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Ao abrigo do novo acordo ortográfico Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo Relatório e Contas 2015 VICTORIA - Seguros de Vida, S.A. Edifício VICTORIA – Av. da Liberdade, 200 1200-147 LISBOA – Portugal www.victoria-seguros.pt

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Ao abrigo do novo acordo ortográfico

Fundo de Pensões

Aberto Rendimento

Activo

Relatório e Contas 2015

VICTORIA - Seguros de Vida, S.A. Edifício VICTORIA – Av. da Liberdade, 200 1200-147 LISBOA – Portugal

www.victoria-seguros.pt

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Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Relatório e Contas 2015

Ao abrigo do novo acordo ortográfico

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ÍNDICE

ÍNDICE 2

1. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL EM 2015 3

2. ÂMBITO 6

3. ATIVIDADE DO FUNDO 7

4. EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 7

5. RENTABILIDADE E RISCO 9

6. FINANCIAMENTO DO PLANO DE PENSÕES 10

7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 11

8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 13

9. RELATÓRIO DOS AUDITORES DO FUNDO 18

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1. EVOLUÇÃO DA ECONOMIA INTERNACIONAL EM 2015 Situação Económica

O crescimento da economia global no ano de 2015 deverá situar-se em cerca de 3,0% sendo

assim inferior aos 3,3% observados em 2014. A queda dos preços do petróleo desde meados

de 2014 não teve assim o efeito inicialmente esperado no crescimento dos países

consumidores.

Nas principais economias avançadas, a atividade económica parece por agora conseguir

suportar a turbulência nos países emergentes. Nos Estados Unidos da América (EUA), o

crescimento foi suportado pelo consumo, ajudado pelos preços mais baixos do petróleo. Na

Zona Euro, a atividade também é suportado por uma competitividade renovada após a queda

do euro iniciada em meados de 2014. Na economia japonesa, a falta de procura interna faz

com que se sinta mais a fraqueza do comércio externo.

O risco de desaceleração significativa do crescimento global gerou volatilidade nos mercados

financeiros durante o segundo semestre de 2015. A dúvida sobre a capacidade das políticas

monetárias dos principais bancos centrais em permitir a aceleração da atividade e da inflação

vai-se reforçando de modo gradual. Eventualmente, se o crescimento muito aguardado não for

acompanhado por um pouco mais de inflação, a questão da sustentabilidade da dívida poderia

ressurgir, apesar das baixas taxas de juros mantidas pelos bancos centrais.

Nas economias emergentes, verifica-se uma desaceleração do crescimento económico tanto

na América Latina como na Ásia emergente, incluindo a China. A América do Sul, que

beneficiou da forte procura de matérias-primas até 2008, entrou em recessão em 2015,

particularmente o Brasil, com uma contração esperada de -3,0%. Na China, o crescimento

sofreu uma desaceleração contínua. No terceiro trimestre de 2015, as previsões oficiais

apontam para um crescimento de 6,90% em 2015 (2014: 7,30%). O investimento, embora em

desaceleração para um nível próximo de 10,0% ao ano (2014: 15,7%), e a procura externa

continuam a ser os principais impulsionadores da atividade. O superavit comercial permanece

elevado, devido à redução das importações.

Na Zona Euro, a queda da moeda e do petróleo permitiram uma recuperação moderada da

atividade. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a um ritmo estimado de 1,50% (2014: 0,90%).

Os índices Purchasing Managers Index (PMI) de produção e de serviços registam níveis que

mostram uma certa resiliência face à desaceleração nos países emergentes. O consumo, com

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um crescimento médio dos últimos quatro meses de 1,50%, parece ser o principal motor da

recuperação.

O crescimento alemão foi de 1,30% no terceiro trimestre, suportado pelo consumo, tendo a

contribuição externa sido mais volátil. A economia espanhola confirmou sua recuperação com

um crescimento de 3,20% nesse trimestre devidos ao bom desempenho da procura interna e

do investimento. A atividade em França com um crescimento de 1,00% no terceiro trimestre

continua a demonstrar ser menos dinâmica.

Apesar de uma melhoria da conjuntura, as medidas de redução dos défices orçamentais, as

reformas estruturais em curso e a queda das moedas emergentes mantêm o risco de

desenvolvimento de uma espiral deflacionária.

Em toda a Zona, o índice de preços do consumidor (IPC) é de até 0,10% (2014: 0,40%).

Em Portugal, o crescimento do PIB situou-se em 1,60% (2014: 0,90%). As perspetivas para

2016 apontam para uma evolução de cerca de 1,70%, apontando assim para uma melhoria do

clima económico. O consumo privado registou um crescimento de 2,7% (2014: 2,2%), tendo-se

continuado a observar um aumento do investimento de 4,8% (2014:2,8%). Com um défice

público de cerca de 4,00% do PIB, previa-se para a evolução da dívida pública um valor no final

do ano na ordem dos 125,20% do PIB. Fruto do aumento da procura interna, verificou-se uma

subida nos preços do consumidor, assumindo a inflação o valor de 0,5% (2014: -0,2%). O

desemprego, por seu turno, manteve a trajetória descendente tendo a respetiva taxa sido de

12,2% (2014: 13,9%), mantendo-se assim acima dos níveis históricos e da média da Zona Euro.

Como noutros países da Zona Euro, o final do ano de 2015, na sequência das eleições

legislativas de 4 de outubro, marcou um ponto de viragem nas políticas governamentais,

gerando-se incerteza relativamente aos impactos que essas alterações poderão ter na

evolução futura da economia portuguesa.

Mercados Financeiros

Em termos de política monetária, a primeira subida de taxas de 25 pontos base (pb) para

0,50% por parte da Reserva Federal Norte-Americana (Fed), que após alguma espera ocorreu

já em Dezembro, marca um ponto de viragem, não sem riscos, na política monetária dos

bancos centrais dos países desenvolvidos. O Fed justifica este aumento de taxas com a

situação suficientemente robusta do mercado de trabalho, afirmando no entanto que o ciclo

será muito gradual. Para além dos indicadores tradicionais de emprego e de inflação, o Fed é

também sensível a elementos de estabilidade financeira e à conjuntura internacional,

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nomeadamente no que concerne à evolução das economias emergentes. Com efeito, a subida

das taxas de juro, mesmo que gradual, deveria procurar evitar, num contexto em que a

desaceleração dos países emergentes não está estabilizada, uma valorização do dólar

americano (USD) que iria contribuir para a instabilidade nestes países.

Em contraste com o Fed, o Banco Central Europeu (BCE) cortou a sua taxa de depósito em 10

pb para o nível de -0,30%. O BCE mantém o seu programa de compras de títulos de dívida

soberana iniciada em março de 2015, alargando-o à dívida local e regional. O programa de

Quantitative Easing (QE) foi mesmo alargado até Março de 2017 por causa do risco contínuo

de deflação. Em paralelo com estas operações, foram criados mecanismos que, pelo menos,

até Junho de 2016, permitem aos bancos refinanciar os seus empréstimos às Pequenas e

Médias Empresas (PME).

Os mercados de ações fecharam positivos na Europa com uma valorização de 3,85% no índice

EuroStoxx 50. Nos Estados Unidos, o S&P 500 encerrou o ano ligeiramente no vermelho com

uma queda de 0,7%. Em Portugal o índice PSI 20 subiu 10,7%. O mercado de dívida soberana

manteve-se na Europa em níveis extremamente baixos de taxas de juro, embora se tenha

assistido a um aumento considerável da volatilidade e a oscilações nos preços dos ativos. Na

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Eur

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30yr

Curva de Rendimento Alemã e Taxas Euribor

Variação 31-12-2014 31-12-2015

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Câmbio Euro-Dólar

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Mercados Acionistas

EuroStoxx50 S&P 500 Nikkei PSI20

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Prémio de Risco Dívida Pública Portuguesa

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Alemanha o rendimento do Bund a 10 anos subiu neste período de 0,54% para 0,63%,

enquanto em Portugal o rendimento das Obrigações do Tesouro para o mesmo prazo recuou

de 2,65% para 2,50%, refletindo uma redução no prémio de risco da dívida pública nacional de

212 para 188 pb.

Relativamente ao mercado de dívida de empresas, o aumento dos prémios de risco face à

dívida soberana, natural em períodos de maior incerteza económica e volatilidade, ditaram um

ano negativo para esta classe de ativos. O índice BofA Merrill Lynch Euro Corporate Index

desceu 0,4% (2014: +8,2%).

O forte estímulo monetário do BCE teve um efeito adicional no mercado interbancário ao

conduzir as principais taxas de juro de curto-prazo para níveis negativos. A taxa Euribor a 3

meses fechou o mês de Dezembro em -0,13% face a 0,08% no final do ano transato

Mercados de Fundo de Pensões

No final de 2015 o volume sob gestão dos Fundos de Pensões ascendia a 17,7 milhões de euros

o que representou um crescimento de 3,4% face ao ano anterior. O número de Fundos de

Pensões sob gestão subiu de 188 para 191. A VICTORIA - Seguros de Vida, SA, enquanto

entidade gestora de Fundos de Pensões registou um crescimento de 4,2% no volume sob

gestão em 2015.

2. ÂMBITO

O Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo foi autorizado pela Autoridade de Supervisão

de Seguros e Fundos de Pensões em 26 de julho de 2000 como Fundo de Pensões Aberto e

tem por objetivo o financiamento do plano de pensões de adesões individuais ou coletivas.

Durante o corrente ano não existiram alterações com impacto significativo na gestão do

Fundo.

Nome do Fundo Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Tipo de Fundo Fundo Aberto

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3. ATIVIDADE DO FUNDO

A política definida pode ser caracterizada como equilibrada, uma que vez que prevê uma

exposição máxima ao mercado acionista de 50% com um valor central de 32,5%. As principais

classes de ativos são as seguintes:

TIPO DE APLICAÇÃO POR RISCO DE MERCADO

Valor mínimo Valor central Valor máximo

Mercado Monetário 0% 2,5% 10%

Mercado Acionista 15% 32,5% 50%

Mercado Obrigacionista 50% 60% 70%

Outros Ativos (*) 0% 5% 10%

(*) Nomeadamente, fundos de investimento imobiliários, Hedge Funds e outros investimentos alternativos permitidos por lei.

O património do Fundo no final do presente exercício era de 5,21 milhões de euros (2014: 4,77

milhões de euros), o que representou um crescimento superior a 9%.

Em 2015 foram efetuadas contribuições no valor de 788 mil euros e foram pagos benefícios no

montante de 409 mil euros.

4. EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA DA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Em 31 de dezembro de 2015 a estrutura da carteira de investimentos era a seguinte:

ATIVO 2015 2014 Carteira Objetivo

Mercado Monetário 1,3% 4,8% 2,5%

Mercado Acionista 27,7% 35,0% 32,5%

Mercado Obrigacionista 70,4% 59,5% 60,0%

Outros Ativos 0,6% 0,6% 5,0%

Duração Modificada 1,5 2,1 3,8

A alocação de ativos está globalmente em linha com estabelecido pela carteira objetivo,

destacando-se o desvio de 10% na exposição à classe “Obrigações” e a menor exposição a risco

de taxa de juro traduzido pela menor Duração Modificada.

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Em 2015 registou-se uma diminuição na classe de ativos “Mercado Acionista”. O investimento

em ações passou a representar 27,7% face a 35% no final de 2014. A classe de ativos “Mercado

Obrigacionista” registou um aumento de 59,5% para 70,4% acompanhada por uma redução da

sensibilidade às taxas de juro (diminuição da Duração Modificada do Fundo de 2,1 para 1,5).

As principais decisões de investimento em 2015 foram:

• A volatilidade crescente do mercado acionista durante o ano foi um dos fatores que

ditaram a redução da exposição a este risco. Assim a exposição a esta classe de ativos,

foi reduzida para 27,7% (2014: 35,0%), o que compara com valor central de 32,5%.

Esta redução foi efetuada em dois momentos: no final do 2º trimestre e durante o 3º

trimestre, acompanhando a correção dos mercados e de acordo com os níveis de

stop-loss assumidos pela gestão. Já em Dezembro e com base na expetativa de

estabilização dos mercados foi feito um investimento de cerca de 1,7% da carteira.

Relativamente à distribuição geográfica o investimento manteve se distribuído entre

as principais economias mundiais: Europa: 40,2%; EUA: 51,9%; Japão: 8,0%;

• A contínua tendência de descida das taxas de rendimento, tanto na dívida pública

como na dívida de empresas implica que, o investimento em ativos de rendimento fixo

a médio e longo prazo, comporta riscos assinaláveis em caso de inversão desta

tendência, o que é expectável num futuro próximo. Desta forma, e procurando incluir

na carteira do fundo ativos geradores de rendimento mas reduzindo o perfil de risco

de taxa de juro da carteira reforçou-se a exposição a dívida de empresas

(aproximadamente um milhão de euros) por contrapartida da amortização e/ou venda

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de emissões de Dívida Pública, tendo a quase totalidade dos investimentos sido feitos

em ativos de taxa variável ou durations reduzidas.

5. RENTABILIDADE E RISCO

A rentabilidade do Fundo medida através da variação da Unidade de Participação foi em 2015

de 1,34% (2014: 8,15%). O desvio para o benchmark e o nível risco são apresentados na tabela

abaixo.

Medidas Rentabilidade 2015 2014

Rentabilidade Fundo 1,34% 8,15%

Rentabilidade Benchmark 3,05% 8,55%

DESVIO -1,71% -0,40%

Medidas Risco

Risco1 Fundo 6,51% 2,61%

Risco Benchmark 7,03% 2,47%

DESVIO -0,52% 0,14%

Os principais riscos a que o Fundo está exposto são os riscos do mercado acionista, do

mercado imobiliário, o risco de taxa de juro e o risco de crédito. O perfil de risco do Fundo a

31.12.2015 pode ser classificado como equilibrado atendendo a alocação de ativos existente.

A exposição aos mercados acionistas é de 27,7% o que corresponde a uma subexposição de

4,8%. Para garantir uma adequada diversificação, o investimento é efetuado em áreas

geográficas desenvolvidas e através de fundos de investimento. A exposição ao mercado

imobiliário é de 0,6%.

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O Risco é medido como o Desvio padrão anualizado das rentabilidades semanais;

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Relativamente ao investimento em Obrigações, a gestão tem por objetivo maximizar o retorno

sujeito a um risco de crédito controlado. No final do ano, a Duração Modificada do Fundo era

de 1,5, enquanto cerca de 40,8% dos ativos2 do Fundo possuem notação de rating superior ou

igual a AA (2014: 69,7%).

O Fundo não investe em produtos derivados, operações de reporte ou empréstimos de

valores.

6. FINANCIAMENTO DO PLANO DE PENSÕES

O Fundo apenas financia planos de contribuição definida ou adesões individuais.

2 Ativos com notação de Rating: Investimento direto;

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7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Demonstração da Posição Financeira em 31.12.2015 e 31.12.2014:

Demonstração de Resultados em 31.12.2015 e 31.12.2014:

Unidade monetária: Euros

2015 2014

Notas Ativo 5.210.599,50 4.774.953,71

Investimentos 5.186.885,36 4.748.760,42

3 Instrumentos de capi tal e unidades de parti cipação 2.293.235,41 2.185.882,31

3 Títulos de dívida públ ica 726.984,00 1.205.867,80

3 Outros títulos de dívida 2.099.087,93 1.124.713,99

3 Numerário, depós itos em instituições de crédito e apl i cações MMI 67.578,02 232.296,32

Outros ativos 23.714,14 26.193,29

Devedores 0,00 0,00

3 Acréscimos e di ferimentos 23.714,14 26.193,29

Passivo 582,39 1.508,08

Credores 582,39 1.508,08

Entidade gestora 124,58 1.083,35

Estado e outros entes públ i cos 29,45 32,30

Outras entidades 428,36 392,43

Valor do fundo 5.210.017,11 4.773.445,63

Valor da Unidade de Participação 5,81 5,73

Unidade monetária: Euros

Notas 2015 2014

8 Contribuições 787.510,75 995.569,19

9 Pensões, capi ta is e prémios únicos vencidos 408.907,71 519.417,09

6 Ganhos l íquidos dos inves timentos 74.646,48 331.597,85

6 Rendimentos l íquidos dos inves timentos 63.179,88 76.892,45

Outros rendimentos e ganhos

7 Outras despesas 79.857,92 69.005,44

Resultado líquido 436.571,48 815.636,96

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Demonstração de Fluxos de Caixa em 31.12.2015 e 31.12.2014:

Unidade monetária: Euros

2015 2014

Atividades operacionais

Contribuições 89.293,98 79.945,70

Associados 54.267,24 16.853,88

Participantes 35.026,74 63.091,82

Transferências 698.216,77 915.623,49

De fundos de pensões 698.216,77 915.623,49

Pensões, capitais e prémios únicos vencidos 240.174,41 239.940,95

Prémios únicos para aquisição de rendas vitalícias 110.969,40 119.416,22

Capitais vencidos 129.205,01 120.524,73

Remições 33.495,59 40.899,66

Vencimentos 95.709,42 79.625,07

Transferências 168.733,29 279.476,14

Para fundos de pensões 168.733,29 279.476,14

Remunerações 79.190,47 68.851,26

De gestão 74.727,18 64.858,55

De depósito e guarda de ativos 4.463,29 3.992,71

Outros rendimentos e ganhos 403,45

Outras despesas 1.593,15

Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais 297.819,43 407.704,29

Atividades de investimento

Recebimentos 2.469.002,60 725.171,72

Alienação / reembolso dos investimentos 2.403.343,57 639.190,18

Rendimentos dos investimentos 65.659,03 85.981,54

Pagamentos 2.931.540,33 1.013.255,55

Aquisição de investimentos 2.931.540,33 1.013.255,55

Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento -462.537,73 -288.083,83

Variações de caixa e seus equivalentes -164.718,30 119.620,46

Efeitos de alterações da taxa de câmbio 0,00 0,00

Caixa no início do período de reporte 232.296,32 112.675,86

Caixa no fim do período de reporte 67.578,02 232.296,32

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8. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Nota 1 – Introdução

O Fundo de Pensões Rendimento Ativo é um fundo aberto e foi autorizado em 26 de julho de 2000 com

o objetivo de financiar adesões individuais e coletivas.

A gestão do Fundo, ao nível da política de investimentos e riscos assumidos também não sofreu

alterações relevantes.

Nota 2 – Base de Mensuração usada na preparação das demonstrações financeiras e políticas

contabilísticas utilizadas

• Bases de Apresentação: No âmbito do disposto da Norma Regulamentar n.º7/2010 o regime

contabilístico deve atender aos princípios gerais estabelecidos na International Accounting

Standard (IAS) 1, nomeadamente os de apresentação apropriada, continuidade, regime

contabilístico do acréscimo, consistência de apresentação, materialidade e agregação,

compensação e informação comparativa. Adicionalmente os ativos, passivos, rendimentos e

gastos decorrentes da atividade dos fundos de pensões devem ser reconhecidos em contas

patrimoniais da entidade gestora.

• Reconhecimento e Mensuração: Ativos Financeiros: Devem ser adotados os princípios

estabelecidos na Norma Regulamentar n.º9/2007, que definem que os ativos que compõem o

património do Fundo devem ser avaliados ao seu justo valor. Os ativos cotados, serão

valorizados aos preços praticados nos mercados em que se encontrem admitidos à negociação,

reportados ao momento de referência, de acordo com o seguinte: i) Encontrando-se admitidos

à negociação em mais do que um mercado regulamentado, o valor a considerar reflete os

preços praticados no mercado que apresente maior quantidade, frequência e regularidade de

transações, sendo o critério adotado o do preço de fecho ou preço de referência divulgado,

pela entidade gestora do mercado em que os valores se encontrem admitidos à negociação no

próprio dia da valorização ou, caso este não exista, o preço correspondente à última cotação

verificada no momento da valorização; ii) Tratando-se de valores representativos de dívida

admitidos à negociação num mercado regulamentado, mas que os preços praticados nesse

mercado não sejam considerados representativos, ou inexistentes, ou no caso de ativos não

cotados, os mesmos serão valorizados considerando as ofertas de compra firmes ou, na

impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e de venda difundidos

através do sistema de informação Bloomberg. Na impossibilidade de aplicação do referido

anteriormente, os ativos serão valorizados pelo valor atualizado dos cash flows futuros

considerando uma taxa de juro de mercado que reflita uma maturidade aproximada à do ativo

a valorizar e o risco do emitente (justo valor); iii) As Unidades de Participação em Fundos de

Investimento serão valorizadas ao último valor conhecido e divulgado no momento da

valorização; iv) Os depósitos e instrumentos representativos de divida de curto prazo serão

valorizados com base no reconhecimento diário do juro inerente a cada operação;

• Rendimentos: Os rendimentos de títulos são contabilizados no período a que respeitam, exceto

no caso de dividendos de ações que são reconhecidos quando recebidos.

• Contribuições: As contribuições efetuadas para o Fundo são reconhecidas quando recebidas.

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Fundo de Pensões Aberto Rendimento Activo

Relatório e Contas 2015

Ao abrigo do novo acordo ortográfico

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• Comissões: As comissões suportadas pelo Fundo são reconhecidas no período a que dizem

respeito, independentemente da data do seu pagamento.

• Pensões pagas: As pensões são reconhecidas no momento em que são devidas, sendo este

momento, em regra, o mesmo no qual ocorre o seu pagamento.

Nota 3 – Inventário da Carteira de Investimentos em 31.12.2015:

DESCRIÇÃO MOEDAQTD / VALOR

NOMINALCOTAÇÃO

VALIA

POTENCIAL

MONTANTE

GLOBAL%

Títulos de Rend. Variável 82.367,95 2.293.235,41 44,0%

Unid. de Participação de Fundos de Invest. Mobiliário 79.687,53 2.261.532,01 43,4%

BLACKROCK GLOBAL FUNDS - EUR SHORT DUR BONDSEUR 26.200 16,31 182,00 427.322,00 8,2%

SCHRODER INT EURO CORP - XD EUR 3.040 128,90 -4.286,80 391.856,00 7,5%

DB X-TRACKERS MSCI USA TRN EUR 6.556 48,64 35.140,16 318.883,82 6,1%

DB X-TRACKERS RUSSEL 2000 1 C EUR 429 143,96 4.238,04 61.758,84 1,2%

SCHRODER INTL US LARGE CP EUR 3.014 121,87 19.220,51 367.316,18 7,1%

SCHRODER INTL JPN EQTY EUR 1.060 108,45 11.289,00 114.957,00 2,2%

BLACKROCK EUROPEAN EQUITY INC EUR 17.880 19,48 6.605,20 348.302,40 6,7%

SCHRODER INTL EURO EQT-C ACC EUR 6.081 38,01 7.299,42 231.135,77 4,4%

Unid. de Participação de Fundos de Invest. Imobiliário 2.680,42 31.703,40 0,6%

VISION ESCRITÓRIOS EUR 8.550 3,71 2.680,42 31.703,40 0,6%

Títulos de Rend. Fixo -55.765,66 2.826.071,93 54,2%

Dívida Pública 411,20 86.434,00 1,7%

O.T. OUT TF 07/17 EUR 28.000 107,55% -478,80 30.114,00 0,6%

O.T. ABR TF 05/21 EUR 50.000 112,64% 890,00 56.320,00 1,1%

Outros Emissores Públicos -12.327,50 640.550,00 12,3%

LAND BERLIN 14/20 EUR 100.000 100,69% 18,00 100.692,00 1,9%

KFW TF 11/16 EUR 370.000 101,51% -6.752,50 375.568,50 7,2%

KFW TF 07/18 EUR 50.000 111,36% -1.910,00 55.677,50 1,1%

RESEAU FERRE DE FRANCE TF 07/17 EUR 100.000 108,61% -3.683,00 108.612,00 2,1%

Outros Emissores -43.849,36 2.099.087,93 40,3%

UBS AG LONDON 14/16 EUR 100.000 100,06% -94,00 100.064,00 1,9%

VOLVO TREASURY AB 14/17 EUR 47.000 99,77% -365,66 46.892,83 0,9%

3M COMPANY 14/18 EUR 110.000 99,89% -420,20 109.876,80 2,1%

ENEL SPA 12/18 EUR 100.000 105,55% -899,00 105.551,00 2,0%

ANHEUSER-BUSH INBEV NV 15/18 EUR 220.000 99,38% -1.986,60 218.629,40 4,2%

BMW US CAPITAL LLC 15/18 EUR 220.000 99,32% -2.006,40 218.499,60 4,2%

CAP GEMINI SA 15/18 EUR 100.000 100,65% -604,00 100.646,00 1,9%

UNILEVER NV 15/18 EUR 150.000 99,92% -406,50 149.878,50 2,9%

VOLKSWAGEN INTL FIN NV 15/18 EUR 100.000 96,40% -4.013,00 96.397,00 1,9%

SAP SE 14/18 EUR 100.000 100,21% -67,00 100.214,00 1,9%

BARCLAYS BANK PLC 10/16 EUR 19.000 100,75% -222,30 19.142,50 0,4%

RABOBANK NEDERLAND 10/17 EUR 40.000 102,81% -755,20 41.124,80 0,8%

RTE EDF TRANSPORT S.A. EUR 100.000 112,89% -3.992,00 112.893,00 2,2%

NV NEDERLANDSE GASUNIE TF 06/21 EUR 150.000 118,99% -6.441,00 178.489,50 3,4%

ROCHE HOLDINGS INC TF 09/21 EUR 150.000 130,29% -7.690,50 195.432,00 3,8%

WAL - MART STORES INC TF 09/29 EUR 150.000 134,47% -13.158,00 201.708,00 3,9%

BASF SE TF 12/18 EUR 100.000 103,65% -728,00 103.649,00 2,0%

Aplicações de Curto Prazo 90.709,77 1,7%

Depósito a Prazo

Depósitos à Ordem 67.578,02 1,3%

Juros a receber 23.714,14 0,5%

Regularizações -582,39 0,0%

VALOR TOTAL 26.602,29 5.210.017,11 100,0%

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Nota 4 – Regime Fiscal Aplicável aos Fundos de Pensões

A 31.12.2015 o regime fiscal aplicável aos Fundos de Pensões era o seguinte:

• Tributação na Esfera do Fundo: Os rendimentos do Fundo estão isentos de tributação em sede de IRS que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional.

• Contribuições do Participante: O Participante, poderá deduzir à coleta 20% do valor subscrito no respetivo ano, com um limite máximo de: 400 euros, se o Participante tiver idade inferior a 35 anos; 350 euros se o Participante tiver entre 35 e 50 anos e 300 euros se o Participante tiver idade superior a 50 anos. Não são dedutíveis à coleta de IRS, os valores aplicados por sujeitos passivos após a data de passagem à reforma. Notamos que estes limites integram os limites globais para os benefícios fiscais dedutíveis à coleta estabelecidos no artigo 88º, n.º 2 do Código do IRS, determinados em função do escalão de rendimentos do titular:

Limite dos benefícios fiscais dedutíveis à coleta

Escalão de Rendimento Coletável (€) 2015 (Limite €)

Até 7.000 Sem limite

De mais de 7.000 até 20.000 100

De mais de 20.000 até 40.000 80

De mais de 40.000 até 80.000 60

Superior a 80.000 0

• Reembolso: O valor do benefício poderá ser recebido discricionariamente pelo Participante sob a forma de capital, renda, ou qualquer combinação das duas.

• Beneficio pago sob a forma de Rendas: Tributação em sede de IRS, na categoria H, ao abrigo dos artigos 11º, 53º e 54º do Código do IRS.

• Benefício pago sob a forma de Capital: Tributação em sede de IRS, na categoria E, de acordo com as disposições dos artigos 14º e 21º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Assim, 2/5 do rendimento auferido será tributado autonomamente em IRS à taxa de 21,5%, isto é, o rendimento será tributado a uma taxa de 8% para entregas efetuadas a partir de 01.01.2006 e a uma taxa de 4% para entregas efetuadas até 31.12.2005.

Nota 5 – Riscos a que o Fundo está exposto

Seguidamente detalham-se os principais riscos a que o Fundo está exposto:

• Risco Mercado: Este risco caracteriza-se pela existência de movimentos adversos no valor de ativos do Fundo, relacionados com variações dos mercados de capitais, dos mercados cambiais, das taxas de juro e do valor do imobiliário, intrinsecamente relacionado com o risco de mismatch entre ativos e responsabilidades, e incluindo ainda os riscos associados ao uso de instrumentos financeiros derivados:

o Mercado acionista e imobiliário: No final deste exercício a exposição a este risco era de 27,7% (2014: 35,0%) para o risco acionista e de 0,6% (2014: 0,6%) para o risco imobiliário;

o Risco de Taxa de Juro: A 31 de Dezembro de 2015 o Fundo tinha uma exposição ao mercado obrigacionista de 70,4% (2014: 59,5%) distribuídos da seguinte forma: 25,9% em obrigações de rendimento variável, 28,8% em obrigações de rendimento fixo e 15,7% em fundos de obrigações. A Duração Modificada do Fundo era nesta data de 1,5 (2014: 2,1), o que nos indica que uma subida paralela estrutura temporal das taxas de juro de 100 p.b. teria um impacto negativo no valor do Fundo de 78 mil euros;

o Risco de Liquidez: A descida dos yields para valores negativos ou próximos de 0 relativamente ao mercado de dívida soberana levou a gestão do fundo, tal como referido anteriormente a substituir parcialmente o investimento em dívida pública por dívida de empresas de rendimento variável. Ainda assim e para continuar a garantir que as necessidades operacionais de liquidez do Fundo podem em qualquer momento ser satisfeitas, o investimento em títulos de Dívida Pública manteve-se em níveis

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relativamente elevados (727 mil euros, representando 14,0% da carteira de investimento).

o Risco Cambial: O Fundo detém apenas ativos denominados em euros, não existindo portanto risco cambial;

o O Fundo não investe em produtos derivados, operações de reporte ou empréstimos de valores.

• Risco de Crédito: Este risco surge da possibilidade de incumprimento ou de alteração na qualidade creditícia dos emitentes de valores mobiliários aos quais o Fundo está exposto, bem como de outras entidades devedoras com as quais o Fundo se relaciona. A exposição a este risco é gerida tendo em conta a situação creditícia dos emitentes a que o Fundo está exposto. A política de investimentos seguida neste contexto baseia-se em critérios de ratings de elevada qualidade. Em 2015 o rating médio do investimento direto em obrigações era de A face a AA no ano anterior.

Medidas para mitigação do Risco: A mitigação do risco de mercado é efetuada através de uma correta política de investimentos. A utilização e análise de indicadores de alerta pré definidos permite à VICTORIA antecipar possíveis situações de risco e como tal agir de forma rápida e eficiente no desenvolvimento e implementação de medidas de mitigação do risco detetado. Além da monitorização constante dos limites definidos pela política de investimento são utilizados os seguintes alertas:

• VaR (95% a 1 mês): O Value at Risk do Fundo era de 2,14% (2014: 1,68%), o que significa que num período de 30 dias e com um grau de confiança de 95% as perdas do fundo serão inferiores a 2,14%;

• CVaR (95% a 1 mês): O Conditional Value at Risk do Fundo era de 2,92% (2014: 2,32%), o que se traduz no valor médio das perdas que excedem o valor definido pelo VaR;

• Crash nos mercados acionistas de 10%: Esta simulação captura o efeito caso se verifique uma queda abrupta nos mercados de ações. Neste caso a desvalorização estimada é de 2,77%.

Nota 6 – Distribuição por categoria de Investimentos dos rendimentos, ganhos e perdas reconhecidos

no período

Rating 2015 2014

AAA 15,3% 27,5%

AA 25,5% 42,2%

A 43,8% 26,0%

BBB 12,3% 0,0%

BB 3,1% 4,3%

Unidade monetária: Euros

Rendimentos

líquidos

Ganhos

líquidos

resultantes da

valorização e

da alienação

ou reembolso

Rendimentos

líquidos

Ganhos

líquidos

resultantes da

valorização e

da alienação

ou reembolso

Instrumentos de capital 16.821,17 21.798,09

Títulos de dívida do Estado ou de Outros Emissores Públicos 21.457,55 -16.373,80 29.157,61 15.633,30

Títulos de dívida de Emissores Privados 33.565,22 -43.943,36 30.913,67 64.053,00

Unidades de Participação em FII 2.680,42 -4.412,65

Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maiorit. de instrumentos de capital 53,82 127.478,02 214.876,31

Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) maioritariamente de títulos de dívida 8.095,48 4.805,20 19.649,80

Unidades de Participação em FIM (Harmonizados) - Outros

Numerário, Depósitos em Instituições de Crédito e Aplicações no MMI 7,81

2015 2014

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Nota 7 – Segmentação das Comissões pagas

A comissão de gestão é apurada mensalmente e corresponde a 1,50% do valor do Fundo.

A comissão de depósito é devida à entidade depositária do Fundo (Banco Santander Totta) de acordo

com o estabelecido no contrato de Banco Depositário. Ao Fundo é cobrada mensalmente uma comissão

de 0,07% (taxa anual). Adicionalmente o Fundo poderá ser cobrado pela prestação de outros serviços de

custódia, conforme previsto no anexo ao referido contrato.

Nota 8 – Contribuições Previstas

O valor das contribuições dos Associados e Participantes em 2015 totalizaram 89.293,98 EUR (2014:

79.945,70 EUR). Adicionalmente, o Fundo beneficiou de transferências no montante de 698.216,77 EUR

(2014: 915.623,49 EUR).

Nota 9 – Benefícios Pagos

Durante o corrente ano o Fundo pagou benefícios no valor 409 mil euros, face 519 mil no ano transato.

Rubrica 2015 2014

Comissão de Gestão 74.727,18 64.858,55

Comissão de Depósito(*) 4.889,05 3.992,71

Comissões Transação 198,83 115,81

Taxa Supervisão 42,86 38,37

TOTAL 79.857,92 69.005,44

(*) Inclui despesas bancárias

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9. RELATÓRIO DOS AUDITORES DO FUNDO

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