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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO -

SANTANDER PRIVATE DINÂMICO

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Flexível Santander Private Dinâmico

Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO ................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA .......................................................................................... 13

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

FLEXÍVEL - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO REFERENTE AO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 ..................................................... 17

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO

REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 ......................... 20

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER

PRIVATE DINÂMICO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2015 ..................................................................................................... 22

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2015 ................................................................................................................................................. 24

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Santander Private Dinâmico

Enquadramento Macroeconómico

Economia Internacional A economia mundial, em 2015, desacelerou face ao ano anterior, com um crescimento previsto apenas marginalmente acima de 3%, o ritmo mais lento desde a Grande Recessão. À semelhança do ano transato, a desaceleração resultou sobretudo da deterioração das condições económicas nas economias emergentes, não sem efeitos de contágio às economias desenvolvidas, em especial as que têm maiores volumes de comércio mundial com a China, como os EUA e o Japão. A Reserva Federal dos EUA iniciou o ciclo de subida das taxas de juro de referência em Dezembro, com a subida da taxa dos Fed funds para 0,25%, depois de, em Setembro, ter mantido a política monetária inalterada, na sequência da maior volatilidade dos mercados acionistas observada durante o Verão. Esta foi a primeira subida das taxas de juro de referência desde 2008, e concretizou o primeiro ciclo de subida de taxas desde 2006. No Japão, a atividade económica recuperou, após a estagnação registada em 2014, fruto de uma dinâmica mais favorável do consumo privado, assim como das exportações. O ritmo, contudo, continuou caraterizado por alguma volatilidade, associada ao processo de consolidação orçamental. Na China, a desaceleração do crescimento económico, para 6,9% em 2015, alimentou expectativas de que esse processo pudesse ser mais pronunciado e a segunda maior economia mundial pudesse estar a caminhar para um cenário de “hard landing”, em especial porque alguns indicadores de curto prazo revelaram uma dinâmica mais adversa, na sua evolução face ao período homólogo. Na zona euro, o PIB acelerou, com um crescimento de 1,6% no conjunto do ano, ligeiramente acima das expetativas de início do ano, em que terá havido um efeito positivo da política monetária não-convencional do BCE, em especial ao nível da confiança económica. Nos primeiros meses, a generalidade dos mercados observou uma maior valorização, em antecipação às medidas expansionistas que o BCE viria a implementar a partir de Março. Os EUA foram a exceção, com a discussão recorrente sobre o início do ciclo de subida das taxas de juro de referência, assim como pela inesperada desaceleração da atividade económica no primeiro trimestre do ano. No início do segundo semestre, as incertezas quanto à evolução da economia chinesa culminaram numa forte correção dos mercados, com desvalorizações pronunciadas que anularam os ganhos do início do ano, na Europa (e na China, já que durante todo o primeiro semestre os principais índices valorizaram de forma acentuada, apesar de já nesse período os dados económicos indiciarem uma desaceleração da atividade). No final do ano, a tendência de valorização seria retomada, com valorizações de 3,9% na Europa e 9% no Japão. A generalidade das matérias-primas registou uma forte desvalorização ao longo do ano de 2015, num contexto de expetativas de abrandamento da economia mundial, em especial da China, que nos últimos anos tem sido o país responsável pelo maior crescimento da procura. O petróleo foi a matéria-prima cuja descida de preço se tornou mais visível, desvalorizando para cerca de 35 dólares por barril no final do ano, o nível mais baixo desde 2004, ou seja, uma redução do preço de cerca de 40%. Economia Portuguesa A economia portuguesa, em 2015, consolidou a trajetória de recuperação iniciada em meados de 2013, com o PIB a crescer 1,5%, acelerando face aos 0,9% registados em 2014, e após a contração acumulada de 6,8% observada entre 2010 e 2013.

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No entanto, a dinâmica de crescimento não foi uniforme ao longo do ano, com o crescimento homólogo de cerca de 1,7% no início do ano e a desacelerar para cerca de 1,3% no último trimestre do ano, sobretudo devido a um abrandamento do investimento. No conjunto do ano, o crescimento económico foi claramente suportado pela procura interna, em especial pelo consumo privado, já que as exportações líquidas tiveram um contributo negativo para o crescimento, como já tinha ocorrido em 2014. A taxa de desemprego desceu para 12,2% no quarto trimestre de 2015, mantendo a tendência de redução iniciada no primeiro trimestre de 2013, mas verificando-se uma moderação do ritmo de descida, em linha com o abrandamento do crescimento económico, em especial do investimento. A notação de risco da República foi revisto em alta pela agência Standard and Poors, para BB+ (um nível abaixo do nível de investment grade), com outlook estável. As demais agências mantiveram o rating inalterado.

Política de investimento

O Fundo registou uma performance positive durante o ano de 2015, primordialmente devido à boa performance das ações europeias e japonesas, bem como da apreciação do dólar norte-americano face a outras moedas. O mercado obrigacionista teve performances mistas, com as yields a começarem a subir em alguns países. Os spreads das obrigações de empresas ampliaram, implicando perdas nesta categoria de ativos. O Fundo manteve-se focado em classes de ativos com maior capacidade de gerar retornos no médio e longo prazos. Ao longo do ano a equipa de gestão manteve uma visão positiva sobre o mercado acionista com reduções temporárias da alocação durante os períodos de maior volatilidade de curto prazo. A exposição à classe obrigacionista foi gerida ativamente, sendo substituída parcialmente por estratégias de Retorno Absoluto. Em termos regionais houve preferência por ações europeias e japonesas e, em geral, por ações de mercados desenvolvidos face a mercados emergentes. A exposição a fundo de estratégias de Retorno Absoluto foi o maior overweight da carteira, surgindo como alternativa num ambiente de taxas de juro reduzidas.

Evolução das Unidades de Participação

A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respectivo valor unitário das mesmas nos últimos 2 anos foi a seguinte:

Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco dos perfis do Agrupamento foi a seguinte:

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 2015 4,46% 9,34% 4

(Fonte APFIPP)

Ano Número de Unidades de Participação

Valor da Unidade de Participação (€)

2014 1 829 823 5,2184 2015 2 536 756 5,4450

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Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em

função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos 2 anos: • Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo

nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;

As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 31 de dezembro foram as seguintes:

Encargos Valor %VLGF

Comissão de Gestão Fixa 167 422 1,50% Comissão de Depósito 3 906 0,04% Taxa de Supervisão 1 848 0,02% Custos de Auditoria 333 0,00% Encargos outros OIC 86 085 0,77% Outros Custos Correntes 0 0,00%

TOTAL 259 594 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2,33%

7654321 7654321

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

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Custos e Proveitos

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Variação Absoluta Relativa

Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 7 0 7 0% Rendimento de Títulos 24 154 24 488 -334 -1% Ganhos em Operações

Financeiras 3 056 214 731 084 2 325 131 318% Reposição e Anulação de

Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 276 916 29 716 247 201 832%

Total 3 357 292 785 287 2 572 005 328% Custos

Juros e Custos Equiparados 0 124 -124 -100% Comissões e Taxas 180 383 72 012 108 372 150%

Comissão de gestão 167 422 62 044 105 378 170% Comissão de depósito 3 906 1 448 2 459 170% Outras comissões e taxas 9 055 8 520 535 6%

Perdas em Operações Financeiras 2 615 263 459 360 2 155 902 469%

Impostos 97 240 30 253 66 987 221% Provisões para encargos 334 609 52 020 282 590 543% Outros Custos e Perdas Correntes 449 493 -44 -9%

Total 3 227 944 614 262 2 613 683 425% Resultado do Fundo 129 348 171 026 -41 678 -24%

Volume e Custos de Transacção

As transacções do Fundo foram realizadas nos mercados da União Europeia e em outros mercados. O volume de transacções registado no ano 2015 ascendeu a 27.553.182,4€, repartidos em 87,8% no mercado europeu e em 12,2% por outros mercados. Os custos de transacção respeitantes a estas operações foram de 8.036,7€, repartidos em 97,9% pelos mercados europeus e em 2,1% por outros mercados.

Evolução dos activos sob gestão

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Descritivo 31.12.2014 31.12.2015

Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS - 0,00% - 0,00%

M.C.O.B.V. Portuguesas - 0,00% - 0,00%

M.C.O.B.V. Estados Membros UE - 0,00% - 0,00%

M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - 0,00% - 0,00%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 6 473 933 94,80% 13 047 129 93,46%

OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00%

OIC domiciliados Estado membro UE 5 838 757 85,50% 12 324 962 88,29%

OIC domiciliados Estado Não membro UE 635 176 9,30% 722 167 5,17%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%

Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

Total do ativo 6 828 808 94,80% 13 959 418 93,46%

Descritivo 31.12.2015

Compras * Vendas * +/- Valias Realizadas JURO TOTAL

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 0 0 0 0 0 M.C.O.B.V. Estados Membros UE 0 0 0 0 0 M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 0 0 0 0 0

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal 0 0 0 0 0 OIC domiciliados Estado membro UE 15 064 524 8 863 197 262 383 0 23 927 720

Total do ativo 15 064 524 8 863 197 262 383 0 23 927 720 * Estes valores incluem +/- valias realizadas e juro.

Demonstração do Património

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Valores mobiliários 13 047 129 6 473 933 Saldos bancários 828 640 281 310 Outros ativos 83 649 73 565

Total dos ativos 13 959 418 6 828 808 Passivo 146 665 97 878

Valor Líquido do OIC 13 812 753 6 730 930

Instrumentos Financeiros Derivados

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Descritivo 31.12.2015 Compras Vendas +/- Valias Potenciais

+/- Valias Realizadas 31.12.2014

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES Em Mercado Regulamentado Futuros 485 366 1 942 088 1 690 080 669 529 192 591 Em Mercado Regulamentado Opções Total 485 366 1 942 088 1 690 080 - 669 529 192 591

Valorimetria

Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS

O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. AÇÕES

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação disponível no momento de referência relevante do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC. Havendo diversas praças a cotar a mesma ação, regra geral, preço é obtido através da praça em que os valores tenham sido transacionados aquando da entrada em carteira. Não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho disponível. A valorização dos valores mobiliários em processo de admissão à cotação será feita tendo por base a última cotação conhecida, no momento de referência relevante, das ações da mesma espécie emitidas pela mesma entidade e admitidas à negociação atendendo às condições de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Relativamente aos aumentos de capital, os direitos avaliam-se ao seu valor teórico até que cotizem. No respeitante a ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados, as mesmas serão avaliadas com recurso a modelos teóricos considerados adequados pela SAM para as características do ativo a avaliar e aprovados pelo Comité de Riscos. Alternativamente, poderá a sociedade gestora utilizar o valor da oferta firme divulgado por market makers. FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS

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O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM – Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)

No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas:

− Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico

− Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com

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títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM.

2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyio International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos:

1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos;

2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e

3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo;

Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS

No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot.

Remunerações Pagas

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O Montante total das remunerações pagas pela SAM no exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015, aos seus 30 (trinta) colaboradores, subdivide-se em remunerações fixas e variáveis:

i. A título de remunerações fixas a SAM pagou o montante global de €1.218.931,42; e, ii. A título de remunerações variáveis a SAM prevê o pagamento de €462.195,24.

Montante Agregado da Remuneração

O montante agregado da remuneração repartido pelos membros executivos dos órgãos sociais, no exercício findo a 31 de dezembro de 2015, foi de € 184 994 (remuneração fixa) e de € 69 098 (remuneração variável, com a atribuição de dinheiros e 8 785 acções valorizadas à data de 31 de Dezembro de 2015).

Identificação e justificação dos desvios

No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015, não houve desvios à Politica de Exercício dos Direitos de Voto que a SAM implementou e executa, cujo teor é do conhecimento da CMVM.

Erros de Valorização

No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015 não há publicidade de erros na valorização das unidades de participação do organismo de investimento coletivo.

Eventos subsequentes

Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável.

Lisboa, 3 de março de 2016

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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

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Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER

PRIVATE DINÂMICO REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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(valores em Euro) Data: 31.12.15

ATIVO PASSIVO31.12.15 31.12.14 Períodos

Código Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código 31.12.15 31.12.14

Outros Ativos Capital do OIC32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 12 683 781 6 449 11633 Ativos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 828 599 110 789

64 Resultados Transitados 171 026Total de Outros Ativos das SIM 65 Resultados Distribuídos

67 Dividendos Antecipados das SIMCarteira de Títulos 66 Resultados Líquidos do Período 129 348 171 026

21 Obrigações22 Ações Total do Capital do OIC 13 812 753 6 730 93123 Outros Títulos de Capital24 Unidades de Participação 12 785 615 384 096 (122 582) 13 047 129 6 473 933 Provisões Acumuladas25 Direitos 481 Provisões para Encargos 127 261 34 88126 Outros Instrumentos da Dívida

Total das Provisões Acumuladas 127 261 34 881Total da Carteira de Títulos 12 785 615 384 096 (122 582) 13 047 129 6 473 933

Outros Ativos31 Outros ativos

Total de Outros Ativos

Terceiros Terceiros411+…+418 Contas de Devedores 75 184 75 184 68 266 421 Resgates a Pagar a Participantes

422 Rendimentos a Pagar a ParticipantesTotal dos Valores a Receber 75 184 75 184 68 266 423 Comissões a Pagar 17 751 8 814

424+…+429 Outras contas de Credores 1 654 53 137Disponibilidades 43+12 Empréstimos Obtidos

44 Pessoal46 Acionistas

11 Caixa12 Depósitos à Ordem 828 640 828 640 281 310 Total dos Valores a Pagar 19 404 61 95013 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso14 Certificados de Depósito Acréscimos e diferimentos18 Outros Meios Monetários 55 Acréscimos de Custos 1 046

56 Receitas com Proveito DiferidoTotal das Disponibilidades 828 640 828 640 281 310 58 Outros Acréscimos e Diferimentos

59 Contas transitórias passivasAcréscimos e diferimentos

51 Acréscimos de Proveitos 8 465 8 465 5 299 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 1 04652 Despesas com Custo Diferido53 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas transitórias ativas

Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 8 465 8 465 5 299

TOTAL DO ATIVO 13 697 904 384 096 (122 582) 13 959 418 6 828 808 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 13 959 418 6 828 808

Total do Número de Unidades de Participação em circulação 2 536 756 1 289 823 Valor Unitário da Unidade Participação 5.4450 5.2184

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(valores em Euro) Data: 31.12.15

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROSPeríodos Períodos

Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14Operações Cambiais Operações Cambiais

911 À vista 911 À vista912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais914 Opções 914 Opções915 Futuros 915 Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro924 Opções 924 Opções925 Futuros 925 Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações934 Opções 934 Opções935 Futuros 485 366 192 591 935 Futuros

Total 485 366 192 591 Total

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)945 Empréstimos de títulos 943 Valores recebidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS 485 366 192 591 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 485 366 192 591

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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO REFERENTE AO EXERCÍCIO

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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(valores em Euro) 31.12.15

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOSPeríodos Períodos

Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos CorrentesJuros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+718 De Operações Correntes 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos719 De Operações Extrapatrimoniais 124 811+814+827+818 De Operações Correntes 7

Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 7 025 8 105 Rendimento de Títulos

724+…+728 Outras Operações Correntes 173 176 63 882 822+…+824+825 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 24 154 24 488729 De Operações Extrapatrimoniais 182 25 829 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 2 291 491 385 300 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 2 669 266 652 124731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 323 772 74 060 839 Em Operações Extrapatrimoniais 386 949 78 960Impostos Reposição e Anulação de Provisões

7411+742194 096 30 236 851 Provisões para Encargos 242 230 17 138

7412+7422 Impostos Indiretos 3 144 17 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 34 679 12 5787418+7428 Outros impostos

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 3 357 284 785 287751 Provisões para Encargos 334 609 52 02077 Outros Custos e Perdas Correntes 449 493

Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 3 227 944 614 262

79 Outros custos e perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM

Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (D)

Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores788 Outras Custos e Perdas Eventuais 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 8

Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 8

63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

66 Resultado Líquido do Período (se>0) 129 348 171 026 66 Resultado Líquido do Período (se<0)

TOTAL 3 357 292 785 287 TOTAL 3 357 292 785 287

(8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos 394 903 283 207 F - E Resultados Eventuais [(D)-(C)] 88*9 - 7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 62 995 4 750 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 226 588 201 278

B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] 129 340 171 025B+D+F-A-C-

E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período 129 348 171 026

Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO FLEXÍVEL - SANTANDER PRIVATE DINÂMICO REFERENTE

AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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(valores em euros) Data: 31.12.15

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31.12.15 31.12.14

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OICRECEBIMENTOS: 8 712 965 8 306 155

Subscrições de unidades de participação 8 712 965 8 306 155

PAGAMENTOS: (1 760 490) (1 746 250)Resgates de unidades de participação (1 760 490) (1 746 250)

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 6 952 475 6 559 905

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOSRECEBIMENTOS: 8 924 508 6 331 407

Venda de títulos e outros ativos da carteira 3 033 308 2 964 098Resgates de unidades de participação noutros OIC 5 867 046 3 342 821Rendimento de títulos e outros activos da carteira 24 154 24 488

PAGAMENTOS: (15 110 246) (12 614 414)Compra de títulos e outros ativos da carteira (4 448 588) (3 495 588)Subscrição de unidades de participação noutros OIC (10 654 671) (9 110 828)Comissões de corretagem (5 586) (5 759)Outras taxas e comissões (1 401) (2 239)

Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos (6 185 739) (6 283 008)

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISASRECEBIMENTOS: 389 035 78 959

Operações cambiais 34 938 7 230Operações de taxa de juro 71 729Operações sobre cotações 354 098

PAGAMENTOS: (351 094) (16 654)Operações cambiais (870)Operações sobre cotações (333 835) (15 784)Margem inicial em contratos de futuros e opções (17 034)Comissões em contratos de opções (224)

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 37 942 62 305

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERECEBIMENTOS: 31 512 (124)

Juros de depósitos bancários (2) (124)Outros recebimentos correntes 31 515

PAGAMENTOS: (288 869) (57 768)Comissão de gestão (158 807) (53 519)Comissão de depósito (3 705) (1 249)Compras com acordo de revenda (300)Impostos e taxas (125 934) (2 700)Outros pagamentos correntes (423)

Fluxo das Operações de Gestão Corrente (257 356) (57 892)

OPERAÇÕES EVENTUAISRECEBIMENTOS: 8

Outros recebimentos de operações eventuais 8

PAGAMENTOS:Fluxo das Operações Eventuais 8

Saldo dos Fluxos de caixa do período 547 330 281 310Disponibilidades no início de período 281 310 0Disponibilidades no fim do período 828 640 281 310

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º

06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste

Relatório são “não aplicáveis”.

Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2015 apresentam o seguinte

detalhe:

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada

trimestre desde a sua constituição foi o seguinte:

Descrição 31.12.14 Subscrições ResgatesDistribuição

deResultados

OutrosResultados

doExercício

31.12.15

Valor base 6 449 116 7 824 864 ( 1 590 199) - - - 12 683 781Diferença p/Valor Base 110 789 888 101 ( 170 290) - - - 828 599Resultados distribuídos - - - - - - -Resultados acumulados - - - - 171 026 - 171 026

Resultados do período 171 026 - - - ( 171 026) 129 348 129 348

SOMA 6 730 931 8 712 965 ( 1 760 490) - - 129 348 13 812 753

Nº de Unidades participação 1 289 823 1 564 973 ( 318 040) - - - 2 536 756

Valor Unidade participação 5,2184 5,5674 5,5354 - - - 5,4450

Escalões N.º participantesUps>= 25% -10%<= Ups < 25% -5%<= Ups < 10% 12%<= Ups < 5% 80.5%<= Ups < 2% 52Ups<0.5% 64TOTAL 125

Data Valor UP VLGFNº UP em circulação

Ano 2015 31-12-15 5.4450 13 812 753 2 536 75630-09-15 5.1797 11 609 249 2 241 29830-06-15 5.5831 11 778 416 2 109 65531-03-15 5.6680 10 861 002 1 916 197

Ano 2014 31-12-14 5.2184 6 730 930 1 289 82330-09-14 5.1496 6 987 934 1 356 98630-06-14 5.1163 5 449 261 1 065 07731-03-14 5.0375 1 007 493 199 999

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Nota 2 – Transações de Valores Mobiliários no Período

O volume de transações do exercício de 2015, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço

de realização dos respetivos negócios foi o seguinte:

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respetivos valores cobrados a título de

comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue:

Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 31 de dezembro de 2015 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora da Bolsa Bolsa Fora de BolsaUnidades de Participação 4 448 588 10 604 731 3 042 243 5 824 202 7 490 831 16 428 933Contratos de Opções 1 944 912 - 1 688 506 - 3 633 418 -

Total 6 393 500 10 604 731 4 730 749 5 824 202 11 124 249 16 428 933

Descrição Compra (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Subscrições 8 712 965 -

Resgates 1 760 490 -

Descrição Valor(Nota 1)

Comissões

Descrição dos títulos Preço de aquisição

Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros corridos

SOMA

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSM.C.O.B.V. Estados Membros UE

-U.P. FIM FechadosLyxor ETF MSCI Europ 926 489 - (33 140) 893 349 - 893 349LYXOR ETF ASIAPAC 91 849 3 262 - 95 110 - 95 110Lyxor ETF MSCI EM 142 781 - (12 322) 130 459 - 130 459ISHARES SP500 AMST 166 269 10 129 - 176 398 - 176 398

1 327 387 13 390 (45 462) 1 295 316 - 1 295 3163. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO

- OIC domiciliados Estado membro UEM&G EURO CORP BOND A 305 098 - (4 508) 300 589 - 300 589THREADNEEDLE PAN EU 593 678 - (3 209) 590 469 - 590 469BNY MELLON A. EQUITY 196 066 4 422 - 200 487 - 200 487NOMURA IRE-JPN FUND 219 979 24 398 - 244 377 - 244 377OLD MUT GB EQY 359 218 17 471 - 376 689 - 376 689KAMES EQUITY MRK 205 044 1 729 - 206 773 - 206 773BGF EUROPEAN FUND 863 700 55 501 - 919 201 - 919 201MFS Meridian Eur. A1 876 258 61 051 - 937 309 - 937 309INVESCO PAN EUR EQ 698 542 3 410 - 701 951 - 701 951HENDERSON G PAN EUR 613 376 44 428 - 657 804 - 657 804Nordea Hgh Yld Bond 510 438 - (3 216) 507 222 - 507 222ROBECO GOV BOND FUND 79 897 - (2 186) 77 711 - 77 711MFS MERIDIAN E M A1 388 292 19 714 - 408 006 - 408 006JUPITER OPPORT FUND 504 715 43 266 - 547 981 - 547 981JPM INC OPP A EUE HD 178 491 - (6 634) 171 857 - 171 857ROBECO EURO CONSV EQ 290 000 122 - 290 122 - 290 122GS GR&EM CORSM EQ 31 732 - (6 475) 25 257 - 25 257FIDELITY FNDS EUR EQ 605 158 39 418 - 644 576 - 644 576DBX MSCI EU SMALL 331 113 12 705 - 343 818 - 343 818Blackrock Str Funds 164 999 3 616 - 168 615 - 168 615BGF Asia Pacific 136 218 - (12 946) 123 272 - 123 272HEND HORIZ BD FUND 533 457 - (10 014) 523 442 - 523 442HENDERSON GART UK 299 703 12 982 - 312 685 - 312 685

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O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2015 foi o seguinte:

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei

nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de

Investimento Coletivo.

a) Carteira de Títulos

A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as

seguintes regras:

Para valores mobiliários cotados

• Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,

o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior

quantidade, frequência e regularidade de transações.

• Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou

o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se

encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles

não existam.

• Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado

regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a

que respeita a valorização.

• No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,

ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,

Descrição dos títulos Preço de aquisição

Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros corridos

SOMA

3. UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - OIC domiciliados Estado membro UE

NN EUROPE HY 323 488 - (14 643) 308 845 - 308 845JB MS-AB RET EUR EQ 170 731 1 781 - 172 512 - 172 512BLUEBAY IG BOND 284 039 - (7 373) 276 667 - 276 667AXAShort Duration HY 264 950 205 - 265 155 - 265 155Schroder QEP GlobEM 83 678 411 - 84 089 - 84 089JUPITER DYN BD FUND 523 099 4 444 - 527 543 - 527 543INVESTEC GSF-ASIA 120 536 - (5 915) 114 620 - 114 620

10 755 694 351 072 (77 120) 11 029 646 - 11 029 646 -OIC domiciliados E. não membro UE

iSh S&P500 Min Volat 277 574 16 686 - 294 259 - 294 259AXA Alpha Trust 424 960 2 947 - 427 908 - 427 908

702 534 19 633 - 722 167 - 722 167

TOTAL 12 785 615 384 096 (122 582) 13 047 129 - 13 047 129

Descrição 31.12.14 Aumentos Reduções 31.12.15Depósitos à ordem 281 310 19 249 183 18 701 853 828 640

TOTAL 281 310 19 249 183 18 701 853 828 640

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difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que

os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em

relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da

aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados

atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows

descontados.

• Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num

mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a

valorização.

Para valores mobiliários não cotados

• A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e

admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre

as emissões.

• A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de

realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra

firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação

utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se

que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

• Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em

mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra

firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado

em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se

encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código

dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num

prazo máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos

de avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora

considere mais apropriado atendendo às características dos títulos.

• São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores

cotados que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva

valorização.

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• Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o

preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou

vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio

das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo

21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste

último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-

Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os

quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito

que possam originar variações no preço do valor de amortização.

Valorização cambial

• Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do

Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.

b) Valorização das Unidades de Participação

O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão

do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o

montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,

respetivamente.

c) Contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extrapatrimoniais, sendo

valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados

ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica “Ganhos ou

Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em

contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos

à ordem associada.

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de

devedores”.

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d) Especialização dos exercícios

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento

do seu recebimento ou pagamento.

Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo

Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes:

Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes:

Ganhos de Capital Ganhos de Juros

Mais valias potenciais

Mais valias efectivas Soma

Juros vencidos e comissões

Juros decorridos

OPERAÇÕES "À VISTA"Unidades de participação 2 214 922 454 344 2 669 266 - - 24 154 24 154Depósitos - - - 7 - - 7

OPERAÇÕES A PRAZOCambiais

Spots - 41 214 41 214 - - - -

CotaçõesFuturos - 345 735 345 735 - - - -

2 214 922 841 292 3 056 214 7 - 24 154 24 161

Soma

* Os valores apresentados não incluem a carga de imposto apurada no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro.

TOTAL

NaturezaRendimento

de títulos

Perdas de Capital Juros e Comissões Suportados

Menos valias potenciais

Menos valias efectivas

SomaJuros

vencidos e comissões

Juros e Comissões decorridos

Soma

OPERAÇÕES "À VISTA"Unidades de participação 2.127.557 163.934 2.291.491 - - -

OPERAÇÕES A PRAZOCotações

Futuros - 323.772 323.772 - - -

COMISSÕESde Gestão - - - 150.281 17.141 167.422de Depósito - - - 3.506 400 3.906Taxa de Supervisão - - - 1.664 184 1.848Taxa de Operações de bolsa - - - 37 - 37Taxa de Corretagem - - - 5.592 - 5.592Out. Comissões Cart. Tít. - - - 1.396 - 1.396Comissões Operações Extrapatr. - - - 182 - 182

2.127.557 487.706 2.615.263 162.659 17.725 180.383

* Os valores apresentados não incluem a carga de imposto apurada no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro.

Natureza

TOTAL

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Nota 7 – Provisões

O valor registado na rubrica Provisão para encargos regista a carga de imposto sobre as valias

potenciais dos títulos em carteira, apresentando a seguinte decomposição:

Nota 9 – Discriminação dos Impostos suportados pelo Fundo

À data de 31 de dezembro de 2015 os impostos suportados pelo Fundo tem a seguinte

decomposição:

Nota 11 – Exposição Cambial

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas:

Provisões para encargos (Nota 4) * 34 881 242 230 334 609 127 261TOTAL 34 881 242 230 334 609 127 261

* O montante da provisão respeita a impostos sobre as valias abrangida pelo regimetransitório previsto no Decreto-Lei n.º 7 / 2015, de 13 de janeiro apuradas em 30 de junhode 2015.Durante o 2º semestre de 2015, foram alienados títulos abrangidos pelo regime transitório,os quais integram impostos sobre vaias já realizadas no montante de 25 679 euros. Orespetivo imposto irá entregue através da declaração de rendimentos a que se refere oartigo 120.º do Código do IRC correspondente ao periodo de tributação.

Descritivo 31-12-14 Aumento Redução 31-12-15

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014

Impostos pagos em Portugal 97 261 29 294Impostos sobre rendimentos de capital 94 117 29 277

Mais Valias 95 137 16 217Dividendos - -Juros 12 0Outros Impostos sobre rendimentos de capital (1 032) 13 059

Impostos indirectos 3 144 17Imposto de Selo 3 144 17

Outros Impostos - -Impostos pagos no estrangeiro (21) 959

Impostos sobre rendimentos de capital (21) 959Dividendos - -

Total 97 240 30 253

Forward Futuros Swaps Opções Total a prazoJPY 6 726 622 - - - - - 6 726 622USD 715 125 - - - - - 715 125

Contravalor Euro 708 182 - - - - - 708 182

Moedas À Vista A Prazo Posição Global

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Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados

O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo

através da abordagem baseada nos compromissos, a qual corresponde, conforme definido

pelo Artigo 17º do Regulamento nº 2/2015, ao somatório, em valor absoluto, dos seguintes

elementos:

a) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a cada instrumento

financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do

risco;

b) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a instrumentos

financeiros derivados, líquidas após a aplicação dos mecanismos de compensação e de

cobertura do risco existentes; e

c) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes associadas a técnicas e instrumentos

de gestão, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários.

Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 31 de dezembro de 2015:

Futuros OpçõesUnidades de Participação 13 047 129 485 366 - 13 532 495

SaldoAções e Valores Similares Montante (Euros)

Extra-Patrimoniais

Perda potencial no final do exercício

Perda potencial no final do exercício

anteriorCarteira Sem Derivados 13 867 600 6 641 069Carteira Com Derivados 13 382 234 6 448 478

3.5% 2.9%

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Nota 15 – Custos Imputados

No exercício de 2015 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Nota 16 – Comparabilidade das demonstrações financeiras

O Fundo iniciou atividade a 17 de março de 2014, aspeto que deverá ser tido em atenção na

comparação da demonstração de resultados apresentada relativamente ao período anterior.

Nota 17 – Informação não incluída em Notas anteriores

Alteração do regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Durante o 1º semestre de 2015, entrou em vigor o novo regime jurídico aplicável aos

organismos de investimento coletivo, com a entrada em vigor da Lei n.º 16/2015 de 24 de

fevereiro. A publicação desta Lei veio revogar o regime jurídico em vigor até esta data o qual

havia sido aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63-A/2013, de 10 de maio.

Na sequência da publicação da legislação supra mencionada, o Organismo Regulador (CMVM)

procedeu à revisão do regime regulamentar dos Organismos de Investimento Coletivo através

da publicação em 12 de junho de 2015 do Regulamento 2/2015, o qual veio revogar o

Regulamento n.º 5/2013.

Ficaram excluídas do âmbito regulamentar as matérias que estão reguladas nos Regulamentos

europeus adotados no âmbito da legislação delegada da Diretiva 2011/61/UE, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, relativa aos gestores de fundos de

investimento alternativo.

Alteração do regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Em 13 de janeiro de 2015 foi aprovado o Decreto-Lei n.º 7/2015, que procedeu à reforma do

regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando: a) O Estatuto dos

Encargos Valor %VLGF

Comissão de Gestão Fixa 167 422 1,50%

Comissão de Depósito 3 906 0,04%Taxa de Supervisão 1 848 0,02%Custos de Auditoria 333 0,00%

Encargos outros OIC 86 085 0,77%Outros Custos Correntes - 0,00%

TOTAL 259 594TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2,33%

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Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 215/89, de 1 de julho e b) O Código

do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro. Esta alteração foi objeto

de emissão de uma Circular (Circular 6/2015) emitida pela Autoridade Tributária em 17 de

junho de 2015.

Neste domínio, passa a aplicar-se, como regra, o método de tributação «à saída», com

tributação em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas dos rendimentos auferidos pelos investidores em oposição

ao regime anterior que se caracterizava pela tributação dos rendimentos e mais-valias na

esfera do fundo, aplicando-se uma isenção no resgate.

O Decreto-Lei n.º 7/2015 veio ainda criar uma nova verba na Tabela Geral do Imposto do Selo,

visando a tributação do valor líquido global dos Organismos de Investimento Coletivo.

Este diploma, com efeito a partir de 1 de julho de 2015, estabeleceu no entanto um período

transitório segundo o qual, e com referência a 30 de junho de 2015, determinou que fossem

apurados os montantes de imposto que se mostrassem devidos, nos termos da redação do

artigo 22.° do EBF em vigor até a data da produção de efeitos deste diploma, relativamente aos

rendimentos por si auferidos e que não sejam imputáveis, a período ou períodos posteriores a

30 de junho de 2015.