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FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2012 Plano Cel Prev Amazônia Dezembro/2011

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FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

2012

Plano Cel Prev Amazônia

Dezembro/2011

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SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715

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Índice

1 Objetivo 3

2 Cenário Macroeconômico 4

3 Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Ap licação 7

3.1 – Fronteira Eficiente 7

3.2 – Asset Allocation 8

4 Limites Máximos de Diversificação 11

5 Empréstimos de Títulos e Valores Mobiliários 12

6 Operações com Derivativos 12

7 Taxa Mínima de Rentabilidade 13

8 Meta de Rentabilidade 13

8.1 – Renda Fixa 13

8.2 – Renda Variável 13

8.3 – Investimentos Estruturados 14

8.4 – Empréstimos 14

9 Metodologia e Fontes de Precificação de Ativos 14

10 Metodologia e Critérios para Avaliação de Riscos 14

10.1 – Risco de Crédito 14

10.2 – Risco de Mercado 14

11.3 – Riscos de Liquidez, Operacional e Legal 15

11.4 – Risco Sistêmico 15

11 Responsabilidade Socioambiental 16

12 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualifica do (AETQ) 16

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1. Objetivo

A Política de Investimentos é o instrumento de planejamento de investimentos da

Fundação Sistel de Seguridade Social e parte integrante do processo de orçamento

da Entidade. Seu objetivo principal é o de estabelecer a política de aplicação e

gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados por esta

Entidade em consonância com as disposições da Resolução CMN 3.792/2009,

visando alcançar as metas de rentabilidade e resultado previdencial de acordo com

os requisitos de cada plano.

A Política de Investimento estabelece diretrizes de longo prazo que visa, sobretudo,

assegurar:

� O claro entendimento por parte dos administradores da Sistel, colaboradores,

participantes, assistidos, prestadores de serviços, órgãos reguladores e

fiscalizadores quanto aos objetivos e restrições relativas ao investimento dos

ativos da Fundação;

� A existência de um instrumento de planejamento que obrigue a identificar e

definir claramente suas necessidades e seus requisitos por meio de objetivos

de retorno, tolerâncias a risco e restrições de investimento;

� A existência de critérios objetivos e racionais para a avaliação de classes de

ativos, de gestão e de estratégias de investimentos empregados no processo

de investimento da Fundação; e

� O estabelecimento de diretrizes que conduzam o processo de investimento

em conformidade com os objetivos e restrições de investimento.

No caso específico do Cel Prev Amazônia, plano de contribuição definida (CD), a

política de investimento baseou-se no cenário macroeconômico, para a definição

das metas e das restrições de investimento dos recursos do plano, estabelecendo as

alocações estratégicas desses recursos em cada segmento de investimento, bem

como os ativos passíveis de comporem o portfólio de investimento do plano.

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2. Cenário Macroeconômico

Economia Internacional

Prevemos crescimento abaixo do potencial para a economia americana. O setor

privado ainda se encontra em processo de desalavancagem, em particular as

famílias, cujo consumo deve seguir reprimido em função do elevado desemprego e

pela nova erosão de seu patrimônio líquido, decorrente da queda das bolsas. Além

disso, as principais economias mundiais deverão apresentar menores taxas de

crescimento, constituindo outro fator de impedimento ao crescimento americano.

Existe a possibilidade de o FED adotar nova rodada de expansão monetária, mesmo

tendo tal medida eficácia duvidosa devido ao quadro atual enfrentado pelo país.

Diante disso, reduzimos nossa projeção para o crescimento do PIB americano para

1,7% em 2011 e para 1,5% em 2012.

A China não atravessará imune, mas não esperamos freada brusca da segunda

maior economia do mundo. A redução do comércio mundial e as medidas já

adotadas pelo governo local para desacelerar a demanda doméstica e,

consequentemente, conter a inflação deverão produzir efeitos sobre o crescimento,

que convergirá para algo em torno de 8,5% a.a. no quarto trimestre de 2011. No ano

como um todo, porém, ainda como reflexo do bom desempenho do primeiro

semestre, a China crescerá 9,2%. Em 2012, o ritmo deverá se reduzir para 8,5%.

A desaceleração do crescimento global tende a afetar também as exportações da

Alemanha, carro-chefe da economia da zona do euro. Além disso, a Europa segue

tentando exorcizar o fantasma da crise da dívida soberana. Esta última se agravou

com o contágio para Espanha e Itália, principalmente após a conclusão que o último

pacote de resgate da Grécia, definido em 21 de julho, seria insuficiente. As pressões

exercidas pelos principais líderes mundiais sobre os governantes europeus podem

ser bem sucedidas no sentido de que estes adotem medidas capazes de (i) estancar

o contágio para estas duas grandes economias e (ii) proteger os bancos europeus

da provável reestruturação grega. Mesmo sem a ocorrência de uma crise de

inadimplência, as condições de crédito na região ainda continuarão apertadas e as

medidas de austeridade fiscal impedirão retomada ágil da economia da zona do

Euro.

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Assim, por conta da perspectiva de baixo crescimento das principais economias

internacionais, as expectativas para a bolsa americana não são favoráveis e o índice

S&P 500 pode ficar estagnado em 2012.

A atual dinâmica macroeconômica e a perspectiva pessimista para o crescimento

mundial no curto e médio prazo levaram o mercado a rever os preços das

commodities, que caíram expressivamente. Este movimento tende a continuar no

último trimestre de ano, embora em ritmo bem mais brando. Para o próximo ano,

dada a reduzida probabilidade de o cenário internacional melhorar de forma

sustentável, a tendência é de manutenção do movimento gradual de queda ao longo

do primeiro semestre. No segundo semestre, no entanto, a melhora (modesta) do

quadro econômico global trará moderada recuperação das cotações.

Entre as hipóteses externas do nosso cenário está a não ocorrência de uma crise de

inadimplência. Os dados mostram que o “empoçamento” de liquidez no sistema

financeiro europeu permanece, mas a situação melhorou nos últimos dias. O Banco

Central Europeu também tem atuado pesadamente para prover liquidez aos bancos.

Assim, as linhas de crédito externas para o Brasil não foram afetadas e, com a

atuação firme da autoridade monetária europeia, o mais provável é que a situação

assim permaneça.

Economia Interna

A deterioração das expectativas de crescimento economia global, num momento em

que a atividade econômica doméstica já começava a dar sinais mais claros de

desaceleração, levou o Banco Central a antecipar para agosto o movimento de

queda da taxa Selic. Acreditamos que o passo da redução do juro ficará em 50

pontos por reunião, fazendo a taxa atingir 10,0% ao ano, em março próximo. Com

base nestas estimativas, em 2012, o juro real ficará em torno de 3,5%, bem abaixo

das avaliações mais otimistas da taxa “neutra”.

As perspectivas de lucratividade das empresas brasileiras não são muito favoráveis,

tendo em vista a expectativa de que a economia brasileira continuará a crescer

abaixo de seu potencial ao longo de 2011 e 2012. Prevemos aumento do produto

interno de 3,1% em 2011 sobre 2010. Segundo nossas novas projeções, o

crescimento na margem será de 0,2% no 3T11 (investimento e consumo deverão

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possibilitar uma taxa positiva) e um pouco acima disso no 4T11. Para 2012, nossa

projeção foi revisada para 3,5%.

No que se refere à percepção de risco, consideramos que as boas condições das

contas externas e a expectativa de queda da relação dívida pública/PIB balancearão

o menor crescimento mundial. Desta forma, o EMBI oscilará em torno do patamar de

200 pontos base ao longo do período projetado.

Portanto, as perspectivas de fraco desempenho das bolsas internacionais e dos

preços das commodities deverão prejudicar as bolsas brasileiras em 2012, o que

reduzirá o impacto positivo decorrente do menor juro real.

Para a elaboração de cenários prospectivos para a Bovespa, utilizaremos um

modelo econométrico simples contemplando as seguintes variáveis externas e

internas. 1) Variáveis internacionais: i) índice S&P, ii) EMBI-Brasil e iii) preço das

commodities. 2) Variáveis domésticas: i) taxa real de juro esperada para os próximos

doze meses, como proxy para o custo de oportunidade do capital e ii) índice de

produção industrial 6 meses à frente, visando capturar as expectativas de

lucratividade das empresas.

De acordo com este modelo chegou-se a um retorno esperado para o Ibovespa de

65.000 pontos no final de 2012, o equivalente a 13% (57.500/65.000), no momento

desta simulação.

Diante desses pressupostos, segue quadro resumo com os principais indicadores

econômicos projetados para 2012 e os próximos 4 anos, adotados como premissas

desta política:

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3. Alocação de Recursos e Limites por Segmento de A plicação

3.1. Fronteira Eficiente

Em qualquer decisão de investimento, o investidor tem sempre que considerar o

binômio risco x retorno. Em princípio, o raciocínio intuitivo de qualquer investidor

conclui que a relação entre risco e retorno é uma reta, isto é, para se obter um maior

retorno é necessário se expor a um maior risco. Quando se fala em risco, nos

referimos à risco de mercado.

A relação risco versus retorno não é, no caso geral, uma reta, mas, sim, uma

hipérbole. Isto se deve ao fator de correlação entre retornos de ativos. Quanto

menor for esta correlação para dois ativos, por exemplo, ocorre um aumento do

benefício da relação entre risco e retorno, isto é, diminuem-se os riscos para um

mesmo nível de retorno, ou aumentam-se os retornos esperados para um mesmo

nível de risco.

Por exemplo, se o aumento do preço do petróleo pode prejudicar os resultados de

uma companhia de aviação, afetando o comportamento de suas ações no mercado,

um investidor pode reduzir ou anular esse risco através da compra de ações com

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correlação negativa de uma empresa petrolífera - que teria seus resultados

melhorados em função do aumento do preço do petróleo.

Na figura acima, percebe-se no limite superior do gráfico (linha em negrito) a

existência de um conjunto de pontos otimizados (carteiras otimizadas) na relação

risco-retorno, denominado fronteira eficiente e sujeito às seguintes restrições: 1)

dado um nível de risco, não existe carteira fora da fronteira eficiente com maior

retorno; 2) dado um nível de retorno, não existe carteira fora da fronteira eficiente

com menor risco.

3.2. Asset Allocation

No processo de investimento, tem sido verificado que o “asset allocation”, isto é, a

alocação entre os grandes grupos de investimento (renda variável, renda fixa, etc.),

é a primeira e a mais importante das decisões de investimento.

Portanto o processo de investimento deve ser caracterizado por uma abordagem de

cima para baixo que se inicia com o “asset allocation” e termina com a seleção dos

ativos que irão compor os grandes grupos de investimento - renda variável, renda

fixa etc.

Retorno

Risco

Fronteira Eficiente

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O conceito de fronteira eficiente é fundamental na decisão de “asset allocation”,

sendo também importante na decisão de seleção dos ativos financeiros que deverão

compor os grandes grupos definidos pelo “asset allocation”.

Desta forma, iremos utilizar todos estes conceitos na definição da alocação de

recursos entre renda fixa e renda variável, haja vista que os investimentos em

empréstimos também são classificados com renda fixa.

A curva foi obtida com base nos retornos previstos para o ano de 2012 para renda

fixa e variável e nos riscos e correlações respectivas estimadas com base nos

retornos diários anualizados observados nos índices IMA-B5+ (benchmark de renda

fixa) e IBrX-50 (benchmark de renda variável) nos últimos 252 dias úteis conforme

demonstrado no quadro abaixo:

Sendo assim, definimos uma alocação “alvo” de 7% em renda variável para os

planos de benefícios definidos (BD) e de 10% para os de contribuição definidas (CD)

conforme demonstrado no quadro a seguir:

Standard Deviation

2011

Expected Return 2012

(Cupom + IPCA)

Expected Return - Riskless

Riskless Asset* - SELIC 10.08%

Renda Fixa: IMA-B5+ 5.62 11.09% 2.02%

Renda Variável: IBrX-50 22.89 13.00% 1.22%

Correlation of Asset RF with RV 0.12

Optimal Combination of Risky Assets

Optimal Portfolio Weight of Asset RF Renda Fixa 89.35%

Optimal Portfolio Weight of Asset RV Renda Variável 10.65%

2012

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Máximo Mínimo Máximo Alvo

Renda Fixa 86.46 100.00 70.00 85.00 82.00

. Títulos Dívida Pública Mobiliária Federal (TDPMF) - 100.00 - 85.00 -

. Conjunto ativos classificados no segmento de Renda Fixa, excluídos o TDPMF

- 80.00 - 50.00 -

. Títulos Dívida Pública Mobiliária Estadual e Municipal - TDPME/M - 80.00 - - -

. TVM de Renda Fixa de emissão ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen de Depósitos em Poupança

- 80.00 - 50.00 -

. Obrigações de organismos Multilaterais emitidas no País - 80.00 - 10.00 -

. TVM de Renda Fixa de Cias Abertas (Debêntures) - 80.00 - 50.00 -

. Cédulas Crédito Bancário (CCB), Certificados Cédulas Crédito Bancário (CCCB) e Notas Promissórias

- 20.00 - 10.00 -

. Notas Crédito Exportação (NCE) e Cédula Crédito Exportação (CCE) - 20.00 - 10.00 -

. Cotas Fundos Investimentos Direitos Creditórios (FIDCs) e FIC de FIDCs

- 20.00 - 10.00 -

. Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI) e Cédula Crédito Imobiliário (CCI)

- 20.00 - 10.00 -

. Cédulas Produto Rural (CPR), Certificados Direitos Creditórios Agronegócio (CDCA), Certificados Recebíveis Agronegócio (CRA) e Warrant Agropecuário (WA)

- 20.00 - 10.00 -

. Conjunto demais TVM de emissão Cias Abertas ou de Cias Securitizadoras, excetuando-se as debêntures

- 20.00 - 10.00 -

Renda Variável 10.48 70.00 0.00 20.00 10.00

. Ações Segmento Novo Mercado (NM) - 70.00 - 25.00 -

. Ações Segmento Nível 2 (N2) - 60.00 - 25.00 -

. Ações Segmento Bovespa Mais - 50.00 - 25.00 -

. Ações Segmento Nível 1 (N1) - 45.00 - 25.00 -

. Ações demais Cias Abertas e Cotas de Fundos de Índices referenciados em ações admitidas à negociação em Bolsa de Valores

- 35.00 - 25.00 -

. TVM de emissão de Sociedade Propósito Específico (SPE) - 20.00 - 5.00 -

. Demais Investimentos de Renda Variável (debêntures c/ participação nos lucros, Certificados de Potencial Adicional Construção (CEPAC), Reduções Certificadas de Emissão (RCE) e Crédito de Carbono (CC)

- 3.00 - 1.00 -

Investimentos Estruturados - 20.00 0.00 5.00 4.00

. Fundo Investimento em Participações (FIP) e Fundo Investimento em Cotas de Fundo Investimento em Participações (FIC FIP)

- 20.00 - 2.00 -

. Fundo de Investimento em Empresas Emergentes (FIEE) - 20.00 - 1.00 -

. Fundo de Investimento Imobiliário (FII) - 10.00 - 1.00 -

. Fundo de Investimento Multimercado (FIM) e Fundo Investimento em Cotas de Fundo Investimento Multimercado (FIC de FIM) para investidores que não sejam considerados qualificados

- 10.00 - 2.00 -

Empréstimos e Financiamentos 3.06 15.00 0.00 4.00 4.00

. Empréstimos a Participantes e Assistidos - 15.00 - 3.00 -

. Financiamentos a Participantes e Assistidos - 15.00 - - -

SegmentoPosição em 31/10/2011

(%)

Limites (%)

Resolução CMN 3792

Política de Investimentos

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4. Limites Máximos de Diversificação

Resolução CMN 3792 Política Investimentos

Máximo (%) Máximo (%). Tesouro Nacional 100.00 100.00

. Instituição Financeira autorizada pelo Bacen 20.00 10.00

. Tesouro Estadual ou Municipal 10.00 -

. Cia Aberta com registro na CVM ou assemelhada 10.00 10.00

. Organismo Multilateral 10.00 5.00

. Companhia Securitizadora 10.00 5.00

. Patrocinador de Plano de Benefícios 10.00 5.00

. Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e Fundo de Investimentos em Cotas em Direitos Creditórios (FIC de FIDC)

10.00 10.00

. Fundo de Índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas

10.00 10.00

. Sociedade de Propósito Específico (SPE) 10.00 5.00

. Fundo de Investimentos (FI) ou Fundo de Investimentos em Cotas (FIC) classificado no segmento de investimentos estruturados (FIP, FIC de FIP, FIEE, FII e Fundo Multimercado)

10.00 10.00

. Demais emissores 5.00 2.00

Resolução CMN 3792 Política Investimentos

Máximo (%) Máximo (%). Capital total de uma mesma Cia Aberta ou de uma mesma Sociedade de Propósito Específico (SPE)

25.00 5.00

. Capital votante de uma mesma Cia Aberta 25.00 5.00

. Patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira

autorizada a funcionar pelo Bacen (3) 25.00 5.00

. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas

25.00 5.00

. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados (FIP, FIC de FIP, FIEE, FII e Fundo Multimercado)

25.00 5.00

. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento constituído no Brasil que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior

25.00 -

. Patrimônio líquido de índice admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil

25.00 10.00

. Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário

25.00 -

Resolução CMN 3792 Política Investimentos

Máximo (%) Máximo (%). Uma mesma série de títulos e valores mobiliários 25.00 10.00

. Uma mesma classe ou série de cotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)

25.00 20.00

. Um mesmo empreendimento imobiliário 25.00 -

Observação:

(1) Calculados em relação aos recursos garantidores dos planos de benefícios (Disponível + Ativo de Investimentos -Exigibilidade de Investimentos)

(2) Calculados em relação à soma dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Entidade

(3) O percentual de 5% é incidente sobre o patrimônio do banco ou do plano de benefícios, dos dois o menor

Diversificação

Alocação por Emissor (1)

Diversificação

Concentração por Emissor (2)

Diversificação

Concentração por Investimento (2)

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5. Empréstimos de Títulos e Valores Mobiliários

Operação

Os títulos e valores mobiliários de renda fixa são passíveis de empréstimo no âmbito

de sistemas de compensação e liquidação autorizados a funcionar pelo Banco

Central, bem como os de renda variável de acordo a regulamentação estabelecida

pela Comissão de Valores Mobiliários.

Garantia

Em conformidade com a Resolução do Banco Central nº 3.278, de 28/04/2005, e a

Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 249, de 11/04/96, o tomador

do empréstimo deve caucionar na entidade de compensação e liquidação quaisquer

dos ativos por ela aceitos, em valor equivalente a 100% do preço dos valores

mobiliários objeto do empréstimo, acrescido do percentual adicional equivalente à

variação desse preço em 2 (dois) dias úteis consecutivos.

6. Operações com Derivativos

A utilização de derivativos na gestão dos investimentos compreende os principais

instrumentos disponíveis tais como: DI Futuro, swaps de juros e moedas, operações

compromissadas lastreadas em títulos públicos federais, sendo realizadas somente

na modalidade com garantia.

As operações devem ser precedidas, cumulativamente, das seguintes condições:

a) Avaliação prévia dos riscos envolvidos;

b) Existência de sistemas de controles internos adequados às suas

operações;

c) Registro da operação ou negociação em bolsa de valores ou de

mercadorias e futuros;

d) Atuação de câmaras e prestadores de serviços de compensação e de

liquidação como contraparte central garantidora da operação;

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e) Depósito de margem limitado a 15% da posição em títulos da dívida

pública mobiliária federal, TVM de emissão de instituição financeira

autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao Índice

Bovespa da carteira de cada plano ou FI;

f) Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5% da posição em

títulos da dívida pública mobiliária federal, TVM de emissão de

instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações

pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou FI; e

g) Para verificação dos limites estabelecidos nos itens “e” e “f” não serão

considerados os títulos recebidos como lastro em operações

compromissadas.

7. Taxa Mínima de Rentabilidade

A alocação dos investimentos entre os segmentos e a posterior gestão dos mesmos

tem como objetivo atingir uma rentabilidade mínima igual à variação do INPC +

5,25% ao ano.

8. Meta de Rentabilidade

A meta de rentabilidade para cada segmento de aplicação é acompanhar os

seguintes benchmarks:

8.1. Renda Fixa

Benchmark: 80% IMA-B5+, 10% IRF-M e 10% IMA-S

Tipo de Gestão: Ativa

8.2. Renda Variável

Benchmark: IBrX-50

Tipo de Gestão: Ativa

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CNPJ:00.493.916/0001-20

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8.3. Investimentos Estruturados

Benchmark: 120% do Atuarial (INPC+5,25% a.a.)

Tipo de Gestão : Passiva

8.4. Empréstimos e Financiamentos

Benchmark: INPC + 5,50% a.a.

Tipo de Gestão : Passiva

9. Metodologia e Fontes de Precificação de Ativos

O apreçamento de ativos (marcação a mercado) é realizado pela instituição

financeira, responsável pela custódia e controladoria dos ativos da entidade. A

metodologia utilizada está descrita no seu Manual de Precificação de Ativos (mark-

to-market), cuja cópia encontra-se em poder desta fundação.

10. Metodologia e Critérios para Avaliação de Risco s

10.1 Risco de Crédito

A avaliação de risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras segue a

metodologia e os critérios desenvolvidos internamente, baseados em ratings

elaborados por agências de classificação de risco sediadas no país, a qual

estabelece prazos e limites de aplicação por instituições.

10.2 Risco de Mercado

A avaliação de risco de mercado é medido pelo VaR (valor a risco) e é calculado

pela Consultoria Risk Office. Trata-se de cálculo estatístico que estima uma perda

máxima esperada (em percentual) da carteira de investimentos sob condições

normais de mercado, com um grau de confiança para um horizonte de tempo.

Seguem abaixo os parâmetros utilizados para o cálculo e as perdas máximas

esperadas:

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Intervalo de Confiança: 95% Horizonte de perda: 21 dias úteis

Volatilidade: 252 dias úteis

10.3 Riscos de Liquidez, Operacional e Legal

Os riscos de liquidez, operacional e legal são apurados através de metodologia

própria de quantificação de risco e está baseada na norma Australiana e

Neozelandesa de gestão de risco, intitulada de AS/NZS 4360:2004, cujo caráter

genérico de suas orientações permite a aplicação em EFPC.

10.4 Risco Sistêmico

Os valores dos ativos poder ser afetados por condições econômicas nacionais,

internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos

reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da

regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar

perdas nas carteiras de investimento do plano.

O gerenciamento do risco sistêmico é monitorado através de reuniões mensais com

a consultoria de assuntos macroeconômica e político.

Segmento % Perda máxima

Renda Fixa 3,89

Renda Variável 12,53

Carteira Total 3,80

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11. Responsabilidade Socioambiental

A Fundação aderiu aos Princípios para o Investimento Responsável - PRI. Trata-se

de princípios de responsabilidade nos investimentos que visam refletir sobre a

importância crescente de questões ambientais, sociais e de governança corporativa.

Este programa estabelece regras de conduta que devem ser seguidas para

selecionar os investimentos, conforme o comprometimento das companhias com

essas questões.

Recomenda-se ainda a todos os gestores terceirizados de recursos da Entidade

observar esses princípios na hora de selecionar os investimentos que são feitos com

os recursos do plano da Entidade, alocando-os, preferencialmente, em empresas

que reconhecidamente incorporam em suas atividades elevados valores sociais e

ambientas, além de adotarem altos padrões de governança corporativa e

transparência em suas operações.

A Entidade entende que ao observar esses padrões de responsabilidade e

transparência em seus investimentos preservará os interesses dos participantes,

assistidos e patrocinadores, além dos valores éticos e morais. Ainda, entende que

empresas que adotam esses princípios estão menos expostas a riscos e

apresentam boa rentabilidade no médio e longo prazo, com investimentos

sustentáveis.

12. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualific ado (AETQ)

O administrador estatutário tecnicamente qualificado - AETQ para todos os

segmentos de aplicação do plano é o Diretor de Investimentos e Finanças da

Entidade.

*********************************************

Esta Política de Investimentos foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Sistel na

REDEL nº 146, realizada em 16/12/2011.