fundaÇÃo sistel de seguridade social · 2017-06-28 · a política de investimento estabelece...
TRANSCRIPT
FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
2012
Plano Cel Prev Amazônia
Dezembro/2011
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
2
Índice
1 Objetivo 3
2 Cenário Macroeconômico 4
3 Alocação de Recursos e Limites por Segmento de Ap licação 7
3.1 – Fronteira Eficiente 7
3.2 – Asset Allocation 8
4 Limites Máximos de Diversificação 11
5 Empréstimos de Títulos e Valores Mobiliários 12
6 Operações com Derivativos 12
7 Taxa Mínima de Rentabilidade 13
8 Meta de Rentabilidade 13
8.1 – Renda Fixa 13
8.2 – Renda Variável 13
8.3 – Investimentos Estruturados 14
8.4 – Empréstimos 14
9 Metodologia e Fontes de Precificação de Ativos 14
10 Metodologia e Critérios para Avaliação de Riscos 14
10.1 – Risco de Crédito 14
10.2 – Risco de Mercado 14
11.3 – Riscos de Liquidez, Operacional e Legal 15
11.4 – Risco Sistêmico 15
11 Responsabilidade Socioambiental 16
12 Administrador Estatutário Tecnicamente Qualifica do (AETQ) 16
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
3
1. Objetivo
A Política de Investimentos é o instrumento de planejamento de investimentos da
Fundação Sistel de Seguridade Social e parte integrante do processo de orçamento
da Entidade. Seu objetivo principal é o de estabelecer a política de aplicação e
gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados por esta
Entidade em consonância com as disposições da Resolução CMN 3.792/2009,
visando alcançar as metas de rentabilidade e resultado previdencial de acordo com
os requisitos de cada plano.
A Política de Investimento estabelece diretrizes de longo prazo que visa, sobretudo,
assegurar:
� O claro entendimento por parte dos administradores da Sistel, colaboradores,
participantes, assistidos, prestadores de serviços, órgãos reguladores e
fiscalizadores quanto aos objetivos e restrições relativas ao investimento dos
ativos da Fundação;
� A existência de um instrumento de planejamento que obrigue a identificar e
definir claramente suas necessidades e seus requisitos por meio de objetivos
de retorno, tolerâncias a risco e restrições de investimento;
� A existência de critérios objetivos e racionais para a avaliação de classes de
ativos, de gestão e de estratégias de investimentos empregados no processo
de investimento da Fundação; e
� O estabelecimento de diretrizes que conduzam o processo de investimento
em conformidade com os objetivos e restrições de investimento.
No caso específico do Cel Prev Amazônia, plano de contribuição definida (CD), a
política de investimento baseou-se no cenário macroeconômico, para a definição
das metas e das restrições de investimento dos recursos do plano, estabelecendo as
alocações estratégicas desses recursos em cada segmento de investimento, bem
como os ativos passíveis de comporem o portfólio de investimento do plano.
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
4
2. Cenário Macroeconômico
Economia Internacional
Prevemos crescimento abaixo do potencial para a economia americana. O setor
privado ainda se encontra em processo de desalavancagem, em particular as
famílias, cujo consumo deve seguir reprimido em função do elevado desemprego e
pela nova erosão de seu patrimônio líquido, decorrente da queda das bolsas. Além
disso, as principais economias mundiais deverão apresentar menores taxas de
crescimento, constituindo outro fator de impedimento ao crescimento americano.
Existe a possibilidade de o FED adotar nova rodada de expansão monetária, mesmo
tendo tal medida eficácia duvidosa devido ao quadro atual enfrentado pelo país.
Diante disso, reduzimos nossa projeção para o crescimento do PIB americano para
1,7% em 2011 e para 1,5% em 2012.
A China não atravessará imune, mas não esperamos freada brusca da segunda
maior economia do mundo. A redução do comércio mundial e as medidas já
adotadas pelo governo local para desacelerar a demanda doméstica e,
consequentemente, conter a inflação deverão produzir efeitos sobre o crescimento,
que convergirá para algo em torno de 8,5% a.a. no quarto trimestre de 2011. No ano
como um todo, porém, ainda como reflexo do bom desempenho do primeiro
semestre, a China crescerá 9,2%. Em 2012, o ritmo deverá se reduzir para 8,5%.
A desaceleração do crescimento global tende a afetar também as exportações da
Alemanha, carro-chefe da economia da zona do euro. Além disso, a Europa segue
tentando exorcizar o fantasma da crise da dívida soberana. Esta última se agravou
com o contágio para Espanha e Itália, principalmente após a conclusão que o último
pacote de resgate da Grécia, definido em 21 de julho, seria insuficiente. As pressões
exercidas pelos principais líderes mundiais sobre os governantes europeus podem
ser bem sucedidas no sentido de que estes adotem medidas capazes de (i) estancar
o contágio para estas duas grandes economias e (ii) proteger os bancos europeus
da provável reestruturação grega. Mesmo sem a ocorrência de uma crise de
inadimplência, as condições de crédito na região ainda continuarão apertadas e as
medidas de austeridade fiscal impedirão retomada ágil da economia da zona do
Euro.
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
5
Assim, por conta da perspectiva de baixo crescimento das principais economias
internacionais, as expectativas para a bolsa americana não são favoráveis e o índice
S&P 500 pode ficar estagnado em 2012.
A atual dinâmica macroeconômica e a perspectiva pessimista para o crescimento
mundial no curto e médio prazo levaram o mercado a rever os preços das
commodities, que caíram expressivamente. Este movimento tende a continuar no
último trimestre de ano, embora em ritmo bem mais brando. Para o próximo ano,
dada a reduzida probabilidade de o cenário internacional melhorar de forma
sustentável, a tendência é de manutenção do movimento gradual de queda ao longo
do primeiro semestre. No segundo semestre, no entanto, a melhora (modesta) do
quadro econômico global trará moderada recuperação das cotações.
Entre as hipóteses externas do nosso cenário está a não ocorrência de uma crise de
inadimplência. Os dados mostram que o “empoçamento” de liquidez no sistema
financeiro europeu permanece, mas a situação melhorou nos últimos dias. O Banco
Central Europeu também tem atuado pesadamente para prover liquidez aos bancos.
Assim, as linhas de crédito externas para o Brasil não foram afetadas e, com a
atuação firme da autoridade monetária europeia, o mais provável é que a situação
assim permaneça.
Economia Interna
A deterioração das expectativas de crescimento economia global, num momento em
que a atividade econômica doméstica já começava a dar sinais mais claros de
desaceleração, levou o Banco Central a antecipar para agosto o movimento de
queda da taxa Selic. Acreditamos que o passo da redução do juro ficará em 50
pontos por reunião, fazendo a taxa atingir 10,0% ao ano, em março próximo. Com
base nestas estimativas, em 2012, o juro real ficará em torno de 3,5%, bem abaixo
das avaliações mais otimistas da taxa “neutra”.
As perspectivas de lucratividade das empresas brasileiras não são muito favoráveis,
tendo em vista a expectativa de que a economia brasileira continuará a crescer
abaixo de seu potencial ao longo de 2011 e 2012. Prevemos aumento do produto
interno de 3,1% em 2011 sobre 2010. Segundo nossas novas projeções, o
crescimento na margem será de 0,2% no 3T11 (investimento e consumo deverão
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
6
possibilitar uma taxa positiva) e um pouco acima disso no 4T11. Para 2012, nossa
projeção foi revisada para 3,5%.
No que se refere à percepção de risco, consideramos que as boas condições das
contas externas e a expectativa de queda da relação dívida pública/PIB balancearão
o menor crescimento mundial. Desta forma, o EMBI oscilará em torno do patamar de
200 pontos base ao longo do período projetado.
Portanto, as perspectivas de fraco desempenho das bolsas internacionais e dos
preços das commodities deverão prejudicar as bolsas brasileiras em 2012, o que
reduzirá o impacto positivo decorrente do menor juro real.
Para a elaboração de cenários prospectivos para a Bovespa, utilizaremos um
modelo econométrico simples contemplando as seguintes variáveis externas e
internas. 1) Variáveis internacionais: i) índice S&P, ii) EMBI-Brasil e iii) preço das
commodities. 2) Variáveis domésticas: i) taxa real de juro esperada para os próximos
doze meses, como proxy para o custo de oportunidade do capital e ii) índice de
produção industrial 6 meses à frente, visando capturar as expectativas de
lucratividade das empresas.
De acordo com este modelo chegou-se a um retorno esperado para o Ibovespa de
65.000 pontos no final de 2012, o equivalente a 13% (57.500/65.000), no momento
desta simulação.
Diante desses pressupostos, segue quadro resumo com os principais indicadores
econômicos projetados para 2012 e os próximos 4 anos, adotados como premissas
desta política:
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
7
3. Alocação de Recursos e Limites por Segmento de A plicação
3.1. Fronteira Eficiente
Em qualquer decisão de investimento, o investidor tem sempre que considerar o
binômio risco x retorno. Em princípio, o raciocínio intuitivo de qualquer investidor
conclui que a relação entre risco e retorno é uma reta, isto é, para se obter um maior
retorno é necessário se expor a um maior risco. Quando se fala em risco, nos
referimos à risco de mercado.
A relação risco versus retorno não é, no caso geral, uma reta, mas, sim, uma
hipérbole. Isto se deve ao fator de correlação entre retornos de ativos. Quanto
menor for esta correlação para dois ativos, por exemplo, ocorre um aumento do
benefício da relação entre risco e retorno, isto é, diminuem-se os riscos para um
mesmo nível de retorno, ou aumentam-se os retornos esperados para um mesmo
nível de risco.
Por exemplo, se o aumento do preço do petróleo pode prejudicar os resultados de
uma companhia de aviação, afetando o comportamento de suas ações no mercado,
um investidor pode reduzir ou anular esse risco através da compra de ações com
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
8
correlação negativa de uma empresa petrolífera - que teria seus resultados
melhorados em função do aumento do preço do petróleo.
Na figura acima, percebe-se no limite superior do gráfico (linha em negrito) a
existência de um conjunto de pontos otimizados (carteiras otimizadas) na relação
risco-retorno, denominado fronteira eficiente e sujeito às seguintes restrições: 1)
dado um nível de risco, não existe carteira fora da fronteira eficiente com maior
retorno; 2) dado um nível de retorno, não existe carteira fora da fronteira eficiente
com menor risco.
3.2. Asset Allocation
No processo de investimento, tem sido verificado que o “asset allocation”, isto é, a
alocação entre os grandes grupos de investimento (renda variável, renda fixa, etc.),
é a primeira e a mais importante das decisões de investimento.
Portanto o processo de investimento deve ser caracterizado por uma abordagem de
cima para baixo que se inicia com o “asset allocation” e termina com a seleção dos
ativos que irão compor os grandes grupos de investimento - renda variável, renda
fixa etc.
Retorno
Risco
Fronteira Eficiente
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
9
O conceito de fronteira eficiente é fundamental na decisão de “asset allocation”,
sendo também importante na decisão de seleção dos ativos financeiros que deverão
compor os grandes grupos definidos pelo “asset allocation”.
Desta forma, iremos utilizar todos estes conceitos na definição da alocação de
recursos entre renda fixa e renda variável, haja vista que os investimentos em
empréstimos também são classificados com renda fixa.
A curva foi obtida com base nos retornos previstos para o ano de 2012 para renda
fixa e variável e nos riscos e correlações respectivas estimadas com base nos
retornos diários anualizados observados nos índices IMA-B5+ (benchmark de renda
fixa) e IBrX-50 (benchmark de renda variável) nos últimos 252 dias úteis conforme
demonstrado no quadro abaixo:
Sendo assim, definimos uma alocação “alvo” de 7% em renda variável para os
planos de benefícios definidos (BD) e de 10% para os de contribuição definidas (CD)
conforme demonstrado no quadro a seguir:
Standard Deviation
2011
Expected Return 2012
(Cupom + IPCA)
Expected Return - Riskless
Riskless Asset* - SELIC 10.08%
Renda Fixa: IMA-B5+ 5.62 11.09% 2.02%
Renda Variável: IBrX-50 22.89 13.00% 1.22%
Correlation of Asset RF with RV 0.12
Optimal Combination of Risky Assets
Optimal Portfolio Weight of Asset RF Renda Fixa 89.35%
Optimal Portfolio Weight of Asset RV Renda Variável 10.65%
2012
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
10
Máximo Mínimo Máximo Alvo
Renda Fixa 86.46 100.00 70.00 85.00 82.00
. Títulos Dívida Pública Mobiliária Federal (TDPMF) - 100.00 - 85.00 -
. Conjunto ativos classificados no segmento de Renda Fixa, excluídos o TDPMF
- 80.00 - 50.00 -
. Títulos Dívida Pública Mobiliária Estadual e Municipal - TDPME/M - 80.00 - - -
. TVM de Renda Fixa de emissão ou coobrigação de instituições autorizadas a funcionar pelo Bacen de Depósitos em Poupança
- 80.00 - 50.00 -
. Obrigações de organismos Multilaterais emitidas no País - 80.00 - 10.00 -
. TVM de Renda Fixa de Cias Abertas (Debêntures) - 80.00 - 50.00 -
. Cédulas Crédito Bancário (CCB), Certificados Cédulas Crédito Bancário (CCCB) e Notas Promissórias
- 20.00 - 10.00 -
. Notas Crédito Exportação (NCE) e Cédula Crédito Exportação (CCE) - 20.00 - 10.00 -
. Cotas Fundos Investimentos Direitos Creditórios (FIDCs) e FIC de FIDCs
- 20.00 - 10.00 -
. Certificados Recebíveis Imobiliários (CRI) e Cédula Crédito Imobiliário (CCI)
- 20.00 - 10.00 -
. Cédulas Produto Rural (CPR), Certificados Direitos Creditórios Agronegócio (CDCA), Certificados Recebíveis Agronegócio (CRA) e Warrant Agropecuário (WA)
- 20.00 - 10.00 -
. Conjunto demais TVM de emissão Cias Abertas ou de Cias Securitizadoras, excetuando-se as debêntures
- 20.00 - 10.00 -
Renda Variável 10.48 70.00 0.00 20.00 10.00
. Ações Segmento Novo Mercado (NM) - 70.00 - 25.00 -
. Ações Segmento Nível 2 (N2) - 60.00 - 25.00 -
. Ações Segmento Bovespa Mais - 50.00 - 25.00 -
. Ações Segmento Nível 1 (N1) - 45.00 - 25.00 -
. Ações demais Cias Abertas e Cotas de Fundos de Índices referenciados em ações admitidas à negociação em Bolsa de Valores
- 35.00 - 25.00 -
. TVM de emissão de Sociedade Propósito Específico (SPE) - 20.00 - 5.00 -
. Demais Investimentos de Renda Variável (debêntures c/ participação nos lucros, Certificados de Potencial Adicional Construção (CEPAC), Reduções Certificadas de Emissão (RCE) e Crédito de Carbono (CC)
- 3.00 - 1.00 -
Investimentos Estruturados - 20.00 0.00 5.00 4.00
. Fundo Investimento em Participações (FIP) e Fundo Investimento em Cotas de Fundo Investimento em Participações (FIC FIP)
- 20.00 - 2.00 -
. Fundo de Investimento em Empresas Emergentes (FIEE) - 20.00 - 1.00 -
. Fundo de Investimento Imobiliário (FII) - 10.00 - 1.00 -
. Fundo de Investimento Multimercado (FIM) e Fundo Investimento em Cotas de Fundo Investimento Multimercado (FIC de FIM) para investidores que não sejam considerados qualificados
- 10.00 - 2.00 -
Empréstimos e Financiamentos 3.06 15.00 0.00 4.00 4.00
. Empréstimos a Participantes e Assistidos - 15.00 - 3.00 -
. Financiamentos a Participantes e Assistidos - 15.00 - - -
SegmentoPosição em 31/10/2011
(%)
Limites (%)
Resolução CMN 3792
Política de Investimentos
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
11
4. Limites Máximos de Diversificação
Resolução CMN 3792 Política Investimentos
Máximo (%) Máximo (%). Tesouro Nacional 100.00 100.00
. Instituição Financeira autorizada pelo Bacen 20.00 10.00
. Tesouro Estadual ou Municipal 10.00 -
. Cia Aberta com registro na CVM ou assemelhada 10.00 10.00
. Organismo Multilateral 10.00 5.00
. Companhia Securitizadora 10.00 5.00
. Patrocinador de Plano de Benefícios 10.00 5.00
. Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e Fundo de Investimentos em Cotas em Direitos Creditórios (FIC de FIDC)
10.00 10.00
. Fundo de Índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas
10.00 10.00
. Sociedade de Propósito Específico (SPE) 10.00 5.00
. Fundo de Investimentos (FI) ou Fundo de Investimentos em Cotas (FIC) classificado no segmento de investimentos estruturados (FIP, FIC de FIP, FIEE, FII e Fundo Multimercado)
10.00 10.00
. Demais emissores 5.00 2.00
Resolução CMN 3792 Política Investimentos
Máximo (%) Máximo (%). Capital total de uma mesma Cia Aberta ou de uma mesma Sociedade de Propósito Específico (SPE)
25.00 5.00
. Capital votante de uma mesma Cia Aberta 25.00 5.00
. Patrimônio líquido de uma mesma instituição financeira
autorizada a funcionar pelo Bacen (3) 25.00 5.00
. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de índice referenciado em cesta de ações de Cias Abertas
25.00 5.00
. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento classificado no segmento de investimentos estruturados (FIP, FIC de FIP, FIEE, FII e Fundo Multimercado)
25.00 5.00
. Patrimônio líquido de um mesmo fundo de investimento constituído no Brasil que tenha em sua carteira ativos classificados no segmento de investimentos no exterior
25.00 -
. Patrimônio líquido de índice admitido à negociação em bolsa de valores do Brasil
25.00 10.00
. Patrimônio separado constituído nas emissões de certificado de recebíveis com a adoção de regime fiduciário
25.00 -
Resolução CMN 3792 Política Investimentos
Máximo (%) Máximo (%). Uma mesma série de títulos e valores mobiliários 25.00 10.00
. Uma mesma classe ou série de cotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC)
25.00 20.00
. Um mesmo empreendimento imobiliário 25.00 -
Observação:
(1) Calculados em relação aos recursos garantidores dos planos de benefícios (Disponível + Ativo de Investimentos -Exigibilidade de Investimentos)
(2) Calculados em relação à soma dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Entidade
(3) O percentual de 5% é incidente sobre o patrimônio do banco ou do plano de benefícios, dos dois o menor
Diversificação
Alocação por Emissor (1)
Diversificação
Concentração por Emissor (2)
Diversificação
Concentração por Investimento (2)
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
12
5. Empréstimos de Títulos e Valores Mobiliários
Operação
Os títulos e valores mobiliários de renda fixa são passíveis de empréstimo no âmbito
de sistemas de compensação e liquidação autorizados a funcionar pelo Banco
Central, bem como os de renda variável de acordo a regulamentação estabelecida
pela Comissão de Valores Mobiliários.
Garantia
Em conformidade com a Resolução do Banco Central nº 3.278, de 28/04/2005, e a
Instrução da Comissão de Valores Mobiliários - CVM nº 249, de 11/04/96, o tomador
do empréstimo deve caucionar na entidade de compensação e liquidação quaisquer
dos ativos por ela aceitos, em valor equivalente a 100% do preço dos valores
mobiliários objeto do empréstimo, acrescido do percentual adicional equivalente à
variação desse preço em 2 (dois) dias úteis consecutivos.
6. Operações com Derivativos
A utilização de derivativos na gestão dos investimentos compreende os principais
instrumentos disponíveis tais como: DI Futuro, swaps de juros e moedas, operações
compromissadas lastreadas em títulos públicos federais, sendo realizadas somente
na modalidade com garantia.
As operações devem ser precedidas, cumulativamente, das seguintes condições:
a) Avaliação prévia dos riscos envolvidos;
b) Existência de sistemas de controles internos adequados às suas
operações;
c) Registro da operação ou negociação em bolsa de valores ou de
mercadorias e futuros;
d) Atuação de câmaras e prestadores de serviços de compensação e de
liquidação como contraparte central garantidora da operação;
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
13
e) Depósito de margem limitado a 15% da posição em títulos da dívida
pública mobiliária federal, TVM de emissão de instituição financeira
autorizada a funcionar pelo BACEN e ações pertencentes ao Índice
Bovespa da carteira de cada plano ou FI;
f) Valor total dos prêmios de opções pagos limitado a 5% da posição em
títulos da dívida pública mobiliária federal, TVM de emissão de
instituição financeira autorizada a funcionar pelo BACEN e ações
pertencentes ao Índice Bovespa da carteira de cada plano ou FI; e
g) Para verificação dos limites estabelecidos nos itens “e” e “f” não serão
considerados os títulos recebidos como lastro em operações
compromissadas.
7. Taxa Mínima de Rentabilidade
A alocação dos investimentos entre os segmentos e a posterior gestão dos mesmos
tem como objetivo atingir uma rentabilidade mínima igual à variação do INPC +
5,25% ao ano.
8. Meta de Rentabilidade
A meta de rentabilidade para cada segmento de aplicação é acompanhar os
seguintes benchmarks:
8.1. Renda Fixa
Benchmark: 80% IMA-B5+, 10% IRF-M e 10% IMA-S
Tipo de Gestão: Ativa
8.2. Renda Variável
Benchmark: IBrX-50
Tipo de Gestão: Ativa
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
14
8.3. Investimentos Estruturados
Benchmark: 120% do Atuarial (INPC+5,25% a.a.)
Tipo de Gestão : Passiva
8.4. Empréstimos e Financiamentos
Benchmark: INPC + 5,50% a.a.
Tipo de Gestão : Passiva
9. Metodologia e Fontes de Precificação de Ativos
O apreçamento de ativos (marcação a mercado) é realizado pela instituição
financeira, responsável pela custódia e controladoria dos ativos da entidade. A
metodologia utilizada está descrita no seu Manual de Precificação de Ativos (mark-
to-market), cuja cópia encontra-se em poder desta fundação.
10. Metodologia e Critérios para Avaliação de Risco s
10.1 Risco de Crédito
A avaliação de risco de crédito de instituições financeiras e não financeiras segue a
metodologia e os critérios desenvolvidos internamente, baseados em ratings
elaborados por agências de classificação de risco sediadas no país, a qual
estabelece prazos e limites de aplicação por instituições.
10.2 Risco de Mercado
A avaliação de risco de mercado é medido pelo VaR (valor a risco) e é calculado
pela Consultoria Risk Office. Trata-se de cálculo estatístico que estima uma perda
máxima esperada (em percentual) da carteira de investimentos sob condições
normais de mercado, com um grau de confiança para um horizonte de tempo.
Seguem abaixo os parâmetros utilizados para o cálculo e as perdas máximas
esperadas:
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
15
Intervalo de Confiança: 95% Horizonte de perda: 21 dias úteis
Volatilidade: 252 dias úteis
10.3 Riscos de Liquidez, Operacional e Legal
Os riscos de liquidez, operacional e legal são apurados através de metodologia
própria de quantificação de risco e está baseada na norma Australiana e
Neozelandesa de gestão de risco, intitulada de AS/NZS 4360:2004, cujo caráter
genérico de suas orientações permite a aplicação em EFPC.
10.4 Risco Sistêmico
Os valores dos ativos poder ser afetados por condições econômicas nacionais,
internacionais e por fatores exógenos diversos, tais como interferências dos órgãos
reguladores nos mercados, moratórias, alterações da política monetária ou da
regulamentação aplicável aos ativos, entre outros, podendo, eventualmente, causar
perdas nas carteiras de investimento do plano.
O gerenciamento do risco sistêmico é monitorado através de reuniões mensais com
a consultoria de assuntos macroeconômica e político.
Segmento % Perda máxima
Renda Fixa 3,89
Renda Variável 12,53
Carteira Total 3,80
SEPS/EQ 702/902 - Conj. B - Bloco A - Ed. Gen. Alencastro - CEP 70.390-025 - Brasília-DF - Tel.: (061) PABX 317-7000 - Fax.: (061) 224-4715
CNPJ:00.493.916/0001-20
16
11. Responsabilidade Socioambiental
A Fundação aderiu aos Princípios para o Investimento Responsável - PRI. Trata-se
de princípios de responsabilidade nos investimentos que visam refletir sobre a
importância crescente de questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
Este programa estabelece regras de conduta que devem ser seguidas para
selecionar os investimentos, conforme o comprometimento das companhias com
essas questões.
Recomenda-se ainda a todos os gestores terceirizados de recursos da Entidade
observar esses princípios na hora de selecionar os investimentos que são feitos com
os recursos do plano da Entidade, alocando-os, preferencialmente, em empresas
que reconhecidamente incorporam em suas atividades elevados valores sociais e
ambientas, além de adotarem altos padrões de governança corporativa e
transparência em suas operações.
A Entidade entende que ao observar esses padrões de responsabilidade e
transparência em seus investimentos preservará os interesses dos participantes,
assistidos e patrocinadores, além dos valores éticos e morais. Ainda, entende que
empresas que adotam esses princípios estão menos expostas a riscos e
apresentam boa rentabilidade no médio e longo prazo, com investimentos
sustentáveis.
12. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualific ado (AETQ)
O administrador estatutário tecnicamente qualificado - AETQ para todos os
segmentos de aplicação do plano é o Diretor de Investimentos e Finanças da
Entidade.
*********************************************
Esta Política de Investimentos foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Sistel na
REDEL nº 146, realizada em 16/12/2011.