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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções - Santander Acções Europa

Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO ................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA .......................................................................................... 13

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE

ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA REFERENTE AO

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 ..................................................... 17

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA

REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 ......................... 20

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER

ACÇÕES EUROPA REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2015 ..................................................................................................... 22

VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2015 ......................................................................................................................... 24

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções Santander Acções Europa

Enquadramento Macroeconómico

Economia Internacional A economia mundial, em 2015, desacelerou face ao ano anterior, com um crescimento previsto apenas marginalmente acima de 3%, o ritmo mais lento desde a Grande Recessão. À semelhança do ano transato, a desaceleração resultou sobretudo da deterioração das condições económicas nas economias emergentes, não sem efeitos de contágio às economias desenvolvidas, em especial as que têm maiores volumes de comércio mundial com a China, como os EUA e o Japão. A Reserva Federal dos EUA iniciou o ciclo de subida das taxas de juro de referência em Dezembro, com a subida da taxa dos Fed funds para 0,25%, depois de, em Setembro, ter mantido a política monetária inalterada, na sequência da maior volatilidade dos mercados acionistas observada durante o Verão. Esta foi a primeira subida das taxas de juro de referência desde 2008, e concretizou o primeiro ciclo de subida de taxas desde 2006. No Japão, a atividade económica recuperou, após a estagnação registada em 2014, fruto de uma dinâmica mais favorável do consumo privado, assim como das exportações. O ritmo, contudo, continuou caraterizado por alguma volatilidade, associada ao processo de consolidação orçamental. Na China, a desaceleração do crescimento económico, para 6,9% em 2015, alimentou expectativas de que esse processo pudesse ser mais pronunciado e a segunda maior economia mundial pudesse estar a caminhar para um cenário de “hard landing”, em especial porque alguns indicadores de curto prazo revelaram uma dinâmica mais adversa, na sua evolução face ao período homólogo. Na zona euro, o PIB acelerou, com um crescimento de 1,6% no conjunto do ano, ligeiramente acima das expetativas de início do ano, em que terá havido um efeito positivo da política monetária não-convencional do BCE, em especial ao nível da confiança económica. Nos primeiros meses, a generalidade dos mercados observou uma maior valorização, em antecipação às medidas expansionistas que o BCE viria a implementar a partir de Março. Os EUA foram a exceção, com a discussão recorrente sobre o início do ciclo de subida das taxas de juro de referência, assim como pela inesperada desaceleração da atividade económica no primeiro trimestre do ano. No início do segundo semestre, as incertezas quanto à evolução da economia chinesa culminaram numa forte correção dos mercados, com desvalorizações pronunciadas que anularam os ganhos do início do ano, na Europa (e na China, já que durante todo o primeiro semestre os principais índices valorizaram de forma acentuada, apesar de já nesse período os dados económicos indiciarem uma desaceleração da atividade). No final do ano, a tendência de valorização seria retomada, com valorizações de 3,9% na Europa e 9% no Japão. A generalidade das matérias-primas registou uma forte desvalorização ao longo do ano de 2015, num contexto de expetativas de abrandamento da economia mundial, em especial da China, que nos últimos anos tem sido o país responsável pelo maior crescimento da procura. O petróleo foi a matéria-prima cuja descida de preço se tornou mais visível, desvalorizando para cerca de 35 dólares por barril no final do ano, o nível mais baixo desde 2004, ou seja, uma redução do preço de cerca de 40%. Economia Portuguesa A economia portuguesa, em 2015, consolidou a trajetória de recuperação iniciada em meados de 2013, com o PIB a crescer 1,5%, acelerando face aos 0,9% registados em 2014, e após a contração acumulada de 6,8% observada entre 2010 e 2013.

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No entanto, a dinâmica de crescimento não foi uniforme ao longo do ano, com o crescimento homólogo de cerca de 1,7% no início do ano e a desacelerar para cerca de 1,3% no último trimestre do ano, sobretudo devido a um abrandamento do investimento. No conjunto do ano, o crescimento económico foi claramente suportado pela procura interna, em especial pelo consumo privado, já que as exportações líquidas tiveram um contributo negativo para o crescimento, como já tinha ocorrido em 2014. A taxa de desemprego desceu para 12,2% no quarto trimestre de 2015, mantendo a tendência de redução iniciada no primeiro trimestre de 2013, mas verificando-se uma moderação do ritmo de descida, em linha com o abrandamento do crescimento económico, em especial do investimento. A notação de risco da República foi revisto em alta pela agência Standard and Poors, para BB+ (um nível abaixo do nível de investment grade), com outlook estável. As demais agências mantiveram o rating inalterado.

Política de investimento O Fundo Santander Acções Europa, lançado em Maio de 1999, manteve a orientação de investimento, em termos geográficos, para o mercado acionista europeu, nomeadamente para as ações de empresas com elevado potencial de crescimento, valorização e liquidez. No período em análise, o Fundo focou a sua estratégia de investimento na selecção específica de empresas que lhe permitissem obter retornos atrativos. Esta seleção teve por base critérios de: i) avaliações atrativas; ii) reestruturações, iii) Fusões e aquisições. A estratégia permitiu ao Fundo atingir uma performance superior ao índice de referência Eurostoxx 50. O ano de 2015 ficou marcado pela continuação da recuperação dos principais mercados acionistas mundiais, justificada com a evidência da sustentabilidade do crescimento económico nos Estados Unidos e com a confirmação da recuperação económica na Zona Euro. A nível de políticas monetárias o ano ficou marcado pela divergência de movimentos dos principais Bancos Centrais mundiais com a FED a iniciar a subida da sua taxa de referência enquanto o Banco Central Europeu e do Japão continuaram com as suas políticas expansionistas. Do lado negativo destaca-se a continuação a instabilidade nos principais mercados emergentes e as acentuadas correções dos preços das principais commodities ao longo do segundo semestre do ano, com destaque para o Petróleo que fechou o ano abaixo dos $40/barril. Informamos ainda que nos últimos 3 anos civis não houve alterações substanciais à política de investimento do fundo.

Evolução das Unidades de Participação

A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respectivo valor unitário das mesmas nos últimos 5 anos foi a seguinte:

Ano Número de Unidades de Participação

Valor da Unidade de Participação (€)

2009 8 325 760 3,8808 2010 11 334 229 3,6726 2011 9 928 774 3,0588 2012 12 523 075 3,4758 2013 13 969 997 4,2171 2014 13 446 189 4,2077 2015 13 504 496 4,3865

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Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco 2000 -1,86% 20,33% 6 2001 -22,18% 27,97% 7 2002 -39,46% 32,51% 7 2003 15,73% 21,21% 6 2004 7,41% 12,63% 5 2005 22,67% 10,50% 5 2006 15,91% 13,72% 5 2007 7,11% 14,23% 5 2008 -46,87% 39,39% 7 2009 29,35% 29,68% 7 2010 -5,36% 21,44% 6 2011 -16,71% 29,04% 7 2012 13,63% 17,24% 6 2013 21,33% 11,93% 6 2014 -0,18% 11,40% 5 2015 4,20% 17,02% 6

Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em

função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos 3 anos: • Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo

nomeadamente custos de transacção, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de Contas;

• Não houve alterações significativas nas comissões suportadas pelo Fundo.

(fonte APFIPP).

7654321 7654321

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

Baixo Risco

Remuneração potencialmente mais baixa

Elevado Risco

Remuneração potencialmente mais alta

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As comissões suportadas pelo Fundo e pelos Participantes até 31 de dezembro foram as seguintes:

Encargos Valor %VLGF

Comissão de Gestão Fixa 1 261 621 2,08% Comissão de Depósito 30 401 0,05% Taxa de Supervisão 9 723 0,02% Custos de Auditoria 2 572 0,00% Encargos outros OIC 0 0,00% Outros Custos Correntes 0 0,00%

TOTAL 1 304 316

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2,15%

Custos e Proveitos

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Variação Absoluta Relativa

Proveitos Juros e Proveitos Equiparados 57 638 63 820 -6 182 -10% Rendimento de Títulos 1 563 183 1 833 718 -270 535 -15% Ganhos em Operações

Financeiras 31 392 721 27 273 780 4 118 941 15% Reposição e Anulação de

Provisões 0 0 0 0% Provisões para Encargos 2 551 672 2 804 628 -252 956 -9%

Total 35 565 214 31 975 947 3 589 267 11% Custos

Juros e Custos Equiparados 46 515 0 46 515 0% Comissões e Taxas 1 365 270 1 581 857 -216 587 -14%

Comissão de gestão 1 261 621 1 316 187 -54 566 -4% Comissão de depósito 30 401 31 715 -1 315 -4% Outras comissões e taxas 73 249 233 954 -160 705 -69%

Perdas em Operações Financeiras 27 389 775 26 933 361 456 413 2%

Impostos 873 929 2 423 180 -1 549 251 -64% Provisões para encargos 3 591 101 1 197 732 2 393 369 200% Outros Custos e Perdas Correntes 2 698 3 209 -512 -16%

Total 33 269 288 32 139 339 1 129 949 4% Resultado do Fundo 2 295 927 -163 392 2 459 319 -1505%

Volume e Custos de Transacção

As transacções do Fundo foram realizadas nos mercados da União Europeia e em outros mercados. O volume de transacções registado no ano 2015 ascendeu a 86.936.037,3€, repartidos em 99,0% no mercado europeu e em 1% por outros mercados. Os custos de transacção respeitantes a estas operações foram de 61.618,1€, repartidos em 97,8% pelo mercado europeu e em 2,2% por outros mercados.

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Evolução dos activos sob gestão

Descritivo 31.12.2014 31.12.2015

Valor Peso Relativo Valor Peso

Relativo VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 49 266 821 82,65% 53 970 625 88,59%

M.C.O.B.V. Portuguesas - 0,00% - 0,00%

M.C.O.B.V. Estados Membros UE 48 302 758 81,03% 53 970 625 88,59%

M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 964 063 1,62% - 0,00%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO - 0,00% - 0,00%

OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00%

OIC domiciliados Estado membro UE - 0,00% - 0,00%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%

Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

Total do ativo 59 612 521 82,65% 60 922 111 88,59%

Descritivo 31.12.2015

Compras * Vendas * +/- Valias Realizadas JURO TOTAL

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS M.C.O.B.V. Portuguesas 0 0 0 0 0 M.C.O.B.V. Estados Membros UE 20 878 627 18 782 415 1 472 783 46 515 39 661 042 M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE 0 877 673 -131 047 0 877 673

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO OIC domiciliados em Portugal 0 0 0 0 0 OIC domiciliados Estado membro UE 0 0 0 0 0

Total do ativo 20 878 627 19 660 088 1 341 736 46 515 40 538 715 * Estes valores incluem +/- valias realizadas e juro. Demonstração do Património

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014 Valores mobiliários 53 921 623 49 266 821 Saldos bancários 6 552 621 9 893 766 Outros ativos 447 867 451 934

Total dos ativos 60 922 111 59 612 521 Passivo 1 683 651 3 034 213

Valor Líquido do OIC 59 238 460 56 578 308

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Instrumentos Financeiros Derivados

Descritivo 31.12.2015* Compras Vendas +/- Valias Potenciais

+/- Valias Realizadas 31.12.2014*

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES Em Mercado Regulamentado Futuros 3 884 051 22 122 455 24 274 929 11 597 642 5 594 413 Em Mercado Regulamentado Opções Total 3 884 051 22 122 455 24 274 929 - 11 597 642 5 594 413

*A posição às datas de relato não refletem os efeitos de revalorização diária dos derivados em carteira

Valorimetria

Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGFIM, enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado regulamentado ou equiparados. 1. VALORES MOBILIÁRIOS

O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT representam o momento de referência relevante do dia. As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros. Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE, Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo. AÇÕES

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados regulamentados será feita com base na última cotação disponível no momento de referência relevante do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC. Havendo diversas praças a cotar a mesma ação, regra geral, preço é obtido através da praça em que os valores tenham sido transacionados aquando da entrada em carteira. Não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última cotação de fecho disponível. A valorização dos valores mobiliários em processo de admissão à cotação será feita tendo por base a última cotação conhecida, no momento de referência relevante, das ações da mesma espécie emitidas pela mesma entidade e admitidas à negociação atendendo às condições de fungibilidade e liquidez entre as emissões. Relativamente aos aumentos de capital, os direitos avaliam-se ao seu valor teórico até que cotizem. No respeitante a ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados, as mesmas serão avaliadas com recurso a modelos teóricos considerados adequados pela SAM para as características do ativo a avaliar e aprovados pelo Comité de Riscos. Alternativamente, poderá a sociedade gestora utilizar o valor da oferta firme divulgado por market makers.

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FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS

O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGFIM – Fundos de Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds (ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário, Fundos de Capital de Risco, entre outros. Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1). Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que permita aferir o valor a utilizar. TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)

No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de referência relevante do dia. A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a: 1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de referência relevante do dia. 2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra. Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos: - Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de domínio ou de grupo com a SAM SGFIM; - Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN. No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação. 3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações distintas:

− Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico

− Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com

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o objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da SAM.

2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida. Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação. 3. INSTRUMENTOS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT, EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyio International Financial Futures Exchange e LIFFE. O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos:

1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos;

2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes; e

3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo;

Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados, utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta seguirá um dos dois métodos: 1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market maker da escolha da Sociedade Gestora 2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão. 4. CÂMBIOS No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg. A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial contratada e a taxa spot.

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Remunerações Pagas

O Montante total das remunerações pagas pela SAM no exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015, aos seus 30 (trinta) colaboradores, subdivide-se em remunerações fixas e variáveis:

i. A título de remunerações fixas a SAM pagou o montante global de €1.218.931,42; e, ii. A título de remunerações variáveis a SAM prevê o pagamento de €462.195,24.

Montante Agregado da Remuneração

O montante agregado da remuneração repartido pelos membros executivos dos órgãos sociais, no exercício findo a 31 de dezembro de 2015, foi de € 184 994 (remuneração fixa) e de € 69 098 (remuneração variável, com a atribuição de dinheiros e 8 785 acções valorizadas à data de 31 de Dezembro de 2015).

Identificação e justificação dos desvios

No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015, não houve desvios à Politica de Exercício dos Direitos de Voto que a SAM implementou e executa, cujo teor é do conhecimento da CMVM.

Erros de Valorização

No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2015 não há publicidade de erros na valorização das unidades de participação do organismo de investimento coletivo.

Eventos subsequentes

Para o período ocorrido entre o termo do exercício e o da elaboração do presente Relatório não existiu nenhum evento assinalável

Lisboa, 3 de março de 2016

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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

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III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES -

SANTANDER ACÇÕES EUROPA REFERENTE AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2015

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(valores em Euro) Data: 31.12.15

ATIVO PASSIVO31.12.15 31.12.14 Períodos

Código Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código 31.12.15 31.12.14Outros Ativos

32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM33 Ativos Intangíveis das SIM Capital do OIC

61 Unidades de Participação 67 359 076 67 068 131Total de Outros Ativos das SIM 62 Variações Patrimoniais 12 100 447 12 027 167

64 Resultados Transitados (22 516 990) (22 353 598)Carteira de Títulos 65 Resultados Distribuídos

21 Obrigações 1 464 923 (2 768) 1 462 155 67 Dividendos Antecipados das SIM22 Ações 48 173 920 6 785 749 (2 530 867) 52 428 802 49 262 179 66 Resultados Líquidos do Período 2 295 927 (163 392)23 Outros Títulos de Capital24 Unidades de Participação Total do Capital do OIC 59 238 460 56 578 30825 Direitos 358 855 (328 190) 30 666 4 64326 Outros Instrumentos da Dívida

Total da Carteira de Títulos 49 997 698 6 785 749 (2 861 825) 53 921 623 49 266 821

Outros Ativos Provisões Acumuladas31 Outros ativos 481 Provisões para Encargos 1 413 070 364 694

Total de Outros Ativos Total das Provisões Acumuladas 1 413 070 364 694

Terceiros Terceiros411+…+418 Contas de Devedores 398 607 398 607 451 318 421 Resgates a Pagar a Participantes 137 133 89 099

422 Rendimentos a Pagar a ParticipantesTotal dos Valores a Receber 398 607 398 607 451 318 423 Comissões a Pagar 108 814 114 605

424+…+429 Outras contas de Credores 7 600 2 465 815Disponibilidades 43+12 Empréstimos Obtidos

11 Caixa 44 Pessoal12 Depósitos à Ordem 6 552 621 6 552 621 9 893 766 46 Acionistas13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso14 Certificados de Depósito Total dos Valores a Pagar 253 547 2 669 51918 Outros Meios Monetários

Acréscimos e diferimentosTotal das Disponib ilidades 6 552 621 6 552 621 9 893 766 55 Acréscimos de Custos

56 Receitas com Proveito Diferido58 Outros Acréscimos e Diferimentos 17 03459 Contas transitórias passivas

Acréscimos e diferimentos51 Acréscimos de Proveitos 49 260 49 260 616 Total do Acréscimos e Diferimentos Passivos 17 03452 Despesas com Custo Diferido53 Outros acréscimos e diferimentos59 Contas transitórias ativas

Total do Acréscimos e Diferimentos Ativos 49 260 49 260 616

TOTAL DO ATIVO 56 998 186 6 785 749 (2 861 825) 60 922 111 59 612 521 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 60 922 111 59 612 521

Total do Número de Unidades de Participação em circulação 13 504 496 13 446 166 Valor Unitário da Unidade Participação 4.3865 4.2077

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(valores em Euro) Data: 31.12.15

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROSPeríodos Períodos

Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14Operações Cambiais Operações Cambiais

911 À vista 911 À vista 912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais) 913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais 914 Opções 914 Opções 915 Futuros 915 Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA) 922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro 924 Opções 924 Opções 925 Futuros 925 Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações934 Opções 934 Opções 935 Futuros 3 884 051 5 594 413 935 Futuros

Total 3 884 051 5 594 413 Total

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos 944 Valores cedidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores) 945 Empréstimos de títulos 943 Valores recebidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS 3 884 051 5 594 413 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 3 884 051 5 594 413

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IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA REFERENTE AO EXERCÍCIO

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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(valores em Euro) Data: 31.12.15

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOSPeríodos Períodos

Código 31.12.15 31.12.14 Código 31.12.15 31.12.14Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos CorrentesJuros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+718 De Operações Correntes 46 515 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 49 002 54 789719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+827+818 De Operações Correntes 8 636 9 031

Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 58 897 216 691 Rendimento de Títulos

724+…+728 Outras Operações Correntes 1 301 744 1 358 043 822+…+824/5 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 1 563 183 1 833 718729 De Operações Extrapatrimoniais 4 629 7 123 829 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras732+733 Da Carteira de Títulos e Outros Ativos 21 757 963 21 845 871 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Ativos 25 258 161 21 845 117731+738 Outras Operações Correntes 831+838 Outras Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 5 631 811 5 087 490 839 Em Operações Extrapatrimoniais 6 134 560 5 428 664Impostos Repos ição e Anulação de Provisões

7411+7421 857 299 2 400 174 851 Provisões para Encargos 2 542 600 2 797 8077412+7422 Impostos Indiretos 15 030 10 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 9 061 6 8217418+7428 Outros impostos 1 600 22 996

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 35 565 204 31 975 947751 Provisões para Encargos 3 590 975 1 197 68677 Outros Custos e Perdas Correntes 2 698 3 209

Total dos Outros Custos e Perdas Correntes (A) 33 269 162 32 139 293

79 Outros custos e perdas das SIM 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM

Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D)

Custos e Perdas Eventuais Proveitos e Ganhos Eventuais781 Valores Incobráveis 881 Recuperação de Incobráveis782 Perdas Extraordinárias 882 Ganhos Extraordinários783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores788 Outras Custos e Perdas Eventuais 125 46 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 11

Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 125 46 Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 11

63 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

66 Resultado Líquido do Período (se>0) 2 295 927 66 Resultado Líquido do Período (se<0) 163 392

TOTAL 35 565 214 32 139 339 TOTAL 35 565 214 32 139 339

(8*2/3/4/5)-(7*2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Ativos 5 053 485 1 671 062 F-E Resultados Eventuais [(D)-(C)] (115) (46)8*9 - 7*9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais 498 120 334 050 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes do Imposto s/ Rendimento 3 169 856 2 259 788

B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] 2 296 042 (163 346)B+D+F-A-C-

E+7411/8+7421/8 Resultados Líquidos do Período 2 295 927 (163 392)

Impostos Sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO DE ACÇÕES - SANTANDER ACÇÕES EUROPA REFERENTE

AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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(valores em euros) Data: 31.12.15

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31.12.15 31.12.14

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OICRecebimentos: 8 505 863 11 558 556

Subscrições de unidades de participação 8 496 802 11 551 735Comissão de resgaste 9 061 6 821

Pagamentos: (8 084 543) (13 687 394)Resgates de unidades de participação (8 084 543) (13 687 394)

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 421 320 (2 128 838)

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOSRECEBIMENTOS: 21 216 829 58 972 628

Venda de títulos e outros ativos da carteira 19 641 172 55 093 089Reembolso de títulos e outros ativos da carteira 2 000 000Rendimento de títulos e outros activos da carteira 1 575 657 1 833 718Juros e proveitos similares recebidos 45 820

PAGAMENTOS: (21 114 029) (52 397 836)Compra de títulos e outros ativos da carteira (21 008 414) (50 900 124)Subscrição de unidades de participação noutros OIC (1 281 102)Juros e custos similares pagos (46 515)Comissões de corretagem (55 857) (182 932)Outras taxas e comissões (3 242) (33 678)

Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos 102 800 6 574 792

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISASRECEBIMENTOS: 6 128 446 5 428 664

Operações cambiais 69 329 132 377Operações sobre cotações 6 019 877 5 296 287Margem inicial em contratos de futuros e opções 39 240

PAGAMENTOS: (5 565 499) (5 087 490)Operações cambiais (128 421)Operações sobre cotações (5 560 731) (4 959 069)Margem inicial em contratos de futuros e opções (4 768)

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 562 947 341 173

OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTERECEBIMENTOS: 7 601 9 584

Juros de depósitos bancários 7 601 9 584

PAGAMENTOS: (4 435 714) (2 780 463)Comissão de gestão (1 265 737) (1 308 511)Comissão de depósito (30 500) (31 530)Compras com acordo de revenda (10 171)Impostos e taxas (3 135 170) (1 430 205)Outros pagamentos correntes (4 308) (46)

Fluxo das Operações de Gestão Corrente (4 428 113) (2 770 879)

OPERAÇÕES EVENTUAISRECEBIMENTOS: 1

Outros recebimentos de operações eventuais 1

PAGAMENTOS: (101)Outros pagamentos de operações eventuais (101)

Fluxo das Operações Eventuais (100) 0

Saldo dos Fluxos de caixa do período (3 341 145) 2 016 248Disponibilidades no início de período 9 893 766 7 877 518Disponibilidades no fim do período 6 552 621 9 893 766

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

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VI - ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º

06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste

Relatório são “não aplicáveis”.

Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o ano de 2015 apresentam o seguinte

detalhe:

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo no final de cada

trimestre dos três últimos anos foi o seguinte foi o seguinte:

Descrição 31.12.14 Subscrições ResgatesDistribuição

deResultados

OutrosResultados

doExercício

31.12.15

Valor base 67 068 131 9 146 035 ( 8 855 089) - - - 67 359 076Diferença p/Valor Base 12 027 167 ( 649 233) 722 513 - - - 12 100 447Resultados distribuídos - - - - - - -Resultados acumulados ( 22 353 598) - - - ( 163 392) - ( 22 516 990)

Resultados do período ( 163 392) - - - 163 392 2 295 927 2 295 927

SOMA 56 578 308 8 496 802 ( 8 132 576) - - 2 295 927 59 238 460

Nº de Unidades participação 13 446 166 1 829 207 ( 1 770 877) - - - 13 504 496

Valor Unidade participação 4.2077 4.6450 4.5924 - - - 4.3865

Escalões N.º participantesUps>= 25% -10%<= Ups < 25% 15%<= Ups < 10% 12%<= Ups < 5% 20.5%<= Ups < 2% 19Ups<0.5% 2 873TOTAL 2 896

Data Valor UP VLGFNº UP em circulação

Ano 2015 31-12-15 4,3865 59.238.460 13.504.49630-09-15 4,2015 55.419.895 13.190.50230-06-15 4,6123 60.477.109 13.111.94231-03-15 4,7479 63.222.318 13.315.849

Ano 2014 31-12-14 4,2077 56.578.308 13.446.16630-09-14 4,3286 64.905.473 14.994.56530-06-14 4,3310 65.620.902 15.151.48231-03-14 4,2733 64.521.435 15.098.737

Ano 2013 31-12-13 4,2171 58.909.546 13.968.99730-09-13 3,9268 51.529.916 13.122.62330-06-13 3,5818 47.594.712 13.287.56231-03-13 3,5317 45.897.608 12.995.897

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Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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Nota 2 – Transações de Valores Mobiliários no Período

O volume de transações do exercício de 2015, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço

de realização dos respetivos negócios é o seguinte:

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respetivos valores cobrados a título de

comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue:

Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 31 de dezembro de 2015 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora da Bolsa Bolsa Fora de BolsaDívida Pública 1 511 438 - - - 1 511 438 -Ações 19 338 988 - 19 688 227 - 39 027 214 -Contratos de Opções 22 122 455 - 24 274 929 - 46 397 385 -

Total 42 972 881 - 43 963 156 - 86 936 037 -

Descrição Compra (1) Vendas (2) Total (1) + (2)

Subscrições 8 496 802 -

Resgates 8 132 576 9 061

Descrição Valor(Nota 1)

Comissões

Descrição dos títulos Preço de aquisição

Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros corridos

SOMA

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSM.C.O.B.V. Estados Membros UE

-Títulos dívida PúblicaSPGB 3.8% 31/01/2017 1.464.923 - -2.768 1.462.155 49.002 1.511.157

1.464.923 - (2.768) 1.462.155 49.002 1.511.157-Ações

OMV AG 1.183.364 - (164.660) 1.018.704 - 1.018.704PROXIMUS 1.517.345 46.675 - 1.564.020 - 1.564.020ANHEUSER-BUSC INBEV 4.750 - - 4.750 - 4.750Deutsche Bank 1.356.017 - (301.014) 1.055.003 - 1.055.003Deutsche Boerse AG 856.646 365.506 - 1.222.152 - 1.222.152Hochtief 937.987 306.270 - 1.244.256 - 1.244.256Salzgitter AG 1.132.927 - (321.963) 810.964 - 810.964Linde AG 1.116.837 - (200.559) 916.278 - 916.278Daimler AG 1.432.479 384.833 - 1.817.312 - 1.817.312Siemens AG Reg 1.550.192 - (64.925) 1.485.267 - 1.485.267Metro AG 1.220.381 38.993 - 1.259.374 - 1.259.374Thyssenkrupp Ag 789.727 75.206 - 864.933 - 864.933BASF 664.172 - (20.196) 643.976 - 643.976SHS BAYER AG ORD REG 1.151.482 188.439 - 1.339.922 - 1.339.922Eon AG (Ex Veba) 1.298.699 - (325.077) 973.622 - 973.622Banco Santander SA 1.966.513 - (159.909) 1.806.604 - 1.806.604Gas Natural SDG SA 1.113.729 - (11.207) 1.102.521 - 1.102.521Repsol AG - New 358.855 317.262 - 676.117 - 676.117Repsol Direitos 358.855 - (328.190) 30.666 - 30.666ICAD 1.012.226 - (79.269) 932.957 - 932.957Total StkB 2.521.416 - (124.084) 2.397.331 - 2.397.331SANOFI - AVENTIS 1.836.822 - (6.228) 1.830.594 - 1.830.594AXA 1.564.923 453.578 - 2.018.501 - 2.018.501Michelin (CGDE)-B 852.356 147.770 - 1.000.126 - 1.000.126Thales SA 896.600 937.590 - 1.834.190 - 1.834.190Kering 1.059.874 52.252 - 1.112.126 - 1.112.126

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O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o ano de 2015 foi o seguinte:

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei

nº 16/2015, de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do

Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de

Investimento Coletivo.

a) Carteira de Títulos

A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as

seguintes regras:

Para valores mobiliários cotados

• Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,

o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior

quantidade, frequência e regularidade de transações.

• Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou

o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se

encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles

não existam.

Descrição dos títulos Preço de aquisição

Mais valias Menos valias

Valor da carteira

Juros corridos

SOMA

1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOSM.C.O.B.V. Estados Membros UE

-AçõesVivendi SA 1 401 542 186 046 - 1 587 589 - 1 587 589ALCATEL - LUCENT 986 615 318 158 - 1 304 773 - 1 304 773B. Nationale Paris 2 100 650 3 853 - 2 104 503 - 2 104 503Engie 1 354 501 - (152 198) 1 202 304 - 1 202 304Alstom Regroupt 967 123 16 455 - 983 578 - 983 578CRH PLC 595 689 292 246 - 887 935 - 887 935Assicur. Generali 1 615 528 103 764 - 1 719 292 - 1 719 292BANCA POP EMILIA ROM 1 059 947 138 352 - 1 198 300 - 1 198 300Telecom Italia SPA 1 249 898 459 342 - 1 709 240 - 1 709 240Arcelormittal 1 026 654 - (599 578) 427 076 - 427 076Heineken Nv 954 851 472 934 - 1 427 785 - 1 427 785Unilever NV-CVA 1 429 950 334 670 - 1 764 620 - 1 764 620Ing Groep NV 1 968 656 492 908 - 2 461 564 - 2 461 564ASML Holding NV 952 760 250 901 - 1 203 662 - 1 203 662Koninklijke Ahold NV 1 113 233 401 746 - 1 514 980 - 1 514 980

48 532 775 6 785 749 (2 859 057) 52 459 468 - 52 459 468

TOTAL 49 997 698 6 785 749 (2 861 825) 53 921 623 49 002 53 970 625

Descrição 31.12.14 Aumentos Reduções 31.12.15Depósitos à ordem 9 893 766 38 649 796 41 990 941 6 552 621

TOTAL 9 893 766 38 649 796 41 990 941 6 552 621

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• Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado

regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a

que respeita a valorização.

• No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,

ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,

difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que

os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em

relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo e 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da

aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados

atendendo às características do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows

descontados.

• Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num

mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a

valorização.

Para valores mobiliários não cotados

• A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e

admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre

as emissões.

• A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de

realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra

firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo e 21.º do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.

• Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação

utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se

que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

• Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em

mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra

firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado

em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se

encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Códigos dos

Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo

máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de

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avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora

considere mais apropriado atendendo às características dos títulos.

• São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores

cotados que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva

valorização.

• Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o

preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou

vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio

das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo

21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste

último, será do considerado o valor resultante da aplicação modelo de avaliação Black-

Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os

quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito

que possam originar variações no preço do valor de amortização.

Valorização cambial

• Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do

Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.

b) Valorização das Unidades de Participação

O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão

do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o

montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,

respetivamente.

c) Contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extrapatrimoniais, sendo

valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados

ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica “Ganhos ou

Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em

contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos

à ordem associada.

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de

devedores”.

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d) Especialização dos exercícios

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento

do seu recebimento ou pagamento.

Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo

Os componentes do resultado do Fundo (Proveitos) são os seguintes:

Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes:

Ganhos de Capital Ganhos de Juros

Mais valias potenciais

Mais valias efectivas

SomaJuros

vencidos e comissões

Juros decorridos

OPERAÇÕES "À VISTA"Acções 22 086 268 3 164 211 25 250 479 - - 1 563 183 1 563 183Obrigações - - - - 49 002 - 49 002Direitos 7 682 - 7 682 - - - -Depósitos - - - 8 636 - - 8 636

OPERAÇÕES A PRAZOCambiais

Spots - 114 683 114 683 - - - -Cotações

Futuros - 6 019 877 6 019 877 - - - -

22 093 950 9 298 771 31 392 721 8 636 49 002 1 563 183 1 620 821

* Os valores apresentados não incluem a carga de imposto apurada no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro.

TOTAL

SomaNatureza Rendimento de títulos

Perdas de Capital Juros e Comissões Suportados

Menos valias potenciais

Menos valias efectivas Soma

Juros vencidos e comissões

Juros e Comissões decorridos

Soma

OPERAÇÕES "À VISTA"Acções 19 574 183 1 845 197 21 419 379 - - -Obrigações 2 768 - 2 768 46 515 - 46 515Direitos 335 816 - 335 816 - - -

OPERAÇÕES A PRAZOCambiais

Spots - 54 046 54 046 - - -

CotaçõesFuturos - 5 577 765 5 577 765 - - -

COMISSÕESde Gestão - - - 1 157 446 104 175 1 261 621de Depósito - - - 27 890 2 510 30 401Taxa de Supervisão - - - 8 935 788 9 723Taxa de Operações de bolsa - - - 149 - 149Taxa de Corretagem - - - 55 753 - 55 753Out. Comissões Cart. Tít. - - - 2 995 - 2 995Comissões Operações Extrapatr. - - - 4 629 - 4 629

19 912 767 7 477 008 27 389 775 1 304 312 107 473 1 411 785

Natureza

TOTAL

* Os valores apresentados não incluem a carga de imposto apurada no âmbito do regime transitório previsto no Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de janeiro.

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Nota 7 – Provisões

O valor registado na rubrica Provisão para encargos regista a carga de imposto sobre as valias

potenciais dos títulos em carteira, apresentando a seguinte decomposição:

Nota 9 – Discriminação dos Impostos sobre Mais-valias e Retenções na Fonte

À data de 31 de dezembro de 2015 os impostos sobre mais-valias e retenções na fonte tem a

seguinte decomposição:

Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas:

Provisões para encargos (Nota 4) 364 694 2 542 600 3 590 975 1 413 070

TOTAL 364 694 2 542 600 3 590 975 1 413 070

* O montante da provisão respeita a impostos sobre as valias abrangida pelo regimetransitório previsto no Decreto-Lei n.º 7 / 2015, de 13 de janeiro apuradas em 30 de junhode 2015.Durante o 2º semestre de 2015, foram alienados títulos abrangidos pelo regime transitório,os quais integram impostos sobre vaias já realizadas no montante de 192 470 euros. Orespetivo imposto irá entregue através da declaração de rendimentos a que se refere oartigo 120.º do Código do IRC correspondente ao periodo de tributação.

Descritivo 31-12-14 Redução 31-12-15Aumento

Descritivo 31.12.2015 31.12.2014

Impostos pagos em Portugal 765 789 2 211 625Impostos sobre rendimentos de capital 749 159 2 188 619

Mais Valias 771 346 1 976 434Dividendos 138 309 198 044Juros 1 211 14 208Outros Impostos sobre rendimentos de capital (161 708) (67)

Impostos indirectos 15 030 10Imposto de Selo 15 030 10

Outros Impostos 1 600 22 996Impostos pagos no estrangeiro 108 140 211 555

Impostos sobre rendimentos de capital 108 140 211 555Dividendos 108 140 211 555

Total 873 929 2 423 180

Forward Futuros Swaps Opções Total a prazoGBP 511 200 - - - - - 511 200NOK 3 251 321 - - - - - 3 251 321

SEK 636 094 - - - - - 636 094Contravalor Euro 1 104 298 - - - - - 1 104 298

Moedas À Vista A Prazo Posição Global

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Nota 12 – Exposição ao Risco de Taxa de Juro

À data de 31 de dezembro de 2015 o Fundo detinha ativos de taxa de juro fixa cuja maturidade

é seguinte:

O valor apresentado inclui o valor total do ativo em carteira incluindo o respetivo juro decorrido.

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações

Em 31 de dezembro de 2015, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados

O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo

através da abordagem baseada nos compromissos, a qual corresponde, conforme definido

pelo Artigo 17º do Regulamento nº 2/2015, ao somatório, em valor absoluto, dos seguintes

elementos:

a) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a cada instrumento

financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do

risco;

b) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a instrumentos

financeiros derivados, líquidas após a aplicação dos mecanismos de compensação e de

cobertura do risco existentes; e

c) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes associadas a técnicas e instrumentos

de gestão, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários.

Saldo

FRA Swaps (IRS) Futuros Opções (A)+(B)

de 0 a 1 ano - - - - - -de 1 a 3 anos 1 462 155 - - - - 1 462 155de 3 a 5 anos - - - - - -de 5 a 7 anos - - - - - -mais de 7 anos - - - - - -

MaturidadesMontante em

Carteira

Extra-Patrimoniais (B)

Futuros OpçõesAções 52 428 802 3 884 051 - 56 312 853Direitos 30 666 - - 30 666

SaldoAções e Valores SimilaresMontante (Euros)

Extra-Patrimoniais

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Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 31 de dezembro de 2015:

Nota 15 – Custos Imputados

No exercício de 2015 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Nota 16 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras

As Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 são

comparáveis com as Demonstrações Financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de

2014.

Nota 17 – Informação não incluída em Notas anteriores

Alteração do regime jurídico aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Durante o 1º semestre de 2015, entrou em vigor o novo regime jurídico aplicável aos

organismos de investimento coletivo, com a entrada em vigor da Lei n.º 16/2015 de 24 de

fevereiro. A publicação desta Lei veio revogar o regime jurídico em vigor até esta data o qual

havia sido aprovado pelo Decreto-Lei n.º 63-A/2013, de 10 de maio.

Na sequência da publicação da legislação supra mencionada, o Organismo Regulador (CMVM)

procedeu à revisão do regime regulamentar dos Organismos de Investimento Coletivo através

da publicação em 12 de junho de 2015 do Regulamento 2/2015, o qual veio revogar o

Regulamento n.º 5/2013.

Ficaram excluídas do âmbito regulamentar as matérias que estão reguladas nos Regulamentos

europeus adotados no âmbito da legislação delegada da Diretiva 2011/61/UE, do Parlamento

Perda potencial no final do exercício

Perda potencial no final do exercício

anteriorCarteira Sem Derivados 58 849 258 56 509 222Carteira Com Derivados 54 965 207 50 914 809

6.6% 9.9%

Encargos Valor %VLGF

Comissão de Gestão Fixa 1 261 621 2.08%

Comissão de Depósito 30 401 0.05%Taxa de Supervisão 9 723 0.02%

Custos de Auditoria 2 572 0.00%Outros Custos Correntes - 0.00%

TOTAL 1 304 316TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2.15%

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Acções - Santander Acções Europa

Relatório e Contas referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015

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Europeu e do Conselho, de 8 de junho de 2011, relativa aos gestores de fundos de

investimento alternativo.

Alteração do regime fiscal aplicável aos Organismos de Investimento Coletivo

Em 13 de janeiro de 2015 foi aprovado o Decreto-Lei n.º 7/2015, que procedeu à reforma do

regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, alterando: a) O Estatuto dos

Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto -Lei n.º 215/89, de 1 de julho e b) O Código

do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro. Esta alteração foi objeto

de emissão de uma Circular (Circular 6/2015) emitida pela Autoridade Tributária em 17 de

junho de 2015.

Neste domínio, passa a aplicar-se, como regra, o método de tributação «à saída», com

tributação em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas dos rendimentos auferidos pelos investidores em oposição

ao regime anterior que se caracterizava pela tributação dos rendimentos e mais-valias na

esfera do fundo, aplicando-se uma isenção no resgate.

O Decreto-Lei n.º 7/2015 veio ainda criar uma nova verba na Tabela Geral do Imposto do Selo,

visando a tributação do valor líquido global dos Organismos de Investimento Coletivo.

Este diploma, com efeito a partir de 1 de julho de 2015, estabeleceu no entanto um período

transitório segundo o qual, e com referência a 30 de junho de 2015, determinou que fossem

apurados os montantes de imposto que se mostrassem devidos, nos termos da redação do

artigo 22.° do EBF em vigor até a data da produção de efeitos deste diploma, relativamente aos

rendimentos por si auferidos e que não sejam imputáveis, a período ou períodos posteriores a

30 de junho de 2015.