fundo de investimento mobiliÁrio aberto de aÇÕes

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FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

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Page 1: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO

DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA

RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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RELATÓRIO E CONTAS REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

CONTEÚDO PÁGINA

I - RELATÓRIO DE GESTÃO .................................................................................................................................... 3

II - RELATÓRIO DE AUDITORIA ......................................................................................................................... 18

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE

AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA REFERENTE AO PERÍODO

FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 ................................................................................................... 25

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA

REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020 ....................................... 28

V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER

ACÇÕES AMÉRICA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2020 ......................................................................................................................................... 30

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2020 ......................................................................................................................................... 32

Nota 1 – Capital do Fundo ................................................................................................................................ 33

Nota 2 – Transações de Valores Mobiliários no Período .................................................................... 34

Nota 3 – Carteira de Títulos ............................................................................................................................. 34

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos ........................................................... 34

Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo ..................................................................................... 38

Nota 9 – Impostos ................................................................................................................................................. 38

Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial ...................................................................................................... 39

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações .................................................................................................... 39

Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados .......................................................................... 40

Nota 15 – Custos Imputados ........................................................................................................................... 41

Nota 16 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras .......................................................... 41

Nota 17 – Factos relevantes (Pandemia Covid19) ................................................................................. 41

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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I - RELATÓRIO DE GESTÃO

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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Relatório do Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Ações

Santander Acções América

Enquadramento Macroeconómico

O ano de 2020 ficou marcado pelo brutal impacto da pandemia COVID-19 na economia mundial. O

abrupto abrandamento fez-se sentir com magnitudes diferenciadas entre as diversas geografias

mundiais, mas, independente da escala, a comparação histórica impressionou. No Reino Unido, com

mais de três séculos de dados macroeconómicos, o ano de 2020, deverá representar a prior contração

desde 1710. No Japão, um dos países que melhor lidou com a crise sanitária, a queda do PIB só será

suplantada pelo impacto das bombas atómicas em 1945 e, nos Estados Unidos da América, apesar da

década da grande depressão permanecer como a mais negra, esta pandemia irá suplantar todas as

crises desde 1970.

A pandemia COVID-19, exerceu e mantém um impacto significativo sobre as economias e sociedades.

As perspetivas de um eventual caminho para sair da crise melhoraram, com notícias encorajadoras

sobre a eficácia de parte das vacinas

esperadas para combater a pandemia,

mas as espectativas de curto prazo

permanecem muito incertas. Surtos de

vírus renovados em muitas economias

e as medidas de contenção que tiveram

de ser introduzidas abrandaram o ritmo

da recuperação global do colapso da

produção na primeira metade de 2020 e

provavelmente resultarão em novas

quedas na produção de curto prazo,

especialmente em muitos países

europeus. É provável que este padrão persista por algum tempo, dados a evolução no último trimestre

do ano e de todos os desafios logísticos de numa campanha de inoculação mundial.

Viver com o vírus por pelo menos mais seis a nove meses será um desafio, pelo que a desaceleração

de final de 2020 deverá afetar a primeira metade de 2021. Os surtos locais provavelmente continuarão

e terão que ser tratados com medidas de contenção direcionadas, se possível, ou bloqueios de toda a

economia, se necessário, o que conterá o crescimento. Algumas empresas nos setores mais expostos

a essas medidas de contenção contínuas podem não conseguir sobreviver por um longo período sem

apoio adicional, aumentando o risco de novas perdas de empregos e insolvências que afetam a

demanda em toda a economia.

No pressuposto de que novos surtos de vírus permanecem contidos e que a perspetiva de uma vacina

amplamente disponível no final de 2021 ajuda a manter a confiança, uma recuperação gradual, mas

desigual na economia global deve ocorrer nos próximos dois anos. Após um forte declínio de -4,4% do

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PIB Mundial neste ano, deverá recuperar cerca de 4,2% em 2021 e mais 3,7% em 2022 (Fonte:

OCDE). Em termos agregados, no final de 2021, o PIB global deverá atingir níveis idênticos aos

anteriores à crise, ajudado por a forte recuperação na China, mas o desempenho deverá ser

significativamente diferente entre as principais economias. A produção deverá permanecer cerca de

5% abaixo dos níveis pré-crise em muitos países em 2022, aumentando o risco de custos

permanentes substanciais da pandemia.

Economia Mundial

Após o choque repentino sem precedentes no primeiro semestre do ano, com o PIB global no segundo

trimestre de 2020 mais de 10% abaixo do final de 2019, a produção aumentou acentuadamente no

terceiro trimestre conforme as medidas de contenção se tornaram menos rigorosas, as empresas

reabriram e o consumo das famílias regressou. Apesar desta evolução, a produção nas economias

avançadas permaneceu, no terceiro trimestre, cerca de 4,5% abaixo dos níveis pré-pandémicos,

similar ao pico de queda na produção sentido durante a crise financeira global. Sem o apoio político

rápido e eficaz introduzido em todas as economias para amortecer o impacto do choque sobre os

rendimentos familiares e empresas, a recuperação da produção e o emprego teriam sido

substancialmente mais fracos.

Após a recuperação inicial de muitas atividades fruto da redução das medidas de confinamento, o

ritmo da recuperação diminuiu a partir de Outubro, especialmente na Europa. As medidas diárias de

mobilidade permaneceram abaixo dos níveis

pré-pandémicos e voltaram a diminuir nas

economias avançadas, com medidas de

contenção mais rigorosas a ser

implementadas para lidar com novos surtos de

vírus. Os indicadores do Google Trends com

base em pesquisas até meados de novembro

também sugerem que o crescimento do PIB

no quarto trimestre de 2020 pode ser negativo

em muitos países europeus onde o rigor das

medidas de contenção tem vindo a ser revisto e agravado. Conforme observado no segundo trimestre

de 2020, medidas de contenção mais rigorosas e menor mobilidade estão associadas a um

abrandamento macro, conduzindo a indicadores de confiança empresarial fracos, especialmente em

serviços.

Entre os países com estatísticas mensais de atividade económica para toda a economia, pouco mais

de dois terços do declínio na produção entre janeiro e abril foi restaurado em setembro, mas com

diferenças marcantes entre os setores. Algumas categorias de consumo recuperaram com relativa

rapidez com a reabertura das economias, principalmente o consumo doméstico no retalho tradicional.

O consumo das famílias em serviços, especialmente aqueles que exigem proximidade entre

fornecedores e clientes ou viagens internacionais, permaneceram mais moderados. Nos Estados

2019 2020 (Est)

PIB EUA 2,20% -3,40%

Inflação EUA 1,80% 1,00%

PIB Zona Euro 1,30% -7,00%

Inflação Zona Euro 1,20% 0,20%

PIB China 6,00% 1,60%

PIB América Latina 0,10% -6,60%

Fonte: Santander Asset Management

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Unidos e no Japão, o consumo agregado terminou o ano de 2020 cerca de 4% abaixo dos níveis pré-

pandémicos.

As taxas de poupança das famílias aumentaram, no segundo trimestre, entre 10 a 20% na maioria das

economias avançadas, com as medidas de emergência dos governos a sustentar o rendimento

familiar maior poupança por precaução e restrições aos gastos do consumidor. O nível de depósitos

bancários aumentaram em muitas economias.

A produção industrial global também registou uma acentuada recuperação, ajudada pelo forte

crescimento na China. No entanto, os déficits em relação aos níveis pré-pandémicos permanecem em

muitas economias avançadas, com a procura de bens de valor acrescentado a revelar-se muito mais

fraca do que por bens de consumo, especialmente no Japão e na Alemanha. As intenções de

investimento enfraqueceram em vários países e as expectativas de que a incerteza relacionada com o

vírus persistirá por algum tempo, deverão manter o investimento empresarial em níveis baixos.

Os volumes do comércio global contraíram acentuadamente no primeiro semestre de 2020, com o

comércio de mercadorias a cair 16% em relação ao seu nível pré-pandémico, com as viagens

internacionais e o turismo a serem amplamente afetados. A retomada da atividade, durante a

reabertura, refletiu-se no comércio e no tráfego portuário, especialmente na China, Coreia e numa uma

série de economias asiáticas menores, ajudado pelo aumento da procura global por máscaras e outros

equipamentos de proteção individual, bens relacionados com o teletrabalho, incluindo equipamento

informático. A recuperação da produção industrial na China também impulsionou a procura por muitas

matérias-primas nas economias exportadoras de commodities, principalmente metais. O tráfego de

passageiros aéreos e viagens também permaneceu excecionalmente fraco, afetando fortemente as

receitas de exportação das economias dependentes do turismo, como é o caso de Portugal.

Economia Portuguesa

Depois da rápida recuperação no 3º Trimestre de 2020, a 2ª vaga da pandemia obrigou o Governo a

aumentar as medidas de contenção de contágios até ao final do ano, reduzindo substancialmente a

mobilidade em Lisboa e Porto.

O impacto do confinamento parcial deverá

ter sido de -1,9% no PIB nacional do 4º

Trimestre, deixando o ano de 2020 com

uma recessão de -8,1%, acima das

previsões pessimistas da primeira metade

do ano, mas muito abaixo da contração de

-4,5% registada após a intervenção

internacional em 2011.

As condições do mercado de trabalho

provavelmente irão piorar, mesmo que a

atividade económica retome o seu crescimento do padrão, fruto dos habituais desfasamentos do

2019 2020 Est

PIB Real 2,20% -8,10%

Consumo Privado 2,40% -6,40%

Consumo Público 0,70% -0,20%

Investimento 5,40% -8,10%

Desemprego 6,50% 7,20%

Inflação 0,60% 0,20%

Déficit Orçamental (% PIB) 0,10% -8,80%

Déficit Adm Pública (% PIB) 117% 133%

F o nte: INE, BdP, M in Fin, Santander Research

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desemprego e do impacto nos setores com capital humano intensivo, como atividades de retalho e

turismo. A taxa de desemprego deverá atingir 10% em 2021, tendo terminado 2020 em 7,2%,

podendo, posteriormente, corrigir para 8,4% em 2022.

Os preços do consumidor devem ser negativos ou próximos a zero em 2021, seguidos de uma

recuperação ténue.

Em 2020, o déficit orçamental poderá ter atingido cerca de 9% do PIB, com os confinamentos

reduzirem as receitas fiscais, os estabilizadores automáticos ativados e outras medidas de apoio a

aumentarem os gastos públicos. Em 2021, o déficit deverá corrigir para 4,7% do PIB (Fonte:

Santander Research).

Política de investimento

Os principais índices norte-americanos registaram uma significativa revalorização durante o ano de

2020, alcançando novos máximos históricos sem se verificarem correções importantes. Para um

investidor base euro, e tendo em conta o efeito da moeda, o ano de 2020 demonstrou ser excecional,

uma vez que a bolsa norte-americana registou a maior subida desde 2000. O factor chave que

permitiu este movimento foi a alteração das políticas monetárias levadas a cabo pelos diferentes

bancos centrais. A Fed passou de um cenário de subida de taxas de juro e redução do balanço, para

novos cortes nas taxas de juro e injecções de liquidez, tanto através de operações de repos como

através de compras de treasuries.

A atividade económica e os resultados empresariais permaneceram fracos, influenciados

negativamente pelo desempenho do comércio mundial devido às disputas comerciais. No início de

2020, esperava-se que a ratificação da primeira fase do acordo comercial EUA-China servisse para

reverter parte dos efeitos negativos nos últimos meses.

Durante o ano o sector tecnológico foi o que mais contribuiu, enquanto o sector energético foi o que

mais penalizou, devido à debilidade do preço do petróleo.

O nível de investimento do fundo durante o ano situou-se abaixo dos 90%. Os setores cíclicos foram

favorecidos em relação aos setores defensivos, destacando-se a sob ponderação ao setor financeiro,

que liderou a remuneração dos acionistas através de dividendos e recompra de ações. Os setores

industriais e de consumo estáveis foram os mais subponderados, devido a avaliações mais elevadas,

curtas margens e, em alguns casos, questões regulatórias que geraram uma incerteza adicional. Nos

setores defensivos, as principais posições foram os distribuidores de alimentos e o setor de saúde,

que continuaram a crescer de forma constante, sem ameaças claras de novos entraves ao contrário

de outros setores.

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O Fundo está investido fora da Zona Euro, pelo que incorpora o correspondente risco cambial.

Evolução das Unidades de Participação

A evolução histórica das Unidades de Participação do Fundo e o respetivo valor unitário das mesmas

nos últimos 10 anos foi a seguinte:

Classe A

Classe C

Performance

A evolução histórica das rendibilidades e risco do Fundo foi a seguinte:

Classe A

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco

2010 15,63% 15,02% 6

2011 5,72% 18,27% 6

2012 9,62% 10,60% 5

2013 18,27% 10,09% 5

2014 21,09% 9,86% 4

2015 8,23% 16,32% 6

2016 17,24% 15,17% 6

2017 5,18% 12,36% 4 2018 2019

-3,88% 23,32%

13,65% 11,95%

5 5

2020 9,84% 29,38% 6

Classe C

Ano Rendibilidade Risco Classe de Risco

2019 2020

25,06% 11,41%

11,95% 29,38%

5 6

Ano Número de Unidades

de Participação Valor da Unidade

de Participação (€)

2011 2 387 743 3,7708

2012 4 031 445 4,1334

2013 4 119 044 4,8888

2014 5 171 898 5,9181

2015 5 754 260 6,4078

2016 5 687 273 7,5117

2017 6 285 649 7,9008

2018 2019 2020

5 826 213 6 181 355 6 326 441

7,5945 9,3652 10,2863

Ano Número de Unidades

de Participação Valor da Unidade

de Participação (€)

2018 2019 2020

1 514 735 1 350 978 1 143 718

4,8193 6,0268 6,7148

Fonte: APFIPP

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Nota: As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de

rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em

função do Indicador Sintético de Risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo).

Comissões suportadas pelo Fundo e Participantes

Nos últimos 3 anos:

Não houve alterações significativas ao nível dos custos suportados pelo Fundo

nomeadamente custos de transação, taxa de supervisão e custos com o Revisor Oficial de

Contas;

A partir de 1 de julho de 2020, o Fundo deixou de cobrar comissões de subscrição e de

resgate aos participantes;

O fundo passou a suportar comissões de manutenção de saldos de conta desde o mês de

Agosto 2020;

A 17 de setembro de 2020 o Fundo de Investimento Mobiliário Santander Ações América

passou a assumir a natureza de OICVM aberto de tipo alimentação (“Fundo Feeder”), a partir

desta data foram alteradas as comissões de gestão e depósito: a comissão de gestão da

categoria A passou de 1,95% para 1,5%; a comissão de gestão da categoria C passou de

0,6% para 0,25%; a nova categoria B tem comissão de gestão de 1%; e a comissão de

depósito passou de 0,05% para 0,01%.

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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Custos e Proveitos

Demonstração do Património

Evolução dos ativos sob gestão

Valorimetria

Para dar cumprimento ao disposto no artigo 42.º do Regulamento CMVM n.º 2 / 2015, a SAM SGOIC,

enquanto entidade responsável pela gestão do OIC identifica os seguintes critérios e metodologias

Absoluta Relativa

Proveitos

Juros e Proveitos Equiparados 11 184 115 527 -104 343 -90%

Rendimento de Títulos 857 541 1 081 136 -223 594 -21%

Ganhos em Operações Financeiras 47 599 791 29 234 962 18 364 829 63%

Reposição e Anulação de Provisões 0 44 279 -44 279 -100%

Provisões para Encargos 0 0%

Outros Proveitos e Ganhos Correntes e Eventuais 43 906 10 965 32 941 300%

Total 48 512 422 30 486 868 18 025 554 59%

Custos

Juros e Custos Equiparados 5 0 5 0%

Comissões e Taxas 1 128 452 1 112 064 16 388 1%

Comissão de gestão 1 046 125 1 055 736 -9 611 -1%

Comissão de depósito 23 616 31 100 -7 484 -24%

Outras comissões e taxas 58 711 25 228 33 483 133%

Perdas em Operações Financeiras 41 891 665 16 997 950 24 893 715 146%

Impostos 74 140 116 648 -42 508 -36%

Provisões para encargos 0 0 0%

Outros Custos e Perdas Correntes e Eventuais 2 220 7 559 -5 339 -71%

Total 43 096 481 18 234 221 24 862 260 136%

Resultado do Fundo 5 415 942 12 252 647 -6 836 706 -56%

Descritivo 2020-12-31 2019-12-31Variação

Descritivo 2020/12/31 2019-12-31

Valores mobiliários 70 991 638 54 641 264

Saldos bancários 3 692 754 11 538 017

Outros ativos 550 283 062

Total dos ativos 74 684 943 66 462 342

Passivo 1 929 356 430 701

Valor Líquido do OIC 72 755 587 66 031 641

Valor Peso Relativo Valor Peso Relativo

VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS - 0,00% 54 641 264 82,21%

M.C.O.B.V. Portuguesas - 0,00% - 0,00%

M.C.O.B.V. Estados Membros UE - 0,00% 3 567 951 5,37%

M.C.O.B.V. Estados Não Membros UE - 0,00% 51 073 313 76,85%

UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO 70 991 638 95,05% - 0,00%

OIC domiciliados em Portugal - 0,00% - 0,00%

OIC domiciliados Estado membro UE 70 991 638 95,05% - 0,00%

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES - 0,00% - 0,00%

Em Mercado Regulamentado - 0,00% - 0,00%

Total do ativo 74 684 943 95,05% 66 462 342 82,21%

31.12.2019Descritivo

31.12.2020

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adotados e os pressupostos utilizados para a valorização das diferentes categorias de ativo que

integrem a carteira, com especial destaque para os valores não negociados em mercado

regulamentado ou equiparados.

1. VALORES MOBILIÁRIOS

O valor da unidade de participação dos OIC geridos é calculado diariamente nos dias úteis e

determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação

em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo, à soma dos valores que o

integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da

carteira. Para efeitos de valorização dos ativos que integram o património do OIC, as 17 horas GMT

representam o momento de referência relevante do dia.

As fontes de preços são obtidas via sistema Bloomberg através da aplicação Data License, sem

prejuízo de, segundo o tipo de ativo a avaliar, se utilizarem outros canais, como informações remetidas

por market makers (email, correio) ou divulgadas em websites, ou outros.

Como regra, os valores mobiliários referidos na política de investimentos deverão ser admitidos à

negociação no Mercado Regulamentado de qualquer Estado-membro da União Europeia, podendo

ainda ser admitidos à negociação noutros mercados, nomeadamente, e a título de exemplo: NYSE,

Bolsa de Valores de Zurique, Bolsa de Valores de Tóquio e Bolsa de Valores de São Paulo.

AÇÕES

A valorização dos valores mobiliários admitidos à cotação ou negociação em mercados

regulamentados será feita com base na última cotação disponível no momento de referência relevante

do dia em que se esteja a proceder à valorização da carteira do OIC. Havendo diversas praças a cotar

a mesma ação, regra geral, preço é obtido através da praça em que os valores tenham sido

transacionados aquando da entrada em carteira.

Não havendo cotação do dia em que se esteja a proceder à valorização, ou não podendo a mesma ser

utilizada, designadamente por ser considerada não representativa, tomar-se-á em conta a última

cotação de fecho disponível.

A valorização dos valores mobiliários em processo de admissão à cotação será feita tendo por base a

última cotação conhecida, no momento de referência relevante, das ações da mesma espécie emitidas

pela mesma entidade e admitidas à negociação atendendo às condições de fungibilidade e liquidez

entre as emissões.

Relativamente aos aumentos de capital, os direitos avaliam-se ao seu valor teórico até que cotizem.

No respeitante a ações não admitidas à cotação ou negociação em mercados regulamentados, as

mesmas serão avaliadas com recurso a modelos teóricos considerados adequados pela SAM para as

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características do ativo a avaliar e aprovados pelo Comité de Riscos. Alternativamente, poderá a

sociedade gestora utilizar o valor da oferta firme divulgado por market makers.

FUNDOS DE INVESTIMENTO DE TERCEIROS

O presente número aplica-se a todos os fundos não geridos pela SAM SGOIC – Fundos de

Investimento geridos por terceiros, nomeadamente, Fundos Mobiliários, Exchange Trade Funds

(ETFs), Fundos de Investimento Alternativo, Private Equity, Fundos de Investimento Imobiliário,

Fundos de Capital de Risco, entre outros.

Em relação aos Fundos Mobiliários, não geridos pela SAM, e ETFs obtém-se a valorização através da

Bloomberg utilizando o valor da última unidade de participação disponível no momento de referência

relevante do dia, que em regra coincide com o valor de fecho do dia anterior (d-1).

Para os restantes tipos de fundos mencionados, como norma utiliza-se a informação disponibilizada

pela sociedade gestora dos mesmos, via website, email, correio ou outro tipo de informação que

permita aferir o valor a utilizar.

TÍTULOS DE DÍVIDA (OBRIGAÇÕES)

No caso de valores representativos de dívida, e quando a SAM considera que, por falta de

representatividade das transações realizadas no mercado em que esses valores estejam cotados ou

admitidos à negociação, a cotação não reflete o seu presumível valor de realização, ou nos casos em

que esses valores não estejam admitidos à cotação ou negociação numa bolsa de valores ou mercado

regulamentado, será utilizada a cotação que de acordo com os critérios implementados na SAM

melhor reflita o presumível valor de realização dos títulos em questão (bid price), no momento de

referência relevante do dia.

A cotação dos títulos de dívida será obtida com recurso a:

1) Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License), onde a

seleção dos contribuidores é feita com base naqueles que se consideram melhor refletirem a

informação disponível no mercado, sendo sempre uma oferta presumível do valor de realização. Neste

caso, também se aplica o mesmo critério de utilização do último preço disponível no momento de

referência relevante do dia.

2) Junto de market makers que a SAM escolha, onde será utilizada a melhor oferta de compra dos

títulos em questão, ou na impossibilidade da sua obtenção o valor médio das ofertas de compra.

Em ambas as situações referidas em 1) e 2) têm que ser observados os seguintes pressupostos:

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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− Excluem-se as ofertas de compra firmes de entidades que se encontram em relação de

domínio ou de grupo com a SAM SGOIC;

− Desconsideram-se médias que incluam valores cuja composição e/ou critérios de ponderação

sejam desconhecidos, tais como, BVAL, BGN.

No caso de instrumentos representativos de dívida, serão ainda considerados os seguintes mercados

especializados: Mercado especial de dívida pública (MEDIP); MTS; outros mercados não

regulamentados, com sistemas de liquidação reconhecidos e de utilização corrente, tais como

Clearstream ou Euroclear, onde estejam salvaguardadas as condições que têm como objetivo

assegurar a liquidez e a adequada avaliação dos títulos objeto de transação.

3) Na situação de indisponibilidade do referido nos pontos 1. e 2., poderão ocorrer duas situações

distintas:

− Títulos que são valorizados com preços fornecidos por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos dos artigos do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Estes preços podem ser extraídos

de páginas da Bloomberg ou recebidos via correio eletrónico

− Aplicação de modelos teóricos que a SAM considere apropriados, atendendo às

características do título. A título de exemplo, descontando os fluxos de caixa estimados para a

vida remanescente do título a uma taxa de juro que reflita o risco associado ao ativo. Com o

objetivo de aferir da validade e fiabilidade do modelo, recorre-se à comparação direta com

títulos semelhantes. A aprovação destes modelos é da competência do Comité de Riscos da

SAM.

2. INSTRUMENTOS DO MERCADO MONETÁRIO

Para instrumentos do mercado monetário representativos de dívida, que sejam líquidos e

transacionáveis, nomeadamente os bilhetes do tesouro, normalmente utilizam-se as cotações obtidas

através de Sistemas internacionais de informação de cotações como a Bloomberg (via Data License),

seguindo os critérios já explicados para os títulos representativos de dívida.

Para os restantes instrumentos do mercado monetário, com prazo inferior a um ano, cujo valor possa

ser determinado com precisão a qualquer momento, nomeadamente, certificados de depósito, papel

comercial, e depósitos a prazo, a sua valorização será efetuada, na falta de preços de mercado, com

base no reconhecimento diário do rendimento inerente à operação.

3. INSTRUMENTOS DERIVADOS

Os instrumentos financeiros derivados cotados deverão ser negociados em Bolsas e mercados

regulamentados da União Europeia. Acessoriamente poderá investir ainda nos mercados CBOT,

EUREX, Hong Kong Futures Exchange, Tokyo International Financial Futures Exchange e LIFFE.

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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O OIC poderá ainda transacionar instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado

e de sistema de negociação multilateral desde que satisfaça os seguintes requisitos:

1. Os ativos subjacentes sejam instrumentos financeiros tais como índices financeiros, taxas de

juro, de câmbio ou divisas nos quais o fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos

dos documentos constitutivos;

2. As contrapartes nas operações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão

prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a

regras prudenciais equivalentes;

3. Os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos,

liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do fundo.

Na valorização de instrumentos derivados admitidos à negociação em mercados regulamentados,

utilizar-se-á a última cotação divulgada pelos respetivos mercados no momento de referência

relevante do dia. Não existindo cotação porque se trata de um instrumento derivado não admitido à

negociação, ou no caso de a cotação existente não ser considerada representativa pela SAM, esta

seguirá um dos dois métodos:

1) Os valores disponíveis no momento de referência do dia em que se esteja a proceder à

valorização da carteira do OIC das ofertas de compra e venda difundidas por um market

maker da escolha da Sociedade Gestora;

2) Valores obtidos utilizando modelos teóricos que, no entender da Sociedade Gestora sejam

considerados adequados às características do instrumento a valorizar. Estes modelos

consistem na atualização dos cash-flows futuros para calcular o valor atual das posições em

carteira, líquidos dos pagamentos a efetuar, descontados às taxas de juro implícitas na curva

de rendimentos para o período de vida do instrumento em questão.

4. CÂMBIOS

No que respeita à valorização cambial, os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados

em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência relevante do dia de

valorização, divulgadas pelo Banco de Portugal, ou alternativamente, por agências internacionais de

informação financeira mundialmente reconhecidas, como a Bloomberg.

A valorização dos forwards cambiais é feita diariamente, calculando o diferencial entre a taxa cambial

contratada e a taxa spot.

Remunerações Pagas

O Montante total das remunerações pagas pela SAM no exercício económico findo a 31 de dezembro

de 2020, aos seus 33 (trinta e três) colaboradores, subdivide-se em remunerações fixas e variáveis:

i A título de remunerações fixas: € 1 465 546; e,

ii A título de remunerações variáveis: € 227 588.

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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Montante Agregado de Remunerações

O montante agregado da remuneração, discriminado por categorias de colaboradores, é o seguinte:

Membros executivos dos órgãos sociais (3 colaboradores): € 466 464;

Colaboradores cujas atividades tem um impacto significativo no perfil de risco do OIC (1

colaborador): € 79 074;

Restantes colaboradores (29 colaboradores): € 1 147 596.

As remunerações foram calculadas conforme definido pelos contratos de trabalho e pela política de

remuneração da Sociedade. Durante o ano de 2020 não se detetaram irregularidades em matéria de

remunerações e também não se realizaram alterações significativas à política de remuneração.

As remunerações variáveis correspondem a estimativas aproximadas.

Identificação e justificação de desvios

No exercício findo a 31 de dezembro de 2020, não houve desvios à Politica de Exercício dos Direitos

de Voto que a SAM implementou e executa, cujo teor é do conhecimento da CMVM.

Erros de valorização

No exercício económico findo a 31 de dezembro de 2020 há publicidade de erros na valorização das

unidades de participação do organismo de investimento coletivo, conforme divulgado no site da

CMVM.

Outras Informações

Em 4 de agosto de 2020 a CMVM concedeu autorização para que o Fundo de Investimento Mobiliário

Santander Ações América passe a assumir a natureza de OICVM aberto de tipo alimentação (“Fundo

Feeder”) do fundo de investimento aberto de tipo principal, localizado no Luxemburgo, denominado de

Santander Go North Amercian Equity (“Fundo Master”), sendo este por sua vez um sub-fundo da

Santander SICAV. O Fundo irá manter a sua denominação atual de Santander Acções América e a

política de investimento deverá sofrer as necessárias adaptações já que, nos termos legais e

regulamentares um Fundo Feeder deverá investir um mínimo de 85% do seu VLGF em unidades de

participação do Fundo Master e poderá deter ate 15% do seu VLGF em instrumentos financeiros

líquidos e não investirá diretamente em instrumentos financeiros derivados.

Em 14 de agosto de 2020 a Santander Asset Management informou, individualmente a cada um dos

participantes do Fundo, das alterações a inserir nos respetivos documentos constitutivos – Prospeto e

IFI – nomeadamente quanto à alteração da política e limites de investimento do Fundo. Os

participantes que não concordem com os termos das alterações preconizadas podem a partir da data

de comunicação e até á data limite de 17 de setembro de 2020 (data da efetivação das alterações),

sem prejuízo das condições de pré-aviso constantes do Prospeto do Fundo, solicitar, sem custos

associados, o resgate das unidades de participação de que são titulares.

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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Factos Relevantes

Impactos na área de negócio dos Organismos de Investimento Colectivos – Declaração do

Estado de Pandemia COVID 19 e Estado de Emergência em Portugal

1) Ativação do Plano de Contingência da DGS

Considerando a emergência global de saúde pública, declarada pela Organização Mundial de Saúde

no passado dia 30 de janeiro de 2020, bem como a classificação da doença COVID 19 como uma

pandemia, no transato dia 11 de Março de 2020, que determinaram a imposição de normas de

contingência dessa epidemia, visando assegurar a contenção e atenuação da progressão social da

mesma, é sabido que foram adotadas inúmeras medidas por parte do Governo Português. Dessas

medidas destacam-se as que foram objeto de publicação através do Decreto-Lei n.º 10-A/2020 que

estabelece medidas excecionais e temporárias relativas à situação epidemiológica do novo

Coronavírus – COVID-19, da Portaria n.º 71/2020 e, em particular, a regulamentação decorrente do

Decreto n.º 2-A/2020 de 20 de Março, que aprovou, em concreto, um conjunto de medidas excecionais

e extraordinárias aplicáveis ao Estado de Emergência.

Tendo em conta as informações divulgadas na altura, a 9 de Março de 2020, a Sociedade Gestora

implementou um Comité de Contingência diário, com o objetivo de pôr em execução o plano de

sistema de gestão de continuidade em situação de pandemia, nomeadamente, a implementação do

modelo de teletrabalho para a totalidade dos seus colaboradores, tendo ativado todos os protocolos e

ações necessárias para minimizar todos os riscos para a saúde dos seus colaboradores, fornecedores

e clientes.

Após a realização dos testes pertinentes, em que as conexões em remoto funcionaram de forma

correta e segura, a Entidade Gestora passou a funcionar em situação de Contingência tendo ativado

no dia 16 de Março de 2020, o seu plano de contingência,

O Plano de continuidade de Negócio continuou ativo desde então, apesar de ter sido implementado

um plano de retorno dos colaboradores, em regime de rotatividade, a partir do início Junho, e a

manutenção de 50% dos colaboradores em teletrabalho até meados de Outubro. Em face da

deterioração da situação pandémica e das novas orientações do Governo (com o aumento dos casos

de covid-19, foram adotadas regras mais rigorosas incluindo Lisboa, sendo obrigatório o recurso ao

teletrabalho a partir de inicio de Novembro de 2020 – RCM nº 92-A/2020 e DL n.º 94-A/2020 de 3 de

novembro, que alterou as medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID

-19), a SAM implementou o regresso da totalidade dos colaboradores ao regime de teletrabalho a

partir de 4 de Novembro 2020.

A declaração do estado de pandemia constituiu um teste à robustez do modelo de controlo interno

implementado, quer ao nível de procedimentos, com as necessárias adaptações de alguns processos

de forma a garantir o nível de efetividade esperado para o perfil de risco da entidade Gestora, quer ao

nível das respostas a providenciar a clientes, entidades reguladores e acionista, concluindo-se que o

modelo se revelou robusto em face de situações extremas não anteriormente testadas.

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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2) Impactos nas Demonstrações Financeiras

Apesar da forte reação inicial dos mercados financeiros à Declaração do Estado de Pandemia COVID

19 em Março de 2020, que se traduziu num aumento da volatilidade e na diminuição da liquidez dos

ativos, nos meses seguintes os mercados conseguiram recuperar a estabilidade e os impactos nas

demonstrações financeiras do fundo, à data de 31 de dezembro de 2020, não são materialmente

significativos.

3) Reconsideração da Continuidade

Como forma de precaver e acompanhar o impacto da Declaração do Estado de Pandemia COVID 19 e

do subsequente Estado de Emergência em Portugal, foram reforçados os procedimentos já existentes,

de monitorização de liquidez e rendibilidade do Fundo, não se antecipando, na presente data, que se

coloque em causa a continuidade do Fundo.

Lisboa, 29 de Janeiro de 2021

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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II - RELATÓRIO DE AUDITORIA

Page 19: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

I BJ: Tel: +351 217 990 420 Av. da República, 50 - 100

Fax: +351 217990439 1069-211 Lisboawww.bdo.pt

RELATÓRIO DE AUDITORIA

RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Opinião

Auditámos as demonstrações financeiras anexas do Fundo de Investimento MobiLiárioAberto de Acções Santander Acções América (ou Fundo), gerido pela Santander AssetManagement - SGOIC, SA (a Sociedade Gestora), que compreendem o balanço, em 31 dedezembro de 2020 (que evidencia um total de 74 684 943 euros e um total de capital doFundo de 72 755 587 euros, incluindo um resultado líquido de 5 415 942 euros), ademonstração dos resultados, e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao anofindo naquela data, e as notas anexas às demonstrações financeiras que incluem umresumo das políticas contabilísticas significativas.

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeirae apropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do Fundo deInvestimento Mobiliário Aberto de Acções Santander Acções América, em 31 dedezembro de 2020, e o seu desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos ao anofindo naquela data de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites emPortugal para os fundos de investimento mobiliário.

Bases para a opinião

A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria(ISÁ) e demais normas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiaisde Contas. As nossas responsabilidades nos termos dessas normas estão descritas nasecção Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeirasabaixo. Somos independentes do Fundo nos termos da lei e cumprimos os demaisrequisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dos Revisores Oficiais deContas.

Estamos convictos que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriadapara proporcionar uma base para a nossa opinião.

Ênfases

1. Conforme divulgado no Relatório de gestão e na nota 16 do anexo às demonstraçõesfinanceiras, em 17 de setembro de 2020, o Fundo foi convertido em fundo deinvestimento mobiliário aberto de tipo alimentação (fundo feeder), do fundo deinvestimento aberto de tipo principal Santander Go North Amercian Equity (fundomaster), localizado no Luxemburgo. Pelas alterações que decorreram da referidatransformação, nomeadamente na po(itica de investimento, as demonstraçõesapresentadas para efeitos comparativos referentes ao ano de 2019 deverão ser (idas emconformidade.

øo Or Associados, SROC, Lda., Sociedade por quotas, Sede Av. da República, 50 - 10, 1069-211 Lisboa, Registada na Conservatória do Registo Comercial deLisboa, NIPC 501 340 467, Capital 100 000 euros. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas inscrita na OROC sob o número 29 e na CMVM soba número 20161384.

A BDO & Associados, SROC, Lda., sociedade por quotas registada em Portugal, é membro da 800 International Limited, sociedade inglesa Limitada porgarantia, e faz parte da rede internacional BDO de firmas independentes.

Page 20: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

IBDO

2. Conforme divulgado no Relatório de gestão e na nota 17 do anexo às demonstraçõesfinanceiras, na sequência da pandemia Covid-19, a Sociedade Gestora tomou umconjunto de medidas tendentes à minimização dos riscos e ao reforço da monitorizaçãoda liquidez e rendibilidade do Fundo. Não sendo possível prever os efeitos que possamadvir da evolução da pandemia, nomeadamente no que se refere à atividadeeconómica, o Conselho de Administração da Sociedade Gestora considera que as atuaiscircunstâncias não colocam em causa a continuidade e as operações do Fundo nos seusatuais moldes.

A nossa opinião não é modificada com respeito a estas matérias.

Matérias reLevantes de auditoria

As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional,tiveram maior importância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente.Essas matérias foram consideradas no contexto da auditoria das demonstraçõesfinanceiras como um todo, e na formação da opinião, e não emitimos uma opiniãoseparada sobre essas matérias.

Matérias relevantes de auditoria Síntese da resposta de auditoria

Valorização da carteira de títulos

Dado tratar-se de um fundo do tipo alimentação A resposta do auditor envolveu, essencialmente, a(feeder), previsto no artigo 179° do Regime Geral dos execução de testes de conformidade ao processoOrganismos de Investimento Coletivo (RJOIC), a sua de importação e registo das cotações diárias doscarteira de títulos, que corresponde a cerca de 95% do títulos em carteira e, a partir da data deativo, é composta em exclusivo por unidades de transformação do fundo em feeder, do únicoparticipação do fundo de tipo principal (master) com

titulo em carteira (master).quem o Fundo tem um contrato estabelecido nos termos

do artigo 182° do RJOIC.Testes substantivos para validação da valorização

dos títulos em carteira, com base: (i) nas cotaçõesA consideração desta matéria como relevante paraoficiais; e (ii) na validação da metodologia eauditoria tem por base a materialidade dos ativos e o

risco associado à utilização de pressupostos, estimativas avaliação da razoabilidade da informação

e projeções na valorização de títulos não cotados e utilizada para a valorização dos títulos não

evolução e impactos da pandemia Covid-19. cotados, e (iii) na análise das demonstrações

A partir da data de transformação do fundo em feeder, financeiras e dos relatórios de auditoria do fundo

a verificação da cotação e análise das demonstrações master e das informações de parecer e reportefinanceiras do fundo master constitui uma área contratualmente enviadas pelo auditor do fundosignificativa de auditoria. master (PwC Luxemburgo).

Ás divulgações relacionadas com a composição e Acompanhamento dos impactos e divulgaçõesvalorização do título em carteira são descritas no

relacionadas com a pandemia Covid-19.Relatório de Gestão e nas notas 3 e 4 e do Anexo às

demonstrações financeiras.

2

Page 21: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

3DQResponsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelasdemonstrações financeiras

O órgão de gestão da Sociedade Gestora é responsável pela: (i) preparação dedemonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posiçãofinanceira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do Fundo de acordo com osprincípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos deinvestimento mobiliário; (ii) elaboração do relatório de gestão nos termos legais eregulamentares; (iii) criação e manutenção de um sistema de controlo internoapropriado para permitir a preparação de demonstrações financeiras isentas dedistorção material devido a fraude ou erro; (iv) adoção de políticas e critérioscontabilísticos adequados nas circunstâncias; e (v) avaliação da capacidade do Fundo dese manter em continuidade, divulgando, quando aplicável, as matérias que possamsuscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.

O órgão de fiscalização da Sociedade Gestora é responsável pela supervisão do processode preparação e divulgação da informação financeira do Fundo.

ResponsabiLidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras

A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se asdemonstrações financeiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido afraude ou erro, e emitir um relatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável éum nível elevado de segurança mas não é uma garantia de que uma auditoria executadade acordo com as SÃ detetará sempre uma distorção material quando exista. Asdistorções podem ter origem em fraude ou erro e são consideradas materiais se,isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar que influenciem decisõeseconómicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstrações financeiras.

Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais emantemos ceticismo profissional durante a auditoria e também:

(i) identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstraçõesfinanceiras, devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentosde auditoria que respondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria queseja suficiente e apropriada para proporcionar uma base para a nossa opinião, Orisco de não detetar uma distorção material devido a fraude é maior do que orisco de não detetar uma distorção material devido a erro, dado que a fraudepode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsas declarações ousobreposição ao controlo interno;

(ii) obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com oobjetivo de conceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas

3

Page 22: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

BDOcircunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Sociedade Gestora do Fundo;

(iii) avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade dasestimativas contabilísticas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;

(iv) concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto dacontinuidade e, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquerincerteza material relacionada com acontecimentos ou condições que possamsuscitar dúvidas significativas sobre a capacidade do Fundo para darcontinuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe uma incerteza

material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgaçõesrelacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgaçõesnão sejam adequadas, modificar a nossa opinião. Ás nossas conclusões sãobaseadas na prova de auditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém,acontecimentos ou condições futuras podem levar a que o Fundo descontinue assuas atividades;

(v) avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstraçõesfinanceiras, incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeirasrepresentam as transações e acontecimentos subjacentes de forma a atingir umaapresentação apropriada;

(vi) comunicamos com os encarregados da governação, incluindo o órgão defiscalização da Sociedade Gestora, entre outros assuntos, o âmbito e oplaneamento da auditoria, e as matérias relevantes de auditoria incluindoqualquer deficiência significativa de controlo interno identificada durante aauditoria;

(vii) das matérias que comunicamos aos encarregados da governação, incluindo oórgão de fiscalização da Sociedade Gestora, determinamos as que foram as maisimportantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e quesão as matérias relevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nossorelatório, exceto quando a lei ou regulamento proibir a sua divulgação pública;

(viii) declaramos ao órgão de fiscalização da Sociedade Gestora que cumprimos osrequisitos éticos relevantes relativos à independência e comunicamos todos osrelacionamentos e outras matérias que possam ser percecionadas como ameaçasà nossa independência e, quando aplicável, as respetivas salvaguardas.

A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informaçãoconstante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobreas matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.0 do Regime Geral dos Organismos deInvestimento Coletivo.

4

Page 23: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

IBDORELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES

Sobre o relatório de gestão

Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos Legais

e regulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com as

demonstrações financeiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções

materiais.

Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 10.0 do Regulamento (UE)

n° 537/2014

Nos termos do artigo 10.0 do Regulamento (UE) n° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoriaacima indicadas, relatamos ainda o seguinte:

(i) fomos nomeados auditores do Fundo pela primeira vez pelo órgão de gestão da

Sociedade Gestora para um mandato compreendido entre 2016 e 2018. Em 31 demaio de 2019, fomos nomeados para um novo mandato compreendido entre 2019

e 2021;

(ii) o órgão de gestão confirmou-nos que não tem conhecimento da ocorrência de

qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstrações

financeiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISA

mantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria

para responder à possibilidade de distorção material das demonstrações

financeiras devido a fraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos

qualquer distorção material nas demonstrações financeiras devido a fraude;

(iii) confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o

relatório adicional que preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização daSociedade Gestora do Fundo em 10 de fevereiro de 2021;

(iv) declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo77•0, n° 8, do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que

mantivemos a nossa independência face ao Fundo e respetiva Sociedade Gestoradurante a realização da auditoria;

(v) informamos que não prestámos ao Fundo quaisquer serviços distintos daauditoria.

5

Page 24: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

IBDOSobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos

de Investimento Coletivo

Nos termos do n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de Investimento

Coletivo, aprovado pela Lei n.° 16/201 5, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nossobre o seguinte:

(i) o adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dosresultados definidas no regulamento de gestão do organismo de investimentocoletivo;

(ii) a adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativose passivos do organismo de investimento coletivo, em especial no que respeita

aos instrumentos financeiros transacionados fora de mercado regulamentado e

de sistema de negociação multilateral e aos ativos imobiliários;

(iii) o controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

(iv) o cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentosconstitutivos e o cumprimento do dever previsto no n.° 7 do art.° 161.° doRegime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo;

(v) o controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistemade negociação multilateral;

(vi) o controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de

participação;

(vii) o cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros,

quando aplicável.

Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.

Lisboa, 10 de fevereiro de 2021

ilheriodeliveira, em repreençdBDO & Associados - SROC

6

Page 25: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 25/41

III - BALANÇO DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES -

SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA REFERENTE AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO

DE 2020

Page 26: FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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(valores em Euros) BALANÇO Data: 2020-12-31

ACTIVO CAPITAL E PASSIVO

2020-12-31 2019-12-31

Código Bruto Mv mv/P Líquido Líquido Código 2020-12-31 2019-12-31

Outros Activos Capital do OIC

32 Activos Fixos Tangíveis das SIM 61 Unidades de Participação 37 274 243 37 586 871

33 Activos Fixos Intangíveis das SIM 62 Variações Patrimoniais 4 866 505 3 245 873

64 Resultados Transitados 25 198 897 12 946 250

Total Outros Activos das SIM 65 Resultados Distribuídos

67 Dividendos antecipados das SIM

Carteira de Títulos 66 Resultado Líquido do Período 5 415 942 12 252 647

21 Obrigações

22 Acções 0 0 51 073 313 Total do Capital do OIC 72 755 587 66 031 641

23 Outros Títulos de Capital

24 Unidades de Participação 60 067 468 10 924 171 70 991 638 3 567 951 Provisões Acumuladas

25 Direitos (0) (0) (0) 481 Provisões para Encargos

26 Outros Instrumentos da Dívida

Total de Provisões Acumuladas

Total da Carteira de Títulos 60 067 468 10 924 171 70 991 638 54 641 264

Terceiros

Outros Activos 421 Resgates a Pagar aos Participantes (0) 288 243

31 Outros activos 422 Rendimentos a Pagar aos Participantes

423 Comissões a Pagar 92 313 111 051

Total de Outros Activos 424+...+429 Outras contas de Credores 1 837 043 11 721

43+12 Empréstimos Obtidos 0

Terceiros 44 Pessoal

411+...+ 418 Contas de Devedores 547 547 277 059 46 Accionistas

424 Estado e Outros Entes Públicos

Total de Valores a Pagar 1 929 356 411 015

Total de Valores a Receber 547 547 277 059

Acréscimos e diferimentos

Disponibilidades 55 Acréscimos de Custos

11 Caixa 56 Receitas com Proveito Diferido

12 Depósitos à Ordem 3 692 754 3 692 754 11 538 017 58 Outros Acréscimos e Diferimentos 19 686

13 Depósitos a Prazo e com Pré-aviso 59 Contas transitórias passivas

14 Certificados de Depósito

18 Outros Meios Monetários Total de Acréscimos e Diferimentos Passivos 19 686

Total das Disponibilidades 3 692 754 3 692 754 11 538 017

Acréscimos e diferimentos

51 Acréscimos de Proveitos 6 003

52 Despesas com Custo Diferido

58 Outros acréscimos e diferimentos 3 3

59 Contas transitórias activas 0 0 0

Total de Acréscimos e Diferimentos Activos 3 3 6 003

TOTAL DO ACTIVO 63 760 772 10 924 171 74 684 943 66 462 342 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 74 684 943 66 462 342

Número total de Unidades de Participação em circulação- Classe A 6 326 441 6 181 355 Valor Unitário da Unidade Participação-Classe A 10,2863 9,3652

Número total de Unidades de Participação em circulação- Classe C 1 143 718 1 350 978 Valor Unitário da Unidade Participação-Classe C 6,7148 6,0268

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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(valores em Euro) CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS Data: 2020-12-31

DIREITOS SOBRE TERCEIROS RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS

Código 2020-12-31 2019-12-31 Código 2020-12-31 2019-12-31

Operações Cambiais Operações Cambiais

911 À vista 911 À vista

912 A prazo (forwards cambiais) 912 A prazo (forwards cambiais)

913 Swaps cambiais 913 Swaps cambiais

914 Opções 914 Opções

915 Futuros 915 Futuros

Total Total

Operações Sobre Taxas de Juro Operações Sobre Taxas de Juro

921 Contratos a prazo (FRA) 921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro 922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro 923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções 924 Opções

925 Futuros 925 Futuros

Total Total

Operações Sobre Cotações Operações Sobre Cotações

934 Opções 934 Opções

935 Futuros 5 813 673 935 Futuros 501 958

Total 5 813 673 Total 501 958

Compromissos de Terceiros Compromissos Com Terceiros

942 Operações a prazo (reporte de valores) 941 Subscrição de títulos

944 Valores recebidos em garantia 942 Operações a prazo (reporte de valores)

945 Empréstimos de títulos 943 Valores cedidos em garantia

Total Total

TOTAL DOS DIREITOS 5 813 673 TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 501 958

99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 501 958 99 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 5 813 673

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 28/41

IV - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO

ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA REFERENTE AO PERÍODO FINDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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(valores em Euros) DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Data: 2020-12-31

CUSTOS E PERDAS PROVEITOS E GANHOS

Código 2020-12-31 2019-12-31 Código 2020-12-31 2019-12-31

Custos e Perdas Correntes Proveitos e Ganhos Correntes

Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados

711+...+718 De Operações Correntes 5 812+813 Da Carteira de Títulos e Outros Activos

719 De Operações Extrapatrimoniais 811+814+817+818 De Operações Correntes 11 184 115 527

Comissões e Taxas 819 De Operações Extrapatrimoniais

722+723 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 29 526 11 004 Rendimentos de Títulos e Outros Activos

724+...+728 Outras, de Operações Correntes 1 095 105 1 097 369 822+...+824+825 Da Carteira de Títulos e Outros Activos 857 541 1 081 136

729 De Operações Extrapatrimoniais 3 821 3 692 829 De Operações Extrapatrimoniais

Perdas em Operações Financeiras Ganhos em Operações Financeiras

732+733 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 28 760 374 12 709 993 832+833 Na Carteira de Títulos e Outros Activos 38 771 031 23 193 735

731+738 Outras, em Operações Correntes 831+838 Outros, em Operações Correntes

739 Em Operações Extrapatrimoniais 13 131 290 4 287 957 839 Em Operações Extrapatrimoniais 8 828 760 6 041 227

Impostos Reposição e Anulação de Provisões

7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 29 44 279 851 Provisões para Encargos 44 279

7412+7422 Impostos Indirectos 74 111 72 369 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 41 874 10 881

7418+7428 Outros impostos

Provisões do Exercício Total dos Proveitos e Ganhos Correntes (B) 48 510 390 30 486 784

751 Provisões para Encargos

77 Outros Custos e Perdas Correntes 2 220 2 221 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM

Total dos Custos e Perdas Correntes (A) 43 096 481 18 228 882 Total dos Outros Proveitos e Ganhos das SIM (D)

79 Outros Custos e Perdas das SIM Proveitos e Ganhos Eventuais

Total dos Outros Custos e Perdas das SIM (C) 881 Recuperação de Incobráveis

882 Ganhos Extraordinários

Custos e Perdas Eventuais 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores

781 Valores Incobráveis 888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais 2 033 84

782 Perdas Extraordinárias

783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores Total dos Proveitos e Ganhos Eventuais (F) 2 033 84

788 Outras Custos e Perdas Eventuais 5 338

Total dos Custos e Perdas Eventuais (E) 5 338

63 Impostos Sobre o Rendimento do Exercício

66 Resultado Líquido do Período 5 415 942 12 252 647 66 Resultado Líquido do Período

TOTAL 48 512 422 30 486 868 TOTAL 48 512 422 30 486 868

(8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da Carteira de Títulos e Outros Activos 10 838 673 11 553 874 F-E Resultados Eventuais [(F)-(E)] 2 033 (5 254)8x9-7x9 Resultados das Operações Extrapatrimoniais (4 306 352) 1 749 578 B+D+F-A-C-E+74 Resultados Antes de Impostos 5 490 081 12 369 295

B-A Resultados Correntes [(B)-(A)] 5 413 909 12 257 902 B+D+F-A-C-E Resultado Líquido do Período 5 415 942 12 252 647

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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V - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO FUNDO DE INVESTIMENTO

MOBILIÁRIO ABERTO DE AÇÕES - SANTANDER ACÇÕES AMÉRICA REFERENTE

AO PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 31/41

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS 31-12-2020 31-12-2019

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO OIC

RECEBIMENTOS: 18 331 808 13 094 888

Subscrições de unidades de participação 18 289 946 13 084 051

Comissão de Resgate 41 862 10 837

PAGAMENTOS: (17 270 186) (10 754 181)

Resgates de unidades de participação (17 270 186) (10 754 181)

Fluxo das Operações sobre as Unidades do OIC 1 061 622 2 340 707

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ACTIVOS

RECEBIMENTOS: 71 230 226 19 636 260

Venda de títulos e outros ativos da carteira 64 258 044 15 738 405

Resgates de unidades de participação noutros OIC 6 154 914 2 816 095

Rendimento de títulos e outros ativos da carteira 817 268 1 081 760

Juros e proveitos similares recebidos

Outros recebimentos relacionados com a carteira

PAGAMENTOS: (79 482 316) (19 013 810)

Compra de títulos e outros ativos da carteira (18 950 029) (17 469 781)

Comissão de Bolsa (1 305) (6)

Subscrição de unidades de participação noutros OIC (60 479 964) (1 533 241)

Juros e custos similares pagos

Comissões de corretagem (25 753) (10 196)

Outras taxas e comissões (25 265) (586)

Fluxo das Operações da Carteira de Títulos e Outros Ativos (8 252 090) 622 450

OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS

RECEBIMENTOS: 73 623 933 5 329 541

Operações cambiais 65 635 502 104 776

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações 7 988 431 5 213 188

Margem inicial em contratos de futuros e opções 11 576

PAGAMENTOS: (73 117 207) (4 265 246)

Operações cambiais (63 711 882)

Operações de taxa de juro

Operações sobre cotações (8 897 049) (4 261 459)

Margem inicial em contratos de futuros e opções (504 640)

Comissões em contratos de futuros (3 636) (3 787)

Fluxo das Operações a Prazo e de Divisas 506 726 1 064 295

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: 17 234 118 046

Juros de depósitos bancários 15 563 118 046

Impostos e taxas 1 671

Outros recebimentos correntes

PAGAMENTOS: (1 180 800) (1 101 382)

Juros Disp./Emprst. (5)

Comissão de gestão (1 104 984) (993 559)

Comissão de depósito (26 855) (28 167)

Impostos e taxas (45 326) (77 220)

Outros pagamentos correntes (3 629) (2 437)

Fluxo das Operações de Gestão Corrente (1 163 566) (983 336)

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: 2 045 72

Outros recebimentos de operações eventuais 2 045 72

PAGAMENTOS: 0 (10 185)

Outros pagamentos de operações eventuais (10 185)

Fluxo das Operações Eventuais 2 045 (10 113)

Saldo dos Fluxos de Caixa do Período: (7 845 263) 3 034 002

Disponibilidades no Início do Período: 11 538 017 8 504 015

Disponibilidades no Fim do Período: 3 692 754 11 538 017

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 32/41

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE

2020

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 33/41

VI - DIVULGAÇÕES ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2020

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º

06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As Notas que não constam deste

Relatório são “não aplicáveis”.

Nota 1 – Capital do Fundo

Os movimentos ocorridos no capital do Fundo durante o período findo em 31 de dezembro de

2020 apresentam o seguinte detalhe:

A relação entre Participante e Unidades de Participação é a seguinte:

O valor de cada Unidade de Participação e o valor líquido global do Fundo foi o seguinte:

Categoria A Categoria C Categoria A Categoria C

Valor base 37 586 871 9 454 350 713 458 (8 730 677) (1 749 759) - - - 37 274 243

Diferença p/Valor Base 3 245 873 7 969 901 152 237 (6 259 721) (241 785) - - - 4 866 505

Resultados distribuídos - - - - - - - - -

Resultados acumulados 12 946 250 - - - - - 12 252 647 - 25 198 897

Resultados do período 12 252 647 - - - - - (12 252 647) 5 415 942 5 415 942

Total 66 031 641 17 424 251 865 695 (14 990 398) (1 991 544) - - 5 415 942 72 755 587

Nº de Unidades participação

Categoria A 6 181 355 1 895 457 - (1 750 371) - - - - 6 326 441

Categoria C 1 350 978 - 142 692 - (349 952) - - - 1 143 718

Valor Unidades participação

Categoria A 9,3652 9,1926 - 8,5641 - - - - 10,2863

Categoria C 6,0268 - 6,0669 - 5,6909 - - - 6,7148

Resultados

do Exercício31-12-2020Descrição 31-12-2019

Subscrições Resgates Distribuição

de ResultadosOutros

Categoria A Categoria C

Ups>= 25% - -

10%<= Ups < 25% - -

5%<= Ups < 10% - -

2%<= Ups < 5% - 3

0.5%<= Ups < 2% 19 69

Ups<0.5% 3 355 163

TOTAL 3 374 235

EscalõesNúmero de participantes

VLGF Valor da UPNº UP em

circulaçãoVLGF Valor da UP

Nº UP em

circulaçãoVLGF

Nº UP em

circulação

2020 31/dez/20 65 075 808 10,2863 6 326 441 7 679 778 6,7148 1 143 718 72 755 587 7 470 159

30/set/20 57 549 884 9,3168 6 176 974 6 870 149 6,0619 1 133 333 64 420 033 7 310 307

30/jun/20 52 885 917 8,5730 6 168 917 6 321 023 5,5558 1 137 738 59 206 940 7 306 655

31/mar/20 45 198 309 7,6474 5 910 247 5 842 546 4,9387 1 183 020 51 040 856 7 093 267

2019 31/dez/19 57 889 527 9,3652 6 181 355 8 142 114 6,0268 1 350 978 66 031 641 7 532 333

30/set/19 54 735 794 9,0858 6 024 307 8 303 963 5,8264 1 425 233 63 039 757 7 449 540

30/jun/19 50 602 165 8,6202 5 870 182 8 193 395 5,5083 1 487 471 58 795 560 7 357 653

31/mar/19 49 384 104 8,5111 5 802 336 8 255 396 5,4195 1 523 267 57 639 500 7 325 603

2018 31/dez/18 44 247 311 7,5945 5 826 213 7 299 962 4,8193 1 514 735 51 547 273 7 340 949

30/set/18 47 636 230 8,5383 5 579 107 8 336 020 5,3998 1 543 764 55 972 249 7 122 870

30/jun/18 43 387 754 7,9254 5 474 533 7 517 886 4,9951 1 505 041 50 905 640 6 979 574

31/mar/18 47 491 650 7,3759 6 438 775 - - - 47 491 650 6 438 775

Ano Data

Categoria A Categoria C Total

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 34/41

Nota 2 – Transações de Valores Mobiliários no Período

O volume de transações do exercício de 2020, por tipo de valor mobiliário, aferido pelo preço

de realização dos respetivos negócios é o seguinte:

Os montantes de subscrições e resgates, bem como os respetivos valores cobrados a título de

comissões de subscrição e resgate decompõem-se como se segue:

Nota 3 – Carteira de Títulos

Em 31 de Dezembro de 2020 esta rubrica tinha a seguinte decomposição:

O movimento ocorrido na rubrica Disponibilidades, durante o período findo em 31 de dezembro

de 2020 foi o seguinte:

Nota 4 – Princípios Contabilísticos e Critérios Valorimétricos

As demonstrações financeiras do Fundo foram preparadas de acordo com o definido pela Lei

nº 16/2015 de 24 de fevereiro e pelas Normas Regulamentares emitidas pela Comissão do

Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa Bolsa Fora de Bolsa

Acções 20 412 151 - 67 246 768 - 87 658 919 -

Unidades de Participação 1 797 132 60 655 741 5 614 130 619 148 7 411 262 61 274 890

Contratos de Futuros (a) 46 077 178 - 42 886 914 - 88 964 092 -

TOTAL 68 286 462 60 655 741 115 747 812 619 148 184 034 273 61 274 890

*Estes valores não incluem os custos de transação das respetivas operações

(a) Pelo preço de referência

DescriçãoCompras (1)* Vendas (2) * Total (1) + (2)

Categoria A Categoria C Categoria A Categoria C

Subscrições 17 424 251 865 695 - -

Resgates 14 990 398 1 991 544 36 952 4 909

Valor ComissõesDescrição

Descrição dos títulosPreço de

aquisiçãoMais valias

Menos

Valias

Valor da

carteira

Juros

corridosTotal

3.UPS DE ORGANISMOS INVEST.COLECTIVO (OIC)

OIC domiciliados num Estado-membro da EU

SANTDR GO N AME EQ-M 60 067 468 10 924 171 - 70 991 638 - 70 991 638

60 067 468 10 924 171 - 70 991 638 - 70 991 638

TOTAL 60 067 468 10 924 171 - 70 991 638 - 70 991 638

Descrição 31-12-2019 Aumentos Reduções 31-12-2020

Depósitos à ordem 11 538 017 163 205 245 171 050 508 3 692 754

Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - -

TOTAL 11 538 017 163 205 245 171 050 508 3 692 754

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Fundo de Investimento Mobiliário Aberto Harmonizado de Ações - Santander Acções América

Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

Página 35/41

Mercado de Valores Mobiliários sobre a contabilização das operações dos Organismos de

Investimento Coletivo.

a) Carteira de Títulos

A valorização dos ativos que compõem a carteira do Fundo é efetuada de acordo com as

seguintes regras:

Para valores mobiliários cotados

Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que um mercado regulamentado,

o valor a considerar reflete os preços praticados no mercado que apresente maior

quantidade, frequência e regularidade de transações.

Para a valorização de ativos cotados, é tomada como referência a cotação de fecho ou

o preço de referência divulgado pela entidade gestora do mercado onde os valores se

encontram cotados do dia da valorização ou o último preço conhecido quando aqueles

não existam.

Para a valorização de Obrigações cotadas ou admitidas à negociação num mercado

regulamentado, é considerado o preço disponível no momento de referência do dia a

que respeita a valorização.

No caso de não existir preço disponível, é considerada a última oferta de compra firme,

ou na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e venda,

difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado em que

os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se encontrem em

relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, com a Entidade Gestora.

Na indisponibilidade do ponto acima referido, é considerado o valor resultante da

aplicação de modelos teóricos que a Entidade Gestora considere mais apropriados

atendendo às caraterísticas do título, nomeadamente o modelo dos cash-flows

descontados.

Para a valorização de instrumentos derivados, cotados ou admitidos à negociação num

mercado regulamentado, é considerado o preço de referência do dia a que respeita a

valorização.

Para valores mobiliários não cotados

A valorização de valores em processo de admissão à cotação tem por base a

valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pela mesma entidade e

admitidos à cotação, tendo em conta as caraterísticas de fungibilidade e liquidez entre

as emissões.

A valorização dos ativos não cotados tem em conta o seu presumível valor de

realização e assentará em critérios que tenham por base o valor das ofertas de compra

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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firmes ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

de venda, difundidas através de entidades especializadas, desde que estas entidades

não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do

Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora.

Na impossibilidade de aplicação do referido, recorrem-se a modelos de avaliação

utilizados e reconhecidos universalmente nos mercados financeiros, assegurando-se

que os pressupostos utilizados na avaliação têm aderência a valores de mercado.

Para a valorização das Obrigações não cotadas nem admitidas à negociação em

mercado regulamentado, será considerado o presumível valor de oferta de compra

firme ou, na impossibilidade da sua obtenção, o valor médio das ofertas de compra e

venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida credibilidade no mercado

em que os ativos em causa se enquadram, desde que estas entidades não se

encontrem e relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo 21.º do Código dos

Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na indisponibilidade deste, num prazo

máximo de 15 dias, será considerado o valor resultante da aplicação de modelos de

avaliação universalmente aceites nos mercados financeiros que a Entidade Gestora

considere mais apropriado atendendo às caraterísticas dos títulos.

São equiparados a valores não cotados, para efeitos de valorização, os valores

cotados que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva

valorização.

Para a valorização de instrumentos financeiros derivados OTC, será considerado o

preço de compra ou de venda firme, consoante se trate de posições compradas ou

vendidas respetivamente; na indisponibilidade deste será considerado, o valor médio

das ofertas de compra e venda, difundidas por entidades financeiras de reconhecida

credibilidade no mercado em que os ativos em causa se enquadram, desde que as

entidades não se encontrem em relação de domínio ou de grupo, nos termos do artigo

21.º do Código dos Valores Mobiliários, com a Entidade Gestora. Na ausência deste

último, será considerado o valor resultante da aplicação do modelo de avaliação Black-

Scholes, à exceção dos Credit Default Swaps com maturidade inferior a doze meses os

quais serão valorizados ao valor de amortização, caso não ocorram eventos de crédito

que possam originar variações no preço do valor de amortização.

Valorização cambial

Os ativos denominados em moeda estrangeira serão avaliados ao câmbio indicativo do

Banco de Portugal do próprio dia, difundido através do sistema “Reuters”.

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b) Valorização das Unidades de Participação

O valor líquido do Fundo é determinado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão

do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação.

O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram o

montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira.

A rubrica de Variações Patrimoniais resulta da diferença entre o valor de subscrição ou resgate

relativamente ao valor base da unidade de participação, na data de subscrição ou resgate,

respetivamente.

c) Contratos de “Futuros”

As posições abertas em contratos de Futuros são refletidas em contas extrapatrimoniais, sendo

valorizadas diariamente com base nas cotações de mercado. Os lucros e prejuízos realizados

ou potenciais são reconhecidos em proveitos ou custos do exercício na rubrica “Ganhos ou

Perdas em Operações Financeiras”, sendo os ajustamentos de cotações diários refletidos em

contas de “Acréscimos e diferimentos” e transferidos no dia seguinte para a conta de depósitos

à ordem associada.

A margem inicial associada aos respetivos contratos é registada na rubrica “Contas de

devedores”.

d) Especialização dos exercícios

O Fundo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos

exercícios, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento

do seu recebimento ou pagamento.

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Relatório e Contas referente ao período findo em 31 de Dezembro de 2020

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Nota 5 – Componentes do Resultado do Fundo

Os componentes do resultado do Fundo (Rendimentos) são os seguintes:

Os componentes do resultado do Fundo (Custos) são os seguintes:

Nota 9 – Impostos

Em 13 de janeiro de 2015 foi aprovado o Decreto-Lei nº 7/2015, que procedeu à reforma do

regime de tributação dos organismos de investimento coletivo alterando: a) O Estatuto dos

Benefícios Fiscais (EBF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 215/89, de 1 de Julho e b) Código do

Imposto de Selo, aprovado pela Lei nº 150/99, de 11 de setembro. Esta alteração foi objeto de

emissão de uma circular (Circular 6/2015) emitida pela Autoridade Tributária em 17 de junho.

Neste domínio, passa a aplicar-se, como regra, o método de tributação “à saída”, com a

tributação em Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares e Imposto sobre o

Rendimento das Pessoas Coletivas dos rendimentos auferidos pelos investidores em oposição

ao regime anterior que se caracterizava pela tributação dos rendimentos e mais-valias na

esfera do Fundo, aplicando-se a isenção no resgate.

Mais Valias

Potenciais

Mais Valias

Efetivas Total

Juros

vencidos Juros corridos

OPERAÇÕES "À VISTA"

Acções 16 898 755 9 148 155 26 046 910 - - 815 810 815 810

Unidades de Participação 11 935 791 788 331 12 724 122 - - 41 732 41 732

Depósitos - - - 11 184 - - 11 184

OPERAÇÕES "A PRAZO"

Cambiais

Spots - - - - - - -

Futuros - 171 525 171 525 - - - -

Cotações

Futuros - 8 657 234 8 657 234 - - - -

TOTAL 28 834 546 18 765 245 47 599 791 11 184 - 857 541 868 725

Natureza

Ganhos de Capital Ganhos de JurosRendimentos de

títulosTotal

Menos Valias

Potenciais

Menos Valias

EfetivasTotal

Juros

vencidos e

comissões

Juros corridos

OPERAÇÕES "À VISTA"

Acções 21 983 028 5 340 696 27 323 724 - - -

Unidades de Participação 1 421 218 15 432 1 436 650 - - -

OPERAÇÕES "A PRAZO"

Cambiais

Spots - 3 314 635 3 314 635 - - -

Futuros - 192 120 192 120 - - -

CotaçõesFuturos - 9 624 535 9 624 535 - - -

ComissõesDe Gestão - - - 1 046 125 - 1 046 125

De Depósito - - - 23 616 - 23 616

De Carteira deTtítulos - - - 29 526 - 29 526

De Operações Extrapatrimoniais - - - 3 821 - 3 821

Taxa de Supervisão - - - 9 546 - 9 546

Outras Comissões - - - 15 818 - 15 818

TOTAL 23 404 247 18 487 418 41 891 665 1 128 452 - 1 128 452

Natureza

Perdas de Capital Juros e Comissões suportadas

Total

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O Decreto-Lei nº 7/2015 veio ainda criar uma nova verba na Tabela Geral do Imposto de Selo,

visando a tributação do valor líquido global dos Organismos de Investimento Coletivo.

Este diploma, com efeito a partir de 1 de julho de 2015, estabeleceu no entanto um período

transitório segundo o qual, e com referência a 30 de junho de 2015, determinou que fossem

apurados os montantes de imposto que se mostrassem devidos, nos termos da redação do

artigo 22º do EBF em vigor atá à data da produção de efeitos deste diploma, relativamente aos

rendimentos por si auferidos e que não sejam imputáveis, a período ou períodos posteriores a

30 de junho de 2015.

À data de 31 de dezembro de 2020 os impostos suportados pelo Fundo tem a seguinte

decomposição:

Nota 11 – Exposição ao Risco Cambial

Em 31 de Dezembro de 2020, o Fundo mantinha as seguintes posições cambiais abertas:

Nota 13 – Cobertura do Risco Cotações

Em 31 de Dezembro de 2020, o Fundo apresenta a seguinte exposição ao risco cotações:

31-12-2020 31-12-2019

Impostos pagos em Portugal 74 140 116 648

Impostos sobre rendimento de capital

Mais Valias 29 44 279

Dividendos - -

Juros - -

Outros Impostos sobre rendimentos de capital

Impostos Indiretos - -

Imposto de Selo 74 111 72 369

Outros Impostos - -

Impostos pagos no estrangeiro - -

Impostos sobre rendimentos de capital

Dividendos - -

Outros Impostos sobre rendimentos de capital - -

TOTAL 74 140 116 648

Descritivo

Forward Futuros Swaps Opções Total a Prazo

USD 40 629 - - - - - 40 629

AUD 18 - - - - - 18

Contravalor Euro 33 121 - - - - - 33 121

Moedas À vistaA Prazo

Posição Global

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Nota 14 – Perdas Potenciais em Produtos Derivados

O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado pelo Fundo

através da abordagem baseada nos compromissos, a qual corresponde, conforme definido

pelo Artigo 17º do Regulamento nº 2/2015, ao somatório, em valor absoluto, dos seguintes

elementos:

a) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a cada instrumento

financeiro derivado para o qual não existam mecanismos de compensação e de cobertura do

risco;

b) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes relativamente a instrumentos

financeiros derivados, líquidas após a aplicação dos mecanismos de compensação e de

cobertura do risco existentes; e

c) Valor de posições equivalentes nos ativos subjacentes associadas a técnicas e instrumentos

de gestão, incluindo acordos de recompra ou empréstimo de valores mobiliários.

Apresenta-se de seguida o cálculo reportado a 31 de dezembro de 2020:

Futuros Opções

Ações - - - -

Unidades de Participação 70 991 638 - - 70 991 638

Ações e Valores SimilaresMontantes

(Euros)

Extra-PatrimoniaisSaldo

Perda potencial no final

do período em análise

Perda potencial no final

do exercício anterior

Carteira sem derivados 72 755 587 66 031 641

Carteira com derivados 72 755 587 59 716 010

0,00% 9,56%

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Nota 15 – Custos Imputados

No período findo em 31 de dezembro de 2020 foram imputados ao Fundo os seguintes custos:

Nota 16 – Comparabilidade das Demonstrações Financeiras

Em 17 de Setembro de 2020, o Fundo de Investimento Mobiliário Santander Ações América foi

convertido em fundo de investimento mobiliário aberto de tipo alimentação (“Fundo Feeder”) do

fundo de investimento aberto de tipo principal, localizado no Luxemburgo, denominado de

Santander Go North Amercian Equity (“Fundo Master”), sendo este por sua vez um sub-fundo

da Santander SICAV. O Fundo manteve a sua denominação de Santander Acções América,

tendo a política de investimento sofrido as necessárias adaptações legais e regulamentares de

um Fundo Feeder, devendo investir um mínimo de 85% do seu VLGF em unidades de

participação do Fundo Master e podendo deter ate 15% do seu VLGF em instrumentos

financeiros líquidos. Pelas alterações que decorreram, a partir de 17 de setembro de 2020, da

referida transformação, as demonstrações comparativas e os resultados no ano de 2019 não

são comparáveis.

Nota 17 – Factos relevantes (Pandemia Covid19)

Na sequência da Pandemia Covid-19, decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS)

em 11 de março de 2020, a Administração da sociedade gestora tomou um conjunto de

medidas de minimização dos riscos e ativou o seu plano de contingência, tendo reforçado os

procedimentos já existentes de monitorização de liquidez e rendibilidade do Fundo.

A Sociedade Gestora continuará a acompanhar a evolução da situação económica em Portugal

e os seus efeitos, considerando que as atuais circunstâncias excecionais decorrentes da

pandemia não colocam em causa a continuidade das operações do Fundo.

Encargos

Valor %VLGF (1) Valor %VLGF (1)

Comissão de Gestão Fixa 1 052 731 1,89% 35 236 0,52%

Comissão de Depósito 21 880 0,04% 2 680 0,04%

Taxa de Supervisão 8 504 0,02% 1 042 0,02%

Custos de Auditoria 1 904 0,00% 233 0,00%

Encargos outros OIC 82 556 0,15% 10 112 0,15%

Outros Custos Correntes 13 891 0,02% 1 701 0,02%

TOTAL 1 181 466 51 005

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 2,12% 0,75%

(1) Valor médio relativo ao periodo de referência

Categoria A Categoria C