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PROSPETO OIA/FUNDO CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS Fundo de Investimento Alternativo Mobiliário Aberto 19 de fevereiro de 2016 A autorização do Fundo pela CMVM baseia-se em critérios de legalidade, não envolvendo por parte desta qualquer garantia quanto à suficiência, veracidade, objetividade ou atualidade da informação prestada pela entidade responsável pela gestão no regulamento de gestão, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores que integram o património do Fundo.

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PROSPETO

OIA/FUNDO

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS

Fundo de Investimento Alternativo Mobiliário Aberto

19 de fevereiro de 2016

A autorização do Fundo pela CMVM baseia-se em critérios de legalidade, não envolvendo por parte desta qualquer garantia quanto à suficiência, veracidade, objetividade ou atualidade da informação prestada pela entidade responsável pela gestão no regulamento de gestão, nem qualquer juízo sobre a qualidade dos valores que integram o património do Fundo.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 2/38

INDICE

PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO...................................................... 3

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA GESTÃO E OUTRAS ENTIDADES .................................................. 3

1. O Fundo ............................................................................................................................ 3 2. A entidade responsável pela gestão ................................................................................ 3 3. As entidades subcontratadas ........................................................................................... 4 4. O depositário .................................................................................................................... 4 5. As entidades comercializadoras ....................................................................................... 5

CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS ................................................................................................ 7

1. Política de investimento do Fundo ................................................................................... 7 2. Instrumentos financeiros Derivados, Reportes e Empréstimos ..................................... 12 3. Valorização dos ativos .................................................................................................... 13 4. Exercício dos direitos de voto......................................................................................... 16 5. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo ............................................................... 16 6. Política de distribuição de rendimentos .......................................................................... 18

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO, TRANSFERÊNCIA, RESGATE OU REEMBOLSO ............................................................... 19

1. Características gerais das unidades de participação ..................................................... 19 2. Valor da unidade de participação ................................................................................... 19 3. Condições de subscrição e resgate ............................................................................... 20 4. Condições de subscrição ............................................................................................... 20 5. Condições de resgate ..................................................................................................... 21 6. Condições de suspensão das operações de subscrição e resgate das unidades de participação ........................................................................................................................ 22 7. Admissão à negociação ................................................................................................. 22

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES ............................. 23

CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO .......................................... 24

PARTE II INFORMAÇÃO ADICIONAL EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO II ESQUEMA A, PREVISTO NO NÚMERO 2 DO ARTIGO 158º DO REGIME GERAL DOS OIC 25

CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA GESTÃO E OUTRAS ENTIDADES ............................................................................. 25

1. Outras informações sobre a entidade responsável pela gestão .................................... 25 2. Consultores de Investimento .......................................................................................... 28 3. Auditor ............................................................................................................................ 28 4. Autoridade de Supervisão .............................................................................................. 28 5. Serviço de Sugestões e Reclamações ........................................................................... 28

CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO......................................................... 29 1. Valor da unidade de participação ................................................................................... 29 2. Consulta da Carteira ....................................................................................................... 29 3. Documentação ............................................................................................................... 29 4. Relatório e contas ........................................................................................................... 29

CAPÍTULO III EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO ................. 30

CAPÍTULO IV PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO ...................... 32

CAPÍTULO V REGIME FISCAL..................................................................................... 33 1. No que ao Fundo respeita .............................................................................................. 33 2. No que ao Participante respeita ..................................................................................... 33

CAPÍTULO VI GLOSSÁRIO .................................................................................................. 35

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PARTE I REGULAMENTO DE GESTÃO DO FUNDO

CAPÍTULO I INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O FUNDO, A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA GESTÃO E OUTRAS ENTIDADES

1. O Fundo

A denominação do Fundo é Caixagest Matérias Primas Fundo de Investimento Alternativo Mobiliário Aberto.

O Fundo constitui-se como Fundo de Investimento Alternativo em Valores Mobiliários Aberto com duração indeterminada.

A constituição do Fundo foi autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 25 de janeiro de 2007.

O Fundo iniciou a sua atividade em 22 de fevereiro de 2007.

A data da última atualização do prospeto foi em 19 de fevereiro de 2016.

O número de participantes do Fundo em 31 de janeiro de 2016 é de 579.

2. A entidade responsável pela gestão

O Fundo é gerido pela CAIXAGEST - Técnicas de Gestão de Fundos SA, com sede na Avenida João XXI, nº 63, 2º, 1000-300 Lisboa.

A entidade responsável pela gestão é uma sociedade anónima, cujo capital social, inteiramente realizado é de 9.300.000 Euros.

A entidade responsável pela gestão constituiu-se em 23 de outubro de 1990 e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro autorizado desde 29 de julho de 1991.

A entidade responsável pela gestão integrou a INVESTIL – Sociedade Gestora de Fundos, SA em 28 de junho de 2001 e iniciou a atividade de gestão discricionária de carteiras em 30 de março de 2004.

No exercício da sua atividade, enquanto representante legal dos participantes, a entidade responsável pela gestão atua de modo independente no interesse exclusivo dos participantes de acordo com critérios de elevada diligência e competência profissional e responde solidariamente com o depositário perante os participantes pelo cumprimento das obrigações contraídas nos termos da lei e deste prospeto.

No exercício das suas funções, compete à entidade responsável pela gestão, designadamente:

a) Gerir o investimento, praticando atos e operações necessárias à boa concretização da política de investimento, em especial:

Selecionar os ativos para integrar o Fundo;

Adquirir e alienar os ativos do Fundo, cumprindo as formalidades necessárias para a válida e regular transmissão dos mesmos;

Exercer os direitos relacionados com os ativos do Fundo; b) Administrar o Fundo, em especial:

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Prestar os serviços jurídicos e de contabilidade necessários à gestão do Fundo, sem prejuízo da legislação específica aplicável a estas atividades;

Esclarecer e analisar as questões e as reclamações dos participantes;

Avaliar a carteira e determinar o valor das unidades de participação e emitir declarações fiscais;

Cumprir e controlar a observância das normas aplicáveis, dos documentos constitutivos do Fundo e dos contratos celebrados no âmbito do Fundo;

Proceder ao registo dos participantes;

Distribuir rendimentos;

Emitir, resgatar ou reembolsar unidades de participação;

Efetuar os procedimentos de liquidação e compensação, incluindo o envio de certificados;

Conservar os documentos;

c) Comercializar as unidades de participação dos Fundos que gere. A entidade responsável pela gestão responde perante os participantes, pelo incumprimento ou cumprimento defeituoso dos deveres legais e regulamentares aplicáveis e das obrigações decorrentes dos documentos constitutivos do Fundo.

3. As entidades subcontratadas Estão subcontratados à Caixa Geral de Depósitos, SA (CGD), com sede na Avenida João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa, os serviços de auditoria interna, avaliação de ativos não cotados e gestão operacional dos serviços informáticos.

4. O depositário

O depositário dos ativos do Fundo é a Caixa Geral de Depósitos, SA, com sede na Avenida João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa e encontra-se registada na CMVM como intermediário financeiro desde 29 de Julho de 1991.

No exercício das suas funções, o depositário procede de modo independente e no interesse exclusivo dos participantes. Compete ao depositário, designadamente:

a) Cumprir a lei, os regulamentos, os documentos constitutivos do Fundo e os contratos celebrados no âmbito do Fundo;

b) Guardar os ativos do Fundo;

c) Receber em depósito ou inscrever em registo os ativos do Fundo;

d) Efetuar todas as instruções da entidade responsável pela gestão, salvo se forem contrários à lei, à legislação aplicável e aos documentos constitutivos;

e) Assegurar que nas operações relativas ao Fundo a contrapartida seja entregue nos prazos conformes à prática de mercado;

f) Promove o pagamento aos participantes dos rendimentos das unidades de participação e do valor respetivo resgate, reembolso ou produto da liquidação;

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g) Elaborar e manter atualizada a relação cronológica de todas as operações realizadas para o Fundo;

h) Elaborar mensalmente o inventário discriminado dos ativos e dos passivos do Fundo;

i) Fiscalizar e garantir perante os participantes o cumprimento da legislação aplicável, dos regulamentos e dos documentos constitutivos do Fundo, designadamente no que se refere à política de investimentos, à política dos rendimentos e, ao cálculo do valor, à emissão, ao resgate e cancelamento de registo das unidades de participação, à matéria de conflito de interesses;

j) Enviar anualmente à CMVM um relatório sobre a fiscalização desenvolvida e informar imediatamente a CMVM de incumprimentos detetados que possam prejudicar os participantes;

k) Informar imediatamente a entidade responsável pela gestão da alteração dos membros do órgão de administração.

O depositário deve assegurar o acompanhamento adequado dos fluxos de caixa do Fundo, em particular:

a) Da receção de todos os pagamentos efetuados pelos participantes ou em nome destes no momento da subscrição de unidades de participação;

b) Do correto registo de qualquer numerário do Fundo em contas abertas em nome do Fundo ou em nome da entidade responsável pela gestão que age em nome deste.

O depositário é responsável perante a entidade responsável pela gestão e perante os participantes por qualquer prejuízo por eles sofrido em resultado do incumprimento das suas obrigações.

O depositário será substituído, após a autorização da CMVM, caso o contrato entre a entidade responsável pela gestão e o depositário seja denunciado. As funções do depositário cessam após a entrada em funções do novo depositário.

5. As entidades comercializadoras

As entidades responsáveis pela colocação das unidades de participação do Fundo junto dos participantes são:

- a Caixa Geral de Depósitos, SA, com sede Av. João XXI, nº 63, 1000-300 Lisboa;

- o BEST – Banco Electrónico de Serviço Total, SA, com sede na Rua Alexandre Herculano, nº 38 - 4º, 1250-011 Lisboa.

O Fundo é comercializado:

- em todas as agências da rede Caixa Geral de Depósitos, SA, no serviço Caixa Directa através da linha telefónica (707 24 24 24) e no serviço CaixaDirecta On-line através da Internet em www.cgd.pt, para os clientes que tenham aderido a este serviço;

- através da banca telefónica (707 246 707) e da Internet do BEST – Banco Electrónico de Serviço Total, SA em www.bancobest.pt, para os clientes que tenham aderido a este serviço..

No exercício das suas funções, compete à entidade colocadora, designadamente:

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­ Facultar aos investidores o prospeto simplificado prévia e gratuitamente;

­ Enviar ou disponibilizar aos respetivos participantes, mensalmente um extrato que contenha, nomeadamente, o número de unidades de participação detidas, o seu valor e o valor total do investimento.

­ Comunicar individualmente aos respetivos participantes determinados factos relevantes, dentro dos prazos legalmente impostos para o efeito.

6. Agentes Vinculados

A atividade de promoção/ prospeção relativa à comercialização do Fundo é feita por Agentes Vinculados, devidamente identificados junto da CMVM, os quais, atuando por conta do Banco BEST, promovem os seus produtos, serviços e operações, recolhendo junto dos investidores – clientes atuais e potenciais do Banco BEST – as respetivas intenções de subscrição e de resgate.

Os Agentes Vinculados não podem celebrar quaisquer contratos em nome do Banco BEST.

Aos Agentes Vinculados encontra-se igualmente vedada a receção, cobrança ou entrega de quaisquer importâncias ou remunerações aos investidores, bem como a tomada de qualquer decisão de investimento ou qualquer outra atuação em nome de tais investidores.

Ao contactarem os investidores, os Agentes Vinculados devem proceder à sua identificação, assim como à do Banco BEST e informar os clientes dos limites a que se encontra sujeito o exercício da sua atividade.

O Banco BEST é responsável pelos atos praticados pelos Agentes Vinculados e assegura o controlo e a fiscalização das atividades por eles desenvolvidas.

A recolha das intenções de subscrição e resgate dos investidores pelos Agentes Vinculados efetuar-se-á (i) através do acesso remoto ao sistema informático do Distribuidor, sendo o procedimento adotado idêntico ao do Serviço Telefónico, na presença e com o consentimento do cliente, ou, caso o acesso remoto não esteja disponível, (ii) através do preenchimento pelo Cliente (atual ou potencial) de um formulário pré-definido e fornecido pelo Distribuidor que posteriormente será entregue pelo Agente Vinculado no Centro de Investimento BEST mais próximo sendo de seguida introduzido no respetivo sistema informático.

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CAPÍTULO II POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO PATRIMÓNIO DO FUNDO / POLÍTICA DE RENDIMENTOS

1. Política de investimento do Fundo

1.1 Política de Investimento

O objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos aos principais sectores do mercado global de matérias primas, ou seja, mercadorias em estado bruto ou com grau diminuto de transformação, tais como energia (ex.: crude, gás natural, gasolina, gás propano e carvão), metais preciosos (ex.: ouro, prata e cobre) e metais não preciosos (ex.: alumínio, zinco, chumbo e níquel), produtos agrícolas (ex.: trigo, milho, soja, aveia, cevada e arroz entre outros), gado (ex.: bovinos, suínos e produtos derivados como leite e manteiga), fibras e outros (ex.: cacau, café, açúcar, sumo de laranja, soja, algodão e madeira).

O Fundo investirá o seu património em fundos de investimento nacionais ou internacionais, ações, em obrigações, em certificados indexados a índices ou a fundos de investimento, e em outros valores mobiliários, cujo desempenho esteja maioritariamente associado ao mercado de matérias primas. O Fundo investirá em hedge funds maioritariamente especializados em matérias primas (fundos singlemanager e single strategy) e em fundos de hedge funds (fundos multimanager e multistratetgy) maioritariamente focalizados no mercado de matérias primas.

O Fundo não pode investir diretamente no mercado de matérias primas, ou seja, está excluída a detenção direta de ativos não financeiros na carteira.

O Fundo poderá investir, até ao limite de 50%, em fundos de investimento geridos pela própria entidade responsável pela gestão e por outras entidades do Grupo CGD (sem encargos adicionais para o participante, conforme disposto na Tabela de Custos), bem como em outros valores mobiliários emitidos por entidades do Grupo CGD, cujo desempenho esteja associado ao mercado de matérias primas.

O Fundo investe preferencialmente em ativos financeiros, emitidos, originados e transacionados em países da UE ou membros da OCDE. A título acessório, é possível o investimento em países distintos dos anteriores.

Por norma será efetuada a cobertura do risco cambial. No entanto, poderá pontualmente ser equacionada a não cobertura do risco cambial de parte ou da totalidade dos investimentos efetuados em moeda não Euro. O processo de cobertura de Risco Cambial poderá ser efetuado através da utilização de derivados (Futuros, Opções, Swaps) bem como através de um processo de Hedging Natural.

Com o objetivo de obter uma exposição adicional ao mercado de matérias primas, o Fundo poderá transacionar contratos de futuros e opções sobre índices ou sobre valores mobiliários individuais, cujo desempenho esteja associado ao mercado de matérias primas.

O Fundo por norma não recorre a endividamento, mas pode recorrer a empréstimos pontualmente, para fazer face a necessidades de liquidez esporádicas ou para obter exposição adicional ao mercado de matérias primas, até o limite máximo 20% do Valor Líquido Global do Fundo.

O Fundo poderá efetuar operações fora de mercado regulamentado, compras e vendas, com outros fundos especiais de investimento geridos pela sociedade gestora ou com entidades em relação de domínio ou de grupo com a sociedade gestora, tendo por base unidades de participação de fundos de investimento, desde que

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realizadas ao valor da última cotação oficial disponibilizada pela respetiva sociedade gestora, e desde que efetuada num período inferior a 30 dias após essa data de divulgação. Caso a transação seja efetuada nos 30 dias seguintes à data de divulgação, o valor da operação será corrigido pro rata temporis, desde a data de referência até à data de transação, pelo valor da Euribor a 1 mês, verificada na data de referência da última valorização oficial, como ilustrado no exemplo seguinte:

A título acessório, o Fundo pode ainda investir em Fundos de Mercado Monetário, Bilhetes do Tesouro, Papel Comercial, Certificados de Depósito e Depósitos Bancários, denominados em euros, na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente do Fundo.

PROCESSO DE SELEÇÃO DOS ATIVOS/FUNDOS:

O processo de seleção dinâmica dos ativos que compõem a carteira do Fundo tem início na escolha dos mesmos com base nos seguintes critérios:

Entidade responsável pela gestão: prestígio, reputação, acessibilidade e estrutura acionista.

Equipa de gestão: organização, dimensão, especialização e experiência.

Activos geridos: tipologia de produtos e de estratégias, montantes e respetiva evolução.

Avaliação de desempenho: track record de rendibilidade e da rendibilidade ajustada ao risco.

Reporting: periodicidade e profundidade da informação prestada aos investidores.

Dia 31 de março Dia 15 de abril Dia 15 de maio

(Data de referência da valorização da UP)

(Data de divulgação da UP)

(Data de transacção)

— Último dia possível para executar a operação;

— Correcção do valor da UP pela Euribor a 1 Mês durante 1 Mês e

15 dias (45 dias) nº de dias entre a data de

referência e a data de transacção

N N+30

Valor da UP: 100 Valor da Euribor 1M: 3% Valor a Transferir:

100*(1+3%^(45/365)) = 100,37

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Processo de investimento: qualidade, experiência acumulada, sistematização e consistência.

Gestão do risco: qualidade, mecanismos de controlo e atuação, segregação e autonomia de funções e risco operacional.

Condições de comercialização: comissões, mínimos de investimento e grau de liquidez.

1.2. Mercados

O Fundo investe preferencialmente em ativos financeiros emitidos, originados e transacionados em mercados de países da UE ou membros da OCDE, sendo que o Fundo poderá também investir em países distintos dos anteriores.

O Fundo poderá investir em mercados regulamentados e não regulamentados.

O Fundo pode investir em fundos sedeados off-shore.

1.3. Parâmetro de Referência (benchmark)

Não aplicável.

1.4. Política de execução de operações e da política de transmissão de ordens

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A Caixagest desenvolve todos os esforços com vista à obtenção de execução nas melhores condições possíveis das ordens transmitidas, selecionando em cada caso o que considerar ser o meio mais adequado de execução, tendo em conta os critérios de execução definidos na Política de execução de operações e da política de transmissão de ordens e, com base na sua experiência de negociação nos mercados financeiros. Com vista ao cumprimento do objetivo de execução nas melhores condições das ordens dos clientes transmitidas a um intermediário financeiro, a Caixagest avalia se este intermediário obedece aos princípios de execução definidos que se consideram adequados. O intermediário financeiro responsável pela execução final deve sempre executar as ordens transmitidas, em conformidade com o princípio da melhor execução, tendo em conta todos os critérios definidos na lei, a fim de alcançar o melhor resultado possível. Para informações mais detalhadas consulte 0s princípios e métodos que constituem a Política de Execução e de Transmissão de Ordens e que permitem a execução nas melhores condições, que estão disponíveis no sítio da internet da Caixagest. (https://www.caixagest.pt/institucional_relatorio.aspx).

1.5. Limites ao investimento e ao endividamento

O Fundo não pode investir diretamente no mercado de matérias primas, ou seja, está excluída a detenção de ativos não-financeiros na carteira;

O Fundo não pode aplicar menos de 60% do seu valor líquido global valores mobiliários e em unidades de participação, cujo património reflita a evolução do mercado de matérias-primas;

O Fundo não pode investir mais de 35% do seu valor líquido global em unidades de participação de um único Fundo;

O Fundo não pode investir mais de 50% do seu valor líquido global em fundos geridos pela mesma sociedade gestora, e em valores mobiliários emitidos por entidades em relação de domínio ou de grupo com a sociedade gestora;

O Fundo pode investir até 40% do seu valor líquido global em ações, obrigações, instrumentos financeiros derivados e outros valores mobiliários, desde que respeitem o enquadramento sectorial descrito na política de investimentos;

O Fundo pode recorrer a empréstimos, para fazer face a necessidades de liquidez esporádicas e para adquirir exposição adicional ao mercado de matérias primas, limitado a uma exposição que não poderá ultrapassar 20% do valor líquido global do fundo;

O Fundo não pode investir mais de 80% do seu valor líquido global em hedge funds ou em fundos de hedge funds.

O Fundo pode não observar os limites de investimento nas situações previstas no art. 151º do RGOIC.

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1.6. Características especiais do Fundo

O Fundo está sujeito aos fatores descritos de seguida.

A) Riscos específicos do mercado de matérias-primas

Risco de Mercado: Os investimentos em matérias-primas são principalmente influenciados por restrições na oferta ou na procura, mas também pela evolução das taxas de juro, alteração da envolvente fiscal e legal, envolvente política e económica e eventos naturais. Esta classe apresenta uma volatilidade normalmente superior à verificada nos mercados acionistas;

Risco de Contraparte: Alguns fundos em que o Fundo investe podem estar autorizados a realizar transações OTC. Estas transações, que tipicamente são realizadas a prazo para uma data futura, comportam um risco de não-cumprimento uma vez que não são transacionadas em bolsa.

B) Riscos Específicos dos hedge funds

Risco de Alavancagem (Leverage): Os hedge funds podem recorrer à alavancagem para potenciar eventuais ganhos, numa percentagem superior a 100%. A técnica de alavancagem das posições assumidas por cada um dos fundos, tende a ampliar os ganhos, mas também as perdas, no caso de evolução adversa dos mercados relevantes. Essa alavancagem pode ser conseguida:

através do recurso a empréstimos junto de instituições de crédito para aquisição dos instrumentos financeiros;

através da utilização de instrumentos derivados;

utilizando vendas a descoberto, que permitem registar ganhos quando os mercados financeiros se desvalorizam e perdas que podem ser significativas, caso esses mercados apresentem uma evolução positiva.

Risco de Venda a descoberto (Short Selling): Alguns dos hedge funds poderão recorrer à técnica de venda a descoberto. Neste caso, o Fundo fica indiretamente exposto ao risco dos ativos sobre os quais foi efetuada uma venda a descoberto, subirem em preço, resultando em perdas para o Fundo.

Risco de Taxa de Juro: Os hedge funds podem comprar obrigações ou outros instrumentos de dívida de taxa fixa. O valor destes instrumentos varia positiva ou negativamente consoante os níveis e a evolução das taxa de juro de mercado.

Risco de Crédito: Os hedge funds tendem a não impôr uma notação de risco de crédito mínima para os seus investimentos, podendo comprar instrumentos de entidades com menor capacidade de cumprir com as suas responsabilidades e operar em mercados OTC, nos quais tipicamente não existe uma avaliação da qualidade do risco de contraparte.

C) Riscos Genéricos:

Risco de Capital: Não existe qualquer garantia para o participante quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento.

Risco de Liquidez: Os fundos, as ações, as obrigações, os certificados, em que o Fundo investe caracterizam-se por terem liquidez reduzida (o que dificulta a desmobilização do investimento em qualquer altura) e por poderem, nos casos previstos nos respectivos prospetos mandar suspender as operações de resgate. Adicionalmente, o facto do Fundo investir em fundos fechados com horizontes

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temporais de investimento de longo prazo incrementa o risco de liquidez. O Fundo possui um prazo de pré-aviso de resgate de um a dois meses.

Assim, como os ativos em que o Fundo investe são muitas vezes pouco líquidos, de complexa avaliação, e não se encontrarem admitidos à negociação em bolsa, leva a que o valor da unidade de participação apurado e utilizado para efeitos de subscrição e resgate pelos participantes possa comportar algum desfasamento face ao valor justo.

Risco Regulamentar: Alguns dos fundos onde o Fundo investe encontram-se sediados em zonas geográficas onde a regulamentação é menos exigente do que na U.E., resultando daqui uma muito menor proteção dos investidores. Essa menor proteção traduz-se, por exemplo:

na falta de controle sobre as atividades dos gestores desses fundos, nomeadamente em termos da conformidade dos investimentos com a política de investimentos definida;

na inexistência de supervisão prudencial e de monitorização dos riscos potenciais que, em caso de evolução adversa dos mercados, podem resultar em perdas para os investidores;

na impossibilidade de prevenir riscos operacionais e sistémicos bem como fraudes e outros atos ilícitos.

Risco de Equipa de gestão: o sucesso dos fundos em que o Fundo investe pode estar dependente da equipa de gestão e uma alteração da mesma pode ter um impacto adverso na performance;

Risco Cambial: O Fundo pode investir em ativos não denominados em Euro, expondo-se deste modo ao risco de flutuações nas taxas de câmbio.

Risco de Utilização de Derivados: A utilização de instrumentos financeiros derivados pode aumentar ou diminuir a exposição a um determinado ativo e consequentemente incrementar ou reduzir a valorização global do Fundo

Risco de Endividamento: O Fundo pode recorrer a endividamento para fazer face a necessidades de liquidez esporádicas, em custos acrescidos e num risco acrescido, uma vez que ao aumentar o montante disponível para investimento em determinados ativos potencia consequentemente um acréscimo nos eventuais ganhos ou perdas do Fundo.

Risco de Concentração de Investimentos: Ao concentrar os investimentos num número limitado de ativos, o Fundo pode assumir algum risco de concentração de investimentos. Contudo, a diversificação do risco é obtida indiretamente através dos investimentos efetuados pelos ativos subjacentes.

Risco Político e Fiscal: O Fundo poderá estar indiretamente exposto ao risco de instabilidade política ou de alteração das condições fiscais.

Risco de Conflito de Interesses: Informa-se que o Fundo poderá investir, ainda que parcialmente, em fundos de investimento e ativos mobiliários, geridos e emitidos por entidades do Grupo CGD (nos fundos de investimento não existem encargos adicionais para o participante, conforme disposto na Tabela de Custos).

2. Instrumentos financeiros Derivados, Reportes e Empréstimos

O Fundo poderá utilizar instrumentos financeiros derivados para cobertura do risco e para prossecução de outros objetivos de adequada gestão do seu património, nos termos e limites definidos na lei e nos regulamentos da CMVM, bem como na política de investimentos.

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O Fundo poderá transacionar contratos de futuros e opções sobre índices ou sobre valores mobiliários individuais.

O Fundo poderá realizar operações de permuta de taxas de câmbio (swaps) e câmbios a prazo (FRA’s e forwards).

O Fundo poderá transacionar instrumentos financeiros derivados, desde que não resulte uma exposição global superior a 100% do valor líquido global do Fundo.

O cálculo da exposição global em instrumentos financeiros derivados é efetuado com base na abordagem baseada nos compromissos.

O Fundo pode ainda utilizar instrumentos financeiros derivados transacionados que se encontrem admitidos à cotação nas Bolsas de valores e mercados regulamentados de um Estado membro da União Europeia ou de um Estado terceiro desde que estes mercados estejam previstos na lei ou aprovados pela CMVM, ou instrumentos financeiros derivados transacionados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral, desde que:

a) os ativos subjacentes estejam abrangidos na alínea a) do número 1, do artigo 172º da Lei n.º 16/2015, instrumentos financeiros que possuam pelo menos uma caraterística desses ativos, ou sejam índices financeiros, taxas de juro, de câmbio ou divisas nos quais o Fundo possa efetuar as suas aplicações, nos termos dos documentos constitutivos;

b) as contrapartes nas transações sejam instituições autorizadas e sujeitas a supervisão prudencial, de acordo com critérios definidos pela legislação da União Europeia, ou sujeitas a regras prudenciais equivalentes e;

c) os instrumentos estejam sujeitos a avaliação diária fiável e verificável e possam ser vendidos, liquidados ou encerrados a qualquer momento pelo seu justo valor, por iniciativa do Fundo.

A exposição do Fundo a uma mesma contraparte numa transação de instrumentos financeiros derivados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral não pode ser superior a:

a) 10% do seu valor líquido global quando a contraparte for uma instituição de crédito com sede em Estados membros da União Europeia ou num Estado terceiro, desde que, neste caso, sujeita a normas prudenciais que a CMVM considere equivalentes às que constam da legislação comunitária;

b) 5% do seu valor líquido global, nos restantes casos.

O Fundo não recorre à utilização de operações de empréstimo e reporte.

3. Valorização dos ativos

3.1. Momento de referência da valorização

O valor da unidade de participação é calculado diariamente para efeitos internos, e é calculado mensalmente ao dia 21(ou no dia útil anterior, no caso de dia 21 não ser um dia útil) para efeitos de divulgação e de subscrição e resgate. O valor da unidade de participação determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos

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suportados até ao momento da valorização da carteira. Na determinação da composição da carteira, são consideradas todas as transações efetuadas e confirmadas, até esse momento. O momento de referência para a determinação dos preços aplicáveis e da composição da carteira, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação, ocorrerá às 17 horas (hora de Portugal continental).

3.2. Regras de valorimetria e cálculo do valor da unidade de participação

A valorização dos ativos integrantes do património do Fundo e o cálculo do valor da unidade de participação são efetuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte:

a) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos

negociados em mercado regulamentado, são valorizados ao último preço

verificado no momento de referência, difundido através da Bloomberg ou da

Reuters.

b) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos

negociados em mais do que um mercado regulamentado são valorizados aos

preços praticados no mercado onde os mesmos são normalmente

transacionados pela entidade responsável pela gestão.

c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos

negociados em mercado regulamentado, que não sejam transacionados nos 15

dias que antecedem a respetiva avaliação são equiparados a valores não

negociados em mercado regulamentado, para efeitos de valorimetria.

d) Os valores mobiliários não negociados em mercado regulamentado são

valorizados ao valor de oferta de compra firme de entidades financeiras

credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação

especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da

sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra, difundidas

pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são

elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de

entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a

entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código

dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não

sejam conhecidos.

e) As unidades de participação, quando não for possível aplicar as alíneas a) e b),

são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respetiva entidade

responsável pela gestão:

a. Desde que a data de divulgação do mesmo não diste mais de 3 meses da data de referência; ou

b. Desde que, distando a data de divulgação do mesmo mais de 3 meses da data de referência, tal valor é o que reflete o justo valor atendendo às especificidades dos fundos de investimento mobiliário em que o Fundo invista.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 15/38

f) As posições cambiais são avaliadas em função das últimas cotações

conhecidas no momento de referência de valorização da carteira difundidas

através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a

Reuters, ou pelo Banco de Portugal.

g) Os instrumentos financeiros derivados OTC são valorizados ao valor de oferta

de compra ou venda firme (consoante, se trate, respetivamente, de posições

longas ou curtas) de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou

difundidas através de meios de informação especializados como sejam a

Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o

valor médio das ofertas de compra ou venda (consoante, se trate,

respetivamente, de posições longas ou curtas), difundidas pelos meios de

informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas

ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se

encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável

pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores

Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam

conhecidos.

h) Na impossibilidade da aplicação das alíneas d) ou g), a entidade responsável

pela gestão recorre à aplicação de modelos teóricos que considere mais

apropriados atendendo às características do ativo, sem prejuízo dos casos

particulares abaixo indicados:

a. Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a

um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão

adotar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos

financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se

encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características

de fungibilidade e liquidez entre as emissões;

b. Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos

financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do

prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão

considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado,

desde que:

i. os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de

risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido;

ii. a detenção dos instrumentos do mercado monetário até à

maturidade seja provável ou, caso esta situação não se

verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos

sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor;

iii. Se assegure que a discrepância entre o valor resultante do

método do custo amortizado e o valor de mercado não é

superior a 0,5%.

c. Tratando-se de contratos forwards cambiais, serão considerados para o

apuramento do seu valor, a respetiva taxa de câmbio spot, as taxas de

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 16/38

juro a prazo das respetivas moedas e o prazo remanescente do

contrato.

Considerando que uma parte dos fundos em que o Fundo investe também divulgam, no mínimo trimestralmente, o valor das respetivas unidades de participação, tal poderá implicar um desfasamento, em relação ao último valor disponibilizado, de 180 dias.

4. Exercício dos direitos de voto

Os procedimentos relativos à participação em assembleias gerais e ao exercício dos direitos de voto associados a instrumentos financeiros, sediados em Portugal ou no estrangeiro, que integram o Fundo regem-se por uma política de Exercício dos Direitos de Voto, que está disponível para consulta no sítio da internet da Caixagest (www.caixagest.pt). Os fatores de decisão quanto à participação nas assembleias gerais e ao exercício dos direitos de voto, inerentes aos instrumentos financeiros detidos no Fundo, baseiam-se:

a) Na relevância dos assuntos incluídos na ordem de trabalho; b) Na responsabilidade associada à posição detida pelo Fundo representar uma participação qualificada da sociedade, correspondendo a uma posição igual ou superior a 2% do capital daquela sociedade, e na responsabilidade associada à mesma representar um peso relevante, igual ou superior à média diária de 8% nos últimos seis meses, no Valor Líquido Global do OIC; ou c) Na ponderação relativa dos custos implicados nessa participação e dos benefícios que a mesma permite obter, no exclusivo interesse dos participantes.

Para além da participação e do exercício de direitos de voto nas assembleias gerais existe a possibilidade dos representantes da Caixagest apresentarem propostas de deliberação a serem votadas, caso seja considerado ser este o meio mais adequado na defesa dos investimentos realizados. A Caixagest não exercerá os direitos de voto inerentes a valores mobiliários detidos pelos OIC com o objetivo de reforçar a influência societária de entidade que com ela se encontre em relação de domínio ou de grupo ou que seja parte relacionada com aquela. O exercício dos direitos de voto será sempre efetuado por representantes diretos da Caixagest, ou por outras entidades por si indicadas.

5. Comissões e encargos a suportar pelo Fundo

TABELA DE ENCARGOS(TAXA NOMINAL)

Custos % da comissão

Imputáveis diretamente ao participante:

Comissão de Subscrição (a) 0%

Comissão de Resgate (a)

Prazo igual ou superior a 365 dias

0%

Prazo inferior a 365 dias 1,5%

Imputáveis diretamente ao Fundo:

Comissão de Gestão fixa (b) 1,4% / ano

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 17/38

Custos % da comissão

Comissão de Depósito (b) 0,10% / ano

Taxa de Supervisão 0,03‰ / mês

(a) Não se aplica sobre as carteiras geridas por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo, ou ligadas no âmbito de uma gestão comum ou por participação de capital, bem como sobre fundos geridos pela entidade responsável pela gestão e por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo.

(b) Não incide sobre parte da carteira investida em fundos geridos pela entidade responsável pela gestão e por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo. Durante os primeiros 2 meses de vida do Fundo, não serão cobradas diretamente ao Fundo comissões de gestão.

TAXA DE ENCARGOS CORRENTES (COM REFERÊNCIA A 2014)

1 Inclui a TEC dos fundos onde investiu.

O VLGF corresponde ao património do fundo deduzido de comissões e encargos previstos no prospeto do Fundo.

5.1. Comissão de gestão

A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará à entidade responsável pela gestão, uma comissão nominal fixa anual de 1,4%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo (excluindo o valor investido em unidades de participação de fundos geridos pela entidade responsável pela gestão ou por outras entidades em relação de domínio ou de Grupo), sendo liquidada mensal e postecipadamente.

5.2 Comissão de depósito

A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará ao depositário, uma comissão nominal fixa anual de 0,1%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo (excluindo o valor investido em unidades de participação de fundos geridos pela entidade responsável pela gestão ou por outras entidades em relação de domínio ou de Grupo), sendo liquidada mensal e postecipadamente.

5.3 Outros encargos

Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suportará os encargos decorrentes das transações de valores efetuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no presente Prospeto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios.

Custos Valor (Euros) %VLGF

Comissão de Gestão fixa 184.536 1,25 %

Comissão de Depósito 13.181 0,09 %

Comissões e Taxas indiretas 152.736 1,03 %

Taxa de Supervisão 5.288 0,036 %

Outros Custos Correntes 16 0,000%

Custos de Auditoria 4.920 0,0333 %

TOTAL/TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 360.677 2,44 %1

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 18/38

O Fundo pagará à CMVM, uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipadamente.

Para além das comissões cobradas no âmbito do Fundo são suportadas ainda as comissões de gestão cobradas nos fundos onde investe.

O valor cumulativo e ponderado de todas as comissões de gestão fixas passíveis de serem apuradas não pode representar mais de 6,5% do valor líquido global do Fundo. Excluem-se desta percentagem as comissões de gestão variável, cobradas por alguns fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis em que o Fundo investe e que pode atingir em valor absoluto 40% da rendibilidade obtida por esses fundos acima da sua rendibilidade objetivo.

O Fundo suportará ainda, caso sejam devidas, as comissões de subscrição e de resgate das unidades de participação dos fundos selecionados para o investimento, exceto quando se tratarem de fundos de investimento ou outros valores mobiliários equiparáveis geridos por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo com a entidade responsável pela gestão.

Eventuais acordos sobre outros ganhos de natureza pecuniária, distintos dos ganhos decorrentes da política de investimentos do Fundo revertem obrigatoriamente para o Fundo.

6. Política de distribuição de rendimentos

O Fundo não distribui rendimentos, sendo os mesmos capitalizados na sua totalidade.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 19/38

CAPÍTULO III UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO E CONDIÇÕES DE SUBSCRIÇÃO, TRANSFERÊNCIA, RESGATE OU REEMBOLSO

1. Características gerais das unidades de participação

1.1.Definição

O património do Fundo é representado por partes, sem valor nominal, que se designam unidades de participação, as quais conferem direitos idênticos aos seus titulares.

1.2.Forma de representação

As unidades de participação são valores mobiliários com forma escritural e não são fracionadas para efeitos de subscrição, transferência, resgate ou reembolso.

2. Valor da unidade de participação

2.1. Valor inicial

O valor da unidade de participação, para efeitos de constituição do Fundo, foi de € 5 (cinco euros).

2.2.Valor para efeitos de subscrição

As subscrições têm uma periodicidade mensal, no entanto os pedidos podem ser dirigidos à entidade colocadora em qualquer dia do mês, processando-se a liquidação nas condições descritas de seguida.

Os pedidos de subscrição recebidos até às 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 (ou do dia útil anterior)1, de cada mês nos canais de comercialização da Caixa Geral de Depósitos, SA e até às 15h (hora de Portugal continental) no Banco BEST, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) 1 do mês subsequente ao do pedido.

Os pedidos de subscrição recebidos após as 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 (ou do dia útil anterior)1 de cada mês nos canais de comercialização da Caixa Geral de Depósitos, SA e após as 15h (hora de Portugal continental) no Banco BEST, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) 1 do 2º mês subsequente ao do pedido.

O pedido de subscrição é, portanto, efetuado a preço desconhecido podendo o subscritor ter de aguardar um a dois meses, consoante os casos, para conhecer o valor da unidade de participação pelo qual foi efetuada a subscrição, e pelo respectivo débito da sua conta.

Exemplos:

O cliente que solicitar a subscrição até às 16h30 do dia 22 de julho - terá o montante de subscrição debitado e efetivamente subscrito no dia 22 de agosto, à cotação divulgada neste dia.

1 caso o dia 22 seja um dia não útil

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 20/38

O cliente que solicitar a subscrição no dia 23 de julho - terá o montante de subscrição debitado e efetivamente subscrito no dia 22 de setembro, à cotação divulgada neste dia.

2.3.Valor para efeitos de resgate

Os resgates têm uma periodicidade mensal. No entanto, os pedidos podem ser dirigidos à entidade colocadora em qualquer dia do mês, processando-se a liquidação nas condições descritas de seguida.

Os pedidos de resgate recebidos até às 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 (ou do dia útil anterior)1 de cada mês nos canais de comercialização da Caixa Geral de Depósitos, SA e até às 15h (hora de Portugal continental) no Banco BEST, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte) 1 do mês subsequente ao do pedido.

Os pedidos de resgate recebidos após as 16h30m (hora de Portugal Continental) do dia 22 (ou do dia útil anterior)1 de cada mês nos canais de comercialização da Caixa Geral de Depósitos, SA e após as 15h (hora de Portugal continental) no Banco BEST, são processados ao valor da unidade de participação conhecido e divulgado no dia 22 (ou no dia útil seguinte)1 do 2º mês subsequente ao do pedido.

O pedido de resgate é, portanto, efetuado a preço desconhecido podendo o participante ter de aguardar um ou dois meses, consoante os casos, para conhecer o valor da unidade de participação pelo qual foi efetuado o resgate, e pelo respetivo crédito correspondente em conta, continuando nesse período a estar exposto ao risco do Fundo.

Exemplos:

O cliente que solicitar o resgate até às 16h30 do dia 22 de julho - terá o montante de resgate creditado na sua conta bancária no dia 22 de agosto, à cotação divulgada neste dia.

O cliente que solicitar o resgate no dia 23 de julho – terá o montante de resgate creditado sua conta bancária no dia 22 de setembro, à cotação divulgada neste dia.

3. Condições de subscrição e resgate

3.1. Períodos de subscrição e resgate

O período de subscrição e de resgate mensal decorre até às 16h30m (hora de Portugal Continental) nos canais de comercialização da Caixa Geral de Depósitos, SA e até às 15h (hora de Portugal continental) no Banco BEST, do dia 22 de cada mês (ou no dia útil seguinte)1.

3.2. Subscrições e resgates em numerário ou em espécie Não são aceites subscrições e resgates em espécie.

4. Condições de subscrição

4.1. Mínimos de subscrição

O número mínimo de unidades de participação estabelecido para a subscrição é o correspondente ao maior número inteiro resultante da divisão de 5.000 Euros pelo preço de subscrição unitário.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 21/38

4.2. Comissões de subscrição

Não existem comissões de subscrição.

4.3. Data da subscrição efetiva A emissão de unidades de participação, cujos pedidos de subscrição foram dirigidos à entidade colocadora durante o período de subscrição mensal, realiza-se no dia 22 (ou no dia útil seguinte)1 do mês subsequente ao do pedido, bem como o respetivo débito em conta. A subscrição só se concretiza quando a importância correspondente ao preço de emissão é incorporada no património do Fundo.

5. Condições de resgate

5.1. Comissões de resgate

No resgate de unidades de participação será cobrada ao participante uma comissão destinada a cobrir os custos de resgate. Esta comissão será deduzida do montante resgatado, variando em função dos prazos de detenção das unidades de participação, nos termos seguintes:

1,5% até 365 dias;

0,0% para prazos iguais ou superiores a 365 dias.

Não se aplica a comissão de resgate sobre as carteiras geridas por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo, ou ligadas no âmbito de uma gestão comum ou por participação de capital, bem como sobre fundos geridos pela entidade responsável pela gestão e por entidades que se encontrem em relação de domínio ou de Grupo.

Para efeitos de apuramento da comissão de resgate, é utilizado o método contabilístico FIFO (First In, First Out), ou seja, as unidades de participação subscritas em primeiro lugar são as primeiras a serem consideradas para efeitos de resgate.

O eventual aumento das comissões de resgate ou o agravamento das condições de cálculo da mesma só se aplicará aos participantes que adquiram essa qualidade após a sua autorização.

5.2. Pré-aviso

O reembolso de unidades de participação resgatadas durante o período de resgate mensal realiza-se no dia 22 (ou no dia útil seguinte) 1 do mês subsequente ao do pedido.

No caso do pedido ser efetuado a partir do dia 23 de cada mês, o reembolso apenas se processará no dia 22 do segundo mês subsequente.

Nestes termos, o participante aguardará pelo reembolso entre a 1 a 2 meses, conforme as situações.

5.3. Condições de transferência Não aplicável.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 22/38

6. Condições de suspensão das operações de subscrição e resgate das unidades de participação

1. Esgotados os meios líquidos detidos pelo Fundo e o recurso ao endividamento, nos termos legal e regulamentarmente estabelecidos, quando os pedidos de resgate de unidades de participação excederem, num período não superior a 5 dias, 10% do valor líquido global do Fundo, a entidade responsável pela gestão pode suspender as operações de resgate.

2. A suspensão do resgate pelo motivo previsto no número anterior não determina a suspensão simultânea da subscrição, podendo esta apenas efetuar-se após obtenção de declaração escrita do participante, ou noutro suporte de idêntica fiabilidade, de que tomou conhecimento prévio da suspensão do resgate.

3. Obtido o acordo do depositário, a entidade responsável pela gestão pode ainda suspender as operações de subscrição ou de resgate de unidades de participação estando em causa outras circunstâncias excecionais.

4. A decisão tomada ao abrigo do disposto nos n.ºs 1 e 3 é comunicada imediatamente à CMVM, indicando:

a) as circunstâncias excecionais em causa;

b) em que medida o interesse dos participantes a justifica; e

c) a duração prevista para a suspensão e a fundamentação da mesma.

5. Verificada a suspensão nos termos dos números anteriores, a entidade responsável pela gestão divulga de imediato um aviso, em todos os locais e meios utilizados para a comercialização e divulgação do valor das unidades de participação, indicando os motivos da suspensão e a sua duração.

6. A CMVM pode determinar, nos dois dias seguintes à receção da comunicação referida no n.º 4, o prazo aplicável à suspensão caso discorde da decisão da entidade responsável pela gestão.

7. Sem prejuízo do disposto no n.º 8, a suspensão da subscrição ou do resgate não abrange os pedidos que tenham sido apresentados até ao fim do dia anterior ao da tomada de decisão.

8. A suspensão da subscrição ou do resgate, determinada pela CMVM nos termos do n.º 9 do artigo 18.º do Regime Geral, tem efeitos imediatos, aplicando-se a todos os pedidos de emissão e de resgate que no momento da notificação da CMVM à entidade responsável pela gestão não tenham sido satisfeitos.

9. O disposto no n.º 5 aplica-se, com as devidas adaptações, à suspensão determinada pela CMVM.

7. Admissão à negociação

As unidades de participação não serão objeto de pedido de admissão à negociação no Mercado de Cotações Oficiais ou em qualquer outro mercado regulamentado.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 23/38

CAPÍTULO IV DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS PARTICIPANTES

Os participantes têm direito, nomeadamente a:

a) Obter, com suficiente antecedência relativamente à subscrição, o documento sucinto com as informações fundamentais destinadas aos investidores (IFI), qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo;

b) Obter, num suporte duradouro ou através de um sítio na Internet, o prospeto e os relatórios e contas anual e semestral, gratuitamente, junto da entidade responsável pela gestão e das entidades comercializadoras, qualquer que seja a modalidade de comercialização do Fundo, que serão facultados, gratuitamente, em papel aos participantes que o requeiram;

c) Subscrever e resgatar as unidades de participação nos termos da lei e das condições constantes dos documentos constitutivos do Fundo, indicando que, nos casos em que se verifique um aumento global das comissões de gestão e de depósito a suportar pelo Fundo ou uma modificação significativa da política de investimentos e da política de distribuição de rendimentos, os participantes podem proceder ao resgate das unidades de participação sem pagar a respetiva comissão até à entrada em vigor das alterações;

d) Receber o montante correspondente ao valor do resgate, do reembolso ou do produto da liquidação das unidades de participação;

e) A ser ressarcidos pela entidade responsável pela gestão dos prejuízos sofridos, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito, sempre que: i) Em consequência de erros imputáveis àquela, ocorridos no processo de valorização do património do Fundo, no cálculo e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis no momento do cálculo do valor da unidade de participação e o valor efetivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior, em termos acumulados em valor absoluto, a 0,5% e o prejuízo sofrido por participante seja superior a 5€; ou

ii) Ocorram erros na realização de operações por conta do Fundo ou na imputação das operações de subscrição e resgate ao património do Fundo, designadamente pelo intempestivo processamento das mesmas.

A subscrição de unidades de participação implica a aceitação do disposto nos documentos constitutivos.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 24/38

CAPÍTULO V CONDIÇÕES DE LIQUIDAÇÃO DO FUNDO

Quando o interesse dos participantes o recomendar e caso o Fundo se encontre em atividade há mais de um ano, poderá a entidade responsável pela gestão proceder à dissolução do Fundo. Esta decisão será imediatamente comunicada à CMVM, publicada e comunicada individualmente a cada participante, com a indicação do prazo previsto para a conclusão do processo de liquidação. O prazo de liquidação e pagamento aos participantes não poderá exceder em cinco dias úteis o prazo de resgate, salvo se a CMVM autorizar um prazo superior.

A decisão de liquidação determina a imediata suspensão das subscrições e resgates das unidades de participação do Fundo.

O valor final de liquidação por unidade de participação é divulgado nos cinco dias úteis subsequentes ao seu apuramento, no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt.

Os participantes não poderão exigir a liquidação ou partilha do Fundo.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 25/38

PARTE II INFORMAÇÃO ADICIONAL EXIGIDA NOS TERMOS DO ANEXO II ESQUEMA A, PREVISTO NO NÚMERO 2 DO ARTIGO 158º DO REGIME GERAL DOS OIC

CAPÍTULO I OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A ENTIDADE RESPONSÁVEL PELA GESTÃO E OUTRAS ENTIDADES

1. Outras informações sobre a entidade responsável pela gestão

1.1. Órgãos Sociais:

Órgão de Administração

Presidente

Filomena Raquel da Rocha Rodrigues Pereira de Oliveira

Vice-presidente da Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., SA

Presidente da Fundger SA

Presidente da CGD Pensões S.G.F.P. SA

Vogal Sofia Marçal Teixeira Furtado Torres

Vogal da Caixa - Gestão de Activos, S.G.P.S., SA

Vogal Paula Cristina Cândido Geada

Vogal da Fundger SA

Independente Ricardo César Ribeiro Ventura Ferreira Reis

Universidade Católica Portuguesa - Professor

Órgão de Fiscalização

Fiscal Único Oliveira Rego & Associados - S.R.O.C. representada por Manuel Oliveira Rego – ROC

Suplente Paula Cristina Guerreiro Ganhão de Oliveira Rego

Mesa da Assembleia Geral

Presidente Salomão Jorge Barbosa Ribeiro

Vice-presidente Maria Amélia Vieira de F. Carvalho de Figueiredo

Secretário Ruben Filipe Carriço Pascoal

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 26/38

Auditores – Deloitte & Associados, SROC SA

1.2 Relações de Grupo

A CAIXA - Gestão de Activos, S.G.P.S., SA é detentora de 100% do capital da entidade responsável pela gestão, sendo aquela, por sua vez, detida a 100% pela CGD, depositário e comercializadora do Fundo.

1.3 OIC Geridos

OIC geridos pela entidade responsável pela gestão a 31-01-2016:

Denominação Tipo Política de Investimentos VLGF

(milhares €) Nº de

Participantes

Caixagest Curto Prazo

Obrigações o seu património é constituído por obrigações, obrigações hipotecárias e títulos de participação, denominados em euros

72.415 6.644

Caixagest Obrigações

Obrigações o seu património é constituído por obrigações, obrigações hipotecárias e títulos de participação, denominados em euros

228.517 12.437

Postal Capitalização

Obrigações o seu património é constituído por obrigações, obrigações hipotecárias e títulos de participação, denominados em euros

1.549 217

Caixagest Obrigações Longo Prazo

Obrigações o seu património será composto por ativos de taxa fixa, nomeadamente,

por obrigações e obrigações hipotecárias, denominados em euros 37.059 2.283

Caixagest Estratégia Equilibrada

carteira de ativos diversificada por diferentes categorias e mercados, sendo privilegiado o investimento em obrigações

108.760 8.288

Caixagest Seleção Global Moderado

carteira de ativos diversificada por diferentes categorias e mercados, sendo privilegiado o investimento em obrigações

271.063 18.241

Caixagest Seleção Global Dinâmico

carteira de ativos diversificada por diferentes categorias e mercados, sendo privilegiado o investimento em ações

10.900 1.360

Caixagest Acções Portugal

Ações o seu objetivo é o investimento em ações expressas em euros, emitidas por empresas portuguesas cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas

33.554 4.879

Postal Acções Ações o seu objetivo é o investimento em ações emitidas por empresas europeias, sedeadas nestes países, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas

999 112

Caixagest Acções Europa

Ações o seu objetivo é o investimento em ações emitidas por empresas europeias, sedeadas nestes países, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas

39.471 4.364

Caixagest Acções EUA

Ações o seu objetivo é o investimento em ações emitidas por empresas sedeadas nos Estados Unidos da América, emitidas em qualquer moeda, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas

81.999 3.122

Caixagest Acções Japão

Ações o seu património é investido no mínimo, diretamente ou indiretamente, 85% em ações do Japão

18.870 1.250

Caixagest Acções Oriente

Ações o seu património é investido no mínimo, diretamente ou indiretamente, 85% em ações emitidas por entidades sediadas nos países do Sudeste Asiático (excluindo o Japão), e Austrália e Nova Zelândia

16.601 1.441

Caixagest Acções Emergentes

Ações o seu património será composto por ações de elevada liquidez emitidas por empresas sedeadas em países com Mercados Emergentes e denominadas em moeda local

18.776 1.643

Caixagest Estratégias Alternativas

Alternativo o seu património será composto por fundos imobiliários, hedge funds (fundos single manager e single strategy) e fundos de hedge funds (fundos multimanager e multiestratégia)

12.988 317

Caixagest PPA Poupança em ações

o seu objetivo é o investimento em ações expressas em euros, emitidas por empresas portuguesas cuja capitalização bolsista e liquidez sejam elevadas

1.888 212

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 27/38

Denominação Tipo Política de Investimentos VLGF

(milhares €) Nº de

Participantes

Caixagest Imobiliário Internacional

FEI

o objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos ao mercado imobiliário cujo património reflita a evolução do mercado imobiliário europeu e internacional.

273.571 46

Caixagest Energias Renováveis

Alternativo

o seu património será composto por unidades de participação de fundos, e por outros valores mobiliários equiparáveis cotados e não cotados, que investem em projetos ou ativos associados ao segmento das Energias Renováveis, Qualidade do Ambiente e Ativos "carbon"

12.433 1.008

Caixagest Private Equity

Alternativo

o seu objetivo é permitir o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos ao sector de Capital de Risco, ou seja, ativos caracterizados por adquirirem participações em sociedades com elevado potencial de crescimento e valorização, independente de estarem ou não admitidas à cotação.

137.343 6

Caixagest Infraestruturas

Alternativo

o seu objetivo é permitir o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos ao sector de Infraestruturas. O Fundo privilegia o investimento indireto no sector de infraestruturas localizado em países membros da União Europeia ou da OCDE.

106.274 6

Caixagest Matérias Primas

Alternativo

o objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada de ativos expostos aos principais sectores do mercado global de matérias primas, ou seja, mercadorias em estado bruto ou com grau diminuto de transformação, tais como energia, metais preciosos e metais não preciosos, produtos agrícolas, gado, fibras e outros.

3.211 579

Caixagest Rendimento Nacional

Alternativo Estruturado

objetivo é a distribuição anual de rendimentos, 4,2% no 1º ano, 4,30% no 2º ano, 4,40% no 3º ano e 4,50% no 4º ano. A distribuição no 5º ano está indexada à valorização do fundo Caixagest Acções Portugal.

97.129 4.552

Caixagest Obrigações Mais

Obrigações

o seu património é composto por obrigações de dívida pública de países pertencentes à UE ou à OCDE, por obrigações de dívida pública de países considerados emergentes, por obrigações diversas emitidas por entidades privadas, por obrigações hipotecárias, por títulos de participação, por títulos de dívida objeto de securitização, por valores mobiliários condicionados por eventos de crédito, e por outros valores mobiliários representativos de dívida emitidas por entidades públicas ou privadas.

18.433 800

Caixagest Rendimento Oriente

Alternativo Estruturado

objetivo é a distribuição anual de rendimentos, 4,5% no 1º ano, 4,60% no 2º ano, 4,47% no 3º ano. No 4º ano distribui 5%, se a valorização do fundo Caixagest ações Oriente nos 4 anos, for igual ou superior a 15%. A distribuição no 5º ano está indexada à valorização do fundo Caixagest Acções Oriente.

29.051 1.598

Caixa Fundo Monetário

Alternativo

o seu objetivo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira constituída por ativos denominados em divisa euro, cuja rendibilidade e estabilidade dependem da evolução das taxas de juro de curto prazo, bem como da evolução da qualidade de crédito.

679.110 23.775

Caixagest Oportunidades

Alternativo

o Fundo poderá investir o seu património em fundos de investimento mobiliário, em fundos de investimento imobiliário, em hedge funds, em fundos de hedge funds, em ações, em obrigações, em certificados indexados a índices e em outros valores mobiliários que se enquadrem nos objetivos do Fundo.

30.239 1.556

Caixagest Liquidez

Mercado Monetário

o seu objetivo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira constituída por ativos denominados em divisa euro, cuja rendibilidade e estabilidade dependem da evolução das taxas de juro de curto prazo, bem como da evolução da qualidade de crédito.

1.570.870 62.499

Caixagest Ações Líderes Globais

Ações o seu objetivo é o investimento em ações emitidas por empresas sedeadas nas diversas zonas geográficas, cuja capitalização bolsista e a liquidez sejam elevadas

166.046 15.960

Caixagest Seleção Global Defensivo

carteira de ativos diversificada por diferentes categorias e mercados, sendo privilegiado o investimento em obrigações

14.363 1.278

Nº Total de Fundos: 29

4.093.482 180.473

1.4 Proveitos de natureza não pecuniária A entidade responsável pela gestão não recebe qualquer remuneração, comissão ou benefício não pecuniário.

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1.5 Contacto

Endereço: Avenida João XXI, 63 – 1000-300 Lisboa Telefone: 21 790 5457 Fax: 21 790 5765 E-mail: [email protected]

2. Consultores de Investimento O Fundo não recorre à subcontratação de serviços junto de entidades externas.

3. Auditor As contas do Fundo são auditadas pela Ernst & Young Audit & Associados, SROC SA, com sede na Avenida da República 90 -6º, 1600-206 Lisboa, registada na CMVM com o nº 9011 e representada pela Dr.ª Ana Rosa Ribeiro Salcedas Montes Pinto.

4. Autoridade de Supervisão Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Rua Laura Alves, 4 1050-138 Lisboa PORTUGAL [email protected]

5. Serviço de Sugestões e Reclamações

A Caixagest tem ao dispor dos seus Clientes o serviço de processamento e resposta a reclamações que garante a gestão das opiniões, sugestões e manifestações de desagrado que estes entendam apresentar em relação aos serviços prestados, sendo estabelecido o envio de uma resposta escrita em dez dias úteis.

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CAPÍTULO II DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

1. Valor da unidade de participação

O valor mensal das unidades de participação é divulgado em todos os locais e através dos meios utilizados para a comercialização à distância do Fundo:

agências da Caixa Geral de Depósitos, SA;

banca telefónica da Caixa Geral de Depósitos, SA e do Best;

no site www.cgd.pt e www.bancobest.pt.

É ainda publicado mensalmente no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt e no site da CAIXAGEST www.caixagest.pt.

2. Consulta da Carteira A composição da carteira do Fundo é publicada trimestralmente no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt.

3. Documentação

O Prospeto e as Informações Fundamentais Destinadas aos Investidores do Fundo encontram-se à disposição dos interessados na sede da entidade responsável pela gestão, Av. João XXI, 63, Lisboa, em todos os locais e meios de comercialização do Fundo e no site da CMVM www.cmvm.pt.

Quanto aos documentos de prestação de contas, anual e semestral, do Fundo será publicado, respetivamente, nos quatro e dois meses seguintes à data que respeitam, um anúncio no sistema de difusão de informação da CMVM www.cmvm.pt, dando conta de que se encontram à disposição para consulta em todos os locais e meios de comercialização do fundo e no site da CMVM www.cmvm.pt e, que os mesmos poderão ser enviados sem encargos aos participantes que o requeiram.

4. Relatório e contas As contas anuais e semestrais do Fundo são encerradas, respetivamente, com referência a 31 de dezembro e a 30 de junho e serão disponibilizadas, no primeiro caso, nos quatro meses seguintes e, no segundo, nos dois meses seguintes à data que respeitam.

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CAPÍTULO III EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS RESULTADOS DO FUNDO

EVOLUÇÃO DO VALOR DA UNIDADE DE PARTICIPAÇÃO

RENDIBILIDADE E RISCOS HISTÓRICOS

As rendibilidades divulgadas representam dados passados, não constituindo garantia de rendibilidade futura, porque o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo), sendo que, um risco mais baixo implica potencialmente uma remuneração mais baixa e que um risco mais alto implica potencialmente uma remuneração mais alta

INDICADOR SINTÉTICO DE RISCO E REMUNERAÇÃO

1 2 3 4 5 6 7

€ 0,00

€ 1,00

€ 2,00

€ 3,00

€ 4,00

€ 5,00

€ 6,00

€ 7,00

dez 0

7

dez 0

8

dez 0

9

dez 1

0

dez 1

1

dez 1

2

dez 1

3

dez 1

4

dez 1

5

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

-2,38% -1,60% 3,11% -4,43% -5,82% -7,56% -17,64% -27,88%

-30%

-25%

-20%

-15%

-10%

-5%

0%

5%Anos Rendibilidade

Classe de Risco

2008 - 2,38% 4

2009 - 1,60% 3

2010 3,11% 3

2011 - 4,43% 4

2012 - 5,82% 3

2013 - 7,56% 3

2014 -17,64% 5

2015 -27,88 5

Baixo Risco Remuneração potencialmente mais baixa

inferior

Elevado Risco

Remuneração potencialmente

mais elevada

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Indicador sintético: Os dados históricos podem não constituir uma indicação fiável do perfil de risco futuro do Fundo; A categoria de risco e de remuneração indicada não é garantida e pode variar ao longo do tempo; A categoria mais baixa não significa que se trate de um investimento isento de risco; O fundo apresenta se na categoria 4, dada a política de investimento adotada essencialmente sujeita ao risco específico do investimento no sector das Matérias Primas.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 32/38

CAPÍTULO IV PERFIL DO INVESTIDOR A QUE SE DIRIGE O FUNDO

O Fundo destina-se ao segmento de investidores institucionais e não institucionais. Relativamente ao segmento de investidores não institucionais, estes deverão possuir um conhecimento adequado dos mercados financeiros e dos principais riscos envolvidos e apetência para o investimento em matérias primas, e estar na disposição de imobilizar as suas poupanças por um período mínimo recomendado de três anos.

O Fundo destina-se a investidores sem grandes necessidades de liquidez imediata, preparados para suportar eventuais perdas de capital, e, de modo a que assumam uma perspetiva de valorização do seu capital no médio prazo. Atendendo à especificidade do Fundo e aos riscos em que o mesmo pode incorrer, considera-se que a percentagem máxima de investimento pessoal aconselhável neste Fundo não deverá ultrapassar 10% da totalidade do património de cada investidor não institucional.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 33/38

CAPÍTULO V REGIME FISCAL

O enquadramento abaixo apresentado não dispensa a consulta da legislação em vigor a cada momento, nem constituí garantia da sua não alteração até à data do resgate/reembolso.

O enquadramento aqui expresso não obriga as autoridades fiscais ou judiciárias e não garante que essas entidades não possam adotar posições contrárias.

1. No que ao Fundo respeita

O Fundo é tributado, à taxa geral de IRC, sobre o seu lucro tributável, o qual corresponde ao resultado líquido do exercício, deduzido dos rendimentos (e gastos) de capitais e mais-valias obtidas, bem como dos rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam a seu favor.

O Fundo está, ainda, sujeito às taxas de tributação autónoma em IRC legalmente previstas, mas encontra-se isento de qualquer derrama estadual ou municipal.

É devido, trimestralmente, Imposto do Selo sobre o ativo líquido global do Fundo, à taxa de 0,0125%.

2. No que ao Participante respeita

A tributação, ao abrigo do novo regime, incide apenas sobre a parte dos rendimentos gerados a partir de 1 de julho de 2015. Assim, a valia apurada no resgate ou transmissão onerosa da unidades de participação é dada pela diferença entre o valor de realização e o valor de mercado da unidades de participação a 30 de junho de 2015 ou, se superior, o valor de aquisição das mesmas. A) Pessoas singulares a. Residentes (i.e., titulares de unidades de participação ou participações sociais residentes em território português) i. Rendimentos obtidos fora do âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola Os rendimentos distribuídos pelo Fundo e os rendimentos obtidos com o resgate de Unidades de Participação e que consistam numa mais-valia estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa liberatória de 28%, podendo o participante optar pelo seu englobamento. Os rendimentos obtidos com a transmissão onerosa de unidades de participação estão sujeitos a tributação autónoma, à taxa de 28%, sobre a diferença positiva entre as mais e as menos valias do período de tributação.

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ii. Rendimentos obtidos no âmbito de uma atividade comercial, industrial ou agrícola Os rendimentos distribuídos pelo Fundo estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa liberatória de 28%, tendo a retenção na fonte a natureza de pagamento por conta do imposto devido a final. Os rendimentos obtidos com o resgate e com a transmissão onerosa de Unidades de Participação concorrem para o lucro tributável, aplicando-se as regras gerais dos Códigos de IRC e de IRS. b. Não residentes

Os rendimentos obtidos estão isentos de IRS

Quando os titulares pessoas singulares sejam residentes em países sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável, os rendimentos decorrentes das UP são sujeitos a tributação, por retenção na fonte, à taxa de 35% no caso dos rendimentos de capitais e à taxa de 28% no caso de rendimentos obtidos com as operações de resgate das UP, ou via tributação autónoma, à taxa de 28%, no caso de rendimentos decorrentes da transmissão onerosa da UP. B) Pessoas coletivas a. Residentes Os rendimentos distribuídos pelo Fundo estão sujeitos a retenção na fonte, à taxa de 25%, tendo o imposto retido a natureza de imposto por conta. Por outro lado, os rendimentos obtidos com o resgate ou a transmissão onerosa da Unidade de Participação concorrem para o apuramento do lucro tributável, nos termos do Código do IRC. Os rendimentos obtidos por pessoas coletivas isentas de IRC estão isentos de IRC, exceto quando auferidos por pessoas coletivas que beneficiem de isenção parcial e respeitem a rendimentos de capitais, caso em que os rendimentos distribuídos são sujeitos a retenção na fonte, com carácter definitivo, à taxa de 25%. b. Não residentes

Os rendimentos obtidos com as UP são isentos de IRC

No caso de titulares pessoas coletivas residentes em países sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável, os rendimentos decorrentes das UP estão sujeitos a tributação à taxa de 35%, por retenção na Fonte, no caso dos rendimentos distribuídos, ou tributação autónoma à taxa de 25%, no caso de rendimentos auferidos com o resgate ou com a transmissão onerosa da UP.

Quando se tratem de titulares pessoas coletivas não residentes que sejam detidas, direta ou indiretamente, em mais de 25% por entidades ou pessoas singulares residentes em território nacional, os rendimentos decorrentes das UP estão sujeitos a tributação, por retenção na fonte, à taxa de 25%.

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CAPÍTULO VI GLOSSÁRIO

Matérias primas: O mercado de matérias-primas é principalmente caracterizado por agrupar ativos com características semelhantes.

Existem três sectores que agrupam ativos com características semelhantes:

Energia: o segmento inclui várias variantes de crude, gás natural, gasolina, gás propano e carvão;

Metais: o segmento agrupa metais preciosos (como ouro, prata e cobre) e metais não preciosos (como alumínio, zinco, chumbo e níquel);

Agricultura: o segmento é composto por produtos agrícolas (tais como trigo, milho, soja, aveia, cevada e arroz entre outros), gado (inclui bovinos, suínos e produtos derivados como leite e manteiga), fibras e outros (estão incluídos produtos tropicais como cacau, café e açúcar e também sumo de laranja, soja, algodão e madeira).

Hedge Fund: Organismo de investimento coletivo que investe em diversos ativos, podendo ou não estar registada nas autoridades de supervisão ou reguladoras dos mercados financeiros. No entanto, tipicamente são fundos de investimento sem restrições e pouco regulados com os quais os gestores qualificados procuram retornos absolutos, aproveitando oportunidades de investimento ao mesmo tempo em que tentam preservar o capital independentemente da direção do mercado.

Os objetivos de investimento dos hedge funds variam de fundo para fundo. No entanto, a maioria dos hedge funds procura obter retornos positivos absolutos, com baixa volatilidade, não medindo a sua performance contra um índice de referência. Para alcançar os seus objetivos, os hedge funds recorrem a um leque variado de estilos de investimento e estratégias, investindo numa vasta gama de instrumentos financeiros, tais como, ações, obrigações (de taxa fixa e taxa variável), obrigações convertíveis, unidades de participação de fundos, opções, futuros financeiros e de matérias primas, warrants, forwards cambiais, instrumentos derivados OTC, ações preferenciais, entre outros. Alguns hedge funds, na prossecução dos seus objetivos de investimento, recorrem à alavancagem e à venda a descoberto de ativos, utilizando também estratégias de arbitragem e hedging (cobertura). Um dos principais benefícios do tipo de gestão e objetivos implementados pelos hedge funds, consiste na baixa correlação que estes fundos têm apresentado com os mercados mais tradicionais (nomeadamente ações e taxa de juro). Desta forma, estes fundos apresentam-se geralmente como um bom diversificador de carteira e instrumento de gestão de volatilidade (risco).

Tipos de Hedge Funds:

Fundo Multi-Manager: Fundo que investe em outros fundos, geridos por diferentes entidades, seguindo, normalmente, diferentes estratégias;

Fundo Single Manager: Fundo que investe diretamente nos mercados mobiliários, sem ser através de unidades de participação de outros fundos, seguindo, normalmente, uma estratégia específica, implementada por um único gestor; Fundo Single Strategy: Fundo que investe diretamente nos mercados mobiliários, sem ser através de unidades de participação de outros fundos, seguindo, uma única estratégia conforme tipologia de Estratégias de Hedge Funds descrita neste Glossário;

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Estratégias de Investimento dos Hedge Funds:

1) Estratégias de Tendência de Mercado/Oportunista (Direccional/Táctica)

Estas estratégias tentam obter retornos, explorando grandes tendências nos movimentos de preço das ações, taxas de juro ou matérias-primas:

a) Macro

Esta estratégia põe ênfase na análise fundamental das variáveis macro-económicas e/ou de mercado. Estratégias que procuram identificar ineficiências relevantes na relação valor/preço assim como tendências dos mercados acionistas, taxas de juro, divisas, realizando investimentos alavancados das projeções realizadas. Por exemplo, se a política económica de um país parecer inconsistente e a sua capacidade de sustentar a sua taxa de câmbio duvidosa, os hedge funds que seguem uma estratégia macro podem tomar posições nos fundos que lhes permitam beneficiar de uma desvalorização da moeda do referido país.

b) Long/Short

Estes fundos tentam explorar discrepâncias de preços entre títulos dentro de uma mesma classe de ativo. Por exemplo, um hedge fund pode comprar uma ação que lhe parece subavaliada e vender a descoberto uma ação que acredita estar sobre avaliada. A exposição líquida total ao mercado acionista é dada pela diferença entre as posições compradas e vendidas. Deste modo, apenas a relação entre os preços das ações influenciam a performance da carteira, não havendo influencia do andamento do mercado como um todo. A estratégia de Long/Short com ações, é a estratégia mais frequente na indústria de hedge funds.

c) Managed Futures / Commodity Trading Advisors

Estratégias que permitem gerar retornos a partir dos baixos custos de transacção e da alavancagem do mercado de futuros. Estes fundos investem em matérias primas e instrumentos financeiros derivados numa escala global, procurando, geralmente através de modelos computacionais próprios, identificar tendências nos diversos mercados.

d) Short Selling

Os fundos que seguem este tipo de estratégia vendem ativos a descoberto, na expectativa de os recomprar no futuro a um preço mais baixo. As vendas são originadas pela percepção dos gestores de que determinado ativo está sobrevalorizado, de que o mercado vai entrar numa fase de correção, de que os resultados de determinada empresa poderão sair abaixo das expectativas.

2) Event –Driven

Estas estratégias tentam obter retornos, apostando na ocorrência (ou na não ocorrência) de determinados eventos, tais como falências, processos de reorganização, sucesso de processos de recuperação de falências, fusões e aquisições:

a) Distressed Securities

Esta estratégia pretende beneficiar de anomalias de preço em títulos de empresas que estejam a passar por dificuldades, ou que se espera possam vir a entrar, em um processo de falência ou reestruturação/reorganização.

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b) Merger Arbitrage

Fundos que seguem este tipo de estratégia pretendem obter retornos através do investimento em empresas com um processo de fusão ou aquisição, recompra de ações ou desinvestimentos de negócios pendentes. Podem, por exemplo, comprar ações da empresa que será adquirida e vender a descoberto ações da empresa adquirente.

3) Arbitrage Strategies

Esta categoria pretende obter retornos, explorando discrepâncias de mercado entre títulos cujos preços estão relacionados. Estas estratégias são das mais conservadoras de entre as estratégias geralmente utilizadas pelos hedge funds:

a) Convertible Arbitrage

Este tipo de estratégia envolve, por exemplo, a compra de obrigações convertíveis, ações preferenciais ou warrants de determinada empresa considerados subavaliadas, enquanto simultaneamente se vende a descoberto ações da mesma empresa.

b) Fixed Income Arbitrage

hedge funds nesta categoria procuram obter retornos positivos estáveis explorando pequenas ineficiências de preços entre instrumentos de taxa de juro similares. Nesta estratégia procura-se geralmente neutralizar o risco de taxa de juro. Nos fundos que seguem esta estratégia, podemos, por exemplo, encontrar investimentos que apostam na redução do diferencial entre taxas de juro de curto prazo e de longo prazo.

c) Statistical Arbitrage

Com tipo de estratégia, os hedge funds pretendem explorar ineficiências de mercado identificados através de modelos matemáticos. Esperam obter retornos baseando-se na probabilidade de determinados preços tornarem a apresentar uma evolução em linha com o que historicamente têm registado. Geralmente não assumem exposição direccional aos mercados.

d) Equity Market Neutral

Estratégias cujos retornos derivam da combinação de posições curtas e longas de instrumentos sobre ou infra valorizados, selecionando os títulos mediante modelos tanto qualitativos como quantitativos, independentemente da tendência de mercado. A exposição ao mercado de ações é neutralizada cobrindo todas as posições longas (ações compradas) com posições curtas (ações vendidas a descoberto) de igual montante.

e) Relative Value - Market Neutral

Estratégia que consiste em explorar ineficiências entre preços de valores mobiliários (que não ações) relacionados. A exposição ao mercado é neutralizada através da cobertura de todas as posições longas em determinado título com posições curtas de igual montante no título relacionado.

4) Multiestratégia

Estratégia que consiste na utilização de várias das estratégias anteriormente referidas.

CAIXAGEST MATÉRIAS PRIMAS FUNDO DE INVESTIMENTO ALTERNATIVO MOBILIÁRIO ABERTO 38/38

Hedging Natural:

Processo de cobertura de Risco Cambial:

1. Fundo pretende adquirir um ativo denominado numa moeda não Euro (Ex. USD).

2. O Fundo aplica em Bilhetes do Tesouro, Papel Comercial, Certificados de Depósito, Depósitos Bancários e fundos compostos maioritariamente pelos ativos atrás referenciados, denominados em euros, o valor correspondente em Euros para adquirir o ativo referido em 1.

3. Fundo financia-se no montante necessário para adquirir o ativo referido em 1., na moeda em que este está denominado (Ex. USD).

Através deste processo, Fundo não incorre em Risco Cambial sobre o capital investido, uma vez que qualquer desvalorização da moeda em que estamos a investir ir-se-á refletir também no financiamento contraído.

Fundo estará a incorrer em Risco Cambial sobre as mais valias (distribuídas ou capitalizadas) geradas, unicamente, por este ativo, porém também esta componente poderá ser sujeita a cobertura de Risco Cambial.

Fundo Investimento Alternativo / OIA: Permite uma combinação diferenciada das diversas regras, técnicas e limites aplicáveis aos Fundos de Investimento Mobiliário. Desta forma, é conferida aos OIA maior liberdade na definição e prossecução das suas políticas de investimento em valores mobiliários, instrumentos financeiros derivados e liquidez, prevendo-se igualmente a possibilidade de investimento em ativos diferentes destes, reunidos que estejam determinados requisitos.

Fundo Off-Shore: Fundo de investimento domiciliado fora do espaço da União Europeia, em jurisdições com regimes fiscais, legais e regulamentares muito menos exigentes e ausência de supervisão.

Alavancagem (Endividamento): Instrumento de gestão que consiste no endividamento da carteira ou através da utilização de derivados, com o objetivo de aumentar o montante disponível para investimento em determinados ativos, potenciando, consequentemente, eventuais ganhos ou perdas de investimento nesses ativos. Recorre-se à alavancagem, quando a expectativa de ganho com esse dinheiro emprestado é superior à taxa de juro a que o Fundo se endivida.

Track-record: experiência comprovada, histórico operacional.

Pro rata temporis: Na proporção do tempo decorrido.