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FUNDGER  Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Av. João XXI, 63‐  Piso 1000300 Lisboa Telefone: 21 790 54 50 Fax: 21 790 54 74 Número único de Pessoa Coletiva e Matrícula Comercial: 501.783.601 Capital Social realizado 600.000 Euros  Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL Relatório e Contas ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO....................................................................................................1 ECONOMIA PORTUGUESA .............................................................................................................................3 MERCADO IMOBILIÁRIO..................................................................................................................................4 MERCADO DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS .....................................................................................................6 ACTIVIDADE DO FUNDO..................................................................................................................................7 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS .........................................................................................8

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FUNDGER – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Av. João XXI, 63‐ 2º Piso 1000‐300 Lisboa � Telefone: 21 790 54 50 � Fax: 21 790 54 74 

Número único de Pessoa Coletiva e Matrícula Comercial: 501.783.601 � Capital Social realizado 600.000 Euros  

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado

FUNDICAPITAL

Relatório e Contas

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO .................................................................................................... 1

ECONOMIA PORTUGUESA ............................................................................................................................. 3

MERCADO IMOBILIÁRIO .................................................................................................................................. 4

MERCADO DOS FUNDOS IMOBILIÁRIOS ..................................................................................................... 6

ACTIVIDADE DO FUNDO .................................................................................................................................. 7

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS ......................................................................................... 8

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL

RELATÓRIO&CONTAS 2013 1

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

De acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas no início de 2014, a economia mundial terá registado em 2013 um crescimento de 3.0%, ligeiramente inferior ao observado no ano anterior (3.1%), tendo esta desaceleração ocorrido quer no bloco desenvolvido (-0.1 p.p.), quer no bloco emergente e em desenvolvimento (-0.2 p.p.).

A atividade económica global beneficiou do reforço da liquidez providenciada pelos principais bancos centrais, do teor menos restritivo da política orçamental, sobretudo nos países desenvolvidos, e da melhoria da envolvente financeira.

Os principais bancos centrais voltaram a ser determinantes para a melhoria da confiança na retoma da economia. O Banco Central do Japão, com o propósito de levar a inflação a atingir 2% num prazo máximo de 2 anos, anunciou, logo em janeiro, um aumento da base monetária e o reforço das compras de ativos financeiros. Na Área Euro (AE), o Banco Central Europeu (BCE reduziu por duas vezes a principal taxa de referência, a qual encerrou o ano num novo mínimo histórico de 0.25%. Nos EUA, a Reserva Federal (Fed) manteve o ritmo mensal de aquisição de títulos de dívida em $85 mil milhões durante todo o ano, tendo, anunciado na última reunião de 2013 uma redução de $10 mil milhões nas compras a partir de 2014.

INDICADORES ECONÓMICOS Taxas de variação (em %)

PIB Inflação Desemprego

2012 2013 2012 2013 2012 2013

União Europeia -0.4 0.0 2.6 1.5 10.5 10.9 Área do Euro -0.7 -0.4 2.5 1.4 11.4 12.1 Alemanha 0.7 0.4 2.1 1.6 5.5 5.3 França 0.0 0.3 2.2 1.0 10.2 10.8 Reino Unido 0.1 1.9 2.8 2.6 7.9 7.6 Espanha -1.6 -1.2 2.4 1.5 25.0 26.4 Itália -2.5 -1.9 3.3 1.3 10.7 12.2

EUA 2.8 1.9 2.1 1.4 8.1 7.6

Japão 1.4 1.7 0.0 0.0 4.4 4.2

Rússia 3.4 1.5 6.5 6.5 6.0 5.7

China 7.7 7.7 2.6 2.7 4.1 4.1

Índia 3.2 4.4 10.4 10.9 n.d. n.d.

Brasil 1.0 2.3 5.4 6.3 5.5 5.8

Fontes: FMI: World Economic Outlook - Update - janeiro de 2014

As incertezas associadas à crise da dívida soberana no seio da Europa que marcaram o ano anterior, foram notoriamente esbatidas em 2013. A manutenção de uma postura interventiva por parte do BCE, o início da recuperação económica na região a partir do 2º trimestre do ano, após a recessão mais longa desde a criação do euro, em paralelo com uma substancial correção dos desequilíbrios macroeconómicos em diversos Estados Membros, permitiu a criação de uma maior confiança na retoma a nível dos vários agentes económicos, para a qual contribuiram várias ações decididas pelos responsáveis, destacando-se a aprovação das primeiras medidas com vista à implementação de uma União Bancária.

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RELATÓRIO&CONTAS 2013 2

Apesar da envolvente mais favorável para a atividade económica, persistiram ainda diversos fatores que pontualmente condicionaram a evolução do crescimento e deram origem a períodos de incerteza.

De referir a este respeito, o processo orçamental nos EUA, quer pela redução na despesa pública, a par de um aumento de impostos sobre as famílias, implementada no início do ano, quer pelo impasse na aprovação da Proposta de Orçamento do Estado Federal para 2014, que culminou no encerramento temporário dos serviços públicos federais não essenciais. Por seu turno, a admissão pela Fed, em maio, de que se poderia iniciar, ainda em 2013, a redução dos estímulos monetários não convencionais constituiu, também, um fator de incerteza e de oscilações dos mercados financeiros.

Ainda nos EUA, passado o impacto negativo relacionado com os ajustamentos orçamentais no início do ano, o crescimento registou uma aceleração no segundo semestre, destacando-se a substancial melhoria do consumo privado, suportado pela contínua melhoria do mercado de trabalho, assim como do investimento privado em capital fixo.

No Japão, a adoção de políticas orçamentais e monetárias expansionistas ainda em 2012, e reforçadas em 2013, continuou a consubstanciar-se numa melhoria do crescimento, com a confiança dos empresários a voltar, em alguns casos, a máximos históricos, e o desemprego a descer. para além disso, para a inflação subjacente no consumidor que se fixou no valor mais elevado desde o verão de 1998.

As economias emergentes continuaram a revelar grande dinamisno ainda que se tenha continuado a assistir a algum abrandamento já observado nos anos anteriores.A atividade económica continuou limitada, nomeadamente devido ao preço mais baixo das matérias-primas, bem como à redução dos fluxos de capitais, que se prenderam com a subida das taxas de juro de longo prazo nas economias desenvolvidas. Os países emergentes beneficiaram porém dos benefícios decorrentes do ritmo algo mais intenso da atividade económica nas economias desenvolvidas, sobretudo durante o segundo semestre.

A economia brasileira, cresceu de novo,abaixo do esperado. A partir do mês de abril verificaram-se sete aumentos da taxa diretora, em consequência dos níveis elevados de inflação, tendo a principal taxa de referência encerrado 2013 em 10.50%.

Os níveis de desemprego permaneceram elevados na maioria das regiões, mesmo naquelas onde se assistiu a alguns progressos positivos. Este fenónemo, em conjunto com os ajustamentos em curso em diversas economias com maior relevo no PIB mundial, e a queda do preço das matérias-primas, contribuíram para que os níveis de inflação descessem substancialmente. Esta evolução favoreceu, assim, a implementação e reforço de medidas de estímulo às principais economias.

O crescimento na AE, de acordo com as Estimativas do Outono da Comissão Europeia, e em linha com as estimativas mais recentes do FMI, terá voltado a ser negativo em 2013, desta feita -0.4%, após a queda de -0.7% no ano anterior. Esta retração assentou primordialmente na procura doméstica, já que o contributo das exportações líquidas se manteve positivo O ritmo da atividade não foi homogéneo, com as economias periféricas a registar contrações menos acentuadas e os restantes Estados Membros da AE a apresentar taxas de crescimento positivas, mas ainda modestas.

Na AE, realce para, entre outros eventos, a crise no Chipre e nomeadamente o acordo de assistência financeira negociado entre a Comissão Europeia, o FMI e o Governo daquele país.

O desemprego na região continuou a aumentar em 2013, ainda que a um ritmo menor, o que permitiu que a taxa de desemprego tenha permanecido praticamente inalterada em 12,1% ao longo da segunda metade do ano, o que corresponde ao nível mais elevado desde o verão de 1990.

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RELATÓRIO&CONTAS 2013 3

ECONOMIA PORTUGUESA

A economia portuguesa registou em 2013 um desempenho menos recessivo que o inicialmente previsto.

O PIB diminuiu -1.4%, após a queda de -3.2% em 2012, um resultado melhor do que o estimado, em resultado de uma contração menor da procura interna e de um contributo continuamente positivo da procura externa líquida, o que conduziu a um aumento da confiança dos empresários e das famílias ao longo de todo ano.

De acordo com a estimativa rápida do INE, o PIB português cresceu 1.6%, em termos homólogos, no 4º trimestre de 2013, em larga medida devido à recuperação da procura interna, tendo-se assistido a variações em cadeia positivas nos últimos três trimestres do ano.

Saliente-se a presente capacidade de financiamento do País (economia tradicionalmente devedora em termos líquidos), que atingiu 1.8% do PIB no final do 3º trimestre.

O IHPC português registou, em 2013, uma taxa de variação média anual de 0.4%, após 2.8% em 2012. A desaceleração resultou do contributo negativo dos preços dos bens energéticos, e de uma significativa desaceleração da inflação subjacente.

INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA

Taxas de variação (em %) 2011 2012 2013 (a)

Produto Interno Bruto -1.3 -3.2 -1.4*

Consumo privado -3.3 -5.4 -2.5

Consumo público -5.0 -4.7 -4.0

FBCF -10.5 -14.3 -8.5

Procura Interna -5.5 -6.9 -3.7

Exportações 6.9 3.2 5.8

Importações -5.3 -6.6 0.8

Taxas (em %)

Taxa de Inflação (IHPC) 3.7 2.8 0.4*

Taxa de desemprego 12.7 15.7 16.3*

Défice do SPA (em % do PIB) -9.8 -4.3 -6.4

Dívida Pública (em % do PIB) 108.2 124.1 127.8

Fonte: INE (a) OE: Relatório Orçamento de Estado para 2014, outubro de 2013, exceto

quando identificados (*)

No mercado de trabalho, embora continue elevada, a taxa de desemprego desceu no 4º trimestre pela 3º período consecutivo, altura em que atingiu 15.3%, o registo mais baixo em cinco trimestres, tendo a população desempregada no final do ano atingido os 826.7 mil indivíduos, o que representa um decréscimo de -10.5% face ao último trimestre de 2012.

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RELATÓRIO&CONTAS 2013 4

MERCADO IMOBILIÁRIO

INTERNACIONAL

Em 2013 a Zona Euro manteve-se no centro da crise económica e financeira que afeta o Globo. Num enquadramento de contração, determinado por um plano comum de redução de níveis de endividamento que se haviam mostrado excessivos, a Europa mantém a prossecução do esforço de consolidação orçamental, extensivo e partilhado pela generalidade dos países, com maior enfoque nos países intervencionados que, apesar de se encontrarem sob significativas medidas de austeridade, têm demonstrado sinais positivos e contribuído, de forma sustentada, para a diminuição dos receios do mercado.

Neste contexto, o desempenho do mercado imobiliário europeu continuou condicionado pelo reduzido desenvolvimento económico.

No setor de escritórios verificou-se uma estagnação da renda prime agregada para a Europa, com Londres a ser o primeiro mercado a apresentar um crescimento das rendas, baseado na retoma na zona da City e nas previsões de crescimento para o Reino Unido. Nas economias mais saudáveis como a alemã e dos países nórdicos, o ténue crescimento de 2012 perdeu alguma força, deixando vulneráveis os mercados mais fracos, sobretudo localizados no Sul da Europa, como Barcelona, Milão, Lisboa e Madrid, que revelaram um abrandamento da atividade.

Reflexo da incerteza económica, há vários anos que a promoção imobiliária no setor industrial e logístico tem sido muito reduzida. Todavia, este cenário começou em 2013 a gerar uma escassez de oferta, nomeadamente nas localizações mais estratégicas, que proporcionou um ligeiro crescimento das rendas e compressão das yields.

Com o desemprego a aumentar, a confiança dos consumidores na União Europeia permanece em níveis reduzidos. Este fator, a par das severas medidas de austeridade implementadas em diversos países, contribuiu para a queda das vendas do comércio em 2013. Foram registadas exceções na Rússia e Turquia, em particular, e na maioria dos países da Europa Central e de Leste. Acresce referir que algumas das mais conceituadas griffes internacionais continuaram com planos de expansão ativos, tendo-se deparado com algumas dificuldades em encontrar os espaços adequados, uma vez que a oferta em zonas prime permanece moderada. Esta situação tem ajudado a manter, bastante elevadas, as rendas prime do comércio de rua dos principais mercados europeus, particularmente em Istambul, Moscovo, Londres, Paris e em diversas cidades alemãs.

Os imóveis premium continuaram a ser o foco do interesse dos investidores, pelo que as yields associadas permaneceram globalmente estáveis ao longo de 2013. Com as taxas de retorno já próximas das suas médias de longo prazo e as baixas perspetivas de arrendamento, o potencial para uma inversão desta tendência está consideravelmente limitado. Como resultado, a yield prime média para a Europa manteve-se nos 6% a médio prazo. O segmento de escritórios foi o mais ativo, atraindo os investidores em resultado das respetivas yields se encontrarem historicamente mais elevadas, nomeadamente acima das Obrigações do Tesouro. No entanto, o foco em ativos core, associado à escassez de financiamento para imóveis secundários, levou a um maior entusiasmo no mercado europeu, com reflexo no crescimento acentuado dos mercados mais fortes e mais líquidos, como Londres, Paris e as principais cidades alemãs, responsáveis por grande parte do volume de investimento na Europa.

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RELATÓRIO&CONTAS 2013 5

NACIONAL

A economia nacional, no último ano, continuou a ser fortemente marcada pelo processo de consolidação orçamental e de desalavancagem, tendo grande parte dos indicadores económicos confirmado a já prolongada conjuntura recessiva, situação da qual o mercado imobiliário não se conseguiu dissociar. Nesse sentido, verificou-se uma vez mais que, independentemente das idiossincrasias de cada segmento e respetivas localizações, a performance do setor permanece dependente da recuperação económica e financeira.

A atual crise económica tem posto à prova a capacidade de gestão das organizações nacionais, com a redução de custos a mostrar-se uma das formas de contornar as dificuldades financeiras que assolam o empresariado. Com efeito, o mercado de escritórios, cujo motor são naturalmente as empresas, esteve sujeito a renegociações constantes, com ajustes em baixa dos valores de renda, verificando-se uma queda de 24% no número de transações e o nível mais baixo de procura desde que há registo.

A expressiva diminuição de consumo registada nos últimos três anos, com especial destaque para 2013, impulsionou uma diminuição das vendas em praticamente todos os segmentos de retalho. Os empreendimentos comerciais mantiveram a tendência do passado próximo, ou seja, os centros prime apresentaram razoáveis performances e os secundários revelaram, em grande parte dos casos, situações de acentuada fragilidade. Confrontados com a crescente competitividade, os operadores perceberam que dificilmente teriam sucesso sem inovação. Em contra ciclo, o comércio de rua nas zonas prime de Lisboa continuou a ser o setor mais resiliente à crise, atenta a procura sustentada, por parte de várias marcas de luxo, conjugada com o elevado poder de compra de cidadãos provenientes de economias emergentes, como a China, Rússia, Angola e Brasil.

Apesar de algumas expectativas quanto a um aumento da contratação de serviços de logística transfronteiriça e por via do outsourcing, no ano transato verificou-se uma diminuição da contração de serviços no mercado doméstico, agravamento da tendência de negócio, assim como diminuição do quadro de recursos humanos e investimentos. Se por um lado, as empresas de logística identificaram, positivamente, uma diminuição dos custos com instalações, atenta a elevada oferta, por outro, registaram, negativamente, uma elevada oferta de serviços com impactos diretos no valor.

O mercado residencial tentou adaptar-se à nova realidade da economia nacional corrigindo valores ainda que de forma incipiente, não produzindo, no entanto, um impacto claro na evolução da procura. Por sua vez importa referir que o investimento estrangeiro, originado de forma direta pela nova medida legislativa denominada por Golden Visa, canalizou para o segmento um volume de capital bastante expressivo.

O setor turistico atingiu em 2013 máximos em todas as categorais; foi um sinal muito positivo para o segmento e para a economia, tendo em conta o peso que o mesmo aporta às contas nacionais.

O mercado de investimento ficou marcado por sinais de retoma, tendo-se verificado no decorrer de 2013 um gradual interesse por parte dos investidores e a concretização de diversas operações. As yields permaneceram estáveis mas, pela primeira vez desde o início da crise económica, assistiu-se a uma pressão em baixa deste indicador, sobretudo escritórios e retalho de rua nas localizações prime.

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL

RELATÓRIO&CONTAS 2013 6

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Em 31 de Dezembro de 2013, o valor líquido dos fundos de investimento imobiliário ascendia a 12.292 milhões de euros (M€), o que traduz um crescimento dos montantes sob gestão de 847 milhões de euros (7,5%) desde o início do ano.

Na mesma data o património imobiliário detido por estes fundos (incluindo imóveis, participações em sociedades imobiliárias e unidades de participação de fundos imobiliários) totalizou 14.330 M€, o que representa 117% do total das carteiras e engloba o recurso ao financiamento por parte destes fundos.

Os Fundos de Investimento Imobiliário de Arrendamento Habitacional (FIIAH) Fechados registaram um aumento 1.022 M€ ao longo do ano, sendo de destacar o crescimento de 687 M€ dos fundos Montepio Arrendamento.

As restantes categorias de fundos imobiliários, por seu lado, sofreram decréscimos nos montantes sob gestão: os Fundos Especiais de Investimento Imobiliário (FEIIF) diminuíram 86 M€, os Fundos Imobiliários Abertos baixaram 69 M€ e os Fundos Fechados sofreram um decréscimo de 21 M€.

MERCADO DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS PORTUGUÊS

Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios

Em 2013 foram constituídos 10 fundos imobiliários, maioritariamente FIIAH, e registou-se a liquidação de 11 fundos, sobretudo FEIIF, baixando para 253 o número de fundos imobiliários portugueses em atividade.

Os fundos imobiliários portugueses são geridos por 33 sociedades gestoras, sendo que as cinco maiores concentravam 49% do mercado. A sociedade com maior volume de ativos sob gestão é a Interfundos, com uma quota de 12,9% e a Fundger ocupava o segundo lugar no ranking por montante, com uma quota de 11,8%.

0 M€

2.000 M€

4.000 M€

6.000 M€

8.000 M€

10.000 M€

12.000 M€

14.000 M€

2009 2010 2011 2012 2013

Abertos Fechados FEII FIIAH

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL

RELATÓRIO&CONTAS 2013 7

ATIVIDADE DO FUNDO

CARACTERIZAÇÃO

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL iniciou a sua atividade em 3 de Dezembro de 2003, com um capital social inicial de 10.000.000 € e com uma duração de 10 anos, prorrogável por períodos de 10 anos.

POLÍTICA DE INVESTIMENTO

O fundo foi constituído com o objetivo de alcançar numa perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários de acordo com a legislação em vigor, do qual farão parte prédios urbanos enquadrados no mercado de arrendamento e compra e venda destinado a comércio, serviços e habitação.

ESTRATÉGIA DE INVESTIMENTO

O património imobiliário do Fundo é constituído por 53 imóveis, localizados nas zonas norte e centro do país, maioritariamente lojas/agências arrendadas à CGD.

O Fundo conta com a Caixa Imobiliário para a gestão e coordenação imobiliária dos seus ativos.

No ano de 2013, o desenvolvimento do Fundo traduziu-se nas seguintes ações principais:

• Manutenção e renegociação da carteira de arrendamentos em diversos imóveis;

• Rescisão de contratos de arrendamento de lojas/agências da CGD, na sequência da política de encerramento de agências da CGD;

• Abrandamento na política de investimentos, verificando-se um ajustamento às condições de mercado que sustentam uma atitude mais conservadora, pelo que no decorrer do ano não se efetuaram aquisições;

• Venda de um armazém em Vila Verde, Lugar do Montinho, que se encontrava devoluto.

Em novembro realizou-se a Assembleia de Participantes, na qual foi decidida a renovação do Fundo por um período adicional de cinco anos, nos termos regulamentares.

No final de 2013 o Fundo apresentava um passivo bancário de 6,66 M€ junto da Caixa Geral de Depósitos, o que resulta num decréscimo do passivo, em resultado das amortizações que foram sendo realizadas em função das receitas dos arrendamentos em carteira.

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

No final do ano, o Ativo Imobiliário do Fundo encontrava-se registado por 25.257.779 euros e o valor global líquido era de 18.410.006 euros, em virtude dos Empréstimos ascenderem a 6.665.000 euros.

Durante o exercício de 2013, o Fundo obteve 1.611.413 euros de Proveitos, sendo 1.590.107 euros de Rendas, e suportou 2.339.756 euros de Custos, apurando-se um Resultado Líquido do Exercício negativo de -728.342 euros, para o qual contribuíram as menos-valias por reavaliação de Imóveis no valor de 1.217.774 euros.

19 de Fevereiro de 2014

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado FUNDICAPITAL

RELATÓRIO&CONTAS 2013 8

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 31-Dez-13

(Euros)

Valor Global

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Comércio

Prédio Urbano Canicentro Golden Empreendimento Canicentro Golden, Loja 7 e 8 Caniço - Madeira 329,100

Prédio Urbano Torres Novas Av. Sá Carneiro - Lote 1 (Urbanização Chãs de Cima) Torres Novas 457,000

Prédio Urbano Guimarães Rua Padre António Caldas nº 1709 a 1803 - R/Chão Margaride - Guimarães 204,500

Prédio Urbano Vila Chã Loteamento de Vila Chã - Lote 2, Loja A Esq. Amadora 321,307

Prédio Urbano Jardins da Parede Alameda dos Plátanos, Lote 59 - Loja A e B Parede 727,824

Prédio Urbano Torre da Marinha Av. 25 de Abril Lote 7 e 8 Torre da Marinha 338,618

Prédio Urbano Lameu - Favões Lugar de Lameu, Loja 12 e 13 Marco de Canavezes 123,000

Prédio Urbano Braga Avª Padre Júlio Fragata 101, 103 Braga 333,000

Prédio Urbano Pedras Rubras Rua Dr. António Martins Costa Maia N.º 172 - R/Chã Moreira da Maia 190,000

Prédio Urbano Alverca do Ribatejo Urbanização da Malvarosa, Lote 41-Bloco 1-Loja 4 Alverca 285,010

Prédio Urbano Felgueiras Rua Nicolau Coelho, Edifício Santa Quitéria Felgueiras 117,000

Prédio Urbano Vila Meã - Amarante Rua Dr. Joaquim da Silva Cunha, nº 674 R/ch Amarante 262,000

Prédio Urbano Carvoeiro Rua do Barranco, n.º 64 Algarve 317,200

Prédio Urbano Oeiras Residence Rua Dr. José Cunha - Lote 12 - Loja Direita Oeiras 290,882

Prédio Urbano Arronches Largo Serpa Pinto nº 21 Arronches 215,650

Prédio Urbano São João de Brito Rua Direita das Campinas, 260 Porto 188,000

Prédio Urbano Praia da Rocha Residências Portas da Rocha Portimão 563,000

Prédio Urbano Prior Velho Rua Professor Henrique de Barros Nº 28 C - D Prior Velho 416,428

Prédio Urbano Brandoa Largo 1º de Maio, nº2A e 2 B Amadora 372,379

Prédio Urbano Borba Av. 25 de Abril Borba 299,750

Prédio Urbano Ermesinde R. José Joaquim Ribeiro Teles, Lote 1 (nº 561), R/c Ermesinde 317,750

Prédio Urbano Quinta dos Barros Rua Albino Machado, 35 - 35A Lisboa 484,200

Prédio Urbano Alta de Lisboa Rua Helena Vaz da Silva nº3A-3 e 3B e Rua Nobrega e Sousa nº4 Lisboa 492,800

Prédio Urbano Rio Tinto Av. da Conduta, Edifício da Morgadinha Loja A e B Rio Tinto 354,575

Prédio Urbano Carregado Edifício D.Pedro V - Rua D. Pedro V, Loja BR/CB e Carregado 477,663

Prédio Urbano Francos Edifício Parque dos Navegantes, Rua dos Francos Porto 254,700

Prédio Urbano São Lázaro - Porto Av. Rodrigues de Freitas, 361 a 367 Porto 421,500

Prédio Urbano Campo de Santana Alameda Santo António dos Capuchos, 6-B Lisboa 730,250

Prédio Urbano Sobreiro Curvo Rua 25 de Abril - Edifício Galera Sobreiro Curvo 225,100

Prédio Urbano Almirante Reis 29 Av. Almirante Reis, n.º29 Lisboa 357,881

Prédio Urbano Saldanha 21 Praça Duque de Saldanha, n.º21 Lisboa 1,582,071

Prédio Urbano Fafe - José Ribeiro Rua José Ribeiro Vieira e Castro, 42 R/Ch Fafe 310,599

Prédio Urbano Serpa Pinto Rua Serpa Pinto, 128 - R/Chão Porto 191,000

Prédio Urbano Torres Vedras II Rua Albarran Grilo, 7B Torres Vedras 179,607

Prédio Urbano Coimbra Estádio Av. Engº Jorge Anjinho - Urb. Qta do Alvor, 13 Coimbra 503,000

Prédio Urbano Braga - Palmeira Av. do Cávado (EN101) - Lojas A e B Braga 179,000

Prédio Urbano Bragança - Sol Verde Rua Dr. Francisco Lucas Pires, Lote 38 - R/Ch Bragança 227,500

Prédio Urbano Coimbra Santa Clara Urb. Qta. Do Lagar, Lote 4 - Loja 4 Coimbra 268,500

Prédio Urbano Aveiro - Sá Barrocas Avª da Força Aérea, Lote 154 e 155 Aveiro 301,000

Prédio Urbano Padrão da Légua Rua Recarei, N.º 201 Matosinhos 353,000

Prédio Urbano Restelo - Encosta M3 Rua Gonçalo Nunes n.20 - Alto do Restelo Lisboa 652,170

Outros

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 2,387,493

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano Qta. Gertrudes (15) Calçada Barro 61 3º Esq.º Pinheiro de Loures Loures 42,392

Prédio Urbano Rua do Moreira (26) Rua do Moreira,. 37 R/c Esq.º Porto - Bonfim 16,255

Prédio Urbano Vale Amoreira (34) Rua José da Conceição Nunes 74 R/c Dt.º Vale da Amoreira 40,100

Prédio Urbano Pablo Picasso (48) Rua Pablo Picasso Lote 9 3º Dt.º Vale da Amoreira - Moita 30,250

Comércio

Prédio Urbano António Aleixo (8) Travessa António Aleixo 8 A e 8 B Cave Seixal - Amora 64,500

Prédio Urbano Londres (37-38-39) Centro Com. Londres Rua Oslo (lojas 59, 73K e 91) Matosinhos - Sr.ª da Hora

11,138

Prédio Urbano C. C. A Varela (57) Rua Condessa da Junqueira, s/n r/chão Loja 5 Almeirim - Santarém 4,250

Prédio Urbano São Marcos - Cacém Av. do Brazil, 53-B Sintra 172,715

Prédio Urbano Camarate Rua Manuel João Santos, Lote 9 - R/Chão Esq. Camarate 262,711

Prédio Urbano Qta da Portela Qtª da Portela, Lote 20.10 Coimbra 301,754

Outros

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 6,708,707

7 - LIQUIDEZ

7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 87,973

8 - EMPRÉSTIMOS

8.1 Empréstimos Obtidos -6,679,416

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1. - Valores Activos

9.1.2. Outros 315,458

9.2. - Valores Passivos

9.2.2. Outros -571,788

VALOR LÍQUIDO GLOBAL DO FUNDO 18,410,006

1

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

2012

Activo Mv/Af mv/df Activo Activo

bruto líquido líquido CAPITAL DO FUNDO E PASSIVO 2013 2012

ACTIVOS IMOBILIARIOS

31 Terrenos - - - - - CAPITAL DO FUNDO

32 Construções 29,780,498 1,201,464 (5,724,182) 25,257,779 26,666,938 61 Unidades de participação 20,247,000 20,247,000

33 - - - - - 62 Variações patrimoniais (248,819) (248,819)

34 Adiantamentos por compra de imóveis - - - 64 Resultados transitados (859,833) (219,740)

TOTAL DE ACTIVOS IMOBILIÁRIOS 29,780,498 1,201,464 (5,724,182) 25,257,779 26,666,938 65 Resultados distribuidos - -

66 Resultado líquido do exercício (728,342) (640,092)

CARTEIRA DE TÍTULOS E PARTICIPAÇÕES TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 18,410,006 19,138,349

24 Unidades de participação 255,000 4,350 - 259,350 257,745

AJUSTAMENTOS E PROVISÕES

CONTAS DE TERCEIROS 47 Ajustamentos de dividas a receber - -

412 Devedores por rendas vencidas - - - 48 Provisões acumuladas - -

413+….+419 Outras contas de devedores - - - TOTAL DAS PROVISÕES ACUMULADAS - -

TOTAL DOS VALORES A RECEBER - - -

CONTAS DE TERCEIROS

DISPONIBILIDADES 422 Rendimentos a pagar aos participantes - -

12 Depósitos à ordem 87,961 87,961 67,004 423 Comissões e outros encargos a pagar - -

13 Depósitos a prazo e com pré-aviso - - - 424+…+429 Outras contas de credores 316,306 329,772

TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 87,961 87,961 67,004 432 Empréstimos não titulados 6,665,000 7,270,000

44 Adiantamentos por venda de imóveis - -

TOTAL DOS VALORES A PAGAR 6,981,306 7,599,772

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

51 Acréscimos de proveitos 2,523 2,523 2,514 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

52 Despesas com custo diferido - - - 53 Acréscimos de custos 110,170 118,617

58 Outros acréscimos e diferimentos 23,744 23,744 25,628 56 Receitas com proveito diferido 115,763 149,245

TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 26,268 26,268 28,142 58 Outros acréscimos e diferimentos 14,111 13,847

TOTAL DOS ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS 240,045 281,709

TOTAL DO ACTIVO 30,149,726 1,205,813 (5,724,182) 25,631,358 27,019,829 TOTAL DO PASSIVO 25,631,358 27,019,829

Número total de unidades de participação

em circulação 20,247 20,247 Valor unitário da unidade de participação 909.2708 945.2437

ACTIVO

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDICAPTAL

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

2013

2

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

CUSTOS 2013 2012 PROVEITOS 2013 2012

CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES

JUROS E CUSTOS EQUIPARADOS JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

711+718 De operações correntes 343,185 446,453 812 Da carteira de títulos e participações - -

COMISSÕES 811+818 Outros, de operações correntes 86 234

722 Da carteira de títulos e participações - - RENDIMENTO DE TITULOS

723 Em activos imobiliarios 7,749 - 822+…+825 Da carteira de títulos e participações - 3,057

724+…+728 Outras, de operações correntes 109,887 114,474 828 De outras operações correntes - -

PERDAS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS GANHOS EM OPER.FINAN E ACT.IMOBILIARIOS

732 Na carteira de títulos e participações 639 9,631 832 Na carteira de títulos e participações 2,244 4,302

733 Em activos imobiliarios 1,217,135 1,709,887 833 Em activos imobiliarios 17,976 292,015

731+738 Outras, de operações correntes - - 831+838 Outros, de operações correntes - -

IMPOSTOS REVERSÕES DE AJUSTAMENTOS E DE PROVISÕES

7411+7421 Impostos sobre o rendimento 337,505 358,729 851 De ajustamentos de dividas a receber - -

7412+7422 Impostos indirectos 68,026 134,603 852 De provisões para encargos - -

7418+7428 Outros impostos 24 57

PROVISÕES DO EXERCICIO 86 RENDIMENTOS DE ACTIVOS IMOBILIARIOS 1,590,107 1,846,530

751 Ajustamentos de dividas a receber - -

752 Provisões para encargos - - 87 OUTROS PROVEITOS E CUSTOS CORRENTES - 1

76 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 205,766 96,594 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS CORRENTES 1,610,413 2,146,139

77 OUTROS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 36 6

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES 2,289,952 2,870,435 PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS

882 Ganhos extraordinários - -

CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 883 Ganhos de exercicios anteriores 1,000 96,013

782 Perdas extraordinárias - - 884+…+888 Outros ganhos eventuais - -

783 Perdas de exercícios anteriores 49,684 11,809 TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 1,000 96,013

784+…+788 Outras perdas eventuais 119 -

TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 49,803 11,809

66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO - - 66 RESULTADO LIQUIDO DO EXERCICIO 728,342 640,092

TOTAL 2,339,756 2,882,244 TOTAL 2,339,756 2,882,244

Resultados da carteira de titulos 1,605 (2,271) Resultados eventuais (48,803) 84,204

Resultados de activos imobiliarios 177,433 332,063 Resultados antes de imposto s/ rendimento (390,837) (281,363)

Resultados correntes (679,539) (724,297) Resultados Liquidos do periodo (728,342) (640,092)

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDICAPTAL

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012

(Montantes expressos em Euros)

3

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS

OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO

RECEBIMENTOS: Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0

Fluxo das operações sobre as unidades do fundo 0 0

OPERAÇÕES COM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

RECEBIMENTOS: Alienação de activos imobiliários 210,000 7,500

Rendimentos de activos imobiliários 1,556,889 1,842,421

Adiantamentos por conta de venda de act. Imob. 0 0

Outros recebimentos de activos imobiliários 0 1,766,889 0 1,849,921

PAGAMENTOS: Aquisição de activos imobiliários 0 0

Comissões em activos imobiliários 0 0

Despesas correntes (FSE) com activos imobiliários 200,385 107,309

Adiantamentos por conta de compra de act. Imob. 0 0

Construções/Projectos em Curso+Grandes Reparações 0 0

Outros pagamentos de activos imobiliários 0 200,385 0 107,309

Fluxo das operações sobre valores imobiliários 1,566,505 1,742,612

OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TITULOS

RECEBIMENTOS: Resgate de unidades de participação 0 0

Rendimento de Titulos 0 0 3,057 3,057

PAGAMENTOS: Subscrição de unidades de participação 0 0 0 0

Fluxo das operações da carteira de títulos 0 3,057

OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE

RECEBIMENTOS: Juros de depósitos bancários 53 244

Outros recebimentos correntes 0 0

Empréstimos 355,000 355,053 200,000 200,244

PAGAMENTOS: Comissão de gestão 95,109 99,117

Comissão de depósito 9,578 9,899

Impostos e taxas 488,376 537,445

Empréstimos 960,000 820,000

Juros de Emprestimo 348,398 454,096

Outros pagamentos correntes 21 1,901,482 15 1,920,571

Fluxo das operações de gestão corrente -1,546,429 -1,720,327

OPERAÇÕES EVENTUAIS

RECEBIMENTOS: Ganhos imputáveis a exercicios anteriores 1,000 1,000 9,629 9,629

PAGAMENTOS: Outros pagamentos de operações eventuais 119 119 0 0

Fluxo das operações eventuais 881 9,629

Saldo dos fluxos monetários do período 20,957 34,971

Disponibilidades no início do período 67,004 32,033

Disponibilidades no fim do período 87,961 67,004

2013 2012

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS MONETÁRIOS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 e 2012

(Montantes expressos em Euros)

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDICAPITAL

4

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Montantes expressos em Euros) INTRODUÇÃO O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado “FUNDICAPITAL” foi autorizado em 7 de Agosto de 2003, tendo iniciado a sua actividade em 3 de Dezembro de 2003. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Fundimo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano de Contas dos Organismos de Investimento Colectivo. As notas, cuja numeração se encontra ausente não são exigidas para efeitos do anexo às contas anuais, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARIBILIDADE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E PRINCIPAIS POLITICAS CONTABILISTICAS As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário, estabelecido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e regulamentação complementar emitida por esta entidade. Este Regulamento impõe a divulgação de informação que se destina não só a desenvolver e a comentar os valores incluídos nas referidas Demonstrações Financeiras, mas também informações consideradas úteis para os participantes do fundo de investimento. As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras, foram as seguintes:

a) Especialização de exercícios

O Fundo regista os seus proveitos e custos de acordo com o principio da especialização de exercícios, sendo reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimentos ou pagamento.

b) Comissão de gestão

A comissão de gestão constitui um encargo do Fundo, a título de remuneração dos serviços de gestão de seu património que lhe são prestados pela Sociedade Gestoras, sendo registada na rubrica de “Comissões”. Segundo o Regulamento de Gestão, a Sociedade Gestora será remunerada por uma comissão anual de 0,36 %, calculada e cobrada mensalmente sobre o valor do activo total do Fundo.

c) Comissão de depositário

Esta comissão destina-se a fazer face às despesas do banco depositário relativas aos serviços prestados ao Fundo. A comissão do banco depositário é calculada e cobrada anualmente através da aplicação de uma taxa anual de 0,05%, sobre o valor líquido global do Fundo.

d) Comissão de supervisão

A taxa de supervisão devida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários constitui um encargo do Fundo. Este encargo é calculado por aplicação de uma taxa global do Fundo no final de cada mês. Em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, esta taxa ascendia a 0,00266%. Sempre que o montante calculado seja inferior a 200 Euros ou superior a 20.000 Euros, a taxa mensal devida corresponderá a um destes limites.

e) Activos imobiliários

Os terrenos adquiridos pelo Fundo foram registados pelo valor da escritura, acrescido de outras despesas relacionadas com a compra.Os terrenos, nos quais estão a ser edificadas construções, incluem o valor de aquisição do terreno e os custos já incorridos com as respectivas obras. As construções acabadas adquiridas pelo Fundo são registadas de acordo com os pagamentos efectuados, acrescidos das despesas relativas a escrituras, registos e eventuais obras de melhoramento ou reconversão. De acordo com a legislação em vigor, os imóveis não são amortizados.

5

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

Nos termos do Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro, as aquisições de bens imóveis e as respectivas alienações são precedidas dos pareceres de, pelo menos, dois peritos avaliadores independentes, nomeados de comum acordo entre a Sociedade Gestora e o banco depositário.

f) Unidades de participação

O valor de cada unidade de participação é calculado dividindo o valor líquido global do Fundo, pelo número de unidades de participação subscritas. O valor líquido do património corresponde ao somatório das rubricas do capital do Fundo, nomeadamente, unidades de participação, resultados transitados e resultado líquido do exercício.

1. VALOR CONTABILÍSTICO VS VALOR MÉDIO DAS AVALIAÇÕES

A rubrica Activos Imobiliários é composta pelos seguintes imóveis, conforme Anexo I.

(Euros)

Valor Contabilístico em 31-12-2013 (A)

Média dos valores da Avaliação (B)

Diferença (B) - (A)

Prédio Urbano Canicentro Golden Empreendimento Canicentro Golden, Loja 7 e 8 Caniço - Madeira 329,100 329,100 0

Prédio Urbano Torres Novas Av. Sá Carneiro - Lote 1 (Urbanização Chãs de Cima) Torres Novas 457,000 457,000 0

Prédio Urbano Guimarães Rua Padre António Caldas nº 1709 a 1803 - R/Chão Margaride - Guimarães 204,500 204,500 0

Prédio Urbano Vila Chã Loteamento de Vila Chã - Lote 2, Loja A Esq. Amadora 321,308 321,308 0

Prédio Urbano Jardins da Parede Alameda dos Plátanos, Lote 59 - Loja A e B Parede 727,824 727,824 0

Prédio Urbano Torre da Marinha Av. 25 de Abril Lote 7 e 8 Torre da Marinha 338,618 338,618 0

Prédio Urbano Lameu - Favões Lugar de Lameu, Loja 12 e 13 Marco de Canavezes 123,000 123,000 0

Prédio Urbano Braga Avª Padre Júlio Fragata 101, 103 Braga 333,000 333,000 0

Prédio Urbano Pedras Rubras Rua Dr. António Martins Costa Maia N.º 172 - R/Chã Moreira da Maia 190,000 190,000 0

Prédio Urbano Alverca do Ribatejo Urbanização da Malvarosa, Lote 41-Bloco 1-Loja 4 Alverca 285,011 285,011 0

Prédio Urbano Felgueiras Rua Nicolau Coelho, Edifício Santa Quitéria Felgueiras 117,000 117,000 0

Prédio Urbano Vila Meã - Amarante Rua Dr. Joaquim da Silva Cunha, nº 674 R/ch Amarante 262,000 262,000 0

Prédio Urbano Carvoeiro Rua do Barranco, n.º 64 Algarve 317,200 317,200 0

Prédio Urbano Oeiras Residence Rua Dr. José Cunha - Lote 12 - Loja Direita Oeiras 290,882 290,882 0

Prédio Urbano Arronches Largo Serpa Pinto nº 21 Arronches 215,650 215,650 0

Prédio Urbano São João de Brito Rua Direita das Campinas, 260 Porto 188,000 188,000 0

Prédio Urbano Praia da Rocha Residências Portas da Rocha Portimão 563,000 563,000 0

Prédio Urbano Prior Velho Rua Professor Henrique de Barros Nº 28 C - D Prior Velho 416,429 416,429 0

Prédio Urbano Brandoa Largo 1º de Maio, nº2A e 2 B Amadora 372,379 372,379 0

Prédio Urbano Borba Av. 25 de Abril Borba 299,750 299,750 0

Prédio Urbano Ermesinde R. José Joaquim Ribeiro Teles, Lote 1 (nº 561), R/c Ermesinde 317,750 317,750 0

Prédio Urbano Quinta dos Barros Rua Albino Machado, 35 - 35A Lisboa 484,200 484,200 0

Prédio Urbano Alta de Lisboa Rua Helena Vaz da Silva nº3A-3 e 3B e Rua Nobrega e Sousa nº4 Lisboa 492,800 492,800 0

Prédio Urbano Rio Tinto Av. da Conduta, Edifício da Morgadinha Loja A e B Rio Tinto 354,575 354,575 0

Prédio Urbano Carregado Edifício D.Pedro V - Rua D. Pedro V, Loja BR/CB e Carregado 477,664 477,664 0

Prédio Urbano Francos Edifício Parque dos Navegantes, Rua dos Francos Porto 254,700 254,700 0

Prédio Urbano São Lázaro - Porto Av. Rodrigues de Freitas, 361 a 367 Porto 421,500 421,500 0

Prédio Urbano Campo de Santana Alameda Santo António dos Capuchos, 6-B Lisboa 730,250 730,250 0

Prédio Urbano Sobreiro Curvo Rua 25 de Abril - Edifício Galera Sobreiro Curvo 225,100 225,100 0

Prédio Urbano Almirante Reis 29 Av. Almirante Reis, n.º29 Lisboa 357,882 357,882 0

Prédio Urbano Saldanha 21 Praça Duque de Saldanha, n.º21 Lisboa 1,582,071 1,582,071 0

Prédio Urbano Fafe - José Ribeiro Rua José Ribeiro Vieira e Castro, 42 R/Ch Fafe 310,599 310,599 0

Prédio Urbano Serpa Pinto Rua Serpa Pinto, 128 - R/Chão Porto 191,000 191,000 0

Prédio Urbano Torres Vedras II Rua Albarran Grilo, 7B Torres Vedras 179,607 179,607 0

Prédio Urbano Coimbra Estádio Av. Engº Jorge Anjinho - Urb. Qta do Alvor, 13 Coimbra 503,000 503,000 0

Prédio Urbano Braga - Palmeira Av. do Cávado (EN101) - Lojas A e B Braga 179,000 179,000 0

Prédio Urbano Bragança - Sol Verde Rua Dr. Francisco Lucas Pires, Lote 38 - R/Ch Bragança 227,500 227,500 0

Prédio Urbano Coimbra Santa Clara Urb. Qta. Do Lagar, Lote 4 - Loja 4 Coimbra 268,500 268,500 0

Prédio Urbano Aveiro - Sá Barrocas Avª da Força Aérea, Lote 154 e 155 Aveiro 301,000 301,000 0

Prédio Urbano Padrão da Légua Rua Recarei, N.º 201 Matosinhos 353,000 353,000 0

Prédio Urbano Restelo - Encosta M3 Rua Gonçalo Nunes n.20 - Alto do Restelo Lisboa 652,170 652,170 0

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 2,387,493 2,387,493 0

Prédio Urbano Qta. Gertrudes (15) Calçada Barro 61 3º Esq.º Pinheiro de Loures Loures 42,392 57,500 15,108

Prédio Urbano Rua do Moreira (26) Rua do Moreira,. 37 R/c Esq.º Porto - Bonfim 16,255 34,000 17,745

Prédio Urbano Vale Amoreira (34) Rua José da Conceição Nunes 74 R/c Dt.º Vale da Amoreira 40,100 40,100 0

Prédio Urbano Pablo Picasso (48) Rua Pablo Picasso Lote 9 3º Dt.º Vale da Amoreira - Moita 30,250 30,250 0

Prédio Urbano António Aleixo (8) Travessa António Aleixo 8 A e 8 B Cave Seixal - Amora 64,500 64,500 0

Prédio Urbano Londres (37-38-39) Centro Com. Londres Rua Oslo (lojas 59, 73K e 91) Matosinhos - Sr.ª da Hora

11,138 11,138 0

Prédio Urbano C. C. A Varela (57) Rua Condessa da Junqueira, s/n r/chão Loja 5 Almeirim - Santarém 4,250 4,250 0

Prédio Urbano São Marcos - Cacém Av. do Brazil, 53-B Sintra 172,715 172,715 0

Prédio Urbano Camarate Rua Manuel João Santos, Lote 9 - R/Chão Esq. Camarate 262,711 262,711 0

Prédio Urbano Qta da Portela Qtª da Portela, Lote 20.10 Coimbra 301,754 301,754 0

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 6,708,707 6,708,707 0

Total 25,257,779 25,290,632 32,853

6

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

2. CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, com características iguais e

sem valor nominal, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam.

O movimento ocorrido no capital do Fundo, durante o exercício de 2013 e 2012, apresenta o seguinte

detalhe:

DescriçãoSaldo em

31-12-2012 Subscrições Resgates

Distribuição Resultados

Outros Resultado

Periodo Saldo em

31-12-2013

Valor Base 20,247,000 - - - - - 20,247,000

Diferença em Sub. Resgates (248,819) - - - - - (248,819)

Resultados Distribuidos - - - - - -

Resultados Transitados (219,740) - - - (640,092) - (859,833)

Resultado Liquido do Periodo (640,092) - - - 640,092 (728,342) (728,342)

SOMA 19,138,349 - - 0 - -728,342 18,410,006

Nº Unidade de participação 20,247 20,247

Valor Unidade Participação (unitário) 945.2437 909.2708

2013

3. INVENTÁRIO DAS APLICAÇÕES EM ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

O inventário das aplicações em activos imobiliários em 31 de Dezembro de 2013: (Euros)

Área(m2) Data Avaliação 1 Valor Avaliação 1 Data Avaliação 2 Valor Avaliação 2 Valor do Imóvel

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM ESTADOS DA UNIÃO EUROPEIA

1.4. Construções Acabadas

1.4.1 Arrendadas

Comércio

Prédio Urbano Canicentro Golden Empreendimento Canicentro Golden, Loja 7 e 8 Caniço - Madeira 153 15-05-2013 328,200 15-05-2013 330,000 329,100

Prédio Urbano Torres Novas Av. Sá Carneiro - Lote 1 (Urbanização Chãs de Cima) Torres Novas 223 13-01-2012 454,000 15-01-2012 460,000 457,000

Prédio Urbano Guimarães Rua Padre António Caldas nº 1709 a 1803 - R/Chão Margaride - Guimarães 175 13-01-2012 199,000 15-01-2012 210,000 204,500

Prédio Urbano Vila Chã Loteamento de Vila Chã - Lote 2, Loja A Esq. Amadora 174 30-03-2012 311,115 30-03-2012 331,500 321,307

Prédio Urbano Jardins da Parede Alameda dos Plátanos, Lote 59 - Loja A e B Parede 276 15-05-2013 675,648 15-05-2013 780,000 727,824

Prédio Urbano Torre da Marinha Av. 25 de Abril Lote 7 e 8 Torre da Marinha 304 15-05-2013 327,236 15-05-2013 350,000 338,618

Prédio Urbano Lameu - Favões Lugar de Lameu, Loja 12 e 13 Marco de Canavezes 180 15-05-2013 121,000 15-05-2013 125,000 123,000

Prédio Urbano Braga Avª Padre Júlio Fragata 101, 103 Braga 172 15-05-2013 332,000 15-05-2013 334,000 333,000

Prédio Urbano Pedras Rubras Rua Dr. António Martins Costa Maia N.º 172 - R/Chã Moreira da Maia 296 15-05-2013 186,000 15-05-2013 194,000 190,000

Prédio Urbano Alverca do Ribatejo Urbanização da Malvarosa, Lote 41-Bloco 1-Loja 4 Alverca 178 15-05-2013 280,021 15-05-2013 290,000 285,010

Prédio Urbano Felgueiras Rua Nicolau Coelho, Edifício Santa Quitéria Felgueiras 150 15-05-2013 114,000 15-05-2013 120,000 117,000

Prédio Urbano Vila Meã - Amarante Rua Dr. Joaquim da Silva Cunha, nº 674 R/ch Amarante 309 15-05-2013 255,000 15-05-2013 269,000 262,000

Prédio Urbano Carvoeiro Rua do Barranco, n.º 64 Algarve 170 15-05-2013 310,000 15-05-2013 324,400 317,200

Prédio Urbano Oeiras Residence Rua Dr. José Cunha - Lote 12 - Loja Direita Oeiras 141 15-05-2013 275,764 15-05-2013 306,000 290,882

Prédio Urbano Arronches Largo Serpa Pinto nº 21 Arronches 521 15-05-2013 210,000 15-05-2013 221,300 215,650

Prédio Urbano São João de Brito Rua Direita das Campinas, 260 Porto 90 15-05-2013 179,000 15-05-2013 197,000 188,000

Prédio Urbano Praia da Rocha Residências Portas da Rocha Portimão 334 15-05-2013 556,000 15-05-2013 570,000 563,000

Prédio Urbano Prior Velho Rua Professor Henrique de Barros Nº 28 C - D Prior Velho 635 15-05-2013 391,857 15-05-2013 441,000 416,428

Prédio Urbano Brandoa Largo 1º de Maio, nº2A e 2 B Amadora 253 15-05-2013 349,758 15-05-2013 395,000 372,379

Prédio Urbano Borba Av. 25 de Abril Borba 182 15-05-2013 280,000 15-05-2013 319,500 299,750

Prédio Urbano Ermesinde R. José Joaquim Ribeiro Teles, Lote 1 (nº 561), R/c Ermesinde 166 15-01-2012 312,500 13-01-2012 323,000 317,750

Prédio Urbano Quinta dos Barros Rua Albino Machado, 35 - 35A Lisboa 336 15-05-2013 450,000 15-05-2013 518,400 484,200

Prédio Urbano Alta de Lisboa Rua Helena Vaz da Silva nº3A-3 e 3B e Rua Nobrega e Sousa nº4 Lisboa 219 30-03-2012 460,300 30-03-2012 525,300 492,800

Prédio Urbano Rio Tinto Av. da Conduta, Edifício da Morgadinha Loja A e B Rio Tinto 436 30-03-2012 347,350 30-03-2012 361,800 354,575

Prédio Urbano Carregado Edifício D.Pedro V - Rua D. Pedro V, Loja BR/CB e Carregado 350 31-01-2013 468,000 31-01-2013 487,327 477,663

Prédio Urbano Francos Edifício Parque dos Navegantes, Rua dos Francos Porto 129 31-01-2013 254,400 31-01-2013 255,000 254,700

Prédio Urbano São Lázaro - Porto Av. Rodrigues de Freitas, 361 a 367 Porto 320 29-06-2012 414,000 29-06-2012 429,000 421,500

Prédio Urbano Campo de Santana Alameda Santo António dos Capuchos, 6-B Lisboa 340 15-05-2013 710,000 15-05-2013 750,500 730,250

Prédio Urbano Sobreiro Curvo Rua 25 de Abril - Edifício Galera Sobreiro Curvo 150 15-05-2013 220,000 15-05-2013 230,200 225,100

Prédio Urbano Almirante Reis 29 Av. Almirante Reis, n.º29 Lisboa 228 15-05-2013 331,763 15-05-2013 384,000 357,881

Prédio Urbano Saldanha 21 Praça Duque de Saldanha, n.º21 Lisboa 308 15-05-2013 1,494,141 15-05-2013 1,670,000 1,582,071

Prédio Urbano Fafe - José Ribeiro Rua José Ribeiro Vieira e Castro, 42 R/Ch Fafe 190 30-03-2012 287,298 30-03-2012 333,900 310,599

Prédio Urbano Serpa Pinto Rua Serpa Pinto, 128 - R/Chão Porto 155 15-05-2013 182,000 15-05-2013 200,000 191,000

Prédio Urbano Torres Vedras II Rua Albarran Grilo, 7B Torres Vedras 100 15-05-2013 169,213 15-05-2013 190,000 179,607

Prédio Urbano Coimbra Estádio Av. Engº Jorge Anjinho - Urb. Qta do Alvor, 13 Coimbra 170 15-05-2013 496,000 15-05-2013 510,000 503,000

Prédio Urbano Braga - Palmeira Av. do Cávado (EN101) - Lojas A e B Braga 220 15-01-2012 165,000 13-01-2012 193,000 179,000

Prédio Urbano Bragança - Sol Verde Rua Dr. Francisco Lucas Pires, Lote 38 - R/Ch Bragança 170 15-05-2013 221,000 15-05-2013 234,000 227,500

Prédio Urbano Coimbra Santa Clara Urb. Qta. Do Lagar, Lote 4 - Loja 4 Coimbra 163 15-05-2013 260,000 15-05-2013 277,000 268,500

Prédio Urbano Aveiro - Sá Barrocas Avª da Força Aérea, Lote 154 e 155 Aveiro 141 13-01-2012 297,000 15-01-2012 305,000 301,000

Prédio Urbano Padrão da Légua Rua Recarei, N.º 201 Matosinhos 255 15-01-2012 350,000 13-01-2012 356,000 353,000

Prédio Urbano Restelo - Encosta M3 Rua Gonçalo Nunes n.20 - Alto do Restelo Lisboa 273 30-03-2012 607,440 30-03-2012 696,900 652,170

Outros

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 1,938 28-05-2012 2,370,900 28-05-2012 2,404,085 2,387,493

1.4.2 Não Arrendadas

Habitação

Prédio Urbano Qta. Gertrudes (15) Calçada Barro 61 3º Esq.º Pinheiro de Loures Loures 113 30-10-2013 55,000 30-10-2013 60,000 42,392

Prédio Urbano Rua do Moreira (26) Rua do Moreira,. 37 R/c Esq.º Porto - Bonfim 61 30-11-2012 34,000 30-11-2012 34,000 16,255

Prédio Urbano Vale Amoreira (34) Rua José da Conceição Nunes 74 R/c Dt.º Vale da Amoreira 107 30-11-2012 39,500 30-11-2012 40,700 40,100

Prédio Urbano Pablo Picasso (48) Rua Pablo Picasso Lote 9 3º Dt.º Vale da Amoreira - Moita 92 30-11-2012 28,500 30-11-2012 32,000 30,250

Comércio

Prédio Urbano António Aleixo (8) Travessa António Aleixo 8 A e 8 B Cave Seixal - Amora 160 01-06-2013 64,000 01-06-2013 65,000 64,500

Prédio Urbano Londres (37-38-39) Centro Com. Londres Rua Oslo (lojas 59, 73K e 91) Matosinhos - Sr.ª da Hora

35 01-06-2013 10,600 01-06-2013 11,675 11,138

Prédio Urbano C. C. A Varela (57) Rua Condessa da Junqueira, s/n r/chão Loja 5 Almeirim - Santarém 40 01-06-2013 4,000 01-06-2013 4,500 4,250

Prédio Urbano São Marcos - Cacém Av. do Brazil, 53-B Sintra 110 15-05-2013 170,000 15-05-2013 175,430 172,715

Prédio Urbano Camarate Rua Manuel João Santos, Lote 9 - R/Chão Esq. Camarate 215 15-05-2013 255,421 15-05-2013 270,000 262,711

Prédio Urbano Qta da Portela Qtª da Portela, Lote 20.10 Coimbra 175 06-09-2012 290,000 21-09-2012 313,507 301,754

Outros

Prédio Urbano ATM Rua Cesário Verde, 5 Linda-a-Pastora 8,189 28-05-2012 6,534,115 28-05-2012 6,883,300 6,708,707

Total 25,257,779

7

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

7. DISCRIMINAÇÃO DA LIQUIDEZ DO FUNDO

O movimento ocorrido na rubrica de disponibilidades durante o exercício de 2013 foi o seguinte:

CONTAS Saldo inicial Aumentos Reduções Saldo final

Depósitos à ordem 67,004 21,607,254 (21,586,297) 87,961Depósitos a prazo - - - -

TOTAL 67,004 21,607,254 (21,586,297) 87,961

12. IMPOSTOS E TAXAS Nos termos do disposto no artigo 22ª do Estatuto dos Benefícios Fiscais, os rendimentos dos fundos de

investimento imobiliário constituídos de acordo com a legislação nacional são objecto de um regime especifico de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), relativamente a cada tipo de rendimento auferido, de forma autonomizada:

Rendimentos prediais Os rendimentos prediais são tributados autonomamente a uma taxa de 25%, a qual incide sobre o valor

das rendas auferidas, após dedução dos encargos de conservação e de manutenção que tenham sido efectivamente suportados com os prédios em causa, desde que tais encargos se mostrem devidamente documentados.

Mais-valias prediais As mais-valias prediais resultantes da alienação de imóveis são tributadas autonomamente à taxa de 25%.

No entanto, apenas 50% da diferença ou saldo positivo entre as mais e as menos-valias realizadas numa base anual é passível de imposto, pelo que a taxa efectiva é de 12,5%. Não são registados impostos diferidos relativamente às mais-valias potenciais reconhecidas no capital do Fundo.

Outros rendimentos No que respeita aos rendimentos obtidos em território português que não tenham a natureza de mais-

valias, a tributação é efectuada por retenção na fonte, como se de pessoa singular residente em território português se tratasse, isto é, são tributadas apenas por retenção na fonte, às taxas consagradas em sede de IRS para entidades residentes.

Os impostos suportados pelo Fundo durante os exercícios de 2013 e 2012 foram os seguintes:

2013 2012

Imposto sobre o rendimento : Imposto de rendimentos prediais 337,505 358,729 Imposto de mais-valias - -

Impostos indirectos : Imposto de selo 48,412 55,894 IMI 19,614 78,710 Outros - -

68,026 134,603

Outros impostos : Aplicações financeiras - juros de depositos 24 57

405,555 493,390

8

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

15. CONTAS DE TERCEIROS - PASSIVO

Estas rubricas têm a seguinte composição:

2013 2012

Estado e Outros Entes Publicos - Imposto retido - -

- IRC a pagar 307,656 328,058

- IVA a pagar - -

307,656 328,058

Outros valores a pagar :

- Fornecedores

Adm.Cond.CCLondres - 534

Jonas Lang Lasalle 338 677

Fast Value 246 492

NCC, Neves Carneiro- Consultores, Lda. 646 -

Nova Opinião - Soc.Med.Imobiliária, Lda. 7,749 -

Outros (329) 12

8,650 1,714

316,306 329,772

16. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Estas rubricas têm a seguinte composição: 2013 2012

Acréscimos de proveitos 2,523 2,514

- De disponibilidades 9 -

- Outros proveitos a receber 2,514 2,514

Acréscimos e diferimentos 23,744 25,628

- Seguros 15,103 16,987

- Condominio - -

- Vigilância e Segurança - -

- Avaliação Act.Imobiliários - -

- Receita extra - -

- Diversos 8,641 8,641

26,268 28,142

Acréscimos de custos 110,170 118,617

- Juros de empréstimos contraidos 14,993 20,414 - Comissões a pagar 17,402 18,203 - Custos a pagar 77,776 80,000

Receitas com proveito diferido

- Rendas adiantadas 115,763 149,245

Acréscimos e diferimentos 14,111 13,847

- Inquilinos 5,978 5,713 - Diversos 8,133 8,133

240,045 281,709

ACTIVO

PASSIVO

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

17. COMISSÔES

Esta rubrica tem a seguinte composição: 2013 2012

Em activos imobiliários

Comissão de Intermediaçao 7,749 -

Outras comissões - -

--------------- ---------------

7,749 -

--------------- ---------------

Comissão de Gestão 94,692 98,738

Comissão de Depositário 9,214 9,578

Taxa de supervisão 5,965 6,142

Comissão de Garantia - -

Outras comissões 16 16

--------------- ---------------109,887 114,474

--------------- ---------------

117,636 114,474

18. JUROS E PROVEITOS EQUIPARADOS

Esta rubrica inclui os juros de depósitos à ordem e a prazo. Em 31 de Dezembro de 2013, os depósitos à ordem domiciliados da CGD venciam juros à taxa de Euribor a 1 mês deduzida de 0,2%.

2013 2012

Juros e proveitos equiparados

Juros de Depósito à Ordem 86 234

Juros de Depósito à Prazo - -

--------------- ---------------86 234

19. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

2013 2012

Seguros 32,577 2Condominio 128,547 60,223Conservação - -Reparação 1,185 -Auditoria 5,535 5,535

Avaliação de Imóveis 31,600 25,812

Honorários 54 -

Certificação Energética - 455

Registos e Notariado 15 -

Tarifa de Conv.Esgotos 6,253 4,569

205,766 96,594

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FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO ”FUNDICAPITAL”

20. GANHOS E PERDAS EM OPERAÇÕES FINANCEIRAS E ACTIVOS IMOBILIÁRIOS

Nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e 2011, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2013 2012

Ganhos em operações financeiras e activos imobiliários

Mais valias na alienação de activos mobiliários 2,244 4,302

Ganhos na alienação de activos imobiliários 3,664 -

Ajustamentos favoráveis em activos imobiliários 14,313 292,015

20,220 296,317

20,220 296,317

Perdas em operações financeiras e activos imobiliários

Menos valias na alienação de activos mobiliários 639 9,631

Perdas na alienação de activos imobiliários - 11,000

Ajustamentos desfavoráveis em activos imobiliários 1,217,135 1,698,887

1,217,774 1,719,518

Os “Ajustamentos favoráveis e desfavoráveis em activos imobiliários” correspondem aos ajustamentos pela valorização dos imóveis que nos termos de Decreto-Lei nº 13/2005, de 7 de Janeiro são registados em resultados do exercício.

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