fundaçõe1-rev.setembro 03 (1)
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Fundaes
error FUNDES IerrorPAULO YOSHIZANE1. Consideraes: Trata uma edificao.
1.1 Concepes bsicas: O estudo de uma fundao compreende preliminarmente duas partes para a escolha do tipo de fundao:
Clculo das cargas atuantes;
As cargas estruturais devem ser transmitidas s camadas de terreno,;
A execuo das fundaes no deve causar danos s estruturas vizinhas;
par do error
Como partes de jazimentos).
Mataces so fragmentos similares s dos blocos de rocha, porm com dimetro mdio entre 0,25m a 1,0m.
As fraes de dimetro entre 0,07m a 0,25m so denominados de pedras e so comumente encontrados dentro dos solos residuais, solos coluvionares e s vezes em solso aluvionares.
2.3 Rochas alteradas: So encontradas normalmente em torno das rochas firmes, com caractersticas da rocha matriz, porm j apresentando fissuras e laterizao por fora do intemperismo, onde internamente s fissuras, apresentam alteraes profundas, por conta de intruses de outros materiais.
2.4 Solos: So os materiais que tem origem de meteorizao das rochas () tcnicos bsicos: Taxa de trabalho do solo;
Cargas da superestrutura;
Sees arquitetnicas dos pilares;
Planta baixa da localizao dos pilares.
2.Pilar isolado:
onde;
( S= rea da base da sapata;
( P= carga solicitante do pilar;
determinar e definir a dimenso da sapata. Princpio matemtico bsico inicial:
S = A x B
Onde; A = maior dimenso da sapata (comprimento);
B = menor dimenso da sapata (largura).
Sendo, a = maior dimenso do pilar e b = menor dimenso do pilar.
Obs: As dimenses dos pilares so representadas e definidas pelo clculo estrutural da construo. projeto estrutural.
A a = B b ( A B = a - b
A = +
1 Ajusta-se A=B para satisfazer o parmetro:
A = B S
Obs: As dimenses de A e B da sapata, so escolhidas e definidas de modo a sempre resultar num dimensionamento econmico e dimenses construtivas mltiplas de 5cm, para facilitar a execuo. De incio, o mais econmico a que tem balanos x iguais:
Esquema ilustrativo:
b = largura do pilar
= tenso admissvel do bloco
B = largura da sapata
h = altura da base
h1 = 0,75 . ( A b )
h2 = 0,75 . ( B b ).Obs: Para o clculo, adota-se sempre os maiores valores de A, B, a e b.
A = comprimento da sapata;
B = largura da sapata;
a = comprimento do pilar (maior dimenso);
b = largura do pilar (menor dimenso);
x = distncia da face do pilar face da sapata (balano);
C.G. = centro de gravidade do pilar e da sapata.
- Como calcular o C.G. :
Adotar um sistema qualquer de eixos x e y.
xCG =
EMBED Equation.3 ; yCG =
EMBED Equation.3 1.Para os casos de pilares quadrados, a sapata, por economia, dever sempre ser quadrada e o valor da rea S ser: .
2. Deve-se sempre respeitar uma dimenso mnima conforme indicadas:
Para pequenas construes A=0,60m x B= 0,60m, isto :
Para edifcios mdios: A = 0,80m e B = 0,80m.
3. Pilares prximos:
Quando se tem dois ou mais pilares centrais em que devido a sua proximidade, torna-se impossibilitado o dimensionamento isoladamente pois as bases se sobrepem uma outra, a soluo projetar uma nica sapata, sustentando os pilares.
Nesse caso, denomina-se sapata associada.
3.1 Esquema:
( Impossvel ! ( Soluo:
3.2. Observaes:
( A sapata dimensionada para a resultante R das cargas;
(
3.3 Dimensionamento: Roteiro.
1 passo: Calcular a resultante R (
2 passo: Calcular o ponto de aplicao de R.
onde; o coeficiente 1,10 o fator majorativo de 10%de acrscimo para considerar o peso da sapata e da viga.
4 passo: De incio, adotar um valor para a dimenso A da sapata.
;
para envolver os dois pilares.
b1; b2 = menor dimenso do pilar.5 passo: Determinar o valor da dimenso B da sapata, em funo do A adotado no 4 passo.
;onde;
S = rea da sapata
A = comprimento da sapata
Verificar se com os valores B e A encontrados, os balanos x ficaram ou no discrepantes.
Se ficarem discrepantes, redimensionar, repetindo-se os passos 4 e 5, at resultar balanos x aproximadamente iguais nas duas direes.
4. Pilares no alinhamento da testada:
Assim se denominam os pilares prximos
e da largura da calada.
Procedimento tcnico:
1. De incio, deve-se consultar o cdigo de obras do municpio, para certificar de que no cdigo no consta nenhuma restrio no sentido de impossibilitar ou proibir o avano da sapata sob a calada.
2. Verificar, principalmente, se existe ou no redes de abastecimento de gua ou mesmo dutos de esgoto, pois sabe-se que qualquer vazamento, implicar na alterao da compacidade do sub-solo, o que comprometer drasticamente na estabilidade estrutural.
3. Caso no haja restries do item 1, os procedimentos usuais na prtica se seguem:
( Dimensiona-se a sapata normalmente como visto anteriormente para pilares centrais isolados (tpico 2);
( Verifica-se se a sapata normalmente dimensionada no avanou alm de 1,00m, nem da largura da calada; Existem para esse caso duas solues:
1. Soluo: Emprego da viga alavanca.
Quando o pilar central mais prximo estiver a uma distncia razovel ao pilar da divisa.
A viga alavanca ou de equilbrio, ter como funo, sustentar e combater o momento ocasionado pela excentricidade da sapata de divisa, conforme o esquema a seguir:
( Consiste em amarrar a sapata ao pilar da divisa P1, sapata do pilar isolado P2 central, situada uma certa distncia D, atravs de uma viga alavanca ou viga de equilbrio.
( A sapata da divisa deslocada (entrante) internamente ao terreno da construo, e, portanto o seu CG no coincide com o CG do pilar P1, gerando assim uma excentricidade e (distncia entre o CG do pilar at o CG da sapata, a qual combatida pela viga alavanca).( Assim sendo, tem-se ento um esquema isosttico para a viga alavanca de uma viga bi-apoiada (nos CGs das sapatas), com um balano e numa das extremidades, ento, o dimensionamento da sapata.Baseia-se na reao de apoio R1, que ocorre no seu CG.
( Esquema isosttico
(Fv = 0 ( R1 + R2 = P1 + P2(M2 = 0 ( P1.D = R1.(D-e)
Ento : R1 = e = - - f
Onde:
D = distncia entre CGP1 at CG P2e = excentricidade CG P1 CG sapata1
f = folga
M2 = momento no apoio R2(Para dimensionar a sapata, necessrio se conhecer R1, portanto; B1 = f(R1) ( B1 em funo do R1A reao R1, depende de se conhecer a excentricidade e portanto.
R1 = f(e) ( R1 em funo da excentricidade mas por sua vez a excentricidade e depende da dimenso B1 da sapata,
e = f(B1) ( e em funo de B1Ento:
B1 = f(R1)
R1 = f(e) ( indeterminvel !!!e = f(B1)
Calcular a rea necessria para a sapata de divisa, caso a reao R1 a fosse um valor real.
3 passo:
S1a = B1a. A1a B1a =
A sapata econmica de divisa deve atender a condio:
2,5 B1 A11,5 B1 ou seja
A11,5B1 = para no dar uma excentricidade e elevada
A12,5B1 = para no dar uma sapata muito alongada
Ento, fixa-se B1 = B1aCom A1a = 2B1a e substituindo na expresso da rea, tem-se:
B1a(2B1a) = S1a ( B1a =
4 passo: Com B1 j fixado, pode-se determinar e
S1 =
S1 real.7 passo: Com B1 fixado (3 passo) e S1 determinado (6 passo), determina-se A1A1 =
8 passo: Verificar se B1 fixado no 3 passo e A1 no 7 passo satisfaz a condio econmica.
2,5B1 A1 1,5 B1 se no for satisfatrio, deve-se voltar ao 3 passo, adotando um novo B1 repetindo-se a seqncia dos passos 4 at 8.
9 passo: , desconta-se apenas 50 % do alvio em P2 e R2.
10 passo: Calculo do alvio (P.(P = R1 P111 passo: Calculo da reao no P2.R2 = P2
Esquema representativo do alvio no P2.6 - SAPATA ASSOCIADA Aplica-se quando o pilar central est prximo do pilar de divisa.
Basicamente so 3 as solues:
1 Soluo Quando a carga do pilar central P2 maior que a carga no pilar P1.Esquema isosttico
sapata SS =
O coeficiente 1,10, corresponde ao fator majorativo em R para considerar o peso prprio da sapata e da viga de rigidez.
3 passo: Com base em:
Formula-se a equao:
Devido a restrio de no poder invadir sob divisa, e a imposio do CG da sapata coincidir com o ponto de aplicao de R, a dimenso A da sapata imposta e devera ser determinado e definido por:
A =
Assim sendo, restar determinar analiticamente a dimenso B da sapata por:
B =
Obs: Desta maneira no ser atendida a condio econmica da sapata, o que ento far com que os valores dos balanos X sero aproximadamente iguais.
Soluo II: Quando a carga do pilar central P2 menor que carga do pilar P1 de divisa.
1 Passo ( R = P1 + P2
2 Passo ( S =
3 Passo ( X =
Estes trs passos so idnticos ao da soluo I. Neste caso, como P2