fundaÇÃo oswaldo cruz centro de pesquisa … · apresentam os melhores índices de idh,...

81
( \ - .. '\ (1 (\ . ..-...., MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA AGGEU MAGALHÃES DEPARTAMENTO DE ESTUDOS EM ESPECIALIZAÇÃO EM GEST .... ll) ró'l,<v .. :!<=F.;:;:J• VIGILANCIA AMBI RECIFE /2004

Upload: phamngoc

Post on 08-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

( \ -

.. '\

(1

(\

. ..-....,

MINISTÉRIO DA SAÚDE

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

CENTRO DE PESQUISA AGGEU MAGALHÃES

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS EM SAÚDE~Ç,Qk,~TIVA (l.;>-~·J :\}.~

ESPECIALIZAÇÃO EM GEST

....

<ii~-l"''~=ú!:) ll) }'~;.!;,;

1t.<>~<l Ar:M)!~> ró'l,<v .. l'(~=·~n·~

~;t~: :-,>;J~ ~ :!<=F.;:;:J•

VIGILANCIA AMBI

RECIFE /2004

Page 2: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

( \

(\

i\

·'\

!'"\ \

Antonio Carlos Lima da Silva

Rejane Maria Sobrinho Souza

VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE

Situação Atual na Secretaria Estadual de Saúde do Piauí

Monografia destinada à obtenção do Grau de Especialista em Gestão de Vigilância Ambiental em Saúde, apresentado ao NESC/CPqAM/FIOCRUZIMS, sob orientação da Professora Ora. Lia Giraldo da Silva Augusto.

RECIFE I 2004

Page 3: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

DEDICATÓRIAS

Aos meus pais - José e Maria dos Anjos - "in memorian" -, pelo amor e

carinho ( .. .). Especialmente à tia Calista, que tão bem assumiu os cuidados de Mãe.

Ao meu marido, Alberone - "in memorian" - pelo amor, confiança,

companheirismo, e à falta que me faz. ..

Aos meus filhos, Márcia Christianne e Marcus Stephen, pelo incentivo e

orgulho que sentem por serem meus filhos.

Às minhas netas, Marianna e Marielle, minhas faturas e alegria ( .. .); minha

motivação para retornar a casa.

À Carlota, Eva, Jayllon e Joyce Lemos, verdadeiros amigos e parceiros, pela

presença decisiva no momento mais difícil de minha vida ( .. .).

Aos meus irmãos, especialmente Rosilene e Rosângela.

A todos que torceram pelo meu sucesso!

Rejane Maria Sobrinho Souza

Page 4: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

··"

AGRADECIMENTOS

Houve tempos em que eu precisei chorar, e vocês me consolaram;

Houve tempos em que eu sorri, e vocês sorriram comigo;

Houve tempos em que briguei e questionei, e vocês me apoiaram;

Houve tempos em que eu sonhei, lutei, acreditei e vivi intensamente muitas

emoções. E vocês, com amizade verdadeira, estiveram ao meu lado, enfrentando

todos os obstáculos, acreditando em mim e em meus ideais;

Houve tempos em que me senti sozinho, mas como um presente

maravilhoso de Deus, vocês surgiram em minha vida.

Hoje não mais estou só, porque tenho vocês!

Querida Mãe, Esposa e Filhos, com muito amor e carinho,

Antonio Carlos Lima da Silva

Page 5: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

- \

AGRADECIMENTOS

A Deus, a quem devo todos os dons.

À professora Dr. Lia Giraldo da Silva Augusto, colaboradora deste trabalho, pela bibliografia indicada e pelas orientações que tão bem conduziram-nos ao

produto final que ora apresentamos, a quem dispenso respeito máximo.

Ao professor Henrique Câmara e toda a equipe de apoio da Coordenação do Curso; em especial a Zeca, o nosso menino safado.

A todos os professores do Curso. Em especial à Solange Laurentino, pela competência, simplicidade e disposição em ajudar.

À professora Avilnete Belém, amiga particular, pelos imprescindíveis ensinamentos- verdadeira ponte para a conclusão deste Trabalho-; é certo que eles ficarão para sempre!

A Roberto Coelho, pela gentileza e as caronas durante todo o Curso, e pelas experiências divididas no intuito de sempre ajudar.

A Lindalva Sousa, pela dedicação para que Eu não desistisse desta batalha.

A todos os colegas do Curso, pela troca de experiências e amizades construídas; principalmente a Aderita, Auxiliadora, Cristiana, lvete, Geraldo, Nara e Raimundo quando, tomada pela angústia, eu quase desisti de tudo, e recebi seu imensurável apoio para a conclusão desse importante processo.

A Glaciene Mary e Sinara Batista, pela amizade sincera e acolhida em dias tão difíceis!

Aos colegas de trabalho, pela 'compreensão nas minhas ausências'; a Antonio de Sá, Francisco Morais e Mauro Fernando, pelos últimos e tensos momentos em que pude contar com todo seu apoio; a Antonio Manoel, Rosário e especialmente, a Arimatéa Júnior, Socorro Milhomem e Afonso, na área de informática.

Ao Dr. Guilherme Franco Netto e à equipe técnica da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental em Saúde/MS/FIOCRUZ/CPqAM, pela realização deste Curso.

À médica sanitarista Liana Vasconcelos, pelos ensinamentos de todos os momentos.

À Marlene Cunha, amiga fiel, pela força e os cuidados com meu marido, quando eu tinha que viajar ...

A todos, o meu 'muito obrigada1 Rejane Maria Sobrinho Souza

Page 6: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

1 .1 História da Saúde no Brasil ................................................................................. 11

2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 17

2.1 Geral

2 .. 2 Específicos

3 METODOLOGIA ..................................................................................................... 18

3.1. Tipo de Estudo

3.2. Período de Estudo

3.3. Caracterização da Área do Estado do Piauí

4 RESULTADOS ....................................................................................................... 22

4.1 . Estruturação da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde - CVAS

4.2. Competências da Coordenação de Vigilância Ambiental em

Saúde ....................................................................................................................................... 26

4.3. Atividades Existentes e Programadas ................................................................. 28

4.4. Problemas Ambientais Identificados no Piauí com Reflexos para a Saúde

Humana ...................................................................................................................... 34

5.CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 36

6. RECOMENDAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DA CVAS NO PIAUÍ. ............ 38

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... .40

Page 7: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,---; I

0.

i""'\

(\

,"\,

7

1 INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, há um reconhecimento global, por parte dos estudiosos e

da população em geral, sobre a importância da boa qualidade do ambiente e da sua

relação com a saúde humana.

As novas complexidades do campo de atuação e produção da saúde

pública, nos idos do século XX, introduziram nos países desenvolvidos uma reflexão

acerca da necessidade de maior ênfase para o âmbito de seus próprios territórios,

no que tange às questões relativas ao surgimento e ressurgimento de doenças,

assim às problemáticas associadas ao aumento da resistência de agentes

infecciosos aos antimicrobianos (NA VARRO et ai, 2002).

'~ Saúde é um direito de todos e um dever do Estado': Nestes termos, a

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 define a Saúde como um

direito de cidadania.

Tal reconhecimento veio como resposta às lutas do chamado Movimento

Sanitário, cujo conceito de saúde, bem mais amplo que a visão restrita ao campo

médico, compreende a satisfação de um conjunto de necessidades que vão desde o

acesso a terra, trabalho, moradia e alimentação dignas, até o direito de garantir e

preservar ambientes saudáveis (Programa de Saúde Ambiental, 2001 ).

A relação saúde-ambiente tem sido objeto de preocupação de entidades

como a Organização Pan-Americana de Saúde-OPAS e o Ministério da Saúde-MS

dos países do continente americano.

No Brasil, o Projeto Vigilância do SUS-VIGISUS I, executado pela Fundação

Nacional de Saúde-FUNASA, instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Ambiental

em Saúde-SINVAS, desencadeando o processo para as Unidades Federais. A

FUNASA, com base no Decreto n° 3450, de 9 de maio de 2000, estabeleceu como

Page 8: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

-"""",

·-"

8

sua competência institucional a Gestão do SINVAS e a implantação, em todo o

território nacional, da Vigilância Ambiental em Saúde-V AS (BRASIL, 2002).

A relação homem-ambiente e a necessidade de preservação do mesmo têm

levado o homem a repensar suas atitudes no que concerne à qualidade de vida

futura, considerando que a sua sobrevivência no planeta está diretamente

relacionada à maneira racional de exploração do meio-ambiente.

Segundo Jarbas Barbosa "as transformações demográficas, ambientais e

sociais que ocorrem no mundo criam condições para o constante surgimento de

novas formas de expressão de doenças já conhecidas anteriormente e para a

emergência de novas doenças".

Tal realidade exige o permanente fortalecimento de uma rede de vigilância

epidemiológica que incorpore os hospitais de referência para doenças

transmissíveis, às unidades hospitalares voltadas para o atendimento pediátrico e de

urgência, os laboratórios de saúde pública, centros de saúde e ambulatórios, com

capacidade de monitorar os perfis epidemiológicos e suas alterações, detectando

prontamente, investigando e adotando medidas eficazes de prevenção e controle

(BRASIL, 2004).

Em razão desta exploração o homem tem provocado sérios problemas de

saúde a seus semelhantes. Atualmente, muitos estudos apontam que a saúde do

homem está relacionada aos fatores ambientais.

Questões desta natureza foram levantadas na Conferência das Nações

Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro,

onde gerou a Agenda 21, "documento este que estabelece uma série de orientações

para a integração, no âmbito mundial, das ações articuladas para o desenvolvimento

sustentável, visando à saúde humana e à proteção do ambiente".

Page 9: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

·~

.?'\

"'"'·

. ...-.\

.~

9

Todo este processo vem revelando a necessidade de se estar vigilante às

condições ambientais em relação à saúde humana para uma intervenção eficaz de

prevenção de riscos nocivos.

A compreensão de que os problemas sócio-ambientais conformam sistemas

complexos foi dada por GARCIA, 1986; 1994; 1999 (AUGUSTO et ai, 2001), também

pelo conceito de ambiente de MILTON SANTOS, 1998 (apud AUGUSTO et ai,

2001 ), que o define como espaços socialmente construídos.

Para ambos os autores, esses espaços estão onde os recursos naturais

sofreram a ação do homem em sua globalidade, constituída por um conjunto de

elementos, nos quais intervém processos sociais, econômicos e políticos. Suas

partes constitutivas são, pois, inter-relações e interações entre si e com outros

sistemas.

O Brasil, país continental com mais de 8,5 milhões de km2 de área, faz

fronteira com praticamente todos os países da América do Sul, exceto o Chile e o

Equador. O País se divide em cinco grandes regiões, com imensa diversidade em

termos de ambiente físico, biodiversidade e desigualdades sócio-econômicas e

culturais, o que o coloca diante de enormes desafios (AUGUSTO et ai, 2001 ).

O Relatório sobre o Índice de Desenvolvimento Humano-IDH da

Organização das Nações Unidas-GNU (1996) revela que o Brasil, apesar da média

de 0,796 (muito próxima de 0,800, o limite para país desenvolvido), apresenta

enormes disparidades regionais. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste

apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto

as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que se aproximam do limite inferior da

faixa (0,500), sendo o Brasil considerado um dos países com maior desigualdade

sócio-econômica (AUGUSTO et ai, 2001 ).

Page 10: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

10

A taxa de urbanização do Brasil passou de 79,59%, em 1991 para 81 ,25%,

em 2000 (IBGE, 2000). Os municípios com mais de 100 mil habitantes, em 1991,

somavam 70,8 milhões de pessoas; em 2000, passaram para 86,5 milhões. Além

disso, os municípios com mais de 500 mil habitantes, que contavam 38,8 milhões de

habitantes, no início da década de 90, alcançaram 46,9 milhões, em 2000.

"Tal crescimento reflete um importante aspecto da tendência de

concentração populacional em cidades médias e grandes". Entre 1980 e 1990, a

esperança de vida ao nascer aumentou em 3,86 anos, indicando, em 1998, valores

de 64- 76 anos de vida para homens e 71 - 81 anos para as mulheres (Jornal O

Estado de São Paulo, 2002).

O declínio significativo do nível de mortalidade da população com menos de

5 anos de idade também apresenta disparidades regionais. Na região Nordeste, a

Mortalidade Infantil (menores de um ano) com cerca de 64 óbitos por mil nascidos

vivos, superando em 2,5 vezes a taxa do Sul, que se aproxima de 25 por mil

(BRASIL, 2004).

As doenças transmissíveis ocupam o quarto lugar nas causas de

mortalidade da população brasileira. Muitas dessas enfermidades são decorrentes

da presença de vetores e reservatórios animais que se tornam nocivos à saúde

humana pelas más condições ambientais, decorrentes da falta de saneamento

básico e a ocupação desordenada do solo.

No ano de 2001, as Doenças Infecciosas e Parasitárias-DIPS,

representaram a segunda causa de internações na região N~rdeste, e a terceira e

quarta causas de internações, respectivamente, nas regiões Sul e Sudeste.

Indicadores de morbidade de base não hospitalar também revelam as desigualdades

inter-regionais, assim as maiores taxas de prevalência e incidência para Cólera,

Page 11: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. ...,

_.......,_

11

Esquistossomose, Doenças de Chagas e Leishmaniose têm sido registradas nas

regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (BRASIL, 2004).

A atuação do setor saúde apresenta uma problemática variada - própria

também de outros setores - que conforme o cotidiano vivido e sofrido pela maioria

das pessoas, que é "a expressão de uma mesma causa; a perda sistemática de

direitos como produto de políticas excludentes" (BRASIL, 2004).

O espaço de desenvolvimento humano tem sido degradado por

contaminação do ar, da água e do solo, resíduos, erosões, inundações e ruídos

intensos. Adicionalmente, boa parte de suas populações tem sofrido perda de

valores econômicos e culturais, tudo convergindo para o comprometimento de sua

qualidade de vida.

A compreensão da saúde e do ambiente a partir do conceito de saúde

coletiva é mais ampla do que aquelas tradicionais de saúde pública ou de clínica,

pois leva em consideração as dimensões biológicas, sociais, psíquicas e ecológicas,

articulando assim o individual, que tem a doença como uma de suas expressões,

com o coletivo, que se traduz no processo saúde-doença (AUGUSTO et a/, 2001 ).

O processo saúde-doença deve ser categorizado e analisado em seus

determinantes e condicionantes históricos, genéticos e biopsíquicos, sociais e

ecológico-ambientais. A interação desses elementos é que determina sua

particularização, isto é, a ocorrência do dano ou da doença no indivíduo ou na

coletividade (AUGUSTO et a/, 2001 ).

A Portaria n° 1399/GM, de 15 de dezembro de 1999, regulamenta a Norma

Operacional Básica do SUS-NOB/SUS de 1996, no que se refere às competências

da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Epidemiologia e

Page 12: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

_......._

··'"'\

~,

,.....,,

12

Controle de Doenças, define a sistemática de funcionamento e dá outras

providências.

ArfO 1°- O Sistema Nacional de Vigilância Ambiental em Saúde (SINVAS), compreende o conjunto de ações e serviços prestados por órgãos e entidades públicas e privadas relativas à Vigilância Ambiental em Saúde, visando o conhecimento e a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde. (Vigilância Ambiental em Saúde! Fundação Nacional de Saúde, 2002).

O Piauí, como um Estado da Federação Brasileira, vem implementando as

ações de saúde conforme orientações emanadas pelo Ministério da Saúde. No

entanto, tem peculiaridades relativas a sua história e condições sócio-econômicas

que tornam o processo de estruturação da CVAS distinto de outros estados.

Page 13: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

.""""',

.·'\

13

1.1 HISTÓRIA DA SAÚDE NO BRASIL

As doenças transmissíveis acompanham a espécie humana há muito

tempo. Múmias egípcias apresentam marcas de Varíola, doença que se

caracterizava por lesões na pele e que, graças à vacinação, desapareceu.

A Bíblia traz uma longa descrição da Lepra, doença muito temida na

Antigüidade, tanto que os próprios sacerdotes hebreus tinham de identificá-la e

tomar providências para isolar o doente; mais temidas ainda eram as situações em

que as doenças transmissíveis acometiam um grande número de pessoas.

Essas situações são, conhecidas como epidemias, modernamente o termo

não se aplica só a doenças transmissíveis, mas na Antigüidade era isso que ocorria,

pois os micróbios, bactérias e vírus não eram conhecidos, porque não havia

microscópio, a epidemia era considerada freqüentemente um Castigo Divino

(SCLIAR, 2003).

Segundo este autor à medida que as pessoas foram mudando para cidades

e, portanto, morando mais próximas umas das outras, aumentavam as chances de

transmissão de micróbios na população e, no fim da Idade Média.

Com o crescimento das cidades e o aumento dos movimentos

populacionais, a Europa Ocidental viu-se flagelada por uma série de epidemias,

principalmente de Peste Bubônica, a qual se caracteriza por aumento dos gânglios

linfáticos, por pneumonia grave ou por infecção generalizada e freqüentemente

mortal.

Segundo o Ministério da Saúde, 2004, apud ALMEIDA FILHO, 1989, desde

o século XVI, encontram-se referências de estudos que procuram correlacionar

condições ambientais à saúde, mas é com a Revolução Francesa que a

Page 14: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

'"" \

/"'"'-­\

14

preocupação com a saúde das populações ganha maior expressão e passa a ser

objeto de intervenção do Estado.

Entre os marcos da história da saúde coletiva está o surgimento da

"Medicina Urbana" na França de 1789 (isolamento de áreas miasmáticas, os

hospitais e cemitérios), a criação da polícia médica na Alemanha (regra de higiene

individual para controle das doenças), os estudos de Alexandre Louis de Morbidade

na Inglaterra e EUA, o surgimento da Medicina Social designando, de uma forma

genérica "modos de tomar coletivamente a questão da saúde".

John Snow, considerado o pai da Epidemiologia, em 1854 estudou algumas

epidemias de cólera, na cidade de Londres com a utilização de um método indutivo

associado ao estudo da epidemia. Esse estudo é referência obrigatória na História

da Epidemiologia (BRASIL, 2004).

A descoberta dos microorganismos imprimiu um grande impacto às

pretensões de desenvolvimento da Epidemiologia, atrelando-se às ciências básicas

da área médica, retardando sua constituição como disciplina autônoma e afastando-

a da perspectiva ambiental com a qual ela nasce.

O termo Epidemiologia foi inicialmente atribuído ao estudo descritivo das

epidemias. Mais tarde, o raciocínio estatístico é introduzido nas investigações

epidemiológicas e o objeto da Epidemiologia passou a ser cada vez mais

diversificado, expandindo seus limites para além das doenças infecciosas.

Dados do Ministério da Saúde (2004) revelam que, o declínio da hegemonia

da medicina científica a partir da década de 1930, possibilitou o ressurgimento do

social como determinante de doença. A epidemiologia se desenvolveu como

disciplina, destinada ao estudo dos processos patológicos da sociedade.

Page 15: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

15

Em 1950 ocorreu a consolidação da disciplina com aperfeiçoamento dos

desenhos de pesquisa, estabelecimento de regras básicas da análise

epidemiológica, fixação de indicadores típicos (incidência e prevalência), conceito

de risco, desenvolvimento de técnicas de identificação de casos e identificação dos

principais tipos de bias.

Na década de 1960, com a introdução da computação eletrônica, as

perspectivas da Epidemiologia cresceram e foram introduzidas análises

multivariadas no controle das variáveis confundidoras e a possibilidade de trabalhar

com imensos bancos de dados. Com as transformações que a epidemiologia vem

sofrendo ao longo de sua história, segundo o MS, o modelo básico de análise

epidemiológica mantém-se baseado no modelo etiológico.

No limiar do século XX (BRASIL, 2004), três grandes flagelos assolavam

as principais cidades brasileiras: a Varíola, a Febre Amarela e a Peste Bubônica.

Embora não fossem as únicas doenças a afligir seriamente as cidades e os demais

Estados da Federação, essas enfermidades atingiam, de forma indiscriminada a

população e comprometiam a política de imigração estrangeira.

Sofria-se ainda com a Malária, a Ancilostomose, a Tuberculose, a

Hanseníase, a Sífilis, o Tracoma, a Esquistossomose, a Leishmaniose e com outras

doenças como a Doença de Chagas, ainda não conhecidas pela medicina da

época. País recém saído da economia escravista encontrava-se às voltas com o

problema de integrar na cidadania um imenso contingente populacional sem acesso

aos meios produtivos e, ainda, abandonado pelo Estado.

O Brasil chegou ao fim do século XIX com graves problemas de saúde

pública e uma imagem de lugar extremamente insalubre, onde os centros urbanos

Page 16: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

·",

16

·têm precárias condições sanitárias e surtos epidêmicos atingem sua população

regularmente.

O país, portanto, não está se preparando para enfrentar os obstáculos que

se interpunham ao seu pleno desenvolvimento, mas uma nova geração de médicos

dava seus primeiros passos em meio aos embates da era Pasteur.

Eram médicos diferentes: não apenas médicos de consultório ou de

hospital, mas de laboratório, médicos que tinham no microscópio um de seus

principais instrumentos de trabalho. Entre eles, Vital Brazil, Emílio Ribas, Adolfo

Lutz e Oswaldo Cruz, não se limitaram ao combate à epidemiologia nem a criação

de laboratórios para a produção de soros.

Suas atividades se estenderam por um vasto campo e as instituições que

eles fundaram e ajudaram a consolidar cedo ampliaram suas funções para as áreas

da pesquisa e do ensino (BRASIL, 2004).

Vital Brazil dedicou-se ao Ofidismo; Emílio Ribas e Adolfo Lutz empenham­

se no combate à Febre Amarela; Oswaldo Cruz envolveu-se na luta contra uma

série de doenças, entre as quais a Varíola, a Febre Amarela e a Malária.

A relação entre medicina e Estado se estreita em fins do século XIX e início

do século XX, por ocasião do Governo Rodrigues Alves (1902-1906). Surgiram

então as reformas urbana e sanitária que atraíram grande oposição e protestos

populares, resultando na Revolta da Vacina, ocorrida entre 1 O e 16 de novembro de

1904.

A redemocratização do país, após o fim da segunda Grande Guerra,

possibilitou a retomada das discussões sobre a criação de uma pasta específica

para a Saúde, resultando na criação do Ministério da Saúde que foi oficializada em

25 de julho de 1953.

Page 17: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

r\

,....._ \

-'"' ' \

?-<....1

17

O século XX viu a consolidação da epidemiologia como disciplina de

objetivos e metodologia bem definidos, passando a se ocupar também das doenças

não infecciosas determinadas por uma rede de fatores causais. Os fatores de riscos

são, então propostos como determinantes de doenças (GOLBERG, 1990).

Com a aplicação desses conceitos ao campo da saúde ambiental, são

desenvolvidos estudos que procuram associar fatores de risco ambientais e efeitos

adversos, determinando grupos de risco segundo exposições variadas.

Segundo TARRIDE, (1998), existem duas forças inspiradoras: por um lado,

a necessidade urgente de repensar os problemas práticos da saúde, em busca de

novas e/ou melhores soluções para realidades específicas; por outro lado, discutir

enfoques possíveis para desenvolver uma compreensão maior dos problemas e das

soluções. Estima-se que uma forma produtiva de fazer isto seria complexificando as

situações, deslocando-as para pontos de vista, mais abarcador.

O Brasil tem apresentado êxitos significativos na redução de um grande

número de doenças transmissíveis, para as quais se dispõe de instrumentos

eficazes de prevenção e controle, estando as mesmas em franco declínio. Por

exemplo, a Varíola foi erradicada em 1973 e a Poliomielite em 1989.

Outras doenças com tendências declinantes são a Difteria, a Coqueluche e

o Tétano Acidental e Neonatal, Sarampo e Raiva Humana. A Doença de Chagas,

endemia há várias décadas em nosso país; a Febre Tifóide, associada a condições

sanitárias precárias; e a Oncocercose, a Filariose e a Peste, todas com áreas de

ocorrência restritas.

Não obstante, algumas doenças transmissíveis apresentam quadro de

persistência, ou de redução, em período ainda muito recente. Nesse grupo de

doenças, destacam-se a tuberculose e as hepatites virais, especialmente hepatites

Page 18: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. ......,.

·------.

~ . '

,....., . '

-~

18

B e C, em função das altas prevalências, da ampla distribuição geográfica e do

potencial evolutivo para formas graves que podem levar ao óbito.

Cabe registrar os resultados favoráveis que se alcançou com a redução da

mortalidade pela Tuberculose, com a disponibilidade de tratamento específico de

eficácia e a implantação universal da vacinação contra a Hepatite B, inclusive para

adolescentes, no final dos anos 90.

A história da Prevenção e do Controle de doenças em nosso país tem

trilhado caminhos diversos. Atualmente, a Vigilância em Saúde vem assumindo um

importante papel no sentido de ampliar as possibilidades de integração entre a rede

de assistência médica e os diversos programas promovidos pelo MS.

Page 19: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~\

19

2 OBJETIVOS:

2.1 GERAL

./ Descrever as ações desenvolvidas pela Coordenação de Vigilância

Ambiental em Saúde-CVAS, da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí-

SESAPI.

2.2 ESPECÍFICOS

/'"""-\

./ Descrever a organização da CVAS no âmbito da SESAPI;

./ Descrever os elementos jurídico-institucionais presentes que formulam

a operacionalização da CVAS nos níveis estadual e municipal.

./ Descrever os elementos facilitadores e dificultadores para

operacionalização das ações inerentes a CVAS .

./ Relacionar os principais problemas ambientais do estado do Piauí que

ofereçam riscos para a saiúde.

-\

Page 20: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,. \ 20

3 METODOLOGIA

3.1. TIPO DE ESTUDO

Este trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica e instrumentos

técnicos institucionais do Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais do Estado do

Piauí, assim como de portal eletrônico, classificado por CERVO & BERVIAN (1996),

tendo como finalidade um estudo exploratório que busca observar, registrar e

descrever a organização da CVAS/Piauí.

3.2. PERÍODO DE ESTUDO

O período de estudo ocorreu entre julho de 2003 a agosto de 2004.

3.3. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DO ESTADO DO PIAUÍ

O Estado do Piauí está localizado na região Nordeste do Brasil, entre os

paralelos 2° 44' 49" e 1 o o 55' 41" de latitude sul e os meridianos 40° 22' 12" e 45° 59'

42" de longitude oeste.

Ocupa uma área de 252.378 km2, o que representa 16,16% da área da

região Nordeste. Sendo que, desta área do território piauiense 1.126.201 km2 estão

inseridos no semi-árido, abrangendo 109 dos seus 222 municípios, onde habitam

cerca de 800 mil pessoas o que corresponde a 30% da população do Estado.

É o terceiro maior Estado da região e o décimo do país; limita-se ao Norte

com o Oceano Atlântico, ao Sul com os estados da Bahia e Tocantins; na direção

Page 21: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. ·'""\

,.-....,

21

Leste com os estados do Ceará e Pernambuco; e, na Oeste, com o Maranhão

(NETO, Silva, 2003).

Com população de 2.840.000 habitantes, sendo que 62,9% desse total

residem na área urbana e 37,1% na área rural (IBGE, 2000). A densidade

demográfica alcança 11 ,2 hab/km2, sendo considerada a mais baixa da Região

Nordeste.

As dificuldades e o desconforto advindos da situação desfavorável

provocada pelas características climáticas do semi-árido é uma das variáveis que

justificam a menor densidade demográfica dessa região em relação às demais áreas

do Estado.

As principais cidades do Estado são Teresina, a Capital, com 714.318

habitantes, Parnaíba (132.235) e Picos (68.932). A taxa de crescimento

demográfico, no período 1991/2000, é de 1,05% a.a., inferior à taxa do Nordeste de

1,29% a.a.

O Piauí apresenta uma grande biodiversidade ambiental, onde a relação

homem - ambiente lhe proporciona uma vasta riqueza em fauna e flora, com lugares

belíssimos que precisam ser preservados da ação danosa e exploratória do homem .

Esperamos que estas ações futuramente não venham comprometer o ecossistema e

a saúde da população.

Como beleza natural temos o delta do Parnaíba único em mar aberto das

Américas e os Parques Nacionais do Piauí, que por sua beleza natural atraem a

atenção dos ambientalistas, da comunidade em geral e visitantes do mundo inteiro.

Os recursos hídricos superficiais do Piauí estão representados pelo Rio Parnaíba e

seus afluentes da margem direita, pelas diversas lagoas e açudes e por três

pequenos rios que deságuam diretamente no Oceano Atlântico (NETO, Silva, 2003).

Page 22: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~,

22

O Rio Parnaíba, maior rio genuinamente nordestino, possui 1.485 km de

extensão e sofre a influência das marés até cerca de 90 km a montante de sua foz.

Deságua no mar através de cinco braços formando o Delta, onde há abundância de

sedimentos que originaram os inúmeros bancos de areias e mais de 70 ilhas. São 20

bilhões de metros cúbicos de água que correm em seu leito a cada ano e no período

de menor fluxo apresenta vazão superior a 300 m3/s no seu trecho inferior.

Pela margem direita destacam-se os seus afluentes: Gurguéia, Uruçuí

Vermelho, Uruçuí Preto, Piauí-Canindé, Fidalgo, Paraim e Sambito, no Sul e Centro

do Estado; e os rios: Poti, dos Matos, Longá, Piracuruca, Maratoan e Jenipapo, no

Norte do Piauí.

Quase todos esses rios são perenes em pelo menos metade de seus cursos

e cortam o Estado formando vales úmidos com grandes potencialidades. Os rios que

deságuam diretamente no Oceano, todos na faixa de 30 km de extensão, são os

seguintes: São Miguel, Camurupim e Ubatuba (BANCO DO NORDESTE, 2003).

O Piauí é o estado brasileiro que possui o maior potencial de águas

subterrâneas, com reservas reguladoras de 2,5 bilhões de metros cúbicos,

correspondentes aos volumes infiltrados anualmente. Cerca de 83% da superfície

estadual encontram-se sobre terrenos sedimentares, onde se destacam os

aqüíferos.

Os estudos realizados por diversas organizações nacionais e internacionais

comprovam a excelente qualidade da água subterrânea do Piauí, podendo ser

utilizados para consumo humano, dessendentação de animais e irrigação.

Page 23: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

r-,

23

A efetivação da preservação ambiental deve ser buscada através da

articulação dos municípios com os escalões mais altos da administração pública ou

através do consórcio entre os municípios.

Page 24: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

24

4 RESULTADOS

4.1. ESTRUTURAÇÃO DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM

SAÚDE-CVAS

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) foi instituída e estruturada

nacionalmente em 1999, a partir da criação da CGVAM a nível federal, com a

finalidade de estruturar seu processo de implantação nos Estados.

No Piauí, sua implantação ocorreu em consonância com o nível federal,

funcionando de maneira incipiente e informal como uma Divisão de Vigilância

Ambiental do Departamento de Ações Básicas de Saúde, obedecendo às diretrizes

existentes no SUS, visando o processo de descentralização das endemias, o que

culminou com a absorção dos trabalhos dos programas executados pela

Coordenação Regional da FUNASA/PI, onde houve neste sentido a incorporação de

técnicos dessa Instituição para compor a equipe tanto em nível central, regional e

municipal (SESAPI, 2004).

Atualmente, encontra-se inserida na Diretoria de Unidade. de Vigilância e

Atenção à Saúde (DUVAS), subordinada diretamente à Gerência de Vigilância em

Saúde, com organograma definido (Anexo). Seu marco legal foi estabelecido por

meio de Leis, Decretos, Portarias e publicado no Diário Oficial n° 107 página 14, de

9 de junho de 2003 (Anexo).

A política adotada pela CVAS no Estado do Piauí está relacionada ao

cumprimento das metas inerentes à Programação Pactuada Integrada -Vigilância

em Saúde (PPI - VS) do Ministério da Saúde, instituída pela Portaria n° 1399/99,

que define a sistemática de financiamento, competências, estabelecendo critérios

para habilitação e certificação de estados e municípios, atualmente revogada pela

Portaria n° 1172, de 15 de junho de 2004 (Anexo).

Page 25: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

·'"""" \

25

A Coordenação de Vigilância Ambiental é formada por 13 técnicos de nível

superior e 6 de nível médio que dão suporte às atividades (Anexo), sendo que

alguns técnicos já passaram por treinamentos em (CVAS, 2004):

../ Curso Básico em Vigilância Ambiental (CBVA),

v' Curso Básico em Vigilância Epidemiológica (CBVE),

v' Curso Básico em Vigilância de Doenças Transmitidas por Alimentos (CBV/DTA),

v' Biossegurança em Controle da Peste,

v' Curso de Eventos Adversos de Intoxicação por Agrotóxicos,

../ Vigilância em Epizootia para Febre Amarela, SISÁGUA e especializações.

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

Tabela 1 -Cursos Básicos de Vigilância Ambiental - CBVA

realizados - 2001 a 2004

Anos

Municípios 2001 2002 2003 2004

Agua Branca 23 a 25/10

Altos 24 a 2614

Barras 17 a 19/2

Batalha 16 a 18/2

Canto do Buriti 28 a 30/11

Elesbão Veloso 24 a 26/1

Esperantina 12 a 14/3

Guadalupe 31/3 a 3/4

lnhuma 21 a 23/1

Jaicós 25 a 27/11

Joaquim Pires 5 a 7/6

Miguel Alves 11 a 13/2

O eiras 20 a 22/2

Piripiri 6 a 10/5

Regeneração 9 a 12/12

Santa Cruz do Piauí 24 a 26/6

Teresina 10 a 14/1

União 13 a 15/1

Uruçuí 19 a 21/6

Obs: Carga horária: 40h

Page 26: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

26

Em relação aos recursos materiais e equipamentos, que dão suporte as

atividades na consolidação e análise de dados, treinamentos e capacitações nos

municípios, ações educativas, dentre outras atividades, a Vigilância Ambiental conta

com: sete microcomputadores, oito impressoras, um scanner, um vídeo-cassete,

uma máquina fotográfica, um projetor de slides, um retro-projetor, um televisor, como

também, três veículos. Entretanto, o espaço físico oferecido é considerado

inadequado para o desempenho do trabalho da equipe.

A criação da CVAS vem nortear parâmetros de resolutividade na

implantação de medidas e ações trabalhadas de forma articuladas com outros

setores, para que sejam detectados os fatores de risco do meio ambiente que

interferem na saúde da população.

As ações de vigilância e controle ambiental em função da sua complexidade

não podem ser realizadas sem uma ação integrada entre todos os níveis de governo

e setores envolvidos no processo, o que requer articulação constante com diferentes

atores de instituições públicas e privadas, assim como ONG's e a comunidade.

A CVAS, por seu modelo, possui um caráter integrador inter e intra-setorial

institucional, com a finalidade de promover a coordenação, a gestão, o

acompanhamento e avaliação e a implementação de suas ações, envolvendo as

seguintes instituições:

v' Secretaria de Desenvolvimento Rural - SDR;

v' Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos -SEMAR;

v' Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -

IBAMA;

-/ Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura-CREA;

Page 27: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

./ Procuradoria Geral do Estado- PGE;

./ Universidade Federal do Piauí- UFPI;

./ Universidade Estadual do Piauí- UESPI;

./ Núcleo de Entomologia do Piauí- NEPI;

./ Laboratório Central - LACEN;

./ Diretoria de Vigilância Sanitária - DIVISA;

./ Coordenação de Vigilância Epidemiológico - CVE; e,

./ Fundação Nacional de Saúde - FUNASA/CORE/PI.

27

Para o enfrentamento das agressões ao meio ambiente, de maneira geral,

as comunidades podem se valer de forma criativa e inovadora dos instrumentos

legais de âmbito estadual, de modo especial do Programa de Educação Ambiental

para o Estado do Piauí da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e SEMAR, de

junho de 2000, e da CVAS/SESAPI (Vigilância Ambiental em Saúde/FUNASA,

2002).

Para entender o conjunto de ações de promoção e prevenção que podem

ser desenvolvidas visando ao controle dos riscos ambientais e a melhoria das

condições de meio ambiente e de saúde das populações, é necessária a construção

de um sistema de informação para a CVAS que interajam aspectos de saúde e de

meio ambiente, permitindo a produção de informações estatísticas facilitadoras da

interpretação da dinâmica com os demais sistemas, que possibilitem assim a

construção e a identificação de indicadores de saúde ambiental.

Os recursos financeiros disponíveis a CVAS são oriundos da PPI-VS,

VIGISUS I e Tesouro Estadual, sendo aplicados no desempenho das atividades e

estruturação da própria CVAS.

Page 28: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

r--,

28

A CVAS deve ser concebida e estruturada de forma que seja plenamente

compatível com os sistemas de informação da Vigilância Epidemiológica e dos

grandes bancos de dados de saúde existentes no país, assegurando desta forma,

que não haja duplicidade de ações quando a partir do cruzamento das informações

com o SINVAS.

4.2. COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM

SAÚDE:

./ Desenvolver e coordenar planos e programas de vigilância ambiental no âmbito

do Estado do Piauí;

./ Realizar estudos e avaliar informações pertinentes à saúde ambiental e da

comunidade;

./ Pesquisar e monitorar a resistência de vetores de doenças a inseticidas químicos

e biológicos e testar a eficácia de produtos utilizados no controle desses vetores;

./ Estudar e propor metodologias para utilização nas ações de controle de vetores

transmissores de doenças, bem como orientar e supervisionar treinamentos e

estágios na área de entomologia, em conjunto com a área técnica específica; e,

./ Executar outras atividades inerentes à sua área de competência.

A prática da integração interdisciplinar e a pesquisa de tecnologias

apropriadas às condições do País são grandes instrumentos para a estruturação da

CVAS.

Para a CVAS, considera-se fundamental a realização de estudos e análises

que permitam relacionar os efeitos à saúde com determinados fatores ambientais,

Page 29: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

29

utilizando indicadores de saúde e ambiente, sistemas de informação, ou ainda,

estudos epidemiológicos.

A atuação da CVAS em todos os níveis de governo requer articulação

constante com os diferentes atores de instituições públicas, privados e com a

comunidade, para que as ações integradas sejam implementadas de forma eficiente,

a fim de assegurar que os setores envolvidos assumam suas responsabilidades de

atuar sobre os problemas de saúde e ambiente em suas respectivas áreas, no

sentido de minimizar as agressões causadas pelo homem ao ambiente, torna-se

imprescindível parcerias intra e extra-setoriais, tendo em vista a sua magnitude.

Os projetos desenvolvidos pela Secretaria quanto a sua resolutividade na

esfera municipal são encaminhados para apreciação da Comissão lntergestora

Bipartite, com reuniões mensais e extraordinárias, contando com a participação dos

seguintes segmentos: COSEMS, SESAPI e representantes de municípios de

pequeno, médio e grande porte.

Devido à grande extensão territorial do Estado e o crescente número de

municípios muitas vezes com difícil acesso, pela má conservação das estradas, uma

de nossas dificuldades reside na disponibilidade de transporte para execução das

atividades programadas, quais sejam: supervisão, avaliação, assessoria e

acompanhamento, ocasionando deficiência na execução das ações às Gerências

Regionais de Saúde; dificultando os trabalhos de diagnóstico de várias endemias.

No elenco de ações desenvolvidas foi incorporada a vigilância das doenças,

podendo-se destacar alguns agravos de relevância no Estado como: Malária,

Leishmanioses, Doenças de Chagas, Esquistossomoses e Dengue.

Page 30: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

r "\

:\

."'"\

30

TABELA 2 - Relação dos Municípios Prioritários para o Combate à Dengue

Ordem Municípios Ordem Municípios

01 Agricolândia 18 Lagoinha do Piauí

02 Agua Branca 19 Luis Correia

03 Alto Longá 20 Miguel Leão

04 Altos 21 Monsenhor Gil

05 Barras 22 Olho d'Agua do Piauí

06 Barro Duro 23 Palmeirais

07 Beneditinos 24 Parnaíba

08 Bom Jesus 25 Picos

09 Cabeceiras do Piauí 26 Piripirí

10 Campo Maior 27 Prata do Piauí

11 Coivaras 28 São Gonçalo do Piauí

12 Curralinhos 29 São João do Piauí

13 Demerval Lobão 30 São Pedro do Piauí

14 Floriano 31 São Raimundo Nonato

15 José de Freitas 32 Teresina

16 Lagoa Alegre 33 União

17 Lagoa do Piauí

4.3. ATIVIDADES EXISTENTES E PROGRAMADAS

A administração e gestão das atividades desenvolvidas pela CVAS estão

relacionadas à programação estabelecida pela PPI-VS e VIGISUS I e 11, atividades

estas executadas pelo nível municipal, mas supervisionadas e analisado pela CVAS,

principalmente quanto ao cumprimento de metas pactuadas, pois são enviados

pelos municípios relatórios das notificações (SIM, SINAN), trabalhos de campo

(Dengue, Doença de Chagas, Malária, Leishmanioses, Raiva - profilaxia da raiva,

CCZ's) (CVAS/ GVSPI, 2003/2004).

Page 31: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~

.·~

31

GRÁFICO 1 - N° de Casos de Raiva Humana e % Cobertura Vacinal Canina - Piauí -

1999/2003

2,5

2

1,5

0,5

o 99

N° DE CASOS DE RAIVA HUMANA E % COBERTURAVACINAL CANINA

00 01 02 03

105,00

100,00

95,00

90,00

85,00

80,00

111111111111111 Raiva Humana --+-%Cobertura Vacinal

FONTE: SESAPI/DUVAS/CVAS

OBS: 2000- Município: Cocal dos Alves- espécie agressora: sagüi

2001 - Municípios: Bonfim do Piauí e Caracol -espécie

CASOS DE RAIVA- PIAUÍ 1999 a 2004

Tabela 1999 2000 2001 I 2002

o 1 2 o

GRÁFIC02

2

1,8 1,6

1,4

1,2

1

o.a 0,6

0,4

0,2

o

2003 o

1999 2000 2001 2002 2003

Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação- SINAN

2004 o

2004

...

Page 32: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. '\

CASOS DE RAIVA NOTIFICADOS EM MUNICÍPIOS DO PIAUÍ EM 2004

~orrente ão ~iguel do Tapuio e resma

1

3 2

FONTE: SESAPI/CVAS (Obs: Dados parciais até 18/08/2004)

32

O envio dos mapas das atividades realizadas pelos municípios e a análise

das notificações feitas através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação

(SINAN), Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), Programa de Controle da

Esquitossomose (PCE) e Febre Amarela Dengue (FAD) pelos técnicos da

Coordenação, nos permite fazer um diagnóstico preciso da situação da ocorrência

dos agravos e variáveis ambientais envolvidas .

A equipe técnica da Coordenação está qualificada para a resolutividade de

problemas que possam surgir na esfera municipal, oferecendo suporte técnico

(assessorando, coordenando e avaliando), e formando equipe junto a outras

vigilâncias (epidemiológica e sanitária) e a educação em saúde, no sentido de

diagnosticar as causas básicas que geraram a situação, para redução da incidência

e prevalência de agravos.

Este controle é feito obedecendo-se parâmetros instituídos pelo nível

federal, observando-se as peculiaridades locais, costumes e hábitos da população,

para que assim possamos ter maior rendimento na resolutividade do problema.

Primeiramente, são discutidas em conjunto com as autoridades locais para uma

maior efetividade e eficácia.

A CVAS tem procurado exercer seu papel de capacitador/facilitador, no

repasse de treinamentos aos municípios e aos próprios técnicos da Coordenação,

das capacitações recebidas pela esfera Federal, através da SVS/CGVAM, para que

Page 33: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

33

assim possamos formar um elo nas três esferas de Governo, quanto à melhoria da

qualidade profissional na execução dos serviços.

Com a parceria do Núcleo de Entomologia (NEPI/UFPI), sendo o laboratório

de referência do Estado onde, desde 1997, tornou-se obrigatório o envio regular de

1 O% do material coletado e identificado de: Aedes, Anopheles, Haemagogus,

Flebotomíneos e Triatomíneos, por municípios, assim como todo o restante é

identificado para a realização da contra-prova de diagnóstico classificatório.

Atualmente, a SESAPI, por meio da CVAS gerencia 11 laboratórios básicos

de entomologia, instalados nas Gerências Regionais de Saúde-Pólos (Teresina,

Parnaíba, Picos Floriano, Barras, São Raimundo Nonato, Piripiri, Corrente, Bom

Jesus, Fronteiras, Oeiras), como também, conta com 1 O laboratórios de malacologia,

coproscopia e hemoscopia de malária.

A CVAS, no período de 2002 a maio de 2004 realizou uma pesquisa para

captura e identificação do transmissor da Febre Amarela Silvestre (Haemagogus sp).

Para tanto, capacitou grupo de técnicos em Entomologia para Pesquisa de Campo e

Identificação/Classificação do Gênero Haemagogus. Esta pesquisa foi implantada

em razão do Piauí estar na área de transição da Febre Amarela e possuir 53

municípios envolvidos, pertencentes a cinco GRS's (Relatório CVAS, 2003).

No período de outubro de 2002 a abril de 2003 foi realizado inquérito de

soroprevalência na população de áreas com presença de triatomíneos, abrangendo

todas as faixas etárias, sendo monitorado pela Universidade Federal do Piauí e

Núcleo de Entomologia da Fundação Oswaldo Cruz (RJ).

Atualmente, está sendo realizado a mesma pesquisa, na faixa etária de O a 5

anos em áreas aleatórias estabelecidas pelo Ministério da Saúde. O último Inquérito

Triatomínico e Sorológico da Infecção Chagásica realizado no Piauí ocorreram há

Page 34: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

34

mais de 25 anos e na área de risco houve uma descontinuidade das atividades

durante o processo de descentralização.

No que se refere as práticas das ações de controle da Leishmaniose

Visceral (eutanásia de cães infectados, tratamento das pessoas doentes e

intervenções no controle de vetores), as medidas adotadas no Estado, são as

preconizadas pelo MS, entretanto, tais ações ainda não apresentam resultados

satisfatórios, isto porque, as áreas de risco sofrem uma tendência crescente, sempre

surgindo casos autóctones de LV, em áreas consideradas silenciosas. É importante

ressaltar que com a organização dos serviços observou-se aumento no número de

notificação da doença no Estado (SINAN/CVAS, 2002).

Gráfico 3: Casos de Leishmaniose Visceral e Leishmaniose Tegumentar Americana

notificados no período de 1999/2004* no Piauí.

500

400

.. o "CC 300 .. u

"" :g c ..

200 o .. .. u

'11:

100

o

Fonte: SINAN (CVAS/SESAPI)

*Dados até junho/2004.

O Programa de Controle da Leishmaniose vive sobre o sustentáculo do tripé

que o mantém revigorado, que são:

Page 35: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

---\

·\

/\

·'"""'·

1 - A distribuição gratuita do tratamento específico.

2- O controle de reservatórios domésticos.

3- O controle de vetores.

35

A CVAS norteou dentro do Pacto dos Indicadores da Atenção Básica em

2004, três tipos de indicadores, a saber:

• coeficiente específico de mortalidade para raiva humana;

• percentual de cobertura vacinal anti-rábica canina; e,

• taxa de letalidade para leishmaniose humana.

Além destes indicadores são adotados os indicadores da PPI-VS, através da

pactuação com os municípios para que possamos desenvolver atividades de

controle e prevenção de agravos e/ou doenças. Ressaltamos, entretanto, que no

ano de 2004, apenas foram adotados os indicadores referentes aos pactuados na

PPI-VS.

A CVAS realizou por intermédio do Projeto VIGISUS/ Programa de Qualidade

da Água para Consumo Humano, um Monitoramento das Bacias Hidrográficas do

Piauí, cujo objetivo é avaliar a classificação dos corpos d'água existentes na bacia

do rio Parnaíba e sub-bacias hidrográficas do Estado do Piauí, adotando métodos e

técnicas de análises físico-químicas e bacteriológicas nas amostras coletadas,

visando preservar os padrões estabelecidos para as referidas classes, assim como

determinar novos parâmetros de enquadramento dos rios que estejam compatíveis

com a necessidade e uso adequado pela população.

A CVAS está estruturando o Sistema de Informação da Vigilância e Controle

da Qualidade da Água para Consumo Humano onde prevê o cadastramento das

fontes de abastecimento de água, coleta e análise de amostras de água em 154

municípios do Estado (anexo), com o objetivo geral de coletar, transmitir e

Page 36: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

.·~

36

disseminar dados rotineiramente, de forma a produzir informações necessárias à

prática da vigilância da qualidade da água por parte das Secretarias Municipais de

Saúde e definir estratégias para prevenir e controlar os processos de sua

deterioração e a transmissão por doenças de veiculação hídrica (SESAPI/CVAS,

2003, 2004).

Quadro 1: Consolidado de ações do SISAGUA, no período 2001/2004 no Piauí

Ano Municípios Capacitação

s

2001 21

2002 66 12

2003 77 12 35

2004 154 18 53

Total 154 42 88

Legendas:

Fontes de abastecimento de água:

SAA - Sistema de Abastecimento de Água

SAC- Solução Alternativa Coletiva

SAl -Solução Alternativa Individual

Pessoal

M E

209

76 10

151 15

436 25

Análises Bact. Análises Físico-

Químicas

Potável Não Padrão Fora do

Potável Padrão

293 262 103 66

1922 853 1705 858

849 878 584 584

467 378 31 73

3.531 2.371 2.423 1.581

Pessoal/Grau de Instrução:

S -Superior

M- Médio

E- Elementar

Cadast. Fontes de

Abastecimento de

Água

SAA SAC SAl

394 825 1936

121 1.188 2.354

515 2.013 4.290

Obs: Não há um relatório consolidado (Sistema informação) de Análises Bacteriológicas, portanto tornou-se impraticável tirar o

relatório individualmente, mas já foram realizadas, aproximadamente 845 análises bacteriológicas.

4.4. PROBLEMAS AMBIENTAIS IDENTIFICADOS NO ESTADO DO PIAUÍ COM

REFLEXOS PARA A SAÚDE HUMANA

Por possuir grande extensão territorial, diversidade de relevo, clima, e

pluviosidade, enfrentamos problemas quanto à seca. O Piauí apresenta 109

municípios, em estado de situação crítica ocasionando perdas agrícolas e escassez

de alimentos. As queimadas, desmatamento para ocupação de projetos de

agricultura e pecuária nos cerrados piauienses, têm causado sérios problemas de

Page 37: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

·"""·

··~

37

ataque por morcegos hematófagos a humanos e animais, com ênfase à transmissão

da raiva, como também, surgimento de acidentes por animais peçonhentos.

Este Projeto que culminou em agosto/2002 no município de Corrente,

Região Sul do Piauí, limite com o Estado da Bahia, com um fenômeno chamado de

Ratada, que se caracterizou por uma invasão, dos milhares de ratos silvestres às

propriedades rurais, dizimando com os plantios destas (Relatório CVAS, 2002).

Podemos salientar o uso indiscriminado de agrotóxicos por pequenos,

médios e grandes produtores rurais, os quais utilizam e comercializam

inadequadamente, têm causado danos ao ambiente e ao indivíduo. Em alguns

municípios do Estado, óbitos têm sido provocados pela falta de orientações técnicas,

não uso de EPI e utilização das embalagens vazias para uso doméstico como

armazenamento de alimentos e água para consumo.

Ressalte-se ainda o Processo de Desertificação no Município de Gilbués/PI,

localizado no sul do Estado, o qual se caracteriza pela degradação da cobertura

vegetal e do solo, apresentando uma condição de irreversibilidade, como pequenos

desertos, implantada dentro do ecossistema primitivo, isto resulta da predisposição

da estrutura geo-ecológica determinada, principalmente pelas deficiências hídricas

sazonais (SALES, 1999).

O município de Gilbués possui a maior área contínua desertificada do País.

Todo este processo é explicado pela agressão sofrida pelo solo em decorrência da

garimpagem de diamantes, ocorrida nas décadas de 50 e 60. A erosão dos solos

tem provocado o assoreamento dos rios, num estágio que compromete os principais

leitos e açudes do município (Jornal do Comércio, Recife/99).

Page 38: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,.......,_,

38

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A CVAS no Estado, desde a sua criação, procurou estabelecer princípios

norteadores para efetivação dos propósitos e objetivos instituídos pela esfera

federal, assumindo seu papel de coordenação, capacitação e supervisão das

atividades no âmbito do SUS, auxiliando os municípios na execução e cumprimento

das metas estabelecidas pela PPI-VS.

O processo da descentralização das ações em saúde traz uma nova luz no

desenvolvimento das ações municipais, para que estas possam trabalhar voltadas à

sua própria realidade.

Os avanços obtidos ficam cada vez mais visíveis, principalmente quando se

estende o papel de cada vigilância e a importância de se somar às ações voltadas

para o bem estar da população, pois a partir do momento que parcerias são feitas e

equipes multiprofissionais se juntam na resolução ou encontro de alternativas viáveis

para concretização de um objetivo, o trabalho toma outro rumo e as situações se

modificam, trazendo um resultado mais positivo, com análise e diagnóstico

situacional voltados para a criação de programas de prevenção e controle.

Hoje são nítidas as questões de riscos ambientais e precisamos estar cada

vez mais vigilantes e de prontidão para atuar, pois o homem cada vez mais se

esquece da importância da preservação da natureza, degradando-a, contaminando­

a sem medir as conseqüências futuras.

Segundo MATURANA e VARELA (1986 apud BRASIL, 2004) os seres vivos

são "determinados estruturalmente" e fazem somente o possível, de acordo com sua

estrutura.

Page 39: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

39

Na interação de um ser vivo com o ambiente, verifica-se um acoplamento

não ordenável de estruturas; o ambiente somente deflagra mudanças estruturais do

·'\ ser vivo.

Seu papel e importância na preservação e controle das zoonoses, endemias

e controle da qualidade da água para consumo humano, tem se tornado cada vez

mais evidente, principalmente na elaboração de diagnóstico da situação de saúde

nos municípios, alertando-os para os perigos que possam ocorrer à comunidade,

fazendo valer o resgate da cidadania, no tocante aos direitos e deveres do cidadão

na busca de uma melhor qualidade de vida . . ..--..,

Estar vigilante é, antes de tudo, procurar perceber as mudanças que

ocorrem nas análises das infor ações produzidas, é prever os acontecimentos para

atuar na hora exata, antes de se deparar com o extremo, o inusitado. Para isto

precisamos rever a todo o mom nto nosso papel de vigilantes, e agir com prontidão . . '\

.~

..........

·'\

. ..-,

Page 40: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

.~.

40

6. RECOMENDAÇÕES PARA O APRIMORAMENTO DA CVAS NO ESTADO DO

PIAUI

./ Consolidar o processo de descentralização das ações de controle de endemias

para (Coordenações) Gerências Regionais e Secretarias Municipais de Saúde,

garantindo o alcance dos indicadores pactuados na PPI-VS, por meio de

supervisões sistemáticas e capacitações específicas;

./ Intensificar as ações de combate e controle das endemias, na premissa de

reduzir os números de casos humanos dos seguintes agravos (Raiva Humana e

Canina, Leishmanioses, Doença de Chagas, Malária, Esquistossomose, Dengue,

Intoxicação por Agrotóxicos);

./ Dar continuidade ao proposto no Plano Nacional de Controle da Dengue (PNCD),

implementando em conformidade com o elaborado um plano de intensificação no

combate e controle da dengue no Estado, no intuito de seguir as recomendações do

Plano Nacional, que objetiva reduzir a infestação pelo Aedes aegyptí, reduzir a

incidência da dengue e reduzir a letal idade por febre hemorrágica de dengue;

./ Descentralizar as ações laboratoriais de microbiologia e fisico-química da

qualidade da água para consumo humano para as Gerências Regionais de Saúde;

./ Apoiar a estruturação dos órgãos municipais e promover capacitações de

recursos humanos para atuação na área;

./ Implantar/implementar na Vigilância Ambiental, as áreas relacionadas com:

Desastres naturais;

Qualidade do solo (áreas de resíduos perigosos);

- Acidentes com produtos perigosos.

Page 41: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

-~.

41

../ Estruturar um banco de dados para subsidiar as ações de Vigilância e Controle

nas subáreas do SINVAS;

../ Identificar e acompanhar os principais problemas ambientais que causam

impacto na saúde da população, a partir de levantamento de informações existentes

nos órgãos ambientais e afins;

../ Estimular/implementar a articulação intra e intersetorial, com instituições e

Organizações Não-Governamentais que estejam relacionadas com as questões de

saúde e ambiente;

../ Definir indicadores de saúde e ambiente para monitorar os fatores de risco

trabalhados no SINVAS, no âmbito da SESAPI.

Page 42: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

42

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia Sem Números: uma introdução crítica à ciência epidemiológica. Rio de Janeiro: Campus, 1989.

AUGUSTO, L.G.S. Pesquisa (ação) em Saúde Ambiental: Contexto -Complexidade Compromisso Social. Recife: Ed. Universitária, 2001.

BRASIL, Ministério da Saúde. 100 Anos de Prevenção e Controle de Doenças no Brasil, Brasília, DF, 2004.

, Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso. 3a. ed. Brasília, DF, 2004 .

. Secretaria de Vigilância à Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde: Textos de Epidemiologia/Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília, DF 2004 .

. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância Ambiental em Saúde. Brasília, DF 2002.

BRILHANTE, Origens Magno. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1999.

CÂMARA, V. M. Textos de Epidemiologia para Vigilância Ambiental em Saúde. MS/FUNASA, Brasília/DF, 2002.

CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4a ed. São Paulo: Makram Books, 1996.

GOLDBERG, M. Este Obscuro Objeto da Epidemiologia. In: Pna - Veja. A. NASCIMENTO, E.P. (Org.). O Pensar Complexo. Rio de Janeiro: Garamond, 1999.

NAVARRO, et a/. Doenças Emergentes, Saúde e Ambiente; In: MINAYO, M.C.S. et ai (Org.). Saúde e Ambiente Sustentável: Estreitando Nós. Rio de Janeiro: Ed Fiocruz, 2002.

NETO, Silva. O Piauí e Sua Geografia em Seus Aspectos Físicos, Humanos e Econômicos. Ed. amp. ren. Pl, 2003.

SALES, Marta Celina Unhares. Evolução dos Estudos de Desertificação no Nordeste Brasileiro.(Núcleo de Referência em Ciências do Trópico Ecotonal do Nordeste). TROPEN. Teresina, 1999.

SCLIAR, Moacyr. Um Olhar Sobre a Saúde Pública. 1a. ed. São Paulo: Scipione, 2003.

TARRIDE, Mário Ivan. Saúde Pública: uma Complexidade Anunciada. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998. 1 07p.

www5 .estadao .com. Br/agestado/noticias/2002/dez/03/38 .htm

Page 43: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

43

ANEXOS

Page 44: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,...._,

Mapa do Piauí dividido por Regionais

111 I DRS ·PARNAÍBA • li DRS- BARRAS

lli DRS- PIRIPIRI

111 IV DRS- TERESINA

• V DRS- CAMPO MAIOR

• VIDRS-~E

~ VII DRS- VALENÇA DO PIAUÍ

• Vlll DRS- OEIRAS

!m IX DRS- PICOS

!I X DRS- FLORIANO

11 XI DRS- SÃO JOÃO DO PIAUÍ

111 XII DRS- SÃO RAIMUNDO NONATO

XIII DRS- BOM JESUS

IJ ·XIV DRS- CORRENTE

11 XV DRS- URUÇUÍ

• XVI DRS- FRONTEIRAS

~ XVII DRS- PAULISTANA

Page 45: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) -

Governo do Estado do Piauí Secretaria de Saúde do Estado do Piauí · SESAPI

~•/'·""'~"';':.•r:;~·:~,.:::: -iâ {•':i<~, '-:~;;,;;~~;;.;.:; ,:;;_-~- s.r.-.~·,_;_:-;!.:.,;.',a.<:;\';," t;:,;-;c.,:,;_~•;t~i;;.' ww;-~;t~:;;;-.,.;:-:J~.;'f:.'r,;.t:..;:'-'~,.~~;(.(',-,,;~(.;:;:;;},;,;:: r; i>UC:\"~1:-;.';!·;I:r';.~.'-"''- "ri;::/.'k'~~.:<C<:::'J.;:,~JrGi:. "'>:.-'·'";;.:<p:•'L\&'1-S.Z;.';;: ~·:'.'CB.''-'.i.r.,;;~u..:r ,.,_,_,,,. ;,~·,;:;;':! ~~:::.•rx,: .. ';_.; <:.' l\ -,.-.:•~-,:.S!b"J,.;..::_:;,;. J:•}.''!.;.:,·.;•J.rt>';~'"'-'"'7i>'/ tc!i.<'8. <.:;~;':.~_:i.;_:~;,.,_;,~ ~~';;\'"(;:"'~.,:;-:.s_,G· .';..;·r;::·N SESAPI

1•,:f~i.:~í~~~I~1~~~~ê~~J.~,ê-~~&~lr--

1 ••••

N Diretorias 7 09 Estrutura de DIRETORIAS com DAS 04 Cada Diretoria com : Gerências

Coordenações Supervisões

Assistência de Serviços: 15 DAS 57 DAS 2 10 7 DAS 1

11-.n;:;:-,v;:.t,,;J. ~.::.-..:.:;:•;/ .. ""'d:s"'w"~-~::

=DAS 03 =DAS 02 =DAS 01

Assessoria Técnica:

10 DAS 1 7 DAS 4 8 7 DAS 3 1 7 DAS 2

SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO PIAUÍ

____ j:~8~~,~~'~J~!.~~~~~~g~:~~c.~~::~Jj

Hospitais: Getúlio Vargas H.l Lucídio Portela H. Areolino de Abreu I.S.T Natan Portela M. Dona Evangelina Rosa

Todos subordinados ao secretário com DAS 04

"f~,w"0--<•.IJ·; ~it,:~·p,_~~·~;..,...i_f:V;'.:.:;;-.;,;; :.::,;,.;. · .. ~·"2[;,~ •. ':..~'-"''"'· ~~ ji;""-"o;õ:l.:' • .'. :..: ;~.:;(<.,<;• ),:_,>'' ''"~;"::1;\.\•;!_t,)l:.'~f,,

21 de agostb de 2004- Revisão 35- C:\SESAPI\Organogramas\Novos 01_Fev\Organogrgama SESAPI.doc

Gerência de TI- titãlsaude.oi.aov.br

Page 46: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

J) _))))))))))))))))))))))))) J))))) J)))))))))))))

I Coord. de Epidemiologia I

Governo do Estado do Piauí Secretaria de Saúde do Estado do Piauí • SESAPI

Coord. de Articulação e Acompanhamento Técnico

Cientffico

Coord. de Medicamentos Excepcionais Excepcionais

\ ,., I li\ ', I

t I '\ I 1111 ' I I '

SESAPI SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE DO PIAUI

Coord. de Atenção aos Portadores de Deficiência

21 de agosto de 2004- Revls~o 35- C:\SESAP~Organogramas\Novos 01_Fev\Organogrgama SESAPI- Diretoria de PoiiHcas de Saude.doc

Gerência de TI- [email protected]

Page 47: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

COMPETÊNCIAS

À Coordenação de Vigilância Ambiental Compete:

I - Planejar, acompanhar, coordenar, supervisionar projetos e atividades pertinentes ao controle, · meJhoria, preservação e conservação dos recursos nattrrais água, solo e ar;

II - Propor as diretrizes da política estadual e municipal da Vigilância Ambiental objetivando desenvolver estratégias de ações no campo da proteção da saúde da população relativos aos fatores físicos, químicos e biológicos do ambiente que interferem na saúde do homem;

III- Promover e articular o desenvolvimento de estudos e projetos de pesquisas que contribuam para o aperfeiçoamento das ações da Vigilância Ambiental;

IV - Elaborar e divulgar documentos técnico-informativos e operac10nats~

V - Identificar, mapear e monitorar os determinantes e condicionantes de agravos e riscos ambientais de cada Estado, visando a prevenção e a promoção da saúde;

VI - Estabelecer estratégias para compatibilização dos sistemas de informação em Vigilância Ambiental das áreas de saúde, saneamento e meio ambiente, subsidiando as políticas geradas por estes setores;

Page 48: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

-~

CONTINUAÇÃO

VII - Acompanhar, avaliar as ações da Vigilância Ambiental pertinentes ao controle biológicos condicionantes do risco de transmissão;

VIII - Estabelecer atividades e ações que visem a prevenção, eliminação e controle das doenças e agravos decorrentes de fatores adversos do ambiente;

IX - Promover cursos de educação ambiental a todos níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, tendo em vista capacitá-la para sua pruticipação ativa na defesa dos condicionantes e determinantes do meio runbiente;

X - Possibilitar o monitoramento das mudanças e localização dos surtos epidêmicos de doenças relacionadas às condições do meio ambiente;

XI- Analizar, avaliar e emitir pru·ecer técnico sobre as atividades que possam causar impacto ambiental e que concorram para interferir direta ou indiretrunente na qualidade de vida do homem;

XII - Aturu· em conjunto com os órgãos de limpeza pública pru·a indicar e controlar a disposição dos lixos domésticos, hospitalares, e industriais em áreas previamente escolhidas em confonnidade com as normas legais;

XIII - Examinar e emitir parecer técnico sobre a disposição, direta ou indireta, no solo de resíduos e rejeitos perigosos que concorrrun para a modificação de suas características primitivas, e que se tome uma área de risco para a saúde humana;

XIV - Fiscalizar, analisar e avaliar a utilização de agrotóxicos e pesticidas em locais de risco, que possam produzir efeitos adversos à saúde;

XV - Avaliar o impacto na saúde devido a exposição de resíduos sólidos urbanos e outros;

Page 49: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

.·'"""'\

··"'\.

CONTINUAÇÃO

XVI - Avaliar o impacto na saúde em decorrência, da contaminação do solo;

XVII - Acompanhar e avaliar vigilância e controle da, coleta, transporte e tratamento (aterro sanitário, incineração, compostagem, etc) dos resíduos sólidos urbanos, de acordo com a legislação local vigente;

XVIII - Realizar estudos epidemiológicos para a identificação de efeitos adversos à saúde humana;

XIX - Fiscalizar o armazenamento e o transporte de agrotóxicos e outros biocidas nas unidades produtoras e manipuJadoras, visando avaliar o impacto na saúde do homem;

XX- Estabelecer um controle adequado dos níveis de emissão dos poluentes presentes nos núcleos populacionais importantes dos Sistemas Locais de Saúde, que pennitam detectar possíveis situações de risco;

XXI - Identificar pontos onde os níveis de emissão de poluentes tenham repercussões na saúd.e;

XXII ~ Identificar e avaliar poluentes emitidos por fontes fixas e veículos móveis seguindo o método recomendado pela OMS;

XXIII - Analisar e avaliar os riscos de locais e/ou atividades relativas à qualidade do ar que possam produzir efeitos adversos à saúde.

Page 50: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) J ') ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ~) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) /

SECRETARIA DE SAUDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

N.o NOME FORMAÇÃO FUNÇÃO

ORDEM

1 Adalgisa Adelia de Sales Lages Biológa Técnico de informática

2 Afonso Lopes Claro Sobrinho Ensino Médio Técnico de informática

3 Antônio Manuel de Araújo Programador Superv. do Programa da Dengue

4 Antônio Vieira de Sá Júnior Engenheiro Qufmico Superv. dos Fatores Não Biológicos

5 Francisca das Chagas Pereira Farmac. I Bioqufmica Técnica Supervisão da Raiva

6 Francisco das Chagas Alves Pereira Médico Veterinário Supervisor de Entomologia

7 Francisco de Assis Borges Mornes Médico Veterinário Consultor do Programa da Dengue

8 José de Arimáteia Júnior Ensino Médio Suporte de informática

9 José Gregório da Silva Júnior Pedagogo Técnico de informática

10 Júlio Cezar da Silva Barros Médico Veterinário Supervisor do Programa da Raiva

11 Humberto Pereira Feitosa Farmac. I Bioqufmico Superv. do Programada Leishmaniose

12 Lena Maria Rego Vasconcelos Auxiliar técnico Secretária Executiva

13 Ma do Rosário Oliveira dos Santos Borges T éc. Especializado Tec. Superv. do Programa da Malária

14 Ma do Socorro Ferreira da R. Milhomem Visitadora Sanitária Técnico de informática

15 Ma Lindalva de Sousa Soares Ensno Médio Secretária

16 Maria Ribeiro Costa Médico Veterinário Tecnica Suporte da Peste

17 Maura Carmélia Batista Mendes Auxiliar técnico Auxiliar técnico

Mauro Fernando Barbosa Chagas Téc. Especializado Supervisor do Programa Malária, 18 Esquistossomose e Filariose

19 Rejane Maria Sobrinho Sousa Biológa Coordenadora

CAPACITAÇOES ESPECIALIZAÇÃO

CBVA CBVE

X X X

X

X

X X X

X

X X X

X X X

X

X X X

Page 51: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~

'

r-,

,.......,

.. """\

'\

GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

À ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE CONTAMINANTES AMBIENTAIS ÁGUA, SOLO É AR.

I - Executar, direta ou indiretamente, os serviços de fiscalização de atividades que afetem o meio ambiente e a saúde pública;

Il - Executar as atividades pertinentes ao controle, melhoria, preservação e conservação dos recursos hídricos, visando a preservação e a promoção da saúde do homem;

III - Vistoriar e avaliar, nos estabelecimentos, os equipamentos, as instalaçoes, os sistemas e as atividades que causam ou possam causar poluição dos recursos hídricos prejudicando a saúde pública, emitindo parecer técnico;

IV- Determinar as características Químicas, Físicas e Bacteriológicos dos recursos hídricos e desenvolver estratégias de ações no campo da proteção da saúde da população;

V - Identificar e executar medidas no controle da degradação da qualidade ambiental resultante de atividades humanas, . que direta ou indiretamente possam prejudicar a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

VI - Identificar as atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, estabelecendo atividades, critérios e padrões relativos à manutenção da qualidade ambiental e ao uso de recursos ambientais;

VII - Identificar polos industriais emergentes visando a elaboração de mapas de risco para a saúde (ar, água, acidentes e doenças);

VIII - A v aliar os efeitos causados na saúde decorrentes do uso de agrotóxicos;

Page 52: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

-"""',

.. ,.......,

"\

CONTINUAÇÃO

IX - elaborar e divulgar diagnóstico da situação de Saúde Ambiental no Estado;

X - Desenvolver programas de prevenção e atuação em casos de emergência, confirmados ou suspeitos de agravos ou doenças relacionadas com agrotóxicos, metais pesados, hidrocarbonetos aromáticos, chumbo, sílica, asberto e mercúrio;

XI - Prevenir o dano à saúde humana e ao meio, devido a todas as atividades que sejam consideradas como: incômodas, insalubres, nocivas e perigosas, antes de sua instalação;

XII - Prevenír o impacto na saúde daquelas transformações do meio geradas pela construção de infra-estruturas, indústrias e centros de extração mineral;

XIII - Obter dados confiáveis sobre a morbi-mortalidade da população através de um sistema de informação sanitária, preciso e rápido que pennita, na área dos Sistemas Loc.ais de Saúde, uma estimativa objetiva e uma abordagem eficaz de seus programas;

XIV - Possibilitar o monitoramento das mudanças e localização dos surtos epjdêmjcos de doenças relacjonadas às condições do mejo ambiente .

Page 53: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

r-,

/\

··"\

GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE. DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

A ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE DESASTRES NATURAIS E ACIDENTES COM PRODUTOS PERIGOSOS,

COMPETE:

I- Atuar em conjuntos com ·os órgãos Ambientais o acompanhamento do transporte de produtos perigosos que deverá ser comunicado pelo transportador, com a antecedência mínima de. setenta e duas horas de sua efetivação, a fim de que sejam adotadas as providências cabíveis;

li - Definir em conjunto com os órgãos estaduais de meio ambiente e órgãos de trânsito, os cuidados especiais a serein adotados;

III - Desenvolver ações que subsidiem a avaliação de risco decorrente de desastres naturais e acidentes cmn produtos perigosos tais como; avaliação das causas, consequências, medidas de emergência, recuperação e impacto na saúde;

IV - Desenvolver mn sistema de informação, avaliação e indicadores para a vigjlância dos desastres naturais e acidentes· com produtos pengosos;

V - Estabelecer estratégi~ com as instituições locais que atuam nas situações de emergência, para o levantamento e análises das informações referentes às situações de risco· e os efeitos dos desastres naturais sobre a população e as repercussões nos serviços de saúde.

Page 54: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

\

\

GOVERNO DO ESTADO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO.À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

A ÁREA DE VIGILÂNCIA E CONTROLE DE FATORES BIOLÓGICOS, COMPETE:

I ·'·Organizar e coordenar nos níveis Estadual e Municipal, as ações de Vigilância Ambiental: relativas ao controle de fatores biológicos condicionantes do risco d_e transmissão;

II - Atuar de forma integrada com os orgaos locais competentes na elaboração de sistemas de informação único para avaliação dos indicadores de fatores biológicos condicionantes dn risco de transmissão;

III- Identificar e executar ·Inedidas no controle· dos fatores biológicos tais como os vetores, reservatórios, hospedeiros, anímais peçonhentos e das zoonoses ·que importam em risco à saúde das populações;

IV- Realizar estudos, pesquisas e procedimentos atinentes ao controle de- fatores biológicos condicionantes ·do risco de transmissão.·

Page 55: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) _) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J J ) ) J ) J ) ) ) ) ) ) J ) ) /)

ÁREA VULNERÁVEL PARA RESTABELECIMENTO DA MALÁRIA NO ESTADO SEGUNDO CRITÉRIO ENTOMOLÓGICO

1996-2002

• Área Livre de Risco ou Sem Informação (152) • Municrpios Com Vetores Primários da Malária (70)

FONTE: FUNASAISESAPI

Page 56: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PIAUÍ DEPARTAMENTO DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE ---.._ DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL PROGRAMA DE CONTROLE DA MALÁRIA

DISTRIBUIÇÃO ANOFÉLICA NO ESTADO PERÍODO: 1996-2000

FONTE:NEPI

LEGENDA 11 Capturas Negatiuas (4) 111 An. albitarsis e An. darling (6) O Sem Registro (141i) • Outros (2) • An. albitarsis e outros (16) GJ An. albitorsis, An. aquosolis e outros (2) • An. olbitorsis (16) • An. darling, An. albitarsls e outros (31)

Page 57: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,,..-,.,

,,.,.-....,\

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

LABORATORIOS EXISTENTES DE MALACOLOGIA/COPROSCOPIA E HEMOSCOPIA DE MALÁRIA

MUNICIPIOS GRS Barras X

Floriano X Joaquim Pires -

Parnaíba X Pedro 11 -

Picos X Teresina X

GRS: Gerência Regional de Saúde SMS: Secretaria Municipal de Saúde CCZ's: Centro de Controle de Zoonozes

SMS CCZ's X -

X -

X -- X - X

Fonte: SESAPJ/CV A

Page 58: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) J ) ) ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) J ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) _) ) J ) ) ) ) )

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DE IMPORTANCIA MALACOLÓGICA

FONTE:FUNASA/SESAPI

NO ESTADO DO PIAUÍ .. 1997 • 2002

• ÁREA INDENE SEM POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE ESQUISTOSSOMOSE (153) 11 ÁREA INDENE COM POTENCIAL DE TRANSMISSÃO DE ESQUISTOSSOMESE (68) • ÁREA DE FOCO (1)

Page 59: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) ) ) ) J))))))))))))))) J)))))))))))))))))))) J )J

MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE 1990-2002

FONTE:FUNASÃISESAPI

D Municípios Sem Notificação (211) • Municípios Com Notificação de Casos (11)

Page 60: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~ J J J J J J J ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ) ) ~ ) ) ) j ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUf DEPARTAMENTO DE AÇÕES BÁSICAS DE SAÚDE • DABS DIVISÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL • DVA PROGRAMA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE· PCE

DISTRIBUIÇÃO DE PLANORBIDEOS NO ESTADO PER(ODO 1977 • 2002

FONTE:FUNASA I SESAPI

LEGENDA • Área de Foco (1) • B. stramínea (68) 111 B. glabrata e B. stramínea (1) CJ Sem Informação (152)

Page 61: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

,r 1

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ- SESAPI DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂCIA E ATENÇÃO A SAUDE

GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

PROGRAMA DE CONTROLE DA ESQUISTOSSOMOSE

NÚMERO DE PESSOAS CAPACITADAS EM MALACOLOGIA E COPROSCOPIA NO ANO DE 2002 POR DIRETORIA REGIONAL DE SAÚDE

MUNICÍPIO E NÍVEL DE ESCOLARIDADE.

No DE PESSOAS CAPACITADAS I DRS MUNICÍPIO

Nível Nível TOTAL

Médio Superior

I (PARNAÍBA) PARNAÍBA 01 05 06 LUÍS CORREIA - 01 01

ll(BARRAS) BARRAS - 02 02 ESPERANTINA - 01 01

JOAQUIM PIRES - 01 01

ill (PIRIPIRI) PEDROll - 02 02 PIRIPIRI - 01 01

IV (TERESINA) JOSÉ DE FREITAS - 01 01 MIGUEL ALVES - 01 01

TERESINA 01 - 01

VI (AMARANTE) BARRO DURO 01 - 01

IX(PICOS) PICOS 02 01 03

X (FLORIANO) FLORIANO 02 05 07 FLORES - 01 01

GUADALVPE - 01 01 PAVUSSÚ - 01 01

RIO GRANDE - 01 01 XIII (BOM

JESUS) BOM JESUS 02 - 02

XIX (CORRENTE) AV ALINO LOPES - 01 01

CRISTINO CASTRO - 01 01 CORRENTE - 02 02 CURIMATÁ - 01 01 PARNAGUÁ - 02 02

TOTAL - 09 32 41

Page 62: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Casos Confirmados de Doença de Chagas Aguda - Piauí 1999 a 2004

Freqüência por Munic. de Residência 1999 2000 2001 2002 2003 220 236 170 232 345

.----,

.~. Ano2004

Ano 2003

Ano 2002

Ano 2001

Ano 2000

"' Ano 1999 ,-...,

o 10 20 30 40

Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN

/'"",

1999 o

2

1,8

1,6

1,4

1,2 1

0,8

0,6

0,4 0,2

o

Casos de Raiva - Piauí 1999 a 2004 I 2ooo I 2oo1 I 2oo2 I 2oo3 I

1 2 o o

1999 2000 2001 2002 2003 2004

Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN

2004 157

50

2004 o

Page 63: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. .....-\

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA DOENÇAS DE CHAGAS

1 Acauã 2 Alagoinha do Pi. 3 Alegrete do Piauí 4 Alto Longã 5 Alvorada Gurguéia 6 Anísio de Abreu 7 Aroazes 8 Assunção do PL 9 Avelino Lopes

10 Barra da Alcântara 11 Bela Vista do Piauí 12 Belém do Piauí 13 Beneditinos 14 Betânia do Piauí 15 Bocaina 16 Bom Jesus(SEDE) 17 Bonfim do Piauí 18 BoQueirão do PL 19 Brasileira 20 Brejo do Piauí 21 Buriti dos Montes 22 C. Maior (SEDE) 23 Cajazeiras 24 Caldeirão Grande 25 Campinas 26 Campo A. Fidalgo 27 Campo Gran.do Pi. 28 Canto do Buriti I 29 Cap.Gerv. Oliveira

I

30 Caracol 31 Caridade do Piauí

32 Castelo do Piauí 33 Cei.José Dias 34 Cocal 35 Cocal de Telha 36 Cocal dos Alves 37 Coivaras 38 Colônia do Piauí 39 Conceição Canindé 40 Cristina Castro 41 Curimatã

1

Page 64: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

42 Currais 43 Curral Novo 44 D.Expedito Lopes 45 Dirceu Arcoverde 46 Dom Inocêncio 47 Domingos Mourão 48 Elesbão Veloso 49 Fartura do Piauí 50 Flores do Piauí 51 Floresta do Piauí 52 F rancinópolis 53 Francisco Ayres 54 Francisco Macêdo 55 Francisco Santos 56 F ronteiras(SEDE} 57 Geminiano 58 Gilbués 59 Guaribas 60 lnhuma 61 lpiranga do Piauí 62 Isaías Coelho 63 ltainóQolis 64 ltaueira 65 Jacobina do Piauí 66 Jaicós 67 Jardim do Mulato 68 Jatobá do Piauí 69 João Costa 70 Joaquim Pires 71 Juazeiro do Piauí 72 Júlio Borges 73 Jurema 74 Lagoa do Barro 75 Lagoa do Sítio 76 Lagoa São Francisco 77 Marcolândia 78 Massapê do Piauí 79 Milton Brandão 80 Monsenhor Hipólito 81 Monte Alegre 82 Morro Cab. Tempo 83 Nazaré do Piauí 84 Nova Santa Rita 85 Novo Oriente 86 Novo Sto.Antônio 87 Oeiras{SEDEl 88 Padre Marcos 89 Paes Landim 90 Pajeú do Piauí

~ '

91 Paquetá

2

Page 65: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

~'

~ I

92 93 94 95 96 97 98 99

100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139

Pamaguá Patos do Piauí Paulistana(SEDE) Pavussu Pedro 11 Pedro t.aurentino Picos(SEDE) Piment~iras

Pio IX i

Piracu~uca

PiriR_iri(SEDE) Prata do Piauí Queimada Nova Regen~racão

Riacho Frio Ribeira do Piauí Rio Grande do Piauí S. lnáeio do Piauí S. M!g_. Bxa. Grande S. MJR. do Fidalgo S.Cruz dos Milaares S.R.Nonato (SEDE) S. Rosa do Piauí Santa! Cruz do Piauí

I

Santa Luz

Santana do Piauí

Santd A. Lisboa

São Bras do Piauí

São Fco.Assis Pi. São Félix São lfranc. do Piauí São Gonçalo São J. da Variota São .!l.da Canabrava São João (SEDE) São .!João da Serra São João Fronteira São José do Divino São ~osé do Peixe São ~osé do Piauí São Uulião São !Lourenço São !Luis do Piauí SãoiMiguel Tapuio São:Pedro Sigefrêdo Pachêco Simões Simplício Mendes

3

Page 66: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

. ''""".

140 Socorro do Piauí 141 Sto Ant. Milagres 142 Sussuapara

143 Tamboril do Piauí

144 Tanque do Piauí

145 Valença (SEDE)

146 Várzea Branca

147 Várzea Grande

148 Vera Mendes

149 Vila Nova do Piauí

150 Wall Ferraz

.·~

.·~

4

Page 67: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

I~

.. .-..._

·\

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Diagnóstico de lmunofluorecência Direta Piauí 2003 Canino Humano

Total de Exames 51.268 233 Positivo 1.073 64 Percentual 2,09% 27,47°/o

Fonte: NEPI/CV AISESAPI - 2003

Page 68: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Leishmaniose Tegumentar 1999-2004 Freqüência por Mun. de Residência - Piauí

1999 2000 2001 2002 2003 2004 104 93 210 178 152 49

250

'\ 200

7\ 150

100

50

o 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação- SINAN

Leishmaniose Visceral- Piauí 1999 a 2004 Freqüência por Mun. de Residência

1999 220

350

300

\ 250

200

\ 150

100

50

o

2000 2001 2002 2003 236 170 232 345

Ano 1999 Ano 2000 Ano 2001 Ano 2002 Ano 2003 Ano 2004

Fonte: Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN

2004 157

Page 69: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

' \

,.....\

,......,,

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DO PIAUÍ DIRETORIA DE UNIDADE DE VIGILÂNCIA E ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL

MUNICÍPIOS PRIORITÁRIOS PARA LEISHMANIOSE VISCERAL

GRS I Parnruba 11 Barras 11 Esperantina IV Teresina v Campo Maior IX Picos X Floriano

XII São Raimundo Nonato

GRS: Gerência Regional de Saúde SMS: Secretaria Municipal de Saúde CCZ's: Centro de Controle de Zoonozes

MUNICIPIOS

Fonte: SESAPIICV A

Page 70: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Fig. 1 - Parque Nacional Serra das Confusões,

Caracoi/PI

Fig. 2 - Poço Violeta, Cristino Castro-PI

Page 71: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

...-..,

................ ,

Fig. 3- Pinturas Rupestres, Parque Nacional Serra da Capivara, São Raimundo

Nonato-PI

Fig. 4 - Parque Nacional Serra das Confusões, Caracoi/PI

Page 72: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

··""'

..-, I

Fig. 5- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI

Fig. 6- Pedra Furada, Parque Serra da Capivara, São Raimundo Nonato-PI

Page 73: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

... -. Fig. 7- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI

Fig. 8- Cachoeira do Urubu, Esperantina-PI

Page 74: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Fig. 9- Rio Parnaíba, Amarante-PI -~.

r--,

Fig. 1 O - Rio Parnaíba , Uruçuí-PI

·""""·

··"'""·

·"""'·

Page 75: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Fig. 11 -Delta do Rio Parnaíba

,..-... ..

Fig. 12- Mangue no Delta do Rio Parnaíba

·"'·

.·-'"'

/\.

Page 76: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

Fig. 13- Litoral piauiense, Luís Correia-PI

Fig. 14 - Lagoa do Portinho, Luís Correia-PI

Page 77: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

Rpt:lll;I;JO "!S ~JlU~ StpB]n:'lllJt ·~pnrs; ~f S~:->rpn.:.! ~f :;:~p~.: J~JUt?u; ~ JUZIU'C~Jl~ - ]:\

S'EJJnO WO:'I ~ ~ptp:;:~!Jm t:p SOlU~Wi"?~ UJJ:' ·s~Q:)!nJ!lSU; StiJ~:"Jl~ê Jt!f:J~Ur :;:1 Jt!J~;IJU! - X

JU!l?l!dSOLJ ~ o:;,!paw om;.w!Pll;)lr :;:~~ rputwêl~ r Jtqn'\t ~ Jtpms:;:~ 'JP,mbs;C - XI "!'0;1)JqnC

·s lS- opnrs op oo'".l RW~lS!S or s~pEp!SS~;)~U St;' Sopenb~pr sour.wm; SOSJO:'IõU ~f' t::'lll)]Od r J~AOWOJd- lll/\

. ·~O~lJ?WtJ'E!d :?1 t:J~p~u.: j'E!UO!SStlOJC EJ~ltUd C~ SOlU~W!fi' ~p ~ SOlU;'IWEJ!P~W ;)F aptp!Jl?Ob

t: 'OlU~W'E!~U'E!S ar ~ aU~!5!1.{ ap 'SC!J~l!Ut?5 SêiQÕ!PUOJ St J\?jOJlllOO ~ Jt?Z!Jt?:'ISLJ - ll.r\

·oro•Jndod •P opn"' op sogo!puoo SBp O~:ltA.JaS;:ud r OpUi!S!A og:)'E!UUO}U! ;'ll' ;;: S!EUO!:)'CJnp;;: St:!4llt:!ÓWt:'l J;:t'\OWOJd - 1/\.

~JlUêlp;"~!:J OUJ;).'\0!) O WOJ O~ÕtUOqt?jOJ W<? ·soopn~::>EUU'E!J ~ SOJ!paWlUt?d 'SOJ!PêiW SOÕ!!U~S êlp D!;'Õ'E!lSêiJÔ r. JRZ!J'EêiJ - /\

) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) J ) ) ) J )

S.?Ç~tü:;:l;.' JOO::"- i:\ ·sr:;);.;?.:;:af. - .\

T.:",; .. ;.);: r;~'-'~S?S$!'- .\l ·:--.':':·....;~~ ;:~ t:;:'lü?l~~SH- ]]j

·,)Çj?lCUC:;. F.:::'IL:?~>;?ll!~ :;:~r 'F.:JOl?JJr'! l~ ·opr:turum~: ~ Jr.l:'\0$ or::-or;n~;l!;a~ ;.~ t:~JOJdJ!r (r

·s:ouut.~m~ sc·;;~J!!=' ti;:' r~Olt!J~P l:O t:J:;~uru~~PQ:,;Jt;lS~U!Wpr E!JOltiJ!P (q

r;jr.::'lU~l!U;IC Of:')tJJSI:.!!lUpr ;I~ t:UOl~U!f" (t

.st:;Kn.?;!p tlj:' S?ptp!un- J]

·o~rJ;;..!J.?S DF :;:llt1U!qt!f5- 1 't:JniTUlS? tllU!n~a>S t CJ;.; SOUt:WnH SOJ!:;:IJ!O; t~~!S':'if 'E;_" 'E!Jt?ld..!:':I;IS Y o; ~

"''

)

SEGUNDA-FEI_JM,~69DE .:fL"NHO D~ 2003' DlÁRI.O, OFICiAL No 107 • ... t~·t> t.··. ~·· •. : .\~ '_. ____ .,__ . .r- .. • • • • ·:

P.Á.G~ 14

~ . ·• .

dentro dos principias da regionali~ção e hierarqui!'.ia~o Óe ~e~.'iÇos. co~ a fi~a1id1tQe•de manter"a unidade funcional dÕ Sistema EstaduáJ e garamit·a ~llÍ\'~rsalização e a eqüidade do atendimentq: ,

·!, Xll .,. cooperar com os·Municipio:<·,pà\a ine'lhoria da prestação Óe_ .s~n:iÇos de saude ji população. , · . ~· ·· •

XIII - realizar e estimular pesquisa e investigação epidemio1óSicas. operacionais e-' tecnicas. visando o melhor conheciment"·dm- fatores condicionantes do processo saUde-da:ença e· para obtenção de informações neces!llria? ao planejamento. programação. execução .e· ava1iaçãó ·dás atividades de saude.

X.1V- identificar .fontes de recursos financeiros permanentes para operação e expansão dos serviços mé:dicos. hospitalares e assistenciais

§ I e. A Secretaria de SaUde terá a seguinte estrutura: 1 - eabinete do Secretário. li--unidades de diretorias· a) diretoria regional de Teresina; b) diretoria administrativo-fmanceira; c) diretoria de vigilância e atenção 2 saúdt d) diretoria de controle. a\·aliação, regulação e auditoria. e) diretoria de vigilância sanitária. f) diretoria de planejamento, g) diretoria de gestão de pessoas: h) diretoria de apoio à descentralização. i) diretoria de organização hospitalar. 111 - assistência de serviços: l \' - assessoria t<~cnica. \ · - gerências: \'1 -coordenações: Vil - supervisões. s ~' Integram lambem a estrutura básica da Secretaria da Saude: I - c. Conselho Estadual de Saude .• ' 11- as Unidades Hospitalares e de Satide estaduais. ,.., .

. _. § 3' - Os Hospitais Regionais do Estado, contarão, obrigatoriamente, com um Setor de Fisioterapia com Coordenação Simbolo DAS-2.

§ 4' - A Supervisão de Enfermagem do Pronto Socorro do Hospital Getúlio Vargas -DAS- 2. passa a ser Coordenador de Enfermagem- DAS- 02.

. . :::·· .. · ,_ Subseção X\'1

Da Secretaria da Segurança Pública.

,,_ .... /'

•;: • .T .,. ... 1?0núàrios estaduais. ~ .. . . .)'

V - conceder ou autorizar ··a· .. e~plót-ação de serviços dl: transpones coi~ivos intermuniciJ?ais: _ .. • . .. • • ' · ' \'! -·defmir a polijica.de prjvatização da estrutura viária do Estado e'<le cobrança de

pedagio, tarifas e taxas que lhe forem delegadas, mediante convênio, , • VII - cumprir e fazer cumprir as normas pertinentes a áre2 de sua atribuição, bem

-como expedição dos-atos necessârios a sua total observância;

vnJ "- controlar. operacional e func•onalment"' a aplicação de recursos federaís no setor ~e ti-ánsportes do Estado, resguardada· a competênci• do DEP, quanto aos.recursos destinaõos a -. construção e manutenção das rodo,ias estaduais e dàs delegadas ao Estado do Piauí;

IX - controlar ~ fiscalizar na áree de sua competência os custos operacionais e promover medidas visando à maximização dos investimentos do Estado nas diferentes modalidades de transporte.

hidroviãrio:

§ 1°. A Secretaria de Transpones terã a seguinte estrutura· I - gabinete do Secretário. 11 --unidades de diretorias a_) diretoria de rodovias: b) diretoria administrativo-financeira: c) diretoria de transporte de passageiros; d) diretoria de planejamento e fomento ao transpone aeroviãrio, ferroviário e

lll - assistência de sen·iços. IV- assessoria tecnica. \ · - geréncias. VI - coordenações. \'11 - supen•isões § 2c_ Vinculam-se a Secretaria de Transportes as seguintes entidades· I - Departamento de Estradas de Rodagens do Piaui - DER/Pl; 11- Companhia Metropolitana de Transportes Públicos- CMTP

Subseção X\'lll Da Secretaria do Trabalho e Geração de Renda

An. 48. Compete à Secretaria do Trabalho e Geração de Renda: I - elaborar e executar as politicas do governo relativas à geração de emprego e renda,

de apoio ao trabalhador, de segurança e de saúde no trabalho; 11 - promover a integração econômica do adolescente, do idoso e de pessoas

......._..,.,_rl,..,~o.:.c: rl~>o rlPfi,..iPn,..i~c·

_) ) J ) _) ) )

·~

..

. ... . :{·~

•.. .·

Page 78: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

.\

~\' I'(

,--:)

: r•

.~

.•.

GOVERNO DO ES'TADO i

SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

OFÍCIO N. o /O'l

000224

Senhor Secr·etário,

., .

•• .. ,, .. , .. ·J. ~

~ ~ .. ~· ·,

,

Teresina, 24 de fevereiro de 2003

Conforme acordado em Reunião realizada na Secretaria Estadual de Defesa Civil dia 21 de ·fevereiro do ano em curso, sobre a implantação do Plano Emergencia~para Assuntos relativos à Situação de Desastres Naturais, indicamos os'! nomes d·)S técnicos Rejane :Nlal'ia Sobrinho Souza t~ Francisco dê.' Assis Borges Moraes, para fazerem parte da Comissão do grupo ele trabafho.

4 .

At~Jt.Cibsamente,

~ Exmo. Sr. ""· Dr. Flávio Rodrigües Nogueira · l'

.--, MD. SECRETÁRJO ESTADUAL D.:A'ÍJ~EFESA CIVIL r--, TERESINA- PIAUÍ ~.~

·' •••

Page 79: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

" .. '\

" .~

~

r'.

/..-...."\

~

\

~

r-..

·"' "· ,..-......,

r--,

r--.,

. ~

r--

r-..

·"'"' .~

,, ~.

.~

,----.

"' ~.

~

'"'

Sccrcl;lrt;l do

!\f E I O AM 131 ENTE cd,, R E C lJ H S O S H Í D lU C OS

PORTARIA/GAB N° 040/03 .

..

Norilciél os membros dél Comiss;lo lnterinstitucional de Educélçfío Ambiental do Estéldo do Piauí, com as atrihuiçôes de planejar. coordenar e avélliélr él execução dos trabalhos de Educação Ambiental no Estado do Piauí.

• • "1

O Sccrctúrio Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos llídricos no uso de suas atribuições legais e cot;siderando o que dispõe o Decreto tt 10.}99, de 18/10/00, que institui no ãm6.ito da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, a Comissão lnterinstitucional de Educação Ambiental, com a finalidade de promover a coordenação, a gestüo. o acompanhamento e avaliação e a ímplenientaçào das atividades de Educaçüo Ambiental no Estado do Piauí,

I~ESOLVE: .. . ..

Nomear os representantes.· ti~ulares e suplentes dos úrgélos que compôcm a Comissão lnterinstitucional de Educação Ambient(ll do Estado do Piauí, conf{mne Ari. 2° do seu RegimentG .. i.n"terno:

•' .!

--Secretar-ia do Meio Ambiente e dos·Rel'ur·sos llídri<.'os- SEMAR

• MARCELO AMOR IM DE MOURç\ -Titular- COORDENADOR DA COMISSÃO

• RODOLFO JOSI~ DE OLIVEIRA PENA - Supleute

11 - Se<.'retaria Estadual de Educação

• ANTONIO JOSÉ CASTELO BRANCO MEDEIROS- Titular • LI~ DA MARIA DE C ASTRO BtZ.ÇRRA- Suplente

. .,,. ·~· ·.

/'

v {; '. ---·----'---'~--- ... _________ .. _ ---· _ .. _. ___ _. .. --

Rua Desembargador Freitas.l59;1)- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240··l:~resina- PI

Page 80: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

í'.

\

Secrel:trl:t tio

.\fEIO Ai\-IBI t-:NTE edos RECURSOS HÍDRICOS

111 -Secretaria Estadual de Saúde _.. RE.IANE MARIA SOBRINHO SOUSA- Titular

• ANTONIO VIEIRA DE SÁ JÚNIOR- Suplente ~ .

i ·fv -See~·etada de Agr·icultura, J\,~.~tstecin~~nto e Ir-rigação - SEAAB • SOLANGE REIS TA V AREs-·REGO- Titular • LENOAR CAR VALI-lO DA ROCHA- Suplente

V -Secretar·ia Municipal de Planejamento e Coordenação • CARLOS ANTONIO ALVES AFFONSO- Titular • EPifÂNIA DOS SANTOS A~:UI'A.R- Suplente

. . . .. ·• ·,·

VI -Univer·sidade Estadual do Piaú.i.·- UESPI . . . • MARCIO ANTONIO FREITAS- Titular • EMÍLIA ORDONES LEMOS .SALEH -Suplente

VII- Universidade Federal do Piau.f- FUFPI • AIRAN SILVA LOPES- Tittilar • MARIA DA CONCEIÇÃO PRADO DE OLIVEIRA-- Suplente

·. . VIII-Instituto Hrasileir·o do !\·leiO' Ambiente e dos Hecursos Naturais Rcnovúveis- I BAl\IA r

• ANA HELENA MENDES LUSTOSA- Titular • MARIA IZOLDA MONTE CARDOSO- Suplente

IX -Empresa de Turismo do Piauí'- PIEMTUH. • FRANCISCO DAS CHAGAS COSTA JUNIOR- Titular • MARCELO CARVALHO SANTOS CORREIA-- Suplente

X - Ass()(_·iação Piauiense de Pr·efeitos Municip:tis- APPl\1 • MARIA GORETTE MAIA DOS SANTOS --Titular • RONEY WELLINGTON M. LUSTO~ -Suplente

XI - Scn·iço de Apoio :'ts Micro e Pequ~na~ Empresas do Piauí- SEBRAE

• MAR~ELO GONÇALVES DE OLlYEIRA MORAES- Titular • VALERIA AUGUSTA DE SOUSA- Suplente

Rua Desembargador Freitas. 1599- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240 Teresina-- Pl

Page 81: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ CENTRO DE PESQUISA … · apresentam os melhores índices de IDH, enquadrados na faixa superior, enquanto as regiões Norte e Nordeste, mostram índices que

• Sccr"cpr!;\ do

!\fEIO AMBIENTE c dos RECURSOS HÍDRICOS

XII- Banco do Nordeste do Brasil S/A- BNB • RAIMUNDO NONATO CARDOSO ALMEIDA- Titular • JOSÉ AGOSTINHO DE CARVALHO NETO- Suplente

XIII -Fundnção Rio Pnntaíba- FtJIU'A • MARIA DO AMPARO MOURA E SILVA- Titular • MARIA DE FÁTIMA VER~·S ARAÚJO- Suplente

... ' ..... ~. ;.,

Cientifique-se, publique-se,. cumpt:a-se.

:-<~> .·\ .. Secretaria Estadual do Mei&. Á;nbiente e dos Recursos Hídricos, em

Teresina-Piauí, 19 de maio de 2003 /;' .;,:, .1'

~(-~~ , Pmf. DA ,TON MELO MACAl\IBIRA

Secretario de Estado do Meio 'Ambiente e dos Recursos Hídricos

. . ~,.,.

·.i ... · .. , · ....

.. ~·~ . -~~r. .:•

dl

. . .. . :,;1 ..

- .. . • . . . •

----------------------------- ---- - ---- --------

Rua Desembargador Freitas, 1599- Centro- Ed. Paulo VI CEP 64.000-240'Teresina- Pl . . .

. .