fornecedores hospitares - ed. 178

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ARQUITETURA HOSPITALAR Ilustração: Dedê Paiva E SPECIAL Em constante expansão, o segmento hospitalar demanda projetos que atendam as suas necessidades. Fatores como ampliação do acesso aos serviços, desospitalização, avanço tecnológico e sustentabilidade exigem um novo conceito em arquitetura e construção. Confira as tendências nesta edição.

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 18 • Edição • 178 • Agosto de 2010 ESPECIAL ARQUITETURA HOSPITALAR: Em constante expansão, o seguimento hospitalar demanda projetos que atendam as suas necessidades. Fatores como ampliação do acesso aos serviços, desospitalização, avanço tecnológico e sustentabilidade exigem um novo conceito em arquitetura e construção. Confira as Tendências nesta edição. Confira as tendências nesta edição.

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ARQUITETURA HOSPITALAR

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Em constante expansão, o segmento hospitalar demanda projetos que atendam as suas necessidades. Fatores como ampliação do acesso aos serviços, desospitalização, avanço tecnológico e sustentabilidade exigem um novo conceito em arquitetura e construção. Confi ra as tendências nesta edição.

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Índice

Fornecedores Hospitalares revista �

Agosto 2010 - Número 178

34

66

70

10 I .ComConfira o que foi destaque no portal Saúde Business Web

26 I Raio XMercado aquecido: Expansão e reforma dos hospitais brasileiros movimentam mais

de R$ 2,5 bilhões

Novos rumos: Unimed-Rio repensa estratégia de negócio e investe R$ 180 milhões

em hospital próprio

34 I PanoramaHospital do Futuro: Especialistas em arquitetura hospitalar falam sobre tendências

e exigências do setor

47 I Saúde Business SchoolConfira as dicas de nossos consultores sobre Gestão de Infraestrutura e Equipamentos

56 I ArtigosComer, comer, comer até morrer de congestão!!!

Gestão de relacionamento com o cliente: meio de agregar valor para a empresa

60 I Espaço Jurídico

62 I De olho nos fornecedoresSem desperdício: Soluções no mercado para ajudar numa melhor gestão de eficiência

de energia nos hospitais

66 I TecnologiaInfraestrutura de TI: Planejamento da rede de dados deve começar na planta

70 I After Hours Délcio Rodrigues Pereira, do Hospital Anchieta, resgatou o interesse pelos cavalos e

se tornou entusiasta e criador da raça crioulo

74 I Carreiras

76 I Livros

77 I Vitrine

98 I Hot Spot35 pessoas admiráveis no setor de saúde

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FornecedoreS HoSpITAlAreSFornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.

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As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídiaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

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Ana Paula Martins • [email protected]

Guilherme Batimarchi • [email protected] Carolina Buriti – [email protected] Duo • [email protected] Carvalho – [email protected]

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Djalma Rodrigues • Executivo Industrial da Fanem Glauco Marcondes • Diretor de Unidade de Negócios (Hospitalar/Oncologia/Hormônio)Olímpio Bittar • Médico especialista em Administraçao de Serviços de Saúde e Políticas de SaúdePaulo Marcos Senra Souza • Diretor da AmilSérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operações do Hospital SamaritanoSílvio Possa • Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch

Gaby Loayza • [email protected]

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Luciana Macedo • [email protected] • (11) 3823-6633

Ana Luísa Luna • [email protected] • (11) 3823-6706

Gabriela Marcondes • [email protected] • (11) 3823-6629Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604Rute Silva Rodrigues • [email protected] • (11) 3823-6637

rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected]: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected]: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

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Adelson de Sousa • [email protected]

Miguel Petrilli • [email protected]

João Paulo Colombo • [email protected]

Stela Lachtermacher • [email protected]

Marketing – Emerson Moraes • [email protected]

Editora – Silvia Noara Paladino – [email protected] – Andreia Marchione – [email protected]

Gerente – Marcos Toledo • [email protected]

Analista – Andreia Marchione – [email protected]

Gerente – Marcos Lopes • [email protected]

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A QUALQUER GESTOR DA ÁREA HOSPITALAR. A PUBLICAÇÃO CONTÉM INFORMAÇÕES ATUALIZADAS E RELEVANTES TRATADAS COM CLAREZA E OBJETIVIDADE, AUXILIANDO A TOMADA DE DECISÕES

O MELHOR DA ÚLTIMA EDIÇÃO

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A equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia elegeu o anúncio da Wheb Siste-mas, publicado na página 07 veiculado na revista Fornecedores Hospitalares 177, como o mais bonito da edição. A peça foi desenvolvida pela Agência Oslo, com direção de arte de Ander-son Abreu, de atendimento de Glauco Gallo e planejamento de Joana de Oli-veira e aprovado na Wheb Sistemas por Solange Plebani e Ana Lana Guerini.

GOVERNANÇA CORPORATIVA Com a necessidade de profi ssionalizar a gestão, aderir a boas práticas de governança corporativa tornou-se o grande desafi o das instituições. Conheça os hospitais que já avançaram nessa prática

SAÚDE BUSINESS SCHOOL No nono capítulo, nossos consultores abordam o tema Gestão de Suprimentos

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EDITORIAL

8 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

ESPAÇOS DE SAÚDE

Foto:

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ANA PAULA MARTINS É EDITORA DA UNIDADE DE SAÚDE DA IT MÍDIA S.A

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

Ana Paula Martins Editora

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J á virou lugar comum dizer que o mercado de saúde está aquecido, af inal, não precisa ser muito observador para fazer isso. Notícias sobre reformas, construção de uni-dades, ampliação de leitos, criação de novas áreas entram na pauta quase que dia-

riamente. Nessas últimas semanas mesmo, noticiamos a inauguração do Hospital Santa Isabel II, da Unidade Perdizes/ Higienópolis do Hospital Israelita Albert Einstein, e da nova UTI Coronariana do São Camilo, Pompéia, para citar alguns exemplos.

Diante de tantas ampliações, a Arquitetura Hospitalar assume uma posição que vai além de projetar ambientes bonitos e confortáveis para atender às demandas dos clien-tes. Cabe aos profissionais dessa área trazer soluções que contribuam para o f luxo dos processos, que auxilie na organização das estruturas para se ter f lexibilidade na utili-zação dos espaços, que contemplem a hotelaria, que contribuam com a utilização sus-tentável dos recursos e, ainda, que colaborem com a cura do paciente. Tudo isso, num cenário de intensas e necessárias transformações no modelo de saúde.

Para entender como será o hospital do futuro, reunimos aqui na IT Mídia grande nomes da Arquitetura Hospitalar e Engenharia para um debate. O resultado você confere na seção Panorama desta edição.

Também fizemos um levantamento de todas notícias sobre reforma e ampliação das insti-tuições publicadas no portal Saúde Business Web no último ano. Os valores empolgam.

E ainda, há dicas de gestão dos projetos, do planejamento da estrutura de TI nos mo-mentos de reforma e ampliação, e soluções voltadas para uma maior ef iciência de ener-gia. Tudo arquitetado para ajudar a você, gestor, a pensar o seu espaço de saúde,

Boa leitura!

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10 revista Fornecedores Hospitalares

Érico BuenoÚltimo post: Ergonomia: Faça o ambiente trabalhar a seu favorÉrico Bueno é especialista em sis-temas de saúde e diretor da Heal-th Consult

Gustavo de MartiniÚltimo post: Informação: do dado à tomada de decisãoGustavo de Martini é administrador de empresas, com especialização em Ges-tão Empresarial

Henrique oti sHinoMataÚltimo post: Auditoria, preven-ção e finançasHenrique Oti Shinomata é vice-presidente da Sociedade Brasilei-ra de Medicina de Seguro

ildo MeyerÚltimo post: Comida de hospitalIldo Meyer é palestrante motiva-cional e médico com especializa-ção em anestesiologia e pós-gra-duação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter

roBerto latiniÚltimo post: O lançamento de produtos médicos para 2011Roberto Latini é diretor da Latini & Associados e irá abordar as regula-ções do setor de Vigilância Sanitária

ronie oliveiraÚltimo post: A crise europeia e os medicamentos no BrasilRonie Reyes Oliveira é adminis-trador de empresa, especializado na gestão de compras de supri-mentos hospitalares

BloGsLeia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês:www.saudebusinessweb.com.br/blogs 1

2345

678910

Webcast entrevista

Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

IdEntIFICAR nECESSIdAdES dE InFRAEStRutuRAAuxILIA PROjEtOS dE ExPAnSãO EM tIna hora de expandir ou construir uma nova unidade hospitalar, profissionais de tI devem identificar as demandas dos diferentes departamentos da instituição. durante entrevista para o Saúde tV, o membro da equipe comercial da L+M Gets, Rodrigo Motta, afirma que engenheiros e profissionais de tI não podem achar que um leito comum exige o mesmo nível de tecnologia que uma utI

reforma milionáriaO Hospital dr. josé Pedro Bezerra de natal, no Rio Grande do norte, vai receber investimento de pouco mais de R$ 1 milhão para concluir a reforma e ampliação da unidade. Os recursos liberados pelo Governo do Estado já re-sultam no funcionamento do Centro Obstétrico re-formado, na ampliação do laboratório de análises clí-nicas - que ainda espera pelo fim das obras, do abrigo

para o grupo gerador e do Pronto Socorro Infantil. A última etapa do projeto compreende a reforma do Pronto Socorro Adulto. Serão reestruturados a farmácia, o consultório médico, e as salas de reani-mação e de urgência. O projeto também contempla a criação das áreas vermelha, amarela e azul, para distribuição e classificação dos pacientes de acordo com a gravidade.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

Enfermeiros podem solicitare prescrever medicamentos

“Vai ter enfermeiro agindocomo se fosse médico”

Hospital São Caetano fecha as portas

Qualicorp é vendida por R$ 1,1 bilhão

Hospital Albert Einstein abre 114 vagas

Fiocruz anuncia concursopúblico para 850 vagas

Como será o hospital do futuro?

Cartão pré-pago de saúdedeve ter 20 mi de usuários

Amil aposta no segmentode assistência médica de alto padrão

Amil anuncia fechamento de capital da Medial

as 10 Mais clicadas

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Fornecedores Hospitalares revista 11

Entrou em vigor no início de junho desse ano a Resolução normativa 211, da AnS, que obriga as operadoras a incluírem 70 no-vos procedimentos na cobertura. Entre eles estão transplante de medula, exa-mes genéticos, cirurgias torácicas realizadas por vídeo e 17 novos exames laboratoriais. Além do aumento no leque de prestação de serviços as novas medidas também impõem alterações contratuais como alteração no tem-po de contrato, elegibilidade de novos presta-dores de serviço e reajuste anual de contratos. de acordo com a consultoria GIB, , o aumento nestes planos poderá variar de 5% a 8%. Para 71,43% dos leitores do portal Saúde Bu-siness Web, a resolução 211, da AnS, além de aumentar o número de cobertura, destaca os casos de acidente do trabalho e consequente-mente haverá um interesse comum para a pre-venção e uma melhora na qualidade de vida e diminuição da tributação para as empresas. já 28,57% dos leitores não concordam com a Rn sob o argumento de que as mudanças favore-cem apenas os usuários dos planos de saúde.

No arParticipe da nossa enquete! Vote emwww.saudebusinessweb.com.br/enquete

Os enfermeiros estão capacitados para soli-citar e prescrever medicamentos?

m Sim. dentro daquilo que as diretrizes do MEC exigem os enfermeiros estão plena-mente capacitados para atuar com esse tipo de conduta, pois determinam que esses pro-fissionais são generalistas preparados para diagnosticar e atuar nos níveis de atenção primaria, secundária e terciária de atenção a saúde.

m não. Cabe apenas aos médicos a auto-ridade para solicitar e prescrever medica-mentos, mesmo para diagnosticar patolo-gias simples e correntes.

m Os enfermeiros estão capacitados, mas não podem substituir os médicos.

Resultadoda enquete

ter como objetivo a criação de um hospital geral e dife-renciado voltado para o público regional não era o sufi-ciente para os sócios do Grupo Cema, que buscavam por algo a mais. A partir de então, Adri Vicente junior, con-vidado para comandar e desenvolver o projeto hospitalar, propôs resgatar o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, com-pondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas: Villa Lobos. Com a marca já pré-definida, o arquiteto trouxe o con-ceito de expor a história do músico e compositor para o hospital, mais voltado à arte e menos à doença. “Os donos compraram a ideia e o resgate se conceituou. A meta era desenvolver um projeto que transpassasse a sensação de o paciente es-tar chegando num hotel cinco estrelas, com atenção diferenciada”, relata Vicente. A parte decorativa do hospital ganhou destaque com os móveis brancos e acon-chegantes com estofado sintético e lavá-vel. um prédio baixo, perto do padrão hospitalar, com instrumentos musicais de época emoldurados, torna a arquitetu-ra ainda mais convidativa. “A história de Villa Lobos é contada no próprio hospital e se estende até o conforto médico e o refeitório da diretoria, que conta com uma junkebox de 1954”. O espaço reservado para os médicos foi baseado em um museu do Villa Lobos, com home teather, duas tVs 42 polegadas, Playstation 3, biblioteca, Internet e refeição 24 horas por dia. A estratégia do projeto posta em prá-tica liga o vestuário ao conforto médico, que por sua vez está próximo do centro cirúrgico. “Para sair paramentado do vestuário o profissional é obri-gado a passar por dentro do conforto médico, assim ele pode relaxar antes de entrar num processo cirúrgico, que muitas vezes dura mais de 10 horas”, conta Vicente ao ci-tar que o mesmo tratamento é oferecido aos enfermeiros e a toda equipe do médico, mas em uma proporção menor. nos leitos, o foco principal do projeto era trazer cores que não cansassem as vistas do paciente. Além de tons

claros, os dormitórios contam com tVs de LCd e frigo-bar. “também quisemos dar um aparato técnico que é padrão, como luminárias, cortinas, e pisos próprios para prevenção de contaminação, sempre visando um apelo de conforto”, conta. Para Vicente, a tendência é cada vez mais se preocupar com o paciente e sua família, já que está comprovado por meio de um estudo que cada cliente traz para o consultório uma ou duas pessoas. “Se tenho 50 pessoas para fazer exame fatalmente tenho que ter em torno de 150 lugares na sala de espera, e a grande coisa da arquitetura é não se preocupar só com a técnica, mas sim com a área de conforto”. O hospital tecnicamente é como qualquer outro, com en-

trada e saída atendendo todas as normas de ergonomia e área funcional. Os sócios do Grupo Cema e a equipe res-ponsável por desenvolver o projeto busca-ram por um mercado que melhor se adapte na arquitetura hospitalar. todas as portas da instituição são em coreon, em especial as do centro cirúrgico que ganharam sensor de mão para evitar os chamados bate-macas. Atualmente, Vicente está trabalhando num projeto diferenciado nas salas de hemodiáli-

se, que devem ganhar num futuro breve tVs e poltronas com comando de controle individual. Além disso, uma brinquedoteca também está sendo de-senvolvida num andar inteiro sob o conceito de um mini-parque temático. A previsão é que está área seja inaugura-da nos próximos quatro meses. “temos como filosofia no Hospital Villa Lobos cada vez mais tirar a parte clínica da instituição e fazer com que o hospital tenha mais quartos para atender suas necessidades. Isso significa tentar colocar externamen-te ao máximo a parte de exames”, relata o executivo. O plano já está sendo executado e deve ser finalizado em torno de um ano. “Seria igual clínicas de especialidades que vão fazer atendimento. É um investimento do pró-prio hospital”, conclui. O investimento total no Hospital Villa Lobos, incluindo infraestrutura, é da ordem de R$ 42 milhões.

História de villa loBoscontada por um projeto arquitetônico

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

Foto: Pública

Thaia Duó - [email protected]

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12 revista Fornecedores Hospitalares

OpiniõesConfira os quatro artigos mais lidos do mês

Os impactOs da Lei de RastReabiLida-de de medicamentOsGerente de contas para a indústria finan-ceira da IBM Brasil, Mário Brenga, fala sobre os impactos da lei de rastreabilida-de de medicamentos e a implantação do novo sistema

sindicatO dOs enfeRmeiROse O pccs de bauRuPara o diretor do Sindicato dos Enfermei-ros de SP, Natanael Costa, a base de atua-ção dos seus trabalhadores é ligada as polí-ticas públicas

cObeRtuRas paRa medicamentOs: dOis pesOs, duas medidasEm artigo, a advogada Melissa Pires re-lata a alteração nos artigos que dispõe sobre planos e seguros privados de assis-tência à saúde

país jOvem, víciO veLhOPara o advogado Ricardo Castilho, o con-sumo de álcool é um dos maiores entraves do Brasil

Hospital quer quitar dívida de r$ 18 milHões para colocar projeto de expansão em prática O Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), no Ceará, está com uma dívida de cerca de R$ 18 mi-lhões contraída com fornecedores. A instituição afir-ma que já estuda um plano para que o montante seja quitado e que os seus projetos de ampliação possam ser postos em prática. Entre os planos da instituição estão a criação de uma Unidade Coronariana, a construção do Centro de Atenção ao Idoso, o aumento do número de lei-tos de UTI e a construção de uma emergência com prioridade a atendimentos de cardiologia e trauma-to-ortopedia. Os problemas do hospital devem ser discriminados no relatório de vistoria da Comissão de Saúde da OAB-CE, que está sendo elaborado por meio de vi-sitas ao hospital.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

hOspitaL sãO caetanO fechaas pORtas

O Hospital São Caetano, no grande ABC

paulista, está com as portas fechadas. A

instituição mantinha desde o ano passado

um contrato de gestão hospitalar com o

Hospital e Maternidade Brasil, comprado

recentemente pela Rede D’Or.

A parceria previa consultoria

administrativa e empréstimo de

medicamentos e materiais hospitalares

na tentativa de manter o local em

funcionamento, já que a instituição

enfrentava dificuldades financeiras.

O contrato foi encerrado pelo Brasil

no início de julho por entender que o

hospital era economicamente inviável.

A Secretaria Municipal de Saúde de São

Caetano do Sul realizou uma vistoria na

instituição e constatou que o hospital

não tinha condições de atendimento. Os

pacientes internados foram transferidos

pela prefeitura para os hospitais públicos

Mario Covas e Maria Braido.

A instituição atendia exclusivamente o

plano de saúde Di Thiene Saúde, que tem

uma carteira de 7.829 usuários. De acordo

com a ANS, o convênio permanece ativo,

mas sob direção fiscal.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br– Seção Gestão

Foto: Divulgação

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14 revista Fornecedores Hospitalares

Os desafiOs da arquitetura hOspitalar

no Hospital infantil sabaráHospital santa isabel amplia serviço de emergência

O Serviço de Emergência

do Hospital Santa Isabel,

em Blumenau (SC), terá seu

espaço físico ampliado em

800 metros quadrados. As

obras foram iniciadas em maio

e devem ser concluídas até

outubro deste ano.

Com foco em melhorar o

atendimento e oferecer

melhores condições de trabalho

aos profissionais a partir da

ampliação da infraestrutura, o

hospital optou por reduzir a

área de atendimento.

Está sendo priorizado o

atendimento de casos graves,

em especial àqueles atendidos

pelo Corpo de Bombeiros e

pelo Serviço de Atendimento

Móvel de Urgência (Samu).

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br– Seção Investimentos

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimentos

Thaia Duó - [email protected]

Desenvolver um projeto de retrofit em um prédio de 17 andares construído na década de 70 para abrigar escritórios não foi tarefa fácil para as arquitetas Dia-na Malzoni e Luciane Vaz, mas a recompensa veio logo após a conclusão do novo edifício do Hospital Infantil Sabará, de São Paulo. A alta demanda de atendimentos fez com que a insti-tuição, comprada pelo pediatra José Luiz Setúbal em 2005, desenvolvesse um projeto de expansão. Com in-vestimentos de R$ 85 milhões, a unidade passou de 31 leitos de apartamentos para 104, sendo 28 de UTI. Modernização foi a palavra de ordem nesse proje-to proposto pela instituição. A área de 17 mil m² se transformou em um hospital completamente lúdico, além de a parte técnica ser de última geração. “Todos os andares têm áreas lúdicas com brinquedos intera-tivos e um ecossistema proposto pela nossa equipe, que contou com a parceria de Domingos Fiorentini para a realização do projeto”, relata Diana Malzoni. No 1º subsolo do hospital foi criado o tema “Bichos de Terra”, já o térreo abriga o tema “Brasil ”, com dese-nhos coloridos no piso e elementos lúdicos distribuí-dos em todo o ambiente, desde animais que habitam na mata atlântica até peixes e siris. Outro diferencial é o teatro temático de bonecos e um espelho d´água com brincadeiras. Nos apartamentos, Diana comenta que as cores e ma-teriais aplicados remetem a uma residência e não ao ambiente hospitalar para oferecer maior conforto e tranquilidade aos pacientes. As réguas hospitalares instaladas atrás de cada cama foram customizadas de acordo com o tema do andar em questão. “Até mesmo os bicos de oxigênio de cada leito ganharam atenção especial, eles saem do próprio desenho estam-pado na régua. Outro detalhe é a iluminação nos tons de

azul e amarelo, que podem ter seus focos controlados”. No centro cirúrgico as arquitetas elaboraram um pro-jeto com desenho de peixinhos no teto. “Não podemos esquecer que as crianças serão transportadas por macas até essa área do hospital”, completa. A acessibilidade em todos os ambientes também foi bem trabalhada pela equipe responsável pelo projeto, assim como o conforto térmico e acústico. No andar térreo, por exemplo, o pé direito alto e a vegetação per-mitiram que fosse excluída a ideia do uso de aparelhos de ar-condicionado, priorizando a ventilação natural. Pensando no conforto e bem-estar dos acompanhan-tes, o projeto do novo Sabará inclui sala de espera com integração para o quarto da criança, uma ala VIP no sétimo andar, onde encontra-se um terraço desco-berto com brinquedos e área verde para as crianças e os pais passarem o tempo. No mesmo andar é dispo-nibilizado um espaço ecumênico para momentos de oração. “Esse ambiente conta com iluminação de céu estrelado para oferecer ainda mais conforto”, comen-ta Diana. O prédio ainda tem um andar exclusivo aos ado-lescentes, lanchonete, brinquedotecas, espaço para computadores, quartos e salas de espera amplas, con-sultórios médicos, banco de sangue, laboratório de análises clínicas, entre outros serviços. A parte de circulação do hospital também foi mui-to bem cuidada. Em todos os andares a circulação de profissionais é independente da social, para isso foi preciso aumentar o número de elevadores. Para os médicos foi criada uma área de conforto com TV, ambiente para computador e descanso. A estimativa é que nos próximos dez anos o hospital atinja entre R$ 80 milhões e R$ 100 milhões por ano em faturamento.

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16 revista Fornecedores Hospitalares

Recém-cRiado centRo de neuRociRuRgia do Santa cRuz Recebe equipamentoS

O Hospital Santa Cruz de

Curitiba, no Paraná, adquiriu

um microscópio Zeiss OPMI

Pentero e um Neuronavegador

Stryker Navigation System. Os

equipamentos serão utilizados

no recém-criado Centro de

Neurocirurgia do hospital.

O objetivo é que a aquisição

auxilie os profissionais

médicos a atingir áreas

exatas durante a cirurgia,

reduzindo danos teciduais

durante o procedimento.

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Prodal Saúde aSSume

HoSpital do SubúRbio O Hospital do Subúrbio (HS), na Bahia, foi en-tregue à Prodal Saúde, vencedora da licitação de Parceria Público Privada (PPP) para gestão e ma-nutenção da unidade. A unidade deverá entrar em funcionamento pleno nos próximos 180 dias, já que a empresa tem 90 dias, a partir da transferência, para iniciar 50% do atendimento. O hospital vai oferecer UTIs adulto e pediátri-ca, recuperação de queimados, unidades semi-intensiva adulto e pediátrica, internação adulto, internação pediátrica, ambulatório, urgência e emergência adulto e pediátrica, centro cirúrgico, unidade de bioimagem e laboratório.

Foto: Glowimages

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O Hospital Regional Norte, no Ceará, terá in-vestimento de R$ 133,5 milhões em obras. Desse total, 33% são recursos do Tesouro do Estado e 67% do Banco Interamericano de Desenvolvi-mento (BID). Na aquisição de equipamentos, o Governo do Estado, com recursos próprios, in-vestirá R$ 60 milhões. A unidade deve ser inaugurada em 18 meses e con-

tará com 269 leitos. Um dos diferenciais é que o hospital vai oferecer à população 29 leitos exclusi-vos para neurologia, com a garantia de acesso aos exames, como tomografia computadorizada, ele-troencefalograma e ressonância magnética O projeto inclui 10 leitos de UTI neonatal, 10 leitos de UTI pediátrica, 20 leitos de UTI para adultos, além de 30 unidades semi-intensivas.

unidade hoSPitalar cuStará r$ 133 milhõeS

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Fornecedores Hospitalares revista 17

d’or: emPréStimo de r$ 55 milhõeS

deve facilitaR negociaçõeS

R$ 100 milHõeS paRa ReeStRutuRaR 45 HoSpitaiS univeRSitáRioS

Edição do Diário Oficial da

União traz publicada a portaria

do Ministério da Saúde que

autoriza o repasse de R$

100 milhões destinados à

revitalização e reestruturação

de 45 hospitais federais

universitários de todo o país.

O montante repassado será

inserido nos gastos anuais

dos estados, municípios e do

Distrito Federal. De acordo

com a Portaria nº 1.929, o

dinheiro será repassado a

partir do mês de agosto pelo

Fundo Nacional de Saúde e faz

parte do Programa Nacional de

Reestruturação dos Hospitais

Federais (REHUF).

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Thaia Duó - [email protected]

Sem comentar a destinação especifica dos R$ 55 mi-lhões concedidos em empréstimo pelo IFC, braço do Banco Mundial para o setor privado - considerado o maior valor já concedido na área de saúde, o vice-presi-dente da Rede D’Or, José Roberto Guersola, afirma que a iniciativa é uma alavancagem para manter o processo de crescimento do grupo. Com foco em novas aquisições e projetos de ampliação já em andamento, o executivo afirma que o empréstimo vai facilitar as negociações. “Nós estamos estudando diver-sos mercados, não só no Rio de Janeiro. Mas, não pode-mos salientar nenhuma informação mais detalhada para não criar entraves no que já está sendo feito”. Os planos da rede D’Or também vão contar com a aju-da da parceria firmada em maio deste ano com o grupo BTG Pactual. O formato da associação foi a subscrição de debêntures conversíveis em ações da rede carioca pelo banco, por intermédio de sua área de merchant banking, voltada para investimentos produtivos. O aporte feito na mesma direção do empréstimo mi-lionário com o IFC está de acordo com as exigências. “Não existe nenhuma legislação que proíbe o setor de saúde de fazer acordo com um banco internacional. Além disso, o Banco Mundial é de fomento e a sua atividade específica nos países em desenvolvimento é

estimular o crescimento dos diversos setores, inclusi-ve o de saúde”, ressalta. A conversão das debêntures em ações não teve o valor re-velado, mas não seria o suficiente para dar ao Pactual o controle do capital da rede D’Or, que pouco menos de um mês antes do acordo com o banco marcou sua entrada em São Paulo com a aquisição do Hospital e Maternidade Brasil de Santo André, no ABC paulista. Considerado pelo grupo fluminense a maior instituição na grande São Paulo e com uma posição privilegiada, Guersola afirma que o hospital vai ficar ainda melhor: “Estamos desenvolvendo um trabalho rápido de melhoria tecnológica na unidade e já prevemos um crescimento de 15% nos leitos para este ano”. De acordo com o executivo, parte destes novos leitos serão de Terapia Intensiva para aumentar a disponibilidade de atendimento de pacientes de alta complexidade no hospital. A ampliação do Ambulatório também está prevista até o final de 2010, assim como a aquisição de novos equi-pamentos para a área de exames como, por exemplo, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnéti-ca e Hemodinâmica. “Vamos investir forte no Hospi-tal Brasil ”, conclui. A estimativa é de que dentro do próximo ano seja investi-do de R$ 5 milhões a R$ 6 milhões no hospital.

Foto: Glowimages

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18 revista Fornecedores Hospitalares

Hospital albert einsteininaugura mais uma unidade em são Paulo

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Thaia Duó - [email protected]

O Hospital Israelita Albert Einstein acaba de inaugurar a Unidade Perdizes Higienópolis. Construída com base em conceitos de sus-tentabilidade do Green Building Council, a nova instituição conta com dez andares, sendo cinco subsolos e cinco pavimentos, além de térreo, casa de máquinas e heliponto. No total, são dez apartamentos e duas salas cirúrgicas no Day Cli-nic, 25 consultórios, além de uma Clínica da Mulher, um Centro de Medicina Diagnóstica e um Centro de Oncologia para atender pa-cientes que se submetem a tratamentos de radioterapia ou quimio-terapia. A capacidade do hospital é de 500 mil exames por ano na área diagnóstica e 36 mil atendimentos anuais na área de Primeiro Atendimento adulto e pediátrico. De acordo com o presidente da Sociedade Beneficente Israelita Bra-sileira Albert Einstein, Cláudio Luiz Lottenberg, o projeto faz parte do plano diretor do hospital, que soma aproximadamente R$ 520 milhões em investimentos, envolvendo melhorias de estrutura, ex-pansão regional, aumento de capacidade de atendimento e qualifi-cação de tecnologia, processo e mão de obra. “Quando falamos de um plano diretor nós falamos de um projeto de expansão que está resumido dentro de uma perspectiva mais imediata. Esse plano foi desenhado em 2006 e se encerra em 2012. Na verdade, o plano di-retor do Einstein nunca para, porque é um hospital muito dinâmico, tanto na maneira de poder se modernizar internamente oferecendo a condição física da execução da melhor prática existencial como na necessidade da sua expansão”, comenta. A vocação da unidade acompanha uma tendência conhecida como desospitalização. É uma unidade ambulatorial fundamentalmente com procedimentos e foco no Pronto Atendimento, atendimentos de exames subsidiários, a propedêutica assessória em cardiologia e tratamento de oncologia. De acordo com o executivo, a infraestrutura da unidade Perdizes foi baseada em um estudo realizado na região. “Evidentemente que isso não abdica a gente de responsabilidades futuras. Na necessidade de expandir ou modificar logicamente que poderemos acoplar novos serviços aqui mesmo ou na região”, destaca.

Foto: Ricardo Benichio

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20 revista Fornecedores Hospitalares

Brasil vai financiar hospital para palestinos em Gaza

O Brasil vai financiar a construção de

um novo hospital na Faixa de Gaza,

região controlada há três anos pelo

grupo islâmico Hamas. O custo do

projeto está incluído nos US$ 5 milhões

doados pelo Ibas (Índia, Brasil e África

do Sul) aos palestinos ainda em 2007,

durante a Conferência de Doadores

para os Territórios Palestinos.

Nesse mesmo encontro, o Brasil

anunciou a doação de mais US$ 10

milhões. O País oficializou o repasse de

mais R$ 25 milhões (US$ 14 milhões)

para projetos específicos em Gaza. Parte

dessa verba também poderá ser usada

na construção do hospital.

Os investimentos visam ajudar a

reconstrução de Gaza, que foi devastada

pela ofensiva de Israel entre dezembro

de 2008 e janeiro de 2009.

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Hospital são luiz investe

r$ 32 milhões em reforma O Hospital São Luiz investirá R$ 32 milhões para reformar e ampliar o pronto-socorro da unidade Itaim, localizada em São Paulo. Segundo projeto, previsto para ficar pronto até junho de 2011, os consultórios ficarão próximos à área de exames clínicos, de imagem e laboratoriais. Com as obras, a unidade contará com 56 leitos novos, o que representará aumento de 37% em sua atual ca-pacidade. Deste total, 39 serão apartamentos e 17, leitos de unidade de terapia intensiva e semi-intensiva. De acordo com o diretor de operações do São Luiz, Franklin Bloedorn, a mudança proporcionará mobilida-de contínua do paciente, sem que ele perca tempo entre um procedimento e outro. O setor de ortopedia terá o médico trabalhando em um consultório próximo à área de gesso, por exemplo. Além disso, todo o sistema, desde a ficha cadastral até o atendimento final, será informatizado. Atualmente, o hospital é composto por três unidades: Itaim, Morumbi e Anália Franco e conta com uma rede de 803 leitos, 14 mil médicos credenciados e 4,5 mil funcionários.

Foto: Divulgação

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Fornecedores Hospitalares revista 21

Biocor conquista certificação em

Gestão de Riscos

tecnoloGia é o diferencial em hospitais verdes

Aplicar conceitos de

sustentabilidade em unidades

hospitalares tem sido cada

vez mais comum dentro do

segmento. Estas práticas

auxiliam as instituições de saúde

a poupar recursos naturais como

água e luz, além de reduzir os

custos do hospital.

Além das boas práticas de

sustentabilidade aplicadas

aos edifícios de saúde, para o

gerente de marketing estratégico

da Siemens, Reynaldo Goto,

o emprego de equipamentos

médicos mais modernos e que

consumam menos energia

também é responsáveil pela

economia de recursos naturais

dentro das unidades.

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A certificadora internacional GL - Germanischer Lloyd acaba de conceder ao Biocor Instituto o primeiro certificado do mundo derivado da nova norma ISO 31000 de Gestão de Riscos. A conquista da certificação pelo Biocor é atribuída à elevada maturidade dos sistemas de gestão já existentes na instituição. O instituto é certificado nos padrões ISO 9001 (Qualidade, desde 1997), ISO 14001 (Gestão Ambiental, desde 2008) e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde no Trabalho, também desde 2008), além de possuir a acreditação no “nível 3 com Excelência” da ONA, desde 2005, e a acreditação internacional NIAHO, obtida em 2009.

Foto: Divulgação

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22 revista Fornecedores Hospitalares

SP: nova Parceria

Público-Privada na saúde

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Thaia Duó - [email protected]

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anuncia que uma empresa da própria Prefeitura Municipal firmou um novo convênio no sentido de dar sequ-ência a estudos e projetos na área da saúde. O ob-jetivo é criar uma parceria público-privada (PPP) para a construção e reforma de novos hospitais. A expectativa é atingir um grande número de uni-dades até o final de sua gestão. “Quero concluir a melhora e ampliação de instituições antes de en-cerrar meu mandato. Embora na administração pública seja difícil falar em prazos, pois quando se defini prazos as pessoas contam com eles e é por isso que sempre falamos em metas”, destaca.

Kassab também ressalta a importância da parti-cipação do Tribunal de Contas da cidade de São Paulo nesse processo para que realmente a capital paulista possa não ter mais filas na rede de saúde. “Essa manifestação tem que servir de exemplo de referência para os outros tribunais de conta dos es-tados e da união”. Atualmente são investidos 20% dos recursos orça-mentários em saúde, quando a exigência é de 15%, segundo o prefeito. De acordo com Kassab, essa é a razão de estar melhorando cada vez mais a qua-lidade de atendimento do setor para que as metas possam ser atingidas.

Foto: Glowimages

HosPital igesP lança serviço de ressonância Magnética

O Hospital Igesp passa a dispor dos

exames por Ressonância Magnética para

atender a demanda de diversas áreas

como Neurologia, Ortopedia, Cardiologia

e Oncologia, tanto para pacientes

hospitalizados quanto ambulatoriais.

A instituição adquiriu o equipamento

Magnetom Espree de 1,5T com foco em

proporcionar maior conforto e minimizar

a sensação de claustrofobia. Entre as

suas funcionalidades, o equipamento

permite a avaliação das mamas - exame

complementar à mamografia.

O novo serviço faz parte da reestruturação

do Centro de Diagnóstico por Imagem do

hospital, que deve receber ainda novos

equipamentos de ultrassom. As mudanças

também acontecem no espaço físico,

onde uma equipe de 12 radiologistas e

ultrassonografistas atuam e contam com

uma nova sala de laudos.

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SAÚDE

Hotelaria

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revista Fornecedores Hospitalares

SETEMBRO

2| QUINTAHumanização na Recepção em Saúde Local: Rio Business Service - Rio de Janeiro http://www.consultorioemfoco.com.br

Desenvolver no participante a postura de estar disponível ao outro, recebendo-o e orientando-o quando necessário, caracterizando assim um atendimento diferenciado e humanizado.

PROGRAMA:- Conceito – O que é humanização?- Mudanças de atitude- Necessidades do paciente- Aspectos emocionais que envolvem o atendimento- Postura ética- Relacionamentos interpessoais

14| TERÇA44º congReSSo BRaSileiRo de patologia clínica/medicina laBoRatoRial Local: Centro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro - RJ http://www.cbpcml.org.br

Simultaneamente ocorre a Exposição Técni-co-científica, com mais de 100 expositores de produtos, serviços e equipamentos para labora-tórios clínicos.Realização: Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML)

15| QUARTAVi encontRo luSo-BRaSileiRo

de Bioética Local: Salvador – Bahiawww.vilusodebioetica.com.br

Tudo pronto para a realização do VI Encontro Luso-Brasileiro de Bioética, que este ano reúne também o I Encontro Lusófono de Bioética e discutirá, entre outros vários temas de interesse, a cooperação científica entre os países de língua portuguesa para desenvolvimento da Bioética. O evento terá como atividade pré-congresso o II seminário de Bioética e Biodireito promovido pelo CREMEB onde serão discutidos questões envolvendo autonomia e vulnerabilidade nas práticas médico-científicas.

16| QUINTASaúde BuSineSS FoRum

Local: Iberostar Bahia Hotel –Praia do Forte – BAwww.itmidia.com.br

O principal encontro dos lideres do setor de saú-de no Brasil acontece entre os dias 16 e 19 com o tema central: Ética nos Negócios como Base para o Desenvolvimento Sustentável – com Mario Sergio Cortella como keynote Speaker.O forum reúne intercâmbio de ideias, relacio-namento e negócios, esportes e lazer, shows e agenda para acompanhantes

20| SEGUNDA cuRSo modelo gacH - geStão em au-ditoRia de contaS HoSpitalaReS Local: São Paulo - SP http://www.auditoriahospitalar.net.br

Melhores práticas para gestão em auditoria de contas hospitalares.Indicado para profissionais de saúde envolvi-dos na formação dos preços, composição das contas, faturamento, auditoria e processos de glosa e resgate.

22| QUARTAV Sien - SimpóSio inteRnacional de enFeRmagem SBiBae Local: Hotel Unique - Av. Brig. Luís Antonio, 4.700 - Jd. Paulista - São Paulo/SP www.einstein.br/sien

O SIEN prima pelo desenvolvimento da En-fermagem no Brasil, particularmente por per-mitir a interação de profissionais nacionais e internacionais - ponto alto de nossas reuniões. O benefício da participação destes convidados é enorme: trazem a experiência de outros grupos profissionais que lideram iniciativas científicas em nosso País e no mundo.

24| SEXTAgeRo 2010 - Xi SimpóSio anual do SeRViço de geRiatRia do Hc-FmuSp Local: Centro de Convenções Rebouças -São Paulo http://www.clceventos.com.br

TEMAS DE ATUALIZAÇÃO:1. Doença Renal Crônica: diagnóstico precoce, prevenção e tratamento 2. Abordagem e tratamento das disfagias no idoso 3. Depressão – o quê há de novo no tratamento? 4. O tratamento dos sintomas comportamen-tais nas demências (BPSD) 5. Envelhecimento do aparelho urinário Incontinências ITU rerecorrente

Setembro | outubro

aGenda

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Fornecedores Hospitalares revista

27| SEGUNDA10ª JoRnada pRonep - enVelHeceR com Qualidade um deSaFio de geStão Local: Copacabana Palace Hotel -Rio de Janeiro http://www.pronep.com.br

O IBGE divulgou recentemente o resultado de uma pesquisa em que constatou que 1/3 da população brasileira é portadora de algum tipo de doença crônica. O sistema de saúde brasileiro terá de se organizar para esta nova realidade sanitária que também preocupa os demais sistemas de saúde do mundo, pois es-ses dados são similares aos observados em to-dos os países e evidentemente esta verdadeira “epidemia” de doenças crônicas surge no lastro do envelhecimento verificado em toda a popu-lação mundial.Esta é a razão para escolhermos o tema EN-VELHECIMENTO SAUDÁVEL – UM DESAFIO DA GESTÃO INOVADORA DA SAÚDE para a nossa 10ª Jornada Pro-nep. Estamos seguros que, pelo caminho da medicina domiciliar e trabalhando com metas e indicadores de desempenho, conseguiremos enfrentar essa grave realidade sanitária do enve-lhecimento populacional e das doenças crônicas com ferramentas de gestão modernas e eficazes, obtendo como resultado uma melhor qualidade de vida para nossa população

OUTUBRO

4| SEGUNDA9º FóRum de HotelaRia HoSpitalaR Local: Centro de Convenções Rebouças http://www.clceventos.com.br

A Hotelaria Hospitalar no cenário atual e seu impacto na gestão: estratégia de implantação Sustentabilidade: caminhos a percorrer e possi-bilidade para acontecer Gastronomia funcional com um toque de vivência. Atividades alternati-vas: conforto do cliente no ambiente hospitalar Humanização: uma questão de atitude A ges-tão e a Hotelaria Hospitalar

13| QUARTA cuRSo inFoRmática HoSpitalaR Local: São Paulo - SP http://www.escepti.com.br

Discussão prática de infraestrutura e sistemas hospitalares para gestores e fornecedores de produtos e serviços do segmento da saúde

15| SEXTA cuRSo auditoRia de contaS HoSpita-laReS Local: São Paulo - SP http://www.escepti.com.br

Modelo ACH para Gestão em Auditoria de Contas Hospitalares

18| SEGUNDA cuRSo modelo gcVc - geStão do ci-clo de Vida doS contRatoS Local: São Paulo - SP http://www.contratos.net.br

Modelo para gestão das contratações e gestão de contratos nas empresas.Indicado para profissionais envolvidos nas eta-pas de pré contratação, contratação, planeja-mento e execução dos contratos.

21| QUINTAV conBRaSS - congReSSo BRa-SileiRo de auditoRia em SiS-temaS de Saude Local: FORTALEZA - CEARÁ - HOTEL PRAIA CENTRO http://www.conbrass.com.br

Atualização e a discussão de temas atuais. As equipes de Auditoria em Saúde, de Hospitais e Operadoras de Planos de Saúde, vicenciam todas as mudanças e progressos tecnológicos, que causam impacto, direto ou indireto, nos custos assistenciais.Atualizar-se significa saber discutir, questionar e acima de tudo, entender e saber explicar.PÚBLICO ALVO: Gestores e Auditores de Hospitais e Operador

23| SÁBADO cuRSo: implantação da nR32 noS eSta-BelecimentoS de Saúde Local: Av. Jandira, 185 - Moema - São Paulo http://www.cmqv.org

Curso de 8 horas - oferece aos participantes embasamento para adequação dos estabeleci-mentos à NR32, elaboração do PGRSS e fun-damentos para a elaboração do Laudo Ambien-tal além de orientações sobre a importância da implementação do NACA – Núcleo de Apoio e Controle Ambiental do EAS – base de susten-tabilidade do estabelecimento

Setembro | outubro

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raio x

26 revista Fornecedores Hospitalares

Expansão e reforma dos hospitais do Brasil movimentam mais de R$ 2,5 bilhões só no último no. Na cidade de São Paulo, a expectativa é que até 2012 surjam 1.800 novos leitos para a opção dos clientes

Hospitais:um muNdo comPEtitivo

Investir em expansão e reformas tem sido algo comum no setor hos-pitalar. Um dos motivos apontados para esse aquecimento é o cons-tante crescimento do mercado, que está cada vez mais competitivo.Um levantamento da Associação Nacional de Hospitais Pri-vados (Anahp) revela que havia no Brasil 140.478 leitos para internação não-SUS, ao final de 2008. Nesse mesmo período a receita total dos hospitais associados à Anahp foi de R$ 5,9 bilhões. No início de 2009 a associação passou a representar 7.247 leitos instalados no País – o mesmo que 6% do número total. Já a receita bruta dos hospitais que participaram do es-tudo chegou a R$ 6,6 bilhões no final do ano passado, cresci-mento de 8,8% sobre o período anterior.Em meados do ano passado, a taxa de ocupação da maior parte das instituições particulares da cidade de São Paulo era igual ou superior a 85%. Em 2003, cerca de 1 milhão de paulistanos aderiram a um plano de saúde e passaram a usá-lo com fre-quência, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que revela que 6,4 milhões de moradores da capital são conveniados. Somente na cidade de São Paulo a expectati-va é que até 2012 surjam 1.800 novos leitos. “É uma tendência do Brasil, porque a partir do momento que uma instituição começa a crescer as outras vão querer ir atrás. Quem não expandir ou reformar, querendo ou não, vai cair fora da com-petitividade”, comenta o médico e especialista em pesquisa e in-terpretação das demandas de mercado de saúde, Eduardo Blay.De acordo com o especialista, a maior parte de ocupação é por pacientes pagos pelos convênios, ou seja, os hospitais precisam inovar, uma vez que o cliente tem uma série de opções na rede credenciada, podendo escolher uma instituição por indicação do médico ou pelo seu próprio conceito. “Tanto o médico quanto os amigos e familiares do paciente vão se impressionar pela tecnologia, pela arquitetura atual. Por isso um hospital que oferece bons serviços vai elevar o seu nível de competitividade”, diz.Blay ressalta que em São Paulo, por exemplo, os hospitais considerados de boa qualidade virtualmente têm algum projeto de ampliação ou já o fez nos últimos anos. É um processo de aplicar arquitetura hospitalar avançada, tra-zendo o conceito de hotelaria. “Essas instituições passam

a ser não apenas centros hospitalares, mas na verdade am-pliam muito o leque dos serviços hoteleiros para os pacien-tes e para os próprios médicos”.Projetos do Brasil todo mostram que os hospitais estão incorpo-rando arquitetura moderna, infraestrutura, exames e procedi-mentos de alta tecnologia. Segundo o especialista, os pacientes desses hospitais pertencem a uma classe social que os permitem viajar do Nordeste do país para São Paulo, por exemplo, para tratamento médico. “Sempre têm investidores que pensam na possibilidade de fazer hospitais do nível dos da capital paulista, que são os melhores na América Latina”, afirma.

São PauloO Hospital do Coração (HCor) investiu R$ 95 milhões na expansão de leitos, que hoje são 214 e devem chegar a 357. Duas torres estão em construção. Em uma delas vai funcionar o hospital-dia. Na outra, salas para cirurgias de alta comple-xidade e UTIs, além de um centro de convenções. A previsão é que em agosto, deve ser aberto o hospital-dia, e no final de 2011, o outro prédio.Aumentar os leitos e erguer um novo edifício também está nos planos do Hospital Israelita Albert Einstein. Em meados de 2009, a instituição inaugurou um prédio com 16 andares, cinco deles para consultórios. Até 2012, outros dois devem ficar pron-tos – um reservado para centros de cirurgias complexas e outro para a administração. No total, os investimentos de R$ 500 mi-lhões vão fazer o Einstein saltar de 598 para 700 leitos. O Hospital Sírio-Libanês optou por aplicar um montante pare-cido, R$ 450 milhões, para quase que dobrar o número de lei-tos, que hoje é de 320. A meta da instituição é finalizar até 2012 uma torre de 18 andares com 20 salas de cirurgia e 60 leitos de UTI. Além disso, o hospital deve ganhar uma unidade na cida-de de Campinas, interior de São Paulo. A unidade contará com cerca de 30 mil metros quadrados de área construída e oferecerá tratamentos de alta complexidade. Serão 150 leitos, sendo 30 de UTI, Centro de Diagnósticos, Centro Cirúrgico e Pronto Atendimento. A previsão é de que em 2014 o atendimento seja iniciado, com capacidade mensal de 750 pacientes, 17 mil exa-mes de imagem e 80 mil exames laboratoriais.

No final de 2009, o Sírio-Libanês tam-bém aplicou R$ 35 milhões na criação de um hospital-dia. O valor inclui toda a infraestrutura que este modelo de unidade de diagnósticos e cirurgias ne-cessita. O investimento será feito com verba própria e financiamento bancá-rio, ainda em negociação. O plano de expansão do HSL deve contar com in-vestimento total de R$ 600 milhões.Expandir também tem sido palavra de ordem do Hospital Alemão Oswaldo Cruz ao anunciar investimento de R$ 250 milhões. Em março deste ano, a instituição inaugurou um prédio que deverá ser responsável pela operação dos seus projetos de sustentabilidade em parceria com o Ministério da Saúde. No final de 2011 deve ser lançado um prédio de 20 andares onde vai funcio-nar um complexo cirúrgico. O hospital conta com 307 leitos e deve chegar a 330 após a expansão. Já a Beneficência Portuguesa ao invés de ampliar vai reformar os seus 1.920 leitos com R$ 110 milhões. A reforma deve ser concluída em 2015 e pretende elevar o padrão de conforto do hospital. O centro cirúrgico será modernizado e o pronto-so-corro terá o dobro do tamanho atual. Por outro lado, o Hospital Samaritano prefere a expansão. Serão investidos R$ 123 milhões para sair dos 196 leitos e chegar a 300. Para isso, a instituição vai ganhar um edifício de 15 andares, onde haverá um instituto de pesquisa, laborató-rio e salas cirúrgicas.Recentemente, a Irmandade da Santa Casa de São Paulo inaugurou a segun-

Por Thaia Duó e Guilherme Batimarchi- [email protected]

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Fornecedores Hospitalares revista 27

Foto

: Div

ulga

ção

da unidade do Hospital Santa Isabel. O projeto de R$ 30 milhões contou com recursos próprios e foi concluído com 103 leitos de internação, 18 leitos de UTI, nove salas cirúrgicas e centro de diagnósticos por imagem. A instituição já adquiriu um terreno próximo aos prédios do Santa Isabel para que a construção da terceira uni-dade seja iniciada após a realização de uma pesquisa de mercado com foco em identificar a característica do próximo prédio a ser erguido.

maiS amPliaçõES:Medial Saúde – Construiu seu nono hospital na região metropolitana com investimento de R$ 110 milhões.Amilpar - Inaugurou seu quinto hospital na cidade: Hospital Vitória. Unidade avaliada em R$ 100 milhões conta com 233 leitos, maternidade e um centro de diagnósticos. Sabará – O hospital especializado no atendimento às crianças está com novas instalações no Higienópolis. A institui-ção investiu R$ 85 milhões para tripli-car de tamanho. Nossa Senhora de Lourdes – Aplicou R$ 70 milhões em 43 novos apartamen-tos, além de um setor de oncologia e um centro cirúrgico. Há também um proje-to de reforma do edifício antigo. Bandeirantes - Está em obras para a construção de um bloco de 11 andares, no mesmo endereço, na Liberdade. In-vestimento: R$ 50 milhões de reaisSão Camilo – Unidade Pompeia inau-gurou neste ano um prédio com 77 leitos. Trata-se do bloco III, com oito

iNtEgRação com oSuS E RESPoNSaBilidadE SocialO fato de o ano de 2

Reformar ou expandir tornou-se ponto obrigatório em meio a um cenário de intensa competitividade

Eduardo Blay, consultor

Hospital Sírio-libanês investe R$ 600 milhões em reforma

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28 revista Fornecedores Hospitalares

investimentos em obras

hospital investimento

hospital samaritano

hospital nossa senhora das Graças

hospital de traumas e Urgências de petrolina.

hospital do trauma

hospital santa isabel

hospital Dr. muricy

hospital Universitário de Cuiabá

hospital san paolo

hospital estadual Central

hospital sepaco

hospital de Base Dr. ary pinheiro

Unimed Bh

hospital são Camilo

hospital Cirurgia

hospital moinhos de vento

Centro de Reabilitação lucy montoro

hospital santa paula

hospital pronto socorro de Cuiabá

hospital medical de limeira

hospital Dr. José pedro Bezerra

45 hospitais federais universitários

hospital vivalle

hospital praia da Costa

santa Casa de são paulo

sírio libanês

hospital meridional

hospital são Camilo

hospital estadual de Botucatu

hospital estadual de sapopemba

hospital alvorada moema

hospital Universitário de londrina

hospital Conceição

hospital 9 de Julho

hcor

hospital israelita albert einstein

Fonte:Saúde Business Web

R$ 123 milhões

R$ 4,3 milhões

R$ 34 milhões

R$ 6 milhões

R$ 852 mil

R$ 10 milhões

R$ 14 milhões

R$ 115 mil

R$ 41 milhões

R$ 1,2 milhão

R$ 18 milhões

R$ 18 milhões

R$ 31 milhões

R$ 560 mil

R$ 49 milhões

R$ 11 milhões

R$ 23 milhões

R$ 6 milhões

R$ 7 milhões

R$ 1 milhão

R$ 100 milhões

R$ 51 milhões

R$ 1 milhão

R$ 30 milhões

R$ 635 milhões

R$ 5 milhões

R$ 13,6 milhões

R$ 33,8 milhões

R$ 4,9 milhões

R$ 2 milhões

R$ 7 milhões

R$ 15 milhões

R$180 milhões

R$ 95 milhões

R$ 500 milhões

estaDo

São Paulo

Paraná

Pernambuco

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Paraná

Cuiabá

São Paulo

Espirito Santo

São Paulo

Rondônia

Minas Gerais

São Paulo

Sergipe

Rio Grande do Sul

São Paulo

São Paulo

Mato Grosso

São Paulo

Rio Grande do Norte

Brasil

São Paulo

Espírito Santo

São Paulo

São Paulo

Espirito Santo

São Paulo

São Paulo

São Paulo

São Paulo

Paraná

Rio Grande do Sul

São Paulo

São Paulo

São Paulo

ação

Expansão

Expansão

Inauguração

Reforma

Expansão

Inauguração

Construção

Equipamentos

Inauguração

Nova Unidade

Reforma

Nova Unidade

Nova Unidade

Expansão

Expansão

Inauguração

Expansão

Reforma

Expansão

Expansão

Reforma

Expansão

Expansão

Nova Unidade

Expansão

Nova Unidade

Expansão

Nova Unidade

Nova Unidade

Expansão

Expansão

Expansão

Expansão

Expansão

Expansão

andares e 7.400 m² de área construída. Essa etapa teve um investimento de R$ 31 milhões, sendo que 60% do valor foi financiado junto ao BNDES. Um projeto de expansão desen-volvido pela rede prevê elevar para 700 o número de leitos de suas três unidades até 2012. Cema - Planeja instalar seis unidades de bairro até 2012, com investimento de R$ 12 milhões.

Santa Paula - Coloca em ação o projeto de criar uma uni-dade voltada especificamente para tratamento de câncer. O espaço deverá exigir investimento de R$ 15 milhões e con-tar com quatro mil metros quadrados. As obras devem ser iniciadas ainda em 2010 e finalizada em meados de 2012. Outros R$ 8 milhões foram investidos recentemente na re-forma e modernização do hospital.

Fotos: Divulgação

confira a galeria de fotos no saúde Business Web:www.saudebusinessweb.com.br/galeria

com investimento superior a R$ 500 milhòes, HiaE termina obras em 2012

Hcor construirá mais duas torres até 2011, com investimento de R$ 90 milhões

Projeto de expansão do nove de Julho prevê mais de R$ 180 milhões

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30 revista Fornecedores Hospitalares

O crescimento da área privada e a saturação das facilidades existentes fizeram com que a Unimed-Rio repensasse o seu modelo de negó-cio para ter domínio sobre todos os custos de uma operação de saúde. Investir R$ 180 milhões na construção de um hospital próprio foi a saída encontrada pela cooperativa

RepensaR o negócioThaia Duó – [email protected]

Um projeto dentro do modelo do sistema Unimed vem sendo discutido há tempo entre as singulares que pretendem de-senvolver seu próprio hospital, e na cooperativa do Rio de Janeiro não tem sido diferente. Após se consolidar como uma operadora de planos de saúde e garantir o seu espaço no mercado fluminense com uma car-teira que supera 804 mil beneficiários, a Unimed-Rio optou por entrar na discussão e lançar o seu hospital. “Chega um momento em que na verdade é preciso repensar seu negócio, principalmente no Rio de Janeiro, onde já há uma concentra-ção de mercado por parte dos grandes grupos do segmento”, relata o responsável pela área de Recursos Próprios da Uni-med-Rio, Carlos Alberto Chiesa.Ao assistir o crescimento até mesmo da área privada e a satu-ração das facilidades existentes a cooperativa passou a sentir a necessidade de se ter uma visão de longo prazo do negócio e de ter domínio sobre todos os custos de uma operação de saúde.Para o executivo, hoje a prestação de serviço hospitalar é muito impactante dentro de toda cadeia assistencial e é pre-ciso conhecer seus custos para se ter maior capacidade de negociação junto aos prestadores. “Isso ajudou a decisão de

se partir para estruturação de uma rede assistencial própria aqui no Rio”, completa.O projeto de R$ 180 milhões já consumiu proporcional-mente 35% do recurso, que em sua maioria provem de finan-ciamento. “Não são aquisições, são locações de terreno que estão sendo adaptadas dentro de linhas de longo prazo e que serão equacionadas pela própria operação”, destaca Chiesa.O primeiro passo foi adquirir em 2008 um terreno de 22 mil metros quadrados com área total de construção de 30 mil metros quadrados e área útil de internação e ocupação com uma média de 24 mil metros quadrados. As obras tiveram início em janeiro de 2009 com foco nas es-truturas de um hospital de alta complexidade com 200 leitos, sendo 70 de Terapia Intensiva e outras dez salas cirúrgicas. Segundo o executivo, o projeto passa por todas as etapas necessárias, desde discussão estratégica até a necessidade das especialidades consideradas mais importantes. “Existe todo um planejamento que em seguida é traduzido ao pro-jeto arquitetônico, que é altamente debatido entre os envol-vidos. E somente depois de amadurecido é que demos início à construção da unidade”.

Depois de pouco mais de um ano de obra, o projeto já concluiu 35% das metas. Com toda a parte de estrutu-ra física e civil do hospital finalizada, o trabalho agora está voltado para as instalações elétricas e hidráulicas para que até o final de julho de 2011 a Uni-med-Rio receba o prédio concluído. A estimativa é que nos próximos três meses após esse prazo a instituição seja equipada e os funcionários treinados para começar a atender os clientes em outubro de 2011.A projeção é que nos 36 meses seguin-tes a abertura do hospital a institui-ção esteja amadurecida o suficiente para alcançar entre 70 e 85% da taxa de ocupação. Nos primeiros 12 meses de funcionamento deve ser registrado 35% e o segundo ano 60%. “O hospital na verdade tem um período de matu-

Fotos: Divulgação

Novo hospital da Unimed-Rio, localizado Barra de Tijuca. Previsão de entrega é em outubro de 2011

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ração mais rápido que outros projetos hospitalares não vinculados a uma ope-radora de saúde. Com base nisso, nossa expectativa deve ser concretizada pelo fato de já termos uma demanda de pa-cientes”, conta Chiesa.O corpo clínico do Hospital Unimed-Rio será composto por uma média de 1,2 mil colaboradores, envolvendo médicos plantonistas. Cerca de 500 médicos deverão frequentar o hospi-tal diariamente. Sem revelar a estrutura do corpo clí-nico, o executivo afirma que o mesmo será formado dentro de critérios de qualidade e de diferencial de formação assistencial, voltados para garantir o funcionamento de uma instituição de alta complexidade que já nasce com o objetivo de se posicionar como um dos melhores do Rio de Janeiro. Em relação à diretoria, Chiesa ressalta que a cooperativa montou uma empresa chamada Unimed-Rio Empreendimen-tos Médicos e Hospitalares, controlada pela própria singular e com uma estru-tura diretiva que responde à Unimed-Rio. “É dessa empresa que vai sair todo o corpo diretivo do hospital”. Independente dos nomes que devem compor a diretoria da unidade, o proje-to já está sendo revisto dentro dos pre-ceitos de uma acreditação internacional para entrar em operação com o concei-to de integração plena de informação. Para isso, a Unimed-Rio começa a colocar em prática ferramentas como Business Intelligence (BI) e Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) entre to-das as unidades. O foco é ter o máximo de controle dos processos e agilidade suportados pelas ferramentas de con-trole de gestão e de indicadores. “Depois do período de estabilidade, vamos solicitar o processo de acredi-tação. Após seis meses acredito que sejamos capazes de requisitar toda a avaliação, mas isso depende do anda-mento”, afirma.

SUPORTE ASSISTENCIALO projeto do Hospital Unimed-Rio in-clui quatro unidades assistenciais que servirão de suporte. As primeiras serão de Pronto Atendimento, não hospita-lares, distribuídas estrategicamente ao longo da cidade, em áreas que represen-tam o maior volume de atendimento.

Carlos Alberto Chiesa, da Unimed-Rio: Projeto

também prevê investimentos de R$ 120 milhões em

unidades ambulatoriais

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Depois do período de estabilidade , vamos iniciar o processo de acreditação. Em seis meses, será

possível fazer essa requisição

Carlos Chiesa, da Unimed-Rio

hospital unimed-rio

serviços números

Data de inauguração

número de leitos

número de Leitos de UTi

número de salas cirúrgicas

número de Funcionários

número de médicos

Cirurgias / mês

Invesitmento em rede própr ia foi a sa ída encontrada para vencer a concorrênc ia . Além do hospita l , a cooperat iva planeja construir ma is t rês unidades ambulator ia is

Fonte: Hospital Unimed-Rio

2011

127

69

10

1.100

500

1.200

A princípio as regiões da Barra da Ti-juca, Copacabana e Tijuca devem con-tar com essas unidades. “Mais à frente estudamos outras instalações de menor complexidade para oferecer uma assis-tência integral e completa ao benefi-ciário Unimed”, conta o gerente geral de Recursos Próprios da Unimed-Rio, Carlos Alberto Chiesa. As unidades contam com investimento de R$ 120 milhões e devem ser inauguradas antes mesmo do Hospital Unimed-Rio. A primeira a entrar em funcionamen-to está localizada na Barra da Tijuca e deverá atender pacientes adultos e pediátricos numa área de dois mil metros quadrados. Sua estrutura é de consultório, Pronto Atendimento, observação e medicação suportada por diagnóstico de imagem, envolvendo tomografia e suporte de laboratório, por exemplo. A unidade deve abrir as portas em setembro próximo.No primeiro trimestre de 2011 é a vez do bairro de Copacabana ser beneficia-do com atendimento multiprofissional no segmento de saúde, tanto em Medi-cina Preventiva quanto reabilitação.“Ao longo do primeiro semestre do ano que vem abriremos a terceira unidade, na região da Tijuca. Vamos ter projetos em reabilitação cardíaca, motora, pos-tural global, programas para idosos, gestantes e alimentação saudável nas unidades”, destaca.Segundo Chiesa, a rede assistencial está prevista para fazer cerca de nove mil atendimentos ano. A expectativa é que nos primeiros 12 meses as unida-des atinjam 50% da previsão. “É espe-rado desde a abertura um movimento bastante consistente. E a gente acredita que ao final do segundo ano de funcio-namento e ao longo do terceiro ano a gente atinja a capacidade plena dessas unidades”, conclui.

Com um total de 200 leitos, expectativa é alcançar 50% da capacidade em 12 meses

de funcionamento

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panorama

A transformação pela qual o setor de saúde vem passando também afeta o espaço hospitalar. Diante do aumento pela demanda de serviços, da tendência de desospitalização, do avanços dos recursos tecnológicos e da telemedicina, da exigência por qualidade e da obrigação de garantir a sustentabilidade, a arquitetura das instituições também passará por mudanças. Para entender como será o Hospital do Futuro, renomados arquitetos e engenheiros reuniram-se na IT Mídia no última dia 26, para debater o tema. O resultado você confere aqui!

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Hospitaisdos

Danilo Sanches – [email protected]

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Imagem: Glowimages

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Se fosse possível sintetizar em uma frase o que seria o hospital do futuro, certamente a oração teria as palavras flexibilidade, inte-gração e tecnologia da informação. Ao me-nos do ponto de vista dos principais players do mercado de arquitetura e engenharia hospitalar, o hospital de amanhã vai abrir mão de grandes estruturas de acomodação de pacientes para dar lugar a uma rede inte-grada de hospitais superespecializados. Uma tendência que está se confirmando com o movimento de grandes hospitais em

abrirem núcleos especializados, o novo mo-delo de saúde que se configura se prepara para atender uma população com mais aces-so a planos de saúde e com crescente expec-tativa de vida. Por outro lado os hospitais se esforçam para mudar o paradigma de que as instituições tratam de doenças, mas ao con-trário, elas tratam da saúde dos consumido-res de seus serviços.Então o espaço assume um papel funda-mental no processo. “A cura começa na ar-quitetura”, defende Célia Duarte Schahin,

diretora da Duarte Schahin Arquitetura. E neste ínterim, o hospital do futuro não deve ser aquele que será construído, mas uma soma dos novos hospitais e da adap-tação dos antigos à nova forma de se tra-tar a saúde.O desenvolvimento da tecnologia da infor-mação deve capitanear as mudanças mais drásticas no sistema de saúde no país. “No futuro não vai existir hospital”, vaticina Douglas Cury, diretor da Grau Engenharia de Instalações. “Vai existir uma rede inter-

Foto

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Bross, da Bross Arquitetura: Espaços deverão favorecer os processos dos hospitais

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conectada, onde você faz um quadro médico em um lugar, um exame em outro, é operado em outro ainda”, afirma o executivo. Segun-do ele, a especialização dos hospitais deve seguir a escalada de terceirizações de seto-res anexos ao negócio dos hospitais como cozinha, hotelaria e exames. Este movimen-to deve dar mais foco às instituições. “Cada um na sua expetise, cada um na sua especia-lidade”, completa.A integração das diversas unidades, segun-do Cury, deve se valer do grande avanço da

fibra ótica, que promove a horizontalização das informações. Tendências tecnológicas como o prontuário eletrônico e a teleme-dicina prometem mudar a maneira como o paciente se relaciona com a medicina.“A gente precisa entender também que um dos nossos clientes, que é o paciente, está muito mais interado e isso faz com que ele seja mais exigente em relação a como é re-cebido e acolhido, e também a ter conheci-mento do processo de cura ou de diagnósti-co”, afirma Célia.

Os limites entre tecnologia da informação e telecomunicações estão cedendo, e tanto a capacidade de processamento quanto a de transmissão de dados se equiparam quando a necessidade é comunicar-se. Dentro da perspectiva de integração das redes de hos-pitais, a disponibilidade dos dados precisa ser a principal aliada da busca pela qualida-de do atendimento dos clientes. Disponibilidade diz respeito tanto a posi-cionamento geográfico quanto a capacidade de recuperar informações tão rapidamente

Lauro Miquelin, da L+M: Será papel dos arquitetos repensar os espaços de saúde

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que a necessidade de deslocamento do cliente não seja um empecilho para a manutenção de sua saúde. Ou ainda, nos casos de doentes crônicos, o hospital do futuro poderia lançar mão de tecnologias como a telemedicina para manter o paciente no conforto de sua casa.As mudanças impulsionadas pela tecnologia, quando se trata do novo hospital, são compara-das pelo mercado ao próprio avanço da medicina. “Acho que a logística, a fibra ótica e a TI estão mudando o perfil dos hospitais mais até que a medicina”, enfatiza Cury.Segundo o Instituto de Pesquisas Gartner, em 2010 o setor de saúde deve manter os níveis de investi-mento em TI em relação ao ano passado. Estima-se que os gastos globais neste ano cheguem a US$ 88,6 milhões, em média 2,8% a mais que em 2009.“O cenário de TI e Comunicação pode ser um ce-nário de maior acesso aos dados por todos em qual-quer lugar e isto pode ensejar a possibilidade de uma capacitação”, explica Lauro Miquelin, diretor da L+M Arquitetura.O perfil do paciente também interfere bastante na confecção de uma imagem precisa das instituições de saúde dos próximos anos. O próprio conceito de saúde dentro das instituições tem mudado e obede-cido à lógica da prevenção sobre o tratamento. “Nós estamos ficando mais longevos e essa longevidade provoca diferentes impactos. Por outro lado, os próprios sistemas pagadores — planos de saúde —, que esperavam que o paciente ficasse doente, hoje em dia não querem mais isso”, afirma João Carlos Bross, superintendente da Bross Consultoria e Ar-quitetura. “O hospital é um elo de uma cadeia que está se modificando e essa modificação seguramente vai representar, em termos de operação e de econo-mia, um trabalho que não necessariamente deverá ser feito por uma única empresa, mas de uma série de fornecedores”, completa Bross.A perspectiva da prevenção na saúde também é res-ponsável pela tendência de redução dos hospitais. “O novo perfil dos hospitais tende a dar uma res-posta da saúde não apenas na hora que o paciente ou consumidor está doente, mas dentro de uma perspectiva de saúde”, afirma Rafael Tozo, arquite-to da ACR Arquitetura e Planejamento.

FlexibilidadeBross acrescenta a esta perspectiva que os investi-mentos atuais dos hospitais, tanto públicos quanto privados, no aumento do número de leitos é secun-dário em relação aos investimentos na mudança do paradigma dos hospitais. “Eu tenho um pouco de cuidado em examinar que tantos hospitais aumen-tam seus números de leitos”, afirma. Neste ponto entra a palavra flexibilidade. O futuro mercado de construções hospitalares — arquitetu-ra, engenharia e gestão — aponta para espaços que

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Luciana Zanettini, da Zanettini: Questão de sustentabilidade será ainda mais crucial nos projetos

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atendam a demandas ainda maiores que as atuais. Fatores sociais e econômicos que são consequência do novo estado de desenvolvimento do país contri-buem para o aumento da fila nos hospitais.“A tendência de desospitalização também aponta para isso. Os hospitais ampliam, mas não chegam no seu limite, pois a rotatividade também é maior. Esse é um fator que também trará reflexos no hos-pital do futuro”, avalia Célia Schahin.“Dentro da complexidade dos hospitais hoje em dia você tem que trabalhar plantas muito racionais, muito bem organizadas, de forma que a gente ga-ranta esta flexibilidade”, avalia Rodrigo Sambaquy, arquiteto e sócio da RAF Arquitetura. Para ele, a flexibilidade é o principal projeto de um hospital, uma vez que muitos procedimentos são feitos si-multaneamente e a estrutura não pode prescindir de espaço para realizar operações como a manuten-ção do prédio.Quando gestores das instituições, provenientes das áreas médicas começam se preocupar com a gestão de processos, o espaço dos hospitais toma então o lugar de evidência no conjunto. Bross de-fende a ideia de que o espaço tem um capital muito acentuado e muitas vezes as empresas desperdiçam pessoas, tempo e atividades exatamente por não transmitirem aos operadores o papel do espaço. “O prédio precisaria ser considerado não um ente a ser administrado pela manutenção para mantê-lo rígi-do, mas pela operação”, afirma.Parte da ideia de flexibilidade, também, a importân-cia do contexto urbano. A localização dos hospitais faz parte da busca pela excelência no atendimento aos consumidores. “O contexto urbano pode impe-dir, e impede, a acessibilidade aos hospitais”, afirma Bross. “Como se chega no Albert Eintein, em São Paulo, em dia de jogo? Como se chega no hospital Português, em Salvador, que a rua é de paralelepí-pedo e é uma rampa? Os automóveis não chegam”, pontua o arquiteto.A necessidade de acesso está fazendo com que as instituições que tenham grandes núcleos tratem de se satelizar, ou seja, distribuir-se em menores núcle-os especializados, em função de manter a imagem e a competência de seus serviços. Além da satelização, outro conceito importan-te para a garantia da distribuição dos serviços de maneira flexível, é o da hierarquização. O modelo tem como premissa também a descentralização das instituições. Hospitais menores de especialidades e hospitais como policlínicas, centros médicos para atender demandas de clientes que exijam, num pri-meiro momento, uma curta permanência. Anexo a isto, os cuidados domiciliares completariam este perfil, num caso de necessidades ampliadas.“Eu creio que a hierarquização vai acontecer num futuro não muito remoto”, afirma Bross, que tam-bém entende que os movimentos possam ser reali-

Célia Schahin, do Duarte Schahin: Pacientes serão mais exigentes em relação aos ambientes hospitalares

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zados num ambiente de cooperação ou de co-responsabilidade entre as empre-sas. “A satelização e a hierarquização não necessariamente precisam ser da mesma empresa. Nós observamos em cidades do interior, hospitais que estão dispostos a não se canibalizarem uns aos outros. O sistema de informática gerencia e os interesses são compridos em relação ao consumidor”, explica. A própria questão da logística de suprimentos, segundo o arquiteto, poderia ser compartilhada dentro deste contexto.

DemanDaO sistema suplementar de saúde, que compreende os planos de saúde e hos-pitais privados, atende a cerca de 25% da população brasileira. Este número é crescente, em vista do maior acesso da população à mobilidade social. En-tretanto, segundo o arquiteto Augus-to Guelli, vice-presidente de Gestão Administrativa da ABDEH (Associa-ção Brasileira de Desenvolvimento do Edifício Hospitalar), a saúde ainda não sentiu o impacto da primeira onda de crescimento econômico. Segundo ele, os primeiros beneficiados pelos planos econômicos do governo priorizaram gastos com automóveis, imóveis e ele-trodomésticos. Tendo em vista os pla-nos de estímulo do governo federal em reduzir impostos sobre estes itens, é fácil perceber que os investimentos em saúde não foram os primeiros.A demanda reprimida da saúde pú-blica deve atingir a saúde suplementar nos próximos anos, segundo Guelli. “A saúde ainda não comemorou o boom do crescimento econômico”, afirma. Segundo ele, este crescimento deve le-var toda a cadeia produtiva da saúde a um redimensionamento. “No limite, a demanda vai bater na educação, com a necessidade de formação de profissio-nais”, completa.O volume financeiro do mercado de saúde compreende cerca de 8% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. A divisão é feita de forma equivalente para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para o Sistema complementar, como explica Guelli. Nos próximos dez anos, segundo o ar-quiteto, o sistema suplementar de saú-de deve dividir o otimismo das previ-

Charles Vasserman: Será necessário uma integração maior entre arquitetos e engenheiros

Rodrigo Sambaquy, da RAF: Estruturas deverão ser muito bem organizadas para garantir a f lexibilidade dos espaços

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42 revista Fornecedores Hospitalares

sões para o crescimento da arrecadação do país, mesmo que a fatia destinada à saúde careça de previsões de aumento. “A porção destinada à saúde no Brasil é comparável a de grandes países”, ex-plica Guelli. A expectativa, segundo ele é que o crescimento do setor seja sustentado pelo próprio crescimento da economia. “As perspectivas para o país são boas e a gente já percebe uma movimentação social”, afirma.A gestão da saúde pública é também um item fundamental. Salim Lamha Neto, da MHA Engenharia, afirma que o crescimento contínuo de grandes hospitais se deve à eficiência de gestão. “Mas nós também temos uma série de prédios absolutamente abandonados, desativados por má gestão, também”, explica. “A questão da gestão vai ser fundamental. Os números da popula-ção aumentam. Obviamente qualquer curva de melhoria no poder aquisitivo, você coloca uma demanda muito maior na saúde.”

DesafiosEvidentemente, alguns desafios se apresentam no caminho do hospital de amanhã. Um deles, no caso do Brasil, é a capacitação profissional. Em alguns casos, o despreparo profissional se desdobra por toda a estrutura de uma empresa responsável pela operaciona-lização de um projeto. “Um problema que eu tenho observado aqui no Brasil é que depois que a gente desenvolve um projeto, 40% não é executado. Por falta de verba, por falta de treinamento das construtoras ou desconhecimento de normas”, explica Cury.Segundo ele, há uma distorção no país que tem bases na educação. Apesar de muitos projetos serem elaborados cui-dadosamente, eles são executados por uma mão-de-obra, muitas vezes des-preparada para tal serviço. Segundo o diretor, a cadeia de produção que exe-cuta um projeto está carente de treina-mento, de conhecimento e homogenei-zação de normas.“Em alguns casos, o encarregado de obras tem nível de conhecimento do eletricista; e depois um engenheiro de obra que tem nível de conhecimento do encarregado; e o que seria um coorde-nador geral tem nível de conhecimento de um engenheiro”, explica Cury. “Ape-

Salim Lamha, da MHA Engenharia: Haverá uma satelização dos serviços

Claudio Muylaert, da MBM

Engenharia: Mais do que

os projetos, os hospitais deverão

melhorar sua infraestrutura

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Fornecedores Hospitalares revista 43

sar de sermos a 5ª potencia mundial, nós ainda somos um país de terceiro mundo. Têm muitos lugares aqui que não são muito diferentes da África.”A capacitação é um entrave também dentro dos hospitais. Apesar de existi-rem no mercado profissionais de manu-tenção com formação dedicada à área médica, como engenheiros clínicos, es-tes profissionais estão dedicados a hos-pitais particulares de ponta. Ou seja, o acesso a estruturas capazes de colocar em prática o hospital ideal ainda está restrito a uma diminuta porção da po-pulação, num cenário onde 75% da po-pulação é usuária do Sistema Público de Saúde. “Em São Paulo, a maioria dos hospitais públicos a engenharia de manutenção é terceirizada por empre-sas que não têm a menor capacitação”, afirma Cláudio Bousquet Muylaert, di-retor técnico da MBM engenharia. Mesmo quando se fala em renovação dos hospitais, deve-se ter em mente que a reforma dos prédios antigos é uma re-alidade e que não pode prescindir dos mesmos cuidados com infraestrutura e organização do espaço. Ainda que se afirme que nos últimos dez anos, a relação entre hospitais reformados e novos tenha passado de 80% e 20%, respectivamente, para um equilíbrio de metades, a reforma dos prédios antigos carece de atenção especial quanto à in-fraestrutura.“Algumas reformas de hospitais não mexem na infraestrutura. Existem vá-rios hospitais em que se faz adaptações para a instalação de equipamentos a partir de instalações de 50 anos”, afir-ma Muylaert.A atualização na estrutura dos prédios visa, normalmente, a manutenção da se-gurança e a ampliação para o atendimen-to da crescente demanda. Engenheiros e arquitetos debatem o cerne desta ques-tão, uma vez que a um cabe projetar a infraestrutura e a outro dimensionar o espaço de acordo com a operação. “A questão da reforma é uma questão que está na cultura mais até do que empreendimentos novos, até porque as condições de mercado agora mudaram e abrem espaço para que os edifícios novos predominem”, explica Lauro Mi-quelin, diretor da L+M Gets. O arqui-teto reivindica a responsabilidade pelo insucesso de algumas reformas para a

Ana Paula Perez, da C+A Arquitetura: Os edifícios deverão seguir um conceito holístico de saúde

Rafael Tozo, da ACR Arquitetura: Os

hospitais deverão contemplar uma

perspectiva de saúde e não só de cura

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44 revista Fornecedores Hospitalares

postura dos arquitetos, que nem sempre são enfá-ticos na defesa do espaço ideal em detrimento do mais barato.O hospital do futuro não está tão longe da rea-lidade quando se tem como baliza a concepção e o direcionamento de grande parte do mercado para o mesmo modelo. Engenheiros e arquite-tos olham para modelos bastante convergentes, que têm bases na necessidade da integração e do compartilhamento das informações a fim de ga-rantir mobilidade ao paciente e disponibilidade das informações. A atenção ao espaço como fonte de conforto para o consumidor transforma o hospital do futuro em um edifício onde o tratamento médico não é o úni-co fim, ou seja, a função dos edifícios de saúde não deve ser exclusivamente o tratamento objetivo das enfermidades dos consumidores-pacientes. “A gen-te tem que ver este edifício de saúde de uma forma um pouco mais holística. No futuro, estas unidades tendem a tratar este consumidor-paciente não só a partir da saúde, mas também do lado psicológico e social”, afirma Ana Paula Nafah Perez, diretora de projetos da C+A Arquitetura e interiores. “Os edi-fícios tendem a ter espaços mais aberto e recursos de entretenimento”, completa.Do ponto de vista do cuidado com as construções, o futuro aponta também para projetos responsá-veis com o uso de recursos naturais, seguindo a tendência de edifícios sustentáveis. A arquiteta Célia Schahin levanta esta questão quando com-para a necessidade de se construir edifício novos já aplicando conceitos de responsabilidade ambien-tal com a demanda de que as construções antigas também sejam contempladas nestes projetos.“É mais raro criar um edifício hospitalar novo, prin-cipalmente nas grandes metrópoles, então como vamos encarar isto; o que será sustentável, só cons-truções novas? Como vamos interagir com as cons-truções antigas?”, questiona Célia.Neste caso também, o cuidado com o consumidor e a preocupação com disponibilidade de infor-mações e de acesso, bem como profissionais ca-pacitados em toda a cadeia de produção do setor, contribuem para uma visão mais abrangente de sustentabilidade, que inclui o bem estar e o de-senvolvimento humano.

Douglas Cury, da Grau Engenharia: Os serviços serão descentralizados e integrados pela TI

Assista ao vídeo sobreo hospital do futurona Saúde TV:http://bit.ly/ctGOko

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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , a p l i c a d O s a O s e u h O s p i t a l

m ó d u l O 8

Gestão deInfraestruturae equIpamentosEste caderno pode ser destacado

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i n t r o d u ç ã odepoiS do SuceSSo do primeiro Saúde BuSineSS School, continuamoS com o projeto. eSte ano falaremoS SoBre geStão hoSpitalar

percebendo um intenso interesse do mercado por assuntos mais aprofundados em gestão, nesta edição do projeto saúde Business school falaremos sobre administração hospitalar. em cada um dos capítulos, falaremos sobre a gestão de cada área do hospital, buscando auxiliar os leitores na organização, planejamento e implantação de processos em cada uma das áreas abordadas.para ter um conteúdo aprofundado e relevante, buscamos a parceria com instituições de ensino e consultorias

o projeto envolve oS SeguinteS temaS:

módulo 1 – gestão da Qualidade

módulo 2 – gestão da hospitalidade

módulo 3 – gestão comercial

módulo 4 – gestão Financeira

módulo 5 – gestão de serviços terceirizados

módulo 6 – gestão de ti

módulo 7 – gestão do corpo clínico

módulo 8 –gestão de infraestrutura e equipamentos

módulo 9 –gestão de suprimentos

módulo 10 – governança corporativa

módulo 11 – gestão de pessoas

módulo 12 – gestão de marketing

especializadas, para que cada uma escreva sobre o tema de sua expertise, trazendo assim ao leitor um material abrangente e didático, escrito pela visão de quem ensina e vivencia a realidade da saúde no Brasil.O projeto será desenvolvido em 12 módulos, que serão publicados de janeiro a dezembro de 2010 nas edições da revista Fornecedores hospitalares. cada um deles tratará de tema específico de gestão, detalhado abaixo. O grande objetivo desse projeto é auxiliar os hospitais na gestão de suas instituições trazendo um material que pode ser utilizado como instrumento de apoio para as atividades de cada área. conteúdos complementares poderão ser acessados no site www.revistafh.com.br/businesschool

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Por Núcleo de TecNovigilâNcia da aNvisa

g e s T ã o d e i N f r a e s T r u T u r a e e q u i Pa m e N T o s

O rápido avanço tecnológico vivido nos dias de hoje tem gerado novas técnicas e novos produtos com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do ser humano. A área médica, por ser um dos fatores mais significativos desse aumento da qualidade de vida, beneficia-se consideravelmente desse processo evolutivo, elaborando meios cada vez menos invasivos e mais seguros na busca pela saúde humana. Sem dúvida, é nesta área que temos a junção do maior número de tecnologias (ótica, microeletrônica, robótica, informática, radiação, bioquímica, biofísica, etc.) aplicadas para o benefício do ser humano, sempre com o objetivo de suprir a vontade inata de viver mais, com o menor sofrimento e desfrutando da maior saúde possível.O maior problema encontrado nessa evolução é acompanhar os crescentes custos, pois os benefí-cios são cada vez maiores e melhores. No entanto, representam custos permanentemente elevados, mesmo quando essa tecnologia já está mais difundida. Neste contexto, sabe-se que a comunidade científica não vai parar de pesquisar e desenvolver novas tecnologias, pois o que se pretende é viver mais e melhor. Por isso, o desejável seria “apro-veitar” ao máximo essa evolução, pensando sempre em buscar o menor custo com o maior “bene-fício” possível, ou maior eficácia/efetividade, que seriam as palavras mais adequadas quando aplicadas à área da saúde, substituindo a relação custo/benefício por custo/efetividade.

1. defiNiÇão de eNgeNHaria clÍNicaA engenharia clínica pode ser compreendida através da definição da função do profissional que a exerce. Conforme definição do American College of Clinical Engineering (ACCE), “O ENGENHEIRO CLÍNICO é aquele profissional que aplica e desenvolve os conhecimentos de engenharia e práticas gerenciais às tecnologias de saúde, para proporcionar uma melhoria nos cuidados dispensa-dos ao paciente.”A maioria dos hospitais do nosso sistema de saúde possui apenas um engenheiro elétrico, ou um engenheiro civil, ou mesmo um arquiteto, para cuidar das instala-ções físicas ou prediais do hospital. E as tecnologias de saúde, os equipamentos médicos, bem como a resolução de problemas gerenciais relativos aos equipamen-tos, de quem é essa responsabilidade?Dentro dos estabelecimentos de saúde, o engenheiro clínico é responsável pelas tecnologias de saúde e por tudo que a elas se refere. No Brasil, esse profissional surgiu há pouco tempo, o que nos proporcionou um atraso de aproximadamente 30 anos, em relação aos EUA e à Europa. Sendo assim, nota-se o grande espectro potencial do trabalho desse “novo” profissional no sistema de saúde brasileiro.Nos países europeus e na América do Norte, essa atividade iniciou-se principal-mente pela necessidade de segurança no uso da tecnologia, em especial a segurança elétrica, com a finalidade de prevenir queimaduras e choques elétricos fatais. Em nosso país, a engenharia clínica introduziu-se pressionada pelo aspecto financeiro, face ao elevado custo de manutenção dos equipamentos e seus acessórios.O descontrole do custo dessa manutenção, a baixa qualidade técnica da mão-de-obra, decorrente da insuficiência de profissionais capacitados, e a falta de uma política clara para o setor, foram os fatores que dificultaram a introdução da enge-nharia clínica no Brasil.Formalmente, o mercado de engenharia clínica ainda é muito incipiente no Brasil.

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As primeiras iniciativas de engenharia clínica surgiram em meados dos anos 80, com a chegada ao mercado de profissionais oriundos de centros de formação acadêmica (COPPE/UFRJ, UNICAMP, USP, dentre outras) que estabeleceram as primeiras empresas voltadas para essa área, ou que foram contratados por hospitais de visão moderna.O problema para superar a grande barreira de se ter um serviço de enge-nharia clínica está na baixa consciência das contribuições econômico-financeiras que uma gestão de tecnologia apropriada pode trazer ao ambiente hospitalar. Mesmo em instituições de saúde que já possuem uma equipe de engenharia clínica, muitas vezes, estas restringem-se somente a questões eminentemente técnicas, envolvendo-se muito pouco com questões financeiras, tais como, tempo de máquina parada ou lucro cessante, distribuição de custos por setor, dentre outras.Basicamente, não existem dados oficiais no mercado nacional que pos-sam ser utilizados como fonte de informação formal para a apresenta-ção de um quadro atual da implantação da engenharia clínica no Brasil.Gerenciar esse parque tecnológico em um ambiente atual de intensa competição e regulação, de ampliação dos direitos dos usuários quanto à qualidade dos serviços médicos prestados e de constantes progressos no desenvolvimento de novos equipamentos confere à engenharia clí-nica uma função absolutamente relevante e estratégica no desempenho global de uma unidade hospitalar. Por isso, a presença de engenheiros clínicos e profissionais de nível técnico dentro do ambiente hospitalar tornou-se imprescindível, em especial, para acompanhar mais de perto os custos e a qualidade da manutenção dos equipamentos.Sendo a engenharia clínica, o setor responsável por todo o ciclo de vida da tecnologia, e não apenas pela manutenção dos equipamentos médi-co-hospitalares, este setor deve participar do processo de aquisição, recebimento, testes de aceitação, treinamento, manutenção, alienação e todos os assuntos referentes aos equipamentos.Em síntese, pode-se dizer que o engenheiro clínico é o responsável por GERENCIAR AS TECNOLOGIAS DE SAÚDE durante todo o seu CICLO DE VIDA. Ele deve colaborar com conhecimento técnico e informação para aumentar cada vez mais a intensidade de uso, pro-longando ao máximo o tempo de vida útil do equipamento, conforme ilustra a Figura 4.1.Em nosso país, devido à carência deste tipo de profissional, o trabalho do engenheiro clínico deveria ser focado no gerenciamento do equi-pamento e não na execução da manutenção, empregando a inteligên-cia para inicialmente planejar e organizar o setor e, em um segundo momento, partir para a execução da manutenção técnica interna, que é o problema mais evidente para alguns administradores.

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2. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA ENGENHARIA CLÍNICADentro do estabelecimento de saúde, as áreas que possuem relacionamento com o pessoal do serviço de engenharia clínica podem ser observadas na Figura 4.2, na qual observa-se o leque de ações e pessoas no relacionamento do engenheiro clínico. Essa rede de contatos exige que o engenheiro clínico possua outras habilidades, além do conhecimento técnico. Cabe ao engenheiro clínico dentro da instituição de saúde:

• Controlar o patrimônio dos equipamentos médico-hospitalares e seus componentes;• Auxiliar na aquisição e realizar a aceitação das novas tecnologias;• Treinar pessoal para manutenção (técnicos) e operação dos equipamentos (operadores);• Indicar, elaborar e controlar os contratos de manutenção preventiva/corretiva;• Executar a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos médico-hospitalares, no âmbito da instituição;• Controlar e acompanhar os serviços de manutenção executados por empresas externas;• Estabelecer medidas de controle e segurança do ambiente hospitalar, no que se refere aos equipamentos médico-hospitalares;• Elaborar projetos de novos equipamentos, ou modificar os existentes, de acordo com as normas vigentes (pesquisa);• Estabelecer rotinas para aumentar a vida útil dos equipamentos médico-hospitalares;• Auxiliar nos projetos de informatização, relacionados aos equipamentos médico-hospitalares;• Implantar e controlar a QUALIDADE dos equipamentos de medição, inspeção e ensaios, ítem 4.11 da ISO-9002, referente aos equipamen-tos médico-hospitalares;• Calibrar e ajustar os equipamentos médico-hospitalares, de acordo com padrões reconhecidos;• Efetuar a avaliação da obsolescência dos equipamentos médico-hospitalares, entre outros;• Apresentar relatórios de produtividade de todos os aspectos envolvidos com a gerência e com a manutenção dos equipamentos médico-hos-pitalares – conhecidos como indicadores de qualidade e/ou produção.

3. INDICADORES DE DESEMPENHO DO SERVIÇO DE ENGENHARIA CLÍNICAQuando se pensa em implantar um serviço de engenharia clínica em uma unidade hospitalar, o primeiro passo é saber o que se espera desse “novo” setor. Quais os resultados, os benefícios tangíveis e intangíveis? Para que e por que esse setor é tão importante?Não se pode querer estruturar um serviço baseado apenas no hospital referência, ou “concorrente”, que acabou de implantar uma atividade semelhante.Yshikawa, um dos “papas” da administração moderna, comenta que “...se você não tem item de controle, você não gerencia”. Vista desta forma, a quali-dade do serviço de engenharia clínica implantado deve estar associada à palavra indicador ou item de controle. Em recente congresso de engenharia bio-médica, em Florianópolis, foram apresentados alguns artigos específicos sobre indicadores de engenharia clínica, que passamos a comentar.Ferreira FR, Rocco E, e Garcia R. “Proposta de Implementação de Indicadores para Levantamento de Produtividade em Estruturas de Engenharia Clínica”, Anais do Congresso Brasileiro de Engenharia Biomédica 2000, Florianópolis, SC: p. 455-459, 2000.

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1. cuSto de um equipamento paradoEste indicador tem como base de estudos as perdas de receita por parte do hos-pital, já que exames deixarão de ser realizados pela indisponibilidade do equipa-mento. É expresso, matematicamente, como:

RGE = MD x VPS

Onde:RGE = Receita gerada por equipamento (em R$.exame/dia)MD = Média diária de examesVPS = Valor pago pelo SUS por exame (em R$)

2. percentagem de concluSão doprograma de manutençãoDefinida como sendo a razão do programa de manutenção completado, em rela-ção ao iniciado em um determinado período de tempo (um mês, por exemplo). Este indicador não analisa os custos e a qualidade do serviço, mas dá um sentido de valor ao trabalho que está sendo realizado.

3. tempo de reSpoStaÉ definido como o tempo, em horas, da chamada inicial à resposta inicial. Este indicador é frequentemente incluído em contratos de serviço e constitui-se um in-dicador útil para estruturas de engenharia clínica (EC) na monitoração dos serviços executados por terceiros. É um indicador voltado para a satisfação do cliente.

4. cuSto de manutençãoverSuS valor do equipamentoEste indicador tem como objetivo principal saber qual o percentual máximo ideal a ser gasto com a manutenção de um equipamento em relação ao seu valor de aquisição.Desta maneira, pode-se saber qual o melhor momento de se realizar novas aquisições. A vantagem deste indicador é que leva em consideração todos os cus-tos e permite comparar uma grande variedade de equipamentos.

5. reparoS repetidoSÉ o número de reparos efetuados em um determinado equipamento, em um curto período de dias especificado. Este indicador é uma boa ferramenta para identificar equipamentos que apresentam problemas crônicos. Além disso, ajuda a identificar técnicos e operadores que necessitam de treinamento adicional.

6. tempo médio de retornoEste indicador mostra o tempo médio, em dias, que os equipamentos levam para retornar à operação normal após uma manutenção. É útil para mostrar a eficiência de uma estrutura de EC. Para o cálculo, usa-se a seguinte equação:

TMR = S PD / NE

Onde:TMR = Tempo médio de retorno (em dias)PD = Período de indisponibilidade dos equipamentos (em dias)NE = Número de equipamentos

7. número de ordenS de Serviçopor Setor do hoSpitalÉ definido como o número total de ordens de serviço abertas para cada setor do hospi-tal. Este indicador mostra claramente a demanda de serviço de cada setor do hospital. Deste modo, fica mais fácil definir a equipe de trabalho de uma estrutura de EC.

8. horaS produtivaS por horaS diSponÍveiSÉ o tempo efetivo de trabalho das equipes dos Serviços de Engenharia Clínica. A vantagem deste indicador é que ele mostra se as equipes estão documentando seus tempos no trabalho, que podem ser calculados da seguinte maneira:

P = S HP / SHD

Onde:P = Produtividade (em %)HP = Horas produtivasHD = Horas disponíveisAs horas produtivas são a soma de horas trabalhadas, reuniões, tempo de estudo, trein-amento, etc., no período de um ano. As horas disponíveis são o número de horas dis-poníveis anualmente, descontados os feriados, as férias e as horas com atestado de saúde.

9. cuSto diÁrio de um leito paradoEste indicador é útil para ser utilizado em setores mais importantes como a Uni-dade de Tratamento Intensivo (UTI) e está relacionado com equipamentos de su-porte à vida. Este indicador ainda está em desenvolvimento.Cardoso G.B. e Calil S.J. “Estudo do Processo de Análise de Referência Aplicado à Engen-haria Clínica e Metodologia de Validação de Indicadores de Referência”, Anais do Con-gresso Brasileiro de Engenharia Biomédica 2000, Florianópolis, SC: p. 482-487, 2000.

eSte eStudo dividiu oS indicadoreS em grupoS, para facilitar a anÁliSe:1. temporaiSa) Tempo de atendimento;b) Tempo de resposta;c) Tempo de paralisação dos equipamentos;d) Horas de manutenção corretiva/OS (Ordem de Serviço);e) Horas de manutenção corretiva/equipamento.2. de qualidadea) MP (manutenção preventiva) realizada/MP desejada;b) OS/equipamento;c) Número de OS por mês;d) Número de OS fechadas por número de OS abertas;e) Total de OS por técnico.3. de cuStoa) Custo de manutenção corretiva/equipamento;b) Custo de manutenção geral/custo de aquisição do equipamento.

indicadoreS de referência SelecionadoS peloS autoreS:1. Tempo de resposta/tempo de atendimento;2. Tempo de atendimento;3. Número de OS fechadas por número de OS abertas;4. Custo de manutenção geral/custo de aquisição do equipamento.

eSte artigo apreSenta nove indicadoreS, deScritoS a Seguir:

• Redução dos gastos com manutenção;• Redução do tempo de parada do equipamento;• Avaliação da veracidade dos orçamentos;• As empresas prestadoras de serviços são melhor controladas, e com isto surge automaticamente a desejada melhoria de qualidade;• Os médicos, enfermeiros e fisioterapeutas passam a ter mais tempo para ex-ecutar sua principal tarefa, que é cuidar dos pacientes;• Os operadores são treinados diariamente;• As compras são feitas corretamente;• Os contratos de manutenção são melhor elaborados e controlados;

• Os equipamentos passam a ter uma melhor qualidade técnica;• Os indicadores devem ser validados e auditados, para garantir as melhorias.A saúde financeira das instituições de saúde está enormemente associada a boa utilização de seus recursos investidos em tecnologia. Não basta ter ap-enas bons médicos e profissionais treinados, é necessário controlar os ativos, de forma a utilizar ao máximo seus benefícios, como também controlar os elevados custos de manutenção, a fim de manter-se vivo financeiramente. As tecnologias biomédicas são as maiores vilãs financeiras do sistema de saúde atualmente, melhorar o controle sobre estas, é fator fundamental para a sobre-vivência dos estabelecimentos médicos de saúde.

o S B e n e f Í c i o S q u e u m S e t o r d e e n g e n h a r i a p o d e t r a z e r a o S e S ta B e l e c i m e n t o S d e S a ú d e S ã o r e S u m i d o S a B a i x o .

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S o b r e o S A u t o r e SAutorO texto publicado nesta edição é uma adaptação do capítulo 4 do Manual de Tecnovigilância da Anvisa. A Engenharia Clínica com Estratégia na Gestão Hospitalar

C A S o d e S u C e S S oControle de ProCeSSoS

A rEfOrMA E AMpliAçãO dO HOspiTAl iGEsp EsTá ApOiAdA nA GEsTãO dE infrAEsTruTurA, quE pErMiTE uM MAiOr COnTrOlE E AGilidAdE dOs prOCEssOs

thaia duó – [email protected]

A ampliação do Hospital igesp de são paulo em 2002 fez com que a instituição desse o primeiro passo para a criação de uma Gestão de infraestrutura - hoje considerada a chave fundamental para o alinhamento e agilidade da organização.

A gestão está dividia por gerências corporativas com um responsável direto por cada área: assistencial, médica, comercial e adminis-trativa e financeira. “A função é manter a organização alinhada, pois se ela não estiver coesa a tendência é que tenha problemas num determinado ponto do projeto. E pode ser demorado para que se realinhe o que foi destorcido”, enfatiza o superintendente corporativo do Hospital igesp, Esle Trevizan.

Em média 20 pessoas trabalham direta ou indiretamente na Gestão de infraestrutura, que se reporta à superintendência da instituição. O método foi pensado estrategicamente com foco na facilidade para tomadas de decisão. “Às vezes uma equipe se subordina a várias pessoas antes de chegar a quem tem a decisão e isso pode atrasar os processos, o que não é o nosso caso. dessa forma com que estruturamos a área conseguimos trazer para perto os colaboradores ligados à infraestrutura ao longo dos últimos anos”, destaca.

Mas se reportar à superintendência não é o suficiente para o bom funcionamento dos projetos de reforma e ampliação. para que tudo seja con-cluído dentro do cronograma, a Gestão de infraestrutura do igesp acompanha o desenvolvimento de cada projeto em cada etapa executada com foco em prevenir imprevistos, erros ou atrasos.

de acordo com Trevizan, todos os projetos têm cronograma tanto de estudo quanto de execução que são observados com cuidado para saber quais as medidas devem ser tomadas.

O controle dos processos é feito com base em indicadores como satisfação do cliente, intervalo de execução das atividades operacionais, não conformidades, consumo de materiais, manutenção, satisfação das equipes médicas, entre outros.

“A Gestão de infraestrutura resulta numa melhora constante de rapidez e do próprio controle do que esta acontecendo. Conseguimos detectar falhas ou necessidades dentro do tempo estimado”, avalia Trevizan.

O igesp atualmente está focado na modernização de sua ala antiga, que envolve a reforma de várias áreas. A previsão é que o projeto seja concluído ainda em 2010. “Esse é um trabalho que exige muita organização devido à necessidade de interromper parcialmente alguns servi-ços”, afirma o executivo ao citar que entre ampliação e modernização o hospital investiu cerca de r$ 80 milhões nos últimos anos.

Em 2002, a instituição concluiu a ampliação geral de uma nova torre e, em 2009, inaugurou mais um prédio.

ficha Catalográfica

Brasil. Ministério da saúde. Agencia nacional de Vigilância sanitária.Manual de Tecnovigilância: abordagens de vigilância sanitária de produtos para a saúde comercializados no Brasil/Agência nacional de Vigilância sanitária. - Brasília: Ministério da saúde, 2010.629 p.: il. - (série A. normas e Manuais Técnicos)

isBn 978-85-334-1668-0

1. Tecnovigilância. 2. Vigilância sanitária de artigos médico-hospitalares. 3. Vigilância sanitária de produtos / pós-comercialização. 5. segurança. 6. Eventos adversos. 7. Apectos técnicos. 8. Atenção à saúde. i. Título. ii. série

Cdu 614.3(035)

Catalogação na fonte - Coordenação-Geral de documantação e informação - Editora Ms - Os 2010/0174

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Saúde BuSineSS Schoolsaúde Business school é uma iniciativa da it mídia.

todos os direitos reservados.

aceSSe o material complementar em www.reviStafh.com.Br/BuSineSSSchool

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ARTIGO

56 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

CRESCER, CRESCER MAIS,ATÉ SOFRER POR CONGESTÃO!!!

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JOÃO CARLOS BROSS É ARQUITETO E PRESIDENTE DA BROSS CONSULTORIA

E ARQUITETURA.

Tivemos recentemente a oportunidade de acompanhar uma série de dirigentes hospitalares discorrendo sobre as edificações, que atualmente abrigam seus negócios de saúde. Inúmeros e não poucos!!! Mais a trajetória de sua evolução, que iniciou com um conjunto de consultórios em terreno adequadamente

dimensionado à época para aquela edificação, localizado nas cercanias do “centro da cidade” com fácil acessibi-lidade, estacionamento na rua e com f luidez no tráfego, propiciando conforto para todos!!!

Embora a proposta inicial tivesse sido de somente agrupar consultórios, com o aumento da demanda de consu-midores fez-se interessante ampliar o prédio para aumentar a oferta de “novos serviços”, iniciativa que a “taxa de ocupação” do terreno ainda permitia.

O sucesso do empreendimento clamou por ampliar a área construída, que gerou um grande dilema à empresa hospitalar: crescer na vertical em estrutura não dimensionada para tanto, ou comprar terrenos vizinhos!

Evidente que os vizinhos acompanhando o crescimento do prédio, já se posicionaram no aguardo da proposta de compra, levando seu valor a condições críticas de negociação para o interessado.

Sobrepor andares ao prédio existente representará reforços estruturais, onde muitas vezes o “manejo da obra”, fica comprometido por falta de espaço e acessibilidade de componentes e materiais.

Uma análise de custo x benefício recomenda a aquisição de terrenos limítrofes a “qualquer custo!!!”.

Mas pela geometria do loteamento original, os terrenos adquiridos permitem novas construções que, nem sempre se “entrosam” com o existente, desfigurando o partido arquitetônico do novo conjunto!!! Conse-quências serão o isolamento de setores com aumento dos f luxos de pessoas e materiais, provocando deso-rientação e desperdícios.

Com a ampliação dos serviços e o impacto do complexo ampliando no contexto urbano, surgem dois novos desafios: a acessibilidade viária ao mesmo e a exigência imposta pela Municipalidade pela criação de estaciona-mento, que constituem nos tempos atuais um facilitador para os usuários. Cabe lembrar que pela lei do uso do solo, alguns municípios exigem uma vaga (22m²) de estacionamento a cada 50 m² de construção: um hospital com cem leitos, demandará cento e sessenta vagas que ocuparão 3.500 m²!!!

O complexo hospitalar cresceu a ponto de se tornar um “polo gerador de tráfego”, que exigirá intervenções da Municipalidade no sistema viário circundante, que na grande maioria das vezes torna ruas de mão dupla em mão única, aumentando percursos e confundindo os usuários quanto aos acessos do estabelecimento.

O consumidor de serviços hospitalares grava estes entraves relativos à dificuldade de movimentação interna, acessibilidade e facilidades de estacionamento, decidindo que em igualdade de competência, tecnologia e tradi-ção, escolhe aquele estabelecimento que lhe trará maiores comodidades e conforto.

Os aspectos citados tem mostrado historicamente que uma empresa deverá, desde o momento de sua primeira instalação, projetar seu provável crescimento para que identifique antecipadamente que entraves encontrará em futuras expansões e principalmente qual a relação entre benefícios almejados e custos de investimento. Para tanto deverão ser assessorados por arquitetos e engenheiros que orientação competentemente os momentos em que a Estratégia Empresarial ficará comprometida por inversões acentuadas de capital, que já não mais resulta-rão nos objetivos a serem alcançados.

Resumindo: é necessário antecipar o ponto de equilíbrio entre o negócio e o prédio, e talvez antecipar estudos para empreender uma nova unidade em outro sítio urbano, com isto iniciando a configuração de uma Rede de Estabelecimento Assistencial de Saúde.

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ARTIGO

58 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE:MEIO DE AGREGAR VALOR PARA A EMPRESA

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GENÉSIO KÖRBES ÉCONSULTOR HOSPITALAR

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

SÓCIO-DIRETOR DA KORBES CONSULTING

Certamente você já ouviu a sigla CRM. Trata-se de um conceito do Marketing moderno, Customer Relationship Management ou Gestão do Relacionamento com o Cliente, de-finido por Philip Kotler como o “gerenciamento cuidadoso de informações detalhadas

sobre cada cliente e de todos os ‘pontos de contato’ com ele, a fim de maximizar sua fidelidade.

O CRM pode contribuir – e muito – para seu negócio de saúde. É por meio de ações dessa na-tureza que se consegue efetivamente “criar valor” para o cliente, seja ele uma operadora de plano de saúde, um médico ou o cliente-paciente. A visão do cliente sobre valor mudou, hoje todos buscam mais que preço e qualidade. Só quem investe no gerenciamento eficaz da informação consegue detectar os anseios e as expectativas do cliente; e só quem investe no gerenciamento deste valioso relacionamento consegue torná-lo duradouro.

Os tais “pontos de contato”, no caso de um estabelecimento hospitalar, por exemplo, são mui-tos e se referem às ocasiões em que o cliente, qualquer que seja, tem contato com a marca ou o produto em questão. Isso pode acontecer em diversos momentos e de diferentes formas. Para mencionar apenas alguns exemplos: no caso do paciente, a chegada para internação e as orien-tações recebidas no leito através do médico ou enfermeiro; com a operadora de plano de saúde, a maneira como se recebe o médico-auditor ou o contato com o departamento comercial para o esclarecimento de dúvidas referentes ao contrato; e, no caso do médico, o recebimento da docu-mentação para cadastro e o acolhimento do profissional no conforto ou estar médico.

Todos esses cenários são possibilidades de gerenciamento do relacionamento com o cliente e o desafio é a sinergia entre os diferentes setores da empresa no entendimento e tratamento das informações e impressões recebidas. Como fazer isso? Recorramos mais uma vez ao apoio de Kotler, autoridade mundial em marketing, citando Peppers e Rogers: interagindo com o cliente individualmente para melhorar seu conhecimento sobre suas necessidades e construir relaciona-mentos mais sólidos; customizando produtos, serviços e mensagens para cada cliente; e diferen-ciando os clientes em termos de suas necessidades e seu valor para a empresa.

Depois de identificar as expectativas do cliente é preciso agir. O primeiro passo, como já men-cionado, é o levantamento de informações. Que deve, naturalmente, ser seguido de sua análise através de pesquisa e ferramentas de inteligência de mercado, de forma a resultar nas ações que farão o cliente perceber como sua empresa é melhor que a concorrência. Três medidas são indis-pensáveis e devem se tornar parte da rotina da instituição: o acompanhamento das mudanças no ambiente corporativo; o monitoramento constante da concorrência com o objetivo de prever mudanças; e o desenvolvimento de sistemas de análise mercadológica que propiciem a tomada de decisões com agilidade e assertividade.

Os setores comercial, de marketing e vendas assumem papel estratégico na condução do CRM voltado ao crescimento do negócio. Porém, este é um processo que provoca mudanças em todos os envolvidos. Cada área tem de estar preparada para atuar de forma pró-ativa e colaborar para que o f luxo de informações transcorra da melhor forma possível. Só assim o CRM vai gerar aumento da lucratividade e do nível de satisfação do cliente.

A implantação da Gestão do Relacionamento com o Cliente é um desafio e prevê a integração do cliente ao processo de planejamento de produtos e serviços. Porém, com isso você está no caminho certo para não só reduzir o índice de perda de clientes, como também aumentar a longevidade do seu relacionamento com eles. Uma última dica: fique atento às reclamações e sugestões que receber. Mais do que informação de base para elaboração de relatórios sobre o preenchimento da pesquisa de satisfação, podem conter informações preciosas para o desenvol-vimento de ações de fidelização do cliente.

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ESPAÇO JURÍDICO

60 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

COMPRAS GOVERNAMENTAIS -AGORA TUDO VAI SER DIFERENTE.... (MP 495)

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RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA É SÓCIO DO ESCRITÓRIO CORREIA DA SILVA ADVOGADOS, PRESIDENTE DOS COMITÊS

DE SAÚDE DA CÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO (BRITCHAM) E DA CÂMARA AMERICANA DE COMÉRCIO (AMCHAM),

ADVOGADO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE E EMPRESAS DE PRODUTOS

E SERVIÇOS DE SAÚDE, MESTRE EM DIREITO PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) E AUTOR DO LIVRO “REGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” – RODRIGO@

CORREIADASILVA.COM.BR

No dia 19 de julho de 2010 o mundo das compras governamentais no Brasil mudou. Boa parte do que se sabia sobre os fundamentos das licitações públicas no Brasil deixou de valer, sem prévio aviso, sem debate da sociedade, por medida provisória.

Até então as compras governamentais almejavam a compra pelo menor custo, ou seja, pela maior utilidade com o menor preço, e isto era atingido aumentando-se a concorrência (CF/88, art. 170, IV), permitindo que um número cada vez maior de concorrentes oferte seus produtos e serviços, sem favorecimentos, em condições de igualdade (CF/88, art. 37, XXI) e com transparência na criação dos editais de licitação. Apenas com exigências indispensá-veis a garantia do cumprimento do contrato (CF/88, art. 37, XXI).Um importante reforço para a competição foi o pregão, modalidade de licitação que contempla etapa em que con-correntes deem lances em sistema de leilão invertido, que passou inclusive a permitir a utilização da internet para ampliar o universo de licitantes e dar maior transparência ao processo. Embora tenha sido criada uma modalidade a mais de licitação não afirmaríamos na época que tudo mudou como fazemos agora porque o pregão foi muito mais um refinamento e uma reafirmação do princípio basilar da con-corrência do que sua subversão. Não negamos que hoje há abuso da utilização do pregão que na origem se dirigia apenas a bens corriqueiros e padronizados, “bens de uso comum”, e hoje é utilizado para aquisições que não se enquadram neste perfil, mas, o abuso não vem da lei vem da prática – é desvio que os tribunais de contas e judiciais deveriam corrigir.O conceito da maior eficiência das compras públicas, preceito constitucional da administração pública (CF/88 art. 37, caput), sempre foi considerado fundamental para que o dinheiro dos contribuintes fosse utilizado da melhor forma possível para garantir a ampliação da disponibilidade e, portanto do acesso aos serviços públicos e a execução de políticas públicas cada vez mais abrangentes dentro do orçamento disponível. Portanto um ciclo virtuoso no processo de compras gerando benefícios para a população atendida pelo Estado. O primeiro sinal, em nível legislativo, da mudança foi a aprovação da Lei Complementar 123 em dezembro de 2006 que dava benefício para compras governamentais de pequenas e microempresas caso ofertassem preços 10% ou 5% superiores ao preço mais baixo (conforme a modalidade do certame). Foi um baque, mas com fundamento constitucional, pois este tratamento preferencial está genericamente previsto como princípio da atividade econômica (CF – art. 170, IX), não cremos que beneficiar uma ou outra empresa seja o melhor instrumento, tanto que hoje se verifica a abertura de pequenas e microempresas de fachada apenas para utilização do benefício até que a empresa perca esta característica, muitas vezes em decorrência justamente do contrato ganho desta forma.Agora, poucos meses antes do final deste governo quando grandes investimentos públicos estão previstos, além das compras corriqueiras, por medida provisória altera-se a lei de licitações para entre outras coisas permitir ao órgão comprador discricionariamente (i) garantir preferência em até 25% do preço para produtos fabricados no Brasil, extensível ao Mercosul ou países com os quais o Brasil venha a firmar tratados sobre o tema, (ii) estabelecer dentro deste percentual possível vantagem adicional para produtos resultantes de tecnologia desenvolvida no país, (iii) permitir que sejam exigidas do fornecedor contrapartidas para a administração ou terceiros – ligados ou não ao fornecimento contratado, (iv) para produtos e serviços que envolvam comunicação ou tecnologia da informação permitir que as licitações sejam exclusivas para produtos e serviços nacionais que incorporem tecnologia nacional.Além de ferir de morte os preceitos constitucionais que elencamos acima a alteração de lei de licitações por medida provisória contraria os requisitos de urgência e relevância (CF/88, art. 62, caput) para sua edição. Como a Lei de Licitações trata justamente de limitações ao poder Executivo para garantir a boa aplicação do dinheiro público por este poder parece-nos ainda mais evidente que medida emitida pelo próprio poder que se pretende controlar não poderia jamais tratar deste tema se não para atender uma emergência de proporções catastróficas. Resta-nos aguardar a tramitação desta Medida Provisória no Congresso Nacional que além da missão de represen-tar os 200 milhões de brasileiros que suportam uma carga tributária já de 34%-35% do PIB na avaliação e qualquer Medida Provisória para final aprovação, alteração ou rejeição (CF/88, art. 62, § 4º), tem também o poder/dever de fiscalizar a boa aplicação do dinheiro público (CF/88, art. 70) para vermos se tudo mudou o se este é apenas uma medida provisória. Se tudo ficar como está caberá ao poder judiciário mediante provocação responder ao desafio. Provisoriamente só temos incertezas e uma medida provisória em vigor que pode gerar efeitos sem decisão defi-nitiva por até 60 dias prorrogáveis uma única vez (CF/88, art. 62, § 3º) (prazo iniciado em 02 de agosto de 2010 (CF/88, art. 62, § 4º).

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de olho nos fornecedores

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As novas tecnologias utilizadas na construção de hospi-tais vêm colaborando cada vez mais para práticas susten-táveis, como a redução no consumo de energia elétrica por parte das unidades de saúde. Estes avanços variam desde o projeto arquitetônico do hospital, que pode contemplar a utilização de recursos voltados para a redução do consu-mo de energia, a novos equipamentos de suprimento, mais econômicos em termos de consumo e manutenção. Gerenciar o consumo e geração de energia em uma insti-tuição de saúde não tem apenas o viés de contribuir com o meio ambiente, mas também em reduzir custos e au-mentar a segurança na manutenção da eletricidade para o hospital. “O ponto de partida para a gestão energética é a confiabilidade e segurança nos sistemas de geração e distribuição de energia”, considera o gerente de cogeração e climatização da Comgás, Alexandre Breda.De acordo com o executivo, um dos maiores vilões para a conta de luz dos hospitais é o sistema de ar condicionado, responsável por 30% de todo o consumo de energia. Outra consideração feita pelo executivo é a variação nas tarifas de eletricidade em determinados horários. “No período de geração de ponta (horário de pico), que ocorre entre

17h30 e 20h30, é cobrada uma tarifa diferenciada pela operadora que pode custar até sete vezes mais do que o valor normal para os hospitais”.Uma das soluções encontradas por algumas instituições de saúde para diminuir este gasto foi a utilização de sis-temas de ar condicionado movidos a combustível nesses horários. Esta solução reduziu em 70% os custos com ele-tricidade no período de geração de ponta. Mesmo movi-dos a combustível - gás natural ou diesel - a relação custo/ benefício destes sistemas faz com que eles sejam fortes aliados na redução de custos, não só com eletricidade, mas, também, com infraestrutura de rede elétrica, além de alguns modelos, já utilizados no mercado nacional, aquecerem e resfriarem a água utilizada nos hospitais.Estas outras duas atividades fazem com que o ar condi-cionado assuma a função de aquecedor e refrigerador de água, além de seu propósito inicial, que é controlar a tem-peratura do ambiente e garantir a circulação de ar.Existem dois modelos que atendem estas necessidades, o Shiller e o Gas Heat Pump (GHP). Este primeiro modelo, já utilizado em 13 hospitais paulistas, possui um sistema f lex e pode ser abastecido com diesel ou gás natural. O

Equipamentos multifuncionais e boas práticas de gestão ajudam hospitais a gerenciar de forma eficiente o consumo de energia

Guilherme Batimarchi – [email protected]

Gestão sustentávelde energia

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o ponto de partida para a gestão energética é a confiabilidade e segurança nos sistemas de geração e distribuição de energia

alexandre Breda, da comgás

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Gestão sustentávelde energia

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de olho nos fornecedores

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equipamento, além de cumprir suas funções de ar condi-cionado também resfria a água que é distribuída para toda a unidade de saúde. “O valor do equipamento é o mes-mo de um ar condicionado comum, porém ele possui um custo operacional 15% menor e se utilizado com gás não agride o meio ambiente”, completa Breda.O GHP ou bomba de calor a gás possui função simi-lar ao Shiller, porém, ao invés de resfriar a água ele a aquece, substituindo caldeiras e reduzindo ainda mais o custo operacional da instituição. O Gas Heat Pump é modular, e pode ser expandido de acordo com a deman-da do hospital. “Hoje o GHP, de fabricação japonesa, é utilizado em todos os hospitais da Ásia e em parte da Europa”, complementa Breda.Uma terceira opção, ainda não aplicada no Brasil, é o equipamento de cogeração de energia. Simultanea-mente este equipamento, também movido a gás natu-ral ou diesel, pode gerar energia, calor e refrigeração para a água do hospital e também vapor. Segundo a Comgás, o aparelho de cogeração de energia possui um custo operacional 30% menor que os geradores disponíveis no mercado e seu retorno f inanceiro é de quatro a cinco anos.

De olho neste mercado, com um potencial de consumo de 20 milhões de m³ apenas para São Paulo, a Comgás vem fomentando o uso dessas tecnologias no setor hos-pitalar prestando consultorias, mediando a compra de equipamentos, e, em alguns casos, até oferecendo uma ajuda de custo para que a instituição de saúde possa ad-quirir o equipamento.

GestãoPara o sócio e consultor em planejamento energético da Fiorentini Arquitetura Hospitalar, Domingos Fiorenti-ni, o planejamento energético de um hospital começa na planta, e deve ser conduzido por especialistas no assunto. “É fundamental que o projetista tenha domínio cientifico sobre os processos de utilização de energia, caso contrário o profissional jamais terá condições de fazer um projeto voltado para este objetivo”, diz Fiorentini.De acordo com o arquiteto, se o gerenciamento energé-tico de um hospital for rigorosamente seguido levando em consideração princípios arquitetônicos como dispo-sição de ambientes para melhorar a circulação de ar, o aproveitamento de luz e os recursos tecnológicos, como materiais que evitem a retenção de calor no interior das

construções, pode-se economizar até 40% de energia.Segundo o diretor da empresa En-genharia Clínica, Lucio Flavio de Magalhães, outro passo para o con-sumo adequado de eletricidade é o dimensionamento de cargas que deve ser realizado nos hospitais, ou seja, a quantidade de kilowatts que um equipamento médico consome. “Com o dimensionamento de car-ga conseguimos mapear o consumo de todos os aparelhos utilizados no hospital e dessa forma mensurar a quantidade de energia que será gas-ta, reduzindo o índice de desperdí-cio”, afirma o engenheiro.Outra medida que pode ser adotada pelas instituições para controlar o desperdício de energia é o mapea-mento de consumo. Por meio desse mapeamento, feito por medidores ins-talados nos equipamentos, a unidade de saúde terá um panorama sobre o destino de toda a energia utilizada no hospital. “Para um monitoramento eficiente, é ideal que sejam instalados medidores em cada centro de custo do hospital, dessa forma fica mais fácil fazer o rateio das despesas com energia na hora em que a conta de luz chegar”, considera Magalhães. A instalação de geradores movidos a combustíveis fósseis também é uma alternativa para a redução na conta de luz dos hospitais, mas nesse caso devem ser levadas em consideração as questões ambientais e de infraes-trutura da unidade para abrigar tais equipamentos. Outro ponto levantado por Maga-lhães que afeta diretamente o orça-mento dos hospitais é o contrato de fornecimento de eletricidade com a operadora de energia. “Caso o pla-nejamento de consumo não seja fei-to, um hospital pode consumir mais energia do que o previsto pelo con-trato e pagar multas bem altas pelo excesso de energia consumida”, com-pleta Magalhães.O engenheiro ressalta que a revisão de consumo de energia deve ser sis-temática, indo da simples conferência da conta de luz até o mapeamento de consumo nos aparelhos.

Domingos Fiorentini: o planejamento energético de um hospital começa em sua planta

Foto: divulgação

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Empreendimento Gestão, Promoção e Realização

Fone: (11) 3897-6199 E-mail: [email protected]

A grande plataforma para negócios, relacionamento e atualização em saúde

Maior evento de saúde das Américas, a HOSPITALAR encerrou sua edição 2010 (realizada de 25 a 28 de maio) com resultados extremamente positivos, que reafirmam sua posição de eficiente plataforma para negócios, relacionamento e atualização no setor de saúde.

Ocupando totalmente os cinco pavilhões do Expo Center Norte, esta foi a maior edição da HOSPITALAR já realizada, com recordes de expositores, visitantes, eventos simultâneos e negócios.

Conteúdo de alta qualidade em 60 eventosA diversificação dos temas abordados, a qualidade dos conteúdos e a presença de profissionais de referência em várias áreas da saúde foi característica marcante dos mais de 60 congressos e eventos simultâneos à HOSPITALAR2010. Participantes de todos os eventos foram unânimes em sua aprovação ao programa do Fórum Hospitalar.

80% da feira renovada para 2011O sucesso de visitas e negócios da edição 2010, somado ao bom momento vivido pela área da saúde, levou à renovação antecipada de 80% dos espaços para a HOSPITALAR 2011, que será realizada de 24 a 27 de maio.

Números comprovam força do evento

R$ 5,3 bilhõesem negócios

93.000 m2

de área ocupada

1.250 expositoresde 36 países

89.000 visitasprofissionais de 54 países

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tecnologia

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Na hora de construir, ampliar ou reformar um hospital, a infraestrutura para dar suporte ao projeto de TI também precisa ser bem arquitetada. Confira as dicas dos especialistas para um bom projeto da área

Arquitetura da TIGuilherme Batimarchi – [email protected]

Foto: Glowimages

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Renato Grau, da Innovision Systems: Saber quais aplicativos serão usados é fundamental para estruturar uma rede de TI adequada

Assista à entrevista sobre planejamento da infraestruturade TI no Saúde Business Web:http://bit.ly/9P12jg

Assista à entrevista sobre planejamento da infraestrutura de TI no Saúde Business Web:http://bit.ly/cORLaj

Em constante expansão, o seg-mento hospita lar tem voltado cada vez mais as atenções para a construção e ampl iação das uni-dades . Um dos pontos que deve ser destacado na hora de cons-tru ir ou ampl iar uma inst itu ição é a inf raestrutura de Tecnolog ia da Informação, que, se ma l plane-jada, pode acarretar em pre ju ízos e até a suspensão dos ser v iços de-pendentes de TI no hospita l .Para que essa infraestrutura seja ef iciente, barata e atenda a todas as necessidades do hospital os pro-fissionais de TI responsáveis pelo projeto devem saber exatamente qual será a demanda por tecnologia que o hospital usará. “Não pode-mos falar sobre estrutura física ou de hardware sem antes pensar nos aplicativos que serão utilizados. É preciso saber como o hospital uti-lizará estes aplicativos para, depois disso, começarmos a planejar todo o dimensionamento físico de in-fraestrutura de TI e aquisição de equipamentos que comportem tais aplicativos para que as soluções não

sejam super ou subdimensionadas”, af irma o diretor executivo da Inno-vision Systems, Renato Grau.De acordo com o executivo, em al-guns casos essa infraestrutura não é pensada junto com o corpo de enge-nheiros responsáveis pelo projeto, o que acarreta em instalações equivo-cadas nos caminhos que deveriam ser utilizados para os cabos de re-des, por exemplo. Grau ressalta a importância da TI mapear as novas necessidades do hospital e planejar-se antes mesmo de iniciar os proje-tos de estruturação física junto aos engenheiros e arquitetos responsá-veis pelo projeto. “Este planejamen-to antecipado demandará mais tem-po e até recursos, mas a longo prazo reduzirá custos com manutenção e consumo de material ”, completa.Um dos pontos cruciais para onde engenheiros e técnicos em tecnolo-gia devem voltar sua atenção duran-te o planejamento de TI das obras de ampliação ou reforma é a estru-tura de rede. Se a infraestrutura de TI for mal planejada durante os projetos de construção ou expansão

de uma unidade hospitalar, na hora da instalação da rede terão de ser utilizados caminhos alternativos fora das normas e da boa prática de instalação, isso ocasionaria de-feitos na rede com maior frequên-cia e em menor espaço de tempo. “Quando um hospital é projetado, cria-se também um plano diretor que prevê obras de expansão, nesse plano já está contido todo o pro-jeto de infraestrutura de TI que será aplicado. Dessa forma evita-se qualquer dor de cabeça relacionada à estrutura física de rede”, informa o executivo da L+M Gets, empresa especializada em arquitetura hospi-talar, Rodrigo Motta.O avanço da tecnologia e a massiva utilização de novos equipamentos dentro das instituições aumenta-ram signif icativamente o tráfego de dados pelas redes dos hospitais. Para evitar a sobrecarga, o executi-vo da Innovision aponta a necessi-dade da TI voltar sua atenção mais à aplicação de ferramentas do que à expansão das redes. “A tendência é que o consumo de banda de dados

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cresça cada vez mais dentro dos hos-pitais”, af irma Grau.Mesmo com um planejamento prévio de quais tecnologias serão utilizadas, comitês multidisciplinares integrados por engenheiros e profissionais de TI devem ser formados para montar toda a infraestrutura de rede e computa-dores do hospital em harmonia com o projeto arquitetônico do prédio. “Após apresentada a demanda do hospital a engenharia e a TI discutem todo o projeto de infraestrutura até haver um consenso entre as duas partes e todas as demandas forem atendidas”, af irma o gerente de TI do Hospital Santa Catarina, Milton Alvez.Nestes comitês são discutidos cada passo para a implementação do siste-ma de TI de todo o prédio, terminal por terminal. “Um projeto bem estru-turado para um hospital de médio ou grande porte pode demorar até um mês para f icar pronto”, reforça Alvez.Para o diretor da Grau Engenharia, empresa especializada em projetos hospitalares, Douglas Cury, toda a es-trutura física de TI de uma instituição de saúde deve ter f lexibilidade, tanto vertical - por meio de colunas com tubulações que interligam os andares – quanto horizontal, que permite a comunicação de rede via eletrocalhas ou antenas sobre o forro. Outro ponto destacado pelo enge-nheiro é a utilização de f ibra ótica ao invés do cabeamento normal, feito em cobre. “O uso da f ibra óptica está liga-do ao tamanho do edifício. A limita-ção dos cabos de categoria 6 (cobre) é de 100 metros, acima dessa distância o sinal de rede perde potência e corre-se o risco de perda de dados. Essa es-trutura é recomendada para hospitais que tenham até 5 mil metros quadra-dos. Acima disso a alternativa ideal é o uso de f ibra ótica”, diz Cury. Disposto como um cabo principal, chamado backbone, estrutura central de uma rede de dados, o sistema em fibra ótica pode comportar redes de dados, telefonia, chamadas de enfer-magem, ERPs e imagens diagnósticas, que são transmitidas em um sistema separado dos dados. “Para a imple-mentação de um sistema de f ibra ótica

no hospital devemos nos ater a relação custo-benefício, que dependendo do tamanho da unidade e a demanda por banda de transmissão torna a alterna-tiva menos interessante ou viável para o hospital ”, informa Grau. O backbone, independente de ser em fi-bra ótica ou cabos de cobre, deve estar disposto, de acordo com as especifica-ções da norma NBR 54 10/1997, que obriga a utilização de eletrodutos me-tálicos para abrigar todo o cabeamento elétrico ou de rede e manter a tubulação de cabos de dados ao menos 50 cm dis-tantes de qualquer rede elétrica devi-do a interferência causada pelo campo magnético dos cabos de força.Outro ponto destacado por engenhei-ros e técnicos em TI foi a estruturação e disponibilização do Centro de Proces-samento de Dados (CPD) do hospital. Considerado o coração de toda a rede de dados de qualquer escritório, hospi-tal ou indústria, o CPD requer um pla-nejamento criterioso na hora de definir onde será alocado e qual tipo de rede atenderá. Alguns aspectos que foram levantados para a estruturação de um bom centro de processamento de dados para unidades de saúde foram: dispo-sição em um ambiente isolado, amplo, arejado, com piso elevado, ar condicio-nado redundante (para evitar o supe-raquecimento em caso de falha do ar condicionado), controle de temperatura e umidade, sistema de controle de aces-so ao local do CPD e, principalmente, sistema de combate à incêndio. “O CPD pode ser disposto no subsolo ou no tér-reo das unidades hospitalares, o que facilita o manuseio de equipamentos e restringe o acesso de pessoal ao mínimo necessário”, diz Cury.Normalmente a estrutura de TI de um hospital é projetada para abrigar computadores do tipo desktop uma vez que a maioria dos equipamentos médicos já comporta computadores integrados aos seus sistemas ou ope-rações. Porém, essa infraestrutura não impede que médicos e pacientes utilizem seus notebooks, PDAs ou smartphones dentro das instituições por meio da tecnologia wireless (sem fio), também incorporada à infraes-trutura de TI do hospital.

Projetos de expansão da rede de TI devem estar previstos nos planos diretores dos hospitais

Rodrigo Motta, da L+M Gets

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Satisfação a galopes

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Ao sair para andar a cavalo, Délcio Rodrigues Pereira tem consigo toda a leveza que vem a partir do encontro com o cenário natural do centro-oeste do Brasil. Enquanto sai da pressão do dia a dia e se entrega ao relaxamento, observa a fauna típica da região, com sua variedade enorme de aves e, se tiver sorte, encontrará no meio do caminho tamanduás-bandeira, veados-campeiros e seriemas. Cavalgar, no entan-to, não é tudo o que o mundo dos equinos conseguiu satisfazer ao executivo que, enquanto não está no Hospital Anchieta, localizado em Taguatinga (DF), onde é superintendente, administra um haras próprio que decidiu montar há oito anos.Falar sobre cavalos é um grande prazer para Délcio e o gosto pelo animal está nas atividades mais simples. “É muito bom passear, fazer essa oxigenação a par-tir dessa atividade que é praticamente mandatória para que eu trabalhe de ma-neira melhor e cumpra minhas funções profissionais”, explica, lembrando que toda a administração de um haras não faria sentido se não fosse o prazer de estar sobre um cavalo, aprendendo e observando a paisagem ao redor. Enquanto passeia com um dos seus cavalos da raça Crioulo, deixa para trás quase uma centena de outros que compõem o seu haras.O gosto pela inusitada raça Crioulo veio como uma surpresa. Decidido a dar um novo cavalo aos seus filhos, que praticam hipismo, se deparou com a escolha do filho por essa raça até então desconhecida. Estavam numa exposição e puderam ver os atributos deste animal que é muito conhecido no Chile, Uruguai e sul do Brasil. Além de se depararem com a imponência física, ficaram sabendo que uniam a docilidade e rusticidade, o que trazia fácil adaptação e grande resistên-cia física. O equilíbrio também estava no visual, composto por uma harmonia muito agradável aos olhos. “Foi um daqueles presentes que damos a alguém, mas que acaba nos agradando tanto quanto agrada o presenteado”.

Délcio, que havia se utilizado de cavalos na sua infância, mas apenas como um meio de transporte em área rural, usou esta oportunidade como um resgate que estava guardado no seu passado, antes mesmo de se formar como médico e se distanciar desses animais. Ao frequentar competições e feiras, decidiu que ele mesmo seria um criador. Levar uma espécie como aquela, com tantas qua-lidades, em uma região onde ainda era desconhecida também seria de grande contribuição para outros apreciadores de cavalos.O fato de essa paixão ter sido descoberta recentemente, Délcio, que tem 60 anos, mostra que não perdeu tempo em entrar de cabeça na atividade. Passou a reproduzir e fornecer cavalos Crioulos para toda a região centro-oeste. No momento, seu haras abriga de 70 a 80 éguas matrizes e mantém de seis a oito garanhões. Entre os campeonatos que a raça se insere estão as provas de laço, de rédeas, marchas de resistência, enduros e a campereada. Esta última é uma op-ção entre as provas funcionais, que mostra o trabalho diário feito com o cavalo, refletindo a integração do animal com seus criadores. Por isso, o hobby inclui uma agenda de viagens dos cavalos e seus adorado-res, incluindo Délcio, que acompanha as competições no sul do país, onde essa raça está mais presente. “A mais importante delas acontece agora no segundo semestre, quando os cavalos são avaliados em muitos aspectos, pas-sando por seleções e aprovações até chegar a um grande vencedor, anunciado no final do ano”, explica com grande entusiasmo. Este título é o Freio de Ouro, que já começa a classificar finalistas desde julho. “A partir desse inte-resse que temos e que nos aproxima dos cavalos, vamos desenvolvendo toda uma cultura sobre eles”, aponta Délcio, relembrando do grande prazer em poder fazer os habituais passeios campestres.

a galopesDélcio Rodrigues Pereira, do Hospital Anchieta, resgatou o interesse pelos cavalos e se tornou um grande entusiasta e criador da raça Crioulo

Fred Linardi – [email protected]

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Hospitais Referência é um estudo que tem por objet ivo apresentar um retrato do desempenho dessas inst i tu ições e ident i f icar boas prát icas de gestão entre os hospita is.

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carreiras

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Mudanças na direção do Hospital de urgência de teresina José Andrade Maia, ex-prefeito de Castelo do Piauí, cidade da microrregião de Campo Maior, assume a direção geral do Hospital Zenon Rocha - conhecido como Hospital de Ur-gência de Teresina (HUT). O executivo assume o cargo dei-xado por Evandro Hidd desde a inauguração da unidade. A decisão de mudança é da Prefeitura Municipal de Teresina. Maia já atuou como prefeito de Castelo quatro vezes.

Vitória apart Hospital

sob noVa direção clínica Cláudio Pinheiro foi empossado diretor clínico do Vitória Apart Hospital, em Serra, no Espírito Santo. O executivo é formado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com especialização em Cirurgia Geral no Hos-pital das Clínicas (Hucam) e título de especialista emitido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e MBA em Gestão de Empresas pela Faculdade Getúlio Vargas. Pinheiro atua também como membro da Sociedade Paname-ricana de Trauma e instrutor do Advanced Trauma Life Su-port (ATLS) do Colégio Americano dos Cirurgiões.

Hospital daHer dá boas Vindas a noVos gerentes

O Hospital Daher recebeu em junho dois novos gestores. O eco-nomista Ildemar Fernandes assumiu o cargo de gerente de relacio-namento e a enfermeira Ana Maria Monteiro Machado é a atual responsável pelas contas médicas do Hospital.Ildemar, natural de Brasília, há mais de 17 anos atua na área comercial, administrativa e financeira. Foi gerente no Labora-tório Pasteur, Blue Life Assistência Médica e no Banco Bra-desco, no qual trabalhou por 10 anos. Suas atribuições no Hospital Daher são relacionamento com convênios em vários aspectos e negociação de tabelas.Ana Maria é nascida em Ponta Grossa (PR) e mora em Brasília desde 2006. Enfermeira formada pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná do Paraná (PUCPR) exerce sua profissão há 29 anos. Trabalhou como gerente de enfermagem o Hospital SEMIC (RJ) e lecionou como professora concursada no Estado do Paraná em cursos de enfermagem, em nível técnico e superior. Em Brasília trabalhou nos hospitais Santa Helena e Prontonorte como responsável pelos setores de análise de contas e glosas.Com a regulamentação dos planos de saúde e a criação da Agên-cia Nacional de Saúde, em 2000, Ana Maria complementou sua formação em auditoria em saúde e desde então atua nesta área. O cargo que assumiu no Hospital Daher engloba três setores distin-tos que se completam: o Faturamento, Setor de Auditoria Técnica e Setor de Análise de Glosas.

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76 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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Quem não imagina conquistar novos desafios, seja na própria empresa ou fora dela?Os Primeiros 90 dias, de Michael Watkins, é o livro que pode contribuir para quando esta oportunidade chegar. Momentos de transição sempre trazem fatos novos e por mais experiência que podemos ter, somos surpreendidos a quase todo o momento. Jul-go esta leitura como uma aula de etiqueta e estratégia para estabelecer de maneira mais rápida a relação de dependência entre o exe-cutivo e a empresa, seja em cargo gerencial ou “C” level.Há conselhos citados no livro sobre construir credibilidade, adequar-se a políticas e admi-nistrar relacionamentos chaves dentro e fora da empresa que ajudarão com seu sucesso. Tenho certeza que após a leitura, você poderá diagnosticar sua situação para traçar estraté-gias de consolidação em seu novo cargo.Boa leitura.

EU RECOMENDO

Os Primeiros 90 Dias: Estratégias de Sucesso Para Novos Líderes Autor: Michael WatkinsEditora: BookmanNúmero de páginas: 236Preço sugerido: R$ 49,00

André Campoli, Gerente Contas Corporativas da Covidien Brasil

Today’s Hospitals & Health FacilitiesCom uma coletânea de excelentes fotografi as, pla-nos e anotações de arquitetos, este livro faz uma compilação de 21 projetos de prestigiosos arquite-tos do mundo todo, com suas mais recentes criações para hospitais e centros de saúde. Com desenhos originais, é possível entender novas interpretações de espaços, uso de materiais e processos de constru-ção desde a concepção até a execução, com informa-ções que complementam essas imagens ao longo do livro. A reunião desses trabalhos mostra uma gama de criações vanguardistas, que servem de inspiração para profi ssionais da área em todo o mundo.

Autor: Howard BrandstonEditora: De MaioNúmero de páginas: 168Preço sugerido: R$ 70,00

Autores: MarianKeeler e Bill BurkeEditora: BookmanNúmero de páginas: 362Preço sugerido: 94,00

Autor: Carles BrotoEditora: Links BooksNúmero de páginas: 300Preço sugerido: 55 euros

Fundamentos de Projetode Edifi cações SustentáveisAo abordar este tipo de projeto na construção civil, o livro traz conceitos e abordagens de obras capazes de re-duzir e eliminar as necessidades do uso de combustíveis, conservação de energia, água e outros recursos. Encon-tram-se também orientações para prédios já existentes, sobre sistemas de certifi cação, ferramentas de avaliação e desempenho entre outros aspectos. Além de usar uma forma didática para tratar dos impactos e soluções, os autores lançam mão de estudos de caso, com estratégias a serem utilizadas por equipes preocupadas com os re-fl exos de seus trabalhos no meio ambiente.

Aprender a Ver - A Essênciado Design da IluminaçãoDestinado a arquitetos e profi ssionais ligados à área de iluminação, este livro preenche um vazio nas produções em língua portuguesa sobre o assunto, buscando abordar de modo inovador os aspectos do design da iluminação e suas questões conceituais. O autor orienta como perceber e utilizar a luz, conhecer suas principais propriedades, e mostra o seu impacto às suas funções de visibilidade, con-forto, composição e atmosfera. O livro é a tradução de Le-arning to see, a matter of light, que foi publicado original-mente em 2008 pela tradicional instituição Illuminating Engineering Society of North America.

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Fornecedores Hospitalares revista 77

vitrine

Neste mês, confira os últimos lançamentos para a área de construção e infraestrutura em ambientes hospitalares

2 | AderênciA e limpezA O sistema de revestimento para pisos e paredes Wetroom, da Tarkett Fa-dmac, é higiênico, seguro, fácil de limpar e oferece conforto térmico para diversos ambientes. Confeccionados em PVC, são ergonômicos e tornam o acesso a ambientes molhados mais simples e protegido, principalmente para pessoas com mobilidade reduzida. Seu sistema impermeável impede a umidade e proliferação de fungos e bactérias, além de ser confeccionado em mantas contínuas, sem vãos para concentração de sujeiras. Para maior versatilidade na arquitetura e decoração, está disponível em várias cores.

4 | energiA constAnteA nova linha de grupos geradores da Cummins Power Generation possui potências que variam de 1 kVA até 3 mil kVA. Os produtos apresentam um design mais compacto, o que permite melhor utili-zação e integração do espaço, além da redução de custos com instalação. Estão preparados para suprir desde postos de saúde, clínicas e laboratórios até grandes redes de hospitais. Além da possibilidade de adquirir o equipamento, a marca também oferece aos estabelecimentos os serviços de locação, instala-ção, treinamento e assistência técnica.

1 | VersAtilidAde resistenteA ACE apresenta produtos, como o Mipolam Accord 300, Elegance 290 e Cosmo, em piso para ambientes que englobam desde a recepção até salas de interna-ção e UTI. O piso vinílico é feito em mantas flexíveis, apresentando-se monolítico e homogêneo, indicado para trânsito intenso e de acordo com exigências le-gais para áreas críticas. O tratamento de superfície poliuretano PUR Protect, que reduz até 50% o custo com manutenção, oferece uma excelente resistência a produtos com base de álcool e químicos. O produto dispensa metalização de superfície, além de ser bac-teriostático e fungistático.

3 | pAinel seguroO painel Quality One, da Protec, tem um design moderno que torna fácil o manuseio e instalação, incluindo tomadas elétricas, telefônicas e informáticas, com iluminação direta, indireta ou foco ar-ticulado. O painel é composto por alumínio pintado ou anodizado e fabricado após a aprovação do projeto e, além de incluir as saídas de gases, fluxômetro, umidificador, vacuômetro, entre outros, inclui também produtos opcionais.

5 | pintou limpezAA linha Menos Sujeira, que acaba de ser lançada pela Suvinil, visa um ambiente mais limpo desde a execução da pintura, que reduz até 70% os respingos de tinta, além de não emanar cheiro após sua apli-cação. Com isso, seu rendimento tam-bém é superior em comparação às outras tintas, além de ter uma alta durabilidade e cobertura, garantindo um acabamento de qualidade. Dentre os produtos dessa linha, está a tinta Limpa Fácil, ideal para ambientes onde a limpeza é intensa.

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94 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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FORNECEDORES HOSPITALARES REVISTA 95

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96 revista Fornecedores Hospitalares

EmprEsas E instituiçõEs citadas nEsta Edição:

AAgência Nacional de Saúde Suplentar - 26Associação Nacional de Hospitais Privados – 26ACR Arquitetura e Planejamento – 38

BBross Consultoria e Arquitetura – 38

CC+A Arquitetura e Interiores - 42Comgás – 62

DDuarte Schahin Arquitetura - 36

EEngenharia Clínica – 64

FFiorentini Arquitetura – 64

GGrau Engenharia – 36, 68

HHospital do Coração (HCor) – 26Hospital Alemão Oswaldo Cruz – 26Hospital Beneficência Portuguesa – 26Hospital Samaritano – 26Hospital Santa Isabel – 26Hospital Sabará – 27Hospital Nossa Senhora de Lourdes – 27Hospital Bandeirantes – 27Hospital São Camilo – 27Hospital Santa Paula – 27Hospital CEMA – 27Hospital Santa Catarina – 68 Hospital Anchieta – 71

IInnovision Systens – 67

LL+M Gets – 38, 67

MMHA Engenharia – 41MBM Engenharia - 42

RRAF Arquitetura – 39

UUnimed-Rio - 30

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Fornecedores Hospitalares revista 97

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Equipe Comercial Saúde IT Mídia

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HOT SPOT

98 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

MERCADO DE SAÚDE

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ALBERTO LEITE É DIRETOR EXECUTIVO E PUBLISHER DA IT MÍDIA S.A

Continuando a série de nome 35, em razão do meu aniversário, gostariade citar alguns nomes que conheci no mercado da saúde, notáveis, todos em ordem alfabética, com certeza esquecendo um montão de gente:

Afonso Matos (planisa) – um homem de muito caráter e que mudou o padrão da gestão nos hospitais.Andre Staff a (conselheiro) – muitos dos padrões de gestão foram criados por este homem.Antonio Carlos Kfouri (HCor) – Sério, crítico e ao mesmo tempo, extremamente sincero. Admiro demais esse homem.Caio Auriemo (fundador do DASA) – mudou tudo, completamente tudo.Padre Christian (São Camilo) – ensinar educa, o exemplo arrasta.Cícero Sinisgalli (Nossa Senhora de Lourdes) – do Jabaquara para o mundo.Denise dos Santos (São Luiz) – veio chegando como quem não quer nada e...bingo...chegou.Djalma Rodrigues (Fanem) – sua energia e visão sobre novas tecnologias deveriam estar num livro, incrível.Edson Godoy (Amil) – não preciso dizer o que esse homem está fazendo na saúde.Edson Santos (Vita) – a primeira vez que ouvi alguém falar em consolidação foi através deste homem. Que visão.Eduardo David (editora guia) – criador de inúmeras marcas que hoje existem, realmente vencedor.Euler Baumgratz (Santa Catarina) – maturidade profi ssional.Fabio Sinisgalli (Nossa Senhora de Lourdes) – símbolo de respeito e evolução.George Schahin (Santa Paula) – mais do que um grande administrador, um grande amigo.Gonzalo Vecina (Sírio Libanês) – uma das pessoas que mais entende de saúde nesse país.Henrique Neves (Einstein) – quem o conhece sabe do que estou falando.Henrique Salvador (Mater Dei) – Mineirinho. Um dos melhores discursos que já ouvi, em sua posse como presidente da ANAHP.João Carlos Bross (Bross) – um dos maiores arquitetos hospitalares, além de um grande amigo. Ele diz que falo muito em inglês, então, thanks man.João Polanczyk (moinhos de vento) – símbolo de integridade.Jorge Moll (Rede Dor) – simplicidade não tem limite, sua visão conquistou muitos, muitos mesmo.José Henrique Germann – além de saber tudo de saúde, ainda toca bateria.Lauro Miquelin (L+M gets) – um padrão moderno na arquitetura e uma coragem de fazer tudo de forma diferente.Lourival Nunes (White Martins) – basta meia hora de bate papo para saber que ele entende do que fala.Luiz de Luca (9 de julho) – nos conhecemos por acidente, e hoje em dia nos encontramos sempre assim, por acidente. Fabuloso administrador.Marlene Schmidt (Fanem) – poucas pessoas me conquistaram tão rápido. Nossos papos regados a chocolate são uma aula de cultura e de empreendedorismo, dentro e fora do país.Mário Vrandecic (Biocor) – espetacular. Médico, apaixonado, administrador nato. Paulo Barbante (Intermédica) – ninguém chegou onde ele chegou com planos de saúde para classes mais baixas.Paulo Magnus (MV) – Ele é o símbolo de uma revolução em tecnologia na saúde.Pedro Palocci (São Lucas) – sua simpatia sempre me surpreendeu.Rubens Covello (IQG) – sem dúvida um dos maiores nomes em qualidade de gestão e acreditação.Rui Marco Antonio (São Luiz) – que marca este homem construiu.Salim Lamha (MHA) – inspiração e educação juntas. Impressionante.Sérgio Petrilli (Graac) – sonho se torna realidade, e esse homem é prova viva disso. Parabéns.Valdecir Galvan (São Camilo) – exemplo de humildade, respeito e honestidade.Waleska Santos (Hospitalar) – sem dúvida nenhuma a mulher mais importante da saúde brasileira.

35PESSOAS ADMIRÁVEIS DO

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Higienização Hospitalar: soluções integradas que permitem um ambiente cirúrgico livre de infecções. Em outras palavras, você trabalhando em condições adequadas.Os serviços de Higienização Hospitalar do Grupo Tejofran são soluções integradas com atuação em todas as áreas: limpeza concorrente, terminal, cirúrgica e imediata. Além de todo composto de governança hospitalar.

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