fornecedores hospitalares - ed. 174

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Foto: Ricardo Benichio ESPECIAL DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Conheça as tendências em análise quantitativa de imagem e como obter a melhor performance com as soluções de PACS T ENDO INICIADO A SUA EXPANSÃO EM 2007, O HOSPITAL SAMARITANO, QUE TEM SÉRGIO LOPEZ BENTO COMO SUPERINTENDENTE DE OPERAÇÕES, MOSTRA OS RESULTADOS DO PROJETO E COMENTA OS DESAFIOS PARA MANTER O CRONOGRAMA TOP HOSPITALAR 2009 Confira quem foram os vencedores da 12ª edição do prêmio mais esperado do setor

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A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 18 • Edição • 174 • Abril de 2010 AMPLIAÇÃO MODERNA: Tendo iniciado a sua expansão em 2007, o Hospital Samaritano, que tem Sérgio Lopez Bento, como superintendente de operações, mostra os resultados do projeto, e comenta os desafios para manter o cronograma.

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top Hospitalar 2009Confira quem foram os vencedores da 12ª edição do prêmio mais esperado do setor

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Índice

Fornecedores Hospitalares revista �

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Abril 2010 - Número 174

24

32

54

10 I .ComConfira o que foi destaque no portal Saúde Business Web

16 I Top Hospitalar 2009Confira os vencedores da 12ª edição do prêmio

20 I Raio XAmpliação moderna: Obras que contemplam o projeto de expansão do novo comple-

xo hospitalar do Samaritano, que teve início em março de 2007 e deve ser inaugura-

do em janeiro de 2011, estão a todo vapor

24 I PanoramaDiagnósticos inteligentes: Os avanços na área de imagem melhoraram a capacidade

de identificar doenças, mas, com seus grandes volumes de dados, os equipamentos

mais avançados também tornaram a tarefa do radiologista mais complexa

32 I TecnologiaPACS de A a Z: Eficiência e adesão da solução e equipamentos de diagnóstico por

imagem dependem de objetivos e estrutura em TI da instituição

38 I ArtigoO médico na gestão de serviços hospitalares

39 I Saúde Business SchoolConfira as dicas de nossos consultores sobre Gestão Financeira

48 I Espaço JurídicoUma visão sobre o turismo médico

50 I De olho na indústria Oncoprod inaugura nova unidade em Salvador: Estratégia faz parte do projeto de

expansão da empresa que, até o final do ano, pretende abrir duas ou três filiais

54 I After Hours Alegria de correr: Depois do trabalho, Ana Cristina Rossetti, do Hospital M’Boi

Mirim, segue correndo com todo o pique

56 I Carreiras

60 I Livros

62 I Vitrine

82 I Hot Spot

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FornecedoreS HoSpITAlAreSFornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.

Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídiaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.

Ana Paula Martins • [email protected]

Thaia Duo • [email protected]

Bruno Cavini • [email protected]

Djalma Rodrigues • Executivo Industrial da Fanem Glauco Marcondes • Diretor de Unidade de Negócios (Hospitalar/Oncologia/Hormônio)Olímpio Bittar • Médico especialista em Administraçao de Serviços de Saúde e Políticas de SaúdePaulo Marcos Senra Souza • Diretor da AmilSérgio Lopez Bento • Superintendente geral de Operações do Hospital SamaritanoSílvio Possa • Diretor Geral do Hospital Municipal M’Boi Mirim - Dr. Moysés Deutsch

Gaby Loayza • [email protected]

Ana Luísa Luna • [email protected] Vicari • [email protected]

Luciana Macedo • [email protected] • (11) 3823-6633

Tania Machado • [email protected] • (11) 3823-6651

Ciro Horta Hashimoto • [email protected] • (11) 3823-6706Gabriela Marcondes • [email protected] • (11) 3823-6629Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604

rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected]: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected]: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

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Adelson de Sousa • [email protected]

Miguel Petrilli • [email protected]

João Paulo Colombo • [email protected]

Guilherme Montoro • [email protected]

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Marketing – Emerson Moraes • [email protected]

Gerente – Marcos Toledo • [email protected]

Analista – Andreia Marchione – [email protected]

Gerente – Marcos Lopes • [email protected]

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Apoio:

Realização:

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O melhor momento para profissionais de Enfermagemdiscutirem a Segurança do Paciente. Inscreva-se.

O Conselho Regional de Enfermagem – COREN-SP – e a Hospitalar estão somando forças a favor da Enfermagem. Trata-se do 1º Fórum de Enfermagem. Com o tema “Segurança do Paciente” e palestrantes de renome nacional e internacional, o evento visa o aprimoramento dos profissionais de Enfermagem,que, atuando com competência, beneficiam toda a sociedade. Inscreva-se já.

De 25 a 28 de maio – Pavilhão Amarelo do Expo Center NorteInscrições: www.hospitalar.com ou www.coren-sp.gov.br

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• Palestrantes internacionais - Eileen V Lake, PhD, RN, FAAN – EUA - Franco Carnevale, PhD, RN – Canadá - Maria Cristina Conetto, PhD, RN – Argentina

• Palestras motivacionais com Daniel Godri, Mario Sergio Cortella e Waldemar Niclevicz

• Exposição de produtos, equipamentos e serviços de Enfermagem junto às atividades do fórum

• Livre acesso à feira Hospitalar: 1.250 expositores

Atividade cultural – Bruno e Marrone e Zeca Pagodinho

Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – Investimento a partir de R$ 150,00 para todo o evento ou R$ 50,00 por dia*

Enfermeiros – Investimento a partir de R$ 300,00 para todo o evento ou R$ 80,00 por dia* Mais informações sobre inscrições e investimentos pelo site www.coren-sp.gov.br

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A equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia ele-geu o anúncio da Serasa, publicado nas páginas 50 e 51 na revista Fornecedores Hospitalares 173, como o mais bonito da edição. A peça foi desenvolvida por Gerson Lesak – Analista Se-nior, Antonio Carlos Pereira Borges – Analista Pleno, Leticia Ayumi Ikeda – Analista Pleno, Luis Ricardo Barbuda – Gerente Corporativo e aprovada por Igor Ramos Rocha – Presidente da Unidade de Negocios – Digital Identity, Helder Moreira – Gerente Executivo,Eliane Pepe Ramos – Gerente de Produtos, Marcia Romero Moratona – Gerente de Projetos

A DESOSPITALIZAÇÃO E O MERCADO DE HOME CARESendo uma tendência no setor, a desospitalização obriga os hospitais a investir em novos serviços e favorece o segmento de Home Care. Saiba quais são as oportunidades

SAÚDE BUSINESS SCHOOLNo quinto capítulo, nossos consultores abordam o tema Gestão de Serviços Terceirizados

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EDITORIAL

8 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

QUAL É O LIMITE? Fo

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ANA PAULA MARTINS É EDITORA DA UNIDADE DE SAÚDE DA IT MÍDIA S.A

Ana Paula Martins Editora

P.S.: envie comentários para [email protected]

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Acho sempre interessante observar o que motiva as pessoas. Há gente cujo olhar brilha ao falar de um novo desafi o profi ssional. Há quem goste de compartilhar conhecimento, que vibra ao comen-tar um assunto sobre o qual tem domínio. Há quem se sinta realizado em contribuir de alguma

forma. E há ainda aqueles que enchem-se de orgulho ao entregar um cartão de visita e enaltecer o cargo: Sou médico, sou diretor, sou presidente, sou dono, antes mesmo de dizer o próprio nome.

Acho também interessante observar as relações que surgem a partir dessas motivações. Quem gosta de de-safi os está sempre envolvido em novos projetos. Quem compartilha conhecimento adora sugerir assuntos, indicar livros, falar sobre conversas interessantes. Quem gosta de contribuir está sempre presente, enxerga sinergias entre pessoas e empresas, e vê soluções em vez de problemas. Já os que enaltecem sua posição, vestem a camisa da empresa, trabalham duro, exigem, mas às vezes esquecem a diferença entre o ser e o estar.

Na minha adolescência, assisti a um fi lme que me marcou muito, exatamente por trazer bem essa diferença: Jerry Maguire – A Grande Virada. A história, estrelada por Tom Cruise, relata a vida de um executivo de su-cesso no mundo dos esportes. No topo da carreira, ainda jovem, com fama, dinheiro e poder, ele se depara com um episódio que o faz repensar o seu papel no mundo e escreve um memorando contendo uma nova forma de realizar o trabalho, com mais valor, com mais prazer, com mais alma.

O fi lme é brilhante, pois coloca de forma simples dilemas cotidianos, e mostra que é preciso coragem para “ser” dentro de um sistema feito para valorizar o “estar”, o “ter”.

Olhando para o setor de saúde, diante de todos os imbróglios e desafi os, acredito que um pouco mais de sim-plicidade nas relações contribuiriam para o avanço das grandes questões. Digo isso, pois nosso setor é dotado de uma extrema formalidade, que em alguns momentos resulta em barreiras para o entendimento. Não me refi ro aqui ao respeito que todos merecem pelo que fazem, conhecem, realizam e/ou realizaram no setor, mas sim, à formalidade por vezes burocrática.

Parem para pensar. Com quantas pessoas diferentes é necessário conversar antes de se aproximar de quem de fato lhe interessa? Quantos cuidados precisa tomar na abordagem, no agendamento, ou na hora de re-alizar um convite, propor uma reunião, um encontro? Quantas vezes é necessário pesar as palavras e agir com cautela para que nenhum ego saia arranhado? Tempo e energia que poderiam ser dedicados a tantas outras realizações.

Relacionar-se nesse mercado é uma arte. O bom relacionamento faz toda diferença, mas, em alguns mo-mentos, exige a mesma percepção, sensibilidade e jogo de cintura de um malabarista. Pergunto se já não está na hora de repensarmos as atitudes também, e talvez redefi nirmos os limites. E isso vale para todo mundo. Afi nal, qual a linha que separa a formalidade da burocracia; a autoconfi ança da arrogância; a autoridade do abuso; a frustração do melindre; a vaidade do egocentrismo?

Ainda sonho com um mundo sem barreiras. E para você, qual é o limite?

Boa leitura!

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10 revista Fornecedores Hospitalares

as 10 mais clicadas

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WeBCaSt entreViSta

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VERTICALIZAÇÃO É UMA ESTRATÉGIA DO SISTEMA UNIMEDDiretor administrativo e fi nanceiro da Central Nacional Unimed, Rodolfo de Araújo, acredita que é preciso verticalizar para sobreviver

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BloGsLeia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês:www.saudebusinessweb.com.br/blogs

poStoS de SaÚde eStÃo

À FreNTe de hoSPiTaiS e cLÍNicaS Os postos de saúde são as unidades de serviço médico mais procuradas pelos brasileiros. Num levantamento do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), es-ses centros foram apontados como referência por 56,8% dos entrevistados, à frente de consultórios particulares

(19,2%) e de ambulatórios de hospitais (12,2%). O estudo também revelou que 25,9% dos cerca de 180 milhões de brasileiros têm plano de saúde e que 77,2% dos que vão aos postos públicos recebem até um quarto do salário mínimo.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

“Redução da carga horária dosenfermeiros vai criar um blecaute na saúde”

Lula culpa os médicospelo caótico sistema de saúde

Heráclito Gomes Júnior deixaa presidência da Bradesco Saúde

Planos de saúde estão na mira da ANS

Portfólio da Amil crescecom mais uma aquisição

“Normas da ANS são inconstitucionais”

Philips Brasil anuncia aquisiçãode empresa de TI em saúde

Provão do SUS identifi camelhores hospitais de SP

Levantamento apontamilhares de vagas na saúde

Operadoras ameaçadas pelas normas da ANS

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Fornecedores Hospitalares revista 11

oPiniÕesConfi ra os quatro artigos mais lidos do mês

a transFormaÇão de desemPenHo em lUcratividade Consultor Nelson Junque dá dicas de estra-tégias de pessoas para um resultado melhor dentro da instituição

QUando a HosPitaliZaÇão É inevitÁvelEm artigo, a especialista em Psicopeda-gogia, Maria Maluf, explica como tratar a ansiedade trazida pela hospitalização

Um novo tiPo de PesQUisaO diretor da regional Sul da Dasa, Mil-ton Zymberg, fala sobre a relevância de um novo indicador de satisfação

os roYalties do PetrÓleo: Grande moBiliZaÇão Pela saÚde PÚBlica“Lanço ao debate do país a importância destes recursos serem destinados exclusivamente à saúde pública e ao saneamento básico”, relata o médico pediatra Walter Cordoni Filho

Verticalização no mercado de medicina suplementar é uma estratégia para se manter no mercado. É assim que o diretor administrativo e fi nanceiro da Central Nacional Unimed, Rodolfo Pinto Machado de Araújo, justifi ca o aumento signifi cativo de números de hospitais da coope-rativa em território nacional. Atualmente, a Unimed conta com 102 hospitais em funcio-namento e 12 em construção, estando alguns já em fase de equipamentos. Deste montante, cerca de cinco devem ser inaugurados ainda em 2010. Da centena de instituições do sistema Unimed, 11 estão en-tre os cerca de 120 hospitais acreditados no Brasil. Embora o executivo afi rme ser um número relativamente pequeno, ele acredita que a cooperativa vai evoluir rapidamente para acre-ditação de maior número possível de hospitais. “Esse cres-cimento é uma necessidade que o mercado vem mostrando para reduzir custo e aprimorar qualidade do atendimento. Acreditamos que quem não tiver recursos próprios nos pró-ximos anos terá muita difi culdade de permanecer no merca-do de medicina suplementar”, avalia Araújo, destacando que nos últimos anos investir em verticalização tem sido uma necessidade de sobrevivência. Segundo Araújo, o desencontro entre discurso acadêmico e

a prática de mercado é o grande fator de oneração da me-dicina suplementar. Para ele, os hospitais deveriam cobrar taxas e diárias que estivessem alinhadas com o custo real da prestação de serviço, e não transferir a margem de lucro para a comercialização de materiais e medicamentos. “Eu estou me referindo a internação hospitalar. Vendo isso todos os players estão verticalizando, porque você deixa de pagar fora e retém o ganho dentro da sua instituição hospita-lar para dividir, no nosso caso, com os cooperados.” A previsão de gastos da Central Nacional Unimed para os hospitais com essas internações é de R$ 400 milhões em 2010. O ano passado o valor chegou a R$ 356,8 milhões. A verticalização das Unimeds se estende a outros serviços como farmácias e laboratórios, por exemplo. O executivo explica que em algumas cidades não há necessidade, num primeiro momento, de se ter hospital, mas é preciso um atendimento diferenciado. A demanda por ora é por uni-dades de pronto atendimento e por hospital dia. “O hos-pital dia bem organizado pode atender 45% da demanda cirúrgica da operadora.” Hoje o sistema conta com 166 farmácias que são oferecidas como um benefício agregado ao plano da Unimed, não tendo representatividade na margem de lucro das singulares.

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.com

12 revista Fornecedores Hospitalares

Polícia e anvisa interditam HosPitalsãocarlos

O Hospital São Carlos,

na Vila Matilde, zona

Leste de São Paulo, foi

interditado pela Polícia

Civil e a Vigilância

Sanitária por falta de

licença na Anvisa. A ação

policial resultou também

na apreensão de centenas

de medicamentos de uso

controlado e materiais

hospitalares.

O delegado da divisão

de crimes contra a

saúde pública, João

Lopes Filho, afirma que

o hospital não fazia o

controle do uso dos

medicamentos.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

Foi publicado no Diário Oficial da União, de 11 de feve-reiro de 2010, o comunicado da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), informando a suspensão dos efeitos da Resolução n. 03 da Anvisa, conforme decisão do seu Comitê Técnico-Executivo. O intuito é de cumprir a decisão judicial. No mesmo período, a Revista Brasindice voltou a pu-blicar Preço Máximo ao Consumidor. O suplemento restabelece a tabela contendo os valores do PMC para os medicamentos exclusivos de uso hospitalar.Caso a resolução não fosse suspensa, os hospitais ale-gam que teriam como principal prejuízo a renegociação com as operadoras de planos de saúde. De acordo com a Confederação Nacional de Saúde, a resolução imposta pela câmara iria exigir um estudo de custo para suprir a deficiência causada pela ausência do Preço Máximo ao Consumidor. Cerca de 70% dos leitores do portal Saúde Business Web concordam que a Resolução n. 03 da Cmed traz, sim, efeitos maléficos para os prestadores de serviço. Enquanto 20% dos leitores acreditam que a medida da câmara pretende apenas desestimular essa prática e de-sonerar os sistemas de saúde dos custos indevidos.

Resultadoda enquete

No arParticipe da nossa enquete! Vote emwww.saudebusinessweb.com.br/enquete

Você é a favor do Projeto de Lei 2295/00, que beneficia enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem com a redução da carga horária para 30 horas semanais?

m Sim. A classe de enfermeiros é a única não regula-mentada no setor da saúde.

m Não. Esse projeto vai gerar um aumento de 25% nos custos dos hospitais.

m Hospitais e enfermeiros devem entrar em um acor-do para o bem dos pacientes.

HCor implanta projeto de

TeLemediciNa Na Bahia O Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com o Minis-tério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), implantou o projeto de Telemedicina em 31 ambulâncias de Uni-dades de Suporte Avançado (USA), do SAMU da Bahia. O obje-tivo é oferecer um laudo cardiológico a pacientes que apresentam sintomas de problemas cardíacos. A partir de agora somam-se o total de 115 ambulâncias com sis-tema já implantado em todo o país. Os próximos estados a serem contemplados serão Sergipe, Amazonas e Mato Grosso.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Foto: Glowimages

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revista Fornecedores Hospitalares

maio

3| SEGUNDA CUrSo INformátICA HoSpItAlAr Local: São Paulo - SP http://www.fundacaofia.com.br/profuturo

Discussão prática de infraestrutura e sistemas hospitalares para gestores e fornecedores de produtos e serviços do segmento da saúde

4| tErÇA rEGIStro DE AlImENtoS fUNCIoNAIS, NU-trICIoNAIS E VItAmINAS NA AmérICA lAtINA Local: Centro de atualização optionline http://www.optionline.com

o evento apresentará principais órgãos regulado-res na américa Latina: Países do mercosul, mé-xico e Colômbia; aspectos regulatórios de algumas categorias de alimentos no Brasil e estudos de ca-sos; Carotenóides & antioxidantes; Vitaminas & minerais; Novos alimentos / ingredientes; ali-mentos com alegação de Propriedade Funcional; Requerimentos no Brasil x outros países

6| QUINtA mErCADo DE CArboNo

E oS CréDItoS DE CArboNo Local: SiNDHoSPE - Sind.Hospitais de Pernambuco http://www.sindhospe.org.br

aprimoramento sobre os conceitos de crédito de carbono e o mercado nacional e interna-cional de negociação dos créditos. Tema novo, ainda muito discutido doutrinariamente o qual surgiu com mais força a partir do Protocolo de Kyoto e que já é visto como um tema ambiental e mercadológico essencial para o futuro do de-senvolvimento sustentável mundial.

8| SábADo VI EDIÇão Do CUrSo DE ApErfEIÇoA-mENto Em obESIDADE INfANto-JUVENIl Do INStItUto moVErE Local: associação de moradores do Bairro de arthur alvim- Desembargador Rocha Portela, 947 - arthur alvim http://www.institutomovere.org.br/even-tos/212945964

Voltado para profissionais de saúde, educado-res, família e profissionais de RH de empresas, a iniciativa terá aulas teóricas expositivas. o evento vai até o dia 26 de junho e tem como ob-jetivo transmitir os conceitos sobre diagnóstico e prevenção da obesidade e suas consequências, o estado de saúde presente e com projeção futu-ra da criança obesa, sensibilizando a mobilizar e conscientizar a comunidade sobre a importân-cia do tema.

14| SEXtA IHIC 2010 - 11tH INtErNAtIoNAl Hl7 INtEropErAbIlIty CoNfErENCE Local: Centro de Convenções do Hotel Wind-sor Barra, Rio de Janeiro, RJ http://www.hl7.org.br

Este evento serve como referência para trocas de experiência entre a comunidade internacio-nal do HL7, onde possam compartilhar seus sistemas e solução usando padrões e recursos de interoperabilidade

16| DomINGo37º CbAC E 10º CbCC Local: Centro de Convenções de Goiânia http://www.cbac.org.br

Uma novidade para os congressistas oferecida pela Sociedade Brasileira de análises Clínicas (SBaC) e Sociedade Brasileira de Citologia Clí-nica (SBCC) são os cursos teóricos-práticos. o primeiro tema é “PCR em tempo real - Princi-pais aplicações clínicas” e outro é “Eletroforese de proteínas e hemoglobinas. ambos acontece-rão no dia 16 de maio de 2010, no período das 9h às 18h, no HLa-GYN no bairro Cidade Empresarial, em Goiânia (Go)

21| SEXtA SEmINárIo NACIoNAl

DE ACrEDItAÇão INtErNACIoNAl Local: São Paulo - SP http://www.cbacred.org.br

Gestão e Sustentabilidade do ambiente as-sistencial de Saúde - a Segurança do Pacien-te como Prioridade. Esse será o tema central do V Seminário Nacional de acreditação internacional, programado pela Joint Com-mission international e pelo Consórcio Bra-sileiro de acreditação 25| tErÇA 15º CoNGrESSo lAtINo-AmErICANo

DE SErVIÇoS DE SAúDE Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br

Com o tema central “Saúde: Um Desafio mun-dial, o evento está dividido em 3 módulos: Saú-de Público-Privada (25/05), Saúde Suplemen-tar (26/05) e Capacitação Profissional (27/05). as inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.classaude.com.br. Evento oficial da Hospitalar, o Congresso é promovido pela CNS, FENaESS, SiNDHoSP e Hospitalar

Maio | Junho

aGenda

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Já imaginou sua empresaem destaque na agenda dos maiores líderes do setor da saúde?

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Fornecedores Hospitalares revista

Maio | Junho

15

anuncie aqui,formato diferenciado e exclusivo

na nova agendada revista

FHtel.: (11) 3823-6633

e-mail:[email protected]

26| QUArtA 4º CoNGrESSo brASIlEIro DE

GEStão Em lAborAtórIoS ClíNICoS Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://classaude.com.br

Promovido pela CNS, FENaESS, SiN-DHoSP, SBPC/mL e Hospitalar, o evento tem como tema central “Construção, Desenvol-vimento e Valor da marca”. o programa aborda a cadeia do sistema de saúde, indicadores for-madores de preço e estratégias para a consoli-dação da marca

27| QUINtA 1º CoNGrESSo brASIlEIro DE

ASpECtoS lEGAIS pArA GEStorES

E ADVoGADoS DA SAúDE Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br

após 3 encontros nacionais e 7 jornadas, o evento ganha status de Congresso. inte-grante do portfolio ClasSaúde, o programa irá abordar Prontuário Eletrônico como meio de Prova, Judicialização da Saúde e seus impactos nos Setores Público e Privado e Nexo Técnico Epidemiológico e o impacto do SaT e FaP nas Empresas. a realização é da CNS, FENaESS, SiNDHoSP e Hos-pitalar. Vagas limitadas

28| SEXtA 5º CoNGrESSo brASIlEIro DE GEStão

Em ClíNICAS DE SErVIÇoS DE SAúDE Local: Centro de Convenções - Expo Center Norte - São Paulo http://www.classaude.com.br

Promovido pela CNS, FENaESS, SiN-DHoSP e Hospitalar, o evento debate temas importantes, como o Poder do Re-lacionamento na obtenção de Resultados para a organização; investimentos: Repen-sando o Presente para Preparar o Futuro; a Capacidade de Reinvenção diante das mudanças do mercado e inicia com pales-tras sobre aspectos importantes na Gestão administrativo-Financeira

28| SEXtA1º CoNGrESSo brASIlEIro DE polítICAS E GEStão Em SAúDE mENtAl Local: Centro de Convenções Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br

o Congresso integra o portfolio ClasSaúde e traz 3 grandes temas para debate: Panorama mundial da assistência em Saúde mental; os Papéis da Política, da mídia e da Sociedade na Relação com a Saúde mental; e Direitos Hu-manos, Álcool, Drogas e Violência. inscrições com desconto para sócios da CNS, FENaESS e SiNDHoSP

28| SEXtA 3º CoNGrESSo brASIlEIro DE tECNolo-GIAS DA INformAÇão E ComUNICAÇão Em SAúDE - tICS (EHEAltH) Local: Centro de Convenções - Expo Center Norte - São Paulo http://www.classaude.com.br

integrante do portfolio ClasSaúde, o Con-gresso irá discutir 4 temas: o Hospital sem Papel – Sonho ou Realidade?; o Pro-cessamento móvel no Contexto on-Time dos Processos Hospitalares; integração de Equipamentos na Área de Saúde com os Sistemas HiS; e as TiCs e o Uso Cada Vez mais Frequente de alertas e mensagens nos Sistemas de Gestão Hospitalar. o evento tem patrocínio exclusivo da mV Sistemas

JUNHo8| tErÇA CUrSo AUDItorIA DE

CoNtAS HoSpItAlArES Local: São Paulo - SP http://www.fundacaofia.com.br/profuturo

modelo aCH para Gestão em auditoria de Contas Hospitalares

25| SEXtA ECoNomIA DA SAúDE Local: São Paulo http://www.cpes.org.br/treeage.htm

Destinado a profissionais das áreas de saúde público e privado envolvidos na discussão e no processo de tomada de decisão no setor da saú-de. Este curso abrangerá a construção, análise e interpretação das árvores de decisão, utilizando o software Treeage Pro

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top hospitalar

16 revista Fornecedores hospitalares

1. Izide Falzetta, da L+M Gets, recebe o prêmio de Arquitetura das mãos de Ma-riana Palha, da Prime; e Marcelo Malzo-ni, da IT Mídia

2. Douglas Scortegagna, da Cassi, recebe o troféu da categoria Autogestão

3. Vencedora da categoria Seguradora, a Bradesco Saúde teve o prêmio recebido por Giancarlo Pereira

4. A Eurofarma levou dois troféus: Indús-tria Nacional e Indústria Farmacêutica, recebidos por Tatiana Manotti

5. Ari Bolonhezi, da Home Doctor, re-cebe o troféu de Home Care das mãos de Ana Paula Martins, da IT Mídia e José Ricardo Mello, da ANAHP

6. A vice-presidente da GE Healthcare, Clau-dia Goulart, recebeu os prêmios de Executiva da Indústria e de Indústria de Equipamentos

7. Luiz Otávio de Andrade, da Unimed-BH, recebe o prêmio de Cooperativa das mãos de Gabriela Vicari, da IT Mídia, e de José Manoel Camargo Teixeira, do HC

8. Enrico de Vettori, da Deloitte, recebe o Top Hospitalar 2009 como Consultoria

9. Adriele Marchesini, da IT Mídia, en-trega o troféu a Mariana Morato, do Itaú, na categoria Serviços Financeiros

10. João Pantoja, da Rede D’Or, repre-sentou Jorge Moll, vencedor da categoria Empresário do Ano. O prêmio foi entre-gue por Djalma Rodrigues, da Fanem, e por Miguel Petrilli, da IT Mídia

11. Jorge Reis, da White Martins, recebe o prêmio na categoria Infraestrutura das mãos de Luciana Macedo, da IT Mídia

Confira os venCedores do TOP HOsPiTalar 2009

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fotos: roger soa r es

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Fornecedores hospitalares revista 17

12. Sergio Caires, da Sodexo, recebe o Top Hospi-talar 2009 na categoria Serviços

13. Alexandre Peixoto, da Johnson & Johnson, recebe o prêmio na categoria Indústria de Materiais

14. José Marcelo Oliveira, do Fleury, recebeu o troféu da categoria Medicina Diagnóstica

15. Paulo Marcos Senra Souza, da Amil, recebe o prêmio de Medicina de Grupo das mãos de Lyvia Abrahão, da IT Mídia

16. Gonzalo Vecina, do Sírio-Libanês, levou o prêmio como Administrador Hospitalar. O troféu foi entregue por Miguel Petrilli, da IT Mídia; Pau-lo Magnus, da MV; e Mário Vrandecic, do Biocor

17. Denise dos Santos, presidente do São Luiz, rece-beu o prêmio de Hospital Privado

18. Gisele Reder, da IT Mídia, entregou o prê-mio de Sustentabilidade para Linda Murasawa, do Santander

19. Álvaro Escrivão Jr., da FGV, recebeu o troféu de Instituição de Ensino de Stela Lachtermacher, da IT Mídia, e Valdesir Galvan, da FBAH

20. Luiz Henrique Mota, do HCor, recebeu o prêmio de Comunicação com o Mercado das mãos de Lívia Lima, da IT Mídia, e de Eduardo Davi, da editora Guia

21. Henrique Neves, do Hospital Albert Einstein, recebeu o prêmio de Hospital Filantrópico de Diego Wenzel, da IT Mídia; e Sergio Gonçalves, vice-pre-sidente de Governos e Instituições do Santander

22. Gerson Gensas, da Totvs, ganhou o prêmio de Indústria de TI das mãos de Regina Motta, da IT Mídia, e de Claudio Giuliano, da SBIS

23. José Manoel de Camargo Teixeira, superinten-dente do HC, recebeu o prêmio de Hospital Públi-co das mãos de André Campoli e Claudia Goulart

Confira os venCedores do TOP HOsPiTalar 2009

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top hospitalar

18 revista Fornecedores hospitalares

1. Cenira Silva, da Fundação Dom Ca-

bral, esteve presente no Top Hospitalar

2. Paulo Marcos Senra Souza, da

Amil; Luiz De Luca, do Hospital Nove

de Julho; e Alberto Leite da IT Mídia

3. Fábio Donato, da Beneficência

Portuguesa de Araraquara

4. Miguel Petrilli e Gabriela Mar-

condes, da IT Mídia, conversam com

Glauco Marcondes, da Pfizer

5. Adelson Sousa, presidente da IT

Mídia, recepciona os convidados no

jantar do Top Hospitalar

6. Fernando Lourenção e João Gre-

gório, do Hospital e Maternidade

Dr. Christóvão da Gama; curtem o

evento ao lado de Pierre Haritçalde,

da Sodexo

7. Convidados se relacionam durante o

coquetel do Top Hospitalar, realizado

no dia 7 de abril, no Buffet Torres

8. Arlindo de Almeida, da Abramge;

e Reinaldo Scheibe, da Amil

Os melhOres mOmentOs dO TOP HOsPiTalar 2009

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FOtOs: rOger sOa r es / rica r dO BenichiO

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Fornecedores hospitalares revista 19

9. Foto de confraternização dos ven-

cedores da 12ª edição do prêmio Top

Hospitalar

10. Alberto Leite, diretor executivo

da IT Mídia, cumprimenta Rodrigo

Rodrigues, do Hospital Santa Paula

11. Francisco Balestrin, da ANAHP,

e Roberto Galfi, da SulAmérica, as-

sistem à apresentação dos finalistas

do prêmio

12. Francisco Santos, da Hospi-

talar; Djalma Rodrigues e Marlene

Shcmidt, da Fanem; e Miguel Pe-

trilli, da IT Mídia

13. João Gregório, do Hospital e Ma-

ternidade Dr. Christóvão da Gama

Os melhOres mOmentOs dO TOP HOsPiTalar 2009

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revista Fornecedores Hospitalares20

Sérgio Bento, do Samaritano: Investimentos de R$ 123 milhões em expansão

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Obras que contemplam o projeto de expansão do novo complexo hospitalar do Samaritano, que teve início em março de 2007 e deve ser inaugurado em janeiro de 2011, estão a todo vapor. Em maio, au-tomação da farmácia e estacionamento com 300 novas vagas já devem estar funcionando

Luciana Leitão – [email protected]

“A infraestrutura já está finalizada. Agora é hora de cuidar do recheio.”É desta forma que Sérgio Bento, superinten-dente de operações do Hospital Samaritano, de São Paulo, explica a atual situação das obras do projeto de ampliação e modernização do hospital, que teve início em março de 2007 e recebeu cerca de R$ 123 milhões de investimento, entre projetos, equipamentos e instalações. O novo complexo hospitalar está sendo construído no mes-mo terreno ocupado atualmente pela instituição. O con-ceito de complexo é porque envolve um trabalho integrado entre os prédios, num padrão arquitetônico mais moderno de acabamento. A previsão é de que seja inaugurado no iní-cio de 2011. O superintendente explica que a gestão da obra é comparti-lhada entre a construtora Cerpal e uma pequena equipe da instituição. À construtora cabe a contratação da mão-de-obra e também dos fornecedores de insumos. Já o hospital conta com uma Comissão de Patrimônio, estatutária, composta por diretores e administradores, que se reúnem mensalmente.O projeto foi dividido em várias etapas: fase de demoli-ções, fundações e construção. O novo complexo está sendo construído com pavimentos f lexíveis que possibilitam re-adequações de áreas, com adaptações mínimas e rápidas, permitindo o acompanhamento das tendências e demandas do segmento de saúde. Segundo Bento, hoje, a principal preocupação é o cumpri-mento do cronograma, pois, qualquer alteração de proje-to, corre-se o risco de haver algum atraso na entrega. Por isso, atualmente, o foco está na gestão da evolução da obra. “Estamos fazendo uma gestão muito detalhada em cima de um planejamento consistente para não deixar escapar nada em termos de cronograma”, explica Bento, que considera os sistemas de instalação de um hospital bastante complexos, afinal, há preocupação com a rede elétrica, com gases me-

dicinais, etc . “Estamos apenas aguardando o habits parcial para inaugurarmos o estacionamento, com mais 300 novas vagas e mudar a farmácia para o local definitivo”, comple-menta o executivo.O projeto de automação da farmácia contempla equipa-mentos chamados ‘cártex’- horizontal e vertical – que or-ganiza todo o armazenamento de insumos de materiais e medicamentos e todo o processo de dispensação. Existem também os dispensários eletrônicos nos postos de enfermagem. Os itens de grande consumo ficam nesses dis-pensários, que são alimentados durante a noite pela equipe de enfermagem. A partir daí, por meio da codificação, os profis-sionais colocam a senha, imediatamente uma caixinha é aberta com o remédio e o débito na conta do paciente é automático. Além disso, existem as famosas ‘capelas’, responsáveis pela diluição de injetáveis. Nelas, o medicamento já é distribuí-do na farmácia e chega pronto à enfermagem. Os profissio-nais só precisam colocar a agulha. “Tudo está integrado ao sistema informatizado de gestão, o que agiliza bastante o processo, afinal, não é preciso ficar transportando um por um a todo momento”, explica Bento. Segundo o executivo, quando a farmácia mudar para o pré-dio novo, que deve ocorrer a partir do mês de maio, todo o complexo já vai estar com o correio pneumático, de tal forma que agiliza também o transporte para uma parte significativa dos insumos para o paciente. “Estamos muito focados nesse projeto de automação da farmácia, que vai aumentar a eficiência organizacional, reduzir eventuais er-ros de medicamentos e liberar tempo para os enfermeiros se dedicarem ao paciente”, completa.Além da automação da farmácia, há, ainda, uma série de ações voltadas para a área comercial, como atração de novas equipes médicas e a ampliação das parcerias com as ope-radoras de planos de saúde. A demanda advinda do pron-

modernaAmplIAçãO

Fornecedores Hospitalares revista

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raio x

22 revista Fornecedores Hospitalares

Estamos muito focados nesse projeto de automação da farmácia, que vai aumentar a eficiência organizacional e

reduzir eventuais erros de medicamentos

Sérgio Lopez Bento, do Hospital Samaritano

Hospital samaritano

serviços números

número de leitos internação

número de Leitos

Atendimento ambulatoriais

Postos de trabalho

estacionamento

investimentos

Depois do investimento de R$ 123 milhões, veja como ficará a estrutura do hospital. Obra deverá ser concluída em 2011.

Fonte: Hospital Samaritano

Aumento de 55%

300

Aumento de 140%

300

300 novas vagas

R$ 123 milhões

• Átrium com serviços de apoio e estruturas de conveni-ência e amenidades para pacientes e acompanhantes;

• Completo Centro de Diagnóstico, com tecnologia de ponta e de alta complexidade, aumento da reso-lubilidade diagnóstica e integração entre bases téc-nicas que permitirão estudos dinâmicos e funcionais por imagem, centro de atenção à saúde feminina e plataformas digitais de arquivamento e integração de imagens médicas;

• Cinco Unidades de Internação Hospitalar com padrão hoteleiro avançado;

• 34 novos Consultórios Médicos dedicados ao Pronto Atendimento;

• Centro Especializado em Cuidados com a Mulher;

• Instituto do Conhecimento, Ensino e Pesquisa, com auditório de 200 lugares para conferências e bibliotecas;

• Serviço de Nutrição e Gastronomia para atender os mais exigentes paladares e culturas gastronômicas, pri-vilegiando as escolhas dietéticas mais adequadas e com-patíveis às opções do paciente, além da possibilidade de cardápios kosher e vegetariano;

• Centro Cirúrgico de alta complexidade, com tecnologia incorporada para a execução de procedimentos especiais e 10 salas de grande porte, totalmente integrado às pla-taformas digitais de imagens médicas e suporte intra e pós-operatório avançado;

• Unidade de Terapia Intensiva Adulto - 23 leitos, com nova tecnologia de sistema de suporte avançado à vida (ECLS);

• Central de Distribuição com condições para automati-zação das funções de assistência farmacêutica e recursos que garantem a segurança assistencial e rastreabilidade;

• Ampliação das Unidades de Terapia Semi-intensiva e de Cuidados Especiais.

O nOvO cOmplExO cOntARá cOm:to-socorro tem sido bastante alta. Em fevereiro, por exemplo, o hospital re-gistrou 82% de ocupação. “Nem sem-pre conseguimos dar conta. Por isso, esperamos que, com a conclusão da obra do PS, que duplicará a área física, os atendimentos aconteçam sem gran-des problemas”, prevê Bento.O retrofit das áreas já existentes é uma das etapas que deve acontecer apenas após a inauguração da nova área. O pro-cesso de modernização dos equipamen-tos considerados ultrapassados deve ter início no primeiro trimestre de 2011 e durar de um ano e meio a dois anos, já que esse tipo de obra precisa ser feito com atendimento simultâneo. “Do pon-to de vista de gestão é um desafio, pois é preciso fazer a obra de forma faseada, afinal, há preocupação com barulho, po-eira, disseminação de infecção”, explica o superintendente. Algumas medidas já estão sendo tomadas pela instituição, como cuidados de isolamento de acesso à área, implantação de janelas acústicas, demolições controladas, execução de contenções e fundações que não trazem vibrações ao solo. Outro processo que acontecerá daqui um tempo é o de certificação. Bento explica que, por acrescer muito a área construída, o novo complexo hospita-lar deverá passar por uma avaliação específica. Trata-se de uma exigência da Joint Commission International ( JCI). “Apenas quando o prédio novo estiver em operação é que entraremos em contato com a CBA para agendar uma nova visita”, conta.O Samaritano recebeu o certif ica-do de acreditação da JCI em 2004 e três anos depois passou por uma reacreditação. A próxima avaliação para manutenção do certif icado será realizada no f inal deste ano.

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panorama

24 revista Fornecedores Hospitalares

Imag

em: G

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imag

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Fornecedores Hospitalares revista 25

Os avanços na área de imagem melhoraram a capacidade de identificar doenças, mas, com seus grandes volumes de dados, os equipamentos mais avançados também tornaram a tarefa do radiologista mais complexa. Então, entraram em cena os softwares clínicos, que têm sido importantes assistentes do especialista, da visualização ao laudo

inteligentesNovos aplicativos, capacidade de realizar tarefas an-tes inimagináveis para o aparelho, tráfego de infor-mações e melhor desempenho. Parece a descrição dos smartphones que, apoiados em software e tecnologias de hardware avançadas, transformaram o telefone num computador portátil. Mas não é. Todas estas caracte-rísticas hoje são também realidade nos equipamentos de diagnóstico por imagem, de um simples ultrassom até o mais avançado PET-CT.“As modalidades atendiam apenas uma patologia, mas hoje se difundem para outras especialidades. Os exa-mes cardiológicos, por exemplo, podem ser feitos por tomógrafos, ultrassons ou ressonâncias magnéticas. Esta capilaridade é uma característica marcante trazi-da com o uso de software”, constata o especialista de produto de Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear e Oncologia da Philips para a América Latina, Eduardo Cheade.Com o aprimoramento do hardware, as empresas percebe-ram que os grandes volumes de imagens produzidas acaba-vam tornando o trabalho do radiologista mais complexo e,

o que era um benefício, como o detalhamento e os novos ângulos, corria o risco de se tornar um problema, já que o tempo gasto com a análise dos exames seria muito maior e tornaria os negócios menos produtivos. “Assim como a Lei de Moore mostra que a cada ano a capacidade dos processa-dores dobra, a mesma coisa acontece com os equipamentos de diagnóstico por imagem. As máquinas geram muitos da-dos, que não se tornam informações antes de serem proces-sados”, avalia o gerente geral de marketing estratégico da Siemens, Reynaldo Goto.Embora o trabalho com estas máquinas avançadas tenha ficado mais interessante para os profissionais, eles reco-nhecem a necessidade de auxílio. “Na maioria das vezes o médico até gosta muito de “brincar” de pós-processar, é um trabalho muito envolvente. Temos, no entanto, que considerar que as fontes pagadoras não remuneram pelo esforço extra. Muito deste trabalho terá que ser padroni-zado, transferido para técnicos ou mesmo automatizado, porque o tempo dos médicos é muito valioso”, pondera o presidente da Comissão Científica da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR), Renato Adam Mendonça, que tam-

bém é vice-Presidente de São Paulo do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR).“A tecnologia ajuda e atrapalha. Ela trouxe diagnósticos que nós antes não fazíamos, como o de embolia pulmonar por meio de tomografia computadorizada, mas também criou um problema com o grande volume de imagens. Surgiram, por exemplo, mais falsos-positivos, porque o equi-pamento acaba identificando lesões que, do ponto de vista clínico são in-significantes. Por isso, o software e a experiência do radiologista são essen-ciais para analisar os dados”, comple-menta o radiologista do Fleury Medi-cina e Saúde, Gustavo Meirelles.“A evolução realmente tornou a tare-fa mais complexa e criou a necessida-de de desenvolvimento de softwares

Diagnósticos Cylene Souza – [email protected]

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panorama - especial diagnóstico por imagem

26 revista Fornecedores Hospitalares

para ajudar os radiologistas”, atesta o professor assisten-te do Departamento de Radiologia da Universidade de Stanford, Daniel Rubin, que também é membro do Co-mitê de Informática da Radiologia da Sociedade Nor-te-Americana de Radiologia (Radiology Society North America – RSNA).As indústrias estão buscando atender a estas necessida-des e, além de softwares de visualização e pós-proces-samento, procuram cobrir todas as áreas da medicina com novas ferramentas. “A integração de software e de hardware tem criado ferramentas muito valiosas para o pós-processamento de imagens e de outros dados com o objetivo de obter imagens em outros planos ou dimen-sões, medidas de inúmeros parâmetros destas imagens ou ainda de outros parâmetros mensuráveis pela meto-dologia específica. Estes pacotes de informações adicio-nais adquiridas ao mesmo tempo em que se faz um exame convencional da modalidade, seja de tomografia compu-tadorizada ou de ressonância magnética, por exemplo, já se tornaram o padrão de referência. Nos centros de excelência já não se admite que o exame venha sem as in-formações adicionais obtidas pelo pós-processamento”, conta Mendonça.Mas não só ferramentas de visualização e processamento de imagens têm auxiliado os médicos. Como o próprio nome sugere, existem aplicativos que de fato apoiam a definição do diagnóstico. São os CAD - Computer Ai-ded Detection (Detecção Auxiliada por Computação). “Os CAD são capazes de ir além e já fazem uma pri-meira leitura dirigida para buscar um nódulo, por exem-plo. Ainda há algumas falhas, nem sempre o diagnóstico proposto pelo software é fidedigno, mas pode ser que no futuro alguns processos sejam automatizados, como já acontece na área de análises clínicas. A quantificação de cálcio nas coronárias é um exemplo”, analisa Meirelles.As mudanças chegam, mas trazem consigo problemas hoje já comuns quando se fala em software. Um deles é a

falta de interoperabilidade: os fabricantes desenvolvem novas tecnologias, mas não permitem que elas conver-sem com outras já instaladas, o que exige dos compra-dores a adoção de todo o pacote de soluções de apenas uma marca ou a realização de constantes investimentos para atender às demandas dos equipamentos de cada fa-bricante. “Eu acho que a integração de métodos avança-dos de informática em equipamentos de imagens é lento. Ainda vemos tecnologias de ponta sendo usadas como sistemas únicos e, por isso, muitas salas de visualização de imagens acabam tendo diversos computadores e te-las, de várias marcas, para atender a estes sistemas. Os fabricantes precisam permitir que estas novas funciona-lidades sejam integradas nos sistemas, sem que isso exija a adoção ou incorporação de uma nova máquina ou tec-nologia da mesma marca”, comenta Rubin.Para superar esta dificuldade, em 1993 foi criado o Digital Imaging Communications in Medicine (Comunicação de Imagens Digitais em Medicina - Dicom), que determina padrões para armazenamento, confirmação de armazena-mento, busca e recuperação de imagens, worklists, proce-dimento realizado por equipamento, impressão e arma-zenamento em mídia off line. A proposta de adoção deste padrão universal ainda enfrenta resistências e, por isso, quase 20 anos após o lançamento de sua primeira versão, muitos equipamentos ainda utilizam seus próprios siste-mas, incompatíveis com outras máquinas.

Evolução x prEçoAs evoluções em diagnóstico por imagem não devem pa-rar tão cedo e levarão a uma especialização ainda maior em áreas clínicas. “Os incríveis avanços tecnológicos vão continuar. As principais tendências são ferramentas de visualização e que ajudem os radiologistas a ver ima-gens volumétricas, detecção assistida por computação para ajudá-los a perceber anormalidades, e aplicativos de apoio às decisões, para ajudá-los a identificar o que

A análise quantitativa das imagens vai substituir boa parte do trabalho do médico, deixando-o livre para se dedicar a tarefas mais importantes

Renato Mendonça, da SPR e do CBR

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27Fornecedores Hospitalares revista

A tecnologiA e o futuro

Por meio da divisão Medical Imaging and Techno-logy Alliance (Mita – Aliança das Imagens Médicas e Tecnologia), a Nema, associação norte-americana dos fabricantes de equipamentos eletromédicos e de diagnóstico por imagem, fez algumas projeções sobre as evoluções que ainda serão trazidas com o uso de software em medicina. Entre elas:

• As novas tecnologias vão acompanhar os movi-mentos dos olhos dos médicos enquanto eles veem as imagens. Baseada em cálculos, a tecnologia vai perguntar ao radiologista se ele quer ver de novo aspectos de imagens em que se concentrou mais, mas que não foram marcadas na avaliação original da imagem.

• As visitas médicas serão facilitadas com equipamen-tos portáteis, a exemplo dos PDAs que, com a identi-ficação do pacientes, mostrará imagens médicas. Com um aparelho a beira do leito, o médico poderá combi-nar ou fundir as imagens e aplicar zoom em áreas de interesse, enquanto discute as opções de tratamento com o paciente.

• Embora os tomógrafos, ressonâncias magnéticas e ultrassons mais avançados produzam imagens tridi-mensionais, elas ainda são vistas em duas dimensões, o que tira do médico a capacidade de perceber profun-didade e outros detalhes sutis apresentados no exame. Novos sistemas ópticos permitirão que o campo de visão do radiologista se torne tridimensional, elimi-nando a necessidade de headsets e óculos especiais.

• Os novos processos permitirão a fusão de imagens de equipamentos diferentes, como tomógrafos e res-sonâncias, com uma visão em tempo real do pacien-te por dentro. O paciente vai tomar uma pílula, que emitirá um sinal e focará na atividade molecular de um tumor, enquanto o médico usará um dispositivo portátil para ver o tumor em tempo real.

• Equipamentos de pequeno porte permitirão a realização de exames dentro de ambulâncias e as imagens serão transmitidas diretamente ao hospi-tal, permitindo que as equipes já atendam de forma direcionada na chegada do paciente. Para aumentar o conforto e conveniência do paciente, as imagens de raios X poderão ser capturadas por meio de tec-nologias embutidas no leito e até mesmo no avental utilizado pelo paciente durante a internação.

• A transmissão de informações por meio de pulsei-ras utilizadas pelo pacientes será integrada ao sis-tema de radiografia computadorizada, eliminando a inserção manual de dados e reduzindo os erros.

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veem, e bases de dados, fontes e websites que os ajudem a encontrar o conhecimento que procuram”, diz o profes-sor de Stanford.O presidente da Comissão Científica da SPR acredita no desenvolvimento de software de pós-processamento es-pecialmente em odontologia, para o planejamento de im-plantes dentários; em cardiologia, para estudo das coro-nárias pela tomografia; e em angiografias, com a obtenção de imagens de forma não invasiva pela tomografia ou res-sonância. “São incontáveis os aplicativos de pós-proces-samento disponíveis atualmente na área de imagem, mas sempre existirão áreas do conhecimento que necessitem de um novo software.”Entre as empresas, o aumento da capacidade de proces-samento e armazenamento, assim como a especialização cada vez maior, são os principais focos. “Isso é fundamen-tal em função do avanço tecnológico. Na Siemens, também estamos investindo muito em automação do diagnóstico, para que os processos repetitivos, como o mapeamento correto do órgão, a reconstrução e até algumas definições da doença já sejam pré-determinados”, conta Goto.Na Philips, times específicos trabalham em hardware e software para lançar novos conceitos. “Ainda há muito a fazer e estas não são áreas dissociadas. Um exemplo é o conceito Time of Flight, descoberto no meio acadêmico e que foi implantado no PET-CT. Não havia capacidade eletrônica e computacional para implantar o conceito de forma que pudesse ser comercializado. Com novos cris-tais, eletrônica e software, a tecnologia foi implementa-da em 2007 e foi considerada uma revolução”, relembra Cheade. “Os campos de desenvolvimento estão voltados aos exames moleculares e in-vitro, para detecção cada vez mais antecipada da alteração da condição de saúde do in-divíduo. Por estes caminhos surgirão avanços da Philips”, adiciona o gerente de produtos e marketing da Philips Healthcare Informatics, Benvenuto Somera.A premissa seguida pelo departamento de pesquisa da GE Healthcare é que os equipamentos inteligentes devem ser

fáceis de usar e reconhecer caracterís-ticas do corpo humano, para apoiar com mais precisão o trabalho do ra-diologista. “Uma grande tendência é o que chamamos de “one touch” (to-que único). Inventamos e desenvolve-mos algoritmos avançados de análise para reduzir o tempo de aquisição da imagem. Nos laboratórios da GE Research (o departamento de pes-quisa da empresa), desenvolvemos a tecnologia “one touch” para diversos aplicativos de ressonância magnéti-ca. Também trabalhamos no uso de atlas, para que que o computador tenha ciência do significado de cada voxel (pixel 3D), conheça a anatomia do paciente e apoie o desempenho de diversos algoritmos, levando à quan-tificação ou visualização da imagem”, explica o gerente do Visualization and Computer Vision Lab (Labora-tório de Visualização e Visão Com-putadorizada) da GE, Mark Grabb.Para o radiologista do Fleury, as evo-luções devem mesmo conjugar esfor-ços em todas as áreas. “Não adianta ter um motor novo em um carro ve-lho. Vejo lançamentos da indústria nos dois sentidos. Quanto mais o software evolui, mais demanda do hardware. No caso da colonoscopia virtual, foi necessário também apri-morar a capacidade de outro equipa-mento, a workstation.”O custo se torna, agora, um novo desafio. “Este dilema existe. Vemos uma avanço rápido do mundo de TI

Os benefíciOs da evOluçãO

De acordo com estudos da Mita, a evolução em diag-nóstico por imagem já trouxe benefícios econômicos comprováveis. Entre eles:

• Os PET Scans podem eliminar até metade das ci-rurgias desnecessárias para pacientes de câncer;

• As tomografias podem reduzir hospitaliza-ções e cirurgias desnecessárias em caso de sus-peita de apendicite;

• Os sistemas de informação, como o RIS, aju-dam os prestadores de serviço a eliminar exames desnecessários;

• A exposição automatizada à radiação projeta a dose ao tamanho do corpo e reduz a irradiação de 10% a 30% em tomografias de rotina e mais de 50% em casos de tomografias para cardiologia;

• Biópsias guiadas por imagem gastam um terço do tempo e custam a metade se comparadas às bi-ópsias cirúrgicas;

• A angioplastia renal guiada por imagem custa 20% do total de uma cirurgia de campo aberto e pratica-mente elimina a necessidade de internação;

• A colocação de cateteres com o auxílio de equipa-mentos de imagem reduz as complicações e, conse-quentemente, os custos com atendimento.

Uma equação bem balanceada entre hardware e software pode trazer aumento de produtividade, o que representa

ganhos financeiros para hospitais e centros de diagnóstico

Eduardo Cheade, da PhilipsFo

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com qualidade de imagem e custo menor, como é o caso do valor por megapixel nas câmeras digitais. Além disso, a distribuição destas imagens se tornou mais simples e as soluções de armazenamento, aliadas ao uso da internet, favoreceram o crescimen-to das soluções. O médico atua com mais segurança e poupa em filme e negatoscópio. Porém, a análise de custo x qualidade é subjetiva na re-alidade brasileira. Há soluções aces-síveis, mas sem a adoção de padrões como o Dicom e sem segurança no armazenamento de imagens. É pre-ciso ter regulamentação para que a redução do preço não afete a garantia de qualidade e a adoção de padrões mínimos para a realização de diag-nósticos precisos”, defende o gerente da Siemens. “Com uma equação bem balanceada entre hardware e software, é possível fazer o diagnóstico precoce, evitar pro-cedimentos invasivos e aumentar a pro-dutividade, o que traz ganhos financei-ros aos hospitais e centros de medicina diagnóstica”, pondera Cheade.“Se a adoção do software pelo mer-cado não é grande, então é sinal de que é caro. Com a capacidade des-tes softwares modernos de ajudar na visualização e interpretação de ima-gens, eles deveriam ser largamente adotados. Se não são, é hora de per-guntar se os preços são apropriados”, provoca Rubin.E o impacto financeiro não está só na adoção do software, mas também no aprimoramento dos profissionais, na adaptação dos espaços e, por vezes, na necessária troca de hardware para a realização de novos exames. “Os médicos saem da especialização es-trita em diagnóstico e precisam tam-bém conhecer TI, já que a radiologia é uma área muito técnica e exige o uso destas ferramentas. Além disso, com a telerradiologia, que permite a realização do laudo sem a presença física do profissional, o radiologis-ta precisa se especializar cada vez mais, ou numa modalidade ou numa área clínica. As mudanças também acontecem na estrutura dos centros de diagnóstico. Os negatoscópios começam a ser aposentados e dão lugar a soluções de reconhecimento

por voz e instalações de estações de trabalho. A radiologia está cada vez mais entrando na TI”, explica Meirelles. “As estações de trabalho passaram a ser os lo-cais mais concorridos dos departamentos de ra-diologia. São muitas vezes os maiores ‘gargalos’ para o desenrolar da rotina. Praticamente to-das as subespecialidades já têm pacotes e mais pacotes de software de pós-processamento. Na medida em que estas soluções e suas licenças fi-quem mais baratas, poderão ser oferecidas em um número maior de estações de trabalho. Por enquanto, em alguns lugares, o transtorno che-ga a ser grande”, relata Mendonça.No que tange o hardware, o equipamento em si, não há ilusões: por mais que o software aprimo-re as características do equipamento, sozinho, não é capaz de conferir novas capacidades às máquinas. “Por melhor que seja o software, ele não gera novas informações que estejam além da capacidade do equipamento. Ele consegue atualizar este equipamento, melhora o arma-zenamento e tratamento das imagens, mas não amplia as funcionalidades”, diz Goto.“A indústria de diagnóstico por imagem per-segue a evolução das funcionalidades clínicas para detecção do estado de saúde do indiví-duo. Este objetivo traz demandas tanto para a área de software quanto hardware e frequen-temente atingimos limites dos componentes”, explica Somera.Com experiência prática, Mendonça concorda. “Embora existam circunstâncias em que um upgrade de software consegue ampliar a gama de aplicações de um equipamento, dificilmente isto é significativo em uma máquina low end. Também existem limitações para qualquer upgrade. A evolução da tecnologia é tão céle-re que é muitas vezes mais fácil e mais barato trocar de equipamento do que tentar atualizá-lo. Em algumas poucas situações, talvez estes softwares adicionem valor a um equipamento limitado”, diz Mendonça.A boa notícia é que hoje os departamentos de pesquisas das empresas utilizam tecno-logia não só para tornar as funcionalidades mais avançadas, mas também para tornar seus produtos mais acessíveis. “Com a invenção de tecnologia em pontos de preço baixo, estamos encontrando novas formas de trazer melhorias para nossos produtos high end. Isso se chama inovação reversa. Além disso, a inovação de hardware requer a criação de scanners de bai-xo custo. Tirar custos de um design existente é um processo de evolução buscado por qualquer fabricante, em qualquer indústria. Atingir ra-dicalmente um ponto de preço baixo requer novas ideias e novos desenhos. A necessidade

de software clínico high end está claramente em ascendência, também”, analisa Grabb.

Mudanças à vistaSem contar com percepções humanas e expe-riências práticas dos radiologistas, as soluções clínicas dependem de parâmetros específicos para fornecer informações aos profissionais. Por isso, a análise quantitativa de imagens anda cada vez mais ao lado da análise quali-tativa, feita pelo especialista. “Este é um tó-pico crucial. A análise quantitativa é uma das principais novas direções da radiologia e irá melhorar a consistência e precisão da interpre-tação das imagens. Agora que estamos numa era totalmente digital para a radiologia, nos-sa informação já é passível de quantificação. Isso também vai levar a um grande boom em pesquisa, que será guiada pela oportunidade de garimpar dados estruturados e quantitati-vos, para descobrir as relações entre o que está na imagem e o que está por trás da patologia”, afirma o especialista da RSNA.A padronização do diagnóstico com o uso do software tornará os laudos mais consistentes e aumentará a clareza na comunicação com os médicos. “É possível imaginar que como parte da revisão dos relatórios para a correção de er-ros de digitação, por exemplo, termos impró-prios seriam substituídos por termos padrão, ou conteúdos omitidos fundamentais para a conclusão dos laudos seriam detectados”, com-plementa Rubin.Para o vice-presidente do CBR, os médicos sentirão um grande ganho de tempo, já que a análise quantitativa pode levar à automação de diversas etapas do diagnóstico, mas, em sua opinião, por mais avançadas que sejam, as so-luções não serão capazes de substituir o pro-fissional. “A análise quantitativa das imagens vai substituir boa parte do trabalho do médico, deixando mais tempo para que ele se dedique a tarefas mais importantes. Muitos exames mais simples serão completamente, ou quase com-pletamente automatizados, como é o caso da densitometria óssea, por exemplo. Acho muito difícil, no entanto, que, num futuro próximo, tenhamos uma automatização substancial dos métodos de imagem. Há ainda muito de subje-tivo na interpretação dos exames. De qualquer forma, não vejo a automatização em princípio como algo negativo, pejorativo ou maléfico.”“A forma como estas tecnologias serão imple-mentadas será crítica. Se o trabalho for bem feito, o impacto no f luxo de trabalho dos ra-diologistas será pequeno e os benefícios serão sentidos pelo paciente, com a redução de erros e a padronização das terapias”, conclui Rubin.

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32 revista Fornecedores Hospitalaresrevista Fornecedores Hospitalares

A demanda por eficiência impulsiona as instituições que estão investindo cada vez mais em soluções de Medical IT como o PACS (Picture Archiving and Commu-nication System) para os serviços de diag-nóstico por imagem. Com a solução pode-se comparar exames, reconstruções em 3D, alterar brilhos, contrastes e medidas, impossíveis com o filme radiográfico. E o médico os visualiza dentro ou fora do hos-pital, emitindo laudos rapidamente para a comodidade do paciente.Embora o índice estimado de digitalização dos hospitais ainda seja pequeno no Brasil, em torno de 10%, enquanto nos Estados Unidos é de 100%, também revela um potencial a ser explorado já que os ganhos de eficiência com o PACS são expressivos nas instituições que já o utilizam. Assim, tanto a oferta quanto a venda das soluções cresceu nos últimos cinco anos, com a Agfa Healthcare liderando o market share, na posição antes ocupada pela Carestream Health, como observa o diretor da Health Consulting e responsável pela implantação do PACS no Hospital das Clínicas de São Paulo em 2007, Érico Bueno. Nesse sentido, a Agfa analisa dados de importação de equipamento do setor e projeta um crescimento de mais 50% em 2010. A GE Healthcare tem o PACS como uma área estratégica e seu avanço

na América Latina é de 45% por ano, enquanto seus estudos sobre o mercado nacional apontam um incremento geral das vendas em 20%. Por sua vez, a Philips pretende consolidar sua posição entre os três maiores fornecedores e alcançar a lide-rança em soluções PACS e RIS em 2012.E a iniciativa pública também tem interesse em PACS. “O HC da Unicamp e o Grupo Conceição, em Porto Alegre, são exem-plos de retorno de investimento nessa área e conseguiram reduzir o uso de filme e reinvestir em CRs, tomografia e ressonâncias, modernizando-se através dos aperfeiçoamentos nos processos internos”, assegura o diretor de Tecnologia e sócio-proprietário da Pixeon, Fernando Peixoto. A provedora tem o PACS Aurora, com tecnologia 100% nacional, instalada nos hospitais e lançará mais três soluções durante a Jornada Paulista de Radiologia por Imagem, de 29 de abril a 2 de maio, no Transamérica Expo Cen-ter em São Paulo.

DesafiosSe antes esbarrava no custo, hoje o êxito das soluções PACS de-pende do alinhamento dos módulos opcionais aos objetivos da instituição de saúde, um ponto crítico na experiência das prove-doras de TI. “Conheço hospitais que inviabilizaram seu projeto por não determinarem passos, saber onde queriam chegar ou escolher as ferramentas. E sai caro a não aderência dos usuários ao projeto ou problemas de compra incorreta de produtos e solu-ções”, comenta Bueno.“O problema não é só escolher a solução, é a aderência para mudar hábitos que é difícil. Então, quanto mais fácil a im-plantação do PACS, melhor a solução e mais fácil a transição cultural no grupo hospitalar”, comenta o diretor de Heal-thcare IT da GE Healthcare para a América Latina, Juan Pablo de Hoyos. A empresa tem seu PACS Centricity IW

no Grupo Medial, Clínicas Villas Boas (DF), Sabedoti (Sul) e em unidades do Fleury.Daí que a instituição deve exigir uma implantação direcionada aos seus interesses, como reforça Peixoto, da Pixeon. “O PACS vale a pena mesmo para um hospital pequeno com um CR, um tomógrafo e um Raio X que não atinjam uma redução de custos expressiva como quem tem um parque de máquinas superior, mas cria uma condição de diferenciação e qualidade diagnóstica em sua região disponibilizando exames pela internet. E um comple-xo hospitalar cria conceito de entidade, independente da unidade em que o exame foi feito.”

PlanejamentoPara os especialistas no assunto, os problemas encontrados com a implantação do PACS estão relacionados à gestão da ferramenta e não à qualidade dos produtos. “Temos um índice que aponta que 65% dos problemas com solu-ções PACS são causados por usuários que não souberam usar o sistema ou por entrada de vírus, que não são questões específicas da solução ou equipamento”, aponta Hoyos, da GE Healthcare.“A maioria das intercorrências não é técnica, e sim de dúvidas operacionais de procedimentos”, acrescenta o gerente de vendas TI da Agfa Healthcare, Robson Miguel.Características suscetíveis a erros no processo analógico, o mau aproveitamento da agenda de exames, extravios, troca de dados e imagens ou processos desconexos dificultam a implantação e devem ser identificados anteriormente, como ressalta Miguel. “No momento do levantamento dos fluxos identificamos isso e propomos melhorias.”Para o gerente de Health Care Information System (HCIS) da Carestream Health, Leonardo Sasso diz que, para dar certo, a so-lução precisa ser customizada, amigável para evitar o uso de ape-

PACSdePerla Rossetti – [email protected]

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eficiência e adesão da solução e equi-pamentos de diagnóstico por imagem dependem de objetivos e estrutura em ti da instituição. além de proporcionar economia e aumentar a produtividade, implantação de PaCs quebra paradig-mas culturais das empresas de saúde

Fornecedores Hospitalares revista

Fotos: Divulgação

PACS A

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nas 10% do potencial e escalonável ao crescimento da instituição. “Para atingir os usuários, criamos treinamentos para analistas de processos, TI, radiologistas, porque sabemos que a equipe é hete-rogênia, e a ferramenta precisa ser diferenciada para cada time.” Devido à complexidade para a instalação das soluções, a Philips desenvolveu, em conjunto com a Deloitte, uma ferramenta de su-porte aos gestores, o Philips Management Tool que permite ma-pear o quadro atual e estabelecer os objetivos mensuráveis para as metas de resultados.

EstruturaOutro ponto relevante para o sucesso em projetos de PACS e o alinhamento de toda a equipe. O diretor da Health Consulting, Érico Bueno afirma que, sem comu-nicação e comprometimento com apoio da alta direção da empresa, não se consegue implantar um projeto em PACS e que, antes da escolha do fornecedor da solução, é preciso um check up interno. “Em primei-ro lugar veja a situação da rede de dados, pois muitas vezes a solução e servidor são excelentes, mas há problemas no cabeamento estru-turado. Precisa ter um profissio-nal interno para cuidar disso antes e depois do PACS.”Um bom exemplo é o do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, de Santo André (SP). Um comitê de tecnologia formado pela alta direção, dois médicos, um consultor, e um profissional de TI levantou a situação de cabeamen-to, rede elétrica e f luxos e dividiu a implantação do PACS em quatro etapas para execução em um ano. Na integração do HIS (Hospital Information System) e do RIS (Radiology Information System) ao novo PACS, a infraestrutura foi trocada para cabeamento em fibra ótica, de dois canais. “Em uma in-disponibilidade de rede, temos a impressão do filme seco através de uma reveladora e também dois equipamentos PCR que faz o link do envio em conexão segura VTM com protocolo TCPIP e os backups em Storages, com discos de capacidade de 5 TeraBytes de armazenamento”, explica o gerente de TI, David Oliveira.Como o parque de equipamentos de imagem era antigo e não suportaria o PACS, no segundo semestre de 2009 eles foram trocados por novos da Philips, que também provê a solução num investimento total de R$ 300 mil. Além disso, 100 novos computadores foram adquiridos para es-tações de trabalho utilizadas por cerca de 800 médicos. “Agora esbarramos na mudança cultural. Não trabalha-mos mais com o filme e para a aderência do corpo clínico ao digital temos uma médica e os enfermeiros incentivan-do o uso da ferramenta por parte dos profissionais”, co-menta Oliveira.

CritériosCom dois administradores de PACS - um biomédico e um téc-nico de informática -, a Santa Casa de São Paulo iniciou sua im-plantação esse ano e está em fase de integração do RIS/PACS da Agfa ao seu HIS. Com consultoria da IT Care montou seu documento RFP, de requisitos para implantação do sistema. “Foram empregados um ano no processo. Definimos zerar os filmes dos 25 mil exames/mês e a contratação de serviços, por-que não tínhamos como investir na compra de equipamentos”, comenta o diretor de TI, Gilberto Rocha Ribeiro Júnior.Nesse sentido, o consultor Bueno salienta ainda que o gestor de PACS da instituição tem quatro parâmetros para o briefing de seus fornecedores. “Volume de exames, de usuários, de equi-pamentos e especificações, por exemplo, ter 20 unidades, mas 15 são de ultrassom é diferente de um hospital com 10, porém distribuídos entre tomografia, ressonância, Raio X, medicina nuclear, entre outros de alta complexidade e digitais.”

E aí que está um dos principais pro-blemas já que o parque instalado de Raio X no Brasil é antigo, sendo que em alguns hospitais chegam a ter mais de 30 anos. O quadro tende a mudan-ças, pois atualmente a maioria dos de ultrassons, tomógrafos e mamógrafos novos já são totalmente digitais. Para os equipamentos de Raios X analógi-cos, a saída é utilizar um escaner de Computer Radiography (CR), que di-gitaliza os dados e o transfere em até três minutos para o PACS. Essa foi uma das opções da Santa Casa de São Paulo, que adquiriu da Agfa 10 CRs de cassete para digitalização dos exames de seus equipamentos de Raio X. A contratação se deu em regime de serviços, com implantação de PACS, suporte e manutenção, por cinco anos, ao custo total de R$ 6,2 milhões. Fora do contrato de PACS ainda foram gastos mais R$ 1,4 milhão em 750 micromputadores com processado-

res Intel Core Duo de 4 GB de memória e monitor LCD de 19 polegadas de 1.280 x 1.024, ambos da Dell, e infraestrutura de rede. Para esses equipamentos, a Agfa apenas homologou a configuração dos monitores e processadores para visualização seguindo o protocolo DICOM (Digital Imaging and Commu-nications in Medicine). Com eles, serão montadas 10 estações de trabalho com monitores de 3 e 5 Megabytes para os médicos radiologistas visualizarem exames de tomografia, ressonância, ultrassom e Raio X, mamografias e ortopedia, sendo dois mo-nitores de 2 Mb exclusivos para laudos.

EtapasBueno observa que um projeto do PACS pode ser feito em passos, substituindo gradualmente o filme, reduzindo-se em um terço os custos na documentação. Mas, é um erro manter a impressão pa-ralelamente por muito tempo, já que outras despesas na planilha de custos estão associadas com a equipe de TI, software, manu-

Dez passos para a uma implantação De sucesso

1. Estabeleça os objetivos de projeto que se pretende alcançar

2. Defina responsáveis e prazos que possam ser cumpridos

3. Obtenha apoio da alta direção e demais integrantes do projeto

4. Selecione uma empresa com equipe de implantação capacitada e com uma solução amigável e segura

5. Tenha certeza que sua infraestrutura e rede de dados está preparada

6. Elabore um plano de contingência em caso de falhas do sistema ou atrasos no projeto

7. Inicie a implantação sem se desviar dos objetivos

8. Comunique amplamente e treine os usuários

9. Celebre as vitórias e resultados obtidos

10. Corrija desvios e implemente novas melhorias

Fonte: Érico Bueno (Portal RIS/PACS)

robson miguel, da agfa Healthcare: parcerias globais em hardwares e evolução de soluções world class

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tenção, entre outros. “Estabeleça metas de redução em 70% no primeiro ano, e 90% em um ano e meio, considerando que você grava milhares de imagens em CD, e que alguns exames já são aceitos em papel de qualidade especial ao invés de filmes.” A frente desse processo estará o gestor de PACS que também elabora e insere na rotina do hospital o plano de contingência, antecipando-se aos problemas no produto, processos e pesso-as. “Um plano com poucos pontos, como queda de energia, rede, parada de um equipamento, mas bem definidos, é mais fácil de aplicar”, afirma Bueno.

invEstimEntos Não há uma métrica para o preço. “A quebra de paradigmas é que não depende do volume de exames, mas o que ele busca com a implantação da solução, seus processos e nível de informati-zação”, comenta o gerente de vendas de TI da Agfa Healthcare, Robson Miguel, que fornece software e CR de Raio X e mamo-grafia e tem parcerias globais com Dell e SAM para servidores, EMC para Storages, e Barco para monitores.Bueno vê a variação do investimento de acordo com volume de exames, quantidade de estações, usuários, ferramentas ou licenças especiais que podem encarecer o projeto, como sistemas de recons-trução de perfusão cerebral, cardíaca, ou as que utilizam templates de ortopedia, softwares de detecção de nódulos e tumores como CAD (Computad Aided Diagnosis), que detecta diferenças na densidade do tecido. Há projetos de solução completa de PACS, para unidades com 100 leitos, em torno de U$ 300 mil por cinco anos, com manutenções e garantia, e outros menores orçados em R$ 30 mil. Bueno diz que a contratação em modalidade EaaS (sof-tware como serviço) nesses casos é extremamente indicada. “A maioria dos fornecedores oferecem a opção e é um excelente modelo já que seu custo é variável e você não se preocupa com a atualização da solução.” Assim, cada caso demanda um estudo, segundo o gerente de Pro-dutos e Marketing da Philips Healthcare Informatics, Benvenuto Somera, que atende HC e Instituto do Câncer paulistas, a Uni-med Bragança Paulista e o hospital carioca São Vicente de Paulo. Os equipamentos podem ser de qualquer fabricante, desde que sigam a linguagem DICOM e as soluções começam na faixa de R$ 50 mil. Em equipamentos, um Raio X sai R$ 100 mil, ul-trassom R$ 70 mil, mamógrafos R$ 150 mil, tomógrafos R$ 400

mil, hemodinâmicas a R$ 1,2 milhão, ressonâncias e PET CT a R$ 2 milhões. “Nosso modelo de pagamento por uso permite uma visão completa do fluxo de caixa ao longo do ciclo de vida do projeto e equipamento.”Já a Pixeon adota uma prestação de serviço que diminui o inves-timento inicial do cliente em locação de sistema. “Um custo entre R$ 50 mil a R$ 100 mil para uma pequena unidade de saúde, na prática, sai cerca de R$ 5 mil por mês e para um complexo hospi-talar é na ordem de R$ 30 mil/mês para software, sem custo de hardware, que é comprado com os fornecedores tradicionais da instituição”, comenta Peixoto.

protoColosA escolha das soluções também reclama critérios bem estabe-lecidos. Por isso, Bueno diz que para identificar bons forne-cedores a premissa básica é ver o nível de certificação da solu-ção oferecida em PACS, se segue os padrões estabelecidos por organizações internacionais como HIPPA (Health Insurance Portability and Accountability Act) e IHE (Integrating the Healthcare Enterprise) para desenvolvimento de aplicações destinadas à área médica. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina aprovou a resolução 1890/2009 para normatizar a Telerradiologia, porém, o documento não faz menção a parâ-metros técnicos nos equipamentos, enquanto a Anvisa ainda tenta aprovar a Denominação Comum Brasileira de Produtos para a Saúde (DCB-PS) baseada na Global Medical Device Nomenclature (GMDN) e envolve equipamentos e soluções de PACS. Mas como as fornecedoras de soluções e hardwares no país mantêm operações mundiais, seguem legislações como as da NEMA/Medical (National Electrical Manufacturers Association); a norma 510 (k) do Food and Drug Administra-tion (FDA); a TG18 da Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM) e o protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), que padroniza imagens geradas, visualizadas, transmitidas, trocadas e tratadas en-tre equipamentos e computadores dentro de um hospital e são essenciais para os monitores radiológicos digitais de alta definição.Para a mamografia, o padrão é o BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System), padronização criada pelo NCI (National Cancer Institute), o CDC (Centers for Disea-se Control and Prevention), os colégios americanos de radio-logia, cirurgiões, patologistas e a FDA.

Regulamentação

Baseada na Global Medical Device Nomenclature (GMDN), a Anvisa criou a Denominação Comum Brasileira de Produtos para a Saúde (DCB-PS) que inclui códigos para a área e telemetria e envolvem o PACS:

2435 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem

2436 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem de absorciometria óssea

2437 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem de raio x tipo tomografia computadorizada

2439 - Computador para sistema de imagem por ressonância magnética

6893 - Sistema de comunicação e arquivamento de imagem (PACS) para radiologia

7280 - Software para sistema de comunicação e arquivamento de imagem (PACS)

Fonte: Inmetro e Anvisa

Juan pablo de Hoyos, da GE Healthcare: quanto melhor o suporte, melhor a implantação de paCs e mais fácil sua aderência no grupo hospitalar

Fernando peixoto, da pixeon: atualizações constantes dão garantia de continuidade da solução

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Participar da HOSPITALAR é investir em conhecimento e relacionamento, as mais importantes ferramentas para seu crescimento profissional.

17ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios

25 - 28 Maio 2010 - Expo Center Norte - São Paulo

Venha participar do maior e mais importante

HOSPITALAR 2010 - 17ª Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais,

Laboratórios, Farmácias, Clínicas e Consultórios vai reunir 1.250empresas expositoras, de mais de 30 países, apresentando as mais novas e eficientes soluções para todos os tipos de estabelecimentos de saúde.

Serão 93.000 m2 de área de exposição, com novas tecnologias em produtos, equipamentos e serviços, além de alternativas mais econômicas, mais rápidas e melhor adaptadas às necessidades de hospitais, clínicas, consultórios e unidades de saúde em todo o país.

A feira acontecerá nos dias 25 a 28 de maio, das 12 às 21 horas, nos pavilhões do Expo Center Norte, em São Paulo.88 mil visitas profissionais, de 60 países, são esperadas para o evento, incluindo dirigentes de hospitais, clínicas e laboratórios, além de médicos, enfermeiros, compradores internacionais, distribuidores e demais profissionais ligados ao setor de saúde.

No portal www.hospitalar.com,clique em Peça sua Credencial.

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Use o Metrô para ir à feiraÉ rápido, barato e seguro. A partir da Estação Tietê do Metrô de São Paulo (a mais próxima do Expo Center Norte) a direção da Hospitalar oferece transporte grátis (ida e volta).

Prepare sua viagem e hospedagemA TAM e a TAM Viagens, transportadora e operadora oficiais da feira, disponibilizam pacotes especiais com desconto para os visitantes da HOSPITALAR. Informações: ou [email protected]

Tudo sobre a feira: www.hospitalar.com

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Realização

Fone: (11) 3897-6199 e-mail: [email protected]

informação e conhecimento

A HOSPITALAR também atua como mais importante fórum latino-americano de saúde, com a realização simultânea de mais de 60 congressos, seminários, jornadas e reuniões setoriais.

Estes eventos, focados em temas de gestão, pensamento , são promovidos em

parceria com as mais importantes entidades do setor e atraem mais de 6.000 participantes a cada edição.

Consulte o Programa de Congressos e eventos da . São mais de 20 entidades do setor de saúde que

promovem eventos. Um deles é para você!

Invista em sua carreira e atualize-se com os novos rumos da gestão de saúde no Brasil e no mundo.

www.hospitalar.com

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ARTIGO

38 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

O MÉDICO NA

GESTÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES

Foto:

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GENÉSIO KÖRBES ÉADMINISTRADOR HOSPITALAR

MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL

SÓCIO DA KÖRBES CONSULTING

Com a consolidação da tríade administrador-enfermeiro-médico na gestão dos serviços hospi-talares, começa a se delinear uma nova era, reforçando o papel do médico na administração dos hospitais de diversos portes. Não que isso seja uma novidade. Historicamente, as insti-

tuições hospitalares são dirigidas por profissionais de saúde. Entretanto, apenas mais recentemente começa-se a falar sobre o médico-gestor, preparado para conduzir a organização como uma empresa de fato e, ao mesmo tempo, levando em conta todas as particularidades deste tipo de negócio (afi-nal, quem melhor que o médico para conhecer as necessidades e dificuldades para realizar uma boa assistência à saúde?).

Porém, há um desafio a ser superado. A presença deste tipo profissional no mercado – o médico espe-cializado em gestão e com conhecimento dos métodos de administração empresarial – ainda se resume a algumas exceções. Tradicionalmente, salvo iniciativas isoladas, como o curso eletivo de Gestão e Economia em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, a Academia não prepara o médico para gerenciar, mas única e exclusivamente para o exercício da medicina.

O foco na gestão ainda é uma oportunidade de melhoria a ser trabalhada. Feito isso, a tendência é que o médico assuma não só os cargos de direção do hospital, como também a condução de unidades de negócio como Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, UTI, entre outras, além de ser o responsável pelo gerenciamento de risco e pela qualificação da assistência.

Até pouco tempo atrás, a maioria dos médicos simplesmente “torcia o nariz” ao cogitar a possibilidade de desenvolver o perfil de gestor. Hoje há diversos exemplos de médicos que assumiram este papel e não pretendem voltar atrás.

Muitos ainda resistem. Alguns por não quererem deixar de clinicar, outros porque não querem sair da zona de conforto e ainda os que simplesmente não têm o perfil necessário e nem se interessam por esta mudança de viés em sua profissão.

Mesmo os que aceitam o desafio, muitas vezes o fazem por acaso e não de forma “premeditada”. Con-tudo, tudo indica que, cada vez mais, estes profissionais despertem para essa possibilidade de atuação, ainda mais num mercado de trabalho restrito e disputado, em que um médico em início de carreira que se dedica exclusivamente à assistência tem de manter diversos empregos para conseguir ganhos razo-áveis, reconhecimento e uma boa colocação entre seus pares. Isso sem contar a minimização do risco individual que a profissão lhe imputa – ao ser contratado como gestor hospitalar, o médico passa a ser resguardado pela instituição de maneira mais intensa.

Nem sempre dá certo. O médico que assume o papel de gestor pode ter dificuldade em gerir os conf litos inerentes à prática assistencial ou avaliar negativamente o estabelecimento de um vínculo exclusivo com a instituição– embora isso já seja prática institucionalizada em um dos maiores hospitais do Brasil.

Mas é fato que os hospitais que desenvolvem a gestão profissional querem os médicos em seus princi-pais postos de gestão e a principal motivação é muito simples: alavancar os resultados da organização.

A capacitação de médicos-gestores ainda é deficiente e requer uma conscientização maior das facul-dades de medicina e dos conselhos de classe (algo que já vem sendo feito com sucesso no ensino da en-fermagem). Porém, sanada esta dificuldade e surgindo novos cursos para formação do médico-gestor, certamente abrir-se-á um novo mercado de trabalho.

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S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , a p l i c a d O s a O s e u h O s p i t a l

m ó d u l O 4

Gestão Financeira

Este caderno pode ser destacado

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I n t r o d u ç ã odepoIs do sucesso do prImeIro saúde busIness school, contInuamos com o projeto. este ano falaremos sobre gestão hospItalar

Percebendo um intenso interesse do mercado por assuntos mais aprofundados em gestão, nesta edição do projeto Saúde Business School falaremos sobre administração hospitalar. Em cada um dos capítulos, falaremos sobre a gestão de cada área do hospital, buscando auxiliar os leitores na organização, planejamento e implantação de processos em cada uma das áreas abordadas.Para ter um conteúdo aprofundado e relevante, buscamos a parceria com instituições de ensino e consultorias

o projeto envolve os seguIntes temas:

Módulo 1 – Gestão da Qualidade

Módulo 2 – Gestão da Hospitalidade

Módulo 3 – Gestão Comercial

Módulo 4 – Gestão Financeira

Módulo 5 – Gestão de Serviços Terceirizados

Módulo 6 – Gestão de TI

Módulo 7 – Gestão do Corpo Clínico

Módulo 8 –Gestão de Tecnologia e Infraestrutura

Módulo 9 –Gestão de Suprimentos

Módulo 10 – Governança Corporativa

Módulo 11 – Gestão de Pessoas

Módulo 12 – Gestão de Marketing

especializadas, para que cada uma escreva sobre o tema de sua expertise, trazendo assim ao leitor um material abrangente e didático, escrito pela visão de quem ensina e vivencia a realidade da saúde no Brasil.O projeto será desenvolvido em 12 módulos, que serão publicados de janeiro a dezembro de 2010 nas edições da revista Fornecedores Hospitalares. Cada um deles tratará de tema específico de gestão, detalhado abaixo. O grande objetivo desse projeto é auxiliar os hospitais na gestão de suas instituições trazendo um material que pode ser utilizado como instrumento de apoio para as atividades de cada área. Conteúdos complementares poderão ser acessados no site www.revistafh.com.br/businesschool

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Page 41: Fornecedores Hospitalares - Ed. 174

Enrico DE VEttori, Fábio rossEtto, Juliana curVEllo , WallacE santos E Érika nascimEnto

G E s t ã o F i n a n c E i r a

1. introDuÇãoDa GEstão FinancEiraO cenário da saúde no Brasil vem passando nos últimos 15 anos por um processo de mudança profundo e cada vez mais temos percebido a preocupação das Instituições de Saúde na busca pela excelência em Gestão Financeira.Uma das tradicionais áreas funcionais da gestão encon-trada em qualquer organização independente de ramo de atividade e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à ativi-dade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas liga-das à obtenção, utilização e controle dos recursos financeiros. A função financeira integra:• Determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo); • Obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (con-siderando os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura financeira da empresa); • A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluin-do os excedentes de tesouraria (por forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rentabilidade); • A análise econômica e financeira (incluindo a consolidação de informações e o seu estudo por forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa); • A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos.

Abaixo demonstramos um modelo de estrutura de gestão finan-ceira usualmente praticada:

Para entender o papel da gestão financeira na prestação de serviços de saúde, é útil recorrer a uma analogia com a produção de bens materiais, para em seguida identifi-car o que diferencia os serviços de saúde. Como qualquer empresa produtora de bens ou serviços, um prestador de serviços de saúde – público ou privado – pode ser visto como uma entidade transformadora de recursos ela utiliza os recursos físicos, humanos e tecnológicos de que dispõe (ou que obtém) para produzir serviços de saúde que, por sua vez, são entregues à população, seja gratuitamente ou contra pagamento.A maioria dos serviços, e os de saúde em particular, tem como peculiaridade o fato de que sua produção não pode ser dissociada do seu consumo, o serviço de saúde só se concretiza, no momento em que é entregue ao usuário ou cliente. Ao contrário de um bem físico, ele não pode ser estocado para venda ou consumo posterior. Porém, à parte essa característica, os serviços de saúde podem ser vistos como qualquer outro serviço ou bem: são produzidos pela utilização de insumos (ou recursos ou “matérias-primas”) e entregues a um destinatário individual (o paciente) ou coletivo (a comu-nidade). Em outras palavras, no processo de produção de serviços de saúde “entram” insumos e “sai” um produto final, o serviço de saúde propriamente dito. Os insumos utilizados incluem recursos humanos, materiais médicos ou hospitalares, equipamen-tos e instalações e a tecnologia para operá-los; eles têm, necessariamente, um custo, mesmo que a unidade ou instituição que os utilize não realize nenhum desembolso direto por eles.

2. EstruturaNão há uma estrutura organizacional certa ou apropriada para a área financeira de todos os serviços de saúde. Todavia, certos princípios básicos de organização são aplicáveis em todos os casos, não importa a estrutura organizacional adotada.Especificamente, a estrutura organizacional deve estabelecer linhas nítidas de auto-ridade e responsabilidade, possibilitar uma autonomia de funcionamento, demarcar responsabilidades, assegurar que um indivíduo não seja responsável perante mais de uma pessoa e estabelecer amplitudes adequadas de controle. Tradicionalmente, divide-se a área financeira de acordo com as funções mais importantes para cada organização e/ou a natureza dos instrumentos que ela comporta, essa divisão pode ser demonstrada, conforme figura abaixo:

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• Governança e controles internos - trata-se de um ambiente adequado de controles internos nas companhias, visando os conceitos e aplicação da gestão de riscos em processos, buscando uma estrutura eficiente para tomada de deci-são, especialmente no que diz respeito às diretrizes estratégicas da Companhia.• Estrutura organizacional – trata-se de uma definição de papéis e responsa-bilidades dos profissionais dentro de uma arquitetura organizacional, buscando um foco operacional no negócio.• Processos internos – trata-se do desenho e da implementação dos processos de negócio da Companhia, contemplando as etapas de mapeamento, documentação e validação de: Processos, sub-processos, fluxo de atividade e riscos associados.• centro de serviços compartilhados – CSC – trata-se de uma definição de papéis e responsabilidades entre o CSC e os departamentos e uma avaliação e definição dos processos passíveis de transferência para o modelo CSC.• Políticas e Procedimentos – trata-se de uma formalização dos processos da Companhia (Compliance), visando o aprimoramento dos mesmos e atendimen-to as melhores práticas de negócio do mercado.• capacitação de Pessoas – trata-se do desenvolvimento de planos de capacitação de pessoal, visando uma estruturação de cargos e salários e mapeamento das competên-cias necessárias, desenvolvendo um plano para atrair, reter e desenvolver talentos.Entendemos que dentro de um cenário de Gestão Financeira a base para um processo eficiente está contemplada em uma capacitação de pessoas, foco na tecnologia da informação e uma estrutura das diretrizes através de Políticas e procedimentos bem descritos e divulgados. Todavia essa base está suportando os cinco pilares do processo e dando apoio ao para a gestão e estratégia da área Financeira e Controladoria.

3. EstratÉGia Da GEstãoFinancEira E controlaDoriaNossa ferramenta de avaliação de desempenho de Finanças é composta por direcionadores de valor e permite um ponto de partida para diagnosticar a fun-ção de Finanças na organização. É necessário realizar abordagem para caracterizar o Executivo Financeiro CFO – Chief Financial Office nas quatro faces na função de finanças:• Estrategista - Prover suporte financeiro na determinação dos objetivos estra-tégicos e alinhar estratégias em Finanças.• controlador - Proteger e preservar os ativos da organização.• operador - Balancear capacidades, custos e níveis de serviços para cumprir o papel de Finanças.• catalisador - Estimular comportamentos na organização para atingir objeti-vos financeiros e estratégicos.

Os modelos de Direcionadores de Valor e Capacitadores apresentados no qua-dro abaixo fornecem um ponto de partida para comparar o modelo praticado da área financeira com as práticas líderes iniciando a abordagem necessária para realizar o diagnóstico.

Importante analisarmos os quatro capacitadores das atividades financeiras:• Talento e Pessoas• Políticas e Processos• Organização Financeira• Sistemas e Gerenciamento da Informação

Seis Direcionadores da área financeira:• Estratégia e Execução• Regulamentação e Governança• Risco, Controle e Capital• Processos Transacionais• Consolidações Financeiras e Relatórios• Desempenho e Tomada de Decisão

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Fonte: “Da Contabilidade a Controladoria: a Evolução Necessária”, Nino Cano Martins – Revista USP, SP, no.28.

3.2. INDICADORES O QUE É UM INDICADOR?São Indicadores Chave de Desempenho, ou do inglês Key Performance Indicator (KPI), que medem o nível de desempenho do processo, focando no “como” e indicando quão bem os processos devem ser medidos para permitir que o objetivo seja alcançado.

QUAL A SUA FINALIDADE?Indicadores de desempenho são “veículos de comunicação”. Permitem que os executivos do alto escalão comuniquem a missão e visão da empresa aos mais baixos níveis hierárquicos, envolvendo diretamente todos os colaboradores na realização dos objetivos estratégicos da empresa.

Indicadores são utilizados para medir:• Tempo de tratamento de um pedido de mudança nos níveis de serviço;• Frequência de levantamento de satisfação do cliente;• Tempo de levantamento de assuntos relacionados a níveis de serviço;

3.1. FLUXOS, PROCESSOS MAIS EFICIENTESPara garantir que uma organização tenha sucesso e cresça de maneira sus-tentável, o desafio é buscar uma melhoria contínua nos seus processos sem abandonar o nível de qualidade já alcançado anteriormente, normalmente as mudanças nos processos são orientadas pela estrutura da organização, requisi-tos do negócio e tecnologia selecionada. Atualmente as prioridades da área financeira aumentaram significativamente, os processos são estruturados em cinco disciplinas, descritas a seguir:

1 - Planejamento• Análise do Ambiente de Negócio• Preparação do Plano Estratégico (horizonte de até 5 anos)• Preparação e Acompanhamento do Orçamento (1 ano)• Planejamento Orçamentário

2 – otimização de capital• Otimização do Capital a longo prazo• Otimização do Capital Empregado• Gerenciamento de Fusões, Aquisições e Outros Investimentos

3 – análises do negócio• Análise de Desempenho do Negócio• Fechamento Contábil, Financeiro e Reporte a Órgãos Reguladores• Análise e Suporte do Desempenho do Negócio – Gerencial

4 – Gerenciamento das partes relacionadas – stakeholders• Relacionamento com Investidores• Relacionamento com Mercado, Órgãos Reguladores, Comunidades e Associações envolvidas

5 – Gerenciamento de riscos• Identificação de Riscos• Gerenciamento de Riscos• Mensuração e Reporte dos Riscos

A importância do papel da Controladoria, que deixou de ter uma visão de uma área apenas contábil e passou a ser tratada com uma área/processo que passou a ter um papel extremamente crítico e importante na instituição. Com essa nova visão podemos demonstrar um exemplo de como essas áreas atuavam e como atuam hoje, com a exigência de mercado.

Com isso as áreas financeiras estão focando no direcionamento de valor através do aperfeiçoamento do seu papel na análise do negócio. Os líderes da Controladoria concentram sua atuação em:

– Gerar informações que satisfaçam as necessidades dos acionistas e dos clientes internos;– Movendo-se das análises financeiras para a análise do negócio;– Agilizando a entrega das informações;– Tornando-se mais relevantes para o desempenho das organizações como um todo.

Abaixo uma explanação e demonstração da visão comum nas instituições em vários segmentos e um modelo de estrutura de melhor prática da gestão de controladoria no cenário atual para apoio aos acionistas/cotistas.

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• Impacto da qualidade de recursos finan-ceiros adicionais para o atendimento do nível de serviço definido;Uma organização pode rastrear diferen-tes métricas empresariais em diferentes níveis. Por exemplo, apenas dois ou três Indicadores de Desempenho podem ser usados para medir o sucesso de toda a empresa, mas esses indicadores gerais podem ser usados em três ou quatro outros indicadores rastreados pelas unidades de negócios ao longo da empresa. No site www.revistafh.com.br/businesschool demonstramos exemplo de um painel de indi-cadores usualmente estruturado para monito-rar o desempenho da instituição (confira):

4. nEGociaÇão com FontEs PaGaDorasO Brasil tem um gasto total com saúde de R$ 219 bilhões, onde 56,8% no setor público e com despesa média anual de R$ 675 per capita, e 43,2% pelo sistema privado atendendo 40 milhões de pessoas e com despesa média anual per capita de R$ 1.428 (conforme publicado Revista Exame, Edição 956).O sistema público de saúde, SUS – Sistema Único de Saúde é referência em muitos procedimentos complexos e caros, como transplantes, consequente-mente os hospitais públicos também são procurados por pacientes de convênios privados. E ai o modelo torna-se rever-so, como não há recursos para todos, quem chega antes consegue o melhor atendimento e os desassistidos são os indivíduos com menor renda ou com limitação de acesso.Não há fórmula que define o valor que cada sociedade deve gastar para ter um atendimento de saúde de qualidade, as despesas dependem do modelo prático e da capacidade de administrar a estru-tura de saúde. No Brasil a constituição preconiza atendimento gratuito e abran-gência universal.

4.1. MODELOS DE REMUNERAÇÃOAbaixo descrevemos os modelos de remu-neração existentes, descrevendo, sinali-zando o foco e os principais impactos de cada um e apontando vantagens e des-vantagens para cada modelo. Importante observar que o Modelo Remuneração por Usuário (Captation) não é aplicável no Brasil, sendo praticado nos países:

Atualmente, o sistema de saúde mantém uma estrutura de modelo de remuneração que descrevemos abaixo:

Unidades de Serviço – Fee-For Service – Custo Unitário das unidades de Serviço (Serviços Hospitalares, Profissionais, SADT, Materiais e Medicamentos) – é faturado ao convênio conforme utilização e no caso do SUS é residual esta forma de relacionamento.

Procedimentos Hospitalares (Pacote) - Custo Unitário das Unidades de Serviço + Protocolo de tratamento – Análise do custo do procedimento e elaboração junto à equipe médica do protocolo de tratamento, isto é, padrão de utilização de diárias, taxas, exames e materiais e medicamentos.

remuneração por usuário (captation) - Custo dos procedimentos hospitalares + incidência dos procedimen-tos hospitalares.PMPM – Per Member Per Month - por usuário por mês

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s o b r E o s a u t o r E s / E m P r E s a sautorEsEnrico De Vettori é o líder de Life Sciences e Health Care da Deloitte Consultores. Atua há 16 anos na área de Saúde e foi responsável por estruturar este segmento na Deloitte Brasil. Suas áreas de expertise incluem Planejamento Estratégico, Modelos de Negócio , Governança e Gestão. Fábio rossetto é Gerente de Life Sciences & Health Care Juliana cuvelo e Wallace santos são consultores seniores Érika nascimento é consultora

c a s o D E s u c E s s oEquilíbrio FinancEiro

A GESTÃO FINANCEIRA DO HOSPITAL SAN PAOLO É TRATADA COMO UMA PEÇA FUNDAMENTAL PARA O EQUILíBRIO DA ESTRUTURA FINANCEIRA, COM CAPACIDADE DE GARANTIR A OTIMIzAÇÃO DOS RECURSOS

thaia Duó – [email protected]

EmPrEsaA Deloitte oferece soluções multidisciplinares para as empresas de Life Science e Health Care que atuam no Brasil. Com uma rede global de firmas-membro em 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação.

Fazer a expansão dos controles e métodos, permeando em todo o hospital a cultura financeira, e garantir a continuidade da metodologia e controle aplicado, difundindo e debatendo as melhores práticas a cada cenário novo encontrado. Esses são alguns dos projetos para 2010 da gestão financeira do Hospital San Paolo, de São Paulo. Tratada como uma peça fundamental para o equilíbrio da estrutura financeira, com capacidade de garantir a otimização dos recursos e gerar possibilidades de crescimento sustentável, envolvendo todas as instâncias da instituição, a gestão financeira também prevê a maximização dos resultados ante as dificul-dades financeiras e mercadológicas da área da saúde, a ampliação do controle orçamentário por centro de custo, o aumento da captação de receita e solidifi-cação de alianças estratégicas.“No Hospital San Paolo, a gestão holística é baseada no tripé tático, operacional e estratégico. Com isso a área financeira é muito focada na gestão estratégica para subsidiar as ações diretivas e nortear a administração para o aumento de resultado. Os projetos seguem a linha de atuação abrangente, focando tanto na área comercial para negociações com operadoras de saúde e bancos, quanto na operacional, na eliminação de desperdícios, e perdas com ociosidades ou inadequações de processos e reduções de custos, tornando a operação autossustentável”, explica o gerente de Custos e Orçamentos do Hospital San Paolo, Robson Luis do Espírito Santo.Alguns dos processos práticos adotados pela instituição foram a implantação da gestão operacional do fluxo de caixa, administração por custos para ações deciso-riais estratégicas, estreitamentos operacionais com o mercado financeiro, alianças corporativas, gestão de contratos e administração por indicadores.Segundo Santo, um grande projeto realizado no San Paolo foi a reformulação organizacional para adequação da estrutura e dimensionamento à demanda como forma de eliminar ociosidade e desperdícios, além de agilizar os processos inter-nos. “Esta adequação foi planejada e estudada com as informações e conceitos sobre custos e cruzadas na análise com os nossos indicadores de gestão, nosso painel de bordo do hospital, envolvendo a participação de todos dentro da corpora-ção, seguindo o conceito de “empowerment” e sedimentando o processo de custos austeros e controlados”, ressalta.

O Hospital San Paolo é pautado pela gestão por indicadores visando acom-panhar e controlar as quatro grandes perspectivas abrangentes pelo Balanced ScoreCard que é a perspectiva do cliente, de mercado, financeira e de processos. Mensalmente, de acordo com o executivo, é realizada uma reunião para apresen-tação de debate destes indicadores pelos gestores da instituição. “Isto provoca um amadurecimento na visão da busca por resultados, além de melhorar o desempe-nho operacional da instituição.”Hoje o San Paolo conta com cerca de 40 indicadores quantitativos e qualitativos, medidos, controlados e discutidos no dia a dia e analisados mensalmente. A gestão financeira do hospital trabalha com as boas práticas administrativas, tornando viável a equipe ferramentas e técnicas para garantir a qualidade da informação, tornando-as ricas para a estratégia da instituição.Outro destaque da gestão financeira do San Paulo é a ênfase no controle dos cus-tos. Para o executivo, o mercado da saúde há algum tempo vive uma situação de aumento de custos com tecnologias novas e dos processos administrativos para implantação e controle dos processos, e uma redução de suas receitas, dada às variações econômicas mundiais.“Os hospitais devem conhecer o seu negócio e o quanto eles são eficientes, e para isso a gestão de custos é crucial para o sucesso da instituição neste cenário econô-mico instável”, afirma gerente, ao comentar que, para a redução de custos, é neces-sário saber trabalhar sua estrutura para acabar com todos os desperdícios e perdas da operação, além de firmar as alianças táticas e estratégicas com os fornecedores.Além disso, trabalhar a cultura de eficiência econômica é muito importante dentro do hospital para imbuir os colaboradores com esta responsabilidade, garantindo o melhor aproveitamento da sua infraestrutura e seus recursos humanos.Atualmente, 15 pessoas respondem diretamente pela gestão financeira do San Paolo, entre diretoria, gerência, coordenações e técnicos. Esses colaboradores são os responsáveis por antecipar os cenários possíveis, elaborando estratégias adequadas a cada situação, procurando minimizar os efeitos decorrentes das ações do mercado. “Desta forma, o Hospital San Paolo também trabalha com planos de contingência, mas de forma estratégica”, conclui o executivo.

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Saúde buSineSS SchoolSaúde Business School é uma iniciativa da IT Mídia.

Todos os direitos reservados.

aceSSe o material complementar em www.reviStafh.com.br/buSineSSSchool

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ESPAÇO JURÍDICO

48 REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

UMA VISÃO SOBRE O TURISMO MÉDICO Fo

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RODRIGO ALBERTO CORREIA DA SILVA É SÓCIO DO ESCRITÓRIO CORREIA DA SILVA ADVOGADOS, PRESIDENTE DOS COMITÊS

DE SAÚDE DA CÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO (BRITCHAM) E DA CÂMARA AMERICANA DE COMÉRCIO (AMCHAM),

ADVOGADO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES DE CLASSE E EMPRESAS DE PRODUTOS

E SERVIÇOS DE SAÚDE, MESTRE EM DIREITO PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE

CATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) E AUTOR DO LIVRO “REGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” – RODRIGO@

CORREIADASILVA.COM.BR

O turismo médico, ou mais adequadamente as viagens de saúde, são hoje um dos grandes fi lões de negócios decorrentes da globalização. A perspectiva é de acentuado crescimento, pois nos países desenvolvidos os altos custos de tratamentos têm levado as pessoas a buscarem outras regiões com mesma qualidade e menor custo.

A busca de tratamento off -shore é impulsionada por fatores mais ou menos preponderantes dependendo do país. Nos países em que o sistema de saúde é predominantemente público, como Canadá e Reino Unido, a busca ocorre devido longas fi las para receber tratamento eletivo ou de menor urgência.

Nos países em que o sistema é eminentemente privado, como os EUA, temos um grande contingente de pessoas sem seguro ou plano de saúde e as próprias seguradoras ou operadoras têm visto o tratamento off -shore como alternativa para a redução de custos com sinistros e cirurgias.

Considerando que estes fatores só tendem a se acentuar, o mercado vai crescer mundialmente sendo uma grande opor-tunidade para os países que estiverem aptos a aproveitá-la.

São requisitos necessários para ser um destino de viagens médicas:

- Fluência das pessoas envolvidas em línguas estrangeiras;

- Atualização tecnológica de equipamentos, materiais, medicamentos e instalações no nível que os viajantes têm em seus países de origem;

- Qualifi cação internacional do corpo clínico;

- Certifi cação internacional do serviço de saúde;

- Facilidade de pagamento, comunicação, chegada ao destino dos procedimentos, conforto para o paciente e sua família durante a estadia e recuperação.

Alguns diferenciais são inatos no Brasil, como receptividade, calor humano e pontos turísticos. Temos também como diferencial os médicos altamente capacitados e internacionalmente reconhecidos, além de uma excelente infraestrutura hospitalar e de turismo. Porém, alguns desafi os devem ser superados: o caos urbano, a falta de segurança e uma imagem internacional ainda pálida e ligada ao amadorismo e falta de seriedade, mesmo que de forma injusta.

Programas públicos e iniciativas privadas para o desenvolvimento deste mercado no Brasil até o momento foram isola-dos, desarticulados e inconsistentes, gerando poucos frutos. Porém, os atores públicos e privados estão buscando maior articulação e cooperação mútua. O setor público deve se envolver nestes esforços viabilizando um arcabouço regulatório e de serviços públicos efi cientes para suportar a iniciativa privada e também induzir investimentos.

O interesse público nestas iniciativas é inegável, pois ganhar este mercado signifi ca mais recolhimento de impostos, geração de trabalho, investimentos sustentáveis em infraestrutura hospitalar e formação profi ssional. Isso resultará na redução dos custos e pulverização de custos fi xos na saúde.

Do ponto de vista jurídico, estas iniciativas pioneiras geram demandas de estruturação tributária de prestações de serviços internacionais, aos diversos mecanismos de contratação internacional e de formalização de parcerias, além da avaliação dos riscos de responsabilização dos atores nacionais em casos de danos. É necessário um sistema jurídico que proteja os envolvidos, garanta o cumprimento das obrigações das partes e gere efi ciências adicionais à operação deste negócio, que contribui enormemente para o desenvolvimento e perenidade dos resultados que certamente virão.

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de olho nos fornecedores

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Estratégia faz parte do planejamento da empresa que, até o final do ano, pretende abrir duas ou três filiais

Luciana Leitão – [email protected]

OncOprOd apOsta em expansãO geOgráfica e aumento de portfólio de produtos para crescerTI

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O município de Salvador, mais especificamente o bairro Ondina, foi o local escolhido para a Oncoprod – res-ponsável pela distribuição de medicamentos de alta com-plexidade – abrir mais uma sede. A nova unidade faz parte do plano de expansão da empresa, que já possuía escritórios em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Recife. Só em 2009, o faturamento da Oncoprod foi de R$ 750 milhões. O investimento anual é de cerca de R$ 3 mi-lhões em segurança.Segundo o diretor de Marketing e Negócios Estratégicos, Alessandro Montorso, o objetivo é continuar crescendo em 2010, assim como aconteceu nos últimos cinco anos, por intermédio da abertura de novas filiais em localida-des estratégicas e também com a diversificação da atuação para outras áreas da medicina. “Pretendemos inaugurar até o final deste ano mais duas ou três filiais, em impor-tantes capitais da Federação”, conta Montorso. A escolha de Salvador não foi por acaso. O Nordeste é considerado o segundo maior mercado na compra de medicamentos, ficando atrás somente da região Sudeste. Segundo dados da IMS Health, divulgados recentemen-te pela Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma), o Nordeste foi responsável, em 2009, por 17,3% de todos os medicamentos comercializados no Brasil, percentual que corresponde ao montante de qua-se R$ 5 bilhões.A unidade Salvador permitirá a intensificação do relacio-namento da Oncoprod com clientes na região, aumentará a disponibilidade de produtos e a velocidade na entrega dos medicamentos comercializados pela empresa. “Nos-sa presença física viabiliza a entrega de medicamentos aos nossos clientes em até uma hora, independentemente do local em que eles estejam”, afirma o diretor.

SegurançaNo final do ano passado, o mercado de saúde assistiu a inúmeros casos de compras de medicamentos ilegais e inclusive de roubos de produtos em hospitais e labo-ratórios. Neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou norma tornando obrigatório o monitoramento de todo remédio produzido, dispensado e vendido no Brasil. As empresas do setor têm até 2012

para se adequarem às novas regras. Num mercado como o de saúde, a segurança é um fator mais do que fundamental. Um instrumento importan-te no combate a problemas como roubo e falsificação de medicamentos, por exemplo, é a rastreabilidade. De acordo com Montorso, mais do que estar preparado para investir em rastreabilidade, o mercado exige que os me-dicamentos sejam cada vez mais seguros. “As institui-ções de saúde ganham qualidade na prestação de serviço quando asseguram aos seus pacientes que o medicamen-to que está sendo ministrado teve procedência e trans-porte adequados”, explica o executivo.Há mais de dez anos, todo produto comercializado pela Oncoprod vem com um selo com código de barras, uma espécie de RG que contém o histórico de cada unidade do medicamento, desde fabricação, passando pelas con-dições de armazenamento, transporte, até a entrega ao consumidor. “O selo é nossa certificação de segurança, e está presente nas 90 mil unidades de produtos que co-

mercializamos mensalmente”, diz o presidente da Onco-prod, Maurício Alfano.Qualquer cliente ou laboratório pode ter acesso à infor-mação sobre qual o destino daquela unidade de medica-

mento por meio do site da empresa. Basta digitar no campo ‘rastreabili-dade’ o número correspondente ao código de barras. Esse mecanismo assegura aos compradores a proce-dência do produto.Porém, o executivo alerta aos ges-tores que optarem por investir em sistemas de rastreabilidade, que des-confiem de preços muito abaixo do mercado. “Sugiro que peçam sempre as documentações exigidas pelos ór-gãos competentes, principalmente da Anvisa, a seus fornecedores e que vi-sitem estas empresas regularmente.”Criada em 1995, a Oncoprod comer-cializa cerca de 500 diferentes tipos de medicamentos fabricados por mais de 50 laboratórios farmacêuticos na-

cionais e internacionais e atende a mais de 2000 clientes por mês, entre hospitais, clínicas, órgãos públicos, além de consumidores finais.

as instituições de saúde ganham qualidade na prestação de serviço quando asseguram a procedência dos medicamentos

alessandro montorso, da oncoprod

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after hours

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Depois do trabalho, Ana Cristina Rossetti segue correndo com todo o pique, em direção a uma vida mais leve

de correr

revista fornecedores hospitalares

Está aí um esforço que depende apenas da boa vontade. Ela é a mais prática, já que é individual, e não precisa de um time ou quadras esportivas para que possamos jogar nossos pés adiante e sentir a brisa sobre o rosto. Mas por ser tão indivi-dual, é muito fácil arrumar desculpas para não praticá-la. A velha e boa corrida pode ser feita em parques, calçadas e até em academias. Mesmo sobre uma imóvel e repetitiva esteira, já está valendo. Mais do que um cenário, é preciso apenas um par de bons tênis e pronto.Por isso, exige disciplina para manter a rotina constante de correr alguns quilômetros diários. Ana Cristina Rossetti, ge-rente assistencial do Hospital Municipal Dr. Moysés Deusch – M’Boi Mirim, sempre gostou de manter este pique. O lega-do que leva hoje é resultado dos tempos do colégio, quando ela participava de esportes coletivos. Quando entrou na faculdade de enfermagem da USP, queria manter o ritmo, mas se depa-rou com colegas não muito empenhados em grupos esportivos. O jeito foi se unir à equipe de atletismo de medicina e seguiu em torneios que a levou a competir até no Japão. Ao longo dos anos, já depois de formada, correu em maratonas importantes como a de São Sivestre, quando ainda acontecia à noite. Para manter o pique, Ana Cristina reserva de quatro a cinco dias por semana para correr cerca de oito quilômetros em 40 minutos. Incluindo alongamentos, a dedicação é de uma hora.

Quando se mora em São Paulo, a comparação é inevitável: às vezes para percorrer essa distância de carro, levamos mais do que este tempo. Apesar de gostar de correr pela manhã, a executiva acaba reservando o final da tarde, já que começa a trabalhar cedo no hospital. “Saio do trabalho e, quando chego em casa, as coisas já estão prontas para eu me preparar e descer para correr”, diz Ana Cristina. “Duran-te a semana acabo descendo para usar a esteira do prédio, pois correr pelas ruas à noite não me traz muita segurança. Mas prefiro quando posso caminhar ao ar livre. Por isso nos finais de semana corro dentro da USP (Cidade Univer-sitária). Quando saio tenho mais estímulos, ao ver outros esportistas e o movimento que acontece.”O prazer em correr despretensiosamente já vale por si, mas não impede que de vez em quando Ana Cristina se envolva em maratonas. Não é preciso pedir mais do que isso para quem segue uma carreira que demanda tempo e energia. Em ocasiões como essa, a executiva não deixa de partici-par, mas pega mais leve no físico. Quando participa da São Silvestre, por exemplo, ela corre na corrida masculina, pois neste horário o calor já está menos agressivo. “No caso da Maratona Pão de Açúcar, temos a vantagem de poder reu-nir outros corredores numa mesma equipe e dividirmos a prova para que cada um corra uma etapa”, explica.

AlegriA Fred Linardi – [email protected]

Neste ponto, o esporte individual volta a ter companheiros de trajeto e, como a corrida permite liberdade na prática, as companhias podem vir também nos treinos. Certas vezes, Ana Cristina cos-tuma ter a companhia de seu marido, que é professor de educação física. “Ape-sar de um esporte individual só depen-der de mim mesma, é sempre um estí-mulo quando combinamos com alguém para praticá-lo juntos. Então, a preguiça dá espaço ao compromisso”. O resultado disso tudo são os ganhos para o físico e os bons reflexos para outras atividades do dia a dia. “Corro regularmente e, quando acontece de eu correr menos em determinada semana, já sinto falta. Tenho aquela dependência de prati-car e, como eu corro no final do dia, tem vezes que sinto que preciso correr mesmo”, diz a executiva, se referindo aos dias mais estressantes. E então, é só chegar em casa, calçar bons tênis e correr oito quilômetros.

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Tenho uma certa dependência da corrida. Como corro no final do dia, em dias estressantes, sinto que preciso correr mesmo

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A gerência de hotelaria do Hospital Daher, de Brasília (DF) está sob responsabilidade de Isabelle Bijos Laureano. Há 10 anos no mer-cado, Isabelle já atuou como supervisora de hotelaria no Hospital Santa Helena, além de passar por hotéis como Saint Peter, Grand Bittar, Lake Side e Mercure. A executiva é bacharel em turismo e pós-graduada em gestão de pes-soas. A meta de Isabelle no Daher é consolidar, junto com a equipe de profissionais do hospital, uma hotelaria de referência na região.

Hospital DaHer sob nova gestão

Isabelle Laureano: Meta é consolidar uma hotelaria de referência na região

Clóvis Francisco Constantino, atual conselheiro e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), é o novo presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo. O executivo também já atuou como conselheiro do Conselho Federal de Medicina. A nova diretoria da SPSP ficará à frente da entidade até 2012. A gestão eleita irá priorizar a educação continuada dos pediatras e a valorização da pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos planos de saúde privados.

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O cardiologista Roberto de Carvalho estará à frente da diretoria clínica do Hos-pital Nossa Senhora das Graças até 2012. Os novos integrantes que tomam posse são: Alcindo Pissaia Junior, vice-diretor clínico; João Cândido Araújo, coordenador de Clínica Cirúrgica; Alexandre Ales-si, coordenador de Clínica Médica; Mário Eduardo Gutierrez Branco, coordena-dor de Pediatria; Ronaldo Eric Meissner, coordenador de Ginecologia e Obste-trícia; Ricardo João Westphal, coordenador de Serviços Médicos Auxiliares de Diagnósticos e Tratamento; e Aluisio Claudio M. N. De C. Melo Junior, coorde-nador de Medicina de Emergência.

MuDanças na Diretoria

MéDica Do nossa senHora Das graças

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Rodrigo Fernandes Teixeira Lopes é o novo gerente geral do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto, em São Paulo. Lopes terá como desafio con-solidar a instituição como hospital de referência no interior paulista. O executivo atuava há cerca de três anos como gerente de unidades da São Francisco Saúde. Lopes também passou por hospitais como o Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Com graduação em Biomedicina e pós-graduação em Administração Hospitalar paelo Centro Universi-tário São Camilo, o executivo con-cluiu MBA em Gestão Empresarial e em Recursos Humanos, ambos pela Fundação Getúlio Vargas.

RodRigo Lopes assume geRência geRaL do são FRancisco

Rodrigo Lopes: Depois de três anos no grupo, executivo assume a direção do São Francisco

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LIVROS

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Oportunidades Disfarçadas Autor: Carlos DomingosEditora: SextanteNúmero de Páginas: 304Preço sugerido: R$ 29,90

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Compreendendo a segurança do pacienteA grande quantidade de pacientes afetados por erros na assistência à saúde fez com que o au-tor escrevesse uma obra essencial a todos que procuram aprender conceitos clínicos e orga-nizacionais referentes a um tema importante neste setor. Robert Wachter defende a ideia de que é preciso prezar pela prevenção de erros e a ansiedade que os pacientes sentem quando recebem assistência em um ambiente inseguro, mesmo naqueles rodeados por altas tecnolo-gias. O livro, ilustrado com análises de casos reais, tabelas, quadros e referências, discute es-tratégias de prevenção, políticas de melhorias e o sistema de segurança do paciente vigente nos hospitais e clínicas de todo o mundo.

Autor: George Jerre Vieira SarmentoEditora: Manole Número de páginas: 576 Preço sugerido: R$ 124,00

Autores: Eliova Zukerman, Reynaldo Brandt, Fernando Santos, Alexandre Pieri e Monique AlvesEditora: ManoleNúmero de páginas: 258Preço sugerido: R$ 122,00

Autor: Robert M. WachterEditora: ArtmedNúmero de páginas: 320Preço sugerido: R$ 55,00

AVC – Acidente Vascular CerebralEste livro é fruto do trabalho prático de especia-listas do Hospital Albert Einstein em torno de pacientes de AVC em quadros que os levam desde a incapacidade até a morte. A partir do programa de atendimento deste setor, os capítulos foram de-senvolvidos para abordar desde o atendimento ao AVC na emergência, a terapia ocupacional e a psi-cologia na reabilitação do paciente até o gerencia-mento de um centro de atendimento, bem como a descrição do papel de cada uma das diversas espe-cialidades envolvidas. O objetivo do livro é possi-bilitar a multiplicação dos centros de atendimento aos pacientes com AVC no país, o intercâmbio de informações entre os centros e, portanto, reduzir os índices de morbimortalidade.

O ABC da Fisioterapia RespiratóriaElaborado para fornecer conceitos básicos e essenciais para um atendimento ef iciente, este l ivro apresenta informações sobre os di-versos recursos instrumentais em f isiotera-pia, técnicas passivas e ativas de desobstrução bronquica, ventilações mecânicas, reabil itação pulmonar e cardiovascular, biossegurança, traqueostomia, entre outros. Além dos pro-cedimentos, a obra discute a humanização no atendimento f isioterapêutico ambulatorial e domicil iar, de extrema importância no aten-dimento a pacientes de todas as especial ida-des. Um CD com fotos das imagens do l ivro acompanha a edição, permitindo o uso do seu conteúdo em aulas e palestras.

Reynaldo Brandt, Fernando Santos,

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vitrine

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Lançamentos em aparelhos cirúrgicos são os destaques desta edição

5 | Controle inteligenteA Strattner apresenta a Sala Cirúrgica Inteligente OR1, responsável por gerenciar e automatizar diversos sistemas utilizados dentro da sala cirúrgica. O OR1 é controlado por uma central computadorizada, localiza-do num rack, de onde partem e chegam todas as infor-mações e sinais de vídeo, áudio e da rede de computa-dores do hospital. Os controles podem ser acessados via comando de voz, touch-screen e comando remoto. É possível controlar equipamentos cirúrgicos, mesa cirúr-gica, foco e luzes da sala. Com o sistema pode-se acessar a internet, videoconferência, telefone e arquivo de ima-gens radiológicas através da rede do hospital.

1 | Conforto e ConfiançaO Ventilador DX 3012, da Philips, foi feito sob medida para dar mais conforto ao pa-ciente e facilitar o trabalho da equipe mé-dica. Com fácil visualização e visor LCD colorido de alta definição, permite Moni-torização Gráfica de até 3 curvas e 2 loops simultaneamente. O menu de Mecânica Respiratória é flexível, permitindo a modifi-cação de parâmetros ventilatórios e realiza-ção de múltiplas medições. Também permi-te o uso de ventilação invasiva e não-invasiva para pacientes adultos, pediátricos e neona-tos, com umidificação ativa ou passiva.

2 | estabilidadeEntre os diferenciais do CCR Radiolu-cente, o novo afastador da área cervical da B. Braun, estão suas lâminas feitas com Teca-Max, um polímero que permi-te uma melhor visualização das vértebras e pontos de referência anatômicos, neces-sários para um melhor posicionamento ecolocação de implantes. Com isso, o ci-rurgião não precisa retirar e colocar o afastador diversas vezes ao longo da ope-ração quando precisar tirar um raio-x. As lâminas do CCR, que estará em breve no mercado, também possuirão peque-nos sulcos, permitindo uma maior esta-bilidade durante o uso, principalmente para tecidos mais sensíveis.

3 | Cortes inteligentesCom tecnologia inteligente, o bisturi eletrônico microprocessado SS-601MCa, da WEM, opera com o avançado sistema que mantém a potência constante em todos os tipos de tecido, inclusive os de alta impedância. Com dois geradores de potência e duas saídas independentes para caneta comando manual ou por pedal, permite o traba-lho simultâneo de dois cirurgiões, com a mesma eficiência. Em conjunto com a facilidade oferecida por dois displays de cristal líquido, realiza cirur-gias de alta complexidade com monitoramento contínuo, checando e corrigindo automaticamen-te eventuais desvios. Possui ainda memória editá-vel e quatro funções bipolares.

Ideais para situações desde resgates até ambulatoriais, os aspiradores cirúrgicos da Protec se destacam pela praticidade e qualidade de materiais, com carenagem confeccionada em ABS. Os modelos variam de 1,5 litro a 5 litros, com entrada para frascos feitos de policarbonato. Todos eles têm motor de alumínio e isento a óleo. Podem ser utilizados em aspiração contínua ou intermitente, junto ao sistema de segurança que restringe a entrada de secreção quando o recipiente está cheio. Além disso, o filtro bactericida filtra a contaminação ambiental e do próprio motor.

4 | aspiração prátiCa e segura

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ADH’2010 – Congresso Nacional de Administração Hospitalar

ENFQUALI’2010 – XI Congresso Brasileiro de Qualidade em Enfermagem

CQH’2010 – XIV Congresso Brasileiro de Qualidade em Serviços de Saúde

XX Congresso Brasileiro de Engenharia e Arquitetura Hospitalar e XI Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura Hospitalar

XV Congresso Brasileiro de Gestão Financeira e Custos Hospitalares e XI Congresso Internacional de Gestão Financeira e Custos Hospitalares

XII Congresso Brasileiro de Hotelaria Hospitalar

X Congresso Brasileiro de Auditoria em Saúde

VI Congresso Brasileiro de Gerenciamento de Riscos e Segurança do Paciente

V Congresso Brasileiro de Reabilitação

VIII Jornada Brasileira de Gestão de Pessoas (RH) em Saúde

II Jornada de Gestão Ambiental em Instituições de Saúde

I Jornada Brasileira de Gestão Médica

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Fornecedores Hospitalares revista 75

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78 revista Fornecedores Hospitalares

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80 revista Fornecedores Hospitalares

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Já dizia meu chefe que essa é uma das melhores frases já escritas. Aprendi a admirá-la depois que a escrevi em meu caderno de notas. Tenho um cader-ninho de ideias para a vida, coisa que aprendi também a levar comigo para

todos os lugares onde vou, assim como minha câmera, meu notebook e mais uns 200 itens que nunca sei quando vou usar, mas sempre uso.Guimarães Rosa não a escreveu à toa, tinha lógica e emoção na frase.Recentemente estava vendo um filme e me lembrei rapidamente da frase. Dois policiais- como em todos os filmes de policias- em busca de um serial killer, chegam ao local do assassinato. Antes que qualquer análise fosse feita, o guarda responsável pelo local se dirige a eles e diz que se tratava de um suicídio. Um deles pergunta: se o senhor já sabe do que se trata por que nos chamaram? Silêncio total.As pessoas gostam mesmo é de ler o fi nal do fi lme antes do meio. Querem saber o resultado antes mesmo da análise, da leitura, do viver. O viver propicia novos fi nais, novas conquistas, e por que não acreditar que o que é mais bacana nisso tudo não é saber o fi nal e sim vivenciar o meio?Lembro-me bem de algo que aprendi quando ainda era pequeno. Aguarda-va com ansiedade um aniversário, eu devia ter uns 13 anos. A festa seria um grande motivo para que eu convidasse uma garota para dançar comigo. Tenho 35 anos e há 20 isso ainda acontecia. Lembro que escolhi a roupa certa pra ir, o perfume de papai, os ensinamentos de mamãe, e tudo deu certo. O tal baile foi um sucesso, com direito a beijo e tudo mais. O fi nal do baile não foi tão excitante quanto a semana anterior. Foi ali que papai disse: o melhor da festa é esperar por ela.Hoje ainda me deparo com essa situação. Trabalho em um meio onde o que interessa é a preparação. O ato em si é do cliente. Ele é quem curte o final. Eu trabalho para que ele possa desfrutar do final. Acredito ser assim na saúde. As pessoas estudam, preparam-se para que o final seja único e exclusivamente do cliente. Conheço pelo menos uns 200 hospitais que estão passando por um pro-cesso de expansão. Em todos os casos vejo com orgulho o olhar dos ad-ministradores para suas maquetes, investimentos, novos equipamentos. O mesmo olhar some no dia da inauguração. Lá a entrega é total, lá é ao vivo. Naquele momento o que importa é fazer o que se planejou. Até lá o clima de euforia é visível a distância.Recentemente passei pelo Hospital Santa Paula (é amigos, eu não saio de lá), e vi a nova recepção. Lembro-me perfeitamente dos olhos do Dr. George quando iniciou as obras, contando o que fi caria em cada lugar, a confusão que seria em sua vida para fazer o pronto atendimento continuar em outro andar, as salas que subiriam, voltariam, etc. Há alguns anos no Hospital Sírio-Libanês acon-teceu o mesmo. O retrofi t começou lá de cima. Lembro-me que um dos andares estava sendo reformado e os mesmos quartos tinham que ser transferidos para andares inferiores.O bom administrador olha com orgulho para a maquete, sabe a distância entre ela e o que tem nas mãos, sabe desenhar bem o caminho para o sonho, e curte a cada minuto a história que está desenhando. É ela que faz com que ele acorde cedo e durma tarde, na certeza de desenhar a cada dia um novo fi nal.

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