fornecedores hospitalares - ed. 170

76
A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR HOSPITALARES FORNECEDORES Ano 17 • Edição • 170 • Dezembro de 2009 O ano de 2009 foi marcante para a saúde. Aquisições agitaram o mercado, a epidemia do H1N1 lotou os hospitais e, mesmo diante dos reflexos da crise, os investimentos não pararam CONFIRA, NESTA EDIÇÃO, OS FATOS QUE MARCARAM O ANO ADEUS ANO VELHO

Upload: it-midia

Post on 26-Mar-2016

343 views

Category:

Documents


56 download

DESCRIPTION

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR - Ano 17 • Edição • 170 • Dezembro de 2009 ADEUS ANO VELHO: O Ano Foi Marcante para a saúde. Aquisições agitaram o mercado, a epidemia do H1N1lotou os hospitais, e mesmo diante dos reflexos da crise, os investimentos não pararam. CONFIRA, NESTA EDIÇÃO, OS FATOS QUE MARCARAM O ANO.

TRANSCRIPT

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALARHOSPITALARESF O R N E C E D O R E S

Ano 17 • Edição • 170 • Dezembro de 2009

O ano de 2009 foi marcante para a saúde. Aquisições agitaram o mercado, a epidemia do H1N1 lotou os hospitais e, mesmo diante dos refl exos da crise, os investimentos não pararam

CONFIRA, NESTA EDIÇÃO, OS FATOS QUE MARCARAM O ANO

ADEUS ANO VELHO

lay_capa 1 11.12.09 12:23:43

Untitled-1 2 09.12.09 16:44:48

Untitled-1 3 09.12.09 16:45:17

Í nd i ce

� - revis­taFH.com.br

14 I Raio XFoco nos pequenos

16 I .ComConfira o que foi destaque no portal Saúde Business Web

21 I PanoramaRetrospectiva 2009

35 I Saúde Business SchoolConfira as dicas de nossos consultores sobre Plano de Ne-

gócios e Busca de Capital para Crescimento

43I ArtigoMédico e Hospital: Saudável relação de troca

44 I Espaço Jurídico2009: Adeus ano velho

48 I TecnologiaPara ver mais e melhor

52 I After HoursLongos caminhos

54 I Carreiras

56 I Livros

58 I Vitrine

74 I Hot Spot

14

Novembro 2009 - Número 170

21

48

52

Errata

• Juliana Vieira Maranhão é diretora do Hospital Santa Joana de Recife, e não de São Paulo como foi publicado. (Edição 168 – Eu recomendo)

• A sigla correta do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, de Olinda (PE), é Imip. (Edição 169 - .Com)

• Na última edição, o texto da reportagem Quase tudo Guardado foi cortado. (Edição 169 – Tecnologia). O último parágrafo é:Já o presidente da SBIS acredita que no período de cinco anos o setor da saúde verá uma incorporação completa da TI nos hospitais. “Vamos testemunhar a massificação dos serviços via web, como o prontuário eletrônico. Isso acabará barateando os custos e aumentando a aceitação”, prevê.

lay_indce 4 10.12.09 18:54:05

Enfermeiro coordena a equipede Enfermagem, participa e executaprocedimentos de alta complexidade.Tem formação superior. A cor de suacarteira de identificação é verde.

Técnico de Enfermagem realiza aprescrição de cuidados ao paciente demédia complexidade determinados pelo Enfermeiro. Tem formação técnica. A corde sua carteira de identificação é azul.

Auxiliar de Enfermagem executaatividades de rotina, garantindo confortoe bem-estar ao paciente. Tem formaçãotécnica básica. A cor de sua carteirade identificação é vermelha.

A supervisão da assistência de Enfermagemé privativa do Enfermeiro, que planejae organiza os serviços da assistência.

DeB

RIT

O

Enfermeiro, Técnicoe Auxiliar de Enfermagem.

O melhor de cada umpelo bem de todos.

COREN-SP é o órgão que fiscaliza e disciplinao exercício profissional de Enfermagem, o quegarante à sociedade uma assistência ética,científica e de qualidade. Só profissionaisinscritos no conselho podem exercer a profissão.

26,6x31.indd 1 26/11/09 19:40

Untitled-1 1 09.12.09 16:41:36

UNIDADE SETORES E NEGÓCIOS • SAÚDE

www.revistafh.com.br

Conheça a solução completa de mídia de negóciosque a IT Mídia oferece: www.itmidia.com.br

IT Midia S/APça Prof José Lanes, 40 • Edifício Berrini 500 • 17º andar • 04571-100 • São Paulo • SP

Fone: 55 11 3823.6600 | Fax: 55 11 3823.6690

FornecedoreS HoSpITAlAreSFornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar.

Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídiaou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.

Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.

Ana Paula Martins • [email protected]

Renata Faggion • [email protected] Duo • [email protected]

Bruno Cavini • [email protected]

Alfredo Cardoso • Diretor de normas e habilitações da ANSEdson Santos • Presidente do Grupo Vita e vice-presidente do International Hospital GroupLuiz de Luca • Diretor - superintendente do Hospital 9 de JulhoMarília Ehl Barbosa • Presidente da CapesespPedro Fazio • Diretor da Fazio Consultoria

Gaby Loayza • [email protected]

Ana Luísa Luna • [email protected] Vicari • [email protected]

Luciana Macedo • [email protected] • (11) 3823-6633

Tania Machado • [email protected] • (11) 3823-6651

Fabio Leite Angelozi • [email protected] • (11) 3823-6706Gabriela Marcondes • [email protected] • (11) 3823-6629Jucilene Marques • [email protected] • (11) 3823-6604

rio de Janeiro: Sidney Lobato • [email protected]: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • [email protected]: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253

USA e canadá: Global Ad Net • [email protected]: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028

Log & Print Gráfica e Logística S/A

EDITORIALEDITORA

REPÓRTERES

PRODUTOR DE ARTE

CONSELHO EDITORIAL

MARKETINGGERENTE DE MARKETING

ANALISTAS DE MARKETING

COMERCIALGERENTE COMERCIAL

GERENTE DE CLIENTES

EXECUTIVOS DE CONTAS

REPRESENTANTES

IMPRESSãO

coMo receBer FornecedoreS HoSpITAlAreS

coMo AnUncIAr

TrABAlHe conoSco

cenTrAl de ATendIMenTo Ao leITor

Po

r f

avor recicle

es

ta r e v i s

taINSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

www.revistafh.com.br/assinar

[email protected] | Tel.: (11) 3823.6708

[email protected]

[email protected] | Tel.: (11) 3823.6700

Conheça o portal vertical de negócios SAÚde BUSIneSS weB: www.saudebusinessweb.com.br

Receba as últimas noticias do mercado em tempo real, diariamente em seu e-mail, assine a newsletter SAÚde BUSIneSS weB www.saudebusinessweb.com.br/cadastro.asp

DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER Alberto Leite • [email protected]

HOSPITALARESF O R N E C E D O R E S

(recebimento, alterações de endereço, renovações)

preSIdenTe-eXecUTIVo

VIce-preSIdenTe eXecUTIVo

dIreTor de recUrSoS e FInAnçAS

dIreTor de MArkeTInG

preSIdenTe do conSelHo edITorIAl

FÓrUnS

weB

cIrcUlAçÃo e dATABASe

FInAnceIro - AdMInISTrATIVo

Adelson de Sousa • [email protected]

Miguel Petrilli • [email protected]

João Paulo Colombo • [email protected]

Guilherme Montoro • [email protected]

Stela Lachtermacher • [email protected]

Marketing – Emerson Moraes • [email protected]

Gerente – Marcos Toledo • [email protected]

Analista – Andreia Marchione – [email protected]

Gerente – Marcos Lopes • [email protected]

lay_expediente 6 11.12.09 12:10:20

Untitled-1 1 09.12.09 17:04:08

C a n a l A b e r t o

8 - revis taFH.com.br

EM 2010 Nova ano, vida nova. A equipe da Fornecedores Hospitalares prepara algumas novidades para o próximo ano. Aguarde!

Eu leio aFORNECEDORES HOSPITALARES

Para anunciar ligue: (11) 3823-6633 • E-mail: [email protected]

Pró xi ma Edi ção

Foto:

Divu

lgaç

ão

DARCÍSIO PERONDI - Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Saúde

EU LEIO A REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES, PORQUE ELA NOS TRAZ INFORMAÇÕES DE MANEIRA RÁPIDA E ATUALIZADA. É UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DE RELEVÂNCIA PARA O SETOR DA SAÚDE QUE OLHA SEMPRE PARA O PRESENTE E FOCA NO FUTURO

O melhor da última ediçãoA equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia elegeu o anúncio da Wheb Sistemas, publicado na página 27, como o mais bonito da edição de Agosto. A peça foi criada por João Misturi, da agência Brava Propanga, e aprovado por Ana Lana Guerini e Solange Plebani da Wheb Sistemas.

FORNECEDORES HOSPITALARES

lay_pq_leio 8 11.12.09 11:53:12

11 3

729-

5212

11 3

729-

5215

com

erci

al@

equi

pote

chm

ed.c

om.b

r

ww

w.im

ec.c

om.b

r

MI 3

001E

JOSÉ

MÁR

IO,

30 A

NO

SFU

NCI

ON

ÁRIO

Inve

stim

ento

con

stan

te

em t

rein

amen

to d

e pe

ssoa

l. O

úni

co p

robl

ema

é te

r qu

e es

colh

er

o fu

ncio

nário

do

mês

dep

ois.

Desd

e 19

43, a

Mer

cede

s Im

ec f

az p

arte

da

vida

de

milh

ares

de

pess

oas.

Mes

as c

irúrg

icas

, cam

as f

owle

r m

otor

izad

as, m

acas

, ca

rros

de

tran

spor

te e

móv

eis

em g

eral

faz

em p

arte

do

noss

o cu

idad

o de

qua

lidad

e e

tecn

olog

ia, c

om fo

co n

a su

a at

ençã

o à

saúd

e. T

odo

mun

do s

ente

o re

sulta

do.

Mer

cede

s Im

ec. H

istór

ias d

e vi

da. T

raba

lho

de c

onfia

nça.

AF_FornHospEd170Nov26,6x31.pdf 1 27/11/09 12:22

Untitled-1 1 09.12.09 16:55:17

C a r t a d o Ed i t o r

1 0 - revis taFH.com.br

Tudo novo de novoAcho incrível a forte inf luência que os números têm na vida das pessoas. E não me refiro aqui a questões esotéricas, astrológicas ou científicas. Falo da relevância da quantidade, do volume, das metas, dos objetivos, dos prazos, dos resultados, das métricas, enfim, de tudo o que envolve a nos-sa vida, seja no aspecto profissional ou pessoal. Mesmo agora, estamos no momento da virada, dos balanços, de confrontar os resultados e ve-rificar o quão longe chegamos ao longo de 2009. Para a Saúde, o ano foi de grandes desafios. Epidemia que lotou os hospitais, alta sinistralidade nos planos de saúde, aquisições milionárias e que prometem trazer ainda mais pressão ao segmento hospitalar no próximo ano. Mais uma vez, a regulamentação da EC 29 não aconteceu, a discussão sobre o Orçamento para a saúde não evoluiu, e o relacionamento entre prestadores de serviço e fontes pagadoras ainda dá os primeiros passos em busca do equilíbrio de interesses. É o que você confere na Retrospectiva desta edição. Ainda assim, o balanço para muitas empresas e instituições de saúde foi positivo, com aumento nos resultados e investimentos vultuosos para dar sustentação ao potencial de crescimento do setor nos próximos anos. E diante da maravilha dos números e sua inf luência, ao final de 2009, a sensação que fica é de dever cumprido. E a simples virada para um novo ano, renova as energias, refresca as ideias e faz com que tudo seja novo, de novo. Que venha 2010!

Boa leitura!

Ana Paula MartinsEditora

P.S.: envie comentários para [email protected]

Foto:

Rog

er S

oare

s

Ana Paula MartinsEditora

P.S.: envie comentários para [email protected]

lay_carta 10 11.12.09 12:07:33

Untitled-1 1 09.12.09 17:01:12

Untitled-1 2 10.12.09 11:29:01

Untitled-1 3 10.12.09 11:29:43

Hospital Sabará, de São Paulo, investe R$ 85 milhões na construção de um novo prédio e quer se firmar como referência no atendimento pediátrico no Brasil

FOCO NOS

R a i o - X

1 4 - revis taFH.com.br

PEQUENOSAna Paul a Martins – amartins@itmidia .com.br

Imag

em: g

lowi

mag

es

lay_raio_x 14 10.12.09 17:47:57

revis taFH.com.br - 1 5revis taFH.com.br - 1 5

HOSPITAL SABARÁ

DADOS ATUAIS PREVISÃO NOVO HOSPITAL

31 leitos, sendo 14 de UTI

5 mil metros quadrados

4 andares

95 mil pacientes por ano são atendidos

5 mil cirurgias por ano

406 médicos e funcionários

Com investimento de R$ 85 milhões, hospital pretende focar em alta complexidade e criar um centro de pesquisa em Pediatria

Fonte: Hospital Sabará

104 leitos, sendo 28 de UTI

17 mil metros quadrados

17 andares

130 mil pacientes por ano serão atendidos

6 mil cirurgias por ano

715 médicos e funcionários

O que muitos hospitais não consideram um bom ne-gócio, o Hospital Sabará, localizado em São Paulo, vê como oportunidade. Uma das poucas instituições privadas especializadas em atendimento infantil, o hospital conta com um vigoroso plano de expansão e tem projetos ambiciosos. “Paralelamente ao hospital, queremos criar um centro de referência de pesquisas em pediatria, com uma equipe multidisciplinar”, revela o presidente do Sabará, José Luiz Setúbal.Desde que assumiu a direção do hospital, há qua-tro anos, o médico tinha o desejo de modernizar as instalações da instituição. “O conceito do hospital é melhor do que sua estrutura física, e precisávamos modernizá-la para ter condições de alcançar o cresci-mento esperado”, explica. O projeto de modernização do Sabará consistiu na construção de um novo prédio, com 17 andares. Por sua estrutura limitada, com 31 leitos de internação e 14 de terapia intensiva, o foco atual do hospital é em procedimentos clínicos, o que lhe garante uma taxa de ocupação em torno de 95%. Na nova estrutura, o hospital terá serviços focados em alta com-plexidade para as áreas de car-diologia, oncologia, nefrologia, urologia, neurologia, neuro-cirurgia e ortopedia. “Mesmo havendo pouca demanda para serviços de alta complexidade em pediatria, acreditamos que há uma lacuna no mercado para esse tipo de atendimento especializado. Hoje, os atendimentos de alta complexi-dade giram em torno de 10% a 15% dos procedimentos realizados pela instituição”, aponta Setúbal. O novo prédio contará com 104 apartamentos, sendo 28 voltados para UTI. A unidade ainda terá ambulató-rios de especialidades, centro de diagnóstico por ima-gem, laboratório da rede Fleury e espaços lúdicos para a distração das crianças internadas. O funcionamento da nova estrutura está previsto para ter início em abril do próximo ano. O prédio começará a funcionar com 50% de sua capacidade total, e a expectativa é que em até um ano funcione plenamente. Com o projeto, o hospital terá capacidade para realizar 130 mil atendimentos no pronto-socorro e 6 mil cirurgias por ano. O inves-

timento total no projeto foi de R$ 85 milhões, feito em parceria com o Pátria Investimentos.

HUMANIZAÇÃO E PROFISSIONAISMesmo sendo um segmento de pouca concorrência no mercado hospitalar, o Sabará tem di� culdades em en-contrar especialistas em pediatria. Hoje, a instituição conta com 250 médicos cadastrados em seu corpo clí-nica. “A procura por especialização em pediatria vem descrescendo ano a ano”, lamenta. Uma forma de atrair os pro� ssionais que optam por essa área foi estabelecer parcerias acadêmicas com o Centro de Estudos do Instituto da Criança, ligado à Faculdade de Medicina da USP; com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e com a Unifesp. A ideia é fornecer treinamento e em bre-ve, programas de residência médica em Pediatria. É a partir dessas parcerias que o Setúbal pretende criar um Centro de Pesquisas Multidisciplinar. “Esse pro-jeto funcionará independente do hospital, mas nossa

proposta é focar em pesquisas sobre doenças genéticas e criar um centro de tratamento para essas doenças”, relata. E por atender um público tão diferenciado, o hospital tam-bém aposta fortemente em humanização do atendimento. Toda a equipe de apoio passa por constantes treinamentos para poder prover a orientação adequada aos familiares dos

pequenos pacientes. Àqueles que têm uma relação mais próxima com os pacientes, a instituição oferece os servi-ços de psicologia, tanto para familiares quanto para os funcionários. Mesmo a ambientação do hospital, conta com elementos lúdicos, para trazer mais conforto às crianças atendidas. Todo o projeto do novo prédio do hospital já atende aos requisitos dos selos de acreditação. No próximo ano, a instituição dará início ao processo de certi-ficação. “No momento estamos estudando os mo-delos nacionais e internacionais para optarmos por um. Mas já seguimos padrões de qualidade. Nossa meta é até o final de 2010 conquistar o selo”, fina-liza o presidente.

PEQUENOS

SETÚBAL, DO SABAR Á: Conceito do hospital não condiz com estrutura atual

Foto: Divulgação

lay_raio_x 15 10.12.09 17:48:01

. com

1 6 - revis­taFH.com.br

As 10 mais clicadas12345

678910

Webcast Entrevista

Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

Diferentes modelos de remuneração

Inglaterra, Estados Unidos e Brasil implantam diferentes modelos de remuneração. Veja a entrevista com o diretor da Nagis, César Abicalaffe, e saiba mais sobre os programas

Cylene Souza Último post: As boas intenções e suas consequênciasCylene Souza é jornalista espe-cializada em saúde, com pós-gra-duação em Comunicação com o Mercado pela ESPM

Ildo Meyer Último post: Comunicação em saúde: 5% de tecnologia e 95% de psicologiaIldo Meyer é palestrante motivacio-nal e médico com especialização em anestesiologia e pós-graduação em Fi-losofia Clínica pelo Instituto Packter

João Carlos Bross Último post: Espaços que produ-zem serviçosJoão Carlos Bross é arquiteto e presidente da Bross Consultoria e Arquitetura

Roberto Latini Último post: Ainda bem que exis-te o outro...Roberto Latini é diretor da Latini & Associados e irá abordar as regula-ções do setor de Vigilância Sanitária

BlogsLeia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês:www.saudebusinessweb.com.br/blogs

Hospital Santa Catarina digitaliza exames de imagem

O Hospital Santa Catarina, de São Paulo, passou a digitalizar os exames de imagem realizados na ins-tituição. A solução adotada integra o sistema RIS/PACS adquirido junto com outras soluções de TI por R$ 5,6 milhões. As áreas contempladas com a aquisição são o Centro de Diagnóstico por Imagem, as unidades de internação, UTIs e pronto-atendi-mento adulto e pediátrico.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Grupo Amil inauguraunidade avançada do Tatuapé

Amil compra controle daMedial por R$ 612,5 milhões

Fusão Amil e Medial: o ladopositivo e os desafios

Aquisição não é bem vista pelo mercado

Abrafarma derruba resoluções da Anvisa

Novo CEO da Medialquer retomar crescimento

O SUS será substituído?

ANS afasta diretoria ecooperativa anuncia novos nomes

Diretora-executiva daGeap foi exonerada

“Operadoras precisammudar a forma de pagamento”

Foto: Divulgação

lay_com 16 10.12.09 18:49:40

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

A aprovação do Ato Médico pela Câ-mara dos Deputados tem provocado inquietação no setor. Enquanto os mé-dicos comemoram o resultado positivo da votação do Projeto de Lei 7703/06, que regula o exercício da medicina e determina quais procedimentos de-vem ser realizados exclusivamente por eles, outras classes da área da saúde se sentem prejudicadas. É o que mostra a pesquisa realizada pelo portal Saú-de Business Web: 46,15% dos leitores apostam que a regulamentação médica deixa de respeitar as outras profissões do setor; enquanto 30,77% acredita que, sim, aprovação do Ato Médico tem vários pontos favoráveis. Entidades representativas de outras áreas da saúde se opõem à proposta com o argumento de que a população tem o direito ao livre acesso aos pro-fissionais do setor, sem que tenham de passar obrigatoriamente por uma consulta médica.

No arParticipe da nossa enquete! Vote em

www.saudebusinessweb.com.br/enquete

Como você avalia a compra da Medial pela Amil?

m A aquisição deverá fortalecer o segmento

m A aquisição afetará o setor de várias maneiras

m É apenas mais uma aquisição de mercado

Resultadoda enquete

Foto: Divulgação

Aquisição da Medial pela Amil

traz impactos para o setor

Muitas foram as reações do mercado com a notícia de que 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde fo-ram compradas pela Amil por R$ 612,5 milhões. O montante pago equivale a R$ 17,2 por ação da Medial Saúde e aproximadamente R$ 8,4 por ação da Medial Participações. A Amil usará recursos próprios para efetuar a transação. Após a compra, a participação da companhia em São Paulo passará de 7,9% para 15,1% e no Brasil irá de 6,2% para 10,1% com um total de 4,2 milhões de beneficiários em planos de saúde e 986 mil em planos dentários. De acordo com o consultor e economista Pedro Fázio, da Fázio Consultoria, o fato de o grupo passar a ter mais de quatro milhões de vidas é preocupante para a concorrência, que, consequentemente, terá que se dedi-car a criar novos serviços, com maior eficiência. “É um lado que precisa ser bem cuidado, afinal estamos sendo bombardeados com informações societárias”, afirma. Há cerca de um ano o Brasil perdeu quase 1,5 mil opera-doras de planos de saúde, devido a exigência de garantia de reservas e solvência num negócio onde se tem uma margem pequena. “Você precisa de massa e agregar cada vez mais vidas só no crescimento vegetativo não tem se mostrado eficiente, então as empresas estão viabilizando seus resultados por meio da aquisição de outras empre-sas”, analisa. A aquisição vinha sendo especulada pelo mercado e negada pelas empresas há mais de um ano. O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Eduardo de Oliveira, também aposta que a compra da Medial pela Amil trará resultados negativos para o setor, em especial para o segmento hospitalar. O executivo considera a ação um exemplo de verticali-zação que ocorre em saúde, mas com um agravante: a monopolização do setor. “Aquela pluralidade de mercado que se deseja vai ficando concentrada nas mãos de poucos. Os hospitais passam a ter um cliente a menos”, argumenta Oliveira ao comentar que cerca de 70% dos usuários estarão sob o comando de apenas três ou quatro operadoras. Além da redução de serviços, a somatória das duas em-presas deve resultar na demissão de funcionários, se-gundo o presidente da FBH. “Esse é um tipo de fusão que merece passar pelo Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE) para saber a avaliação do mercado”, aponta. Embora os hospitais e a concorrência apostem que a aquisição pode afetar o segmento, analistas de correto-ras que acompanham a Amil, como a do Santander, por exemplo, veem o lado positivo da ação: o processo de precificação dos planos de saúde comercializados pela Medial. Já para a Fator Corretora, a aquisição será posi-tiva para a Amil do ponto de vista comercial, enquanto a integração dos processo e as sinergias de outros ativos adquiridos possam ser enfrentados com dificuldade pela companhia. Outro ponto negativo apontado pela Fator é a alta sinistralidade da Medial, que deverá ser convergida para os níveis da empresa compradora após a reestru-turação das operações.

Thaia Duó - tduo@itmidia .com.br

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

revis­taFH.com.br - 1 7

Eduardo Oliveira, da FBH: Hospitais passam a ter um cliente a menos

lay_com 17 10.12.09 18:49:43

. com

1 8 - revis­taFH.com.br

Operadoras e hospitais têm que ter contratos escritos

OpiniõesConfira os quatro artigos mais lidos do mês

Procedimentos cirúrgicosPadronizados: qual ocaminho mais coerente? O diretor executivo do Hospital Baía Sul, Newton Quadros, relata em artigo os pon-tos fundamentais para a padronização dos procedimentos cirúrgicos

gestão estratégicaem hosPitais Em artigo, o consultor Genésio Körbes fala sobre quais as estratégias que devem ser uti-lizadas pelo setor

clima, Poluição e medicina Os médicos Paulo Saldiva e José Luiz Go-mes do Amaral comentam a aprovação da Declaração de Deli, política de recomenda-ções produzida pela WMA sobre mudanças climáticas e seus impactos

saúde, negócios esistema Jurídico “É fundamental que os gestores das empre-sas voltadas aos negócios da saúde saibam compreender o ambiente jurídico”, afirma o advogado Rodrigo Alberto Correia da Silva

Novo sistema já integra38 hospitais do Estado de SP

A Central de Laudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia passou a atender ininterruptamente mais de 38 unidades de saúde por todo o Estado de São Paulo. O atendimento 24 horas foi implantado pela Secretaria de Estado da Saúde com o objetivo de agilizar o resultado de exames cardiológicos realizados em hospitais e cen-tros estaduais. Até o final deste ano, outras 16 unidades deverão integrar o sistema.

Governo busca entidades para gerir Hospital Brigadeiro

Entidades sem fins

lucrativos foram

convocadas pelo governo

paulista a assumir a

gestão do Hospital

Brigadeiro, na zona Sul de

São Paulo. A unidade será

terceirizada após a nova

lei que abre precedentes

para terceirizar toda a

rede de saúde do Estado

por meio de contratos

com as organizações

sociais de Saúde (OSS), ter

sido aprovada.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Projeto torna obrigatória a existência de contratos escri-tos entre as operadoras de planos de saúde e seus presta-dores de serviço, sejam médicos que atuam como profis-sionais liberais ou empresas médicas, como laboratórios, clínicas e hospitais. De autoria da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), o texto (PLS 276/04) quer por fim ao pre-domínio do atual sistema de prestadores credenciados ou referenciados. Ao justificar a proposta, a senadora afirma que as relações entre operadoras de planos de saúde e os prestadores são marcadamente conflituosas e que, entre os pontos de discórdia, destacam-se o descredenciamento “abusivo” e a não revisão da tabela de honorários. A ideia é obrigar a inclusão de regras e periodicidade dos reajus-tes nos contratos.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

lay_com 18 10.12.09 18:50:05

revis­taFH.com.br - 1 9

O Hospital A.C.Camargo inaugurou uma unidade hospi-talar em Santo André, na Grande São Paulo. O empreen-dimento é o primeiro do grupo instalado fora da capital paulista e conta com uma área de 1,3 mil m2, com recep-ção, consultório médico, posto de enfermagem e salas de triagem e tratamento, além de oito pontos de infusão, in-cluindo dois leitos. Estima-se que cerca de 1,5 mil pessoas sejam atendidas na central de quimioterapia - primeiro tra-tamento a ser oferecido no local. Cerca de 8% da demanda de tratamento quimioterápico do A.C.Camargo são da região do ABC, segundo informou o hospital. A nova unidade contará com 20 profissionais do hospital loca-lizado na Paulista, sendo três oncologistas clínicos, cinco profis-sionais de enfermagem, dois farmacêuticos e equipe de apoio. Além do A.C.Camargo, o Grupo Amil também inaugurou uma unidade recentemente: a Unidade Avançada Tatuapé. O espaço faz parte do Hospital Vitória, previsto para ser inaugura-

do no segundo semestre de 2010. Com o objetivo de unificar a atenção na saúde e agilizar os atendimentos em diversas especia-lidades, a unidade conta com serviços materno-infantil; Total Care; clínica de emagrecimento e de cefaleias. Além disso, serão oferecidos atendimentos nas áreas de clínica médica, otorri-nolaringologia, proctologia, gastroenterologia, cirurgia geral, ortopedia, endocrinologia, neurologia e dermatologia. Exames de ultrassonografia e de ecocardiograma, por exemplo, também poderão ser feitos na unidade. Estima-se a realização de 25 mil consultas ambulatoriais e mais de 10 mil atendimentos no Pronto-Atendimento por mês na nova unidadeO projeto do Hospital Vitória conta com 13 pavimentos, con-tendo 233 leitos, distribuídos entre 87 apartamentos, 56 leitos de enfermaria e 68 leitos de UTI Adulto/Coronariana, 22 lei-tos de UTI Neonatal, além de heliponto e pronto-socorro com mais de 600 metros quadrados.

Mês das inaugurações

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

Reforma da saúde dos EUA segue para análise do Senado

A Câmara dos Representantes dos Estados

Unidos aprovou a proposta de reforma do

sistema de saúde americano. A partir de

agora, o presidente norte-americano, Barack

Obama, aguarda a análise do Senado. De

acordo com Obama, a lei da reforma da

saúde deve ser assinada por ele até o final

deste ano. A proposta que visa ampliar o

seguro de saúde a 36 milhões de pessoas

teve 220 votos a favor e 215 contra - o custo,

estimado em US$ 1,1 trilhão nos próximos

dez anos, foi um dos pontos usados pela

oposição para desqualificar o projeto.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br– Seção Internacional

Medicação de uso restrito a hospitais não pode ter PMC

A Câmara de Regulação do Mercado de

Medicamentos (Cmed) proibiu a aplicação

de Preço Máximo ao Consumidor (PMC) em

medicações de uso restrito a hospitais. Preço

Máximo ao Consumidor é o teto de preço a ser

praticado por farmácias e drogarias.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br– Seção Economia

Thaia Duó - tduo@itmidia .com.br

Sírio-Libanês investeR$ 35 milhões em um hospital-diaAlém do plano de expansão de R$ 600 milhões, o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, anunciou investimento de R$ 35 milhões na criação de um hospital-dia. O valor inclui toda a infraestrutura que este modelo necessita, contemplando espaço para pequenas cirurgias e para realização de exa-mes. A instituição afirma que o investimento será

feito com recursos próprios e financiamento ban-cário, ainda em negociação. A nova unidade, que será instalada no Itaim Bibi, na zona sul da cidade, aumentará o número de leitos do Sí-rio-Libanês para cirurgias menos complexas de 13 para 23 - atualmente o serviço já responde por cerca de 30% das cirurgias feitas no hospital.

Leia mais:www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

lay_com 19 10.12.09 18:50:06

. com

2 0 - revis taFH.com.br

Programa de Atualização em Cirurgia Ciclo 4 / 301 de janeiro

Local: Rua Visconde Silva, 52 / 3° andar - Rio de Janeiro (RJ)

www.cna-cap.org.br

44° Iniciação Oftalmológica do CEPOA4 a 29 de janeiro

Local: Rua Jornalista Orlando Dantas, 49 - Rio de Janeiro (RJ)

www.oculistasassociados.com.br

Programa de educação continuada10 de janeiro a 10 de fevereiro

Local: V. Ipiranga, 5311 Sala 106, Porto Alegre (RS)

www.cna-cap.org.br

43º Congresso Nacional de Médicos Residentes15 a 16 de janeiro

Local: Manaus (AM)

www.anmr.org.br

International Cardiology Metabolism andThrombosis Congress (ICMTC)20 a 24 de janeiro

Local: Av. das Nações Unidas, 12.551 – São Paulo (SP)

www.cna-cap.org.br

Sessão Clínica da Sociedade de Anestesiologiado Estado do Pará25 de janeiro a 5 de fevereiro

Local: Rua dos Pariquis, 3001, 12o, andar – Belém (PA)

www.cna-cap.org.br

Suporte Avançado de Vida em Cardiologia-ACLS23 a 25 de janeiro

Rua Ovidio Pires de Campos 471 -São Paulo (SP)

www.cna-cap.org.br

Calendário Mês | JaneiroSaiba mais:www.saudebusinessweb.com.br /agenda

* Datas sujeitas a alterações

2010

lay_com 20 10.12.09 18:50:36

revis­taFH.com.br - 2 1

retrospectiva

Altos e baixos! Assim pode ser definido o ano de 2009. Enquanto algumas empresas fechavam acordos e anunciavam aquisições, outras lutavam para manter as portas abertas. Profissionais do setor lutaram por mais recursos na saúde, os médicos ganharam um novo Código de Ética, a ANS trouxe novas regras para planos coletivos, o mundo foi surpreendido por uma nova gripe, e a regulamentação da EC 29 foi postergada mais uma vez. Releia estes e outros fatos que marcaram 2009

2009lay_repcapa 21 10.12.09 18:59:47

Panorama

2 2 - revis­taFH.com.br

SEXTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO

Saúde terá

r$ 59 bilhõeS em 2009

A pasta comandada por José Gomes Tem-porão terá R$ 59,5 bilhões previstos em

orçamento para 2009, o maior desde 1995. Naquele ano, quando a dotação prevista para a área da saúde foi de R$ 86,5 bilhões, a verba para o setor não ultrapassa a casa dos R$ 57 bilhões (em valores atualizados). A proposta orçamentária inicial da equipe do governo estimava quase R$ 59,4 bilhões para a área da saúde em 2009. No entanto, durante tramitação do projeto de lei do orçamento no Legislativo, o montante passou para a casa dos R$ 59,5 bilhões. Dessa quantia, R$ 11,1 bilhões serão destina-dos a pagamento de pessoal e encargos sociais, R$ 44,7 bilhões servirão para custear despesas correntes do próprio Ministério da Saúde e de todos os órgãos vinculados à pasta, e R$ 3,5 bi-lhões serão usados na execução de obras e com-pra de equipamentos. O principal programa orçamentário do MS em 2009 será o de “assistência ambulatorial e hospitalar especializada”, com previsão de mais de R$ 27 bilhões. Já a ação de atendimento da população em procedimentos de média e alta complexidade, que deverá beneficiar quase 1 milhão de pessoas, tem R$ 23 bilhões orçados. Outra prioridade do maior programa da pasta é garantir a oferta de ações e serviços de saú-de nos hospitais e institutos da rede própria do Ministério da Saúde e no Grupo Hospita-lar Conceição, entidade ligada ao MS que tem atendimento de 100% pelo SUS. Para realizar consultas especializadas, internações, cirurgias e transplantes nessa ação, há cerca de R$ 850 milhões previstos em orçamento. O segundo programa do MS mais bem contem-plado com verba para este ano é o de “atenção básica em saúde”. Serão R$ 9,4 bilhões para custear atividades como o saúde da família.

Jan

eir

o SEGUNDA-FEIRA, 5 DE JANEIRO

roche faz

acordo com a Synta

A Roche Holding concordou em pagar à Synta Pharmaceuticals US$ 25 milhões de antemão e

US$ 1 bilhão por três compostos para tratar artrite e outros tipos de doenças inflamatórias. A Synta, sediada em Lexington, Massachusetts, nos Esta-dos Unidos, pode receber até US$ 245 milhões pelo pri-meiro produto resultado da colaboração com a fabricante suíça, além de US$ 170 milhões por cada uma das drogas.A Roche vai financiar os trabalhos da Synta por dois anos e tem direitos em todo o mundo para desenvolver e vender produtos potenciais a partir da pesquisa.

TERÇA-FEIRA, 13 DE JANEIRO

abbott adquire a advanced medical

TERÇA-FEIRA, 20 DE JANEIRO

fenam divulga novo

Salário mínimo

profiSSional doS médicoS

A Fenam divulgou o valor de mais de R$ 8 mil sendo o novo salário profissional dos médicos,

conforme deliberação do XI Encontro Nacional das Entidades Médicas, ENEM, em Brasília. O valor é resultante da atualização monetária pelo Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas, acumulado no ano de 2008 (9,81%), e da interpretação correta da Lei 3.999/61.

O Abbott Laboratories pagará US$ 1,3 bilhão pela Advanced Medical Optics, fabricante de equi-

pamentos para cirurgias oftálmicas. A compra inclui todos os 62 milhões de ações da Advanced Medical Optics por US$ 22 cada. A dívida de US$ 1,5 bilhão da Advanced também será quitada pelo laboratório. Já a Pfizer anunciou o acordo definitivo de fusão da empresa Wyeth em US$ 50,1 por ação, ou um total de aproximadamente US$ 68 bilhões. Sob os termos da operação, a quota de todas as dívidas da Wyeth será

convertida em US$ 33 em dinheiro e US$ 0,98 de uma ação comum da Pfizer, sujeita aos termos do acordo de fusão. Um consórcio de bancos tem prestado contas de um total de US$ 22,5 bilhões em dívidas. A combinação das duas companhias oferecerá produ-tos para cada fase da vida, com produtos inovadores em diversas áreas terapêuticas, como: cardiovascular, on-cologia, saúde da mulher, sistema nervoso central, do-enças infecciosas em uma linha que inclui 17 produtos com mais de US$ 1 bilhão cada em receitas anuais.

Imagem: glowimages

lay_repcapa 22 10.12.09 18:15:34

revis­taFH.com.br - 2 3

QUARTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO

eScândalo tira tom daSchle da

Secretaria de Saúde do governo obama

Fe

ve

re

iro

Imagem: glowimages

QUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO

df ganha hoSpitaiS

voltadoS ao enSino

O Distrito Federal ganhou oito unidades de re-forços dos ministérios da Saúde e da Educação

para a formação de profissionais ligados à área mé-dica. O convênio assinado entre o governo federal e a Secretaria de Saúde vai garantir um repasse anual de pelo menos R$ 14 milhões aos hospitais. Aca-bam de ser certificados pelo governo federal quatro hospitais da rede pública: os da Asa Sul (Hras), Asa Norte (Hran), de Base e o de Sobradinho. Outros quatro estão em processo de certificação previsto para ser concluído em abril. Os hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e So-bradinho serão os próximos credenciados.

SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO

avimed terá

carteira alienada

Foi publicada no Diário Oficial da União a Resolu-ção Operacional 599, da Agência Nacional de Saúde

(ANS), que determina a alienação da carteira da opera-dora Aviccena Assistência Médica/Avimed, qua já estava sob direção fiscal e técnica desde abril do ano passado. Na publicação, a ANS considera que “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves colo-cam em risco a continuidade do atendimento à saúde”.

A Secretaria de Estado da Saúde vai liberar a par-tir de abril R$ 13,4 milhões extras para 523 das

645 prefeituras, cobrindo 81% do Estado. Com os re-cursos será possível realizar reparos de infraestrutura predial, pintura, reforço nas redes elétricas e hidráuli-cas e aquisição de equipamentos médicos, mobiliário e outros materiais considerados necessários para apri-morar o atendimento à população usuário do SUS.

Serão beneficiados, inicialmente, municípios com menos de 50 mil habitantes. Os valores dos repasses irão variar conforme a população de cada localidade. Cidades com até 9,9 mil habitantes receberão R$ 15 mil. Já as que tiverem entre 10 mil e 19,9 mil habitan-tes terão R$ 25 mil para recuperar seus postos de saú-de. E os municípios com 20 mil a 49,9 mil habitantes irão receber R$ 50 mil da Secretaria.

O ex-líder democrata no Senado, Tom Daschle, renunciou a uma indicação do presidente dos

Estados Unidos, Barack Obama, à Secretaria de Ser-viços de Saúde e Humanos. Daschle havia sido indi-cado para comandar a reforma no setor da Saúde e explicou sua renúncia por não querer se tornar uma “distração” para o governo, depois de ter sido obriga-

do a pagar US$ 140 mil em impostos vencidos. No dia 30 de janeiro foi descoberto que Daschle deixou de pagar mais de US$ 128 mil em impostos por renda não declarada de consultoria. E ainda se soube que ele tinha cobrado mais de US$ 200 mil por serviços de con-sultoria a empresas especializadas em serviços de saúde, enquanto era senador, o que é proibido nos EUA.

QUARTA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO

Sp lança o maior pacote de recuperação de ubSS

lay_repcapa 23 10.12.09 18:15:35

Panorama

2 4 - revis­taFH.com.br

SEXTA-FEIRA, 6 DE MARÇO

Temporão anuncia recuperação de hospiTais municipais do rio

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou, jun-tamente com o prefeito Eduardo Paes e o secretário muni-

cipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohman, medidas de re-cuperação dos quatro principais hospitais municipais do Estado: Souza Aguiar, Miguel Couto, Lourenço Jorge e Salgado Filho. Um acordo entre os governos federal e municipal pretende me-lhorar a assistência nessas unidades, que juntas atendem dia-riamente 2 mil pessoas.

ma

o

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO

hospiTal e maTernidade sanTa marina é vendido

O Hospital e Maternidade Santa Marina foi vendido, no último dia 02 de março, para o

empresário Silvio Miglio. Para o executivo, a saú-de financeira da instituição vinha sendo motivo de preocupação no setor, acarretando boatos sobre a venda. Miglio garante que em 60 dias o hospital estará em funcionamento e receberá, ainda em 2009, investimentos da ordem de R$ 20 milhões para sua expansão. Fundado em 1971, o Hospita l passou por várias reformas e avanços tecnológicos que o tornou referência no atendimento médi-co hospita lar. Sua área construída de 20 mil m2 conta com 250 leitos operacionais, UTI´s e Centro Cirúrgicos com equipa-mentos de a lta qualidade para a realização de cirurgias complexas.

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO

Fusões

e aquisições

QUARTA-FEIRA, 18 DE MARÇO

hospiTal e maTernidade são luiz Tem nova presidenTe

A rede de hospitais e maternidade São Luiz anunciou Denise dos Santos como sua nova presidente. En-

genheira Elétrica, formada pela FEI, Denise está à frente da instituição após dedicar 17 anos à divisão de celulares da Siemens Brasil. Sua primeira experiência foi em 2006 quando passou a presidir a divisão da unidade, logo após a alemã ter sido adquirida pela BenQ.

A Merck pagou US$ 41 bilhões para adquirir a concorrente

Schering-Plough. As companhias informaram em comunicado con-junto que a empresa combinada manterá o nome Merck e que o acordo foi unanimemente apro-vado pelos conselhos administra-tivos das companhias. Também em março, o grupo farmacêutico suíço Roche con-seguiu um acordo para comprar os 44% do grupo norte-america-no de biotecnologia Genentech. O conselho da Genentech reco-mendou aos acionistas aceitarem a oferta melhorada da Roche de compra de todas as ações em cir-culação da empresa em uma ope-ração de US$ 46,8 bilhões. A Orizon, fornecedora de solu-ções de faturamento e autoriza-ção para operadoras de saúde, também anunciou uma nova aquisição. A Prevsaúde, espe-cializada em programas de be-nefícios de medicamentos, re-presenta a entrada da empresa também na área farmacêutica. Seg uindo o mesmo caminho, a Oracle comprou a Relsys International, fornecedora de soluções de seg urança de me-dicamentos e gerenciamento de risco.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

lay_repcapa 24 10.12.09 18:17:43

revis­taFH.com.br - 2 5

QUARTA-FEIRA, 1 DE ABRIL

Top hospiTalar 2008apresenTa vencedores

Em jantar realizado no Hotel Grand Hyatt São Paulo, a IT Mídia, por meio

da unidade de Saúde, premiou os players de destaque do setor de saúde em 2008, na opi-nião dos leitores das revistas Fornecedores Hospitalares, Saúde Business e portal Saúde Business Web. Entre os vencedores estão os hospitais Israelita Albert Einstein, São Luiz e das Clínicas de São Paulo.

ab

ril

QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL

oms eleva para cinco o nível de alerTa para gripe suína

A Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para cinco, em uma escala que vai de

um a seis, o nível de alerta para gripe suína. A fase cinco indica que o estágio é de pandemia iminen-te, ou seja, o vírus está sendo transmitido de pes-soa a pessoa em pelo menos dois países. O nível seis significa um estado de epidemia mundial.

QUINTA-FEIRA, 23 DE ABRIL

medicina nuclear arca com mais de r$ 3milhões em prejuízo

Desde o início do ano, os serviços de Medicina Nuclear estão prejudicados devido a nova ta-

bela de procedimentos apresentada pelo Ministério da Saúde e pela Comissão Nacional de Energia Nu-clear, com reajustes de 70% no valor dos insumos radioativos. Atualmente, estes serviços estão arcan-do com prejuízo, que ultrapassa R$ 3 milhões, na realização de exames feitos por pacientes do Sistema Único de Saúde. A Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nu-clear e Imagem Molecular (SBBMN) atualizou a tabela de procedimentos com base no impacto dos reajustes dos insumos radioativos e apresen-tou ao SUS antes do aumento, mas até agora o Ministério da Saúde não aprovou a nova tabela.

QUINTA-FEIRA, 16 DE ABRIL

Bradesco seguros adquire par-Ticipação na rede Fleury

O Bradesco Seguros comprou uma participação minoritá-ria na Integritas, holding controladora da rede de labo-

ratórios Fleury. O grupo não informa o valor da negociação, nem mesmo qual a participação adquirida na empresa, porém, fontes do mercado afirmam que a seguradora investiu cerca de R$ 150 milhões para adquirir uma participação inferior a 10% na rede de laboratórios.

QUINTA-FEIRA, 9 DE ABRIL

sanoFi conclui compra

da medley por r$ 1,5 Bilhão

A empresa farmacêutica francesa Sanofi-Aventis anunciou a as-sinatura de um acordo para a compra brasileira Medley, por

R$ 1,5 bilhão. Após concluir a compra do laboratório brasileiro, a Sanofi-Aventis anunciou a aquisição da americana BiPar Sciences, que fabrica medicamentos contra o câncer, por US$ 500 milhões. A Intermédica também foi às compras e adquiriu a Medicamp. O foco é a cidade de Campinas, que deve receber investimentos de R$ 50 milhões nos próximos anos, inclusive com a constru-ção de um hospital.

QUARTA-FEIRA, 1 DE ABRIL

câmara voTa Fim de re-passe de dpvaT a hospiTal

A proibição do uso dos recursos do Seguro Dpvat, para tratar vítimas de acidentes de

trânsito por hospitais vinculados ao SUS, será votada pelos deputados federais. Agora, as víti-mas podem usar os recursos apenas para custear o atendimento em hospitais privados ou sacar o dinheiro para auxílio com remédios, próteses ou cadeiras de roda, por exemplo. Sem a elaboração da MP, a Susep (Superintendên-cia de Seguros Privados) planejava reajustar em até 23% a cobrança do Dpvat em 2009 e cerca de 40% em 2010. Com a edição da MP, reduziu o reajuste para alíquotas entre zero e 5,9% neste ano. De acordo com o levantamento da Susep, os hospitais receberam no ano passado R$ 120 milhões do Dpvat -80% do total de despesas por assistência médica.

Foto: Divulgação

lay_repcapa 25 10.12.09 18:17:44

Panorama

2 6 - revis­taFH.com.br

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MAIO

Centro internaCional

de neuroCiênCia éinaugurado no rJ

A capital fluminense ganhou uma unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação.

De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a instituição tem uma relação com o ministério baseada em um contrato de gestão, pelo qual se estabelecem metas de qualidade e de atendimento. Para a unidade do Rio de Janeiro, foram investidos R$ 150 milhões nas obras e ou-tros R$ 30 milhões em equipamentos.

ma

io

QUINTA-FEIRA, 28 DE MAIO

novo salário

mínimo dos

médiCos é aprovado

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara

dos Deputados aprovou, por unanimidade, o projeto de lei 3.734/2008, que altera o salário mínimo profissional dos médicos. O PL prevê mudanças na lei n.º 3.999, de 15 de dezembro de 1961, fixando o valor em R$ 7 mil mensais, por 20 horas semanais.

SEXTA-FEIRA, 8 DE MAIO

santas Casas de

sp reCeberão r$ 13,4 milhões do governo

A Secretaria de Estado de Saúde de São Pau-lo anunciou um repasse extra de R$ 13,4

milhões para as Santas Casas, hospitais filan-trópicos e Apaes. Serão beneficiadas 358 instituições, que poderão utilizar os recursos para pagamento de fornece-dores, aquisições de materiais, reformas, etc. O maior volume de recursos ficará na Grande São Paulo: R$ 4,8 milhões. A verba será divi-dida de acordo com o volume de atendimento pelo SUS de cada unidade. O dinheiro será depositado até julho.

TERÇA-FEIRA, 5 DE MAIO

operadoras estão

obrigadas a Criar site

de informações

Todas as operadoras de planos de saúde estão obrigadas a manter na internet um portal cor-

porativo com todas as informações sobre os planos médicos para seus clientes, rede credenciada de hos-pitais, médicos e laboratórios. De acordo com a ANS, o prazo para cumprimento das obrigações dos sites varia conforme cada tipo de operadora. As que têm acima de 100 mil clientes, o prazo é de 3 meses. Entre 10 mil e 99 mil beneficiários, são 6 meses.

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MAIO

philips vai às Compras

A Philips adquiriu a Traxtal Inc., uma empresa de tecnologias médicas ino-

vadoras no domínio dos instrumentos mi-nimamente invasivos e de software para imagens-guiadas e intervenção terapêuti-ca, com sede em Toronto, no Canadá. O objetivo é reduzir o uso de contrastes e o tempo das intervenções.

Foto: Divulgação

Imagem: glowimages Imagem: glowimages

lay_repcapa 26 10.12.09 18:19:38

revis­taFH.com.br - 2 7

SEGUNDA-FEIRA, 1 DE JUNHO

hospital geral de fortaleza ganha 196 leitos

jun

ho

SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO

hospitais de sp eConomizam r$ 17 milhões Com a lei seCa

Os hospitais estaduais da capital e da Grande São Paulo economizaram R$ 17 milhões em um ano

de lei seca. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a redução de 28,3% no número de atendimentos a víti-mas de acidentes de trânsito no SUS representa 48 pa-cientes a menos por dia nos 30 hospitais, ou dois atendi-mentos a menos por hora. De acordo com a secretaria, as vítimas graves custam cerca de R$ 3 mil, e as que não precisam de internação prolongada custam R$ 500.

TERÇA-FEIRA, 23 DE JUNHO

einstein investe r$ 500 mi-lhões e inaugura novo prédio

Com investimentos na ordem de R$ 500 milhões, o Hospital Israelita Albert Einstein inaugura hoje

o primeiro prédio do plano de expansão, iniciado em 2004. A instituição saltará de 485 para 700 leitos, as salas cirúrgicas, de estudos e os consultórios médicos também serão ampliados. Até 2012, dois novos prédios serão inaugurados, além de um novo auditório.

SEXTA-FEIRA, 5 DE JUNHO

hospitalar gera r$4,7 bilhões em negóCios

O balanço da Feira+Fórum Hospitalar, que termi-nou hoje em São Paulo, aponta um crescimento

de 10% no número de visitantes, passando de 78 para 86 mil, e o mesmo índice em participantes, passando de 1,1 mil para 1,2 mil. Além dos expositores brasileiros, participaram do even-to empresas de 32 países. No total, foram gerados R$ 4,7 bilhões em negócios, um crescimento de 7% se com-parado a 2008.

QUARTA-FEIRA, 3 DE JUNHO

ans desenvolve

programa pró-tiss

“A TISS é os padrões que criamos de conteúdo e es-trutura, interoperabilidade semântica, comunica-

ção e segurança. São padrões desenvolvidos sem intenção burocrática como uma forma de dar suporte para que as pessoas possam trocar informações via saúde eletrônica”, essas são as palavras da gerente geral de Integração com o SUS da ANS, Jussara Macedo Pinho. Para que operadoras e hospitais se adéquem a esses padrões, a Agência lançou o programa Pro-TISS, como uma forma de incentivar a troca de informação em saúde suplementar. De acordo com ela, o novo programa é um modelo estraté-gico para mudanças no sistema brasileiro de saúde. “Com isso, nós buscamos valorizar a TIS como um bem público, além de transmitir confiança aos stakeholders e alcançar um melhor gerenciamento da informação com privacida-de, e isso é muito importante para que ela não seja utiliza-da com má intenção, como ainda pode ser constatado nos dias de hoje”, ressalta a executiva. A criação do Pró-TISS se faz necessário, segundo Macedo, para que todos possam falar a mesma língua e, consequente-mente, sair do papel. “Num mundo globalizado todos têm que se adaptar com a tecnologia em saúde, e claro que no início isso vai gerar custo, mas é um custo necessário”.

Após cerca de nove anos em reforma, o Hospital Ge-ral de Fortaleza (HGF) inaugurou na última sex-

ta-feira (29) o novo prédio da Emergência, denominada Enfermeiro Luís Gonzaga Chacon, além da unidade Doutor Régis Jucá, ampliando os serviços oferecidos de

ambulatórios, cirurgias e exames. A reforma teve inves-timentos de aproximadamente R$ 48, 9 milhões oriun-dos do Tesouro Estadual e do Ministério da Saúde. O número geral de leitos aumentou de 357 para 543, dos quais 118 são de terapia intensiva.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

Walesk a santos, da hospital ar: Crescimento nos negócios foi de 7%

lay_repcapa 27 10.12.09 18:19:40

Panorama

2 8 - revis­taFH.com.br

SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO

Fleury anuncia

mais uma aquisição

O Grupo Fleury acaba de anunciar mais uma aqui-sição. O alvo dessa vez foi o Centro de Mastologia

do Rio de Janeiro, especializado na área de diagnósticos por imagem com foco na saúde da mulher. O valor da negociação não foi divulgado. O centro conta com três unidades de atendimento e a expec-tativa é que alcance uma receita bruta de R$ 12 milhões em 2009. Essa é 22º aquisição feita pelo grupo desde 2002.

julh

o

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JULHO

intermédica investe em novas unidades

A operadora de planos de saúde In-termédica acaba de anunciar a im-

plantação de unidades voltadas exclu-sivamente para atendimento da gripe A (H1N1). A empresa planeja ter três centros médicos com esse perfil, sendo que o primeiro será aberto nesta semana na capital paulista e os outros dois em Jundiaí e Sorocaba, no interior de São Paulo. Serão usadas instalações da ope-radora que estavam desativadas. A Unimed Paulistana também prepa-rou ações específicas. A operadora inicia também nesta semana um treinamento em massa para os cerca de 400 médicos e paramédicos que integram a sua equipe.

SEXTA-FEIRA, 17 DE JULHO

meridional vai às compras

O Hospital Meridional, de Vitória (ES), comprou os hospitais São Francisco de Assis, São Luiz e Praia

da Costa, criando assim, uma rede hospitalar no estado. A partir de agora, a instituição passa a ser responsável por 25% dos leitos hospitalares privados da Grande Vitória. A compra avaliada em R$ 15 milhões deve proporcionar ao Grupo um faturamento maior nos próximos quatro anos. Além da verba, o número de leitos ofertados pela instituição também cresce, passando de 127 para 290 leitos. A expecta-tiva é que esse número chegue a 400 até março de 2011.

QUARTA-FEIRA, 15 DE JULHO

ans altera regras para planos coletivos

SEXTA-FEIRA, 10 DE JULHO

certiFicação de Boas

práticas tem lei sancionada

O presidente em exercício, José Alencar Gomes da Silva, sancionou a Lei nº 11.972 que regulamenta

as inspeções das empresas junto à Anvisa, e altera a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que dispõe sobre os produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária. De acordo com a aprovação da nova lei, as Certifica-ções de Boas Práticas terão prazo de dois anos ao invés de um ano. E ainda, nos anos em que as inspeções não estiverem previstas, as empresas deverão realizar auto-inspeção e enviar relatório à Agência, caso contrário, o certificado poderá ser cancelado. Atualmente, o prazo médio é de cinco meses para que as empresas possam obter a documentação necessária para a concessão do certificado.

Foto: Divulgação

De acordo com a publicação do Diário Oficial, a con-tratação de planos de saúde pelos consumidores tem

novas regras para tornar o processo mais seguro. Segundo informações da ANS, o foco principal são os planos cole-tivos, que só poderão ter agora um reajuste por ano. As decisões estão contidas em duas resoluções e pas-sam a valer no prazo de 30 dias, são elas: RN nº195 - dispõe a classificação e as características dos planos de

saúde, regulamentando a sua contratação e trazendo orientações para os consumidores na hora de escolher seu plano de saúde; e RN nº196 - define e disciplina a atuação das Administradoras de Benefícios, reafir-mando, por exemplo, a proibição da prática de seleção de risco, bem como a imposição de barreiras assisten-ciais, que venham a impedir o acesso do beneficiário às coberturas previstas em contrato.

lay_repcapa 28 10.12.09 18:20:05

revis­taFH.com.br - 2 9

O dono da distribuidora de medicamentos Oncofarma foi preso na última terça-feira, 18, por ter vendido remédios

roubados. Segundo a polícia de São Paulo, os medicamentos eram roubados de hospitais e postos de saúde e revendidos para o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Paraíba. Ainda de acordo com a polícia, só do medicamento Mabthera, fa-bricado pela Roche para o tratamento contra câncer, a Oncofarma teria vendido cerca de R$ 2,3 milhões. O Mabthera, no entanto, não faz parte do cadastro online da empresa. A polícia, que prendeu o proprietário da distribuidora quando realizava uma entrega, agora investiga se as unidades de saúde que compravam os medicamentos, conheciam a origem. A redação do portal Saúde Business Web entrou em contato por telefone com uma funcionária da Oncofarma, que se identificou como di-retora, mas não revelou seu nome. Segundo a diretora, “houve um equívoco no caso”, e que tudo não passaria de “um ataque da con-corrência”. A Oncofarma continua trabalhando normalmente, já que não foram encontrados medicamentos irregulares dentro da empresa sediada em São Paulo. Segundo ainda a funcionária da Oncofarma, toda essa repercussão na mídia se tornou uma gran-

de propaganda da marca. “Falem mal ou falem bem, falem de mim”, soltou a diretora. A Oncofarma prometeu uma coletiva de imprensa o mais rápido possível para esclarecer os fatos. A reda-ção do Saúde Business Web tentou, sem sucesso até a publicação desta nota, falar com a Secretaria de Estado de Segurança Públi-ca de São Paulo a respeito do caso. Já a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde paulista afirmou que ainda não há previsão de pronunciamento oficial sobre o caso.

SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO

Hnsg inaugura

centro de Hemodinâmica

O Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) inaugurou nesta semana o Centro de Tratamento

em Hemodinâmica e Intervencionismo (Cethi). A nova ala conta com equipamento especial para procedimen-tos endovasculares, usado nos diagnósticos nas áreas de neurologia, neurocirurgia, cirurgia vascular, cirurgia do aparelho digestivo e oncologia. A expectativa é que o Ce-thi gere um número maior de atendimento na unidade.

ag

os

to

SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO

novo código

de ética deve

entrar em vigor

em 180 dias

QUINTA-FEIRA, 20 DE AGOSTO

oncoFarma teria vendido r$ 2,3 mi de maBtHera Furtado

TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO

euroFarma adquire

a Farmacêutica quesada

A farmacêutica Eurofarma acaba de adquirir a Quesada, in-dústria farmacêutica argentina. O objetivo da compra é de fortalecer a presença da empresa na América Latina, já que ela pretende cobrir 90% do mercado da região. Nos últimos dez anos, a Eurofarma teve crescimento ace-lerado no mercado interno, com participação aproximada de 4%. O mercado farmacêutico da América Latina atu-almente representa 6% da totalidade global.

Imagem: glowimages

O texto do novo Código de Ética Médica (CEM) foi

discutido pela Comissão de Re-visão do Código de Ética Mé-dica, coordenada por Roberto Luiz D’avila, e aprovado no úl-timo sábado (29) em plenária pelos representantes do setor. O texto estava em estudo há dois anos e, a partir de agora, contará com artigos revisados da versão anterior e inclusão de novas regras, que entrarão em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficia l da União, revogando o atua l Código de Ética Médica , da-tado de 1988. Foram revistos artigos po-lêmicos que versavam sobre princípios fundamentais da medicina, responsabilidade profissional e ações vedadas aos médicos, como danos por ação ou omissão. Artigos no-vos foram implantados a res-peito da isenção quando o mé-dico é designado para servir como perito ou auditor, preen-chimento do prontuário e par-ticipação em pesquisa médica.

QUARTA-FEIRA, 15 DE JULHO

ans altera regras para planos coletivos

lay_repcapa 29 10.12.09 18:20:08

Panorama

3 0 - revis­taFH.com.br

TERÇA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO

Rede de saúde

teRceiRizada poR oss

O projeto de lei que abre precedentes para terceiri-zar toda a rede de saúde do Estado de São Pau-

lo por meio de contratos com as organizações sociais (OSS), entidades privadas sem fins lucrativos, de auto-ria do governador José Serra, foi aprovado. A ideia é que as OSs passem a atuar nos serviços de saú-de já existentes e não apenas nos novos serviços, como de costume. Dados do estado garantem que o modelo ampliou o atendimento em 25% e reduziu o custo em 10%. Atualmente, cerca de 25 hospitais estaduais são administrados por estas organizações.

se

te

mb

ro SEGUNDA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO

Unimed paUlistana sob diReção fiscal

A Agência Nacional de Saúde Suplementar publicou no Diário Oficial da União de

hoje (21) decreto de direção fiscal à Unimed Pau-listana. De acordo com o gerente geral de Acom-panhamento das Operadoras e Mercado da ANS, Fábio Fonseca, a cooperativa tem apresentado uma perda relativamente grande de dinheiro. “A Unimed Paulistana tem algumas dívidas tributá-rias não registradas na ordem de R$ 360 milhões e certas dívidas com ressarcimento e taxas ao SUS também não registradas na ordem de R$ 30 mi-lhões”. O prazo estipulado pela ANS era de que a Unimed Paulistana apresentasse uma solução em julho passado, mas a cooperativa médica não expôs nenhum plano de recuperação para tentar resolver os problemas. Aliado às dívidas, Fonseca ressalta que a agên-cia observou ao longo deste ano que a situação econômica-financeira da Unimed Paulistana tem se complicado ainda mais, se comparada aos anos anteriores. “A cooperativa fechou o primeiro semestre do ano com prejuízo de R$ 23 milhões e isso fez com que, em 30 de ju-nho, o patrimônio líquido da empresa ficasse negativo em R$ 3,5 milhões, isso sem consi-derar os R$ 390 milhões dos itens anteriores [dívidas de impostos e de ressarcimento ao SUS]”, considera. A expectativa da ANS é que a Unimed Paulis-tana apresente um plano de recuperação o mais rápido possível para que haja um entendimento entre as partes e também para que os beneficiá-rios da cooperativa não sejam prejudicados. O decreto de direção fiscal, por força do regula-mento, dura seis meses, de acordo com Fonseca.

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO

fogo atinge pRédio anexo do Hospital samaRitano em sp

Um princípio de incêndio nas obras do novo anexo do Hospital Samaritano, em São Paulo, foi con-

trolado essa manhã pelo Corpo de Bombeiros. Segun-do a assessoria de imprensa do hospital, no incidente não houve vítimas. As obras do novo complexo hospi-talar do Samaritano, no bairro de Santa Cecília, tive-ram início em 2007 e devem consumir R$ 123 milhões até sua conclusão.

TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO

novaRtis inaUgURa

1ª fábRica no bRasil

Com investimentos de R$ 500 milhões a Novartis inaugurou na última semana (3), em Goiana (PE),

a pedra fundamental da primeira fábrica de vacinas da empresa na América Latina. A estimativa é de que a nova unidade da farmacêutica esteja operando em 2014 e te-nha um faturamento anual de R$ 800 milhões, sendo R$ 600 milhões só em exportações. A nova planta de vacinas da Novartis será inicial-mente uma plataforma f lexível para a fabricação de vacinas pediátricas e bacterianas glicoconjugadas. Além da planta em Pernambuco, a estratégia da in-dústria para o Brasil inclui o acordo de transferência de tecnologia com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, para pro-dução da vacina meningocócica C conjugada, assina-do na última quarta-feira (2).

Foto: Divulgação

lay_repcapa 30 10.12.09 18:20:38

revis­taFH.com.br - 3 1

SEGUNDA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO

ResUltados do

saúde bUsiness foRUm

A 7ª edição do Saúde Business Forum chega o fim com resultados positivos. Foram 23 pa-

trocinadores, 115 convidados, 9 horas de conteú-do e mais de 805 reuniões de negócios. Ao todo, 1 mil colaboradores participaram da organização do evento. Os números superam os registrados nos anos anteriores.

ou

tu

br

o

Foto: Divulgação

SEXTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO

esqUema milionáRio

de desvio de veRba do

sUs é deflagRado

Uma investigação da Polícia Federal de Bauru resultou na prisão temporária de seis executi-

vos da Associação Hospitalar de Bauru (AHB) por suspeita de irregularidades como, por exemplo, o destino dado a R$ 16 milhões que a entidade recebeu em um empréstimo contraído junto à Caixa Econô-mica Federal (CEF). O mandado de prisão foi decretado ao presidente da associação, Joseph Saab; ao superintendente e diretor financeiro, Vladmir Scarpp; ao dire-tor técnico e responsável pelo setor de compras, Samuel Fortunato; ao conselheiro Célio Parisi; a supervisora de serviço de apoio, Maria Lúcia Lopes Saab; e ao dentista e filho do presidente da AHB, Marcelo Saab.

QUINTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO

ato médico éapRovado pela câmaRa

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7703/06, chamado de Ato Médico, que regula o

exercício da medicina e determina que os procedimentos devem ser realizados exclusivamente pelos médicos. A proposta da lei é de deixar mais restrita e detalhada as re-gras quanto aos procedimentos médicos, o que pode gerar muita discussão e contestações judiciais entre outras áreas da saúde. Como por exemplo, a exclusividade dos médicos quanto a formulação de diagnósticos de doenças e prescri-ção de medicamentos. Além disso, entidades representa-tivas de outras áreas da saúde se opõem à proposta com o argumento de que a população tem o direito ao livre aces-so aos profissionais da saúde, sem que tenham de passar obrigatoriamente por uma consulta médica. Ainda segundo o Ato Médico aprovado pela Câmara, as atividades realizadas normalmente por outros profissio-nais ligados ao setor da saúde, como a aplicação de injeções subcutâneas, intramusculares ou intravenosas; coleta de material biológico para análise laboratorial; realização de exames citopatológicos (análise de amostras de células) e seus laudos; e realização de cateterismo sem cirurgias (no esôfago ou no nariz, por exemplo), são explicitamente ci-tadas como não privativas de médico. No entanto, deve haver uma indicação médica para o procedimento.

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO

fleURy vai às

compRas e entRa

no meRcado gaúcHo

O Fleury anunciou sua entrada no mercado gaúcho com a aquisição do laboratório Wein-

mann, no Rio Grande do Sul, cuja receita bruta é de aproximadamente R$ 60 milhões.

TERÇA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO

diRetoRias da ansjá têm indicações

As indicações da Presidência da República para as diretorias de Desenvolvimento Seto-

rial; e Fiscalização, da Agência Nacional de saúde Suplementar (ANS) foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O ex-presidente executivo do Grupo Qualicorp, Maurício Ceschin, foi o nome indicado para ocupar o cargo de Leôncio Feitosa, na diretoria de Desenvolvimento Setorial. Já para a diretoria de Fiscalização, ocupada até agosto por Eduar-do Sales, foi indicado o nome de Leandro Reis Tavares, atual assessor Especial da Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras da Agên-cia Nacional de Saúde Suplementar, dirigida por Alfredo Cardoso. Primeiramente, as indicações devem ser aprovadas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

lay_repcapa 31 10.12.09 18:20:41

Panorama

3 2 - revis­taFH.com.br

SEXTA-FEIRA, 6 DE NOVEMBRO

IMS HealtH é vendIda

por US$ 5,2 bIlHõeS

Investidores geridos pela TPG Capital e pelo cana-dense CPP Investment Board pagaram US$ 5,2

bilhões pela IMS Health, empresa de consultoria internacional em Marketing Farmacêutico - con-siderada a maior compra alavancada deste ano. Os acionistas da IMS vão receber US$ 22 por ação em dinheiro. A expectativa é que o negócio esteja con-cluído no primeiro trimestre de 2010. O negócio, que teria atraído o interesse de muitos acionis-tas, foi avaliado como um sinal de melhoria dos mercados financeiros, facilitando o acesso ao capital, além de recons-truir os preços das ações das empresas de reparação e a con-fiança abalada pela crise do ano passado.

no

ve

mb

ro QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO

e a eC29?

De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a votação iria acontecer até o início de setembro de 2009. De-

pois de quase três meses, o setor ainda espera pela regulamentação. “E ainda vai esperar por muito tempo. Sou pessimista e acredito que vai passar o governo Lula sem que o problema do financiamento seja resolvido”, prevê o deputado e presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcísio Perondi. O projeto, que estabelece os recursos a serem destinado para a saúde, espera há noive anos pela regulamentação. Esse ano, ainda houve a tentativa de vincular a ele a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que substitui a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O novo tributo, de 0,10%, in-cidirá sobre a movimentação financeira e terá a arrecadação anual, estimada em R$ 12 bilhões, exclusivamente destinada aos serviços públicos de saúde. “O Senado votou a regulamentação e mandou para revisão. Mas na Câmara, o governo contratou o exército da Venezuela, o pentágono e o exército do Obama e impediu a confirmação do que foi votado. Ele mudou a coisa boa do Senado e colocou a contribuição social que é polêmica e que eu defendi por pragmatismo”, contesta Peron-di ao afirmar que o governo não quer regulamentar. “Ele fez mudar o projeto bom e depois se escondeu.” O problema, segundo Perondi, é que a saúde não tem lugar nos planos do presidente brasileiro. “Ele e seu núcleo duro de poder esquecem que a saúde faz parte da rede de proteção social. O núcleo central do governo é sindicalista e todo sindicalista tem plano de saúde, eles não usam SUS e nunca foram médicos para sentir o problema na ponta”, argumenta.

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO

aMIl CoMpra Contro-le da MedIal por r$ 612,5 MIlHõeS

A Amil acaba de adquirir 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde por

R$ 612,5 milhões o que equivale a R$ 17,2 por ação da Medial Saúde e aproximada-mente R$ 8,4 por ação da Medial Partici-pações. Do preço de aquisição das Ações mencionado acima, 20% será pago a título de sinal em até 3 dias úteis da data de assi-natura do Contrato, e o saldo será pago à vista na Data de Fechamento. Os recursos que serão utilizados na transação serão pro-venientes de recursos em caixa. A aquisição deve consolidar a posição da Amilpar no mercado de saúde suplementar brasileiro. Após a aquisição, a participação no mercado da Amilpar em São Paulo pas-sará de 7,9% para 15,1% e no Brasil irá de 6,2% para 10,1% com um total de 4,2 mi-lhões de beneficiários em planos de saúde e 986 mil em planos dentários. A transação aguarda a avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Também nesta semana, o grupo Amil inaugurou as operações da Unidade Avançada Tatuapé. O espaço faz parte do Hospital Vitória, previsto para ser lança-do no segundo semestre de 2010. Com o objetivo de unificar a atenção na saúde e agilizar os atendimentos em diversas es-pecialidades, a unidade conta com servi-ços materno-infantil; total care; clínica de emagrecimento e de cefaleias.

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO

Governo bUSCa

entIdadeS para GerIr

HoSpItal brIGadeIro

Entidades sem fins lucrativos foram convocadas pelo governo paulista a assumir a gestão do

Hospital Brigadeiro, na zona Sul de São Paulo. A unidade será terceirizada após a nova lei que abre precedentes para terceirizar toda a rede de saúde do Estado de São Paulo por meio de contratos com as organizações sociais (OSs), ter sido aprovada. A partir de então, a participação das entidades qualificadas como organizações sociais na saúde passou a ser ampliada.

Foto: Divulgação

Darcísio peronDi: Lula não vê saúde como questão social

lay_repcapa 32 10.12.09 18:21:04

revis­taFH.com.br - 3 3

de

ze

mb

ro TERÇA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO

CoMpra da MedIal pela aMIl é aprovada pela anS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar apro-vou a compra milionária da Medial pela Amil

na noite do dia 30 de novembro. A partir de agora, a aquisição deverá passar pelo Conselho Administrati-vo de Defesa Econômica (cade). O anúncio da compra de 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde por R$ 612,5 milhões no último dia 19 de novembro tem provocado inquietação no setor.

QUARTA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO

eSCândalo envolvendo

o deM afaSta trêS

SeCretárIoS de Saúde

O secretário da Saúde Florêncio Figueiredo entre-gou nesta segunda-feira (7) uma carta de demis-

são para o governador José Roberto Arruda (DEM). A troca de cargo na secretaria aconteceu duas vezes em menos de 30 dias. Augusto Carvalho (PPS) deixou o car-go depois que vieram a público fitas de vídeo com suspeita de pagamento de propina aos distritais. Após o episódio foi a vez de Fernando Antunes, presidente do PPS-DF, assumir o comando da secretaria. Antunes também dei-xou o cargo por motivos de suspeita de corrupção.

SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO

HyperMarCaS CoMpra

neo QUíMICa por

r$ 1,3 bIlHão

De acordo com o comunicado da CVM (Co-missão de Valores Mobiliários), “a Hypermar-

cas pagará R$ 687 milhões em três parcelas anuais aos controladores da Neo Química, que também receberão 17,5 milhões de ações ordinárias a serem emitidas pela companhia.” Com essa negociação, os controladores da Neo Química terão participação de 7,3% no capital total da Hypermarcas e participarão do bloco de controle da empresa. Depois da negociação, a par-te de medicamentos representará 40% do fatura-mento total da Hypermarcas.

QUARTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO

MaIS de UMa tonelada de Ma-terIal CIrúrGICo é apreendIda

Uma operação conjunta da Anvisa e da Polícia Ci-vil de São Paulo encontrou na manhã desta quar-

ta-feira (2) na capital paulista uma fábrica irregular de produtos para a saúde, chamada New Life Tubos e Conexões Ltda. Anéis usados em cirurgias bariátricas, além de tubos, cânulas e equipamentos para ventilação mecânica usados em UTI foram apreendidos. O pro-prietário da empresa foi preso em flagrante.

QUARTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO

fleUry deve Captar até

r$ 669 MIlHõeS na bolSa

O grupo Fleury pretende captar até R$ 669 milhões na sua oferta pública inicial de ações (sigla em inglês,

IPO) no Brasil neste ano. Os detalhes da operação incluem o planejamento de venda de 34,2 milhões de ações ordinárias (com voto). Em caso de excesso de demanda, há a opção de colocação de um lote suplementar de 5,1 milhões de papéis. O intervalo proposto para a sua ação vai de R$ 15 a R$ 17, assim o Fleury deve ter valor de mercado entre R$ 1,89 bilhão e R$ 2,23 bilhões. O plano ainda inclui a destinação de 30% dos recursos captados paras abertura de unidades, reformas ou mu-danças de endereço. Outros 35% serão usados em equi-pamentos, pesquisa e desenvolvimento. Por fim, os 35% restantes vão para eventuais aquisições. Foto: Divulgação

* essa eDição Da revista forneceDores hospitaL ares foi fechaDa no Dia 10 De Dezembro

lay_repcapa 33 10.12.09 18:21:06

O upgrade que seu hospital precisa.

Bus i n e s s S c

hool

h

Saúde

Depois do sucesso do primeiro ano do Saúde Business School,

a revista Fornecedores Hospitalares preparou para 2010 um conteúdo

aprofundado e produzido por especialistas do mercado, para você administrar o seu

hospital, dividido em 12 passos.

Aguarde e con� ra!

www.revistafh.com.br/businessschool

anu SBS aquario.indd 1 10.12.09 12:25:23

2

0

0

9

S a ú d e B u S i n e S S S c h o o lO s m e l h O r e s c O n c e i t O s e p r á t i c a s d e g e s t ã O , m a r k e t i n g e v e n d a s a p l i c a d O s à s u a e m p r e s a

m ó d u l O 1 2

Plano de negóciose busca de caPitalPara crescimento

© 2008, ADVANCE Marketing Ltda.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/98.Nenhuma parte desse livro, sem autorização prévia e por escrito da ADVANCE Marketing, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

Este caderno pode ser destacado

lay_scholl 35 10.12.09 19:05:16

i n t r o d u ç ã ocoM o oBJetiVo de aPoiar a ProFiSSionaliZação e o deSenVolViMento do Setor, a unidade SetoreS e neGÓcioS/Saúde da it MÍdia traZ MaiS eSta noVidade Para VocÊ.

apresentar suas propostas a um fundo de investimentos, na busca por aporte de capital.além do conteúdo veiculado na versão impressa da Fornecedores hospitalares, os participantes podem acessar o hotsite da saúde Business school no endereço www.revistafh.com.br/businessschool. no site, está disponível para download o material prático, além de informações sobre cada fase do projeto, acesso aos módulos já publicados e indicações de leituras complementares. O hospitais que preencehram os templates do planejamento e quiserem submetê-lo à apreciação dos fundos de investimento devem encaminhar os projetos à redação da it mídia, pelo e-mail [email protected].

O projeto saúde Business school é uma iniciativa da revista Fornecedores hospitalares em parceria com a advance marketing, empresa de treinamento e

consultoria em gestão, vendas e marketing. O objetivo é prover às empresas do setor de saúde um conteúdo aprofundado sobre gestão de negócios, elaborado por especialistas renomados no assunto e composto de apresentação teórica, caso de sucesso e material prático de apoio, de forma a contribuir para a profissionalização da companhia.desenvolvido em 12 módulos, o projeto segue de janeiro a dezembro de 2009, publicado mensalmente na Fornecedores hospitalares. ao final do ano, as empresas que participarem de todo o processo de formação e concluírem o seu planejamento

de negócios, com base no conteúdo apresentado, terão a oportunidade de

o ProJeto enVolVe oS SeGuinteS teMaS:

módulo 1 – empreendedorismo em sete passos

módulo 2 – planejamento estratégico

módulo 3 – planejamento de recursos humanos

módulo 4 – planejamento de marketing

módulo 5 – planejamento e controles Financeiros

módulo 6 – planejamento e gestão de vendas

módulo 7 – Organização empresarial

módulo 8 – sete passos do gerenciamento de projetos

módulo 9 – sete passos para a tranquilidade Jurídica

módulo 10 – Fusão, aquisição e alianças estratégicas

módulo 11 – planejamento de vendas indiretas

módulo 12 – plano de negócios e busca de capital para crescimento

M Ó d u l o 1 2Plano de neGÓcioS e BuSca de caPital

Para creSciMento eM trÊS PaSSoS:passo 1 – custo de produção e amortizaçãopasso 2 – percepção de valor pelo clientepasso 3 – concorrência

lay_scholl 36 10.12.09 19:05:21

Por daGoBerto haJJar

d e F i n i n d o o P r e ç o d oS e u P r o d u t o o u S e rV i ç o

um dos grandes desafios dos executivos é conseguir estabelecer corretamente o preço de seus produtos e serviços. principalmente, quando estamos falando da venda de software – que pode ser considerado como um ativo de benefícios intangíveis e com grande dificuldade de percepção de valor por parte dos clientes. hoje em dia, temos mais um grande componente de complexidade no estabelecimento de preço do software – o software está sendo oferecido não mais como um produto, mas sim como um serviço, seja através de modelo de licenciamento ou locação. a partir deste ponto, vou sempre utilizar o termo “produto” mas estarei me referenciando a “produtos ou serviços”.

atualmente presto serviços de consultoria para mais de 500 empresas desenvolvedoras de software (isvs) e poderia, seguramente, falar que o segundo maior erro destas empresas é estabelecer o preço de seus produtos olhando apenas para seus custos de produção, ou seja, para as variáveis internas.

para se estabelecer corretamente o preço dos produtos é necessário olhar para este quebra-cabeça de três ângulos distintos:

lay_scholl 37 10.12.09 19:05:26

PaSSo 1 – cuSto deProdução e aMortiZação

esta é uma das variáveis externas importantíssimas para o estabelecimento de preço do seu produto. a boa prática diz para os isvs consultarem seus clientes já nas primeiras etapas de desenvolvimento do produto para saber sobre a percepção de valor e, com isto, nortear os investimentos e custos de produção. não adiantará você ter um produto com funcionalidades e preço de BmW se os seus clientes estão dispostos a pagar o preço de um carro econômico.

O reverso da percepção é a “dor do seu cliente”, e também uma variável importante no estabelecimento de preço do produto. Quanto maior a dor do cliente ou a necessidade do mercado, então, maior poderá ser o preço do seu produto.

É necessário saber contabilizar corretamente todos os custos e despesas envolvidas na produção de seu produto. em uma segunda etapa estimar o número de clientes potenciais e a velocidade com que você conseguirá vender seu produto, ou seja, fazer o dimensionamento do ciclo de vendas.

então bastará projetar o preço e calcular em quanto tempo se dará o retorno do investimento feito. normalmente as empresas conseguem contabilizar corretamente todos os custos e despesas de produção, mas, erram no dimensionamento do mercado-alvo e ciclo de vendas. O erro mais comum é ver a empresa de desenvolvimento querer cobrir todos os custos de produção logo no primeiro cliente, estipulando um preço alto demais e, com isto, inviabilizando a venda ou, no mínimo, estendendo muito o ciclo da venda.

Outro aspecto importante é que talvez você chegue à conclusão de que terá que “quebrar” seu produto em módulos ou sub-produtos para que a venda seja mais fácil e que tenha um ciclo menor, desta forma, conseguindo cobrir, mais cedo, os custos de produção.

Plano de neGÓcioS e BuSca de caPitalPara creSciMento eM trÊS PaSSoS:

PaSSo 2 – PercePçãode Valor Pelo cliente

lay_scholl 38 10.12.09 19:05:28

esta é a mais importante variável externa a ser considerada. O preço dos produtos concorrentes. É claro que você pode ter um produto mais caro ou mais barato do que a concorrência – desde que o mercado entenda e valorize claramente os motivos da diferença de preços, e isto poderá representar um grande esforço de marketing, comunicação e vendas.você deverá pesquisar, também, os pontos fortes e fracos dos seus concorrentes. se os seus concorrentes forem “fracos”, então, você terá uma oportunidade de estabelecer um preço mais alto que o preço deles, se mostrar um diferencial ou uma vantagem do seu produto em relação aos mesmos.existem outros aspectos importantes no planejamento e estabelecimento dos preços dos produtos, dentre eles:

Produto coMPletoOs clientes sabem que a compra de um determinado software exigirá, também, investimentos em instalação, manutenção, suporte, futuras atualizações, treinamento, e, em alguns casos, até compra de hardware. portanto, o cliente olhará não apenas o custo direto do software, mas todo o “custo de propriedade”, ou, o que chamamos de produto completo. e, o cliente dificilmente comprará seu produto se você não puder oferecer, de maneira direta ou através de representantes, todos os componentes do produto completo. O produto completo deverá ter o preço determinado pelas três perspectivas que vimos acima, ou seja, custo mais percepção de valor mais concorrência.

eMPacotaMento (BundlinG) seguindo o conceito de “produto completo”, você terá que decidir como irá compor a sua oferta para o mercado. vai oferecer apenas o software? irá oferecer o software mais treinamento mais suporte mais manutenção? O empacotamento também irá influenciar a estratégia de preços, e, temos dois grandes balizadores para esta decisão: o que o seu cliente quer, e, o que sua concorrência está oferecendo.

eMBalaGeM (PackaGinG)mais uma grande decisão a ser feita. você irá oferecer um único produto, ou, vai “quebrar” seu produto em vários módulos e sub-produtos? talvez uma boa estratégia seja ter uma versão “standard” e uma “professional”, ou mesmo, uma versão “trial” sem custo algum para o cliente.

Modalidade coMercial será fundamental você definir a forma como irá comercializar o seu produto. poderá ser através da compra com pagamento “one-shot”, compra com pagamento parcelado, leasing, licenciamento ou locação. todas as modalidades podem incluir serviços de instalação, manutenção, suporte e treinamento.

reGionaliZaçõeS as percepções de valor pelo cliente, para o mesmo produto, normalmente variam de estado para estado e de país para país. seguramente você deverá ter uma lista de preços diferentes para cada país, e, quando estamos falando de serviços, muito provavelmente você terá uma lista ou condições comerciais diferentes para cada região ou estado de um determinado país.

concluSãocomo você deve ter percebido, o estabelecimento de preço de produtos é algo extremamente complexo, e, a rigor, deveria ser estabelecido pela equipe de marketing. eu gosto, sempre, de enfatizar que marketing é uma ciência exata, e, você só consegue estabelecer boas estratégias de marketing fundamentado em muitos dados e pesquisas.portanto, o primeiro passo para estabelecer o preço do seu produto é muita pesQuisa e saber quais as dores, tendências, expectativas e tamanho do mercado, a forma de atuação dos seus concorrentes quanto ao preço, empacotamento, embalagem e formas de comercialização, e, os seus pontos fortes e fracos, para então elaborar estratégias adequadas de posicionamento do seu produto.no começo deste artigo eu disse que o segundo maior erro destas empresas é estabelecer o preço de seus produtos olhando apenas para seus custos de produção. Quer saber qual o primeiro?É estabelecer o preço com o método de tentativa-e-erro, sem fazer pesquisas. O estabelecimento errado do preço dos seus produtos poderá levar sua empresa à falência, principalmente, no modelo de “software as service”.

PaSSo 3 – concorrÊncia

lay_scholl 39 10.12.09 19:05:30

c a S o d e S u c e S S oProceSSoS e SiSteMaS adequadoS a estratÉgia dO hOspital sÍriO-liBanÊs se Baseia em desenvOlver Business plan e estaBelecer as FOntes de FinanciamentO para Os investimentOs thaia duó – [email protected]

depois de definir os preços dos serviços é hora de ir atrás do crescimento por meio de capitalização. essa é a ordem seguida pelo hospital sírio-libanês, na capital paulista, que conta com um sistema de contabilização adequado: os custos diretos são lançados nas unidades (centros de controle) pelo regime de competência, e os indiretos são categorizados de acordo com um padrão de rateio definido e lançados também nas unidades.a partir de então, a precificação dos serviços do sírio é estabelecida por meio de preço de mercado, da tabela amB (associação médica Brasileira) e dos custos dos produtos. todo esse processo é de responsabilidade da área de produtos, que se reporta à superintendência comercial, que por sua vez se baseia nas estruturas de custos definidas pela área de controladoria. “O hospital sírio-libanês desenvolve seus projetos e processos baseado em um planejamento estratégico de longo prazo. Os ciclos desses planejamentos compreendem um período de três a cinco anos”, explica o superintendente de controladoria e Finanças do hospital, carlos alberto marsal.durante este procedimento são executados todos os passos contemplando análises e estudos sobre a concorrência e avaliação das melhores práticas. além disso, o hospital conta com um grupo de discussão composto por cinco hospitais estratégicos (hospital alemão Oswaldo cruz, hospital israelita albert eisntein, hospital do coração, hospital samaritano e hospital moinhos de vento de porto alegre) onde são desenvolvidos trabalhos conjuntos visando o desenvolvimento do setor, segundo marsal.“É claro que este destaque é necessário, porém entendemos que precisamos em conjunto trabalhar para um sistema de saúde mais forte e mais inclusivo. assim temos buscado junto a nossos concorrentes o desenvolvimento de sistemas, processos e tecnologias em conjunto. por outro lado, o hospital sírio-libanês tem uma postura permanente de pioneirismo, este perfil tem contribuído de forma decisiva para nos destacarmos da concorrência.”a estratégia do hospital se baseia em desenvolver business plans, estabelecer as fontes de financiamentos para os investimentos com base em avaliação de custos, prazos, carências e condições para contratação. desta forma, segundo marsal, a unidade conta sempre com o Bndes - considerado um importante parceiro na viabilização de financiamentos de longo prazo para projetos e com outras fontes nacionais e internacionais.“sempre avaliamos um cenário de longo prazo visando identificar as necessidades de recursos para investimentos, neste momento temos um plano de expansão que necessitará de recursos da ordem de r$ 700 milhões”, salienta o executivo ao ressaltar que o hospital também conta com uma geração de caixa crescente focada na capacidade de investir. “porém necessitamos de funding [obtenção de recursos] complementar para investimentos”, conclui marsal.até o primeiro semestre de 2010 o hospital deve inaugurar uma nova unidade avaliada em r$ 35 milhões com serviços de hospital-dia, ambulatorial e centro de diagnóstico.

lay_scholl 40 10.12.09 19:05:37

S o B r e o S a u t o r e SdaGoBerto haJJartrabalhou 10 anos no citibank em diversas funções de tecnologia e de negócios, 2 anos no Banco aBn-amrO, e, 10 anos na microsoft exercendo, entre outros, as atividades de diretor de internet, diretor de marketing, e diretor de estratégia. atualmente, é diretor presidente da advance marketing.

Soraia BarBisoraia tem mais de 20 anos de experiência na área de eficiência em processos empresariais tendo atuado por vários anos como principal executiva de uma empresa de desenvolvimento de sistemas e serviços internet, acumulando grande conhecimento em gestão empresarial e gerenciamento de projetos. nos últimos 4 anos tem atuado como consultora sênior da advance marketing.Formada em administração de empresas (Faap) com pós-graduação em marketing (espm).

Fernando c. BarBi Fernando é gerente de projetos especializado em ti com 18 anos de experiência nas áreas de

sistemas de informação e telecomunicações. atuou na procomp, Brasil telecom, dualtec, ctBc e em diversas empresas de voip. certificado pmp pelo pmi. mestre em economia pela Fgv/sp e professor da puc/sp.

dr. henrique França É formado pela pontifícia universidade católica de são paulo (puc/sp), com especialização em finanças na Fundação getúlio vargas (easp/Fgv); com curso de mestrado (ll.m) pela Boston university, eua. atou como consultor jurídico de empresas de diversos setores, incluído software, financeiro e comercial e autor de artigos publicados em jornais no Brasil e revistas especializadas no exterior como Journal of science & technology law, 1998 (“legal aspects of internet securities transactions”).

ProF. dr. JoSé dornelaS É um dos maiores especialistas nacionais em empreendedorismo e plano de negócios, autor de 6 best-sellers pela editora campus: “como conseguir investimentos para o seu

negócio”, “planos de negócios que dão certo”, “empreendedorismo na prática”, “empreendedorismo, transformando ideias em negócios”, “planejando incubadoras de empresas” e “empreendedorismo corporativo”, tendo sido, este último, finalista do prêmio Jabuti 2004. detalhes em www.josedornelas.com.

ruy Mourapossui mais de 27 anos de experiência empresarial, dos quais 12 anos atuando como consultor em planejamento estratégico, engenharia financeira, operações de fusões & aquisições. Foi também diretor de diversas empresas nacionais e multinacionais nas áreas de comércio exterior, infraestrutura, energia e tecnologia da informação. anteriormente, trabalhou no governo federal, em diversos cargos de direção e assessoramento na área econômica. administrador com pós-graduação em engenharia econômica pela universidade do dF - Brasília. atualmente, é diretor da acquisitions consultoria empresarial ltda. (http://www.acquisitions.com.br)

S o B r e a a d Va n c e M a r k e t i n G

• plano estratégico e plano de gestão empresarial• empreendedorismo e plano de negócios• planejamento de marketing e canal• atividades de marketing e geração de demanda• planejamento de recursos humanos, motivação e remuneração• Vendas - capacitação da equipe de vendas utilizando metodologias como solution selling, target account selling, spin selling, value selling e strategic selling• tele-vendas – eficiência máxima em atendimento e vendas por telefone• liderança e coaching – treinamento de liderança para gestores

adicionalmente, oferecemos serviços nas áreas:• pesquisas de mercado• atividades de marketing e geração de demanda• geração e acompanhamento de oportunidades

a advance marketing é uma empresa de treinamento e consultoria em gestão, vendas e marketing. nossa missão é maximizar a performance das empresas através de consultoria em áreas vitais, desta forma, fortalecendo e tornando o canal de vendas e distribuição melhor preparado para competir. para isso, contamos com uma grande rede de profissionais e escritórios em são paulo, miami, califórnia, méxico, argentina e nova Zelândia. Fazem parte do nosso portfolio de clientes empresas como microsoft, Oracle, iBm, intel, progress, avaya, cisco, symantec, serasa, Bematech e mais de 500 outras companhias.

Oferecemos ao mercado treinamento e consultoria nas áreas de:

adVance MarketinG ltda.rua afonso Brás 473 – 1º andar 04511-011 vila nova conceição

são paulo / sp – Brasil telefone: +55-11-3044-0867

email: [email protected]: www.advancemarketing.com.br

lay_scholl 41 10.12.09 19:05:38

Saúde BuSineSS Schoolsaúde Business school é uma iniciativa da it mídia, em parceria com a advance marketing.

todos os direitos reservados.

aceSSe o Material coMPleMentar eM www.reViStaFh.coM.Br/BuSineSSSchool

lay_scholl 42 10.12.09 19:05:50

revis­taFH.com.br - 4 3

A r t i go

Foto:

Rica

rdo

Benic

hio

Médico e hospital:saudável relação de troca

Genésio Körbes é administrador hospi-

talar, com MbA em Gestão empresarial pela

Universidade Vale dos sinos (Unisinos) e é

diretor do Hospital bandeirantes (sP)

É importante que a organização propicie o alinhamento do

corpo clínico à estratégia do hospital e que o médico esteja

disposto a assumir esse compromisso

Quem faz as coisas acontecerem dentro de um hospital? é o médico, que determina quando se interna o paciente, solicita os exames, faz o diagnóstico e as prescrições, lançando mão da estrutura hospitalar e do apoio de toda a equipe multiprofissional. é a partir da atuação do médico que acontecem as des-pesas do hospital. não é à toa que muitos dizem, de maneira informal, que “é a caneta do médico que administra o hospital”.Claro que diversos outros atores integram este cenário e, sem eles, não seria possível prestar assistência ao paciente e garantir a continuidade do negócio. Cada vez mais, busca-se promover a integração entre o corpo clínico, a equipe multidisciplinar e as áreas administrativas. Porém, o protagonismo do médico é inquestionável, ele tem participação fundamental na gestão do negócio. nos hospitais em sintonia com essa realidade, estabelece-se entre o médico e a instituição uma relação de troca benéfica para ambos os lados, que deve ser pautada no equilíbrio e no compromisso com a saúde do paciente. seguramente, o sucesso dessas organizações é bem maior do que naquelas onde o trabalho médico é visto como atividade “à parte”. sim, a integração do corpo clínico à gestão hospitalar é um fator crítico de sucesso.e qual o papel de cada um? Cabe ao hospital disponibilizar ao médico a melhor equipe assistencial, as ferramentas de trabalho necessárias (instrumental cirúrgico, equipamentos de diagnóstico e serviço de apoio) e uma infraestrutura completa, incluindo a hotelaria, a nutrição e a fisioterapia, para ficar em alguns exemplos. se possível, o hospital deve também oferecer ao médico a possibilidade de atender os pacientes que procuram o pronto-socorro e eventualmente encaminhá-los para internação dentro de sua especialidade.outro ponto importante é possibilitar e incentivar o progresso científico e a aquisição, produção e multiplicação do conhecimento através do instituto de ensino e Pesquisa e da participação em eventos e publicações científicos. o hospital que pratica essas ações tem um diferencial competitivo e, mais do que isso, condições de esperar que o médico encaminhe seus pacientes e utilize de forma intensa todos os recursos de que a instituição dispõe. Dessa forma, o profissional traz também seu prestígio e uma visão ampla do cenário hospitalar, já que a exclusividade não é característica marcante na relação médico–hospital.é importante que a organização propicie o alinhamento do corpo clínico à estratégia do hospital e que o médico esteja disposto a assumir este compromisso. Por mais que a modalidade da prestação de serviço deste profissional tenha suas particularidades, dentre elas a ausência de vínculo empregatício e remuneração direta por parte do hospital, há inúmeras medidas a serem tomadas pelo hospital no sentido de estimular esta participação no sistema integrado de gestão.Alguns hospitais adotam a prática de remuneração, ainda que simbólica, aos chefes de equipe. outros elaboram o Plano Diretor de Medicina, incluindo as especialidades que compõem o core business da instituição, e promovem reuniões periódicas com as equipes. Há instituições que estabelecem metas e critérios de avaliação, com bônus e programa de benefícios. outros, ainda, reconhecem os médicos com o melhor desempenho suspendendo a cobrança da taxa administrativa sobre os honorários. opções não faltam e todas são válidas, desde que se originem do acordo entre as partes.

lay_artigo_genesio 43 10.12.09 18:29:13

E s p a ç o J u r í d i c o

4 4 - revis­taFH.com.br

Foto:

Divu

lgaç

ão

2009: adeus ano velho

RodRigo AlbeRto CoRReiA dA SilvA

é sócio do escritório Correia da Silva Advogados,

presidente dos Comitês de Saúde da Câmara

britânica de Comércio (bRitCHAM) e da

Câmara Americana de Comércio (AMCHAM),

advogado de diversas associações de classe e

empresas de produtos e serviços de saúde e

Mestre em direito pela Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro

“Regulamentação econômica da Saúde”

[email protected]. br

As atividades relacionadas a produtos e serviços de saúde são pesadamente regulamentadas de modo que os dirigentes de empresas do segmento não podem desconsiderar a situação presente e as tendências que possam afetar a atuação das Agências do setor.A Agência Nacional de vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela legalização das empresas e au-torização para colocação de seus produtos e serviços no mercado; da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS), que impacta diretamente nos sistemas de reembolso da saúde suplementar e; da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMed), instituição anômala que regulada preços de me-dicamentos no brasil, que apesar de não ser agência reguladora, cria obrigações pesadas para uma ativi-dade privada e não tem uma liderança única que possa ser cobrada quanto aos efeitos de suas ações.Podemos dividir a atuação de ambas as agências em duas frentes principais: atividade normativa que cria regras que direcionam atividades das empresas do setor de maneira cogente, e o descumprimento destas normas podem levar inclusive a retirar produtos e até empresas do mercado. Neste aspecto vimos atividade intensa em 2009.A ANS ampliou o rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde, com impacto direto no f luxo de caixa das operadoras, combinando este fator com as restrições e novas regras dos planos coletivos por adesão, que vinham sendo a válvula de escape das operadoras para o rígido controle de preço dos seus planos de saúde para pessoas físicas. Podemos dizer que o negócio não será o mesmo dos últimos anos.A Anvisa criou normas que em 2010 resultarão em restrições a importação de produtos médicos, e con-sequente aumento dos respectivos custos. Restringiu a propaganda e o varejo farmacêuticos (inclusive com disputas judiciais favoráveis até o momento ao setor regulado); regulamentou muitas atividades não regulamentadas anteriormente como, por exemplo, a tatuagem; decretou a morte súbita do bron-zeamento artificial; incrementou a vigilância pós-mercado, a rastreabilidade de medicamentos, entre outras de alto impacto nos negócios da saúde.A outra atividade das Agências é a prestação dos serviços de fiscalização e análise dos pedidos do se-tor regulado. A Amcham realiza desde 2005 pesquisas com o setor regulado a respeito da atuação da Anvisa. São avaliadas as atividades da agência sob a ótica das diversas indústrias sob sua regulação: medicamentos, alimentos, saneantes, insumos farmacêuticos, cosméticos e produtos para a saúde. Após uma grande evolução em 2008, o relatório 2009 demonstra uma queda no desempenho dos serviços, es-pecialmente no tocante ao prazo para a emissão de autorizações, certificados e registros de produtos. vale mencionar que a demora nos processos não decorre necessariamente da análise técnica realizada, mas dos trâmites burocráticos anteriores e posteriores as análises, como por exemplo, o encaminha-mento para os setores técnicos, após protocolo dos pedidos ou para publicação das decisões.outros pontos que necessitam melhora são: a comunicação com o setor regulado em relação ao anda-mento das solicitações, análise das sugestões nas consultas públicas, a falta de alinhamento entre os técnicos, gerências e diretorias da agência e as dificuldades enfrentadas pelas empresas na atuação da Anvisa nos portos, aeroportos e fronteiras.Na análise do setor, os problemas decorrem do contingenciamento de verbas que impede que a agência reinvista os valores recebidos de taxas na prestação de seus serviços, inclusive como determina a Consti-tuição Federal, do aumento significativo e constante do escopo de atividades da agência, e de dificulda-des de gerenciamento da instituição. o setor regulado, através das suas entidades representativas, vem trabalhando com a agência para apontar os desafios e propor melhorias como, por exemplo, a avaliação de impacto regulatório das novas Resoluções da Anvisa.Para 2010, 2011, 2012, desejo que o setor regulado e o regulador sejam mutuamente empáticos e, por que não simpáticos, trabalhando juntos para a construção de um mercado dinâmico, previsível e atrati-vo para os investimentos. e assim ampliar a oferta de produtos e serviços de saúde e, consequentemente, o acesso a nossa população. Um natal amoroso e um ano novo empolgante. Até 2010!!

lay_juridico 44 10.12.09 18:34:20

Untitled-1 1 09.12.09 16:52:33

Untitled-1 2 09.12.09 16:51:30

Untitled-1 3 09.12.09 16:51:43

Tecno log i a

4 8 - revis­taFH.com.br

Para verMonitor radiológico digital de alta definição dá precisão e segurança aos laudos médicos

Perla Rosseti - [email protected]

mais

Imag

em: g

lowim

ages

lay_tecno 48 10.12.09 18:57:13

revis­taFH.com.br - 4 9

O investimento em softwares para integrar todo o ser-viço de diagnóstico por imagem, como o PACS (Picture Archiving and Communication System), requer o uso de monitores radiológicos de alta definição para a realização de laudos médicos corretos, já que telas de PCs ou note-books não permitem a visualização de microcalcificações e pequenas lesões. Isso em razão do monitor convencio-nal ter 1 megapixel (MP) de resolução, enquanto os de diagnóstico têm no mínimo 2 MP.Embora a América Latina não tenha regulamentação es-pecífica para os monitores, o assunto começa a ser levado a sério, de acordo com pesquisa da consultoria norte-ame-ricana Frost & Sullivan. E, em janeiro de 2009, o Con-selho Federal de Medicina brasileiro aprovou a resolução 1890/2009 para normatizar a Telerradiologia, porém, o documento não faz menção a parâmetros técnicos nos equipamentos. Na dianteira em termos de legislação, os Estados Unidos regulam a questão através da norma 510 (k) de seu órgão de vigilância sanitária, o Food and Drug Administration (FDA); a TG18 da Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM) e o protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), também adotado na Europa, sendo que a Alemanha segue ainda a norma técnica DIN 6868-57.Superintendente de TI e Telerradiologia da Fundação Ins-tituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), Armin Spirgatis diz que, por aqui, a escolha tem sido aleatória. “Uma vez sem norma, depende da institui-ção e, sendo assim, há muitas configurações diferentes”.A discussão é relevante já que os monitores radiológicos possibilitam ver na totalidade, em detalhes e sem inter-ferências, os exames imagem do paciente, em constante trânsito na rede informatizada do hospital e acessado até via internet, graças a solução PACS.

Qualidade Para dar uma ideia de como a questão tem sido tratada mundialmente, vale observar um estudo da Dra. Etta D. Pisano, da Universidade da Carolina do Norte, sobre as diferenças entre mamografia digital e analógica, ou seja, gravado em filme. Os resultados demonstraram variações visuais consideráveis em 320 casos, entre setembro de 2001

e novembro de 2003. Com base nisso, foram apontadas 378 razões da precisão diagnóstica superior no ambiente digital, atribuídas às diferenças de visualização e aquisição de mamógrafos e monitores de alta definição. Um mercado promissor e maduro, como aponta outra pesquisa da Frost & Sullivan, uma vez que a Europa re-gistrou um aumento considerável na procura de monito-res de 5 MP, também para tomografia computadorizada (CT) e ressonância magnética (RM), nos últimos anos. especificaçõesLaudos baseados em exames no papel ou monitores de notebooks constituem um risco para a instituição, para o médico e, principalmente, para o paciente. Cada mo-dalidade diagnosticada demanda monitores médicos de resoluções distintas, sendo que, para o ajuste dos tons de cinza a Europa e os Estados Unidos adotaram o padrão de exibição do protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine).Critério indispensável, pois poucos modelos de telas tra-balham em 10 bits (1.024 tonalidades de cinza) e 12 bits (4.096 tonalidades), para uma melhor visualização de mamografias e menor esforço para análise. Os tons são apresentados ao mesmo tempo na tela, permitindo a aná-lise de pequenas estruturas, sem a perda de informações, o que acontece em estações com somente 8 bits (256 to-nalidades de cinza), comum aos PCs convencionais.Outro aspecto do DICOM diz respeito à qualidade dos micropontos de cor que formam uma imagem. Um mo-nitor radiológico de 3 megapixels (MP), por exemplo, permite ver em tamanho real e com riqueza de detalhes um crânio ou caixa toráxica, enquanto uma tela de 1 ou 2 MP só exibiria as imagens parcialmente. Ampliando-as, as informações são esticadas, distorcidas e diluem os contrastes do exame. Porém, só a resolução não garante a credibilidade do monitor. Além do uso do padrão DICOM, os requisi-tos mínimos recomendados pela American College of Radiology (ACR) e National Electrical Manufacturers Association (Nema) incluem a possibilidade de autoca-libração do painel LCD com fotômetro interno para a correção automática da luminância e grayscale, ocasiona-

das por perdas naturais com a passagem do tempo; e a existência de dispositivos de temperatura e luz externa. É bom que seja um painel de LCD Superior, do tipo VA ou IPS, o melhor e mais caro do mundo. Diretora comercial da Eizo no Brasil, indústria japonesa de monitores no padrão DICOM e certificados interna-cionais, Luciana Hadade explica que no display IPS as moléculas de cristal líquido movimentam-se horizontal-mente permitindo transmissão da luz backlight unifor-memente em diferentes ângulos de visão.Ela acrescenta que os órgãos também indicam a existên-cia de placas gráficas instaladas na CPU em que o moni-tor médico será usado, e compatíveis a cada modalidade a ser diagnosticada; manter a luminância, que é a medida da densidade da luz refletida numa direção uniforme em todos os pontos da tela; garantir a qualidade da imagem ao longo do tempo e realizar o controle trimestral de qualidade são fundamentais para o monitor médico.

experiênciasA fim de reduzir o tempo no diagnóstico dos 45 mil exames radiológicos/mês, em julho, a Associação Santa Catarina criou o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi) com o aporte de R$ 12 milhões recebi-dos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Para aquisição de monitores, servidores, backups e estrutura de informática foram utilizados R$ 3,5 milhões. Outros R$ 4 milhões foram importados do Japão e Estados Uni-dos em produtos digitais da Fujifilm e licenças de uso.Com uma estrutura de laudos similar, emitida por 40 ra-diologistas e acessadas por cinco mil médicos cadastrados, o Hospital Santa Catarina investiu R$ 1,6 milhão para implantar o PACS e renovou seus equipamentos este ano. Das marcas Barco, Dixtal e Dell, as telas são utilizadas em seis estações de laudos, sendo quatro para ressonân-cia magnética e tomografia, dois para ultrassom e um de hemodinâmica. Gestor do Centro de Medicina Diagnós-tica do hospital, Lindomar de Barros Cruz conta que os monitores escolhidos atendem as diferentes necessidades. “Além da resolução superior, eles adaptam-se às condições de luz da sala, e permitem ao radiologista ver alterações im-perceptíveis numa tela comum. A imagem vem somar ao

e melhor

lay_tecno 49 10.12.09 18:57:14

Tecno log i a

5 0 - revis­ taFH.com.br

nosso arsenal tecnológico dando maior credibilidade para os clientes, que são os médicos e pacientes”.O critério de escolha seguiu os trâmites da licitação para contratação da solução PACS, cujo um grupo multidiscipli-nar analisou as propostas dos fornecedores por um ano. No departamento de Imagem do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), ligado ao Hospital das Clínicas, os 51 monitores foram comercializados e aprovados pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP (IEE), que segue a norma 510 (k) do FDA. Médico radiologis-ta da instituição e membro do Comitê de Informática da Sociedade Paulista de Radiologia, Daniel Nóbrega da Costa salienta que os equipamentos são escolhidos considerando os top de linha internacionais que per-mitem a obtenção de mais dados a partir das imagens radiológicas. “Além disso, a utilização de múltiplos mo-nitores integrados aumenta a efi ciência do radiologista, permitindo um maior número de relatórios durante o mesmo período de trabalho”.Recentemente, o Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da FMUSP também aplicou cerca de R$ 5 milhões na modernização equipamentos, instalações e implementou o sistema informatizado RIS/PACS. Diretor do serviço de radiologia geral do InRad, An-dré Scatigno Neto explica que, apesar da escolha dos monitores ser uma das últimas etapas, e depender das vantagens apresentadas pelas empresas parceiras do projeto, entre elas a Philips, muitos deles já eram usados no instituto há três anos e sua importância sempre foi inquestionável. “Pois não é adequado ver em qualquer computador, porque a resolução é menor e prejudica a interpretação para o laudo radiológico”.No total, as salas de laudos do instituto contam com 40 estações de trabalho, com monitores de maior ou menor resolução, divididas por sistemas, como trato digestivo, músculo-esquelético, entre outros, para atender 40 mil pacientes/mês. Já o Hospital Sírio-Libanês optou por monitores Eizo na expansão da central de diagnósticos.

MOniTOresIndicações de resolução por modalidade:

• Monitores de 5MP - Mamografi a• Monitores de 3MP - Raio X (CR / DR),RM, PACS, e angiograma

• Monitores de 2 mega pixels (MP)- Tomografi a (CT) e Ressonância (RM)

Fontes: DICOM, FDA, A APM, Eizo Overview, Dicom Solutions

Fotos: Arquivo InRad HCFMUSP

Neto, do inRad, laudos para 40 mil pacientes/mês

Estação de trabalho com telas adequadas no InRad, do HC

lay_tecno 50 10.12.09 18:57:30

Untitled-1 1 09.12.09 17:11:03

Af t e r H o u r s

5 2 - revis taFH.com.br

Ela não é nada modesta. O brilho da Rocket 3 Classic, da Triumph, não tenta esconder a potência guardada em seu motor. São 2300 cilindradas prontas para dar o arranque e ganhar qualquer estrada traçada entre a origem e o destino. Pode-se dizer que ela é “quase” completa, mas sem ofensas. A mecânica em si já é mais do que su� ciente, própria para caracterizá-la como uma das motos mais possantes do mundo. O que a completa, no entanto, são os caminhos por onde ela percorre. O que adianta ter uma moto dessas na garagem sem um único atrito do vento?Para Ricardo Campello, a resposta é óbvia. Diretor do Hospital Monte Sinai e do Hospital Escola do Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, ambos em Juiz de Fora (MG), o médico se programa de tempos e em tempos para rodar nas pistas. Pelas distâncias percorridas, não é possível fazer viagens o tempo todo. “Faço cerca de duas grandes viagens por ano. A última que fiz foi de Juiz de Fora até Bonito, no Pantanal”. De um ponto ao outro são 1600 quilômetros, sendo que o trecho até Presidente Prudente foi feito de uma só vez, sem

parar, num trajeto de 1.060 quilômetros. “O prazer é tão grande que não dá vontade de parar. A gente nem sente a viagem”, explica Cam-pello, lembrado da vez em que foi até Brasília sem paradas também (e, como se não bastasse, chegou e foi passear pela cidade).

As coisas podem parecer complicadas quando se coloca uma moto dessas na estrada , mas para o executivo o f undamenta l está em sair com a cabeça leve para poder rea lmente aproveitar a viagem. Exemplo da importância dessa premissa é o

pôr do sol no Pantana l . “Pi lotar no f im da tarde diante do pôr do sol é maravi lhoso, ao redor da natureza , diante da estrada e recebendo aquele vento no rosto”, descreve . “A experiência de viajar numa motocicleta é tota lmente

diferente de quando estamos dirig indo um carro. Na moto nos sentimos mais próximos da natureza , percebemos coisas que no carro não conseg uiríamos. É uma sensação de estar mais integrado à natureza”.

Melhor que isso é fazer a viagem ao lado de amigos. Geralmente essas jornadas são feitas em dupla ou em trio, cada um em sua moto. Dependendo do destino, chegam a durar oito dias, tempo usado para passeios de diversas áreas das

localidades. A presença do companheirismo, aliás, é outro ponto marcante entre motoqueiros. “Para qualquer lugar que um motoqueiro vá, se ele tiver um problema mecânico, vão parar outros motoqueiros que estiverem passando

pelo caminho e lhe darão apoio. Existe uma solidariedade muito grande e isso é o que mais impressiona”, diz Campello, lembrando que a proximidade é algo presente o tempo todo, mesmo quando alguém chega para

conhecer melhor sobre sua moto, observando as características únicas da máquina.Mas nem sempre foi assim, relembra o motoqueiro de 50 anos. Sua primeira moto foi nos anos 80,

no auge da crise do petróleo. Recém-formado em Medicina, ele tinha uma pequena moto para tra-balhar, meramente por conta da necessidade de se ter um veículo mais econômico. Depois disso,

a necessidade foi abandonada e se tornou um hobby de final de semana. Hoje, se resume a este prazer, companheirismo e relaxamento que esses caminhos lhe trazem.

De volta ao trabalho, a história não acaba. Como diretor de hospital, são os valores que vi-vencia com a moto que são passados aos grupos liderados por ele. “O trabalho em grupo é

fundamental para todas as profissões, principalmente a médica. Hoje em dia, ninguém faz nada sozinho. A força dessa união nos conduz a conquistas muito maiores. É

importante termos boas amizades, inclusive profissionalmente. Alcançamos pata-mares maiores quando estamos juntos num mesmo projeto”. Como numa longa

jornada, se equilibrando em duas rodas e correndo contra o vento.

CAMINHOSLONGOS

Com uma moto especialmente feita para

passeios e viagens, Ricardo Campello, do

Hospital Monte Sinai, vivencia a natureza

e os valores da amizade.

Fred Linardi - editorialsaude@itmidia .com.br

lay_After 52 10.12.09 16:43:37

revis taFH.com.br - 5 3

Foto: Divulgação

lay_After 53 10.12.09 16:43:49

Car r e i r as

5 4 - revis­taFH.com.br

Hospital Baía Sul sob novo comando

O Hospital Santa Catarina, em São Paulo, apresentou Jayme Fogagnolo Cobra como seu novo diretor técnico. O executivo, que está há oito anos na Associação Congregação Santa Catarina, ocupava o mesmo cargo no Hospital Geral de Grajaú, na capital paulista. Formado em Medicina e especializado em Reuma-tologia pela Santa Casa de São Paulo, Cobra tam-bém já passou pelo Hospital Geral de Pedreira e pelo CRI (Centro de Referência do Idoso). Entre os seus projetos para 2010, está uma maior aproximação com corpo clínico e a con-solidação do hospital em focos considerados estratégicos, como neurologia, oncologia, or-topedia e cardiologia.

SBACV-SP elege

diretoria A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, regional de São Paulo (SBACV-SP), anunciou a sua nova diretoria para o próximo bi-ênio. Calógero Presti, vice-presidente da atual gestão, será o novo presidente da entidade. A nova diretoria foi eleita por cha-pa única e terá como vice-presiden-te, Adnan Neser; secretário, Celso Ricardo Bregalda Neves; vice-se-cretário, Marcelo Kalil Burihan; te-soureiro, Marcelo Matielo; vice-te-soureiro, Marcelo Rodrigo de Souza Moraes; diretor científico, Álvaro Razuk, vice-diretor científico, Ale-xandre Fioranelli; diretor de pu-blicações, Ivan Benaducce Casella; vice-diretor de publicações, Otá-vio Henrique Nynomia; diretor de Defesa Profissional, Rubem Rino; vice-diretor de Defesa Profissional, Salomão Goldman; diretor de Patri-mônio, Arual Giusti; vice-diretor de Patrimônio, Leonardo H. Hirose.

O novo superintendente adminis-trativo-financeiro e CEO do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) é José Hélio Contador Filho. O executivo atuou como presidente da Visteon nos últi-mos 10 anos, fabricante de sistemas automotivos e fornecedora de mon-tadoras de veículos. Contador Filho também passou por empresas como a Siemens e Ford.

Mudanças no

GraaCC

Jayme Cobra assume a diretoria técnica do Hospital Santa Catarina

Administrador de empresas com 22 anos de atu-ação em gestão em saúde e especialista em Qua-lidade Hospitalar, Newton Quadros é o novo diretor executivo do Hospital Baía Sul (HBS), empreendimento em construção na Capital ca-tarinense. Quadros acumula ainda as funções de presidente do Conselho de Administração e dire-tor executivo do Baía Sul Hospital Dia (BSHD). O Hospital Baía Sul, que entra em funcio-namento no primeiro semestre de 2010, está sendo construído no Baía Sul Medical Cen-ter, complexo de saúde que já abriga mais de 100 clínicas e consultórios, entre eles a Clínica Imagem, o Laboratório Santa Luzia e o Baía Sul Hospital Dia, especializado em cirurgias de baixa e média complexidade. O complexo vai agrupar serviço de pronto-atendimento, 85 leitos de internação, 15 de UTI (nove deles privativos) – e nove salas de cirurgia, três delas exclusivas para realização de procedimentos de alta complexidade.

Foto: Divulgação

Foto: Divulgação

lay_carreiras 54 10.12.09 19:24:39

Untitled-1 1 09.12.09 16:54:24

L iv ros

5 6 - revis­taFH.com.br

Sugiro a leitura do livro Estratégia Com-petitiva para todos os gestores de saúde pois, no nosso segmento, as empresas que buscam o sucesso deverão necessa-riamente repensar as maneiras tradicio-nais implementadas de alguns modelos de gestão. O principal foco é e será a es-tratégia. Como diz o autor ‘A estratégia é mais importante do que qualquer pro-jeção de crescimento de mercado’.Também recomendo o livro Hospital - Acreditação e Gestão em Saúde. É prá-tico, simples e de fácil leitura. Podemos verificar a preocupação dos autores em que o leitor tenha não só uma grande base conceitual mas que ele consiga co-locar em prática todo o aprendizado.

Eu recomendoFrancisco de Assis Figueiredo -Superintendente Geral do Hospital da Baleia -Belo Horizonte (MG)

Foto: Divulgação

EstrAtégiA CompEtitivA Autor: Michael Porter Editora: CampusNúmero de páginas: 242Preço: R$ 115,00

HospitAl – ACrEditAçãoE gEstão Em sAúdEAutores: Renato Camargos Couto, Tânia Moreira Grillo PedrosaEditora: Guanabara KooganNúmero de páginas: 388Preço: R$ 111,00

lay_livros 56 10.12.09 17:53:53

revis­ taFH.com.br - 5 7

Fronteiras da Auditoria de saúdeAssuntos como custos com a saúde, envelheci-mento da população, doenças crônicas e o sur-gimento de novas tecnologias são recorrentes en-tre profissionais e população. Porém, para a área médica, o tema auditoria chama atenção e torna-se essencial no encontro do ponto de equilíbrio entre esses itens. O profissional auditor tem uma função cada vez mais estratégica, que visa a qua-lidade constante dos serviços prestados neste seg-mento. Este livro idealizado pela Novartis está agora em seu segundo volume e é o resultado da reunião de diversos profissionais que atuam no segmento da saúde suplementar, expondo aqui suas visões e experiências.

Autores: Gerson LachtermacherEditora: Pearson EducationNúmero de páginas: 240 Preço sugerido: R$ 72,00

Organizadores: Valdir Ribeiro Borba, Teresinha Covas Lisboa e Wander UlhôaEditora: AtlasNúmero de páginas: 251Preço sugerido: R$ 59,00

Autores: Roberto Galfi , Ricardo Salem Ribeiro entre outrosEditora: RPM Comunicaçãoe ServiçosNúmero de páginas: 197

gestão Administrativa e Financeira de organizações de saúdeA obra foi pensada, estruturada e desenvolvida de forma a integrar harmoniosa e sequencialmente os assuntos, permitindo o desenvolvimento gradativo dos módulos e capítulos relevantes e essenciais à gestão executiva de alto desempenho nas organizações de saúde.Trata de temas, como gestão com abordagens diretas da visão sistêmica e integração com a gestão estratégica, essên-cia do planejamento integrado desde estratégico até ao tático-operacional alinhado pelo BSC, passando pela gestão de pessoas, gestão de suprimentos, alcançando a teoria das restrições (TOC). Obra de consulta e de aplicação para profi ssionais de gestão executiva, admi-nistrativa e fi nanceira e em saúde.

pesquisa operacional na tomada de decisõesEste livro promete auxiliar profissionais de áreas gerenciais na tomada de decisões precisas, atre-ladas à crescente necessidade de conhecimento de programação matemática e de diversas ferra-mentas nas áreas administrativas das empresas. O autor trata do tópico de modelagem matemática, ressaltando o uso do Solver do Excel como ferra-menta de apoio para a tomada de decisões e mos-trando casos práticos e exercícios ligados às áreas de logística, finanças, marketing e recursos hu-manos. O livro traz também um CD interativo e uma versão do Lingo, ambos para proporcionar a interação do leitor com o conteúdo.

lay_livros 57 10.12.09 17:54:16

V i t r i ne

5 8 - revis­taFH.com.br

1 - Praticidade sustentávelAlternativa aos descartáveis, o protetor de enxoval MIP é fruto da parceria entre a Sabie e a canadense MIP, reduzin-do em até 40% as despesas com roupas de cama. O protetor tem como principais características a camada impermeável e secagem ultrarrápida, de 10 minutos, absorção de até 2 litros m². Consegue atingir o máximo de 200 utilizações e sua superfície é macia e com tamanho de 85x90cm, permi-tindo maior mobilidade e reduzindo o risco de ocorrência de escaras. O produto também promove a circulação do ar entre a superfície e as camadas absorventes, mantendo a temperatura normal do corpo sem o acúmulo de calor.

Neste mês, a Vitrine apresenta os lançamentos de produtos e soluções nas áreas de enxoval e uniformes médico-hospitalares

4 - Lavanderia in companyPara hospitais e clínicas que preferem organizar e agilizar a higie-nização de forma controlada e segura, a Lagrotta Azzurra analisa, avalia e instala projetos de lavanderia de acordo com as necessida-des da empresa. Na organização, a forma como os uniformes são entregues dispensa filas, e garante que os funcionários recebam diariamente seus uniformes limpos e higienizados. O serviço pode englobar desde o fornecimento de produtos e materiais, controle de estoque e reposição de uniformes, até a manutenção e reposição de equipamentos e armários customizados.

2- Aos pequenosDe acordo com as necessidades do mercado e de seus consumidores, a Teka Profiline ampliou o seu portfólio, no qual surge com itens para o público infantil, com o foco nas clínicas que desejam se desta-car deixando o ambiente com mais vida e alegria às crianças. Exemplos disso são as coleções Soninho Baby e Soninho Kids. Coloridos e animados, os jogos de cama, pro-tetores de berço, edredons, toalhas de banho com capuz, roupões e toalhas ponchos, tanto para meni-nas ou meninos, são produzidos em 100% algodão.

3 - Longo femininoOs jalecos femininos da Santa Clara envolvem opções de modelos com ou sem manga, com um corte longo em tecido Oxford. Feitos 100% de poliéster, têm um corte elegante e prático, mantendo as aber-turas laterais. As opções de tamanhos são P, M ou G, enquanto as cores disponíveis são branco, azul ou preto.

5 - Peças finas e bom caimentoEntre os uniformes confeccionados pela Surface Uni-formes, está uma linha feminina que abrange diversas demandas e hospitais, constituída de peças finas e práticas para o uso diário. O avental de gabardine de microfibra é de tecido importado e de fácil lavagem e secagem. Ideal para o calor, tem alta durabilidade, bom caimento e é fácil de passar. Ao centro da foto, outro uniforme que comple-menta o atendimento hospitalar, voltado para recepção, também em oxford importado.

5

1

2

3

lay_vitrine 58 10.12.09 18:46:17

Untitled-1 1 10.12.09 11:43:13

M a r k e t P l a c e

6 0 - revis­taFH.com.br

lay_mktplace_vazio 60 09.12.09 18:19:33

revis­taFH.com.br - 6 1

M a r k e t P l a c e

lay_mktplace_vazio 61 09.12.09 18:19:56

M a r k e t P l a c e

6 2 - revis­taFH.com.br

lay_mktplace_vazio 62 09.12.09 18:21:20

revis­taFH.com.br - 6 3

M a r k e t P l a c e

lay_mktplace_vazio 63 09.12.09 18:21:41

M a r k e t P l a c e

6 4 - revis­taFH.com.br

lay_mktplace_vazio 64 09.12.09 18:24:04

revis­taFH.com.br - 6 5

M a r k e t P l a c e

( ) Faz a diferença no mercado de trabalho.

( ) Foco na ética e no respeito à vida.

( ) No currícu

lo dos melhores profi ssionais.

( ) Todas as alternativas anteriores.

Pós-Graduação

São Camilo

Ser um profi ssional atualizado é mais do que ter informação: é abordar as questões importantes da atualidade sob a luz da ética e do respeito à vida.

Campi: Ipiranga 1 • Ipiranga 2 • Pompeia

• Estação Ambiental São Camilo

www.saocamilo-sp.br 0800 17 8585

Saiba mais sobrenossos cursos:

• MBA em Gestão de Planos de Saúde

Em parceria com a Abramge-SP

• MBA em Gestão de Promoção de Saúde

e Qualidade de Vida nas Organizações

Em parceria com a Abramge-SP e a ABQV

• Mestrado em Bioética

1º curso na área a ser aprovado pela Capes

• Administração Hospitalar

• Alimentação Escolar

• Anatomia Macroscópica e por Imagens

• Auditoria em Enfermagem

• Bioética e Pastoral da Saúde

• Enfermagem do Trabalho

Especialização

MBAs

Stricto Sensu • Enfermagem em Centro Cirúrgico

• Enfermagem em Emergência

• Enfermagem em Nefrologia – NOVO

• Enfermagem em Neonatologia

• Enfermagem em Terapia Intensiva Adulto

• Enfermagem em Unidade de Terapia

Intensiva Pediátrica

• Enfermagem Obstétrica

• Farmacologia Clínica – NOVO

• Formação Docente em Saúde – NOVO

• Gerontologia

• Gestão Ambiental – NOVO

• Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição – UAN

• Nutrição Clínica

• Nutrição Esportiva e Estética – NOVO

• Ressonância Magnética e Tomografi a

Computadorizada em Saúde – NOVO

• Saúde Pública com Ênfase na Estratégia

de Saúde da Família (ESF)

Inscrições Abertas

SCM11449011-An_Rev_FornecHosp_243x261.indd 1 11/24/09 12:25:25 PM

lay_mktplace_vazio 65 09.12.09 18:25:09

M a r k e t P l a c e

6 6 - revis­taFH.com.br

lay_mktplace_vazio 66 09.12.09 18:26:45

revis­taFH.com.br - 6 7

M a r k e t P l a c e

lay_mktplace_vazio 67 09.12.09 18:27:09

M a r k e t P l a c e

6 8 - revis taFH.com.br

98% DE APROVAÇÃO

70% DE AUMENTO NA PRODUTIVIDADE DOS PROCESSOS DE FATURAMENTO

45% DE AUMENTO DO ÍNDICE DE FIDELIZAÇÃO DE PACIENTES

CONTRA NÚMEROS NÃO HÁ ARGUMENTOSSÓ A SAP®, LÍDER MUNDIAL EM SOFTWARES DE GESTÃO, PRESENTE NAS PRINCIPAISEMPRESAS DO MERCADO, PODE OFERECER RESULTADOS COMO ESTES.CONHEÇA NOSSAS SOLUÇÕES PARA HOSPITAIS E CLÍNICAS. (11) 3744-9697

[email protected] GESTORES QUE DESEJAM NEGÓCIOS EM SAÚDERENTÁVEIS, COMPETITIVOS E SOFISTICADOS.

lay_mktplace_vazio 68 10.12.09 15:31:42

revis­taFH.com.br - 6 9

M a r k e t P l a c e

lay_mktplace_1modulo 69 09.12.09 18:35:17

M a r k e t P l a c e

7 0 - revis­taFH.com.br

� Valor preditivo negativo de

99,2%

� Redução de 90% nas

remoções de pacientes

� Redução de 81% na média

das estadias hospitalares

� Redução de 64% no uso

da terapia tocolítica

� Redução de 85% no uso

de corticoesteroides

� Redução de 84% nos

custos hospitalares

Use e comprove:São muitas as vantagens

para você e sua paciente!

Saiba mais: 0(xx)11 3874 6111

Uma forma simples, confiável e rápidapara detectar o risco do parto prematuro!

O kit é composto por uma fita de teste, um swab para coleta e um tubo

com solução tampão.

A fita de teste indica a presença ou ausência de , o

que estabelece, com precisão o risco de parto prematuro.

fibronectina fetal

Kolplast ci Ltda.marca de respeito

Rua Mundo Novo, 312 São Paulo SP CEP 05028-030 Tel.: 0(xx)11 3874 6111 Fax: 0(xx)11 3874 6128Site: www.kolplast.com.br e-mail: [email protected]

+ +

+ +

lay_mktplace_1modulo.indd 70 09.12.09 18:39:30

revis­taFH.com.br - 7 1

M a r k e t P l a c e

Atitude SustentávelAtitude Sustentável é proporcionar soluções de qualidade e pontualidade com 100% de compromisso ambiental.

A LJM Gráfica e Editora utiliza 90% de sua matéria-prima provinda de floresta de manejo e oferece resultados com foco nas necessidades de cada cliente, com respeito e transparência.

Pensando no Meio Ambiente.Imprimimos de modo consciente.

Soluções em impressão de receituários, manuais, pastas, impressos blocados, folders, catálogos, displays, encartes e envelopes são alguns de nossos serviços.

www.ljmgrafica.com.br • e-mail: [email protected] • tel.: 11 2186 7604

UM BANHO DE EVOLUÇÃO

X-Ray Medical • Indústria e Comércio de Equipamentos Hospitalares Ltda.Rua Coelho Barradas, 520/526 • Vila PrudenteSão Paulo • SP • CEP 03139-050 • Fone/Fax: 11 2341 5445http://www.xraymedical.com.br • email: [email protected] e qualidade para o conforto

e bem-estar do seu paciente.

VANTAGENS DO USO DO “ACQUA THERM”

n Proporciona aos pacientes em recuperação uma higiene completa, além de uma deliciosa sensação de conforto e bem-estarn Retira todo o resíduo de sabonete, evitando qualquer sensação desagradável que possa ser gerada por agentes irritantes após a secagem da pelen Não precisa estar conectado à rede elétrica nem à rede de ar comprimido para funcionarn Controla a temperatura da águan A água permanece aquecida por um longo períodon Reduz o tempo de banho no leito em comparação com os meios tradicionaisn Totalmente portátil e transportáveln Ocupa pouco espaço no ambiente hospitalarn Silencioso, não agride o ambiente de repouson Reduz o consumo de energia elétrica, água e sabonete líquidon Evita o desperdício de água e sabonete líquidon Sua desinfecção pode ser feita com produtos já utilizados na rotina do hospital, como água e sabão, álcool, PVPI ou qualquer outra solução anti-séptica

Painel de controle Registros independentes

Reservatório de água em aço inox

Rodízios giratórios

Reservatório de sabonete líquido

O “ACQUA THERM” POSSUI:

nCarrinho com alça e rodízios giratóriosn Reservatório em aço inox com capacidade para até 20 litros de águanMostrador de nível da águan Painel de comando com display digitalnChave liga e desliganControle de temperatura da água até 41º CnDucha ergométrica com controle de pressão do jato de águanControlador de pressãon Válvula de despressurizaçãon Reservatório de sabonete líquido com bico injetorn Registros independentes de água e sabonete líquido

XRay Medical Acquatherm 1modok.i1 1 9/22/09 8:58:28 AM

lay_mktplace_1modulo 71 09.12.09 18:43:12

M a r k e t P l a c e

7 2 - revis­taFH.com.br

lay_mktplace_1modulo 72 09.12.09 18:46:16

Í n d i c e A n u n c i a n t e

revis­taFH.com.br - 7 3

Entre em contato agora mesmo no (11) 3823-6633ou pelo e-mail [email protected]

Equipe Comercial Saúde IT Mídia

w w w . r e v i s t a f h . c o m . b r

desse importante grupo de empresas que têm acreditado em nossa

responsabilidade, que é levar conteúdo de gestão relevante ao setor, aproximando

os decisores que lêem a publicação dos anunciantes aqui representados. Participe Aglon – 67

Tel.: (19) 3573-7300

www.aglon.com.br

Anadona - 66

Tel.: (11) 2088-7050

www.anadona.com.br

Brasanitas – 3ª capa

Tel.: 0800 702 77 14

www.brasanitas.com.br

Bross – 45

Tel.: (11) 5505-1555

www.bross.com.br

Clean Mall - 56

Tel.: (11) 3723-4100

www.grupofb.com.br

Coren SP - 05

Tel.: (11) 3223-7261

www.coren.sp.gov.br

Cosimo Cataldo - 70

Tel.: (11) 5073-3838

www.cosimocataldo.com.br

Deltronix - 67

Tel.: (16) 4009-5454

www.deltronix.com.br

Ecotec – 69

Tel.: (11) 4792- 3820

www.ecotecmed.com.br

Fanem – 2ª capa e 03

Tel.: (11) 2972-5700

www.fanem.com.br

Feira Hospitalar – 46 e 47

Tel.: (11) 3897-6199

www.hospitalar.com

Fleximed - 69

Tel.: (11) 3864-6923

www.fleximed.com.br

G2 Tecnologia - 68

Tel.: (11) 3744-9697

[email protected]

Hospclean - 70

Tel.: (11) 4408-5772

www.hospcleanlavanderia.com.br

Indrel – 72

Tel.: (43) 3378-5500

www.indrel.com.br

Instramed - 20

Tel.: (51) 3334-4199

www.instramed.com.br

J Procópio – 70

Tel.: (11) 4165 3215

www.jprocopio.com.br

JG Moriya – 64

Tel.: (11) 5573-9773

www.jgmoriya.com.br

Kolplast – 70

Tel.: (11) 3874-6111

www.kolplast.com.br

LG – 55

www.lge.com.br

Lifemed – 57

Tel.: (11) 5564-3232

www.lifemed.com.br

LJM – 71

Tel.: (11) 2186-7604

www.ljmgrafica.com.br

Macrotec – 71

Tel.: (11) 4243-3171

www.macrotec.com.br

Medicalway- 61

Tel.: (41) 3253-0500

www.medicalway.com.br

Mercedes Imec – 09

Tel.: (11) 3729-5212

[email protected]

Protec - 62

Tel.: (11) 3767-3300

www.protec.com.br

Romed - 71

Tel.: (11) 3733-1591

www.romed.ind.br

São Camilo - 65

Tel.: 0800 17 8585

www.saocamilo-sp.br

Schioppa – 11

Tel.: (11) 2065-5200

www.schioppa.com.br

SENAC – 07

Tel.: 0800 707 1027

www.sp.senac.br/corporativo

Sercon – 63

Tel.: (11) 2149-1733

www.sercon.ind.br

Sony - 69

www.sonypro.com.br/medical

TEP – 60

Tel.: (12) 3797-9475

www.tepeng.com.br

Welmy - 66

Tel.: (19) 3026-2566

www.welmy.com.br

WEM - 68

Tel.: (16) 3512-4600

www.wem.com.br

Wheb Sistemas – 4ª capa

Tel.: (47) 3144-4000

www.wheb.com.br

WPD – 51

Tel.: (11) 3898-0545

www.wpd.com.br

X-Ray Medical – 71

Tel.: (11) 2341-5445

www.xraymedical.com.br

lay_indice anun 73 10.12.09 16:06:06

H o t S p o t

7 4 - revis­taFH.com.br

Se você está morrendo nos EUA, eles dizem que você está “kicking the Bucket”, algo como “batendo as botas” para os brasileiros. Por este motivo eles fazem o que chamam de “bucket list”, uma espécie de lista de coisas que você precisa fazer antes de morrer.Morgan Freeman e Jack Nickolson nos mostraram isso no filme homônimo, que com muita sensibilidade mostrou inúmeros lados de se viver bem não somente seus últimos momentos por aqui, mas uma bela mensagem sobre religião, trabalho, amizade e tempo.Tenho em mente que essa é uma das maiores batalhas do ser humano, já que ele nunca sabe quando será chamado, digamos, para sair de cena.Dois amigos meus, o Jorge e o Daniel, abriram uma empresa no Brasil chamada “O Me-lhor da Vida”, algo como uma empresa que vende experiências diversas para pessoas e empresas. As experiências são realmente tão diversas que os testei pedindo um passeio de MIG 28 e eles me passaram o orçamento. Ou seja, tinham isso no cardápio. Curiosamen-te esta viagem não sai da Rússia, e custa aproximadamente US$ 28 mil. Desisti na hora.Há alguns anos, li um belíssimo livro chamado “Chasing Daylight” e que recentemente foi traduzido para o português. O autor, Eugene O’Kelly, presidente de uma das maiores consultorias do mundo, recebe a mensagem que tem câncer, na verdade três deles, todos sem cura. Ele recebe como único presente algo como cinco meses de vida e decide vivê-los aproveitando ao máximo sua família e amigos. Decide encontrar aqueles que não via há tempos e escrever o livro, que, sem dúvida, é um choque para os que em nada acreditam. O subtítulo do livro explica tudo: como a minha morte prematura mudou minha vida.Em uma das passagens do livro ele vai até o cinema com uma das filhas e assiste um filme “blockbuster”, nada clássico, nada que assistiria antes da doença, e percebe que o filme não existe para tornar-se clássico, mas sim para unir pessoas, fazê-las rir, chorar. Por este motivo, o nome entretenimento.Faz parte da vida sorrir e chorar em filmes. Eu choro e dou risada e, sinceramente, sempre quero mais. Quem não chorou em ET? Vi no cinema com quatro anos de idade, e se tem algo que me lembro dessa idade é o dia do ET. Um amiguinho já havia assistido e ficava contando todas as cenas antes, e entendi que o fazia para amenizar a queda das lágrimas, impossíveis de cair. Comprei um DVD do ET com extras, pois um dia penso em passá-lo aos meus filhos e netos. Quem sabe eles não sentem uma emoçãozinha também.O melhor da vida está na escolha daquilo que você quer levar e deixar nessa passagem, seja longa ou curta. Tenho me apegado muito nisso nos últimos tempos.O melhor da vida está em trabalhar no que gosta, fazer com que aqueles que o rodeiam tenham em você um amigo, um exemplo, um líder, um apaixonado pelo que faz.O melhor da vida está no tratamento correto do tempo e das pessoas que o rodeiam. Está nos pequenos sentimentos, no abrir os olhos pela manhã e entender que quem está ao seu lado está ali por uma escolha, assim como você. E que ao fechar os olhos à noite novamen-te esta pessoa deve estar ali, novamente. No meio disso tudo, todas as suas escolhas serão o balanceamento do que é pior ou melhor para você. O melhor para a sua vida.

O melhor da vida

AlBERTO lEITE

Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia S.A

[email protected]

lay_Hot 74 11.12.09 12:08:40

Facilities Services

Você está satisfeito com sua equipe ou empresa de serviços?

Pode até ser que sim, porém, temos muitas opções para lhe oferecer, proporcionando um resultado muito melhor e mais economia sobre seus atuais gastos e investimentos com Higienização, Manutenção Predial, Controle de Pragas e Serviços de Apoio Administrativo. A fórmula é simples, somos a maior e a mais especializada empresa do país em todos os ambientes de saúde. Estamos presentes nos maiores e mais exigentes hospitais e laboratórios do Brasil, contribuindo para que eles cuidem especificamente dos seus negócios.

Solicite-nos uma visita através do 0800 702 77 14, ou acesse www.brasanitas.com.br

Quem entende de saúde recomenda.

Untitled-1 1 30.10.09 15:28:24

Untitled-1 1 09.12.09 17:05:03