forma o de tutores demandasespecificasdesistemas · elaboração de relatórios. relação entre os...

17
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – PROGED Salvador, 2006 PROJETO CURSO DE FORMAÇÃO DE TUTORES EM EAD Para atendimento a demandas específicas de instituições, sistemas municipais e estaduais

Upload: buikhue

Post on 09-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE GESTORES DA

EDUCAÇÃO BÁSICA – PROGED

Salvador, 2006

PROJETO

CURSO DE FORMAÇÃO

DE TUTORES EM EAD

Para atendimento a

demandas específicas de

instituições, sistemas

municipais e estaduais

2

Tel: (71) 3263-6479/6482

Fax: (71) 3263-6494

E-mail: [email protected]

[email protected]

Site: http://www.proged.ufba.br

Plataforma Virtual: http://www.moodle.isp.ufba.br

3

ÍNDICE

1. Apresentação......................................................................................................... 4 2. Objetivo................................................................................................................. 5 3. Compreensão de Tutoria: Tutoria como extensão da docência ...................... 5 4. Estrutura do Curso............................................................................................... 6 4.1. Duração e Carga Horária...................................................................... 6 4.2. Conteúdos abordados por etapa............................................................ 6 4.3. Material Didático .................................................................................... 7 4.4. Plataforma Virtual MOODLE .............................................................. 7 5. Aspectos Metodológicos....................................................................................... 7 5.1. Modalidade............................................................................................. 7 5.2. Acompanhamento dos cursistas........................................................... 8 5.3. Atividades Propostas............................................................................. 9 6. Avaliação............................................................................................................... 12 6.1. Avaliação do curso................................................................................. 12 6.2. Avaliação dos cursistas.......................................................................... 13 7. Certificação........................................................................................................... 14 8. Módulos que podem ser adicionados ao curso................................................... 14

9. Condições institucionais para o estabelecimento de parceria.......................... 17 10. Referências Bibliográficas ...............................................................................

17

4

1 – APRESENTAÇÃO

O Programa de Formação Continuada de Gestores da Educação Básica – PROGED - é um programa de extensão da Universidade Federal da Bahia – UFBA - que, através de diferentes modalidades de ensino (à distância, presencial e semipresencial), promove cursos de formação de tutores em Educação à Distância, de formação continuada de gestores de sistemas municipais de educação e de unidades escolares, de modo a propiciar-lhes qualificação técnica adequada às atuais exigências da legislação e às necessidades educacionais dos contextos em que esses sistemas e unidades estão inseridos. Além disso, desenvolve e disponibiliza tecnologias voltadas para órgãos gestores e unidades escolares, com vistas à melhoria da qualidade do atendimento educacional. O PROGED está situado no Centro de Estudos Interdisciplinares para o Setor Público – ISP -, órgão Suplementar da UFBA, e integra a Rede Nacional de Formação – REDE - como um dos três Centros de Pesquisa e Desenvolvimento na área de Gestão e Avaliação do Ministério da Educação – MEC.

O curso de Formação de Tutores em EAD se insere no conjunto de ações do PROGED que viabilizam o desenvolvimento de programas de formação continuada para gestores de sistemas educacionais e de unidades escolares, oferecidos em âmbito nacional. O curso foi ofertado nos anos de 2004 e 2005, com o objetivo somente de suprir a demanda interna do Programa1. No entanto, a busca de diversas instituições, municípios e pessoas físicas por cursos de formação de tutores em EAD fez com que o PROGED disponibilizasse esta ação também para o atendimento de demandas específicas de sistemas municipais e estaduais. Este projeto se refere aos conteúdos básicos de EAD e tutoria, módulos adicionais, relativos a conteúdos específicos como gestão de unidades escolares ou gestão de sistemas podem ser acrescidos de acordo com a demanda, o que implica em uma ampliação da carga horária e a reformulação do valor do investimento previsto. A socialização do acesso à educação e a compreensão da formação como processo contínuo, em paralelo aos avanços das tecnologias da informação e da comunicação, vêm potencializando a utilização da Educação à Distância como modalidade educacional prioritária para formação continuada de profissionais em diferentes áreas. Diante desse contexto, o Curso de Formação de Tutores em EAD visa a contribuir para a expansão responsável dessa modalidade, formando profissionais que possam compreender as dimensões técnica e gerencial deste movimento, sem abrir mão da qualidade pedagógica.

1 Para atendimento da demanda interna do Programa, o curso é oferecido gratuitamente e as turmas são compostas por

meio de seleção pública, organizada em duas etapas: análise do perfil e averiguação da habilidade escrita e dos

conhecimentos de informática. Na constituição das duas turmas ofertadas, respectivamente, nos anos de 2004 e 2005, o

PROGED priorizou técnicos de secretarias municipais de educação, coordenadores pedagógicos e gestores de unidades

escolares com formação pedagógica que atuam em sistemas municipais de ensino. O oferecimento gratuito da

formação, com certificação da Universidade Federal da Bahia – UFBA -, e estabelecimento desse público-alvo

reafirmam nosso comprometimento com o sistema público de ensino.

5

2 – OBJETIVO

Formar Tutores para atuar em cursos de formação nas diferentes modalidades de ensino – à distância, semipresencial e presencial -, abordando as dimensões pedagógica, técnica e gerencial da tutoria.

3. COMPREENSÃO DE TUTORIA: TUTORIA COMO EXTENSÃO DA DOCÊNCIA Acreditamos que o tutor, mais do que um acompanhante funcional para o sistema, exerce um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem dos cursistas, passando a ser visualizado como um professor que agrega conhecimentos técnicos da tutoria em EAD. A partir desta perspectiva, atribuímos as seguintes funções para o tutor segundo Mauri Collins e Zane Berge (1996, apud Palloff; Pratt, 2002):

• Função pedagógica - diz respeito ao fomento de um ambiente social estimulador da aprendizagem, com a utilização e potencialização de recursos didáticos por meio da mediação tutorial.

• Função gerencial - envolve normas referentes ao agendamento das atividades do curso, ao acompanhamento sistemático dos alunos, ao tempo de resposta e uma avaliação constante de sua prática e da participação dos cursistas. A sugestão de novos procedimentos para o redimensionamento de problemas e tomada de decisões com autonomia é parte da função gerencial.

• Função técnica - diz respeito ao conhecimento técnico do tutor e ao seu potencial didático para compartilhá-lo com os cursistas.

Agrupamos as competências necessárias ao exercício da tutoria em três dimensões: a técnica, a gerencial e a pedagógica. Essas dimensões não estão sendo compreendidas como esferas dissociadas, sendo complementares na prática tutorial. Competências técnicas:

• Domínio dos recursos tecnológicos utilizados no curso; • Capacidade de socialização desses saberes com os cursistas; • Domínio de procedimentos para confecção de relatórios técnicos sobre o

desenvolvimento do curso. Competência gerencial:

• Habilidade de planejamento a curto e médio prazo; • Prontidão na formulação de estratégias para o redimensionamento de problemas; • Autonomia na tomada de decisões.

Competências pedagógicas: • Domínio do conteúdo específico a ser trabalhado; • Habilidade para estimular a busca de resposta pelo participante; • Disposição para continuar aprendendo; • Domínio de técnicas motivacionais aplicáveis a EAD; • Domínio e conhecimento dos recursos didáticos disponíveis; • Domínio dos critérios e da perspectiva de avaliação embutidos no curso.

6

4. ESTRUTURA DO CURSO 4.1. Duração e carga horária

O curso composto por 7 módulos tem duração de 2 meses, carga horária total de 180 horas. Pode ser realizado inteiramente à distância ou na modalidade semipresencial. De acordo com a demanda, podem ser eleitos módulos específicos que atendam ao interesse do público-alvo.

4.2. Conteúdos abordados por etapa

Para efeito didático agrupamos os módulos por etapas específicas segundo a natureza do conteúdo. Este procedimento visa permitir que os cursistas se apropriem mais rapidamente da proposta do curso. Abaixo, segue a distribuição das temáticas por etapa, conjuntamente com as ementas referentes a cada módulo.

1ª. Etapa: Educação à distância

Módulo 1 - Educação à Distância – Uma nova modalidade Educacional? Panorama Histórico da EAD. As teorias pedagógicas e as concepções de EAD. EAD nas atuais políticas públicas e no contexto legislativo educacional. Módulo 2 - As singularidades da EAD no ambiente virtual

As singularidades da EAD no ambiente virtual. Recursos didáticos no ambiente virtual (Fórum, Biblioteca Virtual, Sala de Estudos, site, lista de discussão, chat...). Colaboração e Interatividade.

Módulo 3 - Aspectos metodológicos para a EAD Distâncias e proximidades no processo de aprendizagem na Educação Presencial e na Educação à Distância. Mídias utilizadas em EAD (mídia impressa, vídeo, teleconferência, vídeo conferência, computador, Internet, Realidade Virtual, rádio, fitas cassete). Módulo 4 - Elaboração de conteúdos de aprendizagem em EAD Características de textos para EAD. Hipertexto. Relação conteúdo X suporte 2ª. Etapa: Tutoria Módulo 5 - O Tutor na EAD: que sujeito é esse? Concepções de Tutoria. Funções, atribuições e competências do tutor Módulo 6 - Do quadro de giz às práticas de ensino on-line. Acompanhamento do cursista. Aspectos motivacionais. Aspectos pedagógicos. Avaliação do cursista. Módulo 7 - Tutoria e Planejamento Planejamento das atividades. Elaboração de relatórios. Relação entre os tutores e a equipe de suporte.

7

4.3. Material Didático

O material do cursista é constituído por:

� Um Manual do Cursista, no qual estão disponibilizadas orientações sobre a metodologia de estudo e de trabalho durante o curso e informações gerais para navegação na Plataforma Virtual. Acompanha o manual impresso um CD instrucional, com animação, de navegação no ambiente virtual.

� Sete Módulos Instrucionais compostos por textos e atividades práticas. Os módulos estão disponibilizados no ambiente virtual.

� Um CD-ROM aula com palestras sobre as temáticas abordadas.

4.4. Plataforma virtual - MOODLE

O PROGED utiliza a ferramenta MOODLE como ambiente virtual de aprendizagem. O MOODLE - ISP é um ambiente de aprendizagem onde são oferecidos cursos à distância e atividades para cursos presenciais. Está disponível no site www.moodle.isp.ufba.br. 5. ASPECTOS METODOLÓGICOS

5.1. Modalidade Este é um curso que utiliza a modalidade EAD, com uma estruturação à distância ou semipresencial.

A EAD é um modelo educativo que possibilita ao aluno promover a construção do conhecimento através de sua própria experiência, com relativa autonomia. Embora suponha a separação física entre os atores do processo de aprendizagem, deve possibilitar, entre eles, uma relação de comunicação e aprendizagem. Sua origem está nas experiências de educação por correspondência, iniciadas no final do século XVIII, até chegar ao rádio e à televisão, no século XX. Atualmente, vem ocorrendo através do uso de novas tecnologias de informação e comunicação (TICs), mais especificamente a Internet.

Neste curso, algumas características da EAD serviram de base para a sua concepção pedagógica:

1. Da autonomia do educando. A educação a distância reduz a centralidade da figura do professor no processo educativo, pondo em destaque a autonomia do aprendiz, que pode escolher o que estudar, o que ler, de que forma e quando fazer isso. Nesse sentido, além da revisão do papel do professor, a compreensão do papel do aluno torna-se elemento de fundamental importância.

2. Da necessidade de novas competências. Como, hoje, o acesso à informação é facilitado, além de quantitativamente potencializado pela internet, a questão central deixa de ser apenas o acesso à informação, mas, sobretudo, a formação de uma atitude investigadora, crítica, comparativa, seletiva. Trata-se da construção de novos modelos, de uma nova legibilidade, não linear, por vezes

8

paradoxal, uma nova lógica de pensar e de situar-se no mundo. Assim, a educação deve se tornar capaz de rever e ressignificar seus paradigmas.

Com base nestes princípios, adotamos um modelo de planejamento sistêmico, segundo Rodrigues e Bacia (2004), flexível, que permite que o curso se adeque o melhor possível às necessidades dos alunos. O feedback dos cursistas ao longo da avaliação processual da estrutura do curso é fundamental para o desenvolvimento e planejamento das etapas subseqüentes. Litwin (2001) reforça a questão do planejamento sistêmico alertando que as propostas de um curso a distância não podem seguir um modelo rígido, mas sim “uma organização que permita ajustar de forma permanente as estratégias desenvolvidas, a partir da retroalimentação provida pelas avaliações parciais do projeto”. Todo esse cuidado com o planejamento, imprescindível para a EAD, parece adequado quando se busca uma educação que coloque o aluno no centro do processo.

Esta flexibilidade potencializa a chamada aprendizagem colaborativa. Segundo Palloff e Pratt (2002), o ponto central para que se obtenha sucesso num curso de EAD on-line é a construção de uma comunidade de aprendizagem, comunidade esta onde o professor participa em condições de igualdade com qualquer outro membro do grupo. Por meio desta comunidade de alunos e tutores é que o conhecimento será transmitido e os significados serão construídos conjuntamente. Assim, as interações entre alunos, entre alunos e tutores/professores e a colaboração resultante dessas interações são fundamentais ao processo de aprendizagem colaborativa on-line.

A principal preocupação que tivemos foi com a construção da autonomia e de uma interação colaborativa no grupo no ambiente virtual. Além da atenção as palavras, aos signos, as ilustrações valorizamos no ambiente virtual as formas de intersecção singulares, como o ambiente colaborativo, local onde ocorrem trocas e contribuições mútuas. Partimos da compreensão do espaço colaborativo como um território de autoria conjunta, mutante, onde o conhecimento pode ser infinitamente acrescentado. Para potencializar este processo optamos por ferramentas como chats e fóruns.

5.2. Acompanhamento do cursista

Estruturamos um modelo de acompanhamento incluindo: tutoria on-line, help-desk e orientações em situação presencial (opcional). Considerando a complexidade de um acompanhamento individualizado, o curso trabalha com uma equipe central composta por 1 coordenador geral, 2 tutores em EAD por turma (1 tutor para cada 20 alunos), 1 analista de sistemas e 2 profissionais de suporte Quanto à formação acadêmica da equipe optamos por um perfil multidisciplinar que abarca às áreas de: Educação à Distância, Análise de Sistemas, Pedagogia, Comunicação Social e Design. Os docentes responsáveis pelos encontros presenciais são especialistas nas temáticas abordadas nos módulos.

A tutoria on-line inclui: a mediação em chats e fóruns, retirada de dúvidas (tecnológicas e de conteúdo) por e-mail, além de encaminhamento de resultado de avaliações, de mensagens motivacionais e avisos individuais e coletivos. O help-desk é um atendimento disponibilizado via telefone, que permite que o aluno tire dúvidas sobre aspectos tecnológicos referentes à navegabilidade no ambiente virtual e agenda do curso. Os dias e horários de disponibilização desses serviços podem ser definidos a partir da disponibilidade do público-alvo.

9

As orientações em situação presencial ocorrem nos encontros presenciais previamente agendados e abordam aspectos tecnológicos e de conteúdos específicos contemplados no curso.

5.3. Atividades propostas

Uma outra orientação metodológica do curso foi à disposição de uma grande quantidade de atividades a cada módulo, com a especificação do número mínimo de atividades a serem realizadas por etapa. Esta estratégia visou possibilitar a cada cursista a construção de uma trajetória individual no curso e potencializar a autonomia do educando em relação ao seu processo de aprendizagem.

Durante o curso são realizadas atividades on-line e presenciais. As atividades on-line abarcam: chats, fóruns, questões e edição de ambientes virtuais.

Os Chats são salas que permitem encontros virtuais de grandes grupos. Nelas, é possível conversar com os colegas do curso e os tutores de forma síncrona. Na plataforma há dois tipos de chats: 1) os temáticos, que estão dispostos na plataforma como atividades de determinados módulos; 2) o permanente, que pode ser acessado a qualquer dia por qualquer participante do curso, seja para tirar dúvidas, trocar informações ou simplesmente para bater papo. Abaixo, um trecho de um dos chats realizados:

10

Os fóruns são atividades que solicitam a opinião do cursista, bem como um pequeno relato de determinado exercício solicitado. Esta ferramenta é utilizada para debates mais voltados para conceitos. Permite que os cursistas possam fazer acréscimos e críticas a textos e construam conjuntamente uma reflexão sobre o assunto abordado. Esta ferramenta permite também que o cursista possa anexar arquivos de textos ou outras informações que deseje compartilhar. Além dos fóruns temáticos propostos, é possível a criação de tópicos de discussão pelos próprios cursistas, permitindo, assim, que sejam construídas discussões sobre temas de interesse específico do público-alvo que está sendo trabalhado.

11

Cada módulo traz um conjunto de questões relativas aos conteúdos abordados.

As atividades presenciais abarcam: debates, oficinas, trabalhos em grupo, aprofundamento dos

conteúdos abordados na Plataforma Virtual e fechamento de fóruns.

12

6. AVALIAÇÃO

6.1. Avaliação do curso

Definimos as seguintes estratégias para avaliação do curso:

� Aplicação de questionários de avaliação correspondentes ao desenvolvimento de cada tema

junto aos cursistas e docentes durante os encontros presenciais - Nos questionários, cada

participante pode classificar com os conceitos: insatisfatório, regular, bom e excelente, os

itens relacionados ao encontro. Os itens selecionados para a avaliação são: relevância da

temática focalizada, organização do encontro, desenvolvimento do encontro, oportunidade

para participar dos debates, local de realização das atividades, tempo destinado para a

realização das atividades, utilidade do conteúdo abordado e grau de interesse individual e

coletivo.

� OPINES - Espaço na plataforma virtual para postagem de impressões e avaliações do

cursista sobre o curso a cada módulo. Abaixo segue um trecho de um dos OPINES.

13

A implementação destes procedimentos visa à elaboração de um panorama das principais

dificuldades enfrentadas, que auxilie no redimensionamento dos problemas encontrados e na

melhoria da qualidade do curso durante e após sua oferta.

6.2. Avaliação dos cursistas

Na avaliação dos cursistas durante as etapas do curso são utilizados os seguintes conceitos:

� Excelente � Muito Bom � Bom � Satisfatório � Insatisfatório

Cada cursista obtém um conceito global por etapa, no qual são consideradas, prioritariamente, as

atividades obrigatórias. Os conceitos alcançados em cada etapa, posteriormente, são transformados

em nota e utilizados na computação da média final do curso.

Consideramos, ainda, os seguintes indicadores:

• Domínio de conteúdo.

• Cumprimento das tarefas.

• Pontualidade no cumprimento das tarefas.

• Assiduidade.

A freqüência mínima exigida para cada cursista é de 75% nos encontros presenciais e 75% nas

atividades on-line. A freqüência virtual é computada a partir do cumprimento das atividades

propostas e do mapeamento do ambiente de aprendizagem que disponibiliza para o tutor o tempo e

hora de acesso de cada cursista.

A avaliação final é escrita, de cunho descritivo, realizada no último encontro presencial.

14

7. CERTIFICAÇÃO

A certificação é emitida pela UFBA/Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal da Bahia

para os cursistas que cumprirem, no mínimo, 75% da carga horária prevista no curso e apresentarem

rendimento igual ou superior a sete (7,0).

8. MÓDULOS QUE PODEM SER ADICIONADOS AO CURSO

Este projeto se refere aos conteúdos básicos de EAD e tutoria, módulos adicionais, relativos a

conteúdos específicos como gestão de unidades escolares ou gestão de sistemas podem ser

acrescidos de acordo com a demanda, o que implica em uma ampliação da carga horária e a

reformulação do valor do investimento previsto. A seguir especificamos os módulos que podem ser

integrados ao curso:

� Gestão de Unidades Escolares

1. O contexto atual da educação brasileira.

Desafios e perspectivas atuais da educação brasileira. A educação brasileira do período colonial até a atualidade. Raízes históricas dos problemas da educação brasileira. A escola brasileira do século passado: a educação escolar. Transformações da educação na transição do século XX para o XXI. Novos marcos da educação nacional: Constituição de 1988, LDB/96 e PNE.

2. O contexto educacional: a necessária relação entre escola, cultura e cidadania.

A centralidade do conhecimento na sociedade contemporânea: implicações para a organização escolar. A função social da escola para além da transmissão do conhecimento: a construção de uma nova escola e de uma nova cultura. A construção de uma escola inclusiva. As especificidades da escola no atendimento aos diferentes níveis e modalidades de ensino.

3. A gestão da escola

Atividades e processos desenvolvidos no interior da escola. O planejamento na escola: instrumentos e processos. O exercício da gestão democrática no âmbito da escola. Aspectos e âmbitos da gestão escolar.

4. A gestão do ambiente físico da escola

Relações entre a gestão do ambiente físico escolar e as atividades pedagógicas. O planejamento da gestão do ambiente físico da escola. A gestão de material e de patrimônio. Parcerias na gestão do ambiente físico da escola.

15

5. A gestão e o desenvolvimento de pessoas na escola.

A função social da escola e o desenvolvimento de pessoas. Clima de trabalho e mudanças nos processos desenvolvidos na escola. O protagonismo juvenil como estratégia para o desenvolvimento de pessoas. Relações entre políticas públicas e o desenvolvimento de pessoas.

6. Autonomia financeira das escolas

Transformações ocorridas nas concepções e práticas da gestão escolar. A autonomia das escolas. A autonomia financeira da escola. Autonomia e gestão democrática. O planejamento da utilização dos recursos. A contratação de fornecimento de bens e serviços. A prestação de contas. Outras fontes de recursos para a escola.

7. A construção do projeto político-pedagógico da escola

O projeto político-pedagógico: significado e importância para a escola. A construção do projeto político-pedagógico: o cidadão que se quer formar; a identidade da escola; o currículo escolar; a orientação didática; formas de organização do ensino; parâmetros de avaliação. A estrutura de um projeto político-pedagógico. Condições para a construção e a operacionalização do projeto político-pedagógico. O regimento escolar.

8. A avaliação da aprendizagem na escola

Ritos e rituais de avaliação nas escolas. Para que avaliar os alunos. Relações entre conhecimento, sujeito do conhecimento, ensino, aprendizagem e avaliação. Tipos, procedimentos e instrumentos de avaliação. Especificidades na avaliação: avaliação na educação infantil; avaliação em classes multisseriadas; avaliação em classes de jovens e adultos; avaliação de alunos portadores de necessidades especiais. A construção de parâmetros de avaliação para uma unidade escolar.

9 .Convivência na escola: o papel do gestor

Violência e cultura de paz na escola. Como se apresenta a convivência na escola. A superação do fatalismo: uma visão de futuro. Conceitos e preconceitos existentes a respeito da escola. Princípios que podem fundamentar novas práticas de gestão: a construção de um Pacto de Convivência na escola.

10. Papel e responsabilidades do gestor de unidade escolar

Responsabilidades de um gestor na perspectiva de uma gestão democrática. A escola eficaz: indicadores de eficácia da escola. Autoridade sem autoritarismo: o grande desafio da gestão escolar.

� Gestão de Sistemas

1. O contexto atual da educação brasileira.

Desafios e perspectivas atuais da educação brasileira. A educação brasileira do período colonial até a atualidade. Raízes históricas dos problemas da educação brasileira. Novos marcos da educação nacional: Constituição de 1988, LDB/96 e PNE.

2. O contexto da educação no município

O regime municipal brasileiro: antecedentes históricos e configuração atual. Alternativas de configuração da educação municipal: rede ou sistema. O planejamento, a implementação e a

16

avaliação de políticas públicas de educação no município. Orçamento municipal e políticas públicas.

3. A gestão da educação municipal: regime de colaboração, articulação institucional, autonomia financeira.

O regime de colaboração: formas de implementação. A secretaria de Educação e os demais segmentos da educação municipal. A autonomia de gestão de recursos financeiros. O Fundo Municipal de Educação.

4.Gestão de redes e sistemas municipais de educação

Centralização e descentralização. Municipalização da educação. Novas perspectivas de gestão educacional. O Planejamento. O Plano Municipal de Educação. As informações educacionais e o processo de planejamento. A representação e a articulação institucional na gestão do município. Relações entre o órgão de gestão e as unidades escolares.

5. Financiamento da educação pública municipal

Garantias constitucionais de financiamento da educação pública. A aplicação dos recursos: prioridades. O FUNDEF: papel e impactos na educação municipal. O Conselho do FUNDEF. Programas suplementares para o Ensino Fundamental. Salário-Educação. O controle da aplicação dos recursos públicos da educação.

6. A gestão da rede escolar.

Fatores envolvidos na gestão da rede escolar. Padrões mínimos de qualidade de ensino. Gestão pedagógica, planejamento, gestão de recursos materiais, gestão de pessoal, gestão de recursos financeiros da rede escolar.

7. Gestão de pessoal da educação pública municipal.

Elementos básicos da gestão de pessoal. Planejamento das necessidades de pessoal. Disposições normativas básicas sobre servidores públicos do magistério. A carreira no serviço público. Planos de Carreira. Formação inicial, formação continuada e avaliação de desempenho.

8. O acompanhamento e a avaliação da educação do município.

A gestão com foco prioritário na aprendizagem. Aspectos a serem considerados no acompanhamento e avaliação da educação do município: a dinâmica curricular; capacitação de pessoal técnico e de apoio pedagógico. A rede física.

9. Avaliação de sistemas educacionais

Avaliação de sistemas e sistema de avaliação. Características de um sistema de avaliação. O planejamento de um sistema de avaliação. Experiências de avaliação em larga escala no Brasil.

10. Papel e responsabilidades do gestor no sistema municipal de educação.

O gestor e o processo de descentralização. Papel político do secretário de educação. Dimensão pedagógica do papel de secretário municipal de educação. A coordenação e a representação política. O planejamento e a avaliação. O desenvolvimento da gestão escolar. A gestão administrativa e das finanças

17

9. CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS PARA O ESTABELECIMENTO DE PARCERIA

Para a execução deste projeto, o mesmo deverá ser submetido à aprovação formal do município ou instituição interessada. O curso será realizado em datas previamente acordadas com a Secretaria ou outra instituição, após a formalização de instrumento de contrato entre as duas partes.

10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELLONI, Maria Luiza. Educação à distância. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

CHARTIER, Roger, A ordem dos livros, Brasília, D.F., Ed. UnB, 1994.

FREIRE, P. “Educação ‘versus’ massificação” IN FREIRE, P.Educação como prática de liberdade,

4º ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1974 Freire, 1974.

LEITE, Ligia S. e Silva, Christina M. T.da. A educação à distância capacitando professores: em

busca de novos espaços para a aprendizagem. Disponível em

http://www.intelecto.net/ead_textos/ligia-cris.htm . Acessado em novembro/2004.

LIMA, Luis J. La sociedad y la reinvención de la Universidad . texto apresentado no Seminário

Internacional Universidade XXI. 2003 Disponível em http://www.mec.gov.br/univxxi/

Acessado em abril/2004.

LITWIN. Edith (org.). Educação a distância: temas para o debate de uma agenda educativa. Porto

alegre: Artemed Editora, 2001.

MOODLE, www.moodle.org , acessado em abril de 2005.

PALLOFF, Rena M. e Pratt, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço.

Artmed. 2002.

PRETI, Oreste e Arruda, Marcília C. C. de. Licenciatura plena em educação básica: 1ª a 4ª série do

1º Grau, através da modalidade de EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: uma alternativa social e

pedagógica. Cuiabá: NEAD/UFMT. Disponível no site www.nead.ufmt.br . Acessado em

novembro/2004.

RODRIGUES, Rosângela S. e Bacia, Ricardo M. Modelos de Educação a Distância. Disponível em

www.nead.ufmt.br. Acessado em novembro/2004.