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Hora de fazer o balanço de 2007 S Informativo da Funcorsan • Desde agosto de 1985 • Ano 22 • Nº 33 • Fevereiro/Março/Abril 2008 IMPRESSO ESPECIAL Nº 1087/02 DR/RS FUNDAÇÃO CORSAN U.P. ACF SARANDI CORREIOS Fonte T odos os anos, boa parte dos brasileiros declara ao governo o seu patrimônio (salário, imóveis, carros, terrenos, aplicações em bancos, etc). É a chamada Declaração do Imposto de Renda (IR). Nesse documento, também estão contidos gastos como mensalidades escolares, parcelas de planos de saúde e consultas médicas. No fim, após analisar suas contas detalhadamente, o contribuinte fica sabendo o quanto possui e o quanto deve, ou seja, como está a sua situação financeira, contabilizados os impostos. Apesar de as empresas também serem obrigadas a declarar o IR, há outro mecanismo que permite saber como anda a situação geral do negócio: o balanço contábil. Mas qual a importância de um balanço? Um balanço contábil é uma fotografia que se bate de uma empresa num determinado momento. Por essa foto dá para saber tudo sobre a empresa: o que possui, o que tem a receber e o que deve. Quando se fala em listar todos os bens de uma empresa, a primeira coisa a se pensar é no patrimônio existente, também chamado de ativo. Leva-se em conta tanto o dinheiro em caixa quanto o dinheiro que está no banco. Soma-se a isso também os prédios e as máquinas da empresa. Esses são exemplos dos chamados ativos tangíveis, bens de fácil identificação, palpáveis, e de fácil formação de preço. Além dos bens tangíveis, existem os intangíveis como, por exemplo, a marca do negócio, o nível de conhecimento dos funcionários e a carteira de clientes. Os balanços têm dois lados. De um lado estão bens e propriedades, ou ativos, do outro estão obrigações e dívidas, chamados de passivos. Os balanços apontam ainda todos os compromissos a serem cumpridos: as dívidas feitas, bem como a forma e o prazo de quitação. Mas qual a função de um balanço financeiro? Basicamente, duas. Primeiro: identificar a “saúde” de uma empresa. Com ele é possível avaliar os pontos fracos e fortes do negócio. Em segundo lugar, o balanço serve para embasar qualquer decisão, seja de investimento, de compra de maquinário ou fechamento de um negócio. Apesar de parecer apenas uma listagem de bens e dívidas, um balanço, na prática, não é nada simples de se fazer, e por essa razão precisa ser supervisionado por um contador. A contabilidade é um trabalho minucioso de análise das áreas fiscal, tributária e trabalhista de uma empresa. Afora isso, de acordo com a lei, as demonstrações financeiras devem ser assinadas pelos administradores, por contadores e contabilistas legalmente habilitados. O balanço da Funcorsan, referente ao ano de 2007, está encartado nesta edição do Fonte. O documento foi elaborado pela gerência de Contabilidade, analisado pela Diretoria Executiva e aprovado pelos Conselhos Deliberativo e Fiscal. É uma espécie de “raio-x” da Funcorsan e como tal deve ser examinado pelos participantes (ainda que a linguagem técnica e a relação quase infindável de números assuste um pouco). Boa leitura! Você lembra da publicação acima? Em abril do ano passado, a Funcorsan enviou o “Relatório Anual 2006” para todos os seus participantes. Relatório Anual 2007 Agora chegou o momento de divulgar o “Relatório Anual 2007”. Desta vez, o conteúdo está aqui, publicado nas páginas do Fonte. Nesta edição, você verá o rela- tório de atividades da Funcorsan, poderá analisar o Demonstrativo Patrimonial, sa- berá mais sobre a Política de Investimento, além de ter acesso: • Ao Demonstrativo de Investimentos; • Ao Parecer Atuarial do Plano de Bene- fícios; • Às despesas do Plano de Benefícios; • Às alterações no estatuto e no regula- mento; • Às principais ações, ferramentas e es- tratégias de gestão Atualização cadastral Funcorsan divulga a lista de participan- tes que não atualizaram seus dados em 2007 e que terão o pagamento do benefício suspenso até regularizarem seu cadastro. Página 12

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Page 1: Fonte CORREIOS - Funcorsan · 2008. 11. 20. · Hora de fazer o balanço de 2007 S Informativo da Funcorsan • Desde agosto de 1985 • Ano 22 • Nº 33 • Fevereiro/Março/Abril

Hora de fazer obalanço de 2007

S

Informativo da Funcorsan • Desde agosto de 1985 • Ano 22 • Nº 33 • Fevereiro/Março/Abril 2008

IMPRESSO ESPECIALNº 1087/02 DR/RS

FUNDAÇÃO CORSANU.P. ACF SARANDI

CORREIOSFonteTodos os anos, boa parte dos

brasileiros declara ao governoo seu patrimônio (salário,

imóveis, carros, terrenos, aplicaçõesem bancos, etc). É a chamadaDeclaração do Imposto de Renda(IR). Nesse documento, tambémestão contidos gastos comomensalidades escolares, parcelas deplanos de saúde e consultas médicas.No fim, após analisar suas contasdetalhadamente, o contribuinte ficasabendo o quanto possui e o quantodeve, ou seja, como está a suasituação financeira, contabilizadosos impostos.

Apesar de as empresas tambémserem obrigadas a declarar o IR, háoutro mecanismo que permite sabercomo anda a situação geral donegócio: o balanço contábil. Mas quala importância de um balanço? Umbalanço contábil é uma fotografia quese bate de uma empresa numdeterminado momento. Por essafoto dá para saber tudo sobre aempresa: o que possui, o que tem areceber e o que deve.

Quando se fala em listar todos osbens de uma empresa, a primeiracoisa a se pensar é no patrimônioexistente, também chamado de ativo.Leva-se em conta tanto o dinheiroem caixa quanto o dinheiro que estáno banco. Soma-se a isso também osprédios e as máquinas da empresa.

Esses são exemplos doschamados ativos tangíveis, bens defácil identificação, palpáveis, e de fácilformação de preço. Além dos benstangíveis, existem os intangíveiscomo, por exemplo, a marca donegócio, o nível de conhecimento dosfuncionários e a carteira de clientes.

Os balanços têm dois lados. Deum lado estão bens e propriedades,ou ativos, do outro estão obrigaçõese dívidas, chamados de passivos.Os balanços apontam ainda todosos compromissos a seremcumpridos: as dívidas feitas, bemcomo a forma e o prazo de quitação.

Mas qual a função de umbalanço financeiro? Basicamente,duas. Primeiro: identificar a “saúde”de uma empresa. Com ele é possívelavaliar os pontos fracos e fortes donegócio. Em segundo lugar, obalanço serve para embasar qualquerdecisão, seja de investimento, decompra de maquinário oufechamento de um negócio.

Apesar de parecer apenas umalistagem de bens e dívidas, umbalanço, na prática, não é nada simplesde se fazer, e por essa razão precisa sersupervisionado por um contador. Acontabilidade é um trabalhominucioso de análise das áreas fiscal,tributária e trabalhista de umaempresa. Afora isso, de acordo com alei, as demonstrações financeirasdevem ser assinadas pelosadministradores, por contadores econtabilistas legalmente habilitados.

O balanço da Funcorsan,referente ao ano de 2007, estáencartado nesta edição do Fonte.O documento foi elaborado pelagerência de Contabilidade, analisadopela Diretoria Executiva e aprovadopelos Conselhos Deliberativo e Fiscal.É uma espécie de “raio-x” daFuncorsan e como tal deve serexaminado pelos participantes (aindaque a linguagem técnica e a relaçãoquase infindável de números assusteum pouco). Boa leitura!

Você lembra dapublicação acima?

Em abril do ano passado, a Funcorsanenviou o “Relatório Anual 2006” paratodos os seus participantes.

Relatório Anual 2007Agora chegou o momento de divulgar o

“Relatório Anual 2007”. Desta vez, oconteúdo está aqui, publicado nas páginasdo Fonte. Nesta edição, você verá o rela-tório de atividades da Funcorsan, poderáanalisar o Demonstrativo Patrimonial, sa-berá mais sobre a Política de Investimento,além de ter acesso:

• Ao Demonstrativo de Investimentos;• Ao Parecer Atuarial do Plano de Bene-fícios;

• Às despesas do Plano de Benefícios;• Às alterações no estatuto e no regula-mento;• Às principais ações, ferramentas e es-tratégias de gestão

Atualização cadastralFuncorsan divulga a lista de participan-

tes que não atualizaram seus dados em2007 e que terão o pagamento do benefíciosuspenso até regularizarem seu cadastro.

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e d i t o r i a lS2

S

Font

e

Boa gestão, bons resultadosc o n t a - g o t a s

Certificação mantidaNo dia 24 de março, a

Funcorsan passou por uma

auditoria, uma espécie de

auditoria de manutenção da

certificação ISO 9001:2000.

Os auditores internos da

fundação (foto) auxiliaram o

auditor da Brasil Sistemas de

Gestão (BSi), Sérgio Gerlach

Konrad, munindo-o de

documentos. Ao final da

auditoria, Konrad destacou a

inexistência de não-

conformidades nos processos ou

no Sistema de Gestão da

Qualidade (SGQ) e acrescentou

que o SGQ atende à política e

aos objetivos da qualidade; se

auto-monitora pela avaliação

da conformidade com a

legislação aplicável; é capaz de

identificar desvios e propor

melhorias; e demonstra eficácia

em atingir seus objetivos,

garantindo à Funcorsan o

reconhecimento de que opera

conforme os requisitos da ISO

9001:2000. Em e-mail enviado

na tarde do dia 24, o diretor-

superintendente da Funcorsan,

Geraldo Portanova Leal,

declarou não ter dúvida de que

“este reconhecimento é fruto

da aplicação de valores no dia

a dia, como a amabilidade, o

compromisso, a confiança, a

criatividade, a flexibilidade, a

integridade, a qualidade, o

reconhecimento, o respeito e a

responsabilidade, em todas as

ações dos funcionários”.

Para começar,o que é gestão?O dicionárioaponta a palavraadministraçãocomo sinônimo.Gestão é o “ato degerir”. Os livros,por sua vez, estãorepletos deconceitos. Algunsautores entendem que administração temuma conotação diferente de gestão, já queesta intervém diretamente nos sistemas eprocessos organizacionais. Neste sentido,gestão pode ser definida como ogerenciamento de ações e estratégias de umaorganização visando atingir determinadosresultados.

Um gestor deve possuir cincocompetências: deve saber planejar, controlar,treinar, integrar e motivar. As primeirascompetências estão relacionadas à operação:

é o planejamento e ocontrole do trabalhoalinhados àsorientações dadireção. Treinamentoenvolve a preparaçãoe a capacitação daspessoas para oexercício das funçõese, por fim,integração e

motivação para fazer do grupo um time.Os resultados da atual gestão da

Funcorsan podem ser conferidos nas páginasdo Fonte. Bons resultados, diga-se depassagem. Resultados que mostram que osgestores da fundação e seu time têm umobjetivo, uma missão em comum: garantirbenefícios previdenciários aos participantes edependentes, buscando atender suasexpectativas e das patrocinadoras, mantendoo equilíbrio econômico-financeiro, prestandoserviços de forma ética e com qualidade.

ESPAÇO DO LEITORDois leitores, dois e-mails, um só assunto. A entrevista com o cineasta Jorge Furtado,

publicada na última edição do Fonte (Nº 32) sob o título “Saneamento básico ganha astelas do cinema”, deu o que falar. Adolpho Cantergi, membro da Associação dosAposentados da Fundação Corsan (AAFC), cumprimentou a jornalista responsável peloFonte pela entrevista em questão e recomendou a exibição de “Saneamento Básico – Ofilme” aos servidores da Corsan. Já o aposentado Luiz Antonio Tinn Grassi criticou o“deslumbramento” da redatora em relação à obra do cineasta e a falta de informação damesma acerca do tema saneamento básico.

Nota da redação: Agradecemos a participação dos nossos leitores. Fazemos o possívelpara que o resultado final seja satisfatório. Seus comentários nos ajudam a melhorar eprovam que o Fonte vem sendo lido e debatido, fator que nos alegra, motiva e inspira.

Fundada em18 de março de 1974

Registrada noMinistério da Previdência

em 26 de novembro de 1979

Diretoria ExecutivaDiretor Superintendente:

Geraldo Portanova LealDiretor de Seguridade:

Wolney João FerreiraDiretor Financeiro e Administrativo:

Luiz Fernando Ferreira Pacheco

Fonte é uma publicação da Fundação Corsan –Fundação dos funcionários da CompanhiaRiograndense de Saneamento. Av. Júlio deCastilhos, 51/4º andar – Porto Alegre/RS –

CEP 90030-131 Fone/Fax: (0xx51) 3216-6001.Associada à Abrapp – Associação Brasileira das

Entidades Fechadas de Previdência Complementar.

Jornalista responsável: Aline Eltz DRT 9229Redação, edição e fotos: Aline Eltz

E-mail: [email protected] gráfico e diagramação: Aldeia Global

Tiragem: 7.000 exemplaresImpressão: Gráfica Maredi

FonteContato: [email protected]

Comitê de Excelência da Funcorsan

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r e l a t ó r i o S3Funcorsan apresenta seu

Relatório Anual 2007

Font

e

Dentre os fatos relevantesocorridos em 2007, destacamosa conquista da certificaçãoISO 9001:2000 e o resultadopositivo do nosso balanço(pelo quarto ano consecutivosuperamos a meta atuarial).

Isso nos dá a certeza de que estamosprogredindo e de que devemos seguirneste caminho, aperfeiçoando o nosso

sistema de gestão e levando em contaapenas os interesses dos participantes.Uma administração competente é ocaminho para a perenidade da Funcorsan.

Os resultados que apresentaremos aseguir foram alcançados devido ao apoioda nossa força de trabalho, independentedaqueles que anonimamente nãocomungam dos verdadeiros objetivos deuma Entidade Fechada de PrevidênciaComplementar. Com muito esforço,fizemos com que a Funcorsan atingisse umposto de destaque neste segmento.Sabemos que a ISO 9001:2000 éimportante, mas para mantermos acertificação, bem como a confiança e orespeito dos participantes, devemoscontinuar trabalhando com

profissionalismo e dedicação. Só assimatenderemos suas expectativas.

Liderança

A Alta Direção da Funcorsan écomposta pela Diretoria Executiva, pelasgerências e pela Secretaria Geral, quejuntamente com o controller e o atuárioformam o Comitê de Excelência. Estegrupo de trabalho vem difundindo, entreos funcionários, os valores e as diretrizes daorganização, envolvendo-se na busca pelamelhoria do desempenho da Funcorsan.

Em 2007, além das atividades previstasno calendário da fundação (FórumEconômico-financeiro e de CenáriosInternos, Programa de Preparação paraAposentadoria, Seminário de Previdência eCafé com os Diretores), deu-se início a umprograma de visitas às Unidades deSaneamento e Superintendências da Corsan,a fim de aproximar a Funcorsan e seusparticipantes. Esta experiência deu tão certoque terá continuidade ao longo de 2008.

Por meio das Pesquisas de ClimaOrganizacional e de Satisfação dos Clientes,a Diretoria Executiva pode averiguar comoestá sendo avaliada a sua gestão, tantointernamente, com o corpo funcional,como externamente, junto aos participantesativos e assistidos. O gráfico a seguir

Estratégias e planosUma das estratégias da Diretoria

Executiva é o foco na Gestão da Qualidade,que tem metas e indicadorespermanentemente monitorados e avaliadospelo mercado de Previdência Privada. Arentabilidade buscada pela organização sebaseia em princípios de solidez e segurança,por se tratar de um plano de longo prazo,que visa garantir benefícios aosparticipantes e dependentes. Algumasetapas do crescimento da Funcorsan sãodestacadas na tabela seguinte.

Período

2002

2003

2004

2005

2006

2007

Estratégias e Planos• Implementação da Política de Investimento• Criação do Grupo de Apoio Técnico (GAT)• Elaboração da Política de Investimento com perspectiva de cinco anos• Adesão ao Código de Ética da Andima• Implantação do Planejamento Estratégico com adoção do Balanced ScoreCard (BSC)• Conquista da Medalha de Bronze no Prêmio Qualidade RS (PQRS)• Realização do I Fórum Econômico-financeiro e de Cenários Internos• Ampliação do Planejamento Estratégico com validação dos Conselhos Deliberativo e Fiscal• Mapeamento de riscos• Criação do Código de Ética• Elaboração e distribuição da Cartilha do Regulamento do Plano de Benefícios da Funcorsan• Realização do I Seminário de Previdência• Implantação da Gestão de Riscos• Conquista da certificação ISO 9001:2000• Realização de auditorias internas da qualidade• Interiorização da fundação – Visitas às Unidades de Saneamento e Superintendências da Corsan

Referencial: Média de mercado fornecida peloinstituto de pesquisa

100,00%

80,00%

60,00%

40,00%

20,00%

0,00%

Avaliação da Liderança

20062005 2007

53,78% 71,99%69,41%

68,00%

apresenta a avaliação da Diretoria Executivana Pesquisa de Clima Organizacional.

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S4Fo

nte

A comparação comoutras Entidades Fechadasde PrevidênciaComplementar mostra oexcelente desempenho daFuncorsan e de sua gestãoadministrativa, com custosinferiores aos de entidadescongêneres. Toda aestrutura administrativa éanalisada anualmentedurante o PlanejamentoEstratégico. A avaliação dagestão da Funcorsan, porsua vez, se dá por meio deuma pesquisa anualrealizada junto aosparticipantes, conformedemonstrado a seguir.

O Comitê de Excelência, juntamentecom o corpo funcional, revisa e validao Planejamento Estratégico daFuncorsan, a cada novo ciclo, atravésda análise crítica do desempenho ede cenários internos e externos,definindo assim novas estratégiascom base na Missão, Visão, Valores ePolítica da Qualidade.

Desde 2003, a Diretoria Executivapreocupa-se com a sustentaçãoadministrativo-legal, tendo ao longodestes anos corrigido irregularidades eadequado a organização à legislaçãoprevidenciária vigente. As principaismudanças foram:

• 2004 – O teto da Funcorsan foidesvinculado do teto do INSS.Criou-se então o Teto Base Funcorsanpara proteger o plano de possíveisvariações decorrentes do aumentodos benefícios;• 2005 – Corsan e Funcorsan definiramas condições necessárias para o pactodo saldo do Fundo Suplementar,possibilitando a regularização juntoà Secretaria de PrevidênciaComplementar (SPC);• 2006 – A SPC aprovou o novoRegulamento da Funcorsan, que passoua contar com quatro novos institutos:1) Portabilidade; 2) Resgate; 3) Auto-Patrocínio; 4) Benefício ProporcionalDiferido (BPD) com média de cálculoem 120 meses;• 2006 – Uma comissão de estudos,formada por representantes dosConselhos Deliberativo e Fiscal, e daDiretoria Executiva da fundação, erepresentantes da Corsan, propôsalterações no Estatuto, visando adequara Funcorsan ao sistema multipatrocínio;• 2007 – Debate com a Corsan resultouno encaminhamento de estudos sobre aalteração de premissas atuariais e umnovo Plano de Benefícios.

Mercado e clientesDesde 2003, a Funcorsan vem

adotando um percentual decrescente nacobertura das despesas administrativasprevidenciais.

A Funcorsan elabora o seuorçamento a cada final de exercício e tomacomo base, para a cobertura das despesasadministrativas, o limite estabelecidopelo atuário. O orçamento é aprovado

R$ 3.000,00

R$ 2.500,00

R$ 2.000,00

R$ 1.500,00

R$ 1.000,00

R$ 500,00

R$ 0,00

Custo total anual por participante (2006) X Custo de outrasEntidades Fechadas de Previdência Complementar no RS

AFuncorsan B C D E

709,89 830,74

318,00

919,77

2.608,00

815,22

Fonte: Site e Relatório Anual de fundações do Rio Grande do Sul com patrocinadoras públicas e privadasObs.: A entidade “A” adota cálculo diferenciado

pelo Conselho Deliberativo e acompanhado ao longo do exercício pelo ConselhoFiscal, que se manifesta semestralmente sobre sua execução.

100,00%

90,00%

80,00%

70,00%

60,00%

50,00%

Satisfação geral dosparticipantes ativos e assistidos

20062005 2007

80% 79% 78%

86%

72%

83%

Ativos Assistidos

16,00%

14,00%

12,00%

10,00%

8,00%

6,00%

4,00%

2,00%

0,00%

Cobertura das despesas administrativas

20042003 2005 2006 2007 2008

15,00%

12,50%13,64%

11,52%

9,23%10,34%

Todo participante ao aportar recursos em um Plano de Benefícios deve observartrês pontos-chave: rentabilidade, segurança e transparência da organização. Com afinalidade de fornecer dados sobre os gastos administrativos, apresentamos umestudo comparativo a seguir.

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r e l a t ó r i o (continuação)S5

Font

eÁrea financeira

Os recursos da Funcorsan estãoaplicados em cinco segmentos, sendoque quatro deles compõem a base decálculo para o enquadramento, oschamados recursos garantidores. Osrecursos garantidores estãosubmetidos às normas da Resoluçãon° 3.121, de 25 de setembro de 2003,do Conselho Monetário Nacional(CMN), tendo sido alterada em 1° dejulho de 2007 pela Resolução nº 3.456.Os contratos com a patrocinadoraCorsan integram outro segmento quecompõe o patrimônio da Funcorsan.

A Funcorsan segue as diretrizesde aplicação determinadas na Políticade Investimento, que é propostapela Diretoria Executiva – numaótica preponderantemente moderada –e aprovada pelo Conselho Deliberativo,tendo a orientação de uma empresade consultoria financeira internacional.

Mostraremos a seguir oenquadramento, a rentabilidadeacumulada de cada segmento eoutros dados relativos ao exercíciode 2007 e 2006.

1) Renda Fixa

2) Renda Variável

3) Investimentos Imobiliários

Imóveis próprios

Imóveis/Contratos alienados

4) Operações com participantes

Disponível

RECURSOS GARANTIDORES

63,96%

14,79%

14,94%

9,56%

5,38%

5,97%

0,34%

100,00%

68,77%

6,13%

17,89%

8,87%

9,02%

6,53%

0,68%

100,00%

100,00%

50,00%

11,00%

15,00%

Rentabilidadeacumulada de 2006  e2007 – O bomdesempenho dos ativos éreflexo de uma gestão comfoco em planejamento, oque ocorre na áreafinanceira com ocumprimento da Política deInvestimento e a análisecuidadosa das opções deinvestimento, semprebuscando a melhoroportunidade do mercado.A rentabilidade global em2007 foi de 14,68% (em2006 foi 12,09%),excedendo em 32,49% ameta atuarial de 11,08%(que em 2006 era 8,84%).

Renda Fixa – A rentabilidadedeste segmento foi de 12,39%,11,82% superior à meta atuarial.Devemos este resultado aos fundosde investimento e aos títulos públicos,que em 2007 tiveram umarentabilidade de 14,05%, excedendo ameta atuarial em 26,81%.  

Renda Variável – A rentabilidadeda renda variável foi de 42,82%,286,46% superior à meta atuarial.

Investimento imobiliário – Arentabilidade da carteira imobiliária foide 7,69%, ficando abaixo da metaatuarial. As provisões dos imóveis emestado de judice, em parte, acarretarameste resultado.

Empréstimos – A rentabilidadedo segmento de empréstimos foi de30,62%, o que contribuiu para o bomdesempenho da rentabilidade global.

Contratos com a patrocinadoraCorsan – A rentabilidade doscontratos com a patrocinadora Corsanfoi de 12,60%, superando a metaatuarial.

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

Meta atuarial x Rentabilidade dos segmentos (base 2007)

ImóveisMeta atuarial Contratos Renda Fixa Empréstimos Renda Variável

11,08%12,60%

7,69%12,39%

42,82%

30,62%

20,00%

17,50%

15,00%

12,50%

10,00%

7,50%

5,00%

2,50%

0,00%

Meta atuarial x Rentabilidade global

2006 2007

8,84%

12,09%11,08%

14,68%

Meta atuarial Rentabilidade global

ATIVOSENQUADRAMENTO LIMITE

MÁXIMOLEGAL2007 2006

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Demonstração Patrimonial e de Resultados do Plano de Benefícios de Natureza Previdencial

ATIVO 2007 2006R$ (Em Reais)

605.734.740,11

1.370.890,52

203.031.686,53

400.994.386,75

256.013.974,08

59.213.595,11

61.852.168,62

23.914.648,94

337.776,31

ATIVO

DISPONÍVEL

CONTAS A RECEBER

APLICAÇÕES

Renda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Empréstimos/Financiamentos

BENS DE USO PRÓPRIO

PASSIVO

CONTAS A PAGAR

VALORES EM LITÍGIO

COMPROMISSOS C/ PARTICIPANTES E ASSISTIDOS

FUNDOS

EQUILÍBRIO TÉCNICO

Resultados Realizados

Superávit Técnico Acumulado

605.734.740,11

2.918.615,16

571.251,14

594.703.148,05

4.784.950,34

2.756.775,42

2.756.775,42

2.756.775,42

541.753.908,31

3.254.753,18

564.651,13

531.553.902,51

3.443.477,39

2.937.124,10

2.937.124,10

2.937.124,10

PASSIVO 2007 2006R$ (Em Reais)

541.753.908,31

2.314.120,67

209.156.749,56

329.859.546,14

226.611.217,16

20.192.453,05

61.485.937,90

21.569.938,03

423.491,94

Processos

Em 2007, o Sistema de Gestão daQualidade (SGQ) da Funcorsan foicertificado com a ISO 9001:2000.Nossas estratégias contemplam amelhoria dos processos, a capacitaçãodo corpo funcional e a identificação deoportunidades de melhoria. Com aconquista da certificação ISO 9001:2000,a Funcorsan passou a fazer parte de umgrupo de apenas 5% de EntidadesFechadas de Previdência Complementarque têm seu sistema de gestão daqualidade reconhecido.

Aprendizado e crescimento

Investimos no desenvolvimentoprofissional dos nossos funcionários,tendo para tanto uma norma detreinamento e capacitação, além deum programa de desenvolvimentode equipes. Em 2006, implantamosum modelo de gestão por

700.000,00

600.000,00

500.000,00

400.000,00

300.000,00

200.000,00

100.000,00

0,00

Evolução do ativo líquido

20032002 2004 2005 2006 2007

320.620

396.780357.983

492.649

601.528538.320

S6Fo

nte

competências, que tem comoobjetivo definir e monitorar perfisde competências profissionais edesenvolver lideranças, integrandosubsistemas de recursos humanosdentro deste modelode gestão.

A Pesquisa de ClimaOrganizacional, aplicada junto aosfuncionários desde 2005, é, para nós,uma ferramenta de avaliação. Comela, é possível identificar o nível desatisfação da força de trabalho, bemcomo suas necessidades.

R$ M

IL

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Comentários sobre a rentabilidade do plano: Em 2007, a rentabilidade geral ficou acimada meta atuarial em 32,49%, repetindo o bom desempenho de 2006 (36,74%). A rentabilidadelíquida obtida em 2007 e em 2006 foi de 15,21% e 12,31%, respectivamente. As provisões sobreo mercado imobiliário em litígio continuaram sendo executadas em 2007 e não comprometeram arentabilidade geral da Funcorsan em relação à meta atuarial, devido ao bom desempenho dos demaisinvestimentos.

Comentários sobre o custeio administrat ivo do p lano:O repasse do Custeio Administrativo em 2007 sofreu uma reduçãoem relação aos exercícios anteriores, passando de 11,52%, em2006, para 10,34% em 2007 (sobre as contribuições). Os Cus-tos Administrativos, em relação ao patrimônio da Funcorsan, conti-nuaram na mesma faixa: 0,89% em 2006 e 0,86% em 2007.

2007 2006DESCRIÇÃO

(+) CONTRIBUIÇÕES

(-) BENEFÍCIOS 

(+/-) RENDIMENTOS DAS APLICAÇÕES

(=) RECURSOS LÍQUIDOS

(-) DESPESAS COM ADMINISTRAÇÃO

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DE VALORES EM LITÍGIO

(-/+) FORMAÇÃO (UTILIZAÇÃO) DOS COMPROMISSOS COMPARTICIPANTES E ASSISTIDOS

(=) SUPERÁVIT (DÉFICIT) TÉCNICO DO EXERCÍCIO

57.420.549,46

(47.224.806,62)

36.632.512,68

46.828.255,52

(3.706.735,90)

(176.028,57)

(41.168.418,63)

1.777.072,42

65.475.726,99

(51.042.392,60)

53.159.361,40

67.592.695,79

(3.810.826,62)

(812.972,31)

(63.149.245,54)

(180.348,68)

R$ (Em Reais)

Política de Investimento

A Funcorsan planeja e controla seusinvestimentos de acordo com as normasestabelecidas na Resolução nº 3456, de 1ºde junho de 2007, e conforme a suaPolítica de Investimento (PI). O processode planejamento e revisão da PI é anual ese inicia no mês de outubro, comreuniões entre a área Financeira, o Grupode Apoio Técnico, a empresa de

consultoria financeira e a DiretoriaExecutiva. Durante a revisão da PI, sãoanalisados tanto os cenários internosquanto os externos. Depois deestruturada, a PI é aprovada pela DiretoriaExecutiva e encaminhada ao ConselhoDeliberativo para aprovação. Dentre asdiretrizes da Política de Investimento daFuncorsan, destacamos os itens a seguir.

Alocação de recursos

A tabela seguinte apresenta a alocação-objetivo da Funcorsan para o final de2008, além dos limites de realocaçãopermitidos pela entidade. Contudo,devido às flutuações do mercado, osrecursos da fundação poderão oscilarconforme os limites mínimos oumáximos, ajustando-se de acordo com asoportunidades de mercado.

r e l a t ó r i o (continuação)S7

Font

eALOCAÇÃO-OBJETIVO

SEGMENTORenda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Empréstimos

MÍNIMO42,00%

0,00%

0,00%

0,0%

MÁXIMO100,00%

40,00%

8,00%

15,00%

OBJETIVO56,90%

27,50%

7,90%

7,70%

Gestão de recursos

Os recursos da Funcorsan sãoadministrados por Gestão Própria eGestão Terceirizada, sendo que para aGestão Terceirizada é realizada umaavaliação semestral com o objetivo deacompanhar a rentabilidade e os riscosdos Fundos Exclusivos em consonânciacom a Política de Investimento e o

regulamento dos mesmos.O principal objetivo da Gestão de

Recursos é administrar os recursos doPlano de Benefícios de forma eficiente esegura, gerindo riscos (Risco deMercado, Risco de Liquidez, Risco deContraparte, Risco Legal e RiscoOperacional) e buscando taxas de

retorno consistentes para garantirbenefícios previdenciários aos participantese seus dependentes, mantendo oequilíbrio econômico-financeiro.

Considerando-se os riscos e asflutuações do mercado financeiro,espera-se o retorno apresentado noquadro a seguir.

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O quadro a seguir relaciona as modalidades de aplicação do Plano de Benefícios, bem como o valor dos investimentos com gestãoprópria e terceirizada, e os percentuais relativos aos recursos garantidores.

CENÁRIO ECONÔMICO

SEGMENTORetorno real Renda Fixa (% ªa)

Volatilidade Renda Fixa (% ªa)

Renda Variável

Volatilidade Renda Variável (% ªa)

Imóveis

Volatilidade Imóveis (% ªa)

Empréstimos

Volatilidade Empréstimos (% ªa)

CURTO PRAZO7,34%

4,00%

10,97%

20,00%

0,00

0,00

23,87%

4,00%

Buscando os melhores profissionais no mercado, a Funcorsan estabeleceu critérios para a contratação de gestores externos deinvestimentos para obter a excelência na gestão dos seus recursos. Os critérios de seleção dos gestores externos estão definidos naPolítica de Investimento da seguinte forma:

CRITÉRIOS DE CONTRATAÇÃO

QUALITATIVOEstrutura de suporte de controle

Práticas de marcação a mercado

Capacitação Técnica

Histórico da empresa e dos controladores

QUANTITATIVOTotal de recursos administrados

Custos

Riscos incorridos

Rentabilidade histórica auferida

Demonstrativo de investimentos

O gerenciamento dos recursos se dá de acordo com as diretrizes traçadas na Política de Investimento. A tabela a seguir apresenta ototal dos investimentos e a composição por segmento de aplicação, em reais e em percentuais relativos, referentes ao 4o trimestre de2007 e ao mesmo trimestre do ano anterior (2006).

ALOCAÇÃO DE RECURSOS

Segmento de aplicação Alocação em 31/12/2007 (em R$ e %) Alocação em 31/12/2006 (em R$ e %)

(63,96%)

(14,79%)

(14,94%)

(5,97%)

(0,34%)

(100,00%)

(68,77%)

(6,13%)

(17,89%)

(6,53%)

(0,68%)

(100,00%)

Renda Fixa

Renda Variável

Imóveis

Empréstimos e Financiamentos

Valores a Pagar/Receber/Disponível

TOTAL

256.013.974,08

59.213.595,11

59.810.814,96

23.887.528,09

1.367.928,01

400.293.840,25

226.611.217,16

20.192.453,05

58.936.300,10

21.507.280,19

2.256.654,38

329.503.904,88

S8Fo

nte

MÉDIO PRAZO5,69%

4,00%

10,26%

20,00%

0,00

0,00

23,87%

4,00%

LONGO PRAZO5,53%

4,00%

9,86%

20,00%

0,00

0,00

23,87%

4,00%

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ANÁLISE DOS INVESTIMENTOS

Investimentos

a) CARTEIRA PRÓPRIA

Renda Fixa

Notas do Tesouro Nacional

Debêntures

Imóveis

Imóveis Próprios

Imóveis Alienados

Empréstimos a participantes

Disponíveis

b) CARTEIRA TERCEIRIZADA

Renda Fixa

Fundos de Investimentos

Renda Variável

Fundos de Renda Variável

(a+b) RECURSOS GARANTIDORES

Valor financeiro em R$

181.265.084,27

96.198.813,21

84.993.463,73

11.205.349,48

59.810.814,96

38.264.037,85

21.546.777,11

23.887.528,09

1.367.928,01

219.028.755,98

159.815.160,87

159.815.160,87

59.213.595,11

59.213.595,11

400.293.840,25

% sobre o total

45,28%

24,03%

21,23%

2,80%

14,94%

9,56%

5,38%

5,97%

0,34%

54,72%

39,93%

39,93%

14,79%

14,79%

100,00%

RENTABILIDADES 2007

*Imóveis próprios e alienados. **A meta atuarial do mês é calculada pelo INPC do mês anterior.

Renda Fixa

Taxa SELIC

Renda Variável

IBX

Imóveis*

Meta Atuarial**

Emprést imos

Meta Atuarial**

Rentabil idade Global

Meta Atuarial**

Segmento/Benchmark

3,14%

3,03%

3,11%

2,09%

1,06%

3,03%

7,44%

3,03%

3,13%

3,03%

1o trimestre

12,39%

11,85%

42,82%

48,32%

7,69%

11,08%

30,62%

11,08%

14,68%

11,08%

Acumulado no ano

2,76%

2,63%

5,02%

8,35%

5,51%

2,46%

6,87%

2,46%

3,50%

2,46%

4o trimestre

2,77%

2,79%

12,33%

13,81%

0,54%

2,71%

6,28%

2,71%

3,64%

2,71%

3o trimestre

3,18%

2,91%

17,41%

17,81%

0,44%

2,44%

7,04%

2,44%

3,67%

2,44%

2o trimestre

A tabela a seguir apresenta a rentabilidade acumulada dos segmentos em relação aos índices de referência definidos na Política deInvestimento.

r e l a t ó r i o (continuação)S9

Font

e

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NOTA: Os valores das ProvisõesMatemáticas, aqui apresentados,tomam por base as taxas decontribuição, já aprovada até apresente data, no âmbito daFuncorsan e da patrocinadoraCorsan para vigorarem a partir doinício de 2008.

4) Com relação à determinação legal de seimplantar a Tábua Geral de Mortalidade“qx da AT-83” e a Tábua de Mortalidadede Inválidos da AT-49”

S10Fo

nte

Parecer atuarial do Plano deBenefícios

1) A situação financeiro-atuarialdo Plano de Benefícios Definido (BD)vigente na Funcorsan relativamente àavaliada com os mesmos regimes/métodos atuariais de financiamento ecom as mesmas hipóteses atuariaisadotados na avaliação atuarial do anode 2006, à exceção da rotatividade que foiconsiderada nula (plenamentecompatível com o Instituto de BenefícioProporcional Diferido – BPD) e do Fatorde Capacidade do benefício de prestaçãocontinuada de preservar seu poderaquisitivo ao longo dos anos futurosque, adotando-se uma hipótese maisconservadora, passou de 97% para97,50% (para ficar compatível com umainflação média anual de 4,5%),apresentou, em 31/12/2007, umSuperávit Técnico Acumulado deR$ 2.756.775,42 equivalente a 0,46%do Ativo Líquido então existente,de R$ 597.459.923,47.

NOTA: A Tábua Geral deMortalidade “qx da GAM-83(Desagravada de 10%)” foi adotada,também, no exercício de 2007, tendoem vista estar ainda minimamenteatendendo ao teste de aderência damortalidade no âmbito da Funcorsan.Considerando que a “GAM-83(Desagravada de 10%)” é umaTábua Geral de Mortalidade comnível de mortalidade entre a “AT-49”(Tábua Mínima exigida antes daResolução CGPC/MPS nº 18/2006)e a “AT-83”(Tábua Mínima previstana Resolução CGPC/MPSnº 18/2006) e considerando anecessidade de, nos termos daResolução CGPC/MPS nº 18/2006,se realizar a implantação da novaTábua Mínima “AT-83”, de formagradual, até o final do ano de 2008,já na abertura do exercício de 2008,se deverá passar a registrar os valoresdas Provisões Matemáticas com baseno obtido utilizando, comoMortalidade Geral, a “GAM-83(Desagravada em 20%)”, o querepresentará agregar 50% (cinqüentapor cento) do que é necessário para se

chegar na Mortalidade Geral“AT-83” (Ver no item 3 “SituaçãoAtuarial a ser refletida na abertura doano de 2008”).

2) A rentabilidade nominal líquidaobtida pelos recursos que lastreiamas Provisões Matemáticas da Funcorsanfoi, ao longo de 2007, incluindo arentabilidade relativa ao contratode amortização dos débitos existentesda patrocinadora Corsan para coma Funcorsan de 15,21%, contra umameta atuarial de 11,10%, o que,

Situação atuariala ser refletida naabertura do ano

de 2008 *2

Situação atuarial aser refletida no

encerramento doano de 2007 *1

*1: Utilizando a Tábua Geral de Mortalidade “GAM-83” (Desagravada em 10%).

*2: Utilizando a Tábua Geral de Mortalidade “GAM-83” (Desagravada em 20%).

*3: A ser integralmente registrado como Reserva de Contingência.*4: Desse ativo líquido, temos que R$ 198.536.510,24 correspondiam, em 31/12/2007, a débitos

da patrocinadora Corsan para com a Funcorsan, cujas parcelas são as seguintes:

i) R$ 100.061.853,29 relativo a saldo devedor de operações contratadas;

ii) R$ 38.346.038,50 referente a novação da dívida;

iii) R$ 16.172.788,36  referente a ampliação do Plano de Benefícios; e

iv) R$ 43.955.830,09 referente à cobertura suplementar (*1)

(*1) reavaliado em 31/12/2007

em termos reais representou obtermais 9,92% contra uma meta atuarialde mais 6% ao ano, tomando-secomo deflator o INPC do IBGEaplicado com 1 (um) mês de defasageme utilizando-se o método da Taxa Internade Retorno a partir dos fluxos mensais dereceitas e despesas para calcular essasrentabilidades.

3) O Passivo Atuarial (ProvisõesMatemáticas) e o Ativo Líquido doPlano de Benefícios apresentavam, em31/12/2007, as seguintes aberturas:

(compatível com a Mortalidade Geral“qx da AT-83”) até o final de 2008,será imperativo, além da implantaçãodo último passo do ajuste contributivoestabelecido para janeiro de 2008,que se continue, ao longo dospróximos exercícios, obtendorentabilidade real líquida de 6%ao ano de juros real e, se/quandonecessário, se realizar, tempestivamente,os indispensáveis ajustes contributivos,como o aqui referido ajuste contributivode janeiro de 2008.“q i

x -q x

• Provisão de benefícios concedidos ................

• Provisão de benefícios a conceder.................

• Provisão matemática a constituir .................

• Provisões matemáticas (Passivo Atuarial) ....

• Superávit técnico (acumulado) .....................

• Ativo líquido do plano *4 ...........................

R$ 424.400.821,55

R$ 186.554.796,29

R$ ( —————)

R$ 610.955.617,84

R$ (13.495.694,37)

R$ 597.459.923,47

R$ 413.933.031,12

R$ 180.770.116,93

(R$ ——————)

R$ 594.703.148,05

R$ 2.756.775,42 *3

R$ 597.459.923,47

.......

.......

.......

.......

.......

.......

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CUSTOSPessoal e Encargos

Despesas Administrativas

Auditorias

Assessoria Atuarial

468.642,99

263.746,46

0,00

20.667,22

1o trimestre471.075,41

254.402,45

3.630,39

14.941,06

2o trimestre455.621,99

298.982,39

3.627,82

17.725,05

3o trimestre

DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DO PLANO (PREVIDENCIAL) 2007 (EM R$)

CUSTOSPessoal e Encargos

Despesas Administrativas

Agente Custodiante

Auditorias

Assessoria Financeira

296.363,53

166.789,72

5.596,90

0,00

24.519,10

1o trimestre297.901,75

160.880,69

23.715,16

2.295,81

19.523,54

2o trimestre288.129,22

189.072,45

37.162,08

2.294,18

21.325,32

3o trimestre

DESPESAS DE ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS (INVESTIMENTOS) 2007 (EM R$)

Alterações no Regulamento e noEstatuto

No dia 12 de julho de 2007 e no dia30 de agosto de 2007, respectivamente,foram enviadas, à Secretaria de PrevidênciaComplementar (SPC), propostas dealteração no Regulamento do Plano deBenefícios e no Estatuto da Funcorsan.

r e l a t ó r i o (continuação)S11

Font

e

498.961,36

324.476,82

4.995,32

23.330,02

4o trimestre

315.536,46

205.194,78

37.319,46

3.158,97

18.967,17

4o trimestre

• A proposta acerca do Regulamentovisa atender à Resolução CGPC nº 19que dispõe sobre os institutos deBenefício Proporcional Diferido,Portabilidade, Resgate e Autopatrocinioem planos de Entidades Fechadas dePrevidência Complementar;

• A proposta referente ao Estatutovisa modificá-lo para adequá-lo à novarealidade do segmento previdenciário,principalmente quanto ao multipatrocínio.

A SPC analisou as propostas e asencaminhou à Funcorsan para que fossemfeitos os ajustes sugeridos pela secretaria.

5) Com relação aos valores dasProvisões Matemáticas de BenefíciosConcedidos e a Conceder, daProvisão Matemática a Constituir edo Superávit Técnico Acumuladoa ser registrado integralmente comoReserva de Contingência, atestamosque os mesmos foram avaliadospor nossa Consultoria AtuarialIndependente utilizando os ajustescontributivos, os regimes/métodosde financiamento e as hipótesesatuariais referidos no item 1 dopresente Parecer Atuarial, a partirdas informações contábeis ecadastrais fornecidas pela Funcorsane julgadas lógicas por nossaConsultoria Atuarial. Os dadoscadastrais foram objeto de análise deconsistência e de comparação com os

dados cadastrais da avaliação atuarialdo exercício anterior, a qual submetemosà Funcorsan para os ajustes necessáriose posterior validação, tendo sido,após tal validação, utilizados naelaboração da avaliação atuarial doexercício de 2007.

6) A destinação do Superávit TécnicoAcumulado de R$ 2.756.775,42,a ser integralmente registrado comoReserva de Contingência, é a de darcobertura aos desvios desfavoráveisque possam vir a ocorrer em relação àshipóteses atuariais adotadas,especialmente no que se refere àmortalidade e ao retorno dosinvestimentos, sendo que, na aberturado exercício de 2008, já se deverápassar a registrar as Provisões

Matemáticas com base na MortalidadeGeral “GAM-83 (Desagravada em 20%)”e na avaliação atuarial do exercíciode 2008, em conformidade com aResolução CGPC nº 18/2006, seránecessário adotar, como TábuaMínima de Sobrevivência, a MortalidadeGeral AT-83.

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2008

José Roberto MontelloAtuário – MIBA N 426

Despesas do Plano de Benefícios

As despesas relacionadas àadministração do Plano de Benefíciosdurante o ano de 2007 encontram-sea seguir.

S

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a t u a l i d a d e sS12Fo

nte

Quem não atualizou os dadoscadastrais junto à Funcorsan,agora terá de fazê-lo paraobter seu benefício.

A partir do mês de maio, osparticipantes assistidos e osbeneficiários, abaixo relacionados,

que não fizeram a atualização cadastral em2007, só terão o pagamento do seu benefícioliberado após atualizarem os seus dados naFuncorsan. O valor estará à disposição natesouraria da fundação (Av. Júlio deCastilhos, 51/3º andar – Porto Alegre). Paraobter mais informações, ligue para (51) 3216-6068 e fale com a funcionária Maria Anélia.

Participantes “desatualizados”terão seus benefícios suspensos

Para obter mais detalhes, entre em contato com aCentral de Atendimento por telefone (51 3216-6001) ouvia e-mail: [email protected]

A Funcorsan implantou, no mêsde abril, novas regras deconcessão de empréstimo, dentre

elas a redução dos juros, o aumento dosprazos e a definição de novos limitadores.

As mudanças atingirão todos osparticipantes que contratarem ourenovarem um empréstimo na fundação apartir do dia 1º de abril.

Atendendo às sugestões dos seusparticipantes e buscando ampliar a suacarteira de empréstimos, a Funcorsan estáoferecendo taxas diferenciadas, maisvantajosas que as atuais, paraempréstimos com prazos menores.

A ampliação do prazo de 48 para 60parcelas, por sua vez, possibilita a reduçãodo valor das parcelas mensais, o quepermite que o participante, queatualmente tem prestações no limite dasmargens consignáveis, possa contratar ourenovar um empréstimo com prestaçõesmenores e/ou valores maiores.

Outra possibilidade é a renovação semretirada de valores, que pode ser feita em até84 parcelas. Esta novidade permite que oparticipante reduza suas parcelas,adequando-as ao seu orçamento.

Com as novas normas, os participantesque pagarem seus empréstimos, conforme

1,40%

1,50%

1,60%

1,70%

1,80%

Relação de participantes e beneficiários queterão o benefício liberado somente após

efetuarem a atualização cadastral

Empréstimo: taxas menores,prazos maiores

Alísia Santos de Lima

Cristiano André Schmidt

Eneida da Silva Gomes

Ercio Silva da Silveira

Ericson A de Souza

Felipe Vieira

Irondina Reginaldo Gonçalves

João Nunes Fortes

o prazo estabelecido no contrato com aFuncorsan, e ainda apresentarem saldodevedor, poderão renegociar o valorpendente com taxas especiais e assimquitar a sua dívida.

Confira na tabela abaixo as novastaxas de juros e os respectivos prazos.

Juros PrazosPrazo em até 12 meses

Prazo de 13 a 24 meses

Prazo de 25 a 48 meses

Prazo de 49 a 60 meses

Prazo de 61 a 84 meses (Renovação)

Luiz Carlos Peres Becker

Natalia Bueno Carvalho

Omar Geraldino M Santtanna

Renan Rech

Sirlei Maria Vasques

Vera Lucia de Moura de Almeida

Vilmar Nunes da Silva