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Sabbado 1017 24 epoea 13.° anno AMI6NATUBA II UflBOA 1 mes .. 300 róis Annuneios, linha 20 réis. 8 meies. 900 « Ditos na 1.» pagina 100 réis. Avulso.. 10 ç Corpo do jornal 40 réis. No corpo do jornal sem signal de pago se- rão contratados nnicamente na administração. Segunda íeira 2a de Fevereiro de 1884 AMIONAIXJBA NAB PKOTINCIAS 8 meiM, pagamento adiantado, i 1*150 tl c s Expediente 0 nomero telephonieo d'es- te jornal ê 162. siccIÔllÍL ILMANACH FEVEREIRO (Z9 tolAM) 8 1/2 h. Colyseo dos Recreios —Grandioso eapectaculo carnava- lesco em que tomam parte a cele- bre familiaChiesi, troupe Johnson, mias Katarinodar, irmãos Conrads e todos os artistas da companhia. N. B. Os srs. accionistas e 8ub8cnptores dos Recreios teem entrada hoje com 50 0/0 de aba- timento. A' meia noite—Grande baile de "pearas- A TOMBOLA DO CARNAVAL com 200 prémios.— Elegantes mascaradas, brilhantes surprezas, grandes novidades, deslumbrantes attractivos. Grande illuminação á veneziana, os espectadores teem direito ao bilhete para o baile por 300 réis com entrada gratuita no baile do Numero 3:885 Tonão de Ouro Madrid, 25, t. O conselho de ministros deci- diu conferir a ordem do Tosão de Ouro ao príncipe herdeiro da coroa do Brazil. (Havas). PHASE8 DA LUA Quarto crescen a 4. ] cheia a 11.— Quarto minguante a 19.—Lua nova a 26. CHRONICA DO 011 ^ Segunda feira 25.—S. Mathias. Paramentos roxos. Lauspereune na egreja do Cor- po Santo. Principio da aurora, 4 n. e 01 m. Nascimento do sol, 6 Occasç, 5 h. e 30 m. Primeiro preamar, 9 h. Segundo preamar, 9 h. Primeira baixamar, 9h. Segunda baixamar, 3 h. Obser- a tem- do TEMPO Conforme o vatorio do infante Eeratura maxi lisboafoi de 13,4; a . O tempo provável hojeé: Vento fresco do quadrante NW. Ceu nublado ou de algumas nu- vens. Com respeUo ao estado geral do tempo diz o seguinte: Erevou-se a pressão entre 6 e 7 millimetros com alguma diminui- ção de temperatura e vento pre- dominante do quadrante NW. O traçado das isobaras uma zona de pressão mais que vem abordando, a noss ta, bem como a existencia d'um centro de depressão ao N. da França. ,1a Turbie E' uma povoação com 848 ha- bitantes no caminho de Toulon para Nice. suas casas são quasi todas construídas com mármores prove- nientes do monumento Torre de Augusto, que ali foi erigido pelos romanos, 25 aonos antes de Chris- to, em memoria das victorias de Augus sobre os habitantes dos Al- pes. A peça escolhida para hoje na Trindade é a Dona Jmnita. Os as- signantes devem estar satisfeitos. Bonito espectáculo, e bonitos bai- les os que devem verificar-se bo salão ás 8 horas, e no palco ás 11 e meia. Produz um eííeito magnifico o novo salão dos bailes de mascaras no palco da Trindade. A concorrência e animação dos bailes de hontem foram immensas, e immensas serão as d'esta noite. Ejfypto Suakim. 23, m. an-Digma espera os ingle- i posição onde foi batido -pachá, e declara que está seguro de ficar victorioso. Sup- SeVdias 6 haverá batalha (Havas), O cocheiro Augusto Manuel de Castro deu hontem á noite uma queda, de que resultou ficar bas- tante ferido na cabeça. Foi conduzido ao hospital de S. José. Quem hontem á noite, a do espectáculo, passasse pela ta do theatro do Gymnasio havia de suppor que existia por den- tro alguma revolução. Era uma risota impossível, nin- guém se entendia. 0 Pinto fazia- se branco, o Sant'Anaa vermelho, os porteiros pardos, e os especta- dores esses faziam-se de trinta cores. A gargalhada era geral. Poderá: representava-se a esplendida co- media Cabeça de vento e o Monte- donio, Cesar de Lima e Valle es- tavam admiraveis. Hoje os temos outra vez na mesma peça e Deus nos accuda, é caso para sair de com a la- no olho. iremos. Os guardas da fiscalisação ex- alfandegas, como home- 3 respeito e veneração á do seu infeliz collega Joa- Ribeiro, morto traiçoeira pelos contrabandistas na Povoa de Santa Iria, estando no desempenho dos seus deveres, re- solveram abrir entre os da sua classe, uma subscripção que conta numerosas assignaturas, para ser collocada sobre a sepultura do assassinado uma lapide, com um epitaphio, para commemorar o seu trágico fim. E' uma acção nobre e digna, e prova o espirito de classe que ia aquelles servidores do es tado que tão dignos se teem tor *) de protecção pelos perigos constantemente os cercam. Defendeu these, a da n% escola medico-cirurgica de Lisboa o distincto medico pela fa- culdade de medicina do Rio de Janeiro, sr. M. de Arriaga Nunes, ficando plenamente approvado. Decididamente o homem tinha o diabo no corpo! Não contente de espancar uma pobre mulher de nome Emilia de Jesus, pelo que foi preso, empre- gou grande resistencia na estação municipal, acabando por fim, por aggredir o respectivo comman- dante da guarda. O facto deu-se á i hora da noi- te de hontem na travessa do Pas- teleiro, e o homemzinho em ques- tão é um tal Antonio Maria. Colyseo dos Recreios Foi colossal a enchente de hon tem. Retirou-se muita gente oor falta de bilhetes. Hoje succederá outro tanto não porque o espectáculo é soberbo, mas porque os accionistas e subs- cnptores dos Recreios teem en- trada por metade dos preços. O 16 da rua da Roa Vista LA TURBIE ESPECTÁCULOS 7 1/2 h.—S. Carlos.—2.* recita d'assignatura do carnaval—Opera: Barbeiro de Sevilha. Dança: Os dois barbeiros. A'8 11 h.—Grande baile de mas- caras. 8 h. D. Maria Nadadoras —Deputado Fuão. A' meia noite— Grande baile de mascaras. 7 3/4 h. —ITbdídàde— D. Juani- ta. A's 11 1/2—Baile de mascaras. 8 h.—SalIo da Trdídade—Bai- le de mascaras. 8 h. Gymnasio 3. a recita d'assignatura do carnaval de 1884 —A cabeça de vento O sr. Ama- ral. 8 h.—Príncipe Real—A priiice- za dos cabellos de ouro. 8 1/4 h. —Recheios—Revista do anno de 1883 Piml Pam! Pum! A's 11 horas Grande baile de mascaras A tombola do carna- val com 200 prémios Elegantes mascaradas, deslumbrantes attra- ctivos.—Os espectadores teem di- reito ao bilhete para o baile por 300 réis, com entrada gratuita no baile do colyseo des Recreios. 8 h.—Chalet—(Na rua dos Con- des)—Revista do anno de 1883— Vistorias... do diabo. 8 h. D. Fernando (A's Ja- nellas Verdes). A's 11 horas da noite—Grande baile de mascaras, terminando ás 4 horas da madrugada. 8 h. Luiz de Camões Belem —Grandes bailes de masc Íuaes assiste a rainha D. .* e a sua corte. Brincadeira* de entrudo Hontem á noite em Alcantara um sujeito qualquer teve a lembrança de se mascarar de guarda nocturno, possuindo-se de tal fórma do papel que abria to- das as portas. A policia, porém, não gostou da graça e levou para a estação o engraçado mascara. A magica A princeza dos cabel- los de oiro tem agradado muito no theatro do Principe Real. 0 scena- rio e vestuário sao deslumbrantes. O machinismo, feito debaixo da direcção do sr. Castello, agradou muito. Auctor e actores foram todos muito applaudidos. Príncipe Napoleão Paris, 23, t. O príncipe Napoleão, ao rece- ber os 80 delegados das juntas revisionistas, disse-lhes que se Sozessem resolutamente á testa o movimento revisionista, por- que o povo tem o direito de constituir o seu governo. (Havas). CARNAVAL BISNAGAS 01A SI f) AII AS Rua da Boa Vista URI VES ARI A PEDRO MOREIRA Primitivo especialista em oi jectosde ouro e de prata proprios para brindes. Rua Áurea. CARNAVAL Fatos de mascaras completos de I$000 a 1$800 réis. Grande sortimento de artigos carnavalescos. Tabacaria Africana CALÇADA DO COMBRO Diversões Espectáculos em todos os thea- tros. —Bailes de mascaras em S. Car- los, D. Maria, Trindade, Re- creios. Colyseu, D. Fernando e Luiz de Camões, em Belem. -"-Baile de mascaras no Club Cybele, na rua da Conceição, á praça das Flores. —No theatro Garrett hoje se- unda e ámanhã terça feira, ás horas esplendidos bailes de mascaras, tomando parte uma or- chestra de professores, e termi- nando os bailes por um bonito cotillon, que acaba de madruga- da. LMANACH PARA 1884 DEDICADO A PEDRO MOREIRA aatyrlco e bur- lesco _ PRI1IEIRO ANN O DE PLBLICAÇÃO A' y E JÍS A nas Principaes livrarias, na rua Áurea, 101, ao lado isn j?. p' ® camaroteiroa da Trindade e Gymnasio.—Preço reis. Kemette-se para a província enviando a sua importancia am estampilhas ou vales do correio, a Carlos Martins—Rua do Tei- - 35, segundo andar, Lisboa. E quem está festas coisas de carnaval. 0 16 da rua da Boa Vista dizer:— soberbas bisnagas. mascaras, bons estallos, engra- çadíssimos brinquedos, e tudo mais quanto o demonio inventou e está para inventar, para pregar a mais ratona peça de entrudo ao sisudo burguez. Muito se ria hontem ali um ve- lhote a ver uma grutesca mascara com um bojudo lagarto no nariz! Esteve quasi vae não vae a com- prar a mascara para transfor- mar a penca n'um lagarto e pre- gar uma peça a criada. Caprichos carnavalescos! Sempre ha n'aquelle 16 da rua da Boa Vista cada ratice que é mesmo de morrer a rir, como a Mana Rita!. .. ' E' na próxima quinta feira que se realisa no elegante theatro dos Recreios o beneficio do actor Ro- que com a primeira representação b aquelle Jheatro do bello drama Terá por certo uma HIGH-LIFE Fazem hoje annos as ex.®** D. Henriqueta de Azevedo. Leite ÍIoraes p aiva de Faria o íR.t K P h .igenia Borges de ka Nogueira. D. Ji Fontes GRANDE BÂBATE2A ALTA NOVIDADE rande variedade de diversos objectos em prata e onro com marchetados e oxida- dos, Hremiados na exposição do Porto OURIVESARIA Cl V SOMES l F,° cn J/RUA AIIRPAJU _. -acintha c de Mello Diniz. Costa Maria Gorjão* VÍra Amelia de 01 *veira pP* ^ a íí a Thereza da Conceição I eixoto Meyrelles Barata. E os srs.: Visconde do Pinheiro. Dr. Joaquim Antonio da Olivei- ra Namorado. Dr. Rebello da Silva. José Campello Trigueiros Mar- tel. ques fred ° Arthur Ferrei ra Mar- Leonel Marques Pereira. 9 Kodrigo Mendes Norton. José Anastacio de Brito eMello Fazem ámanhã rM; Condessa de Belmonte. Viscondessa de Francos. u. Mana Isabel da Silva Pe- reira. D. Archangela Manuel Freire lorres de Aboim Jorge. D. Carlota Maria Clotilde doa Santos Bandeira. E os srs.: Barão de Santa Cruz. Barão de Sandeman. Jacintho Manuel Freire Torres ae Aboim. Tor qua to Maximo d'Almeida. Dr. Gonçalo Guedes de Carva- lho. Jeronymo Pinheiro d'Almeida Camara Manuel. Torquato Ezequiel dos Praze- res Machado. ^Joaé Maria da Fonsecra Achay- sem annos depois or « E RUA ÁUREA Pela repartição do commercio e industria, do ministério das obras publicas, commercio e industria, 'oram concedidas, durante o anno de 1883, 78 patentes de invenção, sendo 24, a súbditos fr^ncezes; 16. a portuguezes; 13, a inglezes: 10, a americanos; 6, a allemães; 3, a belgas; 1, a italianos; 1, a húnga- ros e 1, a russos. D'estas 78 patentes foram 27 concedidas pelo praso de 5 26 por 15 annos; 11 por 1 9 por 10 annos; 3 por 3 annos- í _:or 12 annos; e 1 por 13 annos; e recaíram nas seguintes artes ou industrias; a saber: marinha 6; viação 5; electricidade 7; artes chi- micas 12; tinturia, estamparia e impressão o; telegraphaphia4; illu- minaçao 6; agricultura 5; e di- versos 28. A bem conhecida e acreditada empreza portugueza de patentes de invenção com escriptorio na rua dos Correeiros, n.° 28,2.° foi a que maior numero de patentes sollici- tou durante o anno. N'este mesmo anno caducaram 24 patentes de invenção por terem findado os prasos das concessões. Os mappas respectivos devem vir brevemente publicados na fo- lha official. as . Baroneza Regaleira (D. Ma- na Joaquina). 0 P; Adelaide Clotilde Pereira Seabra. D* José Teixeifa Mar- ques Vidoeira. E os srs.: General Antonio Florêncio de Sousa Pinto. Conselheiro Lourenço de Car- valho. Padre Domingos da Silva, prior da freguezia de S. José. José A lo. José Anastacio de Brito e Mel- HADA1IE ALPHONSE, •or Maurice Talmeyr, um volume '00 réis, á venda na livraria de madame Marie François Lalle- mant, 22, rua do Thesouro Velho, 22. Lisboa. 8 Baile infantil no salão da Trin- dade da 1 ás 5. Naufragou ante-hontem, proxi- mo do Tua um barco, morrendo um homem. TAH-TAI O entrado Francamente, meus senhores, Oh que atroz semsaboria.' , palavra, não sabia isto era entrudo ou não. um caso de pilhéria, uma novidade, seriedade de Paixão. Os mascarados nas ruas . De aspecto muito soturno, Com ar grave, taciturno, Dizendo coisas a serio. Vi alguns velhos d'entrudo Que eu vou apostar que são Chefes de repartição Ahi d'algum ministério! A' noite nos vários bailes Muita gente em burborinho, Muito espirito... de vinho: Porém, graça? oh quem a déra! Eram copos sobre copos, Despejavam-se os barris. —No Carnaval o paiz Não receia o phylloxera!

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Sabbado

1017 24

epoea

13.° anno

AMI6NATUBA II UflBOA 1 mes .. 300 róis Annuneios, linha 20 réis.

8 meies. 900 « Ditos na 1.» pagina 100 réis.

Avulso.. 10 ç Corpo do jornal 40 réis.

No corpo do jornal sem signal de pago se-

rão contratados nnicamente na administração. Segunda íeira 2a de Fevereiro de 1884

AMIONAIXJBA NAB PKOTINCIAS

8 meiM, pagamento adiantado, i 1*150

tlco° s

Expediente

0 nomero telephonieo d'es-

te jornal ê 162.

siccIÔllÍL

ILMANACH

FEVEREIRO (Z9 tolAM)

8 1/2 h. — Colyseo dos Recreios

—Grandioso eapectaculo carnava- lesco em que tomam parte a cele-

bre familiaChiesi, troupe Johnson,

mias Katarinodar, irmãos Conrads

e todos os artistas da companhia.

N. B. — Os srs. accionistas e

8ub8cnptores dos Recreios teem entrada hoje com 50 0/0 de aba-

timento.

A' meia noite—Grande baile de

"pearas- A TOMBOLA DO

CARNAVAL com 200 prémios.— Elegantes mascaradas, brilhantes

surprezas, grandes novidades,

deslumbrantes attractivos. Grande illuminação á veneziana,

os espectadores teem direito ao

bilhete para o baile por 300 réis com entrada gratuita no baile do

Numero 3:885

Tonão de Ouro

Madrid, 25, t.

O conselho de ministros deci-

diu conferir a ordem do Tosão de

Ouro ao príncipe herdeiro da

coroa do Brazil.

(Havas).

PHASE8 DA LUA

Quarto crescen *© a 4. — ] cheia a 11.— Quarto minguante a

19.—Lua nova a 26.

CHRONICA DO 011

^ Segunda feira 25.—S. Mathias.

Paramentos roxos.

Lauspereune na egreja do Cor-

po Santo.

Principio da aurora, 4 n. e 01 m.

Nascimento do sol, 6

Occasç, 5 h. e 30 m.

Primeiro preamar, 9 h.

Segundo preamar, 9 h.

Primeira baixamar, 9h.

Segunda baixamar, 3 h.

Obser- a tem-

do

TEMPO

Conforme o

vatorio do infante

Eeratura maxi

lisboafoi de 13,4; a . O tempo provável hojeé:

Vento fresco do quadrante NW.

Ceu nublado ou de algumas nu-

vens.

Com respeUo ao estado geral do

tempo diz o seguinte:

Erevou-se a pressão entre 6 e 7

millimetros com alguma diminui-

ção de temperatura e vento pre-

dominante do quadrante NW. O traçado das isobaras

uma zona de pressão mais

que vem abordando, a noss

ta, bem como a existencia d'um

centro de depressão ao N. da

França.

,1a Turbie

E' uma povoação com 848 ha-

bitantes no caminho de Toulon

para Nice.

suas casas são quasi todas

construídas com mármores prove-

nientes do monumento Torre de

Augusto, que ali foi erigido pelos

romanos, 25 aonos antes de Chris-

to, em memoria das victorias de

Augus sobre os habitantes dos Al-

pes.

A peça escolhida para hoje na

Trindade é a Dona Jmnita. Os as-

signantes devem estar satisfeitos.

Bonito espectáculo, e bonitos bai-

les os que devem verificar-se bo

salão ás 8 horas, e no palco ás 11

e meia.

Produz um eííeito magnifico o

novo salão dos bailes de mascaras

no palco da Trindade.

A concorrência e animação dos

bailes de hontem foram immensas,

e immensas serão as d'esta noite.

Ejfypto

Suakim. 23, m.

an-Digma espera os ingle-

i posição onde foi batido

-pachá, e declara que está

seguro de ficar victorioso. Sup-

SeVdias 6 haverá batalha

(Havas),

O cocheiro Augusto Manuel de

Castro deu hontem á noite uma

queda, de que resultou ficar bas-

tante ferido na cabeça.

Foi conduzido ao hospital de S.

José.

Quem hontem á noite, a

do espectáculo, passasse pela

ta do theatro do Gymnasio havia

de suppor que existia lá por den-

tro alguma revolução.

Era uma risota impossível, nin-

guém se entendia. 0 Pinto fazia-

se branco, o Sant'Anaa vermelho,

os porteiros pardos, e os especta-

dores esses faziam-se de trinta

cores.

A gargalhada era geral. Poderá:

representava-se a esplendida co-

media Cabeça de vento e o Monte-

donio, Cesar de Lima e Valle es-

tavam admiraveis.

Hoje lá os temos outra vez na

mesma peça e Deus nos accuda,

é caso para sair de lá com a la-

no olho.

Lá iremos.

Os guardas da fiscalisação ex-

alfandegas, como home-

3 respeito e veneração á

do seu infeliz collega Joa-

Ribeiro, morto traiçoeira

pelos contrabandistas na

Povoa de Santa Iria, estando no

desempenho dos seus deveres, re-

solveram abrir entre os da sua

classe, uma subscripção que conta

já numerosas assignaturas, para

ser collocada sobre a sepultura

do assassinado uma lapide, com

um epitaphio, para commemorar

o seu trágico fim.

E' uma acção nobre e digna, e

prova o espirito de classe que

ia aquelles servidores do es

tado que tão dignos se teem tor

*) de protecção pelos perigos

constantemente os cercam.

Defendeu these, a da n% escola medico-cirurgica de

Lisboa o distincto medico pela fa-

culdade de medicina do Rio de

Janeiro, sr. M. de Arriaga Nunes,

ficando plenamente approvado.

Decididamente o homem tinha o

diabo no corpo!

Não contente de espancar uma

pobre mulher de nome Emilia de

Jesus, pelo que foi preso, empre-

gou grande resistencia na estação

municipal, acabando por fim, por

aggredir o respectivo comman-

dante da guarda.

O facto deu-se á i hora da noi-

te de hontem na travessa do Pas-

teleiro, e o homemzinho em ques-

tão é um tal Antonio Maria.

Colyseo dos Recreios

Foi colossal a enchente de hon

tem. Retirou-se muita gente oor

falta de bilhetes.

Hoje succederá outro tanto não

só porque o espectáculo é soberbo,

mas porque os accionistas e subs-

cnptores dos Recreios teem en-

trada por metade dos preços.

O 16 da rua da Roa Vista

LA TURBIE

ESPECTÁCULOS

7 1/2 h.—S. Carlos.—2.* recita

d'assignatura do carnaval—Opera:

Barbeiro de Sevilha.

Dança: Os dois barbeiros.

A'8 11 h.—Grande baile de mas-

caras.

8 h. — D. Maria — Nadadoras

—Deputado Fuão.

A' meia noite— Grande baile de

mascaras.

7 3/4 h. —ITbdídàde— D. Juani-

ta.

A's 11 1/2—Baile de mascaras.

8 h.—SalIo da Trdídade—Bai-

le de mascaras.

8 h. — Gymnasio — 3.a recita

d'assignatura do carnaval de 1884

—A cabeça de vento — O sr. Ama-

ral.

8 h.—Príncipe Real—A priiice-

za dos cabellos de ouro.

8 1/4 h. —Recheios—Revista do

anno de 1883 — Piml Pam! Pum!

A's 11 horas — Grande baile de

mascaras — A tombola do carna-

val com 200 prémios — Elegantes

mascaradas, deslumbrantes attra- ctivos.—Os espectadores teem di-

reito ao bilhete para o baile por

300 réis, com entrada gratuita no

baile do colyseo des Recreios.

8 h.—Chalet—(Na rua dos Con-

des)—Revista do anno de 1883—

Vistorias... do diabo.

8 h. — D. Fernando — (A's Ja-

nellas Verdes).

A's 11 horas da noite—Grande

baile de mascaras, terminando ás

4 horas da madrugada.

8 h. — Luiz de Camões — Belem

—Grandes bailes de masc

Íuaes assiste a rainha D.

.* e a sua corte.

Brincadeira* de entrudo

Hontem á noite em Alcantara

um sujeito qualquer teve a má

lembrança de se mascarar de

guarda nocturno, possuindo-se de

tal fórma do papel que abria to-

das as portas.

A policia, porém, não gostou da

graça e levou para a estação o

engraçado mascara.

A magica A princeza dos cabel-

los de oiro tem agradado muito no

theatro do Principe Real. 0 scena-

rio e vestuário sao deslumbrantes.

O machinismo, feito debaixo da

direcção do sr. Castello, agradou

muito.

Auctor e actores foram todos

muito applaudidos.

Príncipe Napoleão

Paris, 23, t. O príncipe Napoleão, ao rece-

ber os 80 delegados das juntas

revisionistas, disse-lhes que se

Sozessem resolutamente á testa o movimento revisionista, por-

que só o povo tem o direito de

constituir o seu governo.

(Havas).

CARNAVAL

BISNAGAS

01A SI f) AII AS

Rua da Boa Vista

URI VES ARI A

PEDRO MOREIRA

Primitivo especialista em oi jectosde ouro e de

prata proprios para brindes. Rua Áurea.

CARNAVAL

Fatos de mascaras completos de I$000

a 1$800 réis. Grande sortimento de artigos

carnavalescos.

Tabacaria Africana

CALÇADA DO COMBRO

Diversões

Espectáculos em todos os thea- tros.

—Bailes de mascaras em S. Car-

los, D. Maria, Trindade, Re-

creios. Colyseu, D. Fernando e

Luiz de Camões, em Belem.

-"-Baile de mascaras no Club

Cybele, na rua da Conceição, á

praça das Flores.

—No theatro Garrett hoje se-

unda e ámanhã terça feira, ás

horas esplendidos bailes de

mascaras, tomando parte uma or-

chestra de professores, e termi-

nando os bailes por um bonito

cotillon, que acaba de madruga- da.

LMANACH

PARA 1884

DEDICADO A

PEDRO MOREIRA

aatyrlco e bur-

lesco • _

PRI1IEIRO ANN O DE PLBLICAÇÃO

A' yEJÍSA nas Principaes livrarias, na rua Áurea, 101, ao lado

isn j?. p' ® camaroteiroa da Trindade e Gymnasio.—Preço reis. Kemette-se para a província enviando a sua importancia am estampilhas ou vales do correio, a Carlos Martins—Rua do Tei-

- 35, segundo andar, Lisboa.

E quem está

festas coisas de carnaval.

0 16 da rua da Boa Vista

dizer:— soberbas bisnagas.

mascaras, bons estallos, engra-

çadíssimos brinquedos, e tudo

mais quanto o demonio inventou

e está para inventar, para pregar

a mais ratona peça de entrudo ao

sisudo burguez.

Muito se ria hontem ali um ve-

lhote a ver uma grutesca mascara

com um bojudo lagarto no nariz!

Esteve quasi vae não vae a com-

prar a mascara só para transfor-

mar a penca n'um lagarto e pre-

gar uma peça a criada.

Caprichos carnavalescos!

Sempre ha n'aquelle 16 da rua

da Boa Vista cada ratice que é

mesmo de morrer a rir, como a

Mana Rita!. .. '

E' na próxima quinta feira que

se realisa no elegante theatro dos

Recreios o beneficio do actor Ro-

que com a primeira representação

b aquelle Jheatro do bello drama

Terá por certo uma

HIGH-LIFE

Fazem hoje annos as ex.®**

D. Henriqueta de Azevedo.

Leite ÍIoraes paiva de Faria

o íR.t KPh.igenia Borges de ka Nogueira.

D. Ji Fontes

GRANDE BÂBATE2A

ALTA NOVIDADE

rande variedade de diversos

objectos em prata e onro

com marchetados e oxida-

dos, Hremiados na exposição

do Porto

OURIVESARIA

Cl V SOMES l F,° cn

J/RUA AIIRPAJU

_. -acintha c

de Mello Diniz.

Costa Maria

Gorjão*VÍra Amelia de 01*veira

pP* ^aíía Thereza da Conceição I eixoto Meyrelles Barata.

E os srs.:

Visconde do Pinheiro. Dr. Joaquim Antonio da Olivei-

ra Namorado.

Dr. Rebello da Silva. José Campello Trigueiros Mar-

tel.

quesfred° Arthur Ferreira Mar-

Leonel Marques Pereira. 9

Kodrigo Mendes Norton. José Anastacio de Brito eMello

Fazem ámanhã rM;

Condessa de Belmonte.

Viscondessa de Francos. u. Mana Isabel da Silva Pe-

reira. D. Archangela Manuel Freire

lorres de Aboim Jorge.

D. Carlota Maria Clotilde doa

Santos Bandeira.

E os srs.:

Barão de Santa Cruz.

Barão de Sandeman.

Jacintho Manuel Freire Torres ae Aboim.

Tor qua to Maximo d'Almeida. Dr. Gonçalo Guedes de Carva-

lho.

Jeronymo Pinheiro d'Almeida

Camara Manuel.

Torquato Ezequiel dos Praze- res Machado.

^Joaé Maria da Fonsecra Achay-

sem annos depois

• or • «

E

RUA ÁUREA

Pela repartição do commercio e

industria, do ministério das obras

publicas, commercio e industria,

'oram concedidas, durante o anno

de 1883, 78 patentes de invenção,

sendo 24, a súbditos fr^ncezes; 16.

a portuguezes; 13, a inglezes: 10,

a americanos; 6, a allemães; 3, a

belgas; 1, a italianos; 1, a húnga-

ros e 1, a russos.

D'estas 78 patentes foram 27

concedidas pelo praso de 5

26 por 15 annos; 11 por 1

9 por 10 annos; 3 por 3 annos- í

_:or 12 annos; e 1 por 13 annos; e

recaíram nas seguintes artes ou

industrias; a saber: marinha 6;

viação 5; electricidade 7; artes chi-

micas 12; tinturia, estamparia e

impressão o; telegraphaphia4; illu-

minaçao 6; agricultura 5; e di-

versos 28.

A bem conhecida e acreditada

empreza portugueza de patentes de

invenção com escriptorio na rua

dos Correeiros, n.° 28,2.° foi a que

maior numero de patentes sollici-

tou durante o anno.

N'este mesmo anno caducaram

24 patentes de invenção por terem

findado os prasos das concessões.

Os mappas respectivos devem

vir brevemente publicados na fo-

lha official.

as

. Baroneza dá Regaleira (D. Ma- na Joaquina).

0 P; Adelaide Clotilde Pereira Seabra.

D* José Teixeifa Mar- ques Vidoeira.

E os srs.:

General Antonio Florêncio de

Sousa Pinto.

Conselheiro Lourenço de Car- valho.

Padre Domingos da Silva, prior

da freguezia de S. José. José A

lo.

José Anastacio de Brito e Mel-

HADA1IE ALPHONSE,

•or Maurice Talmeyr, um volume

'00 réis, á venda na livraria de

madame Marie François Lalle-

mant, 22, rua do Thesouro Velho,

22. Lisboa.

8

Baile infantil no salão da Trin-

dade da 1 ás 5.

Naufragou ante-hontem, proxi-

mo do Tua um barco, morrendo

um homem.

TAH-TAI

O entrado

Francamente, meus senhores, Oh que atroz semsaboria.'

, palavra, não sabia

isto era entrudo ou não.

um caso de pilhéria,

só uma novidade,

seriedade

de Paixão.

Os mascarados nas ruas .

De aspecto muito soturno,

Com ar grave, taciturno,

Dizendo coisas a serio.

Vi alguns velhos d'entrudo

Que eu vou apostar que são Chefes de repartição

Ahi d'algum ministério!

A' noite nos vários bailes

Muita gente em burborinho,

Muito espirito... de vinho:

Porém, graça? oh quem a déra!

Eram copos sobre copos,

Despejavam-se os barris. —No Carnaval o paiz

Não receia o phylloxera!

Page 2: fJIAPlO 'TA^RTR* - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1884-02-25/j-1244-g_1884-02-25_item2/j...Hoje lá os temos outra vez na mesma peça e Deus nos accuda, é caso para sair de lá com

fJIAPlO 'TA^RTR*"

TELO ESTRANGEIRO

A Inglaterra © o Egypto

DÍ88e-no8 o telegrapho que fora

rejeitada, na camara dos Com-

muns de Inglaterra,* por 311 vo-

tos contra 262. a moção de cen-

sura apresentada contra o gover-

no pelo chefe do partido conser-

vador, sir Staford Northcote.

Ainda não temos pormenores

ácerca da discussão que prece-

deu este veredictum aa camara,

mas, em face do resultado que os algarismos accusam, devia ter si-

do muito renhida e importantíssi-

ma.

sentinella no oitavo kilometro a 1 deiglesias, redactor da Época, I da Sé com o supremo juiz, man-1 mente começam as sementeiras

partir da estação de Montalto, renunciou o cargo de conselheiro dando calar os puces dos seus co- de batata, denominada—de inver-

negos, junto do throno luzente dos

candieiros de bronze.

Meu Deus I mas o fogo do ceu

está suspenso sobre as nossas ca-

beças... d'um momento para o

perto do rio Arrone. d'Estado. A's 3 horas da manhã passou —Consta que o eminente dra

uma machina exploradora sem in- maturgo Echegaray se apresen-

conveniente algum, mas instantes tará candidato nas próximas elei-

depois de ella haver passado, avis- çõcs de deputados,

tou Varicchio quatro homens sain-

do de um bosque proximo. A sen Bélgica.—Vae crear-se em Bru- I outro, a carne assada terá o seu

tinella^ bradou logo:—quem vive? xellas uma escola de cavallaria, máximo triumpho, sobre as gre-

mas não obteve resposta. Repe- organisada segundo a escola fran- lhas da ira divina, os cornos bran

t»u a pergunta, e responderam- ceza de Saumur. Pn, nnq«,oa mnlhprp* viranrtn

lhe, acto continuo, com um tiro cos aas nossas mnineres, viranao

de espingarda, que, felizmente, Franca —O narlamento francez 36 ? esPel° da. justiça suprema

não lhe causou o mais leve dam- Lp^u uma li pela quar os <erao 0 desprezível fim da perna

no.. O. soldado, então, disparou os que ostentarem allegorias em des- de carneiro em bwac de caçadores,

seis tiros do seu revolver, avan- credito da fórma do governo do Uma d« duas, ou o governo man- çando sempre para o grupo d on- - - - - 1 "

no.

Fizeram-se todas as podas das

vinhas.

Na Bairrada tem havido menos

plantações do qae nos outros an-

nos. Attribue-se ao receio do phyl-

loxera que já ali existe

E' soíTrivel o aspecto das olivei-

ras.

As larangeiras não se apresen-

tam bem.

Tem-se feito sentir a falta de

pastos. Os prados arlificiaes teem

das flores-

,, i paiz serão castigados com dois an- da prohibir os bailes de mascaras, aspecto pouco lisongeiro.

De 573 deputados presentes á de partira a aggressao, e rece- n08 pris£0 e 4:000 francos de ou manda ao sr. patriarcha que E' regular o estado da

votação, na camara, o governo só bendo uma bala que lhe levou o ma|ta. tire 0 frio aos seus conegos, dan- tas.

ITfopposU ?eV262q,UqSe°r Quando estava jà muito perto co^ne

osd

?,zem a ,8to 08 n08'08 Ja" do-lhe os dezoito a mais que sua Os mercados e feiras teem sido

dizer, 49 So differença. Prova is- dos desconhecidos, arremessaram- _Oa orleanistas acabam o luto ^m'nencla requer, para luz.mento pouco concorridos effectuando-se

to á evidencia o estado dos ani- lhe estes uma garrafa reforçada pelo conde de Chambord no dia da teia e pujança do berro ímpio- pequenas transacções,

mos em Inglaterra, e o modo por por um no de ferro em espiral que <ie março, e os legitimistas no rador da graça. — i « p nrAV,Ha Ho.imQ mp. i .». ,.j3lo assim é que não pode ser; Do districto de Faro consta of-

do é arrojar-nos a um fim desastroso, ficialmente que ó regular o estado Hu ú«rH«v««.v Jl | a. | ku«oMw xw»u^u /««v «esta nós, os mansos—, para satisfação geral da agricultura, e satisfato-

Tao insignificante maioria nao O guarda prccipitou-se rapida- epoca renderam 431:000 francos, d'esses desreerados nerdidos

poderá servir de pretexto ao ga- mente sobre a garrafa e arrancou F_Formou-se em França um co-

binete para evitar a sua queda, a mecha. N aquelle momento pas- mité para celebrar o centenário de ™™aas lorluosas

pois em frente d'ella está a maio- sava o comboio real, sem o mais Diderot, q ue, como é sabido, mor- bandidos

ria da camara dos lords, que, ha leve incidente, graças á coragem reu em 3(J de jujho dc Fiquemos pois n isto: ou se pro-

cinco dias, derrotou o governo em de \ ancchio. __q enthusiasmo dos parisien- hibem os bailes, ou se desenfreiam

outra moção de censura 4apoiada A garrata continha matérias ex- 8es pej0 tenor Gayarre chegou a os conegos, ou as mascaras dan-1 nificados pelo frio; os serodios

por lord Salisbury. | Plosj'Xf8- - pnonntrmi no, tal ponto que até já o querem çam apenas as danças de David, apresenta.» melhor aspecto. E' iNoposque nao se encontrou pes- naí,10nai.aar francez/ * __ ^ no*nA« Ann

mos em Inglaterra, e o modo por por um no ae rerro em espiral que 5 de março, e os legitimistas

" que a opinião publica vê a poli- a envolvia, e provida de uma me- dia 24 do corrente, tica seguida pelo gabinete Glads- ena incendiada, pondo-se logo to- —primeiras 30 recitas

tone na questão do Egypto. dos em fuga. theatro Italiano de Paris, n'<

do

nas

vicio,—uns

rio o estado de sanidade pecua-

ria.

As sementeiras de csreaes es-

tão pouco desenvolvidas.

Os favaes temporàos muito dam-

Além de que, na mesma cama-

Os hespanhoes protestam. ra dos Commuos, teem sido diri- soa alguma, achando-se ali, ape-

gidas acres censuras ao gabinete, nas, um lenço ensanguentado,

por causa de uma proclamação O rei Humberto chegou a Roma Grecia._0 exercito

ou o sr. governador civil manda regular o estado das vinhas.

que ao terminar dos bailes, masca-

I rados e espectadores, prostrados,

gundo narram vanos telegrammas,

elle permitte o trafico de escra-

e pela camara,

meio dia.

y08> I A população da capital italiana

Esta permissão impressionou está indignada, des agradavel mente os ânimos em O município de Corneto conce-

ln^laterra, e, embora o governo deu ao guarda Varicchio uma gra-

NA CAPITAL

Fazem se grandes plantações

nos concelhos de Faro, Lagóa e

Portimão.

E' regular o estado das olivei-

ras. As larangeiras teem sido mui-

to prejudicadas pelo frio e falta

Un» dedos de cavaco

mau effeito da falta de vozes avi-

nhadas, pelas arcarias dos paços I d'agua." As alfarrobeiras e amen

celestiaes. doeiras apresentam bom aspecto.

Ficamos esperando d'estas reso- Em Monchique fazem se gran-

luções, encostados á borda do I des plantações de castanheiros,

houvesse querido lançar agua na I tificaçãõ de 500 francos. I Continuando a consultar as no-1 grande tanque das aguas no largo montados e soutos regulares,

fervura, dizendo que talvez haja Como se ve, os crimes e atten- , minha carteira seffnem-se das Amoreiras. Em Aljezur teera-se manifestado

erro naquelles telegrammas, o tados regicidas nao.sao patnmo- a* ™. minna carieffa segoem 801 I J

certo é que a opinião publica se mo exclusivo de paizes governa- ire» lacios vnsies. impressionou profundamente. dos por um regimen autocratico, ires SUiciaiOS.

como a Russia; praticam-se, tam Eu prometti na minha ultima

bem, nos que se dizem democra- conversa fallar largamente a res-

,, , , ticos, e cujos governos, como o de neito dos snicidas

se^emLondresrna1PrinceVw'li K' tocam 08 limite8 da repu' Pois não fallo! Elles mataram-

de Piccadilly, um grande meeting Na RU88ia Como na Italia, na se Para descançar: seduziu-os o

de protesto contra a politica do Inglaterra como em Hespanha, ha eterno repouso, inquebrantável co- governo inglez no Egypto. sempre criminosos dispostos a le- mo uma lei physica ou chimica;

Em um discurso energico, lord varem a perturbação ao seio da para que hei de eu ir agora vas- Randolph Churchils atacou o go- patria. 1

• «%nln f rt UÚ70 H O Q11Q T\AI1 «I f\

ao actual director geral das alfan-

degas porque s. ex.* deve advogar

espontaneamente a causa da justi-

ça e da equidade.

A Biblioteca das maravilhas, de

que são editores os srs. Magalhães

e Moniz, do Porto acaba de publi-

car o interessante volume de L'An-

gê de Lassas,- intitulado—Viagem

as sete maravilhas do mundo.

O livro é illustrado com 21 ma-

gnificas gravuras, e pode ser con-

siderado como um primor typogra-

phiso. A versão do sr. Geraldino

de Campos é digna do original.

A Biblio heca d >s maravilhas

propõe-se a familiarisar os seus

leitores cora as mais instructivas,

noções subministradas pela lit-

teratura recreativa e amena.

Assim, os que compulsarem o

volume de que damos notieia fi-

xarão a sua attenção nos seguin-

tes assumptos, expostos do modo

mais agradavel e encantador:—

Colosso de Rhodes; antigo Hali-

carnas?o; tumulo de Mausolo; ruí-

nas do tenjplo de Diana, em Epheso

templo de Diana; ruinas do aque-

ducto do Epheso; Olympia; Jupi-

ter do Olympo; porto de Alexan-

dria, o pharol de Alexandria; co-

lumna do Pompeu; Pyramides re-

flectindo na agua; Pyramide3 de

Giscb; Babylonia; jardins suspen-

sos.

E' pois esta bibliotheca uma das

que por si mesmo se recommen-

dam.

AnMociaçâo dou

ramentoN dan

laborioNa*

mellio-

cla<i*eM

Marcellino Mesquita.

Coiisullorio Medico

RUA DO OURO, 139—i.»

DIRECTORES

Carlos Tavares e D. Antoni*

alguns casos de sarna caprina. •

As florestas e as culturas forra

ginosas apresentam-se regulares.

Dois factos muito recentes, e

ambos revestidos de circumstan-

cias, aggravantissimas, vieram

mais uma vez provar d'um modo

insuspeito o perigo imminente a qu3

cha italiano.

verno pela fraqueza da sua poli* Õ mundo inteiro condemna, por

tica, e declarou-o responsável do Certo, com indignação o crime

sangue derramado. d'esses miseráveis assassinos con-

No meeting adoptaram-se as se- ^ra a vjda do sympathico monar- guintes resoluções: ' l.«—Considerando que o gover-

no é o único responsável pela

anarchia do Egypto e pelo sangue

ali derramado ou que venha a derramar-se, a reunião crê que os

ministros, pela sua versatibilida-

de e fraqueza, merecem a mais

severa censura do paiz

de Lencastre

Consultas de D. A. Lencastrt I expõem as suas vidas os empre

culejar aos sarcophagos "protecto-1 das 41 da manhã á 1 d a tarde. gados da fiscalisação que sabem

res do seu somno umas rajadas

de philosophia mais ou menos or

thodoxa, umas exclamações, uns

pasmos, quasi convencionaes?

E depois é entrudo, quasi; o

Consultas de C. Tavares das 5 ser fieis cumpridores dos deveres,

as & da tarde. | No lapso de poucos dias dois guar

das d'alfandegas mortos, e quatro

Pequeuas noticias

Inglaterra.—O professor Thom-

A administração do asylo de D. feridos pelos contrabandistasl!

Luiz I recebeu dos ex.m" srs. con- Se esses pobres guardas se com-

tempo da mascarada, da alegria I selheiro João Ribeiro dos Santos, penetrassem bem da força que a

doida, do prazer. José Maria dos Santos e Estevão lei lhes concede em defeza da pro-

Mau tempo para episodios e en-1 Antonio d'Oliveira cento trinta e | pria vida, dos interesses da fazen-

em vez de registrar- ««i ÍEm eixas lacrimosas, se bem que em um mil e cincoenta réis, com que da nacional,

ultimamente em Glasgow disse Lisboa é quasi clifflcil hoje, e será a ex.m* Viuva e Filhos do sr.| José mos ferimentos e mortes nas ser-

que o polo magnético da terra impossível d'aqui a dez ânnos, se- Jot quim Figueiredo de Faria con- vidores do Estado, no exercício 2.* A reunião louva a camara I est£ perto de Boothia Felix, 1:600 guramente, poder distinguir o do- templaram este estabelecimento das suas funeções; e representan-

dos lords pela sua attitude pátrio- kilometros distante do polo geo- mingo gordo da quarta feira de de caridade por recommendaçào do portanto a auctoridade fiscal,

tica, na sessão da ultima^terça graphico, para o occidente. cinza. do finado. por um magro vencimento, e á

es1tar' do império exigem que a T~£s ^^^Chentvey sabla^das Qq° mascaras' sant0 DeasI W A administração muito custa de tantos sacrifícios e fadi-

Rainha nomeie novos con3elhei- Si modeXs mascaras, que graça, que anima- reconhecida agradece, em nome gas soffrendo elles e suas infelizes

ros o que camara dos Communs conhecendo a fundo o idioma he- íao' 1ue dentistas! de mais de cem creanças desva- famílias as mais das vezes os hor- se dissolva, por não estar em com- braic0. * Decididamente o carnaval mor- lidas que, sob sua protecção, rece- rores da miséria; noticiaremos es-

munhão com os eleitores.» | ^ 8i;a morte foi muito sentida reu! Os salões dos theatros en- bem o pão do corpo e do espirito, sas mortes e esses ferimentos co-

pelos judeus de Londres. chem-se de rapazes, ue homens, tão valioso donativo que será re- mo sendo feitos nos contrabandis-

—Estatística curiosa: que anceiam por divertir-se. Veem- cordado nas preces que estas quo- tas, que na generalidade são ban-

Desde o começo de 1882 ate âe UI1S rostos compungidos, a nos- tidianamente fazem pedindo as didos para com quem, toda a con-

Um detalhe curioso, que dá bem I ISíwf S » «hp?f/T£o« la,^ia do dit0» da Pilheria, da gra- bênçãos do ceu para os seus bem- templação ou clemencia, se torna

a medida de quanto a Inglaterra ZO-OVJO ca8aB e aoerco ouo ça. QS mascarados sa0 porém ra- feitores. perigosa, por tomarem a pruden

se tem interessado até hoje pelas búrante aquelle anno prat'ea- ros e reles, permanecem sentados O provedor do Asylo. cia como cobardia, coisas do Soldão: ram-se na grande capital ingle- pelas cadeiras n'uma mudez de Francisco Izidoro Vianna. Os guardas quasi sempre receio-

Q"rd0 fÍ52Sr za 1:047 roubos, no valor de esphinges de dominó, ou dançam

minartrt nnwndn o Soíd^ orientei francos 3.083:200; foram pre- com a seriedade burgueza e con- _ *-,r--

se perdia quando todo o Egypto sas pessoas, 7:042 das victa das soirées do conselheiro do buffete no salão nobre do thea- lhes confiaram, ainda

chorava as suas desditas, a estra- imorando-Tê Uernardo.' naJ f

ua dos A|g'bebes. tro de S. Carlos. ameaçados de morte,—dao logar a

da do Tokhar a Trinkitat estava °e "ra8' hoUVe 74 sui A mu9lca debalde pretende vi- Bons gabinetes, creados at- que os contrabandistas se conver-

juncada de cadaveres e de agoni- ci£. U1 aceid^ntes mortaes, e talisar estas múmias da folia; o al- tenciosissimos, comidas, vinhos e tam por esse facto em seas assas-

santes, os corpos de lewhck bey 3.539'pes80as feridas nas ruas. cool acaba de arrancar-lhe o ulti- licores, também do melhor, final- sinos.—E quantas vezes não será

e dos seus companheiros iaziam Nft primeira semana fje dezem- mo sopro de vida, de modo que o mente é um serviço á altura d'a- féstejado por esses salteadores a

C1easa barbaric tSimohava Lbr0 havia em Londres 91:771 P°" somno paira peíos baiíes comoum quella nobre sala de espectacu- morte d'um desgraçado guarda

^UcivUislçlo osa offidaè°?nhgTea velho abbade protestando contra a Tos. . I nue deixa viuva efilhos na mais ex-

zes residentes no Cairo divertiam- so^aCra0°Volitica com ^tHulo de dePrava5a0 das n0lte3 Perdidas. Hontem foi espantoso o nume-

taa'le —— Jr,'TT;»a°n,:, • ."»• I»*•—'»»•» -se'™-

mesmo

esplendido!

Quando todo o Egypto vestia cujo fim é apoiar a eleição dos na0 enlra a^ a aventura galante,

que aspirem a ir ao parlamento | que começa na intriga da mascara de lucto pesado, o estedo maior i B'~m ã^filiarem nos partidos poli-1 e" termina na meza do restaurante,

ticos. lé ave rara, pairando com as suas

azas surdas de choleoptero, por Russia.—Um telegramma de Ins- aquella atmosphera enorme de

terburg, fronteira russa, diz que aborrecimento, de semsaboria e

foi assassinado em Charkoft um | syieen

A policia cambaleia encostada

ás hombreiras das portas, as famí-

lias bocejam nos camarotes n'uns

Oh Imile* de

«lo« Recreio»

dançava vertiginosamente, no Cai-

ro. em casa de um general tam- bém inglez, entreganao-se a uma

bacchanal desenvolta e infrene!

Nem ao menos souberam res-

Í>eitar o lucto de duas mil fami-

ias egypcias, para quem estas

danças eram uma affronta e um

e8carneo!

Triste!

O general Gordon foi muito bem recebido pelos habitantes de Khar-

tum, que o consideram como seu libertador.

Grande numero d'estee bei-

jou-lhe as mãos e os pés, accla-

mando-o calorosamente. Gordon dirigiu a palavra á mul-

tidão, dizendo que fora ali sem

soldados e só com a ajuda de

Deus.

Que Deus o proteja!

Na Italia

0 attentado contra o rei Humberto

Começa a imprensa estrangeira

a 8ubministrar-nos alguns deta-

lhes ácerca do attentado de que

foi alvo o rei de Italia, no dia 16

do corrente, e a que o telegrapho

já havia alludido.

No sabbado á noite, os guardas

civis estavam escalonados ao lon-

go da via ferrea, por onde devia passar o rei, no seu regresso de

San Rossore a Roma. O guarda

Angelo Yariççlúg açtaya-ee de

tal Chkriaba, por se haver vendi-

do á policia depois de se filiar na

seita nihilista.

Esta traição de Chkriaba evi- denciou-se depois do assassinio

do coronel Soudeikin, cujos pa-

peis cairam em poder dos anar-

chistes.

Como se vê, o castigo do trai-

dor não se fez esperar.

Italia—Preparam-se no Vatica-

no três esplendidas ceremonias,

que hão de ser celebradas na Ca-

pella Sixtina, e para as quaes os

estrangeiros, que se acham em

Roma, pedem já bilhetes com

grande empenho.

Estas tres ceremonias comme-

moram tres datas celebres na vi-

da de Leão XIII; 20 de fevereiro,

anniversario da sua exaltação ao

pontificado; 2 de março, o aia do

seu nascimento, e 3 de março o

da sua coroação.

Leão XIII nasceu em 2 de mar-

ço de 1810.

—O cardeal Nina, que ha mui-

tos annos dirige a congregação do

Coneilio, está gravemente enfer-

mo.

—O nosso conhecido baixo Cas-

telmarj vae a Florença, em abril,

crear o Mephistopheles de Boito.

Em seguida, cantará esta opera

em Vienna.

desejos justissimos da cama, e a

lua sobe pelo alto entre uns véus

brancos de vapores d'agua, som-

nolenta e triste ao encontro do

sol, emquanto a chuva fina hume-

dece os asphaltos, e prepara os

tapetes de lama para as botas

cambadas d'uns pagens que re-

gressam ao bordel e as biqueiras

dos telhados choram lagrimas con-

tinuas sobre esta moderna Sodo-

ma, a cidade do vicio, cheia de

misérias e de iniquidades.

Ora, n'esta occasião terrível de

peccado, n'este momento em que

pelas praças e ruas, a altas horas

da noite, conversam em escanda-

losas torpezas, os grupos dos po-

pulares; quando pelas janellas dos

restaurantes e pelas portas das ta-

bernas, saem os cantos ébrios dos

libertinos, que sobraçam Aspazias,

agora, quando os homens da velha

cidade esqueceram nos vapores

da libertinagem devassa a voz dos

Evangelhos, os conselhos do con-

fessor, e as recommendações das

tias, é agora, n'este momento, que

I o em."* cardeal patriarcha houve

0 marquça fa Yal* I por bem interromper as relações

que deixa viuva efilhos na mais ex

trema mizeria. como se houvessem

morto uma fera, e praticano lima

acção heróica?

O serviço dos guardas na raia,

ou em diligencias, ó sempre cer-

cado de perigos. A lei dá-lhe a

Mais de meia dúzia se tem ar-1 força indispensável para se defen-

repellado com o grande êxito al- derem, e não lhes exige responsa-

cançado pelos extraordinários e bilidade pelo emprego das armas

excepcionaes bailes de mascaras em cazo extremo; mas como jà

do Coliseu dos Recreios. dissemos o que lhes tolhe essa de-

E afinal este resultado rera fa- feza; é o receio de serem encerra-

cil de prever desde o momento dos n'uma prizão, e perderem o

em que a sala do Coliseu não tem emprego,

rival em Lisboa e que n'estas di- Confiem pois os guardas em que

versões se apresentavam reuni- os seus superiores os defenderam

das tantas novidades e attracti- sempre que cumpram com os seus

vos. deveres; e não tenham contem-

Hontem a enchente foi espan- plações com os contrabandistas

tosa, enorme a concorrência de armados que tentarem assassi-

mascaras, e a sala, a entrada e a | nal-os.

galeria central ornamentadas com

muito gosto.

Não nos enganámos quando

previmos que estes bailes seriam

E' também urgente substituir as

velhas espingardas, que nada ser-

vem á fiscalisação, ou antes ser-

vem para os contrabandistas se

o grande acontecimento d'este;car- tomarem mais affoitos, por sabe-

naval.

Hoje é o segundo baile de ac-

cionistas e suberiptores dos Re-

creios téem entrada por metade

dos preços.

Noticias agrícola*

O governo recebeu informações

officiaes agrícolas do districto de

Aveiro, que dizem que é regular o

estado geral da agricultura n'a-

quelle districto.

Os cereaes estão pouco desen-

volvidos. Preparam-se adubos para

as sementeiras de milho.

Os favaes e ervilhas tem um as-

peçto menos que regular. Breve-

rem que ellas são quasi inúteis.

Os guardas que perdem a vida

em combate tão desigual, são mar-

tyres do dever, e a nação não po-

de olvidar estes serviços relevan-

tes, ou retribuil-os com a indeffe-

rença, deixando as viuvas ou os

orphãos morrerem de fome.

Em todas as classes, hoje, as

familias dos martyres ou dos be-

nemeritos encontram protecção de-

cidida.

A protecção official no caso pre-

sente é um incentivo para o bom

desempenho do arriscado serviço

dos guardas d'alfandega.

Recommendar essa protocção

Meza da assemblèa geral

Devendo realisar-se, pelas 8 ho-

ras da noite de 28 do corrente

mez, na casa da associação, rua

dos Corre- iros, vulgo travessa da

Palha, n.c 161, 1.° andar, a sessão

solemne para inauguração do fal-

lecido conselheiro Antonio José

Pereira Serzedello Junior, são

por ordem do ex.mo presidente da

meza da assemblèa geral, convi-

dados os parentes do finado, os

socios, as redacções dos jornaes

da capital e as associações a fa-

zerem-se representar n'aquella

solemnidade, que tem por fim

prestar um testemunho de grati-

dão e respeito á memoria do que

tanto contribuiu para o engran-

decimento do principio associa-

tivo .

Lisboa, 18 de fevereiro de 1884.

0 1.° secretario

Julio Cardoso da Silva Salles.

Gabinete de leitura

Vem brilhante o ultimo nume-

ro que acabamos de receber. Os

romances vão crescendo de inte-

resse de numero para numero, e

cada um no seu genero é primo-

roso-

De ha muito que no nosso paiz

se fazia sentir a falta de uma pu-

blicação n'este genero, que no

estrangeiro tem grande desenvol-

vimento, e de facto, para os leito-

res de romances, é este o meio

mais economico que tem de obter

boa leitura por modico preço.

A assignatura está aberta no

largo do Pàsseio Publico 8' a 20.

A commissão districtal partici-

Sou á camara municipal que a

unta Geral votou em sessão de

30 de novembro ultimo a quantia

de 3:2003000 réis para o serviço

de agronomia, no anno de 1884

competindo á camara de Lisboa a

quota de 2:0843670 réis.

Assistimos á leitura do drama

em 5 actos original de Esteves de

Carvalho, O tutor, que foi esco-

lhido pela actriz Emilia Adelaide

para a noite da sua festa artís-

tica.

E' d'uma belleza de estylo, e

d'uma correcção de linguagem ir-

reprehensivel. A talentosa actriz

recitará n'essa noite um monologo

em verso A creoula escripto por

um distincto poeta.

Será uma noite de festa para o

theatro do Principe Real, onde

Emília Adelaide a convite da em-

preza tem representado algumas

peças.

Explosão

Houve ante-hontem uma explo-

são, proximo da Regoa, morrendo

dois homens.

Hoje, amanhã e depois celebra-

se o Jubileu chamado das Quaren-

ta Horas, nas egrejas da Sé, Cor-

po Santo, e S. Luiz rei de França.

Na Sé são oradores os reveren-

dos Antonio Maria Bello, dr. Gar-

cia Diniz, e Conceição Borges.

Cancioneiro popular

xc

beijos fizessem nodoa,

8uanta8 teria o meu rosto?

s beijos não põem nodoa

Se dados com muito goato.

Page 3: fJIAPlO 'TA^RTR* - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1884-02-25/j-1244-g_1884-02-25_item2/j...Hoje lá os temos outra vez na mesma peça e Deus nos accuda, é caso para sair de lá com

DIÁRIO ILLUSTRUDO

S. Carlos

Temos assistido aos ensaios da

opera Laurearia, do maestro por-

tuguez Augusto Machado.

Não somos nós os primeiros a

elogiar o merecimento d'esta ope-

ra, sào os críticos francezes, os ar-

tistas que n'ella vão tomar parte

e a orchestra toda do theatro de

S. Carlos que se levantou hontem

a applaudir a aria do 2.° acto can-

tada pela eximia cantora Borghi-

Mamo.

Temos a certeza de que a opera

é boa pela circumstancia de haver

<iuem, duvidando do talento do

maestro portuguez, diga que a

opera foi instrumentada pelo maes-

tro Massanet. Ora como Massanet

é uma auctoridade musical, vae

n'este testemunho todo o elogio da

Laurianna de Augusto Machado.

A opera tem 4 actos.

E' extrahida por A. Guion e J.

J. Magne, do drama de George

Sand e Paulo Maurice:—Les beaux

messieurs du Bois Dorê, versão

italiana de C. Ferreal.

A distribuição é a seguinte:

Omarquezde Bois Doré. •••••••••••

Conde d'Alvimar,

nobre hespanhol

Giovelino, proscri-

to florentino

Adamas, mordomo

do marquez Souvestre.

Clindor, jardineiro Bertochi.

Srs.

Devoyod.

Rapp.

Ortisi.

Laureana, mar-

queza de Beuvre Borghi-Mamo.

Mario, joven bo-

hemio de 15 an-

nos Mantelli.

A acção passa-se no tempo de

Luiz XIII, sob a dominação do

marechal d'Ancre.

1.• ACTO

1.° quadro. —Ao levantar o pan-

wo, a scena representa o parque do

casteUo de Êriantes. Terraço en-

grinaldado.

O marquez de Bois Doré, um

bello velho, ainda com pretenções

offerece á joven e seductora mar-

gueza Laureana de Beuvre, uira

festa campestre, organisada por

elle, segundo os modelos do ro-

mance d'Astréa, codigo da mais

fina e requintada galanteria.

Pelo capricho testamentario de

seu tio, a enorme fortuna da bel-

la marqueza está subordinada ao

seu casamento, cujo praso èstá

também fixado. Ella não tem mais

do que trea dias para se pronun-

ciar. A' frente dos pretendentes

collocou-se o marquez de Bois

Doré, rejuvenescido pela formo-

sura de Laureana e que se lison-

geia de a arrebatar facilmente

aos demais concorrentes: —Gui-

lherme d'Ars, seu primo e o con-

de d'Alvimar, nobre hespanhol e

amigo d'este ultimo.

O conde de Alvimar tem um ar

altivo, mas o seu rosto sombrio

denuncia que forçosamente na sua

consciência peza o remorso de um

Í«assado aventuroso. Percebe-se

ogo que está ali o traidor do

drama.

Dois nobres mancebos disfarça-

dos em músicos ambulantes, am- bos de boa physionomia e elegan-

te vestuário, Mario, uma creança

de 15 annos e Giovelino, seguem

por toda a parte o fidalgo hespa-

nhol, o que muito o desespera.

A' entrada de Laureana, o mar-

quez de Bois Doré e todos os

seus convidados a saúdam com

acclamações e cantos de alegria.

O marquez dirige-lhe um madri- gal, e, em um coro final, cada per-

sonagem exprime os sentimentos

que o agitam.

Giovelino apaixona-se louca-

mente por Laureana apenas a vê.

A casta e pura donzella, commo- vida e anciosa, invoca o Amor e

pede-lhe que a inspire na sua es-

colha.

2.« ACTO

2.° quadro.— Quarto de vestir do

marquez. O seu criado Adamas

occupa-se do seu vestuário. O

marquez exprime em uma roman-

ça a extraordínaria impressão que

lhe causou o pequeno Mario, cu-

jas feições lhe fazem lembrar seu

irmão.

3.° quadro — Jardim do casteUo

de Bois-Doré.— Está em todo o

seu esplendor a festa offerecida a

Laureana pelo apaixonado Bois-

Doré. Coros e danças. Bailado

segundo a época. Laureana, para

<lar á festa um attractivo picante

e novo, convida o joven Mario a Satentear os seus talentos de bo-

émio e a ler a buena dicha. Esta

scena tem colorido e é muito pit-

toresca, servindo como de prolo-

go ao drama, que começa a de- senhar-se entre folgares e risos e

toma um caracter mais accentua-

do, em um dialogo, ao terminar a

festa, entre o marquez e Mario.

O marquez perdera annos antes

um irmão ternamente querido e

que fora vil e covardemente as- sasssinado. Bois-Doré encontrara

as feições e a physionomia, do ir-

mão, no rosto de Mario. E com

anciedade que elle o interroga

ácerca da sua edade, do seu nas-

cimento e das suas recordações.

As respostas completas de Mario

3

nenhuma duvida deixam no espi-

rito de Bois-Doré. Diante de si

está o filho de seu infeliz irmão,

que irá, d'ahi em diante, ser seu

falho. A sua alegria é immensa e mal a pôde conter. Mario revela-

lhe que segue obstinadamente os

passos do conde de Alvimar, por-

ue sabe que elle é o assassino

e seu pae. Assombro de Bjís-

Doréj mas a creança possue pro-

vas irrecusáveis e dal as-ha ao

marquez em occasião opportuna. 4.° quadro— Sala de recepção no

Castello de Bois-Doré.—Giovelino,

em uma romança, conta gue é vi-

ctima do odio de Concini e que,

proscripto, não pôde descobrir o seu nome, nem o seu amor a Lau-

reana, a quem ama apaixonada-

mente.

Laureana surprehende eBte se- gredo, ouvindo, sem elle o saber,

as expansões de Giovelino. Sabe

cjue eile é um nobre florentino,

infeliz, proscripto e, ainda mais,

que ama e o seu coração sente ne-

cessidade de corresponder a esse

sentimento que faz a sua felici- dade.

O acto acaba com a apresenta-

ção solemne de Mario, pelo mar-

quez de Bois-Doré, como seu so-

brinho e seu filho d ali em dian-

te. SurDreza e alegria geral. Só o

conde de Alvimar não está con-

tente e começa a duvidar da sua

boa estrella.

3.° ACTO

5.° quadro — Quarto de dormir de Laureana.— O conde de Alvi-

mar, devorado pela ambição e

cheio de dividas, não vê outro re-

curso senão alcançar a mão da jo

ven marqueza, cujos milhões o

fascinam muito mais do que os

seus bellos olhos. Decidido a ar-

riscar tudo, conta elle, pelo adian-

tado da noite, entrar no quarto

de Laureana, coadjuvado por Clin-

dor, que suppõe que se trata de

uma simples e innocente brinca-

deira. O conde surprehende com

effeito Laureana só, m»s ella re-

siste tão energicamente ás suas

supplicas como ás suas ameaças.

No momento em que elle vae pas-

sar ás violências, a marqueza é

salva pela apparição súbita de

Mario e de Giovelino, que inquie-

tos pelo desapparecimento de Al-

vimar o haviam procurado por

toda a parte.

Giovelino revela ao conde a sua

identidade e a sua qualidade de

fidalgo, depois provoca-o a duello,

mas o traidor, encantado de ter

seguro o proscripto do marechal

d'Ancre, projecta cousa muito

difterente de um duello com o seu

rival e sae para pôr em pratica

os seus projectos.

Depois da saida d'Alvimar,

scena de amor entre Laureana e

Giovelino, que sào bruscamente

interrompidos pela chegada do

official ao rei, acompanhado do

conde e que prende Giovelino.

Laureana cae desmaiada.

QUARTO ACTO

6.° quadro. —Sala d'armas do

Castello de Bois Doré. Graças á

intervenção de Bois Doré, Giove-

lino fica prisioneiro sob palavra,

no Castello.

Mario conta ao marquez a sce- na do assassínio de seu pae. O

velho fidalgo, ardendo em vingan-

ça cruza o ferro, com o de d'Alvi-

mar, que confessa o seu odio con-

tra o pae de Mario, porque sendo

elle huguenote desposára contra

a sua vontade, sua irmã, resultan-

do d'este casamento, o que o con-

de hespanhol não diz, ficar elle fi-

lho segundo.

O cçmbate é interrompido por

Giovelino, que reclama a priori-

dade do seu duello. Giovelino e

d'Alvimar saem para se baterem.

Quando a marqueza se lamenta

por não ter podido impedir um

duello que põe em risco a vida

do homem que ella tanto ama e

Souco depois de entrar o official

o rei, a annunciar a morte de

Concini, reapparece Giovelino

que matou o seu adversario em

combate leal e que, livre d'este

do p com a sua bem amada Laureana. inimigo e perdoado pelo rei, casa

Theatro dos Recreios

Ah!... que bellas noites!...

que bellas noites que se passam

n'este theatro nos dias de carna-

val. •

A engraçadissima revista Pim!...

Pamt... Puml... que é mesmo

uma fabrica de gargalhadas e de-

pois, depois do espectáculo, um

baile de mascaras, como só em

Paris na alegre, cidade, é dado aos

mortaes gosar.

Xjpograpbia do Diane llluslriri *

T. da «aelmada. SB

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vara, e cartorio do escrivão

Seita e Sá, pretendem João Ber-

thelot e Cláudio Berthelot, habi-

litar-se como únicos e univer-

saes herdeiros de seu tio Henri-

que Berthelot, fallecido em trin-

ta de agosto de mil oitocentos oi

tenta e um, natural da freguezia

de Nossa Senhora da Conceição

d'esta cidade e morador que foi

na rua de S. Julião numero cen-

to e trinta segundo andar, para

todos os effeitos legaes, e espe-

cialmente para receberem o seu

espolio que foi arrecadado pelo

consulado francez, e para aver- barem em seus nomes os seguin-

tes papeis de credito que perten- ciam ao fallecido, a saber—Vinte

e oito obrigações da companhia

dos caminhos de ferro do Minho

e Douro do valor nominal de 90á

réis cada uma com os n.os 17:047,

a 17:074, uma obrigação da com-

panhia geral de credito predial

ortuguez do valor nominal de

$ reis com o n.° 22:J)78; um ti-

tulo de cinco obrigações da mes-

ma companhia do valor nominal de 90£000 réis cada uma com os

n." 28:296, a 28:3000; um titulo

de cinco obrigações da mesma

58

companhia do valor nominal de

90â000 réis cada uma com os n.01

62:386, a 62:390; um titulo de

dez obrigações da mesma com-

panhia do valor nominal de 90#

réis cada uma com os n.0* 65:581,

a 65:590; uma fracção das mesmas

obrigações do valor nominal de

18^000 réis com o n.° 42:288;

uma fracção das mesmas obriga-

ções do valor nominal de 18:000

réis, com o n.° 42:288; uma frac-

ção das mesmas obrigações do va-

lor nominal de 18£000 réis com o

n.° 42:288; uma fracção das mes- mas obrigações do valor nominal

de l8á000 réis com o n.° 42:288;

cinco titulos de cinco acções cada

titulo, da companhia de seguros

Bonança do valor nominal de l:000ã000 réis cada titulo com es

n.#* 7:081 a 7:085, 5:541 a 5:545,

5:086 a 5:090, 3:036 a 3:040,

3:021 a 3:025; um titulo de uma

acção da mesma companhia do

valor nominal de 200.£000 réis

com o n.° 7:737; quatro titulos de

uma acção da mesma companhia

do valor nominal de 200:000 réis cada titulo com os n.°* 7:736,

7:735j 7:734 e 7:733; treze ins- cripçoes d'assentamento da junta

do credito publico, do valor nomi-

nal de 100^000 réis cada uma com

os n." 90:303, 67:242, 13:026, 13:027, 16:272, 44:684, 47:045,

49:714, 49:716, 49:715, 67:239,

67:240e 67:241; treze inscripções

d'assentamento da junta do credi-

to publico, do valor nominal de

1:000.^000 réis cada uma com os

n.°" 37:711, 50:986, 111:406,

111:407,111:408,111:409,111:410

111:411,111:412.111:413,111:414

111:415, 111:416.

São citados os incertos para na

segunda audiência findo o praso

de trinta dias cjue serão contados

depois da publicação do segundo

e ultimo annuncio virem accusar

a citação e assignar tres audiên-

cias para dentro deduzirem todo

o direito que tiverem a oppôr á

pretendida habilitação pena de

revelia

Verifiquei.

Sebastião Carlos,

D. Joaquina Maria

da Conceição participa

aos seus parentes e

pessoas de suas rela-

ções que foi Deus ser-

vido chamar da vida

presente seu presado

padrasto, Fortunato

de Seixas, e que o seu

funeral terá logar

hoje, segunda feira 25

de fevereiro, pelas

10 horas da ma-

nhã, saindo o préstito

de sua casa na rua de

S. Julião, 139, para o

cemiterio Oriental; es-

pera lhe honrem este

actoacompanhando-oá

sua ultima morada. Não

se fazem convites es-

peciaes pelo estado de

consternação em que se

acha.

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Filiacs no Poria e Braga

Loteria portugueza

Extracção em 29 do

corrente. Cirande sorti-

mento de bilhetes e suas

divisões.

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verso, original de Augusto de

-cerda, e actualmente em scena no theatro de D. Maria 2.a.

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particulares por ter apenas tres

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o moio.

4MELIO Eduardo Geffenig Al- ves e Pedro Coutinho da Sil-

veira Roma participam aos seus

parentes e amigos gue foi Deus

servido levar da vida presente

sua estremecida irmã e esposa

D. Helena Geffenig Alves Roma,

devendo o funeral ter logar no

dia 25 á 1 hora, sahindo o présti-

to de sua residencia no largo do

Chafariz dos Jeronymos n.of 9 e

10. Não se fazem convites espe-

ciaes pelo estado de consterna-

ção em que se acham.

CHEGADAS hoje do Porto, das mais distinctas cores,

ara damas e cavalheiros, a 30 e

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timento. Rua Áurea, 210 e rua

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Intendente.

8

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TJ MA senhora ingleza, catholi- ca, ensinando, alem da sua

língua, francez, allemão, desenho e princípios de piano; deseja en-

contrar casa de familiarespeitável.

?m 0Si melhores attestados sendo um de familia portugueza

ii cfir'rSe a J' R- rua da Bata- lha, 64—Porto.

Real academia de

amadores de musi-

ca

^ DIRECÇÃO d'esta academia

participa que o ensaio de or- chestra que costuma ter logar ás 2.as feiras fica n'esta semana trans-

ferido para 5.a feira 28.

O secretario Joaquim Ricardo Ferreira.

Augusto Forjas

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res vinhos.

COMPANHIA

Sociedade anon

de responsabilidade £

ia

íitada

Capital Rs. 2.400:000^000

POR ordem do ex.®* sr. presidente *da mesa da assembléa geral

d esta companhia são convidados os srs. accionistas que a com-

põem a reunir-se em sessão ordinaria no proximo dia 28 de fevereiro

corrente, ás 11 1/2 horas da manhã, no escriptorio da companhia a

fim de se dar execução ao que dispõem os artigos 34.® e 37.° aos esta-

tutos.

Lisboa, 12 de fevereiro de 1884.

O secretario da assembléa geral

Guilherme J. Ennes.

LUSITAIO

Sociedade anonyma de responsa-

bilidade limitada

l\ÃO se tendo reunido numero legal de capital Dara constituir

maioria absoluta na reunião de 11 do corrente,

A nova reunião funccionará e deliberará com o numero de accio-

nistas quç comparecerem nos termos do artigo 27.° dos estatutos.

Lisboa, 16 de le fevereiro de 1884.

O secretario

A. J. Gomes Netto.

Companhia de Seguros

Fidelidade

1?M cumprimento do artigo 13.° dos estatutos estarão patentes

aos srs. accionistas nos dias 20 21 e 22 do corrente no escri-

ptorio da companhia, largo do Corpo Santo n,» 13 1.» os livros e ba-

lanço respectivo do anno do 1883 e no dia 28 pelas sete e meia ho-

ras da tarde ha de reunir-se a assembléa geral no local acima indi-

cado para os fins designados no § 3.° do art. 16 e nos artigos 17.* a

18.' dos estatutos.

Lisboa, 14 de fevereiro de 1884.

O secretario da assembléa geral

Victoriano Estrella Braga.

Page 4: fJIAPlO 'TA^RTR* - purl.ptpurl.pt/14328/1/j-1244-g_1884-02-25/j-1244-g_1884-02-25_item2/j...Hoje lá os temos outra vez na mesma peça e Deus nos accuda, é caso para sair de lá com

1 \

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pOR ordem do ex.mo sr. presidente da mesa da assembléa geral,

é a mesma convocada a reunir-se no dia 28 do presente mez, {•elas 8 horas da noite, no escriptorio da companhia, lan»;o de S. Ju*

ião, 12, para dar cumprimento aos n.°» 4 e 6 dos art. 22.° e 43.° dos

estatutos.

Em conformidade do n.° 9 art. 28.°, acham-se presentes desde já,

os liyros e documentos para serem examinados pelos srs. accionistas.

Lisboa e sala das sessões, 14 de fevereiro de 1884.

O secretario

A. V. jReis e Sousa.

Espera-se de 27 a 29 do corrente para sahir depois da indispensá-

vel demora.

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seno Caes do Sodré, 64, 1.»

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