fisiomadeira magazine #2

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FISIOMADEIRA MAGAZINE SAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #2 | ABRIL 2014 DICAS SAUDÁVEIS Benefícios de uma vida Saudável O que é a celulite? O que fazer para a evitar SAÚDE OCUPACIONAL Promover a Saúde e o Bem Estar no local de trabalho

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#2 abril de 2014

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FISIOMADEIRAMAGAZINESAÚDE HUMANA E REABILITAÇÃO | #2 | ABRIL 2014

DICAS SAUDÁVEISBenefícios de uma vida Saudável

O que é a celulite?O que fazer para a evitar

SAÚDE OCUPACIONALPromover a Saúde e o

Bem Estar no local de trabalho

Page 2: FISIOMADEIRA Magazine #2

2 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Ai amiga, a primavera já chegou e eu estou em péssima forma. Terei de trocar o meu lindo bikini por um fato de banho. Mas

tu continuas muito bem, nem parece que estiveste

grávida.

Qual é o segredo?

Parece fácil.

Ui, se vale!!!

E não tive que me sacrificar

muito.

Fácil fácil não é, mas vale a

pena.

3 dicas: Alimentação saudável, pratica de atividade física e intervenção da

fisioterapia (massagem anti-celulite). E cá estou, a espera de um belo dia de sol para

experimentar o meu novo bikini.

O nosso sucesso advém do nível de qualidade dos nossos serviços.

Orgulhamo-nos do atendimento e serviço prestados pelos nossos profissionais.

Page 3: FISIOMADEIRA Magazine #2

Joana FreitasReceção

Filipe FreitasReceção

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Nélia PaulinoFisioterapeuta

Reginaldo NascimentoMassoterapeuta

Dina CamachoFisioterapeuta

Lesley FerreiraFisioterapeuta

Ricardo NóbregaMassoterapeuta

Joana GouveiaFisioterapeuta

Filipa GonçalvesMassoterapeuta

3 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Esta nossa equipa de profissionais jovens e dinâmicos, tem o objectivo de proporcionar aos nossos clientes o máximo de atenção e cuidado possível, mantendo sempre um serviço de qualidade e excelência.

Oferecemos-lhe um conjunto de serviços nas áreas de fisioterapia, reabilitação, formação, estética, medicina desportiva e apoio a eventos.

Equipa FISIOMADEIRA

Page 4: FISIOMADEIRA Magazine #2

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4 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Os nossos serviços

Avenida Arriaga nº 75, Edf. Monumental Infante 1º Andar Sala 1069000-060 Funchal Telf.: 291 629 000 Telm.: 910 551 970 • 964 967 453

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- Fisioterapia- Massoterapia- Ginásio de Reabilitação- Stretching Global Activo- Pilates Clínico- Exercícios Incontinência Urinária- Mesoterapia Homeopática e Alopática- Massagem Anti Celulite e Anti Estrias- Nutrição- Exames Médico Desportivos- Hidroterapia

Page 5: FISIOMADEIRA Magazine #2

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Além de Cartilagem de Tubarão e Silício a linha CARTILOGEN tem uma fórmula com outras substâncias úteis em problemas osteoarticulares, entre os quais a osteoporose.

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5 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

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6 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Muito se fala sobre boa forma, saúde e bem estar. Porém, vale ressalvar que as necessidades nutricionais varia com a idade, portanto, crianças, adultos e idosos devem seguir uma alimentação adequada às exigências de cada organismo. O certo é que uma atividade física regular e uma alimentação equilibrada e diversificada, bem como a junção de outros fatores, ajudam a manter qualquer pessoa em bom estado de saúde, o que permite uma melhor qualidade de vida em todas as faixas etárias.

MANTER UMA VIDA SAUDÁVEL E ATIVA ACARRETA MUITOS BENEFÍCIOS. Estimula a função cardiovascular; Aumenta o fluxo de sangue; Promove a força muscular e flexibilidade; Estimula o crescimento nas crianças; Melhora o ânimo; Contribui para a diminuição da ansiedade; Regula o apetite; Favorece o sono e a disposição para o trabalho ou estudo; Contribui para a prevenção de doenças como a osteoporose; Ajuda a regularizar os níveis de colesterol, glicémia, pressão arterial, etc; Queima energias, ajudando na manutenção do peso ideal.

Dicas saudáveisOs Benefícios de uma Vida Saudável

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7 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

Viva a sua Vida com Saúde!

EXERCÍCIO

AR PURO

DESCANSO

ÁGUA

SOL

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Cuide de si!

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8 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

MANTER UMA VIDA SAUDÁVEL E ATIVA ACARRETA MUITOS BENEFÍCIOS. Estimula a função cardiovascular; Aumenta o fluxo de sangue; Promove a força muscular e flexibilidade; Estimula o crescimento nas crianças; Melhora o ânimo; Contribui para a diminuição da ansiedade; Regula o apetite; Favorece o sono e a disposição para o trabalho ou estudo; Contribui para a prevenção de doenças como a osteoporose; Ajuda a regularizar os níveis de colesterol, glicémia, pressão arterial, etc; Queima energias, ajudando na manutenção do peso ideal.

10 mitos alimentares

FALSO - A água tem 0 calorias, não engorda nada. E é indispensável ao organismo. Deve beber-se cerca de um litro a um litro e meio por dia, e um pouco mais nos dias de calor, quando se transpira.Nota: O mesmo não se pode dizer de “águas de sabores” ou tisanas que são no fundo refrigerantes e podem ter (ou não) uma grande quantidade de açúcar associada.

O tema da alimentação como outros tantos é alvo de mitos. Em seguida, descodificamos alguns deles:

A água engorda.A água engorda.

FALSO - Os alimentos fornecedores de hidratos de carbono (pão, massa, arroz, feijão, etc) são uma excelente fonte de energia para o nosso organismo, a sua ingestão é indispensável e deverá constituir cerca de 45 a 60% das calorias totais por dia.Numa dieta para emagrecer podemos “cortar” um pouco na quantidade de hidratos de carbonos ingeridos mas nunca eliminá-los totalmente.

Para emagrecer devemos deixar de comer hidratos de carbono.

FALSO - Como anteriormente referido, estes alimentos são grandes fornecedores de hidratos de carbono, os nutrientes que mais influenciam os níveis de glicemia após as refeições. No entanto, ao contrário dos alimentos ricos em açúcar, estes alimentos contêm hidratos de carbono de absorção lenta, permitindo um melhor controlo da glicemia ao longo do dia.

As pessoas com Diabetes devem evitar comer arroz, massa, batata ou pão.

FALSO - É igual. A diferença que existe é em relação ao teor em sais minerais. Os legumes mais cozidos perdem mais sais minerais.Contudo, os legumes salteados, esses sim, são mais calóricos, logo engordam mais. Algumas pessoas fazem os legumes salteados em azeite com a ilusão de que assim não irão engordar. No entanto, apesar de o azeite ser uma gordura saudável, tem tantas calorias como outra gordura qualquer.

Os legumes mais cozidos engordam menos que os mal cozidos.

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FALSO - Uma banana tem um pouco mais de calorias do que uma maçã, mas nada de extraordinário. Uma banana pode ser consumida como outra peça de fruta qualquer. Contudo há dois tipos de fruta que é necessário ter alguma precaução porque têm uma grande quantidade de calorias, porque são muito doces: as uvas e os figos. Para comer a mesma quantidade de calorias que uma maçã são necessários apenas dez bagos de uva. E dez bagos comem-se num instante.As frutas tropicais também são frutas bastante doces. Geralmente, meia fruta tropical é equivalente a uma peça de fruta das nossas.

Quem quer emagrecer tem de deixar de comer banana.

FALSO - Avaliando apenas sob o ponto de vista do fornecimento calórico, o mesmo peso de pão, seja ele de que espécie for, tem mais ou menos as mesmas calorias. Do ponto de vista da saúde, é preferível optar pelo pão integral e/ou pelo pão de mistura porque têm mais fibras e sobem menos o índice glicémico (o nível a que vai subir o açúcar no sangue quando se ingere o pão).

O pão integral engorda menos do que o pão branco.

FALSO - O limão não emagrece nem desfaz gordura. Mas, se o sumo for feito com limão e edulcorantes (sem açúcar), é uma bebida quase sem calorias que pode ser bebida ao longo do dia, como alternativa à água.

Beber sumo de limão ajuda a emagrecer.

FALSO - O azeite é considerado uma gordura saudável pois é rico em vitamina E (um antioxidante) e em ácidos gordos monoinsaturados e ómega 9, que ajudam a reduzir o colesterol do tipo LDL (o colesterol “mau”).No entanto, não deixa de ser uma gordura que fornece uma grande quantidade de calorias: 100g de azeite fornecem 900 kcal;Portanto, o azeite também deve ser consumido com moderação!

O azeite por ser saudável engorda menos.

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FALSO - Por definição, um produto “light” fornece menos 25% de determinada substância quando comparado com o produto original. Podem ser reduzidas as calorias, o açúcar, a gordura, o sal, o álcool ou a cafeína. No entanto, por si sós não constituem a cura para o excesso de peso.Um produto que seja designado de light nem sempre significa que seja baixo em calorias. Vejamos os exemplos do chocolate light ou leite condensado light… Apesar de terem menos 25% das calorias do que o original, continuam a ser produtos calóricos.Algumas pessoas acham que, tendo uma redução de calorias, podem comer maior quantidade daquele produto, ou até mesmo o dobro. Acaba por ser um procedimento errado e poderá engordar na mesma.Todos os produtos light devem ser usados de forma equilibrada e em quantidade reduzida, mesmo que sejam light.

Os produtos light ajudam a perder peso.

FALSO - Ao deixar de comer o seu metabolismo vai ficar mais lento (uma resposta inata de sobrevivência), dificultando a perda de peso.Se os episódios de não comer se tornam permanentes, o organismo vai acabar por perder peso numa fase inicial, através da diminuição de glicogénio, de seguida proteínas e por último tecido adiposo, acabando numa acentuada desnutrição. Além disso, após ficar sem comer durante um longo período, é comum haver uma ingestão compulsiva, ou seja, um consumo de alimentos em maior quantidade sem qualquer controlo.Para uma perda de peso saudável devem fazer-se três refeições principais e três a quatro pequenas refeições intercalares.

Ficar sem comer emagrece.

A nutricionistaGonçalina Gois

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NUTRIÇÃO

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• Fuja de alimentos industrializados, condimentados ou enlatados, que têm muito sal;• Beba muita água;• Evite beber refrigerantes;• Pratique exercício físico regularmente;• Evite ficar sentada muitas horas e usar calças apertadas;• Faça Drenagem Linfática e Massagem Anti-Celulite;• Use Cremes com princípio activos anti-celulíticos.

Dicas saudáveisO que é a Celulite?

O que pode então fazer para Evitar ou Amenizar a Celulite?

A Celulite é um problema que afecta cerca de 80% das mulheres e é um problema cada vez mais emergente, devido especialmente aos estilos de vida sedentários e stressantes a que muitas mulheres se sujeitam diariamente. Quando se fala em Celulite, o normal é pensarmos em zonas do corpo humano que têm mais tendência para acumular gordura, especialmente nas nádegas, pernas e região abdominal. No entanto, esta designação não é a politicamente correcta apesar de ser a mais utilizada. Se tivermos em conta os vocábulos de medicina, os termos terminados em –ite, como otite ou apendicite; sugerem uma inflamação na área em questão. Assim, e tendo em conta que a Celulite não tem em si nenhum processo inflamatório, a palavra Celulite tem um significado diferente daquela a que se associa todos os dias.

Não obstante este facto, a Celulite é na prática aquele aspecto indesejável de pele casca de laranja, que tanto incomodo causa a uma mulher. Deste modo, a Celulite resulta de um conjunto de alterações anatómicas e funcionais e que se desenvolvem a partir do tecido dermo-hipodérmico.

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Tendinopatia Patelar nos AtletasDra. Nélia PaulinoFisioterapeuta

A tendinopatia patelar (TP) tem causas multifatoriais e resultam quase sempre de “stress “ mecânico repetitivo. As alterações intratendinosas são frequentemente resultantes de microrroturas, apresentando características idênticas a todas as lesões tendinosas de sobreuso. Macroscopicamente, uma TP apresenta uma “degeneração mucóide”, ou seja, tecidos frágeis, desorganizados e de cor acastanhada. Microscopicamente, confirma-se que esta estrutura aparenta ter os feixes de colagénio amorfos, desorganizados e descontínuos, devido ao aumento da matriz extracelular (Cook et al., 2001; Khan et al., 1999; Khan et al., 1998 cit por Jardim 2005).

O que é a Tendinopatia Patelar?

As suas manifestações clínicas revelam dor na face anterior do joelho com início insidioso, associada a uma fragilidade do pólo inferior da patela e por vezes a um edema local com repercussões funcionais. Nos casos mais graves, a dor pode ser sentida durante as atividades da vida diária (ex. subir e descer escadas ou agachamentos) e durante a noite podendo existir episódios de falência do joelho em situações de carga.

Como se manifesta a tendinopatia Patelar?

Esta é das lesões do aparelho extensor do joelho mais comuns, com grandes incidências e prevalências – nos EUA 30 a 50% das lesões desportivas são tendinosas (Kannus et al. 1997 cit. por Jardim 2005) – e com grande grau de morbilidade (Tan & Chan 2008). Num estudo com 2800 atletas das mais variadas modalidades, a incidência da TP foi de 20% (Jardim 2005), vindo-se cada vez mais a abandonar a associação desta patologia apenas aos desportos que impliquem saltos e receção ao solo.

É uma lesão com incidência e prevalência significativa nos atletas?

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Estudos apontam que o risco de desenvolver TP sobe elevadamente quando os jogadores sobem do escalão de júnior para o de sénior e passam a ter maior intensidade e volume de treino. Estes atletas passam de um ambiente de treino relativamente seguro em que treinam 2 a 3 vezes por semana sem treino de força com pesos e passam a treinar todos ou quase todos os dias e a cumprir um programa de treino de força muito mais exigente, com adição de pesos para além do peso corporal; o mesmo acontece com o número de competições e com a sua exigência que se vêm ambas aumentadas (Reeser, 2006).

Qual a fase de maior risco para o desenvolvimento de TP?

Os fatores intrínsecos estão relacionados com as características físicas dos indivíduos: idade, sexo, peso e altura e as componentes morfológicas (alterações do alinhamento biomecânico dos membros inferiores, os défices de flexibilidade e de laxidão ligamentar).Os fatores extrínsecos relacionam-se com as cargas excessivas aplicadas ao corpo, com os erros de treino ou com o equipamento inadequado. Sendo que os fatores de risco extrínsecos são considerados mais significativos para o surgimento desta patologia (Ferretti, 1986), uma vez que contribuem para 60 a 80% das lesões de sobrecarga.Estes fatores englobam: a exposição do corpo a cargas excessivas; erros de treino; condições ambientais; equipamento; regras desportivas ineficazes, entre outros. São apontados como os mais contributivos para o aparecimento da tendinopatia patelar o volume de treino e o tipo de superfície em que se desempenha cada modalidade (Reeser, 2006).

Quais os fatores de risco intrínsecos e extrínsecos associados à TP?

Segundo Gemignani et al, 2008, o melhor prognóstico para a tendinopatia são 20 dias de tratamento, sendo que este pode abranger várias estratégias de intervenção, nomeadamente, aplicação de frio, massagem ou fricção profundas, fortalecimentos excêntricos; imobilizações funcionais e eletroterapia, associados a uma diminuição de carga e volume de treino ou até à sua paragem.Estes 20 dias podem aumentar consoante a gravidade, devido à lenta recuperação do tecido tendinoso (Zwerver, 2008), sendo que 20 dias (no mínimo) de recuperação irão interferir com a performance, influenciando a carreira desportiva negativamente (Peers 2005 & Zwerver 2008).

Sabe-se que esta patologia deriva de uma excessiva ou inapropriada sobrecarga da unidade musculo-tendinosa, sem se conhecer ao certo o mecanismo exato que ocorre para o seu surgimento, cuja classificação inflamatória se provou estar desadequada e ser mais apropriado falar de degeneração (Rees, 2009).

Não se conhece o mecanismo exato da lesão nem se sabe o porquê de alguns atletas se tornarem sintomáticos e outros não, apesar da intensidade de treino ser equivalente, percebendo-se que esta patologia pode ser condicionada por fatores de risco intrínsecos e extrínsecos.

Qual o prognóstico destas lesões? Qual a causa da tendinopatia patela?

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Na literatura estão descritos dois tipos de prevenção para esta patologia, ambos baseados em exercícios excêntricos do quadricípete. Um dos modos de prevenção defende que este treino excêntrico tem de ser feito profilaticamente, ou seja antes de surgir a sintomatologia e antes dos atletas iniciarem o período de competições e maior sobrecarga física (Reeser 2006 & Fredberg et. al 2005). O outro modelo preventivo é semelhante mas apenas é aplicado quando os atletas se tornam sintomáticos, visando um retrocesso nesses mesmos sintomas para não evoluírem para um estádio mais grave, obrigando no entanto a reduzir ou parar a atividade desportiva (Jonsson et al 2005). Por outro lado, dentro do treino excêntrico do quadricípete, novos estudos revelam que para aumentar a carga excêntrica sobre o tendão patelar e estes exercícios serem mais efetivos deverão ser efetuados em plano inclinado e apoio unipodal (Purdam et al 2004).

Como prevenir este tipo de lesões?

Estes exercícios realizados antes do surgimento da patologia nos atletas podem prevenir que esta se desenvolva, evitando diminuição dos períodos/intensidades de treino desejadas e até paragens ou, em situações mais graves a cirurgia ou a desistência da atividade desportiva (Gemignani et al, 2008). Para além da diminuição das baixas desportivas a prevenção desta patologia com este método pode ainda ser favorável na medida em que haverá diminuição do número de atletas com perceção de dor e instabilidade no decorrer dos seus treinos e competições, melhorando o seu desempenho (Jonsson et al 2005).

Qual o benefício de realizar estes programas de prevenção?

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Ciclo de CoriDra. Filipa GonçalvesMassoterapeuta

Para o músculo obter energia, ATP, este tem que obrigatoriamente transformar uma molécula de glicose, obtida do glicogénio, em duas moléculas de piruvato. Esta obtenção dá-se através de uma via metabólica denominada de glicólise (glykys = doce + lysis = divisão). Além de duas moléculas de piruvato, são também obtidas 2 moléculas de ATP [1].

Apesar de um pouco complexo, todas estas vias e cooperações metabólicas ocorrem normalmente nos nossos tecidos musculares, sendo importante para percebermos minimamente o que se passa no nosso organismo quando corremos e utilizamos predominantemente a respiração aeróbia ou quando fazemos um sprint e aí torna-se mais intenso tendo que recorrer à fermentação láctica, e consequentemente, ao ciclo de Cori para restabelecer as nossas reservas de glicogénio. O ciclo de Cori é também um bom exemplo que até o nosso organismo trabalha em equipa para conseguir restabelecer a homeostasia (equilíbrio do organismo).

Referências bibliográficas:

[1] Alexandre Quintas, Ana P. Freire, Manuel J. Halpern, “Bioquímica, Organização Molecular da Vida”,1st ed., LIDEL, 2008[2] David L. Nelson, Michael M. Cox, "Lehninger Principles of Biochemistry", 4th ed., W.H.Freeman, 2004

O piruvato pode então, neste momento, seguir duas vias: a respiração aeróbia ou a anaeróbia.Quando o músculo se encontra numa situação normal a pouco intensa, este irá seguir pela respiração aeróbia (presença de oxigénio). O piruvato vai sofrer oxidação por parte do oxigénio, obtendo-se água, dióxido de carbono e ATP [2].Se o músculo estiver em atividade intensa este terá que seguir por uma via anaeróbia (ausência de oxigénio). O piruvato é então transformado em lactato e ATP, através da fermentação láctica. É preciso ter em conta que, apesar desta última via também formar energia, é muito menos eficiente que a via aeróbia [2].Ao contrário do que se pensa o lactato não é acumulado no músculo originando dores e fadiga. Este vai ser transportado para o fígado através da corrente sanguínea para ser utilizado numa outra via metabólica, a gliconeogénese, via esta que sintetiza glucose. Esta irá ser transportada de novo para o músculo para restabelecer as reservas de glicogénio [1].Este último procedimento em que temos uma cooperação de vias metabólicas entre músculo e fígado é designado de ciclo de Cori.

Equação 1. Equação global da glicólise [1]

Esquema 1. Ciclo de Cori [2].

Glucose + 2NAD + 2ADP + 2Pi < > 2 Piruvato + 2NADH + 2H + 2 ATP + 2H2O

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CLAO CLA ou ácido linoleico conjugado é um conjunto de isómeros do ácido linoleico que é uma gordura essencial ao organismo. O CLA é especialmente encontrado em produtos láteos e carnes.

Em relação ao organismo este composto tem sido utilizado como suplemento alimentar, visto que, com o aumento dos níveis do CLA, irá ajudar na queima de gorduras. Este atua no metabolismo das gorduras, reduzindo o tamanho das células adiposas. Deste modo, vamos ter uma diminuição da massa gorda e, consequentemente, um aumento da massa magra.

L- CarnitinaA L- Carnitina é uma substância que existe naturalmente no nosso corpo.

Com o aumento da concentração desta, irá ajudar num tipo de metabolismo das gorduras denominado como oxidação lipídica, tipicamente ativado durante o exercício físico. Neste tipo de metabolismo a gordura é transportada para o interior das células para ser transformada em energia.

É por esta razão que a outra função da L- carnitina é melhorar o condicionamento físico do atleta.

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Programa Integrado de Saúde Ocupacional

A Saúde Ocupacional abrange todo o tipo de intervenção realizada com o objetivo de prevenir a doença, proteger e promover a saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho, fomentando um meio saudável, seguro e adaptado aos trabalhadores (World Health Organization (WHO), 2010). A intervenção para além de reforçar a saúde, potencializa a motivação e a realização profissional e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores, contribuindo positivamente para a produtividade da empresa (Direção-Geral de Saúde, 2009).

A promoção da saúde junto dos trabalhadores tem sido muito fundamentada devido à crescente incidência e prevalência das doenças profissionais. Estima-se que, mundialmente ocorram por ano cerca de 1,95 milhões de mortes por doença associada ao trabalho. Ao nível económico, estimativas apontam que os custos inerentes às doenças profissionais circulem os 4% do Produto Interno Bruto Global, resultado dos cuidados de saúde prestados, da atribuição de indeminizações aos trabalhadores, do absentismo e da interrupção da produção (International Labour Organization, 2009).

Segundo a Direcção-Geral de Saúde (2009), as doenças profissionais provocadas por agentes físicos, entre elas as lesões músculo-esqueléticas, têm vindo a ganhar uma atenção especial, devido ao aumento da sua incidência bem como as consequências que acarretam. Na Europa, em 2005, as lesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalho (LMELT) foram as doenças profissionais mais comuns, com uma percentagem de 39% (European Agency for Safety and Health that Work, 2010).

A título de curiosidade, em 2010, foi realizado um estudo em Portugal, onde mostra que dos 11% dos trabalhadores portugueses ativos (410496 casos) que fizeram parte do estudo, 5,9% desses trabalhadores (24269 casos) apresentaram lesões clinicamente relevantes. As lesões mais prevalentes assentaram na lombalgia (38,4%), na cervicalgia (19,2%), na dorsalgia (13,9%) e no membro superior, principalmente tendinite do ombro (0,6%) (Miranda, Carnide & Lopes, 2010).

Por LMELT compreende-se como lesão ou doença cuja etiologia está associada à atividade profissional ou à forma como é realizada, afetando músculos, tendões, ligamentos, articulações, cartilagens, nervos e/ou discos vertebrais (Punnet & Wegman, 2004), incluindo lesões induzidas, agravadas pela atividade profissional bem como as resultantes de acidentes de trabalho (Uva & Graça, 2004; Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2010 a, b). As LMELT são um problema de saúde pública, por causarem incapacidade, por serem a principal causa de absentismo (Miranda, Carnide, Lopes, 2010; Aas, 2011; Chartered Society of Physiotherapy, 2011) e pelo seu impacto económico tanto nas empresas como na sociedade, (European Agency for Safety and Health That Work, 2010). Adicionalmente, este tipo de lesões são responsáveis pela diminuição da capacidade funcional, que poderá levar ao absentismo por longos períodos e pela diminuição da performance do trabalhador, responsável pela perda substancial da produtividade (Martimo, et al., 2010).

Promover a Saúde e o Bem-Estar no Local de Trabalho

Qual a importância da promoção da saúde junto dos trabalhadores?

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A intervenção junto de trabalhadores é essencial para potencializar a performance do trabalhador (Horsley, 2011) e evitar a diminuição da produtividade da empresa (Goetzel & Ozminkowski, 2008). Adicionalmente, intervenções precoces previnem condições crónicas e evitam o absentismo (Nassif et al, 2011; Noben, Nijhuis, Rijk & Evers, 2012), justificando mais uma vez, a importância da promoção da saúde dos trabalhadores.

Segundo Fabrizio (2009), a intervenção da Fisioterapia e da Ergonomia apresenta uma boa relação entre custo-efetividade, junto de trabalhadores com lesões músculo-esqueléticas. Adicionalmente, a combinação da intervenção clínica com a adaptação do posto de trabalho, torna os programas bastante efetivos, promovendo a diminuição do período com incapacidade, do número de faltas ao trabalho e potencializando a qualidade de vida do trabalhador (Loisel et al, 2001, citado por Durand, et al. 2007).

Deste modo, surge a necessidade de implementar um Programa Integrado de Saúde Ocupacional.

De que modo a incidência e prevalência das doenças profissionais podem ser monitorizadas?

O Programa Integrado de Saúde Ocupacional incide na promoção da saúde dos trabalhadores no posto de trabalho, que consiste num esforço estabelecido entre os empregadores, os trabalhadores e a sociedade, com intuito de assegurar a saúde e o bem-estar dos indivíduos no local de trabalho, através da melhoria da dinâmica e ambiente de trabalho (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2010 a).

Em que consiste o Programa Integrado de Saúde Ocupacional?

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22 | FISIOMADEIRAMAGAZINE

A diminuição do absentismo e da rotatividade dos trabalhadores, o aumento da produtividade, a identificação de potenciais fatores de risco e de patologias, o aumento da motivação, a promoção de uma imagem positiva do trabalho, o aumento da consciencialização e da autogestão dos trabalhadores para os problemas de saúde, são muitos dos benefícios dos programas de promoção da saúde no local de trabalho (Goetzel & Ozminkowski, 2008; Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2010a). Contudo, a relação custo-efetividade é uma barreira abordada pelos empregadores para a implementação de programas desta natureza (Loisel et al., 2005).

Segundo Lambeek et al. (2010), por cada 1 £ gasto num programa que contempla a atividade física e a ergonomia, para trabalhadores com dor crónica lombar, no qual o fisioterapeuta faz parte da equipa, houve uma retoma de 26£, resultado da melhoria na qualidade de vida e na funcionalidade dos trabalhadores e diminuição dos custos inerentes à condição para o trabalhador, para o empregador e para a sociedade.

De que modo a entidade patronal e os trabalhadores poderão beneficiar da implementação do Programa Integrado de Saúde Ocupacional?

A promoção da saúde consente na modificação dos hábitos de vida dos indivíduos, através do aumento da consciencialização, do incentivo à prática de comportamentos saudáveis, (O’Donnel, 1989) e potencializar a autogestão do trabalhador relativamente à sua saúde (Ottawa,1986). A participação ativa dos trabalhadores é fundamental, de modo a exporem as suas necessidades e ideias alusivas às condições organizacionais do local de trabalho (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, 2010 a, b).

De acordo com a literatura, a educação para a saúde e a prática de exercício físico no local de trabalho, assentam nas atividades a considerar na intervenção junto de trabalhadores (Bernaards, Ariens & Hildebrandt, 2006; Bernaards, Ariens, Simons, Knol & Hildebrandt, 2008). No que reporta para os workshops educativos, têm como intuito aumentar o conhecimento dos trabalhadores face aos riscos associados a sua atividade profissional, a adoção de posturas corretas ao longo do dia de trabalho, as lesões músculo-esqueléticas ligadas ao trabalho e aos hábitos de vida saudáveis.

No que diz respeito as sessões de exercício físico, tem como objetivo de promover hábitos de vida ativos, que induzem melhorias no sistema músculo-esquelético dos trabalhadores, que estão expostos a múltiplos fatores de riscos no posto de trabalho. O aquecimento e o alongamento consistem nos componentes do exercício a selecionar para as sessões. Quanto ao aquecimento, este tem o intuito de potencializar o desempenho para atividade, neste caso profissional. Assim, os exercícios serão realizados no início do dia de trabalho e a uma intensidade moderada, no sentido de promover a melhoria do condicionamento cardiovascular (Power & Howley, 2000). Relativamente aos exercícios de alongamento, estes serão realizados, por melhorarem a flexibilidade e aumentarem a amplitude de movimento das articulações, que são influenciados negativamente pela adoção de posturas mantidas por longos períodos de tempo e pela repetitividade de movimentos (Heyward, 2010).

De que modo é promovido a saúde no contexto laboral?

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Em conclusão, a promoção da saúde dos trabalhadores tem sido uma área que nos últimos anos tem surgido como uma estratégia eficiente no combate às consequências acarretadas pelo surgimento de doenças profissionais. Introduzir a prática regular de exercício físico no posto de trabalho, potencializar o conhecimento dos colaboradores referente à postura, aos riscos presentes no local de trabalho, às doenças profissionais e aos hábitos de vida saudáveis e criar um ambiente adequado às características e necessidades dos seus utentes, constituem as atividades implementadas nos programas de saúde ocupacional. Assim sendo, a saúde e bem-estar dos trabalhadores é promovida, e consequentemente os custos inerente ao absentismo, a rotatividade dos trabalhadores e às idas ao departamento médico, é reduzida no final da implementação da presente iniciativa de saúde.

Dr. Lesley FerreiraFisioterapeuta

Bibliografia• Aas, R. W., Tuntland H, Holte KA, Røe C, Lund T, Marklund S & Moller A. (2011). Workplace Interventions for Neck Pain in Workers. The Chochrane Library, 13(4). Doi: 10.1002/14651858.CD008160. • Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (2010)a. Promoção da Saúde no Local de Trabalho para Empregadores 93 PT. • Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (2010)b. Promoção da Saúde no Local de Trabalho para Empregadores 94 PT. • Bernaards, C., Ariens, G. & Hildebrandt, V. (2006). The (Cost-)Effectiveness of a Lifestyle Physical Activity Intervention in Addition to a Work Style Intervention on the Recovery from Neck and Upper Limb Symptoms in Computer Workers. Study Protocol. BMC Musculoskeletal Disorders, 7 (80), 1-11. • Bernaards, C., Ariens, G., Simons, M., Knol, D. & Hildebrandt, V. (2008). Improving Work Style Behavior in Computer Workers with Neck and Upper Limb Symptoms. J Occup Rehabil, 18, 87-101• Chartered Society of Physiotherapy (2011). Occupational Health – Physiotherapy Works.• Direcção-Geral da Saúde (2009). Promoção e Protecção da Saúde no Local de Trabalho. Programa Nacional de Saúde Ocupacional 2009-2012 - Ministério da Saúde.• Durand, M. (2007). Workplace Interventions for Workers with Musculoskeletal Disabilities: A Descriptive Review of Content. J Occup Rehabil, 17:123–136. DOI 10.1007/s10926-006- 9036-1• European Agency for Safety and Health that Work (2010). OSH in Figures: Work-Related Musculoskeletal Disorders in the EU — Facts and Figures. Publications Office of the European Union: Luxemburgo. • Fabrizio, P. (2009). Ergonomic intervention in the treatment of a patient with upper extremity and neck pain. Phys Ther., 89:351–360. • Goetzel, R. Z., & Ozminkowski, R. J. (2008). The Health and Cost Benefits of Work site Health-Promotion Programs. Annu Rev Public Health, 29, 303-323• Heyward, V. (2010). Advanced Fitness Assessment and Exercise Prescription (6ªed.) USA: Human Kinetics.• Horsley R. (2011). Factors that Affect the Occurrence and Chronicity of Occupation-Related Musculoskeletal Disorders. Best Pratice & Research Clinical Rheumatology; 25(1); 103-115. doi: 10.1016/j.berh.2011.01.006. • International Labour Organization (2009).World Day for Safety and Health at Work 2009. Facts on Safety and Health at Work.• Lambeek, L., et al. (2010). Effect of integrated care for sick listed patients with chronic low back pain: economic evaluation alongside a randomised controlled trial. BMJ, 341:c6414.• Loisel, P. et al. (2005). Prevention ofWork Disability Due to Musculoskeletal Disorders: The Challenge of Implementing Evidence. Journal of Occupational Rehabilitation, 15(4):507- 524. DOI:10.1007/s10926-005-8031-2• Martimo K-P, Shiri R, Miranda H, Ketola R, Varonen H & Viikari-Juntura E. (2010). Effectiveness of an Ergonomic Intervention on the Productivity of Workers with Upper- Extremity Disorders – a Randomized Controlled Trial. Scandinavian Journal Environment & Health; 36(1);25-33. • Miranda, L.; Carnide, F. & Lopes, M. F. (2010). Prevalence of the Rheumatic Occupational Diseases – PROUD Study. Acta Reumatológica Portuguesa; 35; 215-226. • Nassif H, et al. (2011). Evaluation of a Randomized Controlled Trial in the Management of Chronic Lower Back Pain in a French Automotive Industry: an Observational Study. Archives Physical Medicine Rehabilitation; 92 (12); 1927- 1936. • Noben C, Nijhuis F, Rijk A & Evers S. (2012). Design of a Trial-Based Economic Evaluation on the Cost-Effectiveness of Employability Interventions Among Work Disabled Employees or Employees at Risk of Work Disability: The Case- Study. BMC Public Health;12:43. doi:10.1186/1471-2458-12-43. • O’Donnell, MP. (1989). Definition of Health Promotion, part III: Expanding the Definition. American Journal Health Promotion;3: 5. • Ottawa (1986). Carta de Ottawa para a Promoção da Saúde - 1ª Conferência Internacional Sobre Promoção da Saúde Ottawa• Powers, S. & Howley, E. (2000). Fisiologia do Exercício-Teoria e Aplicação ao Condicionamento e ao Desempenho (3ªed.). São Paulo: Manole.• Punnet, L. & Wegman, D. (2004). Work-Related Musculoskeletal Disorders: the Epidemiologic Evidence and the Debate. Journal of Electromyography and Kinesiology. 14; 13-23. • Uva, A. & Graça, L. (2004). Glossário de Saúde e Segurança do Trabalho. Cadernos Avulso. 4; 1-272.• World Health Organization (2010). Healthy Workplaces: a Model for Action: for Employers, Workers, Policymakers and Practitioners. Geneva, Switzerland: WHO Press.

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Atleta do mêsDaniel Neves da Silva Pegado

Idade: 38

Categoria: Ciclismo/BTT

Comecei no ciclismo há cerca de 10 anos, através de uns amigos que decidiram abrir uma loja de bicicletas no Funchal (Bikezone) e me pediram a minha colaboração para tratar das formalidades legais. Como desde muito jovem era um apaixonado pelo ciclismo e tinha muita curiosidade em experimentar o BTT, aproveitei a oportunidade e decidi finalmente comprar uma bicicleta de montanha. Daí em diante, cada vez mais fui tomando o gosto pela prática desta modalidade até que há cerca de 2 anos comecei a fazer competições.

Como começou no ciclismo?

Escolheria sem margem para dúvidas o Cape Epic (maior e mais importante prova por etapas de BTT).

Se pudesse escolher uma vitória numa competição qualquer, qual seria?

Já fiz várias provas de estrada, sendo que, inicialmente, a ideia era apenas a de ganhar ritmo de treino de cariz competitivo, uma vez que a competição no ciclismo de estrada não me atraía. O meu treinador disse-me que deveria participar. O certo é que rapidamente as provas de estrada começaram a me entusiasmar sobremaneira, pois eram muito mais competitivas do que as de BTT. Hoje em dia posso dizer que o ciclismo de estrada dá-me um prazer imenso e não passo acabo por treinar mais na estrada do que o BTT.

Fez algumas provas de estrada. Quais as sensações que ficaram dessas experiencias?

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Julgo que o meu ponto forte é a minha capacidade física, pois como tenho pouca experiência em relação à maioria dos meus adversários fico atrás em termos técnicos, pois a técnica no ciclismo é muito importante e até decisiva nos resultados.

Quais os seus pontos mais fortes em pista?

Todos aqueles em que pude participar em provas de ciclismo.

Qual o melhor momento que viveu no ciclismo?

Atendendo à minha idade, o meu maior objectivo passa por poder praticar ciclismo por muitos e bons anos, no entanto, neste momento passa por participar no Cape Epic de 2015, tendo já começado a organizar e preparar essa competição.

Qual o maior objetivo de carreira?

Sou uma pessoa muito pragmática e optimista por natureza, pelo que encarei a lesão como «ossos do ofício»! A única coisa a fazer é ser paciente e empenhar numa boa recuperação. É o que tenho feito e está tudo a decorrer dentro da normalidade neste tipo lesões. A fractura da clavícula está já solidificada e o osso ficou bem alinhado, pelo que agora começo a 2.ª fase da recuperação com a fisioterapia.

Como convive com as lesões? Na ultima prova lesionou-se, como está a ser arecuperação?

Correu tudo bem logo no dia do acidente, onde recebi no local da prova os primeiros socorros pelos terapeutas da JRFN (FISIOMADEIRA). No momento em que sofremos uma lesão e nos apercebemos que a mesma é séria, o mais importante é o primeiro impacto, onde deve passar uma imagem de calma e profissionalismo, para que um atleta não fique mais preocupado do que já está. A verdade é que no meu caso só tenho de elogiar o comportamento dos dois terapeutas que me assistiram. Quanto ao acompanhamento posterior e realizado até à data, o mesmo tem primado pela atenção e competência, nomeadamente do Terapeuta Reginaldo e da Fisioterapeuta Nélia, caso contrário já teria obviamente procurado os serviços de outros profissionais.

O Grupo JRFN prestou o 1º socorro no momento da queda e actualmenteesta a recuperar na nossa clínica, como tem visto o trabalho de todos osnossos profissionais?

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Nos dias 7 e 8 de março, realizou-se na nossa clínica o segundo Open Day FISIOMADEIRA.Durante estes dois dias os participantes tiveram a oportunidade de experimentar os nossos serviços e assistir a diversas palestras de forma gratuita.

Eventos FisiomadeiraOpen Day II Fisiomadeira - 7 e 8 de Março

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Apresentação equipa TOMIAUTO - apoio FISIOMADEIRA

A FISIOMADEIRA apoia a equipa de rali TOMIAUTO e esteve presente na apresentação do novo visual do Evolution X da dupla Miguel Nunes e João Paulo.

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JRFN Saúde e Desporto - Equipa de socorro - Silence 4 | SongBook2014 Funchal

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Receitas saborosasMOUSSE DE BOLACHA RÁPIDA

Deliciosa Cidália

Ingredientes

1 Pacote Bolacha Maria1 Lata Leite Condensado2 Pacotes de Natas3 Folhas de Gelatina

Preparação

Comece por esmagar ou picar as bolachas, e deixar de parte.Demolhe as folhas de gelatina e conserve. Bata as natas durante 1 minuto, junte o leite condensado e bata por mais 30 segundos.Junte a bolacha e a gelatina ao preparado anterior e leve ao frio.Decore com bolacha picada por cima após solidificado.

TARTE DE NATASIngredientes

5 Ovos 1 Lata de Leite Condensado5 Pacotes de Nastas

Para a base utilize Massa Quebrada pré feita

Preparação

Deitar os ovos num recipiente e mexer (sem bater). Juntar o Leite Condensado e misturar.Adicionar as natas, um pacote de cada vez, e mexer bem.Untar uma forma de fundo amovível, estender a massa e furar com um garfo. Deitar o preparado e levar ao forno pré aquecido a 180 graus.

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Palavras Cruzadas

1) A L- _ _ _ _ _ _ _ _ _ É UMA SUBSTÂNCIA QUE EXISTE NATURALMENTE NO NOSSO CORPO |AIITRANCN|

2) O CLA OU _ _ _ _ _ LINOLEICO CONJUGADO É UM CONJUNTO DE ISÓMEROS DO _ _ _ _ _ LINOLEICO |OCDIA|

3) A _ _ _ _ TEM 0 CALORIAS, NÃO ENGORDA NADA. |GAAU|

4) LMELT SÃO UM _ _ _ _ _ _ _ _ DE SAÚDE PÚBLICA |BEPLOAMR|

5) _ _ _ _ _ _ MÚSCULOESQUELÉTICAS LIGADAS AO TRABALHO (LMELT) |SOSEEL|

6) A _ _ _ _ _ OCUPACIONAL TEM COMO OBJETIVO DE PREVENIR ADOENÇA |DUEAS|

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