magazine apdv nº 2
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Na segunda edição da Magazine APDV contamos-lhe as mais frescas novidades sobre a atividade da Associação e damos-lhe a conhecer os grandes acontecimentos que a Primavera nos reserva. Mostramos-lhe, também, como a Dança do Ventre pode ser libertadora para a Mulher e conversamos sobre os desafios que esta Arte coloca às praticantes amadoras e profissionais. Espreite, deixe-se levar!TRANSCRIPT
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“Dança é vida, é sentimento!”
Torne-se sócio da APDV e pas-
se a desfrutar das inúmeras
vantagens de fazer parte da
Família APDV!
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www.apdv.pt
Todos os conteúdos desta publicação são propriedade da APDV e estão protegidos por direitos de autor. 1
Magazine
Número 2 - Ano I - Maio 2012 • Publicação bimestral • Propriedade da APDV • Presidente: Vânia Cezário • Direção e edição: Sara Silva
Neste número:
• Crónica: Aceitação de si mes-
ma e auto-estima através da
Dança ………………………..…3
• Destaque: Jade El Jabel pela
1ª vez em Portugal! …...………4
• Notícias: Março-Maio ……....6
• Agenda: Maio-Julho ……....11
• Entrevista: Diana Costa .....12
• Música: “Ana Bastanak” .....16
• As Dicas da Tia Márcia .......17
• Eu quero um destes! ......….19
• Debate: ……………………..20
Pela primeira vez em PortugalPela primeira vez em Portugal
Jade El JabelJade El Jabel
Saiba mais nas páginas 4 e 5
Muito obrigado!
A sua Magazi-
ne APDV teve,
no primeiro
número, mais
de 700 leito-
res! Muito
obrigado por
nos ajudar a
crescer!
Bailarina do Khan El Khalili (Brasil)
Professora no Ahlan Wa Sahlan (Egipto)
26 de maio:
Gala na APDVGala na APDV
27 de maio:
Workshops e PalestraWorkshops e Palestra
Mais uma fantástica produção:
Um presente para si,
em plena Primavera!
Editorial Se o início de um novo ano nos dá a vontade de começar no-
vos projetos e nos faz atrever a dar um rumo diferente à nossa vida,
a chegada da Primavera renova-nos as energias para melhorar
aquilo que fazemos. O novo ano inspira a mudança, já a Primavera
faz florescer um novo requinte: é nesta altura do ano que começa-
mos não a construir o ninho, mas sim a adorná-lo; sentimos mais
energia e uma verdadeira compulsão para fazer melhor em vez de
fazer mais.
A Primavera chegou, também, à APDV – não haja dúvidas dis-
so! Basta saber que temos a nossa Mestre inspiradíssima para arre-
batar tudo e todos com novas coreografias de cortar a respiração. O
público terá de esperar pelo Verão para confirmar o resultado mas,
nas salas de aula de cada turma, a febre já começou! O certo é que
esta vaga fervilhante de ideias está a alastrar às várias Professoras
da APDV que, mais que nunca, se sentem com a maior das motiva-
ções para inovar e surpreender.
Mas… não é o lema da APDV “apostar na melhor qualidade
tanto nas oportunidades de formação oferecidas às bailarinas como
nos espetáculos ao público”, sempre e durante todo o ano, e não
apenas na Primavera? Sim, essa é a missão que a APDV se esforça
diariamente por cumprir. Mas, inevitavelmente, há uma época em
particular em que surgem todas e mais algumas ideias – brilhantes,
surpreendentes, por vezes até bizarras! – para projectos mais lon-
gínquos. Na verdade, é assim mesmo que deve acontecer, visto que
um espetáculo realmente digno de memória leva imenso tempo a
preparar, entre ensaios constantes até à quase-perfeição, prepara-
ção do guarda-roupa e toda a logística. Não é por acaso que estão
já planeados os detalhes para eventos a acontecer no final de 2013!
A nossa Mestre Vânia Cezário não poupa na imaginação e tem vin-
do a paralisar-nos de espanto perante tais planos para eventos co-
mo nunca antes vistos em Portugal.
Sem querer adiantar pormenores para não estragar surpresas,
deixamos no ar o bichinho da ex-
pectativa e uma séria promessa de
que continuaremos sempre a traba-
lhar mais e melhor!
Sara Silva
(Departamento de Marketing da
APDV)
2 Todos os conteúdos desta publicação são propriedade da APDV e estão protegidos por direitos de autor.
Todos os conteúdos desta publicação são propriedade da APDV e estão protegidos por direitos de autor. 3
Crónica
Aceitação de si mesma e auto-estima através da Dança
Fala-se muito dos benefícios da prática da
Dança do Ventre, tanto físicos como psicológi-
cos. No que toca aos benefícios psicológicos,
gostaria de destacar o aumento da auto-
estima e a aceitação pessoal. Quantas e quan-
tas vezes não ouvimos na sala de aula uma
aluna dizer: “não vou dançar no espetáculo
porque não quero mostrar a minha barriga!” ou
“sou muito gorda para dançar!” ou “tenho o ca-
belo muito curto!”. Isto denota alguma falha na
aceitação de si mesma. Deveria dizer: “e daí?
Eu gosto de dançar, portanto não importa co-
mo é o meu corpo, o meu cabelo ou a minha
unha do mindinho!”. A Dança do Ventre vai tra-
balhando esta aceitação de si mesma a pouco
e pouco, mesmo sem nos apercebermos. Mui-
tas vezes é a família ou os amigos que repa-
ram que a nossa postura melhorou, que já não
andamos tão curvadas, sorrimos mais, e até
começamos a usar uma pulseirinha ou uns
brincos, quando antes nem sequer ligávamos
a isso. Claro que as mudanças são diferentes
de pessoa para pessoa mas, a meu ver, a
dança vai sempre trabalhar aquilo que mais
precisa no seu interior. No meu caso trabalhou
a minha aceitação pessoal e acima de tudo a
aceitação do meu corpo. Infelizmente não te-
nho uma árvore de euros no quintal, nem uma
varinha de condão e muito menos uma lâmpa-
da com um génio para poder mudar aquilo que
menos me agrada no meu corpo, então o re-
médio é: aceitar! Passei a gostar da minha
barriga, ela deixa o meu shimi único, passei a
gostar dos meus braços, reparei como são fle-
xíveis e muitas outras coisas. Tudo isto foi
acontecendo sem que me apercebesse!
Às vezes as mudanças dão-se mesmo ao
nível da personalidade, começamos a olhar
para nós doutra maneira. Ainda que você não
seja uma mulher muito sensual, a dança vai
apelar a esse seu lado, através de um movi-
mento ou de uma expressão que a professora
lhe pede que use devido à carga dramática de
uma música ou por brincadeirinha mesmo: se
se deparar com dificuldade na execução quer
do movimento, quer da expressão ou da inten-
ção, é porque a sua sensualidade ainda não
está trabalhada. Veja que, se calhar, para a
sua colega do lado é super natural. Então aqui
entra a influência da dança no seu psicológico,
fazendo-a descobrir uma versão de si que se
calhar estava guardada aí dentro e você nem
sabia que existia.
Também o facto de, depois de algum tempo
a praticar, você começar a ver resultados,
mais facilidade na execução dos movimentos,
ou até a concretização de algum movimento
que no início não conseguia fazer, isso traz-lhe
uma nova confiança e deixa-a ainda mais mo-
tivada e isto nota-se no seu dia a dia, no traba-
lho, nos relacionamentos pessoais e até na
intimidade. O simples facto de você ver no es-
pelho da sala de aula que consegue fazer um
determinado movimento e que esse movimen-
to fica bonito e mais ainda, fica bonito no SEU
corpo, faz-lhe um bem que você nem imagina!
Portanto não se diminua dizendo: “Isto não
é para mim!” É claro que é, é para si e para
qualquer mulher! Dê uma oportunidade à dan-
ça e veja como ela pode mudar a sua vida!
A dança faz bem ao corpo e à alma. Por is-
so, confie no processo e desfrute do que a
Dança do Ventre tem de melhor para lhe ofe-
recer!
Joana Marques
(Departamento de
Marketing da APDV)
4 Todos os conteúdos desta publicação são propriedade da APDV e estão protegidos por direitos de autor.
Nos dias 26 e 27 de maio, a sensacional bai-
larina brasileira Jade El Jabel estará pela pri-
meira vez em Portugal para participar em
mais uma gala da nossa Associação, bem
como para ministrar workshops. Mais uma
fantástica produção da APDV em parceria
com Marcos Ghazalla! A sua Magazine
APDV dá-lhe a conhecer algo mais sobre es-
ta profissional deslumbrante.
Jade El Jabel iniciou seu percurso artístico
ainda na infância, começando pela Música:
estudou Piano Clássico e Canto, o que per-
durou por toda a sua adolescência, junta-
mente com a composição de letras de músi-
cas, poesias e pequenos contos.
Durante a adolescência frequentou aulas de
Jazz, Ginástica Rítmica e Ballet. Tendo in-
gressado na Faculdade de Letras, voltou o
seu interesse para a Literatura e passou a ler
e escrever compulsivamente, até ao seu en-
contro com a Dança do Ventre – que veio a
acontecer em 1991, na casa de chá egípcia
Khan El Khalili, onde foi aluna até 1994 e tra-
balha como bailarina até os dias de hoje. Atu-
almente, combina as duas paixões escreven-
do regularmente para revistas e websites do
ramo da Dança.
Mais tarde, Jade passou a ter mais uma
profissão: trabalhou como Engenheira de
Masterização de 2000 a 2007; nesse perío-
do, graças ao contacto com vários artistas de
renome, ampliou o seu já considerável co-
nhecimento sobre música e passou a fre-
quentar estúdios, ensaios e espetáculos de
grandes nomes da música brasileira.
Em 2001 iniciou-se como autodidata em Ar-
tes Plásticas. Hoje, após alguns anos e pou-
cas aulas práticas, tem um conjunto de, apro-
ximadamente, quarenta Obras – entre dese-
nhos, telas a óleo e feitas com técnica mista
e esculturas em terracota. Três das suas pe-
ças fizeram parte da exposição “Querida Ani-
ma,” na Livraria Cultura do Shopping Bour-
bon em São Paulo, em novembro de 2010.
Além das diversas casas onde já dançou,
neste momento apresenta-se mensalmente
no estado de São Paulo em diversas casas
de renome: no Alibabar com uma banda ára-
be, com Jihad Ismaili e banda e no Maevva
com Tony Mouzayek e banda. Participa anu-
almente no FIEL (Festival Internacional das
Escolas Luxor) ao lado de grandes nomes da
Jade El Jabel pela primeira vez em Portugal!
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Dança do Ventre Internacional, além da casa
de chá egípcia Khan El Khalili.
Desde 2005, viaja anualmente ao Cairo para
aprimorar seus estudos sobre Dança, Cultura
e Língua Árabe. É reconhecida por grandes
nomes da Dança do Ventre mundial como
“uma das bailarinas de maior expressão da
atualidade”, título que sustenta com um cons-
tante aprimoramento técnico.
No ano de 2007, Tony Mouzayek produziu o
DVD didático “Jade El Jabel - Interpretando
Oum Kalsoun” e também seu primeiro espetá-
culo “Faces do Oriente”, com grande sucesso.
No mesmo ano, nasce a “C.ia Dumuaini”, onde
Jade ministra aulas para grupos amadores e
profissionais, aulas particulares, grupos de es-
tudo, orientação para professoras e ensaios.
Nos anos seguintes, produziu outros quatro
espetáculos (todos lotados até o último bilhe-
te!): “Celebração” em 2008 e “Projeto Lua No-
va” (edições I, II e III) em 2009 e 2010, com a
participação de grandes nomes da Dança e
Música Árabe no Brasil.
Em 2009, a convite da cineasta brasileira
Poliana Moura, então residente em Paris, fil-
mou lá o documentário “Dançando em fran-
cês”, que fala da aventura inusitada de uma
bailarina brasileira a dar aulas e dançar uma
dança oriental em Paris.
De janeiro a abril de 2011, viveu no Cairo
para aperfeiçoamento da Língua Árabe e estu-
do de Caligrafia Artística, tendo também dado
aulas e espetáculos.
Jade El Jabel, uma maravilhosa artista nata,
estará pela primeira vez em Portugal nos dias
26 e 27 de maio, de visita à APDV, para nos
brindar com o seu encanto e esplendor e nos
transmitir alguns conhecimentos: no dia 26 po-
derá ter o prazer de ver esta magnífica bailari-
na dançar ao vivo na Gala; no dia 27 terá a
oportunidade única e imperdível de desfrutar
dos enriquecedores workshops que ministrará:
10h00-12h00: Dança Oriental Moderna - Es-
tilo Egípcio (Interpretação e Leitura Musical);
14h00-16h00: Movimentos sinuosos;
16h30-17h30: Palestra "Vivência no Cairo".
Entre as 17h30 e as 18h30 irá, ainda, fazer
parte do Júri para avaliação dos exames das
alunas do Curso Profissional de Bailarina de
Dança do Ventre da APDV.
Para mais informações, consulte o site:
www.jadedancadoventre.com.br
No website oficial da APDV poderá encontrar
alguns vídeos e acompanhar novidades sobre
a Jade El Jabel em Portugal!
Todos os créditos e agradecimentos ao Mar-
cos Ghazalla.
Sara Silva
(Departamento de Marketing da APDV)
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Notícias
Atuações nas FNACs
Nos dias 11 e 18 de Março e 1 de Abril, três tardes de domingo, a APDV atuou nas lojas
FNAC do MarShopping (Matosinhos), BragaParque e GaiaShoping. Como sempre, contámos
com as alunas do Curso Profissional e do Curso Livre, bem como grupos convidados: as alunas
da Professora Joana Marques, que lecciona no Ginásio Parque Nascente, e ainda a presença
especial dos grupos She Moves e Ruídos. Após o trabalho estafante nos bastidores em cada
um dos três dias, o resultado final foi brilhante: para além da animação geral nos camarins, pu-
demos sentir o carinho que o público fez questão de transmitir ao aplaudir tão vivamente o tra-
balho de cada bailarina em palco. Valeu imenso a dedicação das coreógrafas para que cada
uma das atuações contribuísse para fazer daquela hora de cada um dos três espetáculos uma
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delícia para os olhos dos espectadores. É por isto e para isto que a APDV trabalha intensamen-
te todos os dias, pois o que cria alegria no público, a nós devolve-nos duplamente alegria e sa-
tisfação.
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Sessão fotográfica e Portefólio APDV
Nos últimos tempos, a APDV tem vindo a conseguir concretizar sonhos antigos e vários pro-
jectos a que se tem proposto, tudo graças aos colaboradores e Amigos desta Associação.
Desta vez, foi oficialmente criado o primeiro Portefólio de Apresentação da APDV, onde pode-
rá encontrar uma apresentação do nosso trabalho e detalhes sobre as nossas bailarinas acti-
vas; um documento sublime, surgido da mente fervilhante do nosso valioso Manager Paulo
Renato, ao qual poderá aceder através do link que se segue:
http://issuu.com/apdv.pt/docs/portefolio_de_apresenta__o
Como “matéria-prima” do nosso novo Portefólio, contámos com o belíssimo trabalho fotográ-
fico profissional feito por Jorge Marciano e Pedro Dionísio. A sessão fotográfica decorreu num
ambiente de imensa alegria, quase festivo, e os próprios não escaparam de ser fotografados
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juntamente com as bailarinas, como dois sultões num harém. Sem a ajuda destes simpáticos fo-
tógrafos, nunca poderíamos ter concretizado este desejo.
As bailarinas da APDV agradecem do fundo do coração aos fotógrafos Jorge Marciano e Pedro
Dionísio e ao Manager Paulo Renato.
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A. MATOS
Eletroterapia; Massoterapia; Pressoterapia; Recuperação Funcional; Termoterapia; Mecanoterapia
Telefone: 967 064 823
E-mail: [email protected]
(Todos os atendimentos carecem de marcação prévia)
Aulão de Giros
No dia 18 de Março aconteceu mais um momento especial na APDV, o 4º Aulão de Aperfei-
çoamento Técnico com o tema
100% Giros. Como todas sabe-
mos, girar é uma autêntica dor de
cabeça para a maioria das bailari-
nas. Em todos os momentos de
aprendizagem, a APDV prima sem-
pre pela qualidade das suas forma-
ções; desta vez, pudemos contar
com a experiente profissional Petra
Pinto, que introduziu o giro sufi,
passando então ao giro pivô e ao
giro helicóptero. Todas as alunas
ficaram satisfeitas e com as dicas
bem guardadas, prontas para apli-
car na sua dança.
APDV & All About Dance
No anoitecer de 17 de Março, as bailarinas da APDV deslocaram-se a Santa Maria da Feira
para participar no Espetáculo dos All About Dance no Cine-Teatro António Lamoso. A nossa
Associação apresentou apenas uma dança, um Said coreografado pela bailarina campeã Joa-
na Marques, que impressionou
o público e os restantes baila-
rinos que se preparavam para
entrar em cena pela alegria,
dinamismo e velocidade com
que as bailarinas rodavam os
bastões. A diversão foi muita e
a simpatia de todos os presen-
tes foi contagiante. Mesmo es-
tando a decorrer, no estádio
mesmo em frente, o jogo de
futebol Feirense-Braga, não
nos ficaram a faltar audiência
nem aplausos!
da série de aperfeiçoamento técnico, desta vez com o tema "Pilates para Bailarinas"!
24 de Junho: 5º módulo do Curso de Música Oriental com Baltazar Molina — a continuação do curso iniciado em Janeiro; um investimento indispensável para o currícu-lo de uma bailarina diferenciada! (Módulo se-guinte em data a combinar posteriormente)
14 de Julho (hora e local a designar) Es-petáculo de Fim de Ano do Centro Recrea-tivo de Mafamude – com a participação da APDV; mais informações em breve!
15 de Julho (hora e local a designar) ac-tuação em Guimarães.
22 de Julho (hora e local a designar) Es-petáculo de Fim de Ano Letivo da APDV —
a APDV apresenta o seu já tradicional Espe-táculo de Fim de Ano Letivo, desta vez com o tema "Circus Bellydance"! Um acontecimento fascinante, repleto de surpresas, como nunca antes visto em Portugal!
As datas e horários de cada evento, bem
como outros detalhes, podem sofrer altera-
ções por motivos alheios à vontade da APDV
e/ou outras entidades organizadoras. Pode
sempre manter-se a par das atualizações na
Agenda do website da APDV!
Mantenha-se a par de todas as notícias e eventos, actualizados
diariamente, através do portal da APDV: www.apdv.pt
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Este espaço pode ser seu!
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eventos. Dê-se a conhecer!
Informe-se através do e-mail:
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Telefone / Fax: +351 229 537 211
Rua Companhia dos Caolinos, 764 4460 Senhora da Hora
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Agenda
A APDV continua a apostar na qualidade!
Delicie-se com a variedade de cursos, workshops e espetáculos que estão já agen-dados para os próximos meses! Tome nota:
26 de Maio (em horário a definir, pavi-lhão do G. C. D. R. Realidade): Gala com Ja-de El Jabel e convidadas – a magnífica bai-larina internacional Jade El Jabel estará pela primeira vez em Portugal a dançar numa be-líssima Gala da nossa Associação. Mais uma fantástica produção da APDV em parceria
com Marcos Ghazalla!
27 de Maio (pavilhão do G. C. D. R. Re-alidade): workshops com Jade El Jabel – a oportunidade única de aprender com a mag-
nífica bailarina Jade El Jabel! 10h00-12h00: Dança Oriental Moderna - Estilo Egípcio (foco na Interpretação e Leitura Musical); 14h00-16h00: Movimentos sinuosos; 16h30-17h30: Palestra "Vivência no Cairo".
26 e 27 de Maio (pavilhão do G. C. D. R. Realidade): Avaliação dos exames das alu-nas do Curso Profissional, com o Júri com-posto por Vânia Cezário, Marcos Ghazalla e Jade El Jabel como examinadora convidada.
3 de Junho (15h00, Centro Cívico de Palmeira – Braga) Espetáculo de angaria-ção de fundos – a APDV irá ajudar os pais
de uma menina de 3 anos a conseguir trata-mento para uma doença ainda não esclareci-da. Com dança, música e outras atividades!
17 de Junho (horário a designar, pavi-lhão do G. C. D. R. Realidade) 6º Aulão de Aperfeiçoamento Técnico – mais um Aulão
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A dançar com...
Diana Costa Com apenas 18 anos de idade, Dia-Com apenas 18 anos de idade, Dia-na Costa conta já 6 anos de forma-na Costa conta já 6 anos de forma-ção em Dança do Ventre e é “a me-ção em Dança do Ventre e é “a me-nina dos olhos” da nina dos olhos” da APDVAPDV, onde ini-, onde ini-
ciou o seu percurso. Natural de Bra-ciou o seu percurso. Natural de Bra-ga, frequenta não apenas o Curso ga, frequenta não apenas o Curso de Formação Profissional de Baila-de Formação Profissional de Baila-rina de Dança do Ventre da rina de Dança do Ventre da APDV APDV
mas também a Escola Profissional mas também a Escola Profissional Balleteatro, onde pratica dança con-Balleteatro, onde pratica dança con-
temporânea e ballet clássico.temporânea e ballet clássico. A sua Mestre, Vânia Cezário, des-A sua Mestre, Vânia Cezário, des-crevecreve--a como uma bailarina dotada a como uma bailarina dotada de uma elevada precisão técnica e de uma elevada precisão técnica e sensibilidade artística, o que a colo-sensibilidade artística, o que a colo-ca em posição de destaque como ca em posição de destaque como bailarina de alto nível. Desenganebailarina de alto nível. Desengane--se quem pensar que esta é apenas se quem pensar que esta é apenas mais uma bailarina promissora, pois mais uma bailarina promissora, pois a Diana é uma verdadeira campeã: a Diana é uma verdadeira campeã: com as suas participações em com-com as suas participações em com-petições a nível nacional e interna-petições a nível nacional e interna-cional, conquistou já o segundo lu-cional, conquistou já o segundo lu-gar na categoria Solo Amador e o gar na categoria Solo Amador e o primeiro lugar na categoria Grupo primeiro lugar na categoria Grupo
no East Fest Lisboa 2011 e também no East Fest Lisboa 2011 e também o primeiro lugar no Festival Interna-o primeiro lugar no Festival Interna-cional de Dança Oriental de Barce-cional de Dança Oriental de Barce-
lona 2012.lona 2012. Diana dança regularmente em ba-Diana dança regularmente em ba-
res e casas de chá em Braga, Porto res e casas de chá em Braga, Porto e Santa Maria da Feira, bem como e Santa Maria da Feira, bem como em festividades anuais como a Bra-em festividades anuais como a Bra-ga Romana e ainda em casamen-ga Romana e ainda em casamen-
tos. Participa, igualmente, nos mais tos. Participa, igualmente, nos mais variados eventos organizados pela variados eventos organizados pela
APDV APDV a nível nacional.a nível nacional.
A equipa de repórteres da A equipa de repórteres da APDV APDV
não pôde perder a oportunidade de não pôde perder a oportunidade de convidar esta verdadeira meninaconvidar esta verdadeira menina--prodígio para uma entrevista na prodígio para uma entrevista na
Magazine Magazine APDVAPDV, para tentar perce-, para tentar perce-
ber de que fibra é feita uma vence-ber de que fibra é feita uma vence-dora!dora!
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Como surgiu o interesse por esta Arte? A paixão pela Dança do Ventre surgiu aos 12 anos quando, arrastada pelas minhas vizinhas,
comecei a frequentar as aulas desta Arte que até hoje faz parte da minha vida. Sempre tivemos o fascínio pela novela O Clone e curiosidade de perceber como é que a Jade conseguia mover-se daquela maneira.
Com que estilo de dança te identificas mais? Porquê?
Sem dúvida que é a Dança do Ventre. Apesar de praticar outros estilos de dança, como ballet clássico e contemporâneo, a Dança do Ventre permite-me dançar de forma livre e é uma dança onde ponho a postura e a leveza do ballet clássico e a fluidez do contemporâneo.
A própria Dança do Ventre é uma Arte que abrange muitos estilos, cada um transmite-me energia e sentimentos diferentes, mas aquele com que mais me identifico é o estilo clássico. Es-te contém uma estrutura muito variada ao longo da música, o que me permite mostrar diferentes tipos de linhas de movimentos. Uma das coisas que me agrada é que abrange também um lado tradicional/folclórico que também é um dos estilos que mais gosto.
Que sentimentos te traz a Dança do Ventre?
A Dança do Ventre faz-me sentir livre e bem comigo mesma, completa-me, serve de terapia e, quando danço, para mim é algo mágico que me deixa completamente em paz.
Qual o teu segredo para colocar emo-ção e expressividade nas tuas interpre-tações na Dança do Ventre?
O meu segredo é muito simples: dan-çar com alma, com coração e acima de tudo com gosto e prazer!
Embora passe despercebido para o pú-blico, existem diferenças significativas entre uma aluna de Dança do Ventre e uma profissional de Dança do Ventre. Concordas? Onde te enquadras e por-quê?
Concordo! Sou aluna de Dança do Ven-tre, ainda tenho muito que aprender e mui-to que errar, enquanto que uma profissio-nal, como a própria palavra indica, tem de ser profissional; a segurança, o controlo, a coordenação e a dissociação do corpo são características fundamentais que têm de estar consolidadas, para não falar de anos de investimento na formação tanto teórica como prática. Sendo uma aluna, ainda vou investir muito na minha formação. Sabemos que frequentas a Escola Pro-fissional Balleteatro no Porto. Fala-nos um pouco dessa experiência. Achas que será uma mais valia também na Dança do Ventre?
Sim é verdade, é com certeza uma mais valia para a Dança do Ventre. O facto de praticar mais estilos de dança permite-me aproveitar o que cada um tem de me-
lhor e juntar à Dança do Ventre. Enquanto bailarina, estudar no Balleteatro faz com que per-ceba o meu corpo, como é que ele reage a cada tipo de movimento e ao relacionamento com outros corpos dançantes; ajuda-me a ter uma maior consciência corporal e que não é movi-mento por movimento, é importante perceber o que acontece dentro do corpo e sentir cada movimento. Enquanto pessoa, ajudou-me a crescer, a ver e a compreender melhor situações a que somos expostos todos os dias, a compreender e a respeitar melhor a Arte e a lidar com as várias visões da mesma.
Qual o momento mais marcante na tua carreira como bailarina?
Tenho vários momentos que marcam a minha crescente carreira, como o meu primeiro solo, o meu primeiro exame com a bailarina Helena Rull, ter alçando o primeiro lugar na cate-goria amadora no concurso internacional de Barcelona em 2012 e a formação do meu grupo, as Radiki. Claro que todas as actuações são marcantes para mim, pois fazem parte do meu crescimento como bailarina. Pode-se dizer que a Dança do Ventre tenha proporcionado mudanças significativas na tua vida?
Sim, claramente! É das coisas que mais preservo na minha vida e é o meu grande vício, que fez com que encontrasse pessoas espetaculares que me ajudaram a crescer como pes-soa e, claro, como bailarina. O que fizeste para alcançares o patamar onde te encontras hoje?
É uma pergunta difícil porque nem eu sei onde me encontro, só sei que ainda tenho muito
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para percorrer e aprender.
Se te fosse oferecida uma oportunidade de expansão nesta Arte, que Mestre es-colherias? Porquê?
Escolheria o Mestre Yamil Annum, porque o considero um grande bailarino, aprecio o seu trabalho e porque a sua forma de dançar é algo com que me identifico.
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Onde esperas chegar com a Dan-ça do Ventre?
Espero chegar onde for possível; até la é uma incógnita, mas vou aproveitando cada segundo a que fico ligada a esta Arte. Tens planos futuros para contar aos nossos leitores? Quais as perspectivas de novos projetos?
Os planos que vejo para o meu futuro são investir na minha forma-ção como bailarina e, para além dis-so, gostava de tirar um curso de fo-tografia e também psicologia. Que conselhos darias a alguém que esteja a iniciar-se na Dança do Ventre?
Que acima de tudo respeite esta Arte, que a aprecie e que se deixe levar com cada momento que ela lhe pode proporcionar.
Ainda não viu a Diana dançar? Fi-que atento aos espetáculos da
APDV ou, se preferir, consulte o por-
tal APDV.pt para descobrir onde irá
dançar nos próximos tempos!
Fotografias da autoria de Fernando Rocha, gentilmente cedidas pela Revista Eppur Si Muove – A 1ª Revista de
todas as danças.
http://www.eppursimuove.com.pt
Consulte a edição mais recente da revista em:
http://www.eppursimuove.com.pt/eMagazine/
Com agradecimentos especiais a Nuno Dias,
Joana Teixeira e Sara Silva (Departamento de Marketing da APDV)
Fica no ouvido!
“Ana Bastanak” (Eu Te Espero), de Oum Kalthoum
Oum Kalthoum foi uma das maiores divas da música árabe, conhecida como a Estrela do
Oriente (kawkab el-sharq). Mais de três décadas após a sua morte, ainda é reconhecida co-
mo uma das cantoras mais ilustres da história da música árabe do século XX. É a maior artis-
ta clássica que podemos ter como referência para nossos estudos na dança do ventre.
Link para a música online: http://www.melody4arab.com/player/en_player_14472.htm
Catarina Barbosa (Departamento Comercial da APDV)
Como cantar:
ana bastannak ana ,ana (2x)
ana bastannak w lily sham3a sahrana li lilet 7ob
we ahlan ahlan ahlan 7elwa
shaylaha 3oyoon bet7eb
we 2albi 7arir shayillak matra7ak fil 2alb
wa zawa2 lili watzawa2 li 2agmal wa3d
wa dawiblak fi sharbati shafayf elward
wa 2oollak doo2 doo2 doo2 7alawt el2orb
ba3di elbo3d
wa 2ollak doo2 doo2 7alawte el2orb ba3d elbo3d elbo3d elbo3d
ana ana bastannak, bastannak ana
min eshebbak wana khadi 3ala shebak
ana we shoo2 we naro l7elwa bastanak
we far7e eddoniya mestanni , aah mestanni ma3adi ma3ak
min eshebek wana khadi 3ala shebek
ana we shoo2 we naro l7elwa bastannak
min eshebak ana we khadi 3ala shebek
ana we shoo2 we naro l7elwa bastanak
we far7e eddoniya mestanni , aah mestanni ma3adi ma3ak
ya gmal lila fi 3omri , 7abibi ga
ya warda beyda fi sha3ri , 7abibi ga
ya 3e2di ya2oot 3ala sadri , 7abibi ga
(3x)
wa zawa2 lili watzawa2 li 2agmal wa3d
wa dawiblak fi sharbati shafayf elward
wa 2oollak doo2 doo2 doo2 7alawt el2orb
ba3di elbo3d
wa 2ollak doo2 doo2 7alawte el2orb ba3d elbo3d elbo3d elbo3d
ana ana bastannak , bastannak ana
Mirayti , 2olili ya mrayti
7abibi magash la dilwa2ti
we fatni le wa7deti wenti
(3x)
abos lro7i was3ab 3ala ro7i
nessini lih 7abibi w aghla min ro7i nessini lih?
(4x)
7abibi enta feen enta (6x)
ya gmal lila fi 3omri , 7abibi ga
ya warda beyda fi sha3ri , 7abibi ga
ya 3e2di ya2oot 3ala sadri , 7abibi ga
(3x)
wa zawa2 lili watzawa2 li 2agmal wa3d
wa dawiblak fi sharbati shafayf elward
wa 2oollak doo2 doo2 doo2 7alawt el2orb
ba3di elbo3d
wa 2ollak doo2 doo2 7alawte el2orb ba3d elbo3d elbo3d elbo3d
ana ana bastannak , bastannak ana Tradução:
Tradução:
Eu te espero... Eu... Eu… (2x)
Eu te espero, e minhas noites são como velas acesas para uma noite
de amor
E venha, venha, venha, venha docilmente
Mantendo seus olhos de amor
E meu coração está guardando um lugar para você feito de seda
E eu embelezarei esta noite, e me embelezarei para a mais bela pro-
messa
E eu deixarei rosas em sua sobremesa
E te direi, prove, prove, prove a doçura da proximidade
Após a distância
E digo a você, prove, prove, prove a doçura da proximidade após a
distância, a distância, a distância
Eu te espero, eu te espero...
Da janela, e minhas bochechas estão na janela
Eu e o anseio e este doce fogo estão te aguardando
E a felicidade do mundo te espera, oh, espera por você
Na mais bela noite da minha vida, meu amado chegou
Com uma rosa branca no meu cabelo, meu amado chegou
Com um colar de jóias em meu pescoço, meu amor chegou
E eu embelezarei esta noite, e me embelezarei para a mais bela pro-
messa
E eu deixarei rosas em sua sobremesa
E te direi, prove, prove, prove a doçura da proximidade
Após a distância
E digo a você, prove, prove, prove a doçura da proximidade após a
distância, a distância, a distância
Eu te espero, eu te espero...
Oh, espelho, me diga
Meu amado ainda não voltou
E me deixou sozinha com você
Eu me encaro e fico angustiada
Por que meu amado me esqueceu? Ele é mais precioso que minha
alma
Por que ele esqueceu?
Oh, meu amado, onde você está?
Na mais bela noite da minha vida, meu amado chegou
Com uma rosa branca no meu cabelo, meu amado chegou
Com um colar de jóias em meu pescoço, meu amor chegou
E eu embelezarei esta noite, e me embelezarei para a mais bela pro-
messa
E eu deixarei rosas em sua sobremesa
E te direi, prove, prove, prove a doçura da proximidade
Após a distância
E digo a você, prove, prove, prove a doçura da proximidade após a
distância, a distância, a distância
Eu te espero, eu te espero...
16 Todos os conteúdos desta publicação são propriedade da APDV e estão protegidos por direitos de autor.
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As dicas da Tia Márcia
A cor perfeita para a base
A nossa já conhecida detentora do “dom do pincel”
traz às leitoras da Magazine APDV algumas dicas
para ajudar a escolher uma base para brilhar em
qualquer situação.
Como sabe, a base de-ve ser exatamente da cor da nossa pele, nem mais clara nem mais es-cura, esqueça aquela ideia de usar uma base mais escura para dar um toque bronzeado à pele. Para isso existem os bronzeadores!
Quando for comprar base, vá com o rosto sem maquilhagem. Sei que às vezes custa sair à rua assim, mas é o melhor.
Para escolher a cor é muito simples: coloque um pouco da base na linha do maxilar (nada de experi-mentar na mão, porque não é na mão que vai utilizar a base, certo?) e espalhe; não se limite a fazer só um risco com a base no maxilar, porque pode pare-cer mais escura ou mais clara e não ser (já me aconteceu isso). Se a cor se fundir com a da sua pe-le, óptimo! Encontrou a “tal”. Por vezes a cor é mais escura e a cor a abaixo é muito clara: nesse caso, misture!
Veja a base à luz natural (nem que tenha de sair do centro comercial), pois algumas luzes artificiais alteram a cor da base…
E lembre-se: a mesma base não dá para o ano to-do, pois a nossa pele vai variando conforme o sol etc. Por isso, esqueça lá isso de no inverno usar a base de cor X e no verão ir comprar a mesma cor!
Márcia Costa
(Tesoureira da APDV)
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[email protected] e ajude-nos a es-crever a sua Magazine de Dança do Ven-tre preferida!
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nos números seguintes da Magazine APDV e ficarão habilitados a um prémio
surpresa.
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GPS: N 41º 11’ 16,1’’ - W 8º 42’ 6,31’’
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22 996 2360
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Eu quero um destes!
Conjunto rosa (3 peças)
Conjuntos em segunda mão, como novos
Fátima Silva
(Departamento Comercial da APDV)
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Neste número, resolvemos brindar as
nossas leitoras com um dos fatos que o
Atelier APDV teve o prazer de fazer subir
ao palco do Porto BellyFashion.
O fato, composto por 3 peças e cuja
saia pode tomar diferentes modelos ou até
mesmo ser substituída por uma calça, aca-
ba por permitir diferentes visuais para
quem usa as suas roupinhas de Dança do
Ventre com muita regularidade. A saia de
licra, com uma racha e com corte à godê,
pode ser substituída por outro modelo ou
personalizada ao seu gosto.
O cinto e o soutien são completamente
bordados à mão com lantejoulas de óptima
qualidade cosidas uma por uma e assu-
mindo 3 tons: prata nos contornos e dois
tons de rosa; além da franja, também executada com material de 1ª qualidade.
Este é o fato que transforma a bailarina numa bela sereia e que enche o palco com seu bri-
lho maravilhoso. Eu já tenho o meu... e você, o que espera?
E porque a situação económica ac-
tual não é a mais favorável, o Atelier
APDV propõe uma solução: estão dis-
poníveis dois exemplares do maravi-
lhoso fato rosa e lilás das fotos que se
seguem. São usados mas estão impe-
cáveis, como novos. Aproveite!
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Valquíria Hayal: Como se dá este desenvol-vimento, ou esta aprendizagem? De muitas formas, por isso gostaria de falar de algumas que vivenciei e observei durante estes anos de dança. A maioria das pessoas começa por fa-zer aulas com alguma professora e permanece por algum tempo, mas a meu ver não o tempo suficiente; o que vejo é que, no primeiro mo-mento em que conseguem fazer algumas “coisinhas”, já acham que são bailarinas profis-sionais e então deixam as aulas. Não digo que precisem ser fiéis à mesma professora durante anos, mas as aulas regulares são fundamen-tais; deixar de fazer aulas para fazer workshops e aprender por vídeos não me pa-rece realmente eficiente.
A propósito disso, por vezes pergunto-me: as pessoas acham mesmo que aprendem alguma coisa num workshop, onde o professor dá uma coreografia e elas ficam a repeti-la 20 vezes no meio de não sei quantas pessoas e sem
nenhum feedback?? Bem, para mim a respos-ta é clara, não se aprende muito em workshops (aqueles em que nos despejam uma coreografia e pronto). O que conseguimos nos workshops é ter ideias de novos passos e outros tipos de interpretação da música; entre-tanto, se uma bailarina ainda não tem a técni-ca consolidada, não é num workshop que vai ganhar isso, porque a aprendizagem de qual-quer coisa exige um feedback e uma correção para que a pessoa possa ter consciência do que está a fazer de errado e então aperfeiçoar. Esta é a base da evolução de qualquer conhe-cimento.
Seguindo este último pensamento falo então das autodidactas: não digo que não seja possí-vel, pois há muitas pessoas que têm esta ca-pacidade, mas falta-lhes o mesmo que falta a quem só faz workshops: não tomam conheci-mento do que está mal e, assim, conseguem muitas vezes aprender diversas coisas e dan-
Momento de reflexão...
Formas e Desafios na Aprendizagem da Dança Oriental — uma reflexão a dois
Valquíria Hayal pratica Dança do Ventre há 15 anos; lecionou em Lisboa até Abril, tendo-se, en-
tretanto, mudado para França. É bailarina do Grupo Mahtab e do Bellydance Evolution Team. Define-se como "uma bailarina do mundo", que constrói a sua identidade e estilo com o que
aprende em cada lugar que passa. Flor Coelho pratica Dança do Ventre há 10 anos; atualmente leciona no Porto, S. João da Ma-
deira, Penafiel e Guimarães. É mentora do "BellyStudio Project", assumindo a responsabilidade de dinamização do espaço "BellyStudio", do qual é Diretora Artística e Pedagógica. A distinção na dança é um desafio diário que enfrenta com paixão, trabalho, determinação e perseverança.
çar melhor, mas normalmente falta lá qualquer coisa de ba-se. Como não têm um profes-sor que as corrija, ficam cada vez mais convictas de que aquilo que fazem está muito bom!
Para finalizar os meus co-mentários sobre o assunto, gostaria de deixar uma ideia para pensarem, que só ficou clara para mim depois de mui-tos anos a dançar, pois acho que falta esta noção a muita gente, principalmente a quem dança há menos de 5 anos (chamo este o momento de deslumbre, em que achamos que dançamos muita coisa, temos uma perceção alterada do que estamos a fazer mas na verdade ainda não está na-da de jeito): a primeira parte da ideia é seja humilde e te-nha noção que há sempre al-go a aprender. Já ouvi muitas bailarinas dizer que não preci-sam fazer cursos porque já sabem dançar; bem, se quer dançar para os amigos ok, mas se quer dizer-se profis-sional, por favor tenha consci-ência que se não é uma estre-la como Jillina ou Randa Kamel terá de certeza muito que aprender. A segunda par-te da ideia é aumente o seu padrão de exigência. Penso que há muita gente, principal-mente em Portugal, que tem um padrão de exigência muito baixo comparado a outros paí-ses. Sempre que vou para fo-ra noto uma grande diferença, tanto na qualidade das bailari-
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nas quanto na sua perceção do que é dançar bem e a exi-gência que têm com elas pró-prias. Aumentar o seu padrão é visualizar que você pode ser uma excelente bailarina e po-de realizar-se muito mais atra-vés desta dança. Tenho a cer-teza que a maioria das pesso-as poderia fazer muito mais do que faz atualmente, todos temos uma capacidade que não é totalmente explorada.
Para chegarmos ao próximo nível temos que exigir um pouco mais de nós; é difícil mas é recompensador ver os resultados e entender a nossa capacidade de evoluir quando fazemos o devido esforço.
Flor Coelho: Quando penso
em “Aprendizagem da Dança Oriental” de imediato me transporto para o passado e tento recuperar as minhas ra-zões, motivações e percurso na dança. Invariavelmente, um elemento prevalece: a pai-xão pela Arte!...
Ora, ao que parece, as pai-xões são o motor da nossa vida, são o sal, a pimenta…enfim, são o tempero ideal pa-ra quem gosta de viver com emoção, risco, brilho e cor. Se assim é, pensar em aprender Dança Oriental, do meu ponto de vista, implica estar apaixo-nada por tudo o que esta dan-ça representa (o movimento, o traje, o contexto cultural em que se encontra inserida, a música, a linguagem, o simbo-lismo, etc).
Paulo Renato 933 974 178 • [email protected] http://beyou-acttoday.blogspot.com
• Coaching: Life Coaching Business Coaching
• Training People: Comercial de Excelência Líder de Excelência Telemarketing Formador Comercial
Mas… há sempre um mas… Toda a paixão em algum mo-mento da vida perde a sua in-tensidade. E se numa primeira fase tudo parece belo, fantásti-co e natural, com o tempo, com a descoberta de novos pata-mares de conhecimento, pe-rante situações adversas e es-colhas diversas, essa paixão vai-se diluindo, podendo ficar meio adormecida ou mesmo vir a desaparecer. Neste último caso, dá-se o abandono. A Dança Oriental deixa de fazer sentido ou parte de um plano; aprender deixa de ser um pra-zer para se tornar numa obri-gação. A não ser que…. um verdadeiro processo alquímico aconteça dentro de cada um de nós, na nossa relação com a dança e com o mundo e aprender Dança Oriental, para além de uma paixão, passe a ser uma fonte de inspiração, respeito e entrega, sem mar-gem nem lugar.
Se encararmos então a aprendizagem da Dança Orien-tal como um desafio para a vi-da, iremo-nos debater ao longo do tempo, com algumas ques-tões interessantes. Partilho convosco algumas das que me assaltaram de momento:
1. “Fast-Food Bellydance” vs. Formação Artística Contí-nua e Integrada: perante uma oferta formativa diversificada, há que saber analisar a infor-mação que se recebe e seleci-onar os recursos mais adequa-dos para o alcance dos nossos propósitos.
2. Aprendizagem e Empo-werment pela Dança Oriental: olhar para a Dança Oriental enquanto espetáculo e olhar a dança como forma de conheci-mento e desenvolvimento – uma visão integradora e multi-facetada da aprendizagem. A importância de considerar os Ritmos de Aprendizagem, a Autonomia e a Iniciativa – a mesma dança, diferentes per-cursos; a personalidade e sin-gularidade de quem está a aprender.
3. De Aprendente a Bailari-no/a Inteligente: entender a dança como um processo e não como mero resultado. Sa-ber gerir o tempo de aprendiza-gem e controlar a impaciência. Entre o/a aprendente e o/a bai-larino/a – diferentes patamares de aprendizagem, responsabili-dades partilhadas, palcos dife-renciados. Um caminho a per-correr. Construir uma imagem de credibilidade e transmitir respeito pela arte que se de-fende – cada aprendente, bai-larino/a, professor/a, é embai-xador/a da Dança Oriental en-quanto Arte.
4. Avaliar-se e ser-se avali-ado/a na dança ou enquanto se dança: Autocrítica (“o que preciso melhorar na minha dança ou na minha preparação diária?(…)”); projectar-se no futuro (“porque danço e aonde quero chegar?”) e encontrar os alicerces (“quais as minhas re-ferências e inspirações na dan-ça?”). Assumir riscos e aceitar-se como se é – o papel do cor-
po na dança: o corpo oriental como um corpo real, sensual e intuitivo; o corpo versátil, estéti-co e com potencialidade. O pa-pel do público como critério de análise e evolução na dança – a relação bailarina/aprendente e público – a empatia, o caris-ma, o valor do produto artísti-co.
5. Mainstreaming da Dan-ça Oriental e os critérios de qualidade da performance: o papel dos meios de comunica-ção, da internet e em particular das redes sociais na difusão, comunicação e aprendizagem da dança. Mais informação e conhecimento pressupõem mais qualidade na dança? Di-ferenciar-se pelo estilo e pela qualidade – destacar-se pela autenticidade, pela humildade e se possível, pela originalida-de.
Em jeito de conclusão…
Cabe a cada um/a de nós se-lecionar a informação que re-cebe, adotar uma atitude pro-activa e séria na relação com a arte, encontrar formas diversifi-cadas de aprender e crescer com a dança e tomar decisões inteligentes. As nossas opções atuais ditam os nossos êxitos futuros e a melhor recompensa não é certamente a imagem que se compra, mas a solidez de uma carreira que se con-quista.
Valquíria Hayal & Flor Coelho
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