terra magazine edição 11 ano 2

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ANDRÉ CARÍCIO Singular e Plural arquiteto SOUZA LEÃO TRADIÇÃO EM PERNAMBUCO TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA CAFÉ, O GRÃO MAIS AMADO DO BRASIL

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Meus queridos seguidores, hoje me sinto à vontade para falar assim depois de ultrapassar 22 edições, onde cada dia que passa consigo ter ao meu lado pessoas “Felizes” felizes pelos resultados alcançados com a nossa parceria, com o nosso trabalho sério e dedicado ao sucesso de cada um que acreditou na “ TERRA MAGAZINE “ Esta edição dá um passo ousado, vai a São Paulo e faz um trabalho de busca no passado de grandes pernambucanos, entrevista o Grande Leôncio Pedrosa “um mestre na sustentabilidade, no trabalho com a espiritualidade e cores, falando do lançamento da coleção 2013 do seus “Tapetes Espirituais”. Tive a honra de conhecer Edson Macedo, que nos mostra seu lindo refugio, e nos fala um pouco dos seus sonhos realizados. Finalizei com chave de ouro fazendo a cobertura do casamento da filha de Tânia Silveira, pessoa queridíssima em Recife, onde encontrei grandes nomes da nossa sociedade.

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andrÉcarÍcIo

singular e Plural

andrÉandrÉarquiteto SOUZA LEÃO

TRADIÇÃO EM PERNAMBUCO

TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA

CAFÉ, O GRÃO MAIS AMADO DO BRASIL

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Muito Mais que acadeMia, a santé é uM coMplexo de saúde dedicado ao corpo e à beleza.

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santeclub.com.brAv. Domingos Ferreira, 2312

Boa Viagem | Recife | PE81 3328 2104 | 3033 2468

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Cl�u�i� B���et�Editor

Claudio Barreto

Meus queridos seguidores, hoje me sinto à vontade para falar assim depois de ultrapassar 22 edições, onde cada dia que passa consigo ter ao meu lado pessoas “Felizes” felizes pelos resultados alcançados com a nossa parceria, com o nosso trabalho sério e dedicado ao sucesso de cada um que acreditou na “ TERRA MAGAZinE “

Esta edição dá um passo ousado, vai a São Paulo e faz um trabalho de busca no passado de grandes pernambucanos, entrevista o Grande Leôncio Pedrosa “um mestre na sustentabilidade, no trabalho com a espiritualidade e cores, falando do lançamento da coleção 2013 do seus “Tapetes Espirituais”.

Tive a honra de conhecer Edson Macedo, que nos mostra seu lindo refugio, e nos fala um pouco dos seus sonhos realizados. Finalizei com chave de ouro fazendo a cobertura do casamento da fi lha de Tânia Silveira, pessoa queridíssima em Recife, onde encontrei grandes nomes da nossa sociedade.

nesta edição, teremos como destaque especial as Mães, e o nosso talentoso arquiteto André caricio como capa, onde fala de sua experiência em participar como único pernambucano da casa cor São Paulo 2013.

Muito obrigada a toda a equipe que me dá apoio e acredita que podemos ser melhor cada edição, tudo dependerá do nosso trabalho e talento em fazer cada dia o melhor “ SEMPRE “.

COLABORADORES

Fotografo, 19 anos atuando no mercado de moda, gastronomia, assessoria de imprensa, eventos corporativos de grandes marcas, fotojornalismo e publicidade.

Publicitária com MBA em Gestão Empresarial, empresária e blogueira, dona do blog dicas de cosméticos. Apaixonda pelo universo da moda e beleza.

Administradora de Empresas, gerente da empresa A carneiro Home,colunista Social da Revista Terra Magazine.

armando artonI

mÁrcIo montarazzo

cecÍlIa macÊdo

IzaBelle rIno

cHef leandro rIcardo

Paulo azul

Personal Beuaty, 13 anos desenvolvendo um talento já consolidado no mercado da beleza, expressando todo seu talento e sensibilidade através da arte da maquiagem e penteados.

Um alquimista não só dos sabores, desenha, pinta, escreve, expert em perfumes e também faz produção de comida para a fotografi a.

designer interiores“A senilidade de criar está no sentido de ter harmonia entre o simples sofi sticado para chegar ao bárbaro”.

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Shopping Riomar - Recife/PE+55 (81) 3327-1482

Instagram - studiotmlsrecife facebook - studiotmls Recife

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ÍNDICE

[email protected](81) 8529.1136 / 9504 7550

www.revistaterramagazine.com.bre-mail: [email protected]/revistaterramagazine

IMPRESSÃO: GRÁFICA MXMDISTRIBUIÇÃO DIRIGIDAIMPRESSÃO: 3 mil exemplaresENDEREÇO:Av. Dr. José Augusto Moreira, 1735 Casa Caiada - Olinda - PE - CEP 53.130-410

EDITORClaudio Barreto DRT/PE - [email protected]@gmail.com

REVISÃO DE CONTEÚDOProf. Sófocles Me deiros

FOTOGRAFIAArmando ArtoniClaudio BarretoGleyson RamosLulu Pinheiro

REDAÇÃO/CONTÉUDO DA EDIÇÃOAna Paula BernardesAnna Katia CavalcantiClaudio BarretoIzabelle RinoPor Ivelise BuarqueLeandro RicardoPatríca Cox

EXPEDIENTE

23ª EDIÇÃOMARÇO/ABRIL DE 2013CAPA | André CarícioFOTOS | Armando ArtoniBELEZA | Márcio Montarazzo

15 Pernambuco passa por aqui16 Homenagem as Mães26 Vitrine Luxo por Paulo Azul30 Capa - Arquiteto André Carício38 Designer | Leôncio Pedrosa39 Talentos da Arquitetura Pernambucana46 Green House Móveis aposta no Nordeste53 Dicas de blogueiras54 Moda por Cecília Macedo56 Especial Noivas62 Moda Fitness64 Terra Social por Izabelle Rino

EDITORIAL | MÃESMake Hair | Márcio Montarazzo Fotos | Armando ArtoniApoio | A. Carneiro Home Lubella - Jóias Alternativas

70 Tradição da família Souza Leão78 História da família Oliveira Silveira82 Atendimento voluntariado84 Estilo de Vida em São Paulo89 show gospel90 Jazz e Blues92 Jaguar XJ96 Chef, Douglas Van Der Ley 98 Com palavra, o chef Douglas Vand Der Ley101 Café, o grão mais amado do Brasil106 Fernanda Mossumez107 Mega Hair108 Cinema110 artigo - Sófocles Medeiros

MODA

SOCIAL

SAÚDEENTRETENIMENTO

TEST DRIVEGASTRONOMIA

BELEZA

CINEMA

ARQUITETURAHOMENAGEM

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15 Pernambuco passa por aqui16 Homenagem as Mães26 Vitrine Luxo por Paulo Azul30 Capa - Arquiteto André Carício38 Designer | Leôncio Pedrosa39 Talentos da Arquitetura Pernambucana46 Green House Móveis aposta no Nordeste53 Dicas de blogueiras54 Moda por Cecília Macedo56 Especial Noivas62 Moda Fitness64 Terra Social por Izabelle Rino

70 Tradição da família Souza Leão78 História da família Oliveira Silveira82 Atendimento voluntariado84 Estilo de Vida em São Paulo89 show gospel90 Jazz e Blues92 Jaguar XJ96 Chef, Douglas Van Der Ley 98 Com palavra, o chef Douglas Vand Der Ley101 Café, o grão mais amado do Brasil106 Fernanda Mossumez107 Mega Hair108 Cinema110 artigo - Sófocles Medeiros

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PERNAMBUCO PASSA POR AQUI

A Associação Brasileira dos Colunistas de Propaganda e Marketi ng – Abracomp fez a entrega em solenidade realizada no restaurante Gio, no Recife, a entrega dos diplomas aos vencedores dos Prêmios Colunistas Propaganda, Promo e Design 2012. Na festa foram premiadas 46 agências de oito estados da região com destaque para a Ampla Propaganda (PE) que obteve os Grand-Prix de Agência do Ano e Empresa de Marketi ng Promocional do Ano.

Abracomp entrega prêmios aos melhores da propaganda do Norte e Nordeste 2012

Um passeio na praia e um banho de mar. O que para muitos são momentos de lazer comuns, para outros, mais especifi camente para pessoas portadoras de defi ciência fí sica ou mobilidade reduzida, são situações difí ceis de acontecer. Pensando nisso, a Setur-PE, através da Empetur, criou o projeto Praia Sem Barreiras, que tem como objeti vo disponibilizar em algumas praias do Estado esteiras de acesso ao mar, cadeiras de rodas anfí bias e profi ssionais qualifi cados para o banho assisti do.

A Praia do Sueste, em Fernando de Noronha, foi o primeiro desti no turísti co a receber o Praia Sem Barreiras. O projeto foi lançado no mês de janeiro no arquipélago e proporciona aos turistas uma esteira de acesso ao mar de 30 metros e quatro cadeiras de rodas anfí bias. O local ainda conta com um Posto de Informação e Controle, recém inaugurado pela Eco Noronha. Na praia, os visitantes são acompanhados por oito profi ssionais qualifi cados para o banho assisti do, que acontece todos os dias, das 8h às 18h.

Já no mês de março foi a vez de a praia de Boa Viagem, no Recife, ser contemplada com o projeto. Localizada em frente ao Internacional Palace Hotel, a Setur-PE e a Empetur, em parceria com a Prefeitura do Recife e com a Universidade Maurício de Nassau (UNINASSAU), montaram no local a arena de acessibilidade Praia Sem Barreiras. A ação foi implantada em uma área com cerca de 200 metros quadrados (m²), que está sendo montada e desmontada de quinta a domingo, no horário de 8h às 12h, próximo ao novo posto do Corpo de Bombeiros.

Projeto de acessibilidade PRAIA SEM BARREIRAS é lançado em Pernambuco

O 1º Encontro da Confraria Mulheres & Vinho contou com a palestra do enófi lo e sommelier José Luiz Spencer, que abordou o tema Mulheres e Vinho, enaltecendo mulheres que desempenharam papéis determinantes na história da humanidade, destacando nuances e situações pitorescas dessas protagonistas relacionadas com a mais nobre das bebidas. A Confraria Mulheres & Vinho é a primeira do gênero em Pernambuco, com encontros marcados nos melhores restaurantes da cidade, para mulheres que apreciam degustar um bom vinho, de forma moderada, descontraída, com aprendizado e facultando a possibilidade de novas parcerias, novos negócios, bons contatos e amizades.

Facebook: ConfrariaMulheresEVinhos

Confraria Mulheres & Vinho

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Nós, homens e mulheres, somos feitos de átomos e também de histórias. A história da mulher sempre foi maior. Muito mais que a da mulher somente mãe.

De deusas a escravas. – Esta foi a trajetória feminina. No meu livro “A HISTÓRIA COMUM DE UMA MULHER QUALQUER”, eu digo que para o matriarcado o que não faltam são teorias. Todas elas com característi cas polêmicas pelo tempo de existência do machismo instalado no planeta, pelo inusitado do tema para o universo masculino e para a ciência, e porque ele envolve os mistérios das energias cíclicas femininas.

Uma delas é a de que desde os primórdios do planeta terra, logo após o grande boom que deu início a tudo, enquanto ainda não se contavam os tempos, quando éramos seres transparentes, iluminados, invisíveis aos nossos olhos de hoje, e nós, as mulheres, criamos uma civilização entre esses seres de origem cósmica porque somente nós detí nhamos o conhecimento da evolução do processo, e tí nhamos como tarefa criar os sistemas orgânico e biológico. - Milhões e milhões de anos se passaram. Milhões de catástrofes naturais também. Perdemos então, a suti leza energéti ca, e tomamos formas.

Durante os períodos das transformações, e até enquanto os homens não ti nham conhecimento de sua parti cipação no grandioso mistério da procriação fomos consideradas deusas. Exclusivamente nós tí nhamos o poder da vida, até que nos agrupamos, e começamos a parar, seres nômades que éramos, consenti ndo a ideia de posse, e o desenvolvimento do senti mento de ambição. De patrimônio. – Foi quando se instalou o machismo que vai fazer de todas nós parte dos “bens” de cada grupo.

Assim também, deixamos que se dilatassem os demais senti mentos. Entre eles o de descompromisso com o coleti vo, o que fez gerar a cobiça, que desmedida, passou a ser prati cada pelos homens e seus insti ntos gladiadores, primeiro em busca de alimentação, depois, por mais terra, maiores poderes, prestí gio, mais e maiores bens materiais. – Nós as mulheres fomos confi nadas defi niti vamente aos afazeres domésti cos, e à ausência permanente dos nossos homens por suas variadas lutas. No ostracismo, rejeitadas, admiti mos o surgimento do chamado senti mento maternal; só para preencher uma lacuna que se estabelecia no ínti mo de cada uma. – Senti mento cultural, este. Não natural.

A dor cala. A história, não. Mas, a vida conti nuou. Conti nua. – Ser mãe, é indiscuti velmente, um dos maiores prazeres da vida de uma mulher. É o que lhe confere o elo com o seu passado divino, e com deidade. É sua porção criati va e

QUem disse QUe a mUlHer nasceU Para a maternidade?

HOMENAGEM AS MÃES

Célia Labanca

criadora.

Mas, nenhuma mulher é somente mãe. Portanto, que sejamos o que somos, tenhamos prazer com isto, todavia é preciso ter cuidados com os signifi cados que tem a palavra mãe, e a ação da maternidade. – Reconhecermo-nos como tal, em poder e legiti midade, está certo, mas sem as conotações moralistas que tentam nos impedir de sermos cidadãs, fêmeas, mulheres que dizem sim a si mesmas antes de apenas sermos mães, com nossos trunfos, e diante de todas as possibilidades. – Inclusive a de acordar que o ato de maternar tem limites, e fi m.

Parabéns, então, aos nossos fi lhos pelas mães que tem, e pelas mães que não lhes cobram presentes porque também não se deixam dominar pelo consumismo no dia que deveria ser permanente, ao longo de todos os dias do ano. – As deusas que somos, mesmo em nossas inconsciências, não se restringem, nem se deixam domar.

Foto

: Cla

udio

Bar

reto

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MulHeres da sociedade FalaM da eMoÇÃo de ser MÃe.

Foto

: Cla

udio

Bar

reto

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“Muito já foi dito e escrito em prosa e verso sobre Mães. Há portanto quase nada a acrescentar. Diferentes em idades, etnias, credos, culturas e

posses, essas mulheres têm em comum a inesgotável capacidade de amar, proteger, perdoar, cuidar e acalentar seus

filhos, mesmo em condições as mais adversas. Como mãe, agradeço sensibilizada esta homenagem, a qual compartilho com todas, e de modo

especial com as mais sofridas e carentes. Salve Mães!”.

Fana Mendonça

Ser mãe...HOMENAGEM AS MÃES

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Sou mãe - Vi minha barriga crescer, cuidei, criei e eduquei sempre fazendo o melhor para os meus filhos.

Sou mãe - dou, recebo, perdoo e esqueço, meu amor é incondicional. Sinto o universo em forma de Diego e Clarissa.

Ser mãe...

Branca Góes

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“Ser mãe é se entregar sem esperar nada em troca, é aprender a amar alguém

mais do que a si mesma. É a plenitude da MULHER!”.

Ser mãe...

Maria Digna Pessoa de Queiroz

HOMENAGEM AS MÃES

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“Ser mãe: Ter um amor incondicional;É reviver tudo sob uma nova perspectiva;

É usar a intuição e ter certeza;Um aprendizado constante”.

Ser mãe...

Paula Queiroz Pessoa

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“Ser MÃE é experimentar um amor profundo e ter a missão de preparar para a vida!”

Daniela Gusmão

Ser mãe...HOMENAGEM AS MÃES

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ANUNCIO REV TERRA 42X30 - MOTIVO 2 - UNICA SERGIO FAHRER.indd 1 5/6/13 5:52 PM

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ANUNCIO REV TERRA 42X30 - MOTIVO 2 - UNICA SERGIO FAHRER.indd 1 5/6/13 5:52 PM

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Foto Armando Artoni

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CAPA

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Este ano a Casa Cor São Paulo terá um temperinho a mais. O arquiteto pernambucano André Carício assina, junto com a colega paulistana Beatriz Dutra, um dos 73 disputados ambientes da edição mais concorrida da mostra no Brasil. A escolha do seu nome deu-se por vários motivos. Porém, certamente, entre eles está o lastro de três premiações da Casa Cor Pernambuco 2012: “Melhor projeto”, “Projeto mais original” e “Melhor projeto de uso público”.

Integrante do time de arquitetos comemorados no

Estado, ele tem sido um pernambucano frequente nas páginas da “Casa Vogue”. Agora, em 2013, esteve em todas as edições da revista.

Aliando firmeza e leveza, faz tudo fluir. Lida com assuntos,

pessoas e ideias diversas e até divergentes, tranquilamente. Uma facilidade de viver sem precisar definir bandeiras e estilos. Ele, por exemplo, adora malhar em academia, sem precisar se aventurar por esportes radicais ou modismos. “É o que gosto”, assume, mansamente.

Por Paula Imperiano

AndRécARícioSingular e plural

Arquiteto

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DESTAQUE NACIONAL DA CASA VOGUE EDIÇÃO JANEIRO/2013.

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CAPA

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Neste mesmo viés, participa de mostras de arquitetura, longe de tabus: “Não entendo o questionamento de alguns a esses eventos”, define, indagando: “Por que não apresentar o trabalho ao mercado, qual o problema disso? O mercado é a vida de um profissional”, considera.

Do mesmo jeito, encara a imprensa, quando procurado para

fotos ou editoriais de arquitetura: distante de temores. Não que ele seja um poço de valentia – apenas enxerga com um olhar tão sossegado que desarma. Uma característica rara e cativante a todos – clientes ou não. E talvez tenha sido isso que chamou a atenção de alguns desses clientes famosos, entre os quais o ex-prefeito do Recife, João Paulo, adepto da yoga e da astrologia, sempre buscando a harmonia – como ele.

Há algum tempo André Carício convive com a ponte aérea

Recife-São Paulo, iniciada por conta de alguns clientes e hoje mais frequente por um motivo também pessoal, com nome e sobrenome, que faz seu sorriso abrir, ao falar. Alegria parece ser palavra forte nesse namoro. “A vida deve ser dedicada a relações saudáveis”, reproduz, filosofando e dizendo que aprendeu muito nos quatro anos de psicanálise: “É preciso não rejeitar nem a si, nem ao outro para ser feliz”.

Assim, ele transformou a relação com suas manias – de

organização e pontualidade - em algo também saudável. Por conta dessa organização, consegue trabalhar no Recife, em São Paulo, participar de mostras, malhar quase todos os dias, correr no calçadão,

“ESTA FOTO MOSTRA A INTEGRAÇÃO DO INTERIOR DE UMA RESIDÊNCIA COM O EXTERIOR. POR SER CASA DE CAMPO, CRIAMOS ABERTURAS DE VIDRO NO PROJETO DA CASA COM VISTA PARA O VERDE E ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL”.

Por traz do ProfIssIonal

aPlaudIdo, a sImPlIcIdade

IncondIcIonal.

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COLECIONADOR DE TAÇAS DE CRISTAL

E MURANO

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cozinhar, namorar e manter a calma. “Dá para fazer tudo”, confi rma, rindo. A organização ele procura levar aos ambientes que cria: tudo no seu lugar, com facilidades para transitar, manter e viver com conforto, funcionalidade, aconchego e beleza. Viver com isso tudo é mesmo bom demais.

Sem gibi - O jeito afável esconde uma fi gura de muitas certezas, entre elas a de que queria ser arquiteto, desde sempre. “Quando meu pai saía, eu pedia que ele me trouxesse revistas de arquitetura”, conta. A decisão pela profi ssão veio quando ele deu por si que poderia fazer daquela curiosidade

pelas páginas de revistas a sua vida profi ssional. E foi cedo – aos 11 anos, quando ele ainda era um bom atacante do ti me de futebol da sua rua, cheia de árvores, em Jaboatão Anti go, onde seu avô era reverenciado e toda a família também vivia.

A inspiração de hoje vem da arquitetura contemporânea

– em especial a de Berlim, embora ele não negue a afi nidade com o traço italiano, que lhe soa familiar. Frisa, porém, que a inspiração é diversa, na verdade, fruto de muitas viagens pelo País e pelo exterior, sempre muito importantes.

ALIANDO FIRMEZA E LEVEZA,

FAZ TUDO FLUIR.

Casa em Aldeia - PE

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CAPA

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Nessas andanças percebe tendências de comportamento, de formas de viver, de novos padrões estéticos, novos materiais, novas ideias. No entanto o cliente é a base de tudo: “Muitos querem aproveitar objetos de família, de viagens, e respeito muito isso”, destaca.” Mas não é só o que vejo que me inspira – tudo se soma, a exemplo da música”, diz. Ouve atualmente, além de ídolos como Chico Buarque, Tom Jobim e Roberto Carlos – “um ser iluminado”, considera – também Lykke Li, Lana Del Rey e James Blunt.

Por traz do profissional aplaudido, a simplicidade incondicional. A figura sangue bom, transparente, leve, fácil, sem excessos. Traços também claros nos projetos arquitetônicos dele, de linhas limpas, retas, tirando o maior proveito possível do que é nato em cada ambiente: a luz e ventilação naturais, a “conversa” entre ambientes e, em especial, o que está fora dele, a vista: “Às vezes o mais importante é valorizar o exterior”, diz.

Beleza é sempre encontrada, seja no seu pensamentou

ou na sua obra. Mas sempre lá, quando ele passa. Essa beleza é algo que ele cultua, mas não tanto quanto pode parecer. “Detesto comprar roupas e não vivo passando creme”, conta,

“O papel do arquiteto na elaboração de um projeto de arquitetura, é fundamental para se ter um excelente

resultado final. Procuro sempre ouvir as necessidades do cliente e adaptá-las da maneira mais coerente

possível do ponto de vista estético e funcional, tendo um resultado final mais acessível”.

brincando. E revela, rindo: “Minha única compulsão é por peças de arte – aí, sim, é complicado me conter”. Nesse ponto, acaba deixando pelos ambientes que cria, algumas peças de designeres famosos – poltronas confortáveis na sala, a luz aconchegante de um abajour no quarto... Convites ao desfrute do bem estar.

Sobre sua boa forma: “Treino cinco vezes por semana; corro, há 15 anos, meia hora por dia; não como fritura nem sobremesa - opto por um cafezinho depois do almoço - ; mas, de resto, como bastante, tomo meu vinhozinho e, quando vejo uma peixada, o estrago é grande”, confessa, divertindo-se.

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Há um ano começamos uma consultoria na A.Carneiro Home, por conta dessa consultoria, senti mos a necessidade de fazermos os Tapetes Espirituais.

Tapetes que levassem para o cliente não só decoração, mas sim uma proteção maior ao ambiente. Onde o mesmo contasse uma história, onde o ambiente ti vesse mais do que um objeto, um tapete , e sim uma essência, e em cima dessa essência, foi criada essa linha de Tapetes Espirituais. A pessoa ao levar o tapete com o nome SUCESSO, ela vai gerar SUCESSO em sua casa, se levar o tapete FELICIDADE, ela vai ter FELICIDADE na casa dela, se o tapete for AMOR, ele vai ter que ter AMOR. Então, cada tapete tem uma história, e com uma frase que representa este senti mento. Ele não é só um tapete, ele é uma essência de vida para a pessoa que o vai adquirir. Quando somos contratados pelos escritórios para olharmos as residências, e analisarmos a energia de cada uma, senti mos que em algumas delas existem energias um pouco conturbadas, confusas, negati vas, e foi daí que começamos a estudar toda uma simbologia que pudesse transformar cada ambiente onde fosse colocado os Tapetes Espirituais. As energias do local poderão se transformar, os Tapetes Espirituais vão levar uma nova emoção, vão levar a felicidade para as casas, vão levar uma calma maravilhosa.

Os escritórios de arquitetura já nos contrataram para fazer essa harmonização, deixar o equilíbrio dentro do lar, levar para o chão de cada ambiente as palavras que forem escolhidas, usando o senti mento e a necessidade de cada um. Os tapetes da A.Carneiro Home são tapetes feitos com qualidade e muita emoção, cada artesão, ao cortar e harmonizar cada peça, deixa uma energia sem igual, captada pelo sol, pelos ventos que embalam os coqueiros e a brisa que vem do mar.

Leôncio Spencer Pedrosa, Consultor de Qualidade de Vida e Meio Ambiente Designer e Conselheiro do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.

sustentabilidade e espiritualidade

Lançamento em São Paulo, coleção 2013 Tapetes Espirituais

“Hoje nós prestamos assessoria e consultoria de sustentabilidade e espiritualidade a várias empresas, dentre elas, 5 grandes empresas e

fabricas de São Paulo”.

Foto: by Studio Carlos Torres

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DESIGNER | Leôncio Pedrosa

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TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA

www.acarneirohome.com.bracarneiro home

Ana Cristi na Cunha Kika Bapti sta

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TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA

Formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal de Pernambuco há 18 anos, Ana Cristi na Cunha focou seu trabalho em arquitetura civil e de interiores. Hoje pilota um escritório ao lado de mais dois colaboradores e quatro estagiários. Ano passado parti cipou da Casa Cor pela primeira vez assinando o Living e ganhou com este projeto, o prêmio de melhor projeto residencial. Que a deixou muito feliz!

O que simboliza para você arquitetura em geral?Representa toda a forma de experiência de vida da pessoa e a sua forma de ser. Eu sempre digo que a casa tem que ter a alma do cliente e o arquiteto tem que captar isto. Qual o principal desafio de um projeto? O principal desafi o é sati sfazer plenamente o cliente. O resultado fi nal tem que ter boa estéti ca, ser funcional e o cliente também deve se senti r bem no espaço que foi projetado para ele, seja residencial ou comercial. Qual projeto marcou sua trajetória? Um trabalho que me marcou foi exatamente o meu primeiro projeto, uma Galeria de Arte; quando eu o fi z estava ainda na faculdade. Como eu não sabia detalhar, foi todo feito em perspecti va e trabalhei com madeira de demolição e dormentes de estação de ferrovia. Ficou perfeito! Quais são as maiores influências que recebeu em sua carreira? Como eu trabalhei com Carlos Augusto Lira, para mim ele sempre foi e será um mestre. Ele é um profi ssional que eu admiro muito e seu

Ana Cristi na Cunha

“Recebo grande infl uência em meus projetos do habitat do nordeste e seus elementos

marcantes”.

foto

: Wils

on Jú

nior

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Page 41: Terra Magazine edição 11 ano 2

trabalho me inspira. Outra influência é viver o habitat do Nordeste que, com seus elementos marcantes, podemos juntar às referências dos clientes para chegarmos ao projeto ideal de cada um. O Nordeste se tornou a “menina dos olhos” do resto do País, e Pernambuco em especial por conta de todos os seus projetos estruturadores, dando outros ares à arquitetura. Como você vê isto?É um desafio para o arquiteto em dois sentidos. Tanto na questão do dimensionamento dos espaços, que ficaram menores, quanto no aumento das informações graças à globalização. Antes o trabalho do arquiteto ficava muito restrito, mas hoje o cliente tem noção do que quer e com isso exige mais do profissional. Acho que nós devemos aproveitar este momento para estarmos nos reciclando para podermos

inovar. Assim como as lojas devem também aproveitar esta mudança para oferecerem produtos que possam seguir uma linha de inovação, tanto esteticamente quanto tecnologicamente e sustentável. Com dezoito anos de profissão você já carrega uma bagagem considerável. Mas o que ainda falta projetar?Falta muita coisa ainda (risos). Tudo que a gente recebe é coisa nova. É sempre um desafio. O que representa a A.Carneiro Home para seu trabalho? Eu gosto muito do atendimento personalizado que a loja tem com os seus clientes e arquitetos. Eles estão sempre trazendo novidades em pisos, tecidos, carpetes e outra coisa fundamental é a pronta entrega que ajuda e muito nosso trabalho.

Foto: Ivaldo Régis

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Kika Bapti staFormada em arquitetura e urbanismo pela FAUPE, há 10 anos Kika explora os seus senti dos, aguçados pela sua criati vidade e pelo seu dom de projetar. A arquiteta conta que desde cedo já sabia que queria ter o seu próprio escritório. Essa é Kika, determinada e cheia de vontade de ir sempre além. O que simboliza a arquitetura para você?Acho que é você tentar colocar as necessidades do cliente de uma forma agradável e harmônica, sempre pensando em passar toda a necessidade do cliente para o projeto, sempre pensando no bem estar e, principalmente, na funcionalidade. Qual o principal desafio de um projeto?O desafi o é exatamente fazer um projeto que atenda a tudo o que o cliente solicitou e que seja bem a cara dele, mostrando exatamente o que ele passou como ideia para você.

TALENTOS DA ARQUITETURA PERNAMBUCANA

“Meu forte maior é trabalhar com minha

criatividade!”

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Qual projeto marcou sua trajetória?Um projeto que me marcou foi a Suíte dos Gêmeos, que fiz para a Casa Cor em 2010, que recebeu o prêmio de projeto mais original. Eu consegui ali fazer um projeto com o nível de detalhamento que eu gosto e consegui chamar a atenção para um trabalho lúdico e personalizado. Depois dele surgiram vários projetos infantis. Para mim foi muito importante ! Quais são as maiores influências hoje no seu trabalho?Meu forte maior é trabalhar com minha criatividade. Ninguém me influenciou. Uso um estilo próprio, explorando ao máximo minha ideias em cada projeto. O Nordeste se tornou a menina dos olhos do resto do País, principalmente Pernambuco, com todos os seus projetos estruturadores e fábricas se instalando na região, isso também deu outros ares à arquitetura local. Como você vê isto?Com essas mudanças, vejo que o arquiteto está cada vez mais valorizado. As cidades estão inchando e os espaços estão diminuindo e

com isso o cliente precisa do profissional de arquitetura para orientá-lo. É uma fase de muita transformação e de muito trabalho para todos nós. E por fim, mesmo com uma carreira de tanto sucesso, existe algo que Baptista ainda gostaria de projetar?Eu gostaria de projetar algo na área de gastronomia, pois foi algo que ainda não realizei. Na verdade eu fiz um modelo de um restaurante para uma edição da Equipotel que ficou muito legal. Como eu gosto muito de cozinhar, gostaria de concretizar algo nesta área. O que representa a A. Carneiro Home no seu trabalho ?É uma empresa que está sempre pronta a nos dar apoio e respaldo junto aos clientes.Encontramos todos os itens de decoração na loja, onde podemos concluir o projeto nos mínimos detalhes. Para não falar no excelente atendimento por parte da área de vendas.

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green HoUse mÓveis aPosta no nordeste

“Uma região promissora que investe cada vez mais em

decoração de áreas externas oferecendo conforto e bem-estar”.

Green House Móveis, referência em móveis de área externa em todo o Brasil e alguns países da América do Sul, adota medidas estratégicas para ampliar sua atuação no Nordeste.

Para o Grupo Green House o Nordeste é uma região promissora para o segmento de decoração de espaços abertos. “Observamos um desenvolvimento constante no setor desta região. Já há alguns anos temos grandes parceiros por aqui comercializando nossos produtos e, pretendemos aumentar ainda mais esta parti cipação”, afi rma José Tonin Jr – CEO do Grupo Green House.

No mês de março passado, dias 21 e 23, a empresa promoveu a visita de profi ssionais do Setor de Decoração do Recife, em parceria com a loja Art Garden, em suas instalações na cidade de Indaiatuba, Região Metropolitana de Campinas (SP). Anexo à unidade fabril, está o showroom da empresa, o maior do País, que ocupa um espaço de 1.600 metros quadrados, abrigando as principais coleções de móveis, tecidos, ombrellones e coberturas retráteis. Integrado ao showroom funciona um espaço para a realização de eventos semanais dos quais parti cipam arquitetos, designers, decoradores, paisagistas, entre outros.

José Tonin Jr

Instalações na cidade de Indaiatuba, Região Metropolitana de Campinas (SP).

46 terra magazine

DESIGN

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Outra iniciativa de se firmar ainda mais na região é a participação do Grupo na Feira Equipotel Nordeste, que aconteceu entre os dias 7 e 10 de maio, no Centro de Exposições Pernambuco, em Olinda. Para esta edição da Feira, o Grupo preparou uma série de lançamentos, como as coberturas retráteis da marca italiana Corradi, inéditas no País, os ombrellones gigantes da Suíça Glat`z, com sistemas inteligentes de manuseio e tecidos poliéster 100% recicláveis, além dos móveis em fibra sintética, alumínio, tela sling, aço inox, madeira Teka, entre outros acabamentos. Outra novidade da Green House são as variações de cores em algumas linhas de móveis, como a Braga, composta por mesas e cadeiras.

A Green House vem, ao longo de seus 14 anos de atividades, se consolidando como um grupo que oferece ao mercado o conceito outdoor solution, ou seja, o melhor em móveis, ombrellones, coberturas retráteis, tecidos, enfim, um pacote para que os espaços ao ar livre possam ser melhores aproveitados, gerando ainda mais rentabilidade e novas possibilidades de atendimento. “Buscamos as tendências no mercado mundial através de móveis que trazem conforto, durabilidade e design diferenciado, tudo isto a preços compatíveis com o mercado nacional e prazo de entrega reduzido”, ressalta José Tonin Júnior.

Os móveis para ambientes externos evoluíram muito em relação à funcionalidade, composição de diferentes materiais e, claro, o design, que hoje vai do rústico ao contemporâneo. O mix de materiais como o alumínio, tela sling, madeira e aço inox vem ganhando espaço no mercado mundial; móveis coloridos também estão em alta e tecidos listrados dão vida às peças, além de resistirem às agressões das intempéries. Tudo isso passa por constante avaliação do Grupo Green House, que acompanha as tendências dos mercados nacional e internacional, participando de eventos como o Salão Internacional de Moveis de Milão.

“Buscamos as tendências no mercado mundial através de móveis que trazem conforto, durabilidade e

design diferenciado, tudo isto a preços compatíveis com o mercado nacional e

prazo de entrega reduzido”.

O showroom da empresa, o maior do País, ocupa um espaço de 1.600 metros quadrados.

Profissionais do Setor de Decoração do Recife, em parceria com a loja Art Garden, em suas instalações na cidade de Indaiatuba, Região Metropolitana de Campinas (SP). 47

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Tem que ter ousadia para se render, pois acaba deixando muita gente em dúvida e com receio de usar.Eu acho incrível e me rendi facinho a eles...Algumas Marcas lançaram também, como a Absurda e em vários modelos, mas eu prefi ro o clássico Aviador da Ray-Ban, que é um modelo atemporal. Gosto da sua armação delicada.

Se você vai ousar e se jogar nessa tendência dos coloridinhos, então, procure usar cores mais neutras nas roupas,pois, as lentes já chamam atenção. Roupas sem brilhos e com pouca ou nenhuma estampa, peças básicas, vão deixar o look incrível com esse modelo de óculos. Com Jeans também fi ca perfeito.

Agora se você quer fi car com a cara do verão e brincar com as cores, vale também a composição com o tradicional Animal print!A tendência também tá valendo para o inverno, então pode arriscar e ter um pra chamar de seu!

tendência: ray-Ban espelhado colorido

Sou muito fã do trabalho da Prima Santa – vivo por aí com minhas folhinhas de couro penduradas no pescoço e sempre alguém me pergunta onde comprei. Bianca e Teresa Branco fazem esse trabalho com couro super delicado e expõem nos principais bazares que acontecem na cidade. Essas peças fotografei no bazar da AACD que rolou na segunda e terça, mas elas sempre estão no Cabine Fashion – é só fi car ligado nas datas das próximas edições e se esbaldar comprando os mais variados pingentes. Inclusive existem muitos outros modelinhos como cupcakes, fruti nhas, bebês e outros temas. Mas o meu preferido mesmo são as folhas.

As produções na cor vermelha é febre no exterior e aqui no Brasil já estão bombando! Aposte em looks monocromáti cos vermelhos e quebre com acessórios em animal print e estampas das mais variadas, o novo preto do momento é o vermelho! Se não se senti r tão a vontade com a produção completamente vermelha, mescle com cores neutras como o branco, preto ou até mesmo o cinza! O importante é sair arrasando e a cara da mulher moderna! APOSTE!

É tendÊncIa: looks all red!

DICAS DE BLOGUEIRAS

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Modapor CeCília MaCêdo

O mundo dos brocados, dourado, veludo, rendas, bordados e pedrarias está de volta na estação fria, assim como o militarismo, abusando do verde oliva, do Khaki, das tachas das parkas.

Não é de hoje que a moda se inspira na arte, o barroco, estilo próprio dó século XVII, surgido inicialmente na Itália, que destingiu-se exatamente pelo poder exuberante da época do absolutismo, volta à moda com força total. A arte barroca da época, mostrava um mundo de contrastes, exuberância e um alto grau de dramaticidade. A moda barroca de hoje, por assim dizer, traduz exatamente todo esse estilo artístico e decorativo da época.

As marcas Balmain, Dolce&Gabanna, Prada e Moschino, deram o ponta pé inicial na tendência e foram os primeiros a traduzirem nas suas coleções todo o exagero e o luxo do movimento barroco.

Depois do minimalismo recente, o excesso de dourado, materiais chamativos e brilhantes, arabescos e bordados, são must have da estação, e chegam forte também nas coleções de várias marcas nacionais como Animale, Patrícia Bonaldi, Mixed, Le Lis Blanc, Club Noir, Arezzo, Shutz, e até as grandes magazines, como C&A, Renner e Riachuelo por exemplo.

As peças hit da tendência barroca vão desde os acessórios, sapatos e bolsas, até as roupas casuais e mais arrumadas, são maxicolares e brincos, óculos escuros, ankle boots bordadas, plataformas de madeira, casaquetos e conjuntos bordados com pedrarias, vestidinhos estruturados

As tendências barroca e militar

chegam fortes na estação.

Depois do minimalismo recente, o excesso de dourado, materiais chamativos e brilhantes, arabescos e bordados, são must have da estação

Vestido Club Noir

Bota Shutz

FOTO

S IN

TERN

ET

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em preto e dourado, peças de veludo, crucifi xos chamati vos e várias outras peças desejo, estão enchendo as vitrines e os olhos da mulherada.

Mas como usar uma tendência nem tão democráti ca assim, sem parecer caricata ou enfeitada demais? Para as mais discretas, a dica é usar com parcimônia, deixar as peças mais chamati vas com veludos e muitos bordados para a noite, caso vá optar por uma roupa no esti lo barroco, optar por acessórios mais discretos, dá para usar o esti lo sem muito exagero, as mais ousadas podem abusar uma pouco mais, afi nal não existem muitas regras para essa tendência.

Outra Trend que veio com tudo para o inverno 2013 foi o militarismo, um dos primeiros a “lançar” a tendência para esse ano, foi o esti lista Jean Paul Gaulti er. O Militarismo foi Hit nos anos 90, apareceu remodelado em meados de 2009, com um visual meio “punk militar”, que logo saiu de cena e deu lugar a um esti lo mais “lady like”.

O esti lo militar aparece repaginado em 2013, surge agora de forma mais feminina, com aplicações de strass e lantejoulas e bordados por exemplo. O Trench Coat é uma das peças mais aclamadas desse inverno, pois agrega, conforto, elegância e prati cidade, para as mais descoladas, as parkas também estão em quase todas as vitrines. É claro que nem todas as peças com inspiração militar possuem estampas camufl adadas, spikes, etc. Em 2013, o esti lo foge do óbvio: Aplicação nos ombros, abotoamentos duplos, golas amplas, e paetês, sempre predominando os tons de verde Oliva, Marrom, Khaki, e os Beges.

Essa versão mais Chique do esti lo Army, vem fazendo a cabeça da mulherada e de muitas celebridades. Para usar e abusar desse esti lo sem parecer caricata, o ideal é eleger uma peça conceito, e combiná-la com outras de esti los e tecidos diferentes, dá para misturar por exemplo com renda, para um look mais feminino e com o couro, para um look mais Hype.

ModaModaModaColar Le Lis Blanc Jaqueta VersaceÓculos Dolce�Gabanna

Vestido Maria Filó

Bolsa Arezzo

Vestido Patrícia Bonaldi

FOTO

S IN

TERN

ET

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Page 56: Terra Magazine edição 11 ano 2

noivasUma equipe antenada e de

visibilidade nacional, o STUd1UM Blz Recife, traz o cabeleireiro das BLondiES, João coscardo, e o maquiador das cELEBRidAdES, Henrique Mello, com uma proposta de LooKs para noivas, revisitando o classico “coQUE”, e a maquiagem sofi sticada, com perfume de modernidade únicos, para as mais antenadas pernambucanas!

As inspirações são formas e volumes, equilibrando penteados clássicos, com um novo olhar e adereços modernos e únicos! novas versões do “coque” ora banana, ora baixo ou alto, e até com uma trama étnica, eles se completam com makes sofi sticados de olhos esfumados, blushes frutais e bocas naturais em cores sobressalentes, dando leveza e frescor as noiVAS conTEMPoRÂnEAS!

Sabrina Holandacoque duplo, presos no alto da cabeça com olhos iluminados e concavo esfumado em marron, blushe ocre e boca nude

contemPorÂneas

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ESPECIAL NOIVAS

Page 57: Terra Magazine edição 11 ano 2

Zárcia Mendes Base étnica,numa trama até o centro no alto e meio da cabeça com flores tb numa trama de ouro e

perolas! nos olhos um esfumado classico de preto e marron com

boca e blushe rosa-bêbe.

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Page 58: Terra Magazine edição 11 ano 2

nayara Berenguer coque banana até o alto da testa, olhos esfumados, blushe pessego bronzeado e boca pessego

58 terra magazine

ESPECIAL NOIVAS

Page 59: Terra Magazine edição 11 ano 2

Créditos: Concepção: Henrique Mello e João CoscardoCabelos: João CoscardoMakeup: Henrique MelloFotografia: Renato FilhoTratamento de imagens: Felipe RibeiroVestidos: Jan SouzaAdereços cabeças: Cintia Versoza e Bio JóiasProdução: Ivonalda GaiãoAssistente: Raphael Ramos Alan Fontes doAgradecimentos: Amazing Models Stud1um Beleza Recife

Bruna GadelhaCoque baixo transpassado com

arremate prata com olhos de fumê de canto, blushe e boca rosa seco

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OUTONO INVERNO 2013

SCALA SHOPPING RIOMAR81 3327 0617

SCALASEMCOSTURA.COM.BRESTILOSCALA.COM.BR /ESTILOSCALA /ESTILO_SCALA

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OUTONO INVERNO 2013

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Page 62: Terra Magazine edição 11 ano 2

Inspirada no universo lúdico circense, a nova coleção de inverno 2013 da Prata da Casa Athleti c, inti tulada Acrobatas, traz em suas peças uma releitura do mundo mágico e irreal aliado à ideia dos movimentos precisos que ultrapassam limites.

Com base nesse conceito, a marca pernambucana de fi tness e sportwear apresenta fi gurinos atléti cos luxuosos, cheios de bossa e muitas pinceladas de roxo pump e pink, além da suavidade de tons pasteis que se unem às cores sóbrias da estação do frio. A ideia do contraste é fazer uma alusão às luzes dos holofotes, que fi xos apenas nos acrobatas, deixam o restante do picadeiro completamente escuro. De acordo com Andréa Albuquerque, sócia-fundadora da marca, “é aquele inverno com a sensação de que o sol ainda não saiu de cena”.

Por meio desta coleção, a práti ca de esportes

ganha um enredo contagiante. Através de tecidos tecnológicos, malharia parcialmente estampada e modelagens elaboradas, é possível garanti r efeitos visuais marcantes, sem deixar de lado a funcionalidade dos looks: característi ca inerente às peças da marca.

Pratadacasa athletic lança

coleção de inverno 2013

Por Andrea Albuquerque

figurinos atléticos luxuosos remetem ao

universo dos picadeiros.

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MODA FITNESS

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Boa Viagem – Avenida Domingos Ferreira, 2312 (Academia Santé Club)RioMar Shopping – Companhia Athlética e Piso 02Facebook.com/pratadacasa

Efeitos vinilizados prometem ser a “acrobacia” chave da coleção. Leggings em cirrê (tipo de tecido) com cores e texturas estilo “chuva de glitter”, bem como casacos curtos com efeito couro, matelassê (procedimento de costura que produz relevo e textura sobre tecidos) e toques em peles sintéticas são as apostas para compor looks ousados tanto na prática de atividades no dia a dia, quanto nas baladas.

Para o público masculino, a coleção é marcada pelo minimalismo e leveza: camisetas, mangas longas, calças, shorts e casacos adaptados para o inverno tipicamente brasileiro. Bolsos embutidos e zíperes em recortes garantem o efeito high tech, para deixar a produção mais moderna e dinâmica. Estampas em t-shirts leves remetem à casualidade com elegância para uma rotina agitada e cheia de movimentos.

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Pocket show com naná vasconcelosna festa da terra magazine

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Por Izabelle rInoTerra

SoCIal

Terra MaGazIne

IZABELLE RINO E NANÁ

Em março aconteceu o evento de lançamento da 22ª edição da revista Terra Magazine, que trouxe na capa o brilhante e talentoso músico Naná Vasconcelos. A noite maravilhosa teve como cenário o restaurante Kisῡ, com sua deliciosa culinária japonesa, e tem como proprietário Beto Mergulhão, uma pessoa muito querida e admirada no meio empresarial e social de Pernambuco. Tivemos também a presença de convidados muito especiais, que abrilhantaram ainda mais nosso já tradicional e aguardado evento bimestral.

BETO MERGULHÃO E JANGUIÊ DINIZ MARCELO SANTOS E ANDRÉ CARÍCIO

Page 65: Terra Magazine edição 11 ano 2

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TerraSOCIAL

JOSÉ MARIA, NANÁ E SOCORRO VILAÇA

ADRIANA MAIAH E ANDERSON ARAGÃO

VALDÉCIA NUNES, ALFREDO FRAGA E RENATA MENDONÇA

GERLANE LOPES E ANDRÉ RIOJACIRA, ADRIANA, CECÍLIA MACEDO E IZABELLA SALLES

LEANDRO RICARDO, ROBERTA E PAULA QUEIROZ

JOSÉ AUGUSTO E SHEILA CARNEIRO,ANDREA CALÁBRIA E FLÁVIO MELLO

PRISCILA MARQUES E BETO FILHO

CÉLIA LOURETTE E RAMON VIEIRALOURDINHA OLIVEIRA,

NANÁ E ROBERTO NÓBREGA

LEOPOLDO PERES, ANGITA CAVALCANTI E WALDELITA TENÓRIO

RAISSA E THAIS SULZBACH, CÉLIA DOURADOPAULO AZUL E ANDRÉA ALBUQUERQUECLAUDIO BARETO E NICOLA SULTANUM

CARMO E CLAUDIO BARRETO, PATRÍCIA DANTAS

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Juliana Santos promoveu na sua Dona Santa, um coquetel de lançamento local da edição de abril da revista Harper’s Bazaar Brasil. No número deste mês, uma matéria de quatro páginas repercute os 18 anos de pioneirismo da multi marcas pernambucana. Uma parte do staff da revista veio presti giar o evento, incluindo a diretora de redação Maria Prata, a editora de beleza Vânia Goy, a redatora chefe Camila Garcia e a assistente de jornalismo Gabriella Paschoal.

Dona Santa promove coquetel da Harper’s Bazaar Brasil

No Dia da Mulher, a Colcci aproveitou para lançar nova coleção de outono/inverno da marca. Apresentando as novas peças da temporada. Entres os destaques, o plissado em vesti dos e saias acima dos joelhos. A blogueira Camila Couti nho foi parceira da ação.

Coquetel lança nova coleção de outono/inverno da Colcci

MARIA BRAGA, VANIA GOY ,MARIA BRAGA, VANIA GOY ,CAMILA GARCIA E GABRIELA PASCOALCAMILA GARCIA E GABRIELA PASCOAL

MARIA BRAGA E JULIANA SANTOS MARIA BRAGA E JULIANA SANTOS

CAMILA COUTINHOCAMILA COUTINHO

THAIS GUALTER E PRISCILLA LUNATHAIS GUALTER E PRISCILLA LUNA

THAIS GUALTER, DENISE MAIA THAIS GUALTER, DENISE MAIA E FABRICIO MEDEIROS E FABRICIO MEDEIROS

DENISE MAIA, RAYLANE MAIA, CAMILA COUTINHO, DENISE MAIA, RAYLANE MAIA, CAMILA COUTINHO, SOFIA PETRUSCHKY E THAIS GUALTERSOFIA PETRUSCHKY E THAIS GUALTER

KAROL NOGUEIRA E LUCIANA RIBEIROKAROL NOGUEIRA E LUCIANA RIBEIRO

Foto

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POR IZABELLE RINOTerra

SOCIAL

TERRA MAGAZINE

Page 67: Terra Magazine edição 11 ano 2

CCAROL BUFFARAROL BUFFARAA

A Schutz lotou de convidadas sua loja no RioMar, para ouvir a palestra de Carol Buff ara (@carolbuff ara), a carioca que dá dicas de lifestyle saudável no instagram, uti lizando a hashtag #projetocarolbuff ara.

A nova queridinha das it girls do país, bateu um papo sobre práti cas saudáveis, alimentação correta, exercícios, perseverança e os desafi os de manter a barriga chapada.

Carol Buff ara veio ao Recife para o #schutzgetf it

Karol Nogueira

CAROL SÁ LEITÃOCAROL SÁ LEITÃOFoto

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MANU TENÓRIO, CARLA SÁ LEITÃO, HENRIQUETA MANU TENÓRIO, CARLA SÁ LEITÃO, HENRIQUETA PETRIBU FORTES E VYVYAN LIMAPETRIBU FORTES E VYVYAN LIMA

PAULA E ANDRÉA ACCIOLYPAULA E ANDRÉA ACCIOLY

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TerraSOCIAL

A concessionária Land Rover da Paraíba, do Grupo Rota Premium, realizou um preview para apresentar os modelos Jaguar, para um seleto grupo de convidados. Os modelos que já estão disponíveis para venda na concessionária paraibana, fi caram expostos no hall do restaurante Gulliver Mar. Os convidados puderam conhecer um pouco mais da história do Grupo Rota Premium.

Dinner Preview Jaguar reúne vips da sociedade paraibana

Bia e Bia e PAULINO TEIXEIRA PAULINO TEIXEIRA VILMAR COSTA E VILMAR COSTA E CLAUDIO BARRETOCLAUDIO BARRETOJEAN E CARMELITA EAN E CARMELITA

CHANG CHANG

JULIETA E JULIETA E JOSÉ RANULFO QUEIROZJOSÉ RANULFO QUEIROZ MARTA, ROBERTA E PAULA QUEIROZMARTA, ROBERTA E PAULA QUEIROZ

M�NICA PAIVA E NICA PAIVA E SANDRA MOURASANDRA MOURA

IvaNOSKA ESPERIA E NOSKA ESPERIA E JOSIAS GOMESJOSIAS GOMES

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Os empresários Leonardo e Sérgio Braga promoveram, coquetel de inauguração da OD Collecti ons, nova multi marcas de móveis e arti gos de decoração que a parti r de agora funciona em um luxuoso show room, com nada menos que 480m², na Domingos Ferreira, em Boa Viagem. Entre as apostas do novo espaço, o atendimento inovador, todo feito através de tablets e um show room delivery, no qual o cliente pode montar toda ambientação em sua casa para ver como fi ca. Em tempo, o coquetel de inauguração fi cou sob a batuta de Leo Couti nho, leia-se Blu’nelle. Registrados por lá, muitos nomes de peso do cenário da arquitetura, decoração, além de formadores de opinião, tais como: Ana Cláudia Thorpe, André Carício, Adriana Cavendish, Tony Pinho, Wellington Pedro, Tábata Sá, entre outros. A Terra Magazine tem o registro desse momento.

Inauguração da OD Collecti ons em Boa Viagem

BARBARA CEREJA, MARCOS GUERRA E FABIOLA HAZIN GRAÇA GIBSON E

ANA CLAUDIA THORPEKIKA BAPTISTA E

CLAUDIO BARRETO

MARCOS PITANGA E MARCELO SIQUEIRA

SERGIO BRAGA, LEONARDO BRAGA E IZABELLE RINO

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POR IZABELLE RINOTerra

SOCIAL

TERRA MAGAZINE

Foi ao som da banda 4 Blues, o lançamento do premiadíssimo SUV Range Rover Vogue 2013. A festa aconteceu no showroom da Rota Premium, em Boa Viagem. Com buff et da Porto Fino, os convidados conheceram de perto um dos carros mais luxuosos e potentes do momento. Os convidados receberam o CD “The Sound of Meridian”, com 11 faixas, para testar o ultramoderno sistema de som do novo modelo. Os mimos para os presentes contemplaram, ainda, uma requintada lati nha personalizada da Chocolat du Jour. No CD “The Sound of Meridian”, inclusive, a primeira faixa, “The Mallen Streak Orchestra – Walk ant my side”, foi composta exclusivamente para o lançamento do modelo.

Lançamento do premiadíssimo SUV Range Rover Vogue 2013.

ROBERTA, JOSÉ RANUNFO, JULIETA, PAULA, ROBERTA, JOSÉ RANUNFO, JULIETA, PAULA, MARCELO E MARTA QUEIROZMARCELO E MARTA QUEIROZ

EDUARDO PESSOA, PAULA QUEIROZ EDUARDO PESSOA, PAULA QUEIROZ E JAIRO PIMENTAE JAIRO PIMENTA

PAULO FIGUEIREDO E PAULO FIGUEIREDO E JOSÉ RANULFO QUEIROZJOSÉ RANULFO QUEIROZ

Fotos: Lulu Pinheiro SILVIO ALBUQUERQIE SILVIO ALBUQUERQIE E WALDEMIR CARVALHOE WALDEMIR CARVALHO

Fotos: Ati la Lemos

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Vista como a região que mais cresce no consumo de móveis do país, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Móveis de Pernambuco (Sindimóveis –PE), o Nordeste se destaca pela procura por inovação e altos padrões no quesito design e conforto. É o caso do empresário Jairo Pimenta, que há mais de 45 anos no mercado de negócios, se destaca no segmento de mobiliário corporati vo, poltronas e cadeiras no Estado de Pernambuco e passa a ser ainda um distribuidor exclusivo da Flexform, em sua recém inaugurada Casa Ofi cio, em Boa Viagem. “Para nós, a parceria com a Flexform representa a oportunidade de conti nuar prestando um bom serviço de consultoria aos nossos clientes. “ afi rma Jairo Pimenta.

Variedade, qualidade e novidade são algumas das diretrizes da Casa Ofi cio, a loja conta com um mix de marcas conceituadas nacionalmente como FlexForm, Securit e Design on. O showroom de 900 m² foi projetado pelo arquiteto Fernando Alencar , que deu preferência a espaços limpos para melhor distribuição das peças .

Casa Ofí cio Inaugura em Recife Loja de alto padrão traz a cidade um novo conceito em loja de móveis de escritório.

JAIRO PIMENTA, JOSÉ MARTINHÃO E FERNANDO ALENCAR

DENISE E JOÃO VICENTE GOUVEIAJAIRO PIMENTA, LORENZO

E CRISTINA MAGUINELI

RONALD E ELANI CAVALCANTI

JORGE BISCHOFF

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TerraSOCIAL

Fotos: Lulu Pinheiro

Nova coleção Jorge Bischoff Uma noite de puro glamour e exclusividade. Assim foi o lançamento da coleção outono-inverno da grife Jorge Bischoff , comandada pelos sócios Patrícia, Renato e Tânia Pessoa de Melo. Marcada por um esti lo rebuscado, repleto de pedrarias e metais, a coleção denominada “Arrebatador” destaca bolsas e sapatos, assim como sapati lhas e saltos médios, que vem com força nesta temporada. Na ocasião, o designer da marca, o próprio Jorge Bischoff , esteve presente pela primeira vez na loja e recebeu as fi nas da cidade.

BRUNA MONTEIRO, MARIA EDUARDA MONTENEGRO, DULCE GAYOSO, RENATA BARROCA,

SIMON E BERNARDO CARRAZZONE

RENATO, TÂNIA E PATRÍCIA PESSOA DE MELO

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A riqueza do homem pode e deve, em muitas situações, ser defi nida pela história de sua família e o caminho que é traçado ao passar do tempo. E diante deste conceito que é perpetuado por muitos escritores e teóricos é que é traçada a tradição da família Souza Leão, cujo sobrenome carrega em si parti cipação no desenvolvimento da região e do estado de Pernambuco. Um percurso traçado ao longo de mais de mais de quatro séculos quando da chegada à terras brasileiras de Domingos de Souza Leão, que se estabeleceu na época em Santo Amaro de Jaboatão, onde se dedicou a lavoura de cana de açúcar.

No século XVII, esses primeiros engenhos da colonização ainda estavam em desenvolvimento, mas esta cultura e economia canavieira fl oresciam e transformaram Pernambuco no maior produtor mundial de açúcar. É nesta época que acontece os primeiros passos para o desenvolvimento desta rica memória. Em meados de 1600, Domingos de Souza Leão se casou com Isabel de Souza Ferreira com quem teve o fi lho Domingos, cujos descendentes de sua união com Isabel da Silva Ribeiro se dedicaram ao culti vo da terra.

No começo do século XIX, a família já comandava a administração de diversas propriedades como o Engenho Santo Antônio das Matas, Gurjahú de Cima, Entre Rios, Floresta de Jaboatão dos Guararapes e Maranhão, quando o cel. Manoel Tomas de Souza Leão, neto de Domingos, casa-se com a viúva Rosa Maria Barbosa Cavalcanti de Lacerda, moradora do síti o Cavaco, que passa a se chamar de Engenho da Conceição. A sede foi ampliada por volta de 1853 para ser a residência do então comendador Manoel de Souza Leão, genro

souza leãoPor Ivelise Buarque

Parte da Coleção de prataria Sagra

Fotos Claudio Barreto

tradição que conta histórias

70 terra magazine

FAMÍLIA PERNAMBUCANA

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de Manoel Tomas, casado com uma de suas filhas, Francisca Severina e passa a ser conhecido como Engenho Novo da Conceição. O prédio da casa-grande, que conserva a mobília antiga em jacarandá dos Souza Leão, é todo circulado por uma varanda e composto de salões, oito quartos, dez salas (salas e saleteas) e cozinha.

Na segunda metade do século XIX, a irmã de Rosa Maria Cavalcanti, D. Francisca Severina Cavalcanti de Lacerda, deixou o Engenho Gurjahú de Cima para seus sobrinhos netos, filhos de Francisca Severina (Manoel, José, Francisca e Jerônimo). A aquisição desta propriedade amplia os negócios deste lado da família.

O engenho, que mantém até hoje a antiga fábrica, foi adquirido

Barão de GURJAHUJosé de Souza Leão

Baroneza de GurjahúLilia Hermelinda de Souza Leão

Primeiro Prefeito de MorenoEuclides José de Souza Leão

Esposa do Comentador Manuel de Souza Leão Francisca Severina de Souza Leão

após a compra da parte dos irmãos pelo filho José de Souza Leão (futuro Barão de Gurjhau), que instalou o engenho a vapor no final do século XIX. E este o deixou para o sobrinho, afilhado e filho adotivo Euclides José de Souza Leão, coronel da guarda-nacional e primeiro prefeito do Moreno, que cumpriu dois anos de mandato com a emancipação da antiga Villa de Morenos, metrópole dos eucaliptos.

O trabalho árduo dos descendentes ao longo desses quatrocentos anos ajudou a moldar uma nova paisagem na zona da mata sul e contribui para a construção de um patrimônio histórico e cultural preservado até hoje que ressaltam a tradição, a importância histórica e a nobreza da família, detentora de sete de títulos de nobreza concebidos pelo Império Brasileiro. Há muito a se contar, muito mais

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CENÁRIOjardim frontal do casarão

do que o olhar possa admirar nas lavouras de cana do terreno do Engenho Novo da Conceição, um das propriedades mais característi cas da riqueza da família.

E, além da casa-grande, o imóvel da zona canavieira preserva a memória deste nobre nome que passará a ser conhecido e reconhecido pelas grandes contribuições com o Insti tuto Maria José e Antônio de Souza Leão, que ainda presta uma grande homenagem ao casal que comemorou recentemente suas bodas de diamante. Mas, diferente do que se imagina esta história não será contada em nenhum casarão em terras do litoral, mas sim em um sobrado de número 245 na Rua Aurora, um dos mais emblemáti cos cartões postais da capital pernambucana.

Sediado em propriedade que fi gurou como residência da família no fi nal do século XIX, o Insti tuto Cultural não virá carregado das recordações da infância do Sr. Antônio de Souza Leão, pai do empresário Luiz Paulo de Souza Leão, que lá morou até 1952 quando se casou com Maria José Esteves Laranjeira, fi lha de imigrante português e que contribuiu enormemente para o enriquecimento do acervo da família. E também não carregará as lembranças que o seu criador, Luiz Paulo, cresceu ouvindo, entretanto, o acervo parti cular resgatará muito dos costumes, hábitos, modo de vida e pequenos detalhes sociais, econômicos e culturais que traduzem a realidade de vida deste ciclo da cana de açúcar.

Um glamour que marcou época e que será colocado à visitação pelo herdeiro do Barão de Gurjahú ao público e que servirá de referência histórica para pesquisadores e estudantes, através de milhares de objetos, documentos, prataria, arte sacra, telas e quadros.

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FAMÍLIA PERNAMBUCANA

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Festa - Bodas de diamante

Mesa de doces

SALÃO BORDEAUX

MARIA JOSÉ E ANTÔNIO DE SOUZA LEÃOMARIA JOSÉ E ANTÔNIO DE SOUZA LEÃO

Maria José e Antônio de Souza Leão comemoraram suas bodas de diamante, no Engenho Novo da Conceição, com uma festa presti giada por 200 convidados, entre familiares e amigos.

A festa marcou uma nova fase da vida do casal cuja vida será imortalizada no centro cultural em desenvolvimento.

Confi ra os cliques deste momento.

Bodas de Diamante

ARMANDO E CHIQUITA BRITOARMANDO E CHIQUITA BRITO

FLÁVIA GALVÃO E GEORGE CABRALFLÁVIA GALVÃO E GEORGE CABRAL

LUIZ ANTONIO DOURADO, LÚCIA DE SOUZA LEÃO LUIZ ANTONIO DOURADO, LÚCIA DE SOUZA LEÃO DOURADO E ENEIDA DOURADO.DOURADO E ENEIDA DOURADO.

LÚCIA E ANA MARIA MEIRA LINSLÚCIA E ANA MARIA MEIRA LINS

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Maria José e seu filho João Paulo Souza Leão

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FAMÍLIA PERNAMBUCANA

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ANA KARINA GURGEL, ADRIANA GOMES, ALÉXIA TONON, ANA KARINA GURGEL, ADRIANA GOMES, ALÉXIA TONON, GEÓRGIA ANDRADE E ALDENI LIMA.GEÓRGIA ANDRADE E ALDENI LIMA.

FLÁVIA GALVÃO E LEILA QUEIROZFLÁVIA GALVÃO E LEILA QUEIROZMARIA JOSÉ E ANTÔNIO DE SOUZA LEÃOMARIA JOSÉ E ANTÔNIO DE SOUZA LEÃO

LUIZ PAULO, ANA JULIA FERREIRA, GERALDO AZEVEDO, SANDRA COUTINHO, LUIZ PAULO, ANA JULIA FERREIRA, GERALDO AZEVEDO, SANDRA COUTINHO, BRUNO VASCONCELOS, NITA SPERD E FILHOSBRUNO VASCONCELOS, NITA SPERD E FILHOS

VVANDA DANTAS E ANDA DANTAS E PAULO DE SOUZA LEÃOPAULO DE SOUZA LEÃO

MÔNICA E LILIAN BANDEIRA DE MELO, MÔNICA E LILIAN BANDEIRA DE MELO, LUIZ PAULO E ANA DE SOUZA LEÃO LEMOSLUIZ PAULO E ANA DE SOUZA LEÃO LEMOS

CAROLINA BEZERRA DE MEIRELES, VERA QUEIROZ CAROLINA BEZERRA DE MEIRELES, VERA QUEIROZ DOURADO, ANA CLAUDIA DOURADO, ANA CLAUDIA

E ALICE FIGUEIRA MEIRELESE ALICE FIGUEIRA MEIRELES

JJAIR E ANA CLAUDIA MEIRELES, ALICE COM OS AVÓS AIR E ANA CLAUDIA MEIRELES, ALICE COM OS AVÓS CAROLINA E ILVO MEIRELESCAROLINA E ILVO MEIRELES

GERSON CARNEIRO LEÃO E GERSON CARNEIRO LEÃO E MARCO ANTÔNIO DOURADOMARCO ANTÔNIO DOURADO

RENATO PESSOA, ZITAH E PAULO ANDRADERENATO PESSOA, ZITAH E PAULO ANDRADESERGIO PINTO, ANDREA COUTINHO, LUIZ PAULO, TÂMARA E SERGIO PINTO, ANDREA COUTINHO, LUIZ PAULO, TÂMARA E

BRUNO OCCENSTEINBRUNO OCCENSTEIN

MARIA EUGENIA MEIRA LINS E MARIA EUGENIA MEIRA LINS E MARINA DE S SANTOSMARINA DE S SANTOS

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A TRIUNFANTE HISTÓRIA DA FAMÍLIA

OLIVEIRA SILVEIRA

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FAMÍLIA PERNAMBUCANA

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No mês de março, a Igreja de São José em São Paulo foi sede um casamento que tinha um pouco de uma tradicional família pernambucana, Oliveira Silveira.

A matriarca, Tânia Maria Oliveira, em meio a emoção de casar sua filha caçula, Vanessa, relembrou um pouco da trajetória do seu pai e da união de sua família.

O berço de tudo, segundo Tânia, estaria na cidade de Caruaru, com a figura de José Mixto de Oliveira. Filho de fazendeiros, sabia que precisaria de muito esforço para ir atrás de seus sonhos. Custeou seus próprios estudos e formou-se em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, tornando-se um exemplo para a família, principalmente pela sua intenção de atender às causas humanitárias. Atuou como jurista na cidade de Vitória de Santo Antão. Também nesta cidade casou-se com Raquel de Holanda Cavalcanti e teve quatro filhos: Tânia, Taciana Maria de Oliveira, José Tauro de Oliveira e José Tacito de OIiveira. Em seguida abraçou a política, sendo Deputado por 10 anos, como líder da bancada da UDN. Ajudou seu reduto eleitoral, principalmente na construção do hospital daquela cidade, Hospital João Murilo.

Com isso, estimulou a filha Tânia a seguir a carreira de medicina. Tanto que ela abraçou a profissão por 25 anos, espelhando-se no seu genitor. Tânia conta que, depois de cursar medicina no Recife, seguiu para São Paulo para atuar no Hospital das Clínicas. “Foi uma chegada difícil. Porém, como uma autêntica nordestina, vencer não foi difícil. Eu lembro de uma frase de Euclides da Cunha que papai sempre falava que era o Nordestino é antes de tudo, um forte”, relembrou .

Lá conheceu o pai dos seus filhos, Vandyck, médico residente em cirurgia. O namoro durou cinco anos e o casamento aconteceu em Recife, na Catedral de São Pedro dos Clérigos, numa

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Por Ana Paula Bernardes

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cerimônia que unindo Tânia e Vandyck, reunia também, em perfeita comunhão, nordesti nos e paulistas, congregando os primeiros amigos do casal.

Desta união, vieram três fi lhos, Vandyck Filho , Vladmir e a Vanessa. O fi lho mais velho, PhD em economia, morou 16 anos nos Estados Unidos e na Inglaterra. Amava o avô e parti cipou de várias viagens ao Recife para passar férias. Ocupou vários cargos em bancos no exterior, mas atualmente é Presidente do grupo IBMEC, em São Paulo.

Vladmir também conheceu o avô e herdou dele o amor pelo Direito. Profi ssão que abraçou, formando-se pela PUC de São Paulo. Atualmente tem 12 livros publicados na área, é professor de Direito na PUC, USP e Uninove e é palestrante do segmento em várias cidades.

Já Vanessa, herdou o lado humanitário da mãe e formou-se em medicina. É oft almologista e tem um consultório junto com o pai que é gastroenterologista. Outro ponto em comum com a mãe são os laços afeti vos que manteve com o Nordeste. Por sinal,

MAURIS ROSSIE, ANTONIO CARLOAD, MAURIS ROSSIE, ANTONIO CARLOAD, ADRIANO BORGES E ROGERIO PETERLE ADRIANO BORGES E ROGERIO PETERLE

VANDYCK, TÂNIA E VLADMIR SILVEIRAVANDYCK, TÂNIA E VLADMIR SILVEIRA GIOVANNA LAMASTRA PACHECO GIOVANNA LAMASTRA PACHECO E VANDYCK SILVEIRAE VANDYCK SILVEIRA

MARIS ROCASOLANO EMARIS ROCASOLANO ELATINA FREIRE DE OLIVIERALATINA FREIRE DE OLIVIERA

TÂNIA OLIVEIRA SILVEIRATÂNIA OLIVEIRA SILVEIRA

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brincos em brilhantes foram ofertados pela avó, já falecida.

A trilha sonora da festa foi da Banda Prime, composta por 11 músicos e com experiência de 10 anos, a banda tentou customizar o gosto musical dos noivos. “O casamento foi feito com muito amor, mostrando o amor que temos uns pelos outros na nossa família. Além disso, foi uma grande oportunidade de reunir nossos amigos, que soubemos construir ao longo da história desta família. Os meus amigos, são eternos e meus fi lhos aprenderam isto. O nosso senti mento, foi coleti vo”, ressalta Tânia.

foi em solos nordesti nos que conheceu seu marido, Alexandre. “ Os dois se conheceram num Reveillon de Porto Seguro”, relembra Tânia.

A festa de casamento da fi lha foi a prova do desti no triunfal desta família. Uma cerimônia que reuniu 800 convidados e na Igreja que fez parte da infância dos fi lhos de Tânia. A recepção foi no mesmo local que a fi lha fez 15 anos.

A noiva usava um vesti do feito na Rex Rendas em Miami. A coroa feita em pérolas culti vadas, ouro branco e brilhantes. Os

VANDYCK NEVES DA SILVEIRA, TANIA E VANESSA SILVEIRA, VANDYCK NEVES DA SILVEIRA, TANIA E VANESSA SILVEIRA, ALEXANDRE , MARIA MERCEDES E ANTONIO CARLOS PETERLEALEXANDRE , MARIA MERCEDES E ANTONIO CARLOS PETERLE MARIA MERCEDES E ALEXANDRE PETERLEMARIA MERCEDES E ALEXANDRE PETERLE

81Fotos: Claudio Barreto

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Um canti nho bem especial, localizado no bairro de Casa Amarela, no Recife, é referência no Estado de Pernambuco, no atendimento de bebês e crianças, com idades de 0 a 12 anos, portadores de síndromes genéti cas diversas. A Associação Novo Rumo, como é conhecida, desenvolve um trabalho de assistência voluntária e hoje atende cerca de 200 crianças com ou sem retardo mental, onde 60% deste público é portador de Síndrome de Down.

A enti dade, sem fi ns lucrati vos, foi fundada em agosto de 2006 e seus serviços de reabilitação são desenvolvidos através de um modelo assistencial que consiste em várias etapas. São elas: o acolhimento mãe+bebê, diagnósti co clínico, aconselhamento genéti co para pais e familiares interessados, estí mulo ao aleitamento materno e ao aconchego, apoio psicológico e fraterno, além de esti mulação global como proposta de tratamento para o bebê. “Vivenciamos em nossa práti ca diária o sonho de reabilitar bebês diferentes e o desafi o de reconstruir dentro de uma perspecti va oti mista, sujeitos capazes de serem incluídos socialmente”, ressalta a Dra. Paula Arruda, médica geneti cista e diretora executi va da Associação.

Hoje a Associação Novo Rumo é uma grande família, com

uma equipe de profi ssionais voluntários formada por uma médica geneti cista, uma enfermeira, fonoaudiólogos, fi sioterapeutas, terapeutas ocupacionais, recreadoras, um professor de música e um professor de capoeira. “A ati vidade é laboriosa e muitas vezes demorada. Costumamos compará-la à confecção de uma enorme colcha de retalhos que requer ajustes perfeitos em suas cores e mati zes”, destaca Paula Arruda.

Nos últi mos 4 anos a enti dade também vem sendo referência no atendimento de crianças de 2 a 11 anos portadoras de transtornos psiquíatricos da infância, como auti smo , hiperati vidade , Transtorno

atendimento volUntário devolve esPeranÇa a crianÇas com sÍndromes genÉticas

aÇÃo socialde Défi cit de Atenção– TDAH e quadros de psicoses onde esses pequeninos são tratados com medicamentos e através de sessões de fonoaudiologia, terapia ocupacional, musicoterapia, recreação, PETterapia com cachorro labrador e capoeira. “O trabalho é feito conjuntamente. Não existem crianças difí ceis ou impossíveis de cuidar, existe apenas um desafi o diário que é a nossa capacidade de amá-las e de entendê-las”, ressalta Paula Arruda.

O trabalho tem ajudado a dar brilho nos olhos e esperança

na vida das famílias dessas crianças. No entanto, a Insti tuição hoje não recebe qualquer ti po de auxílio empresarial, municipal, estadual ou federal. “Acredito que o apoio da sociedade pode ajudar a fortalecer ainda mais o nosso trabalho, pois hoje a Novo Rumo sobrevive graças à ajuda fi nanceira de pessoas amigas e dos familiares das crianças aqui acolhidas”, explica a geneti cista.

Por isso, toda ajuda é bem vinda para que este trabalho

conti nue existi ndo. “Para aqueles que queiram nos ajudar, achamos de fundamental importância que venham nos visitar primeiramente, a fi m de que possam conhecer a casa e nossas crianças, entendendo que tudo aquilo que nosso carinho e aconchego construíram é real”, convida Paula Arruda.

Serviço:Associação Novo RumoRua Marcionilo Pedroza n° 52 – Casa AmarelaFones: 81 3267-0163 ou 9698-8015Dra. Paula Arruda – Diretora Executi vaLuciana Dias – Diretora Financeira e-mail: associaçã[email protected] - novorumo.associacaoPara doações: Banco do Brasil Agência: 1509-1 C/C: 27337-6

SAÚDE

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Por Ana Paula Bernardes

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vi a casa, liguei para o Marlos e o Ibero e pedi que viessem ao meu encontro, pois apenas eles, pela nossa amizade e por me conhecerem muito, saberiam transformar a casa original naquilo que eu pretendia que ela fosse, um lugar para reunir os amigos, a família e para descansar do coti diano cada vez mais atribulado de São Paulo”, disse o proprietário.

Basicamente, a reforma consisti u naquilo que o proprietário chamou de “abrir a casa para a Mata Atlânti ca preservada que nos rodeia”. Grandes janelas foram abertas para propiciar vistas da mata de todos os cômodos , principalmente dos quartos e das salas. Deitado nas camas dos quartos dos andares superiores temos vistas

aPertencente a um banqueiro de investi mentos, situada

numa região de montanha nos arredores de São Paulo, erguida no alto de uma colina diante do qual se abre um vale,esta propriedade denominada de Quinta das Palmeiras tem característi cas singulares, como ter em seu entorno uma mata de preservação das mais ricas e no seu interior moveis extremamente diferenciados, além de peças fantasti cas de arte que foram trazidas para a sua decoração, contando toda uma trajetória de vida de seu proprietário.

Adquirida em 2004, a casa principal foi totalmente reformada pelo arquiteto Marlos Frederico Aguiar e o decorador Ibero Farelli, ambos amigos de longa data do dono do imóvel. “No instante em que

e dos recantoscasa dos cantos

Por Claudio Barreto

ESTILO DE VIDA em SÃO PAULO

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deslumbrantes da Mata Atlântica.

Uma área de piscina foi transformda pelo arquiteto numa sala de estar de inverno com grandes portas de vidro que se abrem para os jardins, com churrasqueira e forno de pizza contíguos a uma sala de jogos e uma pequena varanda, que se chama Varanda do Pôr do Sol, de onde se pode ver ao cair da tarde deitados em lindas espreguiçadeiras pernambucanas, que são verdadeiras esculturas, o sol descer sobre uma figueira centenária.

E por que Quinta das Palmeiras? “Isso é uma brincadeira!

Como a propriedade não é grande para ser chamada de sitio nem pequena para ser uma chácara, resolvi batiza-la de Quinta, porque venho para cá toda quinta-feira e porque acho bonitas as quintas portuguesas. E as palmeiras homenageiam minhas raízes nordestinas. São a versão montanhesa dos coqueirais lindos do nordeste da minha infância. Existem 27 palmeiras na propriedade, todas de tipos e idades diferentes, desde imperiais até as famosas e raras “palmeiras azuis”.

A Quinta das Palmeiras é pura ousadia e histórias, muitas histórias! A mesa de centro do living, coberta com peças de Francisco Brennand e livros de arte é, na realidade, uma centenária mesa de

leitoa mineira comprada no mercado municipal de Conceição do Rio Verde sobre a qual eram vendidas leitoas. Ao fundo, no aparador, misturam-se sem restrições uma belíssima escultura queniana em argila, presente da irmã do proprietário que vive no exterior e dois castiçais de murano, presente de uma tia muito querida durante uma viagem a Paris. “Tudo que tenho aqui, tem uma historia à contar. Elas não têm valor econômico, têm o valor sentimental profundo do carinho e da amizade”. Emocionado, aponta para os santos barrocos que lhes foram dados por sua mãe , heranças de família, que ficam num aparador na sala da lareira sobre o qual, está um belíssimo Cuzqueño do século XVIII.

No verão, a piscina em formato de 8 vira o ponto principal da casa. Diante dela, uma varanda com muitos sofás, poltronas, cadeiras e uma mesa central misturam-se sem preocupação com “estar tudo certinho no lugar”, como diz o proprietário sorrindo. “Esta casa significa descanso, conforto e despreocupação.

Discreto, diz: “Sou low profile demais. Vivo para o meu trabalho e para viajar, comer bem e curtir esta casa com a minha família e os meus amigos. Convivo muito bem comigo mesmo e sou

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feliz fora do spotlight”, afi rma, demonstrando muita sinceridade nas suas palavras.

No fundo do jardim existe uma árvore de ti po desconhecido, tí pica da Mata Atlânti ca e que foi preservada pelo proprietário como exemplo da mata original que se localizava onde hoje são os jardins da casa. Embaixo dessa árvore, um novo recanto muito especial: uma varanda com cadeiras de balanço fundas e muitos confortáveis postas em torno de uma mesa de alvenaria feita com as mesmas lajotas de ti jolos sobre a qual há um tampo de madeira de 2m, onde, no verão, fi cam os copos dos papos longos e iluminados por tocheiros de bambu e, no inverno, sem o tampo, transforma-se numa espetacular lareira externa, o famoso fi replace que se encontra no sul dos Estados Unidos. Num pequeno baú de madeira, mantas azuis e verdes de lã muito fi nas ajudam a aquecer enquanto se fala sobre tudo em torno do fogo amigo da lareira e os copos de vinho ti nto desenham auroras boreais com os azuis e dourados do fogo.

Diante dessa varanda, a beleza do jardim se apresenta inteira com as palmeiras, as quaresmeiras, os ipês e o pau-brasil para encantar os amigos estrangeiros. São 8 lindos pinheiros que um dia foram a árvore de natal de cada um dos natais passados neste casa desde que o proprietário comprou a mesma. “Eles são o relógio natural do tempo”, diz com uma ponti nha de melancolia.

“Não ti ve paisagista, fi z este jardim com o meu braço direito, Luciano, que plantou todas as árvores, arbustos, canteiros e vasos que estão aqui”.

No jardim, descobrimos uma outra faceta da casa e de seu proprietário. Muitas árvores são dedicadas aos amigos. “Temos o Maple Leaf do Zelio, a Quaresmeira do Penna, a Palmeira Imperial do João, o Fícus da Tina”. Na parte mais alta do talude, uma capelinha dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, Nossa Senhora de Fáti ma e Nossa Senhora Aparecida domina toda a propriedade . Um Cristo Crucifi cado, cópia daquele do altar da Catedral da Almudena, em Madrid, dá solenidade ao espaço.

Terminamos nosso tour por essa casa incrível em outro recanto, uma varanda que se debruça sobre o pomar, da qual se vê, a Mata Atlânti ca preservada na qual vivem livres e preservados jacus, macacos bugios, saguis, jaracambevas, gambás, tatus e porcos-espinhos. Ao lado do pomar, uma pequena casa amarela com venezianas verdes, perfeita imitação da Casa-Grande foi construída para os caseiros. “Eliana e o Luciano estão comigo há 17 anos e esta casa, feita pelo arquiteto, é uma forma de agradecer a eles por tanta dedicação a mim e a esta propriedade”.

Esta casa com tantos detalhes e tantas histórias faz dela a Casa dos Cantos e Recantos. Para todo lugar que se olha, o que se vê é simplicidade, conforto e sobretudo muito bom gosto, porque a casa traz a vida do seu dono. E isso é o que faz dela uma propriedade tão especial.

ESTILO DE VIDA em SÃO PAULO

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ESTILO DE VIDA em SÃO PAULO

Preparo do Filé

Tempere o fi lé limpo inteiro com alho picado, pimenta do reino e sal a gosto, 3 colheres de sopa de molho ingles, despeje 1 cálice de whisky e deixe descansar por duas horas, virando de vez em quando para que o tempero fi que uniforme.Numa frigideira funda, despeje uma quanti dade de óleo sufi ciente para assar o fi le por inteiro como se faz rosbife. Despeje o fi lé na frigideira e deixe fritar. Ele precisa fi car frito por inteiro, sem sangue por dentro e escuro por fora. Faça ligeiros cortes não profundos na diagonal para que o tempero penetre durante a fritura. Quando ele esti ver quase frito, despeje um cálice de whisky e deixe fl ambar ligeiramente. Após fritar, reserve, inclusive a gordura da fritura coada num outro recipiente.

Preparo do Molho

Numa outra frigideira também funda, despeje um pouco da gordura da fritura do fi lé coada e complete com uma porção generosa de azeite e deixe aquecer. Com a gordura bem quente, despeje os pimentões vermelhos, depois os amarelos e fi nalmente os verdes. Mexa com uma colher de pau para eles irem fritando naquela gordura ate que eles comecem a amolecer. Dissolva o tablete de caldo de carne numa xícara de chá cheia com água morna e despeje sobre os pimentões. Na sequencia, despeje a cebola cortada em rodelas e coloque 5 colheres de sopa de molho inglês. Não esqueça de fi car mexendo o tempo todo e fi que atento para a água não secar. Quando a cebola amolecer,

Ingredientes1 fi let mignon limpo e inteiro de aproximadamente 1,5Kgs

Ingredientes para o tempero do filet3 dentes de alho picados; Sal a gosto; Pimenta do Reino em pó; Pimenta verde em grãos; 1 cálice de vinho do Porto de whisky; Oleo de cozinha; Molho Ingles

Ingredientes para o molho do filet1 pimentao verde cortado em rodelas sem o miolo; 1 pimentao amarelo cortado em rodelas sem o miolo; 1 pimentao vermelho cortado em rodelas sem o miolo; 1 cebola grande cortada em rodelas sem o miolo; 2 tomates grandes cortados em rodelas sem o miolo; 1 folha de louro; Pimenta verde em grãos; Azeite de oliva; Sal; Pimenta do Reino em pó; 1 calice de vinho do Porto de whisky; 1 lata de creme de leite sem soro; Molho Ingles; 1 tablete de caldo de carne.

receita do filé da Quinta das Palmeiras

ou filé do Papai

despeje os dois tomates e mais um pouco de água junto com a folha de louro. Coloque pimenta do reino em pó e sal a gosto. Baixe um pouco o fogo de alto para médio e conti nue mexendo sempre. Coloque uns 10 grãos de pimenta verde e conti nue mexendo, agora passando para fogo brando. Os pimentões, a cebola e os tomates precisam fi car bem amolecidos e o molho não pode secar. Despeje o cálice de vinho do Porto com whisky, mexa bastante e coloque uma tampa para o sabor do whisky se misturar ao molho por alguns minutos em fogo baixo. Deixe preferencialmente tampado e deixe esfriar um pouco, pois na sequencia você vai despejar o creme de leite e ele não pode talhar com o calor. Se o melho ti ver fi cado consistente demais, coloque meia lata do creme de leite de água e mexa novamente.

Aqueça o fi le no forno, corte em fati as de aproximadamente 10 cms de espessura e coloque na travessa em que servirá, preferencialmente forma do ti po pirex com réchaud.

Aqueça o molho em fogo baixo, mexendo sempre e despeje quente sobre o fi lé já na travessa.

Sirva com arroz branco e batatas sautés! Bon appeti t!

Edson Macedo

“Este prato era feito pelo meu amado pai que já nos deixou, mas fi caram conosco as lembranças dos almoços de domingo com este prato que comparti lho com todos”.

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Show realizado no Clube Português pela ANJOLUZ FILMES reúne evangélicos e públicos de todos os credos religiosos para assisti r show dos cantores Regis Danese, Sergio Lopes e Esteves Jacinto.

O Show foi um misto de alegria, fé, renovação, contou com a presença dos patrocinadores do fi lme A PALAVRA , longa metragem evangélico produzido no Brasil, fi lmado com atores brasileiros e dirigido pelo grande cineasta Guilherme de Almeida Prado.

Público ecléti co, gente bonita e elegante, personalidades do mundo gospel pernambucano e de outros estados presti giaram o Show.

A produtora Zitah Oliveira declarou que foi mais do que ela esperava, muito feliz, esbanjou alegria e junto com o ator global TUCA ANDRADA, protagonista do fi lme A PALAVRA, recepcionou o público com muita simpati a e amabilidade.

O Show anunciou em primeira ordem a produção do fi lme A PALAVRA, totalmente gravado, em fase de fi nalização que estreará em cinema nacional com elenco composto por Tuca Andrada, Regina Remencius, Luciano Szafi r, Oscar Magrini, Ana Miranda, Carlos Casagrande, Karina Barun, nosso inesquecível Jones Melo, além de atores pernambucanos como José Arilson, Arthur canavarro, tadheu Borba, davi Reis, Thiago França e outros talentos do cinema nacional.

O fi lme foi gravado em Pernambuco, inicialmente previsto para ser um média, cresceu em todos os senti dos e se transformou numa verdadeira obra cinematográfi ca, baseada numa passagem bíblica do livro de Reis I e Reis II, mostra um profeta Elias no mundo contemporâneo.

O fi lme foi gravado em Recife, Nova Jerusalém e fi nalmente em Petrolândia, onde mostra as obras do Rio são Francisco e a abundância das aguas.

A Agua é o símbolo de abundância na Bíblia e no Nordeste brasileiro também. A transposição é mostrada no fi lme como o milagre da abundância, a minimização da miséria e o cumprimento da promessa: de Deus, na PALAVRA e na atualidade nas propostas políti cas, direcionadas a um povo sofrido, que sonha com terra irrigada...e espera o milagre das aguas.

Evento anuncia primeiro fi lme longa metragem evangélico gravado no Brasil

TUCA ANDRADA E PASTOR ESTEVES

REGIS DANESE

SERGIO LOPES RENATO, ILKA E LUIZ PAULO SOUZA LEÃO

ZITAH OLIVEIRA, TUCA ANDRADA E SOCORRO VILAÇA

TUCA ANDRADA, LOURDINHA OLIVEIRA E ROBERTO NOBREGA

TUCA ANDRADA, ZITAH OLIVEIRA E REGIS DANESE

ANA LUIZA, SERGIO LOPES E ZITAH OLIVEIRA

RICARDO, ZITAH E TUCA ANDRADA

ZITAH OLIVEIRA E SERGIO LOPES

i anJolUz gosPel festENTRETENIMENTO

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Os amantes da boa música podem se preparar! Em julho, terá início a 11ª temporada do Oi Blues by Night, um projeto pioneiro que mantém e desenvolve a cena do jazz e do blues no Nordeste. A edição 2013 do festi val seguirá até novembro. Dentro desse período, serão realizados mais de uma dúzia de shows, a serem recebidos recebidos por várias cidades nordesti nas, todos com a parti cipação de grandes arti stas nacionais e internacionais.

E há novidades para esta temporada. Uma das

preocupações de Giovanni Papaléo, músico e produtor do evento, ao lado da Mono Produções Artí sti cas, é disseminar o esti lo musical entre os habitantes da região, criando novos conceitos e tendências musicais. Por isso, além dos shows

Jazz e realizados em casas de espetáculo, o Oi Blues promoverá workshows gratuitos em estações de metrô. A iniciati va já acontecia na capital pernambucana e a recepção do público foi tão positi va que, nesta edição, o projeto passará por outras cidades. “As apresentações são sempre um sucesso. Nossa ideia é fazer com que o blues e o jazz alcancem todas as camadas da sociedade, sem disti nção”, afi rma Papaléo.

Pelos palcos do Oi Blues já passaram grandes

nomes. Arti stas locais, nacionais, internacionais e até astros especialistas em outros esti los, como o pop. São exemplos: Magic Slim, Joe Louis Walker, Willie Big Eyes Smith, Andreas Kisser, Nasi, Sandra de Sá, entre outros... Talvez por isso o festi val faça tanto sucesso, por promover a mistura e o

11ª edição do Oi Blues by Night

Blues

“O Oi Blues by Night tem uma ótima repercussão no Nordeste. Por isso, o time de marketing da

regional Pernambuco e Ceará sempre se empenha para gerar uma boa

experiência em degustação com alguns dos produtos da companhia e aumentar

a consideração pela marca.”

fotos divulgação

Por Anna Kati a Cavalcanti

ENTRETENIMENTO

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harmonica hinds

intercâmbio cultural e musical entre os artistas e o público. Uma ousadia que levou a mídia especializada a consagrar o Oi Blues como o principal projeto do gênero no Brasil.

E este ano não poderia ser diferente. Artistas de peso

são anunciados como algumas das possíveis atrações do festival. São eles: George Israel (Kid Abelha) e Rodrigo Santos (Barão Vermelho), homenageando o blues de Cazuza, Tico Santa Cruz (Detonautas), prestando tributo a Celso Blues Boy; além dos americanos Warren Atiba Taylor, Tia Carroll e Mud Morganfield, que apresentará seu mais novo CD.

De acordo com a empresa de telecomunicações Oi, que

apoia o projeto desde o início, o festival é um evento muito importante para a marca. “O Oi Blues by Night tem uma ótima repercussão no Nordeste. Por isso, o time de marketing das regionais Pernambuco e Ceará sempre se empenha para gerar uma boa experiência em degustação com alguns dos produtos da companhia e aumentar a consideração pela marca.”

Com shows e artistas sempre destacados pela mídia espontânea, através da divulgação da Verbo Assessoria de Comunicação, a estimativa é que este ano o festival alcance mais de 16.000 pessoas, um recorde. Agora é aguardar ansiosamente pelas atrações dos próximos meses. E que venha o Oi Blues by Night 2013!

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TEST DRIVE | JAGUAR XJ

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Paixão por

Por Claudio Barretofotos Vilmar costa

Foto

: Cla

udio

Bar

reto

Respeito à primeira vista. acelerando vem a paixão.

adrenalina

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A revista Terra Magazine esteve na cidade de João Pessoa, Paraíba, na primeira concessionária Jaguar do nordeste, Rota Premium - Jaguar Land Rover do Brasil, para test drive no Jaguar XJ, modelo usado no fi lme “Skyfall” de James Bond.

Assim que entrei na cabine, observei o botão de parti da, iluminado por uma luz vermelha, pulsando no ritmo das bati das do coração. TUM-TUM, TUM-TUM. A campanha da marca Inti tulada “How alive are you”, visa a insti gar o consumidor a conhecer o poder dos seus novos carros e a buscar uma sensação que realmente o faça senti r vivo.

Com seu visual elegante e moderno, chama muita atenção

por onde passa, design interno contemporâneo com couro e madeira de luxo, painel de instrumentos virtuais, um sistema de som de alta defi nição e teto solar panorâmico. Pilotamos nas ruas da cidade, cada vez mais impressionados com a velocidade indicada no velocímetro, qualquer leve toque no freio faz o carro parar na hora e com segurança. Lembrando que o motor V8 não foi feito para ser silencioso. Como diz em seus prospectos: “Uma piloereção, sensação de milhares de

A caixa de velocidades automáti ca é controlada pelo JaguarDrive Selector™, um comando com design soberbo que se eleva até à mão do condutor quando é premido o botão “Start”. O condutor roda simplesmente o selector para seleccionar a confi guração da caixa de velocidades ou mudar do modo Drive para o modo Sport. O JaguarDrive Control™ disponibiliza outros modos de condução. O modo Dynamic proporciona maior capacidade de resposta às solicitações no pedal do acelerador, altera a cor Painel de Instrumentos Virtual para vermelho e incorpora um indicador da velocidade selecionada.

O Sistema Dinâmico Adaptati vo analisa a velocidade, as solicitações na direcção e os movimentos da carroçaria do XJ 500 vezes por segundo e ajusta a suspensão através dos amortecedores electrónicos para proporcionar o equilíbrio ideal entre conforto e comportamento de elevada precisão.

JAGUARDRIVE SELECTOR™ E JAGUARDRIVE CONTROL™ SISTEMA DINÂMICO ADAPTATIVO

TEST DRIVE

pequenos músculos por baixo da sua pele fazendo com que cada pelo no seu corpo fi que de pé, algo também conhecido como fi car arrepiado”.

Com poucos minutos de pilotagem, rapidamente o condutor fi ca mais confi ante e senti ndo uma prazerosa sensação de conforto.Bancos da frente com aquecimento e resfriamento e um excelente massageador.

Essa supermáquina projetada para acelerar, uti liza uma

arquitetura de carroceria em alumínio de peso reduzido que o torna o veículo de luxo mais efi ciente e mais leve do seu segmento, além de mais econômico e gerando menos emissões do que um veiculo equivalente com chassis em aço.

Desempenho, conforto e sofi sti cação honrando os melhores tempos da marca e com direito a tecnologia dos novos tempos. Todos esses detalhes fazem com que este grande carro seja uma boa opção para o dia a dia, melhor ainda pegar a estrada para uma excelente viagem.

Para a Jaguar o luxo não é apenas um ato de compra, é uma forma de vida.

Serviço: Rota Premium ParaíbaRodovia BR 230, 1162, Cabedelo - PB

(83) 3194 1300

Novo menu, nova carta de vinhos,

a mesma excelência.

Delicadezas à mesa no almoço e jantar.Apareça e surpreenda-se!

Informações e ReservasRua Joaquim Nabuco,708_Graças _ Recife

81.30484907www.restaurantemanuelbandeira.com.br

Com a bênção do poeta

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Com a bênção do poeta

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GASTRONOMIA - DOUGLAS VAN DER LEY

96 terra magazine

“O prazer da mesa é de todas as idades, de todas as condições, de todos os países e de todos os dias; pode se associar a todos os outros prazeres e sobra como últi mo para consolar-nos da perda dos outros”, disse Jean Anthelme Brillat-Savarin (advogado, políti co e cozinheiro francês), um dos mais famosos gastrónomos de todos os tempos que é considerado o fundador da críti ca gastronômica na França. Este prazer embriaga a humanidade ao longo dos séculos e se traduz numa arte contagia diversas culturas mundo afora. Mais do que um regalo aos olhos, a comida é mensagem indecifrável entre aqueles que a parti lham, independente de como se apresente. Seja na banca de um boteco, no balcão de uma delicatessen, na mesa de um restaurante, ela reúne as pessoas num momento singular. E é esta mesma experiência que o Chef Douglas Van Der Ley promete recriar para os gourmets no novo Empório Central, estabelecimento recém-criado no Shopping Recife, que traz para a capital pernambucana projeto de sucesso em São Paulo, originariamente do famoso Cidade Jardim, do Morumbi.

Localizado na quinta etapa do mall, o Empório Central é um restaurante com ambientação charmosa e atraente mantém um salão amplo, rodeado por varanda, que comporta mesinhas de fórmica para acomodar 120 clientes, que podem degustar o cardápio em lousas com sugestões que prati cam a comida saborosa e saudável. Pratos, em sua maioria, sem glúten e de baixa caloria, como frango sem hormônio e outros produtos fornecidos por pequenos produtores. Uma proposta que resgata não só uma tradição realmente familiar de Douglas, que foi criado em fazenda, assim como reforça seu conhecimento sobre ingredientes. “Meu pai ti nha fazenda e usina, então, isto me ajudou a entender o que era e como funcionava aquilo e eu sabia quando plantava feijão, por exemplo, milho e tudo mais. E tudo isto repercute no nosso trabalho. Nós tí nhamos açude e criávamos abelhas, então, eu tenho toda esta vivência e sei que tudo isto não cai do céu porque eu sei desta coisa toda e isto tudo me deu entusiasmo”, lembra ele.

Os ingredientes são criteriosos e tratados com cuidado e criati vidade por Douglas, que se esmerou neste novo conceito do premiado chef, conhecido pela sua cozinha contemporânea. É a própria tradução de quem ele é. Neto de holandeses, ele já estudou marketi ng e trabalhou na aviação, mas é na gastronomia que sua carreira se sobressaiu como chef. “Eu aproveitei o momento e usei a aviação para

conhecer o mundo, novos horizontes, novos temperos, novos sabores. Eu gostava muito de cozinha e, com isto, uni o meu conhecimento em marketi ng para investi r no meu trabalho, e concreti zar o que eu queria mesmo que era cozinhar. Então o que eu fi z. Viajei, conheci o mundo e fui criando o meu esti lo, fazendo uma cozinha de garimbo, desenvolvendo uma coisa que seria minha, uma coisa autoral”, diz Douglas Van Der Ley.

TRADIÇÃO DE FAZENDA - O hábito de cozinhar era um costume comum na casa de fazenda da sua família. “Eu devo esta questão de ser chef a toda oportunidade que eu ti ve sensorial, acima de tudo, mas ter convivido e ter ti do a oportunidade de morar em fazenda, de conhecer elementos como açúcar. E isto tudo eu devo ao meu pai, Raul Bandeira, e a minha mãe e avó, Maria Eugênia. Tem uma coisa que é interessante é que todo mundo sempre gostou muito de comer bem, receber bem. E isto foi me despertando para esta veia da gastronomia”, destaca ele que, pela criação, teve contato direto com os produtos como poucos. “Na fazenda, nós não comprávamos carne fora de casa. Matávamos o boi que criávamos. O queijo manteiga era feito lá na parte de queijos. Tomávamos leite direto da teta da vaca. Então, tí nhamos esta relação toda direto com o produto. Este contato direto com os elementos, os ingredientes é uma coisa que eu sempre ti ve. Uma coisa que sempre esteve presente no meu dia a dia”.

O conhecimento minucioso das etapas de criação e planti o, além dos cuidados com os ingredientes no coti diano foram essenciais, mas o contato com pessoas na fazendo também ajudou a criar esta relação direta com a cozinha. Os primeiros passos profi ssionais em vôos possibilitavam percorrer mercadinhos e feiras populares nas viagens mundo a fora em busca de temperos diferentes, até enveredar de vez neste universo. E depois de fazer marketi ng e se aventurar

Por trás das Panelasvan der leYdoUglas

Por Ivelise Buarque

Empório Central, ambientação charmosa e atraente

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mundo afora, despertou o desejo transformar o prazer em uma carreira, uma vez que o mercado estava mostrando uma inclinação positiva para a gastronomia no estado. “Fui observando que o mercado se posicionava e eu percebi que a tendência era que ser chef seria uma profissão para o futuro. Vi que podia aprimorar aquilo e adotei o lado do empreendedorismo”, lembra ele, que adquiriu educação clássica com estudos e pesquisas, e estagiou com nomes renomados onde aperfeiçoou muito sua técnica, mas não o ponto de moldar sua marca. “O forte da minha carreira é, sobretudo, no lado autodidata porque tudo que eu faço é baseado no que eu aprendi na minha vida inteira com as minhas pesquisas, com as minhas realizações. Não está pautado por nenhuma escola que eu tenha feito, é muito mais voltado ao meu trabalho de pesquisa. E por isto que o meu trabalho é diferente, porque é meu. Eu sempre soube o que eu queria fazer e o que eu não queria fazer. E eu queria ser diferente e foi a partir disto que eu fui vendo num curso que fazia isto ou aquilo, e era exatamente o que não queria, mas sim pegar aquilo e fazer diferente”, ressalta.

Com isso, tomou como uma técnica especial a composição de gostos variados e renovação de hábitos, apostando na criação de novos sabores, a partir de ingredientes inusitados e curiosidades. E esta necessidade de brincar com os sentidos e descobrir novas sensações resultaram em sua maior investida, o restaurante É, criado em 2004. “O restaurante É era minha linha boutique, minha linha assinada, que é uma referencia nacional mesmo estando em Recife. E com isto meu trabalho é referencia para muitos outros. Então, independente de estar

aqui em Pernambuco, eu estou para o mundo e eu não precisei sair daqui para fazer tanto sucesso. E parto do É para um outro trabalho, que é também autoral, e este trabalho autoral é diferenciado”, diz.

Nesta busca pelo inusitado, intensificou seus conhecimentos e desenvolveu projetos que demonstram este seu caráter irrequieto como o projeto Vatel, que realizou nos últimos dois anos e que trouxe um caráter arrojado à paixão gastronômica no Recife. “O Vatel é uma ópera gastronômica. Mas antes de tudo é o compartilhar da sabedoria

porque eu acho que cada um tem que passa para o próximo conhecimento. Então, tem toda uma filosofia em torno do evento. Eu crio o enredo, faço a produção e, então, a ideia é que todo mundo compartilhe dos seus conhecimentos, que saiam ensino e interagindo a arte entre todos eles, e discutindo tendência, vendo o que cada um faz”, pontua ele que acredita que a grande arte da gastronomia é a educação.

Hoje, com nova aposta e nova proposta, Douglas tem orgulho de ver que seu trabalho é uma referência para o país e para o mundo, e acredita estar contribuindo para uma mudança de paradigmas. “Venho ajudando o pernambucano a comer diferente, tendo harmonia no que eu faço, porque eu não estou preocupado apenas em ser ousado. Mas eu me preocupo em ser ousado, harmônico e coerente. Eu faço uma coisa e uno isto com outra, mas tudo baseada em algum fundamento, num elemento fundamental que é o sabor. Então, não busco criar e inovar de qualquer jeito”, para ele que acha que uma marca da sua carreira é a ousadia e a credibilidade que vem ganhando por ser ousado e que o ajuda a buscar cada vez mais novos horizontes.

foto: Armando Artoni

“Fui observando que o mercado se posicionava e eu percebi que a

tendência era que ser chef seria uma profissão para o futuro. Vi que podia aprimorar aquilo e adotei o lado do

empreendedorismo”.

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frutosdo mar

COM A PALAVRA, O CHEF LEANDRO RICARDO

Sobre molhos:Sempre aproveite a casca, cabeças, espinhas ou carapaças para

fazer molhos. Aromati ze com ervas, cebola, cenoura e pouco alho. Obs.: Deve-se ter cuidado com o alho porque ele é de gosto muito forte. É preciso fazer o contrário do que muita gente faz quando prepara pratos ao “alho e óleo”, em que se sente somente o gosto do alho e, o que é pior ainda, muitas vezes nem está frito e sim cru. Só existe uma vantagem sobre isso, deixam a quilômetros de distância qualquer namorado ou vampiro remanescente. Quando fi zer um molho de coco ou qualquer outro, deixe-o reduzir bastante para só então colocar o camarão, que já deve ter passado por uma frigideira ou panela bem aquecida com um pouco de azeite, só para dourá-lo por fora. Depois, coloque no molho fervente e apague imediatamente o fogo se for servir em seguida. Isso vale também para peixes e carnes delicadas. O procedimento de submeter um alimento a alta temperatura é chamado de selamento (fechar os por os para que não escape sua “alma”, o suco). Lembre-se sempre desse conselho úti l e geral: “o

Pequeno tratado sobre os frutos do mar

molho deve apenas valorizar a peça principal e nunca mascarar ou se sobrepor”. Alcaparras, azeitonas, tomates e azeite fazem um casamento perfeito. Já o limão é imperdoável. O uso dele para temperar enquanto cru, a não ser que se queira fazer uma “ceviche” (prato peruano similar ao sashimi só que temperado principalmente com limão). Mas se quiser fazer um molho com ele, ok! Um truque legal é usar sua casca ralada também. Tempero básico de qualquer coisa é sal e pimenta.

O cozinhar (cocção):

Se for preciso eliminar calorias, tefl on e pouco azeite, forno e papel alumínio, cuscuzeira e vapor aromati zado com ervas, etc.

Fuja de frituras como o diabo foge da cruz. Se não ti ver jeito, óleo abundante para imersão e uma temperatura inversamente proporcional ao tamanho da peça a ser frita. Também é importante bastante papel absorvente e nada daquele enfadonho e gorduroso molho rosé. Molhinhos devem ser leves com iogurte, creme fresco, etc. O raciocínio é muito lógico e redundante: gordura para fritar e gordura para acompanhar, não há coração que aguente!

De uma maneira geral, nenhum fruto do mar deve ser cozido em demasia (excetuando o polvo). O ponto ideal de um fruto do mar é quando se sente alguma resistência ao morder. O camarão tem que estar crocante, a lagosta macia, mas ambos devem estar úmidos, da mesma forma que um bom corte de carne deve ser suculento.

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Acompanhamentos:

Leve em consideração aquela máxima dos molhos. O que você escolher como acompanhamento para o seu fruto do mar deve se harmonizar e compor com ele e jamais ser muito mais gostoso. Lembre-se sempre quem é a estrela: o camarão e a lagosta caríssimos, ou aquela inocente e diária batata? Massas fazem um casamento perfeito e é o mais economicamente viável para festas e jantares maiores. Risotos devem ter um tempero leve. Pode ser aquele suquinho de limão que você ficou tentado a derramar sobre aquele fresquíssimo peixe. Lembre-se de que você pode encontrar a utilidade perfeita para aquela casquinha ralada antes que, por reflexo, a jogue no lixo.

Ponto final:

Ao contrário do que muita gente pensa, o polvo fica melhor se cozido depois de alguns dias de freezer. E nada de porradas nele! Reserve a pancadaria para os invejosos. O polvo deve ser tratado com carinho. Depois de limpo e congelado, cozinhe em água abundante e fervente, até que se introduza um garfo e esteja macio, mas não se desintegrando. Ao resto dos frutos do mar, pouquíssimo cozimento e muito frescor!

Mexilhão e vôngoleCompre-os sempre frescos ou ainda vivos. Guarde na geladeira por até 24 horas, em sua própria concha. Na hora de limpar, esfregue bem as conchas com uma escova sob água corrente. Um jeito fácil de abri-los é cozinhando com pouca água - as conchas abrem com o calor. Se elas não abrirem mesmo com o cozimento, significa que não estão frescas. Você pode servi-los crus, cozidos em água e sal, no vapor e também com vinho e temperos aromáticos.

OstrasCompre-as sempre vivas, guardando no gelo ou na geladeira por até 24 horas. Sua carne deve estar firme, úmida e brilhante. Antes de servir, escove bem as conchas, lavando em água corrente, para depois abrir a ostra com uma faca curta, de lâmina dura. Você pode servir as ostras in natura, apenas com gotas de limão e pimenta, ou então em versões empanadas, fritas ou gratinadas.

Lagosta, cavaquinha e lagostimAssim como os caranguejos e siris, as lagostas devem ser compradas vivas e escaldadas em água fervente com sal. Na hora de comprar lagostas e cavaquinhas, sempre escolha as maiores, entre 500 g e 1 kg, pois sua carne é mais macia, e seu sabor, mais delicado. Suas caudas também podem ser encontradas congeladas - e aí, neste caso, use a técnica do descongelamento dentro da geladeira, por 24 horas.Tanto lagostins quanto lagostas e cavaquinhas podem ser cozidas, grelhados com a casca, em risotos, massas, saladas e salteados com temperos.

Polvo e lulaNa hora de comprar, é importante prestar atenção no cheiro, que deve ser neutro e agradável. Aquela ideia geral de que é normal peixes e frutos do mar terem cheiro forte é um grande mito. No caso do polvo, o “pulo do gato” é comprar os menorzinhos, de até 1 kg, pois são mais macios.Na hora de guardar na geladeira, embale o polvo em recipientes plásticos, entre camadas de gelo. Na hora de preparar, fique de olho no tempo do cozimento: entre 5 e 25 minutos, a carne fica muito dura, então o ideal é cozinhá-la até 5 minutos, ou então, deixar passar dos 25 minutos, para que ela volte a ficar macia.

Você pode cozinhar, grelhar ou saltear o polvo, seguindo essa recomendação de tempo. No caso de servir o polvo grelhado numa salada, o preparo mais rápido terá um resultado melhor. Mas se você quiser fazer um ensopado ou molho, o melhor é deixar ultrapassar os 25 minutos para que o polvo absorva melhor os temperos e transfira seu sabor para o molho.

Já para as lulas, além do cheiro também ser neutro, a pele não pode estar viscosa. Na geladeira, também é importante que elas fiquem acondicionadas num recipiente plástico, entre camadas de gelo - assim como o polvo. Na preparo, as lulas podem ser empanadas, grelhadas ou fritas, assadas com ou sem recheio, cozidas em líquido ou no vapor. O tempo de cozimento tem o mesmo macete do polvo: ou é bem curto (5 minutos) ou longo (mais de 25 minutos).

Caranguejos e sirisEles estragam tão rápido que geralmente as pessoas os compram ainda vivos, e os preparam jogando-os diretamente numa panela de água fervente. Se você está longe da praia, o jeito é comprá-los congelados. A carne se concentra quase que totalmente nas patas do caranguejo. Depois de retirar a carne, você pode usá-la como recheio para tortas, suflês e saladas. No caso dos siris, para saber o ponto de cozimento, basta ver a cor da carcaça - ela muda de azul para vermelho.

DICAS SOBRE FRUTOS DO MAR

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MokaCafé com calda de chocolate e chanti lly

GASTRONOMIA

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o grÃo mais amado do Brasil

Quenti nho e com seu cheiro inconfundível, o café tem o poder de despertar as pessoas no desjejum , entre as refeições ou mesmo de agregar amigos durante uma reunião. Esta preciosa companhia tem hoje uma data dedicada nacionalmente à ela, comemorada no dia 24 de Abril. Além disso, o café já ostenta o tí tulo de bebida mais consumida no mundo e fi cou ainda mais grato aos brasileiros, visto que hoje somos o segundo maior consumidor do mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Café- ABIC.

Como se não bastasse seu sabor inigualável, a história do café também tem todo o seu louvor. Reza a lenda que há mais de 1300 anos, no território onde fi ca a atual Eti ópia, um jovem pastor árabe chamado Kaldi viu que suas cabras, após ingerir pequenos frutos vermelhos, fi cavam correndo e dando saltos sem parar. Intrigado com aquela situação, Kaldi levou alguns desses frutos para o mosteiro e os colocou em infusão. Com a queima, o aroma exalado, o deixou fascinado e juntamente com os demais monges que ali habitavam, eles perceberam que aquela mistura os deixava acordados para fazer as orações noturnas.

Dali o café passaria a ganhar o mundo, saindo da África para os árabes, que foram os responsáveis pelo seu comércio até a Europa.

No Brasil, a propagação do grão é bem aquela contada em livros de história com o ciclo do café, apelidada pelo escritor Monteiro Lobato de “a marcha do café”, quando o grão passou a invadir os solos paulistas e cariocas. Hoje o Brasil é o país que produz as mais variadas frutas de café do mundo, e por isso podemos dizer com muito orgulho que somos a nação mais rica em diferentes aromas e sabores de café do planeta.

Outro dado fornecido pela ABIC revela um crescimento que irá ultrapassar 592 mil sacas registradas no ano passado, ocasionado pelo aumento do consumo também dentro dos lares, com a adição de leite ao café fi ltrado e até mesmo outras combinações. Segundo a Associação, apenas um brasileiro é responsável pelo consumo de mais de 1200 xícaras ao ano.

Já o comércio, impulsionado pelas expectati vas de retomada do vigor da economia brasileira e pelo crescimento do poder de compra, tem assisti do a um verdadeiro boom das cafeterias, tornando-se hoje um dos melhores negócios para se investi r.

No Nordeste, atuando nos estados de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, a Coff ee Center, centro especializado em soluções para café, atesta este crescimento. “ O consumidor fi nal hoje

café Por Ana Paula Bernardes

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GASTRonoMiA

Coffee ShakeCafé gelado com chantilly e grãos de café

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Em 1554 abriu-se a primeira casa de café em Istambul na Turquia.

Aliás, lá na Turquia, no passado, o noivo e a noiva ti nham de prometer um ao outro nunca deixar de providenciar café nas suas vidas.

O Kopi Luwak (ou Civet Coff ee) é considerado o café mais caro do mundo e custa 600 dólares, por meio quilo. Os grãos são obti dos após serem processados pelo sistema gastrointesti nal dos pequenos felinos e expelidos em suas fezes. No Brasil, temos o Jacu Bird Coff ee, conseguido nas fezes da ave jacu, que custa até R$ 272 o quilo.

O Café é o produto agrícola mais complexo do mercado nos dias de hoje e possui mais de 900 componentes aromáti cos e de sabor.

O Brasil é o país que produz as mais variadas frutas de café do mundo, o que nos torna a nação mais rica em diferentes aromas e sabores de café do planeta.

O Brasil parti cipa com cerca de 30% da produção mundial de café.

Depois do petróleo, o café é a segunda mercadoria mais importante para a economia do mundo.

Existem mais de 25 ti pos de plantas de café, mas apenas 2 são populares: a Robusta e a Arábica.

Diz-se que o fi lósofo Voltaire bebia cerca de 50 xícaras de café por dia.

Em 1675 Charles II, rei de Inglaterra baniu as casas de café. Ele afi rmou que estas casas eram locais onde as pessoas se juntavam para conspirar contra ele.

está bem conhecedor da bebida e por isso tem se preocupado em fazer cursos, conhecer bem os grãos e fazem esforço em conhecer as novas cafeterias e isto tem impulsionado esta abertura do mercado”, destaca Sérgio Ferreira, diretor do Coff ee Center.

No entanto, mesmo com a entrada no mercado de produtos inovadores e a melhoria da qualidade da torrefação, este nicho ainda pode ser melhor aproveitado. “ Há sem dúvida uma mudança cultural, mas os empresários devem saber aproveitar melhor e explorar a venda de produtos diferenciados, já que houve um crescimento conjunto das cafeterias, mas também desse consumidor antenado com a cultura do café”, ressalta o empresário Sergio Ferreira.

Com esta ampliação, cresceu também o número de profi ssionais interessados na técnica do Barismo. Teoricamente o barista seria responsável por servir bebidas com café, mas, segundo Jonathan Silva, que é o primeiro barista do País, o ofí cio não é apenas este. “ Um bom profi ssional deve saber não só as diversas espécies de café, grãos, fases do culti vo, regiões produtoras e suas característi cas, mas acima de tudo, precisa ter carisma e saber encantar o cliente com mecanismos que esti mulem o consumo e a sua volta ao estabelecimento”, ressalta.

Jonathan acredita na mudança de percepção dos consumidores também dentro dos lares. “ É possível beber um café de qualidade dentro de casa. O método da French Press já está muito difundido.

O mercado de eventos com café também está aquecido. O estado de Pernambuco, por exemplo, sediou uma etapa do Campeonato Brasileiro de Barista ano passado, além de competi ções de drinks com café que acontece frequentemente nas Faculdades de Gastronomia do Recife, sempre com a coordenação do Coff ee Center.

Recentemente o Estado também passou a sediar o TNT, evento que já existe no mundo todo, onde os baristas disputam unicamente pela beleza de cada latt e-art produzido ( desenho na espuma dos cappuccinos). O TNT está sendo coordenado pelo próprio Jonathan Silva e já teve duas edições.

A rede de docerias Dalena é uma marca

que hoje também possui um conceito diferenciado de café, trabalhando com os grãos gourmets da fazenda Pessegueiro e o Illy, considerado o melhor café do mundo. Por isso, a empresa vem investi ndo constantemente na melhoria do seu atendimento, formando toda a sua equipe com o curso de barismo e esti mulando todos os seus profi ssionais na parti cipação de várias competi ções locais e até nacionais do segmento de café.

A carta de cafés da casa possui 24 bebidas quentes entre Espressos, Cappuccinos, Mocha, Latt e além de bebidas com chocolate , leite condensado, Chá, Chai e Irish Coff ee.

curiosidades sobre o café

“Um bom profi ssional deve saber não só as diversas espécies de café, grãos, fases do culti vo, regiões produtoras e suas característi cas, mas acima de tudo, precisa ter carisma e saber encantar o cliente com mecanismos que esti mulem o consumo e a sua volta ao estabelecimento”.

Primeiro barista do País - Jonathan Silva

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TerraSOCIAL

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Drª Clinica Médica e Nutrologia Av. Visconde de Jequiti nhonha- 1144 - sala 806Boa Viagem- Recife - PE(81) 9132-0611

BELEZA | Drª Fernanda Mossumez

e a BarrigUinHaSabia que você pode estar desnutrido? Com a proximidade de

grandes eventos esporti vos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas em nosso país, a conversa sobre o tema tende a fi car mais constante. No entanto, o preparo de atletas é especifi co para cada prova. Existe um apoio de vários profi ssionais envolvidos, desde médicos, nutricionistas a fi sioterapeutas.

Já para a grande maioria da população, a práti ca de ati vidade

fí sica faz parte da roti na de bem-estar e higiene mental, um momento de descontração e relaxamento. Há possibilidade de melhora no perfi l corporal, mas sem extremos.

Disciplina é importante, porém muitas vezes o lazer torna-se

um martí rio. Pessoas se cobrando, pois se comprometeram a prati car algum ti po de exercício incompatí vel com o coti diano. Então quando conseguem cumprir o horário, cometem exageros, para compensar a falta anterior, resultando em lesões e impossibilitando uma nova práti ca com regularidade.

As dismorfi as (alterações da percepção de realidade em relação

à aparência) são assustadoras. Moças passam mais de uma hora treinando, comendo de forma balanceada para fi carem esquálidas ou excessivamente musculosas. Fora do padrão natural programado há milhares de anos de sobrevivência sobre a Terra.

Aqui entra o aspecto alimentar. A mesma sensação de cobrança

e culpa é constante. Ouço relatos diários de privação até a sexta no horário do almoço. Depois até domingo à noite temos uma “zona morta”. Pode tudo. Contudo, o corpo sofreu de inanição a semana inteira, com shakes, grelhados e saladas. Quando apresentado à comida, faz a festa. Vai armazenar tudo. Com o cuidado se atentarmos

para o fato da palavra carboHIDRATO, vamos entender porque na segunda existe a famosa história do: “nossa como inchei no fi nal de semana”. Hidratamos o organismo. Assim, algumas pessoas fazem uso de forma indiscriminada de diuréti cos. Desincham, mas levam a complicações como taquicardia, entre tantas reações em cascata abrandadas com outras medicações.

Bom, doutora! Sabe como é, né? Sei. Sei também das

consequências a curto e longo prazo as quais infelizmente não conseguem ser detectadas pelo paciente. O treino não tem a mesma efi ciência, o regime fi ca cada vez mais difí cil, assim como o controle metabólico do colesterol, açúcar, pressão e os hormônios responsáveis vão indo cada vez de mal a pior. As crianças são viti mas cada vez mais precoces deste processo. Desregulando tudo. O raciocínio, a atenção, as relações de afeto e trabalho também se deterioram.

Existe a possibilidade de mudar este quadro. Os nutrientes

adquiridos através dos alimentos nem sempre são sufi cientes. Por esta razão, é interessante muitas vezes uma complementação com vitaminas específi cas e na quanti dade adequada, prescritas após uma avaliação médica minuciosa.

Fernanda Mossumez

106 terra magazine

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Cabelos longos defi nem o mais alto padrão de beleza feminina, como sinônimo de resistência e também de liberdade. Para aquelas que não ti veram o prazer de ver os cabelos crescerem naturalmente, a práti ca do mega hair promete ser a solução, se feita, é claro, com um profi ssional que entenda de um assunto um tanto quanto precioso e que faz jus à sua idade: segundo registros históricos a práti ca remete aos tempos dos anti gos egípcios.

Naquela época, a uti lização do mega hair era uma técnica onde

os fi os uti lizados eram de lã de carneiro ou linho trabalhado e a fi xação dos cabelos era feita com uma espécie de cera ou resina. Os apliques masculinos eram os que chamavam mais atenção, referendando força para quem os possuíam.

mega Por Ana Paula Bernardes

O IMPÉRIO DAS LONGAS MADEIXAS

Serviço: Gisele Espírito Santo- Hair StylistFones: 81 9696.1035/[email protected] e espiritosanto1973@ hotmail.comfacebook: Gisele Espírito Santo

Imagem Internet

Com o passar do tempo, as técnicas foram sendo aprimoradas e hoje a que promete um resultado mais efi caz é a que é feita com querati na, que proporciona um melhor acabamento, conferindo ao aplique um aspecto mais natural.

A hair stylist Gisele Espírito Santo é uma profi ssional que vem

se dedicando à técnica de mega hair há mais de uma década. Seu diferencial foi ter se dedicado com exclusividade ao procedimento que, segundo ela, requer muito cuidado.

Hoje Gisele trabalha com o método com querati na e confi rma

a naturalidade do resultado fi nal. “ A aplicação fi ca imperceptí vel. O cabelo consegue fi car com o movimento natural e a raiz não fi ca mais alta que o restante do comprimento do cabelo”, explica.

A colocação do mega dura em média duas horas, dependendo

é claro, do tamanho do cabelo. Já a manutenção do aplique deve ser feita em média a cada três meses. “A questão da manutenção é imprescindível e consiste em reti rar todo o cabelo aplicado, preparar nova querati na e colocar novamente cada mecha, alinhando os fi os de maneira inteira. Além disso, oriento minhas clientes a fazerem mensalmente uma avaliação para saber como anda a saúde do cabelo e das mechas aplicadas”, explica Gisele.

Outro cuidado que Gisele faz questão de ressaltar é com a

coloração dos fi os. A profi ssional, que também é especialista em colorimetria, explica que a técnica tem tudo a ver com a aplicação de mega hair.” É super importante entender de colorimetria, para poder alcançar o tom desejado dos fi os, sem o risco de parti -los com o excesso de química ou aplicação incorreta”, destaca.

Os cabelos que têm feito literalmente a cabeça da mulherada

são os indianos, que segundo Gisele, são mais resistentes e livres de qualquer tratamento químico. “Eu só trabalho com esse ti po de cabelo. São mais fortes, muito bem cuidados e vêm trançados, o que facilita o trabalho de colocação das mechas”, ressalta a profi ssional.

Além disso, esses fi os possuem o lado sagrado já que, segundo

a tradição daquele povo, os cabelos indianos são obti dos a parti r de um ritual feito nos templos e onde através do sacrifí cio com a entrega das madeixas, haverá a purifi cação das mulheres que têm o seu cabelo cortado. Em seguida esse cabelo é trançado, guardado, para mais tarde ser vendido em leilões. Atualmente o Brasil é um dos maiores importadores e exportadores de cabelos indianos no mundo.

HairANTES DEPOIS

BELEZA

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GIOVANNI IMPROTTA é o primeiro longa-metragem dirigido por José Wilker. O personagem, criado pelo escritor Aguinaldo Silva, sai fi nalmente das páginas impressas e da tela da TV para ganhar a tela grande do cinema. Imprott a surgiu como um bicheiro nos anos 70, no livro O Homem que Comprou o Rio. Em 2005 reapareceu em outro livro do autor, Prendam Giovanni Imprott a. Mas foi na novela Senhora do Desti no, exibida em 2004 na TV Globo, que fez sua aparição mais famosa e até hoje lembrada, com Wilker interpretando o personagem, já transformado num empresário estabelecido no ramo da construção civil.

Entre 28 de junho de 2004 e 12 de março de 2005 Senhora do Desti no conseguiu uma das maiores audiências da TV Globo e Wilker recebeu diversos prêmios de melhor ator, como Troféu Imprensa, Prêmio Conti go, Prêmio TV Press e Prêmio Qualidade Brasil RJ e SP.

Foi quando terminou de gravar a novela que o ator se deu conta que Giovanni era um personagem cuja vida era maior do que a que se mostrava na TV: “Era um ti po de personagem que na novela era horizontal e que merecia uma certa verti calidade”, explica Wilker. “Ao mesmo tempo, como o personagem na novela fez muito sucesso, muita gente quis se apropriar dele para cinema e teatro. Achei que era injusto comigo e resolvi pedir ao Aguinaldo os direitos para levá-lo ao cinema. Convidei o Cacá para dirigir. Tinha acabado de fi lmar com ele O Maior Amor do Mundo do Mundo. Depois de umas três semanas o Cacá me chamou para jantar e sugeriu que eu dirigisse. Dizia que eu conhecia muito mais o personagem e a história do que ele”.

Para Cacá a sugestão veio naturalmente. Desde que começou a trabalhar com Wilker percebeu que o ator – e agora diretor - é uma pessoa com grande conhecimento de cinema, não só como cinéfi lo mas também tecnicamente: “É um dos raros atores que sabe o que está

fazendo, que sabe onde está o olhar da câmera”, afi rma. E depois de fazerem cinco fi lmes juntos, Wilker se tornou muito mais do que um ator: “É um amigo com quem converso sobre cinema, de quem ouço as opiniões, as sugestões. Não é somente uma relação profi ssional, mas uma relação de amizade, até com uma certa identi dade cultural, os mesmos gostos e, se não os mesmos gostos, pelo menos os mesmos desgostos. Isso facilita muito a relação”, diz rindo.

Wilker confi rma que improvisou seus diálogos no fi lme. Pediu que a roteirista, sua fi lha Mariana Vielmond, não se preocupasse com a linguagem dos personagens porque no calor do acontecimentos algumas coisas iriam acontecer: “Isso porque o personagem veio da televisão e aconteceu com ele algo que na TV é muito importante: o telespectador apropriar-se do personagem. Quando estava gravando a novela, ele ia de sua casa até o Projac (onde fi cam os estúdios da TV Globo), com a janela do carro aberta, ouvindo no trajeto os fl anelinhas, vendedores de abacaxi, de biscoito, ou o que fosse, sugestões sobre o que dizer, diálogos inteiros e como dizer: “Achei que valia a pena usar este mesmo ti po de sistema durante o trabalho do fi lme. Com os outros atores houve muita liberdade para que eles lessem a personagem do jeito que lhes parecia melhor. Mas isso também foi um exercício que começou durante o processo de ensaio”.

O linguajar excêntrico de Giovanni Imprott a, a maioria levada para a TV pelo próprio Wilker, caiu na boca do povo, como “felomenal” (fenomenal), “há malas que vêm de trem”, “a vaca vai voar”, “como diria o açougueiro... vamos por partes”, “vou me pirulitar” e tantas outras.

A intenção de Wilker foi contar também, na forma de comédia, a história do Rio de Janeiro, um Rio onde, aparentemente, todos são absolutamente livres para ascender na vida mas, na realidade, são prisioneiros de certos preconceitos que os condenam a permanecer sempre no mesmo grupo social. Como explica Wilker: “A gente é o favelado de ouro, o aristocrata de ouro, o intelectual de ouro, mas não transita de um grupo para outro. Herdamos, talvez do império, este comportamento, de certo modo aristocráti co, que perdura até hoje. Queria contar na forma de comédia a tentati va de uma pessoa humilde, importante para sua comunidade e para o Rio de Janeiro, de conseguir um lugar ao sol difí cil de alcançar”.

GIOVANNI IMPROTTA conta a história de um contraventor que deseja ascender socialmente e se legalizar. Seu desejo em se tornar celebridade, acaba lhe botando em enrascadas com a policia, o jogo do bicho e com sua família. Acaba traído, na mira da mídia e da polícia, sob uma injusta acusação de assassinato, difí cil de ser resolvida por vias legais.

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Com seus nove minutos e três segundos de duração, “Faroeste caboclo” é uma canção que já nasceu cinematográfi ca. Lançada em 1987, pela Legião Urbana, no álbum “Que país é este?”, a composição de Renato Russo narra a saga de João de Santo Cristo, da infância no sertão baiano à morte ainda jovem em Brasília. Após 26 anos de sucesso musical, essa história de amor e vingança cumpre seu desti no e chega às telas numa grande produção assinada por Gávea Filmes, República Pureza e Fogo Cerrado, distribuída pela Europa Filmes, dirigida por René Sampaio e estrelada por Fabrício Boliveira e Ísis Valverde.

Faroeste caboclo, o fi lme, é fi el à epopeia imaginada por Renato Russo, mas isto não signifi ca cumprir todos os 168 versos da canção. Alguns trechos fi cam de fora em nome da fl uência da trama, que acompanha o martí rio de João: nos momentos em que parece que poderá viver em paz seu amor por Maria Lúcia, fi lha de senador (Marcos Paulo em seu últi mo trabalho no cinema), os fatos o devolvem ao universo das drogas, da violência, da vingança.

O ritmo intenso da narrati va é garanti do pela experiência de quem está à frente da produção. René Sampaio tem uma longa carreira na publicidade, recebendo, entre muitos prêmios, o Leão de Prata em Cannes, em 2005. Dirige seu primeiro longa-metragem após o curta “Sinistro” (2000) ter conquistado sete troféus Candangos no Festi val de Brasília onde nasceu.

O fi lme conta a saga de João de Santo Cristo (Fabricio Boliveira) desde sua infância no interior da Bahia até sua ascenção quando vai tentar a sorte em Brasília. Ajudado por Pablo (Cesar Troncoso), um primo distante, peruano, que vende drogas da Bolívia, ele vai trabalhar numa carpintaria, mas também se envolve com o tráfi co de drogas. Um dia, por acaso, ele conhece a bela Maria Lúcia (Isis Valverde), fi lha de um senador (Marcos Paulo). Os dois se apaixonam mas João mergulha cada vez mais numa escalada de crime e violência – até encontrar seu maior inimigo, o playboy e trafi cante Jeremias (Felipe Abib), rival nos negócios e no coração de Maria Lúcia. Uma história de amor, ódio e vingança livremente inspirada na música “Faroeste Caboclo”, de Renato Russo.

O também premiado roteirista Marcos Bernstein (“Terra estrangeira”, “Central do Brasil”, “O Xangô de Baker Street”) trabalhou ao lado de Victor Atherino. Na fi cha técnica ainda estão o diretor de fotografi a Gustavo Hadba (“Lula, o fi lho do Brasil”, “Malu de bicicleta”, “Simonal – Ninguém sabe o duro que eu dei” “Broder”) , O diretor de arte Tiago Marques (Tropa de Elite 1 e 2 ) e Philippe Seabra, com a autoridade de quem, na condição de integrante da banda Plebe Rude, fez o rock de Brasília crescer nos anos 1980 e foi amigo de Renato Russo , assina a trilha em conjunto com Lucas Marcier (Brazov).

Fabrício Boliveira se tornou conhecido do grande público após estrelar “Subúrbia”, sendo dirigido por Luiz Fernando Carvalho. Já parti cipara de “Tropa de elite 2” e “400 contra 1 – A história do Comando Vermelho”. Ísis Valverde, como já disse em entrevistas, batalhou pelo papel de Maria Lúcia, que amava por causa da música. Seus mais recentes trabalhos na TV Globo, na novela “Avenida Brasil” e na minissérie “O canto da sereia”, comprovaram seu talento e seu carisma.

Faroeste caboclo reúne estrelas ascendentes e nomes de peso do cinema brasileiro numa realização marcada pela originalidade. Além de se basear numa letra de canção, ponto de parti da incomum, é uma história de ação em linguagem e paisagem bem brasileiras, chegando a um resultando emocionante e familiar para o público. Uma experiência inesquecível, como é “Faroeste caboclo”, a canção.

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No fi nal de 1976, as mercadorias ligadas ao formato Super 8 foram classifi cadas como produtos supérfl uos; a

taxação muito elevada, encarecendo demais as fi lmagens, e o surgimento do vídeo cassete decretaram o fi nal de mais um ciclo no cinema pernambucano.

O SEGUNDO INTERVALO

Com a redução das realizações em Super 8, a produção cinematográfi ca pernambucana fi cou restrita a alguns curtas e médias, essencialmente documentários, rodados em 16mm e 35mm, graças à dedicação de cineastas como Fernando Monteiro, Fernando Spencer e Káti a Mesel e ao suporte fi nanceiro da Embrafi lme e do Concine.

O últi mo longa pernambucano antes do surgimento de um novo ciclo na área cinematográfi ca local foi “O Palavrão”, dirigido por Cleto Mergulhão, em 1978, produção que alcançou apenas uma pequena repercussão local.

O NOVO CICLO

Alguns realizadores de produções em Super 8 começaram a investi r na carreira, imaginando um dia se tornarem cineastas profi ssionais. Entre eles, destacava-se a fi gura de Paulo Caldas, que seria um dos principais responsáveis pelo surgimento de um novo ciclo no cinema pernambucano.

Caldas realizou, em Super 8, “Frustrações, isto é um super-8”(1981) e “Morte no Capibaribe” (1983), um curta fi ccional. Teve vários projetos aprovados pela Embrafi lme e pelo Concine e fi lmou, em 16mm ou 35mm, “Nem Tudo São Flores”(1985), “O Bandido da Séti ma Luz”(1986), “Chá”(1987) e ‘”Ópera Cólera”(1992). Destaca-se na sua obra o lado fi ccional, contrariando a tendência documental que prevalecia no cinema pernambucano.

Outro nome de relevante importância para o surgimento desse novo ciclo foi o de Lírio Ferreira. Ele já ti nha trabalhado como assistente de direção de Paulo Caldas e, junto com outras personalidades signifi cati vas para o cenário do cinema pernambucano de então, como Adelina Pontual, Cláudio Assis e Samuel Holanda, entre outros, criaram o “Van-retrô”, um grupo que procurava viabilizar a produção de curtas no estado. Lírio realizou os curtas “O Crime da Imagem”(1994) e “That’s a Lero Lero”(1995), além de dirigir e roteirizar videoclipes.

Vale a pena citar que, no fi nal dos anos 80 e início dos anos 90, o cinema brasileiro passava por uma grave crise: vivia-se uma época de infl ação desenfreada que, aliada ao tradicional atraso nas liberações de verbas, corroía os orçamentos das produções. A exti nção da Embrafi lme, em 1990, no Governo Collor, só piorou o quadro. Em Pernambuco, a situação era mais grave ainda devido às difi culdades técnicas observadas.

No início da década de 90, o quadro começou a mudar. A popularização do vídeo, com equipamentos acessíveis, permiti u o domínio da linguagem e o exercício da criati vidade por uma nova geração de cineastas. O Estado começou a observar a retomada da produção audiovisual e trabalhos diferenciados começaram a surgir.

Aproveitado esse contexto, Paulo Caldas e Lírio Ferreira se uniram e começaram a tocar o projeto de um longa fi ccional, com uma clara proposta comercial. Surgia a ideia de se produzir “Baile Perfumado”, o fi lme que traria Pernambuco de volta ao cenário cinematográfi co nacional, marcando o surgimento do terceiro ciclo do cinema no Estado.

O FILME PRECURSOR

Caldas e Lírio conseguiram alguns incenti vos da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco para a produção do fi lme, que só se tornou viável mesmo quando eles ti veram seu projeto contemplado com uma verba federal do MinC concedida pelo prêmio “Resgate do Cinema Brasileiro”, na categoria “Diretores Estreantes”, isso já no Governo Itamar Franco.

“Baile Perfumado” serve para exemplifi car um dos fatores responsáveis pelo sucesso da retomada do cinema pernambucano como um todo. A colaboração mútua prevalece sobre um possível duelo de vaidades, tornando comum a presença de um cineasta na produção de outro. Cláudio Assis estava na direção de produção, Adelina Pontual e Marcelo Gomes eram diretores assistentes e Hilton Lacerda era o roteirista. Essa práti ca se tornou comum com todos tendo consciência que faziam parte de um grande projeto comum que era mais importante que os possíveis destaques individuais.

O fi lme tem locações em Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia e narra a odisseia de Benjamin Abrahão, um jovem libanês radicado no Nordeste que ti nha como meta capturar com sua câmera imagens do bando do cangaceiro Lampião.

Durante a narrati va são apresentadas imagens em preto&branco das fi lmagens de Abrahão, inclusive de sequencias fi lmadas pelo próprio Lampião.

A trilha sonora conta com a parti cipação de Chico Science, Fred Zero Quatro (do Mundo Livre S/A) e Lúcio Maia (do Nação Zumbi) garanti ndo o equilíbrio entre a tradição nordesti na e a modernidade, propostas pela produção.

A abertura traz impressionantes e históricas imagens aéreas de uma área que pouco depois desapareceria quando da inauguração da Usina Hidrelétrica de Xingó.

Em 1996, ganhou 3 prêmios no Festi val de Brasília: melhor fi lme, melhor ator coadjuvante (Aramis Trindade) e melhor cenografi a.

AS RAZÕES DO SUCESSO

Pernambuco tem hoje um número signifi cati vo de cineastas com potencial reconhecido, levando o Estado a sistemati camente ver suas produções ganhando prêmios nacionais e internacionais nos diversos festi vais de cinema em que parti cipam.

Entre outros, destacamos os nomes de: Adelina Pontual, Camilo Cavalcante, Cláudio Assis, Daniel Aragão, Daniel Bandeira, Gabriel Mascaro, Hilton Lacerda, Kleber Mendonça Filho, Leonardo Sett e, Lírio Ferreira, Marcelo Gomes, Marcelo Lordello, Marcelo Pedroso, Paulo Caldas, Renata Pinheiro e Tião.

Essa geração talentosa produz um cinema eminentemente autoral, com ênfase para as questões sociais, sem lugar para concessões de qualquer natureza. Com isso, tem-se a certeza que o cinema pernambucano atual não passa apenas por mais um ciclo.

O Estado tem consciência disso e através de incenti vos ofi ciais garante a perenidade do movimento. Desde 2007 um fundo de incenti vo do Governo do Estado, o Funcultura, disponibiliza boa parte dos seus recursos (R$ 11,5 milhões, em 2013) para as produções de cinema e TV. Além disso, o Governo de Pernambuco implantou o Cine-Cabeça, um projeto que procura incenti var o surgimento de novos talentos. Nele, professores e alunos da rede estadual de ensino realizam suas próprias produções que são exibidas depois em mostras competi ti vas.

cinema ARTIGO | PROFESSOR SÓFOCLES MEDEIROS

CICLOS DE RESISTÊNCIA, SUCESSO E PRESTÍGIO (III)

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