3ª edição efth magazine

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1 3ª Edição Convidada para a vigésima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa pela Associação de Turismo dos Açores, a Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) representou a região com o Restaurante dos Açores, apresentando uma marca de modernidade e de uma gastronomia em constante inovação, aliando igualmente os sabores tradicionais das nossas ilhas. Com este convite, a EFTH demonstrou capacidade de organização e dinamismo que se reflectiu no ambiente especial com que foi recebido quem quis experimentar a gastronomia açoriana. Ficou a cargo da Escola toda a logística, que implicou desde o desenho da cozinha e aluguer de todo o mate- rial necessário, bem como a preparação de cerca de 3,5 toneladas de carga a transportar de S. Miguel até Lisboa. Foram 7 dias intensos, numa média superior a 12 horas de trabalho diário, que demonstrou um enorme espí- rito de equipa e grande capacidade de trabalho de todos os intervenientes. Esta oportunidade foi sem dúvida benéfica para a Escola, nomeadamente para formadores e sobretudo para os formandos, que evoluíram a nível profissional ficando com a noção de que jamais voltarão a ser os mesmos peran- te qualquer evento. Além disso, serviu também de incentivo para os restantes formandos que não tiveram oportunida- de de participar mas que de certo irão esforçar-se cada vez mais para fazerem parte de futuros eventos. Fazemos, sem dúvida, um balanço positivo dado que nos foi possível enriquecer tanto a nível profissional como pessoal, sendo que, para muitos, esta foi a primeira vez que lhes foi proporcionada uma viagem para fora da ilha. Ana Paula Loras EFTH NA BTL 3ª EDIÇÃO MARÇO / ABRIL 2008 EFTH MAGAZINE DESTAQUES Açores -Gastronomia Viva….1 EFTH NA BTL …………… 1 Do Lado de Cá ………….. 2 Visão …………………2/3 Sugestão À Mesa ………...3 Ao Sabor de ………….. ..3 Sabia Que…………….. 4 Eventos ……………... 4/5 Diz-se Que …………… 5 EFTH No Festival Internacional de Gastronomia, Desporto e Saúde do Algarve……….………5 Quem Não Arrisca………6/7 Curiosidades …………. 8 Açores - Gastronomia Viva (2ª EDIÇÃO) No próximo dia 5 de Abril, a Escola de Formação Turística e Hoteleira irá organi- zar a 2ª edição do jantar temático “Açores – Gastronomia Viva”, no Hotel de S. Pedro. Tal como na 1ª edição, pretende-se, com este evento, distinguir e valorizar os pro- dutos açorianos, promovendo a sua utilização numa cozinha moderna e inovadora, com novas conjugações de sabores e uma cuidada apresentação dos pratos. O jantar, que conta com o apoio da Direcção Regional do Comércio, Indústria e Energia, será aberto ao público. Marlene Correia

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3ª Edição EFTH Magazine

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Page 1: 3ª Edição EFTH Magazine

1 3ª Edição

Convidada para a vigésima edição da Bolsa de Turismo de Lisboa pela Associação de Turismo dos Açores, a

Escola de Formação Turística e Hoteleira (EFTH) representou a região com o Restaurante dos Açores, apresentando

uma marca de modernidade e de uma gastronomia em constante inovação, aliando igualmente os sabores tradicionais

das nossas ilhas.

Com este convite, a EFTH demonstrou capacidade de organização e dinamismo que se reflectiu no ambiente

especial com que foi recebido quem quis experimentar a gastronomia açoriana.

Ficou a cargo da Escola toda a logística, que implicou desde o desenho da cozinha e aluguer de todo o mate-

rial necessário, bem como a preparação de cerca de 3,5 toneladas de carga a transportar de S. Miguel até Lisboa.

Foram 7 dias intensos, numa média superior a 12 horas de trabalho diário, que demonstrou um enorme espí-

rito de equipa e grande capacidade de trabalho de todos os intervenientes.

Esta oportunidade foi sem dúvida benéfica para a Escola, nomeadamente para formadores e sobretudo para

os formandos, que evoluíram a nível profissional ficando com a noção de que jamais voltarão a ser os mesmos peran-

te qualquer evento. Além disso, serviu também de incentivo para os restantes formandos que não tiveram oportunida-

de de participar mas que de certo irão esforçar-se cada vez mais para fazerem parte de futuros eventos.

Fazemos, sem dúvida, um balanço positivo dado que nos foi possível enriquecer tanto a nível profissional

como pessoal, sendo que, para muitos, esta foi a primeira vez que lhes foi proporcionada uma viagem para fora da

ilha.

Ana Paula Loras

EFTH NA BTL

3ª EDIÇÃO

MARÇO / ABRIL

2008

EFTH MAGAZINE

DESTAQUES

Açores -Gastronomia Viva….1

EFTH NA BTL …………… 1

Do Lado de Cá ………….. 2

Visão …………………2/3

Sugestão À Mesa ………...3

Ao Sabor de ………….. ..3

Sabia Que…………….. 4

Eventos ……………... 4/5

Diz-se Que …………… 5

EFTH No Festival Internacional de

Gastronomia, Desporto e Saúde do

Algarve……….………5

Quem Não Arrisca………6/7

Curiosidades …………. 8

Açores - Gastronomia Viva (2ª EDIÇÃO)

No próximo dia 5 de Abril, a Escola de Formação Turística e Hoteleira irá organi-

zar a 2ª edição do jantar temático “Açores – Gastronomia Viva”, no Hotel de S. Pedro.

Tal como na 1ª edição, pretende-se, com este evento, distinguir e valorizar os pro-

dutos açorianos, promovendo a sua utilização numa cozinha moderna e inovadora, com

novas conjugações de sabores e uma cuidada apresentação dos pratos.

O jantar, que conta com o apoio da Direcção Regional do Comércio, Indústria e

Energia, será aberto ao público.

Marlene Correia

Page 2: 3ª Edição EFTH Magazine

2 3ª Edição

A BTL (Bolsa de Turismo e

Lisboa) consiste numa Feira Internacio-

nal de Turismo, que visa apresentar cul-

tura, gastronomia, futuros planos tecno-

lógicos e arquitectónicos, entre outros.

No âmbito da gastronomia, nes-

ta edição da BTL de 2008, os convidados

de honra foram os Açores e a Madeira,

que representaram as suas Regiões com

grande dedicação e orgulho. No que con-

cerne à participação da escola neste

evento, deslocou-se uma equipa compos-

ta pelo seu Director Executivo, o Dr.

Filipe Rocha, por diversas chefias de

diferentes sectores e por formandos do

3º, 2º e 1º anos da área de Cozinha, e do

2º e 1º anos da área de Restaurante/Bar.

A preparação deste serviço exigiu um

alto grau de logística, bem como uma

precisão “computorizada”, uma vez que

todo o material necessário para o mesmo

tinha de estar pronto a tempo e horas

para o seu transporte, de modo a que

tudo corresse como planeado.

Nós, os formandos dos Cursos

de Técnico de Cozinha e de Técnico-

Restauração-Cozinha/Pastelaria, ficamos

responsáveis por trabalhar a matéria-

-prima, que ia desde os famosos chichar-

ros, ao polvo, ao espadarte, ao atum, ao

marisco, à alcatra, até muitas outras coi

sas. Numa primeira fase, procedemos à

sua limpeza, ao seu tempero e sua pasteu-

rização, fechando-a, depois, em vácuo e

armazenando-a num contentor congela-

dor.

Já em Lisboa, as tarefas foram-se

sucedendo e foram desde o descarregar de

todo o material de que iríamos necessitar,

à “montagem” da Cozinha e dos seus

utensílios, até ao armazenamento das

variadas matérias-primas nas respectivas

secções.

No dia em que se deu realmente

o início da BTL, foi tempo de nos ocupar-

mos com a preparação de mise-en-places

para podermos, assim, prosseguir com a

nossa função e abrir o restaurante.

Quando se deu a abertura do

mesmo, assistimos à entrada de muitos

clientes, o que implicou muito trabalho e

coordenação da parte de todos. Este mes-

mo trabalho foi efectuado durante cinco

longos e trabalhosos dias consecutivos.

Com esta actividade, na qual

tivemos a oportunidade de participar,

pudemos constatar que tivemos uma

experiência única, que exigiu muito traba-

lho e preparação, quer antes, quer durante

o desempenho da mesma, mas que, sobre-

tudo, nos deu uma noção diferente da

importância do trabalho em equipa e de

tudo o que implica este tipo de aconteci-

mentos.

Curso de Técnico de Restauração -

Cozinha/Pastelaria-2º ano

Com a colaboração da formadora

Malvina Sousa

DO LADO DE CÁ ...

sua profissão?

F H – Foi um gosto que tinha desde

pequeno, em criança quando ia jantar a

um restaurante com os meus pais, dizia

que quando fosse grande iria ter uma

cervejaria. Acho que o bichinho pela

restauração nunca desapareceu. Aos 18

anos estava a estudar à noite e resolvi

ir tirar o curso de restaurante bar para o

centro de formação profissional dos

Açores agora conhecida por Escola

Profissional das capelas. Após a con-

clusão do curso resolvi ir mais à frente

e concorri à Escola de Hotelaria e

Turismo do Estoril. No Estoril andei

três anos, fiz estágio nos melhores

locais, onde aprendi imenso e muito

devo aos meus tutores de estágio todo

o empenho e dedicação que tiveram

para comigo aquando dos meus está-

gios. Durante o tempo que estive a

estudar na EFTE, fui sempre fazendo

uns serviços, o que contribuiu para a

minha formação pessoal e profissional.

F – Conte-nos qual foi a sua melhor

e a pior experiência nesta área?

F H – A melhor experiência que tive e

que tenho é sempre a mesma, o reco-

nhecimento por parte das pessoas do

nosso trabalho. A pior foi um cliente, e

ainda bem que foi um caso isolado, que

sem educação ou pudor, me tratou da

pior forma possível utilizando quase só

palavrões quando me dirigia a palavra,

mas eu não perdi as “estribeiras” e

mantive sempre o meu profissionalis-

mo.

F – Quais as principais dificuldades

que encontrou no início da sua pro-

fissão?

F H – Não acho que tenha encontrado

dificuldades, pois sou uma pessoa bas-

tante responsável e, nunca tive receio

de fazer o que quer que fosse. Se bem

que, por vezes, no início ficava nervo-

so caso tivesse que servir alguém

importante.

VISÃO

O formador entrevistado é o Sr. Hum-

berto Mendonça, formador da área técni-

ca de Serviço de Restaurante / Bar, for-

mador de vários cursos e diferentes dis-

ciplinas, permanecendo na escola há

diversos anos. É dos formadores mais

acarinhados e reconhecido pelos forman-

dos desta escola.

Formandos (F) – Há quantos anos

começou a trabalhar nesta área?

Formador Humberto (F H) – Comecei

a trabalhar nesta área há 19 anos, se bem

que tenha começado em regime de part-

time aos fins-de-semana num bar perten-

cente a uns tios. Não comecei a trabalhar

no bar, mas sim na copa. Com o passar

do tempo fui aprendendo várias técnicas

e conceitos. Passei a trabalhar como

“barman” uns meses mais tarde.

F – Quais foram os motivos que o

levaram a escolher esta área para a

EFTH MAGAZINE

Page 3: 3ª Edição EFTH Magazine

3 3ª Edição

1 ovo com a gema à parte

40 g de amêndoas raladas

q.b. Frutas cristalizadas, amêndoas e

nozes, chocolate picado

Preparação:

Dissolva o fermento no leite morno.

Coloque 2/3 da farinha peneirada numa

tigela. Despeje a mistura com o leite

morno e adicione com a restante farinha.

Cubra a massa e deixe descansar por 15

minutos. De seguida junte o açúcar, a

manteiga, o queijo, o ovo, a casca de

limão e o sal à mistura de farinha e fer-

mento. Bata tudo na batedeira, até que a

massa descole da tigela e a massa apre-

sente uma textura lisa. Adicione as frutas

secas e cristalizadas à massa e deixe des-

cansar num lugar quente, num recipiente

até dobrar de volume (entre 45 e 60 min).

Osterzopf (Trança de Páscoa)

Para esta 3ª edição da EFTH Magazine, os

formandos do curso de Técnico de Restau-

ração – Cozinha/Pastelaria do 1º ano suge-

rem uma receita de Páscoa oriunda da Ale-

manha.

Ingredientes

300g farinha de trigo

50 grs fermento padeiro

60 ml de leite morno

60 g de açúcar

70 g de manteiga em temperatura ambiente

1 ovo

250 g de algum queijo ricota em temperatu-

ra ambiente

1/2 colher de chá de casca de limão raspada

1/2 colher de chá de sal

200 g de uva passa

Divida a massa em três pedaços, no

formato de rolos de aproximadamente

40 cm de comprimento. Trabalhe a

massa em formato de trança ou de

coroa, e coloque numa forma coberta

com papel untado com manteiga. Dei-

xar descansar novamente entre 20 e 30

minutos, até que a massa dobre de

volume. Misture uma gema de ovo

com manteiga e pincele a massa. Pol-

vilhe toda a trança com amêndoas

raladas. Leve a cozer à temperatura de

200 graus entre 30 e 40 minutos.

Curso de Técnicos de Restauração -

Cozinha/Pastelaria 1º ano

Com a colaboração do formador

Sandro Meireles

AO SABOR DE….

Visão (Continuação)

EFTH MAGAZINE

Passion

2cl Batida de Côco

2cl Blue Curaçao

2cl Bols Kiwi

2cl Absolut Kurant

2cl Xarope de Groselha

Preparação

Preparar no shaker e servir em taça a cocktail

Curso de Técnicos de Restauração – Restaurante/Bar 2º ano

Com a colaboração da formadora

Ana Paula Loras

SUGESTÃO À MESA

F – Como surgiu a oportunidade de

dar formação? E o que o fez optar pelo

sim?

F H – A oportunidade de dar formação

surgiu por vontade própria, pois ao saber

da abertura da Escola de Formação Turís-

tica e Hoteleira resolvi concorrer para

formador da mesma já que achava e acho

que todos os conhecimentos que adquiri

com os meus cursos e mesmo com a

minha experiência profissional são

importantes para que pudesse contribuir

para o aumento de qualidade de formação

ministrada por esta escola.

F – Na sua opinião, qual é a importân-

cia da nossa escola na sociedade em

que está inserida?

F H – A nossa escola é deveras impor-

tante para o Açores visto ser a única de

bem equipado para que os nossos for-

mandos possam colocar em prática

todos os seus conhecimentos adquiridos

nas aulas teóricas e práticas. Com as

excelentes condições que teremos para a

formação, acho que o nível de exigência

desta escola continuará a ser bastante

grande, aliás como se pode verificar

com o sucesso profissional dos nossos

formandos já diplomados. A escola con-

tinuará a ter um papel fulcral no desen-

volvimento do Turismo na Região.

Gostaríamos de agradecer ao

formador Humberto Mendonça a sua

disponibilidade para realizar esta entre-

vista. Curso de Técnicos de Restauração-

Restaurante/Bar 1º ano

Com a colaboração do formador

Hotelaria existente na Região. Actual-

mente, o Turismo nos Açores está em

franco desenvolvimento, o que faz com

que seja necessário mão-de-obra qualifi-

cada para trabalhar nos inúmeros hotéis e

restaurantes existentes. Qualquer escola

profissional é importante pois em muito

contribui para o desenvolvimento sócio-

-económico da região e faz com que haja

maior número de pessoas com qualifica-

ção profissional.

F – Como perspectiva o futuro da nos-

sa escola?

F H – O futuro da escola está no bom

caminho, com a entrega do hotel S. Pedro

ao grupo Bensaúde e com a nossa

mudança para um espaço nas Portas do

Mar, tudo será diferente. Teremos um

espaço maior, mais moderno e muito

Page 4: 3ª Edição EFTH Magazine

4 3ª Edição

EFTH MAGAZINE

Eventos - entrega e diplomas

No passado dia 20 de Fevereiro, decorreu, no Hotel S.

Pedro, a entrega de Diplomas aos formandos da Escola de For-

mação Turística e Hoteleira que finalizaram o seu curso no ano

lectivo de 2006/2007. Esta cerimónia contou com a presença

do Dr. Rui Bettencourt, Director Regional do Trabalho e Quali-

ficação Profissional, e com os membros da Associação Açoria-

na de FormaçãoTurística e Hoteleira, Dra. Isabel Barata, Dr.

Costa Martins, Dr. Filipe Brum, Sr. Gualter Dâmaso e Dr.

Filipe Rocha. Contou ainda com a presença da Dra. Marlene

Damião, Directora Pedagógica da EFTH, da Dra. Sandra Pinto,

Directora Financeira da EFTH e da Dra. Malvina Sousa, que se

encontra, neste momento, a exercer a função de Directora

Pedagógica interina.

A cerimónia teve início com o discurso do Dr. Filipe

Rocha, que começou por felicitar os formandos que concluíram

uma das muitas etapas das suas vidas e por agradecer o traba-

lho de todos os formadores, formandos e funcionários da Esco-

la. Este enalteceu, ainda, o trabalho praticado pelos formandos

nas empresas onde se encontram actualmente. A satisfação das

empresas e elevada taxa de empregabilidade são, de acordo

com o Director, motivo de orgulho para a Escola. De seguida, o

Dr. Filipe Rocha referiu os vários eventos em que a escola par-

ticipou, nomeadamente no Comité das Regiões, em Bruxelas, o

Festival de Gastronomia de Santarém e a Bolsa de Turismo de

Lisboa. Mencionou, igualmente, o novo desafio para a Escola,

que consiste na abertura da nova unidade de aplicação situada

no novo complexo das Portas do Mar e, por último, a constru-

ção de um novo edifício de aulas teóricas.

Após as intervenções da Dra. Isabel Barata, que referiu o

facto de a EFTH responder às necessidades de mercado de tra-

balho na nossa Região, e do Dr. Costa Martins, para quem esta

instituição assume um papel fundamental no crescimento e

desenvolvimento do turismo nos Açores, passou-se, então, à

entrega de diplomas, efectuada pela Dra. Marlene Damião e

por alguns membros da mesa.

Os formandos do Curso de Técnico de Hotelaria, Recep-

ção e Atendimento (nível III) – Carina Silva, Carlota Pereira,

Cátia Melo, Cláudia Resendes, Emanuel, Elisa Melo, Elisabe-

te Farias, Paula Correia, Sara Pereira e Valério Silva – foram

os primeiros a recebê-los. Seguiram-se os Cursos de Mesa/

Bar (nível II): Adília Paço, Cláudio Barros, Corey Correia,

Fábio Cabral, Nuno Medeiros e Verónica Costa. Do Curso de

Técnicas de Hotelaria e Organização de Eventos

(Qualificação): Cátia Jesus Botelho, Cátia Sofia Botelho,

Cláudia Tostões, Cristina Dias, Jessica Lima, Marlene Cor-

reia, Sara Oliveira e Verónica Silva. Finalmente, do Curso de

Empregado Mesa/Bar (Qualificação): Andreia Branco, Elson

Franco, Leila Correia, Nilda David, Patrícia Sousa, Paulo

Medeiros, Paulo Paiva e Tracy Rebelo.

Para além dos diplomas, foram também entregues certi-

ficados aos vencedores do Concurso “Sabor do Mês”: João

Bairos (Delícia de Abóbora), Carlos Oliveira (Salada de

Camarão), Marta Cabral (Lombinho de Porco em Infusão

Aromática de Chá), Sário Valério (Bacalhau com Massa

Folhada com Molho de Tabasco com Mel), Tiago Raposo

(Pecado de Café e Coco com Neve de Ananás, Timbalo de

Bacalhau e Lombinho de Porco em Infusão Aromática de

Chá), Rui Medeiros (Beringela Salteada com Morcela, Salada

de Verão de Galinha, Frescura de Ananás e Medalhão de

Espadarte em Cama de Banana e Azeite Aromatizado), Olga

Medeiros (Rolinhos de Peixe Recheados com Puré de Batata-

Doce) e Urbana Leitão (Aspic de Frutas com Peito de Fran-

go).

Os vencedores do concurso “Cocktail do Mês” recebe-

ram, de igual modo, os respectivos certificados: Fábio Cabral

(Exotic Love), Verónica Costa (Spirit Ice), Hélder Pontes

(Green Chocolate), Cláudio Soares (Bacardi Peace e Spark-

ling Blue), Adília Paço (Neblina), Marlene Botelho (Cherry

Baby), Mónica Oliveira (Passion Juice), Bruno Jarimba

(Toxic Snow e J.K.P.) e Patrícia Sousa (Green Island).

Os formandos que participaram nos eventos anterior-

mente referidos foram distinguidos com certificados de parti-

cipação: Marta Cabral, João Bairos, Andreia, Tiago Raposo,

Carlos, Bruno Jarimba, Manuel Correia, Hélder Pontes, José

Pereira, Manuela Leite, Marlene Botelho, Paula Isidor, Sara

Page 5: 3ª Edição EFTH Magazine

5 3ª Edição

EFTH MAGAZINE

Eventos - entrega de diplomas (continuação)

Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres

No próximo mês de Abril, mais precisamente cinco domingos depois da Páscoa, dia 27, realizar-se-á uma das fes-

tas mais importantes dos Açores, a Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres.

A devoção pelo Senhor Santo Cristo, que teve o seu início no ano de 1700, nasceu da aflição dos micaelenses, pois

nesta altura, a ilha sofria, de uma forma sucessiva, uma série de tremores de terra. Algumas pessoas, assustadas com o facto

dos terramotos não findarem, resolveram ir até ao Mosteiro da Esperança, para levar a Imagem em Procissão, onde se juntou

toda a população e comunidade religiosa.

Desde então, o povo açoriano mantém a fé nesta tradição, participando nesta grande manifestação religiosa. Como

tem sido habitual, mais uma vez a Escola de Formação Turística e Hoteleira participará na Procissão, de modo a integrar-se

na tradição açoriana.

Para além das manifestações religiosas, a Festa do Senhor Santo Cristo dos Milagres possui uma vertente profana,

como acontece em muitas festas de cariz religioso, constituída pelas famosas “rifas”, “barraquinhas”, rebuçados de funcho,

algodão doce e concertos das bandas filarmónicas.

Assim, num misto de devoção, alegria e tradição, a comunidade escolar integrará esta grande festa, que leva o

nome dos Açores aos quatro cantos do mundo.

Curso de Técnico de Cozinha – 3º ano

Com a colaboração da

formadora Natércia Moura

EFTH no Festival Internacional de Gastronomia, desporto e Saúde do

Algarve

No próximo dia 14 de Março, a Escola de Formação Turística e Hoteleira irá participar no V Festival Inter-

nacional de Gastronomia, Desporto e Saúde do Algarve, que terá lugar na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve.

O tema deste ano é “O Desporto Náutico”. No Festival irão participar 10 escolas, das quais uma espanhola e

uma italiana. O objectivo principal é elaborar, confeccionar e servir ementas equilibradas e nutritivas, procurando

associar o prazer da confecção e degustação a uma alimentação saudável.

A EFTH irá participar com os formandos Bruno Carreiro e Carlos Oliveira (2º ano do curso de Técnico de

Restauração – Cozinha e Pastelaria) e Bruno Jarimba (2º ano do curso de Técnico de Restauração – Restaurante/Bar),

que serão responsáveis pelas confecções e serviço de uma ementa para duas pessoas (1º dia) e de um buffet para 10

pessoas (2º dia).

Deste modo, a EFTH pretende continuar a proporcionar novas experiências aos seus formandos, dinamizan-

do a inovação e a troca de conhecimentos com outros futuros profissionais das referidas áreas. A participação no Fes-

tival deste ano é patrocinada pela SATA Internacional.

Marlene Correia

DIZ-SE QUE ...

Veiga, Adília Paço, Rui Medeiros, Tiago Raposo, Rodrigo Rodrigues, Paulo Costa, Valério, Carlos Oliveira, Cátia Oliveira,

Diana Soares, Sário Valério e Fábio Cabral.

Após a entrega de diplomas e certificados, todos os presentes tiveram a oportunidade de desfrutar de um cocktail, con-

feccionado pelos alunos dos três cursos de Cozinha e servido pelos formandos do 1º ano do curso de Técnico de Restaura-

ção - Restaurante/Bar.

Curso de Técnico de Recepção 1º ano

Com a colaboração da formadora

Cristina Furtado

Page 6: 3ª Edição EFTH Magazine

6 3ª Edição

EFTH MAGAZINE

Quem Não Arrisca …

Os formandos do curso de Técnicas de Hotelaria e Organiza-

ção de Eventos (THOE) entrevistaram para esta 3ª edição do

EFTH Magazine a Dra. Kathrine Ponte, Directora do Caloura

Resort Hotel.

THOE - Há quantos anos está à frente dos destinos do

Caloura Resort Hotel?

K.P - Desde 10 de Junho de 1997.

THOE - O prémio que recebeu recentemente na BTL 08,

“Prémio Desempenho”, foi para si o reconhecimento pelo

trabalho que tem vindo a desenvolver na sua unidade

hoteleira? K.P - Claro que sim. Foi um prémio dado pela Secretaria

Regional da Economia e deu-se essencialmente por este ser

um dos hotéis mais procurados pelos nossos visitantes, pela

diversidade de serviços que oferecemos e também pelo nosso

dinamismo e inovação.

THOE - Sabemos que costuma participar em feiras de

Turismo. Acha que os Açores já são um destino conheci-

do?

K.P - Sim, principalmente na Europa. É um reflexo do bom

serviço prestado e da natureza que os Açores oferecem.

Temos pessoal que vai representar os Açores e o nosso hotel

em diferentes feiras que existem pela Europa e tudo isto aju-

da na imagem dos Açores.

THOE - Qual a nacionalidade que mais peso tem na taxa

de ocupação do Caloura Resort Hotel e quais as faixas

etárias?

K.P. - Principalmente escandinavos, nomeadamente vindos

da Dinamarca, da Holanda, da Alemanha, da Suécia, mas

também temos bastantes portugueses. Relativamente à faixa

etária, de Verão varia mais entre os 35 a 40 anos de idade e

no Inverno entre os 50 e os 60, isto em média, porque a

diversidade é cada vez maior.

THOE- Quantos e que tipos de quartos estão disponíveis

para ocupação? K.P. - Temos 80 quartos todos duplos e mais 8 triplos.

Temos também uma suite júnior com cama de casal e uma

sala.

THOE - O Hotel tem um programa de animação turística

implementado? Se sim, diga qual.

K.P. - Sim, o tipo de animação depende da época. Na época

mais baixa, apostamos em festas temáticas como o São Mar-

tinho, o Hallowen, o Dia dos Namorados. Realizamos tam-

bém algum teatro, colóquios de vulcanologia, da história do

Chá, buffets temáticos. Tivemos um” Chef” nacional que

veio cá dar formação ao nosso pessoal sobre elaboração de

buffets. Em Maio, temos uma promoção para jovens menores

de 16 anos, em que oferecemos umas aulas de mergulho na

piscina do hotel.

Na época alta, apostamos na música ao vivo, expo-

sições de artesanato da Lagoa, pois temos uma parceria com

com alguns artesãos daquele local. Fazemos provas de

licores, actividades de mergulho, os nossos hóspedes

podem desfrutar de passeios de barco e visitar locais

como o ilhéu de Vila Franca, passeios de jipe e pedestres.

THOE - Existe por vossa parte alguma preocupação

com o meio ambiente?

K.P - Sim, desde o início. Preocupamo-nos desde a arqui-

tectura que está em harmonia com a paisagem, temos

vários jardins e o próprio hotel é feito com muita pedra

basáltica, o que é bonito. Apostamos em actividades como

o mergulho e tentamos levar os nossos hóspedes a locais

verdes e apreciar reservas naturais (Ilhéu de Vila Fran-

ca).

As torneiras das casas de banho dos quartos têm

redutores de caudal, fazemos a separação para o Eco-

ponto, recolha de óleos, criamos alguns dos nossos ali-

mentos nas nossas próprias estufas, o que nos faz obter

produtos biológicos.

THOE - Em termos de animação de tempos livres,

acha que temos infra-estruturas suficientes na região?

K.P. - A natureza é a principal motivação para os nossos

visitantes e é esta que torna ocupados os turistas. No

entanto, penso que existe uma aposta muito forte nas épo-

cas altas e muito fraca nas épocas baixas. Deveriam exis-

tir mais museus.

THOE - A área dos serviços especiais é sempre uma

área importante para o equilíbrio financeiro de uma

unidade hoteleira, o Caloura Resort Hotel dispõe deste

tipo de serviço?

K.P. - Sim, o hotel dispõe de uma sala de reuniões para

80 pessoas e é bom essencialmente de Inverno e cada vez

mais no verão também. Por exemplo no dia dos namora-

dos fizemos um jantar com mais de 100 pessoas, todas

elas no hall central do hotel, acompanhado de música ao

vivo e uma decoração elaborada. Na sala de reuniões

realizam-se alguns colóquios e palestras.

THOE- Acha que a localização geográfica do Caloura

Resort Hotel é uma mais-valia?

K.P. - É a maior valia do hotel. Situa-se sobre o mar e

tem toda a natureza à sua volta, é sem dúvida um aspecto

muito importante no nosso sucesso.

THOE - Na sua opinião a formação profissional em

hotelaria é importante para o desenvolvimento econó-

mico da região? Tem pessoal com formação profissio-

nal na sua equipe?

K.P. - É essencial e toda a gente que trabalha aqui tem

formação, até o jardineiro! Os jovens não têm muita moti-

vação para trabalhar em hotelaria. Muitos desistem e

outros estão por estar. Os que realmente gostam são pou-

cos.

THOE - Quais as desvantagens que encontra nos pre-

ços das passagens aéreas para os Açores? K.P. - São muito caras para os residentes e para os visi-

tantes. De Inverno deveria haver uma tarifa mais baixa,

Page 7: 3ª Edição EFTH Magazine

7 3ª Edição

Quem não arrisca … (continuação)

mas de Verão penso que está bem. Vai haver breve-

mente voos para Londres e estou curiosa. Os Açores

agora estão na moda, principalmente no continente por

causa da novela e se começasse a aparecer novas com-

panhias aéreas também seria bom.

THOE - É da opinião da abertura do espaço aéreo

dos Açores a empresas de Low Cost?

K.P. - É preciso ter cuidado com o modo que esta ope-

ração é feita. Banalizar o destino Açores também não!

Viagens a 50 euros também não é isto que se procura,

mas de Inverno poderíamos beneficiar.

THOE - Há apoios suficientes por parte das entida-

des governativas ao desenvolvimento da hotelaria?

K.P. - Sim, fornecem material de apoio ao HACCP,

pela Secretaria Regional da Economia, divulgam as

unidades hoteleiras em muitos locais, em panfletos, na

Internet e existem também programas de apoio ao

turismo e ao desenvolvimento local.

THOE - Que tipo de promoção faz do seu hotel?

K.P. - É uma promoção virada para o mercado regio-

nal, publicitamos em jornais, revistas, na rádio, em

revistas nacionais nos catálogos dos operadores turís-

ticos também. Participamos em feiras, distribuímos

brochuras e existe um DVD-card do Hotel que consiste

numa visita virtual ao nosso hotel, bem como os aces-

sos e estradas. Este DVD é traduzido em vários idio-

mas.

Dizemos ser um hotel calmo, fora da cidade,

com privacidade, junto ao mar e oferecendo um centro

de mergulho, é o único hotel em que isto acontece. Alu-

gamos barbatanas e todo o equipamento para mergu-

lho, temos 2 barcos para passeios e também jeep´s.

Temos parcerias com quase todas as empresas de ani-

mação da ilha de São Miguel. Trabalhamos principal-

mente com a empresa Terra-Azul aqui no hotel, fazem

trabalhos de apresentação sobre as espécies de peixes

existentes e dos cetáceos dos mares da costa Sul da

ilha.

THOE - Que perspectivas tem para o futuro do

turismo na Região?

K.P. - As melhores. O “pontapé de saída” já foi dado e

agora é preciso é ter cuidado com o que se vai fazer de

novo. Passagens aéreas um pouco mais baratas, mais

animação para os nossos visitantes e assegurar a natu-

reza é essencial.

Penso que existe um grave problema de mar-

keting pois a dimensão dos espaços hoteleiros já é

EFTH MAGAZINE

muito grande, quer dizer com isto que é necessá-

rio apostar na qualidade já que a massa já está

instalada.

Com tantos estrangeiros a viver nos Aço-

res, prevejo um crescimento grande para os próxi-

mos anos de empresas lideradas por pessoas

estrangeiras.

Curso de Técnicas de Hotelaria e

Organização de Eventos

Com a colaboração do formador

Humberto Mendonça

Page 8: 3ª Edição EFTH Magazine

8 3ª Edição

“Venha Descobrir a Arte de Uma Gastronomia Moderna e Inovadora”

CURIOSIDADES

Páscoa em S. Miguel

Todos os anos a Páscoa comemora-se no primeiro domingo de lua

cheia depois de 21 de Março, é o equinócio boreal. E em S. Miguel não é

diferente, pois é uma das festividades religiosas mais marcantes, embora

não tenha tanto esplendor como o Natal.

Assim, o caminho para a Páscoa começa com a Quaresma, período

de 40 dias de jejum, de abstinência, de reflexão e de introspecção, em que o

povo tenta aproximar-se mais de Deus através de sacrifício e reflexão.

Após a Quarta-Feira de Cinzas, em S. Miguel,

começam as romarias. Tradição secular da nossa

ilha, originada pela devoção a Nossa Senhora para

protecção contra a forças da natureza (vulcões,

terramotos e sismos), que outrora vitimou muitos

dos habitantes desta ilha. Assim, em tempo começaram a surgir grupos de

romeiros que percorriam as estradas da ilha cantando, de forma peculiar, o

terço e parando em todas as igrejas e ermidas que tivessem a imagem de

Nossa Senhora. Ao longo destes oito dias de romaria, os romeiros pernoi-

tam em casa de pessoas que lhes dão abrigo.

Ao chegar à Semana Santa, encontramos diversos eventos de mani-

festação religiosa, a bênção da água e do fogo na Quarta-Feira Santa, o lava

-pés na Quinta-Feira Santa e a procissão do Enterro do Senhor na Sexta-

-Feira Santa, esta tem uma beleza única, porque os homens vão acompanhar

a procissão vestidos de opas roxas e negras havendo, normalmente, uma

representação dramática deste quadro bíblico. No Domingo de Páscoa,

todas as paróquias realizam a procissão da Ressurreição, na qual vai uma

cruz sem Cristo símbolo da vencibilidade de Jesus Cristo sobre a morte.

Na Páscoa micaelense não existe uma grande tradição gastronómi-

ca, ao contrário de outras festividades é costume as pessoas comerem o

folar – bolo de massa sovada com ovos – símbolo de vida.

Embora não tenha a beleza e a festividade como outros eventos

religiosos e laicos, a Páscoa em S. Miguel é vivida com muita fé e devoção

pelo seu povo, que vê em Cristo o centro das festividades.

Curso de Serviço de Andares

em Hotelaria 2º ano

com a colaboração do

formador João Saraiva

FICHA TÉCNICA

DIRECÇÃO: Filipe Rocha

COORDENAÇÃO: Marlene Correia

COLABORAÇÃO : Álvaro Loras

Ana Paula Loras

Humberto Mendonça

Tânia Medeiros

Curso de Serviço de Andares em Hotelaria 2º

ano

Cursos de Técnicos de Restauração - Restau-

rante/Bar 1º e 2º anos

Cursos de Técnicos de Restauração - Cozinha/

Pastelaria 1º e 2º anos

Curso de Técnico de Cozinha 3º ano

Curso de Técnico de Recepção 1º ano

Curso de Técnicas de Hotelaria e Organização

de Eventos (Qualificação)

FORMADORES: Ana Loras

Cristina Furtado

Humberto Mendonça

João Saraiva

Malvina Sousa

Natércia Moura

Sandro Meireles

Tel: 296 209 180

Fax: 296 301 744

Correio electrónico: [email protected]