fisiologia respiratória professora: mayra zancanaro curso: medicina chapecó, 07 de outubro de 2015...

79
Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ACS

Upload: barbara-monsanto-belem

Post on 07-Apr-2016

218 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Fisiologia Respiratória

Professora: Mayra ZancanaroCurso: Medicina

Chapecó, 07 de outubro de 2015

UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓUNOCHAPECÓ

ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ACS

Page 2: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 3: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Sistema Respiratório A função respiratória se processa mediante três

atividades distintas, mas coordenadas: a ventilação, através da qual o ar da atmosfera chega aos alvéolos; a perfusão, processo pelo qual o sangue venoso procedente do coração chega aos capilares dos alvéolos, e a difusão, processo em que o oxigênio do ar contido nos alvéolos passa para o sangue ao mesmo tempo em que o gás carbônico contido no sangue passa para os alvéolos.

Page 4: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Sistema Respiratório Realiza as trocas gasosas entre

nosso organismo e o meio ambiente.

Tem um papel importante na regulação do equilíbrio ácido-base durante o exercício.

Page 5: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Função

Page 6: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Sistema Respiratório

Parte Parte Respiratória Respiratória

Page 7: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

PARTE CONDUTORA Na parte condutora, o ar é

transportado, filtrado, purificado, umedecido e aquecido.

É constituída por: Nariz Cavidade nasal Seios paranasais, Faringe, Laringe Traquéia e Brônquios.

Page 8: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

PARTE RESPIRATÓRIA Na parte respiratória, o dióxido de

carbono do sangue é trocado pelo oxigênio do ar.

É representada pelos pulmões, especificamente pelos alvéolos pulmonares.

Page 9: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 10: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 11: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Revisão Anatômica

Page 12: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Revisão Anatômica

• O sistema respiratório consiste no nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões.

• A pleura visceral cobre a superfície dos pulmões. A pleura parietal cobre o mediastino, o diafragma e parede torácica.

• Os pulmões contém a árvore brônquica, as ramificações das vias aéreas dos brônquios primários até os brônquiolos terminais.

Page 13: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Sistema Respiratório

Page 14: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Page 15: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Page 16: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Cartilagens ímpares: cartilagem epiglote, tireóidea e cricóidea e Pares: aritenóidea, cuneiforme e corniculada

Page 17: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Cartilagem EPIGLOTE

Osso Hióide

Membrana Tireóidea

Cartilagem TIREÓIDE

Cartilagem CRICÓIDE

Page 18: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Cartilagens Aritnóides

Cartilagem Corniculada

Epiglote

Page 19: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Page 20: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

TRAQUÉIA É UM CANAL CILÍNDRICO CERCA DE 12 cm DE

COMPRIMENTO E SE BIFURCA INFERIORMENTE( CARINA ) FORMANDO OS BRONQUIOS . FORMADA POR UMA ESTRUTURA FIBROSA

QUE APRESENTA DE 15 a 20 SEMI ANÉIS DE CARTILAGENS CUJA FUNÇÃO É MANTER O ÓRGÃO ABERTO.

COM EPITÉLIO DO TIPO CILINDRICO CILIADO

Page 21: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

PULMÕESPULMÕES LOCALIZAM - SE NA CAIXA TORÁCICA,

UM A DIREITA E OUTRO A ESQUERDA PREENCHENDO - A QUASE QUE TOTALMENTE.

O ESPAÇO ENTRE OS PULMÕES É DENOMINADO DE MEDIASTINO , SENDO OCUPADO PELO CORAÇÃO , VASOS , TRAQUÉIA, ESOFAGO E TRONCOS VENOSOS

Page 22: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Pulmões... OS PULMÕES FUNCIONAM COMO

ÓRGÃOS ELÁSTICOS CAPAZES DE INSUFLAR E DESINSUFLAR DE ACORDO COM A DEMANDA DE OXIGÊNIO .

ESTE MOVIMENTO OCORRE COM O AUMENTO E DIMINUIÇÃO DA CAIXA TORÁXICA E DA CONTRAÇÃO DO DIAFRAGMA, PRINCIPAL MÚSCULO DA RESPIRAÇÃO.

Page 23: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Pulmões... OS PULMÕES APRESENTAM UMA

BASE, UM ÁPICE , FACE COSTAL E FACE MEDIAL.

OS PULMÕES TAMBÉM SÃO DIVIDIDOS POR LOBOS PULMONARES DIVIDIDOS PELAS FISSURAS

Page 24: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Pulmão DireitoPulmão Direito

Page 25: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Pulmão EsquerdoPulmão Esquerdo

Page 26: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Page 27: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Estrutura dos brônquios

Page 28: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Árvore BrônquicaÁrvore Brônquica

Page 29: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 30: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 31: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Anatomia...

Page 32: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Alvéolos é onde ocorre a hematose!

Page 33: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

O alvéolo, que é a unidade funcional da respiração, constitui-se de uma bolsa de tecido pulmonar, contendo ar e envolvida por capilares.

Separando o ar do sangue existe, portanto, uma “parede”, constituída pela membrana do alvéolo e pela membrana do capilar.

Esta parede é chamada membrana alvéolo-capilar, e as trocas gasosas se fazem através dela pelo processo de difusão.

Alvéolo

Page 34: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mistura de lipoproteínas chamada surfactante, secretada por células especiais (pneumocitos tipo II), existentes no epitélio de revestimento dos alvéolos.

O surfactante contém um fosfolipídeo, o dipalmitol lecitina (DPPC); tem a propriedade de diminuir a tensão superficial do líquido que reveste os alvéolos, favorecendo a sua expansão.

SurfactanteSurfactante

Page 35: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Na ausência de surfactante a expansão pulmonar torna-se difícil e exige pressões pleurais muito negativas, da ordem de - 25mmHg, para superar a tendência ao colabamento dos alvéolos.

Síndrome de angústia respiratória ou da membrana Hialina do recém-nato.

SurfactanteSurfactante

Page 36: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Como é formado o hilo?

Page 37: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mecanismos da Respiração

PODEMOS DIVIDIR EM TRÊS FENÔNEMOS :

MECÂNICO;

FÍSICO;

QUÍMICO;

Page 38: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mecânico PELO QUAL O AR É LEVADO AOS

PULMÕES OU DELES É EXPELIDO . NESTE FENÔNEMO DA

RESPIRAÇÃO EXISTE DOIS PROCESSOS :

INSPIRAÇÃO EXPIRAÇÃO

Page 39: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

INSPIRAÇÃO É A ENTRADA DO AR PARA OS

PULMÕES NESTA FASE O RESERVATÓRIO DE AR SE DILATA E A PRESSAO INTERNA DIMINUI PERMITINDO ASSIM A ENTRADA DE AR NOS PULMÕES .

Page 40: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

EXPIRAÇÃO É A ELIMINAÇÃO DO AR PARA O

EXTERIOR O DIAFRAGMA VOLTA A POSIÇÃO INICIAL , O VOLUME DA CAIXA DIMINUI E A PRESSÃO INTERNA AUMENTA E O AR É EXPELIDO.

Page 41: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Pressão Pleural

É a pressão existente no estreito espaço entre a pleura visceral (face pulmonar) e parietal (face para a caixa torácica).

Page 42: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

PRESSÃO DURANTE A GLOTE ABERTA: não há entrada nem saída de ar dos pulmões. A pressão em toda árvore respiratória (até alvéolos) é igual a atmosférica.

Page 43: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Físico DO AQUECIMENTO DO AR E DA

EVAPORAÇÃO DA ÀGUA; AR INSPIRADO DIFERE DO AR

EXPIRADO PELA TEMPERATURA , E UMIDADE

Page 44: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

O AR INSPIRADO É MAIS FRIO QUE OORGANISMO E SEU GRAU DE UMIDADE É RELATIVAMENTE BAIXO.

O AR EXPIRADO TEM CERCA DE 37 oC ECOM ELE SAI GRANDE QUANTIDADE DE VAPOR D’ ÀGUA

Page 45: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

QUÍMICO É O QUE OCORRE NOS PULMÕES E

NAS CÉLULAS.OCORRE TANTO NA RESPIRAÇÃO

PULMONAR COMO NA RESPIRAÇÃO DE TECIDOS .

O CONJUNTO DOS FENÔNEMOS TEM COMO FINALIDADE A REALIZAÇÃO DAS TROCAS GASOSAS

Page 46: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Ar InspiradoAr Inspirado 79 % NITROGÊNIO

21 % OXIGÊNIO

0,04 % GÁS CARBÔNICO

Page 47: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Ar ExpiradoAr Expirado 79 % NITROGÊNIO

16 % OXIGÊNIO

4,4 % GÁS CARBONICO

Page 48: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Músculos envolvidos na respiração. São três os grupos responsáveis

pela respiração:  1 - Diafragma: Movimento para

cima e para baixo, permitindo que a caixa torácica se encurte e se alongue, respectivamente. É inervado pelo nervo frênico.

Page 49: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Músculos envolvidos na respiração.  Músculos inspiratórios:intercostais

externos, mas existem outros músculos que os auxiliam como esternocleidomastoideo, serrátil anteriores e escalenos.

Page 50: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Músculos envolvidos na respiração. Músculos expiratórios:retos

abdominais, que “puxam" para baixo as costelas inferiores ao mesmo tempo que eles próprios e os demais músculos abdominais empurram o conteúdo abdominal para cima, em direção ao diafragma, e intercostais internos.

Page 51: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Músculos envolvidos na Respiração

Page 52: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ
Page 53: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Inspiração e Expiração Inspiração e Expiração

Rest Inspiration Expiration

Page 54: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Circulação Pulmonarx

Circulação Sistêmica

Page 55: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Energia é essencial para sustentar as atividades celulares de apoio à vida!

As células precisam de um suprimento contínuo de O2 para gerar energia.

O CO2 produzido durante estas reações deve ser eliminado do corpo no ritmo que é produzido.

Evitar flutuações perigosas no pH Manter o equilíbrio acidobásico.

O sistema Respiratório contribui para homeostase ao trocar O2 e CO2 entre atmosfera e o sangue.

Page 56: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Respiração

Respiração Celular Respiração Externa

Page 57: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mitocôndrias; Transporte de O2 e CO2; Quociente Respiratório (QR);é a

proporção entre o CO2 produzido e o O2 consumido. Varia dependendo do alimento que consumo.

Substâncias Org + O2 energia + CO2 e H2O;

Respiração CelularRespiração Celular

Page 58: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Respiração Externa

→ Troca de O2 e CO2 entre ambiente externo e as células do corpo;→ Abrange quatro passos:

1 – O ar é movido para dentro e para fora dos pulmões, com intuito de ser trocado entre a atmosfera e os alvéolos;2 - O2 e CO2 são trocados entre o ar nos alvéolos e o sangue dentro dos capilares pulmonares por difusão.3 – Transporte de O2 e CO2 pelo sangue entre os pulmões e os tecidos;4 - O2 e CO2 são trocados entre as células do tecido e o sangue pelos capilares sistêmicos.

Page 59: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Ou seja...

A respiração externa abrange os passos envolvidos na troca de O2 e CO2 entre ambiente externo e as células dos tecidos.

A respiração celular abrange as reações metabólicas intracelulares que envolvem o uso de O2 para retirar energia dos alimentos, produzindo CO2 como derivado.

Page 60: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

FUNÇÕES NÃO RESPIRATÓRIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

→ Perda de água e eliminação de calor. O ar é umedecido e aquecido antes de ser expirado;

→ Aumenta o retorno venoso – Bomba respiratória;A pressão interna da cavidade torácica é em média 5mmHg menor que a pressão atmosférica.Quando o sist. Venoso retorna sangue de regiões inferiores para o coração, ele percorre a cavidade peitoral e fica exposto a pressão menor que do ambiente.Como a pressão dos membros e abdômen está sujeito a pressão normal atmosférica, há um gradiente de pressão aplicado externamente nas veias inferiores e as veias do tórax (5mmHg a menos).Esta diferença na pressão dos vasos e pressão do ambiente que leva o sangue das extremidades para o coração, promovendo um aumento do retorno venoso.

Page 61: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Permite a fala, canto...→ Protege contra materiais estranhos inalados;→ Remove, modifica, ativa ou desativa materiais que atravessam a circulação pulmonar: exemplo – As prostaglandinas podem passar para o sangue, mas são desativadas durante a passagem pelos pulmões, para que não exerçam efeito sistêmico.→ O nariz, órgão do sist resp, serve como órgão do olfato.

Page 62: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

-Registro dos volumes e capacidades pulmonares é denominado espirograma.-Volume corrente(VC):inspiração mais expiração, em repouso. 500ml/ respiração-Volume inspiratório de reserva(VRI): 3000ml-Volume expiratório de reserva(VRE):1200ml-Volume residual(VR): volume que permanece nos pulmões após expiração forçada,1200ml.-Volume residual(VR) não pode ser medido por espirometria. Então as capacidades pulmonares que incluem VR são medidas por outras técnicas.

Volumes pulmonares:

Page 63: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Ventilação Pulmonar (V) Volume de ar que se movimenta

para dentro e para fora dos pulmões por minuto Produto do Volume corrente (VC)

e da Frequência respiratória (f) V = VC x f

Page 64: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória

O ar tende a mover-se de uma região de maior pressão para outra de menor pressão, isto é, em favor de um gradiente de pressão.

Page 65: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Mecânica RespiratóriaMecânica Respiratória

Pressões importantes na ventilação:

1 – Pressão Atmosférica (barométrica): é exercida pelo peso do ar na atmosfera sobre objetos na superfície da terra. Ao nível do mar é 760mmHg (coluna de mercúrio fica neste nível)2 – Pressão intra-alveolar ou intrapulmonar: é a pressão dentro dos alvéolos. A pressão da atmosfera e intrapulmonar devem se equilibrar. 3- Pressão Intrapleural: é a pressão dentro do saco pleural, ou seja, exercida fora dos pulmões, dentro da cavidade torácica. Normalmente é inferior a pressão da atmosfera, em média 756 mmHg

Memorize a ordem! Atenção provas de residências :Memorize a ordem! Atenção provas de residências :

Pulmão Pleura Visceral Saco pleural (cavidade cheia de fluido intrapleural) Pleura pariental Parede torácica.

Page 66: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Gradiente de pressão TRANSMURAL

A pressão intra-alveolar quando equilibrada com a pressão atmosférica é 760mmHg, sendo maior que a pressão intrapleural de 756mmHg!

Desta maneira,

Uma pressão mais alta age para fora do que para dentro na parede pulmonar, empurrando os pulmões para fora, sendo isso o gradiente transmural. O pulmão consegue expandir.

Na prática:Pneumotórax: Perfuração na parede torácica, o ar atmosférico vai a favor de seu gradiente de pressão entra na cavidade pleural (anormal), abolindo o gradiente transmural,sendo assim as pressões intrapleural, intra-aveolar e atmosférica estão equilibradas. Sem força para estirar/expandir o pulmão encolhe.Tratamento: Dreno de tórax - pode ocasionar enfisema subcutâneo.

Page 67: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Início da Inspiração

Antes de iniciar a inspiração, os músculos respiratórios estão relaxados e a pressão intra-alveolar é igual a atmosférica. No início da inspiração estes músculos tem sua contração estimulada por nervos (frênico e intercostais) o que incha a cavidade torácica. Quando diafragma se contrai ele desce aumentando o volume torácico.Normalmente o diafragma desce cerca de 1 cm, porém, na respiração pesada desce até 10 cm.Já a contração dos músculos intercostais externos aumenta cavidade nas dimensões laterais.Quando a cavidade aumenta, os pulmões se expandem e a pressão intra-alveolar cai. Porque? Pois continuamos com o mesmo número de moléculas de ar ocupando agora um maior volume pulmonar.Em uma inspiração normal então a pressão intra-alveolar cai 1mmHg, ficando 759 mmHg.

Page 68: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Continuando...

Como agora a pressão intra-alveolar é menor que a atmosférica (760 mmHg), o ar flui para dentro dos pulmões. O ar entra nos pulmões até não haver mais gradiente, ou seja até as duas pressões de igualarem.

Portanto...

A expansão pulmonar não acontece pelo movimento de ar para dentro dos pulmões, o contrário é verdadeiro, o ar entra nos pulmões devido a queda da pressão intra-alveolar causada pela expansão pulmonar.

Page 69: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Também como resultado da expansão do tórax, a pressão intrapleural que era de 756mmHg diminui para 754mmHg.O resultante aumento no gradiente de pressão transmural durante a inspiração garante que os pulmões estejam estirados.

Page 70: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Início da ExpiraçãoInício da Expiração

Ao final da inspiração, os músculos inspiratórios relaxam;O diafragma assume sua posição original;Caixa torácica desce devido relaxamento dos intercostais;A parede torácica e os pulmões retornam seus tamanhos devido capacidade elástica;Conforme os pulmões diminuem o volume a pressão intra-alveolar aumentaPor que? O número de moléculas de ar contido dentro do maior volume pulmonar ao final da inspiração agora está comprimido em um volume menor.

Em uma expiração em repouso, a pressão intra alveolar aumenta cerca de 1mmHg acima do nível atmosférico, chegando à 761 mmHg.

Page 71: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Continuando...

O ar agora sai dos pulmões em favor de seu gradiente de pressão, sai da pressão intra-alveolar (MAIOR) para a pressão atmosférica (MENOR).

O fluxo de ar para fora cessa quando as duas pressões de equilibram.

Page 72: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

PRESSÃO NA ENTRADA DO AR PARA OS PULMÕES:-1cm. • 0,5l de O2 em 2 segundos (tempo de inspiração normal em repouso).

PRESSÃO NA SAÍDA DO AR DOS PULMÕES: +1cm; • saída de ar pelos 2 a 3 segundos da expiração em repouso.

Page 73: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Nota Clínica...Nota Clínica...Sendo o diafragma principal músculo do ciclo respiratório, somente a paralisia dos músculos intercostais não influencia seriamente a respiração. Porém, a interrupção da atividade do diafragma, que pode acontecer por desordem nervosa ou muscular, leva a paralisia respiratória.

Felizmente, o nervo frênico surge da medula espinhal na região do pescoço (cervical), e depois desce pela base do tórax. Por este motivo pessoas paralisadas abaixo do pescoço devido trauma da medula espinhal ainda são capazes de respirar.

Exemplo: Síndrome de Guillain-Barré (doença auto imune).

Page 74: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Expiração ForçadaExpiração Forçada

A expiração normal é um processo passivo, sem esforço muscular e gasto de energia.Esta, se torna ativa durante os exercícios para esvaziar os pulmões mais rápido.

Para forçar mais ar para fora, a pressão intra-alveolar deve ficar mais acima da atmosférica, do que já acontece normalmente. Por isso os músculos expiratórios se contraem para reduzir o volume da cavidade e dos pulmões.

Neste caso os músculos abdominais se destacam! Por que? Eles se contraem aumenta a pressão intra-abdominal, que exerce uma força para cima sobre o diafragma, empurrando-o para dentro da cavidade, diminuindo volume.

Também quem trabalha neste caso de exercício são os músculos intercostais internos, pois sua contração movimenta as costelas diminuindo ainda mais o tamanho da cavidade torácica, fazendo o oposto dos intercostais externos.

Page 75: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Continuando...

Enquanto está diminuindo o volume da cavidade torácica devido ação dos músculos, os pulmões também não tem a necessidade de expandir, portanto diminuem o volume.

Reduzindo volume dos pulmões, a pressão intra-alveolar aumenta ainda mais, ou seja, a diferença entre pressão intra-alveolar e pressão atmosférica agora é maior do que na expiração em repouso, portanto mais ar deve sair na direção do gradiente de pressão antes que o equilíbrio seja atingido.

Page 76: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Fatores que afetam a Fatores que afetam a resistência das vias aéreasresistência das vias aéreas

O principal determinante da resistência ao fluxo de ar é o raio das vias aéreas.

Em um sistema respiratório saudável, o raio é grande o suficiente para que a resistência seja baixa.

Normalmente, ajustes pequenos no tamanho da luz das vias aéreas pode ser regulado pelo sistema nervoso autônomo.A estimulação parassimpática (situação relaxada, tranquila)nas quais a demanda por fluxo de ar é baixa, promove a contração do músculo bronquiolar, aumentando a resistência, e produzindo um broncoespasmo.

Em contrapartida, a estimulação simpática, associada ao hormônio epinefrina, causam Broncodilatação.

Page 77: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Resumindo....

No Broncoespasmo: Diminui o raio, Aumenta resistência ao fluxo de ar.Fatores patológicos: Espasmos, excesso de muco, edema das paredes...Controlado pela estimulação parassimpática, Diminui [] de CO2.

Na Broncodilatação: Aumenta raio, Diminui a resistênciaNão tem fator patológico associado.Controle pela estimulação simpáticaControle hormonal:epinefrinaAumenta [] de CO2

Page 78: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Patologias relacionadas a resistência.

DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC):

Abrange três patologias:

Bronquite Crônica; inflamação de longo prazo nas vias aéreas inferiores. Causada pela exposição frequente a fumaça, ar poluído ou alérgenos. Asma; Obstrução das vias aéreas através do espessamento das paredes das vias, causado por edema e inflamação induzido por histamina,

Enfisema; colapso das vias aéreas e rompimento das paredes dos alvéolos.

Page 79: Fisiologia Respiratória Professora: Mayra Zancanaro Curso: Medicina Chapecó, 07 de outubro de 2015 UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ UNOCHAPECÓ

Por hoje é só :DPor hoje é só :D

Obrigada!Obrigada!