filosofia da educação e pensamento psicologico resumen

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  • 8/17/2019 Filosofia Da Educação e Pensamento Psicologico Resumen

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    FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

    OBJETO DE ESTÚDIO DA FILOSOFIA

    Filosofar é uma disposição para o pensar  e um prestaratenção à vida, ao mundo real, para compreender o real. Oferece umdirecionamento para a ação, um rumo para seguir; estabelece umquadro organizado e coerente de visão do mundo.

    ma concepção geral do !ndo  da qual decorre !a"ora de agir. !odos possuem uma "loso"a de vida, uma concepçãode mundo que pode não ser ani"es#a$ es#ar inconscien#e naen#e e de l# norteia toda sua vida. $ uma força de um modo deagir.

    %&a condição do professor, eu posso tanto formar su'eitospara fazer a leitura da realidade e nela intervir, ainda quese'a num grau muito pequeno, ou oposto, trabal(ar paraformar su'eitos que der apenas manter a sociedade da formaem que ela est#) *+OO &-/0+&!O, +-0 /2-0 34deolicenciatura5"loso"a5da5edu5e5pensamentos5religiosos5mari 5clair5v16

    - atitude de aceitar a realidade como algo natural e costumeiro, 'ustamente é se opor à proposta da atitude "los7"ca. elacionaramizade com sabedoria signi"ca estar em continua atenção ere8e9ão sobre o mundo a nossa volta. $ em resposta à acomodaçãode nosso estado cr4tico, 7crates consolida a frase: %Ua %ida se&!sca não ' digna de ser %i%ida).

    FILOSOFIA E EDUCAÇÃO- educação se caracteriza por uma preocupação, uma

    "nalidade a ser atingida. m uma sociedade se manifesta comoinstrumento de manutenção ou transformação social, ela necessita deconceitos que orientem seus camin(os, valores norteadores. O queestabelece os "ns educacionais é a re8e9ão "los7"ca.

    - educação é o meio de se transmitir a visão de mundo e de(omem. - "loso"a fornece à educação uma re8e9ão sobre asociedade na qual est# situada. &ão (# ação pedag7gica sem re8e9ão

    "los7"ca. e a re8e9ão "los7"ca não for realizada ser# o sensocomum que a nortear#. Filoso"a e educação estão %inc!ladaspor(!e ' preciso re)e#ir so&re o #ipo de ed!cação (!e(!ereos proporcionar.

    -s Tend*ncias +edag,gicas são as "oras de ensinar (!e"ora cons#i#!-das ao longo da .is#,ria da ed!cação, surgemem conte9tos (ist7ricos diferentes com base nas necessidades dapopulação e do su'eito em especi"co: li&erais e progressis#as.

    &o ensino superior, quais são as dimenses em que a "loso"apode contribuir< -mpliar os con(ecimentos das diversas disciplinas,

    re8etir sobre as condiçes da técnica e da tecnologia inerentes à

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    formação pro"ssional; e construir camin(os de ligação entrecon(ecimentos antes isolados ou fragmentados.

    O ob'eto de estudo da "loso"a é a e9ist>ncia, e, portanto, tudoo que nela est# contido: o mundo pr#tico, os valores, o meio

    ambiente, a viol>ncia, as guerras e a paz, a vida e a morte.&a literatura de ?uimarães osa. &o romance ?rande ertão,3eredas, o sertane'o iobaldo "losofa assim: %@...A o real nãoest# na sa4da nem na c(egada: ele se dispe para a gente é nomeio da travessia) *Boão ?uimarães osa6

    - palavra Filoso/a é composta de duas outras palavras deorigem grega: Filos, que signi"ca amor, amizade, e Sofa, quetraduzimos como sabedoria ou con(ecimento. $ a Cit#goras de amos*DE1 a./. GHI a./.6 que se atribui a invenção da palavra. ste,quando solicitado por um rei a demonstrar seu saber, disseJl(e quenão era s#bio, mas Fil,so"o, ou se'a, amigo da sabedoria.

    -inda na ?récia -ntiga, e tentando de"nir mel(or o sentido daFiloso"a, Clatão *G=K a./. LGE a./.6 mostra que o amor *Filos6 écar>ncia, dese'o de algo que não se tem. 2ogo, a Filoso"a é car>ncia,mas também recursos para buscar o que se precisa, e o /l,so"o nãoé aquele que possui o saber, mas sim quem busca con(ecercontinuamente.

     B# no per4odo +edieval, a Filoso"a tornouJse investigaçãoracional posta a serviço da fé. 0sso porque com o advento docristianismo e sua adoção pelo 0mpério omano, bem como com o

    surgimento da 0gre'a /at7lica, desenvolveuJse um modelo de saberem que a razão discursiva 'usti"caria a compreensão dos te9tossagrados.

    &o per4odo /l#ssico *enascença e +odernidade6, a Filoso"a seconfundiu com o estudo da sabedoria entendida como um perfeitocon(ecimento de tudo o que o (omem pode saber para conduzir suavida *moral6, para conservar sua saMde *medicina6 e criar todas asartes *mecNnica6. o'e, no per4odo que c(amamos de contemporNneoou p7sJmoderno, a Filoso"a recebe v#rias acepçes, dentre as quaisestão:

    • ma correspond>ncia do ser na linguagem;• -n#lise cr4tica dos métodos utilizados nas ci>ncias;• 0nstrumento de cr4tica às formas dominantes de poder, bem

    como da tomada de conscientização do (omem inserido nomundo do trabal(o.

    3ista dessa maneira, a Filoso"a não pode ser confundida nemcom o mito, nem com a ci>ncia. 0sso porque ao mesmo tempo em quee9ige an#lise, cr4tica, clareza, rigor, ob'etividade *como a ci>ncia6percebeJse que os discursos em busca do con(ecimento do todo são

    constru4dos na (ist7ria segundo modelos de racionalidade que vão

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    sendo revisados e substitu4dos com o tempo *o que a apro9ima domito6. la permanece numa busca constante da sabedoria.

    CA0+OS DE ESTUDOS DA FILOSOFIA E SEUS 1ES+ECTI2OS+E13ODOS

    • +er-odo +r'4socr5#ico se ocupa com a origem do mundo e ascausas das transformaçes ou funcionamento da natureza*C(Psis6.

    • +er-odo Socr5#ico *antropol7gico6 se ocupa com as questes(umanas, o agir do (omem *ética, pol4tica, técnica6.

    • +er-odo Sis#e5#ico representa o per4odo em que a Filoso"ase preocupa em reunir e sistematizar *organizar6 tudo o que(avia pensado até então. eu principal ob'eto de investigação édemonstrar que tudo pode ser ob'eto "los7"co desde que este'asubmetido às leis do pensamento *da razão6 para oferecer

    critérios de verdade e da ci>ncia.• +er-odo 6elen-s#ico *século 000 a. /. até século 30 d. /.6: a

    Filoso"a se ocupa, principalmente, com as questes éticas, docon(ecimento e das relaçes entre (omem e natureza e deambos com Qeus.

    CA0+OS DE I72ESTI8AÇÃO DA FILOSOFIA

    1. Es#'#ica o! Filoso/a da ar#e, investiga a arte *o belo e ofeio6 e o que ela provoca nas pessoas. Ruais são os

    sentimentos que uma arte provoca em alguém: alegria, tristeza,estran(amento, angustia, no'o, etc.

    =. Epis#eologia, an#lise cr4tica das ci>ncias *e9atas, naturais e(umanas6

    L. Teoria do Con.ecien#o, estuda as diferentes formas decon(ecimentos.

    G. L,gica, estuda a organização do racioc4nio, pelo encadeamentodos argumentos para veri"cação da verdade ou falsidade de umpensamento. - L,gica Foral estuda os atos do pensamentosem ter em conta qualquer conteMdo material. - L,gica0a#erial  estuda o racioc4nio tendo em conta os conteMdosmateriais.

    D. 9#ica, investiga o agir do ser (umano. Censa nos princ4pios queregem os valores morais que norteiam nossas açes.

    I. Filoso/a +ol-#ica, investiga a natureza do poder, autoridade,ideia do direito e das 2eis que organizam o espaço pMblico. 0deiade 'ustiça, dominação, viol>ncia.

    E. Filoso/a da 6is#,ria, investiga a dimensão do tempo e dae9ist>ncia.

    K. Filoso/a da Ling!age, estuda a linguagem comomanifestação (umana *comunicação, signi"caçes6.

    H. 6is#,ria da Filoso/a, estuda os diferentes per4odos daFiloso"a, temas e problemas que abordam.

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    - "loso"a ocidental tem seu in4cio na ?récia, no século 30 a./.&a ocasião, alguns cidadãos propuseram uma alternativa aocon(ecimento mitol7gico. esolveram sistematizar seu pensamentocolocando em dMvida as e9plicaçes mitol7gicas sobre a realidade. -ideia foi e9plorar a realidade por meio de um método que pudesseapresentar comprovação e aceitação mais plaus4veis decompreensão, sem recorrer à fé nos deuses gregos.

    Os primeiros passos em direção ao pensamento "los7"coocorreram em BSnia, no século 30 a./. m grupo de pensadores %préJsocr#ticos) tin(a como ob'etivo primordial encontrar um elementob#sico da natureza que constitu4sse todas as coisas. !al elemento foic(amado de %arc(é), algo que determinasse o princ4pio de tudo.

    m s4ntese, a (ist7ria da "loso"a ocidental pode ser resumidanos seguintes passos:

    • 0n8uenciou as culturas grega e (elen4stica

    • /olaborou na cultura do 0mpério omano do Ocidente e doOriente

    • Fundamentou parte da e9pansão do cristianismo antigo emedieval

    • 9plicou e motivou parte das revoluçes modernas ecient4"cas

    • o'e prope o desa"o de compreender a comple9asociedade contemporNnea

    O comprometimento de 7crates com os ideais de atitude"los7"ca imortalizou sua presença na (ist7ria do pensamentoocidental, na ética, na pol4tica e na educação. ua propostaapresentavaJse com os seguintes aspectos:

    Tusca assumida pela sabedoria e virtude

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    • Cromoção de um saber mais aut>ntico sobre a realidade

    • 0ncentivo à ampliação do autocon(ecimento

    • vitar qualquer 'ulgamento sem con(ecimento profundoda causa

    • Qescon"ar das apar>ncias para veri"cação das verdades

    • econ(ecer as imitaçes do discernimento (umano

    • Cromover o desenvolvimento da capacidade intelectualdos indiv4duos

    -mpliação do método racional para a compreensão darealidade

    7crates desenvolve um método pr#tico baseado no di#logo, naconversa, na dialética, que tem por "nalidade desenvolver naspessoas um con(ecimento mais seguro sobre as coisas, e nãosomente frutos de apar>ncias como defendiam os so"stas. ssemétodo se d# a partir de dois pontos principais: a ironia  e a

    mai>utica. - mai>utica como uma busca por autocon(ecimento ecompreensão de nossa pr7pria vida.

    O termo %dialética) deriva das palavras: dia *movimento,cambio6, di *ois, duplicidade6 e logos *palavra, razão, discurso6 o quesigni"ca colocar frente a frente ideias, teses, sentenças e valores a"m de elucidar conceitos.

    +LATÃO E 0U7DO DAS IDEIAS

    O :i#o da ca%erna; ' ! #e

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    nossos preconcei#os$ ignorncias$ coodisos$ cos#!es$ri#os de #ra&al.o es#a&elecidos e a#' nosso odo de %er aescola@ +or#an#o$ a propos#a do i#o da ca%erna para adiensão pessoal e pro/ssional$ ao enos$ de%e inci#ar operanen#e desen%ol%ien#o do senso cr-#ico e a s!peração

    da alienação .!ana@

    - %Teoria das Ideias) platSnica surgiu para e9plicarprimeiramente o problema colocado por 7crates sobre de"niçes.m seu desenvolvimento foi necess#rio estabelecer as ideias comouni"cadoras dos mMltiplos ob'etos dados nas sensaçes*representaçes do olfato, paladar, visão, audição e tato6, quesozin(os não são su"cientes para e9plicar as representaçes dessesob'etos e sua ess>ncia.

    Clatão divide, assim, a realidade em dois universos distintos: ointelig4vel e o sens4vel. O primeiro contém as formas puras, asess>ncias e o fundamento da e9ist>ncia dos seres do segundo. -ssim,tanto os seres da natureza quanto os (omens são c7pias sens4veis demodelos originais intelig4veis.

    $ a partir disso que Clatão faz sua cr4tica à arte. /ada ser particularparticipa das ideias *a participação é a relação entre o todo e aspartes6 sem se confundir com elas, que são, pois, absolutas. O mundoé uma c7pia do real e esse afastamento do verdadeiro '# éuma Desseel.ança, ainda que natural. ntretanto, Clatão 'ulga aarte como imitação, capaz de enganar, uma vez que a realidadesens4vel '# é uma imitação do intelig4vel. - arte afasta ainda mais doreal, pois imita a c7pia. - imitação da c7pia é o que Clatão c(amade Simulacro, que introduz uma desmedida maior do que a pr7priae9ist>ncia do mundo natural. Cor isso Clatão re'eita a arte em seuestado ideal, querendo, com isso, substituir a Coesia pela Filoso"a.

     B# para -rist7teles, esse modelo platSnico é inMtil e insustent#vel.Cara ele, a realidade é o sens4vel e %o ser se diz de várias maneiras).Ruer dizer que se denominam os seres sempre em relação a umacategoria e a um g>nero universal abstra4do dos seres particulares. -imitação, pois, tornaJse até bené"ca porque representa umacomposição de narrativas que mostram e9peri>ncias poss4veis. -imitação tem um car#ter pedag7gico, pois que seu efeito *catarse6promove uma identi"cação com o personagem, criando oudespertando sentimentos que puri"cam e educam, caracterizandonormas de açes.

    &esse sentido, dizJse que a e9peri>ncia art4stica se apoia emsituaçes que possuem uma 2erossiil.ança, não com fatos ou

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    atos reais, mas também com os que são poss4veis de acontecer, ouse'a, que estão em pot>ncia. -rist7teles utiliza a tragédia acima dasoutras formas de arte, porque ela trata dos dramas (umanos em ques7 os mel(ores conseguem ser felizes resolvendo tais dramas.

    Cortanto, enquanto a dessemel(ança, ou mel(or, a sua produção,afasta cada vez mais do real, a verossimil(ança *emboraontologicamente diferente6 é a possibilidade de se tornar umarealidade. - primeira deseduca, enquanto a segunda prepara para avida em comunidade, despertando sentimentos comuns e universais.

    Os Besu4tas que c(egaram ao Trasil, trou9eram na bagagem osistema "los7"co aristotélico em sua atio tudiorum

    *documento com regras norteadoras para a educação6.Cortanto, nosso primeiro modelo de educação estavafundamentado na "loso"a aristotélica com conotação religiosa.O pensamento aristotélico in8uenciou de forma signi"cativa aeducação brasileira.

    &o entanto, o per4odo +oderno de nossa (ist7ria foi marcadopor grandes movimentos "los7"cos, 'unto a transformaçes sociais,econ7micas e de con(ecimento. -ssim, a "loso"a foi colocada ao

    serviço do novo modelo econ7mico: o capitalismo. &esse cen#riosurgiram v#rios "l7sofos como ousseau, representante do per4odo0luminista.

    &o século U3000, um grupo de pensadores começou a semobilizar em torno da defesa de ideias que pautavam a renovação depr#ticas e instituiçes vigentes em toda uropa. 2evantando questes"los7"cas que pensavam a condição e a felicidade do (omem, omovimento iluminista atacou sistematicamente tudo aquilo que eraconsiderado contr#rio à busca da felicidade, da 'ustiça e da igualdade.

    Qessa maneira, os iluministas preocuparamJse em denunciar ain'ustiça, a dominação religiosa, o estado absolutista e os privilégiosenquanto v4cios de uma sociedade que, cada vez mais, afastava os(omens do seu %direito natural) à felicidade. egunda a visão dessespensadores, sociedades que não se organizam em torno da mel(oriadas condiçes de seus indiv4duos concebem uma realidade incapazde 'usti"car, por argumentos l7gicos, sua pr7pria e9ist>ncia.

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    Cor isso, o pensamento iluminista elege a %razão) como ogrande instrumento de re8e9ão capaz de mel(orar e empreenderinstituiçes mais 'ustas e funcionais. &o entanto, se o (omem nãotem sua liberdade assegurada, a razão acaba sendo tol(ida porentraves como o da crença religiosa ou pela imposição de governosque oprimem o indiv4duo. - racionalização dos (#bitos era uma dasgrandes ideias defendidas pelo iluminismo.

    -s instituiçes religiosas eram sistematicamente atacadas poresses pensadores. - intromissão da 0gre'a nos assuntos econSmicos epol4ticos era um tipo de (#bito nocivo ao desenvolvimento e aoprogresso da sociedade. -té mesmo o pensamento dogm#ticoreligioso era colocado como uma barreira entre Qeus e o (omem. Opensamento iluminista acreditava que a natureza divina estavapresente no pr7prio indiv4duo e, por isso, a razão e oe9perimento eram meios seguros de compreensão da ess>ncia divina.

    0nspirados pelas leis "9adas nas ci>ncias naturais, os iluministastambém defendiam a e9ist>ncia de verdades absolutas. O (omem,em seu estado origin#rio, possu4a um con'unto de valores que faziadele naturalmente afeito à bondade e igualdade. eriam as fal(ascometidas no desenvolvimento das sociedades que teria afastado oindiv4duo destas suas caracter4sticas originais. Cor isso, instituiçespol4ticas preocupadas com a liberdade deveriam dar lugar àsin'ustiças promovidas pelo stado -bsolutista.

    Cor essas noçes instalavaJse uma noção otimista do mundoque não teria como interromper seu progresso no momento em que o(omem contava com o pleno uso de sua racionalidade. Os direitosnaturais, o respeito à diversidade de ideias e a 'ustiça deveriam trazera mel(oria da condição (umana. Oferecendo essas ideias, oiluminismo motivou as revoluçes burguesas que trou9eram o "m do-ntigo egime e a instalação de doutrinas de car#ter liberal.

    FILOSOFIA CO7TE0+O17EA

    Cara entender a Filoso"a /ontemporNnea precisamos con(ecerao "l7sofo alemão egel. -s ideias de egel formam um sistema"los7"co que é important4ssimo para todos os educadores.

    O sistema egeliano representa um marco na (ist7riacontemporNnea da "loso"a. - Dial'#ica 6egeliana  foi uma

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    construção que +ar9 se inspirou, e +ar9 inspirou a Ed!caçãodial'#ica.

    - dial'#ica  pode ser descrita como a arte do di#logo. madiscussão na qual (# contraposição de ideias, onde uma tese é

    defendida e contradita logo em seguida; uma espécie de debate.endo ao mesmo tempo, uma discussão onde é poss4vel divisar edefender com clareza os conceitos envolvidos.

    - pr#tica da dialética surgiu na ?récia antiga, no entanto, (#controvérsias a respeito do seu fundador. -rist7teles considerava aVenSn como tal, '# outros defendem que 7crates foi o verdadeirofundador da dialética por usar de um método discursivo parapropagar suas idéias.

    A DIAL9TICA E0 +LATÃO 

    Cara Clatão a dialética é o Mnico camin(o que leva ao verdadeirocon(ecimento. Cois a partir do método dialético de perguntas erespostas é poss4vel iniciar o processo de busca da verdade. msua -legoria da /averna, Clatão fala da e9ist>ncia de dois mundos: omundo sens4vel e o mundo das idéias. endo o segundo alcançadoapenas através da dialética, investigação de conceitos.

    A DIAL9TICA E0 6E8EL

    m egel, a dialética se movimenta da seguinte forma: primeiroe9iste a !, que é a ideia, gerando uma -&!W!, que secontrape à !, surgindo assim a W&!, que é a superação dasanteriores.

    egel aplicava esse racioc4nio à realidade e aos diferentesmomentos da (ist7ria (umana. Qesde as antigas civilizaçes dooriente até a concepção de stado +oderno, constando nesse 4nterim,acontecimentos como o surgimento da "loso"a, o iluminismo e aevolução Francesa. Ou se'a, a (ist7ria estaria dividida em tr>s

    etapas, correspondendo e9atamente à !, -&!W! e W&!. -W&! representa a superação da contradição.

    - construção dialética serviu para e9plicar omovimento progressivo da (istoricidade do su'eito:

     !, -&!W! W&!. 0sto quer dizer que omotor da (ist7ria est# no movimento denegaçãoXcontradição e superação da consci>ncia *noplano das ideias6.

    A Dial'#ica 6egeliana

    http://www.infoescola.com/filosofia/alegoria-da-caverna/http://www.infoescola.com/filosofia/alegoria-da-caverna/

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    Eis coo "!nciona o sis#ea

    /omeçamos com uma tese *uma posição posta em discussão6.m oposição à tese, (# uma a"rmação contradit7ria ou ant4tese. Qaoposição entre tese e ant4tese, nasce uma s4ntese que abrangeambas. +as como a verdade s7 se encontra na totalidade do sistema,essa primeira s4ntese ainda não é a verdade da questão, mas passa aser uma nova tese, com uma ant4tese e uma s4ntese correspondentes.

    O processo continua ad in"nitum até c(egarmos à ideia absoluta.egel a"rma que este processo é a base de toda (ist7ria, e da

    (ist7ria do pensamento. Fil7sofos anteriores são parte do processodialético em desenvolvimento que leva ao con(ecimento e à lucidez,e ao cl4ma9 da "loso"a que aparentemente é o pr7prio sistema(egeliano.

    O sistema começa com %ser indeterminado puro) e termina coma 0deia -bsoluta ou a pr7pria 3erdade. ssa 0deia -bsoluta é como o%pensamento se pensando), ou o Qeus do "l7sofo de -rist7teles, o+otor 0m7vel.

    egel diz que este processo de contradição e desenvolvimentoé inerente à realidade (ist7rica e ao pensamento, e que o e9erc4ciodessas contradiçes necessariamente conduz a est#gios maiselevados.

    0sto deve l(e dar uma ideia de como funciona o sistema. /omoas coisas se relacionam, se são inevit#veis ou fazem sentido é outra(ist7ria.

    egel disse que a natureza representava a ideia %fora de si).0deia l7gica, natureza e Z esp4rito, obviamente, t>m uma ligação.

     !ese -nt4tese 4ntese

    0deia 27gica &atureza sp4rito

    ealidadesub'acente

    -spectoe9terior enãoJracionalda mesmarealidade

    nidade daideia enatureza

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    egel e9amina o que considera a esfera mais elevada otrabal(o do sp4rito a través da (ist7ria. - dialética é assim:

     !ese -nt4tese 4ntese

    sp4rito sub'etivo sp4rito Ob'etivo sp4rito -bsoluto

    ste esp4rito *ou su'eito, ou razão, ou mente6, que é ob'etivo e-bsoluto, governa o mundo. O sp4rito -bsoluto ou 0deia -bsolutadesenvolveJse através dos tempos e revelaJse de modo absoluto aegel.

    sp4rito sub'etivo sp4rito ob'etivo sp4rito absoluto

    Funcionamentointerno da mente

    (umana

    - mente em suaencarnação

    e9terna nasinstituiçessociais Z pol4ticas

    -rte, eligião,Filoso"a

    egel da muitos e9emplos para mostrar que o -bsoluto ésp4rito. Qe modo mais interessante, a"rma que esse esp4rito semanifesta nos indiv4duos, nas instituiçes sociais como a fam4lia Z oestado, e na arte, na religião e na "loso"a de uma época.

    sta ideia do sp4rito Ob'etivo como a encarnação e9terna damente foi adotada por outros "l7sofos. O conceitode zeitgeist *literalmente, sp4rito do !empo6 as interJrelaçes entreindiv4duos, sociedade, arte, religião de uma determinada época éfundamental na (ist7ria moderna. - importNncia de se entender otodo, o sistema como um todo, a'udou nitidamente a dar forma aomar9ismo e a muita coisa depois.

    egel via então a (ist7ria como %a marc(a da razão no mundo)e as instituiçes (umanas como o produto do devir dialético.

    A DIAL9TICA 0A1ISTA

    +ar9 reformula o conceito de dialética em egel, voltandoJopara a sociedade, as lutas de classes vinculadas a uma determinadaorganização social, surgindo assim, a c(amada: dialética materialistaou materialismo dialético.

    - dialética materialista une pensamento e realidade, mostrandoque a realidade é contradit7ria ao pensamento dialético. /ontradiçesestas, que é preciso compreender para então, transpSJlas através dadialética. +ar9 fala da dialética sempre em um conte9to de luta declasses, diferentes interesses, que geram a contradição. endo assim,

    o materialismo dialético é uma das bases do pensamento mar9ista.

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    1=

    -ssim, podemos demonstrar a dialética mar9ista da seguinte forma.

    •  ! *sistema feudal. - burguesia entrou em contradição comos sen(ores feudais e (ouve a superação do modo deprodução6.

    • -&!W! */apitalismo. O modo de produção capitalista é asuperação do sistema feudal. O movimento de contradição est#contemplado na luta de classes: capitalista U prolet#rios6.

    •  ! *ainda não aconteceu a superação da ant4tese6.

    Cor outro lado, +ar9 se utilizou do modelo metodol7gico(egeliano e deu o sentido +-!0-20!-. O sentido de +-!0-20+Oem Filoso"a.

    -s guerras culturais travadas na atualidade indicam que, para

    muitas pessoas simp#ticas ao te4smo, o dar[inismo é a bête noire dacultura contemporNnea. las não estão enganadas: de acordo com abiologia convencional, a evolução é um processo disteleol7gico. Opr7prio Qar[in comparou o mecanismo evolutivo ao deslocamentonatural do ar, um fenSmeno que não requer uma causa inteligente:%Carece (aver tão pouco plane'amento na variabilidade dos seresorgNnicos, e na ação da seleção natural, quanto na direção em que ovento sopra). *=6 O surgimento do ser (umano equiparado à produçãofortuita do vento: isso é certamente uma pedra de escNndalo para aconsci>ncia religiosa. O te4smo não é compat4vel com a ideia de umprocesso evolutivo puramente naturalista ou materialista, em que a

    emerg>ncia da comple9idade funcional dos organismos é atribu4da aforças ininteligentes. Os termos %naturalismo) e %materialismo) sãointercambi#veis e designam a cosmovisão segundo a qual a mente éum efeito, e não a causa, da matéria.

    Qe todo modo, Qar[in est# longe de ser um inovador absoluto,ainda que sua teoria se'a dotada de uma robustez cient4"ca semprecedentes. &o século U300, Qescartes elaborou uma cosmogonianaturalista que gerou uma pol>mica semel(ante àquela iniciada nasegunda metade do século U0U. &a verdade, e9cetuando algumasb7lides de curto fSlego que cruzaram o céu da religião na enascença*o nome do escorregadio ?. /. 3anini é o primeiro que nos vem àcabeça *L6 6, ela de8agrou o primeiro con8ito signifcativo entre aci>ncia e a religião na modernidade. O que importa observar é que,tanto no caso de Qar[in como no de seu precursor franc>s, acontrovérsia é mais grave do que muitos imaginam. O problemateol7gico suscitado pelo evolucionismo naturalista não se reduz auma questiMncula sobre a quantidade de tempo empregada nacriação: Qeus não poderia optar por um método de criação gradual< -palavra %dia) no livro de ?>nesis comporta um sentido aleg7rico< &ãonos enganemos: à parte essa disputa periférica, o que est# em 'ogo é

    a eliminação da teleologia sobrenatural, ou se'a, da ideia, central aote4smo, de uma intelig>ncia que engendra os componentes do

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    1L

    niverso. m vista disso, a doutrina da criação de -gostin(o, tantasvezes evocada por te7logos ditos %progressistas), de modo algum écompat4vel com o evolucionismo tal como o compreendem Qescartese a biologia convencional. &os dias de (o'e, um bi7logo agostinianodiria, por e9emplo, que uma razão seminal *ratio seminalis6 irrompeu

    no oceano do oceno *nas entran(as de um organismo pree9istente,presumeJse6, (# cerca de LD mil(es de anos, e deu origem àprimeira baleia moderna. *G6 O problema é que as informaçescontidas nessa semente não foram geradas por causas secund#rias;tais informaçes, que equivalem ao Q&- da espécie, foram criadaspor Qeus no in4cio do tempo e permaneceram dormentes até omomento oportuno. -gostin(o, portanto, foi um criacionista, em quepese sua re'eição da interpretação literal da narrativa b4blica dacriação. *D6 O e9emplo do Cadre da 0gre'a mostra que muitos bi7logose educadores procuram mitigar o signi"cado do embate entre oevolucionismo e a religião, como se a ci>ncia fosse contr#ria apenasàs crenças obsoletas de uma estirpe retr7grada de fundamentalistasreligiosos, e não à pr7pria teleologia. *I6 Ora, somente a ignorNnciaou a desonestidade poderiam e9plicar a atitude dos que pretendemrelativizar a importNncia da controvérsia capital dos temposmodernos: (#, por acaso, assunto mais sério do que a abolição dateleologia< Ruem poderia permanecer indiferente à ru4na da ideia deprovid>ncia divina< \ luz dessas consideraçes, como parecemtacan(os os que querem reduzir tudo ao problema da interpretaçãoliteral dos dois primeiros cap4tulos do ?>nesis]

    - cosmogonia cartesiana foi e9posta em duas obrasprincipais, O mundo e Princípios da flosofa *(# um resumo dessateoria na quinta parte do Discurso do método6. la é parte de umpro'eto mecanicista de e9plicação da natureza. Qescartes reduz amatéria à e9tensão e concebe o niverso como a e9tensão emmovimento. - gravidade, por e9emplo, é identi"cada com a pressãoe9ercida por algumas das part4culas de e9tensão que compem oniverso. !ais part4culas, que formam um turbil(ão ao redor da !erra,empurram os corpos pesados em direção ao centro do planeta. *E6-té mesmo as supostas ocorr>ncias parapsicol7gicas *cu'a e9ist>nciaQescartes admite acriticamente6 são e9plicadas pela transmissão de

    part4culas de formatos peculiares. *K6

    /om base unicamente nas propriedades geométricas taman(o, forma e movimento , Qescartes pretende e9plicar atotalidade dos fenSmenos naturais. -ssim, se a metaf4sica deQescartes é um con'unto de abstraçes l4vidas e descarnadas, suaf4sica aplicada *que nada mais é do que a geometria acrescida dadimensão e9istencial6 realiza um mergul(o no mundo emp4rico. &elatemos um retrato das maravil(as in"nitamente variegadas danatureza: os sistemas planet#rios, as camadas da !erra, asmontan(as, as minas, a fosforesc>ncia das #guas do mar, aslNmpadas perpétuas, os 4mãs, os esp4ritos animais... um panoramaque não desapontaria um leitor do osmo de umboldt.

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    1G

    $ certo que a teoria cartesiana da matéria est# longe de serincontroversa. 2eibniz foi um dos que o criticaram, ob'etando que ae9tensão pressupe um fundamento dinNmico e ine9tenso. /onformeum dos argumentos aduzidos por 2eibniz, a matéria desaba no nadase se nega a e9ist>ncia de elementos simples; ora, a e9tensão

    cartesiana é in"nitamente divis4vel. *H6 - matéria, portanto, nãopoderia ser reduzida à e9tensão. Cara 2eibniz, penetrar na estrutura4ntima da matéria é descobrir um mundo fervil(ante de substNnciassimples e ine9tensas, as mSnadas.

    Qa f4sica préJsocr#tica à atual "loso"a da teoria quNntica decampos, a questão da ess>ncia da matéria tem sido intensamentediscutida. Corém, o estudo cr4tico da teleologia não necessita tomarparte nessa sempiterna discussão, contanto, é claro, que a mente nãose'a considerada uma propriedade b#sica ou irredut4vel da matéria,como no estoicismo. *1Y6 quaisquer que se'am os constituintesfundamentais do mundo f4sico part4culas discretas, mSnadas oucoisas tão e97ticas quanto campos quNnticos , o importante para odebate sobre o naturalismo é saber se a mente est# na origem doniverso, ou se ela é um derivado da evolução da matériaorgNnica. *116 em sua cosmogonia, Qescartes formulou uma teoriaem que a ordem comple9a do mundo surge sem a participação deuma intelig>ncia criadora. O e9emplo do dar[inismo mostra que aci>ncia contemporNnea compartil(a do ponto de vista naturalista *nosentido cosmol7gico6 de Qescartes: com efeito, desde ?aleno, asmaravil(osas adaptaçes orgNnicas t>m sido o tema preferido dos

    advogados da teleologia.- importNncia da cosmogonia cartesiana para a (ist7ria do

    materialismo é maiMscula. Qescartes foi autor de uma "loso"a queresvala no materialismo cosmol7gico estrito, também c(amado deate4smo *em contrapartida, é cediço que Qescartes est# a anosJluz domaterialismo psicol7gico, doutrina segundo a qual a mente é umafunção do cérebro6. !rataJse efetivamente de uma ruptura com atradição, uma vez que Qescartes emerge de um per4odo (ist7rico que compreende a 0dade +édia e a enascença dominado pelopensamento teleol7gico. *1=6 m sua (ist7ria da ideia de evolução,

    To[ler enuncia: %- "loso"a cartesiana da natureza procurou e9plicaraorigem de todas as coisas em termos f4sicos, sem refer>ncia àcriação sobrenatural. Qeus não pro'eta as estruturas individuais doniverso).*1L6ma coisa, com efeito, é dizer que Qeus d# o ser àtotalidade indiferenciada do mundo; outra, que Qeus cria ascon"guraçes particulares do mundo *planetas, montan(as, ol(osetc.6. - e9ist>ncia bruta do niverso nada tem a ver com a formacomo as coisas estão estruturadas, assim como a mera e9ist>ncia deum quadro é indiferente aos ob'etos nele pintados. O Qeus cartesianopode ser o criador e o conservador da substNncia e9tensa enquantotal; porém, não se d# ao trabal(o de cinzel#Jla com vistas à formaçãode um cosmo.

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    1D

    ntretanto, poder4amos subscrever, sem pestane'ar, a inclusãode Qescartes na facção evolucionista< -i de n7s] -s coisas não sãotão simples. - cosmogonia cartesiana, de fato, prescinde da ag>nciadivina; o problema é que Qescartes 'amais apresentou suacosmogonia como uma teoria verdadeira. /uriosamente, o precursor

    de Qar[in permaneceu "el ao criacionismo. Cara utilizar umae9pressão consagrada pelos detratores do dar[inismo, a teoriaevolucionista de Qescartes tem a pretensão de ser %apenas umateoria). -crescenteJse a isso que a perspectiva criacionista defendidapor Qescartes abriga complicaçes internas capazes de siderar ose9egetas.

    Qescartes é considerado um cr4tico consumado da teleologia,embora não se costume levar em conta a comple9idade assombrosade seu pensamento sobre o tema. /om o intuito de denunciar acandura dos que ignoram as complicaçes da "loso"a cartesiana,Forlin menciona a seguinte opinião: %0naugurador da "loso"amoderna, o pensamento "los7"co de Qescartes não apresenta o n4velde so"sticação e, o que é proporcional a isso, o n4vel de di"culdadeinterpretativa, das "loso"as que o sucederam). *1G6 /omo veremos, aposição de Qescartes com respeito à teleologia e os problemase9egéticos vinculados a ela escarnecem da ingenuidade dessaopinião.

    -ntes de tudo, fundamentado na nova astronomia dos séculos U30 eU300, Qescartes apresenta uma refutação da teleologia

    antropoc>ntrica, ou se'a, da crença de que o niverso foi feitounicamente para o ser (umano. ma consequ>ncia da teoria de/opérnico era incompat4vel com essa crença: uma vez admitido omovimento anual da !erra, a aus>ncia de uma parala9e estelardetect#vel *pelos instrumentos da época6 indicava a e9ist>ncia deuma distNncia e9orbitante entre a 7rbita de aturno *consideradaentão o limite do istema olar6 e a esfera das estrelas. o'esabemos que a luz da estrela mais pr79ima do istema olar, Cr79imado /entauro, leva mais de quatro anos para atingir a !erra. !ambémsabemos que nossa gal#9ia contém cem bil(es de estrelas e que oniverso observ#vel contém ao menos cem bil(es de gal#9ias. /omo

    se não bastassem tais cifras estarrecedoras, temos boas razes paraacreditar que nosso niverso é apenas um componente de ummultiverso in"nito.

    m sua pol>mica contra /opérnico, !Pc(o Tra(e percebeu comclareza o car#ter disteleol7gico do niverso representado pela novaastronomia: se o sistema (elioc>ntrico fosse verdadeiro, %a maiorparte da /riação não seria Mtil a ninguém, a não ser que (ouvesse(abitantes das estrelas). *1D6 Qescartes retoma o racioc4nio de !Pc(o.+as, diferentemente do astrSnomo dinamarqu>s, sem o prop7sito deimpugnar a teoria copernicana. e o ser (umano é a Mnica "nalidadeda /riação, por que a maior parte do niverso permanece fora denosso alcance< *1I6 -s luas de BMpiter, por e9emplo, estiveram

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    1I

    invis4veis até que ?alileu "zesse uso de seu telesc7pio um artefatoque deve sua e9ist>ncia somente à vontade (umana de transcenderas limitaçes da natureza. Ora, não seria rid4culo acreditar que essescorpos celestes foram criados apenas para serem captados por umdispositivo que burla o funcionamento ordin#rio da natureza< /iente

    da e9trema improbabilidade dessa (ip7tese, B. ^epler 'ulgou que, se BMpiter não fosse (abitado por seres inteligentes, seus satélitesseriam inMteis e deporiam contra a ideia de um cosmo dotado deprop7sito. *1E6 ^epler, portanto, necessitava postular uma pluralidadede mundos (abitados para sustentar sua crença num Qeus

    providente.

    quanto aos planetasvis4veis da !erra a ol(o nu< -sabedoria piedosa semprerealçou sua utilidade para anavegação e para a satisfaçãodo nosso senso estético. Corém,alguns pontos luminosos emmovimento seriam su"cientespara esses "ns. *1K6 esulta7bvio que a constituição fne!grained desses planetas étotalmente al(eia àsnecessidades dos (abitantes da

     !erra. - quem bene"ciam, com

    efeito, as tempestades, osrelNmpagos, as erupçesvulcNnicas e as auroras polares que ocorrem nesses recantos doniverso< rano e &etuno, ali#s, sequer são vis4veis a ol(o nu.

    /omo a"rmou ^epler, o niverso careceria de prop7sito se oscorpos celestes fossem desprovidos de espectadores. abemos, noentanto, que a esperança de encontrar vida inteligente nos outrosplanetas do istema olar é muito fr#gil. CodeJse dizer, assim, que oNmbito astronSmico contém fatos disteleol7gicos an#logos, pore9emplo, àqueles estudados pela anatomia comparada. Os fatos

    astronSmicos destitu4dos de prop7sito correspondem às (omologias eaos 7rgãos vestigiais *poder4amos ainda mencionar, para efeito decomparação, fatos disteleol7gicos como o sofrimento dos animaiscausado por predadores, parasitas etc. e a e9tinção natural decriaturas pac4"cas ou benfaze'as6. nem mesmo precisamos sair denosso planeta para encontrar mundos invis4veis semel(antes aos quepovoam o espaço sideral. +uito '# se disse que a superf4cie da 2ua émais con(ecida do que as profundezas do oceano. -lguém diria que aestran(eza das criaturas abissais foi feita para ser contemplada pelosseres (umanos, ainda que nosso acesso a esse mundo dependa daconstrução e do emprego de um equipamento e9tremamentearti"cioso, o batiscafo

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    1E

    ser4amos obrigados a admitir a e9ist>ncia de (abitantes inteligentesdas fossas mar4timas...

    ma importante distinção deve ser feita aqui. Qescartes nãoendossaria a opinião de ^epler. le permaneceu agn7stico com

    relação à e9ist>ncia de vida inteligente fora da !erra, sem duvidar, noentanto, da e9ist>ncia de prop7sitos na natureza. Cor mais estran(oque pareça, Qescartes cr> que os "ns de Qeus podem e9istirindependentemente da e9ist>ncia de intelig>ncias capazes deusufruir dos benef4cios da /riação. *=Y6

    -demais, Qescartes não se restringe à cr4tica da teleologiaantropoc>ntrica. le declara que os "ns de Qeus não podem sercon(ecidos, em virtude da limitação de nosso intelecto. *=16 mresumo, Qescartes defende a re'eição ontol"gica da teleologiaantropoc>ntrica *o niverso não est# adaptado e9clusivamente àsnecessidades (umanas6 e a re'eição epistemol"gica da teleologia de

     per si *os "ns de Qeus e9istem, mas são inescrut#veis6. 0sso bastapara mostrar a inépcia dos simpli"cadores que se contentam ema"rmar que Qescartes foi um inimigo das e9plicaçes teleol7gicas,ainda que, como "car# evidente no prosseguimento, a distinçãoestabelecida acima se'a apenas uma fração da posição de Qescartescom respeito à teleologia. Caul Banet observou com muitapropriedade: %- opinião mais geralmente admitida é a de queQescartes proscreveu as causas "nais; mas ainda é preciso saber atéque ponto, em que sentido e por qual razão). *==6

    etomemos: até agora, sabemos que Qescartes defende aeliminação ontol7gica da teleologia antropoc>ntrica e a eliminaçãoepistemol7gica da teleologia de per si. B# e9aminamos sumariamentea primeira; façamos agora o mesmo com a segunda.

    CareceJnos altamente critic#vel a re'eição epistemol7gica dateleologia em geral. &uma de suas ob'eçes à "loso"a cartesiana,?assendi recon(ece que, na cosmovisão te4sta, seria pretensãoatribuir ao intelecto (umano a capacidade de con(ecer os prop7sitosmais recSnditos de Qeus. Corém, acrescenta ?assendi, o que dizer da

    anatomia e da "siologia< -lguns 7rgãos não t>m funçes evidentes<*=L6 -lguém poderia titubear ao assinalar a função do ol(o ou a docoração< /onfrontado pelo bom senso de ?assendi, Qescartes não d#o braço a torcer e reitera que %não se pode imaginar que alguns "nsde Qeus são mais f#ceis de descobrir do que outros; pois todos elesestão igualmente ocultos no abismo imperscrut#vel de suasabedoria). *=G6

    Qescartes e ?assendi argumentam no interior de umaperspectiva criacionista. /ontudo, é 7bvio que o estudo das funçesorgNnicas não necessita estar atrelado ao criacionismo. /riacionistase naturalistas estão de acordo quanto à função do ol(o, por e9emplo;a diverg>ncia diz respeito apenas à determinação da origem *natural

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    ou sobrenatural6 desse 7rgão. Rue não se diga, portanto, quesomente um criacionista poderia atribuir funçes às partes dosorganismos. -s adaptaçes estão a4, ub4quas no mundo biol7gico; ocriacionista, ao contr#rio do naturalista, acredita que uma intelig>nciaé necess#ria para e9plic#Jlas.

    -o defender a re'eição epistemol7gica da teleologia em geral,Qescartes pressupe a e9ist>ncia dos "ns *incognosc4veis6 de Qeus.ma nova complicação surge quando descobrimos que a admissão deuma teleologia oculta não se (armoniza com o voluntarismo teol7gicoadvogado por Qescartes em algumas ocasies. *=D6 Qe acordo comessa estran(a doutrina, Qeus é o criador absoluto dos princ4piosl7gicoJmatem#ticos e dos valores morais, de modo que sua vontadenão é determinada por nen(um parNmetro racional ou moralindependente. Ora, como notou 2eibniz em sua cr4tica aovoluntarismo cartesiano, se tudo depende da vontade de Qeus parae9istir, a criação é um ato cego, irracional. *=I6 m outras palavras, aadesão de Qescartes ao voluntarismo d# origem a uma modalidadee9travagante de criacionismo, na qual as causas "nais simplesmentenão e9istem. &ela, Qeus é uma pot>ncia acéfala an#loga à matériaimpensante da cosmovisão materialista; a diferença é que, novoluntarismo, a ordem comple9a do mundo é criada perfeita eacabada de uma Mnica vez, por um fat  divino, e não por um processode tentativa e erro como a zoogonia de mpédoclesJ2ucrécio ou aseleção natural. Qa4 a questão que se nos impe: como conciliar aspassagens voluntaristas de Qescartes com a admissão, feita em

    outros lugares, da e9ist>ncia dos "ns *incognosc4veis6 de Qeus< &ãosabemos. !oda solução proposta seria puramente especulativa, umavez que os te9tos cartesianos nada fazem além de revelar ae9ist>ncia de duas concepçes contradit7rias.

    -té agora e9aminamos a perspectiva criacionista de Qescartes.Cerspectiva que '# aparece como singular, deveras, pois, além denegar a cognoscibilidade das causas "nais e9istentes na natureza*condição do argumento criacionista cl#ssico, o argumento dodes4gnio6, pe a admissão da e9ist>ncia de tais "ns em tensão com adefesa do voluntarismo teol7gico. Bamais na (ist7ria do pensamento

    tivemos not4cia de uma versão tão bizarra e maneirista decriacionismo. &o entanto, o criacionismo cartesiano contém aindauma complicação importante, a qual trataremos de e9por logo aseguir, para concluir a primeira parte da an#lise da posição deQescartes com respeito à teleologia.

    Qescartes, como vimos, sustenta que todos os "ns de Qeus sãoigualmente inacess4veis ao intelecto (umano. /ontudo, num casoespecial, Qescartes permiteJse determinar a função de algo criado porQeus. # uma passagem da se9ta meditação em que as sensaçessão descritas como adaptaçes Mteis para a conservação do corpo aoqual estamos intimamente unidos. *=E6 Cor meio dos sentidos,adquirimos informaçes Mteis sobre o que pode favorecer ou

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    1H

    pre'udicar nossa saMde: alimentos bené"cos ou nocivos,temperaturas adequadas ou danosas etc. Cara Qescartes, a "nalidadedas sensaçes é a Mnica acess4vel ao intelecto "nito. &o entanto, oque 'usti"ca tal afrou9amento da regra epistemol7gica estabelecidaal(ures, segundo a qual os "ns de Qeus são impenetr#veis ao

    entendimento (umano< /onseguimos imaginar uma Mnica respostaconvincente: é que, no caso especial da união da alma e do corpo, aalma *consci>ncia6 atribui um valor ao seu corpo, às sensaçes queela e9perimenta; portanto, ter4amos a4 uma "nalidade interna, poisoriunda da união estreita entre a mente atribuidora de valores e oob'eto valorado. /on(eço uma "nalidade espec4"ca, pois sou seuautor; ao mesmo tempo, tal "nalidade inere a uma parte da natureza,pois eu e meu corpo *o ob'eto da valoração6 formamos uma Mnicaentidade. Cosso também atribuir funçes, por e9emplo, a um rel7gio;porém, nesse caso, não compon(o uma unidade com o ob'eto demin(a valoração, de modo que as "nalidades atribu4das permaneceme9ternas ao rel7gio.

    /onclu4mos aqui a primeira parte de nossa an#lise. O resultado '# revela a e9ist>ncia de uma arquitetura "los7"ca bastanteimpressionante. Qescartes foi autor de uma cosmovisão criacionistaaltamente comple9a e problem#tica, a qual compreende os seguintescomponentes b#sicos *segundo a an#lise feita até o momento6: 16 are'eição ontol7gica da teleologia antropoc>ntrica; =6 a re'eiçãoepistemol7gica da teleologia em geral; L6 uma doutrina teol7gicavoluntarista que contradiz a admissão da e9ist>ncia de causas "nais;

    G6 uma e9ceção *ao que tudo indica, 'usti"cada6 à proibição decon(ecer as causas "nais. &a sequ>ncia, veremos de que maneira aelaboração de uma cosmogonia naturalista afeta a compreensão daposição de Qescartes com respeito à teleologia.

    +aterialismo porque somos o que as condiçes materiais *asrelaçes sociais de produção6 nos determinam a ser e a pensar.ist7rico porque a sociedade e a pol4tica dependem da açãoconcreta dos seres (umanos no [email protected] - (ist7ria não é umprogresso linear e cont4nuo, mas um processo detransformaçes sociais determinadas pelas contradiçes entreos meios de produção. - luta de classes e9prime tais

    contradiçes e é o +O!O Q- 0!_0-. Cor isso o materialismo(ist7rico é Q0-2$!0/O. */-0, =YY=, p.G1GJG1D6.

    O +aterialismo Qialético: a e9ist>ncia (umana em sociedade écondicionada pela sua base material: o capital, as matériasJprimas *os recursos naturais6, os meios de produção *f#bricas,m#quinas6. Qe um lado, o capitalista *o dono dos meios deprodução6 que detém a propriedade destas riquezas, umaminoria que para produzir e9plora a mão de obra da classe dosque, não sendo propriet#rios, t>m que vender sua força detrabal(o, são maioria e formam a classe dos prolet#rios.

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    =Y

    +as a sociedade é dinNmica, a ist7ria est# sempre emmovimento, e este movimento é Qialético: esta oposição entre/apital e !rabal(o, a luta entre estas duas classes antagSnicasresultaria na superação para uma nova sociedade, onde não(averia mais propriedade privada destes meios de produção,que seria coletiva, e, portanto estariam e9tintas também as

    classes sociais.

    TEO1IA 6IST1ICO4C13TICA DE DE10E2AL SA2IA7I

    +osi#i%iso

    - autoria do termo posi#i%iso é geralmente atribu4da ao"l7sofo A!g!s#o Co#e *1EHKJ1KDE6 e é comumente entendida

    como a lin(a de pensamento que entende que o con(ecimentocient4"co sistem#tico é baseado em o&ser%aç?es ep-ricas, naobservação de fenSmenos concretos, pass4veis de serem apreendidospelos sentidos do (omem. &ão apenas isso, o positivismo é a ideia daconstrução do con(ecimento pela apreensão emp4rica do mundo,buscando descobrir as leis gerais que regem os fenSmenosobserv#veis. Qessa forma trabal(am as ci>ncias naturais, como abiologia ou a qu4mica, que se debruçam sobre seus ob'etos de estudoem busca de estruturação das %regras) que constituem as formas deinteração entre organismos e seus compostos no mundo biol7gico

    observ#vel ou das interaçes entre diferentes reagentes qu4micos.

    Cara /omte, a busca pelo con(ecimento positivo constituiria aprincipal forma de construção de con(ecimento do (omem. Qiantedisso, os estudos das #reas das ci>ncias (umanas deveriam tomaresse mesmo rumo, de forma a produzir um real con(ecimento com oob'etivo Mltimo de compreender as leis que constituem e regem asinteraçes entre indiv4duos e fenSmenos no mundo social,independentemente do tempo ou do espaço no qual se encontram.

    O pensamento de -ugusto /omte se constru4a em paralelo aosacontecimentos (ist7ricos de sua época. - revolução francesa e acrescente industrialização da sociedade trou9eram à tona novosproblemas e novas formas observ#veis de processos de mudançasprofundas na vida da sociedade tradicional da época. /omte buscavaa criação de uma ci*ncia da sociedade capaz de e9plicar ecompreender todos esses fenSmenos da mesma forma que asci>ncias naturais buscavam interpelar seus ob'etos de estudo. leacreditava ser poss4vel entender as leis que regem nosso mundo

    social, a'udandoJnos a compreender os processos sociais e dandoJnoscontrole direto sobre os rumos que nossas sociedades tomariam,

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    =1

    acreditando ser poss4vel dessa forma prever e tratar os males sociaisque nos a8igiriam tal como tratar4amos um corpo enfermo.

    - construção do con(ecimento positivo s7 seria poss4vel, então,por meio da observação dos fenSmenos em seu conte9to f4sico,

    palp#vel, ao alcance dos nossos sentidos e submetidos à e9peri>ncia.ste seria o papel da ci>ncia, a compreensão dos fenSmenospass4veis de observação sensorial direta, com o intuito de entender,por meio da e9peri>ncia, as relaçes entre esses fenSmenos, deforma a abstrair as leis que regem as interaçes para que, assim, se'aposs4vel predizer como os acontecimentos envolvidos emdeterminado fenSmeno se darão. - ci>ncia e o método cient4"co são as4ntese das ideias positivistas.

    - +atem#tica, na ordenação das ci>ncias criada por /omte, é oponto de partida da educação cient4"ca, a primeira ci>ncia a

    atingir o estado positivo por possuir leis com aplicação universale ser a mais simples e geral de todas as ci>ncias. -o mesmotempo, o método e9perimentalJmatem#tico é o Mnico aceitopela pesquisa positivista, pela e9pectativa de garantir aneutralidade e a ob'etividade do con(ecimento, o rigor docon(ecimento e a racionalidade técnica. O positivismo de/omte prega uma educação cient4"ca que se'a a base para odesenvolvimento das ci>ncias especializadas, com a "nalidadede se garantir a previsão das necessidades (umanas e aequival>ncia entre ci>ncia e progresso, tendo como Mnico valoro con(ecimento ob'etivo. *+O!!-, /. Q. 3an Terg(em;TO2VV0, -ntonio /arlos6

    Fenoenologia e encia e mundo.-ssim, podemos compreender, grosso modo, que a Fenomenologia éum método "los7"co para se c(egar ao con(ecimento daquilo que éaparente, do que aparece no real.

     BeanJCaul artre foi um dos representantes dessa corrente"los7"ca. 3amos entender assim: no 9istencialismo o (omem é 'ogadono mundo e durante sua e9ist>ncia vai se constituindo, vai se de"nindodurante a e9ist>ncia. %- e9ist>ncia precede a ess>ncia)] *-!,1HEY6.

    O 9istencialismo se contrape, principalmente, à correnteessencialista dos antigos *7crates e Clatão6. Cara os antigos o quede"ne o ser é a ess>ncia que é anterior à e9ist>ncia. 0sto quer dizer que,para eles *os antigos6 '# nascemos prontos e não (# possibilidade de

    mudanças.

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    ==

    &o 9istencialismo, somente os animais e os ob'etos '# estãode"nidos antes da e9ist>ncia. Cor e9emplo: a mesa antes de e9istir defato, foi pensada e desen(ada pelo artesão. Qepois ele a e9ecutouconforme idealizado, pensado. +as o su'eito não. O su'eito nasce e vaise de"nindo ao longo da e9ist>ncia.

    &ascido no século U0U, através das ideias do "l7sofodinamarqu>s ^ier`egaard, esta vertente "los7"ca e liter#ria con(eceuseu apogeu na década de DY, no p7sJguerra, com os trabal(os deeidegger e BeanJCaul artre. - contribuição mais importante destaescola é sua >nfase na responsabilidade do (omem sobre seu destinoe no seu livreJarb4trio.

    Cara os e9istencialistas, a e9ist>ncia tem prioridade sobre aess>ncia (umana, portanto o (omem e9iste independente dequalquer de"nição préJestabelecida sobre seu ser. -ssim, não (# umainquietação relativa aos postulados produzidos pela /i>ncia ou àsespeculaçes metaf4sicas, e sim no que se refere ao sentido dae9ist>ncia. Qa4 a predominNncia de elementos da Fenomenologia deusserl movimento que procura compreender os fenSmenos taiscomo eles parecem ser, sem depender do real con(ecimento de suanatureza essencial nesta corrente "los7"ca, '# que ambasprivilegiam a viv>ncia sub'etiva em detrimento da realidade ob'etiva.

    O encia do ser, por estarazão ela seria mais importante que a substNncia (umana. eusseguidores não cr>em, assim, que o (omem ten(a sido criado comum prop7sito determinado, mas sim que ele se construa à medidaque percorre sua camin(ada e9istencial. Cortanto, não é poss4velalcançar o porqu> de tudo que ocorre na esfera em que vivemos, poisnão se pode racionalizar o mundo como n7s o percebemos. sta visãod# margem a uma angMstia e9istencial diante do que não se podecompreender e conceder um sentido. esta a liberdade (umana,

    caracter4stica b#sica do 9istencialismo, a qual não se pode negar./oube a artre batizar esta escola "los7"ca com a e9pressão

    francesa e9istence, versão do termo alemão dasein, utilizado poreidegger na sua obra er e !empo. -lém destes "l7sofos renomados,o movimento contava também com -lbert /amus adepto destespostulados apenas no campo liter#rio e Toris 3ian.

    oren -abPe ^ier`egaard, antecessor do 9istencialismo,encontra seu camin(o dentro da Filoso"a ao rebater os conceitos de

    -rist7teles ainda presentes nas teorias da época, combatendo assimos ideais (egelianos, principalmente sua crença na submissão de

    http://www.infoescola.com/biografias/jean-paul-sartre/http://www.infoescola.com/biografias/jean-paul-sartre/

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    =L

    todos os fenSmenos às leis naturais, o que l(es confere umdeterminismo providencial e retira das mãos do (omem sua liberdadeindividual.

    Foi este "l7sofo que legou ao e9istencialismo a idéia central da

    liberdade do (omem, bem como de sua eterna a8ição perante a faltade um pro'eto que regeria a camin(ada (umana, o que dei9a oindiv4duo à merc> de suas pr7prias decises e atitudes. le v> arealidade como um fei9e de possibilidades diante das quais o ser,com sua liberdade de escol(a, pode optar pelas que mais l(e convém.stes camin(os podem ser englobados, para ele, em tr>s opçesprimordiais o estilo estético, no qual cada um busca aproveitar aom#9imo cada momento; o estilo ético, dentro do qual o (omemprocura viver com atitudes corretas e morais; e o estilo religioso, quese ap7ia sobre a fé.

    Qe certa forma, a moderna f4sica quNntica parece adotar estamesma visão, agora em uma versão mais cient4"ca, porémacompan(ada da crença na e9ist>ncia de uma força superior,traduzida em termos energéticos. O e9istencialismo, porém, continuamais ativo que nunca, in8uenciando a "loso"a, a literatura e as artescinematogr#"cas.

    # dois grandes segmentos do 9istencialismo: o cristão e o ateu.&o entanto, os dois segmentos t>m em comum o seguinte princ4pio: % ae9ist>ncia precede a ess>[email protected]). /om isso, os e9istencialistas estãodizendo que não somos um pro'eto pensado, mas primeiro e9istimos edepois de"nimos nossa ess>ncia.

    @...A o (omem e9iste, encontra a si mesmo, surge no mundo es7 posteriormente se de"ne. O (omem, tal como oe9istencialista o concebe, s7 não é pass4vel de uma de"niçãoporque, de in4cio, não é nada: s7 posteriormente ser# algumacoisa e ser# aquilo que ele "zer de si mesmo. *-!, 1HEY, p.G6.

    Caulo Freire, um dos grandes educadores mais considerados tem,em sua obra, traços marcantes dos pressupostos "los7"cos no campodo 9istencialismo. 9emplo disso, é o livro Cedagogia da -utonomia emque ele relaciona ao ato de ensinar a importNncia de se ter aconsci>ncia do inacabamento do ser. Freire ressalta que: %- consci>nciado mundo e a consci>ncia de si inacabado necessariamente inscrevemo ser consciente de sua conclusão num permanente movimento debusca). *F0,1HHI6.

    6IST1IA DA EDUCAÇÃO B1ASILEI1A

    +er-odo colonial

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    =G

    • ducação Besu4tica /ompan(ia de Besus.• ducação responsabilidade da 0gre'a e da fam4lia.•  Ob'etivo Crincipal catequizar aos 4ndios.• Focada no ler, escrever e contar.• /riação de colégios destinados à formação da elite, os

    quais ocupariam cargos de administração.• -ulas régias atender aos interesses do estado.

    +er-odo Iperial

    • ducação direito de todos os su'eitos e est# sob aresponsabilidade do stado /onstituição 1K=G.

    • ?ratuidade da instrução prim#ria para todos os cidadãos.• /riação de colégios e universidades.• Creparar para a administração e a pol4tica.•

    Falta de escolas pMblicas.• Qivisão da escola para pobres e para ricos, (omens e

    mul(eres.• 9tinção das aulas regias foco no ensino superior.

    +er-odo 1ep!&licano

    • /onstituição de 1HLG ensino prim#rio e secund#rio;gratuidade; frequ>ncia obrigat7rio; e9tensivo aos adultos.

    • /onstituição de 1HLE nsino prim#rio e secund#rio.• Formação da classe trabal(adora cursos técnicos e dos

    dirigentes ensino secund#rio nsino superior. urge aprimeira 2QT GY=GXI1 2ourenço Fil(o reformas naeducação

    Concre#iação da ed!cação a par#ir da LDB GHGGK

    /ontribuir para o desenvolvimento do educando,assegurandoJl(e a formação indispens#vel para o e9erc4cioda cidadania, além de procurar forneceJl(e meios paraprogredir no trabal(o e em estudos posteriores.

    0odalidades

    Ed!cação &5sica• ducação infantil• nsino fundamental• nsino +édio

     !emos um estado com uma atuação diferente a partir daspol4ticas pMblicas de 1HHY, temos um governo que atua para aregulação do processo de bemJestar social. urgem escolarparticulares e institutos de educação superior. O governo realiza umcontrole mediante:

    • SAEB istema nacional de -valiação da ducação CMblica.

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    =D

    • E7E0 9ame &acional de nsino +édio.• E7C 9ame &acional de /ursos• E7CEJA  9ame &acional de /erti"cação da ducação de

     Bovens e -dultos.• SI7AIS istema &acional de -valiação do nsino uperior.• +1O2A B1ASIL ducação T#sica.• IDEB Wndice de desenvolvimento da educação T#sica.

     !ambém divide a educação em:

    • ducação T#sica• ducação special• ducação de Bovens e -dultos• ducação Cro"ssional• ducação formal: requer tempo e local espec4"co; pessoal

    especializado e organização curricular• ducação não formal: espaços e em formatos diversos

    +OL3TICAS +ÚBLICAS E EDUCAÇÃO

    Ol(ar para as pol4ticas e identi"car o que favorece e o que nãoestabelece mel(orias na educação, tendo em vista formar alunosreprodutores ou transformadores.

    - pr#tica pedag7gica como decorrente do processo (ist7rico. !ivemos momentos (ist7ricos onde:

    • Foco na mem7ria• /ivismo• rradicação no erro

    • /entrada no aluno• Focada no professor

    -s maneiras de desenvolver o ato de ensinar vão depender decomo est# o conte9to do pa4s, visto que as pol4ticas pMblicas indicamo camin(o da educação, conforme as necessidades do mercadoeconSmico. 7ão e

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    =I

    TEO1IAS +EDA88ICAS

    $ o envasamento te7rico que temos que fundamenta a nossapr#tica em sala de aula, podemos classi"caJlas em liberais*tradicional, renovada Crogressivista, renovada não diretiva etecnicista6 e progressistas *libertadora, libert#ria e cr4ticoJsocial dos

    conteMdos6.TE7D7CIA T1ADICIO7AL

    O professor preocupaJse em ensinar bem, pois acredita bastar asua e9plicação para ter como consequ>ncia a aprendizagem.S!per%aloriação da escola e do pro"essor, como "gurarespons#vel pela transmissão do saber acumulado.

    O al!no #e ! papel passi%o de recep#or e reprod!#orde in"oraç?es. econ(ecido como uma t#bula rasa, ou fol(a em

    branco a ser preenc(ida com uma recepção passiva doscon(ecimentos transmitidos pelo professor.

    A a%aliação pre#ende iden#i/car o (!e "oi re#ido peloal!no. 3eri"cação é para medir o quanto o aluno absorveu dosconteMdos propostos pelo professor, no intuito de produzir escores ademostrarem a sua aprendizagem. 7o#a para ran(!ear os al!nose decidir se o al!no pode passar de ano$ ' ais !a(!an#idade (!an#i#a#i%a (!e (!ali#a#i%a.

    ssa tend>ncia consolidouJse ap7s a evolução 0ndustrial, no

    per4odo de ascensão da burguesia. &a educação (# a preponderNnciada formação dos alunos com base na reprodução dos valores dasociedade mercantilista, onde os colégios são destinados à formaçãoda elite. O professor é o centro do processo ensinoJaprendizagem epossui poder decis7rio, enquanto o aluno é passivo e deve assimilar erepetir sem questionar ao professor.

    • nsinar é transmitir conteMdos *o professor fala6

    • -prender é escutar atentamente *o aluno escuta6

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    =E

    • -valiar é veri"car o quanto dos con(ecimentos foi retidopara atribuir um escore de rendimento fundamentando aaprovação ou retenção.

    ESCOLA 7O2ISTA

    urgiu no Trasil no in4cio do século UU em contraposição àtend>ncia tradicional, e se fundamenta nas descobertas da psicologiaacerca da natureza da criança, valoriza a liberdade e a atividade dacriança e pensa a educação como pro'eto nacional. A escola 'proclaada deocr5#ica@ De"ende a "oração e odesen%ol%ien#o da personalidade al' de escre%er$ ler econ#ar. - metodologia atende ao método psicol7gico, com atividadescentradas no aluno, trabal(o em grupo, pesquisas, 'ogos,e9peri>ncias...

    Tend*ncia 1eno%ada +rogressi%is#a

    • nsinar é desequilibrar cognitivamente *assimilação eacomodação6. O professor é facilitador.

    • -prender é aprender a aprender. O aluno est#mentalmente ativo.

    • -valiar é diagnosticar as di"culdades para orientar aelaboração de novas situaçes desequilibrantes eiden#i/car os epecil.os a sere eliinados.

    +1MTICA +EDA88ICA +1O81ESSISTA

    O professor cumpreJl(e assegurar que as condiçes necess#riaspara sua efetivação este'am presentes no conte9to da sala de aula.-s pr#ticas pedag7gicas devem #er por "!ndaen#o o con#e

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    =K

    serem confrontadas com os saberes '# e9istentes, apropriaJse denovos saberes. O con.ecien#o se cons#r,i a par#ir do con#a#oco o!#ras pessoas$ e a escola #ra&al.a co con#eNdocon#encia progressista mais difundida no Trasil é a pedagogialibertadora de Caulo Freire.

    Tend*ncia Li&er#adora

    /onsolidouJse na década de KY. &a educação (#preponderNncia dos aspectos pedag7gicos de propostas voltadas paraos interesses da maioria da população, à emancipação e

    transformação da sociedade. $ pela educação que se possibilita acompreensão da realidade (ist7ricoJsocial e e9plicita o papel dosu'eito construtorXtransformador da sua realidade.

    - escola deve ser organizada para atender a todos igualmente,ser socializadora dos con(ecimentos e espaço social respons#vel pelaapropriação do saber universal, o professor é mediador entre o sabere o aluno.

    Os conteMdos são culturais e universais e constituem

    instrumentos de luta para a transformação social, formação dacidadania e transformação da realidade. /entrada na formação dosu'eito cr4tico, consciente, aut7nomo, capaz de pensar seu pr7priopensamento, atuar na sociedade e transformaJla com vistas a atenderas necessidades do coletivo.

    • nsinar é promover a consci>ncia pol4tica. O professor écoordenador de debates

    • -prender é con(ecer a realidade concreta. O aluno é

    su'eito ativo do grupo

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    =H

    • -valiar é promover o progresso do grupo a partir de umprograma de"nido coletivamente. -utoavaliação emtermos de compromisso assumido com o grupo.

    • Caulo freire.

    Tend*ncia Li&er#5ria

    • nsinar é promover a autogestão. O professor éconsel(eiro 'unto ao grupo.

    • -prender é gerir a pr7pria aprendizagem. O alunoparticipa ativamente da gestão da aprendizagem.

    &ão prev> nen(um tipo de avaliação dos conteMdos. laocorre nas situaçes vividas, e9perimentadas, portantoincorporadas para serem utilizadas em novas situaçes.

    Tend*ncia cri#ico4Social dos con#eNdos

    nsinar é favorecer a apropriação da cultura. O professoré mediador.

    • -prender é reelaborar criticamente os saberes. O alunointerfere conscientemente na realidade.

    • -valiar é promover diferentes situaçes para con(ecer ecompreender conteMdo e forma da aprendizagem, para,em decorr>ncia, conceber e implementar intervençes Xmediaçes.

    TE7D7CIA 7ÃO DI1ETI2A

    • nsinar é respeitar as capacidades inatas, o professor2aissez Faire.

    • -prender é se auto realizar, o aluno é respons#vel pelapr7pria aprendizagem.

    • -valiar é proporcionar a an#lise do pr7prio

    desenvolvimento. -utoavaliação.

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    LY

    • /arl ogers.

    TE7D7CIA TEC7ICISTA

    ssa tend>ncia inspiraJse na teoria be(aviorista e na

    abordagem sistem#tica de ensino. &o Trasil permeou a pol4ticaeducacional a partir do golpe de 1HIG, quando os militaresassumiram o poder e implantaram uma nova ditadura. 3oltaJse àformação técnica, alienante e desvinculada de cr4tica social. - escolaé vista como uma organização de modelo empresarial*burocratizada6, articulada com o sistema produtivo paraaperfeiçoamento do sistema capitalista.

    • nsinar é organizar e plane'ar a aprendizagem. Oprofessor prope e9erc4cios X treinamento.

    • -prender é atingir o comportamento plane'ado. O alunoe9ecuta as tarefas X condicionamento.

    • -valiar é veri"car o grau de mudança do comportamento.

    • Q0-?&O!0/- -/O+C-&- 30F0/- O COQ!O.

    A2ALIAÇÃO

    O&e#i%o  econ(ecer as caracter4sticas da avaliaçãoclassi"cat7ria e as implicaçes na formação do aluno.

    A2ALIAÇÃO CLASSIFICAT1IA

    • -tributiva das fal(as aos alunos

    • /ontroladora dos comportamentos

    &ormativa

    • eletiva

    • /erti"cadora

    • Ruanti"cadora

     

    +rioria a no#a@

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    L1

    -valiação que muito mais classi"ca do que a'uda o aluno aaprender e o professor a ensinar. +ede o con(ecimento do aluno enada se faz para mudar o status da aprendizagem do aluno.

    Iplicaç?es para o al!no

    • +edo de errar.

    • studa para a prova.

    • +antemJse disciplinado.

    • econ(eceJse como atrasado ou inteligente.

    A2ALIAÇÃO 7A +E1S+ECTI2A FO10ATI2A

    • /aracter4sticas:

    • +apear as aprendizagens em curso

    • Qiversi"car os instrumentos avaliativos

    • Favorecer a regulação do ensino

    • Cromover feedbac` dial7gico

    • Favorecer a autorregulação da aprendizagem

    -valiação que ven(a a'udar o aluno a aprender e o professor aensinar. Qiagn7stico da situação da aprendizagem do aluno.

    FEEDBACP coo es#ra#'gia de aprendiage na sala de a!la

    $ a reação a um produto ou desempen(o de uma pessoa a uma

    tarefa para sua mel(oria. 9istem de dois tipos de tipo escrito ou oral:

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    L=

    • A%alia#i%o. Crofessor indica o camin(o a ser seguido peloaluno.

    • Descri#i%o. 0nteração entre o docente e o discente,ambos partil(am as responsabilidades pelas mel(oriasnas açes, re8etindo sobre o que foi efetivado

    -'uda o aluno a identi"car as suas fal(as, no intuito de tomaratitudes para a mel(oria da tarefa e da sua atuação, tendo comodecorr>ncia avanços no con(ecimento inicial. SE CE7T1A 7ATA1EFA 7ÃO 7O ALU7O.

    • Cositivo. eforçar um comportamento que dese'amos quese repita.

    • /orretivo. +odi"car um comportamento.

    • 0nsigni"cante. 3ago ou genérico a ponto de confundir oaluno sobre seu prop7sito.

    • 0nofensivo. &ão promove avanços, algumas vezes atécausa con8itos entre o professor e o aluno.

    I7ST1U0E7TOS E C1IT91IOS A2ALIATI2OS

    ão procedimentos did#ticos utilizados no decorrer da pr#ticapedag7gica, com o ob'etivo de conduzir o professor durante o

    processo de ensino e orientar os alunos às suas aprendizagens.

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    LL

    C1ITE1IOS A2ALIATI2OS

    0ODALIDADES A2ALIATI2AS =pode ser classi/ca#,rias o!"ora#i%a seg!ndo se! !so e aplicaç?es>

    -ssim, a avaliação classi"cat7ria é aquela onde o professor nãotoma nen(um tipo de ocorr>ncia nos resultados e a formaçãoformativa onde +C ter# a ação do professor e do aluno nopercurso para a apreensão da aprendizagem.

    FU7ÇÃO SOCIAL DA ESCOLA

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    LG

    ?arantir efetivação da educação como um direito social.?arantir aprendizagem signi"cativa aos seus alunos através deestrutura did#ticoJmetodol7gica, au9iliar na construção docon(ecimento e incentivar alunos a participarem até a conclusão docurso. +roo%er o desen%ol%ien#o das pessoas e s!a

    aprendiage.- escola no desempen(o de sua função social de formadora de

    su'eitos (ist7ricos, precisa ser um espaço de sociabilidade quepossibilite a cons#r!ção e a socialiação do con.ecien#oprod!ido, tendo em vista que esse con(ecimento não é dado apriori. !rataJse de con(ecimento vivo e que se caracteriza comoprocesso em construção. Coproisso co a "oração docidadão co "or#alecien#o dos %alores de solidariedade,compromisso com a transformação dessa sociedade.

    F!ndaen#os #e,ricos (!e e&asa a pr,pria pr5#icapedag,gica

    • O que ensinar<• Cara que ensinar<• /omo ensinar<• O que vou utilizar para ensinar<• Rue tipo de professor quero ser<• O que aprender<• Cara que aprender<• /omo se aprende<• O que vou utilizar para meu aluno aprender<• /omo vou a'udar meu aluno a descobrir como ele aprende<• Rue tipo de aluno eu quero formar<• O que avaliar<• Cara que avaliar<• /omo avaliar<• O que vou utilizar para avaliar meu aluno<• /omo vou a'udar a meu aluno a descobrir o que ele não

    aprendeu<•

    Cara que eu utilizo a avaliação<

    +AULO F1EI1E E A EDUCAÇÃO CO0O +1OCESSO DE6U0A7IQAÇÃO

    Os conceitos principais de Freire são: (umanização, autonomia,consci>ncia de su'eito e de mundo, aprendizagem e função da escola.

    • 6!aniação, a (umanidade é des"gurada quando seimpe um modelo Mnico de cultura, quando ocorre a

    negação do recon(ecimento das diversidades culturais quepodem constituir uma pessoa @...A quando o modo de vida é

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    LD

    baseado na competitividade, na e9ploração do capital e naideologia de mercado. &a dinNmica entre oprimido eopressor, ambos t>m sua (umanidade roubada, fato que édeterminante e di"culta a ruptura par um sistema socialalternativo. Freire prop?e (!e dian#e das di%ersidadessociais e c!l#!rais$ a .!aniação se d5 no anseio deli&erdade$ de !s#iça$ de l!#a dos opriidos$ pelarec!peração de s!a .!anidade ro!&ada. - educaçãopode reforçar os mecanismos sociais que viabilizam adesumanização e a e9clusão social. Freire assim apresentaa educação como mais um re8e9o da sociedade, logo paraele o a#o ed!ca#i%o ' necessariaen#e ! a#opol-#ico. - proposta de Freire da educação é como umprocesso que pretende tornar as pessoas capazes deinterpretar a realidade, de forma de perceber as relaçes deopressão e e9clusão, uma educação que acol(a a ética, asemoçes, os sentimentos, a pol4tica em favor da vida, asolidariedade, a autonomia e os con(ecimentosconte9tualizados.

    CO7SCI7CIA C13TICA

    - consci>ncia é a capacidade (umana de compreender arealidade que nos cerca. Cor meio da consci>ncia formamos a visão domundo, de sociedade e de n7s mesmos. de maneira geral podemosidenti"car tr>s tipos de consci>ncia:

    • /onsci>ncia m4tica, tem na mitologia a base para e9plicaras condiçes naturais e sociais de nossa realidade. O mito,por e9emplo, pode fornecer e9plicaçes sobre a origem douniverso e da terra.

    • /onsci>ncia religiosa constr7i sua argumentação partindoda revelação divina. O con(ecimento ou doutrina, que é

    considerada infal4vel e indiscut4vel, parte da aceitação deum ser superior. - base é a fé.

    • /onsci>ncia racional est# ligada ao conceito de razão.

    CO7SCI7CIA C13TICA E EDUCAÇÃO

    - formação de pessoas para um viver mais aut>ntico, implica umaresponsabilidade comple9a que:

    9ige ampliação da consci>ncia e aprofundamento docon(ecimento sobre a realidade

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    LI

    • /ompromete açes para a transformação da sociedade

    • 0mplica entender a (ist7ria e o ser (umano como um processo deformação constante

    • ugere intervenção no conte9to sempre com elenco de valores

    Seg!ndo a %isão de Freire$ a ed!cação #e ipor#ncia na"oração da consci*ncia cr-#ica@ 9 por eio de a&as (!e aspessoas cons#r!irão s!a cri#icidade$ "a#o (!e possi&ili#a aosindi%-d!os sere a!#ores de s!a pr,pria .is#,ria e nãoespec#adores de s!a %ida.

    TI+OS DE CO76ECI0E7TO

    • Con.ecien#o -#ico ou religiosos constitu4do de saberessobre a e9ist>ncia (umana como a morte, o espirito, osentido de e9istir, a fé e as questes espirituais.

    • Senso pop!lar é adquirido por (erança do grupo social emque estamos inseridos e se forma pelas viv>ncias nocotidiano. Origin#rio da tradição oral e dos saberesespontNneos.

    Con.ecien#o cien#-/co  é considerado comodeterminante e superior sobre outras formas decon(ecimento. eu principal ob'etivo é a e9plicação dosfenSmenos f4sicos ou sociais mediante um método que se'aracional, veri"c#vel e e9perimental.

    • Con.ecien#o ar#-s#ico  não tem a pretensão de serob'etivo, pr#tico nem mesmo e9ato. eu anseio é ainterpretação e na ampliação da sensibilidade diante dacomple9idade da realidade e da estética.

    O +E7SA0E7TO +EDA88OCO B1ASILEI1O EDUCAÇÃO$CULTU1A$ 2ALO1ES E IDEOLO8IA

    - escola é o espaço onde se efetiva a construção doscon(ecimentos produzidos pela (umanidade e por eles o su'eito seapropria da cultura e dos valores com os quais se efetivar# o sentimentode pertencimento ao grupo em que est# inserido.

    EDUCAÇO

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    LE

    &o sentido lato da palavra pode ser de"nida como %a produçãosocial do (omem). - palavra endoc!l#!ração  signi"ca trazer paradentro da cultura, integrar o su'eito ao grupo que ele pertence.

    Corque é pela educação que os su'eitos t>m acesso aos bens

    culturais e materiais do mundo constitu4do socialmente, quandointegrados numa sociedade democr#tica, por isso o direito à educação érecon(ecido e consagrado na legislação.

    - modernidade foi marcada pela mudança da racionalidade,transformação econ7mica e social, se vincula a escola à produção e aescola passa a ser aliada dessa nova classe e reproduz a ideia deprodução numa dinNmica que se espel(a no ambiente de f#brica:(or#rio, sirene para entrar e para sair, organização para promover adisciplina...

    Os iluministas consideravam a educação como arte, a sua tarefa

    era a formação integral dos (omens pelo desenvolvimento da suapotencialidade racional.

    CULTU1A

    • Qesigna tanto a formação do esp4rito (umano quanto apersonalidade

    •  !esouro coletivo de saberes possu4do pela (umanidade oupor certas civilizaçes

    • m oposição à natureza, possui um duplo sentidoantropol7gico: con'unto de representaçes e

    comportamentos adquiridos pelo (omem enquanto sersocial e é o processo dinNmico de socialização

    - cultura engloba a l4ngua que falamos, as ideias de um grupo, ascrenças, os costumes, os c7digos, as instituiçes, as ferramentas, a arte,a religião, a ci>ncia...

    IDEOLO8IA

    +ar9 busca compreender que as ideologias não são apenascon!n#os de ideias de ! de#erinado oen#o .is#,rico, masuma forma de fetic(izar as relaçes sociais e9istentes. - produção das

    ideias para +ar9 est# fundamentalmente baseada na materialidadesocial, no modo como vivem os (omens. -ssim, as origens da ideologiaestão no pr7prio modo de organização da vida material de umadeterminada época (ist7rica.

    O termo ideologia é amplamente utilizado na "loso"a e nasci>ncias (umanas e sociais em geral, signi"cando um aut>nticomecanismo de defesa, dos interesses de uma classe ou grupodominante.

    - sociedade nasce pela estruturação de um con'unto de divises:divisão se9ual, social, pol4tica... assim, c(ama essa di%isão de

    condiç?es a#eriais de e

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    LK

    esse trabal(o que garante nossa e9ist>ncia. 9istem variaçes dessascondiçes materiais de e9ist>ncia, oriundas do momento (ist7rico emque os (omens realizam as açes descritas acima, produzindo osc(amados 0odos de +rod!ção@

    %Os (omens fazem a (ist7ria, mas não sabem que a fazem). Oque é alienação social, na qual os (umanos não se recon(ecem comoprodutores das instituiçes sociopol4ticas e oscilam entre suas atitudes:ou aceitam passivamente, ou se revelam individualmente. 9istealienação econ,ica$ in#elec#!al e social.

    O fenSmeno de alienação se apresenta quando as sociedades sãodivididas (ierarquicamente, construindo de forma separada: trabal(ointelectual e o trabal(o manual. -ssim o trabal(ador não participa noque ele produz, ou se'a, "ca alienado.

    A c!l#!ra ' o eleen#o (!e !ni/ca ! gr!po pelas

    represen#aç?es (!e os #orna ig!ais. - roupa, os gestos, alinguagem.... $ a cultura que promove a ideia de pertencimento a umdeterminado espaço e tempo. - cultura é uma construção coletiva na(ist7ria da (umanidade que é transmitida a cada geração. A escola ' oespaço (!e ensina a c!l#!ra@ 7o espaço escolar se aprende osc,digos co os (!ais o s!ei#o ir5 se co!nicar$ se relacionar$in#erpre#ar os s-&olos (!e "ora a c!l#!ra onde se e"e#i%ar5o se! per#encien#o.

    - arte é uma face da cultura (umana. O ser (umano é o Mnico serbiol7gico constitu4do que, desde seus prim7rdios, se manifesta de forma

    art4stica. 9iste arte:• rudita *apreciada pela elite e sua apreciação depende de uma

    sensibilidade estética espec4"ca e treinada6.• Copular ou folclore *anSnima e carregada de sentimentos

    coletivos, tem por "nalidade a e9pressão genu4na de um gruporepresentando seu modo de vida, s4mbolos, ra4zes e crenças6.

    • /ultura de massa *produzida pela indMstria cultural cu'o Mnicocompromisso é o lucro: "lmes, moda...6

    2ALO1ES

    Qo latim que signi"ca coragem, bravura ou car#ter do (omem. Osvalores são transmitidos pela cultura e, nesse ponto, a educação tempapel fundamental: a educação tem uma intencionalidade, que épromover a mediação do su'eito e seu meio social e, por isso, eleprecisa optar por valores. Os %alores di#a o agir dos indi%-d!os esão re)e

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    LH

    • Os 'u4zos de valor referemJse as questes econ7micas e os defato, aos con(ecimentos do cotidiano.

    Os valores funcionam como %cimento) em uma construção: dandosustentação ao edif4cio social.

    +1MCTICAS EDUCATI2AS E TEO1IAS +EDA88ICAS 7OCO7TETO 6IST1ICO DA SOCIEDADE B1ASILEI1A

    - atividade escolar visa preparar a criança para odesenvolvimento e aquisição de (abilidades f4sicas, intelectuais emanuais necess#rios. Cor isso precisamJse professores compromissadosno sentido de apresentarem possibilidade de ensino e aprendizageme"ciente, signi"cativa, libertadora e que atenda ao novo per"l de aluno.

    -s pr#ticas educativas foram tomando corpo ao longo da (ist7riada educação brasileira tendo in8u>ncias da sociedade, da constituição

    de novo modelo econ7mico, pol4tico, social e cultural. - educação assim,re8ete o conte9to de cada época, visto que é inserida dentro de umdeterminado tempo (ist7rico, num determinado espaço geogr#"co,relegado a um grupo social, marcado por questes econ7micas eculturais.

    -ssim, para organizar o ensino no Trasil temos no conte9to atuala seguinte legislação:

    CO7STITUIÇÃO FEDE1AL DE RG =Ar#igos V ao R>

    - educação, direito de todos e dever do stado e da Fam4lia,ser# promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para oe9erc4cio da cidadania e sua quali"cação para o trabal(o.

    LEIS DE DI1ET1IQES E BASES DA EDUCAÇÃO 7ACIO7AL LDB

    KR VKGWR GHGGK

    /ontribuir para o desenvolvimento do educando, assegurandoJ

    l(e a formação indispens#vel para o e9erc4cio da cidadania, além deprocurar fornecerJl(e meios para progredir no trabal(o e em estudosposteriores.

    LDB GHGGK

    •  !odo cidadão brasileiro tem o direito ao acesso gratuito aonsino Fundamental *H anos de estudo6.

    • Qetermina a função do ?overno Federal, stados e

    +unic4pios no tocante a gestão da #rea de ducação.

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    GY

    • stabelece as obrigaçes das instituiçes de ensino*escolas, faculdades, universidades6

    • Qetermina a carga (or#ria m4nima para cada n4vel deensino.

    • -presenta diretrizes curriculares b#sicas.

    • -ponta funçes e obrigaçes dos pro"ssionais daeducação *professores, diretores6.

    - lei demostra que deve (aver gestão democr#tica com aparticipação da comunidade escolar e local na elaboração dosdocumentos da escola tais como: egimento scolar, CCC,

    egulamento 0nterno...OUT1OS DOCU0E7TOS

    • C& Clano &acional de ducação.

    • CQ Clano &acional de Qesenvolvimento da ducação.

    • C/&s CarNmetros /urriculares &acionais.

    • Q/&s Qiretrizes curriculares nacionais.

    • /- instituto da /riança e do -dolescente

    • Croposta curricular.

    • Cro'eto Col4tico Cedag7gico.

    • egimento scolar.

    • egulamento 0nterno da scola.

    LDB GHGGK E 8ESTÃO ESCOLA1

    Ar#@ R@ Os sistemas de ensino defenderão as normas degestão democr#tica do ensino pMblico na educação b#sica, de acordocom as suas peculiaridades e conforme os seguintes princ4pios:

    • Carticipação dos pro"ssionais da educação naelaboração do CCC da escola.

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    G1

    • Carticipação das comunidades escolar e local emconsel(os escolares ou equivalentes.

    Ar#@ RV@ Os sistemas de ensino assegurarão às unidadesescolares pMblicas de educação b#sica que os integram progressivosgraus de autonomia pedag7gica e administrativa e de gestão"nanceira, observadas as normas gerais de direito "nanceiro pMblico.

    LDB GHGGK seg!e os princ-pios de

     

    Con"er*ncia !ndial de ed!cação para #odos=Jo#ien Tailndia$ RGG>@

     

    Con"er*ncia de 7o%a De.li =RGGH>@

    0ndicaram a necessidade de construção de um novo modelo degestão educacional capaz de assegurar, para todos, uma educaçãob#sica de qualidade, vista como uma das condiçes essenciais dodesenvolvimento (umano.

    - gestão na escola pMblica deve contribuir para a organizaçãodo trabal(o pedag7gico com vistas à realização do processoeducativo.

    • /onsel(o scolar.

    • quipe *direção, pedag7gica, docentes, !écnicoJ-dministrativa6.

    • -C+F, ?r>mio studantil.

    • /onsel(o de /lasse.

    A FILOSOFIA E A FO10AÇÃO DO EDUCADO1

    - palavra re)e

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    G=

    • O rigor e ser sistem#tico, ter métodos e clareza do que se faz.$ levar a sério questes que merecem atenção, evitandomodismos, generalizaçes, preconceitos, f7rmulas prontas ouimediatismos.

    • O con!n#o, signi"ca levar em conta o con'unto e acomple9idade da realidade.

    Cortanto, a tarefa da "loso"a da educação é oferecer aoseducadores um método que l(es permita encarar os problemaseducacionais, penetrando na sua comple9idade e encamin(ando asolução de questes. eu papel na formação do educador ser# deavaliação, re8e9ão ampliação de (orizontes e de construção de novasperspectivas de trabal(o.

    7I2EIS