fichamento

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1 Fichamento BRASIL. Lei 8.906. Dispõe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 1994. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm Trabalho realizado como pré-requisito de avaliação da disciplina de Filosofia e Ética Jurídica. Para a realização do fichamento foi escolhido o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil, por se tratar de material mais completo e de maior abrangência que o Código de Ética da OAB, sendo que esse trata (com mais profundidade) de matéria tratada por aquele. Foi realizada a leitura atenta e o destaque de Artigos do corpo da lei. Esses destaques são resultados de algumas sugestões realizadas em aula pela professora e pela análise da acadêmica. Em alguns casos foram retirados apenas o Caput dos artigos e realizados breves comentários. Foi respeitada em ordem no fichamento a estrutura de Títulos e Capítulos da norma. TÍTULO I / Da Advocacia /CAPÍTULO I / Da Atividade de Advocacia Art. 1º São atividades privativas de advocacia: I - a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais; II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas. § 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal. § 3º É vedada a divulgação de advocacia em conjunto com outra atividade. Art. 2º O advogado é indispensável à administração da justiça. Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia. CAPÍTULO II / Dos Direitos do Advogado Art. 6º Não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público, devendo todos tratar-se com consideração e respeito recíprocos. Art. 7º São direitos do advogado: I - exercer, com liberdade, a profissão em todo o território nacional; II a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da advocacia; III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis; IV - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB;

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    Fichamento

    BRASIL. Lei 8.906. Dispe sobre o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do

    Brasil (OAB). 1994. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8906.htm

    Trabalho realizado como pr-requisito de avaliao da disciplina de Filosofia e

    tica Jurdica. Para a realizao do fichamento foi escolhido o Estatuto da Advocacia e a

    Ordem dos Advogados do Brasil, por se tratar de material mais completo e de maior

    abrangncia que o Cdigo de tica da OAB, sendo que esse trata (com mais

    profundidade) de matria tratada por aquele.

    Foi realizada a leitura atenta e o destaque de Artigos do corpo da lei. Esses

    destaques so resultados de algumas sugestes realizadas em aula pela professora e pela

    anlise da acadmica. Em alguns casos foram retirados apenas o Caput dos artigos e

    realizados breves comentrios. Foi respeitada em ordem no fichamento a estrutura de

    Ttulos e Captulos da norma.

    TTULO I / Da Advocacia /CAPTULO I / Da Atividade de Advocacia

    Art. 1 So atividades privativas de advocacia:

    I - a postulao a rgo do Poder Judicirio e aos juizados especiais;

    II - as atividades de consultoria, assessoria e direo jurdicas.

    1 No se inclui na atividade privativa de advocacia a impetrao de habeas corpus

    em qualquer instncia ou tribunal.

    3 vedada a divulgao de advocacia em conjunto com outra atividade.

    Art. 2 O advogado indispensvel administrao da justia.

    Art. 3 O exerccio da atividade de advocacia no territrio brasileiro e a denominao de

    advogado so privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)

    Art. 4 So nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa no inscrita na

    OAB, sem prejuzo das sanes civis, penais e administrativas.

    Pargrafo nico. So tambm nulos os atos praticados por advogado impedido - no

    mbito do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade

    incompatvel com a advocacia.

    CAPTULO II / Dos Direitos do Advogado

    Art. 6 No h hierarquia nem subordinao entre advogados, magistrados e membros do

    Ministrio Pblico, devendo todos tratar-se com considerao e respeito recprocos.

    Art. 7 So direitos do advogado:

    I - exercer, com liberdade, a profisso em todo o territrio nacional;

    II a inviolabilidade de seu escritrio ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de trabalho, de sua correspondncia escrita, eletrnica, telefnica e

    telemtica, desde que relativas ao exerccio da advocacia;

    III - comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem

    procurao, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos

    civis ou militares, ainda que considerados incomunicveis;

    IV - ter a presena de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo

    ligado ao exerccio da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade

    e, nos demais casos, a comunicao expressa seccional da OAB;

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    V - no ser recolhido preso, antes de sentena transitada em julgado, seno em sala

    de Estado Maior, com instalaes e comodidades condignas, e, na sua falta, em priso

    domiciliar;

    VI - ingressar livremente:...

    VII - permanecer sentado ou em p e retirar-se de quaisquer locais indicados no

    inciso anterior, independentemente de licena;

    VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho,

    independentemente de horrio previamente marcado ou outra condio, observando-se a

    ordem de chegada;

    X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juzo ou tribunal, mediante interveno

    sumria, para esclarecer equvoco ou dvida surgida em relao a fatos, documentos ou

    afirmaes que influam no julgamento, bem como para replicar acusao ou censura que

    lhe forem feitas;

    XI - reclamar, verbalmente ou por escrito, perante qualquer juzo, tribunal ou

    autoridade, contra a inobservncia de preceito de lei, regulamento ou regimento;

    XII - falar, sentado ou em p, em juzo, tribunal ou rgo de deliberao coletiva da

    Administrao Pblica ou do Poder Legislativo;

    XIII - examinar, em qualquer rgo dos Poderes Judicirio e Legislativo, ou da

    Administrao Pblica em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo

    sem procurao, quando no estejam sujeitos a sigilo, assegurada a obteno de cpias,

    podendo tomar apontamentos;

    XIV - examinar em qualquer repartio policial, mesmo sem procurao, autos de

    flagrante e de inqurito, findos ou em andamento, ainda que conclusos autoridade,

    podendo copiar peas e tomar apontamentos;

    XV - ter vista dos processos judiciais ou administrativos de qualquer natureza, em

    cartrio ou na repartio competente, ou retir-los pelos prazos legais;

    XVI - retirar autos de processos findos, mesmo sem procurao, pelo prazo de dez

    dias;

    XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exerccio da profisso ou

    em razo dela;

    XVIII - usar os smbolos privativos da profisso de advogado;

    XIX - recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva

    funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo

    quando autorizado ou solicitado pelo constituinte, bem como sobre fato que constitua

    sigilo profissional;

    XX - retirar-se do recinto onde se encontre aguardando prego para ato judicial,

    aps trinta minutos do horrio designado e ao qual ainda no tenha comparecido a

    autoridade que deva presidir a ele, mediante comunicao protocolizada em juzo.

    1 No se aplica o disposto nos incisos XV e XVI

    CAPTULO III / Da Inscrio

    Art. 8 Para inscrio como advogado necessrio:

    I - capacidade civil;

    II - diploma ou certido de graduao em direito, obtido em instituio de ensino

    oficialmente autorizada e credenciada;

    III - ttulo de eleitor e quitao do servio militar, se brasileiro;

    IV - aprovao em Exame de Ordem;

    V - no exercer atividade incompatvel com a advocacia;

    VI - idoneidade moral;

    VII - prestar compromisso perante o conselho

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    Art. 9 Para inscrio como estagirio necessrio:

    I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8;

    II - ter sido admitido em estgio profissional de advocacia.

    Art. 11. Cancela-se a inscrio do profissional que:

    I - assim o requerer;

    II - sofrer penalidade de excluso;

    III - falecer;

    IV - passar a exercer, em carter definitivo, atividade incompatvel com a advocacia;

    V - perder qualquer um dos requisitos necessrios para inscrio.

    Art. 12. Licencia-se o profissional que:

    I - assim o requerer, por motivo justificado;

    II - passar a exercer, em carter temporrio, atividade incompatvel com o exerccio

    da advocacia;

    III - sofrer doena mental considerada curvel

    Art. 14. obrigatria a indicao do nome e do nmero de inscrio em todos os

    documentos assinados pelo advogado, no exerccio de sua atividade

    CAPTULO IV / Da Sociedade de Advogados

    Art. 15. Os advogados podem reunir-se em sociedade civil de prestao de servio de

    advocacia, na forma disciplinada nesta lei e no regulamento geral.

    CAPTULO V / Do Advogado Empregado

    Art. 18. A relao de emprego, na qualidade de advogado, no retira a iseno tcnica

    nem reduz a independncia profissional inerentes advocacia.

    Pargrafo nico. O advogado empregado no est obrigado prestao de servios

    profissionais de interesse pessoal dos empregadores, fora da relao de emprego.

    Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este representada, os

    honorrios de sucumbncia so devidos aos advogados empregados.

    Pargrafo nico. Os honorrios de sucumbncia, percebidos por advogado

    empregado de sociedade de advogados so partilhados entre ele e a empregadora, na

    forma estabelecida em acordo.

    CAPTULO VI / Dos Honorrios Advocatcios

    Art. 22. A prestao de servio profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos

    honorrios convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbncia.

    1 O advogado, quando indicado para patrocinar causa de juridicamente

    necessitado, no caso de impossibilidade da Defensoria Pblica no local da prestao de

    servio, tem direito aos honorrios fixados pelo juiz, segundo tabela organizada pelo

    Conselho Seccional da OAB, e pagos pelo Estado.(...)

    5 O disposto neste artigo no se aplica quando se tratar de mandato outorgado por

    advogado para defesa em processo oriundo de ato ou omisso praticada no exerccio da

    profisso.

    Art. 26. O advogado substabelecido, com reserva de poderes, no pode cobrar honorrios

    sem a interveno daquele que lhe conferiu o substabelecimento.

    CAPTULO VII / Das Incompatibilidades e Impedimentos

    Art. 27. A incompatibilidade determina a proibio total, e o impedimento, a proibio

    parcial do exerccio da advocacia.

    Art. 28. A advocacia incompatvel, mesmo em causa prpria, com as seguintes

    atividades:

    I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus

    substitutos legais;

    II - membros de rgos do Poder Judicirio, do Ministrio Pblico, dos tribunais e

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    conselhos de contas, dos juizados especiais, da justia de paz, juzes classistas, bem como

    de todos os que exeram funo de julgamento em rgos de deliberao coletiva da

    administrao pblica direta e indireta;

    III - ocupantes de cargos ou funes de direo em rgos da Administrao

    Pblica direta ou indireta, em suas fundaes e em suas empresas controladas ou

    concessionrias de servio pblico;

    IV - ocupantes de cargos ou funes vinculados direta ou indiretamente a qualquer

    rgo do Poder Judicirio e os que exercem servios notariais e de registro;

    V - ocupantes de cargos ou funes vinculados direta ou indiretamente a atividade

    policial de qualquer natureza;

    VI - militares de qualquer natureza, na ativa;

    VII - ocupantes de cargos ou funes que tenham competncia de lanamento,

    arrecadao ou fiscalizao de tributos e contribuies para fiscais;

    VIII - ocupantes de funes de direo e gerncia em instituies financeiras,

    inclusive privadas.

    1 A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou funo

    deixe de exerc-lo temporariamente.

    2 No se incluem nas hipteses do inciso III os que no detenham poder de

    deciso relevante sobre interesses de terceiro, a juzo do conselho competente da OAB,

    bem como a administrao acadmica diretamente relacionada ao magistrio jurdico.

    Art. 29. Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores Gerais e dirigentes de

    rgos jurdicos da Administrao Pblica direta, indireta e fundacional so

    exclusivamente legitimados para o exerccio da advocacia vinculada funo que

    exeram, durante o perodo da investidura.

    Art. 30. So impedidos de exercer a advocacia:

    I - os servidores da administrao direta, indireta e fundacional, contra a Fazenda

    Pblica que os remunere ou qual seja vinculada a entidade empregadora;

    II - os membros do Poder Legislativo, em seus diferentes nveis, contra ou a favor

    das pessoas jurdicas de direito pblico, empresas pblicas, sociedades de economia

    mista, fundaes pblicas, entidades paraestatais ou empresas concessionrias ou

    permissionrias de servio pblico.

    Pargrafo nico. No se incluem nas hipteses do inciso I os docentes dos cursos

    jurdicos.

    CAPTULO VIII / Da tica do Advogado

    Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que

    contribua para o prestgio da classe e da advocacia.

    Art. 32. O advogado responsvel pelos atos que, no exerccio profissional, praticar com

    dolo ou culpa.

    Pargrafo nico. Em caso de lide temerria, o advogado ser solidariamente

    responsvel com seu cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrria, o

    que ser apurado em ao prpria.

    CAPTULO IX / Das Infraes e Sanes Disciplinares

    Art. 34. Cita as vinte nove prticas que resultam em infraes disciplinares, dentre elas

    V - assinar qualquer escrito destinado a processo judicial ou para fim extrajudicial

    que no tenha feito, ou em que no tenha colaborado;

    VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional;

    XI - abandonar a causa sem justo motivo ou antes de decorridos dez dias da

    comunicao da renncia;

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    XII - recusar-se a prestar, sem justo motivo, assistncia jurdica, quando nomeado

    em virtude de impossibilidade da Defensoria Pblica;

    XIII - fazer publicar na imprensa, desnecessria e habitualmente, alegaes forenses

    ou relativas a causas pendentes;

    XV - fazer, em nome do constituinte, sem autorizao escrita deste, imputao a

    terceiro de fato definido como crime;

    XVII - prestar concurso a clientes ou a terceiros para realizao de ato contrrio lei

    ou destinado a fraud-la;

    XXI - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas ao cliente de quantias

    recebidas dele ou de terceiros por conta dele;

    XXII - reter, abusivamente, ou extraviar autos recebidos com vista ou em confiana;

    XXIII - deixar de pagar as contribuies, multas e preos de servios devidos

    OAB, depois de regularmente notificado a faz-lo;

    XXV - manter conduta incompatvel com a advocacia;

    XXIX - praticar, o estagirio, ato excedente de sua habilitao.

    Pargrafo nico. Inclui-se na conduta incompatvel:

    a) prtica reiterada de jogo de azar, no autorizado por lei;

    b) incontinncia pblica e escandalosa;

    c) embriaguez ou toxicomania habituais.

    Art. 35. As sanes disciplinares consistem em:

    I - censura;

    II - suspenso;

    III - excluso;

    IV - multa.

    Pargrafo nico. As sanes devem constar dos assentamentos do inscrito, aps o

    trnsito em julgado da deciso, no podendo ser objeto de publicidade a de censura.

    TTULO II / Da Ordem dos Advogados do Brasil/CAPTULO I / Dos Fins e da

    Organizao

    Art. 44. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), servio pblico, dotada de

    personalidade jurdica e forma federativa, tem por finalidade:

    I - defender a Constituio, a ordem jurdica do Estado democrtico de direito, os

    direitos humanos, a justia social, e pugnar pela boa aplicao das leis, pela rpida

    administrao da justia e pelo aperfeioamento da cultura e das instituies jurdicas;

    II - promover, com exclusividade, a representao, a defesa, a seleo e a disciplina

    dos advogados em toda a Repblica Federativa do Brasil.

    1 A OAB no mantm com rgos da Administrao Pblica qualquer vnculo

    funcional ou hierrquico.

    2 O uso da sigla OAB privativo da Ordem dos Advogados do Brasil.

    Art. 45. So rgos da OAB:

    I - o Conselho Federal;

    II - os Conselhos Seccionais;

    III - as Subsees;

    IV - as Caixas de Assistncia dos Advogados.

    Nos artigos seguintes, do Art. 51 ao Art. 62, dos captulos de II a V, estabelece as formas

    de criao, competncias, destinaes e atribuies de cada rgo.

    CAPTULO VI / Das Eleies e dos Mandatos

    Art. 63-67 estabelece a forma como ocorrero as eleies dos membros de todos os

    rgos e formas de extino e tempo dos mandatos.

    TTULO III / Do Processo na OAB / CAPTULO I / Disposies Gerais

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    Art. 68. Salvo disposio em contrrio, aplicam-se subsidiariamente ao processo

    disciplinar as regras da legislao processual penal comum e, aos demais processos, as

    regras gerais do procedimento administrativo comum e da legislao processual civil,

    nessa ordem.

    CAPTULO II /Do Processo Disciplinar

    Art. 70-74 os artigos seguintes estabelecem a forma como devem ocorrer os

    procedimentos disciplinares. Destaca que: A jurisdio disciplinar no exclui a comum e, quando o fato constituir crime ou contraveno, deve ser comunicado s autoridades

    competentes. Fala sobre a necessidade de transcorrerem em sigilo e os prazos a serem obedecidos.

    CAPTULO III / Dos Recursos

    Art. 75. Cabe recurso ao Conselho Federal de todas as decises definitivas proferidas

    pelo Conselho Seccional, quando no tenham sido unnimes ou, sendo unnimes,

    contrariem esta lei, deciso do Conselho Federal ou de outro Conselho Seccional e, ainda,

    o regulamento geral, o Cdigo de tica e Disciplina e os Provimentos.

    Pargrafo nico. Alm dos interessados, o Presidente do Conselho Seccional

    legitimado a interpor o recurso referido neste artigo.

    TTULO IV /Das Disposies Gerais e Transitrias

    Art. 79. Aos servidores da OAB, aplica-se o regime trabalhista

    Art. 80. Os Conselhos Federal e Seccionais devem promover trienalmente as

    respectivas Conferncias, em data no coincidente com o ano eleitoral, e, periodicamente,

    reunio do colgio de presidentes a eles vinculados, com finalidade consultiva.

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