ficha_de_leitura_-_(avaliação formativa...)_-_gerson oliveira

8/2/2019 Ficha_de_Leitura_-_(Avaliao formativa...)_-_GERSON OLIVEIRA

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Referncia bibliogrfica:

OLIVEIRA, Gerson P. Avaliao Formativa nosCursos Superiores: Verificaes qualitativas noprocesso de ensino-aprendizagem e aautonomia dos educandos. OEI RevistaIberoamericana de Educacin. ISSN: 1681 5653.

Francisco Josda Silva Jorge

Lisboa, Fevereiro

2 Curso de Superviso deEstudante de Enfermagem

emENSINO CLNICO

VELHAS QUESTES NOVO

PARADIGMAO que afinal... AVALIAR?

Em que consiste, qual o seu fundamento, quais os critrios

enfim... o porqu da avaliao?...

este o cerne da questo esmuiada por Gerson Oliveira no seu

artigo...

O que ... afinal... avaliar?

Avaliar, ao contrrio do que se possa pensar, no se resume

simplesmente (a) atribuir notas(p.1)... Avaliar proceder

verificao prvia(p.1), ao ajuizamento, apreciao, julgamento ou

valorizao(p.1) tendo em conta a abordagem pedaggica(p.1) e

os mtodos didcticos(p.1) utilizados, a matriz ecolgica/meio

envolvente(contexto socio-poltico(p.1)) e ainda o perfil individual

do formando (condies individuais(p.1)) as quais fornecem o

subsdio(p.1)/ o feeback(p.4)/ a percepo(p.4), o contributo

vital, para o eficiente controlo de qualidade(p.2) do processo

educativo, possibilitando rpida e eficazmente, redireccionar/ corrigir/


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aperfeiar/ reconfigurar os esforos empreendidos(p.1) - quer pelo

educando, quer pelo docente - de forma a alcanar os objectivos

significativos e as metas educacionais(p.2) previamente

delineadas...

E em que consiste?

A avaliao consiste num trinmio de aces, todas elas visando -

perspectiva multidimensional(p.5) - actuar nas diferentes fases do

processo educativo, permitindo deste modo:

1. primariamente diagnosticar - avaliao diagnstica onde se

destaca o reconhecimento precoce/ recolha de informao

pertinente acerca do perfil do aluno, do seu potencial e do seu

estadio no processo ensino-aprendizagem;

2. seguido da verificao(p.3) - avaliao formativa - onde se

confere o grau de sucesso/insucesso na prossecuo dosobjectivos pretendidos, se examina a adequao(p.1) dos

critrios de avaliao previamente definidos e se constata a

compatibilidade(p.2) entre o proposto e o realmente

alcanado, identificando mais-valias e fraquezas, progressos e

carncias(p.4);

3. e por fim, na (a)creditao/ qualificao(p.2) - avaliao

somativa a qual no mais do que espelha/ retracta o seu


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aproveitamento(p.2)/ certificao... sendo que esta ltima

jamais poder ser - apenas e s - de forma a testar a

quantidade de informao memorizada e seguidamente

regurgitada/ reproduzida, mas tambm - os dois aspectos

concomitantemente... nunca isoladamente... - de

progressivamente - permitindo a necessria oportunidade de

adaptao ao mtodo(p.5) - verificar a (sua) qualidade, o

(saber) fazer, a construo do conhecimento(p.5) (atravs da

interaco permanente, da participao contnua, da

interveno oportuna, do entendimento e interiorizao das

matrias leccionadas), alicerando-o e cimentado-o no seu imo

(segurana (dos) seus conhecimentos (p.4), aperfeioando o

ser

(crescimento pessoal e profissional), alavancando/ potenciando

as suas capacidades e competncias... esculpindo

gradualmente a sua (futura) identidade profissional - posturas

e atitudes(p.5)... e (re)descobrindo o outro lado da lua... a

postura transformadora da avaliao(p.5)...

Resta ento, aos docentes do ensino superior aos quais o artigo se

destina - rever/ apropriar/ adaptar a metodologia de ensino-

aprendizagem, de modo a rentabilizar a informao sugerida por

Centra(1993), que ao relacionar os objectivos de aprendizagem e

tcnicas de ensino apropriadas, em funo dos nveis cognitivos deBloom(contidos na sua obra Taxonomy of Educational


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Objectives(p.4)), aconselha/ sugere os mtodos de ensino

apropriados a cada nvel de aprendizado(p.4), em prol do sucesso

educativo/formativo.

S atravs de um processo de avaliao rigoroso e exmio, sepromover a virtude do ensino, a qualidade da aprendizagem, e

consequentemente a idoneidade da profisso e a elevao l bem

alto do inquestionvel valor da ARTE da ENFERMAGEM...

Eis ento os aspectos major de ndole avaliativa, que - na minha

singela opinio - a verificarem-se(!?), necessitam de pronta e

imediata aferio:

diferenas - e no s na idade - do adolescente e do adulto...

biopsicosocioculturais e espirituais! Cada um como cada qual...

todos diferentes e todos iguais holsticos!

aluno sujeito(p.5) e actor/ agente e autor vs objecto e

espectador...

expresso vs opresso/ condicionamento/ castrao

perfil do aluno/ educao orientada e centrada no aluno vs

doutrinao da educao/ idolatria do one size fits all...

adulto autnomo versus(vs) criana dependente... ao sabor

da necessidade... e do contexto

interesse/ desejo/ nsia vs imposio/ obrigao

integridade/ carcter/ verdade vs desonestidade/ mentira/

imoralidade liberdade acadmica(p.3)/ livre arbtrio (depositando


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confiana e demonstrando respeito pela autonomia, pela

iniciativa e pelas decises tomadas pelo aluno(p.5),

estimulando a (auto)gesto/ organizao, a proactividade, a

disciplina, o rigor e a (co)responsabilizao (opes/

consequncias) do mesmo) vs mentalidade colegial(p.3)

(retractada no s mas tambm no infundado e doentio

cariz presencial obrigatrio(p.3)/ comparncia fsica das/nas

aulas, que apenas e s o reflexo do medo e a ineficincia do

docente(e da escola no seu todo), em motivar/ entusiasmar/

cativar o formando pelas temticas e em mobilizar o seu

interesse/ dedicao e curiosidade...)

maturidade vs imaturidade/ ora bestial vs ora besta

o professor como verdadeiro pedagogo, como veculo(p.4) de

saber, primando pela distino, pelo argumento fundamentado,

pela actualizao constante e pela perfeita consciencializao

do seu inegvel papel social vs deficiente/ ausente formao

pedaggica dos professores/ docentes, a quem - sem retirar

mrito e valor, algo e/ou algum, segundo critrios nem sempre

isentos de imparcialidade e independncia(vulgo cunha) -

concederam o ttulo de professor sem apresentar o crdito e o

carisma inerentes ao cargo... No basta

querer ser professor, que provar ser digno de o ser...

relaes professor-aluno horizontais e igualitrias vs relaes

professor-aluno verticais e autoritrias

aulas participativas/ interactividade vs aulas expositivas(p.3)/


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passividade/ inrcia

dilogo/ debate/ partilha/ cooperao/ socializao vs

monlogo/ dogmas/ individualismo

pensar crtico/ reflexo/ raciocnio/ argumentao/

questionamento vs apatia/ adinamia/ indiferena/ letargia/

marasmo

harmonia vs desarmonia teoria-prtica/ realismo vs utopia

pragmatismo vs retrica/ demagogia/ burocracia

cognio/ compreenso das matrias/ instrumentalizao do

saber/ utilidade do investimento educativo vs memorizao,

vulgo marrano/ empinano

lgica produtiva(consciencializao do fundamento do processo

educativo e da aplicabilidade futura do saber apre(e)ndido...)/

capacitao/ resoluo de problemas(p.1)/ saber para fazer

vs lgica puramente didctica/ saber por saber

respeito vs medo

empatia sincera vs simpatia bacoca

exigncia vs facilistismo

maximizar mais-valias vs minimizar fraquezas

promoo do mrito/ competncia/ qualidade vs mediocridade/

incompetncia (retractada numa no rara falsa/ perversa ideia

de caridade/ solidariedade/ compaixo)

excelncia no desempenho(p.4)/ proficincia vs vulgaridade

incentivo/ reforo vs penalizao

habilitaes/ competncias/ recursos vs canudos/ ttulos


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rendimento/ performance vs indolncia/ desleixo

contributo/ compromisso / disponibilidade/ sacrifcio vs nus/

encargos/ fardos

unicidade/ singularidade/ fazer a diferena vs pluralidade/

ser mais 1

aptido vs inaptido/ inpcia

uniformizao quadro de referncias dos avaliadores/ justia/

equidade vs injustia/ iniquidade do processo avaliativo

critrios de avaliao objectivos/ transparentes/ claros/

congruentes/ racionais e concisos vs incongruentes/ irracionais/

subjectivos/ imprecisos

avaliao um meio para alcanar um fim vs avaliao um fim

em si mesmo/ construo do conhecimento(p.5) vs

classificao(p.5)

concretizao da aco vs inteno

arte vs rotinas

contedo/ processo/ planeamento/ organizao vs forma/

resultado

simplificar o complexo vs complicar o simples

inovao/ mutao/ transformao/ adaptabilidade vs

estagnao

valorizao - formal e/ou informal - pessoal permanente/

actualizao/ aperfeioamento/ segurana na aco/ tomada de

decises/ assuno de riscos(calculados!)/ interdependncia vs

estagnao/ desactualizao/ acomodao/ insegurana na

aco/ averso ao risco/ dependncia


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viso/ desafio futuro/ empreendorismo/ proactividade/ impacto

vs

conformismo/ reactividade/ sombra do passado

ningum educa ningum(p.5)... e ningum APRENDE... a

menos que tenha

VONTADE, que tenha EMPENHO, que se COMPROMETA...

...

Quando a escola resolver valorizar todos estes aspectos(e porventuraalguns mais...) inerentes ao processo ensino- aprendizagem, no

duvide que todos - alunos e demais -iro olhar para a mesma com

outros olhos, com a importncia, a valia e a seriedade que merece

e como o templo/ bero do conhecimento/ saber, assim como dos

princpios e valores tico-morais e cvicos que sustentam a vida em

sociedade...

A afirmao social do genuno ENFERMEIRO(A) dependem, nica e

exclusivamente... deste hercleo trabalho!...

At l... resta-NOS esperar!!!

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