ficha para catÁlogo - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se...

27

Upload: buidan

Post on 20-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de
Page 2: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

TITULO : MOVIMENTOS SOCIAIS NO ROMANCE VIDAS SECAS

Autor Maria Núbia Menon Bohaczuk

Escola de Atuação Colégio Estadual Chico Mendes – Ensino Fundamental e Médio.

Município da escola Quedas do Iguaçu

Núcleo Regional de Educação Laranjeiras do Sul

Orientador Ms Giuliano Hartmann

Instituição de Ensino Superior UNICENTRO

Disciplina/Área Língua Portuguesa

Produção Didático-pedagógica Romance Vidas Secas

Relação Interdisciplinar

Público Alvo Alunos

Localização Assentamento Celso Furtado

Apresentação:

Ao trabalhar a Obra Literária Vidas Secas,

procurar-se-á dar relevância e ênfase aos alunos sobre a luta pelos direitos, pois uma vida digna com trabalho e respeito é o objetivo de todos os seres-humanos, pois muitas vezes os que batalham por terra e trabalho, através de manifestos, são discriminados pela sociedade capitalista vigente. Queremos neste trabalho fazer com que os alunos contextualizem o romance de 30 com os dias atuais usando as multimídia na escola e também faremos um debate entre os alunos do ensino médio produzindo textos, cartazes, enfocando o direito de terra e vida digna de todos. Em seguida faremos exposição do trabalho produzido no colégio e intercâmbio com as demais escolas.

Palavras - chave Romance, movimentos sociais, vidas secas.

Page 3: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

2

Movimentos sociais no

Romance Vidas Secas

Page 4: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

3

PROFESSOR PDE:Maria Núbia Menon Bohaczuk ÁREA: Língua Portuguesa NRE: Laranjeiras do Sul IES: UNICENTRO NOME DO ORIENTADOR: Ms.Giuliano Hartmann ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Chico Mendes – Ensino Fundamental e Médio. PÚBLICO-ALVO: alunos da 3ª série do Ensino Médio.

GUARAPUAVA-PR 2011

Page 5: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

4

SUMÁRIO

1-APRESENTAÇÃO

05

2. A LEITURA, A LITERATURA E O ROMANCE “VIDAS SECAS” DE GRACILIANO RAMOS

06

3. UNIDADE DIDÁTICA

13

3 AVALIAÇÃO

25

REFERÊNCIAS

26

Page 6: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

5

APRESENTAÇÃO

A leitura está sendo cada vez mais deixada de lado, pois a televisão e o

computador a estão substituindo de uma forma assustadora. Assim, com o

desenvolvimento deste trabalho pretende-se resgatar o prazer e o gosto pela

leitura, com o intuito de valorizar a arte e a cultura de cada um.

A leitura é uma arma fundamental para o desenvolvimento cognitivo e

cultural do educando, que abre possibilidades de interpretação e análise,

preparando-o para a produção textual.

O presente estudo tem como finalidade analisar a obra “Vidas Secas”

(Editora Record 93ª Ed. 2004) de Graciliano Ramos, bem como observar como a

literatura reflete as questões humanas, sociais e políticas, mostrando a

atemporalidade do texto à medida que um romance de 30 ainda hoje se projeta

como atual. Com isso, pretende-se verificar a relação da realidade das

personagens da obra com os alunos que residem no Assentamento Celso

Furtado.

Page 7: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

6

1 A LEITURA, A LITERATURA E O ROMANCE “VIDAS SECAS” DE

GRACILIANO RAMOS

Os abalos sofridos pelo povo brasileiro em torno dos acontecimentos de

1930, a crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova

Iorque, a crise cafeeira, a Revolução de 1930, o acelerado declínio do nordeste

condicionaram um novo estilo ficcional, notadamente mais adulto, mais

amadurecido, mais moderno que se marcaria pela rudeza, por uma linguagem

mais brasileira, por um enfoque direto dos fatos, por uma retomada do

naturalismo, principalmente no plano da narrativa documental, temos também o

romance nordestino, liberdade temática e rigor estilístico.

Os romancistas de 30 caracterizavam-se por adotarem visão crítica das

relações sociais, regionalismo ressaltando o homem hostilizado pelo ambiente,

pela terra, cidade, o homem devorado pelos problemas que o meio lhe impõe.

Graciliano Ramos (1892-1953) nasceu em Quebrangulo, Alagoas. Estudou em

Maceió, mas não cursou nenhuma faculdade. Após breve estada no Rio de

Janeiro como revisor dos jornais "Correio da Manhã e A Tarde", passou a fazer

jornalismo e política elegendo-se prefeito em 1927.

Foi preso em 1936 sob acusação de comunista e nesta fase escreveu

"Memórias do Cárcere", um sério depoimento sobre a realidade brasileira. Depois

do cárcere morou no Rio de Janeiro. Em 1945, integrou-se no Partido Comunista

Brasileiro.

Neste panorama, se faz a contextualização de Vidas Secas no quadro da

literatura de 30, vez que, a obra com as matizes do regionalismo, faz um retrato

real, cruel e brutal das relações sociais, nitidamente, feudais imperantes no

Nordeste do Brasil na época, servindo para demonstrar de forma violenta, com

traços do realismo, que aqueles fatos embora até aceitos pela sociedade local,

causavam graves lesões ao tecido da pessoa humana, por isto há menos tipos,

espaços e condições exóticas, todas inerentes e exigidas pela tradição

regionalista do século XIX, que assim, ganha novos contornos, onde a realidade

sócio-econômica, também passa a ter grande e quiçá maior relevo.

Page 8: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

7

Por tais motivos, Vidas Secas é uma obra pela sua formação e conteúdo

singular na literatura, embora faça uma análise das condições sociais do Nordeste

do Brasil o que é inerente ao contexto da literatura da época.

Graciliano Ramos penetra no pensamento, na carne e na alma de cada um

dos membros da família de Fabiano, visando mostrar de forma brutal a

discriminação, a cultura e a realidade do sertanejo nordestino.

Partindo desta premissa básica, cumpre destacar, primazmente, que o foco

narrativo em Vidas Secas é feito em terceira pessoa, mas um tanto singular, pois

por vezes o narrador se apresenta como sendo o inconsciente da personagem,

outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que

conta a história, como um deus que sabe de tudo e de todos.

Assim, sendo o livro um dos bens culturais de que a criança deve se

apossar desde cedo para melhor conhecer a realidade em que vive e dela

participar, cabe à escola, instituição de ensino sistemático, a tarefa de conduzir o

educando, à aprendizagem e a prática da leitura.

Seria difícil conceber uma escola onde o ato de ler não estivesse presente.

Isto ocorre porque o patrimônio histórico, cultural e cientifico da humanidade se

encontra fixado em diferentes tipos de livros. O acesso aos bens culturais,

proporcionados por uma educação democrática, pode, muitas vezes, significar os

acessos aos veículos onde esses bens se encontram registrados, entre eles, o

livro. Um dos objetivos básicos da escola é o de formar o leitor critico da cultura

que esta encarnada em qualquer tipo de linguagem verbal e/ ou não verbal.

A escola brasileira ainda não estimula a leitura. O estudante não adquiriu o

hábito de ler, de buscar subsídios na biblioteca, limita-se às anotações de aula, às

apostilas ou ao manual único. Não pesquisa, não aprofunda, não cria.

“A acumulação do conhecimento através da palavra escrita tem sido

apropriada pelas classes que detêm o poder dentro de uma sociedade” (BORDINI

E AGUIAR, 1993, p.10).

Estuda-se muito menos para a vida do que para a prova,

consequentemente, tem-se um universo cultural reduzido, restrito, limitado.

Page 9: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

8

A leitura é, ainda, considerada como obrigação, e não uma atividade que

deve se introduzida espontaneamente, como deleite, como pesquisa ou como

fonte de educação permanente.

As Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa (2008, p.28)

salientam:

O aluno tem um papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor, procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita e rejeita conclusões, usa estratégias baseadas no seu conhecimento linguístico, nas suas experiências e na sua vivência sócio-cultural.

O processo de formação do leitor está vinculado às características físicas e

sociais do contexto familiar, isto é, à presença de livros, de leitura, que configura

um apurado espírito de estipulação sociocultural.

As crianças não aprendem através de instruções, elas aprendem através

do exemplo, e aprendem atribuindo significado as situações essencialmente

significativas. As crianças aprendem desde o momento em que vêm ao mundo.

É preciso destacar um fato extremamente importante e comumente

mascarado para não ser percebido: o isolamento sociocultural da classe

trabalhadora. As pessoas permanecem na condição de “jecas-tatus” da leitura,

não porque livremente optaram por essa condição, mas devido aos

condicionantes históricos e sociais continuam nessa situação.

Muitas vezes o hábito e o gosto pela leitura vão perdendo sua verdadeira

identidade, conforme Bordini e Aguiar (1993, p.18), “é preciso que o hábito, não

seja apenas como padrão rotineiro de resposta, automaticamente provocado e

realizado”.

Assim, pode-se dizer que as crianças brasileiras cada vez mais se afastam

do livro, que não se lê como antigamente, que a televisão substitui o livro, etc.

Tudo isso são efeitos de um problema maior que atinge a sociedade como um

todo, ou seja, o processo de imbecilização imposto de cima para baixo, por meio

de uma política que semeia a ignorância, a alienação e a irracionalidade. O ato de

ler é instrumento de conscientização e libertação, necessário à emancipação do

homem na busca incessante de sua plenitude.

Page 10: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

9

A leitura é uma atividade de percepção e interpretação dos sinais gráficos

que se sucedem de forma ordenada, guardando entre si relações de sentido. Ler,

então, não é apenas decifrar palavras, mas perceber sua associação lógica, o

encadeamento dos pensamentos, as relações entre eles e, o que é mais

importante, assimilar o pensamento e as intenções do autor, relacionar as ideias

apreendidas com os conhecimentos anteriores sobre o assunto, posicionando-se

diante delas com espírito critico, utilizar os conteúdos ideativos adquiridos em

novas situações.

A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto (FREIRE, 1986, p.40).

Por isso, a leitura pode ser considerada como um dos meios eficazes para

conduzir o ser humano ao domínio da língua, paralelamente à formação de uma

personalidade consciente do “eu” em face da vida exterior e ao desenvolvimento

de uma mentalidade criativa.

A aprendizagem da leitura não diz respeito apenas às primeiras séries

escolares, mas é uma atividade continua e crescente que se estende por toda a

vida. É importante, portanto, que se formem, desde cedo, no indivíduo, hábitos

permanentes de leitura.

O interesse pela leitura, por sua vez, é uma atitude favorável em relação ao

texto, gerada por sua necessidade, que pode ser: tomar conhecimento genérico

de ocorrências atuais, seguir uma instrução, recrear-se, estudar. O indivíduo

busca, no ato de ler, a satisfação de uma necessidade de caráter informativo ou

recreativo.

A quebra do interesse pela leitura ocorre a partir do momento em que a

satisfação dessa necessidade é atingida por outros meios ou não se concretiza.

A promoção da leitura, na escola, só terá êxito na medida em que se voltar

para a realidade como ela é, e atender às necessidades da criança.

Page 11: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

10

“Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo

a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção” (Paraná, 2008, p.51).

Assim, deve-se considerar as relações existentes entre os interesses de

leitura e o nível sócio-econômico, pois o ambiente social e familiar, em termos de

desenvolvimento cultural, profissões dos pais, poder aquisitivo, tem influências

nas atitudes de crianças em fase de leitura.A leitura é uma arma fundamental

para o desenvolvimento cognitivo e cultural do educando, que abre possibilidades

de interpretação, análise e prepara-o para a produção textual.

A leitura possibilita ao individuo adentrar no mundo da escrita, sendo capaz

de descobrir e adquirir conhecimentos e somar às significativas experiências que

já possui.

Ler é um ato social. Ao introduzir-se no processo de leitura, ocorrerão

mudanças de aptidões intelectuais, devido ao contato com ideias diferentes que

associadas, modificam a visão de mundo do leitor.

Neste aspecto, Stam (1992) salienta que ler pode ser uma das formas de

participação e somente pode ser realizada por homens.

Ao se observar as práticas de leitura nas escolas, percebe-se que grande

parte das mesmas adota estratégias centradas na codificação e decodificação de

símbolos, formando deste modo, leitores com dificuldades de compreender o que

leem.

“A língua é definida como expressão das relações e lutas sociais,

veiculando, de maneira privilegiada a ideologia, e sofrendo o efeito dessa luta,

servindo ao mesmo tempo, de instrumento e de material” (Stam, 1992, p.17).

Ler deve ser muito mais do que um ato mecânico, deve ir além de uma

simples atribuição de significados. Assim, surge a necessidade de se ler além da

“decodificação de símbolos” e de se repensar as maneiras de “como” e “o que” a

escola está oferecendo para a criança ler.

“A literatura tem a mobilidade que leva à libertação do pensamento em

relação à linha do tempo, o que permite valorizar a elaboração de mapas de

leituras mais do que imobilizá-las na história” (Paraná, 2006, p.39).

Outro aspecto da produção de texto, refere-se a organização e construção

do raciocínio lógico da fala e do pensamento, pois o texto não se encontra pronto,

Page 12: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

11

é necessário desenvolver argumentos, expor reflexões e pontos de vista, sendo o

aluno o próprio autor do texto, acrescentando outros conhecimentos aos já

possuídos.

É importante ressaltar que o professor precisa levar o aluno à reflexão, ou

seja, através da leitura o aluno deve ter condições de realizar e escrevendo.

Esse é um aspecto importante a ser considerado pelo professor, que deve

propor temas do contexto do aluno, o assunto sendo conhecido, pois ele escreve

a partir de sua visão de mundo, de seus anseios, angústias, enfim, da realidade

em que se está inserido.

As práticas de leitura e produção textual na escola devem caracterizar-se

pelo diálogo, pela liberdade de expressão, pelo respeito às ideias do grupo, pela

valorização do saber intrínseco que o aluno traz e que se constituem na bagagem

do seu conhecimento, com a necessidade de conciliar propostas pedagógicas

contextualizadas, funcionais e significativas.

Os seres humanos sentem uma profunda necessidade de representar suas

experiências por meio da escrita. Pode-se considerar que ela é algo pessoal, mas

que integra os indivíduos no meio social em que estão inseridos. Escreve-se para

que se possa entender o que acontece na sociedade e para interagir nela.

“Desenvolver a noção de adequação na produção de textos, reconhecendo

a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção” (Paraná, 2008, p. 51).

Assim como em qualquer situação, o ato de escrever naturalmente produz

dúvidas, portanto requer concentração e conhecimento no que diz respeito ao

conteúdo a ser descrito. Neste contexto, aparecem indesejáveis erros

ortográficos, que podem ser solucionados mediante a prática constante da leitura

e busca de informações que possam sanar as falhas que ocorrem. Pode-se

considerar que estas relações demonstram capacidade que um aprendiz, entre

tantas outras relações, pode estabelecer.

“A leitura de mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta

implica a continuidade da leitura daquela” (FREIRE, 1986, p.40).

Então, a leitura exerce influência constante na vida de cada individuo. A

partir dessa ideia é que será analisada a necessidade de se propor um trabalho

Page 13: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

12

de leitura e contextualização, para que se amenize a incidência de erros

ortográficos na produção textual.

A língua deve ser empregada de forma social e funciona dependendo da

circunstância, podendo-se gradativamente chegar-se à norma-padrão.

A expressão, a qual define como tudo aquilo formado e determinado no psiquismo do indivíduo e exteriorizado objetivamente com a ajuda de algum código de signos “comporta duas facetas: o conteúdo (interior) e sua objetivação exterior para outrem (ou também para si mesmo) (Bakhtin, 2002, p.111).

Nesse contexto, contextualizar a obra de Graciliano Ramos Vidas Secas

com referência ao quadro literário da década de 30 irá refletir o regionalismo, por

meio de um retrato real, cruel e brutal das relações sociais, nitidamente, feudais

imperantes no Nordeste do Brasil na época, servindo para demonstrar de forma

violenta, com traços do realismo, que aqueles fatos embora até aceitos pela

sociedade local, causavam graves lesões ao tecido da pessoa humana, por isto

há menos tipos, espaços e condições exóticas, todas inerentes e exigidas pela

tradição regionalista do século XIX, que assim, ganha novos contornos, onde a

realidade sócio-econômica, também passa a ter grande e quiçá maior relevo.

Desse modo, Vidas secas é uma obra pela sua formação e conteúdo

singular na literatura, embora faça uma análise das condições sociais do Nordeste

do Brasil o que é inerente ao contexto da literatura da época.

Graciliano Ramos penetra no pensamento, na carne e na alma de cada um

dos membros da família de Fabiano, visando mostrar de forma brutal a

discriminação, a cultura e a realidade do sertanejo nordestino.

Portanto, com base na obra pode-se dizer que o que é retratado em Vidas

Secas é comum no contexto social atual, com isso pretende-se elucidar nos

alunos uma comparação com a década de 30 e a década atual, com o intuito de

realizar um panorama sobre os problemas sociais no Brasil.

Page 14: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

13

2 UNIDADE DIDÁTICA

1ª AULA

Cada uma das aulas em que será aplicado o projeto será composta por

duas aulas de cinquenta minutos. Assim, nesse primeiro momento far-se-á uma

discussão a respeito da Literatura, a década de 30 e sobre Graciliano Ramos.

Além disso, será feita uma explanação da execução do projeto e a importância da

participação dos alunos para a efetivação da pesquisa.

Como a escola não possui um laboratório de informática, os alunos farão

uma pesquisa em livros que tratam dos conceitos da Literatura, os principais

acontecimentos da década de 30 e finalmente pesquisa sobre a bibliografia de

Graciliano Ramos e seu romance Vidas Secas.

Como tarefa, os alunos lerão a obra Vidas Secas, com o intuito de fazer

uma relação com a realidade da obra lida e o contexto atual em que os mesmos

estão inseridos.

Page 15: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

14

2ª AULA

Com base no que foi trabalhado na aula anterior, far-se-á a projeção do

filme “Vidas Secas”.

Page 16: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

15

3ª AULA

Como os alunos já fizeram a leitura da obra e assistiram ao filme, nesta

aula será feita a contextualização da obra. Onde, como base nos questionamento

abaixo os alunos farão uma discussão sobre a obra lida:

Após a leitura do romance Vidas Secas de Graciliano Ramos e com o filme,

qual a relação que estabeleceram da realidade vivida pela família do Fabiano,

retirantes do romance regionalista nordestino dos anos 30, com a realidade atual

vivenciada por vocês alunos juntamente com seus familiares enquanto

acampados e depois assentados?

Com base nisso, os alunos irão realizar uma pesquisa acerca da situação

dos assentamentos no Brasil, onde em recortes de jornais, revistas, televisão,

livros disponíveis na escola irão buscar histórias parecidas com as do romance

Vidas Secas.

Com isso pretende-se mostrar que não se deve levar em questão somente

a questão da terra, mas todas as questões que envolvem a luta pela

sobrevivência.

Após a pesquisa será feita uma discussão a respeito das leis, direitos e

igualdades.

Para um melhor entendimento e também a nível de conhecimento sugerir

que os alunos assistam ao filme São Bernardo, ou filme Memórias do Cárcere

sobre a vida de Graciliano Ramos na prisão e que retratam a dureza e as

injustiças que ocorrem.

Page 17: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

16

4ª AULA

Primeiramente far-se-ão os questionamentos que seguem, cada aluno irá

escrever no caderno as respostas:

1) Por que o autor intitulou sua obra de "Vidas Secas"? O título tem alguma

relação com o conteúdo do livro?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_______________________________

2) Cite um episódio do romance em que fique claro e evidente a dificuldade da

expressão de Fabiano, a animalizarão da família e a humanização da cachorra

Baleia.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

______________________________________________

3) O livro se inicia com um capítulo intitulado "Mudança" e se encerra com um

capítulo chamado "Fuga". Explique por que o autor quer transmitir essa imagem à

movimentação dos personagens.

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

________________________________

4) Sobre o capitulo "Mudança". Porque Fabiano desejou matar a cachorra Baleia?

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

Page 18: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

17

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

_________________________________________________________________

____

Além destes, serão propostos os questionamento a seguir retirados do site:

http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/exercicios-vidas-secas.html.

(Acesso em 20 de Julho de 2011).

Com base nesses questionamentos far-se-á uma discussão de

comparação com a realidade mostrada no romance Vidas Secas e o contexto

atual.

01. Leia o trecho e assinale a alternativa incorreta.

“Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho

entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou os quipás,

os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que tudo isso, era como as

catingueiras e as baraúnas. Ele, sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra Baleia

estavam agarrados à terra.

( ... ) Entristeceu.

Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo,

andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo

empurrado pela seca” http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/exercicios-

vidas-secas.html. (Acesso em 20 de Julho de 2011).

a. Fabiano identifica melhoria na vida da família depois que se instalou na

fazenda, mas a linguagem que emprega denuncia ironicamente os limites,

melhora, já que reduz sua humanidade ao comparar-se a bichos e plantas.

b. A expressão .estava plantado., do primeiro parágrafo, traduz a insatisfação do

vaqueiro, que revela perceber o quanto é dependente da natureza e de uma terra

que não é sua.

c. A expressão .entocara-se como bicho. refere-se ao modo pelo qual Fabiano se

Page 19: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

18

apropriara da fazenda desabitada, sem fazer alarde, na tentativa de não ser

descoberto.

d. Entre os dois parágrafos transcritos ocorre contraste: inicialmente, Fabiano

revela-se ingênuo por acreditar que dominava seu futuro, mas em seguida retifica

sua euforia e expressa desilusão.

e. Nos dois parágrafos ocorre o emprego do discurso indireto livre, pelo qual o

narrador acompanha as oscilações emocionais de Fabiano.

02. Assinale a alternativa correta sobre o trecho de Vidas secas.

“A princípio o vaqueiro não compreendeu nada. Viu apenas que estava ali um

inimigo. De repente notou que aquilo era um homem e, coisa mais grave, uma

autoridade. Sentiu um choque violento, deteve-se, o braço ficou irresoluto, bambo,

inclinando-se para um lado e para outro. O soldado, magrinho, enfezadinho,

tremia. E Fabiano tinha vontade de levantar o facão de novo. Tinha vontade, mas

os músculos afrouxavam. Realmente não quisera matar um cristão: procedera

como quando, a montar brabo, evitava galhos e espinhos. Ignorava os

movimentos que fazia na sela. Alguma coisa o empurrava para a direita ou para a

esquerda. Era essa coisa que ia partindo a cabeça do soldado amarelo. Se ela

tivesse demorado um minuto, Fabiano seria um cabra valente. Não demorara”

http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/exercicios-vidas-secas.html.

(Acesso em 20 de Julho de 2011).

a. Fabiano percebe que não tem força para matar o soldado amarelo e, tomado

pela raiva contra a própria impotência, não controla seus movimentos.

b. Depois de ter sido afrontado pelo soldado amarelo, no episódio em que acabou

preso por causa do jogo, Fabiano reencontra-se com a personagem no meio da

caatinga, mas receia vingar-se simplesmente porque teme as represálias da força

policial.

c. O soldado amarelo representa não apenas o poder autoritário, mas todo o

mundo civilizado, ao qual Fabiano se esforça para integrar-se.

d. Fabiano não conseguia manter, naquele momento em que se deparava com o

soldado amarelo, a agilidade e poder de resolução que caracterizava suas

atividades como vaqueiro.

Page 20: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

19

e. O estado emocional instável de Fabiano, provocado pelo encontro com o

soldado amarelo, desgoverna-o, de modo que o personagem se deixa levar por

um delírio, no qual se vê como assassino do soldado.

03. Cada um dos membros da família de Fabiano merece em Vidas secas um

capítulo integralmente dedicado à apresentação da personagem e à exposição de

um aspecto fundamental da vida dos retirantes.

Associe cada um desses quatro capítulos à interpretação adequada. Em seguida,

assinale a alternativa que apresenta a associação correta.

( ) .Fabiano.

( ) .Sinhá Vitória.

( ) .O menino mais velho.

( ) .O menino mais novo.

I. A incapacidade de compreender e de explicar o significado de um termo resulta

em uma cena de desafeto, que registra não só os limites intelectuais/culturais dos

integrantes da família de Fabiano, mas também uma hierarquia de poder,

segundo a qual parece sempre haver alguém mais fraco na cadeia das relações

sociais.

II. A percepção de que a vitória temporária não representa alteração fundamental

na vida familiar concede um caráter crítico ao capítulo. Alia-se nessa crítica a

consciência de que a cultura letrada não transforma a realidade, mas pode

conceder poder àqueles que têm estudo e sabem se expressar bem.

III. A heroicidade do sertanejo é apresentada como uma perspectiva ingênua,

infantil, que só leva em conta o aspecto aventuresco e não manifesta consciência

do processo de desumanização provocado pela miséria e pela marginalização

sócio-econômica.

IV. A despeito da situação de pauperismo em que vivem os retirantes, sobrevive a

dimensão dos desejos, os sonhos de melhoria de vida. O fio de esperança que a

personagem alimenta, a capacidade de manter previsões, amplia sua vida para

além da sobrevivência diária e resguarda um mínimo de humanidade, que

distingue seres humanos de outros animais.

a. (II) .Fabiano.; (I) .Sinhá Vitória.; (IV) .O menino mais velho.; (III) .O menino mais

novo.;

Page 21: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

20

b. (II) .Fabiano.; (IV) .Sinhá Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (III) .O menino mais

novo.;

c. (I) .Fabiano.; (IV) .Sinhá Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (II) .O menino mais

novo.;

d. (III) .Fabiano.; (II) .Sinhá Vitória.; (I) .O menino mais velho.; (IV) .O menino mais

novo.;

e. (IV) .Fabiano.; (I) .Sinhá Vitória.; (III) .O menino mais velho.; (II) .O menino mais

novo.

04. Leia o trecho do capítulo:

“Fuga... Saíram de madrugada. Sinhá Vitória meteu o braço pelo buraco da

parede e fechou a porta da frente com a taramela. Atravessaram o pátio,

deixaram na escuridão o chiqueiro e o curral, vazios, de porteiras abertas, o carro

de bois que apodrecia, os juazeiros. (...) Desceram a ladeira, atravessaram o rio

seco, tomaram rumo para o sul. Com a fresca da manhã, andaram bastante, em

silêncio, quatro sombras no caminho estreito coberto de seixos miúdos (...)”

http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/exercicios-vidas-secas.html.

(Acesso em 20 de Julho de 2011).

A partir da análise do trecho, é incorreto afirmar sobre o estilo de Graciliano

Ramos: a. A narração é entremeada de elementos descritivos anunciados de

modo breve, na medida necessária para indicar o estado de falência em que se

encontrava a fazenda, assolada pela estiagem.

b. O narrador é atento a detalhes significativos, como o fato de Sinhá Vitória

fechar a porta, que, se por um lado revela um cuidado desnecessário e mesmo

descabido naquela situação, por outro enfatiza o apego que naturalmente se

desenvolveu entre a família e o espaço físico da fazenda durante o período de

chuvas.

c. Por ser uma obra regionalista, Vidas secas dá destaque à descrição da

paisagem da caatinga, compondo uma pintura rica em detalhes, de modo a

ressaltar a importância dos aspectos naturais na determinação da desgraça das

personagens.

Page 22: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

21

d. No trecho, há praticamente apenas quatro adjetivos (.abertas., .seco., .estreito.

e .miúdos.) e todos eles podem ser considerados objetivos, isto é, contribuem

para descrever de maneira realista, sem a interferência emocional do observador,

a paisagem.

e. As orações são apresentadas preferencialmente na ordem direta e formam

períodos por coordenação, o que se ajusta à reconhecida simplicidade da

linguagem de Graciliano Ramos.

05. Leia as afirmações e em seguida assinale a alternativa que as analisa

corretamente.

I. Ao mesmo tempo que representam toda uma classe de seres humanos

enjeitada ou simplesmente esquecida pela estrutura social, as personagens de

Vidas secas não se reduzem a meras personagens-tipos, porque suas

diversificadas vivências psicológicas, reveladas pelo discurso indireto livre, não

são verossímeis, não correspondem ao gênero de reflexão que se espera de um

sertanejo pobre.

II. A estrutura cíclica da obra é uma decisão estilística que denuncia o ponto de

vista do autor: para o homem maltratado pela seca, desamparado de qualquer

ajuda e destituído de poder, o bem-estar só pode ser compreendido como

momento instável e transitório.

III. As limitações da linguagem que caracterizam a família de Fabiano indicam

uma relação determinista de causa e efeito, segundo a qual a desnutrição e a

impossibilidade de frequentar a escola impossibilitam que os seres humanos

consigam compreender a realidade que os cerca. Na obra, quem domina a

linguagem consegue alterar a situação de miséria provocada pela seca.

a. somente a alternativa I está correta;

b. somente as alternativas I e II estão corretas;

c. somente as alternativas II e III estão corretas;

d. somente a alternativa II está correta;

e. nenhuma alternativa está correta.

Page 23: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

22

Respondidas as questões, os alunos irão debater sobre a realidade

apresentada na obras e o contexto dos Movimentos Sociais, especialmente o

MST, que é o movimento do qual fazem parte.

Page 24: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

23

5ªAULA

Com base nas discussões das aulas anteriores os alunos irão produzir um

texto comparativo entre a realidade de 30 apresentada no romance “Vidas Secas”

e o contexto atual, onde se encontram inseridos. Cada aluno irá fazer a leitura do

texto escrito para a classe, onde será proposto um debate sobre as ideias centrais

da obra e dos textos escritos pelos alunos.

Page 25: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

24

6ª AULA

Com os textos escritos na aula anterior os alunos farão cartazes retratando

o entendimento a respeito da realidade da década de 30, apresentada no

romance “Vidas Secas” e o momento em que vivem hoje. Os cartazes serão

utilizados para que façam uma exposição aos outros alunos da escola, para

alunos visitantes de escolas área urbanas, onde após está apresentação ficarão

expostos no saguão do colégio.

Page 26: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

25

3 AVALIAÇÃO

A avaliação dar-se-á de forma processual, isto é, em todos os momentos

em que os alunos estiverem participando das discussões propostas e,

individualmente, por meio da realização das atividades escritas. Em relação à

produção de texto, os alunos serão avaliados, considerando o atendimento à

proposta, qual seja: escrever um texto fazendo a relação da obra e a realidade

vivida pelos alunos.

Page 27: FICHA PARA CATÁLOGO - diaadiaeducacao.pr.gov.br · outras vezes como onisciente, apresentando-se assim, como um terceiro que conta a história, como um deus que sabe de tudo e de

26

REFERÊNCIAS

BAKHTIN, M. Questões de Literatura e de Estética: a teoria do romance. Equipe de tradução do russo: Aurora Fornoni Bernadini et al. 5. ed. São Paulo: Hucitec/Annablume, 2002. BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira. Literatura: A formação do leitor: Alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa Para os Anos Finais do Ensino Fundamenta l e Ensino Médio: Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas . FNDE (2003), 93ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 2004. STAM, Robert. Bakhtin: Da Teoria Literária à Cultura de Massa. Tradução: Heloísa Janh. São Paulo: Ática, 1992. http://desmontandotexto.blogspot.com/2009/09/exercicios-vidas-secas.html. (Acesso em 20 de Julho de 2011). http://www.mundovestibular.com.br/articles/522/1/VIDAS-SECAS---Graciliano-Ramos-Resumo/Paacutegina1.html. Acesso em 07 de Agosto de 2011. http://www.vestibulandoweb.com.br/analise_obra/contextohistorico-vidas-secas.asp. Acesso em 07 de Agosto de 2011. http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/viewcat.php?cid=14