festa do peão o que tem na “caixa preta”? · é dada a hora. 2 barretos expediente rede brasil...

8
Jornal Regional de Barretos www.redebrasilatual.com.br BARRETOS nº 24 Agosto de 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA jornal brasil atual jorbrasilatual Campeonatos voltam só em setembro; confira os próximos jogos Pág. 7 VARZEANO FUTEBOL REFORMA POLíTICA Consulta sobre mudanças no sistema político será realizada entre os dias 1º e 7 de setembro em todo Brasil Pág. 3 ENTIDADES ORGANIZAM PLEBISCITO POPULAR Monumento no Pq. do Peão vai marcar saga do “Cavaleiro das Américas” Pág. 6 FESTA DO PEãO II HOMENAGEM CPI revela contratos escusos entre governos tucanos e concessionárias em SP PEDáGIOS O QUE TEM NA “CAIXA PRETA”? Organização promete formato diferenciado de shows e rodeios Pág. 2 FESTA DO PEãO É DADA A HORA

Upload: vuongdat

Post on 22-Dec-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Jornal Regional de Barretos

www.redebrasilatual.com.br barretos

nº 24 Agosto de 2014

DistribuiçãoGratuita

jornal brasil atual jorbrasilatual

Campeonatos voltam só em setembro; confira os próximos jogos

Pág. 7

Varzeano

Futebol

reforma Política

Consulta sobre mudanças no sistema político será realizada entre os dias 1º e 7 de setembro em todo Brasil

Pág. 3

entidades organizam Plebiscito PoPular

Monumento no Pq. do Peão vai marcar saga do “Cavaleiro das Américas”

Pág. 6

festa do Peão ii

Homenagem

CPI revela contratos escusos entre governos tucanos e concessionárias em SP

Pedágios

o que tem na “caixa Preta”?

Organização promete formato diferenciado de shows e rodeios

Pág. 2

festa do Peão

é dada a Hora

2 Barretos

expediente rede brasil atual – barretoseditora gráfica atitude ltda. – diretor de redação Paulo Salvador Secretário de redação Enio Lourenço redação Aquino José e Giovanni Giocondo revisão Malu Simões Foto Capa <vozdoaposentado.org.br> diagramação Leandro Siman telefone (11) 3295-2820 – tiragem: 6 mil exemplares distribuição gratuita

editorialNa edição de junho da Revista do Brasil, do grupo Rede Brasil

Atual, a reportagem de capa “Eles vêm aí, de novo” tratou do tema da especulação nas eleições, principalmente das inúmeras manifesta-ções do mercado financeiro com viés puramente eleitoral.

Em 1989, quando Lula disputou sua primeira eleição presiden-cial e perdeu para Collor – que recebeu uma boa ajuda da TV Globo e depois deu no que deu –, o empresário Mario Amato chegou a va-ticinar que, se Lula ganhasse, os empresários iriam embora do país.

Após 12 anos, Lula ganhou e provocou enorme mudança na polí-tica econômica em meio a crises internacionais, fazendo crescimento a partir da inclusão social: pôs dinheiro no bolso do povo, mexeu no crédito, fez desonerações fiscais e o Brasil acelerou seu crescimento.

Desta vez foi o banco espanhol Santander que se meteu em fazer política, reiterando o discurso dos especuladores sobre “o fim do Brasil”, com um pretenso comunicado a clientes de alta renda. O banco sofreu a mais dura invertida em toda sua trajetória no Brasil. A Internet “bombou” condenando a posição do banco dirigido por Emilio Botín, mesmo após a sua retratação e demissão do gerente responsável pela mensagem.

Estamos a pouco menos de dois meses das eleições e o tiroteio é forte. Recomendamos que os leitores do jornal Brasil Atual deixem de lado o ódio e procurem se informar com opiniões seguras e de credibilidade. O que está em discussão é um retrocesso aos governos neoliberais ou o avanço em conquistas populares e sociais.

Leia on-line todas as edições do jornal Brasil Atual. Clique <www.rede-brasilatual.com.br/jornais> e escolha a cidade. Críticas e sugestões [email protected] ou [email protected] face-book jornal brasil atual twitter @jorbrasilatual

jornal on-line

festa do Peão

Evento acontece de 21 a 31 de agosto, no Parque do Peãoshows e rodeios estão chegando

A 59ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos será surpreendente pelo formato diferenciado dos shows e terá um rodeio espetacular. É o que garante Jerônimo Luiz Muzetti, o Jerominho, presidente da as-sociação organizadora Os Inde-pendentes.

Nos palcos da festa deste ano estarão Fernando & Soro-caba, Bruno & Marrone, Cris-tiano Araújo, Luan Santana, Matogrosso & Mathias, Mu-nhoz & Mariano, Cesar Menotti & Fabiano, Thaeme & Thiago, Daniel, Chitãozinho & Xoro-ró, Victor & Leo, Milionário & José Rico, entre outros.

De acordo com Jerominho, serão mais de 100 shows espa-lhados pelos palcos do Parque do Peão. Há inclusive locais ex-clusivos para apresentações de música sertaneja de raiz (caipira) e outros espetáculos culturais.

O presidente da associação faz questão de frisar que em Barretos o rodeio é levado a

sério, uma vez que as compe-tições têm horário para come-çar e terminar, reúnem os me-lhores competidores do Brasil e do mundo, e um grande pú-blico sempre marca presença.

Neste ano, o Estádio de Rodeio recebe as finais da Pro-fessional Bull Riders (PBR) Brasil, da Liga Nacional de Rodeio (LNR) e da Associa-ção Nacional de Três Tambo-res (ANTT).

De 28 a 31 de agosto, o

destaque ficará por conta do Barretos International Rodeo, disputado nas modalidades de montaria em touro, cutia-no, bareback, sela americana, team penning e três tambores.

“Apesar da Copa do Mun-do e das eleições, nosso even-to traz turistas do Brasil intei-ro”, lembrou Jerominho.

Os Independentes esperam que cerca de 900 mil pessoas passem pelo Parque do Peão durante os 11 dias da festa.

anuncie aqui!Telefone: (11) 3295–2820

E-mail: [email protected]@gmail.com

jornal brasil atual jorbrasilatual

aq

uin

o J

oSé

3Barretos

bancários

Sindicalista pondera relação tecnologia X desempregocampanha nacional unificada

Os bancários iniciaram a campanha nacional unificada neste mês de agosto. Além do reajuste salarial de 12,5% e da valorização do piso para R$ 2.979,25, a categoria sai em defesa do emprego: por mais contratações, melhores con-dições de trabalho, fim da ter-ceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Bancários de Barretos e Região, Marce-lo Benedito, uma das grandes preocupações é quanto ao fu-turo dos trabalhadores. Levan-tamentos apontam que em cin-

co anos os canais tradicionais de atendimento (que precisam do trabalho do ser humano) serão reduzidos a um quarto do que existe hoje. Os pró-prios banqueiros admitem o fim do emprego dos bancários com a eliminação dos caixas.

reforma Política

Lideranças barretenses falam sobre o que acreditam que precisa mudar no sistema políticoentidades e sociedade civil farão plebiscito popular

Entidades e movimentos sociais estão formando co-mitês em todo o país para realizar um plebiscito popu-lar por uma Constituinte Ex-clusiva e Soberana sobre o sistema político. A consulta vai ocorrer entre os dias 1º e 7 de setembro.

O empresário Ronaldo Marques, um dos organi-zadores do comitê em Bar-retos, diz que atualmente o poder econômico elege os políticos. Ele acredita que é preciso atualizar a Consti-tuição, que considera “de-fasada”. “Quem financia campanha de parlamentar exige contrapartida”, argu-menta.

Para o advogado Gér-son Luis Alves, da OAB

de Barretos, o financiamento público de campanha, o fim da reeleição e o voto distrital são algumas das mudanças fundamentais. Segundo ele, é preciso mudar o “Congresso corporativo”, financiado por empresas e latifundiários.

Já o padre Luis Paulo So-ares, responsável pelas pas-torais sociais da Diocese de Barretos, destaca que há muita gente insatisfeita e infeliz com a situação política do país. “Existem muitos partidos e a prática deles é parecida, com

a maioria rendida ao capital estrangeiro e às grandes cor-porações”, aponta.

Claudio José Machado, diretor do Sindicato dos Tra-balhadores em Saúde e Previ-dência, salientou que é preciso repensar o Estado brasileiro, e reforça o descrédito nos parti-dos políticos e a falta de con-fiança nas instituições. “É pre-ciso ampliar e o fortalecer a democracia”. conta.

A sindicalista rural Eles-sandra Neves enxerga a de-manda da reforma política, mas tem restrições quanto ao voto distrital. Para ela, o sis-tema eleitoral proporcional é mais democrático e funciona. “É preciso pensar uma banca-da de qualidade para a Consti-tuinte”, afirmou.

O vereador Claudionor Ricci (PPS) criticou o atu-al processo de aculturação da sociedade capitalista, a omissão dos governantes com os problemas nacionais e se mostrou preocupado com a questão ambiental. “Precisamos de reforma po-lítica e reforma de mentali-dades”, observou.

Já o vereador Adilson Ventura (PT) pensa que é preciso popularizar este de-bate. Para ele, a referência econômica está mudando a socialização humana, crian-do pessoas individualistas e provocando a falta de pen-samento coletivo. Na refor-ma política, ele defende o voto aberto dos parlamenta-res nas Câmaras.

“Não somos contra o avan-ço tecnológico, todas essas novidades são muito boas. Só que os bancos se apropriam delas, cortam custos, aumen-tam seus lucros e não repas-sam nada para a sociedade”, explicou o dirigente.

a revista do brasil integra uma nova plataforma de mídias, com portal de notícias, jornais de cidade, rádio brasil atual e tVt. um jornalismo que acompanha a nova realidade do brasil e do mundo. assinando a revista, você colabora com toda a plataforma.

www.redebrasilatual.com.brPara assinar, acesse www.redebrasilatual.com.br/loja Para consultar os pacotes promocionais para sindicatos, escreva para [email protected]

div

ulg

ão

aq

uin

o J

oSé

4 Barretos

Pedágios

Tarifa mais cara do Brasil pode ter levado concessionárias a lucros irregulares de R$ 2 bi Por Giovanni Giocondo

cPi revela contratos escusos dos governos tucanos em sP

O valor da tarifa dos pedá-gios em 19 rodovias do Estado de São Paulo, que são concedi-das à iniciativa privada desde 1998 (governo Mário Covas), sofreu reajuste médio de 5,29% no dia 1º de julho de 2014. O aumento foi adotado pouco mais de um ano após as mani-festações de 2013, que levaram o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a “congelar” os preços.

Paralelamente, ocorre na Assembleia Legislativa do Es-tado de São Paulo (Alesp), des-de abril, uma Comissão Parla-mentar de Inquérito (CPI), que apura suspeitas de irregularida-des em contratos firmados en-tre gestões do governo estadual (todas do PSDB) e as conces-sionárias das rodovias – duran-te três anos, a CPI foi bloquea-da pela base governista.

As investigações têm mos-trado diversas medidas ilegais e cálculos errôneos adotados pelos governos tucanos (des-de 1994 no Estado), como a concessão de lucros exorbi-tantes às concessionárias, e processos judiciais atabalhoa-dos, que mexem no bolso dos paulistas, os mais afetados pe-los valores estratosféricos das tarifas de pedágio no Estado.

uso das rodovias afeta orçamento de trabalhadores

o toma lá da cá do governo e das concessionárias

O trabalhador autônomo Renan da Silva, de 25 anos, morador de Brodowski (re-gião nordeste do Estado), concilia o trabalho com a graduação em educação física na cidade vizinha de Batatais (22 km de distân-cia). Para ir e voltar, ele

gasta diariamente R$ 15,60 com pedágio. Em 20 dias úteis, são R$ 312,00 deixa-dos nos bloqueios, o equiva-lente a um terço do valor da faculdade de Renan. “O valor é altíssimo tendo em vista o fluxo de veículos na Rodovia Cândido Portinari”, lamenta.

O representante comer-cial Yuri Pereira, de 28 anos, morador de Piracicaba, vive situação parecida. Ele viaja cerca de 580 quilômetros por dia pelas rodovias Bandeiran-tes, Anhanguera, Marechal Rondon, Castelo Branco, Wa-shington Luiz e Imigrantes.

Yuri gasta 5% do salário com pedágios. Para ele, as estradas são boas, mas bem mais caras que as de outros Estados. “Uma mudança no sistema rodoviário deveria incluir a manutenção dos serviços, com preços mais baixos”, propõe.

Desde a adoção do rea-juste, a Associação Brasi-leira das Concessionárias de Rodovias (ABCR) tem en-trado em atrito com o gover-no estadual, porque queria um aumento maior.

Em nota, a entidade disse que considera que a medida foi adotada “unilateralmen-te” e “sem respaldo jurídico”, por não compensar as perdas com a ausência de reajuste no ano passado, além de “colo-car em risco a credibilidade do Programa de Concessão”.

Para a Agência de Trans-porte do Estado de São Paulo

(Artesp), o reajuste está “to-talmente previsto nos termos do contrato e da legislação” e “manteve o equilíbrio econômi-co e financeiro dos convênios”.

A agência ainda informou que “não houve falta de diálo-go com os representantes das administradoras de rodovias sobre o processo de reajuste tarifário dos pedágios”.

Cristovan Granzina, do Movimento Passe Livre nos Pedágios (MPLP), afirma que o reajuste é uma medida de “bandeira falsa” do atual go-verno, Artesp e concessioná-rias. “O aumento é um disfar-

ce para que um teto superior [de cobrança] seja obtido nos tribunais e o ônus fique com o judiciário”, explica.

Apesar do congelamento das tarifas em 2013, o governo do Estado soltou uma portaria em julho do mesmo ano, benefician-

do a arrecadação das concessio-nárias. A partir dela, o ônus vari-ável pago pelas concessionárias à Artesp foi reduzido pela meta-de, de 3% para 1,5%.

Para o deputado estadual Gerson Bittencourt (PT), relator da “CPI dos Pedágios”, o meca-nismo “é frágil para um contra-to dessa magnitude, sobretudo pela falta de termos aditivos para ratificar essa decisão”.

A portaria também determi-nou que as empresas passassem a ter o direito de cobrar dos ca-minhoneiros a tarifa por eixo sus-penso do veículo, nos mesmos moldes das rodovias federais.

Para Luiz Carlos Neves, presidente da Federação Na-cional das Associações de Caminhoneiros e Transpor-tadores (Fenacat), chegará um momento em que o ca-minhoneiro “terá de parar de trabalhar devido aos preços dos pedágios”.

O caminhoneiro, que também reclama da segu-rança de algumas rodovias paulistas, ressalta que o cus-to final do frete das mercado-rias, com as novas tarifações, é repassado ao comércio, à indústria, à agricultura e à população em geral.

div

ulg

ão

gio

va

nn

i g

ioC

on

do

ar

qu

ivo

peSS

oa

l

5Barretos

índices colocam tarifas e convênios em xeque

a “caixa preta” que pode guardar r$ 2 bilhões irregulares

Outro fator nebuloso que impera no sistema rodoviário paulista é a cobrança das ta-rifas de pedágios baseada na conjuntura econômica do país.

Em 67% das rodovias, os valores são reajustados confor-me o avanço da inflação medi-da pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da Fun-dação Getúlio Vargas (FGV).

Entre junho de 1998 e maio de 2013, a variação do IGP-M foi de 248%. No en-tanto, a inflação oficial (Índi-ce de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA) nesse perí-odo, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), foi de 152%.

Essa é uma das pautas da CPI dos Pedágios. Segundo o deputado estadual Antonio Mentor (PT), vice-presidente

da Comissão, os aumentos ado-tados ao longo dos anos não le-varam em consideração a “me-lhoria da situação econômica e a redução dos riscos de investi-mentos no Brasil”.

Entre 1998 e 1999, quando as concessões das rodovias foram iniciadas em São Paulo, a taxa básica de juros (Selic) chegou a ultrapassar os 42% ao mês, nunca

ficando abaixo dos 19%. Como forma de garantir o aporte finan-ceiro das empresas, o governo do PSDB estabeleceu em 70% das concessões uma Taxa Inter-na de Retorno (TIR) em torno de 20%, para que as empresas não tivessem prejuízo. Mesmo com os juros caindo gradativamente ao longo dos anos e fixados em 10,9% no último mês de julho, a

TIR não foi reduzida.Essa diferença pode ser

sentida na disparidade entre o custo das viagens em rodovias sob o modelo tucano, mais caro, e aquele pago em rodovias fe-derais, sob concessão em um sistema que privilegia o menor preço da tarifa.

Uma ida de São Paulo a Presidente Prudente, que tota-liza 558 km, custa R$ 77,70 só em pedágios de três rodovias. Já da capital paulista até Belo Horizonte, que dá 562 km pela rodovia Fernão Dias, gasta-se R$ 12,00 com os bloqueios.

Um estudo da consultoria Austin Rating, de 2009, constatou que a rentabilidade média de 15 empresas concessionárias em São Paulo foi de 30%. Só a CCR/Au-toban, que rege o sistema Anhan-guera-Bandeirantes, teve alta de

80,5% nos lucros líquidos. Em 2013, juntas, as con-

cessionárias arrecadaram R$ 6,891 bilhões, segundo projeções do Pedagiômetro – ferramenta que projeta fa-turamento das concessioná-rias com base em relatórios de arrecadação oficial.

Até o dia 4 de agosto, as empresas acumulavam pouco mais de R$ 4,311 bilhões em 2014. Contudo, o valor abso-luto é misterioso até mesmo para a Artesp.

Em depoimento à CPI dos Pedágios, o engenheiro Ale-xandre Gonçalves, funcioná-rio da holding que controla a concessionária Colinas/Tri-ângulo do Sol, afirmou que a agência não tem acesso em tempo real à arrecadação das praças de pedágio.

Uma semana antes da abertura da CPI, em abril, o governo paulista, por meio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), ingressou na Justiça com uma ação de nulidade de ato jurídico contra quatro con-cessionárias: Autoban, CCR Via Oeste, Ecovias e Colinas/Triângulo do Sol,

A ação pretende cancelar os aditivos contratuais assina-dos pela Secretaria Estadual de Transportes com essas empre-sas no final de 2006, quando os convênios foram renovados por mais oito anos, durante a gestão do governador Claudio Lembo – vice de Alckmin na época, que assumiu o cargo para o atual governador dispu-tar a Presidência da República.

Na ação, a PGE baseou- -se em estudo elaborado pela Fundação Instituto de Pesqui-

sas Econômicas (FIPE), que demonstrou que o cálculo do reequilíbrio financeiro usado na época levou em considera-ção “receitas totais estimadas (fictícias), e não a receita real das concessionárias com a ar-recadação dos pedágios”.

A ação diz que a compen-sação “foi maior do que a perda sofrida pelas concessio-nárias” e “provocou o dese-quilíbrio das contas em favor das empresas”.

Os aditivos contratuais tam-bém elevaram irregularmente a Taxa Interna de Retorno de 19,85% para 21,05%, e foram assinados sem o aval da con-sultoria jurídica da Artesp.

Os cálculos da Fipe apon-tam um possível ganho extra de até R$ 2 bilhões pelas conces-sionárias, entre 2007 e 2012.

Durante o depoimento à

CPI, o ex-diretor geral da Ar-tesp, Ulisses Carraro (rema-nejado para outra função pelo governador Lembo), disse que as ações judiciais são um “de-sespero” do governo estadual para reduzir o valor das tarifas em 2014, ano eleitoral.

O ex-secretário estadual de Transportes e ex-presidente da Desenvolvimento Rodovi-ário S/A (Dersa), Dario Rais

Lopes, que também deixou o governo na época, disse à CPI que os aditivos foram aprova-dos pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e que o Ministé-rio Público Estadual arquivou o processo que questionava a legalidade dos cálculos de re-equilíbrio financeiro das con-cessionárias.

Para o deputado Mentor, o governador faz muita “fuma-

ça” em cima do caso, nos mes-mos moldes dos processos que envolveram o cartel do Metrô e da CPTM, denunciado pela multinacional Alemã Siemens.

“Na resposta ao processo, o juiz disse que a ação era des-necessária porque o governo poderia cancelar a prorrogação administrativamente”, explica.

Em depoimentos à CPI, os presidentes das empresas que são alvo da ação da PGE fo-ram unânimes em afirmar que um acordo poderia ter sido feito para evitar o desgaste do processo.

Agora, com o trâmite jurídi-co em pleno ano eleitoral, há um temor entre as pessoas que de-pendem das rodovias, que uma “guerra fratricida” entre o PSDB e seus aliados onere ainda mais os bolsos dos paulistas, os maio-res interessados no serviço.

div

ulg

ão

div

ulg

ão

6 Barretos

saúde

Movimento pretende encaminhar documento a candidatos pedindo comprometimentofórum Popular busca melhorar serviços na região

O Fórum Popular da Saúde Regional de Barretos vai ela-borar um documento com pro-postas referentes aos serviços públicos da área. A ideia é en-caminhá-lo aos candidatos da região nas eleições de 2014, aos veículos de comunicação e à população.

“É necessário um acom-panhamento permanente do

movimento popular, sindical, estudantil, social e principal-mente da população, para ga-rantir e conquistar uma saúde pública de qualidade”, disse José Geraldo Resende, militan-te do Fórum Popular da Saúde.

Temas como a atenção bá-sica, o não funcionamento da UPA construída há mais de dois anos em Barretos, as con-

dições de trabalho dos servi-dores da saúde e a atuação do Conselho Municipal de Saúde são algumas das pautas deba-tidas nas reuniões mensais.

Os próximos encontros ocorrerão no Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência de São Paulo (Sinsprev), que fica na Aveni-da 13, nº 570, no Centro.

festa do Peão ii

Organização vai reservar um espaço para Filipe Leite atender ao público e contar sua sagaevento prestigiará o “cavaleiro das américas”

Um monumento erguido no Parque do Peão vai mar-car a saga do cavaleiro Fili-pe Leite, de 27 anos. “O Ca-valeiro das Américas” saiu do Canadá no dia 8 de julho de 2012, com os cavalos Bruiser, Dude e Frenchie, percorreu mais de 16 mil quilômetros, e chegou ao Brasil, em Corumbá (MT), no dia 4 de junho deste ano.

No dia 23 de agosto, às 21 horas, Filipe será rece-bido no Estádio de Rodeio

durante a Festa do Peão de Boiadeiro.

Segundo o presidente da associação Os Independentes, (organizadora da festa), Jerô-nimo Luiz Muzetti, o cavalei-ro vai ficar em um espaço do evento, para atender aos fãs e turistas, dar autógrafos, ser fo-tografado e contar um pouco da aventura, que registra dificul-dades climáticas, contato com animais silvestres e problemas nas travessias fronteiriças.

No entanto, nada foi tão

desgastante quanto transpor os mais de 400 quilômetros do deserto de Chihuahua no México, onde encontrou uma tribo indígena e foi presenteado com um cavalo selvagem.

Filipe Leite ainda vai se-guir com a sua jornada até a cidade de Espírito Santo do Pinhal, sua terra natal, onde chegará em setembro. Ao final, ele pretende contar essa história através de um documentário e de um livro.

futebol

Equipe barretense joga contra o líder Manthiqueira, dia 24 de agosto, mirando terceira fasebec busca apoio da torcida no campeonato Paulista

O Barretos Esporte Clu-be (BEC) conta com o apoio da torcida na luta pelo acesso à Série A3 do Campeonato Paulista. A intenção da di-retoria do clube é motivar os barretenses a acompanharem a equipe na última partida

da segunda fase da competi-ção da Segunda Divisão, que ocorre no dia 24 de agosto, às 10 horas, no Estádio Fortale-za, contra o Manthiqueira (de Guaratinguetá).

O técnico Pinho elogia a disposição dos atletas e refor-

ça os objetivos do Touro do Vale: “Vamos buscar a classi-ficação para a próxima fase”.

A terceira fase da “Segun-dona” começa no dia 31 de agosto e vai até 21 de setembro. A competição tem seu término previsto para 2 de novembro.

div

ulg

ão

Jân

io m

un

Ho

z

aq

uin

o J

oSé

7Barretos

Varzeano

Liga Barretense de Futebol anuncia os próximos confrontos dos campeonatos das Séries A e Bfutebol amador para até setembro devido à festa do Peão

A Liga Barretense de Fu-tebol paralisou o Campeonato Varzeano no dia 17 de agosto em virtude da Festa do Peão de Boiadeiro. As Séries A e B do certame amador retornam no dia 7 de setembro (confira os jogos na tabela ao lado).

A Série A volta com as partidas do primeiro turno da segunda fase, que se encerra no dia 9 de novembro, clas-sificando quatro times para as semifinais do torneio.

Já a segunda fase da Série

série a

Inter/Marília X Barretos II – Frigorífico – 9h30SãoBento X ADPM – São Bento – 9h30 Camarões X Aeroporto – Cavalgando – 9h30 Mutirão Santa Cecília X Vila Rios – Rochão – 9h30 série b

Mutirão Gomes X José Faleiros – Cavalgando – 15hCristianoCarvalho X Inter/Jockey – Cavalgando – 9h30Palestra X Villaço – Rochão – 15hIgreja Reviver X Atlético Vila Diva – Fepasa – 9h30Paissandu X Nova Barretos – São Bento – 15hSão Francisco X Bandeirante – Paulo Prata – 9h30Guarani X Atlético Santana – Derby Club – 15hUnidos do Barretos II X Sampaio Correa – Barretos II – 9h30

B acaba no dia 21 de setem-bro, com oito equipes clas-

sificadas para as quartas de finais.

Jornalismo premiado no seu rádio

anelize Moreira e Marilu Cabañas são as duas repórteres da rádio brasil atual que levaram o Prêmio Vladimir Herzog de anistia e Direitos Humanos deste ano.isso é reconhecimento ao talento das jornalistas e à presença da rádio no noticiário humanista.

sintonize a frequência que dá as notícias que os outros não dãoe ainda tem cultura, esportes e música brasileira

www.radiobrasilatual102.com.brLigue: 17 3386-3065Contate: [email protected]

aq

uin

o J

oSé

8 Barretos

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 7

OCLFINSALUBRELRNZURHELIOPEN

A

SATELITENFVLLAD

LICORPERASMET

RAGEMCRIMINOSOAEOGSN

ALQUIMIAAT

E

UERAINPO

LIVALENTEVETETGEMBAIXADO

R

Destino decães reco-lhidos pelacarrocinha

(?) negra: ilumina-ção deboates

Diz-se doambientenocivo àsaúde

Lou Reed,músico doVelvet Un-derground

Região on-de vivem

os gaúchos(abrev.)

Sindicalis-tas coopta-dos pelogoverno

(?)Oiticica,

criador doParangolé

Afonso (?),presidentedo Brasil(1906-09)

Consoanteque rece-be o til noespanhol

Titã, emrelação aSaturno(Astr.)

Vestuáriomasculinopara ocasi-ão formal

Cogita insisten-temente

(fig.)

Cointreau, Frangeli-

co ouAmarula

Tipo de vi-lão perse-guido porBatman

Estudo quebuscava a pedrafilosofal

Bem muitovalorizadoem sedesda Copa

Terceiranota

musical

Maiormamíferoda faunabrasileira

A vacinacontravárias

doenças

"(?) deNoiva", no-vela de Ja-nete Clair

"Arquivo(?)", sériede ficçãocientífica

Solteirona(pop.)

Alto postode repre-sentação

diplomática

Local de realização doúltimo baile do Impé-rio, antes da Procla-mação da República

Rapaz, eminglês

Cavalo de pouco valor

Marília (?), atriz

"Três", em "triângulo"

Norma dasociedade

(Dir.)

Registroescrito dereunião

Chuva, em inglêsEspetáculo do Cirquedu Soleil com músi-

cas dos Beatles (ing.)

União Europeia (sigla)

Longa-(?):duraçãode filmeRepouso

Existirá;aconte-

ceráInclusive

Rua, em francês

Atriz brasileira indi-cada ao Oscar por"Central do Brasil"

Marca doZorro

Óleo, eminglês

3/lad — oil — rue. 4/love — rain. 5/licor.

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

Solução

www.coquetel.com.br © Revistas COQUETEL

BANCO 7

OCLFINSALUBRELRNZURHELIOPEN

A

SATELITENFVLLAD

LICORPERASMET

RAGEMCRIMINOSOAEOGSN

ALQUIMIAAT

E

UERAINPO

LIVALENTEVETETGEMBAIXADO

R

Destino decães reco-lhidos pelacarrocinha

(?) negra: ilumina-ção deboates

Diz-se doambientenocivo àsaúde

Lou Reed,músico doVelvet Un-derground

Região on-de vivem

os gaúchos(abrev.)

Sindicalis-tas coopta-dos pelogoverno

(?)Oiticica,

criador doParangolé

Afonso (?),presidentedo Brasil(1906-09)

Consoanteque rece-be o til noespanhol

Titã, emrelação aSaturno(Astr.)

Vestuáriomasculinopara ocasi-ão formal

Cogita insisten-temente

(fig.)

Cointreau, Frangeli-

co ouAmarula

Tipo de vi-lão perse-guido porBatman

Estudo quebuscava a pedrafilosofal

Bem muitovalorizadoem sedesda Copa

Terceiranota

musical

Maiormamíferoda faunabrasileira

A vacinacontravárias

doenças

"(?) deNoiva", no-vela de Ja-nete Clair

"Arquivo(?)", sériede ficçãocientífica

Solteirona(pop.)

Alto postode repre-sentação

diplomática

Local de realização doúltimo baile do Impé-rio, antes da Procla-mação da República

Rapaz, eminglês

Cavalo de pouco valor

Marília (?), atriz

"Três", em "triângulo"

Norma dasociedade

(Dir.)

Registroescrito dereunião

Chuva, em inglêsEspetáculo do Cirquedu Soleil com músi-

cas dos Beatles (ing.)

União Europeia (sigla)

Longa-(?):duraçãode filmeRepouso

Existirá;aconte-

ceráInclusive

Rua, em francês

Atriz brasileira indi-cada ao Oscar por"Central do Brasil"

Marca doZorro

Óleo, eminglês

3/lad — oil — rue. 4/love — rain. 5/licor.

Solu

ção

6359824179426175838174539622617358497598462314831297565283916741965743283742681956003307

6 74 87 4 3 91 3 88 6

3 2 78 3 1 6

9 23 5

© Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).sudoku

PalaVras cruzadas diretasSo

luçã

o

6359824179426175838174539622617358497598462314831297565283916741965743283742681956003307

6 74 87 4 3 91 3 88 6

3 2 78 3 1 6

9 23 5

© Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

Solu

ção

6359824179426175838174539622617358497598462314831297565283916741965743283742681956003307

6 74 87 4 3 91 3 88 6

3 2 78 3 1 6

9 23 5

© Revistas COQUETEL www.coquetel.com.br

Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

As mensagens podem ser enviadas para [email protected] ou para Rua São Bento, 365, 19º andar, Centro, São Paulo, SP, CEP 01011-100. As cartas devem vir acompanhadas de nome completo, telefone, endereço e e-mail para contato.

Vale o que Vier

foto síntese – monumento montaria em touro

aq

uin

o J

oSé