Trabalho de Epistemologia / Turma de Psicologia 2011

Introdução• FenomenologiaFenomenologia• Edimund Husserl - FenomenologiaEdimund Husserl - Fenomenologia• InfluenciadoresInfluenciadores• A Fenomenologia e a Psicologia A Fenomenologia e a Psicologia • Psicologia enquanto CiênciaPsicologia enquanto Ciência• O fazer psicológico fundado num fazer fenomenológicoO fazer psicológico fundado num fazer fenomenológico• O processo psicoterapêutico O processo psicoterapêutico • Gestalt na abordagem da FenomenologiaGestalt na abordagem da Fenomenologia• PercepçãoPercepção

Fenomenologia Fenomenologia deriva das palavras gregas Fenomenologia deriva das palavras gregas PHAINESTHAT PHAINESTHAT que que

significa aquilo que se mostra, e significa aquilo que se mostra, e LOGOS LOGOS que significa estudo, sendo que significa estudo, sendo etimologicamente então "o estudo do que se mostra".etimologicamente então "o estudo do que se mostra".

Portanto, podemos compreender Fenomenologia, como uma Portanto, podemos compreender Fenomenologia, como uma orientação epistemológica, na qual a orientação epistemológica, na qual a Geografia Humanista Geografia Humanista fundamenta-se. Afirma os fenômenos da consciência os quais devem fundamenta-se. Afirma os fenômenos da consciência os quais devem ser estudados em si mesmo.ser estudados em si mesmo.

Iremos abordar a Fenomenologia dentro da Psicologia.Iremos abordar a Fenomenologia dentro da Psicologia.

Edimund Husserl - FenomenológiaEdimund Husserl - Fenomenológia

A FENOMENOLOGIA É, EM SENTIDO LATO, UMA ESCOLA FILOSÓFICA A FENOMENOLOGIA É, EM SENTIDO LATO, UMA ESCOLA FILOSÓFICA FUNDADA POR EDMUND HUSSERL. NUM SENTIDO MAIS ESTRITO, É FUNDADA POR EDMUND HUSSERL. NUM SENTIDO MAIS ESTRITO, É UMA DISCIPLINA DA FILOSOFIA QUE ESTUDA OS OBJECTOS E AS UMA DISCIPLINA DA FILOSOFIA QUE ESTUDA OS OBJECTOS E AS ESTRUTURAS DA CONSCIÊNCIA PURIFICADA OU ESTRUTURAS DA CONSCIÊNCIA PURIFICADA OU TRANSCENDENTALTRANSCENDENTAL, , DA CONSCIÊNCIA COGNITIVA, E NÃO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL DA CONSCIÊNCIA COGNITIVA, E NÃO DA CONSCIÊNCIA INDIVIDUAL OU OU EMPÍRICAEMPÍRICA, À QUAL SE REPORTA A PSICOLOGIA. , À QUAL SE REPORTA A PSICOLOGIA.

TODA CONSCIÊNCIA É TODA CONSCIÊNCIA É CONSCIÊNCIA DE ALGUMA COISACONSCIÊNCIA DE ALGUMA COISA. ASSIM . ASSIM SENDO, A CONSCIÊNCIA NÃO É UMA SUBSTÂNCIA, MAS UMA SENDO, A CONSCIÊNCIA NÃO É UMA SUBSTÂNCIA, MAS UMA ACTIVIDADE CONSTITUÍDA POR ATOS (PERCEPÇÃO, IMAGINAÇÃO, ACTIVIDADE CONSTITUÍDA POR ATOS (PERCEPÇÃO, IMAGINAÇÃO, ESPECULAÇÃO, VOLIÇÃO, PAIXÃO, ETC), COM OS QUAIS VISA ALGO.ESPECULAÇÃO, VOLIÇÃO, PAIXÃO, ETC), COM OS QUAIS VISA ALGO.

NA PRÁTICA DA FENOMENOLOGIA EFECTUA-SE O PROCESSO DE NA PRÁTICA DA FENOMENOLOGIA EFECTUA-SE O PROCESSO DE REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA O QUAL PERMITE ATINGIR A ESSÊNCIA REDUÇÃO FENOMENOLÓGICA O QUAL PERMITE ATINGIR A ESSÊNCIA DO FENÓMENO.DO FENÓMENO.

Influenciadores

Descartes:Descartes:

Descartes, não explorou os pressupostos transcendentes da experiência empírica, Descartes, não explorou os pressupostos transcendentes da experiência empírica, retornou muito rapidamente da duvida sistemática, que o levou ao cognitivo, eu retornou muito rapidamente da duvida sistemática, que o levou ao cognitivo, eu penso, ao mundo natural empírico.penso, ao mundo natural empírico.

Immanuel Kant:Immanuel Kant:

Segundo a filosofia do conhecimento de Immanuel Kant , nós não podemos conhecer Segundo a filosofia do conhecimento de Immanuel Kant , nós não podemos conhecer as coisas inteiramente, porque nem todos os sinais que recebemos das coisas são as coisas inteiramente, porque nem todos os sinais que recebemos das coisas são aceitos pela mente, e disto resulta que não podemos conhecer inteiramente o real. aceitos pela mente, e disto resulta que não podemos conhecer inteiramente o real. Conhecemos do real apenas aquilo que a mente pode assimilar, e que ele chamou Conhecemos do real apenas aquilo que a mente pode assimilar, e que ele chamou fenômeno; ao que permanece incognoscível para nós ele chamou o noumeno.fenômeno; ao que permanece incognoscível para nós ele chamou o noumeno.

A Fenomenologia e a PsicologiaA Fenomenologia deu sua maior contribuição no campo da psiquiatria, no qual o A Fenomenologia deu sua maior contribuição no campo da psiquiatria, no qual o alemão Karl Theodor Jaspers (1883-1969), um destacado existencialista alemão Karl Theodor Jaspers (1883-1969), um destacado existencialista contemporâneo, ressaltou a importância da investigação fenomenológica da contemporâneo, ressaltou a importância da investigação fenomenológica da experiência subjetiva de um paciente. experiência subjetiva de um paciente.

Pra ele, o paciente psicológico é paciente em vista do objeto ideal que em sua Pra ele, o paciente psicológico é paciente em vista do objeto ideal que em sua mente corresponde à realidade, não importa qual a situação externa, e porque mente corresponde à realidade, não importa qual a situação externa, e porque essa construção ideal difere do padrão comum dos objetos ideais na mente das essa construção ideal difere do padrão comum dos objetos ideais na mente das demais pessoas com respeito aos mesmos estímulos dos sentidos. O psicólogo demais pessoas com respeito aos mesmos estímulos dos sentidos. O psicólogo precisa encontrar o significado nos objetos do mundo ideal do seu paciente, a precisa encontrar o significado nos objetos do mundo ideal do seu paciente, a fim de poder lidar com sua situação psicológica. fim de poder lidar com sua situação psicológica.

A tarefa do psicoterapeuta é analisar junto com o outro as diferentes formas de A tarefa do psicoterapeuta é analisar junto com o outro as diferentes formas de se dizer e de expressar, ajudando-o a montar o seu quebra-cabeça que interliga se dizer e de expressar, ajudando-o a montar o seu quebra-cabeça que interliga a biografia existencial, e o modo como ele realiza suas escolhas no mundo, esta a biografia existencial, e o modo como ele realiza suas escolhas no mundo, esta analise revela suas possibilidades e limites no seu modo de se relacionar no analise revela suas possibilidades e limites no seu modo de se relacionar no mundo com os outros. mundo com os outros.

"O mundo nem sempre é o que se pensa, mas sim o que "O mundo nem sempre é o que se pensa, mas sim o que

se vive e o que se percebe. Às vezes nos tornamos reféns dos outros,se vive e o que se percebe. Às vezes nos tornamos reféns dos outros,

pois nos esquecemos de ouvir a voz do nosso coração."pois nos esquecemos de ouvir a voz do nosso coração."

Psicologia enquanto CiênciaO processo de tornar a Psicologia uma Ciência foi extremamente moroso. Teve O processo de tornar a Psicologia uma Ciência foi extremamente moroso. Teve início a partir das idéias de Descartes sobre investigação humana, nas quais início a partir das idéias de Descartes sobre investigação humana, nas quais considerava o comportamento sujeito a leis naturais e concretas e, assim, considerava o comportamento sujeito a leis naturais e concretas e, assim, passível de observação empírica. No entanto, foi apenas três séculos depois passível de observação empírica. No entanto, foi apenas três séculos depois que a Psicologia adquiriu status de Ciência a partir de Wundt. Em 1879, Wundt que a Psicologia adquiriu status de Ciência a partir de Wundt. Em 1879, Wundt estabeleceu o primeiro laboratório psicológico do mundo, possibilitando o estabeleceu o primeiro laboratório psicológico do mundo, possibilitando o estudo direto dos fenômenos mentais. O movimento histórico se instaurou, estudo direto dos fenômenos mentais. O movimento histórico se instaurou, apresentando inúmeros exemplos e autores que despontaram como expoentes apresentando inúmeros exemplos e autores que despontaram como expoentes na produção em Psicologia. (Hübner D’Oliveira, 1984). Cabe aos psicólogos, na produção em Psicologia. (Hübner D’Oliveira, 1984). Cabe aos psicólogos, pesquisadores, professores e alunos não permitir que esse movimento cesse pesquisadores, professores e alunos não permitir que esse movimento cesse e que a Psicologia, enquanto Ciência, sempre possa caminhar a passos e que a Psicologia, enquanto Ciência, sempre possa caminhar a passos constantes.constantes.

O fazer psicológico fundado num fazer fenomenológico

Tratado cientifica sobre a descrição a classificação dos fenômenos, que propõe o ser Tratado cientifica sobre a descrição a classificação dos fenômenos, que propõe o ser uma ciência do subjetivo, dos fenômenos dos objetos como objetos. A fenomenologia uma ciência do subjetivo, dos fenômenos dos objetos como objetos. A fenomenologia tem como objetivo de estudo o próprio fenômeno.tem como objetivo de estudo o próprio fenômeno.

Husserl se propõe a constituir uma ciência que seja o fundamento da filosofia. Não Husserl se propõe a constituir uma ciência que seja o fundamento da filosofia. Não que ele se oponha ao modelo moderno de ciência, mas por entender que este tinha se que ele se oponha ao modelo moderno de ciência, mas por entender que este tinha se contaminado por um objetivismo extremado, a ponto de impossibilitá-la de chegar ao contaminado por um objetivismo extremado, a ponto de impossibilitá-la de chegar ao fenômeno tal qual se apresenta, ao desconsiderar que a relação entre sujeito e objeto fenômeno tal qual se apresenta, ao desconsiderar que a relação entre sujeito e objeto é determinante na constituição do objeto científico. Indaga se a Psicologia (...) também é determinante na constituição do objeto científico. Indaga se a Psicologia (...) também não sofre uma crise em sua cientificidade. No sentido de funda-se cientificamente, a não sofre uma crise em sua cientificidade. No sentido de funda-se cientificamente, a psicologia busca a compreensão dos fenômenos psicológicos a partir dos psicologia busca a compreensão dos fenômenos psicológicos a partir dos pressupostos da ciência positiva. Fenomenologia é bastante próxima. Nasce com o pressupostos da ciência positiva. Fenomenologia é bastante próxima. Nasce com o próprio Husserl, ao fazer a crítica positiva, vislumbrando uma psicologia próprio Husserl, ao fazer a crítica positiva, vislumbrando uma psicologia fenomenológica. Entende a necessidade da psicologia se voltar para a subjetividade fenomenológica. Entende a necessidade da psicologia se voltar para a subjetividade comum objeto próprio dela, diferenciando-se da ciência clássica , que via na questão comum objeto próprio dela, diferenciando-se da ciência clássica , que via na questão da subjetividade um empecilho para o conhecimento. Em Husserl a fenomenologia da subjetividade um empecilho para o conhecimento. Em Husserl a fenomenologia mais do que uma orientação metódica, vai se constituir num fundamento para a mais do que uma orientação metódica, vai se constituir num fundamento para a psicologia ao colocar a subjetividade no âmago da própria ciência.psicologia ao colocar a subjetividade no âmago da própria ciência.

O processo psicoterapêutico•

O processo psicoterapêutico é uma das formas desse dizer e expressar o que se está O processo psicoterapêutico é uma das formas desse dizer e expressar o que se está sentindo, pensando e se comunicando. A tarefa do psicoterapeuta é analisar junto com sentindo, pensando e se comunicando. A tarefa do psicoterapeuta é analisar junto com o outro essas diferentes formas desse dizer, ajudando-o a montar o seu quebra-cabeça o outro essas diferentes formas desse dizer, ajudando-o a montar o seu quebra-cabeça que interliga a biografia existencial, e o modo como ele realiza suas escolhas no que interliga a biografia existencial, e o modo como ele realiza suas escolhas no mundo, esta analise revela suas possibilidades e limites no seu modo de se relacionar mundo, esta analise revela suas possibilidades e limites no seu modo de se relacionar no mundo com os outros. É um processo de reaprender a ver a vida novamente, no mundo com os outros. É um processo de reaprender a ver a vida novamente, despindo-se do senso comum e resgatando o seu modo autentico de ser. Esta atitude despindo-se do senso comum e resgatando o seu modo autentico de ser. Esta atitude de reaprender a ver o mundo, reflete a parceria entre o terapeuta e o paciente, a relação de reaprender a ver o mundo, reflete a parceria entre o terapeuta e o paciente, a relação de reciprocidade que impele a troca, ao diálogo com pares idênticos do ponto de vista de reciprocidade que impele a troca, ao diálogo com pares idênticos do ponto de vista humano. Neste modo o "reaprender” redimensiona algumas ações: a de humildade de humano. Neste modo o "reaprender” redimensiona algumas ações: a de humildade de limitação do próprio saber; atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar limitação do próprio saber; atitude de perplexidade ante a possibilidade de desvendar novos saberes; atitude de desafio diante do novo; desafio de redimensionar o passado; novos saberes; atitude de desafio diante do novo; desafio de redimensionar o passado; atitude de envolvimento e comprometimento com o projeto que motivou a pessoa a atitude de envolvimento e comprometimento com o projeto que motivou a pessoa a fazer psicoterapia. O compromisso de ambos é construir sempre da melhor forma o fazer psicoterapia. O compromisso de ambos é construir sempre da melhor forma o grande encontro consigo na relação com o seu vivido. Enfim, uma nova releitura da grande encontro consigo na relação com o seu vivido. Enfim, uma nova releitura da própria vida, pois o mundo nem sempre é o que se pensa, mas sim o que se vive e o própria vida, pois o mundo nem sempre é o que se pensa, mas sim o que se vive e o que se percebe. Às vezes nos tornamos reféns dos outros, pois nos esquecemos de que se percebe. Às vezes nos tornamos reféns dos outros, pois nos esquecemos de ouvir a voz do nosso coração.ouvir a voz do nosso coração.

GESTALT NA ABORDAGEM DA FENOMENOLOGIA HUMANISTA

O movimento gestáltico surgiu no período compreendido entre 1930 e 1940 e O movimento gestáltico surgiu no período compreendido entre 1930 e 1940 e teve como expoentes máximos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler teve como expoentes máximos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941). Posteriormente Kurt Goldstein (1878-(1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941). Posteriormente Kurt Goldstein (1878-1965) dedicou-se ao estudo das manifestações comportamentais com base nas 1965) dedicou-se ao estudo das manifestações comportamentais com base nas noções da Psicologia da Gestalt, com Frederick Perls (1893-1970), criador da noções da Psicologia da Gestalt, com Frederick Perls (1893-1970), criador da Gestalt-terapia. A Psicologia da Gestalt teve sua origem na Alemanha a Gestalt-terapia. A Psicologia da Gestalt teve sua origem na Alemanha a psicologia da forma (gestalt) nasceu de uma rebelião contra a ciência psicologia da forma (gestalt) nasceu de uma rebelião contra a ciência estabelecida na época. Por se oporem à tradição acadêmica da psicologia mais estabelecida na época. Por se oporem à tradição acadêmica da psicologia mais antiga (psicologia experimental), a gestalt era conhecida como uma psicologia antiga (psicologia experimental), a gestalt era conhecida como uma psicologia de protesto.de protesto.

Quase simultaneamente à revolução behaviorista, que juntava forças Quase simultaneamente à revolução behaviorista, que juntava forças nos Estados Unidos, outra revolução começava a se manifestar na nos Estados Unidos, outra revolução começava a se manifestar na Alemanha, a revolução da Gestalt. Esta revolução ia, ainda, contra as Alemanha, a revolução da Gestalt. Esta revolução ia, ainda, contra as idéias de Wundt. idéias de Wundt.

Em 1912 a psicologia behaviorista começava a causar grande impacto Em 1912 a psicologia behaviorista começava a causar grande impacto com suas pesquisas em animais. Ela também começou a atacar com suas pesquisas em animais. Ela também começou a atacar Wundt e Titchener. Embora a psicologia da Gestalt e o behaviorismo Wundt e Titchener. Embora a psicologia da Gestalt e o behaviorismo terem idéias contraria a Wundt, elas são dois movimentos terem idéias contraria a Wundt, elas são dois movimentos completamente independentes. completamente independentes.

A psicologia da Gestalt não era contra as idéias de Wundt apenas. A psicologia da Gestalt não era contra as idéias de Wundt apenas. Eles acreditavam no valor da consciência humana, enquanto os Eles acreditavam no valor da consciência humana, enquanto os psicólogos behavioristas descartavam a consciência. Os psicólogos psicólogos behavioristas descartavam a consciência. Os psicólogos da Gestalt também não aceitavam a tentativa de reduzi-la a elementos da Gestalt também não aceitavam a tentativa de reduzi-la a elementos ou átomos.ou átomos.

E de onde surgiram as idéias contestadoras da Gestalt? Bem, existiram alguns autores que deram sua contribuição para a psicologia da Bem, existiram alguns autores que deram sua contribuição para a psicologia da Gestalt, assim como utilizaram idéias de outro movimento filosófico que ocorreu Gestalt, assim como utilizaram idéias de outro movimento filosófico que ocorreu também na psicologia da Alemanha, a fenomenologia. também na psicologia da Alemanha, a fenomenologia.

Mas porque os psicólogos da Gestalt eram contra as idéias de Wundt? Eles acusavam Wundt de afirmar que a percepção seria uma soma de vários Eles acusavam Wundt de afirmar que a percepção seria uma soma de vários elementos e formaria uma espécie de pacote. Os psicólogos da Gestalt elementos e formaria uma espécie de pacote. Os psicólogos da Gestalt acreditavam que quando juntava-se os elementos ele formaria um novo padrão acreditavam que quando juntava-se os elementos ele formaria um novo padrão que não existia antes da soma das partes, ou seja, o todo é diferente da soma das que não existia antes da soma das partes, ou seja, o todo é diferente da soma das partes.partes.

FENOMENOLOGIA E GESTALT-TERAPIA

A percepção é o ponto de partida e um dos temas centrais dessa teoria!

Toda percepção é uma Gestalt, Um todo que não pode ser compreendido pelas partes, o todo é mais que soma das partes. Segundo pesquisas da Psicologia da Gestalt, na verdade percebemos é a relação entre as partes que compõem o todo .

Nós percebemos configurações, isto é, conjuntos organizados em totalidade.

A teoria da forma considera a percepção como um todo. Primeiro percebemos o todo, podendo acontecer a análise dos elementos ou a essência deste todo.

Percepção para Gestalt está para além dos elementos captados pelos órgãos

sensoriais.

(Então podemos dizer que a individualidade, subjetividade compõe o fechamento feito a partir destes elementos captados.)

Os fenômenos perceptivos que encontramos nasOs fenômenos perceptivos que encontramos nasfiguras a seguir são explicados pelos psicólogos da Gestalt figuras a seguir são explicados pelos psicólogos da Gestalt

como sendo regidos pela lei básica da percepção visual:como sendo regidos pela lei básica da percepção visual:

“Eu faço minhas coisas, você faz as suas.

Não estou neste mundo para viver de acordo com suas expectativas.

E você não está neste mundo para viver de acordo com as minhas.

Você é você e eu sou eu e se, por acaso, nos encontrarmos, é lindo

Se não, nada há a fazer.” (Oração da Gestalt, de Perls.)

CONCLUSÃO

Na prática da fenomenologia efetuar o processo de redução fenomenológica o qual permite atingir a essência do fenômeno.

As coisas, segundo Husserl, caracterizam-se pelo seu inacabamento, pela possibilidade de sempre serem visadas por noesis novas que as enriquecem e as modificam.

Já Immanuel Kant diz que fenômeno que é de fato fenômeno, deve possuir duas propriedades elementares: Caracterizar-se no tempo e no espaço. No tempo, através da aplicação das categorias do entendimento a priori (uma dedução lógica da coisa) e em seguida a posteriori (o que pode ser identificado "positivamente" quanto a este objeto). Com a coisa inserida em um contexto temporal e espacial, está apta a receber todos os componentes da ciência afim de estudá-la. E, para a aplicação dos diversos juízos da ciência (sintético/a priori; analítico/a posteriori), deve existir o ser que transcenda a ciência, o objeto e a terra. Para a fenomenologia um objeto, uma sensação, uma recordação, enfim, tudo tem que ser estudado tal como é para o espectador.

Referencias Bibliográficas:• O que é Fenomenologia, Andre Dartigues tradução de MARIA José J.G. de

Almeida 3ª. Edição editora Moras

• INTRODUÇAO A HISTORIA DA PSICOLOGIA CONTEMPORANIA. Autor Antonio Gomes Pena editora zahar editores

• Femenologia e ciência Humanas, Creuza capealbo, editora Ambito cultural, 1997.

• - Fenomenologia. Filotemas, Site www.cobra.pages.nom.br, Internet, Brasília, 2001, rev. 2005.

• - Edmund Husserl. Filosofia Contemporânea, Cobra Pages - www.cobra.pages.nom.br, Internet, 2001.

• ("www.geocities.com/cobra_pages" é "Mirror Site" de COBRA.PAGES)

Obrigado!!!