Dra. Helena Keico Sato

Diretor Técnica Divisão de Imunização

CVE/CCD/SES-SP

Febre Amarela no Estado de São Paulo

Medidas de Prevenção

Febre Amarela

Componentes da Vigilância da Febre Amarela

Vigilância de casos humanos

Vigilância de epizootia de primatas não

humanos

Vigilância entomológica

Vigilância de coberturas vacinais

Reduzir incidência da FAS

Impedir a transmissão urbana

Detecção precoce da circulação viral

• Área com recomendação para vacinação Febre Amarela

• População residente: 10.545.857 pessoas

• Com 455 municípios

GVE Sorocaba/Osasco fev/2017

Monte Alegre do Sul/ GVE Campinas

Vacinação em Amparo 2017 – Final de Semana

Clube de Campo Campinas

Estratégia – Região de Campinas- Vacinação na área rural

-22.813611111111 -46.945833333333

Cenários Característicos da Região de Amparo

Sitio – Amparo ( 3 PNH + )

6/10/2017

Distribuição das epizootias notificadas, por semana epidemiológica. Estado de São Paulo, 2017.

GVE-IX Franco da Rocha

GVE IX – Franco da Rocha

Capital

GVE Franco da Rocha

Distrito Anhanguera/Capital

Distrito de Anhanguera/Capital

Distrito de Anhanguera/Capital

Distrito de Anhanguera/Capital

Distrito de Anhanguera/Capital

Zona norte/Capital

GVE Osasco

17 e 18 de fevereiro de 2017

GVE Taubaté

Gonçalves-setembro 2017

GVE-Taubaté

GVE Mogi das Cruzes

Guarulhos

Guarulhos

Guarulhos

GVE –Mogi das Cruzes

GVE Sorocaba

Mairinque

São Roque*

VACINA FEBRE AMARELA

cepa Asibi

cepa francesa

vacina 17 D

17DD

vacina neurotrópica

francesa

produção

suspensa em 1980

17D-204

Vírus da febre amarela

Indicação Esquema

Criança entre 9 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias

uma dose aos 9 meses

A partir de 5 anos •Sem nenhuma dose

•Uma dose

• Com uma dose antes do 5 anos de idade

• Considerar vacinado

• Com uma dose a partir dos 5 anos de idade

• Considerar vacinado

• Com duas doses • Considerar vacinado e não administrar nenhuma dose

Viajantes internacionais • A partir de junho de 2016, de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), aplicação de apenas uma dose da vacina febre amarela

Vacina febre amarela

Vacina de Febre Amarela

Cepa 17DD cultivado em ovos embrionados de galinha

sacarose

glutamato

sorbitol

gelatina bovina

eritromicina

canamicina

Febre Amarela

Contraindicações

Crianças <6meses de idade

Imunodepressão de qualquer natureza

HIV positivo com imunodepressão grave

(CD4<200 cel/mm3 ou <15% do total para <6 meses)

Tratamento com drogas imunossupressoras

(corticoide, quimio, radio, imunobiológicos)

Transplantados

Neoplasia

Imunodeficiência primária

Anafilaxia prévia associada a componentes da vacina

Doenças do timo

(miastenia gravis, timoma, ausência de timo)

Gestantes

Febre Amarela

Precauções gerais

Doença febril aguda >>> adiar

HIV positivo

Nutrizes ou lactantes amamentando crianças <6 meses de idade

Primovacinação de indivíduos com 60 anos ou mais

Doenças autoimunes

Febre Amarela

Eventos adversos

Doença viscerotrópica aguda

Rara

Disfunção aguda de múltiplos órgãos

Semelhante à febre amarela

Diagnóstico – Sinais e sintomas + isolamento viral

Fatores de risco – difícil definição

Casos identificados – graves + alta letalidade (90%)

Febre Amarela

Eventos adversos

Doença Neurológica Aguda

Rara

Período de incubação - 1 a 4 semanas

Presença do vírus - Meningoencefalite

Doença desmielinizante

Febre Amarela

Janeiro de 2018

São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia adotarão fracionamento

das doses da vacina

CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA FEBRE AMARELA

Meta é vacinar 95% de 19,7 milhões de pessoas nos estados de SP, RJ e BA

São Paulo: 53 municípios e 6,3 milhões pessoas

Rio de Janeiro: 15 municípios e 10 milhões pessoas

Bahia: 8 municípios e 3,3 milhões pessoas

RJ SP

BA

Período da Campanha em SP: 3 a 24 de fevereiro

Aparecida Jacareí Rio Grande da Serra

Arapeí Jambeiro Roseira

Areias Lagoinha Santa Branca

Bananal Lavrinhas Santo André

Bertioga Lorena Santos

Caçapava Mauá São Bento do Sapucaí

Cachoeira Paulista Mongaguá São Bernardo do Campo

Canas Monteiro Lobato São José do Barreiro

Caraguatatuba Natividade da Serra São José dos Campos

Cruzeiro Paraibuna São Luís do Paraitinga

Cubatão Peruíbe São Sebastião

Cunha Pindamonhangaba

São Vicente

São Paulo

Diadema Piquete Silveiras

Guaratinguetá Potim Taubaté

Guarujá Praia Grande Tremembé

Igaratá Queluz Ubatuba

Ilhabela Redenção da Serra

Itanhaém Ribeirão Pires

DIA D em SP: 3 e 24 de fevereiro

Medida será adotada em áreas definidas em conjunto com os três estados e municípios

Será utilizada dose fracionada e padrão para alguns públicos na campanha de vacinação

Estratégia está em consonância com as recomendações da OMS para intensificação vacinal, em curto prazo de tempo, em áreas populosas com risco de expansão da doença

Vacinação fracionada já foi utilizada na África por recomendação da OMS e interrompeu a

transmissão da doença

Na República Democrática do Congo, o fracionamento das doses foi adotado em 2016. A iniciativa protegeu a população e interrompeu a epidemia

7,8 milhões de pessoas foram vacinadas por meio do fracionamento

Campanha foi realizada em 15 dias

Dose fracionada tem mostrado a mesma proteção que a dose padrão

Estudo realizado por Bio-Manguinhos/Fiocruz aponta a presença de anticorpos contra febre amarela, após 8 anos, semelhante ao observado com a dose padrão neste mesmo período. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período

Na revisão de estudos sobre a utilização da dose fracionada, a OMS constatou não haver inferioridade na resposta imune

VACINA FEBRE AMARELA

DOSE PADRÃO DOSE FRACIONADA

0,5 ML 0,1 ML

ATENÇÃO!! O procedimento de diluição da vacina é exatamente igual ao que vinha sendo feito, independente do tipo de dose que se irá utilizar.

Seringa agulhada para uso da dose fracionada

Etiquetas adesivas para doses fracionadas

Dose Padrão

• Crianças entre 9 meses e menores de 2 anos de idade

• Gestante não vacinada residente na área com transmissão ativa da febre amarela

• Viajante internacional que necessite a emissão de Certificado Internacional

• Pessoas HIV positivo, assintomáticas com CD4 ≥ 350 cél/mm3

• Após quimioterapia/radioterapia

• Após transplante de medula

• Síndrome mieloproliferativa

• Síndrome linfoproliferativa

Importante !!!

• Vigilância dos PNH

• Vacinação casa a casa

• Vigilância dos eventos adversos

• Anotação das doses aplicadas

• Fila de preferenciais

• Mesa para triagem

• Anotação do lote

• Anotação de dados para o SIPNI • Selo na Carteira de vacina