febre amarela febre amarela febre amarela … · base de cálculo alíquota parcela a deduzir até...

16
Ano XXIV - Edição 278- Março/2018 - Baixada Santista/SP www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista Distribuição mensal gratuita em Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Bertioga e Cubatão Fique atento ao correto descarte de entulhos Página 8 Página 6 Que amarelo é esse? Furto em condomínio pode resultar em indenização Quem mora em condomínio, além de fazer sua parte cuidando da própria casa, deve “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários do conjunto residencial estão fazendo a sua parte na prevenção. PÁGINA 16 FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMAR

Upload: vuongmien

Post on 04-Jan-2019

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

Ano XXIV - Edição 278- Março/2018 - Baixada Santista/SPwww.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Distribuição mensal gratuita em Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Bertioga e Cubatão

Fique atento ao correto descarte de entulhos

Página 8 Página 6

Que amareloé esse?

Furto em condomínio pode resultar em indenização

Quem mora em condomínio, além de fazer sua parte

cuidando da própria casa, deve “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os

funcionários do conjunto residencial estão fazendo a

sua parte na prevenção.PÁGINA 16

FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMAR

Page 2: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

IGPM - (FGV)

INPC (IBGE)

IPC (FIPE)

IPCA/IBGE

POUPANÇA

SAL. MÍNIMO

Salário contribuição Alíquota (%)Até R$ 1.693,72 8,00De 1.693,73 até R$ 2.822,90 9,00De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 11,00

Contribuição do INSSTrabalhador assalariado

Imposto de Renda

Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzirAté R$ 1.903,98 – isentoDe R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15% 354,80De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

INSSPagamento até o dia 10 do

mês subseqüente ao de compe-tência. Não havendo expediente bancário, o prazo é prorrogado para o 1º dia útil seguinte. A par-tir desse vencimento, multa de 4% (dentro de 30 dias), 7% (de 30 a 60 dias). Juros de 1% ao mês. Na dúvida, consulte o Núcleo de Orientação ao Contribuinte do INSS pelo telefone: 0800-780-191. Alíquotas para determinar base de cálculo do IRRF: 8%, 9% e 11%.

GRPS20% sobre a Folha, como par-

cela do condomínio. 1%, 2% ou 3% sobre a folha, contribuição de acidente de trabalho. No Caso dos Condomínios, a alíquota é de 2%, devendo ainda ser aplicado

Obs.: Empregador: alíquota 12%Fonte: Portaria MPS/MF

Deduções: 1) R$ 189,59 por dependente; 2) Pensão alimentícia;3) Valor de contribuição pago, no mês, à Previdência Social; 4) R$ 1.903,98 por aposentadoria para quem já completou 65 anos.

Não raramente vemos al-gumas pessoas confundindo levianamente o significado de duas palavras parecidas, porém de sentido distinto: autoridade e autoritarismo. A primeira diz respeito ao poder e competência atribu-ído a alguém sobre determi-nado assunto, isso quer dizer que tal pessoa tem legitimi-dade para agir de certa for-ma.

O autoritarismo é uma anomalia derivada dos dis-túrbios do poder. Trata-se do poder exercido não por meio da legitimidade e do que é de direito, mas sim por meio da força e da imposição arbitrá-ria.

Dentro do condomínio, alguns síndicos esquecem de seu papel como autoridade a quem foi designada a missão de cuidar dos interesses co-

letivos e, ao contrário disso, passam a agir por meio do autoritarismo e, assim, co-metem excessos e injustiças.

Nossa edição de março do Jornal do Síndico aborda es-sa discussão importante, tra-zendo em nossa matéria de Cotidiano uma reflexão im-portante acerca da importân-cia do diálogo e o direito ao contraditório, ilustrando essa colocação com a apresenta-ção de um exemplo prático e verídico de abuso por parte de uma síndica.

Além disso, trazemos con-teúdos práticos para ajudar na gestão do seu condomí-nio. Você sabia que o con-domínio é responsável pelo descarte dos resíduos gera-dos em obras de construção ou demolição? Sim, esse ma-terial não pode ser misturado ao lixo comum e, caso seja

depositado em local indevi-do, o condomínio pode res-ponder por crime ambiental e sofre sanções por isso, co-mo, por exemplo, pagamento de multas.

É necessário orçar junto à previsão inicial de gastos já o custo de contratação de uma empresa especializada para retirar o entulho da obra e levar a um lugar especial-mente destinado a esse tipo de objetos. Caso a empresa não faça isso e leve tudo para um aterro ilegal, por exem-plo, a responsabilidade con-tinua sendo do dono da obra e, sendo um condomínio, do síndico. Por isso, não basta contratar o serviço, é neces-sário se certificar de que a empresa tem credibilidade para realizá-lo do jeito certo.

O Jornal do Síndico traz essas e outras matérias para

rechear seu mês de março com informações e novida-des sobre o universo dos con-domínios. Desejamos a todos uma agradável e proveitosa leitura!

Condomínio é obrigado a fazer o corrreto descarte de resíduos de obra

98163.0029

www.jornaldosindico.com.br

[email protected]

Diretor HonorárioMário Albino da Mata

Gerente de MarketingMiliná Pereira JuvenalAssessoria Jurídica

Dr. Paulo Ferraz de Arruda Jr.Redação e Editoração

Maurício Juvenal - Mtb. 23260Departamento de Criação

Vitor H. Gois João Magá

CalaboradoresJornalista Cecília Lima

ImpressãoMar Mar Gráfica e Editora Ltda

Rua Padre Donizetti, 93Vila Mathias - Santos/SP

CEP: 11075-140CNPJ 02.903.330/0001-12

M.A. ARTE & COMUNICAÇÃO éautorizada pela Publik Editora Ltda

para uso da marca

ABC Paulista/SP(11) 4509-5853 - 5.500 exemplares

Araraquara/SP(16) 3337-1722 - 7000 exemplares

Baixada Santista/SP(13) 3251-7906 - 13.500 exemplares

Belém/PA(91) 3276-6023 - 5.000 exemplares

Belo Horizonte/MG(31) 3337-6030 - 16.000 exemplares

Brasília/DF(61) 3011-7300 - 10.000 exemplares

Campinas/SP(19) 3237-3860 - 8.000 exemplares

Curitiba/PR(41) 3029-9802 - 8.000 exemplares

Fortaleza/CE(85) 3214-4972 - 6.000 exemplares

João Pessoa/PB(83) 8773-1001 - 2.500 exemplares

Natal/RN(84) 3086-9884 - 3.000 exemplares

Niterói/RJ(21) 2622-5312 - 5.000 exemplares

Recife/PE(81) 3053-9894 - 10.000 exemplares

Rio de Janeiro/RJ(21) 2210-2902 - 20.000 exemplares

Salvador/BA(71) 3354-0310 - 8.000 exemplares

São Paulo/SP(11) 5572-5250 - 20.000 exemplares

Salvador/BA - Franqueador(71) 3351-1325

BAIXADA SANTISTA

Publicação Mensal GratuitaCirculação em Santos,

São Vicente, Praia Grande,Guarujá, Bertioga e Cubatão

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 2

nossa mensagemexpediente

indicadores econômicos

sobre esta alíquota o FAP (Fator Acidentário de Prevenção) para que seja obtido o RAT ajustado. 4,5% sobre a folha, contribuição de terceiros (SESC, SENAI etc.).

Salário Família- Até R$ 859,88R$ 44,09 (por cota)- De R$ 859,89 até R$ 1.292,43R$ 31,07 (por cota)

Obrigações- Admissão/Demissão:Comunicar ao Ministério do Tra-balho até o dia 7 do mês seguin-te.- Recolhimento do INSS:Até o dia 2 do mês subsequente.- Recolhimento do FGTS: 8% so-

bre a folha de pagamento, até o dia 7 do mês seguinte.- Recolhimento do PIS:1% sobre a folha de pagamento, até o 20º dia do mês. - Recolher o ISS à Prefeitura Mu-nicipal, conforme a data da ta-bela divulgada pela Prefeitura, sobre o serviço prestado.

O condomínioé responsávelpelo descartedos resíduos

gerados em obras de construção ou

demolição. Esse material não pode

ser misturado ao lixo comum e, caso seja

depositado em local indevido, o condomínio

pode responder por crime ambiental e

sofrer sanções

“ECONOMIA EM OBRAS

Uma simples reforma pode pesar muito além do justo caso não haja planejamento e rigor em evitar os des-perdícios. Uma dica é ir comprando o material de acordo com a conclusão de cada fase da reforma. Por exem-plo, compre primeiramente os materiais para realizar o forro do chão e, assim que concluir essa fase, adquira o material de acabamento do piso. Isso evita o risco de acúmulo de material desnecessário ou até que passem do prazo de validade por ficarem muito tempo em desuso.

Outra dica útil é o aluguel de equipamentos. A duração da obra é o critério que vai determinar se vale ou não apenas pagar apenas pelo uso temporário do que pela aquisição de máquinas e equipamentos. Geralmente, o valor de locação mensal de uma máquina é 10% de seu preço de aquisição. Assim, o aluguel de um carrinho de mão de (volume de 90 litros), que custa em média, R$ 130,00, sai por R$ 13,00 ao mês. Alugando ao invés de comprar, eliminam-se as obrigações com manutenção e armazenamento dos itens após o término da obra.

(13)

-0,93

0,36

-0,05

0,31

0,5768

937,00

MAI/17

-1,10

0,08

0,61

0,14

0,6527

937,00

ABR/17

0,01

0,32

0,14

0,25

0,6527

937,00

MAR/17

-0,67

-0,30

0,05

-0,23

0,5539

937,00

JUN/17

0,10

-0,03

0,10

0,19

0,5512

937,00

AGO/17

0,47

-0,02

0,02

0,16

0,5000

937,00

SET/17

0,20

0,37

0,32

0,42

0,4690

937,00

OUT/17

-0,72

JUL/17

0,17

-0,01

0,24

0,5626

937,00

0,52

0,18

0,29

0,28

0,4273

937,00

NOV/17

0,89

0,26

0,55

0,44

0,4273

954,00

DEZ/17

0,76

0,23

0,46

2,95

0,3994

954,00

JAN/18

0,07

----

----

----

0,3994

954,00

FEV/18

Page 3: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

Há limitação para uso de procurações em assembleia?

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 3

administração

Condôminos podem ser representados por outras pessoas durante assem-bleias? Sim! A legislação brasileira garante esse direi-to. Contudo, há de observar cada uma das particularida-des de cada Convenção con-dominial, a qual qualquer condômino pode ter acesso.

As procurações podem ser usadas como instrumentos de representação para qualquer finalidade: aumento de taxa condominial, aprovação de contas e orçamentos, apro-vação de obras e aquisições e também eleições. Sim, é pos-sível votar em nome de uma outra pessoa.

De acordo com o Código Civil, Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002, em seu ar-tigo 654, “todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante instru-mento particular, que valerá desde que tenha a assinatu-ra do outorgante”. O instru-mento particular deve conter a indicação do lugar onde foi

passado, a qualificação do outorgante e do outorgado, a data e o objetivo da outorga com a designação e a exten-são dos poderes conferidos.

Fica a critério do terceiro - no caso, o condomínio - com quem o mandatário tratar a possibilidade de exigir que a procuração traga a firma reconhecida. Além disso, o condomínio tem competência

para fazer maiores ressalvas, entretanto, essas devem es-tar previstas oficialmente na Convenção, não podem ser exigências criadas ao sabor do gestor.

LIMITEDentre as condições pró-

prias de cada condomínio, é comum que a convenção limi-te o número de procurações

que uma mesma pessoa pos-sa apresentar, por exemplo. Outro fato comum é a proibi-ção de síndico, subsíndico ou membros do conselho consul-tivo do prédio poderem rece-ber procurações de outrem. Às vezes, esse veto é estendi-do aos parentes de primeiro grau desses mesmos indiví-duos. Isso é uma tentativa de coibir práticas coercitivas du-

rante votações de eleiçãoEm síntese, o uso da pro-

curação em princípio é legal e abrangente a qualquer pes-soa. Porém, faz-se necessário observar o que diz particular-mente a Convenção de cada condomínio, uma vez que ele possui a prerrogativa de criar suas próprias condições para uso desse instrumento de re-presentação.

O que deve constar na pro-curação? Além das informa-ções pessoais do outorgante e outorgado, o documento deve especificar claramente a fina-lidade para a qual foi escrito e a extensão dos poderes do portador: se ele pode votar em eleição, por exemplo.

Na hora de declarar pre-sença, a assinatura na ata deve deixar claro quem participou da reunião: o procurador deve escrever na lista de presença o nome de quem está represen-tando por procuração e o seu próprio. Por exemplo: “Maria Aparecida da Silva, por procu-ração de José Soares”.

O regramento para o uso de procurações deve servar o uqe diz a Convenção Condominial

Page 4: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

Todo e qualquer síndico ao assumir seu mandato é sur-preendido com a dimensão de suas atribuições e responsa-bilidades. Muitos, quando se dão conta da tarefa, pensam em recuar e até renunciar ao mandato recentemente con-quistado em assembleia geral regularmente convocada.

Infelizmente isso ocorre inúmeras vezes. A explicação principal desse fenômeno é, justamente, a falta de pre-paração para concluírem-se os objetivos, além do desco-nhecimento da missão de ser síndico. Durante muitos anos a função de síndico era vista pela sociedade como um abne-gado, alguém que voluntaria-

mente emprestava seu tempo e se dedicava ao bem da cole-tividade, onde o principal mo-tivo era a colaboração honro-sa que poderiam proporcionar aos demais condôminos.

Na atualidade, entretanto, a grande parte das relações humanas foram monetizadas, ou seja, alguém só faz algo por outro se existir, em princípio al-go vantajoso de maneira con-creta. Não se quer dizer que todos são desse jeito, afinal há muitas exceções.

Contudo, em razão desse tipo de pensamento e de ação, a relação humana tem piorado cada vez mais. Dirão alguns que está ausente a empatia, que nos leva a nos colocarmos

no papel do próximo. Na ges-tão condominial, isso pode ser diferente. Sim é possível!

A maior parte das pessoas tem o prejulgamento de que reuniões no condomínio são tediosas e que não são aptas a solucionar desde os peque-nos conflitos até aqueles mais complexos.

Talvez isso decorra da for-malidade a que somos subme-tidos no processo decisório em um condomínio. A lei trata do ato da assembléia geral, assim também dos diversos quoruns pelos quais os condôminos po-derão validamente decidir so-bre determinados temas.

Para tentar acabar com as ausências ou as celeumas

Rubens José Reis Moscatelli*

Gerenciamento de prioridades: como concluir astarefas e eliminar o desgaste na gestão condominial

administração

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 4

jurisprudência

que ocorrem em uma assem-bleia o síndico pode organizar reuniões periódicas a fim de tratar assuntos pertinentes e, através do diálogo onde todos terão direito a se manifestar livremente, sem os formalis-mos de uma assembleia geral, expressar seus pontos de vista.

Com esse meio de comunica-ção os resultados são surpre-endentes, pois não se pode ne-gar: temos apenas uma boca, mas somos providos de dois ouvidos.

*Rubens MoscatelliPresidente do SICON

TJSP - Apelação APL 9220286472009826 SP 9220286-47.2009.8.26.0000...Data da Publicação: 13/07/2012Ementa: AÇÃO DE COBRANÇA DE DESPESAS CONDOMI-NIAIS. Dever do condômino (proprietário) de arcar com o pa-gamento das despesas condominiais pretendidas pelo con-domínio. Obrigação do locatário ao pagamento das despesas condominiais que não pode ser imposta ao condomínio. Redu-ção da condenação. Sucumbência mantida. RECURSO DOS RÉUS PARCIALMENTE PROVIDO.

STJ - AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no... Data de Publicação: 14/09/2012Ementa: AGRAVO REGIMENTAL AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS OBRIGAÇÃO PROPTER REM DECI-SÃO MONOCRÁTICA QUE DEU PARCIALPROVIMENTO AO RECURSO ESPECIAL DA PROMITENTE-VENDEDORA DECLARANDO ASUA ILEGITIMIDADE PASSIVA.IRRESIGNAÇÃO DO CONDOMÍNIO. 1. Ciente o condomínio acerca da transferência do imóvel, ainda que o contrato não tenha sido registrado no cartório de registros imobiliários, as despesas e quotas con-dominiais devem ser cobradas do adquirente do imóvel ou do promitente com-prador. Ilegitimidade do... Encontrado em: AGRAVO REGIMENTAL AÇÃO DE COBRANÇA DE COTAS CONDOMINIAIS OBRIGAÇÃO PROPTER REM...-VENDEDORA DECLARAN-DO ASUA ILEGITIMIDADE PASSIVA.IRRESIGNAÇÃO DO CONDOMÍNIO. 1. Ciente o condomínio acerca da transferência do imóvel, ainda queo contrato não...

TJSP - Apelação APL 9244109842008826 SP 9244109-84.2008.8.26.0000...Data da Publicação: 10/05/2012Ementa: DESPESAS DE CONDOMÍNIO. COBRANÇA DE DESPESAS CON-DOMINIAIS ANTES DA CONFIGURAÇÃO JURÍDICA DO CONDOMÍNIO. IM-PROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DO ARTIGO 195 DA LEI 6.015 /73. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. TJPR - 8397448 PR 839744-8 (Acórdão) (TJPR)Data da Publicação: 21/03/2012Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESSARCIMENTO. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS. TAXAS CONDOMINIAIS ADIANTADAS E NÃO PERCEBIDAS PELA EMPRESA DE COBRANÇA. AÇÃO DE COBRANÇA AJUIZADA CONTRA O CONDÔMINO DEVEDOR. IMPOSSIBILIDADE DE SE EFETIVAR A COBRANÇA. CONDOMÍ-NIO QUE EMITE DECLARAÇÃO DE QUITAÇÃO AO CONDÔMINO DEVEDOR. COBRANÇA QUE NÃO SE EFETIVOU POR CULPA DO CONDOMÍNIO. CO-BRANÇA DOS ENCARGOS CONDOMINIAIS DIRETAMENTE AO CONDOMÍ-NIO. POSSIBILIDADE. SENTENÇA MANTIDA. RECU... Encontrado em: DE COBRANÇA DE TAXAS CONDOMINIAIS. TAXAS CONDO-MINIAIS ADIANTADAS E NÃO PERCEBIDAS PELA.... IMPOSSIBILIDADE DE SE EFETIVAR A COBRANÇA. CONDOMÍNIO QUE EMITE DECLARAÇÃO DE

QUITAÇÃO AO CONDÔMINO DEVEDOR. COBRANÇA QUE NÃO SE EFETIVOU POR CULPA DO CONDOMÍNIO.

TJSP - Apelação APL 9183063942008826 SP 9183063-94.2008.8.26.0000... Data da Publicação: 31/01/2012Ementa: AINDENIZAÇÃO SUBTRAÇÃO DE MERCADORIAS NA LOJA SEDIADA NO CONDOMÍNIO RESPONSABILIDADE CIVIL NÃO CONFIGURADA ADMINISTRADORA DE CONDO-MÍNIO QUE NÃO PRESTA SERVIÇOS DE SEGURANÇA RES-PONSABILIDADE DO CONDOMÍNIO, ADEMAIS, AFASTADA PELA CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO SENTENÇA DE IM-PROCEDÊNCIA RECURSO DA AUTORA IMPROVIDO.

TJSP - Apelação APL 132900920108260010 SP 0013290-09.2010.8.26.0... Data de Publicação: 30/07/2012

Ementa: DIREITO CIVIL DESPESAS CONDOMINIAIS COBRANÇA UNIDADE EM CONDOMÍNIO COOPERATIVA HABITACIONAL COBRANÇA OBRIGAÇÃO “PROPTER REM”. Para garantir o equilíbrio econômico e financeiro do condo-mínio, a cota-parte atribuível a cada unidade é considerada obrigação ‘propter rem’. Por isso o proprietário de imóvel em condomínio responde pelas cotas condominiais em atraso.

TJSP - Apelação APL 610609620088260000 SP 0061060-96.2008.8.26.0... Data de Publicação: 17/08/2012Ementa: Despesas condominiais Têm legitimidade passiva os proprietários do imóvel sobre o qual incidem as despesas condominiais. Para a propositura de ação de cobrança de despesas condominiais basta a representação do condo-mínio e o demonstrativo do débito. A inadimplência contumaz, entre os anos de 2000 e 2007, afasta má-fé pela cobrança indevida de despesas condominiais de dois meses Recurso não provido.

TJPR - 8710176 PR 871017-6 (Acórdão) (TJPR)Data de Publicação: 14/06/2012Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. COBRANÇA DE CONDOMÍNIO. CONDOMÍNIO QUE RECONHECEU O PAGAMENTO DAS TAXAS CONDOMINIAIS. PEDIDO DE EXTINÇÃO DO PROCESSO. AUSÊNCIA DE INTERESSE PROCESSUAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE. PROVIMEN-TO DO RECURSO. . Acordam os Senhores Desembargadores integrantes da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar provimento ao recurso, nos termos do julgado.

TJSP - Apelação APL 9272935232008826 SP 9272935-23.2008.8.26.0000... Data de Publicação: 09/08/2012Ementa: Despesas de Condomínio Cobrança Legitimidade passiva do titular do domínio, pois ausente demonstração de ciência inequívoca do condomínio-autor sobre a transferência do imóvel. As obrigações relativas às despesas condomi-niais têm natureza real, acompanham a coisa e são estabelecidas em favor da coletividade do condomínio Recurso não provido.

Page 5: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

A importância do diálogoe o direito ao contraditório

cotidiano

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 5

Ao síndico é dada, pela legislação brasileira, várias atribuições e poderes dentro do condomínio, dele eles o de aplicar multas e sanções aos condôminos que infrin-girem regras internas. Con-tudo, essa prerrogativa não pode abrir caminho para um comportamento arbitrário ou mesmo tirano por parte do administrador.

O bom síndico tem como principal característica ser um bom líder e exercitar a quali-dade da conciliação. Constan-temente, é necessário con-ciliar o interesse do coletivo com as possibilidades finan-ceiras do condomínio, con-ciliar o entendimento entre administração e moradores e, até mesmo, conciliar a convi-vência entre condôminos.

O síndico que toma deci-sões verticalmente, impondo suas vontades, negando-se a consultar a opinião coletiva é o famoso síndico autoritário que administra sem razoabili-dade e, hoje em dia, não exis-te espaço para esse tipo de perfil. Na mediação de confli-tos há de se ter, em primeiro lugar, paciência e disposição para o diálogo.

A Justiça brasileira é co-nhecida por sua morosidade e grande parte disso se deve a

inúmeros processos que são levados aos tribunais quando na realidade poderiam facil-mente ser resolvidos em um acordo informal, contando com o bom senso das partes. O entendimento amigável, nas questões do condomínio, quase sempre é o caminho mais recomendado a fim de economizar tempo, dinheiro e energia.

Contudo, sabemos que há vezes em que a conversa não resolve e é preciso apelar para medidas drásticas e re-correr à Justiça. Nesse caso, o direito ao contraditório deve sempre ser respeitado. Ao ser acusar um indivíduo de algo, deve-se dar a ele a oportuni-

dade de argumentar em seu favor, se justificar e defender sua inocência. Muitos confli-tos chegam à Justiça sem que aconteça isso, com uma das partes se negando a ouvir a outra.

CONTRADITÓRIOExemplo disso, recente-

mente, em 2017, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) freou a intenção de síndica que pretendia conde-nar sumariamente moradora de prédio. A 4ª Câmara Civil do TJSC, em agravo de instru-mento, concedeu antecipa-ção de tutela para evitar que moradora de um residencial seja cobrada por avaria em

O síndico que toma decisões verticalmente, impondo suas vontades, negando-se a consultar a opinião coletiva é o famoso síndico autoritário que administra sem razoabilidade

um dos elevadores do con-domínio, supostamente pro-vocada por três jovens que alugaram seu imóvel, proibin-do também o condomínio de inscrever a mesma em cadas-tros de devedores negativa-dos pela suposta dívida.

“A moradora foi conside-rada responsável pelos danos ao elevador sem sequer ser--lhe oportunizado defender--se e produzir as provas ne-cessárias à demonstração da improcedência da acusação”, anotou o desembargador re-lator da matéria. Segundo o magistrado, o direito da sín-dica de aplicar sanções e co-brar multas entre os morado-res, previsto em convenção,

não lhe outorga autotutela para condenar sumariamente qualquer um dos condômi-nos sem que se estabeleça um processo administrativo formal, com direito ao con-traditório.

Os autos dão conta que imagens captadas por câme-ras de segurança não compro-vam que foram os inquilinos da mulher os responsáveis pelos problemas no elevador. Aliás, um boleto de R$ 19 mil foi gerado e encaminhado para a proprietária a título de cobrança do prejuízo. Com esses recursos, sustentou a moradora, seria possível ad-quirir um equipamento novo para o prédio.

CAPACHOS PERSONALIZADAS

O hall de entrada de um condomínio é, sem dúvidas, seu cartão de visitas e causar uma boa impressão nesse ambiente é funda-mental para valorizar o imóvel. Uma das maneiras de incrementar e personalizar esse espaço é fazendo uso de um capacho com o nome e/ou outra imagem que identifique o condomínio. Além de ser um objeto que a maioria dos seguimentos pode incorporar na sua decoração, o tapete personalizado é extremamente funcional, servindo para reduzir a quantidade de sujeira vinda do exterior que

poderia adentrar o prédio. Há diferentes materiais

disponíveis no mercado: vi-nil, emborrachado, nylon. Essa última opção têm alta resistência e grande facilida-de de personalização, além de maior definição quando comparados a outros mate-riais. Os capachos de nylon também saem na frente na absorção de água, são anti-derrapantes e antifúngicos.

Page 6: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 6

seu condominio

Governança condominial!Iniciamos o presente ar-

tigo com uma afirmação por muitos já conhecida, mas, por vezes, pouco considerada pela sociedade condominial no ato de escolha dos seus gestores: um condomínio, atualmente, não pode mais ser gerido com amadorismo.

Independentemente do tamanho da edificação e do número de unidades que a integram, certo é que todo e qualquer condomínio realiza obras de manutenção, possui uma equipe de funcionários, ainda que em número mínimo, possui contratos com conces-sionárias de serviço público e entidades privadas, possui obrigações tributárias, previ-denciárias, trabalhistas dentre outra gama variada de obriga-ções internas e externas, que requer habilidade gerencial de seu gestor.

Guardadas as proporções e sem conotação técnica, po-demos afirmar que os con-domínios, atualmente, são equiparados a uma empresa e, conhecer, ainda que mini-

mamente, conceitos de con-tabilidade, direito, gestão de pessoas, de contratos e de pro-jetos, técnicas de mediação e solução de conflitos, são requi-sitos básicos para que o gestor condominial possa exercer seu encargo de forma a não gerar desgastes entre os condômi-nos, prejuízos à sociedade condominial e desvalorização patrimonial. O bom gestor, portanto, deve ter múltiplas competências.

Fato é que a gestão condo-minial vem ganhando novos contornos diante da complexi-dade das relações havidas em uma coletividade de pessoas, do emaranhando de normas que regulam a matéria e, prin-cipalmente, em razão das res-ponsabilidades que são legal-mente impostas ao síndico.

Os gestores condominiais nos dias modernos, a depen-der de uma ação sua, ou de uma inação quando deveria agir, pode se ver envolto em responsabilidades das mais di-versas naturezas.

Em virtude do cenário que ora se apresenta, já se ouve com frequência a utilização de

terminologias como governan-ça condominial, derivada da expressão governança coor-porativa e compliance, expres-sões há muito sedimentadas do âmbito empresarial e cujos conceitos vem sendo replica-dos aos condomínios, respeita-das, obviamente, suas particu-laridades.

A expressão governança condominial traz ínsita a ideia de compatibilização de interes-ses, que se materializa através da elaboração de um plano de ação, assegurando que o com-portamento e as decisões to-madas pelo síndico estejam em consonância com os interesses da sociedade condominial.

Já o termo compliance tra-duz a ideia de “agir conforme a regra”, seja ela legal, regimen-tal ou assemblear, criando ro-tinas aptas a proporcionar um monitoramento de todas as atividades praticadas pelo sín-dico. A adoção de tais medidas garante transparência e lisura na gestão, prevenindo, via de consequência, a prática de ini-ciativas fraudulentas, ilegais ou simplesmente lesivas ao con-domínio.

Controle rígido na liberação de acesso é a principal ferramenta de segurança

Seguindo a ideia acima posta, podemos afirmar que o síndico deve agir conforme as diretrizes e procedimentos definidos pela lei ou pré-deter-minadas pelos condôminos. E não só isso. Deve atuar sempre em prol da coletividade condo-minial.

As premissas advindas do mundo empresarial e replica-das aos condomínios, demons-tram a necessidade de adoção de processos transparentes e eficazes, predefinidos conjun-tamente entre os condôminos, somado a um sistema efetivo de controle dos atos de gestão.

Certamente as estratégias gerenciais diferem conforme a maior ou menor amplitude da sociedade condominial, mas uma certeza é indiscutível: um condomínio e seus condômi-nos enfrentarão maiores difi-culdades e dissabores sem um adequado planejamento da gestão condominial.

Mas como adequar todos esses conceitos ao dia-a-dia dos condomínios?

Pois bem, um planejamen-to eficaz, deve ser elaborado mediante uma gestão colabo-

Moradora ganha direito a indenização por ser furtada em condomínio

rativa de todos os condôminos na detecção das prioridades, na sua adequação à previsão orçamentária e na capacidade de investimento passível de ser realizada pelo condomínio. Uma expressão chave para se alcançar um planejamento efi-caz é o comprometimento co-letivo.

E como deve ser a atuação do síndico nesse contexto?

Pois bem, o síndico deve agir sempre nos limites de suas competências, respeitando o regramento de regência do condomínio, de forma transpa-rente, harmônica e igualitária dentre àqueles que se encon-tram em situação semelhante, sem perseguições pessoais ou concessão de benefícios odio-sos a quem quer que seja e, sempre voltado aos interesses coletivos, mediante a utiliza-ção das melhores técnicas na busca o resultado almejado.

Assim agindo, certamente atingirá sucesso em sua ges-tão.

*Fábio Barletta Gomes, só-cio da Barletta&Oliveira Advo-gados Associados

Os cuidados na hora de libe-rar o acesso de visitantes e pres-tadores de serviço no condomí-nio devem ser aplicados com rigor para evitar a entrada de pessoas desautorizadas. Qual-quer negligência ou desatenção nesse sentido pode colocar em risco a segurança do prédio e seus moradores. Tal falha, sen-do constatada, pode acarretar ao condomínio a responsabili-dade de ressarcir o condômino lesado, em alguns casos.

Um crime dessa natureza ocorrido há mais de uma déca-da teve um desfecho na Justiça recentemente. A empresa res-ponsável pela segurança de um condomínio recebeu determi-nação para indenizar uma mo-radora que teve dinheiro e joias de valor sentimental furtados de seu apartamento. A indenização cobre os danos morais, no valor de R$ 50 mil, e os danos mate-riais correspondentes ao valor das peças furtadas.

O incidente aconteceu em julho de 2002, quando dois ho-mens entraram no condomínio

Fábio Barletta Gomes*

se passando por um corretor de imóveis e um cliente que que-riam ver um imóvel à venda. Na ocasião, os dois entraram no apartamento da vítima e furta-ram 70 joias de família, além de 11.250 dólares.

Segundo a vítima, os funcio-nários da empresa de segurança falharam ao não exigir identifi-cação dos visitantes e não veri-ficar se havia prévia autorização de entrada concedida por algum dos condôminos. Além disso, a

empresa teria sido negligente ao não ativar o circuito interno de TV, o que impediu o reconheci-mento posterior dos criminosos.

De acordo com os autos, a empresa admitiu que o circuito interno de TV nunca havia fun-cionado. No entanto, alegou que não foi provada a existência dos bens furtados e que a vítima te-ria contribuído para a ocorrência do crime, ao mandar destrancar a porta corta-fogo de seu andar, facilitando a entrada dos assal-

tantes por meio da escada de

serviços.De acordo com o ministro

relator, ficou demonstrado no processo que “o acesso dos as-saltantes ao condomínio se deu a partir do comportamento ne-gligente do preposto da empre-sa recorrente” e que não estava em funcionamento o circuito TV, cuja manutenção competia à fir-ma – “o que torna inequívoca a ocorrência não apenas de uma, mas de duas graves falhas no serviço de segurança prestado”.

Quanto à dúvida sobre a existência das joias, o relator afirmou que os autos demons-tram a apresentação de provas suficientes de que elas existiam, eram de propriedade da vítima e havia sido furtadas, faltando apenas definir seu valor, o que será resolvido em fase de liqui-dação.

Page 7: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 7

A pergunta dirigida ao Tele-Condo lançou dúvida quanto à apresentação do artigo 1.342 do novo Código Civil, o qual não tem correspondência no Código Civil de 1916 e que trata sobre a rea-lização de acessões em áreas do condomínio.

A questão está assim vazada: “Foi realizada uma chamada as-sembléia geral extraordinária em que ficou determinada a transfe-rência do dinheiro da poupança do condomínio (reservado para pintura do prédio) e aprovada a execução de uma guarita (segun-do consta, não compareceram nem 15 pessoas de um total de 52 apartamentos), a qual tomará espaço de área de lazer comum, onde será feito um corredor, um muro na beira da piscina e uma rampa para entrada de um dos prédios. Pergunta-se: quantas

Quorum para obra comum

seu condomínio

pessoas deveriam estar presen-tes na assembléia para aprova-ção destes projetos e também se é de 2/3 dos presentes ou se é de 2/3 do total dos 52 moradores, ou se é 100% dos moradores.

A solução do questionamen-to encontra resposta no citado artigo, que diz:

“Art. 1.342. a realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a uti-lização, depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos, das partes pró-prias, ou comuns”.

Deduz-se da norma transcrita que o quorum necessário para efetuar obras, como a guarita, que trazem um acréscimo às uti-lidades do prédio, sem obstaculi-zar o uso das partes próprias ou comuns, é de 2/3 (dois terços) de

todos os condôminos. No caso em exame, será necessário que, em assembléia extraordinária, 35 proprietários se manifestam favoravelmente.

A unanimidade de votos so-mente será exigida na hipótese de se pretender construir um novo pavimento ou outra edifi-cação no terreno do condomínio. É o que dispõe a regra seguinte à citada, in verbis:

“Art.1.343. a construção de outro pavimento, ou, no solo comum, de outro edifício, des-tinado a conter novas unidades imobiliárias, depende da aprova-ção da unanimidade dos condô-minos”.

Com relação à construção de uma guarita, lembramos ao leitor que a jurisprudência bra-sileira tem feito vista grossa às disposições da lei sempre que,

Como preservar espelhos?Eles são uma presença

praticamente unânime em todos os edifícios, seja com-pondo um ambiente como hall ou corredor dando maior profundidade às paredes, dentro de elevadores para dar mais conforto e tornar o espaço reduzido menos claustrofóbico ou apenas como elementos decorati-vos. Os espelhos podem ser-vir para todas essas finalida-des citadas, além de - é claro - servir para que as pessoas que passam por ele vejam seu próprio reflexo.

Eles precisam de manuten-ção e limpeza adequadas para ter uma vida útil prolongada sem ficarem feios, com man-chas, descascando ou trin-cados. Boa parte das avarias causadas a eles são decorren-tes de falhas na limpeza, cau-sadas por desconhecimento da maneira adequada de fa-zer. Muitas pessoas tendem a higienizá-los da mesma forma que o fazem com vidros ou azulejos, porém os espelhos são especiais.

Produtos de limpeza co-

mum costumam ser ácidos ou alcalinos em excesso, e os espelhos precisam de neu-tralidade. Descarte tudo que contiver água sanitária, clo-ro, amônia e passe longe dos abrasivos, aqueles que pos-suem partículas esfoliantes de limpeza pesada. Isso tudo vai arranhar, manchar, atacar as bordas e a tinta protetora do espelho.

A recomendação de vetar produtos de limpeza abrasi-vos se aplica também a qual-quer instrumento áspero com o qual se queira esfregar a superfície espelhada: buchas, palha de aço, escovão, palha de aço, vassouras. Isso tudo vai causar avarias irreversí-veis, tornando o espelho opa-co, o que o faz perder sua ca-pacidade de refletir imagens com fidedignidade.

E qual é a maneira correta de fazer a higienização? Mui-to mais simples e econômico do que você pode imaginar! Primeiramente basta retirar o excesso de poeira passando um espanador delicadamen-te na superfície. Após esse

passo, use um pano macio (parecido com fralda) umede-cido com água morna limpa. Passe-o em toda a superfície, detendo-se com maior vigor nas áreas mais engorduradas.

O uso do álcool é bastan-te comum e não chega a ser contraindicado, porém é des-necessário. A água limpa em uma temperatura morna por si só já é capaz de fazer a lim-peza correta. Após passar o pano úmido, use em seguida um outro pano igualmente macio e seco para ir enxugan-do o que ficou molhado.

Dicas importantes: não use em espelhos produtos indica-dos para limpeza de vidros, pois não terá o mesmo efeito desejado, podendo até danifi-car o espelho. Jamais borrife qualquer liquido diretamente no espelho. Opte por borrifar primeiro no pano macio e em seguida passá-lo no espelho.

Deve-se evitar ao máximo molhar as bordas do espelho e, mais ainda, deixar escorrer água ou qualquer produto para a parte de trás do mes-mo. Caso isso ocorra, é indi-

Conservação de espelho exige “sensibilidade”

cado recorrer a um ventilador ou secador de cabelos ligado no modo frio para ajudar a se-car. A umidade é corrosiva ao

por motivo de segurança, algu-ma imposição legal tenha que ser desobedecida. Assim foi, por exemplo, no caso da instalação de grades nos andares inferiores dos edifícios, o que, em tese, fe-riria a incolumidade da fachada. A justiça entende que o fator segurança prepondera sobre o estético. Idem, com relação à co-locação de redes de proteção nas sacadas.

Portanto, mesmo que haja eventual prejuízo à utilização de partes comuns, ou desvio de sua finalidade (construção de guarita no lugar do playground), se isto for aprovado em razão da segu-

rança do prédio, a obra atingir parte de uso privativo de algum proprietário (exemplo: um canto de seu terraço), só será possível com sua anuência, mas, mesmo assim, não será exigido unanimi-dade.

Lembramos que o quorum legal é este, mas que, se a con-venção dispuser de modo con-trario, prevalece o que nela está escrito(Cód. Civil, art. 1.352, pa-rág. Único.).

*Luiz Fernando de Queiroz é autor do TPD-Direito Imobiliário e do Guia do Condomínio IOB e colaborador do Jornal do Sindico

espelho, isso é o que faz sur-girem aquelas manchas acin-zentadas, dando um aspecto de descuido.

A realização de obras, em partes comuns, em acréscimo às existentes, a fim de lhes facilitar ou aumentar a utilização, depende da aprovação de 2/3 (dois terços) dos votos dos condôminos

Luiz Fernando de Queiroz*

Page 8: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 8

Sabemos que obras, seja para construção ou reforma de uma área, são dispendio-sas sob diversos aspectos. Todos querem economizar, mas nem sempre sabem que o elemento principal para al-cançar esse objetivo é senso de organização. Essa é a ha-bilidade requerida na hora de planejar um cronograma e um orçamento de custos.

Nessas despesas deve es-tar incluído absolutamente todos os gastos que a obra de-mandará, desde a sua formu-lação por um arquiteto ou en-genheiro até os ajustes finais. O que quase ninguém lembra é que para se construir algo sempre se faz muita sujeira. Restos de materiais, todos es-ses resíduos - popularmente conhecidos como “metralha”, “caliça” ou “entulho” - são de responsabilidade do condo-mínio e o seu descarte inde-vido pode acarretar multas e

Descarte de resíduos de obras é responsabilidade do condomínio

meio ambiente

problemas com a Justiça.A metralha é, por defini-

ção técnica, o conjunto de fragmentos ou restos de tijo-lo, concreto, argamassa, aço, madeira e outros materiais provenientes do desperdício na construção, reforma ou demolição de estruturas. Es-ses resíduos são considerados diferenciados e não podem ser descartados junto ao lixo comum.

Há diferenças na classifi-

cação desse lixo gerado por obras. Saiba: de acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demoli-ção (Abrecon), existem dois tipos de resíduos: o Resíduo da Construção e Demolição (RCD) ou Resíduo da Cons-trução Civil (RCC), que é todo aquele gerado no processo construtivo, de reforma, esca-vação ou demolição. A multa para descarte irregular de en-

tulhos varia em cada estado da federação.

Nem é preciso se esten-der tanto na explicação de por que esses resíduos não podem ser despejados em qualquer local. Quando acu-mulado em locais impróprios, esse lixo se torna grande vilão do ambiente urbano, servin-do como ambiente propício para proliferação de pragas urbanas, tais como roedo-res, baratas, cupins e outros

animais que podem inclusive transmitir doenças. Descarta-do indiscriminadamente em rios, córregos e represas, ele-va o seu leito (assoreamento) culminando com enchentes e riscos de desabamento de re-sidências próximas ao rio.

É necessário orçar junto à previsão inicial de gastos já o custo de contratação de uma empresa especializada para retirar o entulho da obra e levar a um lugar especial-mente destinado a esse tipo de objetos. Caso a empresa não faça isso e leve tudo para um aterro ilegal, por exemplo, a responsabilidade continua sendo do dono da obra. Se a obra estiver sendo feita em uma propriedade coletiva, como um condomínio resi-dencial ou comercial, o síndi-co pode ser requisitado para responder pelo lixo. Portanto, é fundamental escolher uma empresa de credibilidade.

Os condomínios com pis-cina vêm crescendo cada vez mais, principalmente por ser uma ótima forma de se diver-tir em época de férias escola-res, por exemplo. Tendo em vista isto, os condôminos cha-mam amigos e parentes para curtir a piscina do prédio, mas sem saber se isso é permitido ou não.

O fato é que muitos Regi-mentos Internos e Convenções proíbem ou restringem ao vi-sitante o uso de áreas comuns como a piscina, como forma de se garantir maior conforto ao condômino, ou simples-mente para minimizar baru-lho, conflitos, custos com ma-nutenção, etc. Por conta disso, é necessário que os moradores estejam cientes do que o regi-mento interno e convenção do condomínio dizem.

É bom lembrar, também, que está em tramitação no Se-nado Federal o Projeto de Lei nº 1.162, de 2007, que estabe-lece regras para prevenção de acidentes em piscinas públicas e privadas.

O projeto introduz res-

ponsabilidades e sanções aos responsáveis pela construção, operação ou manutenção das piscinas, entre os quais po-demos incluir o síndico. Ele prevê, por exemplo, a obriga-toriedade de se dispor de um botão manual de parada de emergência em todos os siste-mas que utilizam moto-bomba de recirculação de água no modo automático, além de determinar que se ofereça aos usuários informações de segu-rança.

Alguns dispositivos obri-gatórios estão contemplados, com destaque para a neces-sidade de se instalar tampa anti aprisionamento, recurso de segurança que cobre o ralo de fundo, permitindo o esco-amento de água, dentre ou-tras coisas. Já a exigência de guarda-vidas, prevista para piscinas de uso coletivo, não incidirá sobre edifícios e con-domínios residenciais. Desta forma, o projeto aumentará as responsabilidades dos ges-tores de um modo geral, pela necessidade de se ampliar a fiscalização, fazer manuten-

ção e/ou adequar as piscinas.Em relação ao uso das pis-

cinas, a nova regulamentação representará, na prática, a proibição do acesso aos visi-tantes, pelo menos até que se entenda a real responsabili-dade dos condomínios, ou até que as piscinas estejam ade-quadas. Porém, é importante elucidar que as novas regras não restringem expressamen-te a utilização da piscina por qualquer usuário, mas esta-belecem normas de segurança com o fim de reduzir o risco de acidentes.

Além disso, a Lei impõe sanções que irão, com certeza, levar os síndicos e administra-dores a rever procedimentos até então relevados e omitidos por falta de uma legislação mais rígida.

Portanto, a definição sobre quem poderá utilizar o local, a quantidade de convidados, a proibição dos mesmos e a necessidade de atestado mé-dico continuará a cargo do Regimento Interno e da Con-venção de cada condomínio, conforme a realidade destes,

mas agora sob um novo mar-co legal mais rígido.

Sobre Karpat AdvogadosDr. Rodrigo Karpat

A Karpat Sociedade de Ad-vogados é o maior escritório de direito imobiliário e con-dominial do país. Cobrindo também as diversas áreas do direito desde 2007, o escritó-rio é responsável por geren-ciar mais de 7.000 processos.

Dr. Rodrigo Karpat, advo-gado militante na área cível há mais de 10 anos, é sócio no escritório Karpat Socieda-de de Advogados e conside-rado um dos maiores especia-listas em direito imobiliário e em questões condominiais do país.

Além de ministrar pales-tras e cursos em todo o Bra-sil, Dr. Rodrigo Karpat escreve como colunista do site Síndico Net e do Jornal Folha do Sín-dico, é consultor da Rádio Jus-tiça de Brasília e da OK FM e apresenta os programas Vida em Condomínio da TV CRECI e Por Dentro dos Tribunais do Portal Universo Condomínio.

Rodrigo Karpat*

Visitantes querem usar a piscina, e agora?

SENSORESDE PRESENÇA

O uso de sensores de luz em locais onde não há permanên-cia constante de moradores e funcionários, a exemplo de cor-redores e garagem é uma boa forma de economizar energia elétrica em condomínios. Exis-tem basicamente dois tipos de sensores: os que detectam pre-sença e os que detectam lumi-nosidade.

Em um local onde o mora-dor fique ocasionalmente, é indicado que se opte por sen-sores com foto-sensibilidade, que apagam e acendem as lâm-padas de acordo com a incidên-cia de luz no aparelho. Dessa forma, a pessoa não precisará acionar os interruptores.

O detector de presença vem se popularizando nos con-domínios e ganha adeptos jus-tamente pela economia que proporciona. Ele monitora uma área de seis metros de distân-cia com abertura de 120 graus e pode apagar as luzes do am-biente de um a quatro minutos após o último movimento. Am-bos custam em média R$ 50 a unidade e evitarão gastos de energia desnecessários.

Descumprimento da norma pode gerar multa ambiental

Page 9: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

Expo vai apresentar experiências de sucesso

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 9

especial

2ª Santos Expo Condomínios reunirá empresas e síndicos em maio

Nos dias 23 e 24 de maio, empresários, síndicos, admi-nistradores e especialistas poderão mais uma vez trocar experiências sobre soluções para diminuir despesas de edifícios residenciais e comer-ciais. Com entrada gratuita e apoio do Jornal do Síndico, a 2ª edição da Santos Expo Condomínios está confirmada para acontecer no Bloco C do Cais Vila Mathias, ao lado do ginásio Arena Santos, na Av. Rangel Pestana, 184.

Serão apresentados produ-tos e inovações tecnológicas que prometem redução ime-diata das taxas condominiais. A programação oferece ainda uma agenda de palestras gra-tuitas com especialistas no as-sunto. No ano passado, temas como Portaria Virtual, AVCB, Redução da Inadimplência e

Impermeabilização foram os destaques.

A iniciativa de organizar o evento partiu de um grupo de empresários locais que tenta, com criatividade, reposicionar seus negócios para enfrentar a instabilidade econômica do país e, principalmente, auxi-liar síndicos na gestão admi-nistrativa dos edifícios diante da crise. Segundo o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), só no primeiro semestre de 2017, o número de ações por falta de pagamento de condomínios cresceu 226,5% na compara-ção com o mesmo período do ano passado, somando um to-tal de mais de 6 mil processos.

O aumento da inadimplên-cia reflete diretamente no cus-to médio dos condomínios, fato que preocupa os proprie-tários de imóveis. O valor da

dívida acaba sendo repartido entre os pagantes. Caso o pré-dio não tenha um fundo de reserva para emergências, as parcelas do condomínio au-mentam.

Para ajudar os síndicos que buscam soluções para esse

tipo de problema, empresas têm investido no lançamento de novos produtos no merca-do. É o caso do serviço de Por-taria Virtual, que vem crescen-do na região ao prometer uma redução de até 60% sobre a folha de pagamento do condo-

mínio.“Os moradores precisam

pensar em alternativas. Com as despesas equilibradas, au-tomaticamente você reduz o peso do condomínio, au-menta as chances de reduzir a inadimplência e evita o des-gaste de judicializar a cobrança das dívidas”, ressalta Michelle Issa, gerente comercial da Ins-petor.com, empresa da cidade que participou do evento no ano passado e já confirmou presença na segunda edição para apresentar aos visitantes as vantagens da Portaria Vir-tual.

As empresas interessadas em participar com um espa-ço expositivo, podem solicitar mais informações pelo e-mail santosexpocondomí[email protected] ou pelo telefone (13) 99663-7963.

Crianças saudáveis pos-suem muita energia para brincar e é recomendável que se explorem suas poten-cialidades, seja por meio de esportes ou brincadeiras indi-viduais ou coletivas, estimu-lando a interação com outras crianças.

Contudo, dentro do condo-mínio, essas atividades devem seguir regras, para garantir a segurança dos pequenos e também preservar a rotina do prédio. Confira dicas de cuida-dos para evitar acidentes:

1) Vistoria e manutenção de playgroundsA ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) possui a NBR 16071-7:2012 a qual dis-põe sobre regras para inspe-ção, manutenção e utilização dos playgrounds - os conheci-dos “parquinhos” de criança.

Seis dicas para garantir a segurança das crianças no condomínio

Com produtos e serviços para síndicos e administradores de imóveis, edição desse ano será no Cais Vila Mathias, ao lado do ginásio Arena Santos

Tais normas técnicas devem ser seguidas a fim de evitar acidentes envolvendo essa es-trutura que é de responsabili-dade do condomínio.

2) Garagens e carrosNão é aconselhável que crian-ças brinquem dentro ou próxi-mo das garagens do condomí-nio, uma vez que há circulação de veículos, trazendo o risco de atropelamentos. Os condu-tores de carros ou motos tam-bém devem ter muita atenção dentro das garagens e contro-larem a velocidade para evitar acidentes.

3) PiscinasO ideal é que as crianças não

tenham acesso à piscina sem estar acompanhada por um adulto responsável. Para isso, é recomendável que esse am-biente de lazer do condomínio esteja de certa forma isolado, com cerca e um portão, por exemplo. Brincadeiras ao re-dor da borda escorregadia da piscina devem ser proibidas, para evitar quedas.

4) Janelas e parapeitosTelas de proteção são impor-tantes para aberturas em lu-gares altos. Elas devem ser instaladas por profissionais, usando materiais resistentes à tração e ressecamento. Essa proteção é importante para evitar quedas e possíveis aci-

dentes fatais.

5) ElevadoresDeve-se evitar que crianças com menos de 10 anos usem o elevador sem estar acom-panhada de um adulto. Além disso, outros cuidados ajudam a diminuir as chances de aci-dentes: colocação de placas de advertência no térreo du-rante a manutenção, desliga-mento da chave geral, para o elevador não andar enquanto sofre os reparos. Também é uma boa medida pedir para o porteiro comunicar as unida-des para interromper o uso.

6) EscadasEste também não é um local

adequado para brincadeiras, devido ao risco de quedas e também por obstruir a passa-gem de outros moradores. As crianças devem ser orientadas a não irem para as escadas do condomínio.

Sinal de perigo!

Page 10: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

Seis passos para instalar o seu sistema de reuso - condomínios do litoral têm vantagens

manutenção

Marcelo Garcia*

Milhares de condomínios em todo o país tem adotado sistemas para reapro-veitamento de água para diversos fins, o que é ecologicamente correto além de oferecer economia para todos os moradores. Essa prática sustentável já está pre-vista em lei em algumas cidades, que obrigam as novas construções a possuírem sistemas de utilização de água de chuva, por exemplo.

É muito interessante notar que nas cidades litorâneas, como na baixada san-tista, temos em muitos casos uma fonte de água praticamente inesgotável de água, que verte do subsolo. Como muitos prédios possuem garagens subterrâ-neas, obrigatoriamente já possuem um sistema de captação dessa água e moto--bombas que transferem a água para galerias pluviais na rua.

Muitos sistemas estão sendo instalados, com a finalidade de rega de jardins, lavagem de garagens e calçadas entre outras utilizações. Como já temos o prin-cipal recurso, que é a água, e um sistema de captação, que é o mais complexo, fica muito simples adaptar um sistema. Com a instalação de um tanque de ar-mazenamento e equipamentos para controle, dosagem de produtos químicos e distribuição o sistema já está pronto!

DESENVOLVIMENTO DO PROJETOPelo fato do sistema ser personalizado para o condomínio, alguns passos pre-

cisam ser dados para a elaboração do projeto:

1 - Análise de viabilidade do sistema: antes de iniciar o processo propriamente

dito, deve-se analisar se existe espaço físico para instalação das caixas de trata-mento e água suficiente para ser utilizada. A fonte de água pode ser de chuva ou subsolo.

2 - Análise da água: o ideal é iniciar o processo com a análise da água por um laboratório, que vai indicar quais correções químicas devem ser feitas na água.

3 - Execução do projeto: com o resultado da análise, deve-se elaborar um proje-to que seja adequado para o condomínio, que incluirá equipamentos de bombe-amento, armazenamento e tratamento da água. Nesse projeto é apresentado o custo-benefício para o condomínio adquirir o sistema.

4 - Orçamento: o orçamento personalizado é então entregue ao condomínio para análise e autorização

5 - Execução: uma empresa executa finalmente o projeto e acompanha todo o processo, para certificar o condomínio que que tudo está funcionando de acordo com o prometido e com as normas vigentes.

Vale sempre lembrar que o ideal é sempre contratar uma empresa que pos-sua no seu DNA responsabilidade, qualidade e tecnologia, devido a personaliza-ção do sistema de tratamento.

Page 11: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

ACESSÓRIOSCOURAÇA & ROCHEDOTel.:(13) 3232.1427 - Veja anúncio na página 07

11março de 2018

MD ANTENASTel.: (13)3227.5951 - Veja anúncio na página 11

ADMINISTRADORAS

ANTENAS

AUTO AJUDA

AVCB

GRUPO GARCIATel.:(13) 3228.2929 - Veja anúncio na abertura CLASSI

BOMBAS D’ÁGUA

VISTORIA.FINAL Engenharia EstratégicaTel.:(13) 98115.7045 - Veja anúncio na Capa

CALÇADASCASMAR Tel.:(13) 3061.2552 - Veja anúncio na página 3

CIRCUITO FECHADO DE TV

ELÉTRÔNICA CARACASTel.: (13) 3227.7886 - Veja anúncio na página 12

HTL Fornecimento, Manutenção e InstalaçãoTel.: (13) 3221.8261 - Veja anúncio na página 12

SULIVANTel.: (13) 32227.5756 - Veja anúncio na página 11

ELÉTRICA GUAIBÊTel.: (13) 3011.9699 - Veja anúncio na CAPA

ANTENASELÉTRICA GUAIBETel.:(13) 3011.9699 - Veja anúncio na CAPA

PAULO JOSÉ FERRAZ DE ARRUDA JÚNIORTel.: (13) 3216.1210 - Veja anúncio na página 6

ADVOGADOS

SÍNDICOS DA CORTETel.:(13) 3012.8206 - Veja anúncio na página 14

COMUNICAÇÃO

CHAVEIRO DEDETIZAÇÃO

Page 12: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

12 março de 2018

ENGETELLES Engenharia e ConstruçãoTel.:(13) 3394.4000 - Veja anúncio na página 3

LAUDOSIMPERMEABILIZAÇÃO

SULIVANTel.: (13) 32227.5756 - Veja anúncio na página 11

ALFARO EngenhariaTel.:(13) 3251.6088 - Veja anúncio na página 7

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

ELÉTRICA GUAIBETel.:(13) 3011.9699 - Veja anúncio na CAPA

VISTORIA.FINAL Engenharia EstratégicaTel.:(13) 98115.7045 - Veja anúncio na Capa

PARA-RAIOS

ZAIT ServiçosTel.: (13) 3251.1592 - Veja anúncio na Capa do CLASSI

EXTINTORESVISTORIA.FINAL Engenharia EstratégicaTel.:(13) 98115.7045 - Veja anúncio na Capa

INTERFONES

MANUTENÇÃO PREDIALAF Cintra Engenharia e ConstruçõesTel.:(13) 3351.6751 - Veja anúncio na página 14

PORTARIA REMOTA

PAISAGISMOMRD ImpermeabilizaçãoTel.:(13) 3028.4037 - Veja anúncio na página 13

INTERFONES

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO

PISCINA

ELÉTRICA GUAIBETel.: (13) 3011.9699 - Veja anúncio na CAPA

PORTÕES AUTOMÁTICOS

ELETRÔNICA CARACASTel.: (13) 3227.7886 - Veja anúncio na página 12

TELESANTOSTel.:(13) 3224.1001 - Veja anúncio na CAPA

ELÉTRICA GUAIBETel.:(13) 3011.9699 - Veja anúncio na CAPA

ALFARO EngenhariaTel.:(13) 3251.6088 - Veja anúncio na página 7

PARA-RAIOSSULIVANTel.: (13) 32227.5756 - Veja anúncio na página 11

HTL Fornecimento, Manutenção e InstalaçãoTel.: (13) 3221.8261 - Veja anúncio na página 12

LEALTEC PortõesTel.: (13) 3307.8236 - Veja anúncio na página 13

MD ANTENASTel.: (13) 3227.5951 - Veja anúncio na página 11

INTERFONES

Page 13: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

13março de 2018

REFORMAS E LAUDOSREFORMAS E LAUDOSPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

RÁDIO COMUNICAÇÃO

REFORMAS E LAUDOS

CASMAR Tel.:(13) 9.9774.1018 - Veja anúncio na página 3

BENAZZI EngenhariaTel.:(13) 3349.8277 - Veja anúncio na página 3

ENGETELLES Engenharia e ConstruçãoTel.:(13) 3394.4000 - Veja anúncio na página 3

FONSECA MELOTel.: (13) 3237.0011 - Veja anúncio na página 3

ENGECON Construção e ReformaTel.: (13) 3234.5919 - Veja anúncio na capa

EMPREITEIRA SOARESTel.: (13) 3467.2295 - Veja anúncio na página 3

VISTORIA.FINAL Engenharia EstratégicaTel.:(13) 98115.7045 - Veja anúncio na Capa

VASONI Engenharia e ConstruçãoTel.:(13) 3229.1918 - Veja anúncio na página 3

PROJEXE EngenhariaTel.: (13) 3227.9068 - Veja anúncio na página 3

AFORMA ConstruçõesTel.:(13) 3018.0090 - Veja anúncio na página 3

ALFARO EngenhariaTel.:(13) 3251.6088 - Veja anúncio na página 7

MÃOS À OBRA Construções e ReformasTel.: (13) 98192.5464 - Veja anúncio na página 3

SICONTel.:(13) 3326.3083 - Veja anúncio na página 4

SINDICATO

SERRALHERIA

DARCON EngenhariaTel.:(11) 2533-1904 - Veja anúncio na página 3

REVESTIMENTOS

Page 14: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

14 março de 2018

TRATA PISOTel.: (13) 3239.7968 - Veja anúncio na página 3

Segurança no Condomínio:Portas Corta Fogo são obrigatórias?

Administrar um condomínio não é fácil, pois en-globa gerenciar diversas atividades, tais como as manutenções do prédio, atividades operacionais, contabilidade, etc.

Para garantir a segurança de todos, além das boas práticas e ações preventivas, temos também os equipamentos essenciais.

Dentre os principais equipamentos de seguran-ça em condomínios, estão as Portas Corta Fogo, também conhecidas como “PCF” ou “Portas de Emergência”.

Mas as Portas Corta Fogo são obrigatórias?É indiscutível a necessidade de adotar-se medi-

das de segurança preventiva, incorporando práticas seguras na rotina de condôminos e funcionários.

Pois a conscientização sobre segurança contra incêndios em condomínios diminui a probabilidade de ocorrências desta natureza.

Um dos objetivos das normas adotadas pelo condomínio deve ser limitar o desenvolvimento do incêndio, que facilitará a evacuação do prédio e a intervenção dos meios de socorro.

Logo, quando o assunto é segurança contra in-cêndios, não são poucos os “itens” aos quais os sín-dicos/administradoras devem estar atentos.

Vejamos alguns exemplos de extrema impor-tância para prevenção e combate a incêndios em condomínios:- Rotinas/Ações Preventivas;- Equipamentos de Detecção e Combate ao Fogo;- Planos de Emergência;- Portas Corta Fogo;- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), dentre outros.

Também, é importante colocar placas de sinali-zação pelo condomínio para orientar condôminos, funcionários e visitantes.

Ainda, é preciso ter consciência que os equipa-mentos de segurança são investimentos, pois além de ajudar a salvar vidas, evitam grandes prejuízos patrimoniais.

Apesar de não chamar muito nossa atenção, as Portas Corta Fogo são equipamentos comuns no dia a dia.

Este tipo de porta tem a finalidade de manter a fumaça e o fogo longe das escadas utilizadas como passagem alternativa aos elevadores, devendo sempre ficar fechadas, porém sem trancas!

Isso porque, caso a porta fique habitualmente aberta, poderá danificar o seu sistema de fecha-mento e, na ocorrência de um incêndio, não vedará de forma eficaz.

Como se vê, as Portas Corta Fogo são extrema-mente necessárias para a segurança em condomí-nios.

Logo, as Portas Corta Fogo devem sempre ser de boa qualidade e altamente resistentes!

Conforme a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABTN é a NBR 11.742 que “fixa as condi-ções exigíveis de construção, instalação e funciona-mento de porta corta fogo do tipo de abrir com eixo vertical, para saída de emergência”.

Assim, é necessário que a empresa contratada para “cuidar” das Portas Corta Fogo seja especia-lizada em segurança contra incêndio, com serviços certificados pela NBR 11.742.

Pois, a manutenção das Portas Corta Fogo é imprescindível para que elas cumpram sua efetiva função.

Com a manutenção em dia, estas portas são ca-pazes de conter as chamas, o calor e a fumaça pro-veniente do fogo, evitando propagação rápida para outros andares.

Desse modo, por se tratar de um equipamento indispensável de segurança, as Portas Corta Fogo são regulamentadas e obrigatórias!

E sua manutenção é uma das responsabilidades do síndico/administradora do condomínio.

Também é de responsabilidade do síndico/ad-ministradora o Auto de Vistoria do Corpo de Bom-beiros – AVCB.

O AVCB é o documento oficial que comprova se as exigências legais de segurança do condomínio estão sendo cumpridas.

Este documento é obtido após aprovação do projeto de Prevenção e Proteção Contra Incêndio - PPCI e vistoria realizada pelo Corpo de Bombeiros correspondente a localização do condomínio.

Importante: síndicos/administradoras que ne-gligenciam as normas de segurança contra incêndio

Dra. Simone Gonçalves*

TRATAMENTO DE PISO

podem responder civil e criminalmente!Ademais, é preciso atentar que manter a segu-

rança do condomínio em dia é crucial para receber o seguro em caso de incêndio!

Já em condomínios antigos, nos quais não haja possibilidade de instalar as Portas Corta Fogo é im-portante o síndico/administradora buscar o Corpo de Bombeiros local para que juntos busquem me-didas alternativas de segurança, porém são casos de exceção!

Como vimos, proteger o condomínio depende de dedicação do síndico/administradora, colabora-ção dos condôminos e funcionários, além de boas práticas e equipamentos de segurança eficazes.

Na prática: tratando-se de condomínio, todos têm um papel importante para tornar o local o mais seguro possível.

A segurança do seu condomínio deve ser priori-dade, não corra riscos e faça sempre a manutenção das Portas Corta Fogo.

Cuidar da segurança do condomínio é parte pri-mordial para uma boa gestão!

Conheça nosso Blog e cadastre-se para receber gratuitamente conteúdos e atualizações. http://si-monegoncalves.com.br/blog/

*Dra. Simone GonçalvesOAB/RS 74.437

TRATAMENTO DE PISO TRATAMENTO DE PISO

Page 15: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

15março de 2018

Síndico também ri!

TEMPO PERDIDOA professora chega para o Joãozinho e diz: - Joãozinho qual é o tempo da frase: Eu procuro um homem fiel? E então Joãozinho responde- É tempo perdido!

A SOGRAO sujeito bate à porta de uma casa e, assim que um homem abre, ele diz:-O senhor poderia contribuir com o Lar dos Ido-sos?-Claro! Espere um pouco, que vou buscar minha sogra!

VIVIA!!!A esposa estava lavando a louça, enquanto seu marido tomava uma cerveja sentado no sofá. De repente o marido se vira para esposa e per-gunta:- Amor, o que você fazia antes de casar comigo?E a mulher, sem pensar duas vezes, responde:- Eu vivia!

VIVADois amigos estavam sentados no bar tomando uma e conversando:- Sabe, minha sogra é do tipo que eu posso cha-mar de um anjo!- Você tem sorte, a minha sogra continua viva!!!

SEM USOUma freira na hora da morte, pediu para escreve-rem no seu túmulo:“Nasci virgem, Vivi virgem, morri virgem”O coveiro achou que eram muitas palavras e re-sumiu:“Devolvida sem uso!”

CARTA DE DOIDOO doido estava no hospício, escrevendo uma carta, quando o médico chegou, viu e pensou:“Poxa, esse cara deve estar bom. Está até escre-vendo carta”. Aí ele chegou pro doido e pergun-tou: - Pra quem é essa carta?- Ah é pra mim mesmo, doutor, eu nunca recebo cartas de ninguém.- E o que esta escrito nela?- Como é que eu vou saber, ainda não recebi!!!

DESGRAÇA ALHEIA- Seu padre, é justo ganhar dinheiro com a des-graça dos outros?- Claro, que não meu filho.- Então devolva o dinheiro do meu casamento.

NINGUÉM ME AVISOU A mulher chega para o marido e fala:-Amor, temos que avisar nosso filho para não se casar com aquela bruxa que ele namora!Marido responde:-Não vou dizer nada, quando foi a minha vez nin-guém me avisou.

O ALEMÃO! A avó pergunta à neta: — Aninha, como é mes-mo o nome daquele alemão que me deixa louca?— Alzheimer, vovó…

VERDADE!O garoto apanhou da vizinha, e a mãe furiosa foi tomar satisfação: Por que a senhora bateu no meu filho? Ele foi mal-educado, e me chamou de gorda. E a senhora acha que vai emagrecer ba-tendo nele?

QUE MALDADEQual a diferença entra a mulher e a arma? Na arma você pode colocar um silenciador.

MEIO A MEIOO gaúcho diz ao mineiro: - Na minha terra só tem macho. O mineiro responde: Uai sô, na minha terra é diferente. Lá metade é macho, metade fê-mea e nóis tá muito feliz assim.

NO CABONa escola a professora diz para Joãozinho dizer uma palavra que comece com a letra C, e ele responde: -Vassoura.-E aonde entra a letra C em vassoura?-No cabo

PENSE BEM— Pai, vou me divorciar. Tem seis meses que mi-nha mulher não fala comigo.O pai fica em silêncio, bebe um gole de cerveja e diz: — Pense bem, meu filho. Mulher assim é difícil de arranjar.

DANADO!- Oi, amor...- Diga!- Você já percebeu que o vizinho ao lado antes de sair enche a mulher de beijo?- Já percebi sim!- Então por que você não faz o mesmo?- Vixe, mas eu nem conheço a mulher dele!

VITÓRIAO jovem passa na frente da igreja e conta para o pastor: - Pastor, eu estou procurando uma namorada e não consigo.- Tenha calma, meu filho, que a vitória já é sua! - diz o pastor.E o jovem responde:- Poxa, não dá pra você arrumar outra não? Porque a Vitória é bem feinha!

VOCÊ NÃO VALE No casamento, o padre diz:- Se tiver alguma pessoa que é contra esse ca-samento, que fale agora ou cale-se para sem-pre!Então, só um levantou a mão. E o padre diz:- Meu filho, não vale! Você é o noivo! QUEM É VOCÊ?Um pai disse ao filho:- Se você tirar nota baixa na prova de amanhã, me esqueça!No dia seguinte quando ele voltou da escola o pai perguntou:- E aí, como foi na prova?O filho responde:- Quem é você?

DEPOIS DA MORTE O chefe pergunta para o empregado:- Você acredita em vida depois da morte?O empregado responde:- É claro que não, chefe. Não existem provas disso, pois nunca alguém voltou para provar que está do outro lado.E o chefe diz:- Pois é, mas você está muito enganado! On-tem, depois que você saiu mais cedo para o funeral do seu tio, ele veio aqui te procurar.

Page 16: FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA FEBRE AMARELA … · Base de Cálculo Alíquota Parcela a deduzir Até R$ 1.903,98 – isento De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

março - 2018www.jornaldosindico.com.br/baixadasantista

Página 16

seu condomínio

Segundo o Ministério da Saú-de, é neste período que as fême-as do mosquito encontram mais água parada para fazer a desova, com isso, o número de mos-quitos aumenta e os registros das doenças transmitidas por ele também. No caso da Febre Amarela, o que está ocorrendo em algumas localidades é um ciclo silvestre, quando um ma-caco infectado é picado por um mosquito (dos gêneros Haema-gogus e Sabethes), e depois pica um humano não vacinado. Mas, se essa pessoa contaminada for picada pelo Aedes aegypti, ele também se torna um transmis-sor.

O grande agravante no caso de alguns condomínios é o fato de estarem próximos a grandes reservas naturais ou terem uma área verde interna, com a livre circulação de animais silvestres, o que favorece a proliferação

Condomínios: febre amarela é mais uma preocupação no combate a mosquitos

dos insetos. Por isso, no caso da febre amarela é fundamental se precaver com a vacinação, mas também acautelar-se com atitu-des simples, que podem mudar o cenário devastador desta e de outras enfermidades! Para evi-tar, é necessário o combate aos criadouros do mosquito em to-dos os locais possíveis, e princi-palmente em residências de rua e condomínios residenciais, pois no caso da dengue já se compro-vou que 80% dos infectados con-traem a enfermidade em área residencial.

Quem mora em condomínio, além de fazer sua parte cuidan-do da própria casa, deve “ficar de olho” para ver se os vizinhos ou mesmo os funcionários do conjunto residencial estão fa-zendo a sua parte na preven-ção. Com as chuvas de verão é normal o acúmulo de água em calhas, lajes, pneus, vasos de plantas e objetos desprotegidos em sacadas, áreas de circulação,

jardins ou quintais - e caso não haja uma limpeza eles se tor-nam criadouros de mosquitos. Muitos não sabem, mas os ovos podem hibernar por anos, até encontrar condições ideais para eclodir, preferindo o período de calor e umidade para isso. O mosquito Aedes Aegypti vive até 35 dias e, ao longo de sua vida, normalmente não percorre mais de 600 metros.

Todos sabem que para evi-tar doenças como a Dengue é necessário higiene e limpeza. Por isso, quem mora em con-domínios não pode confiar a limpeza de um local extenso e de trânsito alto de pessoas a quem não é especializado nesse tipo de trabalho. Para locais de grande circulação é recomen-dável a contratação de serviços profissionais, em que as pes-soas encarregadas da limpeza tenham conhecimento sobre a melhor forma de higienização e qual frequência ideal para o

serviço. Para isso, o mais indica-do é a contratação de empresas especializadas, que trabalham com terceirização do serviço e possuem funcionários treinados especificamente para este tipo de trabalho, como os auxiliares de limpeza e de serviços gerais. Esses profissionais recebem um treinamento com instruções teó-ricas e práticas sobre atendimen-to a clientes, postura profissio-nal, cronograma das atividades diárias e programadas, tipos de produtos e suas finalidades e, principalmente, conhecem téc-nicas de higienizar ambientes. E para garantir o bom resultado, esses profissionais possuem en-carregados que fiscalizam se o trabalho está sendo desenvolvi-do de acordo com as instruções.

De qualquer forma, cuidar da limpeza é crucial em todos os lugares. Ter um ambiente sem-pre limpo e bem cuidado man-tém uma boa aparência, como também afasta insetos e ratos,

comuns em época de calor, e também evita as doenças pro-vocadas pelo Aedes Aegypti. En-tre as recomendações está a de recolher o lixo no mínimo uma vez por dia, lavar cestos e latas de lixo sempre que possível e eliminar locais propícios ao acu-mulo de água parada. Medidas como essas afastam o mau chei-ro e evitam que ratos e insetos se proliferem nas áreas condo-miniais. É recomendada ainda a limpeza de áreas de lazer, como salões de festas, praças, parqui-nhos e playgrounds.

O síndico e os responsáveis pela manutenção do condomí-nio devem ficar atentos às áreas mais necessitadas de limpeza, porém também é dever de todos os condôminos contribuir com a organização e a higiene, tanto de seus apartamentos ou casas quanto das áreas sociais para que o local esteja limpo e bem apresentável. Com conscientiza-ção da população é possível sim evitar doenças como a Dengue, a febre Chikungunya e o vírus Zica!

*Amilton Saraiva é especia-lista em condomínios e gestor da GS Terceirização (www.gstercei-rizacao.com.br)

Amilton Saraiva*