ADVOCACIA

TRA REC

000145 _!l1l!!IIIIIlI~- MAURIcIO VASCONCElOS

MIlTON JORDÃO FABtANA MUEllER

fAEIfANO VASCONCElOS

MAURÍCIO VASCONCELOS S/C ClAUDIA VIANA GARCIA

EXCELENTíSSIMA SENHORA DOUTORA SENADORA FEDERAL VANESSA GRAZZIOTlN,

PRESIDENTE DA CPI DO TRÁFICO DE PESSOAS.

URGENTE!!

Ref Of. 136/12- CPI/TRAFIC

CARMEM KIECHOFER TOPSCHALL, devidamente

qualificada nos autos desta Comissão Parlamentar de Inquérito, por conduto dos seus

infrafirmados advogados, em caráter de urgência urgentíssima, vem ante Vossa

Excelência, expor, ponderar e, ao final, requerer o seguinte:

1. Inicialmente, informa a V.Exa. que no último dia

23 de novembro de 2012 foi realizado o interrogatório da ora Requerente. Este ato seu

na sede do Ministério Público, sendo conduzido por 3 (três) dos seus representantes,

tendo duração de aproximadamente 9 (nove) horas.

2. Assim sendo, visando instruir e contribuir com as

atividades investigatórias conduzidas por esta nobre Comissão, requerer-se a

JUNTADA do termo de Interrogatório da Requernete.

3. Oportunamente, reitera que, de acordo com

petição encaminhada a Vossa Excelência, TEM TOTAL li\lTERESSE DE CONTRIBUIR ~ __ -~_>_ Subsecrelana de ApoIO ás Comissões f - Q O f- E::'o Especiaiseparla~M~~I!STIGAÇÕES PROMOVIDAS POR ESTA CPI. \' í'i ~ :ç;~ 01 <" Recebldp e~r,Q;b 1r2i2L d / \ /J.J FI. ,i t às 0./ Rua Itatllba. fi' 201 _ Edl. Cosmopolitan MIX- Sal~;; 5;; 510 _1911atemiumm (I;) n. fr~-.~ ____ r

CEP 40.279-700 - Salvador - Bahia - Brasil- Te!.: +55 71 3451.2526 ~~\ secretaria@advmv.com.br I W\vw.advmv,com.br

ADVOCACIA

MAURÍCIO VASCONCELOS S/C

MAURICIO VASCONCElOS

MILTON JORDAO

FAElIANA MUELLER FABIAl\!OVASCONCElOS

ClAUDIA VIANA GARCIA

4. Destarte, se coloca à disposição de Vossa

Excelência e seus pares para prestar as declarações que se entendam como

pertinentes.

5. Unicamente, se pugna que sua convocação se

faça com brevidade, para que lhe seja possível se fazer acompanhada dos seus

advogados, bem como lhe sejam providos os meios de locomoção para tanto.

Pede e espera deferimento.

Salvador/BA, 26 de novembro de 2012.

MAUR~lOS -AD-~OGA-DO ---

OAB/BA n. 20.439.

é<;:MI~~t1o~~~ . OAB'%A n. 17.939.

Rua Itatuba, n° 201 - Edf. Cosmopolitan Mix - Salas 1509/1510 - Iguatemi CEP 40.279-700 - Salvador - Bahia - Brasil- Te!.: +55 71 3451.2526

secretaria@advmv.com.br I \V\WJ.advmv.com.br

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TERMO DE INTERROGATÓRIO

, . No dia 23 de novembro de 2012, na sala nO 311, no Prédio da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado da Babia, presentes os Promotores de Jljstiça Ariomar José Figueiredo da Silva, Luciano' Taques Ghignone e Carlos Augusto Machado de Brito, compareceu a senhora- CARMEM KIECKHQFER TOPSC1iALL, brasileira, casada, portadora do R,G. N" 1048945644-SSPRS, inscrita no CPF sob o n° 475159960-72, residenie na Rua Antônio Mota,: nO 62/68, Centro, nó Município de Pojuca, acompanhada do advogado Dr, Milton Jordão de Freitas Pinheiro Gomes, insol'ito naOABII3A sob o n° 17939, a qual prestou as segúintes declaraçõ~s: " ,

'QUE POSSUI UMA FILHA BIOL6GICA;QUE COM 32. 'ANOS PERDEU O.ÚTERO; QUE SENfIORlJERf/ARD;QÚE MOR.{VA NAALEMAN.HA' COMP SElYHOR I{EifNARIJ E QUE O , MESMONAOCONHECIAoBRASIL; QUE VIERAM AO BRASIL, EM200i; EM BAGÉ-RS, PARA MONTA~ UM FRIGORIFICO; QUE EXPORTAVA SEUS PRODUTOS A UM CLIENTE ALEMÃO; QUE, PARA AMPLlAR'SEUS NEG6CIOS, Ap6s i ANO~ POR VOLTA DE 2002, NECESSITOU SE

,MÚDAR PARA POJUCA-BAH1A, INCLUSIVE, POR CAUSA, DOS INCENTIVOS Fl<;CA1S; RESPONDEU QUE, NESSE MOMI'.'NTO, SUAS CONDIÇÕES FINANCEIRAS ERAM BOAS, EM DECORRtNCIA DA ATIVIDADE DE E-YPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DO FRIGORÍFICO (TRIPAS EMBUTIDAS); . RESPONDEU QUE O MARIDO TRABALHAVA COivJCOMÉRCIO eXPORTADOR DE SEMENTES DE GIRA.s:~'OL ANTE') DE DEIXAR o BRASIL; QUE, AO CHEGAR MA BAHIA, OBTEVIVERAM INVESTIMENTOS BANCARIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DA SUA ATIVIDADE EXERCIDA ANTERIORMENTE EM BAGÉ-RS; QUE , COMPRARAM TERRAS EM POJUCA, NO PARQUE INDUSTRIAL, PARA, CONSTRUÇÃO, JUNTAMENTE COM S6CIOS DE SANTA CATARiNA, PE iNDÚSTRIA PARA O DESENVOLViMElVFO 'DA ATIVIDADE; QUE DEPOIS DE 08 ANOS CONSEGUIRAM SE INSERIR NO P,ROGRAMA DO SIFE; QUE NÃO CONSEGUIRAM FINANCIMANENTOS J,UlV[OS AO BN~ PARA VIABILIZAR O ANDAMENTO DA EMpRESA,<QUEA DECLARANTE.ESTA SE DESFAZENDO DE iM6vEIS, SEUS PARA OBTER O CAPITAL NECESr:,'ARIO PARA O FUN.CIONAMENTO DA EMpRESA; QUE VINHERAM A SALVADOR PARA .f/AIJiLITAÇrTO DE ADOÇrTO, pORÉM NrTO SE 'RECQRDA DA DATA, MAS QUE OCORREU CERC;). DE 3 A 4 ANOS Ap6s'A SUA VINDA PARA BAHIA; QUE CERCA DE i ANO ANTES DE' ADOTAR BERNHARD MAX, SALVO f;NGANO, PROCUROU A REPARTIÇ;lo DO PODER JUDICl/ÍRIO RESPONSAvEL PELA PROCESSO DE ADOç;lO; QUE À EPOCA QUE CHEGOU NO BRASIL SUA RENDA DECORRIA DAi',' ATIVIDADES DA EMPRESA QUE FUNCIONAVA NA ALEMHANHA BEM COMO DO FRIGORÍFICO MONTADO EM BAGlf'-RS;QUE CERCA DE I , / ANO DE TER SE MUDADO PARA BAHIA ENCERROU AS ATIVIDADES DA EMPRESA EM BAGÉ-RS; QUE DESDE ENTÃO A DECLARANTE RErIRAVA UM PR6-LABORE, QUE SE INSCREVERAM NA BAHIA PARA ADOTAR UMA CRiANÇA E QUlÉ FICOU CERCA DE 1 ANO NA FILA; QUE AS CRIANÇAS DISPONÍVEL,) PARA ADOÇÃO' N"IOATENbIAM A EXPECTATIVA DE IDADE Ai:MEJADA; QUE MORAV~ NUMIM6vEL ALUGADO EM PO./UCA PELO PERtOD-P DE,. 'QUE, MIC]1ELEE JÇAO, ,FILHA MAlS VELHA, E; ÇJENRO, ' RESPECTIVAMENTE, VINHERAM DEDO RIO GRANDE DO suL PARA MORARNA BAHIA;

, QUE NOVAMENTE FALOU QUENÃOENCONTRAVACRIANÇAS ÍlOPERFIL DEIDADE E GÊNERO ALMEJADOS; QUE AD'ECLAR'ANTE JAESTAVA N4 EXPECTATIVA COM A ADOÇ/Io E, POR CONTA DISSO, COMPRAVA l!.OUPINHAS PARA A PÓSSÍVEL CRIANÇA A SER ADOTADA;QUE FREQUENTAVA SEMPRE O SHdPPING ESTRADA DO COCO E, QUE CONHECIA MUITAS PESSOAS QUE TRABALHAVAM NO ESTABELECIMEN1V, ENTRE FUNCIONARIOS E PROPRiETARIOS DE LOJAS; QUE DENTRE ESSAS PESSOAS, EXl<;TlA ~_ PATRÍCIA E cLAUDIA, PROPRIETÁRIAS DE UMA LOJA DE DECORAÇÃO q1AlI~IA~4)r I~D~

• ''f ~<;'1~' . b ~J16~ \~r\, n·~ - -r~l . ~7 \ ____ :-j

f.\lfUSTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA ,

,TRECOS; QUE CONFESSOU A I'{1TRÍCIAQUE JÁ POSSU/JI 42 ANOS E QUE ESTAVA SEM ESP1};RENÇAS ACERCA DE ENCONTRAR A CRIANÇA PARA ADOTAR E QUE ESPERAVA DESISTlR;'QUf"PATRiCIA lNFORMOUQ'UEBRA DE EUCLIDES DAçUNHA E QUE O PAI DELA,{lR tOTO, MORAVA LÁ, NUMA:,WENIDA PRINÇIPAL, POS$U,lN.Dap},4A LQJA QyE CONSERTAVA TYiJYf.DJ,OS;QUE'PA']'RrCI{1/DISSEQljE SJ/.BIAPli; VAlIrQSCASOS DE'A;fAl!iS

"QUE ENTREGAVAM SEUSFIDlfOS ,PÁRA 'ADOÇA0 EM EUCLIDES DA CUNHA; QUE' PATRÍCJA ;j)ISSE "QUE LÁBLESTEM FILHOS Q.UE NEMCOELHOS':'- QUEA[)ECLARANTE

, FiCOU Elr:fPOL(}ADA. É.Qí/f,PEDIU P4RASER LEVADA À CIDADE,: QUE A I)ECLARANTE ,TEVE lJMA INFÂNcIA 1)]FicIL,:QUE AixecLARANTE TINHA UMA lIELAcÃO DE ÁMIZADE COM PAr'RÍCI~ HÁ CERCA j)g, UM ANO E ELA ,lA TINHA VIS!1'APO A RESIDENCIA DA ' INTERROGADA POR POUCAS VEZES; QUE APENAS ELA EPA1'RICIA ESTAVAM DENTRO DA LOJA DESTA QUANDO ACONTECEU A CONVERSA 1?f~CEM RELATADA, VISTO QUE O SENHOR BERNHARD ESTAVA FORA DA LOJA AGUARDANDO; QUE A PARTIR DE ENTÃO,' " PELO PEMoDO DE TRES MESES E MEIO, IJERNHARD, PATRÍCIA E A INTERROGADA IAM TODO FIlVÁL DE SEMANA .PARA EUCLIDES DA CUNHA, DIRIGINDO-SE FiRA LA NA' SEXTA­FEIRA E RETORNANDO NO DOMINGO OU NA SEGUNDA-FEIRA; QUE F1C.'jVA VÁRIAS VEZES NUM HOTEL CHAMADO MIRANTE, TENDO FICJJDO ALGUMAS VEZES TAMBÉlv! NA CASA DE PATRÍCIA;QUE NESSES PERÍODO AS FONTES DE RENDA DO CASAL ERI!

. PECORRENTE DO PR6-LABORf,; QUE ESSAS VIAGENS OBJETIVAVAM A BUSCA DE UMA CRli{NÇA .fAlIA APoç;fo; QUE,NA PRIMEIRA VEZ Ili.DO PAJ~I(EUCEJDE8:PACí!,NHA,

. ENTRAllAM PRIMEIRO EM'FUCANO E~ARARAivf NO ilOSh7'AL'tOC;l.L, NO QUADA" INTERR()GADA DEIXOU SEUS CONTATOS TELEFONICOS,DIZEND'O QUE,"CASO ,I

'APARECESSE UMA"MÃE'QUEliENDO DOAR' FILHOS DE ATÉ TRÊS;I,NOS DE ÍDADE, A [)ECLARANTE iNTERESSE' EM ADOTAR CRIANÇAS; QUE NA VERDADE, A .DECLARANTE

. NENHUMA ,RESTRIÇXO COM RELAÇÃO À COR; MAS QUE TINHA PREFERÉNCIA POR, MeNINA,; QUE TODAVIA NÃO 'oBTEVE RETORNO DO HOSPITAL; QUE, EM EUCLIDES DA CUNHAM TAMBÉM PROCUROU HOSPITAIS E FOI ATÉ A PROMOTORIA DE JUSTIÇA NA QUAL CONHECEU O PROMOTOR, DR MARCELO, QUE,SEGUNDO INFORMARA""! PARA A DECLARANtE, ATUAVA NA ÁREA DA INFANCIA; QUE ,ALEiv/ DE DR MARCELO, 'FALOU, NA EPOCA, CDM (JUrROS PROMOTORES, MANIFESTANDO SEU INTERESSE EM ADOTAR UMA CRIANÇA; QUE, ALÉM DISSO, PASSOU NO HOSPITAL MUNICIPAL DE EUCLIDES DJI CUNHA E CONVERSOU COMUM MÉDICO, JÁ IDOSO, HEM COMO COM ENFERMEIRAS, DEIXANDO SEUS TELEFONES DE CONTATO, PARA O CASO 'DE APARECER UMA MÃE ( QUEREfwO EirrREGAR UMA CRIANÇA EM ADOçilo; QUE, NE,SSES TRÊS MESES E MEIO EM BUSCA DA CRIANÇA PARA ADOÇÃO, ESl'AVA, ACOMPANHADA DE PATRíc:JAE BERNHARD; QUE VISTI10M VARIOS POVOADOS E A DECLARANToE PROÇURAVASb'Jy!PRE MANTER CONTATO COM ASPESSOAS DA LOCALIDADE DEIXANDO SEus tELEFONES PAM QUE ALtJ'UÉM QUE QUISESSE l/MA MENINA EM iDOÇÃO;PUDESSEjvfAtrfER' CONTATO CoM ELA; QUE VISI1'AVAUM ORFARNATfiEM LAURO DE fREf!AS; SOs

'~fjg~~f?}601:;g]'~~úg~~oc1ri:gA~~A~~~~ytl/;I~::;rfc~71~egl(}u~t~i:;~ DECORRÊNCIA DE QUE NÃO CONHECIA O INTERIOR DA BAHIA E QUE CONl'AVA COM o AUXÍLIO EXCLUSIVAMENTE DE PATRÍCIA A QUAL ERA DE EUCLIDES DA CUNHA; QUE NA VÉRDADE, DURANTE ESSE') TRES MESES E MEIO, A BUSCA POR CRIANÇAS PARA ADOTAR FoiFEITA TANTO EM EUCLIDES DA CUNHA QUANTQ EM MONTE SANTO; QUE EM MONTE SANTO A [)ECLARANTE PROCUROU O CONSELHO TUTELAR E LHE OISSERAM QUE. NÃO SABIAM DE NENHUMA CRIANÇA PARA ADOTAR; QUE NilO SE RECORD.A DOS NOMES D9S CONHSELHEIROS TUTELARES; QUE PASSOU TAMBÉ'M NO FOR,!M DE MONTE SANTO, FALANDO COM EUDA, GIELZA E CELIA, , AS QUAIS TRABALHAM NO , . FORUMDE MONTE SANTO PARA f!.ERGUNTAR SE HAVIA CADASTRÓ DE. CRIANÇ:4 PA '!SÕ7::~D AforA:?; Que A DECLARANTE ~AO ClfeG(JU A, FALAR COM J[jl~ OU P~(JMOTO{(, UI. ~:~ .... .. . . ..... ~. J m""~~'-

MINISTÉRIO PÚBLICO DÓ ESTADO DA BAHIA

MONTE SANTO; QUE A DECLARANTE ENTREGOU A DOCUMENTAÇÃO. DELA RELATIVO . AO ; CADAS)'RO DELA DE ADOTANTE, REALIZADO EM SALVADOR, PARA QUE, SE

SURGISSE ALGUMA MENINA, LHE COMUNICASSE; QUE CONHECEU UMA PESSOA DE NOME BIA QUANDO PASSAVA EM UM POVOADO PRÓXIMO A MONTE SANTO,ONDE SEMPRE PAR;JVAMPARA FAZER UMIANCHE;QUE PARAVAM NO BAR DE DONA EDITE E A

. DECLARANTE JA 1'lNNADElXADO SEUS CONTATOS E SUA INTENÇÃODE,'ADOTAR UMA MENINA; QUE A S!3N HORA EDITE ,ENTROVEM CONTATOüyMADECLARANTE, DIZÉNDO QUE [(M SENHOR A:, TINlfA AVISÁDO<Q,UE UMA MOÇA ESTAVA NO FINAL DA GRAflfJ$Z E QUE G()8TARIA DE ENTREGAR' A CRIANÇA PARA AfJOÇ.(fO;QUE.ISS0 FOI DITO,PESSOA'1.,Ml!il'tE fAJ0 DECLAj{ANTENODIA EM QU,E ,ESSA PAS8au, Na 'BAR DE J)ONA EDITJj;;. QUEBIA,MORAYANA,EP()CA 'NA CÀS4 DE. UMA A MICA NO p'OVOADO CHAA1A1)O (JENIPAPO; QUE FORAM A iNTERROGADA; BERNHARJ) E A SENH01UJ., EDITE

. ATÉ,A CASA DE BIA, Q[(E 13IA lA ES711VA DA GESTAÇÃO E DISSE QUE A CRIANÇA SERIA UMA MENINA; QUE BIA MANIFESTOU INTERESSE EM ENTREGAR A CRIANÇA PAlIA A INTERROGADA; QUE ElA NÃO QUERIA A CRIANÇA E QUE ANtES DO CASAL.JÁ TINHAM OUTROS TRES CASAIS INTERESSADOS QUE FORAM JUj;CUSADOS POR ELA; QUE BIA DISSE QUE SIMfATIZOU COlv! A DECLARANTE E BERNHARD E QUE QUERIA ENTREGAR A CRIANÇA; QUE BIA NÃO PEDIU DINHEIRO E QUE NEM A DECLARANTE NÃO OFERECEU DINHEIRO; QUE, PORÉM, NAS SUAS IDAS, A DECLARANTE DEIXAVA BRINQUEDOS COM DONA EDITE PARA DISTRIBUIR PARAS CRIANÇAS; QUE, PORÉAi, rvUNCA DEU NADA A BIA; QUE COMBINOU' COM BIA CERCA DE lMES ANTES Da NASCIMli'NTO A ENTREGA DA. CRIANÇA,COMBIA; QUE.NAO PAGOU NENHUMA DESPESAMEpICA DE BI(1, TAL

'., _ ','", '; '. - • _:' • - -, : " • '-. ,/ , :. ,_o ',,:. ' ",", _', '" .,' -': -.' .,'",-, .-,'.

COMO ULTMSSOMOU MESMO O PA,p,TO;Q,vEPQU,CO ANTES DACRl;1NQ1NASÇER'BIA INDAGOUÀ INTERROQADA...E A'BERNHARD,SE ,CASO ACRMNÇA P:OSSEMeNINO'E.LES AINDÃACEI1WUAM; riUEJ<''lCARAÚÇÚOCADOS COM O FATO DE SER MENINO;M;JS QUE' ACEJ1I1RAM; QUE A CRIANÇA NASCEU NO HOSPITAL fJE MONTE SANTO E QUE A INTERRO(}ÀD.(1 ESTAVA. NO HOSPITAL NO 'MOMENTO DO FAf,TO; Q[(E NÇ'AO .HAVIA

, NENHUMPAR'ENTE DE BlA NO' HOSPITAL; QUE O MENINO QUE NASCEU FOI CON;TAMINADO POR uMA INFECÇÃO VAGINAL DE BIA E TEVE UM PROBLEMA , DERMATOLÓGICO QuE EXIGIU CUIDADOS. ESPECIAIS NOS PRIMEIROS MESES; QUE '

, APÓS O pARTO RETORNOU PARA SUA CASA EM ABRANTES, SENDO QUE BIA FOI COM A CR/ANÇAPARA CASA DELA; QUE BERÚHARD MAX FICOU COlv! BIA ATÉ O DIA SEGUINTE, ' QUANDO A INTERROGADA RETORNOU E a PEGOU; QUE FaRAAI;1O FORWJ DE MONTE SANJ'O, SENDO .QUE BIA RJi;GISTROU A CRIANÇA LÁ; QUE Á CRIANÇA FOI REGISTRADA ÀPENAS EM NOME DE BIA E ESTA DIZIA NAo SABER QUEM SERIA o pAI BIOLÓGICO; QUE 41NTERROGADA P,ROCUROUUlv! ADVOGADO NA CIDADE, TENDO ENCONTRADO" DR AfJERALDà" O QUAL DEU ENTRA,DA NO i"EDIDO DE "ADOÇÃO; QUE, PELO QUE A INTERROGADA TINHA CONHECliv!ENTO, TlNHAAPENAS DOIS ADVOGADOS NA. REGliO,

,QUE DEPOIS DE.AJUIZADOOPEDJDO NO FORUM,ADECLARANTE fi) BÊRNíUilUJ MAX RETORNARA,M PARA ABRANTES;QUEFOI MARCADAUM;AA,r)D,I/WCiADEPOIS l)E

.. ALGuM TEMPO; QUE; NA.ÀUDIENCIA,ESTAVA PRES~NTEA ,lV/2A DR BARBARA, A QuAL , FOIRUDE COM 4JNTERROGApA, l!()lS.ESTAJiA DEScONFIADA DE f2V)j:}!!@RBEll!irHARD ' SER' ALEAiÂO, FOSSEM ÍiEVAR A,CRIANÇA 'PARA FOlIA DOPÂís; QUE,NA AUDIENCIA,HAVIA UM PROMOTOR, c'UJO NOME ERA, SALVO ENGANO, ERA A1ARcELO,' MAS NÃO O MESMO QUE i DECLARANTE TINHA CONHECIDO EM EUCLIDES DA CUNHA;

'QUE NA OUTRA AUDIli'NCIA NÃO TINHA NENHUM PROMOTOR; QUE AINDA ANTES DE ENCERRAR O 'PROCESSO A INTERROGADA CONTINUAVA VISITAR A REGIÃO, POIS PERA1ANECIA DETERMINADA A ADOTAR UMA CRIANÇA DO SEXO FEMININO; QUE' PATRÍCIA FOITESTÉMUNlfA NA AUDIENCIA NA AÇÃO DE ADOÇ'ÃO DE BERNHARD MAX; QUE NA VÉSPERA DE OUTRA A UDIENCIA, ELES SE DIRIGIRAM PARA A REGIÃO E OU (rFQ)~' ENCONTRAR.AM UMA PESSO;l pE NOME PEDRO MAGRO, DONO DE UM BAR, SENDO .1f} ~~f)' , < '7 '. . ,·o·::{" , .' i Wl.n'_ ... r·

I mtfL - /v ' , , , " VjJíl'/ . \ ' ' . -~;C\:;~y I,

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MI~"'#~ln PÚBLICO ESTAIDO DA ~AHIA

AN0RJi. DEL$'VJSOUQUECONHECIA, UMA PESSOA, NUMPOVOADO, A QUAL JATINHA,M TIDótRES>l1ILHQSE)EiYT/?Eq;tDÓ O~FlI,'t!OSf;lIMPWRAS.iPESSQAS; /Jf/E FQl. Dtro QUf)f.ESSA MÇJLHE,Rlls]'A:T{AQESTANTE fi; QUE 'ELA QUERIA ENTREGARA CRIANÇA/QUE ERA .CONFJ/?l!f)1DAMENTE UMA MENINA; QUE A INTERROGADA; JUN'rAMEN'J'ECOM BERNHARD E PATRiCD!.· CONVERSOU COM. ESS;J MULHER, MANIFeSTANDO SEU INTERES[)E;QUE 4 INTERROGADA NÃO SE RECORDA O NOME DESSA MULHEi?, MAS SABEMQUEAMÃEDELA SE CHAMA ZEFlNHA; QUE A INTERROGADA PEDIU QUEA MAE DA MULHER AVISASSE A DONA EDITE QUANDO FOSSE NASCER; QUE, NA OCASIÃO DO PARTb-COMUNlCOU A INTERROGADA, A QUAL FQi Às PRESSAS PARA MONTE SANTO;,

· QUE A CRIANÇA, APESAR DOS ACOMPANHAMENTOS kfEDICOS, ACABOU FALECENDO DURANTE O·pARTO; QUE A INTERROGADA FICOU REVQLTADA COM A SITUAÇÃO POIS ATRIBUI o FALECIMENTO. DA CRIANÇA À FALTA D ESTRUTURA, POIS NÃO HAVIA

· OBSTETRA PA10 FAZER,A CESARIANA, S{iNJ;Jo QUE~ICRIANÇA NASCEUCOM~!CG; QUEA - I

INTERROGAD}!.. CliEGOU A QUESTIONAR A. JUIZA BÁRBARA ONDE fICARIAM os DIREITOS HUMANOS DA, CRIANÇA; QUE, FOI D/TOPEI,A DR f]ARBARA,QUEA SITUAÇÃO ERA COMPLICADA, POIS Ab-S1:RUTURA ERA PRECÁRIA; QUE NAADOÇÃO DE.BERNARD A INTER110GADijFOI A,'LGUMAS VEZESAO FORUAj EM QUE .1. 'AUDIENCIA ACA$OU NÃO' ACQNTEÇENpO; QUE NUM,4. DESSAS QCOASIÕES4. IN1'ERROGAiJ)A OONHECEU UMA PfSSOADE.NQA;fEJvJILTON.QUE;.:EJ0, MOTQRlS'Jíj[)E UJvJ4;lMBULANCIA; ,O QUAL LHE DISSE QVEfIAV{A TJMA lv!ÔÇA QUEESTAVA GRÁVIDA NO POVOAPOMANlJASSAIAE QUE

· NÇAOÜV13J(I;t A CRIANÇA; QUE A INTERROGADA j?OI PAlIA O LOCAL COM PATRÍCIA E BERNHARD MAX TEVE CONTATO COM A GESTANTE INDICADA; QUE A INTERkOGADA CONVERSOU COM A· SENHORA ODILA, QUE ERA A GESTANTE, E ESSA DISSE QUE A CR/jJNÇA DA. QUAL ESTAVA GRAVIDA ERA DO SEXO MASCULINO; QUE A INTERROGADA DISSE, QUE NÃO TEM INTERESSE; QUE A INTERROGADA PERCEBEU QUE NA CASA HAVIA

_ . OUtRA CRIANÇA, UMA MENINA, FILHA DE ODILA E PERGUNTOU SE ELA NÃO QUERIA ENTREGAR ESTA CRIANÇA; QUE A CIIIANÇA SE CHAMAVA ANDREIJ E QUE A MENINA TINHA MACHUCADOS PELOS CORPO, COMO QUE!J\lJADURAS DE CIGARRO; QUE NA

· OCASIÃO DONA ODILA AFIRMOU QUE NÃO TINHA INTERESSE EM DAR A MENINA PARA ADOÇÃO; QUE PATRÍCIA, QUE ESTAVA JUNTO, QUANDO VOLTOU.A SALVADOR CONTOU A . ESTaRIA· DA, .INTfRljOGApAPARA Ujl14 PRZlv/A QUE' ESTAVA H(JSIJEDAi)4 NA CAs4 " . , DELA CHAMADA _DEISE;QUE DEISE, M.ORAVA EM SÃO pAULO, C,4PIT;JL,. ETINNA UM FILHO' QUE FREQUENTAVA·. WvfA ESCOLA DE PROPRIEDADE DE, UMA SENHORA CHAMADA FATIMA, CUJO MARIDO SEc'HAMA CARLOS; QUE 'FÁTIMA JA ESTAVA A piWGURADECRIANÇA PARA ADOTAR E PoSSUÍACADASTiwEM VÁRIOS ESTADOS; QUE DEISE COMENTOU PARA E411MA A ESTORIA, E COMO FATIMA ESTAVA HA,iJASr;JNTE TEMf.O Tf;Nt'4Nl)Q ADOTAR UMA CRIANÇA SEM SUCESSO; QUE PATIuCIA PERGUNTOU A INTERROQAD/ISE pÓDIA PASSAR O 7'ELEFONE DELA PARA FATIMA E A INTERROGADA CONSENTlU;QUE FATIMA ENTROU EM CONTATO COM A IN7'ERROGADA E Fot PAliA BAHIA; QUE ORAM TODOS ATE A CASA DA SENIJOIIA ODILA A. QUAL AINDA ESTAVA GESTANTE NESSA OCASIÃO; QUE DURANTE ESSA VISITA A INTERROGADA PERCEBEU QUE A MENINA ANDREIA ESTAV;J COM A PARTE DE CIMA RASPADA, E TINHA. UMA "BICHEIRA" NA CABEÇA; QUE FATIMA CMBINOU A. ENTREGA DA CRIANÇA COM ODILA, FICAN])O ACERTApO QUE, QUA,NDO CHEGASSE O MOMENTO DO PARTO, ODnA MANDARIA. AVISAR A EDITE E ESSA ATtISARIA A .FÁTllvfA,: QUE FATIMA APENAS RETORNOU LOGO APÓS ACRlANÇ4 TER NASCIDO; QUE A INtERROGADA F01.JQN,TO COM FATIMA PARA MONTE SANTO PARA QUE FOSSEM AO FOl1.fJMCOM ODiLA REGUSTRAR A CRJANÇAEM NOME DESSA; QUE A-CRIANÇA' E,STAVA' Ilv/UNlJA, COM SWEIIfADE I?§ST;ODQ f4ftTO, QUE)NCLUSlVE AfUNCIo,NAIYA GIE4~>APQFàRUM OFEREÇEU A,· CASA- DELA' PARA. DAR BANHO NO' NENEM; QUE A CRIANÇA FOI~~,._ REGISTRADA COM o f:!OMETIlGO; QUE NESSAOCASIAO FATIMA LEVOU UMA SAca /,; F .D~

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(~A ,~' tgFI. n·~-r"

MINIST$i"lIO PÚBLICO Í)'O:E$TAbo6J\BAHIA

COM ROUPlNHAS DO NENÉM E DEIXOU ESSA SACOLA NA LASA DE ODlLA, EM CIMA DO SOFA; QUE FORAM PARA O CARRO BUSCAR ODILA PARA LEVAR PARA CASA E QUANDO VOLTARAM A SA,COLA NÃO ESTAVA MA{S LA; QUE VINHERAM EMBORA TRAZENDO A . CRiANÇA; QUE CARLOS TAMBÉM ESTA V)! JUNTO E O CASAL CONTRATOU O ADVOGADO ADERALDO ÇJUE TAM'BEM ENTROU COM UM PROCE~SO DE ADOÇÃO NO FOR UM; QUE CARLOS E FATIMA CONSEGUIRAM AUTORIZAÇAo E JA VIAJARAM PARA SAO PAULO COM A CRIANÇA; QUEA INTERROGADA PARTICIPOU DA AUpIENCIA DESSE PROCESSO COMO TESTEMUNHA; QUE ACONTECEU UMA AUDIENC'{A COM DRA BARBARA;QU E OUTRA AUDJENCIA FOI COM OUtRA JUIZA;; QUE A INTERROGADA PARTlcIPOUDJ:;.TODASAS AUDIENCIAS DESSE PROÇESSO PORQUE; fOSSUJA UMA AMJZÀf)ECOM FATIMA; QUE HAVIA, NAS AUDIENCIAS, UMA l'ROMOTORADE JUS'Ji/Ç;A; QUE, PASSADAS AS A UDIENCIAS DO PROCESSO DE ADOÇÃO DE TIAGO, A INTERROGADA, VI$ITOU ODILA E P]i;RCEBEUQUEANDREIAESTAVA MACHUCADA; QUE NESSA OCASIÃO A INTERROGADA LEVOU GOIABADA· E DOCES PARA A CRIANÇA; QUE A INTERROGADA CONTINUOU VISItANDO" ODJLA PELA SITUAÇÃO PRECÁRIA QUE; A MESMA PASSAVA; QUE A INTERROGADA SEMPRE QUE PASSAVA PELA REGIÃO, PASSAVA NO POVOADO,'E LEVAVA DOCES PARA ANDREIA E SEU !RAIÀO ANTONIO; QUE NA OCASIAO QUE V/U A ANDREIA COM O ROSTO }.IACHUCADO, COlv! ESCORIAÇÕ},'S E O NARiZ INCHADO; QUE ANDREIA, NESSA EPOC4. T1NHA CERCA DF UM ANO E OITO MESES; QUE TAMBEM FOI INFORMADO PAJUtA INTERROGADA QUE ODlLA TiNHA O HABlTODE MANTER RELAÇlo SEXUAL COM MAIS DE la HOMENS NA MESMA NOiTE, COM ANDREIA E ANTONIO JUNTOS DENTRO DO QUARTO; QUE, TAMBÉivJ FOI DITO QUE ODILA ERA AGREDIDA POR ESSeS HOMENS,. QUE BEBIA NOS BARES E DAVA CERVEJA PARA AS,· CRIANÇAS BEBEREM; QUE, DEPOIS D~'SSE· EVF<NTO, A INTERROGADA Pj{SOSU UM TEMPO SeM TER iDO A EUCLIDES DA CUNHA, E QUE SUA FlLHA MAIS VELHA MICHE'LE BRJ(jO& COMELA ACHANDO .QUEERA MUlTO DESGASTANTE fICAR INDO PARA EUCUDESDA CUNHA; . QUE,AP6s ALGUMTEA!fPO, A INTERROGAVA RECEBEUUMA LIGAÇÃO DE UMA MULHER CHAMADA RJÚMUNDÀ, coNHECiDA COMO "lIAr, INFORMANQOSO/j.RE UMA GES'DjNTE DE 7 MESE$ CHAMADA SELMA QUE ERA EMPREGADA DOMÉSTICA DE RAIMUNDA; QUE SELMA ESTAVA ESCONDENDO A SUA GRAVIDEZ, QUE FOI UMA ENFERMEIRA, VIZINHA DE RAIMUNDA, QUE PASSOU A INFORMA(j:/JO DE QUE A INTERROGADA TINHA INTERESSE DE ADOTAR UMA CRIANÇA; QUE A SENHORA RAIMUND;J EXIGIU QUE A lNTERREGOADA FOSSE ,{ EUCLIDES DA CUNHA COM SUA FAMILlA PAJUl QUE FOSSE

-INTERROGADA PESSOALMENTE ACERCA DOS MOTIVOS DO SEU INTERESSEEM ADOTAR; QUE TODOS FORAlVI PARA LÁ E CONVERSARAlv! COM RAI A QUAL PARECIA BASTANTi DESCONFIADA QUERENDO SABER INCLUSIVE COlvIO A INTERROGADA TINHA iDO A EUCLIDES DA CUNHA; QUE A INTERROGADA INFORMOU QUE TINHA . iDO POR INtERMÉDIO DE PATRICIA QUE ERA FILHA DE SIW TOT6; QUE RAIMUNDA FICOU MAIS TRANQUILA COM ESSA INFORMAÇÃO; QUE A INTERROGADA CQNVERSOU TAMBÉM

. COM SELMA E FICOU COMBINADO' QUE, SE REA,LM ENTE FOSSE UMA MElVINÀ, A • • , " , . I

INTERREGADAQUERIA'O BeBE; QUE A INTERROGADA PAGOU PARA SELMA OS EXAM/>,"S DE. ULTRASSONOGIiAPrA,HIV; cJTOMEGALOYIRUS E HePATITE C;-QUE o ,uLTRA(/SOM REVELOU ° SEXO FeMININO DACRIANÇA;- QUE A CRIANÇA NA$CEUNO HOSPITAl;, DE EUCLIDES DA CUNHA E QUE A INTERR@GADA ,ESTAVA PRESENTE NO MOMENTO DO PARTO; . QUE A 'INTERROGADA NÃO OFERECEU NADA PARA SELMA, NEM ÉST)! LHE PEDIU NENHUM DINHEiRO OU PRESENTK QUE A INTERROGADA PAGOU OS EXAMES DE SELMA HAJA VISTA OS PRBLEMAS DE SAÚDE COM OS QUAIS BERNAHRD MAX NASÇEU E QUE GEJU1RAM' MUITOS TJUJNSTORNOS E PREOCUPAÇÕES I'l}RA A INTERROGADA; QUE INCLUSIVE QUE BERNAHIW MAX 'NASCEU COM UIvL4. FISTULA PERIANAL QUE LEVOU-O A UMA CIRURGlA COM 2 MESES DE IDADE; QUE SELMA E~' :::-Ó--F"f::(». LAR!SSA PERMANECERAM POR TRK'l DIAS NO HOSPITAL E , QUANDO TIVERAM ALTA ,;l'Y . -<:'~

M ' , lI~'f n"ilL» '. , lÔktt ' ,(6 ,1) _ ~_J._~,r~ (1'011 \ ~~/

FORAMRlv! BUSCADAS VACINAS PARA LARI.')SA; QUE APÓS FOJUlv! AO FORUM FAZER O, REGISTRO'DE LARISSAEMNOME DE SELMA E QUE, EAl SEGUIDA, DERAM ENTRADA NO PEDIDO DE ADOÇÃO; QUE FOI DITO PELA INTERROGADA QUE SELMA NÃO SABIA QUEM SERIA O' PAI DE LARISSA; QUE AÇÃO FOI AJUIZADA NO FORUM DE MONTE SANTO,; QUE EMBORA SELMA FOSSII DE EUCLIDES DA CUNHA, A INTERROGADA FOI ATÉ DJU BARBARA EM MONTE SANTO E PERGUNTOU SE PODERIA AJUIZAR A AÇÃO LA, HAJA VISTA QUE POR LA CORRIA O PROCESSO DE ADOÇ"IO DE BERNAHRD MAX E QUE NÃO TiNHA ACABADO, E QUE LA ESTAVA TODA A DOCUMENTAÇÃO DE HABLITAÇÃO DA INTERROGADA,' QUE A DRA ,BARBBARA .cONSULTOU O PROMOTOR QUE ESTAVA LÁ, ACERCA DA POSSIBlLIDA DE AJUIZAR A AÇÃO EM MONTE SANTO, E O PROMOTOR DISS EQUE NÃO TINHA NADA A OPOR; QUE, lNC,"U,SlVE, A INTERROGADAACREDI'{A. QUE ERA' UM ~ROMOTOR SUBsT11:UTO, CUJO NOME NAOSE RECORDA, SENDO QUE NÃO SE LEMBRÀ ,EMALPUMA oe'ASIÃO TÉR VISTO.ALGUM PROMOTOR TITULAR. EM MONTE SANTO;. QUE, EM VISTA DA AUTORIZAÇÃO, ENTROU COM AÇÃO EM MONTE S';jNTO ATRAVÉS DO ADVOGADODR ADERALDO; QUE O PROCESSO DE'LARISSA DEMOROU PORQUP; HOUVE MOROSIDADE NA REALIZAÇÃO DO ESTUDO SOCIAL QUE lfoJCOU PoR TRE8MESES PERDIDONO FOR UM DECAi)1AÇARI; QUE A ADOÇÃO JÁ FOI CONCLUÍDA; QUE, QUANDO ANDREIA TINHA 2 ANOS E OITO MESES, ODILA LIGOU PARA A INTERROGADA PEDINDO, AJUDA, POIS IRIAMTiRAR ANDREIA DELA TENDO EM VISTA' QUE VIZINHOS TlNHAM DENUNCIADO, NO FOR UM, AS ORG/AS E BEBEDEIRAS DE ODILA; QUE ODILA DISSE A INTERROGADA QUE SÓ DARIA ANDREIA pA,RA ELA; QUE A INTERROGADA FICOU SENSIBILIZADA, MAS TEVE RESISTENC/A DA . PARTE DE BERNAHRD; QUE A INTYERROGADA E BERNAHRD FORAM PARA MONTE SANTO NUMA SEXTA-FEIRA, PROCURARAM UM JUIZ OU' UM PROMOTOR, SEi,;! ÊXITO, MAS ENCONTRARAM DR ADERALDO COM QUEM FOIUM ATE O FORUM QUE FIZERAM UAlA , A UTORIZAÇÃO COM ODILA PARA QUE A INTERROGADA VIAJASSE.COM ANDREIA PARA A

I .,' , 1

SUA RESIQENCIA; QUE ACRIANÇA;jPRESENTAVA·SE DEBILITADA; COM .MARCAS DE AGRESSÃO.E DE FAJ;,TA DE HIGIENE; TAIS COMO SARNA E PlOLH(JS; QUE ANDREIA. FICAVA ESTÉÍUCA, QUANPO' ViA HOMENS,' QUÊ N4TERÇA-FE{RA, A lNTERROGApA VOLTOU A MONtE SANTO COM ANDREIÀ, TENDO ENCONTRADO A PROMOTdRA DRA ANDREl,A; QUE DEPOIS DE UMA CONVERSA, A PROMOTORA SUGERIU QUE A lNTERROGADAE BERNAHRD ENTRASSE COM UM A AÇÃO DE ADOÇÃO DE'ANDREIA, MAS AMBOS RECUSARAM AFIRMANDO QUE A FAMÍLIA E,"Sl:4VA COMPLETA; QUE A FALTA DE UMA SOLUÇÃO 'IMEDIATA, A PROMOTORA PEDIU QUE LEVASSE DENOVOANDREIA PARA A CASA DA INTERROGADA, ATÉ QUE UMA SOLUÇÃO DEF1NITiVA FOSSE ENCONTRADA; QUE ANDREIA FICOU ALGUNS kiESES COM Á INTERROGADA ATÉ QUE A MESAlA E BERNARD AJUIZARAM A AÇÃO DE ADOÇÃO; QUE lviUITO ANTES DE TUDO ISSO, NA ÉPOCA DA ADOÇÃO DE TIAGO POR FÁTIMA, UM CASAL QUE MORAVA NO MESMO PRÉDIO DE FÁTIMA FICOU SABENDO DA SITUAÇÃO ATRAVÉS DE FÁTIMA E ENTROU. COM UMA. AÇÃO DE GUARDA DE ANDREIA; QUE FÁTIMA PEDIU A DECLARANTE E A DECLARANTE LEVOU A MULHER ATÉ MONTE SANTO; QUE A INTERROG{UJA /(ÃO RECEBEU NADA PARA FAZER ISSO, NE,M MESMO O DINHEIRO DO . COM.BUSTIVEL;QUEr! INTERROGADA TEM CONHECIMENTO QUE ESSE CASALDE~ISJ;:'IU DESSE PEDIDO DE GUARDA, HAJA VISTA QUE A 'MULHER DEivfONSTlWU CLARAMENTE QUE NÃo TINHA HONTAD!l DE TER A 'GUARDA DA·' CRIAN,Ç;A;' QUE. NA AÇÃO, DE ADOCÇÃO DE ANDRIJIA, SALVO ENGANO, AS AUDIENCIAS FORAM COM DRA BARBARA, JUIZA, 'li DRA ANDREIA, PROMOTORA; QUE, INCLUSIVE, NUMA AUDIENCIA; A PROMOTORA ANDREIAN PERGUNTOU PARA A INTERROGADA SE ELA NÃO SAEM DE .' " . NINGUEMQUE QUERIA FICAR COM ANTONIO, PORQUE ESTAVA MUITO PREOCUPADA COM A SITUAC:fO DA CR.IANÇA, QUl~ INCJ,USIVE ESTAVA CORRENDO RISCO DE VIDA'~Õ~F'~ .

QUE A SITUAÇAO ACABOU SENDO RESOLVIDA Q~ANDO A CRIANÇA. ,FOI ENTREGUE~Il~:í). .12 .. ,O~.,. " , ,'/'j , ri . (I) FI, , '", ~ . " . ~7 ' O'~f~ . ._-~)

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MINISTÉRIO P.(ÍBI>ICO 00 E$TAO.oOA BAHIA

PAI·,.. . QUE, DEPQfS Dij: TER AUXILIADO FÁ1'lMA, EST1- CO/vIVNICO-Ú U/vf.Á· .oUTRACONHECID;1, CHAMADAS; DORA E MAÇ1DA, QUE ERAM PESSOAS Q()E QUERIAM ]'j<,iX Flf;HO(f, SENDO QUE DORA JÁ ES7;,jVA NA SE1'lMA FER1'lLIZAÇÃO,: QUl!,~. NUMA OC4SIAO, APOS DORA RECij:BER RESULTADO·. NEGÁnVO DE VMA,TE'NTATIVA DE .. FERTILIZAÇÃO, DO/S D!ÀS,'DEPOIS A IirfERROGAVARHCÉBEU I.JÚTlf,LJÚ?QNEM.A DA' . SeNHOilAlU1IMPNDA, DIZeNDO QUEJJ.MAMOÇA TiNHA DADO A LVZA,UM MENINO E

'. QÍllf;.íj,UÊRIA1JJf.;rFR:fjJqA-LOPA/1,,4, Aj)PCifQ/QUEA.DÔNA .RA/MJJ.NlJA 'QlJERIAA;4EF;kSE A . . ' INTERR,O(JA'DA TINHA. INTElI.liSSE EM !1PW;1R ESSACRIANÇANA)E A INTER!WGADA

[)ISSEQ'UENÃO TINHA CONDIÇÕES DISSE QVE."JA, TINHA, MAIS DO QUE A' CQNTA ",. QUE, TODAYIA; A INTERROGADA LIGOU PARA,DORA CONTANDO-LHE A Est6RIAEESSA FICOu MUltO/EMOCIONADA, MANIFESTANDO DE PRONTO'INTERESSE NA CRIANÇA: Qu.E ELA E o MARIDO FÁl3IO VIF;RAM IMEDIATAMENTE PARA EUCLIDES DA CUNHA, JUNTAMENTE COMA INTERROGADA E B'ERNAHRD: QUE DEPOIS DA ADOÇÃO DE LARISSA A INTERROGADA DESENVOLVEU UMA AMIZADE COM RAIMUNDA: QUE A MOÇA QUE DEU LUZ SE CHAMAVA JANAINA E QUE A CRIANÇA SE CHAMAVA JOÃO PEDRO; QUE DORA CONVERSOU COM JANAÍNA E ESSA CONCORDOU EM ENTREGAR A CRIANÇA JOÃq PEDRO EM ADOÇÃO; QUE O PROCESSO DE ADOÇÃO DE JOÃOPEDROSE DEU EM MONTE SANTO, PORÉM SEU REGISTRO SE DEU' EM EUCLIDES DA CUNHA; QUE A INTERROG;1PARECO/vIENDOU.DR ADERALDO COMO ADVOGADO .E"fOR ISpO, O· PROCESSOSEPI;;lJ,EMMONTE SANTO; QUE,. NAULTIMAA7)DIENCIA 1)0 PRÔCF;SSO DE JOÃOPEi)RO, PERCEBEU-SE QUE JAlMINA JÁ ESTAVA 'MAIS CHEINHA', PARECENDO. GRÁ,fIDA; QUE.A INTERROADA CHEG(;)UA PERGUNTAR SE ELA,E$TAV;1 GR/WIDA, POREM ELA NEGOu" QUE [)OIS MISSES DEPOis 'jANAINA,[;ÍÓOV PAilADÔ,RA DIZENDO

. QUE ESTAVA .GRÁVIDA E,f!EJ)INDO, PELO AMOR' DE DEUS, 'fN]j;F1cASSECOM A .CR!AÇNAQt;E IRiA NAscER; 'QUE DOJIA ACEITOU MESMO SEM SABER ;')ESERJA MENINO OU MENINA; QUE, INCLUSIVE. DORA TEVE QUE VENDER O CARRO PARA AUMENTAR fi CASA E'PODER ACOMODARA CRIANÇA QUE IRIA NASCER; QUE,ESSA CRIANÇA VEJO A SE CHAMAR GABRIELA; QUE O PROCESSO FOI AJUIZADO EM EUCLIDF;S DA CUNHA E DEPOISREME71DO PARA INDAIATUBA, SÃO PAULO, ONDE DORA RESIDE; QUE, DEPOIS DISSO"A INTERROGADA ESCLARECE QUE FÁTIMA MANTINHA CONTATO FREQUENTE coMDONA EDITE; QUE O NOME DE DORA É DORAL/CE NITZSKE, CASADA coM FÁBIO NI1ZSKE, ELE GAÚCHO E ELA DOSUL DA BAHIA; QUE BEM JOVEM MIGROU PARA SÃO PAuto E LÁ ESTUDOU; QUE NO PROCESSO EM QUE DORA ADOTOU JOiO PEDRO E GABRIELA NÃO HOUVE QUALQUER FACILITAÇio POR,PARTEDOCO/ySELHO TUTELAR DE MONTE SANTO O'rJ,QUALQ'{JER .oUTRA CIDADE BAfANA; QUEOCONSEIHOTUtELAR . SEQVF: ATUO [f NESSE PROCESSO, POIS A AT.UAÇÃO J~DJC!ALCONTOU,COM . .fUlZ E , PROMOTOR; QUE DOIMUCE TEVE. VISITA DE ASp!$TENTE sàCIALP4RA ANAÜSt/R A SITUAÇÃO ...... PAU/MAR;, ,QUE' A . INTERROGADA' C(JNSIDERi\ QUE' AJUDOU;' POR SGLIDARIEDAIJE, DEFORMA MAIS INTENSA,' FOI SUA HOJE COJvfÀDRE DORALICE;QUE, CONFORME, ANl'E.lJ.IORMENTE DITO, O CONTATO INICIAL DA INTERROGADA FOI COM PATRICIA, SUA AMIG:AQUE TEVE INICIAL NO SHO~pjNG ESTRADA DO COCO,PATRÍCIA, POR SUA VEZ, ERA PRiMA DE DEISE, E ESTA AMIGA' DE FÁTIMA,' FÁTIMA É AMIGA DE DO[0LICE E DEMAGD!}; DO!?LlCf!, A DORA, POR ,SUA VEf' É AMIGADE DÉB0!0·E DE LEnCIA, ESSAS DUAS ULTIMAS SAO VIZINHAS DE DORA E MORAMNO MUNICIPIODE' , INPAITUBA-SP: QUE A INTERROGADA CHEGOU AO BRASIL BERNHARDE TINHAM COMO PRINCIPAL RENDA FilMIL/AR OS GANHOS ÇOM A EXPORTAÇÃO DE TRIPAS BOVINAS PARA . A EMPRESA ALEMÃ BIERHALTER; QUE O PADRÃO DE VIDA DA FAMluA ERA BOM, E EM TORNO,. VM POUCO PARA MAIS, UM POUCO.PARA MENOS, DE R$ 10.000,00 (DI;;Z MiL.

, REÀIS),:QUE o MARIDO DA INTERROGADA É QUEM POlJEPRECISAR T1NNFOR,MAÇÃO; QUE ° CASAL l1NHAM DOIS CARROS, o CARRO DE BERNAHRD ERA UM AHILUX E O DA ,_~, INTERROGADA ERA uM aOLR QUITADO, E A FILHA MAIS VELHA, MICHELP, TINHA uf:t,(5)O F~O !

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vW ~OLO, HATCH:QUE NO ,RIO GRANDE DO SUL, A INTERROGADA MORAVA NA CASA QUfi REC:EB~RADF, HERANÇ4 DOS PAIS NO MUNICÍP 10 l)E GRAVATAÍ.' QUE'ylVEU ,(,'GM

,'TAISRF,NDIf.(TOs,·t11\'É2_00;rOUu.MPOUeOMAIS;QUE ,A PARTIR DO,MOMNETOBMQUE IMPJ)!,NTARAMA'FABRICA DEPIWCESSAMENTO DE TRIPA B.oVINA EM PO';UC,j-BA, PASSARAMA tER QPRÓ~l;<1BORE NA EMPRBSAlJAHlt1;CASJNQsiQUE:gSf!EPRQ-LABORE, '

, ,A PARTlRDE2002 'E'2003,OIMVA EM TORNO"DE R$~,OOO;OO (OITe?' MIL ,REAIS), APROXIMADAMENTE;'QUEJf INTEgÍWGADAF,SEU MARIDO SÃO SOCIOSE O PRO­

',LAB01{E ERA; DlVIDIDO,lGUAvMENTE; , QUE A PA,RTJR DE',2009, pARA 2010;, A, " lNTl!RROGADAE'i'SEUMARIDO E SEUS FILHOS, MORARAM DURANTE UM ANO NAS'

INSTALAÇÕES ADMINISTRATIVAS DA FÁBRICA EMPOJUéA. NÃOTEM MAIS CARTAO DE CRÉDITO, NEM CHEQUES,' ESTÁ COM O NOME COM RESTRiçÃo NO CADASTRO DO

, BANCO CEN'J'.RAL, EM VIRTUDE DAS DÍVIDAS NÃO PAGAS, PORQUE A ÁBRICA AINDA NÃO ENTROU EM OPERAÇÃO,' .TERivfINOU O RECEBIMNETO DE PRO-LABORE;" A INTERROGADA COMEÇOU A VENDER ROUPAS, OU SEJA, PASSOU A'SER "SACOLEIRA ""

'NA ·CIDADE DE POJUCA,CÔMPRANDO ROUPAS NA CIDADE DE FEIRA DE SANTANÁ, CONFECÇÃO ESTAS PROVENIENTE DE SÃO PAULO; QUE" NÃO DISPONDO DE RECURSOS, PARA PAGAR EMPREGADOS QUE CUIDASSEM DOS FILHOS E tENDO EM VISTA 'QUE BERNHARD, APESÀR DE DEiY'AR' CURRÍCULQSEM EM fRESAS; N;1o CONSEGUlUEMPREGO, seu.ÜARIDO PASSOU ATQMAR CONTADAS CIU;jNÇA,SiQUE' DEPOISDA ATIT;'IDADEpJ.V"SACOMIRA ", VENDENlJQ MERCADORIAS À€:RÉl)1TO'ENÃO

, REÇ'EBENDO D,RESf'E'C7'lVfYPAqAMENTOi A iNTERROGÁDJI.;EM$OCIEDADE,COM SUA' 'COMADRE, QUE iVlORA COM A iNTEf!.ROG;i.DA, ' CLA1UNA LEAL DA SILVA; INiCIARAM A ATIVJ})ADE NUMA LOJA DE LOCAÇAODETRAJES A RIGOR P,ARA FESTAS E EVENTOS, DECORÀÇÃO E ORNAMENTAçÃO; É ASSIM.QUE A INl'ERROGADA"CtARIN'JfESTAVAM "GANHANDO O PÃO DE CADA DIA "; QUE A LOJA, CUJO NO'ME ERA "GATOS É GATAS", TEM APRO;áMADAMENTE UM ANO E MEIO; QUE O ,FATURAMENl'E ERA SUFICIENTE PARA A SOBREVIVÊNCIA DA IN TERROGADA E CLARINA E RESPECTIVAS FAMÍLIAS; QUE A

'INTERROGAOA NÃO PRECISAR QUAL O VALOR EXATO AUFERIA NA LOJA, POIS NUMMÊS' CONSEGUIA UM REN[)JMENTO, NOUTRO MÊS NÃO TINHA EVENTO NflNNUM; QUE NO,~ MESES DE NOVEMBRO, DEZEMBRO E JANEIRO ERAM OS MELHORES MESES DE TRABALHO DA JNTERROGADA NA LOJA, PORQUE É O PERÍODO QUE OCORREM /vIAIS CASANiENJ'O$;TODAVIA, EM VIRTUDE DA MATÉRIA :VEICULADA NA REDE GLOBO, NO PROGRAMA DOMINICAL FÀNTÁSTlCO" MOSTRiNDO, INCLUSIVE, A FAICHADA DA LOJÀ, TIVERAM QUE FECHAR O ESTABELECIMENTO [)JANTE DA DIVUUJAÇ;10 NEGATIVA,POIS ' OS CLIENtES QUE JA' TlNR4MAGENDADOLOCÃÇA'O DOS VeST/IDÓS DE NdrVA PARA DEZEMBRO C4NCELARAJVZ OS PEDIDOS;· Qui VEÍCULOS COMEÇARlJ.lvI APARAR NA PORTADA LOJAGAT08,E GATAS E pESSOAS XINGAVAM.; "SUAS,jADRASDECRIANÇAS",'

, PRDDQSDjOdARAM PEDRAS; QUE,A IN1'ERROGADA TéM J(,fSDOEMREÚQÃ,O À ' POSSIVEL ÔPEf.!SA A INTÉGRIDADEFISICA DE SEUS PlEHOS,DIANTE DAS AfATÉRIAS . DIFAArfATÓRIAS VEICULADÀS PELA' MATÉRJiDA REDE GWBO, MATÉRIAS llSTAS QUE" CHEGARAM TODO 6 TRAJETO ,PARA SE' CHEGAR À CASA DA INTERROGADA, O QUE PODERÁ RESU1;tARQUE PESSOAS MAL INTENCIONADAS FAÇAM O REFERllJO TRAJETO PARA CAUS/tR DANO À INTEGRIDADE FÍSICA DA FAlv/ÍLlA .DA INTERROGADA;QUE A INTERR,OGADA JAMAIS PRQFElUU QUALQUER AMEAÇA CQN71U ODILAPARA QUE ENTllEGASSE 'A CRIANÇA ANDREl/;1; PELO CONTRÁRIO, FOI A INTERROGADA CONTACTADA, VIA TELEFONE, POR ODILA, POIS ESTA QUERIA QUE A INTERROGADA TOMASSECONTA DE ANDREIA; NA· ÉPOCA, INCLUSIVE, A INTERROGADA' SEQUER 71NHA A lNTENC;10DE ADOTAR UMA OUTRA CRIANÇA e, CONFORME, ,DITO, ,SÓ LEVOU ANDREI4fARA A CASA APEDIPO DA PROMOTORA DEJUSTíçAAIVDkÉIA, .MESMO ÔjM A RESISTJi;'NCIA'DO.MARID.O~EI{NHARD E DA F'IÚIA MAIS VELHA; QUEA SItUAÇÃQDA" c~~ CRIANq~.ANP~EI~lEMTÃ9/I?1fC~R~1QJjEA INTERROGÀDA~HEGOUAiLEV,d,'L~'PA%.ÔÓ 'F~Ó~

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MI~i~Tê~ISI pile";I"\) '. oq fSTAP90A~'AHIA'

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. TRATAMENTO PSICOLÓGICO; E AINTERROGAD4SÓ PAROU DE LEVAR A CRIANÇA AO' PSICÓLOGOPOI>;"QUEASlTUAÇ10FINANCElRAP4 fAMÍLiJADECLlN6rXNÃOPUDENDO ,),iAISÃ lNTERROGADAMAISANcAR COM TAL PROFISSIONAL; QUE A PSICOLGGA QUE CUIDOl)!)E ANDREIA FOI DRA ELEij: QUE A CRIANÇA JOÃO PliD!W FQI ADorADA POR DORALICE HÁ APROXIMADAMENTE' 05 ANOS, QUE JOÃO PEDRO E J 1 MESES MAI,~ NOVO QUE O FILHO DA INTERROGAD,j BERNHARD MAX; QUE DEPOIS DE JOÃO PEDRO VEIO GABRIELA, QUE ATUALMENTE CONTA COM 03 ANOS; QUE A INTERROGADA, APÓS TER ESTADO EM MONTE SANTO ACOMPANHANDO E AJUDANDO DORA NO PROCESSO DE . ADOÇÃO DE GAiJRIELA, PASSOU, MAISIOO MENOS, SEIS A SETE MESES SEMIR A MONTE

" ,'" - .' , t" . ,

SANTO, POIS NAO TINHA Mf!J71VO PA.llA TANTO; QUE, DEPOIS DISSO, A INTERROGADA . ESTEVEEM MONTE SANTO COM MAGDA; QUE FÁTlMAMANTEV$ CQN,TATO COMDONA'

. EDI1'f,.PORQUEEJSTAVA,;1 P~OC({RA DE UMA, CRIANÇA PARA (Jb01/1R; QUE,QU.(i.NDQA DORA. VEIO PROCURAR; SE INFORMAR SOBRE A TR.AMITAÇÃO 'DO· PROCESSO DE 'ADOÇÃO DF;G;JBlJIELA; FOI INFORMADA, PQR FÁTIMA;' QUE.M,4RM.. jOSÉ.,VI1,INH4DE· DONAEJ5ItÉ, ESTEVAGRÁVIDA E QUÉRIA DAR (9 BEÉÊ;QUE J<:4T/MAPIiDiu A DORALICE

". QUE F'OSSE ATÉ O, LOCAL E TeMAS SE CONHECIMENTO DAS, CARACTERÍSTICAS BIOLOvICAS' DAMÃ-E . DA. CRIANÇA,. PRINCIPALMENTE A COR DA PELE,' QUE.A DECLARANTE FOI ATE O LOCAL EM QUE MARIA JOSÉ ESTAVA, ACOMPANHANDO DORALICE, MESM() CONTRA A VONTADE DE BERNHARD; QUE, CHEGANDO AO LOCAL, /viARIA JOSÉ ESTAVA COM SUA FILHA DE) ANOSNO COLO E ESTA ERA '''LORINHA "; QUE DORALICE LIGOU PARA fJÍ.T!MA NARRANDO AS CARACTERÍSTICAS, FATIMA FICOU EMPOLGADA, DORALICE FOTOGRAFOU MARIA JOSÉ COM SUA FILHA DE2 ANOS· E, ENVIOU },'STA FOTO PARÁ O CELULAR DE FÁTI/viA; QUE FÁTIMA, ENTÃO, RESOLVEU QUE QUERIA FIeiR COM A. CRIANÇA DE MARIA JO:>,É QUE ESTAVA PARA NASCER; QUE MAlIIA JOSÉ CONVIVIA COM UM RAPAZ, QUE, ENTRETANTE, NÃO ERA C! PAI DA CRIANÇA QUEESTAVA PARA NASCER; QUE, QUANDO A CRIANÇA DEMA1UA JOSE NASCEU, ,FÁBIO, MARIDO DE DORA, SAiU DE sio PAULO, JUNTAMENTE. COM CARLOS, MARIDO DE FATIMA, OPRIME1RO pARA BUSCAR A ÇIiRTIDÃO 'DEJÔÃOP'l!DROJiiOSEGr)NDOPARA-A DOT/jR A 'NJiNÉM DF;:M:4.1UA JOSÉ; QUE CARLOS, AO CHEGAR NA CAS,ADkúAÍUAJOSÉ _ . E SE DEP/1I1A~. COM O RECÉM NASCIDO, 'VERIFICO(jQUE, Ap'ESAk l)E SER MENINA ':BRANQU1NHA", lNGRJlj> QUE PARA O ENTENDIMENTO DA INTERROGADA ERA LINDA, FÇJI RECUS4DAPOR'CARLOS, NfARIDODE FÁ'l'lMA, POIS dCRIANÇA TINHA A BOQUINHA "CARNYDA ", IGUAL DA ATRIZ ANGELINA JOLIE,: QUE A INTERROGADA FICOU

'REVOLTADA COMA RECUSA, CHOCADA, A INTERROGADA FICOU QUIETA; QUE, NO RETORNO, AINDA NO CARRO, CARLOS FEZ UM COMENTÁRIO DIZENDO QUE "DEUS. SABIA O QUE FAZ", O QUE MOTIVOU QUE BERNHARD REPROVASSE TAL COMENTARIO/ QUE, DEPOIS DO OCORRIDO, AO CHEGAR EM SUA CASA, NA ÉPOCA MORAVA NO ENCONTRO DAS ÁGUAS, A INTERROGADA CHORAVA COlvJPULSlVAMENTE E DORA DORALlCE, QUANDO TOMOU CONHECIMENTO DO FATO, VIA TELEFONE, EM SÃO PAULO, TAMBÉM CHOROU MUITO E. )'EDIA QUE FABIO, SEU MARIDO, ADOTASSE A FILHA DE MAR1A JOSÉ, MAS ISSO NÃO OCORREU; QUE, À VISTA DE TUDO: FÁBIO

LE. Nl.BR.OU'S. E D.F;Q .. UE .. /vL .. 'AGDA . .l./.i r.r.N. H.I.I. U. M. '. FILHO AD. OTIM.OE 1.,.)0. R. VO. L.'E.:/l .. DE U ..... MA H01V1' DA MANflÃpGd,R;tMPAR4 MAGDA, RELATARAM O FATO E M,AGD4;AC!!IT9U .' . ADOTAR A . CRIANÇA, DIZEf{DO I;,OGO QUE NÃO lMPoIl'rAVA ApOR,' QU.P'Qr.JER!A FORMARUM CASAL DEFInHOS E ENfio MAGDA E O MARIDOEDEMJR, VIERAM DESAO

.. ' . \, ' : ' " , ~ ','}, ',,' ... " ,., ' ',' -- , '.' . - ,

P.WLO, CAPItAL, PARA SALVADOR E DAI PAlIA MONTE SANTO, ENTRARAM COMW,;f PROCESSO BUSÇANDO ADOTAR A CRIANÇA RECÉM NASCIDA DE MARIA JOSÉ; QUE O ÚNICQ QUE.Fi!;Z f;;M PEDIDO EM TROCA DACRIANÇA FOI O COMPANHEIRO DE },1ARIA . JOSÉ. M1I$ NÃO' FOI ATENDIDO; QUE A INTERROGADA ESCLARECE QUE ESSE;' , COMPANHEIRO DE MARiA JOSÉ NÃO E1Vl O PAI BIOLÓGICO DA CRIANÇA, ,'>ENDO QUE O . o~ REGISTlIODENASCIMENTO DE INGRID CONTAVA APENAS COM O NOME DA MÀE; QUE,;1(-O ~~

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MINISTéRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHIA ,

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O REFERIDO COMPANHEIRO DE MARIA JOSÉ PEmU AJUDA PARA IV/ZER UM BANHEIRO NO IMÓVEL EM QUE ELES RESIDIAM, TENDO A INTERROGADA NEGADO QUALQUER TIPO' DE BENEFÍCIO Ou PAGAMENTO É DITO AO ,REFERIDO CIDADÃO QUE PRpCURASSE "A PREFEITURA" SE, QUISESSE QUALQUER AJUpA; QUE 1JNV'ERROGA,DA NAO TEVEQUALQUER CONTAT(J ANTERIOR COMM4RIA JOSE, NIJ;MPROMETEU PAGAR EXAMES, N.EM REFORMAR CASA, NEM PAGARPARTO,\ Qt;E,NÃOÉ DOCrJ/If$ECIMI#/7;O DA INTERROGADA QUE FABIO OU MAGDA. TIVESSEM PAGO O[j,PROMBT!DÓPAGAlI QUALQUER QUANTIA OU ]3ÉNEFÍCIO PARA QUE MAiUA JOSÉDES8E.,SEU RECEM

, NASÇJPo. PARA ADOÇÃO; Q(}E EDEMIR E MAGDA DÉRAM ENTRADA NO PROCESSO DE , ADOÇÃO J)/5!NQRljJNA COMARCA pEMONTE SANTO, SENDO OADVOOADODOUTOR

ADERALDO, E O JUIZ QUE FUNCIONOU NO PROCESSO FoIo DR VIT01J.SEZERlIA, NÃO SABENDO A INTERROGADA DECLiNAR QUAL O FOI O PROMOTOR QUE ATUOU NESSE FEITO; QUE FOI A PRIMEIRA VEZ QUE A INTERROGADA VIU O JUIZ VIraR BEZERRA, MAS NÃO CONVERSOU COM ELE PORQUE NÃO TINHA NENHUM RELACIONAMENTO COM o MI<-"SMO; QUE O JUIZ Nio TINHA NENF[,UM ASSUNTO PARA rALAR COM A INTERROGADA; QUE A AMIZADE DA INTERRGGADA COM FATIMA TERMINOU, EM VIRTUDE DE TER ESTA REJEITADG 'OUTRA CRIANÇA,QUE ELA MESMO PROCUROU, A SABER, CAMILA, FILHA RECÉi,,! NASCIDA DE EUNICE, QUE TAMBÉM ERA VIZINHA DE DONA EDiTE; QUE A INTERRGGADA FICOU REVOLTADA PELO FATO DE FATIMA TER REJEiTADO A FlLHINifA D.E EUN{CE, SOB o ARGUMENTO DIJ; QUE A MiE Bi04ÓGICA SER' "FEINHA"; QUE EUNICE FEZ UMA CIJ;SARIANA NO MESMO DIA' QUEjANAINA E A INTERROGADA AF1RMA, PELO.QUE SABE, QUE OS pARTOS FO!UM REALIZADOS i'ELQ .' SISTEMA ÚNICQ.l)ESAÚDIJ;,SUS;QUE A CRIANÇA CAJyfILA;A,PÓSM{iISUMAREJEIÇÃO, . FOI ADOTADA-PELO CASAL QAVID E BEATJ11Z, QUE Rji:SIDEM EM LA URODE FREITAS-BA, TENDO SIDO O PROCESSO DE' AJ;JOÇÃO TRAMITADO EM LAURO DE FREÍTAS-BA; ACONTECE QUE A INTERROGADA LIGOU PARA A MÉD!CA DERMATOLOGISTA, DRA , CANDIDA, SE SABIA QUEM ,QUERIA ADOTAR UMA CRIANÇA, QUE DRA CiNDIDA, DE LOGO, SE LEMBROU DO SEU CUNHADO, DAVID, E SUA ESPOSA BEATRIZ; ,QUE A , INTERROGADA ,MANTEVE CONTATO COM A DERMATOLOGISTA, DRA CÂNDIDA PORQUE

- A REFERJDA MÉmCA TAMBÉM HAVIA ADOTADO DOIS GÊMEOS; QUE A INTERROGADA NÃO TOMOU CONHECIMENTO SE o CASAL BtllTIZ E DAVID LEVíJRAAi AUTUAi TIPO DE PRESENTE, COMIDA, COSMÉTICO OU QUALQUER VALOR OU BENEFÍCIO PARA A MÃE BIOLÓGICA PARA A cRIANÇA,' QUE BEATRIZ É ENF'EIUvfEIRA E A INTERROGADA SABE INFORMAR QUE BEATRIZ CHEGOU CUIDAR, POR TRÊS DIAS APÓS O PARTO, DE EUNICIJ;; QUE A INTERROGADA NÃÓ SABE INFORMAR SE EUNICE JÁ 71NHA DADO ALGUM NOMi<; , AO SEU FETO;, QUE, NA REGIÃO, HAVIA UM COJrlENTAR~O QUE EUNIC1i: NUMA GRAVIDEZ ANTERIOR, l1NHA DADO A 'LUZ A UM MENINO E ABANDONADO ACIUANÇA NO 'MATO, TENDO,A CRIANÇA SIDO ACHADA COAi VIDA, PORÉM DEBILITADA, COM FORMIGTAS NO CORPO, MORRENDO POR NÃO RESISTiR AS LESÕES. QUE PELO QUEA

'INTERROGADA SAflE, A CRIANÇA CAMILA NASCÉU PERfEITA; QUE A'lNTERROGADA NÃO SABE INFORMAR SE ,BIA E DAVID LEVARAM A CIUAijÇA PARA A MÃE BIOLÓGICA VER; QUE, ,NO pRIMEIRO ANO DE ANIVERSÁRIO DT; GABRJELA, IRMÃ DE JOÃO PEDRO, CRIANÇAS ADOTADAS PELO CASAL DORALICE EFÁBIO, A INTERROGADA E SEU MARIDO BERNHARD, JUNTAMENTE COM OS FILHOS' BERNHARD MAX, LARISSA ISABELA E ANDREIA LAIU, FORAM TODOS PAIU A COMEMORAÇio DE ANIVERSARIO; QUE NO DIA SEGUINTE O CASy/L MAGDA E EDEMIR LEVARAM A FILHA INGRID E FOIUiVi OS TRÊS CASAIS' li "A FILIJAIUDA" PARA, UMA CHURRASCARIA COMEMORAR; QUE A

, INTERROGADA CONSIDERA A UNIÃO DOS CASAIS COMO UMA VERDADEIRA AMIZADE DE FAMÍLIA; QUE NÃO ACOMPilNHOU O CASAL DAVID E BEATRIZ ATÉ EUCLIDES DA __ CUNHA, POIS ESTES, RA"SIDENTES EM LAURO DE FREITAS, FORAM DE CARRO PRÓPRIO :00 F~ ATÉ WCLIDES DA C.uNHA ,DIRETAMENTE PARA O HOSPITA~ ~ fÁ TOMA~A ':ir ."j \~

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MINISTERIO PÚBI.!CO . DO EST"PO DA,BA)iIA

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PROVIDÊNCIAS NJi;CESs;fRIA.S,' QUE .. A INTERl{OGAOA NÃO SABE O NOME DO, . ADVOGADO QUE CUIDOU Do PRQCESSO D/ZADOÇÃO DE BEATRIZ E DAVID; QUE O PROCESSO DA CRIANÇA GABRIELA FOI EM INDAITUBA, E A INTERROGADA TAMBÉM NÃO SABE QUE For O ADVOGADO QUE PATROCINOU A REFERl[)A CAUSA/QUE A INTERROGADA NÃO MANTINHA QUALQUER CONTATO COM AS MÃES BIOLÓGICAS DAS CRIANÇAS ADOTADAS,' EXCETO COM A BEATÍUZ, MÃE BIOLÓGICA DE BERNAHRD MAX POIS A INTF;RROGADA MANTÉM UMA AFEIÇÃO POR BEATRIZ, QUE SE CASOU, TEVE DOIS FILHOS, UM NOVO RELACiONAMENTO, SENDO QUE, QUANDO O SEGUNDO FILHO DE BEATRIZ NASCEU. A INTERROGADA ESTEVE LÁ EM MONTE SANTO E LEVOÚ ATÉ BERNHARD M,4X PARA VER OS IRMÃOS DE SANGUE, QUE A INTERROGAD, DIANTE DO AFETO QUE NUTRE POR BEATRIZ, DlSSE A Er;TA QUE ESTARIA SEMPRE MANTENDO CONTATO PARA QUE ELA TIVESSE CIÊNCIA DO CRESCIMENTO DO FILHO BIOLÓGICO: QUE CERTA ÉPOCA ODILA PEDIU QUE A IRMÃ DELA, CUJO NOME A INTERROGADA NÃO SABE DECLINAR, LIGASSE PARA A INTERROGADA, PEDINDO QUE PAGASSE. UM ADVOGADO PARA TIRAR ODfLA DA CADEIA~' QUEA INTERROGADA LIGOU PJ/.RA MONTE SANTO E FOI INFORMADA QUE ODILAESTAVA PRESA POR lER. SE ENV04VIDOEM UM ARROMBAMENTO. DE .CASA ]i) . UM. FURTO DE UM VEICULO,. EM SALVADOR, PROVAVELMENTE UM FIAI;' QUE;' DEPOIS QUE TOMOU CONHECIMENTO DA ADOÇÃO

I DE CAMILA, A IN1ERROGADA PASSOU APROXIMADAMENTE UMANO SEM IR. NA REGIÃO DE EUCLlDi'.,"S DA CUNHA E MONTESANTO, E só FOI À DITA REGIÃO QUANDO RECEBEU

'UM TELEFONONEMA DE EDITE, A PEDlDO DE SUA FILHA RITA, QUE .TlNHA SIDo CONTACTADA POR SILVANIA, POIS ESTA, ESI/1VA GlUiVIDA, QUE A INTERROGADA MANTINHA E lviANTÉM CONTATO TELEFÔNICO SEMANAL COM DORA E, APÓS FAZER COMENTÁRIO SOBR'E A INVEÇ;/O DE SILVANIA DARO SEU BEBÊ, QUE ESTAVA NA BARRIGA, EM ADOÇÃO, MENCIONOU QUE UNiA VIZINHA, DE . NOME LETÍCIA, UMA MÉDICA, TINHA INTERES,i;E E,\1 ADOTA'R VAiA CRIANÇA, OPORTUNIDADE EM QUE DORA.' NESSA CONVERSA TELEFÔNICA, PEDIU A ASSISTÊNCIA DA INTERROGA D/I QUE JÁ TINHA EXPEIlIÊNC1A EM DECORRÊNCIA DA ADOÇÃO DE TRÊS CRIANÇAS; INTERROGADA FOI ATE MONTE SANTO, CONVERSAR COM SILVANIA, CONHECIDA COMO VANINH; QUE SIJ.YÂNIA MANFE8TOU INTERESSE: EM DAR A CRIANÇA QUE CARREGAVA NO VENTRE; QUESILV ÂNIA NÃO PEDIU QUALQUER, DINHEIRO, .BENEFÍCIO OU F'AVQR'PARADA11 SUA CRIANÇA, SENDO QUE A INTERROGADA NÇÀO SABIA QUE}.i ERA O PAI BIOLÓGICO,: QÚE: NA OPOR TUNIDA bE, A INTERROGADA N;/O CONHECEU GERÔNCIO; ,QUE A INTERROGADA' NUNCA' VIU GERÔNClO PESSOALMENTE; QUE A INTERROGAPA ESTEVE NA CASA DE SILVANIA E CONVERSOU COM OS PAIS DELA, DONA PERPETUA, MÃE, NÃO' SABENDO DECLJi.fAR O NOME DO PAI; QUE VANjNHA 1EM UMA iRMl APEÚDADE DE "NEGA ", EA iNTERROGADA TOMOU CONHECIMENTO, MEDIANTE NARRATIVA DE DONA PERPÉTUA, QUE NEGA DEU A LUZ A UMA CRIANÇA LOGO APÔS SAIR DO HOSPITAL, AINDA NA PORTA, "NEGA" DEU o FILHO RECÉM NASCIDO PARA A PRIMEIRA MULHER QUE PASSOU NO LOC'AL, QUE INFELIZMENTE ERA WdA ALCOOLATRA) E, POR NAÔ ZELAR CORRETAMENTE DO BEBÊ, EM UMA SEJ\;/ANA A CRIANÇA MORREU; QUE POUCO TEMPO DEPOIS A INTERROGADA VIU A fRAM DE VANINHA ORA VIDA E COM UM "BARRIGÃO", QUE DONA PERPÉi'UA DISSE QUEERA GARI E NÃO PODIA CUIDAR DA CRIANÇA E Nilo, SE OPUNHA AO FATO DE SILVANIA ENTREGAR A NOVA FILHA EM ADOÇÃO,' QUE O PAI DE SILVANIA TAAfIJÉM CONCORDAVA COM A.ENTREGA DO NOVO NETO EM ADOÇÃO,: QUE DONA PERPETUA INFORMOU QUE .JÁ TiNHA TENTADO ENCAMINHÀR A FILHA SILrANIA PARA "LIGADURA DE TROMPAS", MI/S A. REFERIDA FILHA, REJEITAVA A SE SUBMETER A' TAL PROCEDIMENTO,' QUE, DIANTE DAS INFORMAÇÕES DA MORTE DO BEBÊ D4 lRMlDE SlLV ANÍA, A INTERROGADA SE DIRIGIU ATÉ O CONSELHO TUTELAR DE MONTE SANTO, PERGUNTANDO O CONSELHO TINHA -~ CONHECIMENTO DESslFAMÍLIA, BEM COMO SE TINHAM CONHECIMENTO DA MOR'~ 00 f.'~

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MINI~TéRIO PÚBlIr;O DO ESTADO DA IlAHIA

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DO DADO POR NEGA, lRlvvf DE SILVANlA, QUE A INTERROGADA TEVE CONTATO COMAS CONSELHEIRAS, TISSA, DAMIANA, VITÓRIA E UMA OUTRA QUE A INTERROGADA NÃO SOUBER INFORMAR O NOME, CONHECENDO TAMBÉM A CONSELHEIRA CREMILDA E UMA OUTRA QUE' TAMBÉM NÃO SOUBE' INFORMAR; QUE OS CONSELHEIROS DISSJi;RAM OSEGUINTE: QUE A MORTE DO, BEBE DE NEGA ESTAVA SENDO INVESTIGADO

. E QUE A FAMJLlA DE NEGA· DÉ" SILVANIA ERAM UM CA$O COMPLIÇ-'ADO; QUE AS CONSELHEIRAS INFORMARAM TER CONHECIMENTO DA .SITUAÇÃO PRECÁRIA. DAS. CRIAl'(9AS EM VIRTUDJJ;D4 VIDA DE;PROSTITUIÇ;fo,~DRQGASE BEíJFP1~PE SiLV ÂN(ll.E, "NEGA"; QUE A INTERROGADA PEDIU A oS. CON!IELHEIROS Q UEPRESTAsSEM ATENÇÃO ;yASITUAÇÃODESS4sDUAS'mMÃ,~p;JRA QUE NÃO 4CONTEÇfi;SSE MAIS UMÓ.8JTO; QUE A.INTERROGADA . NÃO COMBINOU NADA A RESPEITaDA ADOÇÃO DA FILHA DE SILVÂNlA, POf?ÉM QUE SiLVANIA JÁ TINHA CONTAto DA 'lNTERÍWGADA;QUE "VANINHA" ESTAVA, APROXIMADAMENTE, NO QUINTO MÊS DE GRAVIDEZ, NÃO SAB[iNDO QUAL O SEXO DA CRIANÇA E NÃO SE PERCEBIA A BARRIGA; QUE, QUANDO O BEBÊ JÁ CONTATiA COM UM Míi~) DE NASCiDO, SILV ANIA LIGOU, INFORMANDO SOBRE O

. NASCIMENTO DE UMA MENINA, AINDA ;J.~SIM, POSSUIA INTERgSSE DE ENTREGAR A CRiANÇA E PERGUNTANDO À INTERROGADA SE CONHECIA ALGUÉM QUE RECEBESSE A CRIANÇA EM ADOÇÃO; QUE, APÓS CONTATO TELEFÔNICO COM A COMADRE DORALICE, COMO ERA DE COSTUME FREQUENTE, DORALICE INFORMOU QUE A VIZINHA LETÍCIA, QUE TAMBÉM MORAVA EM INDAIATUBA-Sp, TINHA INTERESSE EM ;1D01/1R A ClUANÇA;QUE DORA CONTACTOU COM LET/ClA, TENDO ESTA, JUNTAMENTE COM SEU MARIDO, Ql(E [11M O NOME DE FAMÍLIA .CHIBANE, RUMADO PARA A BAHIA, H08PEDAIlAMSE NA CAiíIA DA INTERROGADA, NO BUSCA VIDA, APROXiMADAMENTE NO FINAL DE JOIO EINÍCIO DE 4011, JÁ QUE A CRJANÇ4STEF;jNICONTA CQAWM ANO Elv! MEIO, MAIS ou MENOS; QUE A INTERROGADA E BERNH4RJ), JUNTAMENTE COM LEl1cJ;J E aMARlDO,. FORAM ATÉ MONTE SANTO, NO,· CAR1W 'DAFAMiLIA DA INTERROGADA PARA LEVAR O CASAL ATÉ SILV ÂNIA E A CRIANÇA/QUE, NESSA O}'ORTUNIDADE, Q CASAI; LETicIAE ESr'OSO PAGOU A GASOLINA COLOCADA NO CARRO DA INTERROGADA PÀRA DESLOCAMENTO PAlIA MONTE SANTO, IDA }<;, VOLTA, BEMCOMO,A HOSPEDAGEM DA INTERROGADA DA INTERROGADA E SEU MARIDO, NO HOTEL MIRANTE, EM EUCLIDES DA CUNHA; QUE A INTERROGADA E SEU MARIDO s6 ACEITARAM QUE a CASAL PAGASSE l~jJS DESPESAS Eiv! VIRTUDE DA SITUAÇ;[O FINANCEIRA VIVIDA PELA INTERROGADA E S/lU MARIDO BERNHARD, POIS, NESTA ÉPOCA, FOI JUSTAMENTE O PERf(JDO EM QUE A INTERROGADA ESTAVA MORANDO NO BUSCA VILU E TEVE QUE SE MUDAR PARA AS DEPENDÊNCIAS DO SE1VR

. ADMINISTRATIVO DA FÁBRICA DA FAMÍLIA EM POJUCA, JUSTAMENTE PARA ECONOMIZAR o VALOR. DO ALUGUEL; QUE A SITUAÇÃO F1NANCEIÚ DA IN1'ERROGANTE .E,'STAVA "BRABA .", CRÍnCA, E FOI JUSTAMJ}NTl} - QU1NDO A INTERROGADA PASSOU UM PERÍODO VENDENDO ROUPAS," TENDO SE TORNADO "SACOLElRA"; QUE QUANDO CHEGA/IAMBM' MONtE SANTO FORAM,. mDOS, .A INTERROGADA, ·BERNHARD"LETiCIA, M;JRCELO CHIBANE,..PARA A CASA DOS PAIS DE

A ,', I ,-.' ' '. ,',' ','. ',' ,." J.., , .

SILV4NIA, E !l$TA INFORMOUQUE'HAVIA MUDADO DnDEIA li QÚE NAO QUERIA MAIS DAR A. CRIANÇA;' QUE, COM ESTA ,NOTiCIA, LETicIA CH.OROUD. ESE.'SPERADAMENTE; QU,NF;SSA OPORtUNIDADE, LETlCIA LEVOU OS DOCUMENTOS AO FORUM E OS DEIXOU LÁ PiRA REGISTRAR-SENO CADASTRO DE ADONTATÉS DE MONTE SANTO; QUE os DOCUMENTOS FOllAM DEIXADOS COM NO CARTÓRIO, MAS A INTERROGADA NÃO SABE EXATAMENTE SE FORAM >ENTREGUES A CELlA, EUDA OU GlELSA, FUNCIONÁRIAS DO FORUM; QUE A INTERROGADA ACONSELHOU PARA VANINHA QUE DESS'E MUITO AMOR AO BEBÊ E OS DOIS CASAIS FORAM EMBORA; QUE SILVÂNIA AINDA NÃO TINHA REGISTRADO 4 CRIANÇA, TENDO A INTERROGADA DITO A SILVANIA QUE, SE NÃO flAVIA ~. REGISTRq, AS VACINAS NÃO TERIAM SIDO DADAS; QUE A INTERROGADA PASSO "''«)o FL:D~ . ... . ~ , <' '~. ").\' . . . .' ". ,/..... fjtf \..' ~.FL n. .~ .. ' ': ...... ' .. ' .. \:'1

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, MINISTéRIO',PÚ"'LlCO DO ESTf\DO DA BAHIA

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PARA O CONSELHO TUTELAR ÍNFORMANDO DA CRIANÇA STEFANI, JA COM ME.<;;ES fi: ,~EM REGiSTRO, SEM RECEBER AS VACiNAS, E A INTERROGADA PEDIA

QUE O . TUTELAR FOSSE AO LOCAL A FIM DE TàMAR PROVIDÊNCIAS CONTRA ISSO;' QUE OS CONSELHEIROS DIZIAM QUE ESTAVAlv! ACOMPANHANDO. O CASO, MAS A INTERROGADA ENTENDE QUE ERAM IMPOSSÍVEL O CONSELHO ESTAR ACOMPANHANDO A FAMÍUA E A CRIANÇA NÃO TER O REGISTRO; QUE O CASAL LETÍCIA

. E MARCELO RETORNARAM PARA sAO PAULO; QUE DORAUCE TRABALHA NA EMPRESA . TETRAPifRK E ESTAV/I POR PERTO PA BAHIA POR MOTIVOS DE 11IABALHÇJS, E DECiDIU [R'À CASA DA INTERROGADA EM POJUCA;- QUE DORALICECHAMOU A INTERROGADA PARA VER AS CRIANÇAS DE SILVANIA PARA SABER SE O CONSELHO TUTELAR ESTAVA DANDOAA,~SISTÊNCIA DEVIDA; QUE,A INl'IiRROGADA, BERNHARDEPOMÚCERORÁM À MONTE, SANTO;QUE NESTA VIAGEM DORALICECUSTEOU IOCOMBUSrlvEL DO' TRAJETO; QdE NESTA EPOCA A INTERROGADA E DORALICE TOMARA},,! CONHEéiMENTo POR DONA MAR~A,JAFALECIDA,' QUE STEFANl, FIlHA DE flILVANIA, TINHA SIDO INTERNADANO HOSPITAL DE MONTE SANTO, PORQUE'SlLVANIADAVA ' LEITE DE VACA PURO PAlIA O BE,BÊE ISSO CAUSOU UM GRAVE PROBLEAIA DE SAÚDE PARA A CRIANÇA; QUE OS VIZINHOS DE DONA MARIA, SENHORAS IDOSAS, NARRARAM PARA A INTÉRROGADA É DORALlCE QUE NAS PROXIMIDADES DAQUELE LOCAL HAVIA CONSUMO DE DRCJGAS, BEBIDA$ A LCOOL/CAS, NO HOlVÍRla NOTURNO, O QUE CAUSAVA MEDO À VIZINHANÇA, QUE mr VIZINHOS DE SILVANIA CHEGAllAM A CONTA' QUE ESTA, EM DATA ANTERIOR, CHEGOU A ENTREGAR UM DOS FILHOS PEQUENOS PARA SER CRIADO POR UM OUTRO CASAL, MAS QU1\M LEVOU A CRiANÇA A TROUXE POSTERIORMENTE DE VOLTA PORQUE O MIJ"NINO CHORAVA MUITO E DAVA MUITO TRABALHO; QUE, DEPOIS DISSO, A INTERROGADA E DORALlCE FORAM ATÉ À CASA DOS PAISDESILVj1Nl/{, SENDO QUE DONA PERPETUA E SILVANIA NAo SE ENCONTRAVAM EM ,CASA;' Q{fE A /NTERROGAl)A E DOllALJ,CE BATER;1M,. NA PQRTA, .CHAlvfAlIAM, lNSISTENTEMENTÉ, POiS QUVjAMO NENÊ GRITAR E CHORAR MU11'O NO INTERIOR DA CASA. 'SEM QUE NINGfYÉM, DESSE QUAL(PIER RESPOSTA; QUE DEPQjS DE 15 A 20 MINUTOS, TENDO A INTERRGGADA CHAMADO iNSiSTENTEMENTE, SILVANIA A13RIUA PORTA; ..4 INTERROGADA E D()RALlCE ENJ?ARAÚ E PERGUNTARÀM PORQUE A NENÊ

" CHORAVA TANTO, TENDO SILVANIA RESPONDIDO QUE A CRIANÇA ESTAVA COM FOME; QUE NEGA, IRMÃ DE SILVANIA, ESTAVA DEITADANO SOFÁ E SUA FILHA DORMiNDO, SEM ROUPAS, NO PISO CIMENTADO; QUE LUAN, FILHO DE SILVÂNIA, CHEGOU PEDINDO MAMADEIRA E RECEBEU DE SlLVANlA UM TAPA, POIS ELA DISSE QUE LUAN ,IA TINHA MAMADO NA QUELEDIA."QUE A INTERROGADA H DORALICE SAÍRAM DA CASA DE SILVÂNIA, EM MONTE SANTO, NA'O MAIS PAS;<{ARAM NO CONSELHO TUTELAR E FORAM PARA A PROMOTORIA DE JUSTIÇA, DE HUCUDES DA CUNHA, TIJ"NDO, INICIALMENTE, . ,COM O SERVIDOR MARIVALDO E, POSTERIOMENTE, COM A PROMOTORA DR;!. MÔNi4, NARRANDO A SmiAç,fo PRECARIA DAS CRIANÇAS E l'EEGUNTANDO SE A PROMOTORA SA1J1A DO ÓBITO fJO POSSíVEL ÓBITO DO RECÉM NASCIDO DADO POR NEGA, IRMÃ DE S'ILV ANIA; QUE DRA MÓNIA JVÂO TÉRCONHEC/MENTO DE TAL FATO E QUE REALIZARIA UMA INVESTIGAÇ'ÃÓ PARA SABEI? A VERDADE DAQUILO QUE LHE FOi NARRADO;. QUE ATÉ AQUELA OPORTUNIDAÍ)E A INTERROGADA .Nlo CONHECIA A fR01v!o.TOllA MÔNIA,; QUJiA INTER/lOGADA IA NOF,ORUM DE MONJ1E SANTQ F.oRCIi,USA J)ASADOÇÕ~S QUE RE.QUEREU, IA TAMBÉM NA PROMOr()RIA DE EUCL1DESDA CUNHA, ACOMPANHANDO, DOM, QUE CUIDAVA DO ANDAMENTO. DO PROCESSO DA ADOÇÃO De (J)jBRIELA, MAS QUE NAo-71NHA CONTATO COM DRA MÔNIA; QVE DRA "'10NIA INFORMOU QUE' . ENCAMINHARIA O CASOAO CONSELHO TUTElAR PARA A RELlZAÇÃO DE UM ESTUDO

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SOCIAL COM A' FAMÍLIA; QUE A INTERROGADA E DORALICE RETORNARAM PARA SALVADOR E ESTA RUMOU DAQUE PARA A ClpADE Dfl INDA IA TUBA-SP; QUE ~7fô', INTERROGADA, AQUI NA BAHIA, E DORALICE, LA DE SAO PAUL?, TELEFONAVA 'l?;"<: " '~

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MINISTÉRIO ~ÚBLlCO DO ~STADODA BAHIA

SEMANALMENTE, PAi/A A PROMOTORIA DE EUCLIDES DACUNHA~ FALANDO COM O · SERVIDOR MA RIVA LDO; COBRANDO PROVIDÊNCIAS PARA SABER QUAL O AN!)AMENTO DA .AFURJjqjlQ POSFATos;'.· E, APqS, A/?ROXIMAD;Í.MENTEUM, MÊ,S, OU DQIS, A INTERROGA!)A TELEFONOV PARA A PRQMO'l'ORIAbE EUCLIDES DA CUNHAE'O SEJwJPOR MA.RWAIJDO INFÓR,lv.(OÚQl./E1YNflA.{lHEQI/.DO UM LAr;DObI~EiI;:DO QUE AS CRIANÇAS ESTAYA)v{EM '40M;ESTADO, QUE NÃoiUVIA PERIOOALGUMCOM Ef-,AS E QUE "ESTAVA ÀS MIL MARAVILHAS"; QUE A INTERROGADAD!c'lSEA MARIVALDO QUE' . ESSA N(JRMALIDAVE NÃO ERA POSS!VEL, DIANTE DO QUADRO QUE A INTERROGADA E DOR:ALICE PRESENCIOU; QUE A INTERROGADA, DiANTE DISSO, TEVE A EXAlil NOÇÃO DE QUE O CONSELHO TUTELAR NÃO COMPARECEU, VERDADEIRAMENTE, NA CASA DE SILVANlA P4RA FAZER UM ESTUDO; QUE A INTERROGADA lviANTEVE NOVO CONTATO , . " ,,< ' " I

TELEFONICO COM'DRA MONIO E REARFIMOU O ESTADO DEPRECARIEDADE QUE VIU . NA CASA DE SILVÂNIA, QUE DRA MÔNIA ENTXb DETERMINOU QUE O ESTUDO FOSSE FEITO PELO CONSELHO TUTELAR E, CASO O CONSELHO NÃO TIVESSE CONDIÇÃO DE FAZÊ-LO, A PRÓPRIA PROMOTORIA SE ENCARREGARIA DE REALIZAR O ATO, QUE, TODAS ESSAS INFORMAÇÔES SE DEÍU.M MEDIANTE CONTATO TELEFÔNICO PARA A PROMOTORIA DE EUCLIDES DA CUNHA, E A lNTERROQAI)A TAMBÉM<J.'ELEFONAVA PARA O FàRUMDE MONTE SANTO; QUEO ESTUDOSQCIAL FOI-FINALMENTE REALIZAPO E FOI CONSTAI)ADÓ DE QUE AS CRIÀNÇAS ESTAVAM NUM AMBIENTE pRÉCÁR7Ó, E QUE, A INTERROGADATQM()U CÓNHECIMENTO QUE'/RIAMSE~l TOMADAS AS PROVIDÊNCIAS PAiRA A RETIRADA DAS CJtJANÇAS PARA A RETIRADA DAS MESMAS DO LUGAR;' QUE' LEr/CIA, QUE MANTINHA 'CONTATO COM DORALICE,MANIFESroU INTERESSE EM TOMARAS PROCIDÊNCIAS_LF;GAIS;NO CA80 DE CONFIRMADA A RETIRADA DA CRIANÇA

· STEFANNl QUE SE,ENCONiRAVA Elyf SITUAÇÃO DE RISCO NA CASA DE SirVANIA; QUE A INTERROGADA ESCLARECE QUE /;ETÍCIA QUE. JÁ HAVIA ADOTADO UAIA OUTRA CRIANÇA, UM MENINO, EM SÃO PAl1LO, lviAS QUE LEIicIA MANTINHA INTERESSE EM ADOTAR A ·MENINA STEFANNI; QUE A INTERROGADA MESMO CONTRARIANDO A OPNIÃO DOAI/ARIDO, BERNHARD, FilLOU COM CÉLIA DO CARTÓRIO QUE INSCREVESSE A INTERROGADA NO CApASTRO DE PRETENDENTF,S DE ADOÇÃO, POIS QUERIA ADOTAR LUAN PARA QUE O MESMo NÃO FOSSE PARA UM ORFilNATO: QUE CÉLIA LIGOU PARA INTERIIOGADA QUEREl':/DO SABER SE ELA CONHECIA ALGUMA .FIIMÍLIA QUE TINHA INTERESSEEM FICAR COM OS CINCO FILHOS PARA QUE,NÃQ HOUVESSE SEPARÀç;lo ENTRE ELES, POIS OJUIZ V!~OR HAVIAPERGUNTAND(JISSO PARA,CÉf,,!A; QI)E NUNCA \ TINHA. FALADO COM JUIZ VITOR' E QVE N,fl$'T4' OfORTUNIDADE, .. NÃ.Q TINHA CONVERSADO. COM ELE; QUEflL;j DISSE PÀRA .CÉLIAQVE N4a.CONHeC1A E QUE " LIGOU .PARApORA EM$ÃO PAULO, PERGUNTANDO SE ESTA)-IÃ(j SA)JERfA, QUEM

· QUiSESSEFICAR COM ÁS OUTRAS TRÊS CRIANÇAS, POIS A MENOR, STEFANJ, A LETÍCIA' TINHA INTERESSE EM FicAR E LUAN A INTERROGADA TIlIÍHA' FEITO O PEDIDO DE

, GUARDA; QUEM FEZ 6 PEDIDO DE GUARDA PARA À INTERROGADA FOI O DÚVAN; QUJ;; · DOR;lLICE ENTROU EM CONTATO, ATRAVÉS DE UMA AMIGA EM COMUM, COM OS CASAIS, DEBORA E O ESPOSO, E ALESSANDRA E ESPOSOS, ALÉM DE UMA MULHER CHAMADA FLÁViA; QUE AlOSTRARAM INTERESSE EM FICAR COM;lS CRIANÇAS E DE LÁ DE SiTo PAULO VIERAM POR CONTA PRÔPRIA, QUE A INTERROGANDA SÓ VEIO A CONHECER TAIS CA,\'A1S NO FORUM DE iVIONTE SANTO, NO DIA EM QUE AS CRIANÇAS FORAM TIRADAS; QUE OS CASAlS DE SiTo PA ULO FORMALIZARAM, JUNTO AOFORUM DE MONTE SANTO, OS PEDIDOS DE GUARDA, QUE 'ATRAVÉS DE CÉLIA A INTERROGADA FI INFORMAPA QUE TODOS DEVERIAM ESTAR NO FOJWM DE MONTE SANTO EM UM DE.TERMINADQ DIJi, NÃO SABENDO INFORMAR QUAN.DO DIA OU Mês, NO ANO DE 201 h

...

QUESERIA O DIA NO QUAL. AS CRIANÇAS SERIAM RETiRADAS DA Fi/MlLiA BIOLÓGICAS; ... ,QUE SAlRAMDE SALVAPOR, JUNTAMENTE COM SEu/viA RIDO, A PEBORA E O MARID%Ó-:L'ê;';,.. . DESTAEOS OÚTROSCASAISFORAMPOR CONTA P~'OPR1A, ENCONTRANbO,OSA?El! ~<: ~~ '. ",.' " " .' f' ", . ~ fI. ~ __ ,~

,'(10. \., 86 J;~Y

. MINISTÉRIO P(JB~ICO 00 ESTADP DÁ BAHIA

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NO F,ORUA:fDE .MONJE SANTO; QUE LA CHEGAlVDO FOI FEITA TODA ATRAMITAÇÃO, -SENDO OUVIDOS TODOS PELO JUIZ, DR VITOR BIZERRA; QUE DEPOIS O JUIZ MANDOU BUSCAR AS CRIANÇAS PELA VIATURA DA POLÍCIA, ONDE NELA $E ENCONTRAVA A SERVIDORA CÉLIA; QUE APÓS UM TEMPO AS CRIANÇAS CHEGARAM SEM NENHUM OUTRO PARENTE; _ QUE, 'COM A CHEGADA DAS CRIANÇAS, OCORREU UMA APROXIMAÇÃO DOS CASAS COM AS A;lESi.4AS, O QUE APÓS O JUIZ FEZ UMA iViENSAGE}vi FALANDO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE UM FILHO, QUE DEPOIS DESSA MENSAGEM CADA FAMÍLIA TOMOU A GUARDA D/J CRIANÇA QUE LHE FOI RESPECTIVAMENTE ENTRGUE E SEGUIRA SEUS CAMINHOS; QUE, PORÉÚ, A INTERROGADA JÁ HAVIA DESISTIDO DO PEDIDO DEGUARDA DE l;UANPORQUE AS FAMÍLIAS QUE VIERAM DE FAMÍLIAS E FICARAMCOlvi AS CRIANÇAS, MORAM EMINDAIATUBA E CAMPINAS, SE CONHECIAM E A INTERROGADA l1NIfANOÇÃO DE QUE OS lRMífQF~CARUM,- DEALGUMA FORMA

-JUNTOS; QUE A INTERi?OGAfJA SABE iNFORMAR QUE AS F'AMÍLIAS'SE REÚNEM PARA FAZER PIQUENIQUES, SABENDO QUE'SÃO IRMÃOS; QUE AS PAM/rIrlS SE ENCONTRAM RECIPROCRAMENTE EM DAJ'ASFJi.'STlVAS; QUE A INTERROGADA ATUALMENtE MANTÉM -CONl'ATO FREQUENTE COM DOMUCE E. DÉBORA DE FORMA ESPORÁDICA, SENDO

. QUE EMREÚÇÃO À LETÍCIA A INTERROGADA POUCO FlJLA, POIS LETÍCIA PASSOU POR UiViA FASE DIFÍCIL E ESTA SEPARADA DO AIA,RIDO; QUE, DESDE AQUELE MOMENTO EM QUE A INTERROGADA TESTEMUNHOU A ENTREGA DAS CRIANÇAS PARA AS FAMiLIAS, NUNCA MAIS RETÓRNOU A MONTE SANTO E TOMOU CONHECIMENTO DO QUANTO -ALARDEADO EM RELAÇÃO A POSSÍVEIS IRREGULARIDADES EM ADOÇÕESATRAVÉS DE UMA MATÉRIA NO JORNAL A l'ARDE, QUE APÓS LER A NOTÍCJA, A INTERROGADA LIGOU PARA CÉLIA_ E PERGUNTOU O, QUE ES7~IVA ACONIECENDO E ELA CONTOU QUE GERÔNCIO INVADIU O CONSELHO TUTELAR DE MONTE SANTO; QUE GERONCIO' ESTEVE NO FORUM, AMEAÇANDO AS PESSOAS, RAZAO PELA QUAL FOI PRESO; QUE CELlA RELATOU QUE HAVIA UMA ONO,O CEDECA, ESTAVA FAZENDO MANIFESTAÇÕES EMMONTE SANTO, REpNINDO P EssdAS EM FRENTE À CÂMARA DE VEREADORES PARA FAZER UM "RE.BULlÇ'O" PROTESTANDO CONTRA A REl1RA.DA DAS C. RIANÇAS; QUE A IN1'ERROGADACRIÔU UM VÍNCULO DE AÚIZADE COM AS PESSOAS DO FRUM DE MONTESANTO; QUE QUANDO SÉU FILHO MAX TINHA APROxiMADAMENTE 'FRES ANOS A INTERROGADA MORAVA NO ENCQNTIiO DAS AGUAS E TINHA ROiv!pjDO OS LIGAMENTOS DO TâRNOZELO DA PERNA DIREITA E A INTERROGADA ESTAVA DE CADEIRAS DE RODAS, CÉLlA,IA SE CASAR, EM CANSAÇ'ÃO/BA, E ACERTOU COM CÉLIA E A INTERROGADA FEZ A DECORAÇÃO DA IGREJA PIWTKS'TANTE NA QUAL CELlA SE CASOU; QUE A INTERROGADA COBROU PELOS SERVIÇOS DE DECORAÇÃO E CÉLIA PAGOU EM DUAS PARCELAS, SENDO CERTO QUE A INTERROGADA COBROU UM VALOR !viAIS Ao..'SSÍVEL DO QUI!: UM CLIENTE NORMAL, MiJS A COBRANÇA Sf-RVIU PARA COBRIR AS DESPESAS DE TRANSPORTE, AS FLORES, SOBRANDO AINDA UM PEQUENO LUCRO; QUE, NA DATA DO CASAMJ>.'NTO DE CÉLIA, A INTERROGADA E SEU MARIDO E A COMADRE CLARINA F,!CARAM fjOSPEDADOS EM CANSAÇXO NUMA PÉQUENA POUSADA QUE FOI CUSTEADA PELA PRÓPRIA INTERROGADA E SEU MARIDO; QUE A PRIMEIRA VEZ QUE VIUOJUIZ VITOR BIZERRA FOI NO CASO DA ADOçio DE'IN.GRID; QUE NUNCA MANTEVE CONTATO, NEM TELEFÔl:J/CO, COM O JUIZ VITOR BÍZERRA; QUE DEPOIS DA ENTREGA DOS BEBÊS DE SILVANIA PARA OS .CASAIS EM SÃO PAVLO NUNCA MAIS VIU PESSOALMEN1E o.iJ tEVE QUALQUER CONTATO COMDR VITOR, QUEA INTERROG1DA DEU UMA TELeVISÃO USADA PARA RITA, FILHA DE DONA EDITE PORQUE A FILHA DA INTERROGADA TROUXE u"MA MUDANÇ'A DE OBJETOS DE CASA E VESTIMENTOS GUARDADOS NUM DEPÓSITO NA ALEMANHA; QUE, ,QUANDO A FILH11JAINTERROGADA VEIO PARA O BRASIL; TROUXE TODA A lvfUDANÇA, E A INTERROGADA RESOLVEU DOAR TAIS OBJETOS, ROUPAS, CALÇADOS, DEIXANDO TUDO NA CASA DE DONA EDI7E, li ES1~1 SElf'1CUMBIA DE DISTRIBUIR, ALEATÓRIAAIENTE, ENTRE AS PESSOAS CARENTES; QUE A ,<:)

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MINISTÉRIO PÚBLICO 00 ESTADO, DA BAHIA

DISTRIB(JIÇÃODF; TAIS QBJETOS FICAVA A CRITÉRIO DE DONA EDITE; QUE, COMO A MAIORIA D/iPESSOASDAQUELA LOCALIDADE É CARENTE, A ÍNTERROGADA NÃO TINHA PORQUEDESTINAf? UM Ou OUTROO[JJETO PARA peSSOAS ESPECiFICAS; ({UE, LHE'

. PERGUNTADO ACERe'A DA· EXISTENCIA DE UMA pOSSIVEL REDE DE TRAFICO DE CRIANÇAS NA REGIA O, RE')pONDEU QUE A INTERROGADA SEMPRE BUSCOU RESGUARDAR INTERESSE DE CRIANÇAS E IDOSOS E AFIRMA, DE FORMA pEREIIIPTÓRIA, QUE NUNCA FOI RESPONSÁVEL POR QUALQUER TIPO DE NEGOCIAÇÃO OU VANTAGIJNf QUE FOSSEASSOCIADA À ENTREGA DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO; QUjj;A INTERROGADA CONHECE E SABE O QUE É SER MAE BIOLÓGICA E MÃE ADOTIVA E QUE TANTO UM AMOR POR UM FILHO BIOLÓGICO QUANTO POR UM FILHO DE CORAÇÃO É DE TAl, MANEIRA GRANDE QUE N/To PODE SER DESCRITO; QUE A DIFERENÇA É QUE A

. CRIANÇA A MULHER TRAZ NO VENTRE DURANTE NOVE MESES E SABE QUE JÁ É DELA, ENQUANTO QUE. UM PROCES~O DE ADdçÃPDEMOf?A, ÉSOFRIDO, PODE DURAR ATÉ DOIS ANOS, A IN$EGURANÇA E GRANDE E E UMA VERDADEIRA GRAVIDEZ DURANTE O' TEMfO DE ESPERA; QUEOAMOR DEl)ICAf)OA UM FILHO ADOTIVO É O MESMO QUE O AMOR DEDICADO A .VII'I FlLNo 13IOLÓGICO; QUE A INTERROGADA NÃO BUSCOU E NEM NUNCA TEVE QDALQUER LUCRO QUANDO SE SOLIDARIZOU COM A SITUAÇÃO DE

, OUTRAS MULHERES QUE QUERIAM ADOTAR MULHERES QUE QUERIAM ADOTAR CRIANÇAS E AS AJUJ)OU NESSE SEN11DO;' QUE, PELO QUE SE RECORDA, O ÚNICO. AGRADO QUE RECEBlfU FOI UMA, CAIXA DE BOMB,ONS TRAZIDA POR F/1TlMA QUANDO. ESTA VEIO PELA PRIMI!JRA VEZ A BAHIA, POIS FA11MA SABE QUE A INTjj;RROGADA E "CHOCOLATRA "; QUE ATUALMENTE A INTERROGADA MORA NW,dA CASA ALUGADA; . \

QUE A RENDA ATUALMENTE DA F/llvflLJA GIRA EM TORNO DE R$ 2.500,00, QUANTIA ESTA QUE A INTERROGADA RECEBE EM DECORRENCIA DA VENDA PARCELADA CASA QUE RECEBERA DE HERANÇA DA MÃE, V,ENDA QUE T/lVE o PAGAMENTO PARCELADO E VAI ATÉ o ANO DE 2013, SENDO QUE A PARCELA MENSAL É DE 5000,00 DIVIDI,DO flNTRE ~I INTE/?ROGADÀ E SUA IRMfl JAQUELINE, OU SEJA, 2500,00 PARA CApA UMA DAS IRMÃS; QuE! A INTERROGADA ESCLARECE QUE ESSE DINHEIRO É DEPOSITADA NA CONTA DA FILHA MICHELE, POIS 12M VIRTUDE DO DEBI.TO BANCARIO DA INTERROGADA TAL VALOR, SE FOSS/l CREDiTADO NA CONTA DA INTERROGADA SERIA CAPTURADO PELO BANCO; QUE SUA FllJIAMICHELE MANTÉM CONTA, NO.BANCOSANTANDER; QUEA'

.INTERROGADX NÃO CONHECE, NENHUMA PESSOA CHAMADA ELEONORA; QUEA INTEI?ROGAD4QUE DEIXAR. PATENTE QUE SEMPRE F'EZ JUDO NA MAIS ESTRITA LEGALIDADE, PROCURANDO A PROMOTORIA, O JUDICIARIO E NUNCA VISANDO QUALQUER TIPO LUcRo OU BENEFÍCIO SEJA PARA SI OU PARA QUE MEMBRO DA SUA FAMÍLIA OU OUTRA PESSOA QUALQUER, QUE A INTERROGADA só ESTÁ VIVENDO ESTA SITUAÇÃO PORQUE ESTEVE NO INTERIOR DA BAHIA, NUMA REGMo lv/VITO POBRE, VIU A PRECARIEDADE, A ML')ÉRIA,A DESGRAÇA COM () QUE AS FAMÍLIAS VIVEM, CRIANÇAS PASSANDO POR SITUAÇÃO CRÍTICA DE DESNUTRIÇ,fO, DESCASO NO ATENDIM/<."NTO NOS HOSPITAIS, DE ADOLESCENTES G/?;íVIDAS lv!ORR8NDO SHM o ATENDliv!ENTO DH UM OBSTETRA E A INTERROGADA, DEPARANDO-SE COM TAL SITUAÇÃO E N/To QL(ERENDO SER OMISSA, POR TER SONHADO ADOTAR CRIANÇAS E COMPARTILHAR COM OUTROS CASAIS lfSTE SONHO, BUSCOU, DE FORMA ALTRUISTAE CRISTÃ;f.JUDAR

. TAIS PESSOAS E HOJE: Ç,OMO RETJUBUIÇÃo,A 1'.UDO ISSO, FOI SUBMETIDI1.A UM . LINCHAMENTO MORAL ATRAVÉS DE UMA REPORTAGEM MENTIROSA, DA TV GLOBO, EA INTERROGADA E SUA FAMÍLIA FICARAM EXPOSTOS A EXACRAÇÃO P(rBLICA, DE FORMA IRRESPÓNSÁ VEL, POIS A CASA DA INTERROGADA FOI MOSTRADA E ISSO CA USA MEDO A INTERROGADA, POIS SEUS FILHOS ESTÃO PAssíVEIS DE SOFRER VIOLÊCIA; QUE A INTERROGADA MUDOU TOTALMENTE SEU.RiTMO DE VIDA, TENDO QUE FECHAR SUA . EMPRESA, A INTERROGADA PASSOU A VIVER ESCONDIDA E APRL')IOJl/ADA.DÉNTRO DA "":'--" .

PRÓPRIA CASA, PO/',S A REDE GLOBO DE TELEVISÃO MANTEVE REPÓRTERES E CÂMERAS ;O,!O~ 1- to~, \', !" . . . <:' I q ~')

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MINISTéRIO PÚBLICO ESTADO DA BAHIA

1?,OSICIONADAS EM FRENl!E À SUA RESiDSNCIANA . BUSCA. DE IMAGENS DA . lNltERROGADÀ; SEU MARIDO E SEUS FILHOS;· QUE O R'Ep6RTERJOSERAIMUNDO

.TELEFONOU D{ZENDOQUE<QUE:lUA rl/MAENTREVISTAE AJJ{FERROGADA E 'SEU ,MARIDO DISSERAM QUE ELABORARIAM UM,TEX!FO . PARA Ql/ENIDESSES};;/I. LIDO E ' vEiCULADÓNA':J!;lvfISSORA,M)1~D;REPÓRrrERN;r.O.TJtVEINIEMsSE;POJS.QVERIA liMA . ,ENTREVISTA; QUEA lNTERROGA'DASERECUSOU AFALAR NA CPTPOR(JUE SENTlu' Q'-[E SERIA MAIS UM ':SHOW BUSINESS" E AS PERGUNTAS NÃQ $ERIAMCONCRETAS, APENAS ACUSANQQ-A; i QUE,' k lNTERROGÁDA . DECLARA EXPRESSAMENTE;,· APÓS PRESTAR 'AS ,DEViDAS EXPLICAÇÕES JUN1'() Ao MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DA BAHiA, A INTERROGADA NloFAZ QUALQUER OBJEÇ10 DE SER OUVIDA E PRESTAR OS DEVIDOS

. ESCLARECIMENTOS PÊRANTE li COMISslo PARLAMENTAR DE INQUÉRITO,INSTAURADA NA CÂMARA FEDERAL, PARA APURARA POSSíVEL EXISTENClA DE TRÁFICO DE CRIANÇAS; QUE A INTERROOAQA ESTÁ DISPOSTA A PRESTiR AS INFORMAÇÕES DEVIDAS ÀQUELA CASA LEGISLATIVA PORQUE ENTENDE QUE PODE CONTRIBUIR PARA ESCL~1kEC!MENTODOS FATOS E PARA 'QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA, PREVALECENDO A VERDADE, A SABER, A' INTERROGADA NUNCA ATUOU NO tRÁFICO . ou COMERCIALlZAÇloDECl,UANÇAS, PELO CONTRÁRIO, CONFORME DITO, SEMPREAGIU DE FORMA HONESTA E DIGNÁ; QUE A INTERROGADA CRIA SEUS FILHOS ADOTIVOS DA lVJESMAJ!OJ?MA COMO CRIOU SUA FILHA BIOLÓGICA, DEVOTANDORESptlTO, AMOR, CARINlfO,SENl)ÔCERTOQUE ,T01)OS JOS CASIj,iS QUli;. ; 'DE AM/UMA fOJ/MA, A. INTERROGADA ,POR SENTIMENTO DE, SOLiDARIEDADE' AJUDOU A ENCONTRAR·

. CRIANÇASQUF; .SE!UAM:DADAS' EMA[)Oçl00 FEZ SEM., QUALQi;EJ? OBJETIVO'OU INTERESSEF1NANCEIRO, OU QUALQUEli OUTRO BENEFÍCIOBECUNIARJOOU FI/VOR; QUE;I, INTERi?(i)GADA ESTÁ DISPOSTA A CONTRIlJUlR, A QUALQUER· TEMPO, ,COM TODOS OS 'ATOS DA JUStIÇA, COMPROlvIÉTENDO-SE DESDE JÁ, A INFORM;jR AO

, . MINISTÉRIO PÚBLICO OU O JUDICIÁRIO DE QUALQUER MUDANÇA DE ENDEREÇO, SEND0 CERTO E$TAM PRESENTE A TObos OS ATOS A 'QUE TIVER CONHECIMENTO E FOR CONVOCADA;· E, NADA iv/AIS TENDO A DECLARAR /v/ANDOU OS DOUTORES PROMOTORES ENCERRAR O PRESENTE TERMO QUE VAI DEViDAMENTE ASSINADO POR ' TODOS. ' . . '

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'- AR'OM~;Z':; ;;~},II.;(.);;DA SILVA \z /' .' PROMOTOR ~JUSTIÇA , . ~' COORD ADORDOGAECO ... " . '

... ' ....... (/. {J .. i r//(/ ' .. \ ,~.". liA:/-' ,-"- / r1/ ,.',' " . CARLOS . ubus'ro MAdlADO DE BRITO

PROMOT9R DE JUSTIÇA

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·Mllo'rONJORDÃ~ifIfF-;;'''f-, '-'>:r"' .. S'PÍNHEIRO GOMES,.:. , OA. 'A o 7939 .

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