neg 311 aula 2
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aula 2 para FDC - junho 2010TRANSCRIPT
DEMANDA• Consumidor Brasileiro
hoje - nosso mercado interno.
• Insights e tendências mundiais de consumo.
DIFERENCIAÇÃO• Idéias X Oportunidade de
mercado.• Inovação e processo
criativo.
DISPOSIÇÃO• Características e mitos do
Empreendedor.
DETERMINAÇÃO• Visão empreendedora.• Intra-empreendedor ou
Empreendedor Corporativo.
DEDICAÇÃO• Mindset justo e estrutura
pessoal, emocional e econômica necessárias para entrar de cabeça e vencer.
DRIVE• Favorecendo ao
empreendedorismo.• Gestão
Empreendedora.
DELIVERY• Plano de Negócios.• Business Model
Canvas.
DINHEIRO• Como e onde obter
recursos para empreender.
• Entidades e programas de apoio ao empreendedor
DESINVESTIMENTO• Remunerar investidores.
Continuar o ciclo.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, SOCIAL E
HUMANO
Percurso das aulas
AULA 2
DISPOSIÇÃO
Aula 2
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QUEM É O EMPREENDEDOR?
ATIVIDADE COLETIVA: 20 min.AQUECIMENTO SOBRE TEMA: Pense em um empreendedor que você conhece. Por que você considera essa pessoa empreendedora? Quais características de empreendedor vc identifica nessa pessoa?
Solitários?
MITO 1
- São ótimos líderes.- Criam times.- Desenvolvem excelente relacionamento no trabalho com colegas, parceiros, clientes, fornecedores e muitos outros.
Realidade
Jogadores?
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MITO 2
- Tomam riscos calculados.- Evitam riscos desnecessários.- Compartilham o risco com os outros.- Dividem o risco em “partes menores”.
Realidade
Nasceram assim?
MITO 3
- Enquanto a maioria dos empreendedores nasce com um certo nível de inteligência, empreendedores de sucesso acumulam habilidades relevantes, experiências e contatos com o passar dos anos.- A capacidade de ter visão e perseguir oportunidades, aprimora-se com o tempo.
Realidade
Em1942 o economista Joseph A.
Schumpeter e descreve um processo
industrial de transformação que
acompanha uma extrema inovação.
A inovação era provocada por empreende-
dores e foi a força que sustentou por um
longo tempo o crescimento da economia,
mesmo destruindo o valor de companhias
estabelecidas que aproveitaram um certo
grau de monopólio, à época.
Quase 70 anos depois vivemos a
atualidade de seu ponto de vista, pois só
recentemente o mundo inteiro está
realmente compreendendo a inovação, o
empreendedorismo e a destruição criativa
como verdadeiras fontes de avanço,
desenvolvimento, criação e distribuição de
valor e riqueza.
Primórdios do conceito...
Para Schumpeter, Empreendedores são figuras centrais na criação e distribuição de riqueza. Os proprietários de empresas novas e independentes, que levam inovações para mercados existentes, são empreendedores que destroem os mercados existentes à medida que suas inovações aumentam a demanda e criam novas riquezas. E distribuem riqueza para um novo grupo de acionistas, trabalhadores e fornecedores.
Nota: A inovação e o empreendedorismo fazem a riqueza
mudar de mãos!
Primórdios do conceito...
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais.”
Primórdios do conceito...
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente através da introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização, ou pela exploração de novos recursos e materiais.”
DESTRUIÇÃO CRIATIVA!
Primórdios do conceito...
“Empreendedores são pessoas que criam prosperidade econômica e social nas sociedades.” Bill Bolton
Administrador e consultor inglês
“O empreendedorismo é um comportamento e não um traço de personalidade.”
Peter Drucker
Identificamos o empreendedor pela sua forma de ser, não pela atividade que exerce.
UM CONCEITO, VÁRIOS OLHARES
“Qualquer indivíduo que tenha à frente uma decisão a tomar pode aprender a ser um empreendedor e se comportar empreendedorialmente”
Drucker (1987)
“Alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidades, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de
sucesso” Timmons (1994)
“Um empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões” Filion (1999)
“Alguém que sonha e busca transformar o seu sonho em realidade ” Dolabela (2003)
Abrangência maior: empreendedores em empresas privadas (ou empreendedor corporativo), em instituições públicas e do terceiro setor, em funções de ensino, pesquisa, etc.
UM CONCEITO, VÁRIOS OLHARES
O empreendedorismo é uma verdadeira revolução social que está alterando a percepção e as atitudes em relação às formas tradicionais de emprego e dos
meios disponíveis para a geração da renda e a auto-
sustentação.
UM CONCEITO, VÁRIOS OLHARES
O empreendedorismo é uma verdadeira revolução pessoal.
Muitas vezes se apresenta como um desafio de mercado ou de
carreira, mas termina se transformando em uma forma diferente de ver e de estar no mundo. O empreendedor se
descobre empreendedor e gosta muito disso!
UM CONCEITO, VÁRIOS OLHARES
DETERMINAÇÃO
MAIS UMA VEZ,
2003, Dornelas. Plano de Negócios.
TEORIA VISIONÁRIA DE FILION
Visões emergentes
Visões emergentes
Visões complementares
Visões complementares
COMO O EMPREENDEDOR SE PREPARA PARA A AÇÃOELEMENTOS DE SUPORTE À CONSTRUÇÃO DA VISÃO (FILION)
Fonte: DOLABELA, F. Oficina do empreendedor, 1999.
VISÃO
RELAÇÕES
CONCEITO DE SICOMPREENSÃODO SETOR
ENERGIA
LIDERANÇA
RAZÕES PARA O EMPREENDEDORISMO
Números da mobilidade
82% dos milionários brasileiros construíram a própria fortuna.
66% das empresas privadas que estavam na lista das 50 maiores de Exame há 30 anos desapareceram do ranking.
30% das fortunas brasileiras são ligadas ao agronegócio.
8% foi o aumento do número de milionários no Brasil num período de dois anos.
Fontes: IBGE, Ministério da Agricultura, USP e Inpe, Exame, out. 2004.
Mob
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ocia
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CRESCIMENTO ENVELHECIMENTO
Ichak Adises
RAZÕES PARA O EMPREENDEDORISMO
sucesso
crescimento
complexidade
estabilidade
aristocracia
burocracia
agonia
Evol
ução
Tempo
Ciclo de Vida Organizacional
INOVAÇÃO = NOVO CICLO INICIA
QUEM É O EMPREENDEDOR CORPORATIVO?
EMPREENDEDOR CORPORATIVOIntra-empreendedor
(Gifford Pinchot, meados da década de 80)
- São pessoas que trabalham na empresa, mesmo de grande porte, e agem como se fossem proprietários. Buscam oportunidades, fazem diferente, assumem riscos calculados, inovam e criam valor ao cliente.
buscando e gerenciando recursos para transformar as oportunidades em realizações de sucesso.
- O empreendedor corporativo é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidades,
Adaptado de Jeffry A. Timmons Pesquisador norte-americano
É o funcionário que, dentro da empresa, cria um projeto, monta a sua equipe, obtém recursos, gerencia o projeto, testa a viabilidade e participa dos resultados, tal como faria um empreendedor de start-up.
É o empreendedor no contexto da organização. Alguém que faz diferente, assume riscos calculados, busca oportunida-des, inova e tem como foco a criação de valor.
Fonte: DOLABELA, F. Oficina do empreendedor, 1999.
EMPREENDEDOR CORPORATIVO
Esse profissional contribui decisivamente para estabelecer uma vanta-gem competitiva sustentável.
O intraempreendedorismo é fundamental para manter a competitividade das organizações. Pode consistir em uma estratégia para estimular e incentivar iniciativas empreendedoras dos funcionários, visando acelerar e manter o processo de inovação dentro da empresa.
“O intraempreendedor questiona as regras, enfrenta a autoridade formal, é avesso às ordens e incomoda os demais. Muitos deles não saem por livre e espontânea vontade, são sumariamente demitidos por falta de aderência aos “valores corporativos” e acabam engrossando a fila do empreendedorismo por necessidade.”
Marcos Hashimoto
QUEM É O EMPREENDEDOR CORPORATIVO?
SERÁ...
ALGUMAS DIFERENÇAS
ENTREPRENEUR
CRIA RIQUEZA
BUSCA INVESTIMENTOS
CRIA ESTRATÉGIAS E CULTURAS
ORGANIZACIONAIS
INTRAPRENEUR
CONSTRÓI/MELHORA UMA MARCA, UM
NEGÓCIO JÁ EXISTENTE
BUSCA RECURSOS INTERNOS OU REALOCA OS EXISTENTES, BUSCA PARCERIAS EXTERNAS
TIPO CO-BRANDING, ETC
TRABALHA NUMA CULTURA EXISTENTE. ORIENTA-SE POR UMA ESTRATÉGIA
PRÉ-DEFINIDA.
1. Forme sua equipe. Intra-empreendedorismo não é uma atividade solitária;
2. Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas;3. Solicite aconselhamento antes de pedir recursos; 4. É melhor prometer pouco e realizar em excesso; 5. Faça o trabalho necessário para o atingimento de seu sonho,
independentemente de sua descrição de cargo;6. Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir
permissão;7. Tenha sempre em mente os interesses de sua empresa e dos
clientes, especialmente quando você tiver que quebrar alguma regra ou evitar a burocracia;
8. Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser demitido; 9. Seja leal às suas metas, mas realista quanto às maneiras de atingi-
las; 10. Honre e eduque seus patrocinadores
10 Conselhos do Gifford Pinchot, 1985
DEDICAÇÃO
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ESTRUTURA MENTAL E PESSOAL NECESSÁRIAS
* Características do Comportamento EmpreendedorFonte: McCLELLAND, David. A sociedade competitiva, 1972.
David C. McClelland, após anos de estudo, criou um modelo com 55 questões para verificar quais características se destacam no empreendedor. Dez principais características empreendedoras (CCE*) foram identificadas.
1. PersistênciaEnfrentar os obstáculos e buscar, a todo custo, o sucesso.
2. Independência e AutoconfiançaTer autonomia para agir e manter sempre a confiança no sucesso.
3. Exigência de Qualidade e EficiênciaFazer sempre mais e melhor. Satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade.
4. ComprometimentoSacrifício pessoal, colaboração com os funcionários e esmero com os clientes. Importantes atitudes para o sucesso de uma organização.
5. Busca de Oportunidades e IniciativaCapacidade de antecipar fatos e criar oportunidades com novas soluções.
ESTRUTURA MENTAL E PESSOAL NECESSÁRIAS
6. Correr Riscos CalculadosDisposição de assumir desafios e responder por eles.
7. Busca de InformaçõesBusca constante de dados sobre o cidadão, o usuário, fornecedores, concorrentes e sobre o próprio negócio.
8. Estabelecimento de MetasSaber estabelecer objetivos que sejam claros para a organização, tanto de longo como de curto prazo.
9. Planejamento e Monitoramento SistemáticosOrganização de tarefas de maneira objetiva, com prazos definidos, a fim de que possam ter seus resultados medidos e avaliados.
10. Persuasão e Rede de ContatosUsar estratégias para influenciar e persuadir outras pessoas. Manter contato com pessoas-chaves, relacionadas ou não com seu negócio/organização, que ajudem a atingir os seus objetivos.
ESTRUTURA MENTAL E PESSOAL NECESSÁRIAS
DRIVE
- Organizar a geração e o armazenamento das oportunidades (banco de dados, reuniões periódicas, feira de inovação, etc.)
- Definir meios de recompensar e/ou incentivar a geração de ideias
- Fazer com que tais políticas sejam parte da cultura da organização
- Incentivar o aprendizado.
CRIANDO UM AMBIENTE PARA GERAÇÃO DE IDEIAS
CRIANDO AMBIENTE PARA EMPREENDEDORISMO
As pessoas devem ser encorajadas a agir como empreendedoras!
Incentivar o pensamentoCriativo
Enfatizar ideias passadasque viraram oportunidades
Prover tempo e recursos
Tolerar falhas
O ambiente empreendedor deve estar presente em toda a corporação, em todos os níveis, EM TODAS AS FASES DO NEGÓCIO!
AMBIENTE PROPÍCIO À INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO
Fonte: DORNELAS, 2003.CRIANDO AMBIENTE PARA EMPREENDEDORISMO
REDUÇÃO DOS NÍVEIS
HIERÁRQUICOS
VISÃO EMPREENDEDORA
CLARAMENTE DEFINIDA E
REFORÇADA CONSTANTEMENTE
IMPLEMENTAÇÃO DE FUNDOS
(BUDGET) PARA INVESTIR NA CRIAÇÃO DE
NOVOS NEGÓCIOS
OUVIR A VOZ DO CLIENTE
ACESSO IRRESTRITO A INFORMAÇÕE
S
Uma organização empreendedora deve ser criada em torno de equipes que funcionam como pequenas empresas agrupadas, atuando em rede.
CRIANDO AMBIENTE PARA EMPREENDEDORISMO
1. A empresa onde você trabalha (ou a sua empresa) tem características que favorecem o intraempreendedorismo? Cite-as e explique.
2. Caso a empresa onde você trabalha não possua, atualmente, características que favorecem o intraempreendedorismo, quais ações empresariais seriam mais facilmente implementadas na empresa visando criar um ambiente favorável?
ATIVIDADE INDIVIDUAL – REFLEXÃO E RESPOSTAS : 15 min.ATIVIDADE COLETIVA – DEBATE: 15 min.
“A mente, uma vez expandida por uma idéia, jamais se retrai”.
Bônus!