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Prefeitura Municipal de São Simão - São Paulo Berço da Proclamação da República Rua Rodolfo Miranda - 167 - Centro - São Simão - SP Fone/Fax: 16-3984-9070 - CNPJ. 45.369.220/0001-25 1 EXTRATO DE PUBLICAÇÃO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DE REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO/SP (LEI COMPLEMENTAR Nº 103/2005 O Município de São Simão CONVOCA todos os munícipes e todas as entidades e instituições que compõem a sociedade civil organizada de São Simão para a realização das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, objetivando DISCUTIR A REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO Lei Complementar nº 103/2005, nos dias 25/07 Apresentação da estrutura, discussões e recebimento de propostas da sociedade; 02/08 Apresentação da estrutura, discussões e recebimento de propostas da sociedade; e 09/08 Apresentação do Projeto de Lei a ser enviado, bem como para últimas discussões e recebimento de propostas da sociedade, no horário das 19h00min às 21h00min no Salão Nobre da Câmara Municipal de Vereadores de São Simão/SP. São Simão, 17 de julho de 2017. Marcos Daniel Bonagamba Prefeito Municipal

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Prefeitura Municipal de São Simão - São Paulo

Berço da Proclamação da República Rua Rodolfo Miranda - 167 - Centro - São Simão - SP Fone/Fax: 16-3984-9070 - CNPJ. 45.369.220/0001-25

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EXTRATO DE PUBLICAÇÃO

AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DE REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO DO

MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO/SP (LEI COMPLEMENTAR Nº 103/2005

O Município de São Simão CONVOCA todos os munícipes

e todas as entidades e instituições que compõem a sociedade civil organizada de São

Simão para a realização das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, objetivando DISCUTIR A REVISÃO

DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO – Lei

Complementar nº 103/2005, nos dias 25/07 – Apresentação da estrutura, discussões e

recebimento de propostas da sociedade; 02/08 – Apresentação da estrutura,

discussões e recebimento de propostas da sociedade; e 09/08 – Apresentação do

Projeto de Lei a ser enviado, bem como para últimas discussões e recebimento de

propostas da sociedade, no horário das 19h00min às 21h00min no Salão Nobre da

Câmara Municipal de Vereadores de São Simão/SP.

São Simão, 17 de julho de 2017.

Marcos Daniel Bonagamba

Prefeito Municipal

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EDITAL DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS DE REVISÃO DA LEI DE PARCELAMENTO DO SOLO

DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO/SP (LEI COMPLEMENTAR Nº 103/2005.

O Município de São Simão CONVOCA todos os munícipes e todas

as entidades e instituições que compõem a sociedade civil organizada de São Simão

para a realização das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS, objetivando DISCUTIR A REVISÃO DA LEI

DE PARCELAMENTO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO – Lei Complementar nº

103/2005.

Datas e Temas:

26/07 – Apresentação da estrutura, discussões e recebimento de propostas da

sociedade.

02/08 – Apresentação da estrutura, discussões e recebimento de propostas da

sociedade.

09/08 – Apresentação do Projeto de Lei a ser enviado, bem como para últimas

discussões e recebimento de propostas da sociedade.

Horário: das 19h00min às 21h00min.

Local: Câmara Municipal de Vereadores de São Simão/SP

1. Do Objetivo

Expor, esclarecer a sociedade e fomentar discussões sobre a

revisão da Lei de Parcelamento do Solo do Município de São Simão.

2. Da Agenda da Audiência Programação

As Audiências Públicas deverão seguir o seguinte rito de

realização:

30 min (trinta minutos) - Registro de Presença, Identificação e solicitação de

inscrição para manifestação oral.

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20 min (vinte minutos) - Abertura pelo Coordenador da Audiência, palavras das

autoridades.

30 min (trinta minutos) - Apresentação do projeto pelos técnicos.

60 min (sessenta minutos) - Resposta a pedidos de esclarecimentos,

manifestação oral dos inscritos e leitura de contribuições pela Mesa Diretora.

10 min (dez minutos) - Encerramento pelo Coordenador da Audiência.

Serão garantidas as manifestações orais de no máximo 5 minutos

a todos os inscritos previamente no início dos trabalhos, mesmo que necessite

ultrapassar os 60 minutos especificados.

Não havendo inscritos para manifestações ou após a oratória de

todos os inscritos, o Coordenador da Audiência poderá deliberar o encerramento da

Audiência, mesmo que não tenham sido registrados os 60 min (sessenta minutos)

previstos.

3. Dos Procedimentos

A Audiência Pública terá como Coordenador Carlos Augusto

Manella Ribeiro, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de São Simão.

Fica designado como Ouvidor da audiência, Antônio Claudio

Garcia Duarte, Engenheiro Civil do Munícipio de São Simão, cabendo ao mesmo

receber e registrar as questões e auxiliar o Coordenador na mediação e condução do

processo.

Como Secretário da audiência, fica designado o Dr. Matheus

Suenai Portugal Miyahara, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de São Simão,

com a função de registrar na ata as manifestações e acontecimentos das audiências.

Todos os participantes serão identificados em lista de presença.

As inscrições para manifestações verbais serão anotadas em lista específica.

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A participação dos interessados, de forma verbal, durante a

audiência pública, também poderá ser feita por intermédio de organizações e

associações que os representem.

As propostas deverão ser encaminhadas por escrito em qualquer

um dos dias das audiências ou remetidas para o e-mail:

([email protected]) ou entregues na Prefeitura Municipal de Sâo

Simão até às 16 horas do dia das audiências.

Após a instalação da audiência, às 19h00min, os procedimentos a

serem adotados observarão a seguinte sequência:

Coleta de dados dos presentes e participantes e inscrições para as

manifestações verbais. O coordenador da audiência informará 05 (cinco)

minutos antes sobre o término das inscrições das manifestações.

Abertura das atividades pelo Coordenador da Audiência e palavra às

autoridades presentes.

Leitura do Regulamento pelo Coordenador da Audiência.

Apresentação dos conceitos técnicos da revisão da Lei de Parcelamento do Solo

no máximo em 30 minutos.

Manifestações orais pelos interessados, os quais serão convidados ao

microfone, observada a ordem de inscrição. Cada participante disporá de 5

minutos para suas colocações, não sendo permitidos apartes e cessão de

tempo em qualquer momento da audiência, que poderá se estender por

decisão do Coordenador de acordo com o número de inscritos.

Todas as propostas deverão ser encaminhadas por escrito nos termos deste

regimento, devidamente identificadas.

4. Encerramento

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O encerramento da audiência pública poderá ocorrer antes do

horário previsto, caso as exposições terminem antecipadamente, ou prorrogado, a

critério do coordenador, depois de ouvidos os órgãos públicos envolvidos.

5. Disposições Finais

O projeto em debate ficará disponível para consulta prévia no

site oficial da cidade (www.saosimao.sp.gov.br) e nos seguintes locais: na Prefeitura

Municipal de São Simão, a partir da data de publicação deste edital.

Aqueles que não puderem se manifestar nas audiências ao vivo,

devido à limitação de horário, podem, posteriormente, fazê-lo por escrito, com a

identificação pessoal em formulário próprio, o qual deverá ser entregue durante o

evento a um dos assistentes das Audiências, por e-mail até às 16h00min do dia da

audiência, através do seguinte endereço eletrônico:

[email protected]; ou, ainda, por escrito na própria Prefeitura até

às 16h00 min do dia da audiência.

A redação final da revisão do Plano Diretor será disponibilizada

no site oficial da Prefeitura e apresentada em Audiência Pública final em data, horário

e local a serem definidos, nos termos deste Edital.

Outros procedimentos não previstos neste Regulamento e

necessários ao bom andamento dos trabalhos poderão ser adotados por meio de

decisão do Coordenador da Audiência.

Marcos Daniel Bonagamba

Prefeito Municipal

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ANEXO I

PROJETO DE LEI DE PARCELAMENTO

DO SOLO

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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº XXXXXX/2017 - DE XX DE XXXXX DE 2017

“Dispõe sobre a Lei de Parcelamento do Solo e atende ao disposto na Legislação vigente”.

Art. 1º – O parcelamento do solo para fins urbanos no Município de São Simão rege-se por esta Lei, denominando-se Lei de Parcelamento do Solo e atende ao disposto na Legislação Municipal vigente.

Parágrafo Único – Aplicam-se aos parcelamentos do solo para fins urbanos as disposições sobre licenciamento e outras estabelecidas na legislação ambiental.

CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º – Para fins desta Lei Complementar, o território do Município de São Simão compõe-se de:

I – Zona Urbana;

II – Zona Rural.

§ 1º - Considera-se Zona Urbana, as áreas inclusas no interior do perímetro urbano, conforme MAPA ANEXO I, composta por:

a) Perímetro Urbano Atual (PUA), que corresponde à área urbana já edificada cujas construções tenham todas as infraestruturas básicas, sendo permitido o uso misto e industrial não Impactante;

b) Área de Expansão Urbana (AEU) que corresponde à faixa de coloração amarela, sendo permitido o uso misto em toda esta área, sendo necessário o Projeto de Loteamento constar lotes e áreas que poderão ser utilizados para fins comerciais;

§ 2º - Compõe, ainda, a Zona Urbana a Área Industrial (AI), formada pela área industrial consolidada e sua área de expansão definida pela coloração azul

§ 3º - Quando a gleba a ser parcelada pertencer a mais de uma Área valem as restrições para toda a gleba especificadas para a Área que conter a maior porção da gleba a ser urbanizada.

§ 4º - Nas Áreas Industriais não é permitido o uso residencial, salvo se for para implantação de chácaras de recreio, desde que respeitadas as exigências desta lei.

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Art. 3º - Considera-se Zona Rural, a área destinada ao desenvolvimento das atividades agrícolas e de preservação ambiental no Município, constituída pela área remanescente do Município, depois de subtraída a Zona Urbana.

Art. 4º. As áreas urbana e rural descritas nos artigos 2º e 3º desta Lei Complementar automaticamente se adequam, conforme sejam incorporadas ao município novas áreas urbanas consolidadas a partir da ocupação das áreas de expansão previstas, desde que respeitadas as condições de utilização das construções com serviços de infraestrutura de água, esgoto, drenagem, energia elétrica, pavimentação das vias e das calçadas, aprovados e recebidos pela Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO II DAS DEFINIÇÕES

Art. 5º. Para efeito de citação nesta Lei Complementar, as seguintes entidades, órgãos públicos e autarquias federais ou expressões serão identificadas por siglas ou abreviaturas:

I – CAU: Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

II – COMDEMA: Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de São Simão;

III – COMUC: Conselho Municipal de Urbanismo de São Simão;

IV – CREA/SP: Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo;

V – IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;

VI – CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo;

VII – CONDEPHAT: Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo

VIII – DAEE: Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo;

IX – IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano;

X – LIS: Loteamento de Interesse Social;

XI – NTC: Norma Técnica de Concessionária;

XII – ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;

XIII – PMSS: Prefeitura Municipal de São Simão;

XIV – DA: Departamento de Água no Município de São Simão;

XV – SIGA: Sistema de Gestão Ambiental disposto no Código Municipal do Meio Ambiente de São Simão; e

XVI – DMOI: Departamento Municipal de Obras e Serviços de Infraestrutura de São Simão.

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Art. 6º. Para efeito de aplicação desta Lei Complementar, consideram-se as seguintes definições:

I – Área de Preservação Permanente (APP): É a parcela do território, de domínio público ou privado, a ser permanentemente preservada por possuir características especiais que uma vez modificadas acarretariam grande impacto no meio ambiente. As parcelas do território designadas como APP´s, cobertas ou não por vegetação nativa, tem a função ambiental de proteger os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, a fauna, a flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas, e outros espaços assim definidos como tal pelo Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012) ou legislação que a substituir e Código do Meio Ambiente de São Simão.

II – Áreas Destinadas a Uso Comum dos Condôminos: São aquelas referentes ao sistema viário interno e as demais áreas integrantes de condomínios urbanísticos não caracterizadas como unidades autônomas;

III – Áreas Institucionais: São as áreas destinadas à implantação de equipamentos sociais e comunitários, reservadas no processo de parcelamento do solo;

IV – Áreas Verdes ou Sistema de Lazer: são aquelas que compreendem as praças, jardins públicos, parques urbanos, hortos florestais, áreas arborizadas de clubes esportivos e sociais, de chácaras urbanas e de condomínios e áreas de lazer previstas nos projetos de parcelamento e urbanização, abertas a população;

V. Autoridade Licenciadora: O Poder Público Municipal responsável pela concessão da licença urbanística do parcelamento;

VI – Calçada: Parte integrante da via, normalmente segregada e em nível diferenciado, pavimentada com material adequado à acessibilidade de pessoas, não destinada à circulação ou estacionamento de veículo, reservada ao trânsito de pessoas e, quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins compatíveis a pedestres e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;

VII – Condomínio Urbanístico: é a divisão de gleba em lote em frações ideais, correspondentes a unidades autônomas destinadas à edificação e área de uso comum dos condôminos, que não implique na abertura de logradouros públicos, nem na modificação ou ampliação dos já existentes, podendo haver abertura de vias internas de domínio privado, vedada a de logradouros públicos internamente ao seu perímetro e com as respectivas áreas verdes abertas às população;

VIII – Desdobro: É a subdivisão de lotes integrantes de parcelamento aprovado que não implique em abertura de novas vias ou modificação e prolongamento das já existentes;

IX – Desenvolvimento sustentável: É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro, capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações;

X – Desmembramento: É a divisão de gleba em lotes destinados à edificação, que não implique na abertura de novas vias públicas ou logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes;

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XI – Diretrizes de loteamento: É o conjunto de regras básicas de abrangência urbanísticas e ambientais que devem ser cumpridas no processo de parcelamento do solo;

XII – Equipamentos comunitários: São instalações e espaços destinados às atividades dos equipamentos de saúde, educação, cultura, lazer, esportes, recreação, promoção e convívio social e/ou similares;

XIII – Equipamentos urbanos: São instalações de infraestrutura urbana, tais como: equipamentos de abastecimento de água, serviço de esgoto, energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado, transporte, lixo e outros de interesse público;

XIV – Faixa non aedificandi: Faixa onde está impedida a construção de edificações, porém, esta limitação não retira a propriedade do dono da terra, que pode utilizá-la em qualquer outro fim que não seja a edificação na faixa estabelecida;

XV – Faixa de Domínio Público: É a área de terreno necessária à construção e operação de estradas, rodovias, ferrovias ou obras públicas e que se incorpora ao domínio público;

XVI – Fração Ideal: É o índice da participação abstrata e indivisa de cada condômino nas coisas comuns do condomínio, expresso sob forma decimal, ordinária ou percentual;

XVII – Gleba: Imóvel que ainda não foi objeto de parcelamento do solo para fins urbanos realizado nos termos desta Lei;

XVIII – Infraestrutura Básica: são equipamentos de abastecimento de água potável, disposição adequada do esgoto sanitário, distribuição de energia elétrica, rede de iluminação pública, solução de manejo de águas pluviais, esgotos sanitários, pavimentação, calçadas, meios-fios e sarjetas e soluções para a coleta seletiva de resíduos sólidos;

XIX – Infraestrutura Complementar: é a rede de telefonia, de fibra ótica e outras redes de comunicação, rede de gás canalizado e outros elementos não contemplados na infraestrutura básica;

XX – Licença Ambiental: Ato administrativo pelo qual o órgão competente estabelece as condições e restrições de natureza ambiental que devem ser obedecidas pelo empreendedor para implantar, alterar, ampliar ou manter parcelamento do solo para fins urbanos e para proceder à regularização fundiária;

XXI – Licença Urbanística: Ato administrativo pelo qual a autoridade licenciadora estabelece as condições e restrições de natureza urbanística que devem ser obedecidas pelo empreendedor para implantar, alterar ou ampliar parcelamento do solo para fins urbanos e para proceder à regularização fundiária;

XXII – Logradouro Público: É a expressão que designa ambientes públicos, entre outros, rua, avenida, travessa, passagem, via de pedestre, viela, baia de retorno, passarela, praça, parque, alameda, largo, beco, ladeira, viaduto, ponte, túnel, rodovia, estrada ou caminho de uso público;

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XXIII – Lote: É a unidade imobiliária destinada à edificação resultante de loteamento, desmembramento ou desdobro realizado nos termos desta Lei;

XXIV – Loteamento: É a divisão de gleba ainda não parcelada em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias públicas ou logradouros públicos, ou com prolongamento, modificação ou ampliação das vias públicas ou logradouros públicos existentes;

XXV – Loteamento de Interesse Social: É o loteamento para uso residencial, podendo ter também usos comercial ou de prestação de serviços, destinado à construção de núcleo habitacional ou de habitações de interesse social, para população com renda familiar total até 06 (seis) salários mínimos, vinculado a planos e programas habitacionais desenvolvidos pela Prefeitura Municipal ou entidades autorizadas por lei para esse fim;

XXVI – Loteamento Fechado: é a divisão de gleba ainda não parcelada, em lotes, vias públicas, áreas institucionais, dominiais e de recreação pública, com fechamento de seu perímetro e dotado de portaria de acesso sem obstrução do acesso de pessoas;

XXVII – Loteamento de sítio de recreio: É a modalidade de loteamento a ser implantado na zona rural, após a devida descaracterização por meio de ato do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, cujo Módulo Rural mínimo é de 20.000 m² (vinte mil metros quadrados);

XXVIII – Loteamento de Chácaras de Recreio: é a modalidade de loteamento com dimensão mínima de 1.500 m2 (um mil e quinhentos metros quadrados), cada lote, implantado em áreas específicas do município descritas nesta Lei Complementar;

XXIX – Quadra: É a área resultante de loteamento, delimitada por vias de circulação de veículos, e podendo, quando proveniente de loteamento aprovado, ter como divisas o próprio loteamento;

XXX – Passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso separado por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências, destinadas à circulação de exclusiva de pessoas e, excepcionalmente de ciclistas;

XXXI – Remembramento ou Unificação: É a junção de glebas ou lotes, edificados ou não, para a formação de um único terreno;

XXXII – Testada: Lado do lote ou da edificação voltado para o logradouro público;

XXXIII – Unidade Autônoma: É a unidade imobiliária de uso privativo resultante de condomínio urbanístico realizado nos termos desta Lei;

XXXIV – Via pública: É a faixa de domínio público destinada à circulação de veículos, pessoas e animais, compreendendo pista, calçada, acostamento, ilha e canteiro central.

CAPÍTULO III OBJETIVOS

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Art. 7º - Esta Lei disciplina os projetos de parcelamento do solo no Município de São Simão, observadas as diretrizes gerais da política urbana enumeradas no art. 2º da Lei n.º 10.257, de 10 de julho de 2001, pela Legislação Federal e Estadual pertinentes, pelos seguintes princípios:

I – Desenvolvimento Sustentável;

II – Função social da propriedade e do contrato;

III – Garantia do direito à moradia e ao desenvolvimento sustentável dos assentamentos humanos;

IV – Urbanismo como função pública e respeito à ordem urbanística;

V – Prevalência do interesse público sobre o interesse privado;

VI – Ocupação prioritária dos vazios urbanos;

VII – Recuperação pelo Poder Público das mais-valias urbanas decorrentes da ação do Poder Público, retomando investimentos públicos que tenham como resultado a valorização imobiliária privada;

VIII – Acesso universal aos bens de uso comum do povo, em especial aos corpos d'água, à orla fluvial, às áreas verdes e áreas de preservação permanente;

IX – Preservação do interesse público como elemento determinante na destinação dos imóveis públicos.

Art. 8º – Só poderão ser objeto de parcelamento do solo para fins urbanos, as áreas inscritas no perímetro urbano do município definido pelo Art. 2º, identificadas no MAPA ANEXO I desta lei.

Art. 9º – O parcelamento do solo urbano poderá ser feito mediante loteamentos, desmembramentos, desdobro, remembramentos, condomínios urbanísticos, loteamentos fechados, loteamentos de interesse social e loteamentos industriais, sujeito às exigências e ao processo de aprovação e demais procedimentos dispostos nesta Lei.

Art. 10 – A construção de mais de uma unidade autônoma dentro do mesmo lote somente será permitida se para cada construção corresponder um lote que atenda as dimensões mínimas definidas nesta lei, ou esteja sob a forma de condomínios horizontal ou vertical.

Art. 11 – O disposto nesta Lei aplica-se aos loteamentos, desmembramentos, desdobros, unificações, condomínios urbanísticos, loteamentos fechados, loteamentos industriais e loteamentos de interesse social, realizados pelo interessado, com vistas à venda de unidades, ou melhor, aproveitamento do imóvel e ainda nos casos de sucessão, divisão amigável ou judicial, ou qualquer outro título.

Art. 12 – O parcelamento do solo para fins urbanos de imóvel com atividades rurais, desde que localizado dentro dos limites estabelecidos no Art. 3º e MAPA ANEXO I desta lei, será informado pela autoridade municipal ao órgão federal competente.

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CAPÍTULO IV DAS RESTRIÇÕES AO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 13. Além das restrições impostas ao parcelamento do solo, em função da legislação federal, estadual e municipal, não será permitido em hipótese alguma o parcelamento do solo nos seguintes locais:

I – Nas zonas ambientais do município legalmente protegidas conforme Código Municipal do Meio Ambiente de São Simão ou outra legislação vigente;

II – Na Zona Rural (ZR) conforme definida no Art. 3º e MAPA ANEXO I desta lei;

III – Ao longo dos rios, ribeirões ou de qualquer curso d'água, numa largura mínima de 50m (cinquenta metros) para cada um de seus lados, além do disposto na legislação estadual e federal;

IV – Nas nascentes, ainda que intermitentes, e nos chamados olhos d'água, qualquer que seja a sua situação topográfica, num raio mínimo de 60 metros;

V – Em terrenos com declividade superior a 20% (vinte por cento);

VI – em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de adotadas as providências técnicas e ambientais para assegurar o escoamento das águas;

VII – Em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública, sem que tenham sido previamente saneados;

VIII – em terrenos sujeitos a deslizamentos de terra ou erosão, antes de adotadas as providências técnicas e ambientais necessárias para garantir a estabilidade geológica e geotécnica;

IX – em terrenos onde as condições geológicas não permitem a edificação;

X – Em áreas onde houver proibição para esse tipo de empreendimento em virtude de normas de proteção do meio ambiente ou do patrimônio paisagístico, ecológico, turístico, artístico, histórico, cultural, religioso, arqueológico, etnográfico ou espeleológico;

XI – Em áreas total ou parcialmente florestadas, sem prévia manifestação dos órgãos competentes;

XII – Em áreas onde a poluição ambiental impeça condições sanitárias adequadas, sem que sejam previamente saneadas;

XIII– Em bordas de tabuleiros ou chapadas a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100,00 m (cem metros) em projeção horizontal;

XIV – Em locais que integrem Unidades de Conservação da Natureza de que trata a Lei Federal n.º 9.985, de 18 de junho de 2000; incompatíveis com esse tipo de empreendimento;

XV – onde for técnica ou economicamente inviável as implantações de infraestrutura básica, serviços públicos de transporte coletivo ou equipamentos comunitários, mediante análise técnica baseada em laudo emitido por profissional responsável;

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Art. 14. Para aprovação do projeto de parcelamento do solo em áreas onde se fizer necessária a promoção de medidas corretivas a fim de adequá-las à ocupação urbana, deverá ser adotada a seguinte medida:

I – o parcelador providenciará a correção das condições adversas da área a ser parcelada e apresentará, a critério do órgão competente da PMSS, os instrumentos comprobatórios das medidas, tais como laudos técnicos, pareceres e atestados, acompanhados dos respectivos Registros de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);

II – os laudos técnicos, pareceres e atestados apresentados devem comprovar que, com as medidas corretivas adotadas, a área a ser parcelada oferece plenas condições sanitárias, ambientais e de segurança para a ocupação urbana;

III – a aceitação ou não dos laudos técnicos, pareceres e atestados é condicionada à aprovação e realização de vistoria de obras que se fizerem necessárias a serem procedidas pelo órgão competente da PMSS;

Art. 15 – Fica vetado ao parcelador executar o desmatamento ou a raspagem predatória do solo, exceto nos limites necessários à abertura de vias e logradouros públicos, devidamente autorizado pela PMSS.

CAPÍTULO V DA CONSTITUIÇÃO DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I Dos Lotes e Quadras

Art. 16 – Os lotes de terreno, conforme a área de urbanização em que se situem, terão área e testada mínimas segundo os padrões estabelecidos a seguir:

I – Área de Urbanização Consolidada (PUA):

a) Para todas as modalidades de parcelamento de solo, com exceção ao disposto nos incisos “b”, “c” e “d” deste item: Área mínima do lote de 200,00 m² (duzentos metros quadrados) e testada mínima de 10,00 m (dez metros);

b) Em loteamentos de Interesse Social: Área mínima do lote de 160,00 m² (cento e sessenta metros quadrados) e testada mínima de 8,00 m (oito metros);

c) Em empreendimentos de interesse social já implantados, valem as metragens estabelecidas em seu projeto inicial para efeitos de desdobro, garantindo que nenhum lote seja menor que o lote original, nos demais casos seguem as dimensões estabelecidas no item “b”; d) Desdobros ou remembramentos para fins industriais: somente com frente voltada para as rodovias ou para as marginais destas, com área mínima do lote de 500,00 m² (quinhentos metros quadrados) com testada mínima de 15,00 m (quinze metros).

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II – Área de Expansão Urbana (AEU):

a) Em Parcelamento de Interesse Social: Área mínima de 160,00 m² (cento e sessenta metros quadrados) com testada mínima de 8,00 m (oito metros)

b) Em Loteamentos Fechados: Área mínima do lote de 275,00 m² (duzentos e setenta e cinco metros quadrados) com testada mínima de 11,00 m (onze metros);

c) Em Parcelamento de Uso Industrial: Área mínima do lote de 1.000,00 m² (mil metros quadrados) com testada mínima de 20,00 m (vinte metros);

d) Nas demais modalidades de parcelamento do solo: área mínima do lote de 250,00 m2 (duzentos e cinquenta metros quadrados) e testada mínima de 10,00 m (dez metros).

§ 1º – É permitida a implantação de chácaras de recreio nas áreas definidas pelo § 4º do Artigo 2º desta lei, garantindo-se que:

1) haja infraestrutura mínima de abastecimento de água e esgoto, energia elétrica e acesso por vias públicas, ou sejam implantadas às custas do empreendedor;

2) os lotes possuam área mínima de 1.500,00 m² (um mil e quinhentos metros quadrados) com frente mínima de 20,00 m (vinte metros);

3) abrigarem somente uma unidade habitacional por chácara, com exceção à residência de caseiro;

4) seja doado ao Poder Público no mínimo 20% (vinte por cento) da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer e 5% (cinco por cento) da gleba para uso Institucional;

5) sejam reservados os traçados das diretrizes viárias estabelecidas pela DMOI.

§ 2º – Se as chácaras de recreio forem concebidas no formato de empreendimento fechado, as doações de área ao poder público deverão garantir no mínimo 10% (dez por cento) da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer do lado externo ao fechamento, da mesma forma a totalidade da doação com destinação de uso institucional, ou seja, os 5% (cinco por cento) também estarão do lado externo ao fechamento.

§3º – As ações na área rural para sítios de recreio seguirão regramento e diretrizes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA.

Art. 17. As quadras, conforme a área de urbanização em que se situem, terão extensão máxima de cada face, segundo os padrões estabelecidos a seguir:

I – Na Perímetro Urbano Atual (PUA): 100,00 (cem metros);

II – nas Áreas de Expansão Urbana (AEU) 200m (duzentos metros) para todas as modalidades de parcelamento do solo; e

IV – Nas Áreas Industriais (AI): 300,00 m (trezentos metros) para todas as modalidades de parcelamento do solo.

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Art. 18 – Art. 18 – Nos Condomínios Urbanísticos e Loteamentos Fechados, localizados nas AEU o perímetro do fechamento não poderá exceder a 400m (quatrocentos metros) em sua maior extensão medida em linha reta.

Art. 19. Os loteamentos para fins industriais caracterizados como Distritos Industriais, implantados em convênios e parcerias com a Prefeitura Municipal, órgãos governamentais e entidades privadas de fomento à industrialização, poderão ter áreas mínimas e exigências diferenciadas das dispostas nesta Lei Complementar, desde que previamente aprovadas pela Departamento Municipal de Obras e Serviços de Infraestrutura e sem prejuízo das questões urbanísticas e ambientais.

§ 1° - Os parcelamentos para fins industriais localizados ao longo de rodovias ou ferrovias poderá utilizar, para o cálculo de área de proteção ambiental, parte da área non

aedificandi, respeitada a largura mínima de 15,00 m (quinze metros).

§ 2º. Os parcelamentos para fins industriais em área confrontante com Rodovias deverão implantar as expensas do loteador, via marginal à rodovia em área contígua à área de proteção ambiental, com metragem compatível para construção de via nos dois sentidos, ciclovia e calçada.

§ 3º - Nas Áreas Industriais (AI) e na Área de Expansão Urbana (AEU) é permitida a implantação de Condomínios Urbanísticos e Loteamentos Fechados com suas finalidades respeitadas, desde que seja implantada uma Avenida com 39,00 metros para separação destes usos (industrial e residencial), sendo possível adotar o canteiro central como Sistema de Lazer desde que tenha largura mínima de área permeável de 10,00 m (dez metros) e ciclovia implantada.

Seção II Das áreas a serem doadas ao município

Art. 20. O parcelamento do solo deverá atender, independente da área onde esteja localizado, as exigências de doação de áreas públicas à PMSS, estabelecidas a seguir com os parâmetros mínimos de acordo com a modalidade:

I) Para Desmembramento com área menor que 10.000,00 m² (dez mil metros quadrados) será destinado o mínimo de 15% (quinze por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer.

II) Para Desmembramento com área maior que 10.000,00 m² (dez mil metros quadrados) será destinado o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) da área total da gleba sendo:

a) no mínimo 5% (cinco por cento) da área total da gleba para uso Institucional; e,

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer.

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III) Para Loteamento de Interesse Social será destinado o mínimo de 45% (quarenta por cento) da área total da gleba sendo:

a) no mínimo 10 % (dez por cento) da área total da gleba para uso Institucional;

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer; e,

c) 15% (quinze por cento) da área total da gleba para implantação de Sistema Viário.

IV) Para Loteamento convencional e Loteamento Industrial será destinado o mínimo de 45% (quarenta e cinco por cento) da área total da gleba sendo:

a) no mínimo 5% (cinco por cento) da área total da gleba para uso Institucional;

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer; e,

c) 20% (vinte por cento) da área total da gleba para implantação de Sistema Viário.

V) Para Loteamento Fechado será destinado o mínimo de 45 % (quarenta e cinco por cento) da área total da gleba sendo:

a) no mínimo 5% (cinco por cento) da área total da gleba para uso Institucional, doados fora do perímetro do fechamento;

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para implantação de Sistema Viário; e

c) 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer, sendo distribuído da seguinte maneira:

1) no mínimo 10% (dez por cento) do total da gleba doados fora do perímetro do condomínio e mantido por este;

2) o restante doado dentro do perímetro do condomínio.

VI) Para Condomínio Urbanístico será destinado o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) da área total da gleba sendo:

a) no mínimo 5% (cinco por cento) da área total da gleba para uso Institucional, doados fora do perímetro do condomínio;

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer, podendo ser distribuído da seguinte maneira:

1) no mínimo 10% (dez por cento) do total da gleba doados fora do perímetro do condomínio e mantido por este;

2) o restante doado dentro do perímetro do condomínio.

VII) Para Chácaras de Recreio será destinado o mínimo de 25% (vinte e cinco por cento) da área total da gleba sendo:

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a) no mínimo 5% (cinco por cento) da área total da gleba para uso Institucional, que deverão ser doados fora do perímetro empreendimento, caso este seja no formato fechado;

b) no mínimo 20% (vinte por cento) da área total da gleba para Área Verde ou Sistema de Lazer que, caso tenha o formato fechado, poderá ser distribuído da seguinte maneira:

1) no mínimo 10% (dez por cento) do total da gleba doados fora do perímetro de fechamento das chácaras e mantido por elas; e,

2) o restante doado dentro do perímetro de fechamento das chácaras.

c) o Sistema Viário será doado se necessário para a implantação das chácaras de recreio, nos termos definidos pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura.

§ 1º- No caso de existir APP na gleba a ser parcelada, sua área correspondente poderá ser computada no total de Área Verde a ser doada.

§ 2° - Caso haja desconto de área verde oriunda de APP, deverá restar um mínimo de 5% (cinco por cento) de área verde fora das áreas de APP, mesmo quando a área de APP for igual ou superior à porcentagem total a ser doada.

§ 3º- A reserva de áreas verdes e institucionais não poderá ser em terrenos com área menor que 400,00 m² (quatrocentos metros quadrados), devendo possuir em uma das dimensões largura mínima de 15,00 m (quinze metros) ou ter inserido em sua área um círculo com diâmetro mínimo de 10,00 m (dez metros).

§ 4º- A reserva de sistemas de lazer e áreas institucionais não poderá ser em terrenos com declividade maior que 20% (vinte por cento).

§ 5º- Os canteiros centrais de avenidas somente serão computados como áreas verdes ou sistema de lazer para efeito de doação como áreas públicas quando possuírem largura mínima de solo permeável de 10,00 m (dez metros) em toda sua extensão, devendo os mesmos fazer parte do Sistema Viário quando não atingir esta metragem mínima.

§ 6° - Na doação de área verde externa exigida no caso de condomínios urbanísticos, conforme disposto neste artigo, estas devem situar-se fora do perímetro interno delimitado pelos muros, podendo situar-se imediatamente contíguas ao condomínio ou em outra localidade que for conveniente ao município, desde que dotada de toda a infraestrutura e sendo considerado para o cálculo da área a ser doada a equivalência de áreas calculadas pelo valor venal (de mercado) de ambas, respeitando-se a metragem do parágrafo 3º, mediante laudo de avaliação, conforme as normas técnicas em vigor;

§ 7° - Na doação de área verde externa e área institucional externa exigida no caso de loteamentos fechados, conforme disposto neste artigo, estas devem situar-se fora do perímetro interno delimitado pelo fechamento, podendo situar-se imediatamente contíguas ao loteamento ou em outra localidade que for conveniente ao município, desde que dotada de toda a infraestrutura e sendo considerado para o cálculo da área a

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ser doada a equivalência de áreas calculadas pelo valor venal (de mercado) de ambas, respeitando-se a metragem do parágrafo 3º, mediante laudo de avaliação, conforme as normas técnicas em vigor;

§ 8º - Quando houver a necessidade de implantação de faixa de servidão e outras equivalentes, a sua largura mínima deve ser de 3,00 m (três metros), tendo este lote largura mínima de 10,00 m (dez metros).

§ 9º - Quando a metragem destinada ao Sistema Viário não atingir os valores estabelecidos neste artigo, o restante para se atingir o mínimo estabelecido será acrescido com destinação de Área Verde ou Sistema de Lazer.

Art. 21 – Na definição das áreas públicas destinadas a equipamentos comunitários, quando da apresentação das diretrizes para novos loteamentos, a DMOI, considerando a densidade populacional, a área do entorno e em acordo com os dispositivos da legislação estadual e federal vigentes, definirá a sua designação adotando os seguintes parâmetros:

I – Escola de Educação Infantil e Creche:

a) as escolas devem ser posicionadas para atender unidades habitacionais situadas a distâncias inferiores a 1.500,00 m (um mil e quinhentos metros);

b) a área construída por aluno, em cada turno, é da ordem de 4,00 m² (quatro metros quadrados).

c) a área construída deverá ser capaz de absorver no mínimo 1 (uma) criança por domicílio;

d) funcionamento das escolas em dois turnos.

II – Escolas de 1º e 2º Graus:

a) as escolas devem ser posicionadas para atender unidades habitacionais situadas a distâncias inferiores a 2.000,00 m (dois mil metros);

b) a área construída por aluno, em cada turno, é da ordem de 4,00 m² (quatro metros quadrados).

c) a área construída deverá ser capaz de absorver no mínimo 1,20 (um vírgula dois) alunos por domicílio;

d) funcionamento das escolas em três turnos.

III – Saúde: As unidades de saúde devem ser posicionadas para atender unidades habitacionais situadas a distâncias inferiores a 2.000,00 m (dois mil metros).

IV – Lazer e Recreação: As áreas de lazer e recreação devem ser posicionadas para atender unidades habitacionais situadas a distâncias inferiores a 2.000,00 m (dois mil metros).

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V – Esporte, Convívio Social e Cultura: As áreas de esporte, promoção, assistência social e cultura devem ser posicionadas para atender unidades habitacionais situadas a distâncias inferiores a 2.000,00 m (dois mil metros).

§ 1º – A DMOI em função da análise da disponibilidade de equipamentos comunitários no entorno, poderá exigir áreas institucionais acima do dimensionamento padrão definido neste artigo, mediante justa remuneração ao loteador, ou, de acordo com o interesse e a necessidade do município, solicitar o repasse dos recursos correspondentes ao valor do terreno das áreas institucionais para o Fundo Municipal de Urbanização.

§ 2º - As Áreas Institucionais a serem doadas deverão ter testada para no mínimo 02 (duas) ruas, podendo ser autorizado pela DMOI um único acesso em casos que haja o interesse público declarado.

§ 3º. Fica a Prefeitura Municipal autorizada a permutar área institucional de parcelamento do solo destinada à implantação de equipamentos sociais e comunitários, com área específica para execução de programa de construção de habitação de interesse social.

Art. 22 – A DMOI, quando da elaboração das diretrizes de ocupação e zoneamento da Área de Expansão Urbana (AEU), deverá promover a interligação de áreas verdes e institucionais entre vários parcelamentos, evitando a pulverização destas áreas públicas desde que a Área Verde e a Área Institucional sejam contiguas a gleba em processo de parcelamento do solo.

Seção III Sistema Viário

Art. 23 - O sistema viário originário de parcelamento do solo também faz parte das áreas públicas doadas, devendo respeitar a Lei da Mobilidade Urbana e também as seguintes características geométricas mínimas de acordo com sua hierarquia viária física:

I – Avenidas: devem ter largura mínima de 35,00 m (trinta e cinco metros), sendo 3,00 m (três metros) no mínimo de calçada, 10,00 m (dez metros) no mínimo de pista de veículos e 10,00 m (dez metros) de canteiro com implantação de ciclovia, destacando o atendimento ao parágrafo 5º do artigo 20;

II – Via Local em loteamentos não industriais: destinadas ao acesso aos lotes e devem ter dimensões mínimas de 14,00 m (quatorze metros) garantindo na calçada o passeio mínimo livre de obstáculos, como mobiliário urbano e vegetação, de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e implantação de travessias entre as calçadas nos termos da ABNT: NBR9050;

III – Vias sem saída: vias com configuração de via local, com extensão não maior que 300,00 m (trezentos metros), destinadas a darem acesso a lotes urbanos, com balão de retorno com diâmetro de 15,00 m (quinze metros) de pista em sua extremidade e devem

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ter no mínimo largura de 14,00 m (quatorze metros), garantindo na calçada o passeio mínimo livre de obstáculos, como mobiliário urbano e vegetação, de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) e implantação de travessias entre as calçadas nos termos da ABNT: NBR9050; devendo ter largura mínima das calçadas de 2,50 metros (dois metros e cinquenta centímetros) e 9,00 metros (nove metros) mínimos de pista de veículos.

IV – Vias em Loteamentos Industriais: destinadas ao acesso aos lotes industriais e devem ter dimensões mínimas de 21,00 m (vinte e um metros), sendo 3,00 m (três metros) no mínimo de calçada e 15,00 m (quinze metros) no mínimo para pista de veículos;

§ 1º – Em todas as esquinas de cruzamentos devem ter rampas de acesso nos termos da ABNT: NBR9050 ou outro instrumento que garanta a acessibilidade na mobilidade urbana de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

§ 2º – Em condomínios urbanísticos, as vias de circulação interna pertencem ao condomínio e não se caracterizam como áreas públicas, entretanto a circulação interna de pessoas deve garantir a acessibilidade na mobilidade urbana de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida nos termos da ABNT: NBR9050.

Art. 24 - Nos projetos de loteamento, as novas vias de circulação devem articular-se com o sistema viário oficial adjacente, seja existente ou projetado, dando, sempre que possível, prosseguimento à malha viária implantada, harmonizando-se com a topografia local e cuidando para o perfeito escoamento das águas de chuva.

Parágrafo Único – A largura de uma via que constituir prolongamento de outra já existente, ou constante de plano já aprovado pela Prefeitura Municipal de São Simão, não poderá ser inferior à largura desta, ainda que, pela sua função e características, possa ser considerada de categoria inferior.

Art. 25 - Ao longo do sistema viário as faixas de domínio público obedecerão ao ditado pela legislação estadual e federal e normas de competência da Prefeitura Municipal de São Simão.

Art. 26 - Nos cruzamentos das vias públicas, os dois alinhamentos devem ser concordados por um círculo de raio mínimo de 9,00 m (nove metros) para cruzamento ortogonal e de no mínimo 6,00 m (seis metros) para cruzamentos não ortogonais.

CAPÍTULO VI DAS EXIGÊNCIAS DE INFRAESTRUTURA

Art. 27 - São exigências de infraestrutura para todas as modalidades de parcelamento do solo urbano delimitados nesta lei, inclusive os loteamentos de interesse social, as seguintes obras e serviços:

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I – Abertura de vias, com pavimentação asfáltica de acordo com projeto específico a ser apresentado e instalação de meios-fios, sarjetas e rampas de acessibilidade nos termos da ABNT: NBR9050;

II – Demarcação de lotes, quadras e logradouros;

III – Contenção de encostas, quando necessário;

IV – Sistema ou condição de esgotamento sanitário individual, com respectivas derivações demarcadas ou solução adequada de tratamento e destino final conforme as especificações técnicas da PMSS;

V – Drenagem e esgotamento de águas pluviais, considerando a retenção de águas de chuva, bem como a dissipação de energia antes do lançamento nos cursos d’água, de acordo com as especificações técnicas; VI – Instalação de tronco alimentador de rede de distribuição de água, reservação ou execução de solução alternativa de abastecimento de água, quando a área se situar fora da zona de pressão mínima, conforme as especificações técnicas do DA do município;

VII – Rede de abastecimento de água, em todas as vias, com derivação domiciliar demarcada, conforme as especificações técnicas do DA;

VIII – Rede de energia elétrica de acordo com definição do projeto urbanístico e das especificações técnicas da concessionária prestadora do serviço de forma a reduzir os conflitos com a arborização urbana;

IX – Iluminação pública conforme as especificações técnicas da concessionária prestadora do serviço;

X – Implantação de projeto paisagístico aprovado pela Prefeitura Municipal de São Simão com arborização de vias e áreas verdes, praças e parques e demais elementos definidos no projeto. As calçadas deverão ser executadas em frente às áreas verdes e áreas institucionais nos termos da ABNT: NBR9050;

XI – Disposição para destinação final dos resíduos sólidos, gerados durante as obras de infraestrutura, com coleta seletiva do lixo, conforme legislação municipal;

XII – Projeto e execução de reflorestamento de áreas de preservação permanente e áreas verdes de acordo com a legislação municipal, estadual e federal.

§ 1° – Em todas as modalidades de parcelamento do solo, independente da área em que esteja, quando identificado pela Prefeitura Municipal de São Simão ser necessário, deve ser elaborado pelo empreendedor projeto especial de infiltração, retenção, redução de velocidade e amortecimento das águas de chuva conforme disposto no Código Municipal de Meio Ambiente de São Simão, dando prioridade ao reuso das águas de chuva retidas.

§2º. O projeto paisagístico, assim como a arborização de vias, de áreas verdes, praças e parques devem ser implantados pelo Empreendedor e conservada às suas expensas pelo prazo de 03 (três) anos do final das obras de infraestrutura e aceite destas pela Prefeitura Municipal, que se constituirá data de recebimento do empreendimento.

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§ 3° – O projeto paisagístico das áreas delimitadas neste Artigo deve ser aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

§ 4° – Será admitido o uso de estação elevatória de esgotos, com exceção das estações elevatórias já aprovadas pela Prefeitura Municipal de São Simão, nos casos em que a área a ser parcelada situe-se em cota altimétrica inferior à rede municipal de esgotos, devendo ser implantada a expensas do empreendedor após a obtenção de aprovação e licença de implantação junto aos órgãos públicos, atendendo as especificações do mesmo.

§ 5° – Devem ser adotados mecanismos de amortecimento, diminuição de velocidade e dispersão de energia no lançamento dos efluentes tratados nos corpos d'água, quando for o caso.

§ 6° – No caso em que se exija a implantação de tratamento de esgotos conforme parágrafos 4° e 5° deste Artigo o empreendedor deverá requerer licenciamento ambiental nos moldes do Código do Meio Ambiente de São Simão e demais legislações estaduais e federais.

§ 7° – Nos casos em que os esgotos puderem ser lançados por gravidade no sistema de coleta de esgotos do município, deverá ser recolhida pelo empreendedor taxa única de utilização da estação de tratamento de esgotos do município.

§ 8° – Os valores da taxa de que trata o Parágrafo 7° deste Artigo serão regulamentados por decreto do Poder Executivo considerando o custo efetivo per capita da estação de tratamento de esgotos e a população estimada para o parcelamento de acordo com o número médio de famílias por domicílio do IBGE.

§ 9°– Os recursos oriundos das taxas de sobrecarga tratamento de esgotos do município constituirão receitas do Departamento responsável pelo sistema de rede de água e rede de esgoto.

§ 10 – Nos condomínios urbanísticos a manutenção de todos os serviços de limpeza, de infraestrutura, jardinagem e outros que ocorram dentro do empreendimento são obrigações do condomínio ou da associação demoradores;

§ 11 – Nos condomínios urbanísticos e loteamentos fechados deverá haver interligação e não poderá haver interrupção no sistema viário existente e projetado;

§ 12 – Nos loteamentos de interesse social e público, caberá aos concessionários e/ou permissionários de serviços de energia elétrica a implantação da rede de distribuição de energia elétrica, na forma determinada pela Prefeitura Municipal de São Simão, nos termos desta lei.

§ 13 – Em todas as situações exceto as de interesse social e público, os empreendedores deveram às suas expensas fazer captação de Água Potável em volume a ser determinado

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pelo DA para atender o loteamento ou deverá ser recolhida pelo empreendedor taxa única de utilização de utilização da distribuição município, em valor equivalente a captação de água potável para o empreendimento.

§ 14 – Implantação de sistema de captação de água e de reuso, somente para prédios públicos, sendo obrigatório para novas obras e as já existentes poderão ser adaptadas.

CAPÍTULO VII DAS ESPECIFICIDADES DOS LOTEAMENTOS FECHADOS

Art. 28 – Loteamentos Fechados devem sem prejuízo de outras normas e exigências estabelecidas por esta lei, obedecer aos seguintes requisitos adicionais descritos nos artigos subsequentes.

§ 1º – Todos os Loteamentos Fechados deverão ser precedidos de Decreto do Executivo de outorga da permissão de uso onde deve no mínimo constar:

a) Descrição dos bens públicos existentes internos ao fechamento;

b) Todos os encargos relativos à manutenção e à conservação dos bens públicos em causa;

c) Que qualquer outra utilização das áreas públicas somente poderá ocorrer se houver objeto de autorização específica da Administração Direta ou Indireta da Prefeitura Municipal, através do órgão competente; e,

d) Compromisso de fixação de placa com os termos descritos no Artigo 38 desta Lei.

§ 2º – Os Loteamentos de Interesse Social podem ter seu fechamento autorizado pela Prefeitura Municipal de São Simão, nos termos desta lei, estando sujeito as especificidades deste Capítulo, em especial os artigos 33 e 34.

§ 3º – Rede de Energia Elétrica, telefonia e logística subterrâneas, de acordo com as especificações técnicas da concessionária de serviço público.

Art. 29 – Antes da aprovação do loteamento fechado, deve ser elaborado pelo interessado, requerimento à Prefeitura, com pedido de diretrizes específico para a execução desta modalidade de parcelamento do solo;

Art. 30 – A anuência da Prefeitura fica condicionada a parecer favorável do Departamento Municipal de Obras e Serviços de Infraestrutura, em função da localização da área, diretrizes viárias e urbanísticas e demais aspectos ambientais.

Art. 31 – Aprovado o Projeto de Loteamento Fechado, com obediência às diretrizes traçadas, deve o empreendedor imediatamente encaminhá-lo para registro no Cartório de Registro de Imóveis desta Comarca e, após o registro cartorial, será outorgada a

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permissão de uso de que trata este Artigo, que também deverá ser averbada na matrícula do loteamento bem como, na matrícula de cada lote, e em seus respectivos Compromissos de Compra e Venda, para que se dê total publicidade a terceiros interessados.

Art. 32 – Fica o Poder Executivo autorizado a outorgar, a título gratuito, permissão de uso das vias de circulação e das áreas que compõem a área verde e institucional internas ao perímetro do loteamento conforme percentual definido no Art. 20 nesta lei.

Art. 33 – A constituição de loteamento fechado somente será autorizada quando os loteadores submeterem sua administração à Associação dos Proprietários, constituída sob forma de pessoa jurídica, com explícita definição de responsabilidade administrativa, que efetuará o controle de acesso à parte fechada, cabendo a todos os proprietários o custeio da manutenção das obras e serviços urbanos realizados nessa área administrada pela Associação.

Art. 34 – A Associação de Proprietários deverá assumir formalmente a obrigação de desempenhar no loteamento, respeitadas as legislações específicas, os serviços de poda e manutenção de árvores, coleta seletiva e remoção de lixo e resíduos sólidos sem geral até a específica situada na parte externa do empreendimento e determinada pela Prefeitura Municipal, a manutenção das vias de circulação, manutenção dos serviços elétricos e de iluminação pública e a segurança pública dentro dos seus limites, em compensação pela permissão de uso das vias de circulação internas e de parte das áreas de lazer e institucionais correspondentes.

Parágrafo único – Nos Condomínios Urbanísticos e nos Loteamentos Fechados fica a cargo da Associação de Proprietários a obrigação em fazer as medições de consumo de água individualizado, devendo o empreendedor já na execução da infraestrutura de distribuição de água potável, colocar medidor único de abastecimento do condomínio/loteamento fechado em local de fácil acesso para leitura.

Art. 35 – Consideram-se comunitários e comuns ao Loteamento Fechado, a parte dos equipamentos de educação, cultura e lazer, saneamento e similares internos aos muros, que serão objetos de concessão de direito real de uso para a Associação de Moradores.

Art. 36 – As áreas destinadas às vias de circulação e parte do sistema de lazer e institucional, nos percentuais previstos por esta lei para os loteamentos fechados, serão objetos de permissão de uso outorgada à associação dos proprietários.

Parágrafo Único – A permissão de uso de que trata o caput do Artigo incidirá somente sobre a porcentagem de áreas verdes e institucionais delimitadas dentro do perímetro do loteamento fechado, obrigando-se o loteador a doar áreas situadas fora do perímetro do loteamento nas proporções definidas no Art. 20 desta lei:

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Art. 37 – As áreas públicas destinadas ao sistema de lazer interno ao Loteamento Fechado, atendendo às diretrizes estabelecidas, não podem ter sobre si construções de caráter permanente, que descaracterizem o sistema de lazer.

Art. 38 – Será permitido à Associação dos Proprietários criar mecanismos para a identificação das pessoas que acessarem o loteamento, porém ninguém poderá ser impedido de acessar a parte fechada do mesmo.

Parágrafo único – As Associações de Proprietários terão a obrigação de afixar em lugar visível, na (s) entrada(s) do loteamento fechado, placa(s) com os seguintes dizeres:

(denominação do loteamento)

PERMISSÃO DE USO REGULAMENTADA PELO DECRETO (nº e data) NOS TERMOS DA LEI MUNICIPAL (nº e ano) OUTORGADA À

(razão social da associação, nº do CGC e/ou Inscrição Municipal).

O acesso de pedestres ou condutores de veículos não residentes nas respectivas áreas fechadas está garantido mediante identificação dos

mesmos.

Art. 39 – As despesas para o fechamento do loteamento, bem como toda a sinalização que vier a ser necessária em virtude de sua implantação, são de responsabilidade do loteador.

Art. 40 – Após a liberação do Loteamento Fechado, a utilização das áreas públicas internas, respeitados os dispositivos legais vigentes e enquanto perdurar a permissão de uso, poderá ser objeto de regulamentação própria a ser estabelecida pela Associação dos Proprietários, devendo este regulamento ser aprovado pela Prefeitura Municipal de São Simão.

Art. 41 – Os lotes que não forem destinados ao uso residencial poderão localizar-se fora da área de fechamento, respeitando-se os parâmetros estabelecidos para áreas públicas.

Art. 42 – A responsabilidade pela execução dos melhoramentos urbanos do loteamento fechado, bem como o prazo legal para seu término, é igual ao estabelecido para os loteamentos convencionais abertos.

Art. 43 – O Sistema de abastecimento de água interno deve atender as diretrizes emitidas pelo DA.

Art. 44 – A coleta e destinação do lixo domiciliar e dos estabelecimentos comerciais deverá ser executada seletivamente, com o objetivo de reaproveitamento e reciclagem total dos materiais, sendo que caberá ao loteador destinar um local de acesso externo aos muros para o caminhão realizar a coleta.

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Art. 45 – Caberá à Prefeitura Municipal de São Simão a responsabilidade pela determinação, aprovação e fiscalização das obras de manutenção dos bens públicos.

Art. 46 – Se a Associação dos Proprietários omitirem-se na prestação dos serviços, a Prefeitura assumi-los-á, determinando o seguinte:

I) Perda de caráter de Loteamento Fechado; e,

II) Pagamento de multa correspondente a 2% (dois por cento) do valor venal (de mercado) do lote, para cada proprietário de lote pertencente ao loteamento fechado.

Art. 47 – No caso de anulação da caracterização de Loteamento Fechado, as áreas públicas internas serão reintegradas ao patrimônio público municipal, conjuntamente com a infraestrutura urbana implantada.

Art. 48 – Todos os investimentos efetuados nas áreas de permissão de uso do loteamento fechado integrarão o patrimônio público após o término da permissão de uso ou sua revogação, não gerando aos proprietários qualquer direito indenizatório.

CAPÍTULO VIII DOS PROJETOS DE PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 49 – Os projetos de parcelamento do solo devem ser elaborados de modo a se obter conjuntos urbanos menos impactantes da paisagem urbana, não interrompendo as diretrizes viárias, harmonizando-se com a topografia e conforme as exigências do Código Municipal do Meio Ambiente.

Parágrafo Único – A Prefeitura Municipal de São Simão poderá, nos termos desta legislação e de acordo com as conveniências de circulação e desenvolvimento urbano provável da região de interesse, prever critérios no sentido de exigir alterações nos projetos apresentados visando adequação a este Artigo até o ato da "aprovação prévia" do empreendimento.

Art. 50 – O interessado em quaisquer das modalidades de parcelamento do solo estabelecidas no Art. 9º desta lei deverá requerer previamente à DMOI, os critérios e diretrizes urbanísticas, viárias e ambientais a serem obedecidos, de acordo com as normas definidas nesta Lei, no Código Municipal de Meio Ambiente e demais legislações pertinentes na esfera municipal, estadual e federal.

Seção I Da Definição das Diretrizes Urbanísticas

Art. 51 – Antes da apresentação do projeto de parcelamento, o interessado deverá requerer ao DMOI a apresentação das diretrizes urbanísticas, ambientais e viárias devendo o requerimento ser assinado pelo proprietário da gleba a ser parcelada, ou seu

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representante legal e por profissional habilitado pelo CREA ou CAU, instruído com os seguintes documentos e peças gráficas:

I – Certidão atualizada de propriedade;

II – Atualização cadastral em meio digital, de toda a área a ser parcelada, com amarração à Rede de Referência Cadastral Municipal;

III – Planta topográfica altimétrica;

IV – As divisas da gleba a ser parcelada, devidamente cotada no sistema métrico e as confrontações com indicação dos usos predominantes nas mesmas;

V – A localização dos cursos d'água, bosques e construções existentes;

VI – A indicação dos arruamentos contíguos a todo o perímetro da gleba, a localização das vias de comunicação, bem como a indicação dos arruamentos internos à mesma quando houver;

VII – A localização das áreas livres, dos equipamentos urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as respectivas distâncias da área a ser parcelada;

VIII – Tipo de uso predominante a que o parcelamento se destina;

IX – Solicitação expressa de sua aprovação como Condomínio Urbanístico, quando foro caso.

Art. 52 – As diretrizes urbanísticas do parcelamento do solo pretendido, a serem fornecidas pelo DMOI compreendem:

I – Critérios para o uso e ocupação do solo, segundo o tipo de parcelamento e a zona em que se situar;

II – Localização aproximada dos terrenos destinados a equipamento urbano e comunitário e das áreas livres de uso público;

III – A zona ou zonas de uso predominante da área, com indicação dos usos compatíveis;

Art. 53 – As diretrizes Ambientais do parcelamento pretendido, a serem fornecidas pela DMOI compreendem:

I – Condicionantes ambientais específicos para o parcelamento exigidos pela DMOI, principalmente quanto à compatibilidade do parcelamento com a preservação da qualidade do ambiente urbano e natural, a preservação e conservação das nascentes situadas no perímetro urbano, o abastecimento de água, o tratamento do esgoto, as águas pluviais, coleta de resíduos sólidos além daqueles definidos pela legislação ambiental municipal e Lei Estadual nº 12.300/2006 e Lei Federal nº 12.305/2010;

II – As faixas sanitárias do terreno necessárias ao escoamento das águas pluviais e as faixas não edificáveis;

III – A identificação das áreas de preservação permanente.

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Art. 54 – As Diretrizes Viárias do parcelamento pretendido, a serem fornecidas pela DMOI compreendem:

I – As ruas ou estradas existentes ou projetadas, que compõe o sistema viário da cidade e do município relacionadas com o loteamento pretendido e a localização e hierarquização das vias que deverão compor o sistema viário principal de acordo comas funções que irão desempenhar.

II – Traçado do sistema viário principal.

Art. 55 – As diretrizes expedidas pela DMOI vigorarão pelos seguintes prazos:

I – para loteamentos com até 50 hectares o prazo das Diretrizes vigorará pelo prazo máximo de 01 ano, prorrogável uma vez por igual período;

II – quando o pedido das Diretrizes consistir na aprovação de loteamento que contenha mais de 50 hectares o prazo de validade será de 04 anos e expirado o prazo de validade das Diretrizes, o interessado deverá anexar ao processo administrativo apenas a certidão da matrícula atualizada do imóvel com os registros e averbações atuais e nesse caso, o pedido será considerado como novo e o processo administrativo revalidado por mais 04 anos;

III – para os loteamentos com mais de 50 hectares o projeto será pré-aprovado pela DMOI com base no prazo e forma do item II, sendo facultado ao interessado solicitar de modo segmentado a aprovação definitiva do projeto pré-aprovado.

§ 1º – As Diretrizes da primeira outorga constituirão direito adquirido quanto à aplicação do item II, devendo a DMOI aplica-las na renovação do processo administrativo, mesmo que legislação superveniente as altere.

I – caso o interessado solicite alterações substanciais no projeto pré-aprovado, caberá à DMOI definir se as Diretrizes serão convalidadas ou alteradas.

§ 2º – O interessado apresentará requerimento à Prefeitura Municipal, solicitando a juntada da certidão, nos termos do parágrafo primeiro.

Seção II Do Conteúdo do Projeto de Loteamento

Art. 56 – Para a aprovação do projeto de loteamento o interessado apresentará à DMOI, orientado pelo traçado e diretrizes oficiais, o projeto para o loteamento pretendido, que deverá estar assinado pelo proprietário ou seu representante legal, com o devido instrumento de mandato, e por profissional devidamente habilitado pelo CAU com o respectivo Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou pelo CREA, com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), instruído com os seguintes documentos:

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I – Licenciamento ambiental junto ao SIGA ou CETESB;

II – Comprovante de protocolo do pedido de outorga ao DA e DAEE quando for necessária a perfuração de poço artesiano;

III – Certidão atualizada de propriedade do imóvel;

IV – Certidão negativa de tributos municipais;

V – Cronograma de execução das obras com duração máxima de 4 (quatro) anos e do seu competente instrumento de garantia;

VI – Plantas na escala máxima de 1:1000, contendo a área definitiva dos espaços livres e das áreas destinadas aos equipamentos urbanos e comunitários;

VII – A subdivisão das quadras em lotes com a respectiva numeração, dimensões e áreas;

VIII – Nivelamento que deverá tomar por base a Rede de Referência Cadastral Municipal;

IX – A indicação do norte verdadeiro e do norte magnético;

X – Memorial descritivo (padrão GRAPROHAB), nos termos do § 2º do Art. 9º da Lei Federal 6.766/79 ou definido em legislação que a substituir, contendo a descrição sucinta do loteamento, com suas características específicas, a fixação da zona ou zonas de uso, as condições urbanísticas do loteamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções, a indicação das áreas públicas que passarão ao domínio do município no ato de registro do loteamento, a enumeração dos equipamentos urbanos, comunitários e serviços públicos ou de utilidade pública, já existentes no loteamento e adjacências;

XI – Quadro de áreas indicando a população estimada, área total, total da área loteada, total de lotes, área reservada ao sistema viário, áreas verdes sistema de lazer, áreas non

aedificandi, áreas institucionais, servidões e outras áreas se for o acaso;

XII – Todos os projetos relativos às obras e serviços de infraestrutura, exigidos e aplicáveis conforme as características do loteamento pretendido;

XIII – Projetos de pavimentação, rede de drenagem de águas pluviais, rede coletora de esgoto, rede de abastecimento de água com previsão de hidrantes, iluminação pública, arborização e coleta de resíduos sólidos, elaborados conforme as normas técnicas da PMSS, concessionárias dos serviços públicos e por profissionais legalmente habilitados junto ao CAU ou CREA com a respectiva RRT ou ART;

XIV – Modelo do contrato padrão do compromisso de compra e venda, nos casos de condomínios urbanísticos;

Parágrafo Único – A identificação das vias e logradouros públicos, antes de sua denominação oficial, deverá ser feita por meio de números e letras, podendo a DMOI estudar e acatar alternativas propostas pelo parcelador.

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Seção III Do Conteúdo do Projeto de Desmembramento

Art. 57 – Para a aprovação do projeto de desmembramento, o interessado apresentará à DMOI o projeto para o desmembramento pretendido, que deverá estar assinado pelo proprietário ou seu representante legal, com o devido instrumento de mandato, e por profissional devidamente habilitado pelo CAU ou CREA, com a respectiva RRT ou ART, contendo, além das exigências do Art.10 da Lei Federal nº 6766/79, os seguintes documentos:

I – Licenciamento ambiental junto ao SIGA ou CETESB;

II – Certidão atualizada de propriedade do imóvel;

III – Indicação precisa das divisas da área do imóvel;

IV – Localização das edificações existentes nas áreas, lotes ou partes de lotes envolvidos no processo;

V – Atualização cadastral, em meio digital, de toda a área a ser desmembrada, com amarração à Rede de Referência Cadastral Municipal;

VI – Planta na escala máxima de 1:1000, com a situação atual e a situação pretendida pelo desmembramento ou desdobro, devidamente assinada pelo proprietário e responsável técnico;

VII – Memorial descritivo completo;

VIII – Quadro geral indicando o total de lotes.

§ 1º – No caso da existência de uma ou mais edificações na área a ser desmembrada, a aprovação do desmembramento ficará condicionada à comprovação da regularização das edificações junto à Prefeitura Municipal de São Simão.

§ 2º – Os lotes resultantes de desmembramento ou desdobro devem atenderas dimensões e áreas mínimas definidas para a zona em que se situarem, conforme definido nesta lei.

§ 3° – Os lotes resultantes de desdobro devem ter testadas e áreas mínimas similares às dos lotes da quadra e/ou entorno a que pertencem.

Art. 58 – As disposições deste capítulo aplicam-se, no que couber, à implantação de condomínio urbanístico, loteamento fechado e remembramento.

CAPÍTULO IX DA ANÁLISE E APROVAÇÃO DO PROJETO DE PARCELAMENTO DO

SOLO

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Art. 59 – Quando exigido pela legislação Federal ou Estadual, a aprovação do projeto de parcelamento do solo pela PMSS é condicionada ao exame e anuência prévia dos mesmos.

Parágrafo Único – As edificações e equipamento de uso coletivo no espaço público, bem como sua restauração, de origem pública ou privada devem seguir padrões paisagísticos e arquitetônico adequados ao desenvolvimento do segmento turístico do município a partir de critérios definidos pela DMOI.

Art. 60 – A emissão de licença urbanística não dispensa o licenciamento pelo SIGA, nos termos do Código Municipal do Meio Ambiente observadas as disposições desta Lei.

§ 1º – A Prefeitura Municipal de São Simão, com base em estudo da DMOI, poderá recusar a aprovação de qualquer parcelamento, independente de sua zona de localização ou categoria, que aumente a quantidade de lotes vagos e de investimentos subutilizados em obras de infraestrutura e no custeio de serviços públicos.

§ 2º – A Prefeitura Municipal de São Simão deverá recusar a aprovação de parcelamentos que se mostrarem incompatíveis com a preservação da qualidade do ambiente urbano e natural.

Art. 61 – O parcelamento do solo pode ser dividido em etapas de execução discriminadas no projeto completo.

Art. 62 – A Prefeitura Municipal de São Simão terá o prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir da data do protocolo, para aprovar ou rejeitar o projeto de parcelamento, desde que apresentado com todos os elementos necessários e atendidas as diretrizes expedidas pela DMOI.

Parágrafo Único – O prazo de que trata este artigo poderá sofrer prorrogação, quando a critério da DMOI, for julgada necessária a consulta a órgãos estaduais ou federais bem como entidades técnicas, a fim de proceder a sua aprovação definitiva.

Art. 63 – O parcelador deverá outorgar, a critério da Prefeitura Municipal de São Simão, para garantia da execução das obras e serviços de infraestrutura exigidos, o valor correspondente a 110% (cento e dez por cento) do custo orçado das referidas obras e serviços de infraestrutura, uma das seguintes exigências:

I – Carta de fiança com previsão de correção;

II – Bem imóvel;

III – Lotes de área a ser parcelada;

IV – Seguro Garantia.

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§ 1° – A garantia prevista nos incisos I, II e III deste artigo, deverá ser formalizada através de documentação própria registrada no Cartório de Registro de Imóveis e ou no Cartório de Títulos e Documentos, a critério da DMOI.

§ 2° – Na hipótese prevista no inciso III deste artigo, o registro da caução, ou instrumento de hipoteca deverá ocorrer junto ao registro do loteamento no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da data do Ato de Aprovação do loteamento.

Art. 64 – Após apresentado o orçamento com quantitativos que comprovem os valores adotados no cronograma físico-financeiro que deve conter especificações dos custos das obras e serviços de infraestrutura exigidos, caberá à DMOI a aprovação ou rejeição do cronograma.

Art. 65 – Aprovado o projeto de parcelamento, a Prefeitura Municipal de São Simão expedirá, junto com o Ato de Aprovação, o Alvará de Execução das Obras e Serviços do loteamento.

Parágrafo Único – Do ato de aprovação do projeto de parcelamento devem constar, no mínimo, as seguintes informações:

I – As zonas e categorias de uso permitidas na área a ser parcelada;

II – A classificação das vias dentro do sistema viário;

III – As características específicas e as condições urbanísticas do parcelamento e as limitações que incidem sobre os lotes e suas construções;

IV – Memorial descritivo de todos os lotes;

V – As obras e serviços de infraestrutura a serem executados pelo loteador, o respectivo cronograma de execução e seu competente instrumento de garantia.

Art. 66 – O projeto aprovado deve ser executado no prazo constante do cronograma de execução, sob pena de caducidade da aprovação.

Parágrafo único – O empreendedor poderá solicitar prorrogação de prazo para execução das obras por mais dois (02) anos com a apresentação de novo cronograma físico-financeiro que deve ser analisado e aprovado pela DMOI.

Art. 67 – Os espaços livres de uso público, as áreas verdes, as áreas destinadas ao sistema de circulação e à implantação de equipamentos urbanos e comunitários, não podem ter sua destinação alterada pelo parcelador desde a aprovação do parcelamento.

Art. 68 – Aprovado o projeto de parcelamento, o loteador, de posse do ato de aprovação, deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, observadas as disposições do art. 18 da lei federal 6766/79.

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Parágrafo Único – Caso ocorra a caducidade, independente de qualquer notificação por parte da PMSS, o loteador perde todo e qualquer direito relativo ao parcelamento, tem o alvará de execução de obras e serviços do loteamento cassado, devendo reiniciar o processo de aprovação e satisfazer novamente todos os pagamentos das taxas, emolumentos e demais tributos devidos.

Art. 69 – Transcorridos 180 (cento e oitenta dias) da aprovação do projeto de parcelamento ou tão logo o parcelamento esteja registrado no Cartório de Registro de Imóveis, a Prefeitura Municipal de São Simão fará a sua atualização cadastral, incidindo, a partir deste instante, desde que o empreendimento esteja registrado, a cobrança do IPTU sobre cada lote.

Parágrafo Único – Somente e após o parcelamento ser registrado no Cartório Imobiliário a Prefeitura Municipal de São Simão aprovará Alvarás de construção no mesmo.

Art. 70 – A Prefeitura Municipal de São Simão pode, verificado que o projeto de parcelamento não se acha registrado ou regularmente executado, ou quando estiver sendo executado sem observância das determinações do Ato de Aprovação, para evitar lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes de lotes, promover a notificação ao loteador e, se esta for desatendida, regularizar o parcelamento nos termos do art. 40 da lei federal 6766/79.

Art. 71 – Qualquer alteração em parcelamento aprovado dependerá de acordo entre o loteador e os compradores de lotes atendidos pela alteração.

Art. 72 – O loteador, ainda que já se tenha vendido todos os lotes, ou os vizinhos, são partes legítimas para promover ação destinada a impedir construção em desacordo com restrições legais ou contratuais.

Art. 73 – A execução das obras e serviços do parcelamento aprovado será fiscalizada pela Prefeitura Municipal de São Simão.

Art. 74 – Uma vez realizada a totalidade das obras e serviços de infraestrutura do loteamento, a PMSS, a requerimento do interessado e após comprovação do cumprimento das especificações e projeto e normas técnicas, expedirá o Termo de Verificação e Aceitação das mesmas e liberará a carta de fiança ou garantia hipotecária.

Parágrafo Único – A Prefeitura Municipal de São Simão poderá liberar parte do valor da carta de fiança ou da garantia hipotecária proporcionalmente à execução dos serviços de infraestrutura executados, mediante requerimento do parcelador e após competentes vistorias.

Art. 75 – Caso as obras não sejam realizadas dentro do prazo previsto no cronograma de obra, a PMSS executará as obras de infraestrutura previstas, por sua conta ou através

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Berço da Proclamação da República Rua Rodolfo Miranda - 167 - Centro - São Simão - SP Fone/Fax: 16-3984-9070 - CNPJ. 45.369.220/0001-25

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de terceiros, cobrando do parcelador, os custos das mesmas, acrescidos de10% (dez por cento) a título de administração, deduzidos da caução outorgada.

CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PARCELAMENTO DO SOLO

URBANO PELO MUNICÍPIO DE SÃO SIMÃO

Art. 76 – À Prefeitura Municipal de São Simão é facultado proceder ao loteamento de áreas, obedecendo para tal as regras estabelecidas nesta legislação e demais leis estaduais e federais, desde que destinado:

I – A implantação de programa habitacional de interesse social;

II – Ao uso industrial;

III – Ao uso de microempresa;

IV – Ao uso agroindustrial;

V – Assentamento habitacional rural.

§ 1º – As operações de revenda de lotes em loteamentos de uso industrial e de microempresas devem pautar-se no que couber, pelos critérios estabelecidos nesta Lei, ressalvado o disposto na Legislação Federal em vigência.

§ 2º – Os lotes a que se refere o Inciso I do caput deste artigo poderão ser revendidos, observada a legislação pertinente, desde que tais preços permitam ressarcir, no mínimo, os custos:

I – Da execução dos serviços de terraplenagem referentes à abertura de vias e de rede de drenagem pluvial;

II – Da implantação de rede de distribuição de água;

III – Da implantação da rede de energia elétrica;

IV – Da implantação de rede de esgoto.

§ 3º – O processo de revenda dos lotes destinados a habitação de interesse social, apenas poderá ser iniciado após a conclusão dos serviços referidos ao § 2º Segundo deste artigo.

§ 4º – A Prefeitura Municipal de São Simão se encarregará do cadastramento dos interessados, com preferência às famílias com renda até 3 (três) salários mínimos devendo ocorrer sorteio sempre que o número de interessados for maior do que o número de lotes a venda.

§ 5º – A Prefeitura Municipal de São Simão deve estabelecer em decreto as normas para cadastramento de interessados, estabelecimento de regras e prazos para divulgação, inscrição e sorteio.

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§ 6° – A Prefeitura Municipal de São Simão se encarregará do estabelecimento de contratos de promessa de compra e venda dos imóveis e do controle das aquisições.

§ 7º – O custo dos imóveis poderá ser pago em prestações mensais corrigidas monetariamente por índices oficiais estabelecidos pelo Governo Federal, podendo alinhar-se a taxas praticadas em programas oficiais de acesso à moradia na esfera federal ou estadual.

§ 8º – Em caso de inadimplência dos adquirentes o Município os acionará judicialmente no sentido de reaver o imóvel.

§ 9º – As escrituras definitivas serão concedidas aos adquirentes, após a efetiva ocupação do lote e a quitação total das prestações referentes à aquisição do imóvel.

Art. 77 – A iniciativa da execução de loteamentos, destinados ao uso industrial e de microempresa, não é prerrogativa exclusiva da Prefeitura Municipal de São Simão, ficando sua execução facultada à iniciativa privada e a outras instâncias do governo, desde que em acordo às exigências desta Lei.

Art. 78 – Caso a iniciativa da execução de loteamentos industriais ou de microempresas seja da PMSS, caberá a esta:

I – Parcelar a área, promover os arruamentos, demarcar os lotes e executar os serviços, de acordo com as exigências da legislação municipal competente;

II – Promover a revenda dos lotes no mercado.

Art. 79 – O preço de cada lote corresponderá, no mínimo, ao valor resultante do rateio proporcional à área do lote e aos custos diretos referentes a:

I – Desapropriação da área;

II – Execução dos serviços de terraplenagem necessários, abertura e pavimentação de vias, meio-fio, sarjetas e drenagem pluvial;

III – Execução de rede de distribuição de água;

IV – Execução de rede de distribuição de energia elétrica;

V – Execução de rede de esgoto;

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80 – A Prefeitura Municipal de São Simão poderá celebrar convênios com entidades federais, estaduais, municipais e autárquicas, visando à fiel execução desta Lei.

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Art. 81 – Todas as funções referentes à aplicação das normas e imposições desta lei serão exercidas pela DMOI.

Art. 82 – Todos os parcelamentos de terrenos no Município de São Simão, a qualquer título, devem ser aprovados pela DMOI na forma desta Lei.

§ 1º – É vedado vender ou prometer vender parcela de loteamento, desmembramento ou desdobro não aprovado pela Prefeitura Municipal de São Simão e não registrado no Cartório de Registro de Imóveis e vender áreas caucionadas ou hipotecadas e áreas destinadas ao uso público.

§ 2º – Fica o proprietário do terreno parcelado sem autorização da PMSS, obrigado a reparar os danos provenientes de escavações, terraplenagem e outras obras executadas no imóvel.

Art. 83 – Os loteamentos, desmembramentos ou desdobros efetuados sem autorização da Prefeitura Municipal de São Simão, estarão sujeitos a multas, sem prejuízos das demais cominações legais e não poderão ser registrados no Cartório de Registro de Imóveis.

Parágrafo Único – O Oficial do Registro de Imóveis que efetuar o registro em desacordo com as exigências desta Lei ficará sujeito a multas e penalidades previstas na Lei Federal nº 6.766/79.

Art. 84 – Não serão fornecidos alvarás de execução de obras, reformas ou demolições em lotes resultantes de loteamentos, desmembramentos, desdobros ou unificações não aprovados pela Prefeitura Municipal de São Simão.

Art. 85 – Nenhum benefício do poder público municipal será estendido a terrenos derivados de parcelamentos não autorizados pela Prefeitura Municipal de São Simão.

Art. 86 – Nas desapropriações não serão considerados como loteados ou loteáveis, para fins de indenização, os terrenos ainda não vendidos ou compromissados, objeto de loteamento ou desmembramento não-registrado.

Art. 87 – Nas desapropriações não se indenizará as benfeitorias ou construções realizadas em lotes ou loteamentos irregulares, nem se considerarão como terrenos loteados ou loteáveis, para fins de indenização, as glebas que foram loteadas ou desmembradas sem a competente autorização.

Art. 88 – Os prazos previstos nesta Lei serão contados por dias corridos, não sendo computado o dia do início prorrogando-se para o primeiro dia útil o vencimento de prazo que cair no sábado, domingo ou feriado.

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Art. 89 – A Prefeitura Municipal de São Simão, por não ter o Departamento Municipal de Urbanismo, todas as análises, documentos e alvarás demais trâmites demandados por esta lei serão atribuições do DMOI.

Art. 90 – Os casos omissos desta lei serão analisados pela DMOI.

Art. 91 – É assegurado, a qualquer interessado, o direito a ampla informação sobre os conteúdos de documentos, informações, processos e atos administrativos referentes tratados por esta lei, independente do pagamento de custas ou emolumentos, ainda que a título de busca.

Art. 92 – Por infração às disposições desta Lei, serão aplicadas as penalidades previstas na legislação municipal, estadual e federal.

Art. 93 – Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário em especial a Lei Complementar 103/2005 do Município de São Simão.

Capitulo XII Das Disposições Transitórias

Art. 1º. Fica a Prefeitura Municipal autorizada a instaurar procedimento administrativo para análise técnica de regularização de imóveis, ruas e loteamentos, com prazo retroativo de 25 (vinte e cinco) anos, cuja metragens e regras não se adequa aos critérios e medidas de parcelamento do solo, pelo prazo máximo de 01 (um) ano da vigência desta Lei Complementar, podendo ser prorrogado iguais períodos através de Lei Complementar.

São Simão, xxx de xxxxx de 2017.

PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO SIMÃO

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40,10 ha

111,78 ha

247,66 ha

12,82 ha

96,49 ha

9,99 ha

664,26 haFOLHA

COMARCA

ESTADO

DATA

26/06/2017

ESCALA

1/12.500

1

FA

ZEN

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ZIN

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A

PONTE DA RUA HONDURAS

LOCAL CONHECIDO COMO Km 2

DO DISTRITO INDUSTRIAL

JARDIM DOS IMIGRANTES

RODOVIA CONDE FRANCISCO MATARAZZO JR. SP-253

C

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EG

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N=7.621.250

N=7.622.500

N=7.623.750

N=7.625.000

N=7.626.250

E=230.000 E=231.250 E=232.500 E=233.750 E=235.000 E=236.250

E=230.000 E=231.250 E=232.500 E=233.750 E=235.000 E=236.250

N=7.621.250

N=7.622.500

N=7.623.750

N=7.625.000

N=7.626.250

LEGENDA

MARCO

LIMITE

RODOVIA

da

PaulistaBonfim

CRAVINHOS

DO VITERBOSANTA ROSA

Usina

Pardo

SANTA CRUZ

SERRA AZUL

Rio

CAJURU

Rio

Rio

255

SP

328

SP

253

SP

333

SP

330

SP

271

SP

0 125 250 375 500 625 937,50 1250

PUA 664,26 ha

FAZENDA SANTA ISABEL

DA

RC

Y R

. DE

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IVE

IRA

E S

ILV

A

CNPJ: 45.369.220/0001-25

A.R.T. 28027230171857470

ENGENHEIRO AGRIMENSOR

CREA: 5061594965/TD

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FERROVIA FEPASA

FERROVIA FEPASA

FLORIANO RODRIGUES

< RODOVIA ANHANGUERA

SAN

TA

RO

SA D

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BO

>

RUA GARCIA DUARTE

CR

RE

GO

TA

MA

ND

U

Este = Meridiano Central acrescido de 500.000 m

Norte = Equador acrescido de 10.000.000 m

SOBRE O SISTEMA DE COORDENADAS

ORIGEM:

COORDENADAS PLANAS SISTEMA UTM DATUM OFICIAL - SIRGAS2000

Coeficiente de Escala K = 1.00048008

NG NQ

Data: 09/01/2017

ESTRADA

FERROVIA

< SERRA AZUL

74 75 35,07 7.626.984,96 230.141,26

75 76 34,06 7.626.974,82 230.174,83

76 77 43,55 7.626.959,68 230.205,34

77 78 62,33 7.626.933,33 230.240,02

78 79 94,90 7.626.885,38 230.279,85

79 80 102,09 7.626.806,24 230.332,23

80 81 96,13 7.626.726,57 230.396,06

81 82 133,77 7.626.659,61 230.465,03

82 83 950,82 7.626.579,47 230.572,14

83 84 62,08 7.626.009,81 231.333,42

84 85 147,99 7.625.972,52 231.383,05

85 86 153,47 7.625.883,93 231.501,60

86 87 1.085,00 7.625.967,44 231.630,36

87 88 62,00 7.626.989,61 231.266,50

88 89 36,50 7.627.051,49 231.270,30

89 90 86,18 7.627.055,75 231.306,55

90 91 91,95 7.627.052,16 231.392,66

91 92 105,46 7.627.032,52 231.482,49

92 93 114,41 7.626.998,11 231.582,18

93 94 78,63 7.626.936,50 231.678,58

94 95 110,88 7.626.880,28 231.733,55

95 96 28,35 7.626.774,57 231.767,02

96 97 84,08 7.626.750,32 231.781,71

97 98 95,95 7.626.669,78 231.805,86

98 99 130,18 7.626.576,31 231.827,54

99 100 103,33 7.626.462,53 231.890,80

100 101 39,99 7.626.385,18 231.959,31

101 102 75,02 7.626.350,08 231.978,47

102 103 22,78 7.626.299,96 232.034,29

103 104 59,06 7.626.280,50 232.046,13

104 105 38,69 7.626.239,27 232.088,41

105 106 158,47 7.626.204,90 232.106,17

106 107 51,41 7.626.086,70 232.211,73

107 108 67,94 7.626.041,65 232.236,49

108 109 41,37 7.626.002,67 232.292,14

109 110 62,57 7.625.968,76 232.315,84

110 111 91,31 7.625.926,28 232.361,78

111 112 119,31 7.625.856,51 232.420,68

112 113 72,09 7.625.763,99 232.496,01

113 114 89,25 7.625.702,31 232.533,32

114 115 172,12 7.625.629,07 232.584,32

115 116 140,32 7.625.514,35 232.712,63

116 117 116,47 7.625.405,33 232.800,98

117 118 87,43 7.625.342,32 232.898,93

118 119 66,12 7.625.310,12 232.980,21

119 120 257,73 7.625.276,36 233.037,06

120 121 138,14 7.625.485,32 233.187,93

121 122 26,61 7.625.403,07 233.298,91

122 123 9,41 7.625.386,79 233.319,96

123 124 9,14 7.625.380,26 233.326,74

124 125 23,75 7.625.373,36 233.332,73

125 126 64,97 7.625.352,10 233.343,31

126 127 123,00 7.625.292,00 233.368,00

127 128 74,03 7.625.179,38 233.417,45

128 129 31,74 7.625.114,02 233.452,22

129 130 285,81 7.625.092,95 233.475,96

130 131 10,43 7.624.914,84 233.252,43

131 132 13,26 7.624.906,60 233.258,83

132 133 41,54 7.624.899,58 233.270,08

133 134 16,48 7.624.914,55 233.308,83

134 135 37,18 7.624.912,55 233.325,19

135 136 65,54 7.624.889,11 233.354,05

136 137 90,91 7.624.825,39 233.369,40

137 138 48,47 7.624.747,48 233.416,25

138 139 82,75 7.624.723,93 233.458,62

139 140 62,73 7.624.664,86 233.516,57

140 141 30,76 7.624.628,01 233.567,34

141 142 53,97 7.624.603,49 233.585,91

142 143 4,28 7.624.582,33 233.635,56

143 144 204,47 7.624.582,33 233.639,84

144 145 30,30 7.624.722,48 233.788,72

145 146 32,99 7.624.701,78 233.810,85

146 147 68,57 7.624.685,01 233.839,26

1 2 771,91 7.620.931,40 235.366,42

2 3 784,28 7.621.414,60 234.764,45

3 4 213,30 7.622.093,75 234.372,22

4 5 442,38 7.622.302,20 234.326,99

5 6 806,47 7.622.546,28 234.695,94

6 7 180,02 7.623.233,47 234.273,84

7 8 265,18 7.623.381,89 234.171,96

8 9 190,76 7.623.580,31 233.996,04

9 10 299,42 7.623.707,02 233.853,44

10 11 329,43 7.623.887,30 233.614,38

11 12 313,27 7.624.086,73 233.352,17

12 13 105,60 7.624.267,77 233.096,51

13 14 281,61 7.624.317,63 233.003,42

14 15 1.142,06 7.624.422,05 232.741,88

15 16 296,61 7.624.839,71 231.678,93

16 17 65,98 7.624.599,01 231.505,61

17 18 203,76 7.624.629,33 231.447,01

18 19 81,02 7.624.688,52 231.252,04

19 20 128,86 7.624.696,23 231.171,39

20 21 18,07 7.624.687,36 231.042,84

21 22 64,31 7.624.684,11 231.025,06

22 23 50,00 7.624.690,81 230.961,10

23 24 80,00 7.624.713,50 230.916,54

24 25 40,00 7.624.746,49 230.843,66

25 26 49,99 7.624.759,38 230.805,79

26 27 30,00 7.624.769,59 230.756,85

27 28 30,00 7.624.772,79 230.727,02

28 29 35,01 7.624.773,91 230.697,04

29 30 30,00 7.624.770,51 230.662,20

30 31 30,00 7.624.765,34 230.632,65

31 32 40,00 7.624.757,20 230.603,78

32 33 30,00 7.624.742,31 230.566,65

33 34 50,00 7.624.728,83 230.539,85

34 35 60,00 7.624.700,00 230.499,00

35 36 45,00 7.624.657,73 230.456,42

36 37 80,00 7.624.623,65 230.427,03

37 38 220,08 7.624.568,91 230.368,69

38 39 576,63 7.624.470,99 230.171,59

39 40 83,85 7.624.486,40 229.595,17

40 41 111,92 7.624.569,05 229.609,28

41 42 94,08 7.624.660,47 229.673,85

42 43 43,61 7.624.752,79 229.691,95

43 44 29,40 7.624.796,25 229.695,51

44 45 34,81 7.624.824,41 229.687,07

45 46 70,87 7.624.859,17 229.685,23

46 47 78,37 7.624.921,62 229.651,72

47 48 54,41 7.624.995,15 229.624,61

48 49 39,32 7.625.048,52 229.614,03

49 50 92,11 7.625.087,80 229.612,16

50 51 23,83 7.625.171,02 229.572,69

51 52 52,64 7.625.194,62 229.569,40

52 53 128,25 7.625.247,17 229.572,42

53 54 73,30 7.625.371,73 229.541,88

54 55 62,38 7.625.444,99 229.539,48

55 56 58,48 7.625.507,34 229.541,35

56 57 68,83 7.625.563,35 229.524,52

57 58 86,26 7.625.630,48 229.509,31

58 59 64,88 7.625.716,74 229.509,36

59 60 62,72 7.625.781,40 229.514,65

60 61 23,06 7.625.842,24 229.499,42

61 62 96,48 7.625.860,15 229.484,89

62 63 27,27 7.625.916,51 229.406,58

63 64 46,82 7.625.941,52 229.395,71

64 65 47,08 7.625.986,96 229.384,44

65 66 30,79 7.626.030,03 229.365,42

66 67 71,16 7.626.059,91 229.372,83

67 68 37,26 7.626.118,56 229.413,12

68 69 18,30 7.626.155,18 229.420,01

69 70 14,17 7.626.173,32 229.417,59

70 71 42,82 7.626.181,79 229.428,95

71 72 1.041,59 7.626.148,70 229.456,13

72 73 31,73 7.626.985,74 230.076,02

73 74 34,13 7.626.989,85 230.107,48

147 148 24,20 7.624.662,98 233.904,19

148 149 30,00 7.624.662,89 233.928,39

149 150 27,30 7.624.661,46 233.958,36

150 151 27,90 7.624.661,05 233.985,66

151 152 58,50 7.624.663,38 234.013,46

152 153 43,00 7.624.656,56 234.071,56

153 154 209,63 7.624.679,50 234.107,93

154 155 62,50 7.624.799,73 234.279,66

155 156 349,01 7.624.765,39 234.331,88

156 157 554,15 7.625.046,86 234.538,24

157 158 306,73 7.625.493,78 234.865,88

158 159 13,01 7.625.491,79 235.172,60

159 160 134,58 7.625.491,64 235.185,61

160 161 171,19 7.625.359,81 235.158,53

161 162 114,00 7.625.291,96 235.315,70

162 163 117,32 7.625.201,31 235.384,82

163 164 139,78 7.625.135,73 235.482,10

164 165 822,76 7.625.099,58 235.617,12

165 166 169,59 7.624.709,22 234.892,86

166 167 208,12 7.624.628,64 234.743,64

167 168 51,46 7.624.529,98 234.560,39

168 169 42,21 7.624.505,71 234.515,01

169 170 26,03 7.624.485,57 234.477,91

170 171 225,16 7.624.465,28 234.461,60

171 172 108,43 7.624.282,21 234.330,52

172 173 30,42 7.624.194,82 234.266,33

173 174 112,50 7.624.170,31 234.248,32

174 175 115,07 7.624.254,16 234.173,31

175 176 13,19 7.624.310,85 234.073,17

176 177 269,61 7.624.314,21 234.060,41

177 178 430,03 7.624.110,57 233.883,71

178 179 192,11 7.623.901,16 234.259,31

179 180 83,43 7.623.816,62 234.431,82

180 181 948,10 7.623.763,25 234.495,94

181 182 300,87 7.623.257,69 235.298,00

182 183 491,59 7.623.109,86 235.560,05

183 184 1.227,80 7.622.814,51 235.953,02

184 185 100,86 7.621.820,48 236.673,72

185 186 247,18 7.621.897,89 236.738,37

186 187 166,95 7.622.087,61 236.896,81

187 188 138,88 7.621.988,59 237.031,22

188 189 52,26 7.621.894,52 237.133,39

189 190 29,07 7.621.845,38 237.115,59

190 191 325,14 7.621.823,61 237.096,32

191 1 1.621,73 7.621.688,52 236.800,57

LADOSAZIMUTE

metros

COORDENADAS UTM

N metros E metros

LADOSAZIMUTE

metros

COORDENADAS UTM

N metros E metros

LADOSAZIMUTE

metros

COORDENADAS UTM

N metros E metros

AEU-01

AEI-01

AEU-02

AEU-03

AEU-04

AEU-05

FERROVIA

AEU-01 40,10 ha

AEU-02 247,66 ha

AEU-03 12,82 ha

AEU-04 96,49 ha

AEU-05 9,99 ha

AEI 111,78 ha

1.183,10 ha

PUA

ANTONIO CLAUDIO G. DUARTE

ENGENHEIRO CIVIL

CREA:060.182.377-3