excelência nos serviços públicos

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CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM EXERCÍCIOS – STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 04 Olá, Pessoal! Estamos na quarta de seis aulas do curso de Administração Pública em Exercícios para o STM. O conteúdo desta aula é o seguinte: 6. Excelência nos serviços públicos. 7. Gestão de resultados na produção de serviços públicos. 8. O paradigma do cliente na gestão pública. Sumário 1 QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................................................................2 2 LISTA DAS QUESTÕES . ................................................................................................................................ 38 3 GABARITO. ................................................................................................................................................. 45

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CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br1 Aula 04 Ol, Pessoal!Estamos na quarta de seis aulas do curso de Administrao Pblica em Exerccios para o STM. O contedo desta aula o seguinte: 6. Excelncia nos servios pblicos. 7. Gesto de resultados na produo de servios pblicos. 8. O paradigma do cliente na gesto pblica. Sumrio 1 QUESTES COMENTADAS .............................................................................................................................22 LISTA DAS QUESTES . ................................................................................................................................ 383 GABARITO. ................................................................................................................................................. 45 CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br2 1Questes Comentadas 1.(CESPE/AGU/2010)Umagestopblicadequalidadedefineobjetivoscom clareza;recrutaosmelhoreselementospormeiodeconcursoseprocessosseletivos pblicos;treinapermanentementeosfuncionrios;desenvolvesistemasdemotivao, no apenas de carter material mas tambm de carter psicossocial; confere autonomia aos executores e tem mtodo de cobrana de resultados. Essa questo foi copiada do Plano Diretor, segundo o qual:Aboagestoaquelaquedefineobjetivoscomclareza,recrutaos melhoreselementosatravsdeconcursoseprocessosseletivos pblicos,treinapermanentementeosfuncionrios,desenvolve sistemas de motivao no apenas de carter material mas tambm de carterpsicossocial,dautonomiaaosexecutorese,afinal,cobraos resultados. As coisas que foram mencionadas so bem bsicas, no tem como discordar delas. Gabarito: C. 2.(CESPE/TRT-RN/2010)Aprocuracontnuaporpadresdeexcelnciano atendimento ao pblico est desvinculada dos mecanismos de avaliao. Vimos que os princpios da qualidade total so: Quem define qualidade o cliente; A qualidade deve ser um compromisso de toda a organizao; O controle deve ser feito de forma descentralizada e por equipes; A qualidade deve ser buscada continuamente; Custos menores e eliminao de desperdcio. Amelhoriacontnuaumdosprincpios.Parapodermosmelhorar,precisoque saibamosondesonecessriasmudanas,quepontospodemsermelhorados.Para issodeveserfeitaumaavaliao.Lembrem-sedoPDCA,umdosinstrumentosda CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br3 melhoria contnua, que tem como uma das fases o Checar, que a avaliao. A questo errada porque no est desvinculada da avaliao. Gabarito: E. (CESPE/SECONT/2009) J ulgue os itens subsequentes quanto excelncia nos servios pblicos. 3.O GESPBLICA um modelo de gesto pblica que orienta as organizaes em relaoaumatransformaogerenciale,aomesmotempo,permiteavaliaes comparativas de desempenho entre organizaes pblicas brasileiras e estrangeiras, e mesmo entre empresas e as demais organizaes do setor privado. 4.Aexcelnciaemgestopblicapressupeatenoprioritriasorganizaes pblicasnasquaisatuamcarreirastpicasdeEstado,nacondiodeexecutoresde servios pblicos e destinatrios da ao decorrente do poder de Estado. O Gespblica foi institudo pelo Decreto 5.378/2005, segundo o qual: Art.1FicainstitudooProgramaNacionaldeGestoPblicae DesburocratizaoGESPBLICA,comafinalidadedecontribuirpara a melhoria da qualidade dos servios pblicos prestados aos cidados e para o aumento da competitividade do Pas. Art.2OGESPBLICAdevercontemplaraformulaoe implementao de medidas integradas em agenda de transformaes da gesto,necessriaspromoodosresultadospreconizadosnoplano plurianual,consolidaodaadministraopblicaprofissionalvoltada aointeressedocidadoeaplicaodeinstrumentoseabordagens gerenciais, que objetivem: I-eliminarodficitinstitucional,visandoaointegralatendimentodas competncias constitucionais do Poder Executivo Federal; II-promoveragovernana,aumentandoacapacidadedeformulao, implementao e avaliao das polticas pblicas; III-promoveraeficincia,pormeiodemelhoraproveitamentodos recursos, relativamente aos resultados da ao pblica; IV-asseguraraeficciaeefetividadedaaogovernamental, promovendo a adequao entre meios, aes, impactos e resultados; e V - promover a gesto democrtica, participativa, transparente e tica. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br4 Ele representou a fuso do Programa Nacional de Desburocratizao com o Programa deQualidadenoServioPblico.Foiinstitudocomafinalidadedecontribuirparaa melhoria da qualidade dos servios pblicos prestados aos cidados e para o aumento dacompetitividadedoPas,formulandoeimplementandomedidasintegradasem agendadetransformaesdagesto,necessriaspromoodosresultados preconizados no plano plurianual, consolidao da administrao pblica profissional voltada ao interesse do cidado e aplicao de instrumentos e abordagens gerenciais. Entre as competncias do programa est a formulao de um modelo de excelncia em gesto pblica. Segundo o documento de referncia do Gespblica: Acompreensodequeumdosmaioresdesafiosdosetorpblico brasileiro de natureza gerencial fez com que se buscasse um modelo deexcelnciaemgestofocadoemresultadoseorientadoparao cidado.Estemodelodeveguiarasorganizaespblicasembusca detransformaogerencialrumoexcelnciae,aomesmotempo, permitiravaliaescomparativasdedesempenhoentreorganizaes pblicas brasileiras e estrangeiras e com empresas estrangeiras e com empresas e demais organizaes do setor privado.Podemos perceber que a questo 3 certa. A questo 4 errada porque no h essa ateno prioritria s organizaes pblicas nas quais atuam carreiras tpicas de Estado. O modelo voltado para as organizaes pblicas de forma ampla. Segundo o programa: OModelodeExcelnciaemGestoPblicafoiconcebidoapartirda premissadequeaadministraopblicatemqueserexcelentesem deixardeconsiderarasparticularidadesinerentessuanatureza pblica. Gabarito: C, E. (CESPE/TRT-1/2008) Acerca da evoluo da gesto pblica na busca da excelncia dos servios pblicos, julgue os seguintes itens. 5.A qualidade da gesto pblica deve ser orientada para o Estado e desenvolver-se nombitodevaloresdemarcadosporprincpiossimilaresquelespreconizadosem empresas de classe mundial. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br5 6.A excelncia na gesto pblica est centrada no modelo de administrao pblica patrimonialista,noqualapreservaodopatrimniopblicodeveserafinalidade precpua. 7.Omodelodeadministraopblicaburocrticaapresenta,originalmente,como vantagememrelaoaoutrosmodelos,abuscadocontroledeabusosedofimdo nepotismo. 8.O modelo de administrao pblica gerencial, por se inspirar no modelo adotado na administrao privada, confundido com ele. 9.Uma das polticas formuladas na busca da excelncia nos servios pblicos o GesPblica, elaborado com base na premissa de que a gesto de rgos e entidades pblicospodeedeveserexcelente,masnopodesercomparadacompadres internacionais de qualidade em gesto, devido s especificidades de cada pas. Aquesto5erradaporquedeveserorientadaaocidado,enoaoEstado.Alm disso, a atuao das organizaes pblicas esta demarcada pelos princpios previstos na Constituio Federal. Segundo o Gespblica: A qualidade da gesto pblica tem que ser orientada para o cidado, e desenvolver-sedentrodoespaoconstitucionaldemarcadopelos princpiosdaimpessoalidade,dalegalidade,damoralidade,da publicidade e da eficincia. Omodelopatrimonialistaaquelequeataca,enopreservaopatrimniopblico.O modelo base da excelncia na gesto pblica o gerencial. A questo 6 errada. A questo 7 certa, o modelo burocrtico apresenta essas vantagens.Aquesto8errada.Aadministraogerencialseinspiranaadministraoprivada, masnoseconfundecomela,mantmumasriedeprincpiosinerentesaosetor pblico. A questo 9 errada. Segundo o Gespblica: O GESPBLICA uma poltica formulada a partir da premissa de que agestodergoseentidadespblicospodeedeveserexcelente, podeedevesercomparadacompadresinternacionaisdequalidade em gesto, mas no pode nem deve deixar de ser pblica. Gabarito: E, E, C, E, E. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br6 (CESPE/TCE-AC/2008) O modelo de excelncia em gesto pblica est fundamentado nos princpios da gesto pblica pela qualidade. Esses princpios no incluem 10. a satisfao do cliente. 11. o envolvimento de todos os servidores. 12. a melhoria contnua. 13. a gesto participativa. 14. a centralizao decisria. Vimos os princpios da qualidade total. Os princpios dos programas de qualidade so muito parecidos. O Gespblica coloca que o Modelo de Excelncia em Gesto Pblica tem como base os princpios constitucionais da administrao pblica e como pilares os fundamentos da excelncia gerencial. Assim, a base so os cinco princpios do art. 37 da CF88: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. E os pilares so os fundamentos: Excelnciadirigidaaocidado:Aexcelnciaemgestopblicapressupe ateno prioritria ao cidado e sociedade na condio de usurios de servios pblicosedestinatriosdaaodecorrentedopoderdeEstadoexercidopelas organizaes pblicas. Legalidade:Estritaobedincialei;nenhumresultadopoderserconsiderado bom, nenhuma gesto poder ser reconhecida como de excelncia revelia da lei. Moralidade: Pautar a gesto pblica por um cdigo moral. No se trata de tica (no sentido de princpios individuais, de foro ntimo), mas de princpios morais de aceitao pblica. Impessoalidade:Nofazeracepodepessoas.Otratamentodiferenciado restringe-seapenasaoscasosprevistosemlei.Acortesia,arapidezno atendimento, a confiabilidade e o conforto so valores de um servio pblico de qualidadeedevemseragregadosatodososusuriosindistintamente.Emse tratandodeorganizaopblicatodososseususuriossopreferenciais,so pessoas muito importantes. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br7 Publicidade:Sertransparente,darpublicidadeaosdadosefatos.Essauma forma eficaz de induo do controle social. Eficincia:Fazeroqueprecisaserfeitocomomximodequalidadeaomenor custopossvel.Nosetratadereduodecustoaqualquermaneira,masde buscar a melhor relao entre qualidade do servio e a qualidade do gasto. Gestoparticipativa:Oestilodagestodeexcelnciaparticipativo.Isso determinaumaatitudegerencialdelideranaquebusqueomximode cooperao das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado decadaumeharmonizandoosinteressesindividuaisecoletivos,afimde conseguir a sinergia das equipes de trabalho. Gesto baseada em processos e informaes: O centro prtico da ao da gesto deexcelnciaoprocesso,entendidocomoumconjuntodeatividadesinter-relacionadasouinterativasquetransformainsumos(entradas)em produtos/servios(sadas)comaltovaloragregado.Agestodeprocessos permiteatransformaodashierarquiasburocrticasemredesdeunidadesde alto desempenho. Valorizaodaspessoas:Aspessoasfazemadiferenaquandooassuntoo sucessodeumaorganizao.Avalorizaodaspessoaspressupedar autonomiaparaatingirmetas,criaroportunidadesdeaprendizado,de desenvolvimentodaspotencialidadesedereconhecimentopelobom desempenho. Viso de futuro: A busca da excelncia nas organizaes pblicas diretamente relacionada sua capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que d coernciaaoprocessodecisrioequepermitaorganizaoantecipar-ses novasnecessidadeseexpectativasdoscidadosedasociedade.Avisode futuropressupeaconstnciadepropsitos.Agirpersistentemente,deforma contnua,paraqueasaesdodia-a-diadaorganizaocontribuamparaa construodofuturoalmejado.Avisodefuturoindicaorumoparaa organizao, a constncia de propsitos a mantm nesse rumo. Aprendizadoorganizacional:Oaprendizadodeveserinternalizadonacultura organizacionaltornando-separtedotrabalhodirioemquaisquerdesuas atividades, seja na constante busca da eliminao da causa de problemas seja na buscadeinovaesenamotivaodaspessoaspelaprpriasatisfaode executarem suas atividades sempre da melhor maneira possvel. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br8 Agilidade: A postura pr-ativa est relacionada noo de antecipao e resposta rpida s mudanas do ambiente. Para tanto, a organizao precisa, antecipar-se noatendimentosnovasdemandasdosseususuriosedasdemaispartes interessadas. Focoemresultados:Oresultadoamaterializaodetodooesforoda organizaoparaoatendimentodasnecessidadesdetodasaspartes interessadas. O sucesso de uma organizao avaliado por meio de resultados medidos por um conjunto de indicadores que devem refletir as necessidades de todas as partes interessadas. Inovao: Inovao significa fazer mudanas significativas (Tecnologia, Mtodos e Valores) para aperfeioar os processos, servios e produtos da organizao. A organizao deve ser conduzida e gerenciada de forma que a inovao se torne parte da cultura. Controle social: A gesto das organizaes pblicas tem que estimular o cidado e a prpria sociedade a exercerem ativamente o seu papel de guardies de seus direitos e de seus bens comuns. Nesse sentido, a boa gesto pblica pressupe a criao de canais efetivos de participao do cidado nas decises pblicas, na avaliaodosservios,inclusivenaavaliaodaatuaodaorganizao relativamente aos impactos que possa causar sade pblica, segurana e ao meio ambiente. A satisfao do cliente a base de qualquer programa de qualidade. No Gespblica isto est refletido no foco no cidado e na sociedade. A questo 10 certa. A qualidade total total porque todos participam. A questo 11 certa. A melhoria contnua outro princpio importante. A questo 12 certa. O controle de qualidade deve ser feito descentralizadamente e por equipes. A questo 13 certa e a 14 errada. Gabarito: C, C, C, C, E. 15.(CESPE/TJ -PA/2006) As atribuies do Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratizaonoincluemoapoiotcnicoaosrgoseentidadesda administrao pblica na reestruturao organizacional e de cargos e salrios. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br9 Uma das atribuies do Gespblica : II-apoiartecnicamenteosrgoseentidadesdaadministrao pblicanamelhoriadoatendimentoaocidadoenasimplificaode procedimentos e normas; Portanto,noumaatribuiosuaapoiartecnicamentenareestruturao organizacional.Gabarito: E. (CESPE/TCU/2008)ArespeitodoProgramaNacionaldeGestoPblicae Desburocratizao (Gespblica), julgue os itens abaixo. 16.Omodelodeexcelnciaemgestopblicaarepresentaodeumsistema gerencial constitudo de oito partes integradas, os chamados critrios, entre os quais se incluem estratgia e planos; informao e conhecimento; e pessoas. 17.Pela utilizao do critrio liderana, verifica-se como est estruturado o sistema de liderana da organizao, ou seja, como sero formuladas as estratgias, a anlise deambientes,abuscadeoportunidades,oenvolvimentodaspessoas,osaspectos fundamentaisparaosucessoeacomunicaodasestratgiasatodasaspartes interessadas. 18.Nocritriocidados,examinam-seosnveisatuais,astendnciaseos referenciais comparativos dos resultados da satisfao e insatisfao dos cidados, do atendimentoaouniversopotencialdecidados,daparticipaonomercadoeda imagem da organizao. AfiguraaseguirrepresentagraficamenteoModelo,destacandoarelaoentresuas partes. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br10 OModeloutilizaumaferramentadaQualidadeTotal,queoCicloPDCA.Osquatro primeiros elementos (liderana, estratgias e planos, cidados e sociedade) compem a primeiraetapa,oplanejamento,ouseja,umplanejamentoparticipativo,quedeve envolverasociedade.Naimplementaotemosaspessoaseosprocessos.Soas pessoas, capacitadas e motivadas, que operam esses processos e fazem com que cada um deles produza os resultados esperados. O terceiro bloco resultados representa o controle, pois serve para acompanhar o atendimento satisfao dos destinatrios, dos serviosedaaodoEstado,ooramentoeasfinanas,agestodaspessoas,a gestodefornecedoresedasparceriasinstitucionais,bemcomo,odesempenhodos servios/produtosedosprocessosorganizacionais.Porfim,ainformaoeo conhecimentoformamoblocodoagircorretivamente,buscandomelhoraragesto constantemente. So os oito critrios descritos na questo 16, que certa. 1. LideranaEstecritrioexaminaagovernanapblicaeagovernabilidadeda organizao, incluindo aspectos relativos transparncia, eqidade, prestao de contaseresponsabilidadecorporativa.Tambmexaminacomoexercidaa liderana,incluindotemascomomudanaculturaleimplementaodosistema degestodaorganizao.OCritrioabordaaanlisedodesempenhoda CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br11 organizaoenfatizandoacomparaocomodesempenhodeoutras organizaes e a avaliao do xito das estratgias. 2. Estratgias e Planos Este critrio examina como a organizao, a partir de sua visodefuturo,daanlisedosambientesinternoeexternoedasuamisso institucional formula suas estratgias, as desdobra em planos de ao de curto e longo prazos e acompanha a sua implementao, visando o atendimento de sua misso e a satisfao das partes interessadas. 3. Cidados Este critrio examina como a organizao, no cumprimento das suas competncias institucionais,identifica os cidados usurios dos seus servios e produtos, conhece suas necessidades e avalia a sua capacidade de atend-las, antecipando-seaelas.Abordatambmcomoocorreadivulgaodeseus servios,produtoseaesparafortalecersuaimageminstitucionalecomoa organizaoestreitaorelacionamentocomseuscidados-usurios,medindoa sua satisfao e implementando e promovendo aes de melhoria. 4. SociedadeEstecritrioexaminacomoaorganizaoabordasuas responsabilidadesperanteasociedadeeascomunidadesdiretamenteafetadas pelos seus processos, servios e produtos e como estimula a cidadania. Examina, tambm, como a organizao atua em relao s polticas pblicas do seu setor e comoestimulaocontrolesocialdesuasatividadespelaSociedadeeo comportamento tico. 5. Informaes e conhecimentos Este critrio examina a gesto das informaes, incluindo a obteno de informaes comparativas pertinentes. Tambm examina comoaorganizaoidentifica,desenvolve,mantmeprotegeosseus conhecimentos. 6. PessoasEstecritrioexaminaossistemasdetrabalhodaorganizao, incluindo a organizao do trabalho, a estrutura de cargos, os processos relativos seleoecontrataodepessoas,assimcomoagestododesempenhode pessoas e equipes. Tambm examina os processos relativos capacitao e ao desenvolvimentodaspessoasecomoaorganizaopromoveaqualidadede vida das pessoas interna e externamente ao ambiente de trabalho. 7. ProcessosEstecritrioexaminacomoaorganizaogerencia,analisae melhoraosprocessosfinalsticoseosprocessosdeapoio.Tambmexamina comoaorganizaogerenciaoprocessodesuprimento,destacandoo desenvolvimentodasuacadeiadesuprimento.OCritrioabordacomoa CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br12 organizao gerencia os seus processos oramentrios e financeiros, visando o seu suporte. 8. Resultados Este critrio examina os resultados da organizao, abrangendo os oramentrio-financeiros,osrelativosaoscidados-usurios,sociedade,s pessoas,aosprocessosfinalsticoseprocessosdeapoio,assimcomoaos relativos ao suprimento. A avaliao dos resultados inclui a anlise da tendncia e donvelatualdedesempenho,pelaverificaodoatendimentodosnveisde expectativadaspartesinteressadasepelacomparaocomodesempenhode outras organizaes. A questo 17 errada porque a descrio do critrio estratgias e planos. A questo 18 errada porque a descrio do critrio resultados. Gabarito: C, E, E. 19.(CESPE/ABIN/2010)Aadministraopblicabrasileira,emboracaracterizada pelaadoodepressupostosdaadministraoporobjetivos,nodispede organizaes pautadas concretamente em resultados. O termo Administrao por Objetivos (APO) se popularizou a partir do seu emprego por PeterDrucker,em1954,referindo-seaummodelodegestofundamentadono estabelecimentodeobjetivosorganizacionaisaseremperseguidosportodosos trabalhadores, nos diferentes nveis hierrquicos. Emseuformatopadro,aAPOpartedodesdobramentodosgrandesalvos organizacionais para os objetivos de cada unidade. Assim, o superior e seu subordinado atuamemconjuntoparadefinirasmetasdaunidade,pactuandooquedeveser realizado em dado perodo. Nesse processo, so especificadas as responsabilidades de cadanveldeautoridade,possibilitandoagestovoltadaparaosresultadosdecada rea.Issosignificaoestabelecimentodeumprocessodegestobaseadoem consequncias, seja na forma de recompensas pelos xitos alcanados, seja, no outro extremo, na forma de responsabilizao por eventuais falhas. Paraassegurararealizaodosobjetivos,recorre-seaumprocessopermanentede monitoramentodosresultados,comvistasaestabelecerumciclosistemticode planejamento - execuo - avaliao - correo de rumos. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br13 AadministraopblicabrasileiratemadotadomuitosdospreceitosdaAPO,comoa definio de metas, a avaliao de desempenho, etc. Contudo, as organizaes ainda nosevoltaramdeformaconcretaparaosresultados.Vimosnoempreendedorismo governamentalqueasorganizaesburocrticasfinanciamrecursosaoinvsde resultados.EssaacaractersticadasorganizaespblicasnoBrasil,ooramento ainda leva em considerao os recursos, e no os resultados. Gabarito: C. 20.(CESPE/ANEEL/2010) A eficcia do modelo de gesto por resultados depende da definio de metas factveis. A gesto por resultados se caracteriza por dois pontos que devem andar sempre juntos: objetivoseresultados.Nosepodecobrarosresultadosseosobjetivosnoesto claros. Aestratgiadocontrolederesultadosfoidesenvolvidanosanos1950porPeter Drucker,comoumcorolriodapolticadedescentralizaodaautoridadeparaas unidades de negcio das empresas. A descentralizao implica dar maior autonomia de gesto s unidades descentralizadas. Para isso, necessrio definir objetivos e metas precisos e estabelecer diretrizes claras que orientem os administradores no atingimento dos objetivos.A meta definida como a traduo do objetivo em termos concretos. Ela um objetivo que foi temporal, espacial e quantitativamente dimensionado. um objetivo para o qual se estabeleceu o sujeito da ao, se quantificou o objetivo e se determinou um prazo para atingi-lo. Para que possam ser cobradas, as metas devem ser factveis. Gabarito: C. 21.(CESPE/STJ /2004)Tendoemvistaaavaliaoderesultadosdeservios pblicos, importante estabelecer metas anuais para os servios e medir as deficincias daprestaodessesservios,nosendonecessrio,apesardeacontecer CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br14 regularmente,queseinformeatodososservidoressobreasmetasestabelecidas, restringindo essas informaes a gerentes da linha intermediria. Alm de factveis, as metas devem ser de conhecimento dos funcionrios. Os objetivos e metasdevemserclarosedeconhecimentodetodos,jqueacontratualizao pressupe a responsabilizao do contratado pelo alcance de resultados.Gabarito: E. (CESPE/ABIN/2010) J ulgue os itens a seguir, acerca de gesto por resultados. 22.Ao adotar a gesto por resultados, o dirigente de uma organizao deve sempre focarsuasprioridadespessoaisedesenvolveraseguintesequnciadeaes: planejamento, controle e ao.23.Nagestoporresultados,desenvolvem-seaescontrriassconsideradas necessrias ao atendimento das demandas de accountability. 24.No mbito da administrao pblica brasileira, a gesto por resultados tem foco distintodoverificadoemprogramasdequalidadeeexcelncia,vistoqueestesno contemplam a busca de resultados. 25.A adoo da gesto por resultados na administrao pblica implica a realizao peridicadenegociaoeacordosqueenvolvamosobjetivosemetasfixados,em compromisso, entre o Estado e cada rgo a ele subordinado.A questo 22 errada. Devem-se focar as prioridades organizacionais, e no pessoais, e a sequncia planejamento, ao e controle. Eles podem ter entendido ao como agir corretivamente do PDCA, mas ainda assim faltaria a execuo. A questo 23 errada. Podemos dizer que o conceito de accountability abrange pelo menos trs aspectos: Obrigao em prestar contas Responsabilizao pelos atos e resultados Responsividade CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br15 O termo accountability abrange a relao entre o administrador pblico, encarregado da gernciadosbensdacoletividade,easociedadecivil.Comoeleadministrabens pertencentes a terceiros, deve prestar contas desta administrao. Osegundoaspectoaresponsabilizaodoadministradorpblicopelosseusatose pelos resultados alcanados. A administrao gerencial busca a gesto por resultados, ou seja, transfere o foco do controle do processo para o desempenho, passando de um controle apriori para um aposteriori. Portanto, o administrador pblico deve responder no s em termos de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, mas tambm em termos de eficincia. Aresponsividaderefere-sesensibilidadedosrepresentantesvontadedos representados;ou,ditodeoutraforma,disposiodosgovernosdeadotaremas polticaspreferidasporseusgovernados.Podemosdizer,ento,queaaccountability engloba a responsividade. Portanto,aaccountability,aodefenderaresponsabilizao,estconvergentecoma gesto por resultados. A questo 24 errada porque os programas de qualidade focam sim os resultados. Aquesto25certa.Asmetasnodevemserimpostas,devehaverespaopara negociao. Gabarito: E, E, E, C. (CESPE/ABIN/2010)Umaorganizaopblicamodificousuaestruturaorganizacional comobjetivodevalorizarameritocracianaascensofuncional,criarindicadoresde desempenhoorganizacionalemodificarosprocessosecontroles,demaneiraqueos rgossubordinadosevinculadosaessaorganizaotivessemmaiorautonomia gerencial. Considerando essa situao hipottica bem como o processo geral de reestruturao de rgo pblico, julgue os itens a seguir. 26.Aconcessodemaiorautonomiaaosrgossubordinadoscontrariaos pressupostos da gesto por resultados. 27.Amudanadaestruturaorganizacionalparaavalorizaodameritocracia conforma-se com os fundamentos da teoria da burocracia. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br16 A gesto por resultados entende que o controle deve ocorrer sobre os resultados, e no os processos. E para que se cobrem os resultados, o gestor deve ter liberdade para agir, parafazerescolhas.Assim,agestoporresultadosampliaaautonomiado administrador pblico, permitindo que ele gerencie seus recursos humanos, financeiros e materiaissemaquantidadenormasquecaracterizouomodeloburocrtico.Aessa ampliao da autonomia em troca da responsabilizao por resultados damos o nome de contratualizao. A questo 26 errada.A burocracia defendia, como instrumento do princpio da impessoalidade, a meritocracia noacessoaoscargospblicosenaascensodentrodacarreira.Aavaliaode desempenho j era realizada. O que era diferente era o foco do controle. No se focava nosresultados,massimnosprocessos.Assim,odesempenhonoeraavaliadocom base no que foi produzido, mas sim se durante a produo foram obedecidas as normas. A questo 27 certa. Gabarito: E, C. 28.(CESPE/TRT-1/2008) A gesto pblica por resultados desenvolveu-se como uma estratgia que tem incio no momento do planejamento estratgico e vai at o processo de feedback das polticas pblicas. Oplanejamentoconsistenadefiniodeobjetivos.Eagestoporresultadosparte sempre da definio clara dos objetivos, que sero cobrados. Assim, ela tem incio sim noplanejamentoevaiatofeedback,quepodesertraduzidocomoinformaode retorno. Nas polticas pblicas, o feedback consiste em saber da sociedade quais foram os resultados da ao do governo.Gabarito: C. 29.(CESPE/TRT-1/2008) Os indicadores utilizados na gesto pblica por resultados tm como finalidade exclusiva o monitoramento do atingimento dos resultados propostos em seus objetivos. Os indicadores de desempenho so instrumentos usados para que se possa prever com amximaexatidoosservioseatividadesqueestosendocontratados.Elesso CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br17 quantificveis para se mensurar o atingimento dos resultados pactuados e, tambm, a prpria performance da organizao. Os indicadores de desempenho so variados e relacionados a um determinado servio ou atividade, portanto, no podem ser gerais para todas as organizaes. Eles indicam deformaquantitativa,ouporaesmensurveis,asatividadesdaorganizao especfica. Existemvriosmtodosparaseconstruirindicadoresdedesempenhonas organizaes,masomaisprticoquandovocpartedaidentificaodosmacro-processos da organizao e constri uma cadeia de valor a partir deles at se chegar s formas de identificao do cumprimento das atividades que lhe so relacionadas. Depoisdeseidentificarosindicadoresdaorganizao,parte-separaestipulaodas metas,quesoasquantificaesdosindicadores.Asmetaspodemvariardeacordo comavontadedaspartescontratanteseestarofortementerelacionadasetapade negociao do instrumento contratual. Podemosterindicadoresquemeamaeficincia,aeficciaouaefetividade.A eficincia ser medida pelo uso racional dos recursos; a eficcia pelo alcance de metas na entrega de um determinado produto; e a efetividade pelo atingimento dos resultados propostos em seus objetivos.Portanto, a questo errada porque os indicadores no monitoram apenas o alcance de resultados. Gabarito: E. 30.(CESPE/TRT-1/2008)Agestopblicaporresultadosbuscaoalcancedos resultados,jqueconsidera,parafinsdessatcnicadegesto,resultadoiguala produto. Oresultadonoigualaproduto.Vimosnaqualidadetotalqueestamodificouo enfoque do controle de qualidade. Antes, entendia-se que qualidade era conformidade com o projeto, era fazer um produto de acordo com as especificaes. Depois, veio o argumentodequequalidadesatisfaodocliente,comoestevoproduto,que utilidade o produto gera. Portanto, resultado a satisfao do cliente, e no o produto. Gabarito: E. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br18 31.(CESPECAMARA/2003)AcontratualizaonombitodareformadoEstado refere-se ampliao das possibilidades do uso de contratos entre o setor pblico e o privado ou o setor pblico no-estatal. Naadministraopblicagerencial,ocontrolederesultadossubstituiocontrolede procedimentos legais, e utiliza como principal ferramenta o contrato de gesto no qual sodefinidosindicadoresdedesempenhoparaasinstituiesdescentralizadas. Segundo o Ministrio do Planejamento: Acontratualizaodedesempenhoinstitucionalnaadministrao pblicaumprocedimentodeajustedecondiesespecficasno relacionamentoentrergoseentidadespblicoseprivados,que envolveapactuaodemetasdedesempenhoparaoexercciode atividadepblica,orientadasaoalcancedosobjetivosdaspolticas pblicas.Emalgunscasos,acontratualizaopodeproporcionar flexibilidadeseautonomiasdegestoquesimplifiquemprocessos internos das instituies partcipes, em acordo com o estabelecido pelo art. 37, pargrafo 8 da Constituio Federal. No novo modelo de Estado brasileiro, adotado com a Reforma do Estado, o instrumento maispoderosoparasetrabalharcomresultadosemodernizaroserviopblicoo Contrato. A proposta central da Reforma Gerencial a autonomia do gestor pblico, garantir a ele maior autonomia decisria, sob um estreito controle da sociedade. A reforma do Plano Diretor seguiu uma das tendncias das reformas administrativas no mundo. As experincias voltadas melhoria do desempenho das organizaes pblicas, em vrios pases, tm feito uso freqente do estabelecimento de acordos de resultados, entrergosformuladoresdepolticaspblicaseentidadesvoltadasprestaode servios. Tais acordos tm por base o par autonomia x responsabilizao, por meio do qual a entidade prestadora de servios se compromete a obter determinados resultados, em troca de algum grau de flexibilidade em sua gesto. A contratualizao configura-se num instrumento de gesto por resultado, com o qual o Estado concede maior autonomia em trocade responsabilizao por resultados. Pode ser assinado com rgos e entidades pblicas, assim como com as organizaes sociais (setor pblico no-estatal) e at mesmo entidades privadas. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br19 O contrato de gesto um dos instrumentos usados para a contratualizao. Ele pode ser assinado com rgos da administrao direta e entidades da administrao indireta, ouaindacomentidadesprivadassemfinslucrativos,querecebemaqualificaode OrganizaesSociais.Quandoassinadocomautarquiasoufundaespblicasque exeramatividadesexclusivas,estasrecebemaqualificaodeagnciasexecutivas. Outro instrumento o termo de parceria, assinado com as Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico (OSCIP). Gabarito: C. 32.(CESPE/ANS/2005) As prticas de contratualizao no mbito da administrao pblica brasileira existem em vrios estados do pas e tambm na administrao federal. A contratualizao usada no s pela Unio, mas tambm pelos estados. H registros dousodeinstrumentosdecontratualizaodedesempenhoinstitucionalemalguns estados da Federao, como So Paulo, Minas Gerais e Bahia, para regular as relaes dos governos com entidades prestadoras de servios pblicos, especialmente nas reas da sade e do transporte. Os nomes utilizados para o instrumento contratual nesse caso tmvariadoconformeoEstadoouGoverno.Algunstmadotadoonomegeralde ContratosdeGestoeoutrostmutilizadooAcordodeResultados,emboraambos tenham as mesmas caractersticas, natureza e alcance.Osmarcoslegaisdoprocedimentodecontratualizaoe,emparticularosque estabeleceramousodocontratodegesto,nombitodoGovernoFederal,no dispem de regulamentao orientadora, que fixe diretrizes gerais a serem observadas noprocessodenegociao,implementao,acompanhamentoeavaliaodo instrumento. Um seminrio realizado pelo MPOG identificou as seguintes fragilidades na contratualizao: Ausncia de uma conceituao clara e objetiva a respeito de contratualizao de desempenhoinstitucionalqueestabeleaseusobjetivos,instrumentoseas situaes em que sua aplicao recomendvel; Faltadeclarezaquantoaopapeldecadapartcipedacontratualizaode desempenho institucional e natureza das relaes jurdicas entre eles; Falta de orientao tcnica para a etapa de planejamento da contratualizao de desempenhoinstitucional,oqueafeta:oalinhamentodasmetasmissoda instituiocontratadaeaosobjetivosediretrizessetoriaisdoministrioedas CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br20 macro-orientaesdegoverno;aqualidadedasmetasquantosuanatureza desafiadora (mas factvel); e a gerao de indicadores pertinentes; Preparotcnicoinsuficientedosrgoseentidadescontratadosparaa implantao do modelo de gesto por resultados, do qual a contratualizao de desempenho institucional apenas instrumento; Faltadeorientaotcnicaaosrgossupervisoresparaaplicaode metodologias adequadas conduo da etapa de avaliao do desempenho bem comodosresultadosobtidospelacontratadaesuarelaocomasmetas acordadas; Faltadeorientaotcnicaaosrgossupervisoresparaasetapasde fiscalizao e de relacionamento com os rgos de controle interno e externo. Como problemas mais freqentes no gerenciamento dos contratos, foram citados: metas pouco ambiciosas; indicadores mal elaborados; falhas na superviso do cumprimento de metas; no incluso de atividades importantes da organizao contratada no instrumento de contratualizao; objetivos vagos; inexistncia de sanes para metas no cumpridas; maiorinfluncianaelaboraodoscontratosderesultadosdasorganizaes contratadas do que de seus rgos supervisores (ou a persistncia da assimetria de informaes, entre a entidade prestadora de servios e o rgo responsvel pela poltica pblica perante a sociedade). Gabarito: C. 33.(CESPE/MCT/2004)Otermoagencificaorefere-secontratualizaode resultados no mbito de agncias pblicas. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br21 Quandoacontratualizaoocorredentrodaadministraopblica,entrergosdo prprio Estado, damos o nome de agencificao.Em vrios desses pases, a adoo do acordo de resultados faz parte de um movimento maisamploderevisodamacroestruturadoaparelhodoEstado.Talprocessovem sendochamadodeagencificationouagencificao,ouseja,aindividualizaode entidadesvoltadasapropsitosespecficos(genericamentechamadasdeagencies, agncias),diferenciandoosinstrumentosdesuagestodaquelesempregadospelos rgos da administrao direta departments, ministrios ou secretarias de Estado. O termo agencificao usado para se referir a um aspecto da contratualizao, que so os contratos dentro do setor pblico. Existem tambm os contratos do setor pblico com a iniciativa privada. Osobjetivosvisadosso:facilitaraadoodemecanismosdemensuraode resultados,responderanovasdemandasediversificaodosserviosprestados, adotarmedidasdeincentivosaodesempenho,promoveraaccountability transparncia e responsabilizao por resultados. Gabarito: C. 34.(CESPE/CENSIPAN/2006)Aresponsabilizaoporresultadoseaconseqente autonomiadegestoinspiraramaformulaodeprojetocomoobjetivodeobtera transformaodeautarquiasedefundaesqueexeramatividadesexclusivasdo Estado em agncias autnomas, com foco na modernizao da gesto. J vimosnaAula02queumdosprojetosdoPlanoDiretoreraodasagncias autnomas, mais tarde nomeadas de agncias executivas. Segundo o Plano: Aresponsabilizaoporresultadoseaconseqenteautonomiade gesto inspiraram a formulao deste projeto, que tem como objetivo a transformaodeautarquiasedefundaesqueexeramatividades exclusivasdoEstado,emagnciasautnomas,comfocona modernizao da gesto. AEmendaConstitucionaln19de1998inseriuento,noart.37daConstituio Federal, o 8 que trata do contrato de gesto dentro do poder pblico. 8Aautonomiagerencial,oramentriaefinanceiradosrgose entidadesdaadministraodiretaeindiretapoderserampliada CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br22 mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder pblico, que tenha por objeto a fixao de metas de desempenho para o rgo ou entidade, cabendo lei dispor sobre: I - o prazo de durao do contrato; II-oscontrolesecritriosdeavaliaodedesempenho,direitos, obrigaes e responsabilidade dos dirigentes; III - a remunerao do pessoal Este contrato de gesto pode ser assinado por qualquer rgo da administrao direta ou entidade da indireta. At mesmo empresas pblicas e sociedades de economia mista podem ganhar maior autonomia por meio de tal instrumento Segundo a Lei 9.649/98:Art. 51. O Poder Executivo poder qualificar como Agncia Executiva a autarquia ou fundao que tenha cumprido os seguintes requisitos: I-terumplanoestratgicodereestruturaoededesenvolvimento institucional em andamento; II-tercelebradoContratodeGestocomorespectivoMinistrio supervisor. 1AqualificaocomoAgnciaExecutivaserfeitaematodo Presidente da Repblica. SegundooMinistriodaAdministraoeReformadoEstado(MARE),asagncias executivas teriam uma maior autonomia em trs reas, basicamente: 1. Oramento e finanas; 2. Gesto de recursos humanos;3. Servios gerais e contratao de bens e servios. Noqueserefereaoaspectooramentrio-financeiro,pretendia-sequeasAgncias Executivastivessemseuoramentodispostodeumaformamaisagregada,comos recursos alocados em apenas um projeto ou sub-atividade, respeitada a distino entre os grupos de despesa (pessoal e outros custeios e capital). Em relao gesto de recursos humanos, buscava-se uma relao com os servidores baseadanodesempenhoenomrito,comadefiniodemecanismosfinanceirosde reconhecimento,como,porexemplo,aconcessodeformasdebonificaopor desempenho. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br23 Quanto gesto dos servios gerais e contratao de bens e servios, o objetivo era dotarasAgnciasExecutivasdeummnimoessencialdeautonomiadegesto.A concessodeumlimitediferenciadodedispensadelicitaoparacontrataode servios, compras e obras de engenharia, como dispe o art. 24 da Lei 8.666: Pargrafo nico. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo sero 20%(vinteporcento)paracompras,obraseservioscontratadosporconsrcios pblicos, sociedade de economia mista, empresa pblica e por autarquia ou fundao qualificadas, na forma da lei, como Agncias Executivas. Gabarito: C. 35.(CESPE/SETEPS-PA/2004)ConsiderandoaAPAcomosendoumaautarquia estadual do Par, julgue o item a seguir. A APA pode celebrar contrato de gesto com a Unio, e, nessa hiptese, ela passar a ter status de agncia executiva. A qualificao como agncia executiva visa conferir maior autonomia para as autarquias e fundaes. Assim, somente o Governador do Estado do Par poder conceder est maior autonomia qualificando a APA como agncia executiva. A Unio s pode assinar contratos de gesto com rgos e entidades da sua esfera.Gabarito: E. 36.(CESPE/DPF/2001) As organizaes sociais so um modelo de parceria entre o Estado e a sociedade, regulado por meio dos contratos de gesto. O Estado continuar afomentarasatividadesgeridaspelasorganizaessociaispublicizadaseexercer sobreelasumcontroleestratgico:lhescobrarosresultadosnecessrios consecuo dos objetivos das polticas pblicas. OoutrotipodecontratodegestoocelebradocomasOrganizaesSociais.A publicizao tem como objetivo descentralizar a prestao dos servios pblicos, dando maior autonomia para o exerccio das atividades. Em troca sero cobrados resultados por meio de indicadores de desempenho. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br24 O segundo tipo de contrato de gesto existente o assinado com entidades de direito privado que recebem a qualificao de Organizaes Sociais. A definio deste tipo de contrato de gesto est na Lei 9.637 de 1998: Art.5ParaosefeitosdestaLei,entende-seporcontratodegestoo instrumentofirmadoentreoPoderPblicoeaentidadequalificada comoorganizaosocial,comvistasformaodeparceriaentreas partesparafomentoeexecuodeatividadesrelativassreas relacionadas no art. 1. O contrato de gesto um contrato de parceria, que busca conceder fomento para que asOSprestemserviospblicos.OPDRAEdefiniuOrganizaesSociaiscomo entidadesdedireitoprivadoque,poriniciativadoPoderExecutivo,obtmautorizao legislativaparacelebrarcontratodegestocomessepoder,eassimterdireito dotao oramentria. Segundo a Lei 9.637 de 2000: Art. 1 O Poder Executivo poder qualificar como organizaes sociais pessoasjurdicasdedireitoprivado,semfinslucrativos,cujas atividadessejamdirigidasaoensino,pesquisacientfica,ao desenvolvimentotecnolgico,proteoepreservaodomeio ambiente, cultura e sade, atendidos aos requisitos previstos nesta Lei. OobjetivomaiordoProjetoOrganizaesSociaisePublicizaoerapermitira descentralizaodeatividadesnosetordeprestaodeserviosno-exclusivos,nos quaisnoexisteoexercciodopoderdeEstado,apartirdopressupostoqueesses servios sero mais eficientemente realizados se, mantendo o financiamento do Estado, forem realizados pelo setor pblico no-estatal. Seriam extintas fundaes pblicas ou outrasentidadesquedesempenhassematividadesno-exclusivaseestasatividades seriamassumidasporentidadesdedireitoprivadosemfinslucrativosquereceberiam ajuda do Poder Pblico para prestar servios pblicos. Gabarito: C. 37.(CESPE/TRT-1/2008)Aadoodagestopblicaporresultadoslimitaa autonomiadogestorpbliconaformacomoimplementaraproduodosservios pblicos, em funo dos resultados acordados. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br25 Agestoporresultadostemjustamenteacaractersticadeampliaraautonomiados gestorespblicos.J vimosqueumdosprincpiosdoparadigmaps-burocrticoo pressuposto da confiana limitada em detrimento da desconfiana total, caracterstica do modeloburocrtico.Naadministraogerencial,amplia-seautonomiaparaqueos gestores possam alcanar os resultados, por isso que o controle a posteriori, e no a priori.Gabarito: E. 38.(ESAF/ATRFB/2010) O contrato de gesto, quando celebrado com organizaes sociais, restringe a sua autonomia. Aquiprecisoquevocstomemmuitocuidado.EssaquestodaESAF,maso CESPE pode cobrar da mesma forma. Vimos que a gesto por resultados amplia a autonomia do gestor pblico. Busca-se dar liberdade na escolha dos meios para se cobrar os resultados. Contudo, a Maria Sylvia Zanella Di Pietro falou uma grande besteira, que usada pelas bancas. A autora afirma h uma diferena entre estes dois tipos decontrato de gesto: entre entes pblicos e com organizaes sociais. Segundo a autora: Ocontratodegesto,quandocelebradocomentidadesda AdministraoIndireta,temporobjetivoampliarasuaautonomia; porm,quandocelebradocomorganizaessociais,restringeasua autonomia,pois,emboraentidadesprivadas,terodesesujeitara exigncias contidas no contrato de gesto. De certa forma ela est certa, j que as entidades sem fins lucrativos poderiam prestar osserviossemserestringirsregrasdocontratodegesto,porissoelelimitasua autonomia.Contudo,jamaispodemosdizerqueoobjetivorestringiraautonomia, justamente o contrrio, como podemos ver no Plano Diretor: Objetivos para os Servios No-exclusivos: 1) Transferir para o setor publico no-estatal estes servios, atravs de umprogramadepublicizao,transformandoasatuaisfundaes pblicasemorganizaessociais,ouseja,ementidadesdedireito privado,semfinslucrativos,quetenhamautorizaoespecficado CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br26 poderlegislativoparacelebrarcontratodegestocomopoder executivo e assim ter direito a dotao oramentria. 2)Lograr,assim,umamaiorautonomiaeumaconseqentemaior responsabilidade para os dirigentes desses servios. Oobjetivoerasimaumentaraautonomianagestodosserviospblicos,jqueas fundaesseriamtransformadasemOS.OqueacontececomasOSqueuma fundaopblicaextintaeemseulugarcolocadaumentidadeprivadasemfins lucrativosquerecebeumaqualificaoespecial.Portanto,essaentidadeprivadano esttendosuaautonomiadiminuda,poiselaestassumindoumservioqueera prestado por uma fundao pblica, que tinha muito menos autonomia. Mas, lembrem-se, o que vale a opinio da banca, e aqui eles seguiram a Zanella. E o CESPE provavelmente vai fazer o mesmo. Gabarito: C. 39.(CESPE/MCT/2008) Os contratos de gesto tm por objetivo dar maior autonomia gerencialaopblica,afimdeatingirmetasdedesempenho,econsistemem acordos ou ajustes contratuais em que, de um lado, est o poder pblico e de outro, um rgodaadministraodireta,entidadedaadministraoindiretaouatmesmouma organizaonointegrantedaadministraopblicaque,noentanto,administre recursos ou bens pblicos. Nessa questo o CESPE afirma que o contrato de gesto amplia a autonomia da ao pblica. Ele coloca isso tanto para os contratos de gesto com rgos pblicos quanto oscelebradoscomOS.DessavezaquestonousouoposicionamentodaZanella, mas a questo era mais ampla. Caso sejam mais especficos, como na anterior, sigam o posicionamento dela. Gabarito: C. 40.(CESPE/INMETRO/2007)Nomodelogerencialista,emcomparaoao burocrtico,aautonomiadoadministradorpblicoampliada,paraqueosobjetivos contratados sejam atingidos. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br27 um dos princpios da administrao gerencial: pressuposto da confiana limitada em detrimento da desconfiana total.Gabarito: C. 41.(CESPE/INMETRO/2007) Os contratos de gesto so formas de monitoramento e avaliao da ao dos agentes pblicos por meio dos resultados obtidos. SegundoFlvioCarneiro,noprocessodecontratualizaoderesultados,existetrs fasesimportantesquesoimprescindveisaobomresultadodaprticaenopodem deixar de existir: Negociaoestafaseiniciacomaintenodecontratarosserviosporum rgoestataleaelaboraodoroldeatividadesaseremcontratadas.Apartir da, identifica-se o outro rgo ou entidade a ser contratada e se inicia o processo denegociao,quevaidaidentificaodosindicadoresdedesempenho, estipulao das metas e a respectiva oramentao, que a parte financeira do ContratodeResultadosecontmasdespesasereceitasdaorganizao contratada, refletindo as obrigaes de parte a parte. Construo do Instrumento esta fase consiste na formalizao de tudo o que foi negociado, aperfeioando-se e aferindo-se todos os pontos acordados. Um passo importante para a construo do instrumento estabelecer as sanes e mtodos de fiscalizao e prestao de contas dos resultados do instrumento contratual. Gerenciamentoestafasepermanente,apsaassinaturadoinstrumento contratual,compreendendotodasasatividadesdesupervisodaentidade, monitoramentodosindicadoresdedesempenhopactuadoseavaliaodos resultados alcanados No basta que se assine o contrato, preciso gerenci-lo, monitorando os indicadores de desempenho durante a vigncia do contrato. Gabarito: C. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br28 42.(CESPE/CAMARA/2003)AsOSCIPssopessoasjurdicasdedireitoprivado, semfinslucrativos,comobjetivossociais,quevisamexecuodeatividadesde interesse pblico e privado. AsOrganizaesdaSociedadeCivildeInteressePblico(OSCIP)somuito semelhantesasOS.Sopessoasjurdicasdedireitoprivadosemfinslucrativosque recebemumaqualificaodoPoderPblicoparareceberfomentonaprestaode atividades de interesse pblico. A qualificao das OSCIP se dar por meio de termo de parceria, que equivalente ao contratodegestoassinadocomasOS.AssimcomoasOS,asOSCIPno representam uma nova espcie de pessoa jurdica. So apenas entidades privadas que recebem do Estado uma especial qualificao, mediante a assinatura de um instrumento legalmentedenominadotermodeparceria.Nesseinstrumentoconstamosdireitose obrigaes de cada um dos signatrios do ajuste, em especial as metas que devem ser cumpridas pela entidade. Segundo a Lei 9.790/99. Art.9FicainstitudooTermodeParceria,assimconsideradoo instrumentopassveldeserfirmadoentreoPoderPblicoeas entidadesqualificadascomoOrganizaesdaSociedadeCivilde Interesse Pblico destinado formao de vnculo de cooperao entre aspartes,paraofomentoeaexecuodasatividadesdeinteresse pblico previstas no art. 3 desta Lei. Algumas das clusulas essenciais do termo de parceria so: I-adoobjeto,queconteraespecificaodoprogramadetrabalho proposto pela Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico; II - a de estipulao das metas e dos resultados a serem atingidos e os respectivos prazos de execuo ou cronograma; III-adeprevisoexpressadoscritriosobjetivosdeavaliaode desempenho a serem utilizados, mediante indicadores de resultado; PodemosvernosincisosIIeIIIqueotermodeparceriamaisuminstrumentode contratualizao, prevendo metas e indicadores para avaliao do desempenho. A questo errada porque as OSCIP prestam servios de interesse pblico, apenas, e no privado. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br29 Gabarito: E. 43.(CESPE/TCE-PE/2004) O termo de parceria o equivalente, para as OSCIPs, ao contrato de gesto na mediao de seu relacionamento com o setor pblico, devendo dele constar objetivos e metas passveis de monitoramento peridico. A qualificao das OSCIP se dar por meio de termo de parceria, que equivalente ao contratodegestoassinadocomasOS.AssimcomoasOS,asOSCIPno representam uma nova espcie de pessoa jurdica. So apenas entidades privadas que recebem do Estado uma especial qualificao, mediante a assinatura de um instrumento legalmentedenominadotermodeparceria.Nesseinstrumentoconstamosdireitose obrigaes de cada um dos signatrios do ajuste, em especial as metas que devem ser cumpridas pela entidade. Gabarito: C. 44.(CESPE/MDS/2006) A administrao pblica gerencial incorporou, a exemplo do setorprivado,osconceitosdeeficincia,eficciaeefetividadenaavaliaodeseu desempenho. A eficincia caracteriza-se pelo uso racionaldos recursos disponveis; a eficcia, pelos resultados obtidos pela ao governamental e a efetividade, pelo alcance dos objetivos e metas previamente estipulados. Na gesto por resultados, de extrema importncia distinguir qual o desempenho que estsendoavaliado,porissodevemosconhecerasdimensesdodesempenho: eficincia, eficcia e efetividade. Vamos rever os conceitos do MPOG: Eficincia:usootimizado,comeconomiaequalidade,dosbenserecursos empregados na implementao das aes. Eficcia: capacidade de alcance das metas previstas; Efetividade: correspondncia entre os resultados da implantao de um programa e o alcance dos seus objetivos, tendo como referncia os impactos na sociedade; CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br30 A eficincia realmente caracteriza-se pelo uso racional dos recursos disponveis. fazer maiscomomenos.Umrgoconseguesereficientequandoeleconsegueentregar mais produtos com um nmero menor de insumos. Aeficciacorrespondeaoalcancedemetas.Esseconceitoumpoucosimplista.A eficcia corresponde a fazer o que foi proposto. Ela diz respeito capacidade da gesto de cumprir objetivos imediatos traduzidos em metas de produo ou de atendimento, ou seja,acapacidadedeproverbensouserviosdeacordocomoestabelecidono planejamento das aes.A efetividade diz respeito ao alcance dos resultados pretendidos, a mdio e longo prazo. Refere-se relao entre os resultados de uma interveno ou programa, em termos de efeitos sobre a populao-alvo (impactos observados). Vamos analisar um exemplo. Num programa do governo de distribuio de culos para crianas do ensino fundamental, o objetivo melhorar a educao, j que as crianas estaro enxergando melhor e podero se concentrar mais. Entende-se que os pais no apresentam condies financeiras de levar a criana a um oftalmologista e de comprar os culos, por isso seria importante que o Estado desempenhasse esse papel. A eficincia refere-se ao governo entregar um nmero maior de culos com os mesmos recursos,omesmonmerodepessoas,decarros,etc.Aeficciacorrespondeao alcancedemetas.Assim,seoobjetivoeraentregar20.000culosefoientregueum nmero maior, o programa eficaz. Por fim, a efetividade se refere ao resultado da ao governamentalnasociedade.Noexemplo,correspondeamelhoranondicede educao. A questo errada porque inverteu os dois ltimos conceitos. Os resultados obtidos pela ao governamental constituem a efetividade e no a eficcia, ou seja, so os efeitos sobre a sociedade, como a melhora na educao, a reduo da mortalidade infantil. O alcance de metas e objetivos geralmente est associado eficcia. Gabarito: E. 45.(CESPE/BAS/2006)Aeficincia,alcancedosobjetivospropostos,eaeficcia, usootimizadodosmtodos,rotinaseferramentas,soconceitoscentraisparaa avaliao de desempenho. A questo inverteu os conceitos. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br31 Gabarito: E. 46.(CESPE/HCGV/2004)Aavaliaodaeficinciaestrelacionadacomoalcance socialdasmetaspropostasporumapolticaouprograma,referindo-se,portanto, adequao dos meios utilizados para atingir as metas. Quando se fala em alcance social, temos efetividade, j que caracteriza o resultado da ao governamental na sociedade. Portanto, a questo errada porque no se trata da eficincia. Gabarito: E. 47.(CESPE/HCGV/2004)Aavaliaodaeficciavisaaferiroscustoserecursos empregados em uma poltica ou programa e os resultados alcanados. Aaferiodoscustoserecursosempregados,comparadoscomosresultados alcanados, caracteriza a eficincia, e no a eficcia.Gabarito: E. 48.(CESPE/HCGV/2004)Aefetividadeestabeleceoimpactodaaosobrea populao-alvo aps a execuo do programa, sob o ponto de vista objetivo, avaliando a mudana quantitativa, e sob o ponto de vista subjetivo, as mudanas comportamentais nas crenas e valores da populao-alvo. O impacto da ao governamental na sociedade realmente a efetividade. Gabarito: C. (CESPE/TCE-AC/2008)Arespeitodagestopblicaderesultados,assinaleaopo correta. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br32 49.Nos ltimos anos, o mundo tem assistido ao nascimento da postura do governo empreendedor, que no se preocupa com o cidado como cliente, mas busca padres otimizados de eficincia e eficcia, com tica e transparncia, na gesto dos recursos pblicos com responsabilidade fiscal. 50.Caracterizado pela busca pr-ativa de resultados, pela eficincia e pela eficcia dagestopblica,omodelodogovernoempreendedorsecontrapeaomodelodo governo burocrtico, voltado para o controle interno e para a mera conformidade com os custos orados. 51.A gesto empreendedora preocupa-se com o cidado como cliente, mas no tem como premissa bsica o gerenciamento eficaz dos recursos tributrios coletados. 52.Agestovoltadaparaosresultadosvalorizaaquantidadeemdetrimentoda qualidade do produto obtido. 53.O contrato de gesto, pela sua caracterstica singular, no pode ser considerado um instrumento da gesto pblica de resultados. A questo 49 errada, pois o governo empreendedor se preocupa sim no cidado como cliente. O restante da questo certo. A questo 50 certa. O governo empreendedor utiliza as dimenses do desempenho na gesto de resultados, enquanto que a burocracia era voltada para os controles a priori, dos processos. Aquesto51erradaOgovernoempreendedorsepreocupasimcomaeficciana gesto dos recursos tributrios coletados.A questo 52 errada. A gesto por resultados busca a satisfao do cliente, ou seja, tambm com a qualidade do produto.Aquesto53errada,ocontratodegestosimuminstrumentodagestopor resultados. Gabarito: E, C, E, E, E. 54.(CESPE/TRE-TO/2005) A nfase do governo no cliente consiste em aproximar os rgos governamentais dos usurios de servios pblicos, de modo a identificar os seus CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br33 anseioseincorporarascrticas,comoobjetivodemoldaraprestaodeservios conforme as suas reais necessidades. Vimos na Aula 01 que o paradigma ps-burocrtico evoluiu atravs de trs momentos: o managerialism,oconsumerismeopublicserviceorientation.Omanagerialism,ou gerencialismopuro,sepreocupavaapenascomaprodutividadeeeficinciada administrao pblica por meio da reduo de custos. O consumerism agregou a idia de que a administrao pblica deve se voltar para as necessidades de seu cliente. A qualidadedeveserentendidacomoasatisfaodoclienteenocomoconformidade com as regras. A administrao pblica voltada para o cidado-usurio tem origem ainda nos anos 80. Em1987,aOCDEpublicaumdocumento,intituladoAdministrationasService,the Public as Client, que traz alguns princpios gerais dessa nova administrao. Segundo essedocumento,osclientesdevemsabercomoaadministraofunciona,oquea constrange,comocontroladaequemsoosresponsveis.Almdisso,a administrao deve possibilitar a participao dos clientes, satisfazer suas necessidades e ser, ao mximo, acessvel ao pblico. O paradigma do cliente na administrao pblica surge, portanto, dentro da evoluo da administraogerencial.Aadministraoburocrticaeraauto-referida,ouseja,no olhavaparaforadaorganizaoparasaberqualeramasreaisnecessidadesdas pessoas.Haviaadesconfianatantoemrelaoaosservidoresquantoemrelao quelesquelhetraziamdemandas.Aadministraogerencialtentamudaresta perspectiva, incorporando a viso do cliente noo de qualidade no servio pblico. a partir da que se aprimoram os processos de participao na administrao pblica, o Estadoprecisafornecermeiosparaqueaspessoassecomuniquemcomosrgos pblicos e participem das decises. Gabarito: C. 55.(CESPE/SEGER/2007)Amaioriadosautoresreconhecequeonovoperfildo Estado e, por conseqncia, o da administrao pblica tm de estar mais voltados para asociedade,ouseja,paraocidado,oqueexigemuitomaisparticipaoe transparncia. Nesse sentido, vem-se recomendando a substituio da estrutura estatal piramidal pela estrutura de rede apontada como novo paradigma de gesto pblica. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br34 Alguns conceituam redes como um conjunto de pontos (nodos ou ns) ligados por um conjuntoderelaes.Nasempresas,percebe-seumamudanaprogressivanos processosdecoordenaodasatividades,namaneiracomoelasestruturamsuas atividadesecomoaestruturaorganizacionalvemseadaptadosimposiesdo ambiente.Na estrutura em rede, as fronteiras das atividades da organizao vo se diluindo e as formasorganizacionaisdeumaempresavosemisturandosatividades organizacionaisdeoutrasempresas.Podemosperceberqueaestruturaemrede abrangetantoaestruturainternadaorganizao,comotambmseurelacionamento com outras organizaes. Os processos organizacionais vo alm das fronteiras de uma organizao e se concluem ao longo de diversas organizaes que se entrelaam. A unidade bsica do desenho em uma estrutura de rede o empregado, mais do que um trabalho ou uma tarefa especfica. Os empregados podem contribuir para mltiplas tarefas organizacionais ou podem ser reconfigurados e recombinados medida que as tarefasdaorganizaomudam.Ascompetnciasindividuaisvoalmdefronteiras funcionais da empresa, as parcerias entre empresas garantem a gerao dos resultados decadaumadasintegrantes.Clulasorganizacionaissurgemparainteragirdentroe fora da empresa na realizao das tarefas organizacionais. A abordagem mais recente para a departamentalizao expande a idia de coordenao e cooperao para alm dos limites da organizao. A estrutura em rede significa que a empresasubcontratamuitasdesuasprincipaisfunesparaempresasseparadase coordena suas atividades a partir de uma pequena organizao matriz. Nasorganizaesemrede,ascomunicaeslateraissomaisimportantesqueas comunicaesverticais,eashierarquiassomuitomaishorizontaisoudesaparecem totalmente. Este ponto de vista aponta que a estrutura formal ficar mais parecida com umaestruturainformal,ondeoscolaboradores,emtodososnveis,ignoraroas fronteirasusandoatecnologiadainformaoparalocalizarecontatardiretamenteos indivduos cujos conhecimentos ou cooperao necessitam. Aestruturaemredepermiteumamaiorflexibilidadenasorganizaesefaza descentralizao das decises para os funcionrios. A descentralizao possibilita que as demandas da sociedade sejam atendidas de forma muito mais rpida e realista, j que a deciso se aproxima de quem est fazendo a demanda. Na fase mais recente, o entendimento de que o usurio do servio deve ser visto como cliente-consumidor perdeu fora, principalmente porque a idia de consumidor poderia levaraumatendimentomelhorparaalgunsepiorparaoutros,numuniversoemque CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br35 todostmosmesmosdireitos.possvelperceberissoquandolevamosem considerao que clientes melhores organizados e estruturados teriam mais poder para pleitearmaisoumelhoresservios,culminandoemprejuzoparaosmenos estruturados. Por isso, nesta abordagem prefervel o uso do conceito de cidado, que ao invs de buscar a sua satisfao, estaria voltado para a consecuo do bem-comum. Com isso, o que se busca a eqidade, ou seja, o tratamento igual a todos os que se encontram em situaes equivalentes. O Public Service Orientation tem como uma de suas idias-chave a conjugao entre a accountability e o binmio justia/equidade. Ele veio agregar os valores relacionados transparncia e participao, entendendo que a administrao no lida somente com clientes, mas principalmente com cidados. Gabarito: C. 56.(CESPE/SEGER/2007) Na anlise do paradigma do cliente na gesto pblica, de grande relevncia a distino que cada sociedade estabelece entre bens pblicos e privados. Aos bens considerados pblicos, deve-se aplicar o princpio da no-excluso, segundo o qual o consumo efetuado individualmente, e no, coletivamente. Os bens pblicos so caracterizados pela no rivalidade ou indivisibilidade e pela no excluso no seu consumo, o que indica que o consumo de um bem pblico realizado por toda a populao e o consumo de um indivduo no exclui o consumo dos demais indivduos da sociedade. Alm disso, o seu consumo no pode ser realizado em partes. Por exemplo, a Segurana, um bem pblico clssico, no pode ser feita apenas para um indivduo especificamente.EstacaractersticadosbenspblicosreforaanoodequeoEstadolidacom cidados e no com clientes. Esta a principal diferena entre os bens pblicos e os bens de mercado, pois o mercado trabalha exatamente com a excluso, o consumo de um indivduo exclui automaticamente o consumo de outro indivduo, como, por exemplo, quando existe em uma loja apenas um determinado produto e existem do outro lado dois consumidores, um deles com certeza ser excludo. A questo errada porque o princpio da no-excluso defende que o consumo feito coletivamente e no individualmente. Gabarito: E. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br36 (CESPE/SECONT/2009)Carlos,aoverificarqueosresultadosobtidospordiversos rgos pblicos que ele auditou estavam abaixo dos referenciais comparativos de outras organizaespblicas,passouadefenderqueasorganizaespblicasdeveriam mudar a cultura organizacional vigente, alinhando-se a um paradigma de gesto similar aodainiciativaprivada.AintenodeCarlosaodefenderamudanainstituiro paradigma do cliente na gesto pblica. Considerandoasituaohipotticadescritaacima,julgueositens,arespeitodas convergncias e divergncias entre a gesto pblica e a gesto privada. 57.As mudanas que Carlos vislumbra como necessrias aos rgos pblicos devem se pautar pelo princpio da legalidade, pois, enquanto ao gestor privado permitido fazer tudo o que no lhe for proibido em lei, ao gestor pblico permitido fazer apenas aquilo que estiver previsto em lei. 58.Ao propor que as organizaes pblicas que estejam atuando fora dos setores de Estado, que no sejam os do ncleo estratgico ou das atividades exclusivas, busquem resultadosmelhoresqueasorganizaesprivadas,Carlospoderseaproveitarda vantagemcompetitivadessasorganizaesaocontarcomopoderdeimprioqueo colocaemsituaodesuperioridadeemrelaoaoparticulareaosdemais competidores inseridos no mercado. 59.Parainstituiroparadigmadoclientenagestopblica,deve-seavaliaro desempenhodagestopblicae,paratanto,devemserutilizadososmesmos indicadores de eficincia e eficcia utilizados pela gesto privada. Vimosalgomuitoparecidocomaquesto57naAula02,quandofalamosdas convergncias e divergncias entra a gesto pblica e a privada. Vimos que o princpio da legalidade a maior diferena entre os dois, pois o gestor pblico s pode fazer o que autorizado em lei, enquanto o gestor privado pode fazer tudo que no proibido. A questo certa. A questo 58 errada porque as organizaes que atuam fora dos setores de Estado nopossuemopoderdeimprio.EstesexistequandooEstadodesempenha atividades tpicas. Quando desempenha atividades essencialmente privadas, juntamente com o setor privado, o poder pblico no pode dispor de privilgios. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br37 A questo 59 errada. Deve-se utilizar os indicadores de eficincia e eficcia, mas estes noseroosmesmosdosetorprivado,devemrefletirasespecificidadesdosetor pblico. Gabarito: C, E, E. (CESPE/TCE-AC/2008) A respeito do paradigma do cliente na gesto pblica, julgue os itens abaixo. 60.Aadministraopblicacomfoconoclientevisaconstruodeumagesto eficiente, mesmo que os valores democrticos tenham de ser abandonados. 61.As organizaes governamentais recebem claros sinais do mercado e conseguem avaliar facilmente a necessidade dos seus clientes. 62.Aadministraopblicavoltadaparaoclientemenosprezaaqualidadedos servios, uma vez que o seu objetivo atender a demanda do cidado no menor prazo possvel. 63.Agestocomfoconoclientepodeserfacilmenteadaptadadaadministrao privadaparaosetorpblico,desdequeaaplicaodealgunsprincpiosbsicosque regem as organizaes pblicas, tais como igualdade e transparncia, seja amenizada. 64.Umadasprincipaiscaractersticasdeumaadministraopblicacomalto desempenhoareestruturaodeseusservioseprocessosdetrabalho,para satisfazer as necessidades dos seus clientes. A questo 60 errada, os valores democrticos no podem ser abandonados. A questo 61 errada, os sinais no so to claros. O poder pblico lida muitas vezes comnecessidadeshumanascomplexas,ligadasprpriasobrevivnciadaspessoas, como nos casos de sade e segurana, e difcil avaliar as necessidades das pessoas. A questo 62 absurda. Aquesto63errada.Adiferenadaadministraoprivadaparaaadministrao pblica no relacionamento com seus clientes est no fato de a administrao pblica lidarcomcidados,oqueexigeaaplicaodeprincpioscomoodaequidade,da participao, da democracia. Por isso, a questo est errada, j que estes princpios no devem ter sua aplicao amenizada. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br38 Aquesto64certa.Vimosqueareengenhariabuscaredesenharosprocessosde acordo com as necessidades dos clientes. Essa a idia da gesto focada no cliente. Gabarito: E, E, E, E, C. 2Lista das Questes 1.(CESPE/AGU/2010) Uma gesto pblica de qualidade define objetivos com clareza; recruta os melhores elementos por meio de concursos e processos seletivos pblicos; treinapermanentementeosfuncionrios;desenvolvesistemasdemotivao,no apenas de carter material mas tambm de carter psicossocial; confere autonomia aos executores e tem mtodo de cobrana de resultados. 2.(CESPE/TRT-RN/2010)Aprocuracontnuaporpadresdeexcelnciano atendimento ao pblico est desvinculada dos mecanismos de avaliao. (CESPE/SECONT/2009) J ulgue os itens subsequentes quanto excelncia nos servios pblicos. 3.OGESPBLICAummodelodegestopblicaqueorientaasorganizaesem relaoaumatransformaogerenciale,aomesmotempo,permiteavaliaes comparativas de desempenho entre organizaes pblicas brasileiras e estrangeiras, e mesmo entre empresas e as demais organizaes do setor privado. 4.Aexcelnciaemgestopblicapressupeatenoprioritriasorganizaes pblicasnasquaisatuamcarreirastpicasdeEstado,nacondiodeexecutoresde servios pblicos e destinatrios da ao decorrente do poder de Estado. (CESPE/TRT-1/2008) Acerca da evoluo da gesto pblica na busca da excelncia dos servios pblicos, julgue os seguintes itens. 5.A qualidade da gesto pblica deve ser orientada para o Estado e desenvolver-se no mbitodevaloresdemarcadosporprincpiossimilaresquelespreconizadosem empresas de classe mundial. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br39 6.A excelncia na gesto pblica est centrada no modelo de administrao pblica patrimonialista,noqualapreservaodopatrimniopblicodeveserafinalidade precpua. 7.Omodelodeadministraopblicaburocrticaapresenta,originalmente,como vantagememrelaoaoutrosmodelos,abuscadocontroledeabusosedofimdo nepotismo. 8.O modelo de administrao pblica gerencial, por se inspirar no modelo adotado na administrao privada, confundido com ele. 9.Umadaspolticasformuladasnabuscadaexcelncianosserviospblicoso GesPblica, elaborado com base na premissa de que a gesto de rgos e entidades pblicospodeedeveserexcelente,masnopodesercomparadacompadres internacionais de qualidade em gesto, devido s especificidades de cada pas. (CESPE/TCE-AC/2008) O modelo de excelncia em gesto pblica est fundamentado nos princpios da gesto pblica pela qualidade. Esses princpios no incluem 10. a satisfao do cliente. 11. o envolvimento de todos os servidores. 12. a melhoria contnua. 13. a gesto participativa. 14. a centralizao decisria. 15. (CESPE/TJ -PA/2006)AsatribuiesdoProgramaNacionaldeGestoPblicae Desburocratizaonoincluemoapoiotcnicoaosrgoseentidadesda administrao pblica na reestruturao organizacional e de cargos e salrios. (CESPE/TCU/2008)ArespeitodoProgramaNacionaldeGestoPblicae Desburocratizao (Gespblica), julgue os itens abaixo. 16. Omodelodeexcelnciaemgestopblicaarepresentaodeumsistema gerencial constitudo de oito partes integradas, os chamados critrios, entre os quais se incluem estratgia e planos; informao e conhecimento; e pessoas. 17. Pela utilizao do critrio liderana, verifica-se como est estruturado o sistema de liderana da organizao, ou seja, como sero formuladas as estratgias, a anlise de ambientes,abuscadeoportunidades,oenvolvimentodaspessoas,osaspectos CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br40 fundamentaisparaosucessoeacomunicaodasestratgiasatodasaspartes interessadas. 18. No critrio cidados, examinam-se os nveis atuais, as tendncias e os referenciais comparativos dos resultados da satisfao e insatisfao dos cidados, do atendimento aouniversopotencialdecidados,daparticipaonomercadoedaimagemda organizao. 19. (CESPE/ABIN/2010)Aadministraopblicabrasileira,emboracaracterizadapela adoodepressupostosdaadministraoporobjetivos,nodispedeorganizaes pautadas concretamente em resultados. 20. (CESPE/ANEEL/2010) A eficcia do modelo de gesto por resultados depende da definio de metas factveis. 21. (CESPE/STJ /2004) Tendo em vista a avaliao de resultados de servios pblicos, importanteestabelecermetasanuaisparaosserviosemedirasdeficinciasda prestaodessesservios,nosendonecessrio,apesardeacontecerregularmente, que se informe a todos os servidores sobre as metas estabelecidas, restringindo essas informaes a gerentes da linha intermediria. (CESPE/ABIN/2010) J ulgue os itens a seguir, acerca de gesto por resultados. 22. Aoadotaragestoporresultados,odirigentedeumaorganizaodevesempre focarsuasprioridadespessoaisedesenvolveraseguintesequnciadeaes: planejamento, controle e ao.23. Nagestoporresultados,desenvolvem-seaescontrriassconsideradas necessrias ao atendimento das demandas de accountability. 24. Nombitodaadministraopblicabrasileira,agestoporresultadostemfoco distintodoverificadoemprogramasdequalidadeeexcelncia,vistoqueestesno contemplam a busca de resultados. 25. Aadoodagestoporresultadosnaadministraopblicaimplicaarealizao peridicadenegociaoeacordosqueenvolvamosobjetivosemetasfixados,em compromisso, entre o Estado e cada rgo a ele subordinado.(CESPE/ABIN/2010)Umaorganizaopblicamodificousuaestruturaorganizacional comobjetivodevalorizarameritocracianaascensofuncional,criarindicadoresde CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br41 desempenhoorganizacionalemodificarosprocessosecontroles,demaneiraqueos rgossubordinadosevinculadosaessaorganizaotivessemmaiorautonomia gerencial. Considerando essa situao hipottica bem como o processo geral de reestruturao de rgo pblico, julgue os itens a seguir. 26. Aconcessodemaiorautonomiaaosrgossubordinadoscontrariaos pressupostos da gesto por resultados. 27. A mudana da estrutura organizacional para a valorizao da meritocracia conforma-se com os fundamentos da teoria da burocracia. 28. (CESPE/TRT-1/2008)Agestopblicaporresultadosdesenvolveu-secomouma estratgia que tem incio no momento do planejamento estratgico e vai at o processo de feedback das polticas pblicas. 29. (CESPE/TRT-1/2008) Os indicadores utilizados na gesto pblica por resultados tm como finalidade exclusiva o monitoramento do atingimento dos resultados propostos em seus objetivos. 30. (CESPE/TRT-1/2008)Agestopblicaporresultadosbuscaoalcancedos resultados,jqueconsidera,parafinsdessatcnicadegesto,resultadoiguala produto. 31. (CESPE CAMARA/2003) A contratualizao no mbito da reforma do Estado refere-se ampliao das possibilidades do uso de contratos entre o setor pblico e o privado ou o setor pblico no-estatal. 32. (CESPE/ANS/2005)Asprticasdecontratualizaonombitodaadministrao pblica brasileira existem em vrios estados do pas e tambm na administrao federal. 33. (CESPE/MCT/2004)Otermoagencificaorefere-secontratualizaode resultados no mbito de agncias pblicas. 34. (CESPE/CENSIPAN/2006)Aresponsabilizaoporresultadoseaconseqente autonomiadegestoinspiraramaformulaodeprojetocomoobjetivodeobtera CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br42 transformaodeautarquiasedefundaesqueexeramatividadesexclusivasdo Estado em agncias autnomas, com foco na modernizao da gesto. 35. (CESPE/SETEPS-PA/2004)ConsiderandoaAPAcomosendoumaautarquia estadual do Par, julgue o item a seguir. A APA pode celebrar contrato de gesto com a Unio, e, nessa hiptese, ela passar a ter status de agncia executiva. 36. (CESPE/DPF/2001)Asorganizaessociaissoummodelodeparceriaentreo Estado e a sociedade, regulado por meio dos contratos de gesto. O Estado continuar afomentarasatividadesgeridaspelasorganizaessociaispublicizadaseexercer sobreelasumcontroleestratgico:lhescobrarosresultadosnecessrios consecuo dos objetivos das polticas pblicas. 37. (CESPE/TRT-1/2008) A adoo da gesto pblica por resultados limita a autonomia dogestorpbliconaformacomoimplementaraproduodosserviospblicos,em funo dos resultados acordados. 38. (ESAF/ATRFB/2010)Ocontratodegesto,quandocelebradocomorganizaes sociais, restringe a sua autonomia. 39. (CESPE/MCT/2008)Os contratos de gesto tm por objetivo dar maior autonomia gerencialaopblica,afimdeatingirmetasdedesempenho,econsistemem acordos ou ajustes contratuais em que, de um lado, est o poder pblico e de outro, um rgodaadministraodireta,entidadedaadministraoindiretaouatmesmouma organizaonointegrantedaadministraopblicaque,noentanto,administre recursos ou bens pblicos. 40. (CESPE/INMETRO/2007) No modelo gerencialista, em comparao ao burocrtico, aautonomiadoadministradorpblicoampliada,paraqueosobjetivoscontratados sejam atingidos. 41. (CESPE/INMETRO/2007)Oscontratosdegestosoformasdemonitoramentoe avaliao da ao dos agentes pblicos por meio dos resultados obtidos. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br43 42. (CESPE/CAMARA/2003) As OSCIPs so pessoas jurdicas de direito privado, sem fins lucrativos, com objetivos sociais, que visam execuo de atividades de interesse pblico e privado. 43. (CESPE/TCE-PE/2004)Otermodeparceriaoequivalente,paraasOSCIPs,ao contrato de gesto na mediao de seu relacionamento com o setor pblico, devendo dele constar objetivos e metas passveis de monitoramento peridico. 44. (CESPE/MDS/2006)Aadministraopblicagerencialincorporou,aexemplodo setorprivado,osconceitosdeeficincia,eficciaeefetividadenaavaliaodeseu desempenho. A eficincia caracteriza-se pelo uso racionaldos recursos disponveis; a eficcia, pelos resultados obtidos pela ao governamental e a efetividade, pelo alcance dos objetivos e metas previamente estipulados. 45. (CESPE/BAS/2006) A eficincia, alcance dos objetivos propostos, e a eficcia, uso otimizado dos mtodos, rotinas e ferramentas, so conceitos centrais para a avaliao de desempenho. 46. (CESPE/HCGV/2004)Aavaliaodaeficinciaestrelacionadacomoalcance socialdasmetaspropostasporumapolticaouprograma,referindo-se,portanto, adequao dos meios utilizados para atingir as metas. 47. (CESPE/HCGV/2004)Aavaliaodaeficciavisaaferiroscustoserecursos empregados em uma poltica ou programa e os resultados alcanados. 48. (CESPE/HCGV/2004)Aefetividadeestabeleceoimpactodaaosobrea populao-alvo aps a execuo do programa, sob o ponto de vista objetivo, avaliando a mudana quantitativa, e sob o ponto de vista subjetivo, as mudanas comportamentais nas crenas e valores da populao-alvo. (CESPE/TCE-AC/2008)Arespeitodagestopblicaderesultados,assinaleaopo correta. 49. Nosltimosanos,omundotemassistidoaonascimentodaposturadogoverno empreendedor, que no se preocupa com o cidado como cliente, mas busca padres CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br44 otimizados de eficincia e eficcia, com tica e transparncia, na gesto dos recursos pblicos com responsabilidade fiscal. 50. Caracterizado pela busca pr-ativa de resultados, pela eficincia e pela eficcia da gesto pblica, o modelo do governo empreendedor se contrape ao modelo do governo burocrtico, voltado para o controle interno e para a mera conformidade com os custos orados. 51. Agestoempreendedorapreocupa-secomocidadocomocliente,masnotem como premissa bsica o gerenciamento eficaz dos recursos tributrios coletados. 52. Agestovoltadaparaosresultadosvalorizaaquantidadeemdetrimentoda qualidade do produto obtido. 53. O contrato de gesto, pela sua caracterstica singular, no pode ser considerado um instrumento da gesto pblica de resultados. 54. (CESPE/TRE-TO/2005)Anfasedogovernonoclienteconsisteemaproximaros rgos governamentais dos usurios de servios pblicos, de modo a identificar os seus anseioseincorporarascrticas,comoobjetivodemoldaraprestaodeservios conforme as suas reais necessidades. 55. (CESPE/SEGER/2007) A maioria dos autores reconhece que o novo perfil do Estado e,porconseqncia,odaadministraopblicatmdeestarmaisvoltadosparaa sociedade, ou seja, para o cidado, o que exige muito mais participao e transparncia. Nesse sentido, vem-se recomendando a substituio da estrutura estatal piramidal pela estrutura de rede apontada como novo paradigma de gesto pblica. 56. (CESPE/SEGER/2007) Na anlise do paradigma do cliente na gesto pblica, de granderelevnciaadistinoquecadasociedadeestabeleceentrebenspblicose privados. Aos bens considerados pblicos, deve-se aplicar o princpio da no-excluso, segundo o qual o consumo efetuado individualmente, e no, coletivamente. (CESPE/SECONT/2009)Carlos,aoverificarqueosresultadosobtidospordiversos rgos pblicos que ele auditou estavam abaixo dos referenciais comparativos de outras organizaespblicas,passouadefenderqueasorganizaespblicasdeveriam mudar a cultura organizacional vigente, alinhando-se a um paradigma de gesto similar aodainiciativaprivada.AintenodeCarlosaodefenderamudanainstituiro paradigma do cliente na gesto pblica. CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br45 Considerandoasituaohipotticadescritaacima,julgueositens,arespeitodas convergncias e divergncias entre a gesto pblica e a gesto privada. 57. As mudanas que Carlos vislumbra como necessrias aos rgos pblicos devem se pautar pelo princpio da legalidade, pois, enquanto ao gestor privado permitido fazer tudo o que no lhe for proibido em lei, ao gestor pblico permitido fazer apenas aquilo que estiver previsto em lei. 58. Ao propor que as organizaes pblicas que estejam atuando fora dos setores de Estado, que no sejam os do ncleo estratgico ou das atividades exclusivas, busquem resultadosmelhoresqueasorganizaesprivadas,Carlospoderseaproveitarda vantagemcompetitivadessasorganizaesaocontarcomopoderdeimprioqueo colocaemsituaodesuperioridadeemrelaoaoparticulareaosdemais competidores inseridos no mercado. 59. Parainstituiroparadigmadoclientenagestopblica,deve-seavaliaro desempenhodagestopblicae,paratanto,devemserutilizadososmesmos indicadores de eficincia e eficcia utilizados pela gesto privada. (CESPE/TCE-AC/2008) A respeito do paradigma do cliente na gesto pblica, julgue os itens abaixo. 60. Aadministraopblicacomfoconoclientevisaconstruodeumagesto eficiente, mesmo que os valores democrticos tenham de ser abandonados. 61. Asorganizaesgovernamentaisrecebemclarossinaisdomercadoeconseguem avaliar facilmente a necessidade dos seus clientes. 62. A administrao pblica voltada para o cliente menospreza a qualidade dos servios, uma vez que o seu objetivo atender a demanda do cidado no menor prazo possvel. 63. A gesto com foco no cliente pode ser facilmente adaptada da administrao privada para o setor pblico, desde que a aplicao de alguns princpios bsicos que regem as organizaes pblicas, tais como igualdade e transparncia, seja amenizada. 64. Umadasprincipaiscaractersticasdeumaadministraopblicacomalto desempenhoareestruturaodeseusservioseprocessosdetrabalho,para satisfazer as necessidades dos seus clientes. 3Gabarito CURSO ON-LINE ADMINISTRAO PBLICA EM EXERCCIOS STM 2010 PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS www.pontodosconcursos.com.br46 1.C 2.E 3.C 4.E 5.E 6.E 7.C 8.E 9.E 10. C 11. C 12. C 13. C 14. E 15. E 16. C 17. E 18. E 19. C 20. C 21. E 22. E 23. E 24. E 25. C 26. E 27. C 28. C 29. E 30. E 31. C 32. C 33. C 34. C 35. E 36. C 37. E 38. C 39. C 40. C 41. C 42. E 43. C 44. E 45. E 46. E 47. E 48. C 49. E 50. C 51. E 52. E 53. E 54. C 55. C 56. E 57. C 58. E 59. E 60. E 61. E 62. E 63. E 64. C