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EUVG P ARQ 5 TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III

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EUVG PARQ 5

TECNOLOGIAS E MATERIAIS E TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO III

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EUVG PARQ 5 TMTC III

24.10

ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

TÉCNICA DE ENGENHARIA NATURAL

AMRP-AP

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NATURAIS E ARTIFICIAIS:

TALUDE NATURAL é aquele que foi formado naturalmente pela natureza, pelaacção geológica ou pela acção das intempéries (chuva, sol, vento, etc.).

TALUDE ARTIFICIAL é aquele que foi construído pelo homem.Encontramos taludes artificiais nas minas a céu aberto, nas barragens dereservatório de água, nas laterais de estradas e ruas, na escavação de valas paraassentamento de tubo de água e na base de edificações.

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PARTES DE UM TALUDE:Crista é a parte mais alta do talude.Base é a parte mais baixa do talude.Altura (H) é a diferença de cota entre a crista e a base.

O declive de um terreno é a sua inclinação em relação a uma superfícieplana de origem. São apresentados sob a forma de percentagem (%),referindo-se à relação entre a diferença de altitude de um terreno aolongo de um distância de 100 metros.

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A análise dos declives ajuda-nos a caracterizar melhor uma área, sugerindo informações como:

> Riscos de erosão;> Facilidade de implantação de estruturas e infraestruturas

Corpo ou maciço do talude é a parte interna do talude e é a parte em quegeológos e engenheiros estudam a sua constituição, isto é, que tipo dematerial (argila, silte, areia, rocha, etc.) e suas propriedades comocoesão, limite de plasticidade, etc..

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São estas características que irão definir a inclinação de um taludenatural.

Terrenos rochosos suportam bem os taludes e podem apresentar ângulosacentuado como 80 a 90 graus e em contrapartida terrenos arenosos nãogostam muito de taludes inclinados e apresentam ângulos pequenoscomo 20 graus (~35 %) .

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ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

01. TÉCNICAS DE ENGENHARIA NATURAL

Segundo Schiechtl (1991), o conceito de Inginieurbiologie, refere-se aoestudo das propriedades das plantas e avaliação do seu comportamento,quando utilizadas como material de construção vivo ou em combinaçãocom outros materiais inertes na arquitectura da paisagem.

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OBJECTIVOS TÉCNICOS

• Consolidação de margens e estabilização de vertentes pela

acção das raízes, evitando deslizamentos de terra, queda de

rochas, avalanches, etc.

• Redução de efeitos erosivos (diminuição do escoamento

superficial)

• Aumento da infiltração e drenagem

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OBJECTIVOS ECOLÓGICOS

• Reposição das condições naturais pela introdução de vegetação autóctone

• Melhoria das condições micro-climáticas

• Activação do potencial da micro-flora e micro-fauna do solo

• Criação de nichos ecológicos

• Incremento da Biodiversidade

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OBJECTIVOS PAISAGÍSTICOS

• Diminuição do impacto causado por diversas infra-estruturas (vias decomunicação, gasodutos, etc.)

• Restauração da Paisagem em zonas de actividades humanas (aterros,pedreiras, minas, etc.)

• Criação e integração de obras com baixo impacto ambiental

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OBJECTIVOS ECONÓMICOS

• Redução de custos na construção (reaproveitamento de materiais)

• Redução de custos de manutenção

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MATERIAIS INERTES

• Asseguram a estabilidade da estrutura enquanto a vegetação se desenvolve

• MADEIRA (troncos, barrotes e estacas)

• PEDRA

• METAIS (pregos, arames e barras de aço)

• GEOTEXTEIS, MANTAS ORGÂNICAS E TELAS IMPERMEÁVEIS

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MATERIAIS VIVOS

• Assumem a função estabilizadora,anteriormente desempenhadapelos inertes

• ESTACARIA DE ARBUSTIVASAUTÓCTONES

• PLANTAS EM TORRÃO

• SEMENTES DE HERBÁCEASPIONEIRAS

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COMPORTAMENTO BIOTÉCNICO DAS PLANTAS

PROPRIEDADES, CAPACIDADE TÉCNICA E ACÇÃO ESTABILIZADORA

• Protecção contra a erosão superficial

• Regulação do balanço hídrico do solo

• Desenvolvimento radicular

• Resistência ao desenraizamento

• Elasticidade

• Resistência ao corte

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COMPORTAMENTO BIOTÉCNICO DAS PLANTAS

PROPRIEDADES E CAPACIDADE BIOLÓGICA

• Capacidade Regenerativa

• Capacidade de Adaptação

• Resistência à submersão

• Capacidade de propagação vegetativa

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TIPOS DE INTERVENÇÃO

• SEMENTEIRA E REVESTIMENTOS (Hidrossementeiras e mantas orgânicas)

• INTERVENÇÕES ESTABILIZANTES (grade viva, faixas de vegtação)

• INTERVENÇÕES DE SUPORTE (muros de suporte vivos tipo Cribwall, gabiões com vegetação)

• INTERVENÇÕES DE CORRECÇÃO HIDRÁULICA (barragens e faxinas)

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GRADE VIVA

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GRADE VIVA

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FAIXAS DE VEGETAÇÃO

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FAIXAS DE VEGETAÇÃO

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FAXINAS

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FAXINAS

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MUROS DE SUPORTE VIVO TIPO "CRIBWALL"

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MUROS DE SUPORTE VIVO TIPO "CRIBWALL"

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VANTAGENS DA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ENGENHARIA NATURAL

• Baixo custo e reduzida manutenção a longo prazo;

• Benefícios ambientais ao nível da criação de nichos ecológicos e deenquadramento na Paisagem;

• Aumento das forças estabilizantes do solo, devido ao crescimentocontínuo das raízes das plantas;

• São estruturas elásticas e em constante evolução, com a capacidadede absorver os movimentos do terreno, ao contrário dasconstruções tradicionais que são estáticas;

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LIMITAÇÕES DA APLICAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ENGENHARIA NATURAL

• Período de construção normalmente condicionado à época dedormência vegetativa;

• Métodos de construção intensivos e especializados;

• Dificuldade em encontrar operários familiarizados com os príncipiosconstrutivos das técnicas de engenharia natural.

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