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29 Respostas Ð Caderno de Exerc’cios capítulo 1 Descrição, narração e dissertação a serviço dos gêneros 1. E 2. D 3. B 4. D 5. A 6. A 7. A única passagem narrativa é “Saí, afastando-me dos grupos, e fingindo ler os epitáfios”. A predominância de palavras de sentido concreto e a sequência de ações, indicando progressão temporal, definem o texto narrativo. 8. A 9. Resposta pessoal. 10. Resposta pessoal. 11. Resposta pessoal. 12. Resposta pessoal. capítulo 2 Publicidade, quadrinhos e fotojornalismo: entre a descrição e a narração 1. C 2. D 3. a) A tira faz alusão à Batalha de Waterloo, em que Napoleão foi derrotado. b) A personagem consultada busca a explicação para as qualidades profissionais do “estrategista militar”: se é verdade que este é parente do estrategista de Napoleão em Waterloo, e se é verdade que as carac- terísticas de um ser são transmitidas geneticamente a seu descendente, o fracasso na Batalha de Waterloo – que leva a questionar a competência do assisten- te de Napoleão – faz pressupor que as qualidades profissionais do estrategista da tirinha são também desastrosas. 4. Na parte esquerda da imagem, lê-se “O nosso papel no seu projeto” e observa-se o desenho de uma ponte; na direita, lê-se “é tirar seu projeto do papel” e observa-se a fotografia da ponte já construída. Assim, nos dois casos, as partes da frase reforçam o sentido produzido pelas imagens, já que a parte esquerda é uma imagem que remete ao projeto, enquanto a direita mostra o projeto realizado. Há, pois, entre imagem e frase, entre os elementos visuais e verbais, uma relação de ênfase. 5. D 6. Resposta pessoal. 7. Resposta pessoal. 8. Resposta pessoal. 9. Resposta pessoal. 10. B 11. E 12. a) O enunciado define “atalho” como “a distância mais longa entre dois pontos”, enquanto o princípio mate- mático parodiado afirma que “a reta é a menor dis- tância entre dois pontos”. A legenda da ilustração, ao substituir “reta” por “atalho”, inverte o sentido original, o que configura a paródia. Ou seja, o “atalho”, que deveria ser, como a “reta”, “a menor distância entre dois pontos”, nessa situação concreta é justamente o contrário. Isso se ajusta ao enunciado fundamental da Lei de Murphy: o “atalho” se torna um problema, é valorizado negativamente (já que não encurta a distância), confirmando a ideia de que “se alguma coisa pode dar errado, dará”. b) Os elementos visuais da ilustração de Jaguar rea- firmam o significado da legenda: o “atalho” é uma escada, e carros não sobem escadas. O atalho sob forma de escada seria comemorado com euforia por um caminhante; para um motorista, porém, nada poderia haver de mais errado. Respostas – Caderno de Exercícios 3 Redação

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capítulo 1

Descrição, narração e dissertação a serviço dos gêneros

1. E

2. D

3. B

4. D

5. A

6. A

7. A única passagem narrativa é “Saí, afastando-me dos

grupos, e fingindo ler os epitáfios”. A predominância

de palavras de sentido concreto e a sequência de

ações, indicando progressão temporal, definem o texto

narrativo.

8. A

9. Resposta pessoal.

10. Resposta pessoal.

11. Resposta pessoal.

12. Resposta pessoal.

capítulo 2

Publicidade, quadrinhos e fotojornalismo: entre a descrição e a narração

1. C

2. D

3. a) A tira faz alusão à Batalha de Waterloo, em que

Napoleão foi derrotado.

b) A personagem consultada busca a explicação para

as qualidades profissionais do “estrategista militar”:

se é verdade que este é parente do estrategista de

Napoleão em Waterloo, e se é verdade que as carac-

terísticas de um ser são transmitidas geneticamente a

seu descendente, o fracasso na Batalha de Waterloo

– que leva a questionar a competência do assisten-

te de Napoleão – faz pressupor que as qualidades

profissionais do estrategista da tirinha são também

desastrosas.

4. Na parte esquerda da imagem, lê-se “O nosso papel

no seu projeto” e observa-se o desenho de uma

ponte; na direita, lê-se “é tirar seu projeto do papel” e

observa-se a fotografia da ponte já construída. Assim,

nos dois casos, as partes da frase reforçam o sentido

produzido pelas imagens, já que a parte esquerda

é uma imagem que remete ao projeto, enquanto

a direita mostra o projeto realizado. Há, pois, entre

imagem e frase, entre os elementos visuais e verbais,

uma relação de ênfase.

5. D

6. Resposta pessoal.

7. Resposta pessoal.

8. Resposta pessoal.

9. Resposta pessoal.

10. B

11. E

12. a) O enunciado define “atalho” como “a distância mais

longa entre dois pontos”, enquanto o princípio mate-

mático parodiado afirma que “a reta é a menor dis-

tância entre dois pontos”. A legenda da ilustração, ao

substituir “reta” por “atalho”, inverte o sentido original,

o que configura a paródia. Ou seja, o “atalho”, que

deveria ser, como a “reta”, “a menor distância entre

dois pontos”, nessa situação concreta é justamente o

contrário. Isso se ajusta ao enunciado fundamental

da Lei de Murphy: o “atalho” se torna um problema,

é valorizado negativamente (já que não encurta a

distância), confirmando a ideia de que “se alguma

coisa pode dar errado, dará”.

b) Os elementos visuais da ilustração de Jaguar rea-

firmam o significado da legenda: o “atalho” é uma

escada, e carros não sobem escadas. O atalho sob

forma de escada seria comemorado com euforia por

um caminhante; para um motorista, porém, nada

poderia haver de mais errado.

Respostas – Caderno de Exercícios 3

Redação

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capítulo 3

Artigos, editoriais e resenhas: variações dissertativas

1. E

2. A

3. C

4. E

5. Resposta pessoal.

6. Resposta pessoal.

7. Resposta pessoal.

8. Resposta pessoal.

9. Resposta pessoal.

10. Resposta pessoal.

capítulo 4

Elementos da narrativa

1. I – C; II – B; III – D; IV – A

2. No primeiro fragmento, o texto tem uma dimensão descritiva, sem que o narrador demonstre preocupação em penetrar no universo passional ou mental das personagens. É o típico caso de narrador observador. No segundo, o narrador é personagem, como se percebe pelo uso de expressões como “na minha família” ou “em minha terra”, que o colocam como personagem da narrativa. Porém, o protagonista parece ser Tio Man’Antônio, o que indicaria um narrador testemunha. No terceiro trecho, o narrador, ao dizer que “Bertoleza fez-se ainda mais concentrada e resmungona” e ao usar expressões como “olhares de desconfiança”, “abismos de constrangimento” ou “cheia de apreensões”, mostra que sabe tudo sobre as personagens, o que caracteriza a onisciência. Por fim, no quarto, o narrador é uma personagem, Ponciano de Azeredo Furtado, que se apresenta como protagonista na narrativa.

3. a) Trata-se de um narrador protagonista, que contribui para produzir um efeito de sentido de subjetividade.

b) É possível citar as constantes referências ao interlo-cutor, por meio do pronome de tratamento “senhor” e do vocativo “moço”, e o uso repetido de frases ex-clamativas.

4. D

5. As ações de Vicente Lemes são: Ele lê os autos. Ele lavra o despacho pela segunda vez. Ele se levanta do tamborete. Ele olha pela janela.

6. Ele é uma pessoa honesta e íntegra, pois exige que o inventariante arrole todos os bens. Ao mesmo tempo, ele se mostra condescendente quando admite que nem todos os bens costumam ser arrolados num inventário. Além disso, ele ainda é determinado, já que ele não desiste de seu propósito.

7. a) Pressupõe-se que ele está numa sala (provavelmente de um fórum), que permite avistar o cartório, numa cidade pequena do interior.

b) Ele é juiz.

8. a) Numa cidade pequena, provinciana, rural, em que todas as pessoas se conhecem.

b) Percebe-se que se trata de uma pequena cidade rural pelo seguinte trecho: “A vila inteira, embora nin-guém nada dissesse claramente, estava de olhos abertos assuntando se tais bens entrariam ou não entrariam no inventário. Lugar pequeno, ah, lugar pequeno, em que cada um vive vigiando o outro!”.

9. Resposta pessoal.

10. a) Distante. O narrador, identificado com o “hoje”, distin-gue de seu tempo com os meirinhos de antigamente, do “tempo do rei”.

b) O fato de o narrador manter-se temporalmente afas-tado da época em que se dão os acontecimentos da narrativa é mais um indício de que se trata de um narrador implícito, ou seja, em terceira pessoa, que não participa da história como personagem.

11. Não. O uso de formas verbais e pronomes na primeira pessoa não garante que a narrativa seja conduzida por um narrador personagem. No caso desse fragmento, fica claro que as personagens são D. Antônio, D. Diogo, Isabel, Cecília e D. Lauriana. O narrador é implícito e só usa a primeira pessoa para explicar ao leitor como será a condução da narrativa. Não há nenhum indício de que o narrador vá tornar-se personagem da história.

12. Resposta pessoal.

13. Resposta pessoal.

14. Resposta pessoal.

15. Resposta pessoal.

16. C

17. E

18. D

19. B

20. A personagem é um palhaço, conforme inúmeras pistas disseminadas no percurso da letra: logo no início do texto, é caracterizado com “cara de palhaço” e “pinta

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de boneco” (mas ainda poderia apenas parecer um palhaço, sem sê-lo de fato); mais adiante isso também é evidenciado pelos trechos “pinta a cara”, “muito colorido”, “pula” e “gesticula”. Esses elementos contextuais são pistas que levam à conclusão de que esse é o esboço de um palhaço.

21. O texto não define com precisão o momento das ações. Não há uma progressão clara entre os fatos, ou seja, não se nota de modo evidente uma sequência narrativa com começo, meio e fim. Em algumas passagens, na verdade, é possível percebê-la, como quando chega à Bela Vista e cumprimenta todos os frequentadores do local, depois “dá uma passadinha nos botecos de Pinheiros” para “então” procurar o centro da cidade, chegando à Liberdade e, depois, “no fim da noite”, passar pelo Bom Retiro, ponto final de sua caminhada pela cidade (como se percebe pelo trecho “último giro”). Não se sabe exatamente se o percurso começou de manhã, à tarde ou no início da noite, mas o término é definido pela expressão adverbial “no fim da noite”. Mas isso não permite dizer que a “história” se passa no período de um dia inteiro. Aliás, outros trechos sugerem que a personagem repete ações em dias diferentes, como em “lá ele aparece algumas vezes” (na Liberdade). Em outra passagem, a duração de tempo é bem maior: ao entrar na USP e sair com diploma, imagina-se pelo menos 4 ou 5 anos (tempo de duração dos cursos universitários).

22. a) Ao como narrar, já que o narrador, em vez de contar sua história, está comentando como deve ser o início de sua narrativa.

b) À trama.

c) Não. Na verdade, em Memórias póstumas de Brás

Cubas, o início da trama corresponde ao final da fábula, já que o narrador começa a contar sua vida pelo final, isto é, pela morte.

23. A

24. Trata-se de um homem com faro comercial, que observa uma determinada situação, constata uma necessidade e propõe uma solução. Hoje são os chamados empreendedores – aqueles que têm uma visão oportunista, no sentido de que sabem aproveitar o contexto para ganhar dinheiro.

25. A qualificação das personagens pela nacionalidade, marcada pelos adjetivos pátrios “japonês”, “siciliano” e “libanesa”, indica que a cidade é uma metrópole, portanto um espaço que abriga pessoas vindas de diferentes países, representando diferentes culturas. Isso confere a São Paulo um traço global, característica, aliás, de toda metrópole. Além das pessoas que vêm de outros países, a letra também faz menção ao pernambucano, representando as pessoas que migram de outros estados para a cidade (principalmente do Nordeste).

26. O adjetivo “rápido” está presente em vários produtos e serviços oferecidos na cidade, inclusive em inglês (coerente com o que dissemos sobre o caráter global da metrópole), como em fast-shop, fast-food, etc. Uma das características marcantes da cidade é sua vocação para o trabalho, como mostra o trecho “povo que trabalha o dia todo”. O tempo para fazer tantas atividades, portanto, nunca parece suficiente. Por isso, tudo deve ser feito de forma veloz. Essas noções estão expressas, por exemplo, em passagens como “sai correndo” e “não tem tempo”. A falta de tempo inclusive para tomar banho é o que justifica, num interessante jogo de humor, a criação do “lava-rápido de gente”.

27. Resposta pessoal.

28. Resposta pessoal.

29. Resposta pessoal.

30. Resposta pessoal.

31. Resposta pessoal.

cap’tulo 5

Reportagem e crônica: dois gêneros narrativos clássicos

1. C

2. a) As aulas na Escola Estadual Fernão Dias Paes foram retomadas.

b) Os membros da comunidade escolar.c) Na Escola Estadual Fernão Dias Paes, em Pinheiros,

na zona oeste de São Paulo.d) Na quarta-feira, dia 6 de janeiro de 2016, 55 dias após

a ocupação pelos estudantes.e) As aulas foram retomadas de uma forma menos formal

e mais “humana” por parte dos professores. Ao invés de dispostas em fileiras, as carteiras de quase todas as salas agora estão organizadas em círculo, o que deixou os estudantes mais próximos dos professores.

f) Porque, no período da ocupação, os alunos ficaram sem estudar e as aulas foram perdidas.

3. Resposta pessoal.

4. A

5. A

6. Resposta pessoal.

7. Resposta pessoal.

8. Resposta pessoal.

9. Resposta pessoal.

10. Resposta pessoal.

11. Resposta pessoal.

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capítulo 1

Textos temáticos e figurativos

Gramática e Texto

1. E

2. A

3. B

4. C

5. A

6. C

7. B

8. A

9. E

10. A

11. O relato da viagem serve como um exemplo, ou seja,

uma figura, que torna mais concreto para o leitor o

conceito abstrato da importância da diversidade. Um

mundo em que só existissem sequoias, apesar da beleza

dessas árvores, seria um mundo tedioso, pois não teria

nenhuma diversidade.

12. a) A mensagem inicial é temática; a atual é figurativa.

b) Houve uma grande vantagem, pois as mensagens

figurativas tornam os malefícios do tabagismo con-

cretos e mais próximos do consumidor. Com isso,

afetam mais diretamente os sentidos, mobilizando

as emoções. Isso com certeza é mais eficaz, não só

para convencer racionalmente, mas também para

motivar afetivamente, encorajando aqueles que

eventualmente queiram abandonar o vício.

13. E

14. B

15. I. b); II. d); III. c); IV. a.

16. E

17. D

18. D

19. A

20. C

21. a) A palavra mais diretamente relacionada à fotografia

é o substantivo abstrato “compromisso”. Em nossa

cultura, as alianças, como todos sabem, são um sinal

externo e concreto de que uma pessoa é casada.

Elas representam alguns temas abstratos que são

considerados desejáveis em um casal: a afetividade

e a cumplicidade, ou seja, o compromisso mútuo que

os une.

b) Sugere que se trata de um vínculo mais importante do

que um mero relacionamento comercial despersona-

lizado; ao contrário, a mensagem pretende associar

essa parceria a uma das relações mais pessoais,

profundas e duradouras da vida de alguém, o ca-

samento.

c) A associação entre a relação comercial e a relação

conjugal vem reforçada pela oração “Há 65 anos”,

que enfatiza a noção de que se trata de um compro-

misso duradouro, senão indissolúvel, pelo pronome

pessoal “nós”, que se refere à empresa como se ela

fosse um ente personificado, e pelo pronome de tra-

tamento informal “você”, que individualiza e identifica

o destinatário.

22. Além de a marca estar estampada no lugar em que

usualmente é gravado o nome do cônjuge, pode-se

notar que o nome da empresa (Johnson & Johnson)

já sugere uma parceria sólida entre dois sócios que

compartilham inclusive o mesmo sobrenome.

23. A referência à marca do anunciante, desta vez

usando apenas as letras iniciais, reforça a ideia de

parceria, simulando o monograma de um casal;

a oração “há 65 anos”, que vem repetida logo em

seguida, e a conjugação do verbo viver no gerúndio

(“vivendo”) reiteram a noção de durabilidade e de

permanência do compromisso. A escolha do verbo

“viver” para referir-se à atuação comercial da empresa

enfatiza a noção de que essa atuação não se resume

a um vínculo impessoal, tornando-se carregada de

afetividade. A locução “dia a dia”, por fim, além de

reiterar simetricamente a ideia de um casal em uma

relação de parceria já presente no início da frase,

acrescenta a noção de constância: o “casamento” da

empresa com o consumidor não é apenas duradouro,

mas também constante.

capítulo

Textos não verbais e sincréticos: procedimentos de leitura

2

1. A

2. A

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10. B

11. a) A impressão digital, por ser exclusiva de cada indivíduo, é largamente utilizada como meio de identificação. No anúncio, por uma relação de similaridade, ela constitui uma metáfora daquilo que o texto verbal promete: a identificação inequívoca do morador de São Paulo. A presença de um rosto no meio da impressão digital reforça a ideia de que se conseguirá ter de fato um “retrato” desse morador, e o sorriso ostensivo que o rosto estampa faz supor que as características selecionadas comporão uma imagem positiva, de um cidadão despreocupado, jovial, etc.

b) “Descubram quem são e o que pensam os moradores de São Paulo.”

12. a) Há entre a imagem e o texto verbal uma relação de sentido de contiguidade, na qual um elemento x é usado em lugar de um elemento y: o carimbo, no texto visual, é usado em lugar de “burocracia”, no texto verbal. Em outros termos, o carimbo é o objeto escolhido para representá-la, já que em geral é associado aos trâmites burocráticos. A tecla “delete”, no texto visual, também em relação metonímica, representa a informatização: o mundo digital acabaria com a necessidade de carimbar papéis, de acumulá-los, pondo fim aos expedientes burocráticos.

b) Com o verbo “desburocratizar”, derivado do substan-tivo “burocracia”, pode-se formar a seguinte frase: “É fundamental desburocratizar as relações cotidia-nas, para que o homem disponha de mais tempo para si”. Outro exemplo: “Deve haver uma reforma no Judiciário para desburocratizar o acesso à Justiça, tornando-a mais ágil”.

c) Outra locução formada com o substantivo “dia” é “per-der o dia”, como exemplifica a frase a seguir: “Perdi o dia tentando ser atendido nesta repartição pública”. Outro exemplo, agora com a locução “valer o dia”: “Você me ligou / naquela tarde vazia / e me valeu o dia” (Edgard Scandurra e Ricardo Gasparini. Tarde Vazia.).

13. E

14. A

15. C

16. B

17. D

18. E

19. E

20. C

21. a) A polissemia da palavra “veículo” desencadeia no contexto uma ambiguidade, responsável pelo efeito de humor da tirinha. Na fala do garoto, tem o sentido de “meio” utilizado para a transmissão da cultura. Na fala de Mafalda, é interpretada com o sentido de “meio de locomoção” usado para o transporte da cultura.

b) Sim. O efeito crítico está na denúncia de que a televi-são não atua de fato como meio de transmissão da cultura, mas como veículo, por exemplo, de ideias ligadas à banalização da vida pela violência, como sugerem as onomatopeias do terceiro quadro da tirinha. Por isso, Mafalda diz sarcasticamente que, se ela fosse a cultura, saltaria do veículo (“TV”) para seguir a pé.

22. a) Do ponto de vista visual, há uma fotografia de um novo ponto de ônibus, com uma pessoa dormindo em cima dele. Verbalmente, existe, nas laterais do ponto, uma propaganda justamente dizendo que os benefícios dos novos pontos (“conforto, segurança e beleza”) são permanentes. Relacionando esses dois aspectos, percebe-se que, de fato, os pontos são mais novos, mais funcionais e mais agradáveis; porém, a presença do morador de rua confere um viés crítico à fotografia, pois ele transforma o ponto em uma cama confortável e segura. Ainda existe, no anúncio publicitário, a exploração de um trocadilho, pois a palavra “passageiros” produz uma ambiguidade programada: como substantivo, indica aqueles que usam o transporte coletivo e, como adjetivo, sugere que as vantagens dos pontos novos serão perenes.

b) Podem ser consideradas expressões comuns da lin-guagem oral informal: “ninguém te incomoda”, “calor de matar”, “Cato lata” e “o que dá”.

cap’tulo

Combinação de palavras: mecanismos de coesão frasal

3

1. C

2. D

3. E

4. E

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6. A

7. C

8. E

9. B

10. D

11. a) Pode-se interpretar que o adjetivo “acusada” esteja

qualificando “polícia” ou “família”.

b) Há mais de uma solução:

• Acusada de cometer repetidos sequestros, uma fa-

mília paranaense, há cerca de dez anos, desafia a

polícia do Sudeste brasileiro.

• Membros de uma família paranaense, há cerca de

dez anos, desafiam a polícia do Sudeste brasileiro,

acusados de cometer repetidos sequestros.

12. a) Pode-se entender que a garota toma uma vitamina

de frutas batidas com leite de arroz ou com leite de

soja, ou que ela toma uma vitamina de frutas batidas

com arroz.

b) Uma vitamina de frutas batidas com arroz seria muito

incomum, porque a consistência do arroz não parece

adequada para a preparação de vitaminas. Além

disso, a combinação de arroz com frutas não faz

parte dos hábitos dietéticos brasileiros.

13. C

14. D

15. C

16. B

17. E

18. C

19. a) O espaço institucional do qual é típica a expressão

“Vossa Excelência me permite um aparte” é o

parlamento: os membros dessas casas legislativas

costumam tratar-se por “Vossa Excelência”. A outra

palavra que permite essa identificação é “aparte”,

vocábulo por meio do qual um parlamentar solicita

ao que está falando licença para fazer um comentário

ao seu discurso. Como se sabe, a ocorrência de

apartes é rotineira no debate parlamentar.

b) Na segmentação “um aparte”, temos o artigo inde-

finido “um”, seguido do substantivo “aparte”, cons-

tituindo uma unidade fônica com o sentido de in-

terrupção, intromissão. Essa mesma unidade fônica

pode, também, ser morfologicamente segmentada

em “uma parte”, na qual o artigo indefinido “uma” se

refere ao substantivo feminino “parte”, que significa

“pedaço ou porção de um todo”.

c) O termo “Vossa Excelência” estabelece analogia

entre deputados e ratos. O pedido de “um aparte”

reforça essa analogia. Só que a figura do queijo,

como símbolo de um objeto de desejo, torna pos-

sível e justificável a passagem de “um aparte” para

“uma parte”. Assim, o quadrinho se apresenta como

crítica ao universo dos parlamentos onde, em última

análise, cada um busca seu próprio proveito. Temos,

portanto, no quadrinho, uma metáfora que satiriza a

conjuntura da política nacional.

20. a) Há ambiguidade em III e em IV. Nos dois casos, não

é possível saber se o pai é encorajado pelo filho ou

se é o filho que é encorajado por seu pai.

b) III. O pai ao filho encoraja; IV. Ao filho o pai encoraja.

c) Se pusermos uma preposição marcando as relações

entre as palavras, a ordem será secundária para a

interpretação do sentido, tal como se percebe nesta

frase: “Ao filho encoraja o pai”.

21. a) Em I, “raramente” está relacionada à oração “a

população civil não leva vantagem”; em II, ao

segmento “os combatentes não têm como se

defender”.

b) Segundo I, o normal nas guerras é que a popula-

ção civil seja poupada e os combatentes sofram as

maiores baixas; segundo II, normalmente ocorreria

o oposto: as maiores perdas atingiriam os civis, pois

os combatentes armados quase sempre podem se

defender.

22. I. As margens plácidas do Ipiranga ouviram

O brado retumbante de um povo heroico.

II. Teus risonhos, lindos campos têm mais flores

Do que a terra mais garrida.

III. Salve, lindo pendão da esperança,

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença nos traz

A grandeza da pátria à lembrança.

cap’tulo

Sujeito e predicado: manobras de construção de sentidos no texto

4

1. A

2. E

3. C

4. D

5. A

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10. E

11. B

12. C

13. Se sujeito composto é definido como aquele que

representa mais de um ser, então uma “senhora grávida”

serve de exemplo para ilustrar essa definição. Da mesma

forma, o sujeito de “acudiram” também seria composto,

já que duas pessoas representam mais de um ser.

A falha está em usar a palavra “ser” em vez de “núcleo”

para definir sujeito composto (aquele que contém mais

de um núcleo, isto é, mais de uma forma lexical no papel

de núcleo).

14. D

15. D

16. A

17. B

18. D

19. A

20. B

21. A

22. Os sujeitos dos verbos viu e foi não estão expressos,

embora possam ser reconhecidos. Na oração que se

inicia depois do ponto-e-vírgula, há elipse de poeta,

núcleo do sujeito, e do verbo canta, núcleo do

predicado. Explicitando-se todos os termos elípticos, o

período passa a ter a seguinte redação:

Canta um poeta, entre nós, um Partenon de Atenas,

que ele nunca viu; outro poeta canta os costumes de

um Japão a que ele nunca foi.

cap’tulo

Satélites do verbo: papel semântico dos objetos, adjuntos e agente da passiva

5

1. D

2. C

3. B

4. A

5. A

6. C

7. D

8. A

9. E

10. D

11. E

12. C

13. A

14. A expressão “a essa técnica” já vem expressa na frase

por meio do pronome oblíquo “a”, colocado antes de

“transformou”. A repetição cumpre o duplo papel de

dar ênfase ao termo repetido e dar mais clareza ao

enunciado.

15. E

16. A

17. E

18. E

19. B

20. a) A I quer dizer que os prisioneiros provocaram a

demissão do diretor da penitenciária (que é o paciente

da ação verbal). A II significa que os prisioneiros

deram depoimento ao diretor da penitenciária (que

é o destinatário da ação verbal).

b) “O diretor da penitenciária” é objeto direto, e “ao

diretor da penitenciária”, objeto indireto.

21. C

22. B

23. B

24. D

25. D

26. D

27. D

28. E

29. D

30. C

31. D

32. A

33. a) “[...] o governo vai alterar o projeto de lei em tramitação

no Congresso [...].”

b) Segundo o projeto original, as empresas só obteriam

empréstimos caso não atrasassem o pagamento de

seus funcionários, o que as forçaria a manter em

dia a remuneração de seus empregados. Como a

modificação no projeto consiste em suprimir essa

exigência, as empresas são favorecidas, pois deixam

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de ser obrigadas a pagar seus funcionários na data prevista. Estes, consequentemente, são prejudicados.

c) A voz passiva é um recurso linguístico que, ao desta-car o paciente da ação, faz com que o agente não seja o centro das atenções, permitindo inclusive que ele seja omitido da frase. No contexto em análise, o enunciador se valeu desse recurso para colocar em evidência a modificação sofrida pelo projeto de lei e, ao mesmo tempo, desviar a atenção sobre o agente, no caso, o governo.

Observação: pode-se discutir ainda o quanto o contexto político do país à época, em que a imprensa era alvo de forte censura, provavelmente levou o enunciador a amenizar a identificação do governo como responsável pela medida impopular noticiada.

34. E

35. D

36. a) Por 50 mil dólares.b) • Firmas particulares adquiriram, por 50 mil dólares, he-

licópteros que haviam sido desativados pela polícia.

• Firmas particulares adquiriram helicópteros que, por 50 mil dólares, haviam sido desativados pela polícia.

37. a) “Foi morta” é a voz passiva do verbo “matar”, que exige dois acompanhantes: um agente e um paciente afetado; “morrer” exige apenas um, o paciente afetado.

b) Como “foi morta” exige um agente e um paciente, pressupõe-se que alguém tenha praticado a ação de matar a velhinha, o que causa estranheza por ela ser idosa e, por pressuposto, inofensiva. “Morreu” exige apenas um paciente afetado e pressupõe que ela tenha deixado de viver por causa natural, o que é aceitável no caso da velhinha.

38. C

39. B

40. C

41. B

42. A

43.

Os portugueses

Sujeito

não haviam sido

empurrados

Verbo na voz passiva

por uma

tempestade

para a terra de

Santa Cruz

Agente da voz passiva

Adjunto adverbial

44. O prefeito anterior nos deixou uma dívida incalculável. Para a solução dessa herança traiçoeira, serão adotadas medidas implacáveis: os impostos serão aumentados, 30% dos funcionários serão demitidos; taxas de estacionamento em locais públicos serão criadas e serão cobrados juros altos pelo atraso de pagamento.

cap’tulo 6

Argumentação: recursos de persuasão

1. C

2. E

3. B

4. D

5. A

6. B

7. B

8. E

9. B

10. D

11. E

12. a) É evidente a intenção de criar a imagem de uma fera aprisionada, de um animal selvagem perigoso, mas, naquele momento, inofensivo, dominado pelas forças do governo.

b) Há inúmeros detalhes que contribuem para criar a imagem de fera confinada: a jaula, com grades de ferro; a vestimenta listrada (semelhante – ao longe – a um tigre); o gesto ameaçador; a vigilância cerrada de homens armados; a distância que as pessoas guardam da jaula, apesar de o prisioneiro estar to-talmente neutralizado; o ar de espanto e a aparência de medo dos repórteres e dos guardas à paisana.

c) “Nós estávamos sendo manipulados”, do fotógrafo americano Wesley Bocxe.

13. A

14. C

15. D

16. D

17. C

18. C

19. A

20. C

21. E

22. A

23. B

24. E

25. A

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26. C

27. C

28. B

29. a) A água.b) A expressão é: “Vende que nem água”.c) O texto publicitário cria a impressão de que a ex-

pressão conhecida já perdeu a força expressiva se comparada com a venda de seu produto, ou seja, em vez de a água ser usada como protótipo de pro-duto altamente consumido, os chinelos do anúncio é que seriam os mais apropriados para isso.

d) O argumento de quantidade, pois o texto não fala de nenhuma outra propriedade do produto, apenas de seu alto consumo. O que é muito consumido tende a ser preferido ao que é menos consumido.

30. a) Não há. Prova disso é que o mesmo boné de 65 dólares chega a ser vendido por 400 reais.

b) O principal motivo é o fato de ele cobrir cabeças coroadas (de Madonna a Daniella Cicarelli) e ser praticamente exclusivo de pessoas endinheiradas.

c) No plano pragmático, real, traz o benefício dos bonés em geral: cobrir a cabeça, protegê-la do sol, etc. O benefício maior é de ordem emocional, pois traria prestígio social: comprar um objeto como esse é, no plano da fantasia, igualar-se a uma das celebridades que o usam. Na verdade, é ilusão: usar um atributo de uma “pessoa coroada” é como adquirir status de “coroado”.

31. B

32. C

33. D

34. A

35. B

36. D

37. D

38. B

39. a) “Mas eles adiarão sua entrada no Primeiro Mundo se continuarem a dar pouca atenção à saúde e à educação de seus pobres.”

b) A citação entre aspas quer dizer que o trecho foi transcrito com as próprias palavras do autor citado, o que dá mais crédito à citação. É uma demonstração de que o jornalista não alterou nenhuma palavra do que foi dito pelo ilustre economista.

40. a) O aposto é “prêmio Nobel de Economia de 1992”.

b) A importância argumentativa desse aposto é que ele serve para aumentar a credibilidade do autor citado e, por consequência, do próprio jornalista. Um prêmio Nobel credencia qualquer pessoa.

cap’tulo

Funções do pronome se: papel argumentativo

7

1. A

2. B

3. C

4. C

5. C

6. C

7. D

8. A

9. D

10. D

11. Não. Em I, o pronome se é reflexivo. Tal frase pode ser assim parafraseada: O povo engana a si próprio (a ele mesmo) com frequência. Em II, o pronome se é partícula apassivadora. Parafraseando, teríamos: O povo é enganado com frequência.

12. Os verbos citados, além de remeter a etapas da pesquisa científica, teoricamente neutra, apresentam-se na voz passiva sintética. Assim, há uma indeterminação do agente da ação. Logo, referem-se apenas aos fatos em si, e não a quem os pratica. Essa estratégia de construção leva Rubem Alves a concluir com ironia: “Quem? Não faz diferença...”.

13. D

14. C

15. A

16. D

17. A

18. D

19. A

20. a) Para identificar os termos que estão elípticos, é necessário levar em conta o trecho no qual se afirma: “No livro fingido contam-se as cousas como era bem que fossem e não como sucederam, e assim são mais aperfeiçoadas”. A partir desse trecho, deduz--se que no livro “fingido” contam-se as coisas ao contrário do que realmente são. Portanto ficaram implícitos os vocábulos se não (ou não se): não se favoreçam humildes, não se amparem fracos, não se sirvam donzelas, não se cumpram palavras, não se guardem juramentos e não se satisfaçam boas obras.

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b) A função de sujeito da oração “se não destruam

soberbos” é desempenhada pelo termo “soberbos”.

Prova disso é que o verbo “destruam” está concor-

dando com esse termo. Um artifício para localizar o

sujeito da voz passiva sintética é reescrevê-la na voz

passiva analítica:

• “se não destruam soberbos” – voz passiva sintética;

• soberbos não sejam destruídos – voz passiva analítica.

O termo que desempenha a função de sujeito na voz

passiva sintética é o mesmo na analítica.

capítulo 8

Satélites do nome e vocativo

1. D

2. C

3. A

4. A

5. C

6. B

7. A

8. E

9. A

10. B

11. a) Na frase I.

b) Na estrutura I, a pessoa é descrita como constante-

mente estressada e, por isso, mais sujeita aos pro-

blemas decorrentes dessa condição. Associado ao

nome “pessoa”, sem a mediação de verbo, o termo

“estressada” está indicando um estado constante,

isto é, independente do momento em que ocorre a

ação verbal. Trata-se de um adjunto adnominal.

12. a) A ambiguidade decorre da possibilidade de se

interpretar o adjetivo inabitável como adjunto

adnominal ou como predicativo do objeto. Em outros

termos, admite-se a interpretação de que o hotel já

era inabitável independentemente da ação dos

turistas ou a de que o hotel passou a ser inabitável a

partir da intervenção deles.

b) Os turistas abandonaram o hotel inabitável.

Os turistas fizeram o hotel ficar inabitável.

13. B

14. A

15. B

16. E

17. B

18. D

19. a) Pode-se entender que a mãe, consternada, deixou

a filha (isto é, distanciou-se da filha com o

coração entristecido) ou que a mãe fez a filha ficar

consternada ou que a mãe se distanciou da filha

que é consternada.

b) A ambiguidade deve-se à possibilidade de o adjetivo

consternada poder estar se referindo tanto ao sujeito

(mãe) quanto ao objeto (filha).

20. a) Está associada a “cliente”.

b) Pelo que se diz no segundo período, presume-se que

a intenção do redator da manchete poderia ser a de

relacionar “de banco” ao verbo “defenderá”.

c) Adjunto adnominal.

d) Objeto indireto (do verbo “defenderá”).

e) Código defenderá cliente “contra” banco.

21. E

22. A

23. B

24. B

25. A

26. C

27. E

28. A

29. C

30. C

31. a) Porque a frase poderia ser interpretada com o sentido

oposto pelos adeptos do General Kroll.

b) Evidentemente. A expressão “do General Kroll”, asso-

ciada ao nome “degola”, poderia estar indicando o

alvo da ação.

c) Do modo como está redigida, a frase permite tam-

bém interpretar General Kroll como o agente da de-

gola. Nessa versão (a mais provável no contexto), o

tirano dava seu apoio à degola dos insubordinados,

decretada pelo General.

32. E

33. D

34. E

35. C

36. A

37. Sim, existe. Na primeira, Marcos (vocativo) está indicando

aquele a quem o falante se dirige (o interlocutor).

Na segunda, Marcos (aposto) é o nome do amigo

apresentado ao interlocutor.

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38. a) Confrontando os dois períodos, percebe-se que,

enquanto o primeiro diz que 3 mil soldados brasileiros

poderão atuar no Haiti, o segundo possibilita

compreender que tropas seriam enviadas ao Brasil

e a mais quatro países. Como “o Haiti não é aqui”, o

texto se mostra incoerente.

b) A ordem em que se distribuem na frase dá a impres-

são de que os termos ao Brasil e a mais quatro países

estejam ligados a envio, do qual estão mais próximos,

e não a solicitou, como pretendeu o autor do texto.

c) A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou

ao Brasil e a mais quatro países o envio de tropas...

39. O termo destacado é um aposto que procura explicar

que Paul Hickson é um especialista respeitado da área

de Astronomia. Desse modo, o jornalista dá credibilidade

à opinião de Hickson, que aposta na capacidade do

telescópio Lama de revolucionar a observação do

espaço. Sem o aposto, essa opinião teria um peso

argumentativo pequeno, porque a maioria das pessoas

não saberia dizer quem é Paul Hickson.

capítulo

Sintaxe dos pronomes pessoais na norma-padrão

9

1. B

2. B

3. B

4. C

5. C

6. C

7. C

8. D

9. A

10. C

11. a) Ambas as formas são corretas. A repetição do sujeito

(ele) pela expressão com ele mesmo é usual no uso

culto da língua. O pronome consigo também está

correto, porque é reflexivo.

b) A única forma correta é: Deixe o livro aí, para eu

estudar. No caso, a preposição para não precede o

pronome eu, mas a oração toda: para [eu estudar].

12. a) O pronome oblíquo nos em despejam-nos.

b) Sentido 1: Nós seríamos despejados na Baía de Gua-

nabara.

Sentido 2: Eles (os tonéis cheios de bactérias) seriam

despejados na Baía de Guanabara.

c) Quando o verbo termina em m ou ditongo nasal (ão,

õe), aparece um n antes dos pronomes o, a, os, as, ori-

ginando as formas no, na, nos, nas. Foi o que ocorreu

em despejam 1 os 5 despejam-nos, que, traduzido

na variedade popular, seria despejam eles.

13. B

14. A

15. E

16. A

17. B

18. C

19. Nós formamos uma equipe de três. Portanto, sem mim,

sem ti e sem ele (ou ela) não será possível fazer o

trabalho, já que é para eu comprar o material, para tu

preparares o projeto para ele (ou ela) executá-lo.

20. Na frase dada como exemplo, o pronome consigo

é um anafórico que tem como referência o sujeito

da frase (o vento). Trata-se, pois, de um pronome

reflexivo, única forma em que tal pronome ocorre

na variedade culta escrita da língua no Brasil. Na

frase do presidente, consigo não está se referindo ao

sujeito da frase (eu, implícito), mas ao destinatário da

carta. Não está, pois, sendo usado como reflexivo,

contrariando uma norma da variedade culta escrita

do português do Brasil.

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capítulo 1

A estética realista

1. D

2. A

3. B

4. D

5. E

6. B

7. A

8. B

9. a) O romance O primo Basílio integra o movimento realista/naturalista português e tem como protago-nista Luísa, jovem casada, frívola e ociosa, fruto de uma cultura aprendida nos folhetins românticos. Desse modo, forjou-se nela uma consciência ar-tificial e alienada da realidade, uma expectativa sentimental e idealizada da existência que contras-tava com o cotidiano medíocre de “burguesinha da Baixa”. O retorno a Lisboa de seu primo Basílio, novo-rico arrogante, pretensioso e mulherengo, cria ocasião para ela vivenciar as aventuras sensuais de suas leituras. A partir desses fatos, a obra manifes-ta dura condenação ao movimento romântico e à “arte sensual e idealista”, que leva a protagonista a idealizar uma realidade muito diferente da dela e a predispõe ao adultério.

b) No fragmento transcrito, Eça de Queirós opõe, de um lado, a “arte pela arte, o romantismo, a arte sensual e idealista” e, de outro, a “arte moral [...] Realismo, [...] arte experimental e racional”. Assim, o experimental e o racional estão em clara oposição ao idealismo e ao sentimentalismo românticos.

Em O primo Basílio, a análise do adultério feminino é o motivo a partir do qual se revê as contradições sociais marcadas tanto pela hipocrisia quanto pelos conflitos de classe. O escritor português se propõe, então, a fazer uma arte de crítica social radical, aproximan-do-se dos postulados do escritor naturalista francês Émile Zola, precursor do romance experimental, ou seja, de tese. Trata-se de um estudo de caso: o autor faz um levantamento dos pressupostos que levaram a

protagonista ao adultério, analisa as circunstâncias e as consequências dele, em especial a desagre-gação familiar. Como se vê, a obra apresenta uma estrutura racional de inspiração científica.

10. D

11. D

12. C

13. Com o advento das correntes filosóficas do final do século XIX (Determinismo, Positivismo, Darwinismo e Experimentalismo), Eça de Queirós justifica em Idealismo

e Realismo a alteração de comportamento do escritor perante um novo público que exige uma estética voltada para a observação da realidade e não mais para a idealização fantasiosa que o Romantismo oferecera no passado. Ao citar Claude Bernard e ao outorgar-lhe a verdadeira autoria do Naturalismo, o escritor expressa a necessidade de se adaptar à nova estética através de recursos verificáveis em O primo Basílio. Assim, ao desvendar a essência de Luísa, vítima de uma sociedade burguesa aculturada, Eça desmonta a idealização típica do Romantismo que norteava as ações do protagonista. Ao invés de um sentimento amoroso profundo, Luísa aceita o pedido de casamento com Jorge por conveniências sociais (“Que alegria, que descanso para a mamã!”), desejos reprimidos (“ela sentia o calor daquela palma larga penetrá-la, tomar posse dela”) e manifestações físicas incontroláveis (“sentia debaixo do vestido de merino dilatarem-se docemente os seus seios”).

14. C

15. D

16. D

17. D

18. C

19. O conselho de Brás Cubas revela certa dose de hipocrisia da parte dele, visto que, tendo nascido rico e sustentado pelos privilégios de sua classe, jamais precisou trabalhar em sua vida, desfrutando comodamente da condição de herdeiro.

20. Tendo trabalhado a vida inteira, D. Plácida morrera na miséria. Assim, sua história é um desmentido à eficácia do conselho de Brás e uma crítica à desvalorização do traba-lho na sociedade escravocrata brasileira do século XIX.

21. B

22. B

23. E

24. C

25. A

26. A

Literatura

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27. C

28. Na reconstrução de seu passado, o narrador se vê obri-

gado a confiar em uma memória inevitavelmente falha,

como ele mesmo confessa. Assim, suas recordações

oscilam entre a luminosidade das certezas e o sombrio

(ou “fusco”) das dúvidas.

29. No trecho “a malícia está antes na tua cabeça perversa”,

o interlocutor é o leitor, a quem se atribui a desconfiança

em relação aos atos dos adolescentes. Na passagem “a

vocação eras tu, a investidura eras tu”, a interlocutora é

Capitu, como se evidencia pelo vocativo “oh! minha doce

companheira de meninice”, com o qual a personagem

é evocada pelo narrador.

30. E

31. C

32. D

33. B

34. A

35. E

capítulo 2

Estética da Belle Époque

1. E

2. A

3. B

4. D

5. B

6. C

7. D

8. B

9. B

10. E

11. E

12. B

13. A

14. A

15. C

16. C

capítulo 3

Arte brasileira na virada do século XIX-XX

1. B

2. A

3. C

4. D

5. D

6. D

7. D

8. E

9. O texto compara o sertanejo combatente em Canudos

a um “troglodita’, isto é, um homem primitivo, selvagem

e bárbaro em seus costumes.

10. Nos dois casos, as personagens alimentam fantasias

a respeito do contexto em que vivem, criadas a

partir das leituras ingênuas que faziam. Além disso,

as narrativas de que são protagonistas mostram o

quanto as duas personagens sofrem no trato com a

sociedade.

11. O narrador nos mostra o jornal como uma instituição

capaz de inventar mitos com a mesma facilidade com

que os destrói (“aparelho de aparições e eclipses”) e de

criar fatos baseados no nada (“tablado de mágica”),

entregando à “estupidez das multidões” uma ilusão

enganadora (“espelho de prestidigitador”).

12. No texto de Lobato, a região paulista é associada ao

atraso, avessa ao progresso. Nas obras dos autores pré-

-modernistas, ganha destaque a imagem de um Brasil

igualmente atrasado e subdesenvolvido.

13. Com a criação da personagem Zé Brasil, Monteiro Lobato

tenta resgatar a figura de Jeca Tatu, acrescentando-lhe

uma dimensão que não estava presente no Jeca original:

a condição de trabalhador explorado e injustiçado pelos

donos da terra.

14. A

15. a) Do Parnasianismo, o texto apresenta o apuro formal

(regularidade métrica, rimas raras); do Simbolismo,

a musicalidade (como no primeiro verso: “Eu e o

esqueleto esquálido de Esquilo”).

b) Sim. Há referência à religiosidade quando o poeta

associa Deus a uma “energia intracósmica”, tornan-

do-a geradora da existência humana: “é o pai e é a

mãe de todas as energias”.

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capítulo 4

Vanguardas artísticas europeias

1. D

2. a) O poema é composto de versos livres, característica

relacionada também ao Cubismo. Com substantivos

soltos, sem adjetivos e poucos verbos, as imagens

compõem um quadro fragmentado em que vários

acontecimentos se sobrepõem: o maxixe tocado ao

piano por Gilberta, as cartas do baralho, a decoração

de cretone e as roupas feitas de jérsei. O Futurismo,

por sua vez, pode ser claramente identificado na

referência à campainha do telefone e aos bondes,

símbolos claros de modernidade.

b) O quadro de Tarsila do Amaral se aproxima da ten-

dência cubista porque, além de geometrizar as figu-

ras representadas (vagões de trem, sinais de trânsito,

casas e até copas das árvores), também apresenta

a sobreposição de diferentes planos da paisagem.

Com relação ao Futurismo, podemos considerar que

a temática escolhida (a estação do trem de ferro)

e também as torres e os postes de iluminação são

claras referências à modernidade, tema diretamente

relacionado à vanguarda desenvolvida por Marinetti.

3. A

4. E

5. B

an

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