etinografia como metodologia de pesquisa em história - artigo

7/24/2019 Etinografia Como Metodologia de Pesquisa Em Histria - Artigo

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ETNOGRAFIA COMO METODOLOGIA DE PESQUISA EM HISTRIA

Joclesfran Alexandre da Silva1

RESUMO

Este artigo visa apresentar a relao ente Etnografia e Histria, afirando !"e so teas!"e se copleenta e !"e, pa"latinaente, f"ndira#se, ainda !"e ten$a coeadoapartados " do o"tro% A etnografia te coo o&'etivo fa(er#nos con$ecer a nsesos, ao passo !"e a $istria ve para fa(er#nos con$ecer os o"tros% A etnografiaserve, ao eso tepo, para tornar estran$o o !"e ) failiar e failiar o !"e )estran$o, e ainda ais para copreender a&os% A $istria ve, desde o se"s"rgiento co H)rdoto *++#+-. a% /%0, est"dando a realidade $"ana no tepo%ortanto, apesar de o )todo etnogr2fico conteplar, e s"a ess3ncia,

a'oritariaente, a Antropologia, pode ser ig"alente "tili(ado para "a pes!"isa aisefica( no capo da Histria, e ) esta !"esto !"e o&ra ora apresentada se prop4e acoprovar%

A5A6RAS#/HA6E7

Etnografia8 Histria8 M)todo8 Realidade $"ana8 9epo%

"ETHNOGRAPHY AS SEARCH METHODS IN HISTORY"

A:S9RA/9

9$is article presents t$e relation &et;een Et$nograp$< and Histor


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INTRODUO

A Etnografia trata#se Gda &"c$a de can$o de "a antropologia crFtica%

ortanto, essa ferraenta pode prod"(ir "itos s"&sFdios para a!"ele !"e pretende ser

eficiente no ofFcio de $istoriador#crFtico, pois ela ), de fato, " )todo extraordin2rio,

principalente devido s"a Gfra!"e(a principal, !"e ) rec"sar#se e confiar cegaente

nas t)cnicas padroni(adas !"e aceita !"e se afira certa o&'etividade Is etodologias

cientFficas, afinal o $istoriador oderno deve evitar se s"&eter I viso positivista da

$istria, e te !"e !"estionar os Gpor !"3s e Gpara !"3s dos acontecientos !"e

dese'a investigar% nesta epreitada !"e a Etnografia se encaixa perfeitaente%

So&ret"do, o valor da etnografia reside no fato de esta aditir a exist3ncia

desses conflitos !"e carece ser, de alg"a aneira, condescendentes na prod"o do

con$eciento% /oo /orn)lia Ec=ert e Ana 5"i(a /arval$o da Roc$a *-..0 no texto

Etnografia: saberes e prticas, prod"(ido por a&as, reflete !"e a pes!"isa

etnogr2fica constit"indo#se no exercFcio do ol$ar *ver0 e do esc"tar *o"vir0 ip4e ao

pes!"isador o" a pes!"isadora " deslocaento de s"a prpria c"lt"ra para se sit"ar no

interior do fenKeno por ele o" por ela o&servado% essa contepori(ao !"epossi&ilita o 3xito do Gfa(er etnogr2fico%

A etnografia, &e coo a $istria *especialente as d"as "nidas0, serve para ligar os

fragentos !"e podero conceder acesso I pes!"isa epFrica e a "a sit"ao ais

a&rangente, $istrica e c"lt"ralente definida, !"e l$es atri&"a significado, coo

declaro" Mari(a eirano *1LLD0 !"ando disse !"e no processo de transisso da

disciplina, o con$eciento etnogr2fico a respeito de v2rias sociedades e c"lt"ras se

enri!"ece% /o isso, a!"ele !"e se "tili(a deste eio efica( de coleta de infora4es,te "ito a acrescentar I s"a &agage c"lt"ral%

A relevncia deste instr"ento, !"e ) a Etnografia, ) pensada de fora

priorosa na a&ordage de a"la Aleida de /astro e /are 5Ncia B"iares de

Mattos *-.110 na o&raEtnografia e educao: conceitos e usos, !"ando afira !"e a

etnografia ) a porta para "a pr2tica co verdadeiro ipacto social, revol"cion2rio8

pois vai ao povo, torna#o visFvel, cKnscio de si e o tra( para o centro da sociedade, se

2scaras, se vergon$a e se p"dores $igienistas% Eis a ra(o por !"e este rec"rso


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deve ser "tili(ado e &astante explorado por a!"eles !"e &"sca as ca"sas e otiva4es

das variadas !"est4es referente Is distintas etnias%

1 ETNOGRAFIA: DEFININDO O TERMO

GA palavra etnografiaP deriva da "nio de dois voc2&"los gregos7 et$nos *!"e

significa povoP0 e grap$ein *!"e significa grafiaP, escritaP, descrioP, o" el$or,

est"do descritoP0% 5ogo, etiologicaente, a etnografia ) o est"do descrito de "

povo%-A declarao Gde " povo e no Gdo povo, denota !"e a expresso Gpovo

no se refere a " gr"po social o" a "a classe social, as a " con'"nto de indivFd"os

"nidos por vFnc"los coo raa, $istria, c"lt"ra, religio, entre o"tras% A esse respeito,

Mic$ael Angrosino, e se" livro GEtnografia e o&servao participante, ao falar da"tilidade da pes!"isa etnogr2fica coo eio de identificao dos participantes de "

cen2rio social, assevera7

Meso !"ando os pes!"isadores decide est"dar "a co"nidadeconsiderada &e con$ecida e copreendida, eles deve se dar contade !"e a dinica da "dana leva I incl"so de participantes at)ento ignorados na rede da interao social% *AQBROSQO, -..L, p%+.0

Essa noo encionada acia por Angrosino, no pode ser enospre(ada%

Afinal, !"e descrio &e#s"cedida de " povo poder2 ser feita de fora apenas

$oogenei(ada, se cada povo ) " congloerado de seres individ"ais Mas, se

voltaros ao significado etiolgico da palavra, !"e di( !"e a Etnografia ),

literalente, a descrio de " povo, o" se'a, !"e ela lida co gente no sentido coletivo

da palavra, e no co indivFd"os, aparenteente $2 a presena de "a contradio%

or), esse est"do ser2 reali(ado na o&servao de gr"pos organi(ados, d"rado"ros, e

co"nidades o" sociedades, verificando o odo de vida caracterFstico de " gr"po e de

s"a c"lt"ra% Qo entanto, para o 3xito desta an2lise, fa(#se necess2rio " exae dos

coportaentos e anifesta4es c"lt"rais e religiosas aprendidas e co"nicadas no

gr"po, e isto soente ser2 vi2vel, se $o"ver aproxiao e interao co indivFd"os

partFcipes do gr"po analisado% /o isso, a etnografia ) a&rangente *v3 o todo0, as

ta&) ) atenciosa co as partic"laridades do povo o&servado%

26A5, Jos). O que a Etnografia.n7 T$ttp7;;;%gr"poescolar%copes!"isao#!"e#e#a#

etnografia%$tlV% Acesso e7 ..D-.1D%


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2 ETNOGRAFIA v!# FOLCLORE

M"itas pessoas conf"nde folcloreWco etnografia crendo !"e se trata da esa coisa%

A etnografia e o folclore s t3 de co" entre si a etodologia !"e ) ig"al para "a

e para o o"tro% Jos) 6idal d2#nos "a viso ais ap"rada so&re essas diferenas,

!"ando afira7

X"er isto di(er !"e o folclore est"da os "sos, cost"es e as tradi4esilen2rias e sec"lares de povos c"'os padr4es de vida deixara de ser

priitivos% or exeplo7 " &at"!"e no interior da 2frica, "adoena o" "a cano da polin)sia, etc%, no so folclore so c"lt"raao passo !"e "a roaria norten$a o" saloia, o fandango, o tra'ar desaloio o" " coral alente'ano so folclore por!"e sendo anifesta4es

pop"lares so#no de " povo !"e vive dentro dos padr4es sociaisact"ais "sando das con!"istas t)cnicas "niversais% por essa ra(o !"e os ass"ntos $a&it"alente est"dados pelofolclore so 7 danas e can4es8 tra'os pop"lares 8 instr"entos"sicais8 festas, feiras, ercados e roarias8 edicina pop"lar eagia8 lendas, contos e Gestrias8 poesia pop"lar8 prov)r&ios eadivin$as8 'ogos infantis8 'ogos e &rincadeiras pop"lares8 "sos e

cost"es regionais8 etc+

%

A grande distncia entre a&os os raos *Etnografia e Yolclore0 fica ais

evidente ao recordaros o real propsito e "tilidade da Etnografia7

A pr2tica da etnografia se torna ais prof"nda e se constit"i coo"a fora do*a0 antroplogo*a0 pes!"isar, na vida social, os valores)ticos e orais, os cdigos de eo4es, as inten4es e as otiva4es

!"e orienta a conforao de "a deterinada sociedadeD

%

3YO5/5ORE ) a ci3ncia etnolgica *o" a"xiliar da etnologia0 !"e est"da os "sos, cost"es, tradi4esespirit"ais e as express4es orais e artFsticas de " povo o" de " gr"po )tnico evol"Fdo% 6A5, op% cit%

4&id%

5E/>ER9, /orn)lia8 RO/HA, Ana 5"i(a /arval$o da% Etnografia7 sa&eres e pr2ticas% Rv$%&I'#($)#!&% 6%L, n%-1, -..% isponFvel

e7T$ttp7seer%"frgs%&rindex%p$pil"in"rasarticlevie;LW.1DWZ1V%Acesso e7 -..D-.1D%


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Ento, essa ipresso e!"ivocada de !"e Yolclore e Etnografia so Gfarin$a do

eso saco cai por terra definitivaente%

* O FA+ER ETNOGR,FICO

GA Etnografia ) "a das v2rias ci3ncias a"xiliares de antropologia[,por isso

te peranecido coo " )todo ade!"ado e capos coo7 os est"dos c"lt"rais e

'"rFdicos, a sociologia, a $istria social e a ci3ncia polFtica% O od"s operandi desta

t)cnica ) pec"liar e, portanto, ) pertinente a an2lise do eso% 9anto !"e /lifford

Beert( enfati(a7

E antropologia o", de !"al!"er fora, e antropologia social, o !"eos praticantes fa(e ) a etnografia% E ) '"staente ao copreender o!"e ) a etnografia, o" ais exataente, o !"e ) a pr2tica daetnografia, ) !"e se pode coear a entender o !"e representa aan2lise antropolgica coo fora de con$eciento% eveos frisar,no entanto, !"e essa no ) "a !"esto de )todos% Seg"ndo aopinio dos livros#textos, praticar a etnografia ) esta&elecer rela4es,selecionar inforantes, transcrever textos, levantar genealogias,apear capos, anter " di2rio, e assi por diante% Mas no soessas coisas, as t)cnicas e os processos deterinados, !"e define oepreendiento% O !"e o define ) o tipo de esforo intelect"al !"e elerepresenta7 " risco ela&orado para "a \descrio densa\, toandoeprestada "a noo de Bil&ert R


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W%1%1 9ratar coo pro&le2tica a aneira coo as pessoas so foradas e a ao )

deterinada8

W%1%- nsistir !"e a ao individ"al n"nca ) copletaente red"tFvel Is foras sociais,

ne as foras sociais I soa dos atos sing"lares%

A esse respeito, Yranois 5aplantine, descrevendo a infl"3ncia de " dos Gpais

da Etnografia, Malino;s=i *1+#1L+-0, pont"a7

A antropologia contepornea ) fre!"enteente aeaada pelaa&strao e sofisticao dos protocolos, podendo, coo ostro"evere"x *1L.0, ir at) a destr"io do o&'eto !"e pretendia est"dar, e,con'"ntaente, da especificidade da nossa disciplina% \U$istoriador\, escreve Yirt$, \pode ser s"rdo, " '"rista pode ser cego," filsofo pode a rigor ser s"rdo e cego, as ) preciso !"e oantroplogo entenda o !"e as pessoas di(e e ve'a o !"e fa(e\% Ora,a grande fora de Malino;s=i foi ter conseg"ido fa(er ver e o"vir aosse"s leitores a!"ilo !"e ele eso tin$a visto, o"vido, sentido%*5A5AQ9QE, -..W, p% [D0%

Mari(a eirano ta&) copleta assi7

As ipress4es de capo no so apenas rece&idas pelo intelecto, ast3 ipacto so&re a personalidade do etngrafo% Essas considera4estalve( expli!"e d"as coisas7 a necessidade !"e os antroplogossente de se &asear e "a instncia epFrica especFfica8 e o fato de!"e, na pes!"isa de capo, ) co" constatar !"e a vida iita ateoria% *ERAQO, 1LLD, p% -W0%

por essas e por o"tras, !"e essa Go&sesso pela s"&'etividade da consci3ncia,

deve estar presente na ente do pes!"isador$istoriador%

W%- A HS9`RA SO/A5, OR 9ER M595AS MO96AbES E SER SEMRE

RE6S6E5 E SUJE9A QO6Ab^O E AO QESERAO, AO MESMO9EMO7


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W%-%1 As etnografias $istricas t3 de ser capa(es de capt"rar a si"ltnea "nidade e

diversidade dos processos sociais, a incessante converg3ncia e diverg3ncia das

foras doinantes de poder e significado% Mas se cair na aradil$a de

tipificar a $istria e geral C o" as $istrias partic"lares C coo expresso do

contraste radical entre os "ndos odernos *o" ps#odernos0 e se"s

predecessores Gtradicionais% O" entre sociedades ercantili(adas e econoias

nat"rais%

So&re esse prisa, /orn)lia Ec=ert e Ana 5"i(a /arval$o da Roc$a, oferece

"a excelente dica7

5endo os c$aados cl2ssicos da etnografia, o*a0 aprendi( config"ra o!"e significa a experi3ncia do*a0 etngrafo*a0 ist"rar#se no seio dogr"po social, colocando#se e perspectiva a partir de conversas,di2logos !"e nasce das intera4es sepre na expectativa decopreender as inten4es e otiva4es !"e orienta as a4es dosO"tros e as s"as% esvenda aos po"cos os acontecientos *rit"ais,ceriKnias, eventos, conflitos, solidariedades, etc%0 partic"lares,interpretando os sentidos nele contidos% ela leit"ra das etnografias,o*a0 pes!"isador*a0 vai participando cada ve( ais de "a

co"nidade de co"nicao !"e copartil$a de " estilo deprod"o do con$eciento, sepre orientado*a0 por interroga4es ein!"ieta4es de se" tea e o&'eto de pes!"isa7 o !"e est2 se passandona!"ele oento e !"e " deterinado aconteciento estaocorrendo

Assi, ) " erro crasso o etngrafo !"erer &asear s"a pes!"isa apenas

f"ndaentando#se na $istria geral # n"a viso panorica, ao inv)s de interagir

socialente co o gr"po escol$ido para pes!"isa e, paralelaente, ta&) e&asar#se

nos escritos da co"nidade de est"diosos !"e a&ordara a!"ele gr"po social o" o"tro

seel$ante% Endossando esta afirao, Mic$ael Angrosino arreata7

Meso !"ando os pes!"isadores decide est"dar "a co"nidadeconsiderada &e con$ecida e copreendida, eles deve se dar contade !"e a dinica da "dana leva I incl"so de participantes at)ento ignorados na rede da interao social% *AQBROSQO, -..L, p%+.0%

8E/>ER98 RO/HA, op% cit%


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A $istria social ) si o !"e validar2 a pes!"isa etnogr2fica eo" $istoriogr2fica%

W%W A REO/UAb^O ME9OO5`B/A MEQOS 6O59AA ARA E6EQ9OS

O XUE ARA R9/AS /ARREBAAS E SBQY/AO7

W%W%1 9alve(, se'a essa "a das distin4es de princFpio entre a antropologia $istrica e

a $istria social%

Qa a&ordage feita por Jos) B"il$ere /antor Magnani, intit"lada GEtnografia

coo pr2tica e experi3ncia, est2 a seg"inte afirao7

O pes!"isador no apenas se depara co o significado do arran'o donativo as, ao perce&er esse significado e se conseg"ir descrev3#lonos se"s prprios teros, ) capa( de apreender essa lgica eincorpor2#la de acordo co os padr4es de se" prprio aparatointelect"al e at) eso de se" sistea de valores e percepoL%

A apreenso do significado das pr2ticas dos povos analisados e s"as

pec"liaridades so infinitaente ais iportantes do !"e a preoc"pao co os

porenores, coo a etodologia e os acontecientos relacionados aos povos e

!"esto # !"e t3 s"a relevncia #, as n"nca podero toar o l"gar da percepo

ap"rada das pr2ticas destes povos, coo saliento" Magnani, !"e ig"alente, assevera7

%%%h !"e a etnografia ) "a fora especial de operar e !"e opes!"isador entra e contato co o "niverso dos pes!"isados e

copartil$a se" $ori(onte, no para peranecer l2 o" eso paraatestar a lgica de s"a viso de "ndo, as para, seg"indo#os at)onde se'a possFvel, n"a verdadeira relao de troca, coparar s"as

prprias teorias co as deles e assi tentar sair co " odelo novode entendiento o", ao enos, co "a pista nova, no previstaanteriorente1.%

9MABQAQ, Jos) B"il$ere /antor. E%)-!&/$& 4-(- 5!6%$4& 75!$8)4$&. n7T$ttp7;;;%prod"cao%"sp%&r$andle:[.[9. Acesso e7 -..D-.1D%

10&id%


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:aseado nisto, pode#se concl"ir !"e Histria social e etnografia so coirs% O"

coo relatara as professoras e&ora$ :ar&osa e Marilene de So"(a7 GA etnografia, a

$istria oral e as pes!"isas !"alitativas coo " todo so cain$os diferenciados !"e,

certaente, so "a escol$a interessante %%%h *:AR:OSA8 SOU]A, -.1.0%

CONCLUSO

A&as *Histria e Etnografia0, est"da sociedades !"e so outras !"e no

a!"ela onde se vive% E cada "a das disciplinas, lida#se co sisteas de

representa4es !"e "da para cada e&ro do gr"po, e !"e, con'"ntaente diverge

das representa4es do investigador$istoriador% ara entender el$or7 O ais perfeito

est"do etnogr2fico n"nca transforar2 o leitor e " indFgena, por exeplo 9"do o!"e o $istoriador e o etngrafo conseg"e reali(ar, e t"do o !"e se pode pedir#l$es para

reali(ar, ) dilatar " con$eciento partic"lar Is diens4es de "a experi3ncia ais

geral%

A etodologia etnogr2fica te " l"gar de desta!"e, no !"al a $istoriografia e o

ensino da disciplina de Histria pode lograr 3xito e sere cada ve( ais efica(es nas

a&ordagens e sala de a"la o" apenas na &"sca por ais con$eciento%


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REFERNCIAS

AQBROSQO, Mic$ael% E%)-!&/$& -;!v&0- 5&!%$4$5&)%% orto Alegre7AR9ME, -..L%

:AR:OSA, e&ora$ Ros2ria8 SOU]A, Marilene roena Re&ello de% H$%3!$&

etinografia como metodologia de pesquisa em história - artigo

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