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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MATEUS MACHADO ESTUDO SOBRE ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS PARA A GUITTS COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA. Balneário Camboriú 2009

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

MATEUS MACHADO

ESTUDO SOBRE ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS PARA

A GUITTS COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

Balneário Camboriú

2009

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MATEUS MACHADO

ESTUDO SOBRE ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS PARA

A GUITTS COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

Balneário Camboriú

2009

Monografia apresentada para a obtenção do título de Bacharel em Administração de empresas, na Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Balneário Camboriú. Orientador: Prof. Dr. James Luiz Venturi

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MATEUS MACHADO

ESTUDO SOBRE ALIANÇAS MERCADOLÓGICAS PARA

A GUITTS COMÉRCIO DE MÓVEIS LTDA.

Esta Monografia foi julgada adequada para a obtenção do título de Bacharel em

Administração e aprovada pelo Curso de Administração de empresas da

Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.

Área de Concentração: Administrativa

Balneário Camboriú, 30 de junho de 2009.

_________________________________

Prof. MSc. Dr. James Luiz Venturi

Orientador(a)

___________________________________

Prof. MSc. Ricardo Titericz

Avaliador(a)

___________________________________

Prof. MSc. Marcos Aurélio Batista

Avaliador(a)

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EQUIPE TÉCNICA

Estagiário(a): Mateus Machado

Área de Estágio: Marketing

Professor Responsável pelos Estágios: Lorena Schröder

Supervisor da Empresa: Luiz Fernando Zago

Professor(a) orientador(a): Prof. Dr. James Luiz Venturi

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DADOS DA EMPRESA

Razão Social: Guitt’s Comércio de Móveis Ltda.

Endereço: Rodovia BR101 Km 150 número 3030 Bairro Morretes Itapema - SC

Setor de Desenvolvimento do Estágio: Administrativo

Duração do Estágio: 240 horas

Nome e Cargo do Supervisor da Empresa: Luiz Fernando Zago – Sócio-

proprietário

Carimbo do CNPJ da Empresa: 09.009.560/0001-81

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RESUMO

O trabalho trata de estratégias mercadológicas envolvendo a empresa Guitt’s Comércio de Móveis Ltda., com seus potenciais parceiros, tais como construtoras, lojas de móveis planejados, empresas de iluminação, gesso, automação, ar-condicionado e profissionais autônomos como arquitetos e designer de interiores, todos da cidade de Itapema e selecionados de acordo com a população conhecida através do cadastro pesquisado pela CDL (Centro de Dirigentes Lojistas) e lista telefônica. Para tal, abordou-se temas como: Conceitos de Marketing, Composto Mercadológico, Estratégias de Marketing como posicionamento estratégico e planejamento estratégico orientado ao consumidor, Plano de Marketing e Marketing de Relacionamento. Foi realizada uma pesquisa envolvendo 20 pessoas, através de um questionário estruturado, com questões de múltipla escolha, semi-aberta e de intenção. Para a analise dos resultados, foi utilizado gráficos de excel para facilitar as interpretações e comparações entre as respostas, verificando assim a coerência das respostas para um melhor resultado final do trabalho. Resultantes de uma população total de 49 pessoas, a amostra estudada totalizou 20 profissionais das quais o pesquisador acredita ser prováveis parceiros para a empresa em estudo. Assim, a pesquisa tem por objetivo realizar uma abordagem sobre quais ações de marketing que poderiam ser implantadas na Guitt’s Comércio de Móveis Ltda., respondendo consequentemente os objetivos específicos e o objetivo geral citado anteriormente. Nesta pesquisa, pode-se observar alguns resultados muito significativos, como por exemplo, a grande importância da diversidade dos produtos oferecidos na loja e a carência de um contato direto mais freqüente pela empresa para com seus parceiros.

Palavras-chaves: Marketing. Estratégias. Alianças e parcerias.

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RESUMEN El trabajo se ocupa de las estrategias de comercialización de la empresa que participen en el comercio Guitt Muebles Ltda.., Con sus socios potenciales, como la construcción, tiendas de muebles previsto, las empresas de iluminación, el yeso, la automatización, aire acondicionado y trabajo como freelance de diseño de interiores y arquitectos , todos de la ciudad de Itapema y seleccionados de acuerdo a la población conocido por el registro buscado por el CDL (Centro de Líderes de comerciantes) y la libreta de teléfonos. Para ello, se abordaron cuestiones tales como: Conceptos de Marketing, compuesto de Marketing, estrategias de marketing y posicionamiento estratégico y la planificación estratégica orientada al consumidor, Plan de Marketing y Marketing de servicios. Se realizó una búsqueda de la participación de 20 personas a través de un cuestionario estructurado, con preguntas de opción múltiple, de medio abierto y la intención. Para el análisis de los resultados, los gráficos de Excel se utiliza para facilitar la interpretación y la comparación entre las respuestas, por lo tanto, comprobar la coherencia de las respuestas a un mejor resultado final trabalho. Resultantes de una población total de 49 personas, la muestra incluyó 20 profesionales que el investigador cree que es probable que la empresa en socio estudo. Assim, la investigación apunta a lograr un enfoque en que acciones de marketing que se podría desplegar en el móvil del Comercio Ltda. Guitt., respondiendo en consecuencia el objetivo general y objetivos específicos citados anteriormente. En esta investigación, usted puede ver algunos resultados muy significativos, tales como la importancia de la diversidad de los productos ofrecidos en la tienda y la falta de una mayor frecuencia de contacto directo con la empresa a sus socios. Palabras clave: Marketing. Estrategias. Alianzas y asociaciones.

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LISTA DE FIGURAS / TABELAS / QUADROS

Figura 1 Matriz BCG 34

Figura 2 Importância para o Parceiro 41

Figura 3 Importância para o Cliente 41

Figura 4 Definição para Indicações 42

Figura 5 Prioridades 4 C(s) 43

Figura 6 Associação da Marca Guitt’s 44

Figura 7 Necessidade de Publicidade 45

Figura 8 Tipo de Mídia Sugerida para a Guitt’s 45

Figura 9 Grau de Relacionamento 46

Figura 10 Relacionamento com Concorrentes 47

Figura 11 Benefícios dos Concorrentes 48

Figura 12 Interesses para Parceria 49

Figura 13 Nível de Confiança da Guitt’s 50

Figura 14 Melhorias para Parcerias 51

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................ 10

1.1 Tema ....................................................................................................... 10

1.2 Problema ................................................................................................. 10

1.3 Objetivo Geral .......................................................................................... 11

1.3.1 Objetivos Específicos .............................................................................. 11

1.4 Justificativa .............................................................................................. 11

1.5 Contexto do Ambiente de Estágio ........................................................... 12

1.6 Organização do Trabalho ........................................................................ 13

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................... 15

2.1 Marketing.................................................................................................. 15

2.1.1 Conceito de Marketing.............................................................................. 15

2.1.2 Composto Mercadológico......................................................................... 19

2.2 Estratégia de Marketing ........................................................................... 21

2.2.1 Posicionamento Estratégico..................................................................... 21

2.2.2 Planejamento Estratégico Orientado ao Consumidor............................... 25

2.3 Plano de Marketing .................................................................................. 29

2.4 Marketing de Relacionamento ................................................................. 35

3 METODOLOGIA ...................................................................................... 38

3.1 Tipologia de Pesquisa ............................................................................. 38

3.2 Sujeito do Estudo ..................................................................................... 38

3.3 Instrumento de Pesquisa ......................................................................... 39

3.4 Análise e Apresentação ........................................................................... 39

3.5 Limitações da Pesquisa ........................................................................... 39

4 RESULTADOS ........................................................................................ 40

CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................... 53

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1 INTRODUÇÃO

1.1 Tema

A grande importância que o marketing tem para o desenvolvimento das

organizações e para a conquista de seus objetivos faz com que cada vez mais este

assunto seja abordado e estudado profundamente.

Segundo (KOTLER; ARMSTRONG, 2003), o bom marketing é essencial para

o sucesso de toda organização, seja ela grande ou pequena, sem fins lucrativos,

nacional ou global. É através do marketing que a organização se dedica e trabalha

todas suas atenções a fim de oferecer benefícios para seus clientes, proporcionando

o máximo de satisfação e consequentemente retorno financeiro para a empresa.

Existe uma tendência de as empresas não verem mais seus clientes apenas

como fornecedores de lucro e renda, mas como parceiros em uma relação de

confiança mútua para o bem em comum (FURLONG, 1994).

Cada vez mais, a preocupação das organizações em transformarem seus

clientes em parceiros, através de estratégias específicas do marketing estudadas

nesta monografia estão resultando em grandes conquistas neste ambiente muito

competitivo. Segundo Miguel (2006), os objetivos da estratégia de marketing de

relacionamento são acessíveis graças a necessidade da empresa ser competitiva

para sobreviver no atual mundo dos negócios.

A Guitt’s Comércio de Móveis tem esta preocupação. Através desta

monografia tenta buscar como pode fazer com que clientes sejam seus parceiros.

Como buscar parcerias para seus resultados se tornarem mais satisfatórios

comparados com o atual. Com quem, onde buscar e quais vantagens e

desvantagens para agir desta forma.

1.2 Problema

Que possíveis estratégias poderiam ser adotadas para a formação de

alianças mercadológicas na Guitt’s Comércio de Móveis Ltda?

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1.3 Objetivo Geral:

Identificar as possíveis estratégias para a formação de alianças

mercadológicas na Guitt’s Comércio de Móveis Ltda.

1.3.1 Objetivos Específicos:

- identificar possíveis parceiros;

- quantificar os atores de referencia no processo de alianças;

- descrever situações reais adotadas pelos concorrentes;

- analisar o ambiente interno e ações desenvolvidas pela Guitts.�

1.4 Justificativa:

Itapema é o terceiro destino de turistas em Santa Catarina e nos últimos anos

vem deixando de ser apenas uma praia de descanso para se constituir em uma das

cidades que mais crescem na construção civil no estado. A localização de Itapema é

privilegiada, na beira da duplicada BR-101, vizinha a Balneário Camboriú, a praia

mais movimentada do sul do país. Distante pouco mais de meia hora de

Florianópolis, é a porta de entrada dos municípios de Porto Belo e Bombinhas.

De acordo com dados coletados pela prefeitura de Itapema, no ano de 2007

foram aprovados pelo setor de planejamento uma quantia de 164.110,78 metros

quadrados de área a serem construídas na cidade, no ano de 2008 foram

311.307,29 metros quadrados e atualmente estão em andamento 370.772 metros

quadrados sendo construídos com previsão de finalização entre 2009 a 2014.

Devido a este cenário da qual favorece muito para o setor da construção civil,

profissionais autônomos como arquitetos, designers, engenheiros, e comerciantes

de móveis e decorações, a Guitts Interiores escolheu esta cidade para instalar, no

ano de 2007, sua mais nova loja. Contudo, apesar deste cenário favorável, a Guitts

tem a percepção de que poderia obter resultados mais significativos dos atuais.

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Com apenas 2 anos no mercado de Itapema, a Guitts interiores possui

concorrentes com mais tradição na cidade, obtendo grandes dificuldades para se

estabelecer em meio a sociedade local e com profissionais da qual procura um

relacionamento para eventuais parcerias.

Na cidade de Itapema, de acordo o cadastro da CDL, são numeradas 6 lojas

de móveis planejados, 2 empresas de ar-condicionado, 4 de instalação de gesso, 8

construtoras, 4 empresas de automação e 7 de iluminação. Existem na cidade, 8

designers de interiores e 10 escritórios de Arquitetura e Urbanismo, na qual se

somariam as lojas citadas acima como potenciais possíveis parceiros para a Guitts

Interiores.

Com isso, procura-se através deste trabalho orientar e indicar possíveis

ações para que a Guitts interiores atinja seus objetivos, através de ações

mercadológicas que possam trazer mais resultados para e empresa.

1.5 Contexto do ambiente de estágio:

A empresa Guitt’s Comércio de Móveis Ltda., foi fundada no dia 20 de

setembro de 2007. Estrategicamente localizada ás margens da Rodovia Br 101, na

cidade de Itapema, seus sócios-fundadores decidiram abrir sua terceira loja nesta

localização pela alta aceleração do crescimento do mercado imobiliário na região.

Apesar de possuir uma Razão Social independente, é considerada por seus sócios

como a terceira loja de uma rede de lojas chamada Central dos Estofados Ltda., da

qual uma localiza-se na cidade de Lages e outra em Balneário Camboriú.

Com 1.400 metros quadrados de área de exposição, a Guitt’s possui um

amplo espaço para ambientação dos móveis e decorações. Em um evento realizado

no dia 19 de junho de 2008, foi firmada uma parceria com Arquitetos e Designers de

Interiores da região, na qual foi oferecido os espaços da loja para cada profissional

montar seu espaço a fim de poderem divulgar seu trabalho aos clientes da loja,

garantindo em troca a recíproca destes profissionais para aumentar seu faturamento.

Até então, pode-se dizer que os resultados esperados através desta ação não foram

concretizados.

A Guitt’ Interiores possui em sua equipe de vendas, 3 colaboradores, sendo

uma jovem com certa experiência anterior no comércio varejista de roupas, de

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mesmo público alvo da Guitts e que além de vendedora, exerce o papel de auxilio ao

gerente geral.

Outra pessoa da equipe se trata de um rapaz de 30 anos cursando Design de

Interiores e que além de vendas, exerce o papel de projetista, realizando projetos

em um programa chamado PROMOB, na qual a loja oferece para seus clientes a

visualização em computador do espaço que está ambientando. A terceira pessoa de

vendas é uma senhora com vasta experiência no ramo de móveis que adquiriu em

uma loja na cidade de Tijucas.

Além de vendedora, pela sua grande experiência auxilia também na aquisição

dos produtos que a loja comercializa. No setor de apoio, trabalha um jovem que tem

como função principal a montagem dos móveis e a organização do estoque, e como

seus colegas uma senhora responsável pela limpeza e um vigilante que dá

segurança á toda equipe. Gerenciando esta equipe um jovem de 27 anos com

experiência de ter realizado um excelente trabalho quando aos 18 anos abriu seu

próprio negócio em sua cidade natal no estado do Rio Grande do Sul que foi

convidado a ficar responsável por este mais novo empreendimento da família Zago

em Itapema.

A Guitt’s busca oferecer à seus clientes tudo de mais moderno e sofisticado

em se tratando de Móveis e Decorações fabricados no Brasil, produtos

personalizados e em muitos dos casos totalmente exclusivos no estado de Santa

Catarina.

1.6 Organização do trabalho:

O presente trabalho é constituído por diversos capítulos, além das referencias

bibliográficas consultadas.

No capítulo 1 (um) um está o tema em estudo, objetivo geral e específicos, a

definição do problema e suas justificativas, além da contextualização do ambiente do

estágio.

No capítulo 2 (dois), a fundamentação teórica, divididas no primeiro momento

em Conceitos do Marketing e o Composto Mercadológico, com destaque para

citações de Kotler, Mccarthy e Las Casas. No mesmo capítulo, subdividiu-se a

Estratégia de Marketing no Posicionamento Estratégico, e no Planejamento

Estratégico Orientado ao Consumidor, com destaques aos autores Dias, Ferrel,

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Czinkota e Griffin. A seguir, ainda no capítulo 2 (dois), estudou-se o Plano de

Marketing, destacando-se os autores Rocha e Ambrosio. Para finalizar este capítulo,

foi estudado o Marketing de Relacionamentos, sendo Kotler novamente a principal

fonte estudada.

O capítulo 3 (três) reservou-se à metodologia, divididas em 5 partes. A

primeira parte corresponde a Tipologia de pesquisa, da qual se refere a um caráter

exploratório através de uma pesquisa qualitativa. Na segunda parte, indicou-se o

sujeito do estudo, demonstrado através de 20 profissionais nas áreas de construção

civil divididos por algumas características sinalizadas neste capítulo.

O Instrumento de Pesquisa, através de um questionário com perguntas de

múltipla-escolha, de intenção e semi-abertas foram mencionadas na terceira etapa

da Metodologia. Na quarta etapa realizou-se uma análise e apresentação, onde

descreveu-se como os dados foram apresentados.

Para encerrar a Metodologia, foram descritas as limitações da pesquisa, na

qual o pesquisador mencionou suas dificuldades para a realização deste trabalho.

Em seguida, no capítulo 4 (quatro), mostrou-se os resultados da pesquisa,

incluindo os questionários e análises individuais de cada pergunta com seus

respectivos gráficos e interpretações.

As Considerações Finais são o fechamento do trabalho. Neste quinto capítulo,

obteve-se a percepção do trabalho e foram sugeridas medidas para a empresa

estudada obter seus objetivos, através de várias ações mencionadas.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 MARKETING

2.1.1 Conceito

No Brasil, por volta de 1954, o termo marketing foi traduzido por

mercadologia, no momento em que surgiram os primeiros movimentos para

implantação de um curso específico em estabelecimento de ensino superior, e desde

então tem sido adotada essa expressão (LAS CASAS, 1997).

A palavra marketing significa mercado, que forma consumidores com

necessidades similares que está disposto a trocar algo de valor com quem estiver

disposto a oferecer bens ou serviços (MCCARTHY; JUNIOR, 1997).

Entretanto, o termo em inglês significa ação no mercado, com uma conotação

dinâmica de ação e não simplesmente de estudos do mercado, como a tradução

sugere. Porém, uma importante característica diferenciada após esta definição é a

postura dos comerciantes que devem considerar o consumidor como o ponto chave

na criação de uma prestação de serviço ou produto (LAS CASAS, 1997).

Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício.

Seus objetivos são: conquistar novos consumidores, prometendo lucro, e manter

consumidores atuais, propiciando satisfação (KOTLER; ARMSTRONG, 2003).

Esta deve ser a postura que todos os níveis da organização devem-se

incorporar, desde o mais alto executivo até o escalão mais baixo. Esta orientação é

que diferencia as empresas modernas que utilizam o marketing como ferramenta

para bons negócios, visando o cliente como fonte de criação para um novo produto

ou serviço (LAS CASAS, 1997).

A função do marketing mais do que qualquer outro departamento em uma

organização, é de entender, criar, comunicar e proporcionar ao cliente valor e

satisfação do produto ou serviço oferecido (KOTLER; ARMSTRONG, 2003).

Segundo Las Casas (1997), no ano de 1960 a Associação Americana de

Marketing definiu marketing como desempenho das atividades comerciais que

dirigem o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou usuário.

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Pode-se dizer que é uma orientação para a administração, onde procura

explicitamente a satisfação do consumidor, atendendo a suas necessidades,

levando em conta sua satisfação e bem-estar (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

Trata de identificar as necessidades do consumidor e desenvolver produtos

que as satisfaçam, sendo que essas necessidades mudam constantemente a cada

geração (CZINKOTA et al, 2001).

“É uma função gerencial, que busca equilibrar a oferta da organização a

demandas específicas do mercado, utilizando como ferramental um conjunto de

princípios e técnicas. Um processo social regulado a oferta e a demanda de bens e

serviços para atender às necessidades sociais” (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

Para Czinkota (2001), o bom marketing é essencial para o sucesso de toda

organização, seja ela grande ou pequena, ou sem fins lucrativos, nacional ou global.

O marketing está em toda nossa volta. Pode-se ver o resultado final dele em

anúncios de TV, na sua revista, sua caixa de correspondência ou nas páginas da

Internet. Em casa, na escola, no trabalho e nos locais de lazer, você está exposto ao

marketing em praticamente tudo que faz.

Contudo, existem muito mais sobre o marketing do que nossos olhos

conseguem ver superficialmente. Por trás disto tudo, há um grande número de

pessoas e atividades disputando sua atenção e seu dinheiro (KOTLER;

ARMSTRONG, 2003).

Durante muito tempo o marketing era visto como um enfeite ou uma forma de

abrilhantar um produto acreditava-se que com a eficiência e qualidade do produto

não havia necessidade de marketing (PADILHA, 2000).

Com a expansão dos negócios nos anos 60 e 70, o mercado teve um grande

povoamento, ocorrendo uma competição no mercado, e para combater essa

competitividade o conceito de marketing evoluiu para o marketing estratégico, sendo

uma busca pela vantagem competitiva sustentável satisfazendo as necessidades

dos clientes (CZINKOTA, 2001).

Muitas pessoas ainda pensam que marketing é apenas propaganda. Por

todos os dias sermos bombardeados por comerciais de televisão, anúncios em

jornais e revistas, campanhas de mala-direta, ofertas na Internet e campanhas de

tele marketing, acabamos nos precipitando achando que marketing é apenas isto.

No entanto, venda e propaganda é apenas uma parte do marketing, muito

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importantes, mas apenas duas das inúmeras funções do marketing (KOTLER;

ARMSTRONG, 2003).

A publicidade é a parte do glamour, o lado divertido, a arte, ela aparece mais,

ela se relaciona com a mídia, por isso as pessoas logo pensam que o marketing é a

propaganda. A venda somente é efetuada após um produto ser produzido. Portanto,

o marketing deve ser entendido em satisfazer as necessidades do cliente antes

mesmo de criar este produto. (PADILHA, 2000).

Para a criação deste novo produto, os administradores devem fazer uma

análise para avaliar as necessidades dos consumidores e determinar se há uma

oportunidade lucrativa. Esta análise continua por toda a vida do produto, na busca

de encontrar novos clientes e manter os clientes já conquistados diante de melhorias

do mesmo produto (KOTLER; ARMSTRONG, 2003).

O marketing é uma orientação de gerenciamento que realça a satisfação do

cliente, atividades utilizadas para implementar sua filosofia, um processo de

planejamento e execução da concepção, do preço, promoção e distribuição de

idéias, mercadorias e serviços para criar trocas que satisfaçam os objetivos

individuais e das organizações (LAMB; HAIR; MCDANIEL, 2004).

Realizado um bom trabalho, acaba-se percebendo as necessidades dos

consumidores, desenvolvendo produtos que oferecem valor superior e preços

vantajosos, distribuindo-os e promovendo-os de maneira eficiente, esses produtos

serão vendidos mais facilmente (KOTLER; ARMSTRONG, 2003).

Sendo então uma facilitação de trocas mutuas satisfatórias entre empresa,

produto, cliente, mercado. Participando da concepção, precificação, promoção e

distribuição de idéias, mercadorias e serviços (LAMB; HAIR; MCDANIEL, 2004).

“Definimos marketing como um processo administrativo e social onde se

obtêm suas necessidades e desejos, pela oferta e troca de produtos e valor”

(KOTLER; ARMSTRONG, 2003).

Segundo Dias (2006), o objetivo do marketing é conhecer e compreender tão

bem o cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só,

deixando o cliente a ponto de comprar, e o marketing apenas disponibilizar o seu

produto ou serviço.

Além de ser um conjunto de atividades desempenhado por uma organização,

é um processo social, onde existe em níveis micro e macro. O micro examina os

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consumidores e as organizações que os envolve. O macro adota uma visão ampla

de nosso sistema completo de produção-distribuição (MCCARTHY; JUNIOR, 1997).

MICROMARKETING: é o desempenho de realizar os objetivos de uma

organização, recorrendo das necessidades do consumidor ou cliente e dirigindo-lhes

um fluxo de bens e serviços a partir de um fabricante ou produto.

O marketing deve partir das necessidades dos consumidores potenciais, e

não com o processo de produção. Assim sendo, é o marketing que deve determinar

que bens e serviços devam ser desenvolvidos para posteriormente ser produzido,

incluindo-se as decisões sobre o design de produto e embalagem, preços, política

de transporte e estocagem, propaganda e vendas, garantias.

MACROMARKETING: “bens e serviços de produtores e consumidores que

iguale eficazmente a oferta e demanda e realize os objetivos da sociedade”.

Para os autores, toda sociedade necessita de um sistema de macromarketing.

O principal objetivo desse sistema é igualar as diferenças entre a oferta e a

demanda e, ao mesmo tempo, realizar os objetivos da sociedade.

Para isso, os planejadores governamentais decidem o que e quanto deve ser

produzido e distribuído, por quem, quando, para quem e por que. A principal tarefa

para os produtores é atender as quotas de produção que lhes forem atribuídas. Os

preços são estabelecidos pelos planejadores governamentais e tendem a ser muito

rígidos, não se alterando em função da oferta e da demanda (LAMB; HAIR;

MCDANIEL, 2004).

O planejamento governamental só pode funcionar relativamente bem à

medida que uma economia seja simples e a variedade de bens e serviços seja

pequena. Caso contrário não funciona por se tornarem mais complexas

(MCCARTHY; JUNIOR, 1997).

O colapso do comunismo na Europa Oriental nos mostra exatamente esta

situação. Os cidadãos da antiga União Soviética não estavam satisfeitos com o

plano do governo porque os produtos desejados não estavam disponíveis.

Um sistema eficaz de macromarketing é necessário para o desenvolvimento

econômico. Geralmente o aperfeiçoamento de marketing é o caminho do

crescimento das nações menos desenvolvidas.

O Macromarketing está preocupado com a maneira que a economia global

funciona. Micromarketing foca as atividades das empresas individuais (MCCARTHY;

JUNIOR, 1997).

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2.1.2 Composto Mercadológico

O composto de marketing descreve o conjunto de ferramentas à disposição

da gerência para influenciar as vendas. Esta fórmula tradicionalmente é chamada de

Quatro Ps (Product – produto, Price – preço, Place – ponto, Promotion – promoção).

Os guardiões dos Quatro Ps argumentam que o Packaging (embalagem) está

incluída no esquema como parte do Product (produto), e que a força de venda é

ferramenta de Promoção, junto com propaganda, promoção de vendas, relações

públicas e marketing direto (KOTLER, 2003).

De acordo com Rocha e Christensen (1999), para o marketing, o produto

transcende sua forma externa, pois o que a organização oferece deve ser visto não

a partir do que ele é para a organização, mas a partir do que ele significa para o

consumidor.

O composto de marketing representa elementos controláveis de sua

estratégia, mais precisamente em quatro áreas de decisões: produto, preço,

distribuição e promoção, os Quatro Ps (CZINKOTA et al, 2001).

Para que o marketing funcione, é preciso gerenciar o composto de marketing

de maneira integrada. É importante selecionar as ferramentas de marketing

apropriadas ao estágio do ciclo de vida do produto (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

Para o lançamento de um produto, por exemplo, a propaganda e publicidade

produzirão melhor retorno nesta etapa. As promoções de vendas e as vendas

pessoais tornam-se mais importantes durante o estágio de maturidade do produto.

Na fase de declínio, a empresa deve intensificar as promoções de vendas, mas

reduzir a propaganda, a publicidade e as vendas diretas (CZINKOTA et al, 2001).

Para Westwood (1996), todo o produto possui um ciclo de vida. Desde a

introdução, passando pela primeira etapa de crescimento, após vem a etapa do

crescimento mais acelerado, a maturidade (onde o produto já atingiu um crescimento

significativo e pode-se conquistar crescimento adicional desenvolvendo versões

melhoradas do mesmo produto.

Após estas etapas vem a saturação e o declínio, onde certamente a

concorrência já deu resultado e o produto acabou por ser substituído por um novo.

(WESTWOOD,1996.)

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Continuando a falar dos 4 Ps, o P de ponto seriam os canais, previsão de

vendas e logística. O P de promoção em: público-alvo, venda pessoal, propaganda,

promoção de vendas, marketing direto e relações púlicas. E o P de Preço em: nível

de preço, descontos, margens e financiamentos (AMBROSIO,1999).

O preço define as condições básicas pelas quais o vendedor e o comprador estão dispostos a realizar a troca. Sob o ponto de vista da empresa, o preço pode ser visto como a compensação recebida pelos produtos e serviços que oferece ao mercado. Sob o ponto de vista do comprador, o preço expressa aquilo que ele está disposto a dar para obter o que a empresa lhe oferece. (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999. p.108)

Existem muitas tentativas de acréscimos de P s por diversas partes, como por

exemplo, no setor de serviços, onde se indaga fazer parte do Produto. Á medida que

os serviços se tornam mais importantes, os profissionais de marketing de serviços

sugeriram o acréscimo de 3 aos Quatro Ps originais, sendo o Pessoal,

Procedimentos e Peculiaridades físicas (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

Outros sugeriram o acréscimo de Personalização ao mix de marketing. Afinal,

os profissionais de marketing tinham de decidir o grau de personalização do produto,

além do preço, do ponto e da promoção (KOTLER, 2003).

Na opinião de Kotler (2003), a inclusão de Política e Relações Públicas

(politics e public relations) seria incluída, por também influenciarem a capacidade de

venda da empresa.

Quando os profissionais de marketing raciocinam sob a abordagem dos

Quatro Cs para os clientes-alvo, fica muito mais fácil definir os Quatro Ps

(CZINKOTA et al, 2001).

Segundo Kotler (2003), uma crítica muito freqüente é a de que os Quatro Ps

representam à mentalidade do vendedor, não a mentalidade do cliente. Robert

Lauterborn sugere que os vendedores deveriam primeiramente trabalhar com os 4Cs

antes de partir para os Quatro Ps. Os Quatro Cs são:

• Costomer value (valor para o cliente, ao invés de produto);

• Customer costs (custos para o cliente, em vez de apenas preço);

• Convenience (conveniência, em vez de ponto);

• Communication (comunicação, em vez de promoção).

Concluem-se assim os aspectos conceituais e o composto mercadológico,

partindo agora para algumas estratégias de marketing.

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2.2 ESTRATÉGIA DE MARKETING

2.2.1 Posicionamento Estratégico

A qualidade do produto não garante o sucesso da empresa, “ninguém está

interessado em comprar brocas, as pessoas compram furos”. Os furos poderão ser

feitos com outra tecnologia, a empresa tem que evoluir, caso contrário não irá

sobreviver (PADILHA, 2000).

O bom uso de um produto necessita de um bom serviço. O marketing pode

mostrar ao mercado a necessidade deste, viabilizando o interesse de incentivador ou

de desestimulador do determinado produto (VAZ, 2003).

A marca diferencia empresas e produtos, um profissional inteligente pode

diferenciar seu produto apelando para o valor da marca, personalização da marca.

Uma marca não substitui o aprendizado sobre as necessidades e as preferências

específicas de cliente e seu atendimento (PEPPERS; ROGERS e DORF, 2001).

Para Padilha (2000), para obtermos benefícios do marketing é preciso criar

estratégias, ações e políticas, políticas do produto, de preços, de ponto comercial, de

pessoas, de parcerias, e assim trilhar um caminho científico e comprovado.

Adotar um posicionamento influencia as percepções dos consumidores,

mostrando o local da oferta do produto, muitas empresas adotam uma posição única

diferenciando o produto, ressaltando as diferenças entre o produto e a oferta de

concorrentes, podendo alternar com o preço e qualidade, aplicação, usuários de

produtos, categoria do produto ou concorrente (LAMB; HAIR e MCDANIEL, 2004).

É de extrema importância deixar um canal aberto de relacionamento com o

mercado e montar uma estratégia relacionada com seus interesses e objetivos

(PADILHA, 2000).

Então decidir o que fazer e como fazer, conhecer seus clientes, concorrentes

e mercado, e definir o potencial do negócio. A estratégia tratará do desenvolvimento,

pela empresa, de processos de tomada de decisões e de planejamento que a

adaptem ás condições de mercado (CZINKOTA et al, 2001).

Uma estratégia deve conter uma vantagem diferencial, uma característica ou

atração que as ofertas competitivas não possuem, dando satisfação ou benefícios

identificados pelos compradores, uma boa estratégia é aquela que não pode ser

copiada pelos concorrentes (FERRELL et al, 2000).

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Atualmente o mercado esta repleto de produtos de toda forma, modelo, estilo

e ofertas que você procure, um leque de opções inimagináveis. Todos competindo

entre si, estrangeiros, nacionais, literalmente um mar de escolhas. Levando a

empresa a ter uma estratégia focada e definida, comunicar-se constantemente com

clientes, empregados, acionistas (TROUT, 2005).

Miranda (2002) lembra que a lei do foco nos objetiva representar uma palavra

na mente, para ser eficiente a oferta há a necessidade de posicionamento quanto ao

público a ser atendido.

Tendo um foco no cliente, objetivando em longo prazo da organização,

financeiras ou sociais, pode se conseguir um alto grau focal, mas não o foco cego!

Necessitando uma investigação dos desejos e necessidades do cliente. E lembrando

que somente estes clientes podem avaliar seu grau de satisfação, a qualidade de

serviços oferecidos (HOOLEY; SAUNDERS e PIERCY, 2005).

Ser percebido pelos clientes como o tal, o melhor, ter seu nome vinculado, é

uma maneira de entrar na mente do consumidor, facilitando bem mais do que provar

que seu produto é melhor do que o outro (TROUT, 2005).

Devemos ter objetivos como consolidar participações no mercado, definir a

estratégia e diminuir os riscos. Seja qual for o objetivo ele deve ter consonância com

a missão econômica e com missão social organização (COBRA, 1994).

Segundo Trout (2005), é de extrema importância que uma estratégia de

marketing apresente seus planos de mercado, mas uma avaliação da concorrência é

sempre vista como um item de competitividade explorando pontos fortes e fracos.

O plano mostra as oportunidades mais promissoras no negócio da empresa,

definindo programas de ação para atingir os objetivos visados. Estabelece como

chegar ao sucesso, obter e manter as posições desejadas nos mercados

identificados (COBRA, 1994).

Tendo uma preparação, um planejamento de guerrilha tático. As táticas

devem determinar estratégias, sendo construída de baixo para cima, de um

conhecimento profundo e envolvimento com a tática real do próprio negócio. A

estratégia é uma direção do marketing. Sendo então uma vantagem competitiva a

ser alcançada, um estudo interno de tudo que envolve o negócio (TROUT, 2005).

Escolher onde competir, onde investir seus recursos, atratividade do mercado

para a empresa. Esta empresa necessita ter habilidades e competências para

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competir, caso não haja esta base competitiva a empresa poderá fracassar diante de

uma concorrência mais estabelecida (CZINKOTA et al, 2001).

Já para Las Casas ( 2001) a determinação do mercado-alvo ajuda a facilitar a

estratégia de marketing, sempre haverá alguém que não quer o que estamos

oferecendo, o reconhecimento dos segmentos no mercado leva a grupos de

consumidores específicos que queremos atingir, segmentando pode-se ter objetivos

com base a uma análise do potencial de cada um.

Após a identificação das características e necessidades dos consumidores, é

preciso definir o estilo de vida, as características do uso dos produtos, demográficas,

derivações da análise ambiental. Tais definições do mercado-alvo servem para

correção de quaisquer problemas na estratégia, podendo incluir redução de preço,

aumento de preço, atualização da mensagem da propaganda, aumento de uma

nova característica de produto, consequentemente aumentando os benefícios, as

mudanças tem trazido melhorias para o marketing (FERRELL et al, 2000).

No Brasil existem 5,55 milhões de micro e pequenas empresas, a maioria

atuando no comércio ou serviços, utilizando o porcentual de 50% de mão de obra.

Tendo um papel importante e contribuem com exportações do país (DIAS, 2006).

Um profissional de marketing, segundo o autor, necessita compreender as

necessidades do mercado-alvo, desejos e demandas e trabalhar para chegar ao

lucro, o consumidor procura sua satisfação, necessidades e desejos com produtos.

Um ponto a seguir é a segmentação do mercado, onde encontraremos um público-

alvo para atingir.

Uma reflexão sobre as variáveis do mercado que influenciam o consumidor,

para selecionar, analisar e distribuir informações de marketing necessárias e

oportunas para tomar decisões e chegar a um objetivo final.

Tendo um sistema de informações de marketing, a empresa terá uma base

para análises da situação real e para que a empresa se posicione em relação ao

ambiente em que está inserida (DIAS, 2006).

Após criar um planejamento estratégico, criar o posicionamento competitivo,

deve-se implementar a estratégia (HOOLEY; SAUNDERS e PIERCY, 2005).

A tática lida com as atividades do dia-a-dia da gestão do produto,

determinação de preço, distribuição e comunicação de marketing como propaganda,

a venda pessoal, a publicidade e a promoção de vendas (CZINKOTA et al, 2001).

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De acordo com Cobra (1994), a concorrência sempre projeta uma sombra

maior e mais ameaçadora do que realmente é. Às vezes a equipe de vendas é mais

agressiva, graças ao treinamento e ao sistema de remuneração que a empurra. A

imagem de marca também é uma forte vantagem competitiva.

A competitividade envolve a compreensão dos concorrentes e obtenção de

vantagens explorando as fraquezas, não atacá-los em todas as oportunidades doe a

quem doer (CZINKOTA et al, 2001).

Uma análise dos fatores externos que atuam no ambiente empresarial e a

melhor escolha de atingir diferentes posições, a combinação de táticas apartir de

uma análise das ameaças e oportunidades com pontos fortes e fracos analisados, a

estratégia (LAS CASAS, 2001).

A implementação do marketing é definida como um processo de execução da

estratégia atingindo objetivos específicos. Apesar da implementação de marketing

ser muito ampla e muito utilizada é pouco entendida. Um bom plano de marketing

juntamente com uma boa implementação é a receita o sucesso. A implementação

precisa ser eficaz para que haja sincronização com o plano de marketing (FERRELL

et al, 2000).

Ultrapassar barreiras para eficácia da estratégia e implementar com eficiência

o planejamento do marketing estratégico interno, gerando uma mensagem unificada

da marca para consumidores e funcionários, gerando melhorias no atendimento e

satisfação para clientes e consequentemente satisfação dos funcionários. O valor do

marketing interno nas estratégias de relacionamento voltadas para alianças

estratégicas, competitividade e qualidade superior de serviços prestados (HOOLEY;

SAUNDERS e PIERCY, 2005).

O planejamento estratégico é um elemento fundamental para um

posicionamento e melhor probabilidade de sucesso em longo prazo. Analisar o

negócio e caminhos que levarão á este desempenho são ações fundamentais para

uma organização ter sucesso em sua jornada (DIAS, 2006).

Concluem-se assim as estratégias de marketing, partindo agora para o

planejamento estratégico orientado diretamente ao consumidor.

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2.2.2 Planejamento Estratégico Orientado ao Consumidor

Uma empresa orientada para o consumidor concentra-se em descobrir o que

os compradores desejam, e ao mesmo tempo atingir os objetivos da empresa,

visando à satisfação do consumidor para alcançar um lucro em longo prazo. É

preciso saber identificar o consumidor para orientá-los, conquistando trocas mais

satisfatória. Para que ocorra essa orientação ao consumidor há a necessidade de

criação da orientação do mercado. (FERRELL et al, 2000).

A resposta rápida ás necessidades dos clientes exige funcionários munidos

de autoridade e habilidade para resolver esta questão com firmeza e rapidez. A linha

de frente é a chave para o desenvolvimento da fidelidade dos clientes em uma

organização. O desempenho desses funcionários que determina a opinião dos

clientes sobre a organização.(GRIFFIN, 1998).

De acordo com Ferrell (2000) a orientação ao consumidor descentraliza a

tomada de decisão, para facilitar o feedback dos consumidores. Uma empresa

orientada ao consumidor dá a seus funcionários os recursos que necessitam para

desempenhar suas tarefas, treina-os bem e confia no seu atendimento.

Embora a satisfação do cliente seja primordial para qualquer empresa bem-

sucedida, constata-se que a satisfação isoladamente não é suficiente para

conquistar a fidelidade do cliente. (GRIFFIN,1998)

Produtos, bens, serviços, idéias, pessoas, é um conjunto de características e

vantagens que têm a capacidade de satisfazer às necessidades e aos desejos dos

consumidores, são benefícios valiosos. O valor real do produto é a habilidade de

entregar benefícios que enriquecem a situação do comprador, por exemplo, pessoas

não vão a uma festa para matar a sede, mas sim para atender suas necessidades

de interação social, sendo que uma empresa procura no desenvolvimento do seu

produto, sistemas e processos que a identifique e atenda as necessidades do

mercado-alvo para serem bem-sucedidas. (FERRELL et al, 2000).

Para Griffin (1998) a medida que um cliente desvia seu caminho e perde seu

tempo para comprar seus produtos ignorando eventuais concorrentes, mesmo que

isso signifique pagar mais pelos seus serviços, neste momento podemos dizer que

foi conquistado um cliente fiel e parceiro.

O valor, preço, é a quantidade de dinheiro que se paga por um produto, sendo

alta o suficiente para cobrir os custos e dar lucro, e nem tão alta que impeça a venda

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deste. Sendo muito importantes para suas decisões sobre que produto comprar e

onde comprar, podendo ser relativamente baixo e economicamente viável. As

estratégias de preço baixo são insustentáveis ao decorrer do tempo (FERRELL et al,

2000).

Uma campanha publicitária pode identificar e diferenciar seus clientes, o

comportamento da empresa em relação a clientes distintos é um fator importante. A

mensagem que queira se passar a atingir o cliente é o primeiro passo a seguir.

(PEPPERS; ROGERS e DORF, 2001).

Tendo algumas estratégias de marketing relacionadas com produtos:

- a inovação, uma novidade de serviço, produto no mercado-alvo;

- as novas linhas de produtos, abrindo ao mercado a entrada da empresa

como produtos diferenciados, mas relacionados,

Mais utilizadas para diferenciação entre os concorrentes.

- as extensões de linhas de produtos, complementam as linhas existentes,

- mudanças nos produtos, melhorias, ou maiores valores com mudanças

anuais, por exemplo,

- reposicionamento, modificação do produto existente, visando novos

mercados,

- reduções de custos, modificação de produtos que oferecem desempenho

parecido a preços mais baixos.

Nos casos de restrições de recursos serem um problema significativo

(FERRELL et al, 2000).

É importante que um produto tenha aceitação e que possa ser identificado e

reconhecido e diferenciado de outros produtos ou serviços, podendo ser através da

mídia como outdoors, revistas, rádio, televisão, etc... (PEPPERS; ROGERS e DORF,

2001).

Considerando que o produto, a marca, o mercado, tenha um ciclo de vida, como as

vendas, os recursos, os investimentos e os lucros também variam no decorrer do

tempo. Envolve este ciclo o crescimento e o declínio de um produto, podendo evoluir

para uma moda passageira (FERRELL et al, 2000).

Não apenas considerando o produto, mas o atendimento, flexibilidade e

adaptação ás necessidades dos clientes é essencial para um sistema de marketing

voltado para clientes fiéis. Outra maneira de conquistar estes clientes são os

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recursos de bancos de dados, estreitando os relacionamentos individuais com os

clientes. .(GRIFFIN, 1998).

A medida que a empresa vai se direcionando ao seu mercado, ocorrerá um

estreitamento no universo na qual se estará inserindo. Assim, a organização

descobrirá o cliente certo, aquele que com regularidade fará negócios com a

empresa e terá uma preferência por adquirir seus produtos. Em se tratando de curto

prazo, estes clientes não serão os mais lucrativos, porém a longo prazo serão suas

principais receitas. (GRIFFIN, 1998).

Em conjunto com a idéia acima citada, para (HOOLEY; SAUNDERS e

PIERCY, 2005), as empresas correm atrás de seus clientes, custe o que custar,

sendo sua principal meta descobrir o que eles desejam para que assim possam se

transformar em fornecedores fiéis de seu produto.

O aumento da fidelidade dos clientes de uma empresa gera mais

lucratividade, maior manutenção dos clientes e uma base financeira muito mais

estável. Para isso, é necessário dar uma atenção especial para a manutenção

destes clientes e executar constantemente este requisito (GRIFFIN,1998).

A Web é um meio mais reconhecido como eficiente para estimular vendas

diretas e gerar fidelidade de clientes, estudos realizados sobre anúncios na Web

concluíram que as empresas que vendem produtos de baixo preço unitário tendem a

concentrar mais na imagem da marca, e serviços de maior valor investem mais na

criação de sites. Recomenda-se que não pratiquem venda direta ao consumidor, a

destinação de 75% de verba para anunciar na Web e 25% para seu site, empresas

de venda direta fica 50% para cada (PEPPERS; ROGERS e DORF, 2001).

Para Dias (2006) a falta de conhecimento e planejamento prévio pesa muito,

permitir uma melhor percepção dos movimentos do mercado e alternativas de

desenvolvimento da empresa, diminuindo a possibilidade da empresa ser

surpreendida com um cenário econômico adverso. Traçada a estratégia de

marketing em cima de eventos e pontos de concentração do mercado, necessita

perceber a necessidade do cliente.

Segundo Griffin (1998), existem dez passos para um eficiente direcionamento

de mercados mais lucrativos:

- pesquisa de mercado: onde se identifica continuamente todos tipos de

categoria de pessoas, ramos de atividades e suas experiências;

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- segmentação do mercado: divisão de mercados em potencial em grupos de

características comuns;

- analise do mercado: analisar quem precisa, o que querem, o que temem e

de quem compram;

- estudo da concorrência: como os concorrentes bem-sucedidos vendem,

como funciona para assim poder entender o que seus clientes estão procurando;

- estratificação do mercado: classificar os diversos segmentos do mercado

conforme as prioridades;

- análise detalhada dos melhores mercados: descobrir tudo acerca dos

clientes mais prováveis (o que lêem, tendências e maneira de pensar);

- análise dos veículos de marketing mais eficientes: verificar quais tipos de

mídia atinjam diretamente seu público e com maior freqüência;

- teste dos mercados: contatar alguns clientes em cada um dos mercados de

alto potencial para saber se realmente funcionará;

- análise da viabilidade: estabelecer projeções e quotas de vendas em relação

aos custos para verificação da viabilidade ou não do projeto;

- escolha dos mercados: verificar quantos mercados serão viáveis e

lucrativos, tratando esta escolha sempre em aberto, identificando e examinando

continuamente novas oportunidades.

O modelo 5-W também nos mostra um instrumento adaptado para análise de

mercado-alvo para empresas que tem sua estratégia de marketing voltada ao

consumidor. Os 5-W são:

- Who (quem) é uma análise de características demográficas, geográficas e

psicograficas para definir os mercados alvo da empresa. As influencias de filhos e

esposas, por exemplo, podem também ser importantes nesta análise.

- What (o que) envolve avaliação de como é consumido e descartado os

produtos adquiridos, é importante avaliar a freqüência dos produtos consumidos.

- Where (onde) é avaliado onde o consumidor esta adquirindo seus produtos.

- When (quando) avalia a sazonal idade dos produtos da empresa, causado

por produtos promocionais ou por produtos de época.

- Why (porque) avalia o beneficio potencial que o produto esta oferecendo ao

cliente.

Este modelo facilita uma identificação das necessidades dos consumidores

para uma estratégia de marketing (FERRELL et al, 2000).

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A não ser que se saiba da própria boca do cliente, nunca terá certeza de que

as informações são totalmente válidas. Saber o que o cliente realmente deseja

poderá evitar inúmeras perdas em um resultado final. (FURLONG, 1994).

Para Griffin (1998), o ciclo de compra e fidelidade do cliente são divididos em

cinco etapas: 1 a conscientização, 2 a compra inicial, 3 a avaliação pós-compra, 4 a

decisão de comprar novamente e 5 a reaquisição. Para ser considerado um cliente

fiel, o cliente deve percorrer inúmeras vezes as etapas 3, 4 e 5, rejeitando as ofertas

dos concorrentes.

Para compreender o comportamento do consumidor é necessário estudar

como ele toma a decisão da compra, para então satisfazer suas necessidades e

seus desejos, as mesmas que a empresa deve buscar e satisfazer. O ideal é suprir a

necessidade aliado ao desejo deste consumidor. Um exemplo de necessidade e

desejo é que qualquer carro nutri a necessidade, mas uma Ferrari satisfaz o seu

desejo de potência e conforto (CZINKOTA et al, 2001).

Portanto, dado os conceitos e idéias de estratégias de marketing, partimos a

seguir para o Plano de marketing.

2.3 PLANO DE MARKETING

Planejar é uma das principais funções de um administrador, ele ajuda no

direcionamento das atividades da empresa, sendo essencial para qualquer empresa

(LAS CASAS, 2000).

O plano deve fornecer objetivos e estratégias com argumentos relacionados

com pesquisas e análises do mercado atual e proporcionar uma estimativa de

condições de funcionamento (DIAS, 2003).

Plano de marketing é o documento que resume o planejamento de marketing.

Este, por sua vez, é um processo de intenso raciocínio e coordenação de pessoas,

recursos financeiros e materiais cujo foco central é a verdadeira satisfação do

consumidor,e em conseqüência gerar os resultados esperados pela organização.

(AMBRÓSIO, 1999).

Para Las Casas (2001), um plano que faz parte do plano estratégico

abrangente de uma empresa, deve ser feito com objetivos que forem estabelecidos

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pela administração. O plano é usado para concretizar a criatividade, a imaginação e

a inovação.

As principais dificuldades entre pequenas e médias empresas é a pouca

experiência dos empresários no ramo e acabam investindo todas suas reservas

tendo o negócio sua única fonte de renda. Por isso é importante o controle de

custos, dirigentes que não conhecem a composição de custos dos seus produtos ou

serviços, acabam tendo dificuldades tendo que fechar sua empresa, ocorrendo a

falência de 30% delas no 1º ano e 60% em 5 anos, resultando e, sentimento de

tristeza e frustração, retornando este profissional para o mercado de trabalho (DIAS,

2006).

O planejamento bem realizado permite ações rápidas e precisas, que é a

força de uma empresa, e o plano de marketing orienta quando aparecem obstáculos

imprevistos ou pouco prováveis para que seja solucionado, ou até mesmo o

transforme em uma oportunidade. Sem planejar, corre-se o risco de parar no

acostamento ou na contramão do mercado (AMBRÓSIO, 1999).

A estratégia funcional consiste nas decisões departamentais, como recursos

humanos, finanças, marketing; a estratégia operacional consiste naquelas decisões

que são tomadas diariamente, para executar as estratégias funcionais (LAS CASAS,

2000).

Segundo Ambrósio (1999), o plano de marketing sugerido é composto por

oportunidade: definindo a situação e os objetivos; marketing estratégico: seleciona o

alvo e posiciona o produto; marketing tático e ação de controle: especificação de

características e o preço do produto.

Empresários pontuaram as principais dificuldades encontradas como: falta de

clientes, queda das vendas, concorrência muito grande, falta de capital e problemas

de caixa, baixo lucro, inadimplência. E destacaram condutas úteis para administrar

uma empresa como: planejamento prévio, melhor organização e gestão operacional

em finanças e marketing, contínuo aprimoramento dos produtos e serviços,

experiência anterior como empresário e no ramo, dedicação exclusiva ao negócio

(DIAS, 2006).

Os profissionais do marketing precisam definir o plano de marketing conjunto

de ações táticas que devem estar atreladas ao planejamento estratégico da

empresa, especifico para um produto, mercado, região (GOBE et al, 2005).

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O plano de marketing deve ser orientado de maneira coerente com as

estratégias gerais da empresa e revisado regularmente, suas seções incluem

apresentação, descrição da situação geral atual do mercado, objetivos, estratégia,

implementação, análises e resumos (DIAS, 2003).

Para Ambrósio (1999), o planejamento de marketing é dividido em 3 etapas:

planejamento estratégico, tático e operacional. No planejamento estratégico, se

aborda questões globais, amplas, e de longo prazo, geralmente de responsabilidade

do presidente e dos diretores da empresa. Ambrósio divide o planejamento

estratégico em 10 etapas: definição do negócio, análise externa e interna, cenários,

valores éticos, missão, visão, objetivos, estratégias e metas.

Já para Rocha e Christensen (1999) o planejamento estratégico são

tipicamente conduzidos para unidades de negócios nas empresas, ordenando a

estratégia no sentido temporário.

O modelo desenvolvido pelos professores da Harvard Business School, entre os quais C. Roland Chistensen, Kenneth Andrews e outros, é, até hoje, uma base conseitual importante para o adequado entendimento do processo de formulação da estratégia. Esse modelo consiste na indicação de que o processo estratégico é o resultado do equilíbrio de quatro elementos: oportunidades e ameaças ambientais, pontos fortes e fracos da empresa, valores dos responsáveis pela implementação da estratégia e expectativas da sociedade e responsabilidades da empresa. (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999. p. 270).

O plano tático costuma se concentrar no médio prazo, geralmente no período

de 12 meses, envolvendo uma unidade da organização que pode ser um

departamento ou uma divisão, se preocupando com a interpretação do planejamento

estratégico, aliando os planos financeiros, produtivos e recursos humanos. Por

exemplo, se o plano estratégico define que deve-se aumentar a participação de

mercado em determinado produto de 10% para 25% em um período de cinco anos,

podemos resumir que remeterá nos seguintes planos táticos:

- plano de marketing: lançar um produto novo a cada 18 meses;

- plano financeiro: emitir ações para aumentar o capital;

- plano de produção: construir uma fábrica nova;

- plano de recursos humanos: contratar e treinar novos empregados.

Geralmente, são responsabilidade de gerentes de departamentos estes

planos táticos (AMBROSIO, 1999).

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Igualmente ao planejamento estratégico, o plano tático também possui

inúmeras alternativas, no entanto, qualquer que seja seu formato, o plano de

marketing sempre deverá considerar a avaliação do mercado e da posição

competitiva (conceito do produto e avaliação de oportunidades para o produto –

concorrência, tecnologia, comportamento, tamanho e crescimento do mercado),

avaliar as capacidades e recursos da empresa, o posicionamento do produto

selecionando o grupo-alvo e avaliando as ofertas dos concorrentes. Após o

posicionamento do produto, é realizado o programa de marketing, na qual são

analisadas as características do produto, preço, estratégias de propaganda,

promoções de venda, força de venda, orçamentos, pesquisa de marketing e

distribuição dos produtos (ROCHA; CHRISTENSEN,1999).

Segundo (AMBROSIO, 1999), o modelo de planejamento tático de marketing

mais usado no mundo é os 4Ps idealizado por Jerome MacCarthy, da Universidade

de Michigan dos EUA no final da década de 1950. Formado por quatro elementos

essenciais do marketing: produto, ponto-de-venda, promoção e preço, no centro de

tudo está o consumidor, alvo de todos os esforços de marketing. O consumidor é o

ponto central, designa o início e o fim de todas as coisas.

O plano operacional já por sua vez conta o curto prazo. Gerado a partir do

planejamento tático, ele materializa-se sob forma de procedimentos, orçamentos,

programas e regulamentos, cuidando das rotinas para assegurar que todas as

pessoas executem as tarefas e operações determinadas pela organização

(AMBROSIO, 1999).

A execução da estratégia é a etapa fundamental de todo o processo de

formular e implementar o plano de marketing. Muitos executivos esquecem que o

propósito do dirigente não é apenas planejar, mas sim fazer com que a organização

humana que ele dirige realize ações específicas para o sucesso de toda empresa. E

todo esforço realizado no planejamento estratégico e tático se espelharão na

execução destas estratégias (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999.)

Ambrosio (1999) divide o processo de elaboração de um plano de marketing

em quatro etapas. Na primeira, seria a definição do tema, onde se escolhe a

diferenciação do produto ou serviço, a embalagem, o rótulo e o conteúdo. A

segunda etapa consiste em um levantamento de informações e formação da equipe.

Na terceira, é traçado os objetivos e prazos a serem realizados, e na quarta etapa é

chegada a hora de realizar uma revisão das etapas anteriores e verificar a harmonia

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33

e coerência dos dados. Além destas quatro etapas, Ambrosio afirma que a empatia

com o consumidor deve-se levar muito em consideração, pois afinal de contas, todo

este esforço de marketing é focado na satisfação do cliente.

Um bom planejamento estratégico analisa as condições de mercado básicas

que afetam o setor em que a empresa atua, devendo guiar atividades da empresa,

verificar as variáveis do mercado que influenciam o comportamento do consumidor

(DIAS, 2006).

Dentro de um planejamento, destaca-se o Método de análise de portfólio de

Produtos do BCG (desenvolvido pelo Boston Consulting Group – firma de consultoria

norte-americana) (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

A Matriz BCG é um modelo para análise de um composto de produtos ou de

unidades de negócio baseado no conceito de ciclo de vida do produto. Para garantir

a criação de valor a longo prazo, a empresa deve ter um portfolio de produtos que

contenha tanto mercadorias com altas taxas de crescimento no mercado e também

mercadorias com baixo crescimento, que lhe faz gera receita (COLLETTI, 2006).

Segundo (ROCHA e CHRISTENSEN, 1999), além de permitir uma visão de

posição do composto de produtos da empresa, a matriz permite também projetar

diferentes movimentos competitivos e os próprios movimentos estratégicos da

empresa naturalmente em relação a taxa de crescimento do mercado e a

participação relativa do seu produto dentro do mercado (ROCHA; CHRISTENSEN,

1999).

Como o fluxo de caixa é um fator de muita importância nas organizações, e a

capacidade de sua empresa de gerar dinheiro em caixa dependerá em grande parte

do grau de domínio de mercado que você tem sobre seus concorrentes. Para isso foi

criada a matriz BCG (WESTWOOD, 1996).

A matriz BCG sinaliza a participação de mercado de um produto ou a

aceleração do crescimento ou queda em relação ao mercado e seus concorrentes.

Quanto maior a participação e mais rápido o crescimento, melhor para a empresa

(COLLETTI, 2006).

Os produtos devem se colocar na matriz e classificados em:

- ponto de interrogação ( sinaliza produtos de alto crescimento de mercado e baixa

participação que necessita de um investimento financeiro para poder se tornar uma

“estrela”); - estrela ( sinaliza produtos de alto crescimento de mercado e alta

participação); - vaca caixeira ( indica produtos de baixo crescimento de mercado e

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alta participação); - cães (também chamadas de abacaxis são produtos que estão

no mercado de baixo crescimento e baixa participação, não gerando lucro e

condenados ao desaparecimento (ROCHA; CHRISTENSEN, 1999).

Figura 1: Matriz BCG Fonte: Colletti (2006)

Com esta matriz, a seqüência perfeita para o desenvolvimento do produto é

transformar os “pontos de interrogação” em “estrelas” e fazer com que estas tornem-

se por fim “vacas caixeira”. As “vacas caixeiras” e os malsucedidos “pontos de

interrogação” se tornarão eventualmente em “abacaxis” (WESTWOOD, 1996).

Após examinar o atual portfólio de produtos ou serviços, a empresa talvez

descubra que não tem estrelas ou vacas caixeiras suficientes e precisará ser mais

agressiva na busca de novos produtos ou mercados (KOTLER, 2002).

De acordo com criador da Matriz BCG Bruce Henderson, Para ter sucesso,

uma empresa precisa ter uma variedade de produtos com diferentes taxas de

crescimento e diferentes participações no mercado. A composição deste mix é uma

função do equilibrio entre fluxos de caixa. Produtos de alto crescimento exigem

injeções de dinheiro para crescer. Produtos de baixo crescimento devem gerar

excesso de caixa e ambos são necessarios simultaneamente (COLLETTI, 2006).

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35

2.4 MARKETING DE RELACIONAMENTOS

As trocas sociais realizadas durante as parcerias são a essência dos

relacionamentos, direcionadas pelo auto-interesse e caracterizadas pela cooperação

e reciprocidade com intenções de se obter benefícios econômicos recíprocos e ate

resultados não econômicos. Quando compreendido e aperfeiçoado pelos

participantes da parceria, não só melhoram o negócio como crescem acima dos

concorrentes (MIGUEL, 2006).

De acordo com Kotler (2002), é da natureza humana procurar conexões e de

fazer parte mediante de relações pessoais com pessoas que possuam interesses em

comum. Isso se aplica não somente na vida pessoal, mas observamos na vida dos

negócios também.

A maioria dos clientes gostam de trabalhar sempre com empresas que lhes

passam confiança, e é através deste relacionamento que adquire-se esta qualidade.

O desenvolvimento de relacionamentos mais fortes exige muito empenho, tempo e

dedicação para os quatro alicerces que sustentam esse tipo de relacionamento:

confiança, conhecimento dos clientes, acessibilidade para os clientes e tecnologia

(KOTLER, 2002).

A verdadeira intimidade com o cliente se estabelece na confiança, em uma

relação aberta e com benefícios mútuos, havendo comprometimento na busca

desses objetivos em comuns. O medo e a suspeita são os maiores obstáculos. Uma

simples suspeita é suficiente para a frustração de uma parceria (WIERSEMA, 1996).

A comunicação representa um papel significativo no desenvolvimento da segurança quanto a continuidade do relacionamento. Uma comunicação aberta representa grandes benefícios ás partes, como fruto de encorajamento de alto nível no comprometimento entre elas (MIGUEL, 2006 p. 286).

A instauração de um processo de Relações Públicas implica levar a

organização a um posicionamento coerente e sistemático na busca de resultados

concretos e estabelecido como objetivos (PIZZINATTO, 2005).

Os objetivos da estratégia de marketing de relacionamento são acessíveis

graças a necessidade da empresa ser competitiva para sobreviver no atual mundo

dos negócios (MIGUEL, 2006).

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Para Kotler (2002), o foco de empresas prestadoras de serviços na

manutenção de relacionamentos deve acontecer em níveis macro e micro. No nível

macro, estão engajados as estratégias de relacionamento com consumidores,

funcionários, fornecedores, clientes internos e elementos influenciadores como

entidades governamentais e financeiras, por exemplo. No nível micro, o foco do

marketing é passada na obtenção de uma única transação para o desenvolvimento

de relações atuais a longo prazo.

Em um marketing de relacionamento de intimidade com o cliente, a

comunicação pode ocorrer de diversas formas inesperadas. Um exemplo seria um

conselho de fornecedor versus cliente realizando um feedback honesto e

construtivos, discutindo e compartilhando idéias e sugestões para o melhoramento

dos produtos ou prestações dos serviços realizados para satisfazer cada vez mais o

cliente (WIERSEMA, 1996).

Segundo Morgan e Hunt (apud MIGUEL, 2006), confiança é a crença

existente em um relacionamento no qual uma parte tem segurança quanto á

confiabilidade e integridade da outra parte em uma troca. A confiança é um

ingrediente indispensável para os relacionamentos de longo prazo.

Quando uma parte acredita que a outra se apresenta com comportamento

oportunista, esta perde a confiança anteriormente adquirida, provocando uma queda

do comprometimento neste relacionamento e consequentemente o resultado acaba

não sendo o mais satisfatório. Sem respeito e confiança mútuos, uma relação estará

fadada ao fracasso (MIGUEL, 2006; WIERSEMA, 1996)

A confiança se estabelece pelas atitudes e pela determinação da empresa

para com a sociedade. Ela só é conquistada através de certo tempo havendo

demonstrado credibilidade e confiabilidade, cumprindo o prometido de forma

consistente e muito profissionalismo. A empresa pode aumentar de várias formas a

confiança de seus clientes, enviando materiais relacionados com seu mailing de

clientes, participando de seminários, convidar para reuniões de trabalho, oferecendo

diversas opções para viver o interior da organização. Assim, o cliente se sentirá

muito seguro e confiará cada vez mais naquilo que lhe é passado (KOTLER, 2002).

As Relações Públicas se propõem a administrar a comunicação direcionando

suas ações não somente para os clientes, mas focar também as ações para a

credibilidade, ética e responsabilidade social, passando a imagem da organização

como um todo para a sociedade em geral (PIZZINATTO, 2005).

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Existe uma tendência de as empresas não verem mais seus clientes como apenas

fornecedores de dinheiro ou “fermento” para os lucros, mas como parceiros em uma

relação de confiança mútua para alcance dos objetivos e do sucesso. Um dos

grandes objetivos das organizações são estimular seus clientes á recomendar seus

produtos ou serviços, tornando-o assim um grande parceiro. Não há mal algum em

encorajar o cliente a fazer recomendações positivas através de algum incentivo, por

exemplo (FURLONG, 1994).

Ao mesmo tempo em que um relacionamento forte de confiança e parceria

com os clientes é importantíssimo para a organização, nem todos os clientes que

merecem o desenvolvimento deste relacionamento mais consistente. A empresa

conseguirá mais resultados focando um número reduzido de clientes com este tipo

de relacionamento, pois exige muito recurso e tempo as vezes excessivos para tal.

Com base na lucratividade, pode-se estar focando em clientes que não geram o

lucro esperado e o investimento para este tipo de relacionamento pode ser

demasiado para pouco retorno (KOTLER, 2002).

Com isso, podemos observar a grande importância do marketing de

relacionamentos para as organizações, aliadas a uma estratégia e um bem realizado

plano de marketing.

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38

3 METODOLOGIA

3.1 Tipologia de pesquisa:

Esta pesquisa de caráter exploratório e trata-se de entrevistas com pessoas

que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado (GIL, 1999, p.43) e

qualitativo, pois é uma representação simbólica atribuída a manifestações de um

evento qualitativo, forma esta de quantificar este evento dando um caráter objetivo à

sua observação (PEREIRA, 2001. p. 21).

A coleta de dados deu-se através de uma pesquisa de campo, coletada no

local de onde ocorrem os fatos da investigação de forma sistemática, sem qualquer

tipo de manipulação e experimentação (LIMA, 2004, p.51).

3.2 Sujeito de estudo:

A população que é a classe que constitui todos os elementos do universo da

pesquisa, não necessariamente pessoas, pode abranger, por exemplo, os pássaros,

espécies vegetais, profissionais especializados (ANDRADE, 1999. p. 126).

Neste caso é representada pelos arquitetos e designers de interiores da

cidade de Itapema (18), empresários de lojas do segmento de móveis planejados

(6), iluminação (7), gesso (4), construtoras (8), empresas de automação (4) e ar-

condicionado (2), o que corresponde a uma população total de 49 pessoas.

Entretanto, dada a dificuldade de identificação dos mesmos, a pesquisa terá

como critério de amostra (determinada quantidade ou parcela de elementos de uma

população total investigada), segundo Andrade (1999. p.136).

Como critério de seleção de amostra, foram escolhidos os profissionais

vinculados ao Núcleo de Designers da Associação Empresarial de Itapema, que

corresponde a 10 (dez) profissionais e 10 (dez) gerentes e/ou empresários dos

ramos citados acima (3- móveis planejados; 2 iluminação; 1 gesso; 3 construtoras e

1 automação), cujo critério foi a acessibilidade.

Trata-se desta maneira de uma amostra não-probabilística intencional, onde

os elementos são selecionados de acordo com a população estudada e não ao

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acaso, assim contribuindo para os objetivos do investigador (PARKER; REA, 2002 p.

149).

3.3 Instrumentos de pesquisa:

Os dados foram coletados pela aplicação de questionário na qual resulta de

uma formulação e aplicação de uma série ordenada de questões por escrito e

respondidas na ausência do pesquisador, enviada por meio do portador (LIMA,

2004, p.52).

Este questionário é composto por 11 (onze) perguntas, sendo 7 (sete) de

múltipla escolha, com respostas previamente concebidas, explorando as variáveis

que interferem no fenômeno investigado; - 1 (uma) questão de intenção, na qual visa

conhecer as posturas do individuo diante de certas circunstancias, de certas

projeções e expectativas e determinados cenários previamente construídos; e 3

(três) questões semi-abertas, que dá oportunidade de o respondente elaborar uma

alternativa de resposta capaz de traduzir com maior fidedignidade aquilo que pensa

sobre o tema-problema investigado na medida que não se identifica com as

alternativas propostas pelo instrumento de coleta.

3.4 Análise e apresentação:

Foram utilizados para a realização das análises do trabalho, gráficos de todos

os resultados das perguntas conforme questionário aplicado na pesquisa. Com isso,

pôde-se realizar comparativos dos resultados das perguntas entre si, verificando se

não existiam incoerência nas respostas dos entrevistados, não prejudicando o

resultado final da pesquisa.

Os dados apresentam-se no capítulo 4 (quatro) de acordo com cada pergunta

do questionário, sendo indicados o número de respostas afirmativas para cada

questão, incluindo análise individual e conjunta com seus devidos gráficos

resultantes das respostas colhidas.

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Como a pesquisa foi de caráter qualitativa, muitas informações adquiridas

pelo pesquisador fora o questionário estão mencionadas nas analises finais do

capítulo 4 (quatro) como um adicional ás respostas dos entrevistados.

3.5 Limitações da pesquisa:

Por se tratar de uma amostra já conhecida pelo pesquisador, não observou-se

muitas limitações para a realização desta pesquisa, salvo algumas exceções e

evidentemente o não acesso a totalidade da população.

Tentou-se coletar um número de entrevistados mais próximo possível da

população total do estudo, porém alguns sujeitos do estudo não foram encontrados

e outros não tiveram interesse na pesquisa, justificando falta de tempo e/ou

simplesmente não entregaram o questionário a tempo de ser avaliado.

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4 RESULTADOS

Neste capítulo, apresentam-se as questões que foram abordadas, com as

respectivas possibilidades de resposta, a análise desta respostas e o gráfico

correspondente, quando aplicável.

1- De acordo com as alternativas a seguir, quais seriam, em ordem de maior

importância (1 para a mais importante e 5 para a menos importante), para você e

seus clientes?

a) Para Você:

( ) qualidade e design do produto

( ) preços e prazos de pagamento

( ) acesso a loja e disponibilidade de produtos

( ) promoções e propaganda que melhoram a imagem da loja

( ) bom atendimento

b) Para seu Cliente:

( ) qualidade e design do produto

( ) preços e prazos de pagamento

( ) acesso a loja e disponibilidade de produtos

( ) promoções e propaganda que melhoram a imagem da loja

( ) bom atendimento

ORDEM DE IMPORTANCIA PARA VOCE:

qualidade edesign doproduto bomatendimento

ORDEM DE IMPORTANCIA PARA SEU CLIENTE:

qualidade edesign doproduto bomatendimento

Figura 2: Importância para o parceiro Figura 3: Importância para o cliente Fonte: o autor Fonte: o autor

Observa-se que, o entrevistado divide sua preferência entre a qualidade e

design do produto com o bom atendimento. Já no ponto de vista do seu cliente, se

preocupa mais com a questão do bom atendimento, sendo que de 20 entrevistados,

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15 escolheram esta opção como a mais importante. Isto porque, a escolha do

produto por muitas vezes se dá pelo próprio entrevistado, pois seus clientes lhes dão

carta-branca para a escolha dos móveis e decorações.

Isto se pode justificar a maior importância do atendimento para o cliente, e o

design do produto para o entrevistado.

2- Para você, o que realmente define a escolha na indicação para um cliente uma

determinada loja de móveis e decoração? Assinale até 3 alternativas.

(15) Diversidade de Produto

( 5 ) Qualidade do produto

(15) Design inovador dos produtos

(10) atendimento do vendedor

( 5 ) prestação de serviço de entrega e instalação

( 0 ) preço

( 0 ) localização da loja

( 5 ) relacionamento com vendedores e gerência

( 5 ) reserva técnica – comissões

( 0 ) pontuação para premios

( 0 ) flexibilidade de troca de produtos

( 0 ) Outra: __________________

0

5

10

15

1

OQUE REALMENTE DEFINE A ESCOLHA NA INDICAÇÃO PARA UM CLIENTE

Diversidade de Produto

Qualidade do produto

Design inovador dos produtos

atendimento do vendedor

prestação de serviço deentrega e instalação

Figura 4: definição para indicações

Fonte: o autor

O design inovador e a diversidade de produtos são o que realmente definem

as indicações para uma loja. De acordo com esta questão, dos 20 entrevistados,

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15 assinalaram estes dois itens como características de definição para uma

indicação em uma loja de móveis e decorações. O bom atendimento, prestação

dos serviços e o bom relacionamento, aliado com comissões justas, em menor

escala, também ajudam a conquistar estas parcerias, mas para os entrevistados,

o que realmente os leva a indicar as lojas são o design inovador e diversidade

dos produtos.

3-Qual destes itens você gostaria que uma empresa priorizasse para atender

seu cliente?

(15) Coustumer Value – Valor para o cliente - Produto

( 0 ) Coustumer Costs – Custo para o cliente - Preço

( 0 ) Convenience – Conveniência – Ponto

( 5 ) Communication – Comunicação – Promoção

PRIORIDADE PARA A LOJA ATENDER SEU CLIENTE Coustumer Value – Valor para

o cliente - Produto

Coustumer Costs – Custo parao cliente - Preço

Convenience – Conveniência –Ponto

Communication –Comunicação – Promoção

Figura 5: prioridades 4 C(s) Fonte: o autor

Pode-se observar que o Custo para o cliente não foi mencionado sequer uma

vez, o mesmo acontece com a conveniência. Uma justificativa pode ser dada

pelo fato de que o publico da qual a Guitts está pesquisando ser de pessoas da

classes A e B, na qual suas prioridades historicamente se dão pela qualidade e

bom atendimento, deixando em segundo plano a questão financeira. O ponto ou

conveniência são resolvidos com o bom atendimento que a loja oferece ao ir até

o cliente e/ou facilitando e personalizando horários especiais de atendimento e

também podemos levar em consideração que este público possui locomoção

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própria e não se importa e se deslocar um pouco mais para adquirir produtos

mais específicos e diferenciados. O valor para o cliente, caracterizado pelo

produto de maior valor agregado é a característica mais predominante e

consequentemente é o que estes profissionais buscam nas lojas de móveis e

decorações para oferecer à seus clientes.

4- A marca é um grande diferencial dos produtos. Para você, quando lhe vem em

mente a marca “GUITTS”, você associa com o que?

(20) Móveis e decorações

( 0 ) Qualidade

( 0 ) Inovação

( 0 ) Diversidade

( 0 ) Tecnologia

( 0 ) Aliança

( 0 ) Bons serviços

( 5 ) Atendimento diferenciado

( 0 ) Custo x benefício

( 0 ) Outra__________________

GUITTS É ASSOCIADA A...Móveis de decoração

Qualidade

Inovação

Diversidade

Tecnologia

Aliança

Bons serviços

Atendimento diferenciado

Custo x benefício

Figura 6: associação da marca Guitts Fonte: o autor

Em se tratando da marca, pode-se observar que a Guitts está totalmente

associada a “Móveis e decorações”, pois 100% dos entrevistados tiveram esta

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resposta, e alguns ainda adicionando o atendimento diferenciado como

característica marcante da Loja. Isto pode ser explicado pelo fato de que em todos

os outoors e materiais de divulgação, a Guitts sempre usa as palavras Moveis e

Decorações logo em seguida da logomarca. Esta seria uma questão na qual poderia

ser melhorado, pois até aqui, o que esta sendo muito valorizado para formação de

parcerias é a diversidade dos produtos e o bom atendimento. Portanto, a Guitts

deveria realizar alguma ação para que a marca se associe mais com os itens de

bom atendimento e diversidade dos produtos.

5- A publicidade transmite todo um glamour e arte de um produto. Você pensa

que a Guitts necessitaria de mais publicidade para conquistar mais parcerias?

(20) sim

( 0 ) não

( ) talvez

Que tipo de publicidade?

(10) Contato direto

( 0 ) Rádio

(15) Jornal/revista

( 0 ) Internet (e-mail/WEB)

( 0 )Outra___________________

Figura 7: necessidade de publicidade Figura 8: tipo de mídia sugerido para Guitts Fonte: o autor Fonte: o autor

De acordo com esta questão, existe uma grande necessidade da Guitts em

realizar mais campanhas de publicidade e principalmente em Revistas

especializadas no ramo de Moveis e Decorações. Para muitos dos entrevistados,

sim

não

S10

5

10

15

20

A GUITTS NECESSITA DE MAIS PUBLICIDADE?

QUE TIPO DE MÍDIA?

Contato direto

Jornal/revista

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seria muito bom que a Guitts estivesse em revistas como Casa Vogue e Casa

Claudia, por exemplo, pois são estas revistas que seus parceiros acompanham e

são estas revistas que seus clientes acabam procurando quando estão

necessitando deste tipo de serviço. Divulgando neste tipo de mídia acaba

passando mais credibilidade e confiança para quem lê, valorizando assim a

marca Guitts. E este é um tipo de mídia bem direcionada para o público alvo da

loja. O contato direto também foi mencionado nesta questão, na qual a loja deve

ser preocupar e melhorar neste sentido.

6- Como você avalia seu relacionamento entre você e a Guitts?

( 0 ) Não sinto nenhum tipo de relacionamento diferenciado

( 5 ) Existe, mas sem abertura para idéias e sugestões;

(10) Profissional, com abertura para idéias e sugestões.

( 5 ) Outra - pouco contato direto

RELACIONAMENTO COM A GUITTS:

Não sinto nenhum tipo derelacionamento diferenciado

Existe, mas sem abertura paraidéias e sugestões;

Profissional, com aberturapara idéias e sugestões.

pouco contato direto

Figura 9: Grau de relacionamento Fonte: o autor

Mais uma vez sentiu-se a necessidade da Guitts em melhorar o contato

direto, pois mesmo não havendo esta alternativa como resposta, 25% dos

entrevistados mencionaram esta resposta como uma melhoria a ser realizada.

Podemos observar, em contrapartida, que a Guitts oferece abertura para idéias e

sugestões para a maioria dos seus parceiros, mas não foram em sua totalidade.

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7- Você possui um relacionamento mais aberto com outras lojas?

(10) sim

(10) não

0

2

4

6

8

10

sim não

RELACIONAMENTO MAIS ABERTO COM OUTRAS LOJAS?

Figura 10: relacionamento com concorrentes Fonte: o autor

Nesta questão pode-se notar que 10 entrevistados possuem um bom

relacionamento com outros fornecedores que não a Guitts, e outros 10 possuem

um relacionamento mais aberto com a loja, apesar de grande parte desta

amostra confessar seu interesse em outras lojas pelo fato de que já possuem um

relacionamento mais duradouro por se tratarem de lojas com tradição e a mais

tempo no mercado em comparação com a Guitts. Neste caso, seria interessante

uma ação de marketing para conquistar estes 10 que tem um bom

relacionamento com outros fornecedores, não esquecendo dos já conquistados.

8- Quais os tipos de benefícios e vantagens que as outras lojas do segmento

lhes oferecem?

(15) Reserva Técnica – comissões;

( 3 ) participação de eventos;

( 2 ) prêmios;

(15) ter a disposição uma variedade de produtos em um só lugar;

(10) ser atendido conforme sua expectativa;

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BENEFICIOS QUE OS CONCORRENTES

ESTAO OFERECENDO:

Reserva Técnica –comissões;

participação deeventos;

prêmios;

ter a disposição umavariedade de produtosem um só lugar;ser atendido conformesua expectativa;

Figura 11: benefícios dos concorrentes Fonte: o autor

Os benefícios que mais prevalecem de outras lojas para seus parceiros são

as comissões oferecidas e a disponibilidade de produtos em um só lugar,

facilitando o trabalho do designer, arquiteto ou lojista, pois assim economiza

tempo para a aquisição destes produtos. O bom atendimento, participação em

eventos e premiações também são benefícios oferecidos, porém em menor

escala.

9- A cooperação entre profissionais e empresas se dá através da reciprocidade

entre elas. Para você, qual seria o maior interesse de uma parceria com a

Guitts?

( 10) Reserva Técnica – comissões;

( 0 ) participação de eventos;

( 3 ) prêmios;

(15) ter a disposição uma variedade de produtos em um só lugar;

( 5 ) ser atendido conforme sua expectativa;

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49

MAIOR INTERESSE PARA TORNAR-SE PARCEIRO:

Reserva Técnica –comissões;

participação de eventos;

prêmios;

ter a disposição umavariedade de produtos emum só lugar;ser atendido conforme suaexpectativa;

Figura 12: interesses para parceria Fonte: o autor

A praticidade de ter a disposição uma grande variedade de produtos em um

só lugar é o sonho de consumo dos entrevistados. É claro que o bom

atendimento deverá acompanhar este quesito, mas o maior interesse destes

profissionais é a variedade de produtos a sua disposição. Não menos importante,

os valores das reservas técnicas, como são chamadas as comissões, também

definem se este profissional indicará ou não a loja para seu cliente. Todos estes

itens andam juntos, pois não adianta ter os melhores produtos do mundo e não

oferecer uma recompensa para o profissional que este não será seu parceiro.

Também não adianta oferecer centenas de benefícios para o profissional e não

ter a disposição produtos da qual o cliente final não irá se interessar.

10- Para você, a Guitts lhe passa credibilidade e confiança para uma provável

parceria?

(14) Totalmente que sim

( 4 ) Pode sim

( 2 ) Não tenho certeza

( 0 ) Talvez não

( 0 ) Sinceramente não

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50

A GUITTS PASSA CONFIANÇA PARA REALIZAR PARCERIA?

Totalmente que sim

Pode sim

Não tenho certeza

Talvez não

Sinceramente não

Figura 13: nível de confiança da Guitts Fonte: o autor

A credibilidade da Guitts está em alta. Dos 20 entrevistados, 14 confiam

totalmente na empresa, 4 apenas “acreditam” e 2 não tem certeza. A confiança e

credibilidade, para um bom relacionamento é fundamental. Nesta questão, a

Guitts está muito bem.

11- No seu ponto de vista, o que a Guitts interiores precisa melhorar para que

possa ser um grande parceiro seu?

( 5 ) melhorar seu mix de produtos

( 0 ) melhorar seu atendimento

( 5 ) pagar porcentagem maior de comissões

(10) fazer parte de um núcleo de decorações

( 6 ) outra opção – fazer mais contatos diretos

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O QUE A GUITTS PRECISA MELHORAR PARA QUE POSSA SER SEU PARCEIRO

melhorar seu mix deprodutos

melhorar seu atendimento

pagar porcentagem maiorde comissões

fazer parte de um núcleode decorações

fazer mais contatosdiretos

Figura 14: melhorias para parcerias Fonte: o autor

Até aqui, podemos observar que a grande importância que estes pesquisados

dão para uma parceria são a diversidade de produtos que podem encontrar em um

só lugar. Este é um ponto na qual a Guitts deve se preocupar, pois dos 20

entrevistados, 5 indicaram como um ponto a ser melhorado. Outra questão muito

mencionada foi a importância do bom atendimento. Nesta questão, a Guitts está

muito bem, pois nenhum entrevistado solicitou a melhoria deste item, apesar de sua

grande importância para a decisão de um relacionamento mais estreito. Porém, fazer

parte de um núcleo de decoração é um fator de grande relevância, pois atrai mais

parceiros através de seu histórico e seu cadastro de profissionais e passa mais

credibilidade para a loja, além de oferecer, através do núcleo, premiações, eventos e

mais publicidade para todos envolvidos. Os contatos diretos novamente foram

mencionados sem nem estar nas alternativas. A Guitts deve periodicamente entrar

em contato com estes possíveis parceiros para ser lembrado, pois eles mesmos

acreditam que o contato direto deve ser melhorado.

Com isto conclui-se o capítulo, e percebe-se como havia ações de grande

relevância nas quais a empresa não estava desenvolvendo, e com a pesquisa

tornou-se mais explícito. Tais ações, como uma verificação mais aprofundada sobre

os possíveis núcleos de decorações da região, suas vantagens e desvantagens,

ações de um marketing de relacionamento mais estreito e eficiente com seus

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parceiros em potencial e um estudo e elaboração de sua marca para uma

adequação a seus objetivos.

No capítulo seguinte, seguirá as considerações finais com suas abordagens e

mais detalhamentos das possíveis ações sugeridas por este autor.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho de conclusão de curso abordou como temática principal as

estratégias mercadológicas, cuja problemática era as possíveis estratégias para a

formação de alianças mercadológicas na Guitt’s Comércio de Móveis Ltda.,

resultando no objetivo geral de identificar estas possíveis estratégias para a

formação de alianças mercadológicas nesta empresa, da qual ressente desta

dificuldade para conquistar suas metas.

Para atender o objetivo geral, apontou-se alguns objetivos específicos, assim,

o primeiro era identificar os possíveis parceiros, e o segundo que era quantificar os

autores de referencia no processo de alianças, na qual foram respondidos por uma

pesquisa concedida pela CDL (Centro de Dirigentes Lojistas) da Cidade de Itapema,

com um resultado de uma população de 49 profissionais. Estes profissionais estão

divididos em: 8 (oito) arquitetos, 10 (dez) designers de interiores cadastrados no

Núcleo de Designers de Interiores da ACITA, 6 (seis) empresários de lojas do

segmento de móveis planejados, 7 (sete) empresas de iluminação, 4 (quatro) de

gesso, 8 (oito) construtoras, 4 (quatro) empresas de automação e 2 (duas) de ar-

condicionado.

Foram escolhidas empresas e profissionais que trabalham com imóveis novos

ou reformas, desde seu início (construtora, arquitetos e designers), passando por

acabamentos (empresas de gesso, iluminação, automação e ar-condicionado) até o

cliente escolher e definir os móveis e decorações.

O terceiro objetivo específico era descrever situações reais adotadas pelos

concorrentes, na qual foram, respondidas em algumas questões do questionário,

onde perguntou-se, por exemplo, se os entrevistados tinham um relacionamento

mais estreito com os concorrentes e as vantagens e benefícios que estes lhes

oferecem. Os benefícios que mais prevaleceram de outras lojas para seus parceiros

são as comissões oferecidas e a disponibilidade de produtos em um só lugar,

facilitando o trabalho do designer, arquiteto ou lojista, pois assim economiza tempo

para a aquisição destes produtos. O bom atendimento, participação em eventos e

premiações também são benefícios oferecidos, porém em menor escala.

Em relação ao relacionamento dos entrevistados com os concorrentes da

Guitts, pode-se perceber que a metade deles possui um bom relacionamento com

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estes fornecedores, ainda afirmando que seu interesse em outras lojas é pelo fato

de que já possuem um relacionamento mais duradouro por se tratarem de lojas com

tradição e a mais tempo no mercado em comparação com a Guitts.

O último objetivo específico tratava-se de analisar o ambiente interno e ações

desenvolvidas pela Guitts. Este objetivo foi respondido através de uma realização

interna de Benchmarking com os colaboradores da empresa. Neste Benchmarking

observamos a grande união e dedicação de todos os colaboradores, desde a

responsável pela limpeza até os sócios-proprietários. O ambiente interno é muito

favorável e promissor.

Foram colocadas em pauta, principalmente, situações de atendimento ao

cliente, desde sua captação até uma pós-venda, as etapas de um fechamento de

negócio e principalmente as melhorias a serem discutidas e realizadas

posteriormente. As primeiras dificuldades que o grupo expôs foi a do baixo índice de

visitas na loja. Por se tratar de uma loja não centralizada, em uma localização mais

afastada do centro da cidade, acredita-se que o fluxo de movimento dentro da loja

seja prejudicado por este fato. Com isso, concluímos que a captação de parcerias

com outros profissionais para aumentar este fluxo na loja seja ainda mais importante

como prevíamos anteriormente.

Até o momento, a Guitts Interiores tinha como ações desenvolvidas para este

objetivo apenas o envio de emails para alguns profissionais da qual já haviam

visitado a loja e um evento realizado nos interiores da loja no ano de 2008,

direcionado para arquitetos e designers já cadastrados através da CasaCor (evento

de arquitetura e urbanismo da cidade de Florianópolis). Estas ações não deram os

resultados esperados, pois de 30 convidados, compareceram apenas 7 e destes,

poucos deram seqüência de trabalho na empresa. Neste evento, foi oferecido ao

profissional que obtivesse maior número de indicações (pontos) durante um período

de 1(um) ano, uma viagem com acompanhante para Buenos Aires.

Para conquistar estes profissionais, além das observações citadas acima,

pode-se tomar como base de estudo para futuras ações as preferências dos

profissionais entrevistados, tais como, por exemplo, a extrema importância por estes

profissionais em relação a diversidade de produtos oferecidos em um só lugar, como

mostram os gráficos 4, 10 e 11 e concluiu-se nas respostas 3, 8 e 9 do questionário.

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Além da diversidade dos produtos, o design inovador também é um fator, em

se tratando de produto, que o entrevistado indicou como fundamental para a escolha

da loja, como mostra no gráfico 3.

A primeira sugestão, portanto, seria de realizar uma nova pesquisa com estes

profissionais para buscar entender que tipos de produtos eles buscam, quais suas

preferências e qual o mix de produtos ideal para que comecem a indicar clientes

para a loja. Pois como afirmam (HOOLEY, SAUNDERS e PIERCY, 2005), as

empresas correm atrás de seus clientes, custe o que custar, sendo sua principal

meta descobrir o que eles desejam para que assim possam se transformar em

fornecedores fiéis de seu produto.

Em relação a marca “GUITT’S”, pode-se observar no gráfico 5 da pergunta 4

que esta marca está totalmente vinculada a “móveis e decorações”. De certo modo,

acredito ser muito positivo, pois é realmente isto que a loja oferece e comercializa

para seus clientes. Mas será que só isso realmente que seus parceiros e clientes

esperam da loja?

É importante que um produto tenha aceitação e que possa ser identificado e

reconhecido e diferenciado de outros produtos ou serviços, podendo ser através da

mídia como outdoors, revistas, rádio, televisão, etc... (PEPPERS, ROGERS, DORF;

2001).

Como pode-se observar no questionário, o cliente deseja, além de bons

produtos, um bom atendimento e design inovador. A segunda sugestão, portanto,

seria realizar uma ação, junto a uma agencia de publicidade, a fim de fazer com que

a marca seja vinculada a estas características – design e inovação, além de

identificar que a loja possui um belo mix de produtos. Aproveitando o gráfico 6 e 7,

na qual os próprios entrevistados indicam revistas especializadas como uma fonte

de publicidade (Casa Vogue e Casa Claudia), por exemplo, pois são estas revistas

que seus parceiros acompanham e são estas revistas que seus clientes acabam

procurando quando estão necessitando deste tipo de serviço. Divulgando neste tipo

de mídia acaba passando mais credibilidade e confiança para quem lê, valorizando

assim a marca Guitts. E este é um tipo de mídia bem direcionada para o público alvo

da loja., coloca-se nesta sugestão a utilização desta ferramenta para tal ação.

Ainda em relação a segunda sugestão, nota-se o sentimento dos

entrevistados em um melhoramento no contato direto da loja para com estes, como

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pode-se observar nos gráficos 8 e 13, na qual mesmo não havendo esta opção

como resposta, muitos indicaram esta como uma alternativa de melhoria.

Para isso, juntamente com a sugestão citada acima da contratação de uma

agencia de publicidade, é de extremo interesse da empresa que dê a devida

importância para estes contatos mais diretos e pessoais, elaborando algum plano

para que isso ocorra com mais freqüência e eficácia possível.

Pois como afirma Kotler (2002), o desenvolvimento de relacionamentos mais

fortes exige muito empenho, tempo e dedicação para os quatro alicerces que

sustentam esse tipo de relacionamento: confiança, conhecimento dos clientes,

acessibilidade para os clientes e tecnologia.

Por fim, como última sugestão, seria em relação aos benefícios citados na

pergunta 8 do questionário com respostas mostradas através do gráfico 10.

Observa-se, que os concorrentes utilizam de comissões (Reserva Técnicas),

eventos e prêmios, entre outros, para conquistar as devidas parcerias com

profissionais do ramo de arquitetura e design de interiores. A Guitt’s, até o momento,

não teve bons resultados utilizando destas ferramentas para alcançar seus objetivos.

Para isso, além das sugestões já citadas anteriormente, pode-se observar que uma

alternativa seria o ingresso da empresa em algum núcleo de decoração, como

indicou-se no gráfico 13.

Portanto, a sugestão seria questionar estes profissionais em qual núcleo

estes freqüentam, e por seguinte, pesquisar como funcionam, o que exigem, quais

são as condições para fazer parte do núcleo, bem como suas vantagens e

desvantagens. Com isso, acredita-se que a loja possa oferecer ainda mais

benefícios para seus clientes e parceiros, afim de conquistar seus objetivos dentro

deste segmento.

Percebe-se então o cumprimento dos objetivos específicos que por sua vez

respondem ao objetivo geral, que era identificar as possíveis estratégias para a

formação de alianças mercadológicas nesta empresa.

Com isso, também o problema foi respondido, ou seja, as estratégias da

empresa para a formação destas alianças mercadológicas a serem desenvolvidas

foram citadas acima. Além disso novas questões de pesquisa poderão ser

desenvolvidas, tais como análise de satisfação dos clientes e um estudo científico

para o aprimoramento do pós-venda.

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