estimativa de reserva

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  • 7/21/2019 Estimativa de Reserva

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    Captulo - 9 - Estimativa de Reservas

    9.1 INTRODUO

    O conhecimento da quantidade de fluido existente em uma jazida de petrleo, ou

    mais especificamente da quantidade de fluido que pode ser extrada, desempenha umpapel fundamental na deciso de se implantar ou no um projeto explotatrio. Osinvestimentos necessrios para a implantao do projeto, assim como os custos paramanter o projeto em operao, devem ser pagos com a receita otida com acomercializao dos fluidos a serem produzidos.

    !enomina"se Estimativa de Reservasa atividade dirigida ao clculo dos volumesde fluidos que podem ser retirados do reservatrio at# que ele chegue $ condio deaandono. %ssa estimativa dos volumes a serem produzidos so feitas no s porocasio da descoerta da jazida como tam#m ao longo de sua vida produtiva, $medida que so otidas mais informa&es a respeito da mesma.

    'o existe uniformidade plena de crit#rios sore definio, classificao em#todos de estimativas de reservas petrolferas. 'ormalmente as empresas depetrleo estaelecem os seus prprios crit#rios e normas, de modo a garantiruniformidade nas suas estimativas e adequao ao planejamento e gerenciamento daempresa. %ntretanto, cada vez mais as empresas tendem a se asear nos crit#riosdos cdigos internacionais da ()%* e da (%+, de modo que as suas reservaspossam ser reconhecidas -certificadas por institui&es internacionais e comparadascom as de outras empresas e pases.

    9.2 DEINI!E"

    /ntes de dar prosseguimento ao estudo de diversos m#todos de estimativas dereservas # conveniente conhecer algumas defini&es com ele relacionadas.

    Volume Original" quantidade de fluido existente no reservatrio na #poca da suadescoerta. )ara uma acumulao de hidrocaronetos no estado gasoso d"se onome de volume original de gs. )ara a mistura de hidrocaronetos no estado lquidod"se o nome de volume original de leo.

    Volume Recupervel" leo ou gs que se espera produzir de uma acumulao depetrleo. 'ormalmente, por ocasio da descoerta de um reservatrio, faz"se uma

    estimativa de quanto fluido se pode produzir ou recuperar do mesmo. / esse volumeestimado de fluido d"se o nome de volume recupervel.

    Fator de Recuperao " # o quociente entre o volume recupervel e o volumeoriginal, ou seja, # o percentual do volume original que se espera produzir de umreservatrio.

    Produo Acumulada " # o nome que se d $ quantidade de fluido que j foiproduzida de um reservatrio at# uma determinada #poca. / produo acumulada vaicrescendo gradativamente com o tempo desde que, oviamente, o reservatrio estejaem produo.

    1 Society of Petroleum Engineers

    2 Securities and Exchange Commission

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    Frao Recuperada" # o quociente, a cada instante, entre a produo acumuladae o volume original,ou seja, # o percentual do fluido original que foi produzido at# umdeterminado instante.

    Reserva - # a quantidade de fluido que ainda pode ser otida de umreservatrio de petrleo numa #poca qualquer da sua vida produtiva. 'a #poca dadescoerta, como ainda nenhum fluido foi produzido, a reserva # numericamente igual

    ao volume recupervel.

    9.# $TOR DE RECU%ER$O E RE"ER&$"

    +onsidere um reservatrio de leo com um volume original de 0.11.111 mstdque ser capaz de produzir, dentro de determinadas condi&es econ2micas e t#cnicas,um volume de 304.111 mstdao longo de oito anos -5igura 6.*. %sse volume de leoque poder ser produzido se chama volume recupervel e o quociente entre ele e ovolume original -1,0 ou 0 7 se chama fator de recuperao.

    5igura 6.* " 8olume 9ecupervel e 5ator de 9ecuperao

    +onsidere agora que aps tr:s anos o reservatrio tenha produzido um volumeigual a ;11.111 mstdde leo -5igura 6.. %sse volume produzido recee o nome deproduo acumulada. O quociente entre o volume que j foi produzido e o volumeoriginal -1,*< ou *,< 7 se chama frao recuperada. 'essa ocasio, verifica"se queainda restam 004.111 mstdpara serem produzidos. %sse volume que resta para serproduzido chama"se reserva.

    5igura 6. " )roduo /cumulada e 9eserva

    'ote que no incio da vida produtiva do reservatrio a produo acumulada # iguala zero e a reserva # igual ao volume recupervel. /o final do oitavo ano, quando tudo

    que se esperava produzir do reservatrio j ter sido produzido, a produoacumulada ser igual ao volume recupervel e a reserva ser igual a zero.

    =m aspecto que deve ser oservado # que o fator de recuperao # um n>meroque representa o que se espera produzir do reservatrio e que depende fortemente do

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    mecanismo de produo dessa jazida. %sse n>mero # otido atrav#s de um estudoque utiliza as informa&es disponveis na #poca e que indica o provvelcomportamento futuro do reservatrio. ?ualquer alterao futura no fator derecuperao est condicionada a um novo estudo do reservatrio.

    )or exemplo, se ao final do terceiro ano de produo for repetido o estudo doreservatrio, utilizando agora novas informa&es disponveis, e se verificar que na

    verdade ainda se pode oter daquele reservatrio um volume igual a ;

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    'o existe um ponto definido em que essa situao ocorre porque tanto o preodo petrleo quanto os custos de operao esto sujeitos a oscila&es determinadaspelo mercado. Os custos de operao so ainda influenciados por outros fatoresCquantidade total de fluido que est sendo produzido, exist:ncia ou no de outrosreservatrios nas proximidades de tal modo que as instala&es e os servios possamser compartilhados, etc.

    +omo se pode ver, o volume recupervel e por conseqH:ncia o fator derecuperao sofrem altera&es ao longo da vida produtiva do reservatrio no scomo resultado da oteno de mais informa&es a respeito da formao e dos fluidosa contidos, mas tam#m devido a altera&es no quadro econ2mico.

    9./ 0TODO" DE C,CU,O

    'o existe uma maneira >nica de se estimar os volumes originais dehidrocaronetos e as reservas de uma jazida de petrleo. !ependendo dascircunstIncias esses volumes podem ser calculados de maneiras astante diversas.!entre os m#todos utilizados destacam"se a analogia, a anlise de risco, o m#todo

    volum#trico e a performance do reservatrio. / escolha de um ou outro tipo depende,entre outros fatores, da #poca em que # feito o estudo e da quantidade de informa&esque se tem a respeito da jazida.

    a) Analogia

    %sse # um procedimento utilizado em uma #poca que precede $ perfurao doprimeiro poo a penetrar na jazida, ou seja, do poo descoridor. 'essa #poca, asinforma&es a respeito do reservatrio so praticamente inexistentes. Bem"se umas#rie de evid:ncias, entretanto, ainda no se tem a comprovao da exist:ncia de

    uma acumulao de petrleo na regio que est sendo pesquisada./s estimativas so feitas a partir de dados e resultados de reservatrios

    localizados nas proximidades, os quais se acredita tenham caractersticassemelhantes $s do reservatrio que est sendo estudado. J evidente que esse tipo deestimativa est sujeita a erros, uma vez que o estudo no se aseia em dados reais doreservatrio.

    b) Anlise de risco

    +omo o m#todo anterior, a anlise de risco tam#m # um processo utilizado antes

    da perfurao do poo descoridor. !a mesma forma, a estimativa # feita a partir deresultados de reservatrios cujas caractersticas so semelhantes $s do reservatrioem estudo e que se localizam nas suas proximidades.

    / diferena entre os dois processos reside no fato de que na anlise de riscoexiste uma certa sofisticao no tratamento estatstico dos dados e os resultados soapresentados, no como um valor >nico, mas como uma faixa de resultados possveis.

    c) Mtodo Volumtrico

    %ste m#todo para clculo do volume original pode ser usado tanto para reser"

    vatrio de lquido quanto para reservatrio de gs.'esse processo so necessrias as seguintes informa&es sore o reservatrioC

    volume total da rocha portadora de hidrocaronetos, que # otido por meio da leitura

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    de mapas geolgicos, porosidade m#dia da rocha e satura&es dos fluidos, quepodem ser otidas tanto por meio da interpretao de perfis como em ensaios delaoratrio, e fator volume de formao do fluido, que se ot#m por meio de umaanlise feita em laoratrio.

    /s figuras 6.0 e 6.; ilustram como os volumes originais so medidos noreservatrio e a maneira como devem ser expressos. O volume total da rocha, a

    porosidade e a saturao do fluido so medidos no reservatrio. !o produto dessestr:s parImetros resulta o volume de fluido em condi&es de reservatrio. +omo ovolume original deve ser expresso sempre nas condi&es de superfcie, utiliza"se ofator volume de formao para a converso.

    5igura 6.0 " 8olume Original " 9eservatrio de Kleo

    5igura 6.; " 8olume Original " 9eservatrio de Ls

    d) Performance do Reservatrio

    'este m#todo a previso do comportamento futuro -ou performance doreservatrio se aseia em seu comportamento passado. )ara tanto, # necessrio queo reservatrio j tenha um histrico de produo. %m alguns casos tam#m sonecessrias informa&es sore o mecanismo de produo do reservatrio.

    / anlise do declnio de produo, a utilizao da equao de alano demateriais para a previso de comportamento e a simulao matemtica dereservatrios so m#todos que se inserem no grupo denominado performance doreservatrio. / utilizao de um ou outro m#todo depende de fatores tais como aquantidade e o tipo de dados de rocha e fluido disponveis, a disponiilidade derecursos de informtica -DsoftMareE e DhardMareE, etc.

    Anlise de "ecl#nio de Produo

    %sse m#todo se aseia apenas na oservao do comportamento das vaz&es deproduo ao longo do tempo. O declnio gradual da presso do reservatrio,decorrente da produo de fluidos, acarreta tam#m um gradual declnio nas vaz&es

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    de produo dos poos. / partir da anlise do histrico de produo pode"secaracterizar a tend:ncia de declnio da vazo. / partir da extrapolao dessatend:ncia passada, estima"se o comportamento futuro da produo.

    %sse # um processo astante simplificado, uma vez que no se utilizaminforma&es sore as propriedades da rocha reservatrio, sore o comportamento dosfluidos ou sore as rela&es rocha"fluido. Bampouco se utilizam leis de fluxo nem se

    leva em considerao o mecanismo responsvel pela produo do reservatrio. (outilizadas apenas as rela&es de vazo em funo do tempo do histrico de produo.

    E$uao de %alano de &ateriais

    /s equa&es de alano de materiais so rela&es que associam o alano demassa dos fluidos do reservatrio com as redu&es de presso no interior do mesmo./ equao de alano de materiais # a representao matemtica da seguinteexpressoC DN um tempo qualquer da vida produtiva do reservatrio, a soma dasmassas dos fluidos existentes no reservatrio com a massa dos fluidos produzidos at#

    ento, # igual $ massa de fluido originalmente existente nesse meio porosoE.%ssas equa&es so escritas em funo das propriedades da rocha e do

    comportamento do fluido em funo da presso, das propriedades rocha"fluido e dohistrico de produo, e so particularizadas para cada caso, dependendo dosmecanismos de produo atuantes no reservatrio.

    )ara se fazer a previso procura"se escrever a equao de alano de umamaneira que o comportamento passado do reservatrio esteja representado, ou seja, aequao deve relacionar a produo acumulada com a queda de presso oservada./o se encontrar essa equao, admite"se que ela tam#m # capaz de descrever o

    comportamento futuro do reservatrio. +om essa equao estima"se que produo defluidos corresponder $ queda de presso que ocorrer no reservatrio.

    +omo a equao de alano de materiais fornece apenas rela&es de produoacumulada de fluido versus queda de presso, so necessrias outras equa&es querelacionem as produ&es acumuladas com vaz&es de produo e tempos.

    'imulao &atemtica de Reservatrios

    O termo simulao matemtica de reservatrios se aplica $ utilizao desimuladores num#ricos e computacionais em estudos de reservatrios.

    Os procedimentos utilizados para se fazer previs&es do comportamento futuro sosemelhantes aos utilizados na equao de alano de materiais. (o introduzidas nomodelo as informa&es geolgicas, os dados de rocha, os dados de fluido, aspropriedades rocha"fluido etc., de maneira que o mesmo reproduza, com certapreciso, o histrico de produo. ?uando o modelo passa a descrever o passado demaneira satisfatria, est pronto para ser utilizado na previso do comportamentofuturo. / diferena sica entre os dois processos est na maneira como # tratado oreservatrio. %nquanto no alano de materiais se usa uma >nica equao, tratando"se o reservatrio como se fosse um loco >nico em que no h varia&es depropriedades, a simulao matemtica permite a sudiviso em c#lulas com

    propriedades diferentes, e envolve a soluo simultInea de um grande n>mero deequa&es que representam o fluxo no meio poroso. !iferentemente da equao dealano de materiais, a simulao fornece os seus resultados em funo do tempo.

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    Os simuladores num#ricos permitem mais sofisticao nos estudos dosreservatrios, por#m para tanto # necessrio dispor de dados da rocha, dos fluidos, dageologia, do histrico de produo, no s em quantidade mas com oa qualidade.

    %nfim, existem diversas maneiras de se fazer previs&es de comportamento dereservatrio e estimativas de volumes originais, volumes recuperveis, e reservas. /escolha de cada um dos processos deve ser feita sempre de maneira compatvel com

    a natureza, quantidade e qualidade dos dados disponveis, do tempo e dos recursosque se tem para processar esses dados e dos ojetivos a que se destina o estudo.

    /s estimativas de reservas encerram muitas vezes graus de incertezas que estorelacionadas ao nvel de confiailidade dos dados de geologia e engenharia nomomento de estimativa e interpretao. !e acordo com $s incertezas define"se,portanto, a classificao dos volumes em reservas provadas, reservas no provadas erecursos.

    9eserva )rovada

    J o volume de petrleo de acumula&es conhecidas que, pela anlise dos dadosde geologia e engenharia, pode ser estimado com razovel certeza de sercomercialmente recupervel, so condi&es econ2micas, regulamentos e comm#todos de operao vigentes na #poca da avaliao.

    (e m#todos determinsticos so utilizados, o termo razovel certeza expressa oalto grau de confiana de que os volumes sero recuperados. (e m#todos

    proailsticos so utilizados, dever haver, no mnimo, 617 de proailidade de quea quantidade a ser recuperada seja igual ou superior ao volume estimado.

    )ara o estaelecimento das condi&es econ2micas a serem utilizadas naestimativa das reservas, deve"se considerar o histrico de preos de petrleo e custosassociados, as origa&es contratuais, os procedimentos corporativos e asregulamenta&es ou normas governamentais.

    /s reservas so consideradas )9O8/!/( quandoC

    Os reservatrios esto em produo comercial ou os fluidos neles contidos t:msua exist:ncia comprovada por testes de formao. 'este contexto, o termo DreservaprovadaE refere"se $s Dreservas de petrleoE e no apenas aos volumes relativos $produtividade do poo ou do reservatrio.

    Os reservatrios, emora no testados, podem ser considerados avaliadoscom ase na correlao de perfis ou pela anlise de testemunhos. %sta correlaopode ser -* verticalC quando o horizonte em anlise apresenta caractersticas de perfisiguais ou melhores do que outros intervalos testados do mesmo pooP ou -

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    horizontalC quando, emora em reservatrios diferentes, o horizonte em questopertena, comprovadamente, $ mesma zona estratigrfica, que tenha sido testada ouque se encontre em produo em outro poo. %m amos os casos, s se poderconsiderar o reservatrio avaliado quando no persistirem d>vidas em relao aoresultado que se oteria caso fosse testado.

    'as duas ocorr:ncias # necessrio considerar as facilidades de processo etransporte no momento da estimativa, ou a razovel expectativa de que tais facilidadesvenham a ser instaladas.

    / rea do reservatrio considerada como provada inclui -a a rea definida pelospoos perfurados e por contatos de fluidos, se existirP - por&es adjacentes doreservatrio ainda no perfuradas, mas que podem ser consideradas economicamenteprodutivas com ase nas informa&es disponveis de geologia e engenharia.

    'a aus:ncia de dados sore o contato de fluidos, # possvel demarcar o limiteinferior do reservatrio provado com ase na estrutura mais aixa de hidrocaronetosmapeado pelos poos perfurados -Q.R.N. ou ocorr:ncia inferior conhecida dehidrocaronetosP ou partindo de dados definitivos de geologia ou de engenharia queforneam outro indicativo de limite inferior para o volume provado.

    8olumes de petrleo podem ser classificados como provados se as facilidades deprocesso, transporte e comercializao so operacionais no momento da estimativa ouexiste razovel certeza de que venham a ser instaladas. 9eservas em loca&es nodesenvolvidas podem ser classificadas como provadas quando existir razovel certezade que as loca&es sero desenvolvidas e -* as loca&es situam"se diretamente noespaamento -DoffsetE e existe indicao de produo comercial para o reservatrio,- existe razovel certeza de que as loca&es esto dentro dos limites provadosconhecidos do reservatrio, -0 as loca&es esto dentro do espaamento adequado,quando aplicado.

    9eservas associadas a outras loca&es so classificadas como provadas nodesenvolvida somente onde as interpreta&es de geologia, engenharia e dados depoos indicam com razovel certeza que a formao # lateralmente contnua e cont#mvolumes comerciais recuperveis de petrleo em loca&es al#m da linha deespaamento -DoffsetE.

    8olumes de petrleo que possam ser economicamente recuperados devido $aplicao de m#todos de melhoria de recuperao podem ser classificados como

    )9O8/!O quando houver

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    =m projeto piloto testado com sucesso, ou um programa j implantado nomesmo reservatrio ou anlogo, com propriedades de rocha e fluido similares,contanto que esteja emasado pela anlise de engenharia na qual o projeto ouprograma se aseiaP e

    9azovel certeza de que o projeto ser instalado.

    /s 9%(%98/( )9O8/!/( podem ser sudivididas em duas suclassesC!%(%'8OQ8A!/ e 'SO !%(%'8OQ8A!/.

    9%(%98/ )9O8/!/ !%(%'8OQ8A!/ T corresponde ao volume a serrecuperado atrav#s dos poos existentes, incluindo os volumes atrs da coluna ou

    Dehind pipeE. Os incrementos de volumes devidos a m#todos de melhoria derecuperao so considerados desenvolvidos somente depois de o projeto ter sidoinstalado ou quando os custos para concluso da sua instalao forem relativamentepequenos. / reserva provada desenvolvida pode ser sudividida em )9O!=BO9/ e'SO )9O!=BO9/.

    )rodutora " # o volume a ser recuperado de intervalos completados e emproduo, na #poca da estimativaP no sendo necessrio que as facilidades deproduo, transporte e armazenamento estejam em plena operao. Ancrementos devolumes devidos a m#todos de melhoria de recuperao so considerados produtores

    somente quando o projeto estiver em operao.

    'o )rodutora " # o volume a ser recuperado de intervalos completados, por#mfechados -devido $s condi&es de mercado, prolemas mecInicos ou norelacionados ao sistema de produo e Dehind pipeE -zonas existentes nos poosque necessitam de completao futura ou recompletao para iniciar a produo.!eve"se considerar que os investimentos a serem feitos so pequenos.

    9%(%98/ )9O8/!/ 'SO !%(%'8OQ8A!/ T # o volume a ser recuperadoquando houver a necessidade deC

    )erfurao de novos poos nas reas no drenadasP

    /profundamento de poos existentes para atingir reservatrios diferentes, queestejam posicionados em horizontes estratigrficos inferioresP

    9ealizao de altos investimentos para recompletao de poos existentesP ouinstalao de facilidades de produo e transporte para projetos primrios ou deincremento de recuperao testados por projetos"piloto na reaP

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    )erfurao futura de poos para complementao da malha original ou paraextenso desta, em reas de comprovada continuidade com a rea provada jprodutora.

    9eserva no provada

    +orresponde ao volume de petrleo aseado em dados de geologia eFouengenharia, similares aos utilizados na estimativa das reservas provadas, mas que,devido a incertezas t#cnicas, econ2micas, contratuais ou governamentais, no podeser classificado como reserva provada. /s reservas no provadas podem serestimadas assumindo condi&es econ2micas futuras diferentes daquelas utilizadaspara as reservas provadas na #poca da avaliao. / reserva no provada pode serclassificada como )9O8U8%Q ou )O((V8%Q. Os efeitos advindos da melhoria dascondi&es econ2micas e tecnolgicas futuras podem ser expressos pela distriuio

    de reservas para estas classifica&es.

    9eserva )rovvel

    9eservas provveis correspondem $s reservas no provadas cujos dados deengenharia e geologia sugerem maior risco de recuperao em relao $ reservaprovada. /o utilizar m#todos proailsticos no processo de estimativa, deve"seconsiderar a proailidade de

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    9eservas de uma rea da formao que parece estar separada da poroprovada por falhamento e a interpretao geolgica indica ser esta reaestruturalmente mais alta que a provada.

    9eservas atriudas a futuras repara&es e limpeza de poos -DMorWoversE,tratamentos, mudanas de equipamentos, ou outros procedimentos mecInicos,

    quando tais procedimentos no tenham sido testados com sucesso em poos queapresentem comportamento similar em reservatrios anlogos.

    Ancremento de reserva em reservatrios provados produtores, onde umainterpretao alternativa de desempenho ou dados volum#tricos indiquem um aumentode reservas.

    Ancremento de volume devido a m#todo de recuperao suplementar, comojetivo de ganho de tecnologia, considerado de alto risco t#cnico e econ2mico,

    aprovado pelo rgo regulador, e em implantao.

    9eserva )ossvel

    J o volume de petrleo no provado, cujos dados de engenharia e geologiasugerem maior risco na sua recuperao em relao $ reserva provvel e $ provada.'o caso de se utilizar uma aordagem proailstica, deve"se considerar umaproailidade de *17 -)*1 de que o volume a ser recuperado seja igual ou superior $soma dos volumes provados, provveis e possveis estimados.

    %m geral as reservas possveis podem incluirC

    8olumes al#m do limite provvel, quando o controle de susuperfcie -dados degeologia e engenharia for inadequado para classific"los como provveis.

    9eservas em forma&es que apresentam caractersticas que podem comprovarque so portadoras de hidrocaronetos, aseadas em correla&es de perfis e anlise

    de testemunhos, mas que podem no produzir com vaz&es comerciais.

    Ancremento de reserva devido $ reduo de espaamento entre poos docampo -Dinfill drillingE sujeito a incertezas t#cnicas.

    9eservas atriudas a m#todos de recuperao suplementar quando o projetoou o piloto estiver planejado, mas no em operao.

    9eservas de uma rea da formao que parece estar separada da poro

    provada por falhamento e a interpretao geolgica indica ser esta reaestruturalmente mais aixa que a provada.

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    8olume tecnicamente recupervel, avaliado individualmente como de alto riscoecon2mico, por#m vivel economicamente se cominado com outros volumes queexistam ou venham a existir nas proximidades, conforme estrat#gia da companhia.

    8olume descoerto, cujas avalia&es do projeto indicam alto risco econ2mico,principalmente devido $ falta de mercado, tecnologia de transporte ou comercializao

    e custos, segundo estrat#gia vigente da companhia.

    8olume pequeno, tecnicamente recupervel, isolado e sem possiilidade dedesenvolvimento futuro, segundo estrat#gia vigente da companhia.

    8olume descoerto, mas que devido $s caractersticas de rocha, fluido,reservatrio e localizao no possui tecnologia de produo.

    Ancremento de volume devido a m#todo de recuperao suplementar, comojetivo de ganho de tecnologia, considerado de alto risco t#cnico e econ2mico, noaprovado pelo rgo regulador.

    9ecurso +ontingente

    J o volume de petrleo, expresso nas condi&es sicas, potencialmenterecupervel de reservatrios conhecidos, mas no economicamente explotveis na#poca da avaliao, em funo das condi&es t#cnicas e econ2micas existentes tais

    comoC aprovao governamental para explotao das reservas, demanda de mercado,preo, tecnologia de produo.

    'otadamente existe certa amigHidade entre as defini&es de recurso contingentee reservas no provadas. Asto reflete a variao das prticas aceitas pela ind>stria.?uando o grau de comprometimento no # tal para se esperar que a acumulao sejadesenvolvida e colocada em produo em um perodo razovel de tempo, recomenda"se classificar o volume estimado como recurso contingente.

    9ecursos contingentes podem incluir, por exemplo, acumula&es que nopossuem mercado vivel, ou nas situa&es cuja recuperao comercial dependa dodesenvolvimento de novas tecnologias, ou cuja avaliao da acumulao ainda estejana fase inicial.

    9ecurso prospectivo

    J o volume de petrleo, expresso nas condi&es sicas, potencialmenterecupervel de reservatrios no descoertos, na #poca da avaliao.