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XVIII Jornada de Iniciação Científica PIBIC CNPq/FAPEAM/INPA Manaus - 2009 ESTIMATIVA DE PARÂMETROS DE CRESCIMENTO, RELAÇÃO PESO- COMPRIMENTO E MORTALIDADE DA PIRANHA-AMARELA, Serrasalmus spilopleura (Kner, 1860) DO COMPLEXO LAGO GRANDE, MANACAPURU, AMAZONAS, BRASIL. Fabrício Barros de SOUSA 1 ; Maria Gercilia Mota SOARES 2 ; Luiza PRESTES 3 'Bolsista PIBIC /FAPEAM/ INPA; 20rientador CPBA/ INPA; 3Colaborador PIBIC/CPBA 1. Introdução As áreas alagadas situadas ao longo dos rios Solimões/ Amazonas e seus tributários atingem cerca de 300 km 2 e são conhecidas como várzeas. Nas várzeas da Amazônia Central a flutuação sazonal do nível d ' água (média anual de 10 metros) modifica as condições do meio ambiente, influenciando o ciclo de vida dos peixes (Junk, 1997). A piranha amarela Serrasalmus spilopleura é consumida pela população ribeirinha, ocasionalmente comercializada nos mercados e feiras da região e começa a ser explotada como peixe ornamental (Isaac et aI., 2004; Soares et aI., 2007). Apesar da sua importância ecológica poucos estudos têm sido realizados sobre sua bioecologia, com destaque para os aspectos de alimentação (Raposo e Gurgel, 2003; Mérona e Rankin-de- Merona, 2004) e reprodução (Rubiano, 1999). Entretanto ainda são escassos estudos dos parâmetros de crescimento e mortalidade da S. spilopleura, que fornecem informações fundamentais para a avaliação e manejos dos recursos pesqueiros explotados (Sparre e Venema, 1997). Neste contexto, o presente estudo propôs estimar os parâmetros de crescimento e taxa de mortalidade da S. spilopleura, piranha-amarela em lago de várzea. Essas informações poderão ser utilizadas na tomada de decisões sobre o manejo sustentável das populações de peixes em lagos de várzea da Amazônia Central. 2. Material e métodos Os peixes foram coletados de ago/06 a fev/08, com baterias de malhadeiras de 30 a 120 mm entre nós opostos nos algos Jaitêua e São Lourenço do complexo lacustre lago Grande, Manacapuru, AM. As malhadeiras foram estendidas na aberta e floresta alagada a fim de abranger diferentes habitats, permanecendo armadas durante 24 horas, com despecas a cada 6 horas. A identificação dos peixes foi realizada no campo com auxílio de chaves sistemáticas (Géry, 1977; Ferreira et aI., 1998; Soares et aI., 2007). Posteriormente foram mensurados o comprimento padrão (cm), peso total (g), data e local da coleta. O crescimento foi estimado com base nas distribuições de freqüência mensais com classes de comprimento de 1 cm. Para estimar os parâmetros de crescimento Loo = comprimento máximo teórico e k = taxa de crescimento da equação de von Bertalanffy Lt = Loo * [1 - exp (-k (t-tO))], foi utilizada a rotina "scan de valores de k" do método ELEFAN I do Programa FAO-ICLARM Stock Assessment Tools - FISAT (Gayanilo et aI., 1996). Nestas análises, como to não é um parâmetro biológico, mas apenas um mecanismo matemático para tornar a curva de crescimento melhor ajustada (Moreau, 1987), ele foi considerado zero. A longevidade (AO,9S) definida como a idade máxima na qual 99% da coorte estaria morta se fosse exposta apenas à mortalidade natural foi estimada a partir da fórmula proposta por Taylor (1958) AO,9S = to + (2,996/k), onde, to e k são parâmetros da equação de von Bertalanffy. A mortalidade natural (M) foi estimada pelo método de Taylor M= - In (1-0,95)/A o ,95 (Sparre e Venema, 1997) e pela fórmula empírica InM= - 0,0152 - 0,279 * In Loo + 0,6543 * In k + 0,463 * In T de Pauly (1980), onde t.; e k são os parâmetros da equação de von Bertalanffy e T= temperatura média da superfície em 0e. A relação peso-comprimento foi estimada pela expressão W t = a * L/ , após transformação logarítmica, sendo: W t o peso total, Lt o comprimento padrão, a o intercepto da curva e b o coeficiente de alometria da relação peso-comprimento. O b (coeficiente de alometria) foi testado estatisticamente (teste t) para verificar se é igual (crescimento isométrico) ou diferente (crescimento alométrico) de 3. 3. Resultados e discussão Durante o período de amostragem (ago/06 a fev/08) foram capturados 669 indivíduos distribuídos na amplitude de 7 a 22 cm de comprimento padrão. As estimativas dos parâmetros de crescimento de S. spilopleura foram: k = 0,34/ano, Loo = 23,10 cm, Ao 95 = 9 anos e M = 0,98/ano e 0,33/ano pelos métodos de Pauly e Taylor, respectivamente. As curvas de crescimento das coortes obtidas a partir dos dados de freqüências de comprimento de S. spilopleura estimadas pelo método ELEFAN I podem ser observadas na Figura 1. Sete coortes foram identificadas, e a entrada de indivíduos jovens está entre os meses de fevereiro e março (Figura 1). A equação obtida pela relação peso total (W t ) e o comprimento padrão (L), a partir dos dados amostrados foi W t = 0,0329*L t 3 ,0443 (Figura 2). 385

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XVIII Jornada de Iniciação Científica PIBIC CNPq/FAPEAM/INPA Manaus - 2009

ESTIMATIVA DE PARÂMETROS DE CRESCIMENTO, RELAÇÃO PESO-COMPRIMENTO E MORTALIDADE DA PIRANHA-AMARELA,Serrasalmus spilopleura (Kner, 1860) DO COMPLEXO LAGOGRANDE, MANACAPURU, AMAZONAS, BRASIL.

Fabrício Barros de SOUSA1; Maria Gercilia Mota SOARES2; Luiza PRESTES3'Bolsista PIBIC /FAPEAM/ INPA; 20rientador CPBA/ INPA; 3Colaborador PIBIC/CPBA

1. IntroduçãoAs áreas alagadas situadas ao longo dos rios Solimões/ Amazonas e seus tributários atingem cercade 300 km2 e são conhecidas como várzeas. Nas várzeas da Amazônia Central a flutuação sazonaldo nível d ' água (média anual de 10 metros) modifica as condições do meio ambiente,influenciando o ciclo de vida dos peixes (Junk, 1997). A piranha amarela Serrasalmus spilopleura éconsumida pela população ribeirinha, ocasionalmente comercializada nos mercados e feiras daregião e começa a ser explotada como peixe ornamental (Isaac et aI., 2004; Soares et aI., 2007).Apesar da sua importância ecológica poucos estudos têm sido realizados sobre sua bioecologia,com destaque para os aspectos de alimentação (Raposo e Gurgel, 2003; Mérona e Rankin-de-Merona, 2004) e reprodução (Rubiano, 1999). Entretanto ainda são escassos estudos dosparâmetros de crescimento e mortalidade da S. spilopleura, que fornecem informaçõesfundamentais para a avaliação e manejos dos recursos pesqueiros explotados (Sparre e Venema,1997). Neste contexto, o presente estudo propôs estimar os parâmetros de crescimento e taxa demortalidade da S. spilopleura, piranha-amarela em lago de várzea. Essas informações poderão serutilizadas na tomada de decisões sobre o manejo sustentável das populações de peixes em lagosde várzea da Amazônia Central.

2. Material e métodosOs peixes foram coletados de ago/06 a fev/08, com baterias de malhadeiras de 30 a 120 mm entrenós opostos nos algos Jaitêua e São Lourenço do complexo lacustre lago Grande, Manacapuru, AM.As malhadeiras foram estendidas na aberta e floresta alagada a fim de abranger diferenteshabitats, permanecendo armadas durante 24 horas, com despecas a cada 6 horas. A identificaçãodos peixes foi realizada no campo com auxílio de chaves sistemáticas (Géry, 1977; Ferreira et aI.,1998; Soares et aI., 2007). Posteriormente foram mensurados o comprimento padrão (cm), pesototal (g), data e local da coleta. O crescimento foi estimado com base nas distribuições defreqüência mensais com classes de comprimento de 1 cm. Para estimar os parâmetros decrescimento Loo = comprimento máximo teórico e k = taxa de crescimento da equação de vonBertalanffy Lt = Loo * [1 - exp (-k (t-tO))], foi utilizada a rotina "scan de valores de k" do métodoELEFAN I do Programa FAO-ICLARM Stock Assessment Tools - FISAT (Gayanilo et aI., 1996).Nestas análises, como to não é um parâmetro biológico, mas apenas um mecanismo matemáticopara tornar a curva de crescimento melhor ajustada (Moreau, 1987), ele foi considerado zero. Alongevidade (AO,9S) definida como a idade máxima na qual 99% da coorte estaria morta se fosseexposta apenas à mortalidade natural foi estimada a partir da fórmula proposta por Taylor (1958)AO,9S = to + (2,996/k), onde, to e k são parâmetros da equação de von Bertalanffy. A mortalidadenatural (M) foi estimada pelo método de Taylor M= - In (1-0,95)/Ao,95 (Sparre e Venema, 1997) epela fórmula empírica InM= - 0,0152 - 0,279 * In Loo + 0,6543 * In k + 0,463 * In T de Pauly(1980), onde t.; e k são os parâmetros da equação de von Bertalanffy e T= temperatura média dasuperfície em 0e. A relação peso-comprimento foi estimada pela expressão Wt= a * L/ , apóstransformação logarítmica, sendo: Wt o peso total, Lt o comprimento padrão, a o intercepto dacurva e b o coeficiente de alometria da relação peso-comprimento. O b (coeficiente de alometria)foi testado estatisticamente (teste t) para verificar se é igual (crescimento isométrico) ou diferente(crescimento alométrico) de 3.

3. Resultados e discussãoDurante o período de amostragem (ago/06 a fev/08) foram capturados 669 indivíduos distribuídosna amplitude de 7 a 22 cm de comprimento padrão. As estimativas dos parâmetros de crescimentode S. spilopleura foram: k = 0,34/ano, Loo= 23,10 cm, Ao95 = 9 anos e M = 0,98/ano e 0,33/anopelos métodos de Pauly e Taylor, respectivamente. As curvas de crescimento das coortes obtidas apartir dos dados de freqüências de comprimento de S. spilopleura estimadas pelo método ELEFAN Ipodem ser observadas na Figura 1. Sete coortes foram identificadas, e a entrada de indivíduosjovens está entre os meses de fevereiro e março (Figura 1). A equação obtida pela relação pesototal (Wt) e o comprimento padrão (L), a partir dos dados amostrados foi Wt = 0,0329*Lt

3,0443(Figura 2).

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A equação de crescimento mais utilizada para predizer o crescimento em peixes é a de vonBertalanffy (Penna et aI., 2005; Angelini e Gomes, 2008). Quando as estruturas calcificadas dospeixes não estão disponíveis ou a leitura dos anéis de crescimento é confusa é sugerido o uso demétodos indiretos, como o ELEFANr. Esse método faz uma análise da distribuição temporal dasmodas de freqüência de comprimento dos dados coletados para a determinação dos parâmetros decrescimento (Sparre e Venema, 1997). Em águas temperadas, tais parâmetros podem ser obtidosatravés da contagem de anéis anuais em partes duras, como escamas e otólitos. Esses anéis sãoformados devido às fortes flutuações ambientais entre as épocas de verão e inverno. Por outrolado, em áreas tropicais não ocorrem essas flutuações marcantes, sendo rara a formação destesanéis, tornando difícil a determinação da idade utilizando as partes calcificadas (Amadio eVillacorta-Correa, 1991; Camarssi et aI., 2008). O método utilizado neste estudo vem sendo usadopara estimar parâmetros de crescimento de muitas espécies de peixes na Amazônia, dentre elespodemos citar o tambaqui, Colossoma macropomum, (Petrere, 1983); Piranha-cajú, Pygocentrusnattereri (Bittencourt, 1994; Bevilaqua, 2009); curimatã, Prochilodus nigricans; aracu, Schizodonfasciatus; tucunaré, Cichla monoculus; surubim-Ienha, Pseudoplatystoma tigrinum; surubim-tigre,P. fasciatum; dourada, Brachyplatystoma flavicans e mapará, Hypophthalmus marginatus (Ruffinoe Isaac, 1995); branquinha, Potamorhina latior (Bevilaqua, 2009); sardinha, Triportheus angulatus(Prestes, 2008). Os valores assintóticos podem ser influenciados pelo suprimento alimentar edensidade populacional, enquanto que a taxa de crescimento é determinada genética efisiologicamente, embora exista uma interação matemática entre os parâmetros envolvidos, sendok dependente da variação de L"" (King, 1995; Sparre e Venema, 1997). Na literatura, foramencontrados valores de k para fêmeas (k= 0,26) e machos (k= 0,17) no trabalho de Rodrigues etaI. (1978). Agostinho e Marques (1995) estimaram k= 0,21 para fêmeas. Neste estudo o valor dek= 0,34 calculado foi maior, diferindo dos trabalhos acima citados. Em muitas espécies de peixesas taxas de crescimento variam acentuadamente de acordo com as condições ambientais, adisponibilidade de alimento e fatores que afetam o seu metabolismo como a temperatura e oadensamento populacional (Lowe-McConnell, 1999). As curvas de crescimento das sete coortes dapopulação de S. spilopleura nos lagos do complexo lacustre do lago Grande de Manacapuru indicamque a época de entrada de indivíduos jovens se dá entre os meses de fevereiro a março. No lagodo Rei essa espécie desova no final da enchente (dezembro à fevereiro) (Rubiano, 1999). Esse lagofaz também parte de um complexo de lagos similar ao do lago Grande de Manacapuru. Ambosapresentam grande heterogeneidade de ambientes, com lagos, paranás, igarapés, furos e umagrande área de floresta que circunda todo o complexo. Isso favorece a existência de áreasconsideradas locais de alimentação, abrigo e reprodução, importantes no ciclo de vida de muitasespécies de peixes. O valor da constante b relacionada com a forma de crescimento do corpo dospeixes (b= 3,0443) mostrou-se levemente acima de 3,0. Segundo Wootton (1990) o valor de b=3,0 indica um crescimento isométrico. No caso do valor ser maior que 3,0, o incremento em peso émaior do que o incremento em comprimento (crescimento alométrico positivo). Se o valor formenor que 3,0 o incremento é maior em comprimento do que no peso (crescimento alométriconegativo). No caso de isometria, o peixe sofreu incremento nas três dimensões. A variação nasestimativas da mortalidade natural (M), feita pelos métodos de Taylor (1958) e Pauly (1980) érelativa às propriedades de cálculo para cada umas delas. A fórmula empírica de Pauly (1980)descreve a mortalidade como sendo uma função de k, L""e temperatura da superfície da água quea espécie habita (0C). Considerando que a maioria dos processos biológicos se acelera emcondições de altas temperaturas pode-se imaginar que a mortalidade natural também estejarelacionada com a temperatura ambiental (Sparre e Venema, 1997). Por outro lado, o método deTaylor (1958) relaciona a mortalidade natural com a longevidade (AO,9S)'No caso da S. spilopleurao valor da mortalidade natural estimada pelo método de Pauly foi maior do que o valor estimadopelo método de Taylor (0,98/ano e 0,33/ano, respectivamente). Os peixes tropicais tendem a ter,para qualquer tamanho assintótico ou de taxa de crescimento, altos valores de mortalidade natural(Pauly, 1994). Os principais fatores naturais de mortalidade são a predação e as doenças, queapresentam intensidade de ação com tendências divergentes em função da idade, isto é, indivíduosmaiores e mais velhos sofrem menor mortalidade por predação, mas são mais suscetíveis adoenças devido à degeneração dos tecidos e menor aproveitamento dos elementos nutritivos(Fonteles-Filho, 1989).

4. ConclusãoOs parâmetros populacionais estimados indicam que S. spilopleura é uma espécie de médio porte,L",,;alta taxa de crescimento; ciclo de vida longo; baixa taxa de mortalidade relacionada com alongevidade; alta taxa de mortalidade relacionando (k, L"" e a temperatura do ambiente) e ocrescimento é isométrico. O crescimento e a mortalidade de S. spilopleura estão intimamenterelacionados com as características intrínsecas da espécie, assim como com as característicasambientais de sazonalidade e de disponibilidade alimentar. A partir das informações sobre os

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parâmetros de crescimento e mortalidade, é possível subsid iar os modelos para a avaliação desterecurso pesqueiro.'--2~4---------------------------------------------'

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2006 2007Perlodo de coleta

Figura 1 - Curvas de crescimento das coortes de S. spilopleura, obtidas por meio do sistemaELEFANI (pacote computacional FISAT) capturada nos lagos Jaitêua e São Lourenço, no complexolacustre do lago Grande de Manacapuru, município de Manacapuru, AM.

220 VVt= O.0329*U3.0443

R' = 0.8911200

180

160

140

:§ 120li:~ 100

80

60

40

20

012345678910111213141516171819202122232425

Comprim.nto padrao (em)

Figura 2 - Relação peso-comprimento dos exemplares de S.spilopleura capturados nos lagosJaitêua e São Lourenço, no complexo lacustre do lago Grande de Manacapuru, município deManacapuru, AM.

Palavras chave: Dinâmica populacional, Relação peso-comprimento, Várzea.

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