estatistica aplicada e probabilidade para engenheiros montgomery cap 1 e 2

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  • Resumo dos Procedimentos dos Testes de Hipteses para Uma Amostra

    Curva COHiptese

    Critrios paraParmetro deApndiceCaso

    Hiptese NulaEstatstica de TesteAlternativaRejeioCurvaCOGrfico VI

    1.

    H'o: I.l. = IJ-o x - I.l.oH): I.l. "" I.l.oIZol> Zal2d = II.l. - l.l.ol/ IJ-oto> ta,n-)d = (IJ- - I.l.o)/

  • ResumodosProcedimentosparaIntervalodeConfianaparaUmaAmostra

    EstimativaCaso

    Tipo deProblemaPontual

    1.

    Mdia JJ., comvarincia0"2conhecida x

    2.

    Mdia JJ. deumadistribuionormalcom xvarincia0"2desconhecida

    3.

    Varincia0"2deumadistribuionormal s2

    4.

    Proporoouparmetrodeumapdistribuiobinomialp

    IntervaloBilateralde

    Confianade 100(1 - a)%

    x - Zaf20"/v/;z :S JJ. :S x + Zaf20"/v/;z

    x - taf2.n_ I s/v/;z :S JJ. :S x + taf2.n-1 s/v/;z

    (112- l)s2 :S 0"2:s ~ - l)s2Xa/2,n- I X j-af2,n-j

    A Jp(l - fi) A Jfi(l - p)p - Zaf2 11 :SP :SP +Zaf2

  • EstatsticaAplicadaeProbabilidadeparaEngenheiros

  • EstatsticaAplicada eProbabilidadeparaEngenheiros

    SegundaEdio

    DouglasC. MontgomeryArizonaStateUniversity

    GeorgeC. RungerArizonaStateUniversity

    Traduo:

    Profa. VernieaCalado,D. Se.Praf. Adjunto- DepartamentodeEngenhariaQumicaEscolade Qumica/UFR]

    LTCEDITORA

  • No interessededifusodaculturaedoconhecimento,osautoreseoseditoresenvidaramomximoesforoparalocalizar os detentoresdosdireitosau~oraisdequalquermaterialutilizado,dispondo-seapossveisacertosposteriorescaso,inadvertidamente,aidentificaodealgumdelestenhasidoomitida.

    U Vooo 3&973 LJAppliedStatisticsandProbabilityfor Engineers,2ndeditionCopyright 1999John Wiley&Sons,Jnc.All rightsreserved.AuthorizedtranslationfromtheEnglishlanguageeditionpublishedby John Wiley &Sons,Jnc.

    Direitosexclusivosparaa lnguaportuguesaCopyright2003byLTC - Livros Tcnicose CientficosEditora S.A.TravessadoOuvidor,11Rio deJaneiro,RJ - CEP 20040-040Tel.: 21-3970-9480Fax: [email protected]

  • Para:

    Meredith,Neil, Colin e Cheryl

    Taylor,George,Elisae Rebecca

  • Prefcio

    A indstriaamericana*temdecontinuaramelhoraraqualida-dede seusprodutose serviossequisercontinuara competirefetivamentenosmercadosinternoeexterno.Umaporosigni-ficantedesseesforodemelhoriadaqualidadesercomandadaporengenheirosecientistas,porqueessessoosindivduosqueprojetamedesenvolvemnovosprodutosesistemaseprocessosdfabricao,sendotambmaquelesquemelhoramossistemasexistentes.Mtodosestatsticossoumaimportanteferramentanessasatividades,porqueelesprovemos engenheiroscommtodosdescritivose analticosparalidarcoma variabilidadenosdadosobservados.

    Esteumlivro introdutrioparaumprimeirocursoemesta-tsticaaplicadaeprobabilidadeparaestudantesdegraduaoemengenhariaecinciasfsicasouqumicas.Enquantomuitosdosmtodosqueapresentamossofundamentaisparaanliseesta-tsticaem outrasdisciplinas,taiscomonegciosou gesto,ascinciasdavidaeascinciassociais,elegemosfocalizaro pbli-co voltadoparaengenharia.Acreditamosqueessaabordagemservirmelhoraosestudantesdeengenhariaeospermitircon-centrar-senasmuitasaplicaesdeestatsticanessasdisciplinas.Trabalhamosarduamentedemodoaassegurarquetodososnos-sosexemploseexercciosestivessembaseadosemengenhariae,emquasetodososcasos,usamosexemplosdedadosreais- to-madosdefontepublicadaoubaseadosemnossasexperinciascomoconsultores.

    Acreditamosqueosengenheirosdetodasasreasdeveriamcursarestatstica.Infelizmente,porcausadeoutrasnecessidades,muitosengenheirosfazemapenasumcursodeestatstica.Escre-vemosestelivrodemodoqueelepudesseserusadoparaumnicocurso,emboratenhamosfornecidomaterialsuficienteparadoiscursos,na esperanadequemaisestudantesdeengenhariave-jam asaplicaesimportantesdeestatsticaemseustrabalhosdiriose faamumsegundocurso.Acreditamosqueestelivrotambmsirvacomoumarefernciatil. .

    ORGANIZAO DOLIVROMantivemoso nvelrelativamentemodestodematemtica,usa-donaprimeiraedio.Percebemosqueosestudantesdeengenha-ria,quetenhamcompletadoumoudoisseme_stresdeclculo,noterodificuldadeemlerquasetodoo texto.E nossaintenodaraoleitornoateoriamatemtica,masumentendimentodame-todologiaecomoaplic-la.Fizemosumcertonmerodemelho-riasnestaedio,incluindoareorganizaodealgummaterialereescrevendograndesporesdevrioscaptulos.

    O Capo1 umaintroduoaocampodaestatsticae comoos'engenheirosusama metodologiaestatsticacomopartedo

    *Isto va'lenosparaosEUA, comoderestoparatodosospasesdeeconomiaaberta.(N.R.)

    processodesolucionarproblemasdeengenharia.Discutimoseilustramosmtodossimplespararesumiredescreverdados.Estecaptulointroduztambmo leitoremalgumasaplicaesdees-tatsticaem engenharia,incluindo a construode modelosempricos,o planejamentodeexperimentosemengenhariaeomonitoramentodeprocessosdefabricao.Estestpicosserodiscutidosemmaisdetalhesnoscaptulossubseqentes.O Capo2 continuaa apresentaodadescriodedadose focaosdia-gramasderamoefolhas,oshistogramas,osdiagramasdecaixaevriostiposdegrficosdesriestemporais.

    Os Caps.3,4, 5 e6 cobremosconceitosbsicosdeprobabi-lidade,variveisaleatriascontnuasediscretas,valoresespera-dos,distribuiesconjuntasdeprobabilidadeedeindependn-cia. Demosumtratamentorazoavelmentecompletodessest-picos,pormevitamosmuitosdosdetalhesmatemticosoumaistericos.

    O Capo7comeao tratamentodainfernciaestatsticacomestimaodeparmetros.Estecaptulointroduztambmoscon-ceitosdeamostragemaleatria,algumasdasimportantespropri-edadesdosestimadores,o mtododamximaverossimilhana,distribuiesamostraiseo teoremacentraldolimite.Introduzi-mostambmo bootstrapcomoumatcnicaparaencontraroerro-padrodeumaestimativa.

    OsCaps.8e9discutemainfernciaestatsticaparaumanicaamostrae paraduasamostrasrespectivamente.O materialfoiextensivamentereescritoe reorganizado.Testedehipteseseintervalosdeconfianaparamdias,varinciaseproporessoapresentados,juntamentecominformaesdetalhadaseexem-plosdemtodosparadeterminaros tamanhosapropriadosdasamostras.Queremosqueosestudantessetornemfamiliarizadoscomo modocomoessastcnicassousadaspararesolverpro-blemasdeengenhariadomundorealeconseguiralgumenten-dimentodosconceitosportrsdeles.Damosumdesenvolvimen-to lgicoeheursticodosprocedimentos,emvezdeumdesen-volvimentotericoformal.

    Os Caps. 10e 11 apresentama regressolinear simplesemltipla.Usamoslgebramatricialemtodoomaterialderegres-somltipla(Cap. 11),porque,bemfrancamente, a nicamaneirafcildeentenderosconceitosapresentados.Apresen-taesdearitmticaescalarpararegressomltiplaso,name-lhor dashipteses,inconvenientesenotamosqueosalunosdegraduaoem engenhariaestoexpostos bastantelgebramatricialparaentenderaapresentaodestematerial.

    OsCaps.12e13lidamcomexperimentoscomumnicofatorecommltiplosfatoresrespectivamente.Enfatizam-seasnoesdealeatoriedade,blocagem,planejamentosfatoriais,interaes,anlisegrficadosdadoseplanejamentosfatoriaisfracionrios.O Capo14forneceumabreveintroduoaosmtodoseaplica-esdeestatsticanoparamtrica.O Capo15introduzo leitorno controleestatsticodaqualidade,enfatizandoascartasdecontrolee osfundamentosnocontroleestatsticodeprocesso.

  • nii PREFCIO

    Em adio coleousualdetabelase grficosestatsticos,fornecemostambmalgummaterialtcnicocomplementarnosApndices.Essematerialincluiumaintroduoafunesgera-dorasdemomentos,mudanadetcnicasdevariveis,aper-mutaesemtodosdecontagem,aodesenvolvimentodasdis-tribuiest eF, estimaodeBayeseaoprincpiodara:odeverossimilhana.Essematerialpodeserde interesseparaal-gunsprofessoreseestudanreseo temosfornecidocomoumare-ferncia.

    Cadacaptulotemumacoleoextensivadeexerccios,in-cluindoexercciosdefinal de seo,queenfatizamo materialdaquelaseo,exercciossuplementaresnofimdocaptulo,quecobremo escopodostpicosdocaprulo,e exercciosparaex-pandira mente,quefreqentementerequeremqueo estudanteestendadealgummodoo materialtextoouo apliqueemumanovasituao.

    USANDO O LIVRO

    Esteumlivro-textomuitoflexvel,porqueasidiasdosprofes-soresvariammuitoacercadoquedeveriaestaremumprimeirocursodeestatsticaparaengenheiros,assimcomoashabilidadesdediferentesgruposdeestudantes.Conseqentemente,hesita-mosemdarumnmerodemasiadodeconselhos,explicaremospormcomousamoso livro.

    Acreditamosqueumprimeirocursodeestatsticaparaenge-nheirosdeveriaserprincipalmenteumcursodeestatsticaaplica-daenoumcursodeprobabilidade.Em nossocursodeumse-mestre,cobrimostodoo Capo1eo 2 (emtrsouquatroaulas),revisamosomaterialdeprobabilidade,colocandomaisnfasenadistribuionormal(seisaoitoaulas),discutimosamaiorpartedosCaps.8 e 9 sobreintervalosdeconfianae testes(dezau-las), introduzimososmodelosderegressodo Capo10 (quatroaulas),damosumaintroduoaoplanejamentodeexperimen-tosdosCaps.12e 13(seisaulas)e apresentamososconceitosbsicosdecontroleestatsticodeprocesso,incluindoascartasdecontroleShewartdoCapo15(seisaulas).Issonosdeixacercadetrsaquatroperodosparaexamesereviso.Vamosenfatizarqueafinalidadedestecurso introduzirosengenheirosno modocomoa estatsticapodeserusadapararesolverproblemasdeengenhariado mundoreale noparaafugentarosestudantesmenosagraciadosmatematicamente.Esteno umcurso"in-fantildematemtica-estatstica",quetofreqentementedadoaengenheiros.

    Sehouverdisponibilidadedeumsegundosemestre,entopossvelcobriro livro inteiro,incluindoalgummaterialdosapn-dices,seapropriadoparaosestudantes.Seriapossveltambm

    designare trabalhar,na aula,muitosdosproblemaspropostosparareforaroentendimentodosconceitos.Obviamente,regres-somltiplae maisplanejamentodeexperimentosseriamostpicosmaisimportantesemumsegundocurso.

    USANDO O COMPUTADOR

    Na prtica,engenheirosusamcomputadoresparaaplicarmto-dosestatsticoscoma finalidadederesolverproblemas.Logo,recomendamosfortementequeo computadorsejaintegradonaaula.Atravsdetodoo livro,apresentamossadasdoMinitab eSAS comoexemplostpicosdoquepodeserfeitocompacotesestatsticosmodernos.Paraensinar,usamosnosomenteessespacotescomooutros,taiscomoEXCEL, STATGRAPHICS,DESIGN-EASE, JMP eSPSS.No saturamoso livrocomexem-plosdemuitospacotesdiferentes,porquea formacomoo pro-fessorintegrao pacoteemsaladeaulamuitomaisimportantedoquequalpacoteusado.Todososdadosno textoestodis-ponveisnaformaeletrnica.Emalgunscaptulos,hproblemasquesentimosquedeveriamsertrabalhadosusandopacotenocomputador.Marcamosessesproblemascomumsmboloespe-cial namargem.

    Em nossasprpriasaulas,levamosum notebookPC e ummostradordecristallquido,paraquasetodasasaulas,emostra-moscomoa tcnica implementadano computador,to logoelasejadiscutidaemclasse.Muitospacotesestatsticosoferecem,abaixocusto,versesparaestudantes,quepodemcomprarsuaprpriacpiaouusarosprodutosdisponveisnasredeslocaisdecomputadores.Percebemosque issomelhorougrandementeoandamentodocursoeo entendimentodomaterialporpartedoestudante.

    AGRADECIMENTOS

    Gostaramosdeexpressarnossagratidoa muitasorganizaese indivduosquecontriburamparaestelivro. Muitosprofesso-resqueusaramaprimeiraedioforneceramexcelentessuges-tesqueincorporamosnestareviso.SomostambmgratosaoDI. SmileyChengpelapermissoparaadaptarmuitasdastabe-las estatsticasde seuexcelentelivro (com Dr. JamesFu),StatisticalTablesfor ClassroomandExamRoam.SomosgratostambmaJohn Wiley andSons,PrenticeHall, o InstiruteofMathematicalStatisticse oseditoresdaBiometricspornosper-mitiremusaro materialcomdireitosautorais.

    DouglasC. MontgomeryGeorgeC. Runger

  • Sumrio

    CAPTULO 1oPapeldaEstatsticanaEngenharia 1

    1.1 O MtododeEngenhariaeoJulgamentoEstatstico 11.1.1 EngenhariaeResoluodeProblemas1.1.2 JulgamentoEstatstico5

    1.2 ColetandoDadosdeEngenharia 61.3 ModelosMecansticoseEmpricos 71.4 PlanejandoInvestigaesExperimentais 81.5 ObservandoProcessosaoLongodoTempo 10

    ExercciosSuplementares 13ExercciosparaExpandira Mente 13

    CAPTULO 2 SumrioeApresentaodeDados 14

    2.1 ImportnciadoSumrioeApresentaodeDados 14

    2.2 DiagramasdeRamoeFolhas 142.3 DistribuiesdeFreqnciae

    Histogramas 182.4 DiagramadeCaixa (Box Plot) 202.5 GrficosSeqenciaisdeTempo 22

    ExercciosSuplementares24ExercciosparaExpandira Mente 26

    CAPTULO 3 Probabilidade 27

    3.1 EspaosAmostraiseEventos 273.1.1 Introduo273.1.2 EspaosAmostrais283.1.3 Eventos 29

    3.2 InterpretaesdeProbabilidade 333.2.1 Introduo333.2.2 AxiomasdeProbabilidade35

    3.3 RegrasdeAdio 373.4 ProbabilidadeCondicional 39

    3.5 RegrasdaMultiplicaoedaProbabilidadeTotal 42

    3.5.1 RegradaMultiplicao423.5.2 RegradaProbabilidadeTotal 42

    3.6 Independncia 443.7 T eoremadeBayes 473.8 VariveisAleatrias 48

    ExercciosSuplementares49ExercciosparaExpandiraMente 50

    CAPTULO 4 VariveisAleatriasDiscretaseDistribuiesdeProbabilidades51

    4.1 VariveisAleatriasDiscretas 51

    4.2 DistribuiesdeProbabilidadeseFunesdeProbabilidade 52

    4.3 FunesdeDistribuioCumulativa 544.4 MdiaeVarinciadeumaVarivel

    AleatriaDiscreta 55

    4.5 DistribuioUniformeDiscreta 574.6 DistribuioBinomial 584.7 DistribuiesGeomtricae BinomialNegativa 62

    4.7.1DistribuioGeomtrica624.7.2DistribuioBinomialNegativa 63

    4.8 DistribuioHipergeomtrica 654.9 DistribuiodePoisson 68

    ExercciosSuplementares71ExercciosparaExpandiraMente nCAPTULO 5 VariveisAleatriasContnuase

    DistribuiesdeProbabilidade 735.1 VariveisAleatriasContnuas 73

    5.2 DistribuiesdeProbabilidadeseFunesDensidadedeProbabilidade 73

    5.3 FunesdeDistribuioCumulativa 765.4 MdiaeVarinciadeumaVarivel

    AleatriaContnua 77

    5.5 DistribuioUniformeContnua 785.6 DistribuioNormal 795.7 GrficosdeProbabilidade 85

    5.8 AproximaesdasDistribuiesBinomialedePoissonpelaNormal 87

    5.9 DistribuioExponencial 895.10DistribuiesdeErlange Gama 93

    5.10.1DistribuiodeErlang 935.10.2DistribuioGama 94

    5.11DistribuiodeWeibull 95ExercciosSuplementares96ExercciosparaExpandiraMente 97

    CAPTULO 6 DistribuiesdeProbabilidadesConjuntas 98

    6.1 DuasVariveisAleatriasDiscretas 98

    6.1.1 DistribuiesdeProbabilidadesConjuntas 986.1.2 DistribuiesdeProbabilidadesMarginais99

  • X SUMRIO

    6.1.3 DistribuiesdeProbabilidadesCondicionais1006.1.4 Independncia101

    6.2 MltiplasVariveisAleatriasDiscretas 1046.2.1 DistribuiesdeProbabilidadesConjumas 1046.2.2 DistribuioMultinomialdeProbabilidades105

    6.3 DuasVariveisAleatriasContnuas 107

    6.3.1 DistribuiesdeProbabilidadesConjuntas 1076.3.2 DistribuiesdeProbabilidadesMarginais 1086.3.3 DistribuiesdeProbabilidadesCondicionais1096.3.4 Independncia111

    6.4 MltiplasVariveisAleatriasContnuas 1136.5 CovarinciaeCorrelao 1156.6 DistribuioNormalBidimensional 1186.7 CombinaesLinearesdeVariveisAleatrias 1206.8 DesigualdadedeChebyshev 122

    ExercciosSuplementares 123ExercciosparaExpandiraMente 124

    CAPTULO 7 EstimaodeParmetros 1267.1 InfernciaEstatstica 126

    7.2 AmostragemAleatria 1277.3 PropriedadesdeEstimadores 128

    7.3.1 EstimadoresNoTendenciosos1287.3.2 VarinciadeumEstimador129

    7.3.3 ErroPadro:ReportandoumaEstimativa1307.3.4 EstimativaBootstrapdoErroPadro1307.3.5 ErroMdioQuadrticodeumEstimador131

    7.4 MtododaMximaVerossimilhana 1327.5 DistribuiesAmostrais 1367.6 DistribuiesAmostraisdasMdias 1367.7 IntroduoaIntervalosdeConfiana 139

    ExercciosSuplementares 140ExercciosparaExpandiraMente 140

    CAPTULO 8 InfernciaEstatsticaparaumanica Amostra 142

    8.1 TestedeHipteses 1428.1.1 HiptesesEstatsticas1428.1.2 TestesdeHiptesesEstatsticas1438.1.3 HiptesesUnilateraiseBilaterais1478.1.4 ProcedimentoGeralparaTestesdeHipteses148

    8.2 InfernciasobreaMdiadeumaPopulaocomVarinciaConhecida 1498.2.1 TestesdeHiptesesparaaMdia 1498.2.2 Valoresp nosTestesdeHipteses1508.2.3 O ErroTipoII eaEscolhado

    TamanhodaAmostra 150

    8.2.4 TesteparaAmostrasGrandes 1528.2.5 AlgunsComemriosPrticossobre

    TestesdeHipteses1528.2.6 IntervalodeConfianaparaaMdia 1538.2.7 MtodoGeralparaDeduzirum

    IntervalodeConfiana 1558.2.8 IntervalosdeConfianaBootstrap155

    8.3 InfernciasobreaMdiadeumaPopulaocomVarinciaDesconhecida 157

    8.3.1 TestesdeHiptesesparaaMdia 1578.3.2 Valorp paraumTestet 1598.3.3 SoluoComputacional1598.3.4 EscolhadoTamanhodaAmostra 160

    8.3.5 IntervalodeConfiananaMdia 1618.4 InfernciasobreaVarinciadeuma

    PopulaoNormal 1638.4.1 TestesdeHiptesesparaaVarinciadeuma

    PopulaoNormal 1638.4.2 Erro[3eEscolhadoTamanhodaAmostra 1648.4.3 IntervalodeConfianaparaaVarinciadeuma

    PopulaoNormal 1648.5 InfernciasobreaProporodeumaPopulao 166

    8.5.1 TestesdeHiptesesparaumaProporoBinomial 166

    8.5.2 ErroTipoII eEscolhadoTamanhodaAmostra 1668.5.3 IntervalodeConfianaparauma

    ProporoBinomial 1678.6 TabelacomResumodosProcedimentosdeInferncia

    sobreumanica Amostra 169

    8.7 TestandoaAdequaodoAjuste 1698.8 TestesdaTabeladeContingncia 172

    ExercciosSuplementares 174ExercciosparaExpandiraMente 177

    CAPTULO 9 InfernciaEstatsticaparaDuasAmostras 179

    9.1 Introduo 1799.2 InfernciasobreumaDiferenanasMdiascom

    VarinciasConhecidas 179

    9.2.1 TestesdeHiptesesparaumaDiferenanasMdiascomVarinciasConhecidas180

    9.2.2 EscolhadoTamanhodaAmostra 1819.2.3 IdentificandoCausaeEfeito 182

    9.2.4 IntervalodeConfianaparaumaDiferenanasMdiascomVarinciasConhecid~s182

    9.3 Infernciasobrea DiferenanasMdiasdeDuasDistribuiesNormaiscomVariaesDesconhecidas 185

    9.3.1 TestesdeHiptesesparaaDiferenanasMdias,comVarinciasDesconhecidas185

    9.3.2 EscolhadoTamanhodaAmostra 187

    9.3.3 IntervalodeConfianaparaaDiferenanasMdias 187

    9.3.4 SoluoComputacional1899.4 Testet Emparelhado 1919.5 InfernciassobreasVarinciasde

    DuasPopulaesNormais 1959.5.1 TestesdeHiptesesparaaRazodeDuasVarincias1959.5.2 Erro~eEscolhadoTamanhodaAmostra 1979.5.3 IntervalodeConfianaparaaRazode

    DuasVarincias1979.6 InfernciasobreProporesdeDuasPopulaes 198

  • 9.6.1 TesteparaAmostrasGrandes,ConsiderandoHo: Pl =P2 198

    9.6.2Erro13 eEscolhadoTamanhodaAmostra 1999.6.3IntervalodeConfianaparaPl - P2 200

    9.7 Tabelacomo ResumodosProcedimentosdeInfernciasobreDuasAmostras 201

    ExercciosSuplementares201ExercciosparaExpandiraMente 204

    CAPTULO 10RegressoLinearSimpleseCorrelao 205

    10.1 ModelosEmpricos 20510.2 RegressoLinearSimples 20710.3 PropriedadesdosEstimadoresdeMnimosQuadradose

    Estimaodecr 21110,4 AbusosComunsnaRegresso 21210.5 TestesdeHiptesesnaRegressoLinearSimples 213

    10.5.1UsodeTestest 213

    10.5.2AnlisedeVarincia:UmaAbordagemparaTestaraSignificnciadaRegress~214

    10.6 IntervalosdeConfiana 21610.6.1IntervalosdeConfianaparaaInclinao

    eaInterseo21610.6.2IntervalodeConfianaparaaRespostaMdia 217

    10.7 PrevisodeNovasObservaes 21810.8 ClculodaAdequaodoModelodeRegresso 219

    10.8.1AnliseResidual219

    10.8.2CoeficientedeDeterminao(R2) 22110.8.3FaltadeAjuste 221

    10.9 TransformaesparaumaLinha Reta 22410.lOCorrelao 224ExercciosSuplementares227ExercciosparaExpandiraMente 229

    CAPTULO 11RegressoLinearMltipla 230

    11.1 ModelodaRegressoLinearMltipla 23011.2 EstimaodeParmetrospeloMtododosMnimos

    Quadrados 23211.3 AbordagemMatricialparaaRegressoLinear

    Mltipla 23311.4 PropriedadesdosEstimadoresdeMnimos

    QuadradoseEstimaodecr 24011.5 TestesdeHiptesesparaaRegresso

    LinearMltipla 24111.5.1 TesteparaSignificnciadaRegresso24111.5.2TesteparaosCoeficientesIndividuaisdeRegressoe

    SubconjuntosdeCoeficientes24211.6 IntervalosdeConfianaparaaRegresso

    LinearMltipla 24511.6.1IntervalosdeConfianaparaosCoeficientes

    IndividuaisdeRegresso24511.6.2IntervalodeConfianaparaaRespostaMdia 245

    11.7 PrediodeNovasObservaes 24611.8 MedidasdaAdequaodoModelo 247

    SUMRIO xi

    11.8.1CoeficientedeDeterminaoMltipla(R2) 24711.8.2AnliseResidual 24811.8.3ObservaesInfluentes249

    11.9 ModelosdeRegressoPolinomial 25111.10VariveisIndicativas 252

    11.11SeleodeVariveisnaRegressoMltipla 25511.11.1ProblemadeConstruiroModelo 255

    11.11.2ProcedimentosComputacionaisparaaSeleodeVariveis 255

    11.11.3SadaComputacionalparaaRegressoemEtapas 260

    11.12Multicolinearidade 263

    ExercciosSuplementares264ExercciosparaExpandiraMente 266

    CAPTULO 12PlanejamentoeAnlisedeExperimentoscomumnico Fator:A AnlisedeVarincia 268

    12.1 A EstratgiadeExperimentao 26812.2 ExperimentoCompletamenteAleatorizado

    comumnico Fator 269

    12.2.1UmExemplo 26912.2.2A AnlisedeVarincia 270

    12.2.3SadaComputacional27312.2.4AnliseResidualeVerificaodoModelo 275

    12.3 TestesparaMdiasIndividuaisdeTratamento 27812.3.1ComparaoGrficadasMdias 27812.3.2ContrastesOrtogonais27812.3.3MtododeFisherdaMnima

    DiferenaSignificativa27912,4 ModelocomEfeitosAleatrios 28112.5 PlanejamentoAleatorizadocom

    BlocosCompletos 28412.5.1PlanejamentoeAnliseEstatstica28412.5.2TestesparaasMdiasIndividuais

    dosTratamentos287

    12.5.3AnliseResidualeVerificaodoModelo 28812.5.4PlanejamentoAleatorizadocomBlocosCompletos

    ecomFatoresAleatrios 288

    12.6 DeterminaodoTamanhodaAmostraemExperimentoscomumnico Fator 29012.6.1O CasodosEfeitosFixos 29012.6.2O CasodosEfeitosAleatrios 291

    ExercciosSuplementares292ExercciosparaExpandiraMente 293

    CAPTULO 13PlanejamentodeExperimentoscomVriosFatores 295

    13.1 Introduo 29513.2 AlgumasAplicaesdasTcnicasde

    PlanejamentodeExperimentos 29513.3 ExperimentosFatoriais 29713.4 ExperimentosFatoriaiscomDoisFatores 299

    13.4.1AnliseEstatsticadoModelodeEfeitosFixos 300

  • xii SUMRIO

    13,4.2VerificaodaAdequaodoModelo 30313,4.3SadaComputacional30313,4,4UmaObservaoporClula 30313,4.5FatoresAleatrios304

    13.5 ExperimentosFatoriaisGerais 30613.6 PlanejamentoFatorial2k 309

    13.6.1Planejamento22 31013.6.2Planejamento2k parak ~ 3Fatores31313.6.3RplicanicadoPlanejamento2k 31813.6,4AdiodePontosCentraisaum

    Planejamento2k 32013.7 BlocagemeSuperposiono Planejamento2k 32313.8 ReplicaoFracionriadoPlanejamento2k 327

    13.8.1UmaMeiaFraodoPlanejamento2k 32713.8.2FraesMenores:O FatorialFracionrio2k-p 331

    13.9 MtodosePlanejamentosdeSuperfciedeResposta 33613.9.1MtododaAscendentedeMaiorInclinao

    (SteepestAscent) 33713.9.2AnlisedeumaSuperfciedeRespostade

    SegundaOrdem 339ExercciosSuplementares343ExercciosparaExpandira Mente 346

    CAPTULO 14EstatsticaNo Paramtrica 347

    14.1 Introduo 34714.2 TestedosSinais 348

    14.2.1DescriodoTeste 34814.2.2TestedosSinaisparaAmostrasEmparelhadas35014.2.3ErroTipoII paraoTestedosSinais 35014.2,4ComparaocomoTestet 351

    14.3 TestedeWilcoxon do PostocomSinais 352

    14.3.1DescriodoTeste 35314.3.2AproximaoparaAmostrasGrandes35314.3.3ObservaesEmparelhadas35314.3,4ComparaescomoTestet 354

    14.4 TestedeWilcoxon daSoma:1osPostos 355

    14,4.1DescriodoTeste 35514,4.2AproximaoparaAmostrasGrandes35614,4.3ComparaocomoTestet 356

    14.5 MtodosNo ParamtricosnaAnlisedeVarincia 35714.5.1TestedeKruskal-Wallis357

    14.5.2TransformaodePosto 358ExercciosSuplementares358ExercciosparaExpandiraMente 359

    CAPTULO 15ControleEstatsticodaQualidade 360

    15.1 MelhoriaeEstatsticadaQualidade 36015.2 ControleEstatsticodaQualidade 36115.3 ControleEstatsticodeProcesso 36115.4 IntroduoaosGrficosdeControle 361

    15,4.1PrincpiosBsicos36115,4.2ProjetodeumGrficodeControle 36415,4.3SubgruposRacionais36415,4,4AnlisedePadresdeComportamentopara

    GrficosdeControle 365

    15.5 GrficosdeControle X e R 36715.6 GrficosdeControleparaMedidas

    Individuais 371

    15.7 CapacidadedeProcesso 37415.8 GrficosdeControleparaAtributos 377

    15.8.1GrficoP (GrficodeControleparaPropores377

    15.8.2GrficoU (GrficodeControleparaDefeitosporUnidade) 378

    15.9 DesempenhodoGrficodeControle 38015.10GrficodeControledaSoma

    Cumulativa 382

    15.11OutrasFerramentasparaResolverProblemasdeCEP 386

    15.12Implementandoo CEP 388ExercciosSuplementares389ExercciosparaExpandiraMente 391

    AP~NDICES 393

    A TabelaseGrficosEstatsticos 395

    B MaterialTcnicoSuplementar 426I TcnicasdeContagem 426

    II FunoGeradoradeMomento 429III FunesdeVariveisAleatrias 432IV DesenvolvimentodasDistribuies

    te F 436

    V AbordagemBayesianaparaEstimao 437VI TestesdaRazodaVerossimilhana 439

    VII FatoresAleatriosemExperimentosFatoriais 440

    C Bibliografia 445D RespostasdosExercciosSelecionados 447

    NDICE 460

  • oPapeldaEstatsticanaEngenharia

    ESQUEMA DO CAPTULO

    1.1 oMTODO DE ENGENHARIA E O JULGAMENTOESTATSTICO

    1.1.1EngenhariaeResoluodeProblemas

    1.1.2JulgamentoEstatstico1.2 COLETANDO DADOS EM ENGENHARIA

    1.1O MTODO DE ENGENHARIA E OJULGAMENTO ESTATSTICO

    1.1.1EngenhariaeResoluodeProblemas

    Um engenheiroalgumqueresolveproblemasdeinteressedasociedade,pelaaplicaoeficientedeprincpioscientficos.Osengenheirosexecutamissoatravsdorefmamentodoprodutoouprocessosexistentes,oupeloprojetodeumnovoproduto,ouprocessoqueencontreasnecessidadesdos consumidores.Omtodode engenhariaou cientfico a abordagemparafor-mulare resolveressesproblemas.As etapasno mtododeen-genhariasodadasa seguir:

    1. Desenvolverumadescrioclaraeconcisadoproblema.2. Identificar,no mnimotentar,os fatoresimportantesque

    afetamesseproblemaou quepossamdesempenharumpapelemsuasoluo.

    3. Proporummodeloparaoproblema,usandoconhecimentocientficooudeengenhariadofenmenoestudado.Esta-belecerlimitaesousuposiesdomodelo.

    4. Conduzirexperimentosapropriadose coletardadosparatestarouvalidaro modelo-tentativaou conclusesfeitasnasetapas2 e 3.

    5. Refinaro modelo,combasenosdadosobservados.

    1.3 MODELOS MECANICISTAS E EMPRICOS

    1.4 PLANEJANDO INVESTIGAESEXPERIMENTAIS

    1.5 OBSERVANDO PROCESSOS AO LONGO DO TEMPO

    6. Manipularomodelodemodoaajudaro desenvolvimentodasoluodoproblema.

    7. Conduzirumexperimentoapropriadoparaconfirmarquea soluopropostaparao problema efetivaeeficiente.

    8. Tirarconclusesoufazerrecomendaesbaseadasnaso-luodoproblema.

    As etapasno mtododeengenhariasomostradasnaFig. 1.1.Notequeomtododeengenhariacaracterizaumaforterelaorecprocaentreoproblema,osfatoresquepodeminfluenciarsuasoluo,ummodelodofenmenoeaexperinciaparaverificaraadequaodomodeloedasoluopropostaparaoproblema.As etapas2-4,naFig. 1.1,socolocadasemumretngulo,in-dicandoquevriosciclosou iteraesdessasetapaspodemserrequeridosparaobtera soluofinal. Conseqentemente,en-genheirostmdesabercomoplanejar,eficientemente,osexpe-rimentos,coletardados,analisare interpretarosdadose enten-dercomoosdadosobservadosestorelacionadosaomodeloqueelespropuseramparao problemasobestudo.

    O campodaestatsticalida coma coleta,a apresentao,aanlisee o usodosdadosparatomardecises,resolverproble-maseplanejarprodutoseprocessos.Devidoa muitosaspectosdaprticadeengenhariaenvolveremotrabalhocomdados,ob-viamentealgumconhecimentodeestatstica importanteparaqualquerengenheiro.Especificamente,tcnicasestatsticaspo-demserumaajudapoderosanoplanejamentodenovosprodu-

  • 2 O PAPEL DA ESTATSTICA NA ENGENHARIA

    Definio

    Seasn observaesemumaamostraforemdenotadasporXI' X2, ... , X,,, ento,amdiadaamostraser

    12,6+12,9+... +13,18

    EXEMPLO 1.1A mdiadaamostradaforaderemooparaasoitoobserva-escoletadasnosprottiposdosconectores

    8

    2: XiX = Xl +Xl +... Xn =;=I

    n 8

    (1.1)

    n

    2: Xi;=1

    nx = XI +Xl +... +Xn

    n

    A Fig. 1.2apresentaumdiagramadepontosdessesdados.O diagramadepontosumgrficomuitotilparaexibirumpe-quenoconjuntodedados,isto,cercade20observaes.Essegrficonospermitirverfacilmenteduascaractersticasdosda-dos;a localizaoouomeio,eo espalhamentoouavariabili-dade.Quandoo nmerodeobservaespequeno,geralmentedificil identificarqualquerpadroespecficonavariabilidade,emborao diagramadepontossejaumamaneiraconvenientedeverquaisquercaractersticasincomunsnosdados.

    Podemostambmdescrevernumericamenteascaractersti-

    casdosdados.Por exemplo,podemoscaracterizara localiza-ooutendnciacentralnosdadosatravsdamdiaaritmticacomum.Porquequasesemprepensamosemnossosdadoscomosendoumaamostra,referir-nos-emosmdiaartmticacomoa mdiada amostra.

    tosesistemas,melhorandoosprojetosexistenteseplanejando,desenvolvendoemelhorandoosprocessosdeproduo.

    Mtodosestatsticossousadosparanosajudara entenderavariabilidade.Por variabilidade,queremosdizerquesucessi-vasobservaesdeumsistemaoufenmenonoproduzemexa-tamenteo mesmoresultado.Todosnsencontramosvariabili-dadeemnossodia-a-diaeojulgamentoestatsticopodenosdarumamaneiratil paraincorporaressavariabilidadeemnossosprocessosdetomadadedeciso.Por exemplo,considereo de-sempenhodeconsumodegasolinade seucarro.Voc sempreconsegueomesmodesempenhodeconsumoemcadatanquedecombustvel?Naturalmente,no-na verdade,algumasvezesodesempenhovariaconsideravelmente.Essavariabilidadeobser-vadano consumode gasolinadependedemuitosfatores,taiscomoo tipodeestradamaisusadarecentemente(cidadeoues-trada),asmudanasnacondiodoveCuloaolongodotempo(quepoderiamincluir fatorescomodesgastedopneuou com-pressodomotoroudesgastedavlvula),amarcae/ounmerodeoctanagemdagasolinausada,oumesmo,possivelmente,ascondiesclimticas.Essesfatoresrepresentamfontespoten-ciaisdevariabilidadenosistema.A Estatsticanosforneceumaestruturaparadescreveressavariabilidadee paraaprenderso-brequaisfontespotenciaisdevariabilidadesomaisimportan-tesou quaistmo maiorimpactono desempenhodeconsumode gasolina.

    Encontramostambmvariabilidadeemproblemasdeenge-nharia.Por exemplo,suponhaqueumengenheiroestejaproje-tandoumconectordenilonparaserusadoemumaaplicaoautomotiva.O engenheiroestconsiderandoestabelecercomoespecificaodoprojetoumaespessuradeparedede3/32pole-gada,masest,dealgummodo,inseguroacercadoefeitodessadecisonaforaderemoodoconector.Seaforaderemoofor muitobaixa,o conectorpodefalharquandoelefor instaladonomotor.Oitounidadesdoprottiposoproduzidasesuasfor-asderemoosomedidas,resultandonosseguintesdados(emlibras-p):12,6;12,9;13,4;12,3;13,6;13,5;12,6;13,1.Comoantecipamos,nemtodososprottipostmamesmaforadere-moo.

  • o PAPEL DA EsTA TfsTICA NA ENGENHARIA 3

    Definio

    Fig. 1.3A mdiadaamostracomoum pontodeequilibrioparaum sistemadepesos.

    SeXI, X2, .. , Xn forumaamostraden observaes,entoavarincia da amostraser

    tir emtodososconectoresqueserovendidosaosconsumido-res.Algumasvezes,existeumapopulaofsicareal,tal comoumaporodepastilhasdesilcioproduzidasemumafbricadesemicondutores.Podemospensartambmemcalcularo valormdiodetodasasobservaesemumapopulao.Essamdiachamadademdiapopulacional,sendodenotadapelaletragre-gafL(mi).

    Quandohouverumnmerofinitodeobservaes(isto,N)napopulao,entoa mdiapopulacionalser

    Xi Xi - X(Xi - X)2

    1

    12,6 -0,40,162

    12,9 -0,10,013

    13,4 0,40,164

    12,3 -0,70,495

    13,6 0,60,366

    13,5 0,50,257

    12,6 -0,40,168

    13,1 0,10,01------

    1"04,0 0,01,60

    assim,avarinciadaamostra

    Tabela 1.1ClculodosTermosparaaVarinciaeDesvio-PadrodaAmostra

    2 1,60 1,60 02286(l'b ,)2s =8 _ 1 =-7-=, I ras-pe

    e o desvio-padrodaamostra

    EXEMPLO 1.2A Tabela1.1apresentaasquantidadesnecessriasparacal-cularavarinciae o desvio-padrodaamostraparaos dadosdaforaderemoo.EssesdadossograficadosnaFig. 1.4.O numeradordeS2

    8

    L (Xi - x)2 = 1,60i=1

    s = v'0,2286=0,48libras-p

    dadosdaforaderemoodoconector.Quantomaioravariabi-lidadenosdadosdaforaderemoo,maiorserovalorabsolu-todealgunsdosdesviosXi - X. UmavezqueosdesviosXi - Xsomarozero,temosdeusarumamedidadevariabilidadequetransformeosdesviosnegativosemquantidadesnonegativas.Elevar ao quadradoos desvios uma abordagemusadanavarinciadaamostra.Conseqentemente,seS2forpequeno,ha-ver,relativamente,poucavariabilidadenosdados;porm,seS2forgrande,avariabilidadeserrelativamentegrande.

    (1.2)

    (1.3)

    N

    L Xii=1f..L=--N

    n

    L (Xi - X)2S2 = _i=_I _

    n - 1

    i; 13

    L

    I

    I

    12 1415

    Forade remoo

    A mdiada amostra,X, umaestimativarazovelda mdiapopulacional, fL. Logo, o engenheiroduranteo projeto doconectorusandoumaespessuradeparedede3/32polegadacon-cluiria,combasenosdados,queumaestimativadaforadere-moomdiaseria13,0libras-p.

    Nos captulosseguintes,discutiremosmodelosparapopula-esinfinitase issonos levara urnadefmiomaisgeraldemdiapopulacional,fL. Muitosproblemasimportantesdeenge-nhariaenvolvemfazerrefernciasoutomardecisessobreumamdiapopulacional.

    Emboraamdiadaamostrasejatil, elanotransmitetodaa informaoacercadeumaamostradedados.A variabilidadeou dispersonosdadospodeserdescritapelavarincia ou odesvio-padroda amostra.

    odesvio-padrodaamostra,s,araizquadradapositi-va davarinci

  • 4 O PAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA

    EXEMPLOl.3Calcularemosavarinciaeo desvio-padrodaamostra,usan-do o mtododoatalho,Eq. IA. A frmulafornece

    n Il

    2: X? +n:x2 - 2:X 2: Xii=1 i=1

    n - 1

    NotequeaEq. IA requerquesecalculeo quadradodecadaXi'levando-se,ento,aoquadradoasomadeXi' subtraindo('i,xY/ndeI x;,efinalmentedividindoporn - I. Algumasvezes,issochamadodemtodoabreviadoparaclculodeS2 (ous).

    n

    e,j quex =(l/n) I,Xi' essaltimaequaosereduzai = 1(X.)2

    X?- i=1 I (104)2 i=1 ns =--------

    n - 1

    (1.6)r = mx(xi) - mn(xi)

    Umadefiniomaisgeraldavarinciacr serdadaadiante.Observamos,previamente,queamdiadaamostrapoderiaserusadacomoumaestimativadamdiapopulacional.Similarmen-te,avarinciadaamostraumaestimativadavarinciadapo-pulao.

    Note queo divisordavarinciadaamostra o tamanhodaamostramenosum(n - I), enquantoparaavarinciadapopula-o,o divisor o tamanhoN dapopulao.Sesoubssemosovalor verdadeirodamdiapopulacional]L, entopoderamosencontrara varinciadaamostracomoa mdiadosquadradosdosdesviosdasobservaesdaamostraemtomode]L. Na pr-tica,ovalorde]L quasenuncaconhecidoe,dessaforma,asomadosquadradosdosdesviosemtomodamdiax daamostratemdeserusada.No entanto,asobservaesXi tendema sermaisprximasdeseuvalormdio,x, doqueamdiapopulacional,]L.Por conseguinte,paracompensarisso,usamosn - 1 comoodivisoremvezden.Seusssemosn comoodivisornavarincia

    daamostra,obteramosumamedidadevariabilidadequeseria,emmdia,consistentementemenorqueavarinciaverdadeiracrdapopulao.

    Umaoutramaneiradepensaracercadissoconsiderarava-rinciaS2 daamostra,comoestandobaseadaemn - I grausdeliberdade.O termograusdeliberdaderesultadofatodequendesviosXl - x, X2 - x, ..., Xn - x sempresomamzeroe,as-sim,especificarosvaloresdequaisquern - I dessasquantida-desdeterminaautomaticamenteaquelerestante.Isso foi ilus-tradonaTabela1.1.Dessaforma,somenten - I dosn desvios,Xi - x,estolivrementedeterminados.

    Almdavarinciaedodesvio-padrodaamostra,aamplitu-deda amostra,ouadiferenaentreamaioreamenorobserva-o,umamedidatildevariabilidade.A amplitudedaamostradefinidacomosegue.

    Definio

    SeasnobservaesemumaamostraforemdenotadasporXI' X2, ... , x," entoaamplitudedaamostraser13536 _ (104f, 8

    7

    Il

    2: (X? +:x2 - 2ix;)i=1

    n-

    n

    2: (xi -:xi2 i=1S =-----

    n - I

    ( n )2n 2: Xi2:x?- i=1

    2 i=I nS =--------n - 1

    Cmputode 52O cmputodeS2 requero clculodex, n subtraesen opera-esdeelevaraoquadradoesomar.SeasobservaesoriginaisouosdesviosXi - x noforeminteiros,podesertediosotraba-lharcomosdesviosXi - X evriosdecimaispodemterdesercarregadosparaassegurara exatidonumrica.Uma frmulacomputacionalmaiseficienteparaavarinciadaamostraobti-dacomosegue:

    e

    s =VO,2286 =0,48libras-p

    Essesresultadosconcordamexatamentecomaquelesobtidospreviamente.

    = 1,;0 =0,2286(libras-p)2 Paraosdadosdaforaderemoo,aamplitudedaamostrar =13,6- 12,3=1,3.Geralmente,medidaqueavariabilidadenos dadosda amostraaumenta,a amplitudeda amostraau-menta.

    A amplitudedaamostrafcildecalcular,masignoratodaainformaocontidanosdadosentreosvaloresmaiore menor.Por exemplo,asduasamostras1,3,5,8 e9 e 1,5,5,5,9 tmamesmaamplitude(r =8).Entretanto,odesvio-padrodaprimei-ra amostra SI =3,35,enquantoo desvio-padrodasegundaamostraS2 =2,83.A variabilidaderealmentemenornasegun-daamostra.

    Algumasvezes,quandoo tamanhodaamostraforpequeno,isto,n

  • oPAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA 5

    mir os dados.Outrosmtodosparadescreveros dadosseroapresentadosno Capo2.

    Osengenheirosestofreqentementeinteressadosemdesen-volverummodelodosistemaouprocessoquegerouosdados.Essesmodelosenvolvemconceitosdeprobabilidadequeserointroduzidosno Capo3.Veremosqueanoodeumadistribui-odeprobabilidade,comoummodeloquedescreveavaria-bilidadeemum sistemaou processo, muito importantenoambientedeengenharia.Os Caps.4-6exploraroessesconcei-tosemdetalhes.

    1.1.2JulgamentoEstatstico

    A necessidadedeumjulgamentoestatsticoaparecefreqente-mentenasoluodeproblemasdeengenharia.Considereo en-genheiroprojetandoo conector.A partirdetestesemprottipo,elesabequeumaestimativarazoveldaforamdiaderemo-oseria13,0lb-ft. Entretanto,elepensaqueessevalorpodesermuitobaixoparaa aplcaopretendida;assim,eledecideconsiderarumprojetoalternativocomumaespessuramaiordeparede,1/8polegada.Oitoprottiposdesseprojetosoconstru-doseasmedidasobservadasdaforaderemooso:12,9;13,7;12,8;13,9;14,2;13,2;13,5e 13,1.A mdiae o desvio-padrodaamostraso 13,4e 0,50,respectivamente.ResultadosparaambasasamostrassograficadoscomodiagramadepontosnaFig. 1.5.Essegrficoeosclculosprecedentesdoaimpressodequeo aumentodaespessuradaparedelevouaumaumentonaforaderemoo.No entanto,halgumasquestesbviasaperguntar.Por exemplo,comosabemosqueumaoutraamostradeprottiposnodarresultadosdiferentes?A amostradeoitoprottipos adequadaparafornecerresultadosconfiveis?Seusarmos.osresultadosobtidosdostestesatagoraparaconcluirqueaumentandoa espessuradaparedeaumentaa resistncia,quaisosriscosqueestoassociadoscomessadeciso?Porexem-plo, serpossvelqueo aumentoaparentenaforaderemooobservadanosprottiposmais espessossejaapenasdevidovariabilidadeaparenteno sistemae queo aumentodaespessuradaparte(e seucusto)realmentenoafetea foraderemoo?

    Freqentemente,as leis fisicas(taiscomoa lei deOhm e alei degsideal)soaplicadasparaajudarnoprojetodeprodu-tose processos.Estamosfamiliarizadoscomesseraciocnioapartirdeleis geraisparacasosespeciais.Porm,tambm im-portanteraciocinarapartirdeumasrieespecficademedidasparacasosmaisgeraispararespondersquestesprvias.Esseargumento a partirdeumaamostra(talcomoos oito conec-tores)paraumapopulao(talcomoos conectoresqueserovendidosaos consumidores).O raciocnio referido comoinferncia estatstica.Ver Fig. 1.6.Historicamente,medidasforamobtidasdeumaamostradepessoasegeneralizadasparaumapopulao,mantendo-sea terminologia.Claramente,oraciocniobaseadonasmedidasdealgunsobjetosparamedidasemtodososobjetospoderesultaremerros(chamadosdeerrosdeamostragem).No entanto,sea amostrafor selecionadaade-quadamente,essesriscospoderoserquantificadoseumtama-nhoapropriadodeamostrapodeserdeterminado.

    =f2 polegada

    o= ~ polegada

    Fig. 1.6Infernciaestatisticaumtipoderaciocnio.

    Populaofutura

    ?

    Tempo.

    1- - - - - - - - - - - ,IIIIIIIII I, J

    Estudoanaltico

    Estudoenumerativo

    1- - - - - - - - - - - ,II PopulaoI ?

    : (:::):!_-~---jxl' X2"'" xn.

    Em algunscasos,aamostrarealmenteselecionadaapar-tir dapopulao.A amostraumsubconjuntodapopulao.Por exemplo,umaamostradetrspastilhaspodeserselecio-nadade um lote de produodepastilhasna fabricaodesemicondutores.Baseadonos dadosda amostra,queremosconcluiralgumacoisaarespeitodolote.Por exemplo,amdiadasmedidasderesistividadena amostra(:X) no esperadaparaigualarexatamentemdiadasmedidasderesistividadeno lote (f.L). Entretanto,se :x for alta,devemosestarpreocu-padoscomque f.L sejamuitoalta.A infernciaestatstica apartirde :x para f.L.

    Em outroscasos,apopulaonoexisteainda,masdeveserpensadacomofuturasrplicasdosobjetosnaamostra.Parares-pondersquestesprvias,os oito prottiposdosconectorestmdeserrepresentantivos,decertomodo,daquelesqueserovendidosaosconsumidores.Geralmente,osoitoconectoressovistoscomoumaamostradapopulaodeconectoresqueserovendidosaosconsumidores.Claramente,essaanliserequeral-gumanoodeestabilidadecomoumasuposioadicional.Porexemplo,deveserconsideradoqueasfontesdevariabilidadenafabricaodeprottipos(taiscomotemperatura,pressoetem-po decura)soasmesmasqueaquelasparaosconectoresqueserovendidosaosconsumidores.

    O exemplodepastilhasapartirdeloteschamadodeestudoenumerador.Umaamostrausadaparafazerumainfernciapopulaodaqualaamostraselecionada.O exemplodoconectorchamadodeestudoanaltico.Umaamostrausadaparafazerumainfernciaaumapopulaofutura.As anlisesestatsticassogeralmenteasmesmasemambososcasos,pormumestudoanalticorequer,claramente,umasuposiodeestabilidade.VerFig.1.7.

    I

    15

    o 00 00 o o o I13 14Forade remoo

    12

    Fig. 1.5Diagramadepontosdaforaderemooparaduasespessurasdeparede. Fig. 1.7Estudoenumerativoversusestudoanaltico.

  • 6 O PAPEL DA ESTATSTICA NA ENGENHARIA

    1.2COLETANDO DADOS DE ENGENHARIA

    Na seoprvia,ilustramosalgunsmtodossimplespararesu-mirdados.No ambientedeengenharia,osdadossoquasesem-preumaamostraquefoi selecionadaapartirdealgumapopula-o.Geralmente,essesdadossocoletadosemumadasduasmaneirasaseguir.

    A primeiramaneirapelaqualosengenheirosfreqentementecoletamdadosapartirdeumestudoobservacional.Nessasitu-ao,o processoou sistemaqueestsendoestudadopodeserobservadosomentepelo engenheiroe os dadossoobtidosmedidaquesetomamdisponveis.Porexemplo,suponhaqueumengenheiroestejaavaliandoo desempenhodeumprocessodefabricaodecomponentesplsticosatravsdainjeoemmol-de.Pode-seobservaro processo,selecionarcomponentesmedidaquesofabricadosemedirimportantescaractersticasdeinteresse,taiscomoaespessuradaparede,o encolhimentoouaresistnciadapea.O engenheiropodemedirtambmeregistrarasvariveisdeprocessopotencialmenteimportantes,taiscomoatemperaturadomolde,o contedodeumidadedamatria-pri-maeotempodociclo.Freqentemente,emumestudoobserva-dor,o engenheiroestinteressadoemusarosdadosparacons-truir um modelodo sistemaou processo.Essesmodelossofreqentementechamadosdemodelosempricos,sendointrodu-zidose ilustradosemmaioresdetalhesnaprximaseo.Umaoutramaneira queos dadosobservadossoobtidosatravsdaanlisededadoshistricosdosistemaouprocesso.Porexem-plo, nafabricaodesemicondutores,razoavelmentecomummanterregistrosextensosdecadabateladaou lotedepastilhasquefoi produzido.Essesregistrosincluiriamdadosdetestedecaractersticasfisicase eltricasdaspastilhas,assimcomoascondiesdeprocessamentosobasquaiscadabateladadepas-tilhasfoi produzida.Se apareceremquestesrelativasa umamudanaemumaimportantecaractersticaeltrica,ahistriadoprocessopodeserestudadaemum esforoparadeterminaropontono tempoondea mudanaocorreue paraganharalgumdiscernimentoemrelaosvariveisdoprocessoquedevemserresponsveispelamudana.Freqentemente,essesestudosenvolvemumconjuntomuitograndededadose requeremumfirmedomniodosprincpiosestatsticos,seoengenheiroquiseralcanaro sucesso.

    A segundamaneirapelaqualosdadosdeengenhariasoob-tidosatravsdeumexperimentoplanejado.Em umexperi-mentoplanejado,oengenheirofazvaraespropositaisnasva-riveiscontrolveisdealgunssistemasouprocessos,observaosdadosdesadadosistemaresultantee,ento,fazumainfernciaoudecisosobreasvariveisquesoresponsveispelasmudan-

    asobservadasnodesempenhodesada.O exemplodoconectordeplsticonaseoprviailustrouumexperimentoplanejado;ouseja,umamudanadeliberadafoi feitanaespessuradapare-dedoconector,como objetivodedescobrirseumaforadere-moomaiorpoderiaserounoobtida.O planejamentodeex-perimentostemumpapelmuitoimportantenoprojetoedesen-volvimentodeengenhariaenamelhoriadosprocessosdefabri-cao.Geralmente,quandoprodutoseprocessossoplanejadosedesenvolvidoscomexperimentosplanejados,elestmmelhordesempenho,maisaltaconfiabilidadeemenorescustosglobais.Experimentosplanejadostambmdesempenhamum papelcrucialnareduodotempodeconduodeumprojetodeen-genhariaedodesenvolvimentodeatividades.Na Seo1.4,ilus-traremosvriostiposdeexperimentosplanejadosparao exem-plo doconector.

    Na Seo 1.1, introduzimos os conceitos de estudosenumeradorese analticos.A maioriadosproblemasde enge-nhariaenvolveosestudosanalticos.Os dadosprovenientesdeobservaoeosdadosprovenientesdeexperimentosplanejadospodemserobtidosemambosos tiposdeestudos,masfreqen-tementeelesenvolvemestudosanalticos;isto,ainfernciaoudecisodaanlisesobrecomoo sistemaouo processosede-sempenharno futuro.

    A habilidadedepensareanalisar,estatisticamente,osdadosamostraisnoscapacitara responderquestessobreo sistemaouo processoemestudo.Por exemplo,considereo problemaarespeitodaescolhadaespessuradaparededoconectordeni-lon.Uma abordagemquepoderiaserusadanaresoluodesseproblemacompararasmdiasdaforaderemoopara3/32polegada,JkJI32, epara1/8polegada,J.LU8, usandoatcnicadetesteestatsticodehipteses.Os Caps.8 e9 discutiroo testedehi-pteseseoutrastcnicasrelacionadas.Emgeral,umahipteseumaafirmaosobrealgumaspectodo sistemaemquetenha-mosinteresse.Por exemplo,o engenheiropodeestarinteressa-do emsabersea foramdiaderemoode3/32polegadaex-cedeacargamximatpicaaserencontradanessaaplicao,ouseja,12,75libras-p.Assim sendo,estaramosinteressadosemtestarotestedehiptesesemquearesistnciamdiaJ.L3132 exce-deria12,75libras-p.Isso chamadodeproblemadetestedehiptesescomumanicaamostra.O Capo8 apresentartcni-casparaessetipodeproblema.Alternativamente,o engenheiropodeestarinteressadoemtestarahiptesedequeumaumentodaespessuradaparedede3/32para1/8depolegadaresultaemumaumentodaforamdiaderemoo.Claramente,esseumexemplodeestudoanalticoetambmumexemplodeumpro-blemaenvolvendotestedehiptesesparaduasamostras.Pro-blemasdessetiposerodiscutidosno Capo9.

    ---------EXERCCIOS PARA AS SEES 1.1E 1.2---------1.1. Foramfeitasoitomedidasdodimetrointernodeanisdepis- 7099;6930;6992;7518;7100;6935;7518;7013;6800;7041

    toforjadosdeummotordeumautomvel.Osdados(emmm) e 6890.Calculea mdiae o desvio-padrodaamostra.Cons-so:74,001;74,003;74,015;74,000;74,005;74,002;74,005e truaumdiagramadepontosdosdados.74,004.Calculeamdiaeodesvio-padrodaamostra,construa 1.4. Um artigono Journal o/ StructuralEngineering(Vol. 115,umdiagramadepontosecomenteosdados. 1989)descreveumexperimentoparatestara resistnciaresul-

    1.2. Em AppliedLi/e DataAnalysis(Wiley, 1982),WayneNelson tanteemtuboscircularescomcalotassoldadasnasextremida-apresentao tempodeesgotamentodeumfluido isolanteentre des.Osprimeirosresultados(emkN) so:96;96;102;102;102;eletrodosa 34 kV. Os tempos,emminutos,so:0,19;0,78; 104;104;108;126;126;128;128;140;156;160;160;164e0,96;1,31;2,78;3,16;4,15;4,67;4,85;6,50;7,35;8,01;8,27; 170.Calculea mdiae o desvio-padrodaamostra.Construa12,06;31,75;32,52;33,91;36,71e 72,89.Calculea mdiae umdiagramadepontosdosdados.o desvio-padrodaamostra. 1.5. Um artigoemHumanFactors (junhode1989)apresentouda-

    1.3. A ediodejaneirode 1990deArizona Trendcontmum su- dossobreaacomodaovisual(umafunodomovimentodoplementodescrevendoos 12"melhores"camposde golfedo olho),reconhecendoumpadrodemanchaemumvdeoCRTestado.Os comprimentosdessescamposemjardasso:6981; de altaresoluo.Os dadosso:36,45;67,90;38,77;42,18;

  • o PAPEL DA EsTATSTlCA NA ENGENHARIA 7

    1.6.

    26,72; 50,77; 39,30e 49,71. Calcule a mdia e o desvio- 1.7.padro da amostra.Construaum diagramade pontos dosdados. 1.8.Os seguintesdadossomedidasde intensidadesolar direta(watts/m2), emdiasdiferentes,emumalocalizaono sul daEspanha:562;869;708;775;775;704;809;856;655;806;878;909;918;558;768;870;918;940;946;661;820;898;935;952;957;693;835;905;939;955;960;498;653;730e 753.Calculeamdiae o desvio-padrodaamostra.

    ParacadaumdosExerccios1.1a 1.6,discutaseosdadosresul-tamdeumestudoobservadooudeumexperimentoplanejado.A ediode22 deabrilde 1991deAviation WeekandSpaceTechnologyreportaque,duranteumaoperaodeguerranodeserto,pilotosdaforaareaamericana(F-117A)realizaram1270vos decombate,comumtotalde6905horas.Qual foia duraomdiadeumamissoF-117A duranteessaopera-o?Por queo parmetroquevoccalculoufoi a mdiapo-pu1aciona1?

    1.3MODELOS MECANICISTAS E EMPRICOS

    em que aforma da funof desconhecida.Talvez, um modelode trabalho pudesse ser desenvolvido a partir de uma expansoem srie de Taylor, considerando apenas o termo de primeiraordem, produzindo assimum modelo da forma

    Mn = 130 + 131V + !32C + !33T (1.10)sendo f3's os parmetrosdesconhecidos.Agora, assim como nalei deOhm, essemodelo no descreverexatamenteo fenmeno,

    de modo que devemosconsiderar outrasfontes de variabilidade

    Os modelos desempenhamum importante papel na anlise depraticamentetodos os problemas de engenharia.Muito da edu-cao formal de engenheiros envolve o aprendizado sobre osmodelos relevantes a campos e a tcnicas especficos para apli-car essesmodelos na formulao e soluo deproblemas. Comoum simples exemplo, suponhaqueestejamosmedindo a corren-te em um fio fino de cobre.Nosso modelo para essefenmenopode ser a lei de Ohm

    Corrente =voltagem/resistncia

    (1.11)

    Tabela 1.2Dadossobrea ResistnciadeTraodaCola no Arame

    Resistncia

    ComprimentoNmero da

    Traodo ArameAltura do MoldeObservao

    yXI X,

    I9,95250

    224,458110

    331,7511120

    435,0010550

    525,028295

    616,864200

    714,382375

    89,60252

    924,359100

    1027,508300

    1117,084412

    1237,0011400

    1341,9512500

    1411,662360

    1521,654205

    1617,894400

    1769,0020600

    1810,301585

    1934,9310540

    2046,5915250

    2144,8815290

    2254,1216510

    2356,6317590

    2422,136100

    2521,155400

    Esse o modelo queusaremospararelacionaro pesomolecularsoutrastrsvariveis.Essetipochamadomodelo emprico; ou seja,eleusaanossaengenhariae o conhecimentocientfico do fenme-no,pormnodiretamentedesenvolvidoapartirdenossoconheci-mentoterico ou dosprimeiros princpios do mecanismobsico.

    Com o objetivo de ilustraressasidias comum exemploespe-cfico, considereos dadosna Tabela 1.2.Essa tabelacontm da-

    dos dastrsvariveis, que foram coletadosem uma plantade fa-bricao de semicondutores.Nessa planta, o semicondutor[mal um aramecolado a uma estrutura.As variveis reportadassoa resistncia trao (uma medida da quantidade de forarequeridapararomper a cola), o comprimentodo aramee a alturada matriz. Gostariamos de encontrarum modelo relacionando a

    resistncia trao,ao comprimentodo aramee alturadamatriz.Infelizmente, no h mecanismofisico quepossamosfacilmenteaplicar aqui. Por conseguinte,no pareceprovvel quea aborda-gem de modelo mecanicistapossa ser usada com sucesso.Notequeesse um exemplode um estudoobservador(ver Seo 1.2).

    quepossam afetar o peso molecular. Desse modo, adicionamosum outro termo ao modelo resultando

    (1.9)

    (1.8)

    (1. 7)1= E/R

    I=E/R+E

    Mn =I(V, C, T)

    sendo E um termo adicionado ao modelo para considerar o fatode que os valores observados da correnteno seguemperfeita-menteo modelo mecanicista.Podemos pensarE como sendoumtermo que inclui os efeitos de todas as fontes no modeladas devariabilidade que afetamesse sistema.

    Algumas vezes, os engenheiros trabalham com problemaspara os quaisno h modelo mecanicista simples ou bem enten-dido, queexplique o fenmeno.Por exemplo, suponhaque este-jamos interessados no peso molecular mdio (Mil) de umpolmero. Agora, sabemos que Mil est relacionado viscosi-dade (V) do material e tambm depende da quantidade decatalisador (C) e da temperatura(1)no reatorde polimerizao,quando o material fabricado. A relao entreMil e essasvari-veis

    Chamamos esse tipo de modelo mecanstico, porque ele construdo a partir denosso conhecimento do mecanismo fisicobsico,querelacionaessasvariveis.No entanto,sefizermosesseprocesso de medio mais de uma vez, talvez em tempos dife-rentes,ou mesmo em dias diferentes, a con"enteobservadapo-derdiferir levementepor causadepequenasmudanasou vari-aesemfatoresqueno estejamperfeitamentecontrolados,taiscomo mudanasnatemperaturaambiente,flutuaesno desem-penho do medidor, pequenasimpurezaspresentesem diferenteslocalizaes do fio e impulsos na voltagem. Logo, um modelomais realista da corrente observadapode ser

    ou

  • 8 o PAPEL DA Esr ATSTICA NA ENGENHARIA

    Fig. 1.8Grficotridimensionaldosdadosdoarameedaresistnciatrao.

    Fig. 1.9Grfico devaloresprevistosdaresistnciatrao,apartirdomodeloempriconaEq. 1.12.

    Muito doquesabemosemengenhariaenascinciasfisico-qu-micasdesenvolvidoatravsdetestesouexperincias.Freqen-temente,engenheirostrabalhamemreasproblemticas,emquenenhumateoriacientficaou de engenharia completamenteaplicvel.Assim,aexperinciaeaobservaodosdadosresul-tantesconstituemasnicasmaneiraspelasquaisoproblemapodeserresolvido.Mesmoquehajaumaboateoriacientficabsicaemquepossamosconfiarnaexplicaodofenmenodeinteres-se, quasesemprenecessrioconduzirtestesou experimentosparaconfirmarqueateoria,naverdade,operativanasituaoouno ambienteno qualelaestsendoaplicada.Julgamentoes-tatsticoe mtodosestatsticosdesempenhamumpapelimpor-tantenoplanejamento,conduoe anlisededadosapartirdeexperimentosdeengenharia.

    A Seo1.1continhaumbreveexemploenvolvendoumen-genheiroqueestavainvestigandoo impactodoaumentodaes-pessuradaparededeum conectornaforaderemoo.Lem-bre-sedequeo engenheiroconstruiuoito prottiposde cadaprojeto(3/32e 1/8polegada),testoucadaunidadee calculouamdiae o desvio-padrodaamostradaforaderemooparacadaprojeto.Notamosqueotesteestatsticodehiptesesfoiumaestruturapossvelparainvestigarqueo aumentodaespessuradaparedeno projetoconduziriaa nveis maisaltosda foramdiaderemoo.Essaumailustraodousodojulgamentoestatsticoparaajudarnaanlisededados,apartirdeumsim-plesexperimentocomparativo.

    Julgamentoestatsticopodetambmseraplicadoa proble-masexperimentaismaissrios.Parailustrar,reconsidereopro-blemadaespessuradaparededoconector.Suponhaque,quan-dooconectorforarranjadonaaplicao,eleserprimeiroimersoemumadesivo,sendoentocuradoo arranjo,pelaaplicaodecaloraolongodealgumperododetempo.A foraderemoo medidano arranjofinal. O engenheirosuspeitaque,emadi-oespessuradaparede,o tempoe atemperaturadecurapo-deriamteralgumefeitonodesempenhodoconector.Dessafor-ma,necessrioplanejarumexperimentoquenospermitirin-vestigaro efeitodetodosos trsfatoresnaforaderemoo.

    Quandovrios fatoressopotencialmenteimportantes,amelhorestratgiada experincia planejaralgumtipo deex-perimentofatorial. Um experimentofatorial aqueleemqueos fatoressovariadosconjuntamente.Parailustrar,suponhaque,noexperimentodoconector,ostemposdecuradeinteres-sesejam1e 24 h e queosnveisdetemperaturasejam70F e100F.Agora,umavezquetodosostrsfatorestmdoisnveis,umexperimentofatorialconsistiriadasoitocombinaesdetes-temostradasnosvrticesdocubonaFig. 1.10.Duastentativas,ourplicas,seriamfeitasemcadavrtice,resultandoemumex-perimentofatorialcom16corridas.OsvaloresobservadosdaforaderemooestomostradosentreparntesesnosvrticesdocubonaFig. 1.10.Notequeesseexperimentousaoitoprottiposde 3/32polegadae oito prottiposde 1/8polegada,o mesmonmerousadonoestudocomparativosimplesdaSeo1.1,po-rmagoraestamosinvestigandotrsfatores.Geralmente,experi-mentosfatoriaissoamaneiramaiseficientedeestudarosefei-tosde interaodosvriosfatores.

    1.4PLANEJANDO INVESTIGAESEXPERIMENTAIS

    binaesdecomprimentodearamee alturadamatrizquefos-semdeinteresse.Essencialmente,omodeloempricopoderiaserusadoporumengenheiroexatamentedamesmamaneiraqueummodelomecanicistapoderiaserusado.

    600500

    400 .300 ~\~

    200 o~O 100 ~20 ~y>\~

    16

    8

    8

    12 16Comprimento do arame

    12Comprimento do arame

    o O

    080"ti

    ~ 60Ctl

    Ctl

    g 40

  • o PAPEL DA ESTATSTICA NA ENGENHARIA 9

    14,8(14,6, 15,0)

    15,1(14,9, 15,3)

    13,6(13,4, 13,8)

    12,9(12,6, 13,2)

    e

  • 10 O PAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA

    Tipo de adesivo

    I

    I ./, ./, ./

    ------"--Velho

    '\Novo ~

    ::o

    " 100'O>Q.

    E 70'~

    If:'

  • oPAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA 11

    . I IIIIIX

    80,584,087,591,094,598,0

    Concentrao

    Fig. 1.14O diagramadepontosilustraavariao,masnoidentificaoproblema. Alvo

    .~

    Bolinhas de gude

    100

    o

    'lUo-~ 90c Q)uco80

    10 20 30

    Nmero da observao

    Fig. 1.15 Um grfico temporal de concentraoprov mais informaesdo que o diagramade pontos.

    ximadamenteduasvezesmaiorqueparaaestratgia1.Osajus-tesno funil aumentaramos desviosato alvo.A explicaoqueo erro(odesviodaposiodaboladegudeato alvo)paraumaboladegudenoprovinformaosobreo erroqueocor-rerparaaprximabola.Conseqentemente,osajustesno fu-nil nodiminuemerrosfuturos.Em vez disso,elestendemamovero funil paramaislongedo alvo.

    Fig.1.16 O experimentodofunil deDeming.

    Esseexperimentointeressantemostraqueosajustesemumprocesso,baseadosemperturbaesaleatrias,podemrealmen-te aumentara variaodo processo.Isso conhecidocomosobrecontroleoucontroledemasiado.Ajustesdevemserapli-cadossomenteparacompensarmudananoaleatrianopro-cesso- ento,elespodemajudar.Uma simulaocompu-tacionalpodeserusadaparademonstrarasliesdoexperimen-to dofunil. A Fig. 1.17(a)apresentaumgrficodotempo,com50medidas(denotadaspory) deumprocessoemquesomenteperturbaes!fleatriasestopresentes.O valoralvoparaopro-cesso de 10unidades.A Fig. 1.17(b)apresentaos mesmosdadosdepoisdosajustesseremaplicadosmdiadoprocesso,emumatentativade produzirdadosmaisprximosao alvo.Cada ajuste igual e opostoao desviodamedidaprviaemrelaoaoalvo.Porexemplo,quandoamedidafor 11(umauni-dadeacimado alvo),a mdiaserreduzidaporumaunidadeantesquea prximamedidasejagerada.O sobrecontroleau-mentouosdesviosemrelaoaoalvo.

    A Fig. 1.18(a)apresentaosmesmosdadosdaFig. 1.17(a),excetoqueasmedidasdepoisdaobservaodenmero25so

    14

    1312

    11

    y 109

    87

    6

    10 20 30 40 50

    Nmero da observao

    Fig.1.17(a)Dadosdoprocessosomentecomdistrbiosaleatrios.

    1413

    12

    11

    y 109

    87

    6

    10 20 30 40 50

    Nmero da observao

    Fig. 1.17(b)Ajustesaplicadosaosdistrbiosaleatrioscontrolamemdemasiaoprocessoeaumentamosdesviosemrelaoaoalvo.

  • 12 O PAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA

    14

    1312

    11

    y 10

    9

    8

    7

    6

    10 20 30Nmerodaobservao

    40 50

    Fig. 1.18(a)A mdia do processomuda (paracima, por duasunidades)depoisda observaode nmero25.

    14

    1312

    11

    y 10

    9

    87

    6

    A mudan a na mdia doprocesso detectada

    10 20 30 40 50

    Nmerodaobservao

    Fig. 1.18(b)A mudananamdiadoprocessodetectadanaobservaodenmero28easmedidasseguintessodiminudasporduasunidades.

    Fig. 1.19Um grfico(carta)decontroleparaosdadosdeconcentraodeproces-soquimico.

    tesestoabaixodalinha centrale duasdelasrealmentecaemabaixodolimiteinferiordecontrole.Esseumsinalmuitofortedequeumaaocorretivanecessrianesseprocesso.Sepu-dermosencontrareeliminaracausabsicadessedistrbio,po-demosmelhorar,consideravelmente,o desempenhodo pro-cesso.

    Grficosdecontrolesoumaaplicaomuitoimportantedeestatsticaparamonitorizar,controlare melhorarumprocesso.O ramodaestatsticaquefazusodascartasdecontrole cha-madodecontroleestatsticode processoou CEP. Discutire-mosCEP e grficosdecontroleno Capo15.

    Nmerodaobservao

    30252015105

    Limiteinferiordecontrole=82,54

    Limitesuperiordecontrole=100,5

    o

    100

    80

    o1(1)

    ~c 90~c:o

    aumentadasemduasunidadesparasimularo efeitodeumamu-dananamdiadoprocesso.Quandohouverumamudanaver-dadeiranamdiadeumprocesso,umajustepodersertil. AFig. 1.18(b)apresentaosdadosobtidosquandoumajuste(dimi-nuioemduasunidades)for aplicadomdiadepoisdeamu-danatersidodetectada(naobservaodenmero28).Notequeesseajustediminuiosdesviosemrelaoaoalvo.

    A questodequandoaplicarajustes(eporqualquantidade)comeacomumentendimentodostiposdevariaoqueafetamumprocesso.Umgrficooucartadecontroleumamaneiraines-timveldeexaminaravariabilidadeemdadosaolongodotempo.A Fig. 1.19mostraumgrficodecontroleparaosdadosdecon-centraodoprocessoqumicodaFig. 1.15.A linhacentralnacartadecontroleapenasamdiadasmedidasdeconcentraoparaasprimeiras20amostras(x =91,5g/l),quandooprocessoestiverestvel.O limitesuperiordecontrolee o limiteinferiordecontrolesoumparde limites,estatisticamentededuzidos,querefletea variabilidadeinerenteounaturalnoprocesso.Es-seslimitesestolocalizadosacimaeabaixodalinhacentral,porumadistnciacorrespondentea trsdesvios-padrodosvalo-resdeconcentrao.Seoprocessoestiveroperandocomodeve,semquaisquerfontesexternasdevariabilidadepresentesnosis-tema,asmedidasdeconcentraodeveroflutuaraleatoriamen-teemtomodalinhacentralequasetodaselasdeverocairentreoslimitesdecontrole.

    No grficodecontroledaFig. 1.19,aestruturavisualdere-ferncia,providapelalinhacentralepeloslimitesdecontrole,indicaquealgumtranstornoou distrbioatingiuo processo,emtomodaamostra20,porquetodasasobservaesseguin-

  • ExercciosSuplementares

    1.9. A prevenodapropagaodafraturaporfadigaemestruturasdeaeronavesumimportanteelementodasegurana.Um estu-dodeengenhariaparainvestigara fraturapor fadigaemn =9asascarregadasciclicamentereportouosseguintescomprimen-tos(emmm)defratura:2,13;2,96;3,02;1,82;1,15;1,37;2,04; 1.13.2,47;2,60.(a) Calculea mdiada amostra.(b) Calculea varinciae o desvio-padrodaamostra.(c) A partirdosdados,prepareum diagramadepontos.

    1.10. ConsidereosdadosdeintensidadesolamoExerCcio1.6.Comessesdados,prepareum diagramadepontos.Indiqueondeamdiadaamostracaino diagrama.D umainterpretaopr-ticadamdiadaamostra. 1.14.

    1.11. O ExerCcio1.5descreveos dadosdeum artigoemHumanFactors emacomodaovisual, a partirdeum experimentoenvolvendoum vdeoCRT dealtaresoluo.(a) A partirdosdados,prepareum diagramadepontos.(b) Os dadosdeum segundoexperimento,usandoumvdeo

    combaixaresoluo,foramreportadosnoartigo.Elesso:8,85;35,80;26,53;64,63;9,00;15,38;8,14e 8,24.Pre-pareum diagramadepontosporessasegundaamostraecompare-ocomo diagramaparaa primeiraamostra.OquevocpodeconcluiracercadaresoluodeCRT nes-sa situao?

    1.12. O pH deumasoluo medidooitovezesporumaoperadorausandoo mesmoinstrumento.Ela obtmos seguintesdados:7,15;7,20;7,18;7,19;7,21;7,20;7,16e 7,18.

    oPAPEL DA EsTATSTICA NA ENGENHARIA 13

    (a) Calculea mdiadaamostra.(b) Calculea varinciae o desvio-padrodaamostra.(c) Quaissoasmaioresfontesdevariabilidadenesseexpe-

    rimento?

    Um artigonoJournal ofAircraft (1988)descreveo clculodecoeficientesdearrasteparao aeroflioNASA 0012.Diferen-tesalgoritrnosdeclculoforamusadosparaM~=0,7,comosseguintesresultados(oscoeficientesdearrasteestoemuni-dadesdecounts,ou seja,1count equivalentea um coefici-entede arrastede 0,0001):79; 100;74; 83; 81; 85; 82; 80 e84.Calculeamdia,avarinciae o desvio-padrodaamostrae construaum diagramadepontos.Os dadosa seguircorrespondemstemperaturasdasjunesdosanis(grausF), paracadalanamentorealou detestedeummotordeum fogueteespacial(daPresidentialCommissi-onon theSpaceShuttleChallengerAccident,VoI. 1,pp. 129-131):84;49;61;40;83;67;45;66;70;69;80;58;68;60;67;72;73;70; 57;63;70;78;52;67; 53;67;75;61;70; 81;76;79;75;76;58;31.(a) Calcule a mdia, a varincia e o desvio-padro da

    amostra.(b) Construaum diagramadepontoscomos dadosdetem-

    peratura.(c) Semconsiderara menorobservao(31F),recalculeas

    quantidadesdo item(a).Comenteo queencontrou.Quo"diferentes"soasoutrastemperaturasemrelaoaesseltimovalor?

    EXERCCIOS PARA EXPANDIR A MENTE

    1.15. Considereosdadosdo aerofliono ExerCcio1.13.De

    cadavalor,subtraia30e entomultipliqueasquantida-desresultantespor 10.Agora,calculeS2 paraosnovosdados.ComoestessaquantidaderelacionadaaS2 paraosdadosoriginais?Expliqueporqu.

    11

    1.16. Considerea quantidade~ (Xi - a)20 Qualo valordea1=1queminirnizaessaquantidade?

    1.17. UsandoosresultadosdoExerCcio1.16,qualdasduas11 n

    quantidadesI (Xi - X )2 eI (Xi - fL)2 seramenor,i=1 ;=1desdequex * fL?

    1.18. Codificando osdados.FaaYi=a +bx;,i=1,2, ..o, n,emquea ebsoconstantesdiferentesdezero.Encontreumarelaoentre.x ey e entreSx esr

    1.19. Umaamostra,commedidasdetemperaturaemumafor-nalha,resultouemumamdia(OF)de835,00eumdes-vio-padrode 10,50Usandoosresultadosdo Exerccio1018,quaissoa mdiae os desvios-padroexpressosemC?

    1.20. Considerea amostraXI' x2, .. o Xn, commdiadaamos-traX e desvio-padroso FaaZi= (Xi - x )/s, i= 1,2,.. o, no Quais so os valoresda mdiae do desvio-pa-drodeZ,?

  • SumrioeApresentaodeDados

    ESQUEMA DO CAPTULO

    2.1 IMPORT ANCIA DO SUMRIO E APRESENTAODEDADaS

    2.2 DIAGRAMAS DE RAMO E FOLHAS

    2.3 DISTRIBUIES DE FREQtNCIA EHISTOGRAMAS

    2.1IMPORTNCIA DO SUMRIO EAPRESENTAO DE DADOS

    No Capo1,introduzimosamdia,avarinciaeo desvio-padrodaamostraeodiagramadepontoscomotcnicasparasumarizardados.Sumrioseapresentaesdedadosbemconstitudossoessenciaisaobomjulgamentoestatstico,porquepermitemaoengenheirofocarascaractersticasimportantesdosdadosouterdiscemimentoacercado tipo demodeloquedeveriaserusadonasoluodoproblema.

    O computadorsetomouumaferramentaimportantenaapre-sentaoenaanlisededados.Enquantomuitastcnicasesta-tsticasnecessitamsomentedeumacalculadoraporttil,essaabordagempoderequerermuitotempoeesforo,sendoneces-srioum computadorpararealizaras tarefasde formamuitomaiseficiente.

    A maioriadaanliseestatsticafeitausandoumabibliotecadeprogramasestatsticos,escritosapriori. O usurioentracomos dadose, ento,selecionaos tipos deanlisese apresenta-esde sadaquesode interesse.Pacotesestatsticosestodisponveistantoparacomputadoresdegrandeportecomoparacomputadorespessoais.Entreospacotesmaispopularese lar-gamenteusadosestoo SAS (StatisticalAnalysisSystem),paraservidorese computadorespessoais(PCs), e o StatgraphicseMinitabparaPc. Apresentaremosalgunsexemplosdesadadevriospacotesestatsticosemtodoo livro.No discutiremosa

    2.4 DIAGRAMA DE CAIXA

    2.5 GRFICOS SEQENCIAIS DE TEMPO

    facilidadedeusodospacotescomrelao entradae ediodedadosouaousodoscomandos.Vocencontraressespaco-tes,ousimilares,disponveisnasuainstituio,juntamentecompessoasexperientesemmanipul-los.

    2.2DIAGRAMAS DE RAMO E FOLHAS

    O diagramadepontosumaapresentaotildedados,nocasodeamostraspequenas,atcercade20observaes.No entanto,quandoo nmerodeobservaesfor moderamentealto,outrasapresentaesgrficaspodemsermaisteis.

    Por exemplo,considereosdadosnaTabela2.1.Essesdadossoaresistnciacompresso,emlibrasporpolegadaquadra-da(psi),de80corposdeprovadeumanovaliga dealumnio-ltio, submetidaavaliaocomoumpossvelmaterialparaele-mentosestruturaisdeaeronaves.Os dadosforamregistradosmedidaqueostestesiamsendorealizadose,nesseformato,elesno contm muita informao a respeito da resistnciacompressiva.Questescomo"Quepercentagemdoscorposdeprovacai abaixode120psi?"nosofceisderesponder.Por-queexistemmuitasobservaes,a construodeumdiagramadepontos,usandoessesdados,seriarelativamenteineficiente;apresentaesmaisefetivasestodisponveisparaconjuntoscommuitosdados.

    Um diagramaderamo efolhasumaboamaneiradeobterumaapresentaovisualinformativadeumconjuntodedados

  • XI,X2, .. , x,,,emquecadanmeroXi consisteem,nomnimo,doisdgitos.Paraconstruiro diagramaderamoefolhas,dividimoscadanmeroXi emduaspartes:umramo, consistindoemumou maisdgitosiniciais,e umafolha, consistindonosdgitosrestantes.Parailustrar,seosdadosconsistirememinformaespercentuais,entreOe 100,dosdefeitosnoslotesdepastilhasdesemicondutores,entopoderemosdividiro valor76 noramo7e nafolha6. Em geral,devemosescolher,relativamente,pou-cosramosemcomparaoaonmerodeobservaes. geral-mentemelhorescolherentreSe20ramos.Umavezqueumcon-juntoderamostenhasidoescolhido,elessolistadosaolongodamargemesquerdadodiagrama.Ao ladodecadaramo,todasasfolhascorrespondentesaosvaloresobservadossolistadasnaordememqueelasforamencontradasnoconjuntodedados.

    EXEMPLO 2.1Parailustraraconstruodeumdiagramaderamoefolhas,considereosdadosnaTabela2.1,sobrearesistnciacom-pressodeumaliga. Como valoresdosramos,selecionare-mososnmeros7,8,9, ...,24. O diagramaresultantederamoe folhas apresentadonaFig. 2.1. A ltimacolunano dia-gramaafreqnciadonmerodefolhasassociadasacadaramo.Uma inspeodessediagramarevelaimediatamentequeamaioriadasresistnciascompressoestentre110e200psi equeumvalorcentralestemalgumlugarentreISOe 160psi.Alm disso,asresistnciasestodistribudasapro-ximadamentedeformasimtricaemtomodovalorcentral.O

    SUMRIO E ApRESENTAO DE DADOS 15

    diagramaderamoe folhasnoscapacitaa determinarrapida-mentealgumascaractersticasimportantesdosdados,quenoforamimediatamentebviasquandodaapresentaooriginalnaTabela2.1.

    Emalgunsconjuntosdedados,podeserdesejvelprovermaisintervalosouramos.UmamaneiradefazerissoseriadividiroramoS (porexemplo)emdoisnovosramos,SL eSD. O ramoSL temfolhas0,1,2,3 e4eoramoSUtemfolhasS,6,7,8 e9.Issodobra-ronmeroderamosoriginais.Poderamosaumentarquatrovezeso nmeroderamosoriginais,definindocinconovosramos:SzcomfolhasOe 1,St (paradoisetrs)comfolhas2 e 3,Sf (paraquatroecinco)comfolhas4 eS,Ss(paraseisesete)comfolhas6e7,eSecomfolhas8e9.

    EXEMPLO 2.2A Fig. 2.2ilustrao diagramaderamoefolhaspara25observa-essobreos rendimentosdeumabateladadeum processoqumico.Na Fig. 2.2(a),usamos6,7, 8e9 comoosramos.Issoresultaemmuitospoucosramoseo diagramaderamoefolhasnoprovmuitainformaosobreosdados.NaFig.2.2(b),divi-dimoscadaramoemduaspartes,resultandoemumaapresenta-omaisadequadadosdados.A Fig. 2.2(c)ilustraumdiagramaderamoefolhas,comcadaramodivididoemcincopartes.Humnmeroexcessivoderamosnessegrfico,resultandoemumdi-agramaquenonosdiz muitoacercadaformadosdados.

    Ramo FolhaFreqncia

    7

    6 1

    8

    7 1

    9

    7 1

    10

    5 1 2

    11580 3

    12103 3

    13

    4 1 353 5 6

    14

    29583169 815

    471340886808 12

    16

    3073050879 10

    17

    8544162106 10

    18

    0361410 7

    19

    960934 6

    20

    7 108 4

    218 1

    221 89 3

    237 1

    245 1

    Fig. 2.1 Diagrama de ramo e folhas paraos dadosde resistncia compressona Tabela 2.1.

    Tabela2.1ResistnciaCompressode80 CorposdeProvadaLigadeAluITnio-Ltio

    105

    22118318612118118014397

    154153174120168167141245

    228174199181158176110163

    131154115160208158133207

    180190193194133156123134

    17876167184135229146218

    157101171165172158169199

    151142163145171148158160

    17514987160237150135196

    201200176150170118149

  • 16 SUMRIO E APRESENT AAo DE DADOS

    Ramo Folha

    6 1345567 0113578898 13447889 235

    (a)

    Ramo Folha RamoFolha

    6L

    134 6z16U

    556 6t37L

    01 13 6f4557U

    57889 6568L

    1344 6e8U

    788 7z0119L

    23 7t39U

    5 7f5

    (b)

    7s77e

    8898z

    18t

    38f

    448s

    78e

    889z 9t

    239f

    59s ge

    (c)

    Fig. 2.3Diagramaderamoe folhasdoMinitab.

    Diagramade Caracteresem Ramoe Folhas

    Ramo e Folhas da ResistnciaN =80 Unidade da Folha =1,0

    q3' temaproximadamentetrsquartos(75%)dasobservaesabaixodeseuvalor.Comono casodamediana,osquartispo-demnosernicos.Os dadosderesistnciacompresso,naFig. 2.3,contmn =80observaes.O pacoteMinitab calcu-la o primeiroeo terceiroquartiscomosendoas(n +1)/4e3(n+1)/4observaesordenadas,interpolandoquandonecess-rio. Por exemplo,(80 +1)/4=20,25e 3(80+ 1)/4=60,75.

    Fig. 2.2Diagramaderamoe folhasparao Exemplo2.2.

    A Fig. 2.3mostraumdiagramaderamoefolhasdosdadosderesistnciacompressonaTabela2.1,produzidopeloMinitab.O pacoteusaosmesmosramosqueadotamosnaFig. 2.1.Notetambmqueocomputadorordenaasfolhasdamenorparaamai-or, emcadaramo.Essaformadogrfico geralmentechamadadediagramaordenadode ramo e folhas.Por causadotempodemandado,isso geralmenteno feito quandoo diagramaconstrudomanualmente.O computadoradicionaumacolunaesquerdadosramosqueprovumacontagemdasobservaes,tantonoramocomoacimadelenametadesuperiordodiagrama,eumacontagemdasobservaes,tantonoramocomoabaixodelenametadeinferiordodiagrama.No ramointermedirio16,aco-lunaindicao nmerodeobservaesnesseramo.

    .O diagramaordenadoderamoe folhastomarelativamentefcil encontrarcaractersticasdosdados,taiscomoospercentis,osquartiseamediana.A medianadeumaamostraumamedi-dadetendnciacentral,quedivideosdadosemduaspartesiguais,metadeabaixodamedianaemetadeacima.Seonmerodeobser-vaesfor par,amedianaestarnametadedadistnciaentreosdoisvalorescentrais.Da Fig. 2.3,encontramoso 40.0e o 41.0valoresdaresistnciacomo160e163;logo,amediana(160+163)/2=161,5.Seonmerodeobservaesformpar,amedianasero valorcentral.A modadaamostraovalordaobservaoqueocorrecommaisfreqncia.A Fig. 2.3indicaqueamoda158;essevalorocorrequatrovezesenenhumoutrovalorocorretofreqentementenaamostra.

    Podemostambmdividir os dadosem mais de duaspar-tes.Quandoum conjuntoordenadode dados dividido emquatropartesiguais, os pontosde diviso sochamadosdequartis. O primeiro quartil ou quartil inferior, qj, um va-lor quetemaproximadamenteumquarto(25%)dasobserva-esabaixo delee aproximadamente75% dasobservaesacima.O segundoquartil, q2,temaproximadamentemetade(50%)dasobservaesabaixodeseuvalor.Osegundoquartilexa-tamenteigual mediana.O terceiroquartilouquartilsuperior,

    12358

    11172537

    (10)332316106521

    789

    101112131415161718192021222324

    6771 505801 3133455123568990013446788880003357789011244566800113460346990178818975

  • Conseqentemente,o Minitab interpola entrea 20.3 e a 21.3 ob-servaoordenada,de modo a obterql =143,50e entrea 60.3ea 61.3observao ordenada, de modo a obter q3 = 181,00.Emgeral,o 100k.opercentil o valor demodo queaproximadamente100k%dasobservaesestonesseou abaixodessevalor e apro-ximadamente100(1- k)% deles estoacima dele. Finalmente,podemos usar a faixa interquartil definida como IQR =q3 -qI,como uma medida de variabilidade. Em relao faixa ordi-nma da amostra,a faixa interquartil menos sensvel a valoresextremosna amostra.

    Muitos pacotes estatsticos computacionais provem sum-rios dedadosqueincluem essasquantidades.A sadaobtidapara

    SUMRIO E APRESENTAO DE DADOS 17

    os dados da resistncia compressona Tabela 2.1, a partir doMinitab, mostradana Tabela 2.2.

    Tabela 2.2 ResumodasEstatsticasparaos Dadosde ResistnciaCompresso,Provenientesdo Minitab

    Erro-padroVarivel

    NMdiaMedianaDesvio-padroda mdia80

    162,66161,5033,773,78

    Mn

    MxQ1Q376,00

    245,00143,50181,00

    EXERCCIOS PARA A SEO 2.22.1.

    Um artigoemTechnometrics(VaI. 19,1977,p.425)apresenta 34,233,633,834,7osseguintesdadossobretaxasdeoctanagemdecombustvelpara

    33,134,734,233,6motor,devriasmisturasdegasolina:

    34,535,033,432,535,6

    35,434,734,136,3

    36,234,635,188,5

    87,783,486,787,5 35,136,835,236,894,7

    91,191,094,287,8 34,735,135,037,984,3

    86,788,290,888,3Q33,6 35,334,936,490,1

    93,488,590,189,2 37,832,635,834,689,0

    96,193,391,892,3 36,633,137,633,689,8

    89,687,488,488,9 35,434,637,334,191,6

    90,491,192,689,8 34,635,934,634,7Q

    90,3 91,690,593,792,7 33,834,735,535,790,0

    90,7100,396,593,3 37,133,632,836,891,5

    88,687,684,386,7 34,032,932,134,389,9

    88,392,793,291,0 34,133,534,532,798,8

    94,287,988,690,988,3

    85,393,088,789,990,4

    90,194,492,791,82.4.Os dadosmostradosa seguirrepresentamo rendimentode9091,2

    89,390,489,389,7 bate1adasconsecutivasdeum substratode cermica,no qual90,6

    91,191,291,092,2 umrevestimentodemetalfoi aplicadoporumprocessodede-92,2

    92,2 posioa vapor.Construaumdiagramaderamoe folhasparaessesdados.

    Construaum diagramaderamoe folhasparaessesdados.

    2.2.Os seguintesdadossoosnmerosdeciclosatfalhardecor- 94,187,394,192,484,685,4

    posdeprovadealumnio,sujeitosa umatensoalternadare-93,284,192,190,683,686,6

    petida,de21.000psi e 18ciclospor segundo:90,690,196,489,185,491,7

    91,495,288,288,889,787,5

    11151567122317821055 88,286,186,486,487,684,2

    1310188337515221764 86,194,385,085,185,185,1

    15401203226517921330O95,193,284,984,089,690,5

    15021207191010001608e=o90,086,778,393,790,095,6

    12581015101818201535 92,483,089,687,790,188,3

    Q1315 845145219401781 87,395,390,390,694,384,1

    10851674189011201750 86,694,193,189,497,383,7

    798101621009101501 91,297,894,688,696.882,9

    10201102159417301238 86,193,196,384,194,487,3

    86516052023110299090,486,494,782,696,186,4

    2130706131515781468 89,187,691,183,198,084,5

    1421221512697581512

    1109785126014161750

    14818851888156016422.5.Encontrea medianae os quartisparaos dadosdeoctanagemQ

    do combustveldo motorno Exerccio2.1.2.6.

    Encontrea medianae os quartisparaos dadosde fraturano(a)

    Construaumdiagramaderamoe folhasparaessesdados.QExerCcio2.2.(b)

    Voc achaqueo corpode prova"sobreviver"almde2.7.Encontrea mediana,a modae a mdiadaamostradosdados2.000ciclos? Justifiquesuaresposta.

    QnoExerccio2.3.Expliquecomoessastrsmedidasdelocali-23.

    A percentagemdealgodonomaterialusadoparafabricarca- zaodescrevemdiferentescaractersticasdosdados.misasdehomens dadaa seguir.Construaum diagramade

    2.8.Encontrea medianae osquartisparaos dadosderendimentoramoe folhasparaessesdados.

    Dno Exerccio2.4.e=o

  • 18 SUMRIO E APRESENTAO DE DADOS

    2.3DISTRIBUIES DE FREQNCIA EHISTOGRAMAS

    Umadistribuiodefreqnciaumsumriomaiscompactodosdados,emrelaoaodiagramaderamoefolhas.Paraconstruirumadistribuiodefreqncia,temosdedividirafaixadedadosemintervalos,quesogeralmentechamadosdeintervalosdeclasseouclulas.Sepossvel,osintervalosdevemserdeiguaislargurasdemodoaaumentarainformaovisualnadistribuiodefreqncias.Algumjulgamentotemdeserusadonaseleodonmerodeintervalosdeclasses,demodoqueumaapresen-taorazovelpossaserdesenvolvida.O nmerodeintervalosdependedo nmerodeobservaese daquantidadededisper-sodosdados.Umadistribuiodefreqncianoserinforma-tivaseusarumnmeromuitobaixooumuitoaltodeintervalos

    de classe.Geralmente,achamosque 5 a 20 intervalos sosatisfatriosnamaioriadoscasose queo nmerodeintervalosdevecrescercomn.Naprtica,trabalha-sebemseonmerodeintervalosdeclassefor aproximadamenteigualraizquadradado nmerodeobservaes.

    UmadistribuiodefreqnciaparaosdadosderesistnciacompressonaTabela2.1mostradanaTabela2.3.Umavezqueoconjuntodedadoscontm80observaese .j8O =9,sus-peitamosdequecercade8 ou9 intervalosdeclasseforneceroumadistribuiosatisfatriadefreqncia.O maiore o menorvaloresdosdadosso245e76,respectivamente;assim,osinter-valostmdecobrirumafaixadenomnimo245- 76=169uni-dadesnaescaladepsi.Sequisermosqueo limiteinferiorparao primeirointervalodeclassecomeceumpoucoabaixodome-norvalordosdadosequeo limitesuperiorparao ltimointer-valodeclassecomeceumpoucoacimadomaiorvalordosda-dos,entopodemoscomearadistribuiodefreqnciaem70 e termin-Iaem250.Esse umintervalooufaixa de 180

    unidadesdepsi.Nove intervalos,cadaumcom20 psi delar-gura,fornecemumarazoveldistribuiodefreqncia.Logo,adistribuiodefreqnciasnaTabela2.3baseadaemnoveintervalosde classe.

    A quartacolunadaTabela2.3contmuma distribuiodefreqnciasrelativas.As freqnciasrelativassoencontra-dasdividindoafreqnciaobservadaemcadaintervalopelon-merototalde observaes.A ltimacolunadaTabela2.3ex-pressaasfreqnciasrelativasnabasecumulativa.Distribuiesdefreqnciassogeralmentemaisfceisdeinterpretardoqueastabelasdedados.Por exemplo,naTabela2.3muitofcilverqueamaioriadoscorposdeprovatemresistnciascom-

    pressoentre130e190psieque97,5%doscorposdeprovacaemabaixode230psi.

    tambmtil apresentaradistribuiodefreqncianafor-magrfica,conformemostradonaFig. 2.4.Tal grfico cha-madodehistograma.Paradesenharumhistograma,useo eixohorizontalpararepresentaraescalademedidasedesenheosli-mitesdosintervalos.O eixoverticalrepresentaa escaladefre-qncia(oufreqnciarelativa).Seosintervalosdeclassetive-remigual largura,entoasalturasdos retngulosdesenhadosnoshistogramasseroproporcionaiss freqncias.Se os in-tervalosdeclassetiveremlargurasdesiguais,ento costumedesenharretnguloscujasreasseroproporcionaissfreqn-cias.Entretanto,os histogramassomaisfceisde interpre-tar quandoos intervalosde classetma mesmalargura.Ohistograma,comoo diagramaderamoe folhas,forneceumaimpressovisualdaformadadistribuiodasmedidas,assimcomoinformaosobreadispersodosdados.NaFig. 2.4,noteadistribuiosimtricaemformadesinodasmedidasderesis-tncia.

    Duranteapassagemdosdadosoriginaisoudo diagramaderamo e folhas paraum diagramade freqnciaou paraumhistograma,perdemosalgumainformaoporquenotemosmaisasobservaesindividuais.Entretanto,essaperdade informa-opequenacomparadaaoganhodeconcisoe defacilidadedeinterpretaoaousaradistribuiodefreqnciaehistograma.

    A Fig. 2.5 mostraumhistograma,obtidono Minitab, dosdadosderesistnciacompresso.Os nmeros"padres"fo-ramusadosnessehistograma,levandoa 17intervalosdeclas-se.Notamosque os histogramaspodemser, relativamente,

    0,3125 25

    '"

    0,2500 20> ~ '"~ 0,1895

    '15' ':J

  • SUMRIO E APRESENTAO DE DAOOS 19

    140 160 180 200 220 240

    o

    20

    250200100

    10

    ,:;> 5r:r ~u..

    O

    150

    Resistncia

    Fig. 2.5 Histogramados dadosde resistncia compresso,provenientedoMinitab com 17 intervalos de classe.

    Resistncia

    Fig. 2.6 Histogramados dadosde resistncia compresso,provenientedoMinitab com 9 intervalosde classe.

    Fig. 2.7 Grfico de distribuiocumulativados dadosde resistncia com-presso,provenientedo Minitab.

    coincidiro.Usualmente,encontraremosquemoda mediana>mdia,seadistribuiofor distorcidaparaaesquerda.

    Distribuiesdefreqnciasehistogramassotambmusa-doscomdadosqualitativosouporcategorias.Em algumasapli-caes,haverumaordemnaturaldascategorias(taiscomoca-louro,segundo,terceiroequartanistanauniversidade),enquan-to emoutras,a ordemdascategoriasserarbitrria(taiscomomachoefmea).Quandousamosdadosporcategoria,osinter-valosdevemteramesmalargura.

    250200150Resistncia

    100

    10

    o

    80

    ~ 60:;>

    ~ 50u.~ 40c;~30~ 20u..

    sensveisaonmeroe larguradeseusintervalos.Paracon-juntospequenosdedados,oshistogramaspodemmudardra-maticamentenaaparncia,seonmeroe/oua larguradosin-tervalosmudarem.Histogramassomaisestveisparacon-juntos grandesde dados,preferencialmentecom70, 100oumaisdados.A Fig. 2.6mostrao histograma,comnoveinter-valos,feitopeloMinitab paraosdadosderesistncia com-presso.Ele similar ao histogramaoriginal, mostradonaFig. 2.4. Umavezqueonmerodeobservaesmoderamentegrande(n =80),aescolhado nmerodeintervalosno es-pecialmenteimportantee ambas(Figs. 2.5e2.6)conduzemainformaosimilar.

    A Fig. 2.7mostraumavariaodehistograma,disponvelno Minitab,o grfico de freqnciacumulativa.Nessegr-fico, a alturade cadabarra o nmerototalde observaesque menorou igual ao limite superiordo intervalo.Distri-buiescumulativasso tambmteis na interpretaodedados;porexemplo,podemosler diretamentedaFig. 2.7 queexistem,aproximadamente,70 observaesmenoresqueouiguaisa 200psi.

    Histogramassomaisefetivoscomoaapresentaodedados,paraamostrasrelativamentegrandes,tipon 2:75a 100oumaior.Quandoo tamanhodaamostrafor grande,o histogramapoderserumindicadorconfiveldaformageraldapopulaodemedi-dasdaqualaamostrafoi retirada.A Fig. 2.8apresentatrscasos.Geralmente,seosdadosforemsirntricog;-comonaFig.2.8b,entoamdiaeamedianacoincidiro.Se,almdisso,osdadostiveremapenasumamoda(dizemosqueosdadossounimodais),entoamdia,amedianaeamodacoincidiro.Seosdadostiveremdes-viodesimetria(assirntricos,comumalongacaudaparaumlado),comonasFigs.2.8aec,entoamdia,amedianae amodano

    Desvioparaa esquerdaou negativo Simtrico Desvioparaa direitaou positivo

    (a) (b) (e)

    Fig. 2.8Histogramasparadistribuiessimtricasedeslocadas.

  • 20 SUMRIO E ApRESENTAO DE DAOOS

    EXEMPLO 2.3

    I A Fig. 2.9apre"otaap

  • SUMRIO E APRESENTAO DE DADOS 21

    A linha se estende, apartir do primeiro quartil, ato menor ponto dado que estejana faixa de 1,5 interquarti.

    A iinha se estende, a partirdo terceiro quartil, at omaior ponto dado que estejana faixa de 1,5 interquarti.

    o o'\/Outliers

    o/Outlierextremo

    f.+--l,5 rQR 1 1,5rQR I :( raR 01< 1,5IQR 01c-Q)'OQ) 90u '..E80

    100

    15020025070Resistncia

    23Planta

    Fig. 2.11DiagramadecaixaparaosdadosderesistnciacompressonaTabela2.1. Fig. 2.12Diagramasdecaixacomparativosdeumindicedequalidadeemtrsplantas.

    495150

    464649

    504950

    524448

    485150

    514644

    475245

    Calculea mdiae a medianada amostra.Calculea varinciae o desvio-padrodaamostra.Construaumdiagramadecaixadosdadosecomentesobreainformaonessediagrama.Encontreos percentis5% e 95% datemperatura.

    (a)(b)(c)

    (d)

    As novemedidasqueseguemsotemperaturasde fornalha,registradasembateladassucessivasdeum processodefabri-caodesemicondutores(unidadesemF):953;950;948;955;951;949;957;954e 955.(a) Calculeamdia,avarinciaeo desvio-padrodaamostra.(b) Encontreamediana.Dequantoamaiormedidadetempe-

    raturapoderiaaumentar,semmudaro valordamediana?(c) Construaum diagramadecaixadosdados.O Exerccio 1.13 apresentacoeficientesde arrastepara oaeroflio0012daNASA. Voc calculoua mdia,a varinciae o desvio-padrodaamostradetodosaquelescoeficientes.(a) Encontreos quartisinferior e superiordoscoeficientes

    de arraste.(b) Construaum diagramadecaixadosdados.(c) Isolea maiorobservao(100)erefaaos itens(a)e (b).

    Comentesuaresposta.Os seguintesdadossoastemperaturas,emdias consecuti-vos,doefluentenadescargadeumaunidadedetratamentodeesgoto:

    434549

    2.20.D""'"

    2.19.

    EXERCCIOS PARA A SEO 2.4 ----------2.18.oExerccio 1.14apresentouastemperaturasnajuno dos

    anis (grausFahrenheit)paracadalanamentode testeourealdo fogueteespacial.Naqueleexerccio,desejava-seen-contrara mdiae o desvio-padroda amostrade tempera-tura.(a) Encontreos quartisinferiore superiordetemperatura.(b) Encontrea mediana.(c) Isoleamenorobservao(31F)erecalculeasquantida-

    desdaspartes(a)e (b).Comenteo queencontrou.Quodiferentessoas outrastemperaturasemrelaoa essemenorvalor?

    (d) Construa,apartirdosdados,umdiagramadecaixae co-mentea possvelpresenade outliers.

    Um artigono Transactionsof the!nstitutionof ChemicalEn-gineers(Vol. 34,1956,pp.280-293)reportoudadossobreumexperimento,investigandoo efeitodemuitasvariveisdepro-cessosna oxidao,emfasevapor,denaftaleno.Uma amos-tra da conversopercentualmolar de naftalenoemanidridomalicoresultaem:4,2; 4,7;4,7; 5,0;3,8;3,6; 3,0; 5,1;3,1;3,8;4,8;4,0; 5,2;4,3; 2,8;2,0;2,8;3,3;4,8e 5,0.(a) Calculea mdiada amostra.(b) Calculea varinciae o desvio-padrodaamostra.(c) Construaum diagramadecaixadosdados.O "tempode igniofria" deum motorde carroestsendoinvestigadopor umfabricantedegasolina.Os seguintestem-pos(emsegundos)foramobtidosemumveculodeteste:1,75;1,92;2,62;2,35;3,09;3,15;2,53e 1,91.(a) Calculea mdiae o desvio-padrodaamostra.(b) Construaumdiagramadecaixadosdados.

    2.17.

    2.16.

    2.15.

    Q

  • 22 SUMRIO E APRESENTAO DE DADOS

    2.5GRFICOS SEQENCIAIS DE TEMPO

    Fig. 2.13 Vendas da companhiapor ano (a) e por quadrimestre(b).

    1982 1983 19841985 1986 1987 1988 1989 19901991 Anos

    (a)

    2341991 Quadrimestres

    2 3 41990

    (b)

    2 3 41989

    ramoEssediagramaapresentaefetivamenteavariabilidadeglo-balnosdadosderesistnciacompressoemostra,simultane-amente,a variabilidadenessasmedidasao longodo tempo.Aimpressogeralquearesistnciacompressovariaemtomodovalormdiode162,67,nohavendopadrobviofortenessavariabilidadeaolongodotempo.

    O grficodigipontonaFig. 2.15noscontaumfatodiferente.Essegrficoresume30observaesdeconcentraonoprodu-

    >

    As apresentaesgrficasquetemosconsiderado,comohisto-gramas,diagramasderamoe folhase diagramasdecaixa,somtodosvisuaismuitoteisparamostrara variabilidadenosdados.Entretanto,notamosnaSeo1.5queo tempo umfa-torimportantequecontribuiparaavariabilidadedosdadoseosmtodosgrficosacimamencionadosnolevamissoemconsi-derao.Umasrietemporalouseqnciatemporalumcon-juntodedadosemqueasobservaessoregistradasnaordememqueelasocorrem.Um grfico de srietemporal aqueleemqueoeixoverticaldenotaovalorobservadodavarivel(porexemplo,x) eo eixohorizontaldenotao tempo(quepoderiaserminutos,dias,anos,etc.).Quandoasmedidassoplotadascomoumasrietemporal,freqentementevemostendncias,ciclosououtrascaractersticasgeraisdosdadosquenopoderiamservis-tosdeoutraforma.

    Porexemplo,considereaFig. 2.13(a),queapresentaumgrfi-co desrietemporaldasvendasanuaisdeumacompanhia,du-ranteosltimos10anos.A impressogeraldessegrficoqueasvendasmostraramumatendnciaparacima.Existealgumavariabilidadeemtomodessatendncia,comalgumasvendasanuaisaumentandosobreaquelasdoltimoanoealgumasven-dasanuaisdiminuindo.A Fig. 2.13(b)mostraosltimostrsanosdevendasregistradasnotrimestre.Essegrficomostraclaramentequeasvendasanuaisnessenegcioexibemumavariabilidadecclica no trimestre,comasvendasno primeiroe no segundotrimestressendo,geralmente,maioresdoqueasvendasduranteo terceiroeo quartotrimestres.

    Algumasvezes,podesermuitotil combinarumgrficodesrietemporalcomalgumasoutrasapresentaesgrficasqueconsideramospreviamente.J. StuartHunter (TheAmericanStatiscian,VoI. 42, 1988,p. 54)sugeriucombinaro diagramaderamoefolhascomogrficodesrietemporalparaformarumgrficodigiponto.

    A Fig. 2.14mostraumgrficodigipontoparaasobservaesderesistncia compressodaTabela2.1,considerandoqueessasobservaessoregistradasnaordememqueelasocorre-

    Folha Ramo Grfico de srie temDoral

    .. \ .. ...

    '.vf~.'..~~fr

  • Folha Ramo Grlicodesrietemporal

    SUMRIO E APRESENTAO DE DADOS 23

    8ge

    69s

    f\459f

    f\ 23339t ._e e\

    0010000

    9z

    IV J.J'v \~ .999988e

    ~. / /\/v666778s

    4581 li

    23

    8t

    1 8z

    Fig.2.15Grficodigipontodasleiturasdeconcentraodeumprocessoqumico,observadasdehoraemhora.

    to na sada de um processo qumico, em que as observaessoregistradasemintervalosdeuma hora. Esse diagramaindica queduranteasprimeiras 20 horas de operao,esseprocessoprodu-ziu concentraesgeralmenteacimade85g/l; porm,depoisdesse

    tempo, alguma coisa pode ter ocorrido no processo, que resul-tou emconcentraesmais baixas. Se essavariabilidade na con-centraode sada do produto puder serreduzida, entoa opera-o desseprocesso poder ser melhorada.

    EXERCCIOS PARA A SEO 2.52.21. O CollegeofEngineeringandAppliedSciencenaArizonaState

    Universitytemum sistemaVAX de computadores.Os tem- )1;1,posderespostapara20tarefasconsecutivasforamregistrados,sendomostradosabaixoeemordem(leiaparabaixoe,ento,da esquerdaparaa direita).

    225248203195249

    195255245235220

    199183213236245

    190175178175190

    (a) Construaum diagramada srietemporaldosdados.(b) Construaeinterpreteumgrficod