estados unidos - a formaÇÃo da naÇÃo (fichamento)

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7/27/2019 ESTADOS UNIDOS - A FORMAÇÃO DA NAÇÃO (Fichamento) http://slidepdf.com/reader/full/estados-unidos-a-formacao-da-nacao-fichamento 1/15 Fichamento: KARNAL, Leandro. Estados Unidos: A Formação da Nação. Editora Contexto. São Paulo. 2005.  “Foi assim os romanos no século I da era cristã e foi assim com os ingleses no século XIX.” (Karnal pág. 09). “Isto faz parte de nossas contradições e coloca em xeque a coerência da nossa análise sobre os cidadãos e a cultura dos EUA.” (Karnal pág. 10). “Por fim, mais do que na língua, a política mundial é dominada pelos Estados Unidos e nada no planeta pode ignorar a força militar e econômica de Washington.” (Karnal pág. 10). “Este livro é uma contribuição sobre a origem desse país.” (Karnal pág. 10). “Vamos analisar o surgimento e crescimento dos Estados Unidos, sua colonização e independência.” (Karnal pág. 10). “Os que odeiam o país conhecerão melhor seu inimigo e poderão utilizar este conhecimento para vencê-lo.” (Karnal pág. 10). “Você vai notar que faço várias referências a Shakespeare, isso se deve ao fato de ter vivido intensamente a leitura deste autor, fundamental para explicar a Inglaterra e seus derivados.” (Karnal pág. 11). “Uma destas, explicações, talvez a pior de todas, argumenta que existem colônias de exploração e (...) povoamento.” (Karnal pág. 13). “As colônias de exploração, é claro, seriam as ibéricas. (...) colonizadas por Portugal e Espanha existiriam apenas para enriquecer as metrópoles.” (Karnal pág. 13). “Esta verdade tão cômoda explica o subdesenvolvimento de países como Peru, Brasil e México todos eles colônias de exploração...” (Karnal pág. 13). “(...) as de povoamento (...) as pessoas iriam não com o objetivo de enriquecer e voltar, mas para morar na nova terra.” (Karnal pág. 13). “(...) atitude não seria predatória, mas preocupada com o desenvolvimento local. (...) explicaria o grande desenvolvimento das áreas anglo-saxônicas (...)” (Karnal pág. 13). “No ano 2000, um português que preparava as comemorações do quinto centenário do Brasil dizia: ‘se o Brasil é pobre porque Portugal explorava, não dava pra ter mudado alguma coisa depois de 178 anos de independência?” (Karnal pág. 14). “(...) um escritor brasileiro, Vianna Moog, ao escrever o livro Bandeirantes e Pioneiros, contestava várias destas posturas. (...) recusa (...) a idéia de raça como elemento definidor (...) diante da biologia, a própria idéia de ‘raça’ apresenta problemas, já que todos os seres humanos pertencem a mesma espécie.” (Karnal pág. 15). “Prosseguindo, Vianna Moog, ao explicar as diferenças entre brasileiros e norte-americanos, prefere fatores geográficos e culturais.” (Karnal pág. 15). “Do ponto de vista cultural, Vianna Moog traça o paralelo entre a postura colonizadora católica e protestante.” (Karnal pág. 15). “(...) a igreja católica proibia o lucro e o juro, punidos como crimes.” (Karnal pág. 16).

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Fichamento: KARNAL, Leandro. Estados Unidos: A Formação daNação. Editora Contexto. São Paulo. 2005. “Foi assim os romanos no século I da era cristã e foi assim com osingleses no século XIX.” (Karnal pág. 09).

“Isto faz parte de nossas contradições e coloca em xeque a coerênciada nossa análise sobre os cidadãos e a cultura dos EUA.” (Karnal pág.10).“Por fim, mais do que na língua, a política mundial é dominada pelosEstados Unidos e nada no planeta pode ignorar a força militar eeconômica de Washington.” (Karnal pág. 10).“Este livro é uma contribuição sobre a origem desse país.” (Karnalpág. 10).“Vamos analisar o surgimento e crescimento dos Estados Unidos, suacolonização e independência.” (Karnal pág. 10).“Os que odeiam o país conhecerão melhor seu inimigo e poderãoutilizar este conhecimento para vencê-lo.” (Karnal pág. 10).“Você vai notar que faço várias referências a Shakespeare, isso sedeve ao fato de ter vivido intensamente a leitura deste autor,fundamental para explicar a Inglaterra e seus derivados.” (Karnalpág. 11).“Uma destas, explicações, talvez a pior de todas, argumenta queexistem colônias de exploração e (...) povoamento.” (Karnal pág. 13).“As colônias de exploração, é claro, seriam as ibéricas. (...)colonizadas por Portugal e Espanha existiriam apenas para enriqueceras metrópoles.” (Karnal pág. 13).

“Esta verdade tão cômoda explica o subdesenvolvimento de paísescomo Peru, Brasil e México todos eles colônias de exploração...”(Karnal pág. 13).“(...) as de povoamento (...) as pessoas iriam não com o objetivo deenriquecer e voltar, mas para morar na nova terra.” (Karnal pág. 13).“(...) atitude não seria predatória, mas preocupada com odesenvolvimento local. (...) explicaria o grande desenvolvimento dasáreas anglo-saxônicas (...)” (Karnal pág. 13).“No ano 2000, um português que preparava as comemorações doquinto centenário do Brasil dizia: ‘se o Brasil é pobre porque Portugalexplorava, não dava pra ter mudado alguma coisa depois de 178 anos

de independência?” (Karnal pág. 14).“(...) um escritor brasileiro, Vianna Moog, ao escrever o livroBandeirantes e Pioneiros, contestava várias destas posturas. (...)recusa (...) a idéia de raça como elemento definidor (...) diante dabiologia, a própria idéia de ‘raça’ apresenta problemas, já que todosos seres humanos pertencem a mesma espécie.” (Karnal pág. 15).“Prosseguindo, Vianna Moog, ao explicar as diferenças entrebrasileiros e norte-americanos, prefere fatores geográficos eculturais.” (Karnal pág. 15).“Do ponto de vista cultural, Vianna Moog traça o paralelo entre apostura colonizadora católica e protestante.” (Karnal pág. 15).“(...) a igreja católica proibia o lucro e o juro, punidos como crimes.”(Karnal pág. 16).

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“Os protestantes, no entanto, particularmente os calvinistas,desenvolveram uma crítica religiosa oposta. (...) conforme analisou osociólogo alemão Max Weber, citado por Moog.” (Karnal pág. 16).“(...) Richard Morse (...) com seu Espelho de Próspero (...) afirma queo dito subdesenvolvimento da América Latina é uma opção cultural.

(...) o mundo ibérico não ficou como está hoje por incompetência ouacidente, mas porque assim o desejou. As diferenças entre a Américaanglo-saxônica e a ibérica são frutos de ‘escolhas políticas’(...)”(Karnal pág. 16).“(...) segundo Morse, a idéia de acidente, como se a América Latinafosse fruto do acaso.” (Karnal pág. 16).“(...) a ibérica foi, em quase todos os sentidos, mais organizada,planejada e metódica que a anglo-saxônica.” (Karnal pág. 17).“(...) só podemos falar em projeto colonial nas áreas portuguesa eespanhola.” (Karnal pág. 17).“No século XVII, quando a América Espanhola já apresentavauniversidades, bispados, produções literárias e artísticas de váriasgerações (...)” (Karnal pág. 17).“Portugal e Espanha mandavam para a América, na época daconquista, alguns de seus membros mais ilustres e preparados.”(Karnal pág. 17).“Nem de longe podemos afirmar que fenômeno semelhante tenhaocorrido na fase da conquista da América Inglesa.” (Karnal pág. 17).“(...) a ibérica tornou-se muito mais urbana e possuía mais comércio,maior população (...)” (Karnal pág. 17).“(...) notamos elementos que não confirmam a idéia de exploração ou

povoamento. O mundo ibérico dá a idéia de permanência (...)” (Karnalpág. 17).“As pessoas que falam destes ‘ideais’ de enriquecimento fácil (...) nãolevam em conta o imenso desconforto de uma viagem de navio (...) aprovisões podres e altos riscos de naufrágios, piratas e corsários(piratas a serviço de um Estado).” (Karnal pág. 18).“(...) (séc. V ao X) o poder estava fragmentado. (...) Já no século XV, aInglaterra estava enfrentando a mais longa de todas as guerras, aGuerra dos Cem Anos (1337-1453).” (Karnal pág. 19).“(...) a Guerra das Duas Rosas (1455-1485) (...)” (Karnal pág. 19).“A dinastia Tudor (1485-1603), que surge deste processo, torna-se,

de fato, a primeira dinastia absolutista na Inglaterra.” (Karnal pág.19).“Um país cansado de guerras ofereceu-se à ação dos Tudor semgrandes resistências.” (Karnal pág. 20).“(...) as guerras atrapalharam as atividades produtivas e comerciais.(...) burgueses que, em sua maioria, viam com bons olhos um poderforte e centralizado.” (Karnal pág. 20).“Sendo ilha (...) separada do continente, a Inglaterra sempreconservara um certo distanciamento da Europa. Muitosenvolvimentos (...) com a política européia terminaram em prejuízospara os ingleses (...) a derrota na Guerra dos Cem Anos.” (Karnal pág.20).

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“O poder dos Tudors aumentou ainda mais com a Reforma religiosa(século XVI).” (Karnal pág. 20).“Os dois maiores limites do poder real eram os nobres e a IgrejaCatólica. Graças à Reforma e à fraqueza da nobreza (...) forameliminados ou diminuídos durante a dinastia Tudor.” (Karnal pág. 20).

“Um outro fator aumentou a união dos ingleses. (...) o risco de aEspanha invadir a Inglaterra (...)” (Karnal pág. 20).“No século XVI o nacionalismo na Inglaterra fortaleceu-se. (...) coisasque os diferenciaram dos franceses e espanhóis, formando laços deunião entre eles.” (Karnal pág. 20).“(...) os ingleses estavam desenvolvendo a ‘modernidade política’.(...) independente da teologia e da moral.” (Karnal pág. 21).“O pensamento que inicia este capítulo, retirado da fala dasfeiticeiras da peça Macbeth, mostra que este é um mundo no qual osvalores estão em transformação.” (Karnal pág. 22).“No final da peça Ricardo III, Shakespeare anuncia o fim da guerracivil e o advento da paz com o início do governo Tudor. (...) depois deRicardo III qualquer rei parecia bom. (...) Shakespeare acaba nosmostrando quanto a Inglaterra é fruto também de modernidadepolítica, seja ela York, Lancaster ou Tudor.” (Karnal pág. 22).“(...) a Inglaterra entra na idade moderna tendo convivido com arelatividade destes valores.” (Karnal pág. 22).“Henrique VIII (...) Ao morrer deixa como herdeiro seu filho EduardoVI, de tendências calvinistas. (...) é seguido pelo de Maria I,carinhosamente chamada de sanguinária (...) apelido ao reprimir comgrande violência os protestantes e tenta reinstalar o catolicismo na

Inglaterra (...) a casar-se com o rei Filipe II da Espanha, tradicionalinimigo dos ingleses. (...) Maria abre o caminho do poder para a suameio-irmã, Elizabeth I, que por quase cinqüenta anos afirmará oanglicanismo como religião da Inglaterra.” (Karnal pág. 22 e 23).“No século XVII, quando se iniciou a dinastia Stuart, a ilha estavafragmentada em inúmeras seitas protestantes, vários focos deresistência católicos e a Igreja anglicana oficial.” (Karnal pág. 23).“(...) havia 2,2 milhões de ingleses em 1525 e esse número passaria a4,1 milhões em 1601. A revolução agrícola e o progresso dasmanufaturas fez da era Tudor um momento de prosperidade. ”(Karnal pág. 24).

“No século XVII intensifica-se o processo de cercamentos (enclosures)que tinham se iniciado no final da idade média.” (Karnal pág. 24).“O êxodo rural cresce consideravelmente. As cidades aumentam e onúmero de pobres nelas é grande. É dessa massa de pobres que sairágrande parte do contingente que emigra para a América em busca demelhores condições.” (Karnal pág. 24).“A dinastia Stuart, ao tentar governar sem os limites do parlamento,encontra a resistência de uma parte da nação. Esta parte,encabeçada por Cromwell, manda matar Carlos I. (...) pela primeiravez um rei era morto após um julgamento, como os franceses fariamno século seguinte com Luís XVI. (...) os reis devem servir à nação enão o contrário.” (Karnal pág. 24 e 25).

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“Como disse o autor Christopher Hill, a ilha da Grã-Bretanha tinhavirado a ilha da ‘Grã-Loucura’.” (Karnal pág. 25).“(...) a Inglaterra torna-se sede da primeira e efetiva revoluçãoburguesa da Europa (...) mas tarde, formularia a ‘Declaração deDireitos’, estabelecendo novas bases para a política.” (Karnal pág.

25).“Os choques constantes entre rei e burguesia, entre religião oficial eas seitas, bem como choques entre grupos mais democráticos epopulares contra grupos burgueses mais elitizantes, tudo issocolabora para tornar o século XVII um momento conturbado nahistória da Inglaterra e ajuda a explicar por que o país tinha tão poucocontrole sobre suas colônias.” (Karnal pág. 26).“Outro fator (...) a alta de preços. (...) Os metais retirados da Américaempurravam os preços para cima e como costuma acontecer,atingiam a classe baixa de forma particularmente violenta.” (Karnalpág. 26).“A fome e a peste (...) varrem a Europa.” (Karnal pág. 26).“Essa situação da Inglaterra ajuda a compreender a ausência de umprojeto colonial sistemático para a América e a própria ‘ausência’ dametrópole no século XVII.” (Karnal pág. 26).“As perseguições religiosas (...) estimularam muitos gruposminoritários, como os quakers, a se refugiarem na América.” (Karnalpág. 26).“Os colonos ingleses (...) convivem com mais religiões. (...) uma visãode mundo mais diversificada para nortear as escolhas de vida feitasna nova terra.” (Karnal pág. 27).

“O estado e a Igreja oficial, (...) não acompanharam os colonosingleses. Aqui eles teriam de construir muita coisa nova, inclusive amemória.” (Karnal pág. 27).“A presença européia na América é bem anterior ao século XV. Temos(...) provas concretas da presença de vikings no Canadá quase cincoséculos antes de Colombo.” (Karnal pág. 29).“(...) donos do Oceano Atlântico, portugueses e espanhóis dividiram oNovo Mundo entre si em acordos como o de Tordesilhas.” (Karnal pág.29).“Ainda no final do século XV, encarregara John Cabot de explorar aAmérica do Norte. (...) De concreto, Cabot encontraria bacalhau na

 Terra Nova, atualmente Canadá.” (Karnal pág. 29).“(...) a rainha Elizabeth I concedeu permissão a Sir Walterestabeleceu – em 1584, 1585 e 1587 – expedições à terra que batizoude Virgínia, em homenagem a Elizabeth, a rainha virgem, assimchamada por nunca ter se casado. Em agosto de 1587 nasciatambém Virgínia, a primeira criança inglesa na América do Norte (...) Tanto a terra como a criança receberam o nome em homenagem àúltima soberana Tudor.” (Karnal pág. 30).“(...) em 1590, chegou uma expedição de reforço para os colonos. (...)encontrou apenas a palavra ‘Croatoan’ escrita numa árvore.” (Karnalpág. 32).“A Inglaterra não parecia estar profundamente interessada nacolonização da América. A captura de navios espanhóis repletos de

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ouro e prata era considerada uma atividade melhor (...)” (Karnal pág.32).“No início do século XVII, já sob a dinastia Stuart, a Inglaterra reviveuo impulso colonizador. Passou o perigo espanhol imediato (...) Maisuma vez, porem, a Coroa entrega a particulares esta atividade. (...) a

companhias como a de Londres e a de Plymouth.” (Karnal pág. 32).“(...) companhias (...) organizadas por comerciantes e apresentavamtodas as características de empresas capitalistas. Aqui ao contrárioda América ibérica, defini-se uma colonização de empresa, não deEstado.” (Karnal pág. 33).“(...) Plymouth receberia as terras e o monopólio do comércio entre aregião da Flórida e o rio Potomac (...) Londres as terras entre osatuais cabo Fear e Nova York. (...) os holandeses compraram a ilha deManhattan pelo equivalente a 24 dólares em contas e bugigangas.(...) os índios canarsees, acabavam de vender ao líder holandês PeterMinuit (...) o centro da cidade de Nova York chamada, no século XVII,de nova Amsterdã.” (Karnal pág. 33 e 34).“(...) a colonização inglesa na América do Norte (...) diferentementedas áreas portuguesas e espanholas. (...) jamais promoveu umprojeto de integração. O índio permaneceu um estranho (...)” (Karnalpág. 34).“Em 1620, por exemplo, a Companhia de Londres trazia cem órfãospara a Virgínia. Da mesma maneira, mulheres eram transportadaspelas companhias para serem, literalmente, leiloadas no Novo Mundo.(...) não eram integrantes da aristocracia intelectual ou financeira daInglaterra.” (Karnal pág. 36).

“(...) nem todos podiam pagar o alto preço de uma passagem para aAmérica. Este fator, combinado à necessidade de mão-de-obra, fezsurgir uma nova forma de servidão nas colônias: indenturent servant.(...) consistia em prestar alguns anos de trabalho gratuito à pessoaque se dispusesse a pagar a passagem do imigrante.” (Karnal pág.36).“Raptos de crianças na Inglaterra para vendê-las como empregadasna América, prática muito comum no século XVII, eram outra fonte deservidão.” (Karnal pág. 36).“(...) a perseguição religiosa era uma constante na Inglaterra dosséculos XVI e XVII. A América seria um refúgio (...) Um desses grupos

que chegou a Massachusetts em 1620 tinha como líderes JohnRobinson, William Brewster e William Bradfort, indivíduos religiosos ecom formação escolar desenvolvida.” (Karnal pág. 37).“Ainda abordo do navio que os trazia, o Mayflower, esses peregrinosfirmaram um pacto estabelecendo que seguiriam leis justas e iguais.”(Karnal pág. 37).“(...) em 1621, os sobreviventes decidiram comemorar uma festa deação de graças (Thanksgiving) (...) utilizaram sua primeira colheita demilho (...) convidaram para a festa o chefe Massasoit, da triboWampanoag, que os havia auxiliado desde a sua chegada. O cardápiofoi reforçado com uma ave nativa, o peru (...)” (Karnal pág. 38).

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“Estes ‘puritanos’ (protestantes calvinistas) (...) constituíam (..) umgrupo escolhido por Deus para criar uma sociedade de ‘eleitos’.”(Karnal pág. 38).“Fiéis à tradição dos reformistas Lutero e Calvino, a predestinação erauma idéia forte entre eles.” (Karnal pág. 39).

“A população das colônias crescia rápido, passando de 2500 pessoasem 1620 (...) para três milhões um século depois.” (Karnal pág. 39).“Em 1647, Massachusetts publica uma lei falando da obrigação decada povoado com mais de cinqüenta famílias em manter umprofessor.” (Karnal pág. 40).“(...) os documentos sobre educação nas colônias inglesasapresentam um caráter religioso, mas não clerical.” (Karnal pág. 40).“Quando Samuel Davies escreve sobre as Razões para fundaruniversidades, insiste na necessidade de formar lideres religiosospara uma população que crescia sem parar.” (Karnal pág. 41).“Com esta preocupação, não é difícil imaginar o surgimento de váriasinstituições de ensino superior nas 13 colônias.” (Karnal pág. 42).“Apesar das variações regionais (...) e raciais (...) as 13 colôniastinham um nível de educação formal bastante superior à realidadedos séculos XVII e XVIII.” (Karnal pág. 42).“Essa diversidade colaborou para o que chamamos de umpensamento mais ‘moderno’ na Inglaterra e, posteriormente, nas 13colônias.” (Karnal pág. 42).“A diversidade da Inglaterra chega com toda a força às colônias. Aquipuritanos, lá batistas, mais adiante quakers, por vezes tambémcatólicos, além de uma infinidade de pequenas seitas protestantes

também de outras partes da Europa.” (Karnal pág. 43).“Para a construção dessa Igreja-Estado tomaram-se váriasprovidências. Primeiro estabeleceu-se que somente os membros daigreja puritana poderiam votar e ter cargos públicos. (...) Todos osnovos credos deveriam ser aprovados pela igreja e pelo estado.”(Karnal pág. 44).“(...) os quakers encontraram grande oposição dos líderes puritanos.Alguns foram até mortos como subversivos (...)” (Karnal pág. 46).“A experiência quakers no Novo Mundo foi solidificada quando WilliamPenn estabeleceu uma grande colônia para abrigá-los: a Pensilvânia.”(Karnal pág. 47).

“A Pensilvânia não era apenas um local para refúgio dos quakers, mastambém de todas as religiões (...)” (Karnal pág. 47).“Oferecendo terras gratuitas e a garantia de liberdade religiosa Pennatraiu grande quantidade de colonos da Europa e das outras colôniasinglesas.” (Karnal pág. 47).“No início do século XVIII, Filadélfia, capital da Pensilvânia, era umadas maiores cidades das colônias inglesas e também uma das maisalfabetizadas.” (Karnal pág. 47).“Os problemas da Pensilvânia longe do governo pessoal de WilliamPenn revelaram-se grandes. Choques entre as seitas, tentativa dediminuir a liberdade religiosa e outros (...)” (Karnal pág. 48).“No século XVIII, um fenômeno chamado ‘grande despertar’ (greatawakening) marcou a vida religiosa das colônias.” (Karnal pág. 48).

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“Os ministros religiosos iam de povoado em povoado pregando umareligião mais emotiva e carismática.” (Karnal pág. 48).“(...) a forte influência calvinista veio trazer um novo significado aotrabalho. O ócio é pecado, enriquecer pelo trabalho é uma obrigaçãodo cristão, dizia o advogado francês Calvino. O trabalho (...) é uma

benção e o dever básico.” (Karnal pág. 49).“Outra grande diferença seria a realidade encontrada na Américaespanhola e inglesa. Ao chegarem ao México e Peru, os espanhóisencontraram civilizações já estabelecidas (...)” (Karnal pág. 49 e 50).“Os ingleses não encontraram nada disso.” (Karnal pág. 50).“Essa percepção leva algumas pessoas a concluírem que o mundoprotestante é trabalhador e o católico preguiçoso. (...) nos doismundos são concepções diferentes de trabalho. Os grandes esforçosde trabalho no mundo ibérico católico não se voltaram, no entanto,para construir um sistema produtivo, mas imortalizar em pedra aglória de Deus.” (Karnal pág. 50).“Dificilmente esta área poderia oferecer algum produto de que aInglaterra necessitasse.” (Karnal pág. 50).“Essa questão climática favoreceu o surgimento (...) de um núcleocolonial voltado à policultura, ao mercado interno (...)” (Karnal pág.50).“(...) destacava o consumo interno, com produtos como milho. Otrabalho familiar, em pequenas propriedades (...)” (Karnal pág. 50).“(...) surge uma próspera produção de navios. (...) pela abundância demadeira do Novo Mundo (...) usados no chamado ‘comérciotriangular’.” (Karnal pág. 50 e 51).

“Esse comércio consistia simplesmente, na compra de cana e meladodas Antilhas, que na colônia seriam transformados em rum. O rumobtinha fáceis mercados na África (...) trocado, usualmente, porescravos. (...) voltavam para a Nova Inglaterra com mais melado ecana para a produção de rum.” (Karnal pág. 51).“O comércio triangular também poderia envolver a Europa, para ondeos navios levavam açúcar das Antilhas, voltando com os porõesrepletos de produtos manufaturados.” (Karnal pág. 51).“Outra atividade desenvolvida foi a pesca.” (Karnal pág. 52).“A venda de peles também foi importante na economia destascolônias.” (Karnal pág. 52).

“As colônias do sul (...) abrigaram uma economia diferente.” (Karnalpág. 52).“O produto foi o tabaco. (...) que esgota rapidamente o solo,obrigando a abrir novas áreas de cultivo.” (Karnal pág. 52).“Como diz o historiador Huberman: ‘A vida, em todo sul, achava-seenvolta numa folha de fumo. ’” (Karnal pág. 52).“(...) impôs o uso do escravo. (...) o trabalho branco servil foipredominante no século XVII.” (Karnal pág. 52).“Os capatazes que administravam as fazendas ganhavam umpercentual sobre a produção. (...) registros de instruções de grandesproprietários sulinos aos capatazes, sobre o trato com os negros. (...)em 1759, Richard Colbin recomenda atenção sobre os escravos

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homens e mais indulgência com as escravas mulheres,particularmente as que estão criando filhos.” (Karnal pág. 53).“(...) economia mais voltada ao mercado externo (...) resistirão mais àidéia de independência. (...) temiam que uma ruptura com aInglaterra pudesse significar uma ruptura com sua estrutura

econômica.” (Karnal pág. 53).“(...) em 1760, como as colônias do sul dependiam da Inglaterra (...)quase todas as roupas vinham de lá, apesar de o sul produzirexcelentes linho e algodão. (...) as colônias estarem cheias demadeira, importam bancos, cadeiras e cômodas.” (Karnal pág. 53 e54).“As colônias centrais (...) mais ligadas à agricultura, principalmente ade cereais.” (Karnal pág. 54).“As (...) do norte (...) pequena propriedade, do trabalho livre,atividades manufatureiras e com um mercado interno relativamentedesenvolvido, realizando o comércio triangular. As (...) do sul com opredomínio do latifúndio, voltado quase que inteiramente àexportação, ao trabalho servil e escravo e pouco desenvolvidasquanto às manufaturas. (...) diferenças (...) fundamentais tanto nomomento da independência quanto no da Guerra Civil americana.”(Karnal pág. 54).“Centenas de tribos indígenas (...) só de línguas diferentesencontravam-se mais de trezentas.” (Karnal pág. 54).“(...) cheroquis, iroqueses, algonquinos, comanches e apachespovoavam todo o território, do Atlântico até o Pacífico. (...) outrosgrupos deram nomes à geografia dos EUA: Dakota, Delaware,

Massachusetts, Iowa, Illinois, Missouri. (...) a história dessas tribosseria (...) modificada pela chegada dos europeus.” (Karnal pág. 54).“As opiniões dos colonos sobre os índios (...) foram, quase sempre,negativas.” (Karnal pág. 54).“A imigração européia havia introduzido na América do Norte doençaspara as quais os índios não tinham defesa.” (Karnal pág. 55).“(...) os índios também foram escravizados. Os colonos das Carolinas,em particular (...)” (Karnal pág. 55).“Em 1708, a Carolina do Sul contava com 1400 escravos índios. Essaprática permaneceria até a independência.” (Karnal pág. 55).“A expansão agrícola por sobre áreas indígenas originou violentos

ataques às terras dos colonos.” (Karnal pág. 55).“Dos diversos tratados de paz entre colonos e índios (...) surgiu aprática das reservas indígenas (...)” (Karnal pág. 55).“(...) diferença entre o genocídio ibérico e o anglo-saxão. (...) acolonização inglesa não integrou o índio a seu universo. A católicapretendeu, ainda que de forma autoritária, integrar o índio.” (Karnalpág. 56).“(...) experiências puritanas de conversão do índio. Havia mesmo umcolégio índios em Harvard (...) pretendiam formar elites índiascristianizadas para atuarem próximos aos índios.” (Karnal pág. 57).“A idéia de predestinação, o ideal de empresa, tudo colaborou paratornar a mestiçagem e a catequese dos índios um fracasso.” (Karnalpág. 58).

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“O primeiro carregamento de escravos negros chegou à Virgínia em1619, trazido por holandeses.” (Karnal pág. 59).“Aos plantadores, a escravidão negra foi parecendo cada vez maisvantajosa e seu número crescia bastante.” (Karnal pág. 59).“Leis votadas na Virgínia, em 1662, determinavam que a condição de

escravo fosse dada pela mãe.” (Karnal pág. 60).“Um código escravista da Carolina do Sul faz nesta época (1712).”(Karnal pág. 60).“(...) proibição de os negros saírem aos domingos para a cidade a fimde evitar ajuntamentos de negros nas cidades da Carolina.” (Karnalpág. 60).“Entre 1619 e 1860, cerca de 400 mil negros foram levados da Áfricapara os Estados Unidos. Ao fim da época colonial, havia cerca de meiomilhão (...)” (Karnal pág. 61).“Somente no século XX autores brancos e negros fariam análises comprincípio menos racistas.” (Karnal pág. 62).“Em 1700, 250 pessoas mil habitavam as 13 colônias. Na época daindependência, esse número havia subido para dois milhões e meio.”(Karnal pág. 62).“A imigração aumentava bastante no início do século XVIII. A (...)Guerra da Sucessão Espanhola havia empurrado grandes massas daEuropa para a América.” (Karnal pág. 62).“Além dos alemães, chegaram também muitos escoceses eirlandeses. Os franceses protestantes também constituíram umsignificativo grupo de imigrantes no século XVIII.” (Karnal pág. 63).“Comparativamente à Inglaterra do mesmo período, havia menos

pobres nas cidades da América.” (Karnal pág. 63).“(...) a maioria da população das 13 colônias era rural.” (Karnal pág.63).“A família (...) assemelhava às famílias européias. (...) média de setefilhos por casa (...) A autoridade residia no pai, mas todos osmembros da família deveriam trabalhar.” (Karnal pág. 63).“As mulheres tinham trabalhos dentro e fora de casa.” (Karnal pág.63).“(...) solteiras casando-se por volta dos 24 anos – bem mais tarde queas mulheres européias do período.” (Karnal pág. 64).“O universo puritano dividia a existência humana entre infância e

idade adulta (...) depois dos sete anos de idade, as crianças eramvestidas como adultos pequenos.” (Karnal pág. 64 e 65).“Casa geralmente pequenas, camas compartilhadas por váriascrianças. Banheiro exterior à casa, poucos móveis.” (Karnal pág. 65).“As roupas (...) confeccionadas em casa.” (Karnal pág. 65).“A sociedade puritana (...) vestia-se (...) com tons escuros. (...) Quasetodos os homens andavam armados, particularmente em áreas deataques indígenas.” (Karnal pág. 65).“(...) as populações das colônias dedicaram-se pouco a atividades deespeculação filosófica ou artística.” (Karnal pág. 66).“(...) na mentalidade de Adams (...) a guerra era a primeira atividade,depois viriam as atividades econômicas e, por fim, (...) sobraria oespaço para a arte formal propriamente dita.” (Karnal pág. 66).

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“O final do século XVII e (...) o século XVIII foram acompanhados demuitas guerras na Europa e na América. (...) essas guerrassignificaram o início do processo de independência das 13 colôniascom relação à Inglaterra.” (Karnal pág. 67).“(...) Guerra da Liga de Augsburgo, que, nas colônias inglesas, foi

chamada de Guerra do Rei Guilherme (William).” (Karnal pág. 67).“(...) reação da Inglaterra à política expansionista do rei Luís XIV daFrança (...) expulsão dos protestantes franceses promovida por LuísXIV. O rei Guilherme da Inglaterra, ao subir ao trono, declara guerra àFrança.” (Karnal pág. 67).“Essa guerra (1688-1697) (...) iniciam-se na Europa e contam, naAmérica com a participação dos índios.” (Karnal pág. 67).“Ao final da guerra, o tratado entre França e Inglaterra (...)estabeleceu a devolução de Porto Royal para os franceses (...) sidorebatizado como Nova Escócia.” (Karnal pág. 67).“(...) os interesses dos colonos pouco importavam para a Inglaterra.(...) interessaram apenas as necessidades da Inglaterra (...) Essestratados ajudam a explicar por que, (...) começa a se acelerar oprocesso de independência das 13 colônias.” (Karnal pág. 68).“Os colonos do sul queriam o domínio do Mississipi; os do norte, odomínio do comércio de peles e a posse dos bancos pesqueiros da Terra Nova.” (Karnal pág. 68).“(...) a Inglaterra acabou atrapalhando a luta dos colonos contra osfranceses e espanhóis. O exercito inglês foi acusado pelos colonos deineficiente, corrupto e, acima de tudo, extremamente caro para aeconomia das colônias.” (Karnal pág. 68).

“A guerra do rei Jorge colaborou também para despertar o interesseda França e da Inglaterra pelo vale de Ohio (...)” (Karnal pág. 69).“Dois anos antes de começar na Europa a Guerra dos Sete Anos(1756-1763), começavam na América os conflitos nomeados deGuerra Franco-Índia.” (Karnal pág. 69).“Em junho de 1754 foi organizada uma conferencia das colôniasinglesas em Albany (Nova York). (...) elaborado pelo bostonianoBenjamin Franklin, como forma de dar força aos colonos em sua lutacontra os inimigos. A idéia de uma união desagradou o governo inglês(...)” (Karnal pág. 69 e 70).“A guerra Franco-Índia e a dos Sete Anos acabaram por eliminar o

império francês na América do Norte. Derrotada na Europa e naAmérica, a França entrega para a Inglaterra uma parte de suaspossessões no Caribe e no Canadá.” (Karnal pág. 70).“(...) os habitantes das 13 colônias tinham experimentado a práticado exercito e o exercício da força para conseguir seus objetivos ehaviam tido, ainda que fracamente, sentimentos de unidade contrainimigos comuns.” (Karnal pág. 70).“(...) é absolutamente correto relacionar as guerras coloniais com asorigens da independência das 13 colônias.” (Karnal pág. 70).“A metrópole, ausente e distante, raramente interferia na vida internadas colônias.” (Karnal pág. 70).“Essa situação tende a mudar no século XVIII. (...) Os séculos XVIII eXIX na Inglaterra, ao contrário da França, serão de relativa paz

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interna, favorecendo a expansão e o controle do império colonial.”(Karnal pág. 71).“A Revolução Industrial é, antes de mais nada, a introdução de umanova disciplina de trabalho (...) Assim, na segunda metade do séculoXVIII, as colônias da América são vistas como importantes fontes para

alimentar o processo industrial inglês.” (Karnal pág. 71).“Situação desagradável para os colonos: pagar por um exército que, arigor, estava ali para policiá-los.” (Karnal pág. 71).“Vencido o inimigo francês, os colonos queriam um expansão maisfirme entre os montes Apalaches e o rio Mississipi, áreas tradicionaisde grandes tribos indígenas.” (Karnal pág. 71).“Várias tribos unidas numa confederação devastaram inúmeros fortesingleses com táticas de guerrilha. (...) os ingleses usaram de tosos osrecursos, inclusive espalhar varíola entre os índios.” (Karnal pág. 72).“O decreto de Jorge III reconhecia a soberania indígena (...)” (Karnalpág. 72).“O ano de 1763 marcou uma mudança na história das relações entrea Inglaterra e suas colônias.” (Karnal pág. 72).“A Inglaterra tornou-se, após a Guerra dos Sete Anos, a grandepotência mundial e passou a desenvolver uma política crescente dedomínio político e econômico sobre colônias.” (Karnal pág. 72).“Desde 1733 havia lei semelhante, no entanto os impostos sobre osprodutos perdiam-se na ineficiência das alfândegas inglesas nascolônias.” (Karnal pág. 73).“Criou-se uma corte na Nova Escócia com a jurisdição sobre todas ascolônias da América para punir os que não cumprissem esta e outras

leis.” (Karnal pág. 73).“(...) a Lei do Açúcar tora claro o mecanismo mercantilista que aInglaterra pretendia.” (Karnal pág. 73).“(...) para alguém pagar um imposto (taxação) esta pessoa deve tervotado num representante que julgou e aprovou este imposto(representação).” (Karnal pág. 73).“Além dos protestos como o de James Otis, os colonos organizaramboicotes às importações de produtos ingleses (...)” (Karnal pág. 73).“(...) Lei da Moeda era restringir a autonomia das colônias. A lei daHospedagem desejava, em última análise, tornar as colônias maisbaratas para o tesouro inglês.” (Karnal pág. 74).

“Lei do Selo, 1765 (...) uma resistência organizada dos colonos a estaonda de leis mercantilistas.” (Karnal pág. 74).“Foram realizados protestos em Boston e em outras grandescidades.” (Karnal pág. 74).“Em Nova York, os representantes das colônias elaboraram a‘Declaração dos Direitos e Reivindicações’.” (Karnal pág. 74).“(...) afirma sua lealdade em relação ao rei Jorge III. (...) invoca paraas colônias os mesmos direitos que os ingleses tinham na metrópole.O documento afirma (...) às idéias do filosofo inglês John Locke, quenenhuma lei pode ser válida sem uma representação dos colonos nacâmara dos comuns.” (Karnal pág. 74).

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“Com a Lei do Selo, a coroa havia incomodado a elite das colônias.(...) Em 1766, o parlamento inglês viu-se obrigado a abolir a odiadalei.” (Karnal pág. 74 e 75).“O ministro da fazenda, Charles Townshend, decretou, em 1767, (...)atos lançavam impostos sobre o vidro, corantes e chá. A assembléia

de Nova York foi dissolvida (...) Foram nomeados novos funcionáriospara reprimir o contrabando (...)” (Karnal pág. 75).“O resultado destas novas leis foram novos protestos (...)” (Karnalpág. 75).“(...) em Boston (...) um choque entre americanos e soldados ingleses(...) Protestando (...) atirando bolas de neve contra o quartel. Ocomandante, assustado, mandara os soldados defenderem (...)acabaram disparando sobre os manifestantes. Cinco colonosmorreram. Seis (...) foram feridos (...) Era 5 de março de 1770. ‘Omassacre de Boston’ (...)” (Karnal pág. 76).“(...) o monopólio do fornecimento de chá nas mãos de umacompanhia, os preços naturalmente subiram.” (Karnal pág. 76).“(...) a população procurou substituir o chá por café e chocolate paraescapar do monopólio.” (Karnal pág. 76).“A reação do parlamento inglês foi forte. Foram decretadas várias leis(...) A mais conhecida delas interditava o porto de Boston até quefosse pago o prejuízo causado pelos colonos.” (Karnal pág. 77).“No lugar da esperada submissão das colônias, a Inglaterra conseguiucom estas medidas apenas incentivar o processo de independência.”(Karnal pág. 77).“A independência das 13 colônias foi influenciada por muitos autores

do iluminismo (...) um dos mais importantes (...) foi John Locke.”(Karnal pág. 79).“O filosofo inglês defendia a participação política para determinar avalidade de uma lei. As leis inglesas eram votadas sem que oscolonos participassem da votação.” (Karnal pág. 80).“Na visão dos colonos, o governo inglês não procurava preservar avida, a liberdade e a propriedade.” (Karnal pág. 80).“O filosofo inglês, ao pretender justificar um movimento em sua terra,acabou servindo de base, quase um século depois, para ummovimento contra (...) a mesma Inglaterra que Locke tanto amava.”(Karnal pág. 80).

“Na verdade, as 13 colônias não se uniram por um sentimentonacional, mas por um sentimento antibritânico. Era crescente ódio àInglaterra, não amor aos Estados Unidos (...) esse sentimento a favorda independência não foi unânime desde o princípio. (...) o sul eramais resistente à idéia da separação.” (Karnal pág. 81).“(...) aceitando-a somente quando ficou claro que a metrópoledesejava prejudicar seus interesses econômicos.” (Karnal pág. 81).“As sociedades secretas foram uma das primeiras reações doscolonos contra as mediadas inglesas.” (Karnal pág. 81).“(...) o Congresso Continental da Filadélfia (...) Representantes dequase todas as colônias (...) acabaram elaborando uma petição ao rei Jorge, protestando contra as medidas.” (Karnal pág. 82).

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“Ao mesmo tempo em que houve tentativas de conceder maioresregalias aos colonos, foi aumentado o número de soldados inglesesna América. (...) acabou estimulando um choque entre as forças doscolonos e as inglesas.” (Karnal pág. 82).“(...) reunindo todas as colônias, inclusive a resistente Geórgia. (...)

apenas renovou seus protestos junto ao rei, que acabou decidindodeclarar as colônias em rebeldia.” (Karnal pág. 82).“Thomas Paine, Senso Comum (...) pregavam enfaticamente aseparação e atribuíam ao rei os males das colônias.” (Karnal pág. 82).“A 10 de janeiro de 1776, o folheto Senso Comum chega às livrariasda Filadélfia.” (Karnal pág. 83).“Paine ataca não só o abuso da monarquia sobre as colônias, mas aprópria monarquia como instituição.” (Karnal pág. 84).“A Inglaterra é negada em sua condição de mãe-pátria por seus erros,pregando o autor a separação.” (Karnal pág. 85).“A 2 de julho de 1776, o congresso da Filadélfia acaba decidindo-sepela separação e encarrega uma comissão de redigir a Declaração daIndependência.” (Karnal pág. 85).“O teor da Declaração de Independência (...) lembra o panfleto dePaine, misturando elementos de pensamento racional comargumentos religiosos.” (Karnal pág. 85 e 86).“Thomas Jefferson não é o único, mas é o mais importante autordesse documento.” (Karnal pág. 86).“As colônias declaram-se Estados livres e independentes semqualquer ligação com a Grã-Bretanha. Invocando a proteção divina(...)” (Karnal pág. 86).

“Em Nova York, a estátua do rei Jorge III foi derrubada pela populaçãoentusiasmada.” (Karnal pág. 87).“Declarar a independência era, porém, mais fácil do que lutar por ela.As colônias tiveram de enfrentar uma guerra (...) George Washington,fazendeiro da Virgínia, foi nomeado comandante das forças rebeldes.”(Karnal pág. 87).“Os ingleses enviaram vários generais conceituados como WilliamHowe, John Burgoyne e Lord Corwallis e tropas apoiadas pela maiormarinha do mundo.” (Karnal pág. 87).“Para piorar a situação dos rebeldes, muitos colonos passaram para olado dos ingleses, contrários à independência ou simplesmente em

busca de recompensas imediatas.” (Karnal pág. 87).“Houve traições ainda mais graves, como a do General BenedictArnold, que levou aos ingleses muitas informações sobre as forçasrebeldes.” (Karnal pág. 87).“Um dos fatores que mais uniu os colonos em torno da causa daindependência foi a violência inglesa.” (Karnal pág. 88).“Vitórias dos colonos – como em Saratoga – permitiram que oembaixador das colônias, Benjamin Franklin, conquistasse emdefinitivo o apoio espanhol e francês. A França enviou exército emarinha (...) A Holanda também aproveitou a guerra para atacarpossessões inglesas (...) As rivalidades européias (...) eram (...) afavor dos colonos.” (Karnal pág. 88).

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“As entradas da França e da Espanha alteram os rumos da guerra.(...) Em 19 de outubro de 1781, as tropas de colonos e seus aliadosobtêm a vitória decisiva em Yorktown na Virgínia. (...) pela primeiravez, um país da Europa reconhecia a independência de uma colônia.”(Karnal pág. 88).

“A tradição política e historiográfica norte-americana elegeu algunshomens como pais da pátria ou ‘pais fundadores’. (...) GeorgeWashington e Benjamin Franklin são os dois dos mais destacados.”(Karnal pág. 88).“Escravos, mulheres e pobres não são líderes desse movimento, aindependência norte-americana é um fenômeno branco,predominantemente masculino e latifundiário ou comerciante.”(Karnal pág. 89).“Franklin (...) Crítico da escravidão, foge do pensamento-padrão dosoutros líderes, tendo em vista que a escravidão foi um dos elementosem que não chegaram as idéias de liberdade pregadas peloscolonos.” (Karnal pág. 90).“O trabalho de construção de identidade entretanto seria longo, bemmais complicado do que escolher uma ave ou bandeira.” (Karnal pág.91).“Devia-se a partir de então criar um país livre com novos princípios.”(Karnal pág. 91).“Desaparecido o inimigo em comum, restavam os problemas daorganização política interna.” (Karnal pág. 91).“(...) Benjamin Franklin havia proposto os artigos de umaConfederação e União Perpétua (...) Com base neste texto dos

‘artigos’, uma comissão passou a elaborar uma constituição.” (Karnalpág. 91).“(...) a convenção da Filadélfia discutiu o texto da nova constituição.(...) James Madison foi um dos mais destacados redatores dessetexto.” (Karnal pág. 92).“Começa invocando o povo e falando dos direitos, inspirados emLocke.” (Karnal pág. 92).“A maior parte dos ‘americanos’ estava excluída da participaçãopolítica.” (Karnal pág. 92).“Com a constituição, cada estado, por exemplo, tinha a liberdade deorganizar suas próprias eleições.” (Karnal pág. 92).

“A constituição criou uma república federalista presidencial.” (Karnalpág. 92).“O primeiro país atingido pela independência dos Estados Unidos foi aInglaterra.” (Karnal pág. 93).“A França absolutista de Luís XVI também foi atingida.” (Karnal pág.92).“(...) a Revolução Americana colaborou para enfraquecer o poder reale desencadear a Revolução Francesa.” (Karnal pág. 94).“Para os índios, a independência foi negativo pois, a partir dela,aumentou-se a pressão expansionista dos brancos sobre os territóriosocupados pelas tribos indígenas.” (Karnal pág. 94).“Para os negros escravos, foi um ato que em si nada representou.”(Karnal pág. 94).

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“Surgia um novo país que, apesar de graves limitações aos olhosatuais (...) causava admiração por ser uma das mais avançadasdemocracias do planeta naquela ocasião.” (Karnal pág. 96).

CONCLUSÃO

Para os EUA ter chegado a um país desenvolvido e capitalista o autorcita diversos aspectos, como diversidade cultural, religiosa e racial.Mas um ponto muito importante é a educação, pois isso fez com queenquanto colônia estivesse à frente de sua metrópole. O espíritocapitalista também é outro fator analisado por Max Weber em: A ÉticaProtestante e o Espírito do Capitalismo. Onde o sociólogo alemão usacomo análise o pensamento de Benjamin Franklin sobre capital, autoresse que Karnal usa nessa obra. Tudo isso realmente contribuiu paraque os EUA se tornasse grandioso. Karnal também emprega termoscomo companhias capitalistas do que colônia de povoamento ecolônia sistemática do que de exploração. Os EUA aprendeu com asua metrópole enquanto colônia, táticas de guerra, o que contribuiupara se pôr perante seus inimigos, que no final tiveram umaimportância muito grande em sua independência: França, Espanha eHolanda (essa inimiga da Inglaterra).