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ESPECIAL Tudo sobre pós-graduação no exterior

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ESPECI AL

Tudo sobrepós-graduaçãono exterior

Nossa proposta

Este especial foi idealizado e realizado graças a uma parceria entre a Fundação Lemann e a Fundação Estudar, com o intuito de incentivar a especialização de brasileiros no exterior.

A Fundação Lemann é uma organização familiar privada, fundada pelo empresário brasileiro Jorge Paulo Lemann, em 2002. Melhorar a qualidade da educação de todos os alunos brasileiros e promover a transformação social do país por meio de líderes altamente qualificados são os dois grandes objetivos da instituição. Nesse sentido, em parceria com universidades de excelência como Harvard, Stanford, Columbia, Illinois, University of California, Yale e Oxford, investe em talentos comprometidos com o Brasil, por meio de bolsas de estudos nas áreas de Educação, Gestão Pública e Saúde Pública.

A Fundação Estudar, instituição sem fins lucrativos criada em 1991, investe na formação de jovens de alto potencial por meio de oportunidades de estudos e carreira. Ela aposta na transformação por meio do conhecimento, gerando um efeito multiplicador.

Para incentivar o aumento do número de brasileiros nas melhores universidades do mundo, a Estudar apoia o jovem com informação, orientação, preparação e bolsas de estudos. Desde a sua criação, seleciona os jovens mais brilhantes do país, que sonham em deixar um legado, e oferece-lhes bolsas de estudos para cursarem as melhores escolas do Brasil e do mundo.

No site estudarfora.org.br/especiais você tem acesso a três guias exclusivos e gratuitos sobre pós ‑graduação no exterior nas áreas de Educação, Políticas Públicas e Saúde Pública.

Realizar uma pós-graduação fora do Brasil é uma decisão que precisa ser tomada com cautela, levando em conta seus planos e momento de carreira. Segundo Thaylan Toth, gerente de desenvolvimento humano da Fundação Estudar, se a motivação for exclusivamente financeira — tornar-se gerente quando voltar e ter aumento salarial — não vale a pena. “Para realizar um mestrado, você ficará dois anos afastado do mercado de trabalho, tempo em que poderia ser promovido. Neste caso, recomendo que faça cursos por aqui mesmo”, diz.

Agora, se o objetivo é especializar-se em alguma área, expandir seus horizontes pessoais e profissionais ou realizar uma transição de carreira, a pós fora é aconselhada. Para quem deseja estudar nas melhores universidades do mundo, essa é a única opção possível. De acordo com o World University Ranking 2013/2014, o mais prestigiado levantamento de instituições do mundo, publicado pela revista britânica Times Higher Education (the), das 100 melhores universidades do planeta, 45 estão nos Estados Unidos. O restante divide-se entre Europa, Ásia e Oceania. O Brasil não tem nenhuma representante na lista.

Veja a seguir as principais vantagens de realizar uma pós-graduação no exterior e como isso pode impactar na sua carreira:

CONHECIMENTO DIRETO DA FONTE

Você vai conhecer professores que não apenas entendem do conteúdo apresentado, mas muitas vezes o criaram. Ou seja, terá a possibilidade de aprender com grandes referências mundiais e até ganhadores de prêmios Nobel. Além disso, terá acesso a estrutura de ponta e às mais avançadas técnicas de pesquisa.

VANTAGEM COMPETITIVA

É inegável a força que o nome de uma boa instituição internacional tem no currículo de qualquer profissional. Imagine, por exemplo, estudar em Harvard, Columbia ou Stanford? Sim, isso faz a diferença na disputa pelas melhores vagas no mercado de trabalho.

CARREIRA INTERNACIONAL Realizar uma pós-graduação no exterior é abrir as portas para uma carreira global. A chance de conseguir um bom emprego em outro país é muito maior para quem estudou numa instituição de excelência reconhecida internacionalmente.

AMPLIAÇÃO DE POSSIBILIDADES

Conviver com pessoas de vários países é mais uma das vantagens. “Ao ter acesso aos melhores professores e profissionais, você começa a perceber que pode ir além e fazer mais”, diz Thaylan, que possui mestrado em psicologia organizacional pela Universidade de Columbia. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS

Uma das competências mais valorizadas pelas empresas hoje é a capacidade de lidar com ambientes em constantes transformações. Quem estuda fora sai na frente: por ter que se adaptar a situações novas o tempo todo, o profissional tende a desenvolver mais essa aptidão.

Por que realizaruma pós­

­graduação fora? Saiba o impacto que estudar no exterior pode ter na sua carreira

Após você decidir que realmente quer realizar uma pós ‑graduação no exterior e que a experiência será importante para a sua vida, começará a fase de pesquisa e planejamento. Esta etapa vai ajudá ‑lo a definir quais são os programas que mais se alinham ao seu perfil. Siga o passo a passo:

Pesquisa e planejamento são cruciais para o sucesso de uma candidatura

ENTENDA OS SEUS OBJETIVOS PESSOAIS E PROFISSIONAISQuestione -se e anote:O que você espera aprender na pós‑‑graduação? Quais resultados quer atingir na sua carreira?Essas duas perguntas -chave irão ajudá -lo a definir as universidades alvo.

PESQUISE INSTITUIÇÕESDescubra universidades na sua áreade interesse. Há, provavelmente, muitas faculdades que não têm o nome tão conhecido no Brasil, mas que são referência em alguma áreade conhecimento.

DESCUBRA QUAIS SÃOAS MELHORESSe você seguiu as duas etapas anteriores, agora possui muitas opções de instituições. Para afunilar essa listagem, é interessante analisar os rankings internacionais. Eles são bons guias para se conhecer o prestígio de uma universidade, desde que utilizados corretamente: “Muitos alunos erram ao olhar apenas para as 10 primeiras posições desses rankings. Essas universidades certamente são excelentes, mas também muito competitivas. Olhe sempre além das 25 primeiras”, orienta Marta Bidoli, diretora do EducationUSA Advising Center. Dois rankings

internacionais bastante conceituados são o U.S News & World Report – Grad Schools Rankings e o QS – Postgraduate Studies. Algumas áreas tem seus próprios rankings, como é o caso do famosos rankings de cursos de MBA do jornal Financial Times.

ANALISE SEU PERFIL E NECESSIDADE FINANCEIRAFaça uma autoanálise sincera, considerando a competitividade do seu perfil e sua capacidade de pagamentos dos custos da pós. Verifique junto às universidades qual é o perfil dos candidatos aprovados em outros anos (elas disponibilizam essas informações) e, se tiver necessidade, qual a probabilidade de conseguir uma bolsa de estudos.

LISTE OS REQUISITOS EXIGIDOS PELAS UNIVERSIDADES Após decidir para quais universidades você quer se candidatar, a sugestão é fazer uma planilha com todos os requisitos exigidos por essas instituições e seus respectivos prazos de entrega.

PLANEJE A CANDIDATURACom a planilha acima em mãos, faça um plano de ações para aprimorar o seu perfil e torná -lo mais competitivo, além de cumprir os prazos.

O que os alunos dizem Veja depoimentos de estudantes e profissionais formados sobre os diferenciais de realizar uma pós ‑graduação no exterior

SIMONE LAHTEARMANConcluiu o MBA na Harvard Business School, em 2002

“Estudar em Harvard sempre foi um dos meus grandes sonhos e, realmente, vivi dois dos melhores anos da minha vida durante o MBA, tanto do ponto de vista acadêmico quanto pessoal. Tive a oportunidade de aprender com professores brilhantes, cujos livros e teorias havia estudado na faculdade, além de conviver com pessoas de perfis muito diversificados. Ter estudado fora foi o primeiro passo para que eu me tornasse uma profissional global. O curso viabilizou a minha mudança de carreira da área de operações para a de marketing e gerou oportunidades profissionais às quais nunca imaginei que teria acesso.”

ALINE STERK DA FONSECAConcluiu o Master em Public Administration (MPA) na School of International and Public Affairs (SIPA), da Universidade de Columbia, em 2014

“Um dos grandes diferenciais de Columbia é o alto nível dos docentes e o fácil acesso que temos a eles. É só você escolher com quem quer trabalhar e marcar uma reunião. Há algum tempo, tivemos aula com uma professora chamada Kathy Boudin, que passou 19 anos na cadeia e quando saiu concluiu o PhD. Ela deixou a sala toda maravilhada. Acho interessante também o fato de você pagar um preço fixo pelo mestrado e poder assistir aulas de outros cursos. A troca de conhecimento com estudantes de outras áreas é muito enriquecedora.”

ANDRÉA SILVA BEEREstudante de MBA na Kellogg School of Management, da Northwestern University. Previsão de conclusão: junho 2015

“Fazer MBA em Kellogg é uma experiência única. O tempo todo sou desafiada a pensar diferente e a estruturar um problema sob uma nova perspectiva. Toda teoria é analisada com estudos de casos e projetos reais — o que, acredito, é um diferencial grande em relação aos cursos oferecidos no Brasil. Gosto muito também da chance de interagir com estudantes de diversas culturas. Pense em qualquer profissão e você encontrará essa pessoa: de padre a fundador de startup. Há oportunidades para você fazer o que quiser com sua carreira. Cabe ao aluno decidir qual caminho seguir, mas as ferramentas estão todas lá.”

GMAT e GRE

Comprovada a fluência no idioma, é a hora de mostrar suas habilidades matemáticas e verbais. O Graduate Management Admission Test (GMAt) e o Graduate Record Examinations (GRe) são os exames padronizados exigidos pela maioria das universidades dos eUA e da Europa.

Personal statement

É uma redação em que o aluno deve expor suas boas características pessoais e profissionais que não puderam ser evidenciadas nos itens anteriores. É o momento de convencer a universidade que merece ser escolhido.

Cartas de recomendação

Assim como no processo de application para a graduação no exterior, os cursos de pós-graduação também exigem cartas de recomendação de professores, colegas ou supervisores de trabalho.

Como funcionaa seleção paraa pós­graduaçãoProcesso inclui prova padronizada, teste de idiomas e redação, entre outros itens

O processo de seleção para a pós‑graduação no exterior não é necessariamente difícil, mas é trabalhoso e envolve uma série de etapas.

O candidato deve começar a se preparar com pelo menos um ano de antecedência e ficar atento para não perder prazos. “É importante ter disciplina e organização para encarar todas as fases. É como matar um leão por dia”, afirma Gustavo Mattos, gerente do British Council e mestre em relações internacionais pelo King’s College London.

Tradução do histórico escolare do currículo

Os estudantes devem colocar seus dados em uma plataforma de inscrições online e anexar traduções juramentadas do histórico escolar e do currículo profissional.

Teste de idiomas

As universidades querem saber se você é capaz de acompanhar um curso rigoroso em outra língua. Por isso, é preciso comprovar que possui fluência no idioma do país de destino. No caso do inglês, isso é feito por meio do Test of English as a Foreign Language (tOeLF) e do International English Language Testing System (IeLtS). Países de língua não-inglesa exigem testes específicos, como o DeLF para o francês, o DeLe para o espanhol e o CeLI para o italiano.

Entrevista

Última etapa do processo seletivo, a entrevista é feita pessoalmente ou via skype por um profissional do escritório de admissões da escola.É importante conhecer em detalhes a instituição e o curso e explicar sua trajetória acadêmica, profissional e ambições.

Veja a seguir todas as etapas necessárias parasua candidatura

Quando ingressou no curso de administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 2003, o carioca João Antônio Souza e Silva pensava em seguir carreira no setor privado, assim como a maioria de seus colegas. Logo, no entanto, se desencantou com o mundo corporativo: “Eu sentia que estava numa espécie de máquina de produzir relatórios e não via impacto prático do que fazia”.

O passo seguinte foi radical: a convite de um professor, João se mudou para o Timor Leste para a realização de um estágio na área de assistência social. O trabalho planejado para durar poucos meses se estendeu por seis anos. No país, ele atuou junto à Organização Internacional para as Migrações (OIM) em um projeto de

reintegração de 150.000 desabrigados, além de liderar operações de logística de alimentos. João foi de estagiário a oficial de missão e gestor. E lá, finalmente, sentiu que estava fazendo a diferença: “Era muito recompensador ver as pessoas voltando a ter suas

casas", conta. “Eu só pensava: ‘Que trabalho incrível que eu tenho!’".

De volta ao Brasil, João foi aprovado no mestrado-duplo de administração

pública da Fundação Getúlio Vargas

e Columbia,

JOÃO SILVA: DO TIMOR LESTEPARA AS FAVELAS DO RIO

MEU DESEJO É FAZERUM DOUTORADOEM AVALIAÇÃO DE

POLÍTICAS PÚBLICAS E AUXILIAR AINDA MAIS NO DESENVOLVIMENTO

DO PAÍS.

Lemann Fellow é o primeiro brasileiro a realizar um mestrado duplo da Fundação Getúlio Vargas‑Columbia

em que ao término do curso o aluno obtém o título de mestre no Brasil e nos Estados Unidos. “É uma parceria excelente, pois elimina o obstáculo da revalidação do diploma”, explica ele, que integra o programa de talentos Lemann Fellowship, da Fundação Lemann.

Antes de partir para Columbia, ele recebeu um conselho marcante de um amigo inglês que já havia realizado o programa: “Ele disse: ‘Você acha que tem uma história interessante, mas lá todo mundo tem uma história tão ou mais interessante que a sua. Faça o maior esforço que puder para conhecer o máximo de histórias possíveis’”, conta. Ele seguiu o conselho à risca e acredita que os maiores ensinamentos vieram das amizades.

Hoje, João é gerente de Gestão de Projetos do Instituto Pereira Passos (IPP), que é referência na produção de conhecimento sobre o Rio de Janeiro para auxiliar na formulação e acompanhamento de políticas públicas. O seu foco atual de estudo são as favelas pacificadas da capital fluminense. A ideia de virar um executivo ficou de vez no passado: “Meu desejo é fazer um doutorado em avaliação de políticas públicas e auxiliar ainda mais no desenvolvimento do país.”

Em 2008, a pesquisadora carioca Joana Naritomi, de 32 anos, se mudou para os Estados Unidos para realizar o PhD em Political Economy and Goverments na Universidade Harvard, com bolsa de estudos da Fundação Lemann, por meio do programa de talentos Lemann Fellowship. Durante todos esses anos no exterior, no entanto, ela nunca deixou de olhar — e estudar— o Brasil. Sua tese de doutorado, entregue em maio de 2014, analisou o Programa Nota Fiscal Paulista, do governo do Estado de São Paulo, e procurou entender como a participação dos cidadãos pode auxiliar no aumento da arrecadação tributária.

Para ela, mesmo longe, não havia outra opção possível que debruçar-se sobre questões brasileiras. “Já tem muita gente pesquisando os problemas de países desenvolvidos… O que me motiva a estudar cada vez mais é buscar soluções para os desafios do meu país, e a sonegação fiscal é um deles”, diz.

Logo após se formar em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 2004, Joana emendou um mestrado na Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio). O desejo pelo doutorado surgiu após trabalhar no Banco Mundial, em Washington. “Eu não tinha certeza se este era o próximo passo da minha carreira, mas percebia que as pesquisas de mais fôlego no banco eram

JOANA NARITOMI: NOS EUA OU EM LONDRES, SEMPRE DE OLHO NO BRASIL

NÃO PRECISO ESTAR FISICAMENTE NO BRASIL PARA CONTRIBUR COM

SEU DESENVOLVIMENTO. DE FORA, CONSIGO VER PROBLEMAS QUE QUEM

ESTÁ MUITO PERTONÃO ENXERGA.

Lemann Fellow concluiu o PhD em Harvard com tese sobre programa do governo de São Paulo

conduzidas por profissionais com PhD”, afirma. “Resolvi me aventurar e nãome arrependi.”

À Harvard ela é só elogios, principalmente, à qualidade dos docentes e à diversidade do corpo estudantil. “Uma de minhas amigas cruzou os Estados Unidos de bicicleta ajudando a construir casas populares; outra trabalhou no Quênia em um programa para tratamento de pessoas com hIV. Tenho amigos de vários países, do Irã à República Tcheca, e todos me ensinaram muito”, conta.

Agora, com o curso concluído, Joana já tem destino certo: foi convidada a lecionar no London School of Economics and Political Science (LSI), na Inglaterra. Espera, segundo suas próprias palavras, continuar a fazer parte da comunidade de pessoas que pensam em soluções para problemas econômicos complexos. “Não preciso estar fisicamente no Brasil para contribuir com seu desenvolvimento. De fora consigo ver problemas que quem está muito perto não enxerga”, diz.

Na hora de optar por uma pós-graduação no exterior, o primeiro passo é entender o que cada programa oferece. “Nos últimos 20 anos, MBA virou sinônimo de especialização no Brasil. Há MBAs em várias áreas, como marketing, finanças e gestão, e eles não fornecem o título de mestre. Já nos Estados Unidos, MBA é exatamente o que a tradução diz: um mestrado na área de administração de negócios (Master of Business Administration)”, explica Paulo Rodrigues, diretor do escritório da University of Southern California (USC) no Brasil.

Por aqui, quando se fala em mestrado, pensa-se automaticamente em cursos mais teóricos, voltadosa quem pretende seguir carreira acadêmica.O mesmo não acontece no exterior, em quehá uma diferença significativa entre mestrados acadêmicos e profissionais. Saiba como funcionam os principais programas de pós-graduação:

O queescolher: especialização, mba ou mestrado acadêmico? Primeiro passo é entender as diferenças entre os cursos. Brasil e Estados Unidos utilizam terminologias iguais para programas completamente diferentes

Certificatesou extension courses

São cursos que, normalmente, duram de três a doze meses e concedem um certificado de especialista (não título de mestre ou doutor). Eles servem para quem deseja aprofundar o conhecimento em alguma área específica e direcionar a carreira. O processo de admissão costuma ser mais simples que o do mestrado e geralmente envolve análise de currículo e exame de proficiência no idioma.

E AGORA, COMO ESCOLHER?

A decisão sobre a pós‑graduação mais adequada é muito pessoal e vai depender dos objetivos de vida de cada um. Não há receitas prontas ou dicas infalíveis. Thais Pires, coach em preparação para estudos no exterior, sugere que os candidatos reflitam sobre três questões principais antes de fazer a escolha:

→ O que estou indo buscar no exterior?

→ O que quero desenvolver estudando fora?

→ Quais são os meus objetivos de curto, médio e longo prazo?

Quem acabou de concluir a graduação deve ter um tempo de reflexão e amadurecimento. "Muitos escolhem o curso de graduação sem saber direito do que gostam. Com a pós é diferente: antes de optar, é preciso ter claro quais são os seus objetivos e o que pretende fazer com sua carreira, além de ser realista em relação à sua situação financeira", explica.

MBAs

O MBA é considerado um mestrado profissional e, por isso, tem um viés bastante prático. "Durante as aulas, os alunos realizam muitos debates, estudos de casos reais e simulações de situações comuns em empresas", afirma Paulo. Dependendo da escola, o curso tem duração de um ou dois anos e é indicado, especialmente, para profissionais que já estão no mercado de trabalho há algum tempo, passaram por algum cargo de gerência e estão em busca de qualificação para assumir postos ainda mais importantes na carreira.

Mestrados acadêmicos

Como o próprio nome diz, destinam-se prioritariamente a quem pretende seguir carreira acadêmica ou na área de pesquisa. Os chamados "masters" contemplam as mais diferentes áreas, de ciências a artes.O processo de seleção —assim como o do MBA — envolve provas padronizadas (GMAt ou GRe), cartas de recomendação, redação, exame de proficiência no idioma e análise de histórico escolar e currículo profissional.

Todo estudante que deseja realizar uma pós‑

‑graduação fora do Brasil precisa comprovar

domínio do idioma falado no país de destino.

Para o caso das nações de língua inglesa, as

provas de proficiência amplamente utilizadas

são o Test of English as a Foreign Language

(TOEFL) e o International English Language

Testing System (IELTS). Em ambos, não há como

o aluno ser aprovado ou reprovado. A nota

ideal vai depender da instituição de interesse:

quanto melhor a universidade, mais alta a

pontuação exigida. “O TOEFL vai de 0 a 120

pontos, sendo que 61 é o mínimo cobrado por

algumas universidades norte‑americanas. As

boas escolas exigem acima de 80 pontos e as

tops, de 100”, afirma Ana Virginia Kesselring,

diretora do Virginia Center School.

toeflSPEAKING

DURAÇÃO 20 minutosFORMATO é feito por meio de uma gravação

em computador e consiste em perguntassobre as sessões de reading e listening da prova,

além de assuntos do dia a dia

LISTENINGDURAÇÃO de 60 a 90 minutos

FORMATO de 4 a 6 diálogos e um totalentre 34 e 51 questões

READINGDURAÇÃO de 60 a 80 minutos

FORMATO de 3 a 4 passagens acadêmicas,com um total entre 36 e 56 questões

WRITINGDURAÇÃO 50 minutos

FORMATO duas redações, sendo umaem resposta a um texto ou diálogo gravado

e a outra para sustentar uma opinião

PONTUAÇÃODe 0 a 120 pontos

PREÇO*US$ 210 (cerca de R$ 460)

DATAS DE REALIZAÇÃOEm média, duas vezes por mês

em centros especializados

INDICAÇÃOEm geral, para estudantes

que desejam estudar nos Estados Unidos

*Preço em junho/14

As diferenças entre os exames de proficiência Conheça em detalhes a estrutura do toelf e do ielts

Verifique o seu atual níVelde proficiência no idioma

No site da empresa global de intercâmbio Education First (www.ef.com.br/test) é possível testar suas habilidades em cinco idiomas: inglês, francês, alemão, italiano e espanhol. Há também o site testDEN (testden.com) para quem deseja prestar o TOELF. Para começar a se preparar para testes de proficiência, é ideal que o aluno esteja pelo menos no nível intermediário.

crie um plano de estudosReserve dias específicos da semana para estudar. No caso do IELTS e do TOELF, há vasto material de estudo disponível gratuitamente na internet nos sites takeielts.britishcouncil.org e ets.org

realize simulados Um erro comum e muito grave é chegar no dia da prova sem conhecer sua estrutura. Por isso, faça os simulados online que estão disponíveis nos sites das instituições organizadoras.

Gerencie bem o tempoNo dia do exame, é imprescindível administrar bem o tempo entre todas as seções da prova para não deixar nenhum item sem resposta. Para isso, durante os simulados, cronometre o tempo gasto.

ESTRATÉGIASDE PREPARAÇÃO

OUTROS EXAMES DE PROFICIÊNCIA

ESPANHOL DeleFRANCÊS TCF DAP, TCE TP, Delf e DalfALEMÃO KDS e Ondaf ITALIANO Celi e Cils

ieltsSPEAKINGDURAÇÃO entre 11 e 14 minutos FORMATO entrevista presencial com um profissional treinado pela Universidade de Cambrigde,que faz perguntas sobre assuntos cotidianos.Não há questões técnicas.

LISTENINGDURAÇÃO 30 minutos e mais 10 minutos para passar as respostas para a folha oficial FORMATO 4 diálogos, com total de 40 questões

READINGDURAÇÃO 60 minutosFORMATO 3 textos acadêmicos com 40 questões em diferentes formatos, como múltipla escolha e preenchimento de lacunas, entre outros

WRITINGDURAÇÃO 60 minutosFORMATO duas redações. Uma delas exige a análise de um gráfico e deve ter até 150 palavras, já a outra é uma dissertação sobre o tema proposto, com até 250 palavras

PONTUAÇÃOCada uma das seções da prova vale de 1 a 9 pontos

PREÇO*R$ 500

DATAS DE REALIZAÇÃODe duas a três vezes por mês em 25 cidades brasileiras

INDICAÇÃOPara estudantes que têm como foco universidades na Europa e Oceania

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A reposta à pergunta do título, sobre qual prova o candidato a um curso de pós -graduação deve escolher, vai depender dos objetivos de cada um. Enquanto o GMAt (Graduate Management Admission Test) é o exame exigido pela maioria das escolas de negócio dos Estados Unidos e da Europa para admissão nos cursos de MBA, o GRe (Graduate Records Examinations) é indicado principalmente para que tem interesse em realizar um mestrado profissional em outra área, como finanças e economia.

Hoje, no entanto, o GRe vem se popularizando entre interessados no MBA e já é aceito por cerca de 250 escolas de negócios, incluindo instituições renomadas como Stanford e MIt.

Em geral, as duas provas medem habilidades de raciocínios lógico e verbal, além da capacidade de articular ideias complexas e sustentar um ponto de vista de forma clara. Nenhuma delas cobra conhecimentos específicos da área de negócios.

Estratégias de estudo

Darrin Kerr, coach em preparação para a pós no exterior, recomenda que o aluno siga o seguinte passo a passo para ter um bom desempenho:

Faça um simulado diagnóstico para saber qual é o seu nível e poder traçar uma estratégia de estudo. Em geral, são necessários seis meses de preparação.

Estude todos os conteúdos que aparecem no simulado. Há vasto material para isso nos sites do GMAt (gmac.com) e do GRe (ets.org).

Faça resumos dos assuntos estudados. Por cerca de três meses, faça simulados semanais. A ideia é chegar à avaliação familiarizado com sua estrutura.

notas Não há como o candidato ser aprovado ou reprovado nas avaliações. A exemplo dos testes de proficiência em inglês (TOEFL e IELTS), o que vai determinar se a sua nota é competitiva é a universidade escolhida. “No caso do GMAT, uma pontuação excelente é acima de 700. Já no GRE as universidades top exigem 160 pontos”, afirma Darrin Kerr.

GMAT OU GRE?Entenda as diferenças entre os exames e veja qual é melhor para você

GRE GMAT

Por que fazer

É utilizado principalmente na seleção para programas de mestrado, mas está ficando mais popular entre as escolas de negócios.

É a prova exigida pela maioria das escolas de negócios na admissão para o MBA.

Estrutura AnAlyticAl writing duas redações de 30 min. cada

VerbAl reAsoning duas seções de 30 min. e 20 questões cada

QuAntitAtiVe reAsoning duas seções de 30 min. e 20 questões

seção experimentAluma seção a mais de verbal ou matemática que o candidato só descobre quando inicia o teste

AnAlyticAl writing Assessment: uma redação de 30 minutos

integrAted reAsoning: 12 questões, totalizando 30 min.

QuAntitAtiVe: 37 questões, totalizando 1h15

VerbAl: 41 questões, totalizando 1h15

Formato Teste computadorizado em que é possível navegar entre as questões de uma mesma seção, deixando por último as mais difíceis, por exemplo. Há a opção de realizar a prova em papel.

Teste computadorizado que se adapta ao desempenho do estudante. Para avançar, é preciso responder a questão e não é possível alterá-la depois.

Duração total

Versão computAdorizAdA: 3h30

Versão em pApel: 3h35Tempo máximo inclui um intervalo de 10 minutos entre cada seção

3h30

Pontuação A nota máxima de cada seção é 170 pontos

A nota máxima é 800 pontos

Validade Cinco anos Cinco anos

Custo* US$ 195 US$ 250

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Mesmo com fluência em inglês, desempenho satisfatório nos exames padronizados (GMAt ou GRe), boas cartas de recomendação e um personal statement interessante, muitos candidatos não são aprovados pelas universidades. Por quê?

Em primeiro lugar, porque não há vagas para todo mundo. Depois, porque não basta ser um bom estudante, é preciso destacar-se dos outros. Paulo Cesar Oliveira, sócio da Philadelphia Consulting e coach em MBA no exterior, explica qual é o perfil de aluno que as universidades buscam:

O que as universidades querem e nãote dizem

Eles superam expectativas

Não é preciso ser um gênio para ser aprovado, mas é indispensável ir além do básico. "As universidades procuram alunos que já estejam fazendo algo de relevante", afirma Paulo. Os candidatos devem demonstrar que superam expectativas pessoais e profissionais: "Os escolhidos são aqueles que vão além do que é proposto pelo chefe, professor ou por si mesmos".

Indicam que serão estudantes de alto potencial

Durante o processo de seleção, as instituições procuram evidências de que o candidato, se selecionado, conseguirá acompanhar o intenso ritmo de estudos. "Os admissions officers querem pessoas com alto potencial de desenvolvimento e que passem confiança de que terão um desempenho excelente durante todo o curso", explica Paulo.

Serão embaixadores da escola após o curso

Outra característica importante observada pelas escolas é a capacidade de engajamento dos estudantes. Elas querem alunos que, depois de formados, sejam atuantes no corpo de alumni, tanto para agregar os colegas como para promover o curso em seu país de origem.

O segredodo processono personal statementRedação tem o poder de revelar à universidade o que as provas não mostram: sua personalidade

O personal statement é uma redação que deve reunir as suas experiências acadêmicas, extracurriculares e profissionais mais importantes e que o conduziram aonde está hoje, além dos objetivos que pretende atingir com o programa pleiteado. Algumas universidade adotam o nome de statement of purpose, mas na prática eles são a mesma coisa. O ensaio tem o poder de revelar à universidade aquilo que o histórico escolar e as provas padronizadas ainda não mostraram: sua personalidade. "É o que, de fato, fará a diferença entre você e os outras centenas de estudantes igualmente qualificados", afirma Thaylan Toth, gerente de desenvolvimento humano da Fundação Estudar.

Com a ajuda de Paulo Cesar, diretor da Philadelphia Consulting, empresa de preparação para estudos no exterior, montamos um passo a passo de como elaborar essa redação:

“Criatividade é a palavra chave. Há muitos

candidatos para poucas vagas, então o comitê

de admissões quer ver o quão criativo você será

capaz de ser para se destacar. Escreva além

do tamanho exigido para depois lapidar o texto até

chegar ao númerode palavras ideal”,

afirma Paulo.

PRINCIPAIS ERROSDOS BRASILEIROS

Ser muito impessoalUm bom ensaio é autêntico e deixa transparecer nuances da personalidade do candidato.

Ser genérico demaisQuem fala sobre tudo, não diz nada. É preciso apresentar realizações e objetivos específicos.

Ser muito modestoÉ comum os candidatos terem vergonha de falar sobre suas conquistas com medo de parecerem arrogantes. É um erro. Fale claramente sobre os objetivos que já alcançou.

Faça um brainstorming Escreva tudo que aconteceu de importante na sua vida nos últimos anos e que contribuiu para o seu crescimento. Pense também sobre os seus pontos fortes. Deixe as ideias fluírem livremente e não se preocupe com o tamanho do texto.

Escreva o 1º rascunhoO personal statement deve ser dividido da seguinte forma:

1º paráGrafo: introduçãoFaça um resumo de seus valores pessoais e conquistas. do 2º ao 4º paráGrafo: corpo do texto2º parágrafo: fale sobre suas conquistas acadêmicas.3º parágrafo: fale sobre sua trajetória profissional e conquistas na carreira.4º parágrafo: explique de que forma a pós-graduação pretendida poderá contribuir para o seu desenvolvimento e ajudá-lo a avançar ainda mais na carreira. 5º paráGrafo: conclusãoApresente os objetivos pessoais e profissionais que pretende alcançar após a conclusão do curso. Ou seja, escreva seu plano de carreira.

Peça feedbacksMostre seu rascunho para pessoas que o conheçam bem, como familiares, amigos ou professores. Pergunte se o que está escrito reflete quem você realmente é. Se necessário, contrate ajuda profissional.

Faça correções e reviseFaça as correções que julgar pertinentes e leia tudo com atenção para verificar se há erros de digitação, ortografia e gramática. Se possível, peça para alguém fluente em inglês também revisar para você.

Quem devo escolher? Como instruo essas pessoas? Sobre o que elas devem falar? Essas são algumas das dúvidas que afligem estudantes quando o assunto é cartas de recomendação. Em geral, as instituições solicitam de três a quatro delas.

No caso das candidaturas a mestrados acadêmicos, as cartas tendem a ser de professores. Já para os mestrados profissionais e MBAs, o recomendado é

A importância das cartasde recomendação Escolha pessoas que o conheçam bem e possam falar de projetos específicos que você desenvolveu

“Como não temos a cultura de pedir cartas de recomendação no Brasil, é importante que o aluno explique ao professor, chefe ou quem quer seja o escolhido a importância desse documento e como ele deve ser escrito. Fale sobre o curso que almeja e lembre‑o de atividades importantes que desenvolveram juntos”.

DESAFIOS

A pessoa a quem você quer pedir a carta não fala inglêsPeça a carta em português e leve-a para um serviço de tradução simples ou juramentada.

Você está formado há muitos anos e não tem contato próximo com os antigos professores Escolha um professor com quem desenvolveu um projeto mais longo e que terá algo interessante a dizer sobre você e marque um encontro para explicar a situação.

mesclar cartas de professores e de profissionais que conviveram de perto com você, como um supervisor de trabalho. “O mais importante é que as pessoas selecionadas o conheçam bem e possam falar de projetos específicos que você desenvolveu. Uma boa carta de recomendação é pessoal e intransferível”, afirma Marta Bidoli, diretora do EducationUSA Advising Center.

Saiba como deve seruma boa carta de recomendaçãoObjetivo

A faculdade quer conhecer mais a fundo o candidato e saber como outras pessoas o enxergam.

Formas de envio

Algumas universidades aceitam cartas escritas a mão, desde que sejam originais. O mais comum, no entanto, é enviá-

-las digitalmente. Neste caso, na hora de fazer o application, o candidato coloca os emails de quem escolheu para essa tarefa.

Estrutura

A carta feita por um chefe de trabalho, por exemplo, deve explicitar as características pessoais do candidato, suas principais atividades e responsabilidades na empresa e como contribuiu para o crescimento da organização. É indicado finalizar o texto com uma recomendação: “Por tais e tais motivos, recomendo…”.

É possível ter acesso prévioaos documentos?

Sim, mas não é recomendado.“O aluno é questionado se teve acesso às cartas. Quem coloca não ganha um ponto a mais, pois mostra que teve confiança em quem escreveu. Os brasileiros sempre tentam dar um jeitinho de ver e dizer que não viram. Eticamente, não aconselho isso. Se preferir ler antes, seja sincero e assuma”, afirma Marta.

Rankings internacionais:quais e como olhar

Os rankings acadêmicos permitem comparar instituições de ensino com base em diferentes indicadores. Este, talvez, seja um dos motivos de tantos estudantes terem dúvidas em relação à sua confiabilidade: como cada órgão de pesquisa seleciona os critérios que quer analisar nas escolas, o resultado desses levantamentos pode variar bastante.

A Blomberg Businessweek, por exemplo, leva em consideração dois itens principais para elaboração de rankings de MBAs de tempo integral: a opinião dos próprios estudantes sobre a qualidade do corpo docente e dos serviços prestados e a percepção de recrutadores sobre o curso.

Já a revista Financial Times, por outro lado, avalia a progressão de carreira dos alunos, incluindo salário antes e após a conclusão do MBA, além de percentual de professores com doutorado, e diversidade da classe, que inclui percentual de mulheres e de estudantes internacionais.

Avaliações são importantes, mas devem ser utilizadas com sabedoria. Outros critérios pesam mais na escolha do aluno

Desta forma, em 2014, as duas publicações chegaram a resultados diferentes: enquanto o melhor curso de MBA para a Blomberg Businessweek foi o da Universidade de Chicago, a Financial Times elegeu o programa da escola de negócios de Harvard. E isso não quer dizer que um seja melhor do que o outro: eles só foram avaliados sob aspectos diferentes.

Além dos dois já citados, outros rankings respeitados são o da U.S News and World Report e o da revista Forbes. O coach em admissão para MBA no exterior Ricardo Betti, sócio da MBA Empresarial Consultoria, alerta para a utilização desses estudos com parcimônia: “Eles são bons pontos de partida para saber quais são as universidades de excelência em uma determinada área, mas nunca devem ser avaliados isoladamente”, afirma.

Entre as universidades top, o preço dos cursos, as instalações e até o background dos professores

são parecidos. O que vai fazer diferença, segundo Ricardo, é o método de ensino: algumas escolas baseiam-se em “case studies”, como é o caso de Harvard, outras fazem um mix entre aulas convencionais e estudos de casos reais. “O primeiro e principal fator de decisão é esse: o aluno encontrar o estilo de ensino que mais se adapta ao seu estilo de aprendizagem”, considera. Há outros fatores importantes, como localização da faculdade, reconhecimento de empregadores, clima interno (há instituições que são reconhecidamente mais competitivas e outras mais colaborativas) etc.

A orientação do especialista é simples: olhe os principais rankings, mas não se baseie apenas neles para tomar uma decisão. “Pesquise bastante, converse com quem já estudou na faculdade… Lembre-se que essa decisão é muito pessoal e vai impactar toda sua vida profissional”, afirma.

Para realizar uma pós-graduação no exterior, além de excelente desempenho acadêmico e profissional, é preciso um minucioso planejamento financeiro. Um MBA nos Estados Unidos ou na Europa pode chegar a US$ 180.000, incluindo gastos com moradia, alimentação, transporte e seguros.

Para não deixar que dinheiro seja obstáculo, desde 1991, a Fundação Estudar oferece a jovens entre 16 e 34 anos bolsas de graduação e pós-graduação nas melhores universidades do mundo. Os selecionados também recebem o convite para integrar a Comunidade Estudar

— uma rede de pessoas que sonham grande, querem transformar o país e deixar um legado para as futuras gerações.

A Fundação Lemann, por sua vez, investe em talentos comprometidos com o Brasil, por meio de bolsas de estudos nas áreas de Educação, Gestão Pública e Saúde Pública. A instituição tem parceria com universidades de excelência como Harvard, Stanford, Columbia, Illinois, University of California, Yale, MIT e Oxford, e a seleção dos bolsistas é feita diretamente pelas faculdades, seguindo critérios estabelecidos pela Fundação Lemann.

Confira ao lado outras 32 instituições que podem ajudá-lo a tirar do papel o sonho de estudar fora:

Alexander von Humboldt FoundationAmerican Association of University WomenAgência Espanhola de Cooperação InternacionalCAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)Comissão FulbrightCNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico)Conselho Britânico (The British Council)Consulado Geral da FrançaConsulado Geral do JapãoConsulado Geral da SuíçaDaad (Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico)Embaixada da Argentina no Brasil (Programa Mutis)Embaixada da AustráliaEmbaixada do CanadáEmbaixada da ItáliaEmbaixada de PortugalFAPEMIG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisFAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São PauloFundação Alexander S. OnassisFundação AraucáriaFundação FordFundação Internacional MatsumaeFundação NiemanFundação VolkswagenGuggenheim Memorial FoundationHubert H. Humphery Fellowship ProgramInstituto CamõesInstituto LingInstituto RenvallNuffic Rotary InternationalWWF-Brasil

Onde conseguir apoio para realizar a pós fora Desde 1991, a Fundação Estudar oferece bolsas de estudo para jovens de alto potencial

financiamento Outra possibilidade para quem não tem o montante necessário para arcar com as altas mensalidades é recorrer a um financiamento bancário. No exterior, existem bancos que oferecem linhas de crédito específicas para estudantes, com a possibilidade de pagamento em até quatro anos. Algumas escolas possuem suas próprias linhas de financiamento com prazos dignos de um empréstimo imobiliário (até 20 anos). Há ainda aquelas que permitem que você só comece a pagar meses depois da conclusão de seu curso. Informe‑se junto à instituição de seu interesse!

PROGRAMA DE BOLSASDA FUNDAÇÃO ESTUDAR

Se você é brasileiro, tem entre 16 e 34 anos e está matriculado ou em processo de aceitação em uma universidade do Brasil ou do exterior, participe do processo seletivo para fazer parte de uma comunidade de líderes e futuros líderes de diferentes áreas de atuação.

O processo — para intercâmbio, graduação ou pós-graduação — é composto por oito etapas.

As pré-inscrições começam em outubro, e a entrevista final ocorre em junho do ano seguinte. Além da bolsa, os selecionados contam com acompanhamento acadêmico e profissional.

LEMANN FELLOWSHIP

Se você é formado no ensino superior e gostaria de solucionar alguns dos desafios sociais que o Brasil enfrenta, candidate -se ao programa de bolsas de pós -graduação da Fundação Lemann.

Os Lemann Fellows são profissionais e pesquisadores de alto desempenho acadêmico que se destacam por seu compromisso com a transformação social do Brasil. Além da bolsa de estudos, eles passam a fazer parte de uma rede de talentos e recebem apoio para o desenvolvimento de suas carreiras.

Para se candidatar ao Lemann Fellowship é preciso, primeiro, ser admitido em uma das escolas de excelência participantes do programa, como Harvard, Columbia, Stanford, Yale e Oxford. Após ingressar na pós -graduação, a seleção dos bolsistas será feita pela própria universidade, utilizando critérios combinados com a Fundação Lemann. Você pode obter mais informações no site fundacaolemann.org.br/fellowship.

expediente | equipe estudaredição e textos Lecticia Maggi, Renata Moraesprojeto Gráfico Danilo de Paulofotos Shutterstock, Arquivos pessoaismais informações estudarfora.org.br

Esta publicação foi composta com as famíliasPMN Caecilia, Netto e Roboto.