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ESCOLA E/B, 2/3 MARTIM DE FREITAS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DESPORTO ESCOLAR E DANÇA GABINETE DE APTIDÃO FÍSICA %MG VALORES ACIMA E ABAIXO DA ZSAF - 2008/2009 IMC - VALORES DE REFERÊNCIA IDADE MASCULINOS FEMININOS 10 15,3 - 21,0 16,6 - 23,5 11 15,8 - 21,0 16,9 - 24,0 12 16,0 - 22,0 16,9 - 24,5 13 16,6 - 23,0 17,5 - 24,5 14 17,5 - 24,5 17,5 - 25,0 15 18,1 - 25,0 17,5 - 25,0 16 18,5 - 26,5 17,5 - 25,0 17 18,8 - 27,0 17,5 - 26,0 > 17 19,0 - 27,5 18,0 - 27.3

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ESCOLA E/B, 2/3 MARTIM DE FREITAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DESPORTO

ESCOLAR E DANÇA

GABINETE DE APTIDÃO FÍSICA

%MG – VALORES ACIMA E ABAIXO DA ZSAF - 2008/2009

IMC - VALORES DE REFERÊNCIA

IDADE MASCULINOS FEMININOS

10 15,3 - 21,0 16,6 - 23,5

11 15,8 - 21,0 16,9 - 24,0

12 16,0 - 22,0 16,9 - 24,5

13 16,6 - 23,0 17,5 - 24,5

14 17,5 - 24,5 17,5 - 25,0

15 18,1 - 25,0 17,5 - 25,0

16 18,5 - 26,5 17,5 - 25,0

17 18,8 - 27,0 17,5 - 26,0

> 17 19,0 - 27,5 18,0 - 27.3

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 2

INTERVENIENTES

È imperativo agradecer a todos os que colaboraram e participaram neste projecto durante o presente ano

lectivo:

A todos os professores de Educação Física e respectivos alunos, que realizaram com empenho e dedicação

os testes de aptidão física e composição corporal. A todos os professores de Educação Física que participaram na introdução dos dados no Software

Fitnessgram.

À Presidente do Conselho Executivo, Dra. Adélia Lourenço, que apoiou desde o início este projecto,

disponibilizando os meios possíveis e o seu tempo para participar nas reuniões necessárias ao

estabelecimento de parcerias de colaboração com a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da

Universidade de Coimbra e com o Serviço de Endocrinologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Á Dra. Luísa Barros do Serviço de Endocrinologia dos HUC.

Um especial agradecimento ao Prof. Dr. Manuel João Coelho e Silva - FCDEF / UC, que esteve sempre

disponível para prestar apoio metodológico a este projecto.

Um agradecimento muito especial ao trabalho desenvolvido pela Dra. Ana Carvalhas, Nutricionista do

Centro de Saúde de Eiras, que efectuou os testes de Bioimpedância utilizando o analisador de composição

corporal – TANITA – BC – 418, disponibilizando-se posteriormente para acompanhar em Consulta de

Nutrição os alunos sinalizados neste projecto. Pelo seu empenho, dedicação e recursos cedidos de forma

gratuita, o nosso muito obrigado.

I. INTRODUÇÃO

O FITNESSGRAM é um programa de educação e avaliação da aptidão física relacionada com a saúde.

Utiliza um software para a introdução e análise de resultados, elaboração de um relatório individual e um

registo global dos resultados obtidos por cada turma ou grupo de alunos.

Avalia três componentes da aptidão física consideradas importantes pela sua estreita relação com a saúde em

geral e com o bom funcionamento do organismo.

As três componentes são a aptidão aeróbia, a composição corporal e a aptidão muscular (força,

resistência muscular e flexibilidade).

A sua utilização na escola justifica-se porque o programa foi concebido para auxiliar o professor na

consecução de uma das finalidades educativas expressas no currículo da disciplina de Educação Física -

ensinar os alunos a enquadrar a actividade física como parte do quotidiano.

Por outro lado, o FITNESSGRAM baseia-se na concepção de uma aptidão física relacionada com a saúde,

cuja avaliação funciona como elemento motivador para a actividade física regular, ou ainda como

instrumento cognitivo para informar os alunos através de relatórios acerca das implicações que a aptidão

física e a actividade física regular têm para a sua saúde.

Também é importante referir, que o FITNESSGRAM compara os resultados dos testes com valores de

referência associados a importantes indicadores de saúde (derivados de estudos cuidadosamente executados)

e não valoriza demasiado o desempenho desportivo ou motor.

A evidência científica dos benefícios para a saúde da actividade física regular, matéria consensual de grupos

independentes de investigadores de diversas instituições, justifica por si só, que a escola desempenhe um

papel estratégico na prevenção das elevadas taxas de sedentarismo e obesidade que se observam nos dias de

hoje e atingem jovens e adultos de todas as idades. Para esse efeito é necessário que a Educação Física

veicule meios e métodos de intervenção que viabilizem o prazer pelo exercício físico nos jovens.

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 3

Posto isto, pensamos que durante frequência escolar, não pode ser perdida a oportunidade para promover, de

uma forma conhecedora e empenhada a prática do exercício físico regular.

II. OBJECTIVOS GERAIS

Pretende-se aplicar um conjunto de testes de avaliação da aptidão física que possibilitem aos alunos e

professores avaliar e planear a actividade física, dentro e fora da escola em função dos dados obtidos num

determinado momento.

A aplicação do Fitnessgram mais do que a avaliação de um conjunto de capacidades físicas e valores

antropométricos, pretende facultar aos alunos um meio para eles próprios aprenderem a avaliar e planear a

sua actividade física, constituindo desta forma, um importante instrumento de motivação para a

prática autónoma e regular de exercício físico.

“O objectivo a longo prazo é ensinar aos alunos as competências de que necessitam para serem activos ao

longo da vida. Os alunos deverão aprender a avaliar os seus níveis de aptidão física, interpretar os

resultados da avaliação, planear programas pessoais e motivarem-se para continuarem activos. Com uma

actividade física regular, todos os alunos deverão ser capazes de alcançar resultados que os situem dentro

ou acima da Zona Saudável de Aptidão Física em todos os testes da bateria FITNESSGRAM”

(FITNESSGRAM, manual de aplicação de testes, pag.7).

Por outro lado, a bateria de testes aplicada permite caracterizar valores referentes à composição corporal,

relaciona-los com factores de saúde e isolar casos problemáticos que necessitem de eventual

aconselhamento médico, alteração de hábitos alimentares e/ou níveis de actividade física.

A actividade física conduzida de um modo adequado pode actuar de forma benéfica no controlo dos

valores da composição corporal, ajudando a baixar os índices de obesidade da população escolar,

assumindo este aspecto também objectivo relevante do Gabinete de Aptidão Física.

O tratamento estatístico dos dados obtidos em cada ano lectivo vai permitir caracterizar a população

da nossa escola no que diz respeito à sua aptidão física e composição corporal.

Assim, levando em linha de conta a idade e o sexo, os alunos com percentagens

de massa gorda significativamente acima dos valores normais, deverão

usufruir de uma aula semanal de Oficina de Educação Física, onde serão

acompanhados individualmente ou em pequenos grupos por um Professor de

Educação Física. A estes alunos, também será facultada a possibilidade de

acompanhamento em consultas de Nutrição no Centro de Saúde de Eiras,

pela Dra. Ana Carvalhas.

Nessa aula de quarenta e cinco minutos, entre outros aspectos o aluno deverá

realizar um trabalho específico de desenvolvimento da aptidão física e

aconselhamento sobre boas práticas alimentares. Deste modo, será um objectivo,

reduzir de um modo saudável a percentagem de massa gorda e adquirir

simultaneamente um conjunto de conhecimentos e competências, para poder

continuar a avaliar e a desenvolver de forma autónoma e conhecedora a sua

aptidão física ao longo da vida.

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 4

Por outro lado, os alunos com percentagens de massa gorda significativamente

abaixo dos valores normais para a sua idade e sexo, deverão ser

questionados sobre o seu tipo de alimentação e no caso de se verificarem

défices nutricionais deverão ser aconselhados a praticar uma alimentação mais

equilibrada. Deste modo, será também um objectivo a prevenção de eventuais

desequilíbrios ou défices alimentares.

Este trabalho deverá ser realizado em estreita colaboração com os directores de

turma, com os encarregados de educação e com os colegas do projecto –

Educação para a Saúde.

Tendo em conta uma maior experiência dos professores na aplicação da bateria de testes e

consequentemente uma maior fiabilidade dos dados obtidos, julgamos ser oportuno no presente ano lectivo,

isolar as variáveis sexo e idade com a finalidade de analisar a evolução dos resultados e relaciona-los com

alguns valores de referência.

Pensamos ser importante comparar a evolução dos resultados isolando as variáveis sexo e idade, porque

acreditamos que elas influenciam de forma específica, os valores das variáveis peso, estatura, índice de

massa corporal, percentagem de massa gorda, aptidão aeróbia e aptidão muscular.

Será ainda pertinente, em futuros trabalhos, identificar relações de causa efeito entre a actividade física a

aptidão física e a composição corporal, comparando e correlacionando variáveis entre si.

III. TRABALHO DESENVOLVIDO E CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA

= No início do ano lectivo foi realizada uma acção de formação interna, sobre a aplicação do

FITNESSGRAM, com o objectivo dos professores do departamento, poderem relembrar e colocar as suas

dúvidas sobre os protocolos da bateria de testes prevista no manual de aplicação.

Deste modo, pretendeu-se aumentar o rigor e a uniformidade na aplicação da bateria de testes por

parte de todos os professores intervenientes.

= Foram aplicados os seguintes testes e medidas:

- Estatura;

- Peso;

- Prega Geminal;

- Prega Tricipital;

- Prega Subescapular;

- Prega Supra ilíaca;

- Perímetro abdominal;

- Vaivém;

- Extensões de Braços;

- Abdominais;

- Extensão do tronco;

- Senta e Alcança;

- Avaliação da % de MG pelo método de Bioimpedância.

= Esta bateria de testes permitiu a elaboração de um registo global dos resultados obtidos por cada turma

(ver Anexo 1) e um relatório para cada aluno com informações personalizadas e recomendações (ver

exemplo - Anexo 2).

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 5

= Os testes supra-referidos foram aplicados no decorrer das aulas de Educação Física, durante o primeiro e

segundo período a nove turmas do 5º ano, cinco turmas do 6º ano, oito turmas do 7º ano, oito turmas

do 8º ano e seis turmas do 9º ano, o que perfaz um total de 36 turmas / 798 alunos.

= Destes 798 alunos foram excluídos alguns alunos por não terem efectuado os testes. Esta situação, ficou a

dever-se ao facto dos alunos em questão terem faltado às respectivas aulas, ou não estarem nas melhores

condições de saúde para realizarem os referidos testes.

= Posto isto, a amostra total é constituída por 693 indivíduos, dos quais 337 são rapazes e 356 raparigas,

distribuídos da seguinte forma:

- Nascidos em 1998 - 88 rapazes e 96 raparigas;

- Nascidos em 1997 - 64 rapazes e 45 raparigas;

- Nascidos em 1996 - 66 rapazes e 72 raparigas;

- Nascidos em 1995 - 50 rapazes e 68 raparigas;

- Nascidos em 1994 - 49 rapazes e 58 raparigas;

- Nascidos em 1993 - 15 rapazes e 11 raparigas,

- Nascidos em 1992 - 5 rapazes e 6 raparigas.

= Isolando as variáveis - Sexo e Idade - foram seleccionadas os dados referentes aos testes - Vaivém,

Extensões de Braços, Abdominais, Senta e Alcança Direito, Senta e Alcança Esquerdo, Peso, Estatura,

Índice de Massa Corporal (IMC) e Percentagem de Massa Gorda (MG) - introduzidos os respectivos

dados no Programa Excel e efectuado um tratamento estatístico descritivo, com o objectivo de caracterizar a

evolução do comportamento assumido pelas várias variáveis.

= Os valores da % de MG obtidos pelo programa Fitnessgram foram comparados aleatoriamente com alguns

valores de % de MG obtidos pelo método de Bioimpedância, calculados pelo analisador de composição

corporal - TANITA – BC – 418.

= Foram sinalizados todos os alunos e alunas que obtiveram valores acima ou abaixo da Zona Saudável de

Aptidão Física Fitnessgram, na variável % MG:

- A verde - valores de MG inferiores a 15% nas raparigas e 10 % nos rapazes;

- A amarelo – valores de MG superiores a 33% nas raparigas e 30% nos rapazes.

Legenda:

COD – Código do aluno

T – Ano / Turma

VV – Vaivém

Est – Estatura

Pes - Peso

EB – Extensão de Braços

SAE – Senta e Alcança lado esquerdo

SAD – Senta e Alcança lado direito

AB – Abdominais

ET – Extensão do Tronco

SKT – Prega Tricipital

SKG – Prega Geminal

IMC - Índice de Massa Corporal

MG - % de Massa Gorda calculada pelo método Fitnessgram

ZSAF – Zona Saudável de Aptidão Física

BIMP - % MG calculada pelo método de Bioimpedância

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 6

IV. ALUNOS SINALIZADOS PELO PROGRAMA FITNESSGRAM NA

VARIÁVEL % DE MG

VALORES ACIMA DA ZONA SAUDÁVEL DE APTIDÃO FÍSICA FITNESSGRAM

COD T Sexo Dat. Nas VV Est Pes EB SAE SAD AB ET SKT SKG IMC MG Prof

206 5º F M 03-12-1998 14 1,4 40 5 26 28 0 30 20 20 20,41 30,4 Mário

656 5º B M 28-11-1998 8 1,5 69 0 23 22 10 23 30 37 29,86 50,3 Rui

688 5º D M 08-08-1998 29 1,4 39 8 23 23 40 21 15 27 19,90 31,9 Rui

707 5º H M 19-06-1998 45 1,5 47 11 19 20 13 19 19 21 21,46 30,4 Rui

97 5º G M 05-06-1998 22 1,5 44 4 22 22 6 27 21 20 20,36 31,1 Rui

102 5º G M 25-03-1998 23 1,4 49 0 17 14 6 26 24 30 25,73 40,7 Rui

84 5º E M 16-03-1998 18 1,4 49 2 26 26 3 23 24 19 24,30 32,6 Rui

679 5º D M 27-01-1998 22 1,5 53 0

4 30 21 25 25,21 34,8 Rui

662 5º B M 10-01-1998 32 1,4 48 0 26 17 27 27 24 24 24,49 36,3 Rui

665 5º B F 10-11-1998 14 1,3 41 6 24 23 5 17 24 26 23,2 35,5 Rui

65 5º E F 11-02-1998 23 1,5 51 0 29 29 6 30 22 24 23,6 33,1 Rui

723 5º I F 28-01-1998 16 1,5 58 1 30 30 5 26 24 23 25,4 33,7 Rui

94 5º G M 20-10-1997 12 1,5 53

26 30 23,87 42,2 Rui

534 6º A M 24-08-1997 18 1,6 59 7 23 24 17 28 24 29 23,94 40 Paulo

94 5º G M 20-10-1997 12 1,5 53

26 30 23,87 42,2 Rui

534 6º A M 24-08-1997 18 1,6 59 7 23 24 17 28 24 29 23,94 40 Paulo

606 6º F M 25-06-1997 12 1,5 56 0 10 11 0 10 24 30 25,92 40,7 Paulo

610 6º F F 12-07-1997 14 1,4 45 2 16 17 1 27 24 27 23 36,1 Paulo

600 6º F F 09-07-1997 12 1,5 72 10 25 27 19 23 27 39 31,6 45,3 Paulo

64 5º E F 04-02-1997 14 1,5 58 0 22 20 7 30 26 35 26,5 42,2 Rui

536 6º A F 09-01-1997 25 1,6 50 4 24 23 15 20 19 27 20,5 33,1 Paulo

649 5º B F 09-01-1997 12 1,5 63 4 25 24 0 24 24 33 28,8 39,8 Rui

595 6º C M 29-11-1996 10 1,5 46 10 10 15 9 30 24 35 19,91 44,4 Paulo

155 7º C M 08-11-1996 22 1,4 49 2 14 16 3 29 21 24 25,73 34,1 Fran

154 7º A M 13-10-1996 19 1,4 51 1 6 17 75

21 20 25,29 31,1 Fran

524 6º A M 20-09-1996 11 1,6 60 3 20 19 21 24 18 25 24,03 32,6 Paulo

149 7º A M 18-09-1996 22 1,6 56 5 5 6 75

20 24 23,31 33,3 Fran

232 7º D M 01-07-1996 30 1,6 49 0 3 3 36

20 20 19,88 30,4 Fran

255 7º E F 15-10-1996 11 1,5 73 1

10 30 35 32 31,6 45,9 Fran

213 7º D F 07-06-1996 17 1,5 53 5 25 23 0

22 24 23,2 33,1 Fran

168 7º C F 16-05-1996 18 1,6 66 1 30 30 35 29 23 27 27,5 35,5 Fran

663 5º B F 04-05-1996

1,5 57

14

24 23 24,7 33,7 Rui

237 7º E F 05-04-1996 10 1,5 64 1

0 18 26 22 27,7 34,3 Fran

261 7º F F 15-01-1996 23 1,6 57 6 29 25 29 30 21 27 23,7 34,3 Fran

342 8º B M 08-12-1995 60 1,6 59 11 10 14 38 26 25 25 23,05 37,8 Mig

577 6º C M 05-11-1995 30 1,6 59 7 12 15 23 26 24 22 23,05 34,8 Paulo

494 8º F M 20-10-1995 42 1,5 51 11 8 10 16 21 30 32 23,93 46,6 Mig

245 7º E M 07-09-1995 14 1,5 65 1

16 30 22 23 28,13 34,1 Fran

464 8º E M 27-07-1995 65 1,7 65 5 19 20 26 25 21 23 23,03 33,3 Mig

640 8º G M 13-07-1995 76 1,5 42 19 19 18 20 18 7 5 17,71 9,82 Cris

453 8º E M 23-05-1995 22 1,6 67 5 16 25 18 30 25 27 25,22 39,2 Mig

468 8º E M 02-02-1995 60 1,7 60 4 16 20 24 24 25 20 21,26 34,1 Mig

444 8º C M 01-01-1995

1,5 43 15 23 24 29 30 29 14 18,86 32,6 Mig

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 7

320 8º A F 03-11-1995 42 1,6 52 10 30 30 50 29 23 23 19,3 33,1 Mig

330 8º A F 09-03-1995 15 1,6 76

30 30

23 38 34 30,1 48,9 Mig

315 8º A F 23-01-1995 24 1,6 65 5 30 30 15 30 23 27 26,4 35,5 Mig

420 9ºd M 09-11-1994 68 1,7 68 20 14 19 31 25 18 22 22,72 30,4 Nuno

626 8º G M 08-09-1994 21 1,7 85 5 9 14 39 14 26 25 28,08 38,5 Cris

509 9º A M 02-07-1994 20 1,7 96 7 30 24 5 24 27 33 35,26 45,1 Mig

498 9º A M 07-05-1994 47 1,7 79 5 23 23 38 25 21 23 26,09 33,3 Mig

476 8º F M 09-02-1994 39 1,7 71 3 18 16 35 23 18 23 24,28 31,1 Mig

519 9º A M 06-01-1994 25 1,6 55 5 10 15 17 25 20 20 22,03 30,4 Mig

352 8º B F 14-12-1994 11 1,7 66 2 22 23 23 29 22 25 24,2 33,7 Mig

114 8º H F 08-09-1994

1,6 61

25 22 23,8 33,7 Rui

508 9º A F 06-09-1994 16 1,6 71 3 27 27 14 29 29 26 27,1 38,6 Mig

60 7º H F 01-09-1994 12 1,6 69 0 12 16 6 14 19 27 28 33,1 Cris

429 9ºd F 21-07-1994 32 1,6 68 16 30 30 16 25 29 23 26,9 36,7 Nuno

762 9º B F 06-07-1994 27 1,5 59 4 8 14 14 28 23 23 25,5 33,1 Rui

471 8º E F 05-07-1994

1,4 48

30 30

22 28 24 23,5 36,7 Mig

288 9º F F 30-06-1994 23 1,6 77 2 27 23 25 26 30 29 29,3 41 Fran

425 9ºd F 11-05-1994 28 1,6 50 19 30 29 32 23 26 31 20 39,8 Nuno

417 9ºd F 01-05-1994 0 1,5 55 9 23 24 10 24 20 27 24,4 33,7 Nuno

419 9ºd F 09-01-1994 42 1,6 56 15 30 30 75 30 19 29 23,3 34,3 Nuno

767 9º B F 18-03-1993 32 1,7 93 10 27 28 15 30 23 28 33,3 36,1 Rui

297 9º F F 31-01-1993 27 1,5 59 4 8 14 14 28 23 23 25,5 33,1 Fran

VALORES ABAIXO DA ZONA SAUDÁVEL DE APTIDÃO FÍSICA FITNESSGRAM

COD T Sexo Dat. Nas VV Est Pes EB SAE SAD AB ET SKT SKG IMC MG Prof

701 5º H M 05-09-1998 65 1,3 27 15 21 26 12 26 6 5 15,04 9,09 Rui

681 5º D M 16-08-1998 52 1,3 26 12 15 14 9 18 5 4 15,38 7,62 Rui

692 5º D M 15-07-1998 30 1,5 32 4 27 28 10 21 5 6 14,81 9,09 Rui

88 5º G M 14-05-1998 44 1,3 28 7 17 23 4 21 5 5 15,59 8,35 Rui

76 5º E M 25-04-1998 48 1,3 27 19 20 23 15 22 6 6 17,28 9,82 Rui

18 5º A M 18-01-1998 56 1,4 31 9 30 30 4 28 5 6 16,52 9,09 Mário

715 5º H F 06-11-1998 21 1,4 31 4 30 30 7 24 8 8 16,3 14,8 Rui

104 5º G F 07-09-1998 40 1,4 30 17 30 30 19 23 8 7 16,5 14,2 Rui

725 5º I F 21-03-1998 38 1,4 25 17 29 30 10 30 6 5 12,4 11,7 Rui

129 5º C F 28-01-1998

1,4 30 5 26 27 32 30 6 7 16 12,9 Mário

687 5º D F 26-01-1998 18 1,6 31 4 25 27 12 17 8 7 12,7 14,2 Rui

23 5º A F 23-01-1998 40 1,3 25 7 15 19 14 30 7 8 14,8 14,2 Mário

203 5º F F 13-01-1998 14 1,4 24 14 18 18 1 25 7 7 13,2 13,5 Mário

9 5º A F 09-01-1998 32 1,4 28 11 30 30 8 30 7 8 15,4 14,2 Mário

8 5º A F 08-01-1998 32 1,4 27 10 20 21 18 28 8 7 14,4 14,2 Mário

6 5º A F 06-01-1998 32 1,3 26 26 30 30 55 30 7 6 14,7 12,9 Mário

91 5º G F 05-01-1998 21 1,3 25 15 30 30 19 26 6 3 14,3 10,5 Rui

2 5º A F 02-01-1998 20 1,4 34 23 27 25 14 30 8 7 16,4 14,2 Mário

556 6º B M 17-12-1997 50 1,4 28 15 30 30 75 15 6 5 13,69 9,09 Paulo

716 5º H M 08-12-1997 44 1,4 29 7 22 27 12 30 5 5 15,01 8,35 Rui

738 5º I M 04-08-1997 27 1,5 30 7 27 27 9 26 6 4 13,70 8,35 Rui

556 6º B M 17-12-1997 50 1,4 28 15 30 30 75 15 6 5 13,69 9,09 Paulo

716 5º H M 08-12-1997 44 1,4 29 7 22 27 12 30 5 5 15,01 8,35 Rui

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 8

738 5º I M 04-08-1997 27 1,5 30 7 27 27 9 26 6 4 13,70 8,35 Rui

581 6º C M 28-04-1997 34 1,5 40 20 30 30 39 24 6 6 18,77 9,82 Paulo

527 6º A M 10-01-1997 31 1,5 33

10 19 48 16 6 5 14,67 9,09 Paulo

559 6º B F 03-06-1997 13 1,4 29 12 27 28 75 12 8 7 15,9 14,2 Paulo

532 6º A F 19-04-1997 25 1,6 41 3 18 13 30 21 7 7 15,8 13,5 Paulo

572 6º C F 31-01-1997

1,6 40 35 30 30 75 26 7 6 16,6 12,9 Paulo

37 7º G M 03-12-1996 62 1,5 33 16 14 15 21 21 6 6 15,70 9,82 Cris

777 6º I M 30-10-1996 36 1,5 34 17 7 5 11 26 6 5 15,52 9,09 Paulo

247 7º E M 23-06-1996 38 1,4 36 8

16 24 4 5 17,60 7,62 Fran

588 6º C M 28-05-1996 43 1,6 45 14 14 14 75 18 5 7 18,26 9,82 Paulo

156 7º C F 03-06-1996 74 1,5 40 22 30 30 75 30 6 7 16,9 12,9 Fran

138 7º A F 16-03-1996 66 1,5 35 10 26 23 60

8 5 16,2 12,9 Fran

643 8º G F 27-11-1995 22 1,6 37 3 19 22 0 20 7 8 14,8 14,2 Cris

459 8º E F 30-09-1995 19 1,7 67 0 25 23 8 30 24 31 24,3 38,6 Mig

467 8º E F 18-09-1995 31 1,7 70 3 30 30 15 30 24 34 24,8 40,4 Mig

353 8º B F 24-07-1995 34 1,5 40 16 16 14 9 24 10 6 17,1 14,8 Mig

434 8º C F 01-01-1995 40 1,6 35 6 29 30 19 24 7 7 14,4 13,5 Mig

435 8º C F 01-01-1995 33 1,6 40 4 22 25 18 24 9 7 15,6 14,8 Mig

416 9ºd M 29-09-1994 52 1,5 37 60 27 29 17 29 7 5 16,44 9,82 Nuno

472 8º E M 22-09-1994 90 1,7 48 28 19 22 34 30 5 5 16,42 8,35 Mig

298 9º F F 09-11-1994 96 1,7 52 33 26 26 60 29 6 6 17,4 12,3 Fran

746 9º B F 12-09-1994 43 1,7 59 3 19 19 24 20 8 8 19,9 14,8 Rui

290 9º F F 05-03-1994 72 1,7 50 3 10 11 56 25 7 8 18,1 14,2 Fran

440 8º C M 01-01-1993 89 1,7 54 20 27 30 47 25 6 6 18,25 9,82 Mig

302 9º G F 15-02-1993 34 1,6 43 0 4 12 0 22 11 15 16,8 12 Fran

301 9º G M 03-03-1992 53 1,7 56 17 6 11 10 23 6 6 18,71 9,82 Fran

VAL. TOTAIS ACIMA DA ZSAF

ALUNOS DO SEXO MASCULINO

ALUNOS DO SEXO FEMININO

65 35 30

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 9

VAL. TOTAIS ABAIXO DA ZSAF

ALUNOS DO SEXO MASCULINO

ALUNOS DO SEXO FEMININO

49 22 27

% DE ALUNOS/AS ACIMA DA ZSAF % DE ALUNOS/AS ABAIXO DA ZSAF

65 49

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 10

AMOSTRA TOTAL % DE ALUNOS/AS ACIMA DA ZSAF % DE ALUNOS/AS ABAIXO DA ZSAF

693 65 49

TOTAL RAPARIGAS % DE ALUNAS ACIMA DA ZSAF % DE ALUNAS ABAIXO DA ZSAF

356 30 27

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 11

TOTAL RAPAZES % DE ALUNOS ACIMA DA ZSAF % DE ALUNOS ABAIXO DA ZSAF

337 35 22

V. ANÁLISE DOS RESULTADOS

Pretendemos com esta análise caracterizar a população escolar em relação às variáveis mencionadas,

recorrendo a métodos estatísticos descritivos e isolar os casos mais preocupantes referentes à variável % de

Massa Gorda, actuando posteriormente quer no controlo quer na prevenção de casos de excesso de peso e

obesidade, objectivos já referidos anteriormente neste relatório.

Esta análise utilizará como valores de referência as tabelas de aptidão física referenciada à saúde para

raparigas e rapazes, facultadas no manual de aplicação de testes FITNESSGRAM, desenvolvido por “The

Cooper Institute for Aerobics Reserch, Dallas, Texas”, em parceria com o Núcleo de Exercício e Saúde da

Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa (consultar - Anexo 3).

1. ANÁLISE COMPARATIVA DA % MG OBTIDA PELO PROGRAMA FITNESSGRAM E

PELO MÉTODO DE BIOIMPEDÂNCIA

COD T Sexo Dat. Nas Est Pes SKT SKG IMC MG BIMP DESVIO Prof

461 8º E M 02-12-1995 1,54 47 8 7 19,82 12 13,9 -1,87 Miguel

457 8º E M 28-09-1995 1,47 42 10 10 19,44 15,7 14,7 1,00 Miguel

458 8º E M 14-08-1995 1,62 48 10 10 18,29 15,7 12,6 3,10 Miguel

313 8º A F 08-12-1995 1,58 42 12 9 16,82 17,8 18,2 -0,39 Miguel

314 8º A F 08-12-1995 1,56 51 22 18 20,96 29,4 23,9 5,50 Miguel

320 8º A F 03-11-1995 1,64 52 23 23 19,33 33,1 27,9 5,16 Miguel

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 12

311 8º A F 12-10-1995 1,68 52 14 13 18,42 21,5 18,5 2,97 Miguel

322 8º A F 04-10-1995 1,55 61 23 18 25,39 30 27,2 2,81 Miguel

327 8º A F 11-08-1995 1,61 52 20 13 20,06 25,1 24,3 0,83 Miguel

312 8º A F 15-07-1995 1,53 42 19 12 17,94 23,9 21,8 2,11 Miguel

326 8º A F 04-06-1995 1,59 54 18 16 21,36 25,7 24 1,74 Miguel

318 8º A F 18-05-1995 1,52 56 19 15 24,24 25,7 27,4 -1,66 Miguel

319 8º A F 10-04-1995 1,57 43 14 10 17,44 19,6 17,2 2,44 Miguel

325 8º A F 31-03-1995 1,57 58 23 23 23,53 33,1 30 3,06 Miguel

456 8º E F 20-02-1995 1,57 54 19 15 21,91 25,7 25 0,74 Miguel

315 8º A F 23-01-1995 1,57 65 23 27 26,37 35,5 30,5 5,00 Miguel

317 8º A F 01-01-1995 1,48 40 16 16 18,26 24,5 23 1,52 Miguel

324 8º A F 12-11-1994 1,62 58 22 12 22,1 25,7 24,6 1,14 Miguel

309 8º A F 10-06-1994 1,58 35 23 17 14,02 29,4 27,8 1,60 Miguel

310 8º A F 04-04-1994 1,56 47 20 8 19,31 22,1 23,5 -1,42 Miguel

329 8º A F 19-09-1992 1,62 55 25 20 20,96 28,6 23,3 5,30 Miguel

249 7º E M 12-07-1996 1,59 44 10 12 17,40 17,2 16,4 0,77 Francisco

248 7º E M 19-05-1996 1,5 42 8 12 18,67 15,7 13,8 1,90 Francisco

247 7º E M 23-06-1996 1,43 36 4 5 17,60 7,62 11,2 -3,58 Francisco

235 7º E M 16-04-1996 1,42 36 12 10 17,85 17,2 15,4 1,77 Francisco

243 7º E M 11-04-1996 1,52 38 9 10 16,45 15 16,4 -1,43 Francisco

245 7º E M 07-09-1995 1,52 65 22 23 28,13 34,1 39,2 -5,12 Francisco

236 7º E F 31-10-1996 1,56 42 8 9 17,26 15,4 21,8 -6,43 Francisco

239 7º E F 29-10-1996 1,54 36 8 9 15,18 15,4 18,7 -3,33 Francisco

694 5º D M 28-12-1998 1,39 32 12 10 16,56 17,2 16,6 0,57 Rui

683 5º D M 15-01-1998 1,5 48 20 18 21,33 28,9 20,2 8,73 Rui

695 5º D M 07-09-1998 1,5 46 16 20 20,44 27,5 22,9 4,56 Rui

686 5º D F 30-03-1998 1,46 41 16 19 19,23 26,4 22,4 3,95 Rui

689 5º D M 30-07-1998 1,44 44 17 19 21,22 27,5 32,6 -5,14 Rui

696 5º D F 15-05-1998 1,35 30 9 8 16,46 15,4 17,9 -2,53 Rui

693 5º D M 27-05-1998 1,37 39 17 12 20,78 22,3 24,1 -1,78 Rui

688 5º D M 08-08-1998 1,4 39 15 27 19,90 31,9 24,4 7,47 Rui

692 5º D M 15-07-1998 1,47 32 5 6 14,81 9,09 16,1 -7,01 Rui

691 5º D F 20-04-1998 1,49 51 18 18 22,97 27 25,1 1,86 Rui

690 5º D M 12-05-1998 1,35 33 10 10 18,11 15,7 20,8 -5,10 Rui

673 5º D F 15-03-1998 1,32 32 15 10 18,37 20,3 22,6 -2,35 Rui

672 5º D M 04-04-1998 1,48 39 9 14 17,80 17,9 14,6 3,31 Rui

687 5º D F 26-01-1998 1,56 31 8 7 12,74 14,2 16,5 -2,35 Rui

678 5º D M 06-11-1998 1,37 37 17 18 19,71 26,7 23,1 3,63 Rui

675 5º D F 09-11-1998 1,3 29 15 12 17,16 21,5 21,6 -0,13 Rui

684 5º D M 09-05-1998 1,44 26 11 10 12,54 16,4 21,1 -4,66 Rui

680 5º D M 21-07-1998 1,41 31 9 8 15,59 13,5 14,6 -1,10 Rui

732 5º I M 11-04-1998 1,47 35 8 9 16,20 13,5 13,9 -0,40 Rui

739 5º I M 25-05-1998 1,46 38 12 12 17,83 18,6 18,9 -0,26 Rui

731 5º I M 18-09-1998 1,39 31 8 11 16,04 15 15,6 -0,63 Rui

740 5º I M 17-09-1998 1,59 42 11 11 16,61 17,2 16,8 0,37 Rui

729 5º I M 19-09-1998 1,33 28 10 6 15,83 12,8 10,5 2,26 Rui

730 5º I M 03-04-1998 1,41 32 8 6 16,10 11,3 14,3 -3,01 Rui

719 5º I M 16-10-1998 1,41 30 8 10 15,09 14,2 12,1 2,13 Rui

724 5º I M 28-11-1998 1,4 34 9 8 17,35 13,5 13,7 -0,20 Rui

Page 13: ESCOLA E/B, 2/3 MARTIM DE FREITAS...escola e/b, 2/3 martim de freitas departamento de educaÇÃo fÍsica desporto escolar e danÇa gabinete de aptidÃo fÍsica %mg – valores acima

[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 13

722 5º I M 05-06-1998 1,37 37 12 16 19,71 21,6 19,9 1,68 Rui

728 5º I F 05-05-1998 1,45 35 10 14 16,65 19,6 18,6 1,04 Rui

742 5º I F 25-04-1998 1,48 34 11 11 15,52 18,4 20,3 -1,88 Rui

736 5º I F 22-02-1998 1,51 37 11 16 16,23 21,5 19,8 1,67 Rui

720 5º I F 27-06-1998 1,48 35 11 8 15,98 16,6 18,7 -2,11 Rui

734 5º I F 04-09-1998 1,38 36 14 13 18,9 21,5 23,7 -2,23 Rui

733 5º I F 21-08-1998 1,55 39 8 8 16,23 14,8 18,3 -3,54 Rui

737 5º I F 07-04-1998 1,52 42 16 18 18,18 25,7 17,5 8,24 Rui

774 6º I F 04-05-1996 1,51 58 23 17 25,44 29,4 29 0,40 Paulo

769 6º I F 12-06-1996 1,5 55 16 12 24,44 22,1 26,8 -4,72 Paulo

777 6º I M 30-10-1996 1,48 34 6 5 15,52 9,09 11,2 -2,11 Paulo

772 6º I M 24-10-1996 1,6 54 15 14 21,09 22,3 18 4,32 Paulo

771 6º I M 22-10-1996 1,45 36 9 9 17,12 14,2 15,6 -1,37 Paulo

773 6º I M 19-05-1996 1,46 43 17 16 20,17 25,3 19,6 5,66 Paulo

770 6º I M 01-05-1995 1,58 54 8 9 21,63 13,5 16,4 -2,90 Paulo

505 9º A M 26-01-1994 1,72 69 12 10 23,32 17,2 13,5 3,67 Miguel

506 9º A M 03-06-1993 1,73 60 8 6 20,05 11,3 12,7 -1,41 Miguel

518 9º A M 26-12-1992 1,67 58 10 11 20,80 16,4 11,2 5,24 Miguel

517 9º A F 26-09-1994 1,57 59 18 22 23,94 29,4 27,6 1,80 Miguel

508 9º A F 06-09-1994 1,62 71 29 26 27,05 38,6 36,7 1,85 Miguel

512 9º A F 28-07-1994 1,63 63 14 23 23,71 27,6 25,6 1,97 Miguel

502 9º A F 08-04-1994 1,51 42 14 15 18,42 22,7 24,4 -1,71 Miguel

513 9º A F 20-03-1994 1,58 60 17 22 24,03 28,8 31,1 -2,31 Miguel

501 9º A F 14-03-1994 1,65 58 18 24 21,3 30,6 27,1 3,52 Miguel

Est Pes SKT SKG IMC MG BIMP

MÉDIA 1,51 44 14 13,5 19,2 21,1 20,61

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 14

Foram seleccionadas/os de forma aleatória, 41 raparigas e 38 rapazes do 5º ao 9º ano de escolaridade

para serem submetidos a uma análise de composição corporal pelo método de Bioimpedância, utilizando o

analizador – TANITA – BC – 418.

A Dra. Ana Carvalhas, Nutricionista do Centro de Saúde de Eiras, realizou essa análise durante o segundo e

terceiro períodos de acordo com a sua disponibilidade.

Os testes Fitnessgram foram realizados entre Outubro e Março do presente ano lectivo, enquanto os testes de

Bioimpedância foram realizados entre Janeiro e Maio, existindo por isso um desfasamento temporal de dois/

três meses na aplicação dos dois métodos.

Na aplicação do método de Bioimpedância não foi tido em linha de conta os líquidos ingeridos nas últimas

oito horas, nem o período menstrual.

Qualquer dos métodos utilizados tem um de erro específico associado, dependendo o grau desse erro, quer

das fórmulas de cálculo utilizadas, quer do rigor metodológico na aplicação dos respectivos protocolos.

Contudo, os resultados observados permitem constatar uma relativa concordância entre os valores médios da

percentagem da MG calculada por ambos os métodos, 21,1% no método Fitnessgram e 20,6% no método

de Bioimpedância (um desvio médio de 0,5%).

Estes valores permitem-nos afirmar, que apesar do erro específico associado a ambos os métodos, o rigor

metodológico na aplicação do Fitnessgram, nomeadamente no cálculo das pregas adiposas, estatura e massa

corporal è elevado.

Esta constatação explica-se pelo facto de estarmos no terceiro ano de funcionamento do Gabinete de

Aptidão Física e de existir uma elevada estabilidade e empenho do corpo docente, situação que permite

aumentar e uniformizar o rigor da aplicação dos protocolos Fitnessgram.

2. ANÁLISE DOS VALORES DA % DE MG ACIMA E ABAIXO DA ZSAF

ANO LECTIVO 2008/2009:

No presente ano lectivo foram utilizados como factores de corte, exclusivamente os valores da % de MG

indicados no programa Fitnessgram, não utilizando simultaneamente os valores do IMC.

Esta decisão resultou do facto de ter existido um maior rigor na avaliação das pregas adiposas por parte dos

professores avaliadores. Não devemos esquecer que estamos no terceiro ano consecutivo de aplicação do

programa Fitnessgram.

Neste sentido, foram sinalizados todos os alunos e alunas que obtiveram valores acima ou abaixo da Zona

Saudável de Aptidão Física, na variável % MG:

- A verde - valores de MG inferiores a 15% nas raparigas e 10 % nos rapazes;

- A amarelo – valores de MG superiores a 33% nas raparigas e 30% nos rapazes.

No presente ano lectivo, num total de 693 indivíduos (337 rapazes e 356 raparigas), é possível identificar

65 casos acima da ZSAF (8% da amostra total).

Destes 65 casos 35 são rapazes (9% do total de rapazes) e 30 são raparigas (7% do total de raparigas).

Abaixo da ZSAF, foi possível identificar 49 casos (6% do total da amostra).

Destes 49 casos 22 são rapazes (6% do total de rapazes) e 27 são raparigas (7% do total de raparigas).

ANO LECTIVO 2007/2008:

No ano lectivo 2007/2008, num total de 685 alunos/as, foi possível identificar 34 casos com valores acima

dos limites considerados normais, utilizando simultaneamente como factores de corte a % MG e os valores

de IMC, isto é, 4,9% do total da amostra (Consultar relatório 2007/2008).

Destes 4,9%, 1,9% são raparigas (13 alunas) e 3% são rapazes (21 alunos).

Em relação aos valores de massa gorda abaixo dos valores limite indicados pelas tabelas Fitnessgram, a

percentagem total de alunos no ano lectivo 2007/2008 é de 3,4% (23 alunos), dos quais 10 são rapazes

(1,5%) e 13 são raparigas (1,9%).

Analisando os resultados nos dois anos lectivos (2007/2008 e 2008/2009) é possível constatar em ambos os

relatórios, a seguinte evidência:

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 15

Apesar de as raparigas apresentarem percentagens médias de massa gorda superiores aos rapazes, os

rapazes aparecem sinalizados com um maior número de casos de excesso de peso, enquanto as

raparigas aparecem sinalizadas com um maior número de casos de peso abaixo dos limites mínimos

considerados normais.

De igual modo, como questionamos no relatório referente ao ano lectivo 2007/2008, este ano lectivo

também devemos colocar as seguintes questões:

= Poderá esta evidência ser explicada pelo facto das raparigas entrarem mais cedo na adolescência?

= Pelo facto das raparigas nestas idades terem mais cuidado com a sua aparência física?

= Poderá esta constatação estar relacionada com um aumento do tempo semanal de actividade física

dispendido pelas raparigas nos últimos anos?

= Poderá este facto ser explicado por uma alimentação diferenciada entre rapazes e raparigas?

Todas estas suposições são sugestões para futuras hipóteses de trabalho.

O aumento total dos casos de excesso de % MG, bem como do défice de % MG, explica-se, não por

uma alteração das características da população escolar no ano lectivo 2008/2009, mas sim, pela

eliminação do IMC como factor de corte simultâneo.

3. ANÁLISE GLOBAL

Em relação às restantes variáveis:

- Estatura

- Peso

- IMC

- Aptidão Aeróbia

- Aptidão Muscular

Nas variáveis acima referidas, os resultados deste ano lectivo, salvo casos pontuais (evolução da força

dos membros superiores no sexo feminino), confirmam os valores de referência das tabelas de aptidão

física referenciadas à saúde para raparigas e rapazes, facultadas no manual de aplicação de testes

FITNESSGRAM, desenvolvido por “The Cooper Institute for Aerobics Reserch, Dallas, Texas”, em

parceria com o Núcleo de Exercício e Saúde da Faculdade de Motricidade Humana, Lisboa (consultar

Anexo 3).

Para permitir a possibilidade de analisar os resultados já apresentados paralelamente com os resultados

obtidos no ano lectivo anterior, transcrevemos as principais constatações observadas no relatório 2007/2008

(consultar relatório do Gabinete de Aptidão Física elaborado no ano lectivo 2007/2008):

“4.1. ESTATURA

Em relação à estatura, é possível constatar uma evolução progressiva dos valores nos alunos e alunas entre

os 10 e os 16 anos de idade (consultar gráfico, pág. 32).

Também é possível observar valores mais elevados nos rapazes a partir dos 14 anos, acentuando-se essa

diferença nos 16 anos de idade (1,72 rapazes-1,61 raparigas).

Por sua vez, é possível observar valores ligeiramente mais elevados nas raparigas entre os 11, 12 e 13

anos, situação que se deve justificar pelo facto de as raparigas entrarem mais cedo na puberdade.

Estes resultados confirmam os valores de referência apresentados nas tabelas Fitnessgram (consultar

ANEXO 4).

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 16

Estes resultados parecem permitir concluir, que os rapazes entre os 10 e os 16 anos de idade, no ano

lectivo de 2007/2008 na Escola Martim de Freitas, têm uma estatura média de acordo com os valores de

referência utilizados.

Em Contrapartida, nas raparigas observam-se valores de estatura média ligeiramente abaixo dos valores

de referência Fitnessgram nos 15 e 16 anos de idade, na ordem dos 2,5 centímetros.

Também é possível constatar uma ligeiríssima elevação dos valores médios da estatura, nos alunos e

alunas com 10/11 anos de idade em relação aos valores de referência Fitnessgram.

Para ser considerada uma tendência de geração, esta ultima constatação carece de um estudo mais

alargado.

4.2. PESO

Em relação ao peso, tal como na estatura, também é possível observar um aumento progressivo dos valores

nos rapazes e raparigas entre ao 10 e os 16 anos de idade (consultar gráfico, pág. 33).

Como se verificou para a estatura, também no peso as raparigas têm valores médios ligeiramente mais

elevados nos 10, 11 e 12 anos de idade.

De igual modo, os rapazes são mais pesados a partir dos 13 anos, acentuando-se essa diferença nos 16

anos de idade (67,4-64), situação que nos parece perfeitamente normal em termos de desenvolvimento físico

e antropométrico está de acordo com os valores de referência das tabelas Fitnessgram.

Sendo assim, é possível concluir, que os rapazes e as raparigas entre os 10 e os 16 anos de idade, no ano

lectivo de 2007/2008 da Escola E/B, 2/3 Martim de Freitas, têm um peso médio, de acordo com os valores

de referência utilizados.

Como se observou na estatura, também é possível constatar uma ligeira elevação dos valores médios do

peso nos alunos e alunas com 10/11 anos de idade por comparação com os valores de referência

Fitnessgram.

Como já foi referido, esta ultima constatação para ser considerada uma tendência de geração carecia de

um estudo mais alargado.

4.3. IMC

Em relação ao índice de massa corporal (consultar gráfico, pág.34), as raparigas apresentam valores

médios ligeiramente superiores aos rapazes aos 10 anos de idade (19,2-19), aos 14 (21-20,3), aos 15 (22-

21,1) e aos 16 (24,8-22,6).

Por sua vez os rapazes têm valores médios ligeiramente superiores aos 11 anos (19,2-18,7), aos 12 (19,2-

18,7) e aos 13 (21-20,1).

De acordo com os valores de referência para o IMC (Consultar tabela na pág.6), os resultados observados,

estão dentro do limite máximo e mínimo para rapazes e raparigas em todos os escalões etários.

Esta constatação vem reforçar os resultados já apresentados para a estatura e para o peso, situação que

pode ser explicada pelo facto do IMC ser uma relação entre essas duas variáveis (IMC = AO PESO EM

QUILOS / A DIVIDIR PELA ESTATURA AO QUADRADO EM METROS).

O facto, das raparigas apresentarem valores de IMC mais elevados nos escalões etários de 15 e 16 anos de

idade, vem contrariar os valores de referência utilizados, que indicam valores médios ligeiramente

superiores nos rapazes, para os mesmos escalões etários.

Esta situação pode ser explicada, pelo facto de se observar nas raparigas valores de Estatura abaixo dos

valores de referência Fitnessgram, nos 15 e 16 anos de idade, na ordem dos 2,5 Centímetros.

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 17

Esta situação não deve ser conclusiva, pois nos escalões etários de 15 e 16 anos de idade, a amostra é

relativamente pequena para podermos generalizar estes resultados a toda a nossa escola.

4.4. MG

Em relação à percentagem de massa gorda (consultar gráfico, pág.35), as raparigas apresentam valores

médios superiores aos rapazes aos 10 (21-20), 11 (21-18), 12 (26-20), 14 (24-18), 15 (28-16) e 16 (28-20)

anos de idade.

Curiosamente, aos 13 anos de idade, rapazes e raparigas apresentam percentagens de massa gorda iguais

(24-24).

As maiores diferenças entre rapazes e raparigas registam-se aos 15 e 16 anos de idade.

Contudo deve-se salientar, que os valores médios das percentagens de massa gorda quer para rapazes

quer para raparigas, estão de acordo com os valores de referência Fitnessgram.

Em relação aos valores máximos e mínimos foram sinalizados alguns casos considerados preocupantes

tendo em conta os valores obtidos nas variáveis – IMC e MG:

- A verde - valores de MG inferiores a 15% nas raparigas e 10 % nos rapazes e simultaneamente IMC

abaixo dos valores de referência para a idade (consultar, pág.31);

- A amarelo – valores de MG superiores a 33% nas raparigas e 30% nos rapazes e simultaneamente

valores de IMC acima dos valores de referência para a idade (consultar pág.30 e 31).

Num total de 685 alunos, é possível identificar 34 casos com valores acima dos limites considerados

normais, indicados pelas tabelas Fitnessgram, isto é, 4,9% do total da amostra.

Globalmente, 4,9% é um valor relativamente baixo, que indica uma percentagem de alunos com massa

gorda em excesso pouco preocupante, contudo seria importante comparar este valor com valores similares

de outras populações escolares.

Destes 4,9%, 1,9% são raparigas (13 alunas) e 3% são rapazes (21 alunos), o que não deixa de ser

curioso.

Em relação aos valores de massa gorda abaixo dos valores limite indicados pelas tabelas Fitnessgram, a

percentagem total de alunos é de 3,4% (23 alunos), dos quais 10 são rapazes (1,5%) e 13 são raparigas

(1,9%), o que também não deixa de ser curioso.

Apesar de as raparigas apresentarem percentagens médias de massa gorda superiores aos rapazes, os

rapazes aparecem sinalizados com um maior número de casos de excesso de peso, enquanto as raparigas

aparecem sinalizadas com um maior número de casos de peso abaixo dos limites mínimos considerados

normais.

= Poderá esta evidência ser explicada pelo facto das raparigas entrarem mais cedo na adolescência?

= Pelo facto das raparigas nestas idades terem mais cuidado com a sua aparência física?

= Poderá esta constatação estar relacionada com um aumento do tempo semanal de actividade física

dispendido pelas raparigas nos últimos anos?

= Poderá este facto ser explicado por uma alimentação diferenciada entre rapazes e raparigas?

Todas estas suposições carecem de confirmação, e são sugestões para futuras hipóteses de trabalho.

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 18

4.5. APTIDÃO AERÓBIA

Para avaliar a aptidão aeróbia foi utilizado o teste Vaivém, que é um teste de patamares de esforço

progressivo adaptado do teste de corrida de 20 metros, publicado por Leger e Lamber (1982) e revisto em

1988 (Leger e col.). Este teste é recomendado para todos os escalões etários.

Em todos os escalões etários (10-16), foi possível observar valores de aptidão aeróbia superiores nos

rapazes (consultar, pág.36), resultado que confirma os valores de referência Fitnessgram

Observando os gráficos das págs. 35 e 36 deste relatório, é possível constatar de um modo geral, que os

valores da aptidão aeróbia variam de forma inversamente proporcional em relação aos valores da

percentagem de massa gorda. Isto é, quanto maior a aptidão aeróbia, menor a percentagem de massa

gorda e vice-versa. Este dado perfeitamente espectável vem mais uma vez confirmar a importância da

actividade física, em especial das actividades de longa duração e de baixa intensidade (actividades

aeróbias). No relatório referente ao ano lectivo 2006/2007 também se observou uma relação similar entre a

aptidão aeróbia e a percentagem de massa gorda.

É indiscutível que as actividades físicas tipicamente aeróbias, conduzidas de um modo adequado, podem

actuar de forma benéfica no controlo dos valores da composição corporal, ajudando a baixar os índices

de excesso de peso da população escolar.

4.6. APTIDÃO MUSCULAR (FORÇA, RESISTÊNCIA E FLEXIBILIDADE)

“Os testes de força, resistência muscular e flexibilidade, foram combinados numa só categoria de aptidão

física, uma vez que a principal componente em avaliação é o estado funcional do sistema músculo-

esquelético” (Fitnessgram, manual de aplicação de testes, pág.21).

Em relação à força e resistência abdominal (consultar gráfico, pág.37), foi possível observar valores

superiores nos rapazes em todos os escalões etários, excepto aos 10 anos de idade, resultado que confirma

os valores de referência Fitnessgram.

Aos 10 anos de idade as raparigas apresentam valores ligeiramente superiores em relação aos rapazes

(25-24,3), resultado que também é observado nas tabelas de referência Fitnessgram.

Em relação à extensão de braços (consultar gráfico, pág.37), os rapazes apresentam valores muito

superiores em relação às raparigas, excepto aos 10 anos de idade que apresentam o mesmo valor (7,9

repetições), situação que de certo modo também foi observada na força e resistência abdominal.

Na variável força e resistência abdominal, analisando o número médio de repetições em cada escalão

etário, podemos afirmar de um modo geral, que os nossos alunos e alunas acompanham os valores médios

de referência Fitnessgram, estando por isso maioritariamente dentro da Zona Saudável de Aptidão

Física.

Em relação à força e resistência dos membros superiores, analisando os gráficos já referidos (ver pág.37 e

Anexo Quatro) è possível constatar que os valores médios dos rapazes e raparigas estão significativamente

abaixo dos valores de referência das tabelas Fitnessgram, excepto no escalão etário de 13/14 anos. É

interessante observar que também na aptidão aeróbia, são os alunos com 13/14 anos que obtiveram os

melhores resultados. Esta situação poderá indicar influência da variável - actividade física semanal - que

não foi tida em conta neste estudo. Será importante em estudos futuros, isolar também o tempo e o tipo de

actividade física que cada aluno pratica por semana.

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[Gabinete de Aptidão Física – Relatório 2008/2009] Página 19

Para avaliar a flexibilidade utilizámos os resultados do teste Senta e Alcança, que é muito semelhante ao

teste Senta e Alcança tradicional, exceptuando o facto de ser efectuado de um lado de cada vez (direito e

esquerdo).

“Este teste avalia principalmente a flexibilidade dos músculos posteriores da coxa. A flexibilidade normal

destes músculos permite a rotação da cintura pélvica para que se assuma uma posição correcta quando

sentado” (Fitnessgram, Manual de Aplicação de Testes, pág.29).

No teste Senta e Alcança – Direito, como no teste Senta e Alcança – Esquerdo, é possível observar valores

superiores de flexibilidade muscular no sexo feminino (consultar gráficos, pág.38). Este resultado está de

acordo com os valores das tabelas de aptidão física referenciada à saúde, apresentados no manual de

aplicação de testes – Fitnessgram (Anexo 4).”

VI. SUGUESTÕES DE TRABALHO PARA O ANO LECTIVO 2009/2010

= Partindo do pressuposto que os benefícios da actividade física não se observam exclusivamente em termos

morfológicos, mas essencialmente em termos fisiológicos, seria importante despistar a síndrome

plurimetabólica nos alunos sinalizados com % MG acima dos valores de referência estabelecidos no

programa Fitnessgram;

= Introduzir o Perímetro Abdominal e as pregas Subescapular e Supra ilíaca no cálculo da % de MG e

comparar esses resultados quer com o método Fitnessgram quer com o método de Bioimpedância.

= Elaborar questionários de caracterização dos hábitos alimentares e da actividade física semanal.

= Relacionar os resultados do ponto anterior com os resultados dos testes Fitnessgram.

Escola E/B, 2/3 Martim de Freitas, 9 de Junho, de 2009

O Coordenador do Gabinete de Aptidão Física

________________________________________________

(Miguel António Aveiro de Sousa Santos)