escola de frankfurt resumo final

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  • 8/17/2019 Escola de Frankfurt Resumo Final

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    ideia de "ue ra+'o libertaria a humanidade e "ue a evolu&'o tecnol)icaelevaria a sociedade.

    A Teoria Cr%tica defendia a supera&'o do dia)nostico levantado pelosfrankfurtianos da situa&'o catica tanto pol%tica "uanto econ$mica "ue os

    europeus viviam na ;poca. :ara os pensadores era necess*rio considerar"ue a exist6ncia social a)ia como determinante da consci6ncia. A luta era ustamente para ultrapassar o subetivismo e o realismo da Teoria Tradicional o "ue favoreceria a descoberta de novos conte(dos para a pr*xishistrica. E o proletariado se perdeu ao permitir o sur)imento de sistemastotalit*rios como o na+ismo

    :or Teoria Cr%tica! entende-se uma determinada teoria da sociedade, umm;todo de investi)a&'o e uma Escola de pensamento, considera-se)eralmente o se)uinte<

    •  A referência à investiga!o te"rica iniciada por #or$heimer, Adorno e outros, na qua% se ana%isavam as reais

     possibi%idades de podermos vir a coexistir numa sociedade

    organizada raciona%mente, sem que isso imp%icasse a

    subordina!o da vontade e da individua%idade à autoridade

    %ogocêntrica.• &studo do pape% da ciência e da tecno%ogia na sociedade

    moderna, sendo'%he atribu(do um pape% negativo no que à

    forma!o da consciência e da raz!o dizem respeito.• &tc.

    Dialética do iluminismo e indústria cultural=E ATE>TA>89 5>5C5A?ME>TE :A@A  9 C9>TET9 H5=TB@5C9 8A :9CA, TEM9= 01DD,=E>8A E@@A M>85A?.

    =e)undo eles, os tempos modernos criaram a ideia de "ue n'o apenassomo seres livres e distintos como podemos construir uma sociedade capa+de permitir a todos uma vida usta e reali+a&'o individual. >outros termos, amodernidade concebeu um proeto coletivo cuo sentido ori)inal era libertaro homem das autoridades m%sticas e das opress/es sociais, ao postular suacapacidade de autodetermina&'o.

    :or;m, o s;culo anterior mostrou o oposto disso, dissolvendo a utopia dopro)resso. ConGitos pol%ticos, econ$micos, cient%co e etc. demonstrando"ue o processo de avan&o nessas *reas n'o pode ser separado da cria&'ode novas suei&/es e, portanto de uma s;rie de patolo)ias culturais.

    )A enxurrada de informa*es precisas e divers*es

    ass+pticas desperta e idiotiza as pessoas ao mesmo

    tempo -Adorno e #or$heimer /0123, /045, p. /1'/56.

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    A cultura como mercadoria – Indústria Cultural

    Horkheimer, Adorno, Marcuse e outros pensadores referiram-se com o termo5nd(stria Cultural 7 convers'o da cultura em mercadoria, ao processo de

    subordina&'o da consci6ncia 7 racionalidade capitalista. 8esi)na umapr*tica social, atrav;s da "ual a produ&'o cultural e intelectual passa a serorientada em fun&'o de sua possibilidade de consumo no mercado.

    5nicialmente, esse fen$meno consiste em produ+ir e adaptar obras de artese)undo um padr'o est;tico se)uindo uma linha! de produ&'o relacionadaao )osto bem-sucedido e ao desenvolver das t;cnicas para coloc*-las nomercado.

    Em s%ntese, aparecem poderosas empresas multim%dia e con)lomeradosprivados, "ue passam a conferir um poder cada ve+ maior 7s tecnolo)ias de

    reprodu&'o e difus'o de bens culturais.

    8essa forma, os pensadores do )rupo foram os primeiros a ver "ue, emnosso s;culo, a fam%lia e a escola, depois da reli)i'o, est'o perdendoinGuencia sociali+adora para as empresas de comunica&'o. 9 capitalismorompeu os limites da economia e penetrou no campo da forma&'o daconsci6ncia, convertendo os bens culturais em mercadoria. A velh%ssimatens'o entre cultura e barb*rie foi superada com a cria&'o de um a culturade mercado em "ue suas "ualidades se misturam a v6m a conformar ummodo de vida nivelado pelo valor de troca das pessoas e dos bens de

    consumo.

    / problema não 0 apenas o fato de o conecimento, a literatura e a arte,

    senão os pr+prios seres umanos, se tornarem produtos de consumo.

    A esfera pública

    A respeito da primeira )era&'o frankfurtiana da primeira )era&'o ocuparam-se, sobretudo com os fatores econ$micos de forma&'o e si)nicado

    sociol)ico da ind(stria cultural. >a teoria, a cultura de mercado,pretendesse ser apol%tica, para eles e principalmente Habermas, representauma forma de controle social ou mando or)ani+acional.

    :ara Habermas, a situa&'o social e histrica criada ; o ponto de partidapara explicar a crise da vida pol%tica "ue ocorre em nossa sociedade. :araele, a crescente apatia para com a a&'o pol%tica ; relacionada 7 destrui&'oda cultura como processo de forma&'o libertador e na convers'o do todoem mercadoria.

    Contando com in(meras manifesta&/es do poder da sociedade, de a&/es de

    parcelas da sociedade, a economia de mercado formou em seus primrdiosum espa&o p(blico sustentando principalmente pela m%dia. 8essa forma, a

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    esfera p(blica passou a ser coloni+ada pelo consumismo promovido pelosinteresses mercantis e pela propa)anda manipuladora dos partidos pol%ticose dos estados ps-liberais.

     A procura do consenso político pelo li&re uso da ra1ão indi&idual te&e de

    retroceder perante o emprego da mídia a ser&iço da ra1ão do estado e acon&ersão da ati&idade política em ob2eto de espetculo.

    Comunicação e Sociedade

    ale resaltar "ue os processos acima referidos n'o se d'o por "ue a m%diateria poder de passar ideias para nossa cabe&a, como muitas ve+es nos ;dito.

    As comunica&/es s'o importantes n'o por "ue veiculem ideolo)ias, mas simpor "ue n'o s fornecem informa&/es "ue colaboram para seuesclarecimento, de outro proporcionam o entretenimento "ue elas procuramcom avide+ e sem o "ual talve+ n'o pudessem suportar o crescentedesencantamento da exist6ncia.

    9 principal n'o est* no conte(do dos meios, mas, no fato de as pessoasestarem li)adas a eles como bens de consumo.