apresentação escola de frankfurt

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  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    ESCOLA DEFRANKFURT

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    Escola de Frankfurt (em

    alemo: FrankfurterSchule) refere-se a umaescola de teoria social

    interdisciplinar neo-marxista e associada como Instituto para Pesquisa

    Social da Universidadede Frankfurt.

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    O Instituto de Pesquisa Socialfoi fundado em 1923 por Carl

    Grnberg e tinha como objetivofazer um levantamento histricodas lutas do movimento operrio

    alemo.

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    Em 1929 a direo da escola foiassumida por um jovem filsofo,

    Max Horkheiner que alterou a linhade pesquisa para compreender

    melhor as relaes entreModernidade e os problemas

    sociais.

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    -Como a influncia crescente do nacional

    socialismo tornou-se cada vez maisameaadora, os fundadores do Institutoprepararam-se para mov-lo para outro pas.

    Seguindo a ascenso de Hitler ao poder, em

    1933, o Instituto deixou a Alemanha paraGenebra antes de se mudar para Nova Iorque,

    em 1935, onde tornou-se afiliado daUniversidade Columbia

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    Foi neste momento que muitos de seusimportantes trabalhos comearam a emergir,

    ganhando uma recepo favorvel na academiainglesa e estadunidense.

    Horkheimer e Adorno voltaram Alemanha

    Ocidental no incio dos anos 1950, apesar dealguns terem permanecido nos Estados Unidos.

    Foi apenas em 1953 que o Instituto foiformalmente restabelecido em Frankfurt.

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    Membros originais da Escola de Frankfurt: Max Horkheimer

    Theodor W. Adorno Herbert Marcuse

    Friedrich Pollock Erich Fromm

    Otto Kirchheimer Leo Lwenthal

    Max Horkheimer, Theodor Adorno Jrgen Habermas

    Heidelberg. A "Segunda gerao" de tericos da Escola de Frankfurt inclua:

    Jrgen Habermas Franz Neumann

    Oskar Negt Alfred Schmidt

    Albrecht Wellmer

    Axel Honneth Pessoas que foram temporariamente associadas com o Instituto para Pesquisa Social de

    Frankfurt e tericos da Escola de Frankfurt incluem: Walter Benjamin

    Siegfried Kracauer Karl August Wittfogel Alfred Sohn-Rethel

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Horkheimerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theodor_W._Adornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Marcusehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Pollockhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_Frommhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_Kirchheimerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Leo_L%C3%B6wenthalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Horkheimerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theodor_Adornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BCrgen_Habermashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Heidelberghttp://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BCrgen_Habermashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Negthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Schmidthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Albrecht_Wellmerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Axel_Honnethhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjaminhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Siegfried_Kracauer&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_August_Wittfogelhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alfred_Sohn-Rethel&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alfred_Sohn-Rethel&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alfred_Sohn-Rethel&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Alfred_Sohn-Rethel&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Karl_August_Wittfogelhttp://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Siegfried_Kracauer&action=edit&redlink=1http://pt.wikipedia.org/wiki/Walter_Benjaminhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Axel_Honnethhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Albrecht_Wellmerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Schmidthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Oskar_Negthttp://pt.wikipedia.org/wiki/Franz_Neumannhttp://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BCrgen_Habermashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Heidelberghttp://pt.wikipedia.org/wiki/J%C3%BCrgen_Habermashttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theodor_Adornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Horkheimerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Leo_L%C3%B6wenthalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Otto_Kirchheimerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Erich_Frommhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Pollockhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Herbert_Marcusehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Theodor_W._Adornohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Horkheimer
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    1-PRINCIPAIS TERICOS DAESCOLA DE FRANKFURT

    Max Horkheimer

    Nasceu em Stuttgart(Alemanha) em 14 defevereiro de 1895 e faleceu em Nuremberg

    em 7 de julho de 1973;

    Era judeu de origem, filho de um industrial -Moses Horkheimer - e ele prprio estavadestinado a dar continuidade aos negcios

    paternos;

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    Teve como importante fonte de inspirao ofilsofo alemo Schopenhauer de quem tinha

    um retrato no escritrio;Suas formulaes, sobretudo aquelas acercada Razo Instrumental, junto com as teorias

    de Theodor Adorno e Herbert Marcusecompem o ncleo fundamental daquilo quese conhece como Escola de Frankfurt.

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    Principais obras de Horkheimer

    Materialismo e Moral,-fala da necessidade dereunificar tica e poltica, sentimentos morais e

    transformao social; Teoria Tradicional e Teoria Crtica - mostra a indiviso

    entre a teoria conceitual e prxis social; Eclipse da Razo - faz um diagnstico da forma depensar ocidental e suas limitaes em face da barbrie

    da segunda guerra; Teoria Crtica Ontem e Hoje - apresenta as

    caractersticas de sua Teoria Crtica.

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    Theodor Adorno

    Nasceu em Frankfurt em 11 de setembrode 1903, e tambm era de origem judaica;

    Na Universidade deFrankfurt, estudou Filosofia,

    Musicologia, Psicologia eSociologia.

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    Entre 1921 e 1932, publicou cerca decem artigos sobre crtica e esttica

    musical;

    Com o fim da Segunda Guerra, Adorno um dos

    que mais desejam o retorno do Instituto de PesquisaSocial a Frankfurt, tornando-se seu diretor-adjunto eseu co-diretor em 1955. Com a aposentadoria de

    Horkheimer, Adorno torna-se o novo diretor.

    Adorno faleceu por problemascardacos no dia 6 de agosto de

    1969 na Sua.

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    Principais Obras de Adorno:

    Kierkegaard: A construo do esttico1933

    A idia de Histria Natural 1932 Minima Moralia 1945 Dialtica do Esclarecimento 1947

    Dialtica Negativa 1966 Teoria Esttica 1968

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    Walter Benjamin

    Nasceu em Berlim, 15 de julho de 1892 noseio de uma famlia judaica;

    Foi fortemente inspirado tanto por autoresmarxistas, como Georg Lukcs e Bertolt Brecht,como pelo mstico judaico Gershom Scholem;

    Em 1925 tem sua tese de livre-docnciarejeitada pelo Departamento de

    Esttica da Universidade de Frankfurt;

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    O seu trabalho constitui um contributo

    original para a teoria esttica.

    Em 1940, ano da sua morte, Benjamin escreve a sualtima obra, considerada por alguns como o mais

    importante texto revolucionrio desde Marx; poroutros, como um retrocesso no pensamentobenjaminiano: as Teses Sobre o Conceito de

    Histria.

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    Principais obras de Benjamin

    A Obra de Arte na Era de suaReprodutibilidade Tcnica (1936).

    Paris, Capital do sculo XIX(inacabado).

    Teses Sobre o Conceito de Histria (1940). A Modernidade e os Modernos;. "Haxixe; Origem do Drama Barroco Alemo; Reflexes: a criana, o brinquedo, a

    educao; Estticas do Cinema.

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    Jrgen Habermas

    Nasceu em Dsseldorf, Alemanha em 18de Junho 1929;

    Licenciou-se em 1954 na Universidade deBonn, com uma tese sobre Schelling

    (1775-1854), intitulada O Absoluto e aHistria;

    De 1956 a 1959, foi assistente deTheodor Adorno na Escola de

    Frankfurt.

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    Em 1968, transferiu-se para Nova York, passando a lecionarnaNew School for Social Research de Nova York. A partir de

    1971, dirigiu o Instituto Max Planck, em Starnberg, naBaviera.

    Em 1983, transferiu-se para a Universidade Johann Wolfgangvon Goethe, de Frankfurt onde permaneceu at aposentar-se,

    em 1994.

    Continua, at o presente momento, muito produtivo,publicando novos trabalhos a cada ano.

    Frequentemente participa de debates e atua emjornais, como cronista poltico.

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    Principais obras de Habermas:

    [1968] (1994), Tcnica e Cincia como Ideologia,

    1976] (1995), Communication and the Evolution ofSociety;

    (1985a), A Nova Opacidade: A Crise do Estado-Providncia e o Esgotamento das EnergiasUtpicas,

    [1985b] (1990), O Discurso Filosfico da

    Modernidade, (1987), Tendncias de Juridicizao,

    (2007) The Dialectics of Secularization.

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    2-A INDSTRIA CULTURAL

    A expresso indstria cultural foi usada pelaprimeira vez em um ensaio de Horkheimerintitulado arte e cultura de massa

    O autor indentificava que a culturaera criada conforme as exignciasde um modelo empresarial

    de produo.

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    Algumas origens do conceito

    -No livro Dialtica do esclarecimentoAdorno e Horkheimer chegam ao conceitodepois de percorrer o caminho das relaes

    entre arte, cultura e sociedade;

    -Razes no Iluminismo que prometia levar oindivduo ao esclarecimento, luz da

    razo;

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    -A Revoluo francesa foi o auge do pensamentoiluminista e mostrou que algo no estava

    muito certo, pois o assassinato em nome darazo mostrou que no era nada racionalguilhotinar pessoas;

    -Com a revoluo Industrial a racionalidadelevou a uma selvagem explorao do trabalho,pois h relatos de operrios que chegavam atrabalhar at 16 horas por dia;

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    - Finalmente a Primeira Guerra Mundial ea ascenso do totalitarismo na Europa

    dos anos 1920 e 1930 foi a p de cal na

    ideia de um mundo guiado pela razo.

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    A dialtica da cultura

    -De acordo com os dois autores a culturaera o lugar de resistncia contra a tcnica;

    -A Modernidade encontraria seu equilbriono contraponto entre arte e tcnica;

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    -A partir do final do sculo 19 os meios decomunicao provocaram uma alterao

    sem precedentes no cenrio cultural;

    -Para Horkheimer e Adorno a culturatornava-se um produto, onde amodernidade exergava o conhecimento

    como liberdade, os dois viam uminstrumento de dominao.

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    O Conceito

    - primeira vista, Indstria Cultural oconjunto das instituies sociais vinculadas produo e distribuio de bens simblicos.

    -Editoras,gravadoras,agncias de publicidade,provedores de contedo para web,etc.

    Atualmente a indstria cultural est presentenos mais diversos momentos de nossocotidiano.

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    -Na Indstria Cultural, o lucro orienta aproduo e o espao da criao individual

    do artista eliminado em virtude da lgicae da produo coletiva;

    -A imaginao e o ato criador so adaptados sexigncias da produo. Frmula e modelossubstituem a espontaneidade e os padres

    tomam o lugar da inovao;

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    -O campo musical oferece alguns exemplos. A

    vida til de um cantor ou artista de televiso proporcional ao lucro gerado. Quando opblico se cansa o artista desaparece e

    substitudo por outro;

    -Na lgica da indstria a arte uma

    mercadoria de circulao rpida e o pblicono pode ter tempo de se cansar de umpersonagem sem estar munido de outra.

    N i d l l l

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    Nveis de cultura: alta cultura,midculte cultura de massa

    -Segundo os dois autores at o advento daIndstria cultural havia uma clara separao

    entre as formas de cultura;

    -De um lado a cultura letrada, clssica ou altacultura representada pela produo

    intelectual e artstica ligada s universidades,

    academias de letras e Belas-Artes;

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    -Do outro lado a cultura popular das festas,lendas e narrativas,mitos e interpretaes

    simblicas feitos por um povo em suamaioria rural, desprovida de instruoformal, mas nem por isso menos criativa;

    -Na Indstria cultural alta cultura e culturapopular so transformadas em um

    produto parecido com o original, acultura de massa.

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    Adaptao e destruio cultural

    -Com a indstria cultural cria-se umaseparao cada vez maior entre produo

    cultural de massa e as vanguardas

    artsticas;-Para o pblico geral exposto apenas as

    criaes da cultura de massa em suas

    eternas repeties de padres e frmulasprontas;

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    -Os mecanismos de apropriao da indstriacultural procuram adaptar elementos

    culturais o quanto for necessrio em nomedo sucesso.

    Ex: livros adaptados ao cinema: HarryPotter, A inveno de Hugo Cabret,

    Macunama; peas teatrais adaptadas aocinema: O auto da Compadecida,

    Shakespeare

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    A Indstria Cultural / Autoironiae autorreferncia

    -Hollywood, em uma sombria autoironia, demoroua utilizar a dinmica da produo em massa

    como argumento para vrios filmes.

    -Autorreferncia: A divulgao em massa dos produtosse explica pela urgncia do tempo, j que necessrio

    extrair o mximo de lucro possvel antes que o mesmo se

    torne obsoleto.

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    -Lembrar ou no deles (produtos)

    indiferente. No so feitos para seremlembrados, mas consumidos.

    -Na indstria cultural o local eo popular so igualmenteutilizados como matria - primana criao da cultura de massa.

    As culturas locais devem seadaptar s estruturas da

    indstria.

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    Limites e aplicaes do conceito

    -O conceito de indstria cultural, dcadasdepois de sua criao, estimula o

    pensamento crtico da comunicao e semantm perturbadoramente atual.

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    2-WALTER BENJAMIM

    -Imprimiu um sentido minimalista obra, obtendo oefeito intelectual desejado com um mnimo de

    recursos e de espao.

    a) As manifestaes da Modernidade nas artes,literatura e tcnica.

    -As linhas de estudo:

    b) A preocupao com questes polticas eeconmicas do capitalismo em suas questestcnicas.

    A t t i

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    Aura, arte e tcnica-A obra de arte sempre pde ser

    reproduzida, todavia, o nmero de cpias eralimitado. No perodo anterior reproduotcnica, ocorrida a partir do sculo XIX, aobra de arte era algo distante e escondido.

    - A aura: uma sensao, mais do que umconceito, resultado da propriedade da obrade arte ser nica - ela s pode ser vista, comooriginal, naquele espao e tempo.

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    -E ento chega a reproduo tcnica... aobra de arte, antes escondida, ganha

    popularidade, deixa de ser original e acpia passa a ter o mesmo valor da obra.

    -A noo de "original " na obra de arte seperde com a Modernidade junto com a

    perda da aura

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    Exemplo: Quadro Monalisa de Leonardo DaVinci em diversas verses satirizadas:

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    Modernidade e cotidiano

    A modernidade manifesta - se tanto nocotidiano - medido pela mercadoria -

    quanto na literatura e na arte, onde esto,tambm, as primeira reaes.

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    A mercadoria-imagem

    -O valor de imagem da mercadoria ocaminho para sua divulgao em massapelos de comunicao.

    -A consagrao da imagem se d nomomento de sua dupla transformao damercadoria em imagem, a imagem em

    produto reproduzido pela indstriacultural.

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    3-ESFERA PBLICA ECOMUNICAO EM HABERMAS

    - Para Habermas toda relao comunicativase insere em um contexto de normas

    sociais que interage com a vontade doindivduo e refere-se a um terceiro

    elemento externo.

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    - A racionalidade da comunicao est naprtica e seus efeitos. Comunicar no apenas trocar informaes, mas agir,

    interferir na ao e modificar atitudes emdiferentes escalas.

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    A esfera pblica

    - Esfera pblica o conjunto dos espaosde discusso social onde a partir do livre

    debate, procura-se um consenso.

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    - A expresso esfera pblica est

    diretamente ligada a espao pblico eopinio pblica e regida pelo

    aparecimento da imprensa e

    desenvolvimento das mdias a partir dosculo 18 com a ascenso da burguesiacomo classe dominante.

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    A imprensa e a esfera pblica

    - A inveno da imprensa gerou um fluxode ideias em uma velocidade at ento

    inimaginvel, elevando as relaes do ser

    humano com o conhecimento;

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    -Habermas argumenta que o momento dojornal como meio poltico e expresso da

    opinio pblica comeou a ver seu fimainda no incio do sculo 19, quando os

    jornais deixam progressivamente de serinstrumentos polticos e se articulam

    como empresas de comunicao.

    D d b t lti f

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    Do debate poltico esferacomercial

    A interferncia do jornalismo polticopassa a ser mediado pela ao da

    publicidade e da propaganda- de quemos jornais passam a dependereconomicamente- e no mais de partidos

    e grupos polticos para se estabelecer;

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    -Isso altera o modus-operandi da comunicao,aparece uma classe de tcnicos especializados

    no tratamento das informaes: ospublicitrios, relaes pblicas, produtores deTV,etc;

    -Os dados passam a ser organizados na forma depequenos pacotes de contedos- as notcias, as

    propagandas, os releases.

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    -Habermas questiona at que ponto adependncia entre empresas de mdias e os

    grupos privados responsveis pela suapublicidade no destri as possibilidadesdemocrticas dessa mdia;

    -Submetidos a um modelo industrial deproduo, seu aspecto poltico-estratgico

    torna-se parte do interesse econmico.

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    Os usos da comunicao

    - A volta de Habermas aos estudos decomunicao centrada na interao

    direta entre os falantes. Segundo ele uma

    conversa um texto entendida comoum elemento de comunicao;

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    - Uma ao social uma interao entre

    duas pessoas que em determinadomomento, compartilham significados deacordo com uma srie de regras aceitas

    por ambos como garantia de umacomunicao desprovida de qualquer

    significado que no o exposto;

    E l Q d

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    -Exemplo: Quando uma pessoa pergunta ointinerrio de um nibus para o cobrador,est em jogo uma srie de regras aceitas eem operao prtica naquele momento:

    a)Quem pergunta usa uma srie de regras fonticas e lingusticaspara indicar que sua frase uma busca por informaes;

    b) A pergunta ser formulada em termos que permitam uma

    resposta;c) A pergunta ser feita em um contexto que responde por sua

    validade;

    d) O cobrador presume que a questo tem uma motivao, sria e vai gerar uma ao;

    e) A resposta ser dada em termos adequados ao contexto dapergunta.

  • 7/31/2019 Apresentao Escola de Frankfurt

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    CONCLUSO

    A escola de Frankfurt representou umaimportante revoluo no modo de pensar

    e desenvolver a comunicao

    contempornea. Afinal, por meio delaforam desenvolvidos grandes estudosque possibilitaram uma compreenso

    bem abrangente de temas que norteiam anossa vida social e profissional.