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ESCOLA DE FRANKFURT Michele e Géssica 32M

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ESCOLA DE FRANKFURT

Michele e Géssica 32M

Um Traçado Histórico• Em novembro de 1918, pro clamou-se a república em um país até então

dominado pela família dos Hohenzollern, cujo poder se ampliou desde sua

constituição no século XII, na Prússia, até o século XX e que conduziu à

unificação dos principiados independentes, formando um Estado nacional;

• Foi Bismarck quem, em 1871, consolidou o Estado alemão sob a hegemonia da

Prússia, o que significava predominância do militarismo e da burocracia. A

Alemanha, portanto, tornou-se à imagem e semelhança do Reino da Prússia;

• No início do século XX a Alemanha assistiu a duas insurreições operárias: a de

novembro de 1918 - que proclamou a república e depôs os Hohenzollern - e a

de 1923, levante dos operários de Bremen, sufocados pelo Partido Socialista

Alemão, que, na ocasião, era governo. A sociedade alemã foi seriamente

abalada por esses movimentos.

Fundação da Escola de Frankfurt• A Escola de Frankfurt foi fundada em 1924 por iniciativa de Félix Weil, filho de

um grande negociante de grãos de trigo na Argentina. Antes dessa denominação

tardia (só viria a ser adotada, e com reservas, por Horkheimer na década de

1950), cogitou-se o nome Instituto para o Marxismo, mas optou-se por Instituto

para a Pesquisa Social;

• Seja pelo anticomunismo reinante nos meios acadêmicos alemães nos anos

1920-1939, seja pelo fato de seus colaboradores não adotarem o espírito e a

letra do pensamento de Marx e do marxismo da época, o Instituto recém-fundado

preenchia uma lacuna existente na universidade alemã quanto à história do

movimento trabalhista e do socialismo;

• Carl Grünberg, economista austríaco, foi seu primeiro diretor, de 1923 a 1930. O

órgão do Instituto era a publicação chamada Arquivos Grünberg. Horkheimer, a

partir de 1931, já com título acadêmico, pôde exercer a função de diretor do

Instituto, que se associava à Universidade de Frankfurt.

• O órgão oficial dessa gestão passou a ser a Revista para a Pesquisa Social, com

uma modificação importante: a hegemonia era não mais da economia, e sim da

filosofia. A Teoria Crítica realiza uma incorporação do pensamento de filósofos

"tradicionais", colocando-os em tensão com o mundo presente.

Principais Filósofos da Escola de Frankfurt

Max Horkheimer

• Max Horkheimer nasceu em 1885, Stuttgard, e faleceu em 1973. Como todos os

intelectuais da Escola de Frankfurt, era judeu de origem, filho de um industrial -

Moritz Horkheimer -, e ele próprio estava destinado a dar continuidade aos

negócios paternos. Por intermédio de seu amigo Pollock, Horkheimer associou-se

em 1923 à criação do Instituto para a Pesquisa Social, do qual foi diretor, em

1931 sucedendo o historiador austríaco Carl Grünberg.

Theodor Adorno

• Theodor Wiesengrund Adorno nasceu em 1903 em Frankfurt, filho de pai

alemão - um próspero negociante de vinhos, judeu assimilado - e mãe italiana.

Cedo em sua vida intelectual, descobriu a obra de Kant por intermédio de seu

amigo Kracauer, especialista em sociologia do conhecimento, que viria a se

notabilizar com a publicação da obra De Cagliari a Hitler, sobre as relações

entre o cinema e o nazismo;

• Adorno vinha de um meio de musicistas e amantes de músicas e logo se

orientou para a estética musical. Com o fim da Guerra, Adorno é um dos que

mais desejam o retorno a Frankfurt, tornando-se diretor-adjunto do Instituto

Para Pesquisa Social e seu codiretor em 1955, com a aposentadoria de

Horkheimer, Adorno torna-se o novo diretor.

Herbert Marcuse

• Herbert Marcuse nasceu em Berlim numa família de judeus assimilados. Foi

membro do Partido Socialdemocrata Alemão entre 1917 e 1918, tendo

participado de um Conselho de Soldados durante a revolução berlinense de

1919, na sequência da qual deixou o partido. Estudou filosofia em Berlim e

Freiburg, onde conheceu os filósofos e professores de filosofia Husserl e

Heidegger e se doutorou com a tese "Romance de artista".

Horkheimer

• Materialismo e Moral

• Em um trecho do ensaio de 1933, Horkheimer, fala da necessidade de reunificar

ética e política, sentimentos morais e transformação social. Teoria Tradicional e

Teoria Crítica; 

• Em um texto, de 1937, Horkheimer mostra a indivisão entre a teoria conceitual e

práxis social. A teoria Crítica reunifica razão pensamento duralista que separa

sujeito e objeto de conhecimento. 

Teoria Crítica Ontem e Hoje 

• Horkheimer apresenta em um texto de 1970 as características de sua Teoria

Crítica: filosofia e religião, teologia e revolução devem ser coadjuvantes. A

Dimensão Estética;

• A arte possui um tônus revolucionário especial: não pode mudar a sociedade

mas é capas de transformar a consciência daqueles que modificam o mundo.

Isso porque indica um "princípio de realidade" incompatível com a coerção

política e psíquica.