esag 01. a descentralizaÇÃo polÍtico ...i congresso de iniciação científica e pós-graduação...

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ESAG 01. A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA EM SANTA CATARINA E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Maria Ester Menegasso, Larice Steffen Peters, Mauricio Serafim................................................1 02. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO DE COMPETÊNCIAS: possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública Simone Ghisi Feuerschütte, Bruna Fernandes Niehues, Marina Coelho Xavier, Nicole Melo Adada, Taisa Dias.................................................................................................................2 03. GOVERNANÇA CORPORATIVA: ANÁLISE DA FUNÇÃO DE “COMPLIANCE” DO BADESC Clerilei Aparecida Bier, Jorge Henrique da Silva, Giuliano Barbato Wolf, Paloma Pereira de Oliveira..................................................................................................................................3 04. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL Éverton Luis Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, Mariana Matos de Carvalho, Eládio Luiz Isoppo...................................................................................................................................4 05. ESTRATÉGIAS DE RETENÇÃO DE CLIENTES EM ORGANIZAÇÕES DE SERVIÇOS: ANÁLISE DE SERVIÇOS PRESTADOS A PESSOA FÍSICA EM FLORIANÓPOLIS SOB A PERSPECTIVA DE GESTORES E CLIENTES Jane Iara Pereira da Costa, Taise Laura da Silva, Tiago Savi Mondo............................................5 06. O PERFIL DA AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DOS CINCO MAIORES CURSOS DO PAÍS Mário César Barreto de Moraes, Celso de Castro Rondon Filho................................................6 07. INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO: UMA FORMA DE COPRODUÇÃO DO BEM PÚBLICO? UM ESTUDO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS COM BASE EM DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS Maria Carolina Martinez Andion, Yara Probst Becker, Andréa Magalhães Pires, Ingrid Victor, Luiz Ricardo Souza...................................................................................................................7 08. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: COM OU SEM “POLICY ORIENTATION” Francisco Gabriel Heidemann, Douglas Ruschel, Leonardo Secchi..............................................8 09. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: COM OU SEM “POLICY ORIENTATION”. Francisco Gabriel Heidemann, Leonardo Secchi, Camila Herzmann Corrêa, Douglas Ruschel.........................................................................................................................................9 10. GOVERNANÇA CORPORATIVA: ANÁLISE DA FUNÇÃO DE “COMPLIANCE” DO BADESC Clerilei Aparecida Bier, Paloma Pereira de Oliveira, Giuliano Barbato Wolf, Jorge Henrique da Silva......................................................................................................................................10 11. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL E ATUAÇÃO NO MERCADO EXTERNO: UMA PESQUISA QUALI-QUANTI Graziela Dias Alperstedt, Vinícius Machado.......................................................................11 12. COPRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, APRENDIZAGEM SÓCIO-PRÁTICA E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-TERRITORIAL: INTERAÇÕES CONCEITUAIS E A

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  • ESAG

    01. A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA EM SANTA

    CATARINA E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

    Maria Ester Menegasso, Larice Steffen Peters, Mauricio Serafim................................................1

    02. A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO DE

    COMPETÊNCIAS: possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na

    administração pública

    Simone Ghisi Feuerschütte, Bruna Fernandes Niehues, Marina Coelho Xavier, Nicole Melo

    Adada, Taisa Dias.................................................................................................................2

    03. GOVERNANÇA CORPORATIVA: ANÁLISE DA FUNÇÃO DE “COMPLIANCE”

    DO BADESC

    Clerilei Aparecida Bier, Jorge Henrique da Silva, Giuliano Barbato Wolf, Paloma Pereira de

    Oliveira..................................................................................................................................3

    04. PROCEDIMENTOS DE IMPLANTAÇÃO DO MONITORAMENTO AMBIENTAL

    Éverton Luis Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, Mariana Matos de Carvalho, Eládio Luiz

    Isoppo...................................................................................................................................4

    05. ESTRATÉGIAS DE RETENÇÃO DE CLIENTES EM ORGANIZAÇÕES DE

    SERVIÇOS: ANÁLISE DE SERVIÇOS PRESTADOS A PESSOA FÍSICA EM

    FLORIANÓPOLIS SOB A PERSPECTIVA DE GESTORES E CLIENTES

    Jane Iara Pereira da Costa, Taise Laura da Silva, Tiago Savi Mondo............................................5

    06. O PERFIL DA AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DOS CINCO MAIORES

    CURSOS DO PAÍS

    Mário César Barreto de Moraes, Celso de Castro Rondon Filho................................................6

    07. INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO: UMA FORMA DE COPRODUÇÃO DO

    BEM PÚBLICO? UM ESTUDO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS COM BASE EM

    DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

    Maria Carolina Martinez Andion, Yara Probst Becker, Andréa Magalhães Pires, Ingrid Victor,

    Luiz Ricardo Souza...................................................................................................................7

    08. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: COM OU SEM “POLICY

    ORIENTATION”

    Francisco Gabriel Heidemann, Douglas Ruschel, Leonardo Secchi..............................................8

    09. IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: COM OU SEM “POLICY

    ORIENTATION”.

    Francisco Gabriel Heidemann, Leonardo Secchi, Camila Herzmann Corrêa, Douglas

    Ruschel.........................................................................................................................................9

    10. GOVERNANÇA CORPORATIVA: ANÁLISE DA FUNÇÃO DE “COMPLIANCE”

    DO BADESC

    Clerilei Aparecida Bier, Paloma Pereira de Oliveira, Giuliano Barbato Wolf, Jorge Henrique da

    Silva......................................................................................................................................10

    11. ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL E ATUAÇÃO NO MERCADO

    EXTERNO: UMA PESQUISA QUALI-QUANTI Graziela Dias Alperstedt, Vinícius Machado.......................................................................11

    12. COPRODUÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, APRENDIZAGEM SÓCIO-PRÁTICA

    E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-TERRITORIAL: INTERAÇÕES CONCEITUAIS E A

  • EXPERIÊNCIA DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM BALNEÁRIO

    CAMBORIÚ

    Paula Chies Schommer, Rogério Ubiratã Hamel Bueno..........................................................12

    13. CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS: ESPAÇOS DE

    ENCONTRO PARA A CO-PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

    Luciana Francisco de Abreu Ronconi, Emiliana Debetir, Clenia de Mattia...............................13

    14. CAPITAL SOCIAL, CONTROLE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-

    TERRITORIAL: INTERAÇÕES CONCEITUAIS E CAMINHOS PARA ANÁLISE DE

    EXPERIÊNCIAS NA REGIÃO DE ITAJAÍ

    Paula Chies Schommer, Rubens Lima Moraes..........................................................................14

    15. APLICAÇÃO PRÁTICA DO MONITORAMENTO

    Éverton Luis Pellizzaro de Lorenzi Cancellier, Eládio Luiz Isoppo, Mariana Matos de

    Carvalho.................................................................................................................................15

    16. A QUESTÃO DA GESTÃO EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE:

    Estudo de Caso em Santa Rosa de Lima, SC.

    Emiliana Debetir, Maiara Laís Marcon, Sulivan Desirée Fischer, Valério Alécio Turnês,

    Luciana Ronconi, Eduardo Janicsek Jara...............................................................................16

    17. A PRODUÇÃO ACADÊMICA DE DISSERTAÇÕES E TESES SOBRE

    APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NO BRASIL: 1995 A 2008

    Nério Amboni, Manuella Ribeiro Coelho, Rui Otávio Bernardes de Andrade, Arnaldo José de

    Lima, Isabela Fornari Muller..................................................................................................17

    18. A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA EM SANTA

    CATARINA E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

    Maria Ester Menegasso, Larice Steffen Peters, Mauricio Serafim...........................................18

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    1 Projeto de Pesquisa - ESAG-UDESC 2 Orientador, Professora do Departamento de Administração Pública ESAG-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Administração Pública - ESAG-UDESC

    A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA EM SANTA CATARINA

    E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS1

    Profª Maria Ester Menegasso, Larice Steffen Peters, Prof Mauricio Serafim

    Palavras-chave: Modelos de Coprodução dos Serviços Públicos, descentralização, Secretaria de Desenvolvimento Regional, Conselho de Desenvolvimento Regional.

    Este relatório mostra o resultado do estudo sobre A descentralização político-administrativa em Santa Catarina e a coprodução dos serviços públicos, apresentando, no aspecto conceitual, uma breve discussão sobre os modelos de coprodução dos serviços públicos, elaborado por Salm e Menegasso (2010), bem como as tipologias de descentralização. Relata, também, uma descrição dos municípios que compõem a região de Itajaí, para, em seguida, tratar da metodologia da pesquisa que combina a abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados levantados mostram o processo de descentralização administrativa na região de Itajaí, os instrumentos e espaços formais de tomada de decisão e de articulação da ação dos agentes públicos. Os instrumentos legais, a estrutura administrativa, a vontade política e os esforços institucionais realizados pelos gestores públicos, promoveram a descentralização política e administrativa nessa região. A Secretaria Regional e Conselho de Desenvolvimento Regional se constituem em espaço formal de proximidade e acesso do cidadão aos serviços públicos, bem como, espaço de diálogo, representatividade e participação política da comunidade regional. E, ainda, ocupam um espaço crescente na comunidade com a interlocução e relacionamento interorganizacional na coprodução dos serviços públicos. Para que esses serviços sejam coproduzidos, é necessário que as ações realizadas sejam articuladas e as pessoas envolvidas participem das decisões. Para tal, a liderança do processo caberia ao agente público e a secretaria regional. As conclusões mostram que foi possível levantar os impactos da descentralização na rede de coprodução dos serviços públicos, e, consequentemente na concepção de desenvolvimento local, sustentável e administração pública.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    A RELAÇÃO ENTRE O PRECEITO DA ESTABILIDADE E A GESTÃO DE COMPETÊNCIAS:

    possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública1

    Simone Ghisi Feuerschütte2; Bruna Fernandes Niehues3 Marina Coelho Xavier4; Nicole Melo Adada5; Taisa Dias6

    Palavras-chave: Estabilidade, Gestão de Competências, Administração Pública, Identidade no trabalho. Este artigo tem como objetivo apresentar os resultados parciais de uma pesquisa cujo objetivo é analisar a relação entre o preceito da estabilidade e a gestão de competências, as características, limites e possibilidades desta relação, na perspectiva de se aprimorar e inovar as práticas de gestão de pessoas em organizações públicas. Busca-se verificar de que forma o preceito da estabilidade interfere em práticas de gestão por competências realizadas na administração pública. A pesquisa é qualitativa, caracterizada como estudo descritivo e avaliativo, bibliográfico e documental. Os dados secundários foram levantados na literatura e em sites de organizações do setor público. Os dados primários serão pesquisados por meio de aplicação de questionários junto a gestores públicos. Para analisar os dados serão usadas técnicas de análise documental e descritiva. Os resultados preliminares da pesquisa bibliográfica em 60 artigos/obras sobre o tema, evidenciam a predominância de uma abordagem funcional e comportamentalista da competência. O debate conceitual é baseado na prescrição e aplicação de métodos que identificam, medem e desenvolvem as competências do profissional nas organizações. As pesquisas privilegiam experiências de organizações do setor privado enquanto prática a ser incorporada pela área de gestão de pessoas. Ademais, a revisão bibliográfica demonstrou a premência de estudos sobre competências em organizações do setor público, uma vez que se evidencia a transposição de conceitos e modelos de gestão por competências adotadas em organizações privadas para a área pública, sem o necessário cuidado de reconhecimento e adequação às especificidades desta esfera de produção do bem público.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa A Relação entre o Preceito da Estabilidade e a Gestão de Competências:

    possibilidades e limites para o avanço da gestão de pessoas na administração pública, desenvolvido no Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG – UDESC (Projeto não concluído).

    2 Coordenadora/Orientadora da Pesquisa, Professora do Departamento de Administração Pública da ESAG/UDESC – [email protected]

    3 4 Acadêmicas do Curso de Administração Pública da ESAG – Bolsistas PROBIC/UDESC 5 Acadêmica do Curso de Ciências Econômicas da ESAG – Bolsista PROBIC/UDESC 6 Participante voluntário (externo) da Pesquisa

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    GOVERNANÇA CORPORATIVA: Análise da função de “compliance” do BADESC1

    Clerilei Aparecida Bier2, Jorge Henrique da Silva3, Giuliano Barbato Wolf4, Paloma Pereira de Oliveira5

    Palavras-chave: Governança corporativa, compliance, gerenciamento de risco Objetivando incentivar boas práticas de governança corporativa, com ênfase na função de compliance e relacionando a mesma com atividades de gerenciamento de riscos, foi realizado um aprofundamento na governança corporativa brasileira e na importância da compliance em uma organização. A pesquisa foi realizada na Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A. (BADESC), onde foi analisado quais práticas supracitadas eram utilizadas e seu grau de importância na agência. Para tanto, foi necessário um levantamento de dados da organização, além de uma estruturação e aplicação de questionário aos principais diretores da mesma, visando à obtenção de maiores informações. A identificação, mensuração e análise de tais práticas de governança corporativa, a partir do enfoque de seu controle interno e gerenciamento de riscos através do reflexo da função de compliance, permitiu extrair conclusões a respeito da aplicação das mesmas com o intuito de servir de apoio para uma melhor estruturação dessas práticas. A instituição, apesar de admitir a incipiência das boas práticas de governança corporativa, procura demonstrar a prática da mesma em sua comunicação com a sociedade e o faz através da divulgação de relatórios informativos semestrais. A pesquisa teve como alvo a Agência de Fomento de Santa Catarina S.A. (BADESC) dada sua importância social para o desenvolvimento econômico e no fomento de atividades produtivas através de suas operações, da sua representatividade no estado e, ainda, pela acessibilidade de informação da organização.

    1 Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC. 2 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – Centro de Ciências da Administração e Sócio-econômicas – Av. Madre Benvenuta, 2037 – CEP 88035-001 – Florianópolis – SC. 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do PIBIC/CNPq. 4 Professor ESAG/UDESC. 5 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG/UDESC.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    SISTEMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE EXTERNO PARA PEQUENAS

    EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA 1

    Procedimentos de Implantação do Monitoramento Ambiental2

    Éverton Luis Pellizzaro de Lorenzi Cancellier3, Mariana Matos de Carvalho4 Eládio Luiz Isoppo5

    Palavras-chave: monitoramento , informação, estratégia A fundamentação revisou os sistemas de monitoramento de informações estratégicas do ambiente externo sugeridos por Calori (1989), Preez e Pistorius (1999), Aaker (1983), Pearce II et al. (1982), Choo (2006, Sharp (2009) e Cancellier (2004). Procurou-se identificar os procedimentos, fases ou passos necessários para a implantação do monitoramento ambiental recomendados pelos autores e compará-los em termos de suas semelhanças e especificidades. Sintetizando as informações extraídas de todos os autores estruturou-se um processo de monitoramento com as seguintes etapas: (1) pré-monitoramento, que antecede o início do processo, (2) estabelecimento de necessidades de informação, que surgem após o plano estratégico e não nascem formadas mas evoluem ao longo do tempo, (3) determinação de fontes, que visa a explorar todas as fontes que potencialmente a empresa pode ter acesso, (4) definição dos participantes, que deve pautar-se em envolver as pessoas regularmente expostas a fontes de informação, (5) atribuição das tarefas, que deve ser dividida de acordo com as capacidades dos envolvidos, (6) armazenamento e processamento da informação, envolvendo a estrutura de armazenagem única e segura, (7) análise, quando acontece a filtragem e a criação de significado das informações e, por último a (8) disseminação da informação, que consiste na atividade de distribuir a informação para os usuários em potencial auxiliando na tomada de decisão. Ao final, é realizado um feedback para estabelecer eventuais novas necessidades de informação reiniciando o processo de monitoramento.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC. 2 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC. 3 Orientador, Professor do Departamento de Ciências de Ciências da Administração e Socioeconômicas/ ESAG – [email protected] 4 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 5Acadêmico do Curso de Administração Empresarial. – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    ESTRATÉGIAS DE RETENÇÃO DE CLIENTES EM ORGANIZAÇÕES DE

    SERVIÇOS1

    ESTRATÉGIAS DE RETENÇÃO DE CLIENTES EM ORGANIZAÇÕES DE

    SERVIÇOS: Análise de serviços prestados a pessoa física em Florianópolis sob a

    perspectiva de gestores e clientes

    Jane Iara Pereira da Costa2, Taise Laura da Silva

    3

    , Tiago Savi Mondo4

    Palavras-chave: Serviços; Marketing de Relacionamento; Fidelização de Clientes.

    Os serviços têm destaque na sociedade contemporânea, tanto pela sua representatividade econômica,

    quanto social, através da significativa ocupação da mão-de-obra trabalhadora nesse setor de atividade

    econômica. O marketing de serviços é a área do marketing que se detém em estudar as peculiaridades

    desse tipo de atividade, que tem como base, dentre outras características, a intangibilidade e a

    heterogeneidade do produto gerado, além da alta participação das pessoas. A pesquisa teve por

    objetivo geral a análise das estratégias de retenção de clientes adotadas por organizações de serviços

    em Florianópolis, com base na percepção de gestores e clientes. Para alcançar o objetivo proposto,

    foram realizadas duas pesquisas, sendo uma qualitativa, junto a 18 gestores, e outra quantitativa, junto

    a 420 clientes de serviços. Ambas tiveram cunho descritivo conclusivo. A partir dos dados coletados

    junto a clientes e gestores de serviços, foi estabelecida relação de comparação entre esses dados e a

    literatura acerca do tema. Da análise proposta foi possível identificar que a fidelidade é recorrente na

    prestação de serviços, pois os gestores acreditam na fidelidade dos clientes e 71% dos clientes de

    serviços entrevistados se designaram fiéis a alguma organização de serviços. Além disso, fidelidade de

    clientes pode ser mantida ante um aumento de preços, de acordo com a pesquisa, uma vez que clientes

    fidelizados, mesmo com um aumento de preços, não romperão necessariamente a fidelidade. A

    pesquisa mostrou ser corriqueiro o estabelecimento de relações de amizade entre clientes e

    funcionários de linha de frente de empresas prestadoras de serviços, tanto na percepção dos clientes,

    onde 71% dos entrevistados totais afirmaram estabelecer esse tipo de relação, quanto junto aos 18

    gestores pesquisados.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa “Estratégias de Retenção de Clientes em Organizações de Serviços” do

    Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas CCA - ESAG./UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial do Centro de Ciências da Administração

    e Sócio-Econômicas – ESAG-UDESC - [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica

    PROBIC/UDESC. 4 Pesquisador Participante, Mestrando do Centro de Ciências de Administração e Sócio-Econômicas

    ESAG/UDESC.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    O PERFIL DA AVALIAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR DOS CINCO MAIORES

    CURSOS DO PAÍS1

    Mário César Barreto de Moraes2, Celso de Castro Rondon Filho3 Palavras-chave: Direito, Engenharia, Letras, Pedagogia, Instituições de Ensino Superior, Avaliação Institucional, MEC, ENC, ENADE.

    O escopo do presente trabalho complementa a primeira etapa da pesquisa, que buscava identificar características de desempenho dos cursos de administração no Brasil. Como a pesquisa abrange o grupo dos cinco maiores cursos do país, nesta etapa de continuação foi dada ênfase às quatro áreas de conhecimento que completam o grupo dos maiores do Ensino Superior: Direito, Engenharias, Letras e Pedagogia.

    Considerando estes quatro cursos, o estudo procura identificar, através da análise dos conceitos obtidos no Exame Nacional de Cursos (ENC/Provão) e do Exame Nacional de Desempenho (ENADE) segmentada por critérios diversos, as características de desempenho das Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras. As principais fontes de informações foram as bases de dados do INEP e do MEC dos períodos 1996-2003 (período de aplicação do ENC) e 2004/2005/2006 (primeiro triênio de aplicação do ENADE).

    Da análise podem ser feitas inferências como a diminuição na quantidade de IES avaliadas com os conceitos superiores (A e B, no ENC, ou 5 e 4, no ENADE), ainda que a estrutura de avaliação não tenha sofrido relevantes alterações; a crescente participação dos cursos ao longo do período de aplicação do ENC, e a constatação da mesma tendência de crescimento no ENADE; entre outros, como o desempenho superior das regiões Sudeste e Sul sobre as demais, o desempenho superior das Universidades sobre as Faculdades, o desempenho superior das instituições públicas sobre as privadas, e o crescimento acelerado, em alguns cursos, da participação de IES privadas nos exames.

    1 Projeto de Pesquisa CCA / UDESC 2 Orientador, Diretor Geral da ESAG e Professor do Departamento de Administração Empresarial do CCA / UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – CCA-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO: UMA FORMA DE COPRODUÇÃO DO BEM

    PÚBLICO?1

    Investimento Social Privado: uma forma de coprodução do Bem Público? Um Estudo na Cidade de Florianópolis com base em dados nacionais e internacionais

    Maria Carolina Martinez Andion2, Yara Probst Becker 3 , Andréa Magalhães Pires, Ingrid Victor, Luiz

    Ricardo Souza4 Palavras-chave: Investimento Social Privado, Indivíduos, Coprodução do Bem Público. Essa pesquisa teve por foco analisar o perfil do Investidor Social Privado (individual e corporativo) de Florianópolis, buscando compará-lo com dados nacionais e internacionais. As perguntas norteadoras da pesquisa foram: em que medida o fortalecimento da prática do ISP pode ser compreendido como real vetor de ampliação da participação cívica? Quais os avanços e os limites dessa prática em termos de coprodução do bem público? Para responder essas questões, o caminho metodológico da pesquisa se estruturou em três momentos principais: o primeiro consistiu na elaboração do modelo de análise, com base nos conceitos de “ação coletiva” e coprodução do bem público. O segundo buscou analisar dados secundários de pesquisas realizadas em âmbito nacional e internacional sobre o ISP praticado por organizações e indivíduos e o terceiro referiu-se a pesquisa empírica realizada no município de Florianópolis. Neste trabalho, focalizaremos a comparação dos dados das surveys nacionais e internacionais referente ao ISP praticado por indivíduos, além dos resultados da pesquisa empírica exploratória realizada no município de Florianópolis junto a doadores individuais e Organizações da Sociedade Civil (OSCs). No primeiro caso, foram utilizados como referência dados secundários fornecidos pelo Portal Voluntários Online e pelo Portal Social e buscou-se identificar o perfil sociodemográfico dos doadores individuais. No segundo caso, foi realizada pesquisa, por meio da aplicação de questionários junto a 16 OSCs locais, com vistas a identificar de que modo essas realizavam e geriam a sua mobilização de recursos. Esses dados foram comparados com as tendências nacionais e internacionais, de modo a verificar as hipóteses da pesquisa.

    1 Projeto de Pesquisa - ESAG - UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública/ESAG. – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Administração Pública/ESAG, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmicos do Curso de Administração Pública/ESAG.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: COM OU SEM “POLICY ORIENTATION”1

    Implementação de Políticas Públicas: com ou sem “policy orientation”

    Francisco Gabriel Heidemann2, Douglas Ruschel3

    , Leonardo Secchi4

    Palavras-chave: políticas públicas, implementação, policy orientation Esta pesquisa tem como objetivo analisar os artigos publicados nos eventos brasileiros referentes à Administração e verificar se estes apresentam ou não os elementos da policy orientation. Lasswell trouxe a idéia de policy orientation para a academia, incluindo em seus elementos a normatividade e multidisciplinaridade da implementação de Políticas Públicas. Foram utilizados como método de pesquisa o exploratório e a pesquisa bibliográfica, sendo classificado este artigo então como descritivo. Traduzindo quantitativamente a pesquisa, foram filtrados os EnANPAD 2006, 2007 e 2008, nos quais foram identificados, dentro da implementação de políticas públicas, um total de quarenta e três artigos, dos quais sete apresentavam características da policy orientation (normatividade e multidisciplinaridade), ou seja, 16,27% do total. Nos EnAPG 2006 e 2008, dos sessenta e dois artigos selecionados, dez apresentavam essa característica (16,12%). Dos CBS 2005, 2007 e 2009, foram dois (10%) de vinte e dos ABCP 2006 e 2008, dos dezenove artigos, apenas um apresenta a policy orientation, representando 5,26% do total. Como resultado final, obtivemos inúmeros gráficos comparativos entre os eventos trabalhados e concluímos que o percentual de artigos que apresentam os elementos da policy orientation é mínimo no Brasil.

    1 Projeto de Pesquisa – ESAG-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública ESAG-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Administração Pública ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Administração Pública ESAG-UDESC.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: Com ou Sem “Policy Orientation”.

    Francisco Gabriel Heidemann1 Leonardo Secchi2, Camila Herzmann Corrêa3, Douglas Ruschel4 Palavras-chave: Políticas Públicas, Implementação, Policy Orientation. Resumo: O objetivo desta pesquisa foi o de analisar se os trabalhos publicados nos anais dos eventos acadêmicos EnANPAD, EnAPG, ABCP e CBS, no período de 2005 a 2009, abordam a implementação de políticas públicas de ‘forma orientada a política pública’ (com policy orientation), e se contemplam seus elementos Normatividade e Multidisciplinaridade, nos termos em que esta é definida na literatura de policy science. Após um levantamento bibliográfico dos conceitos que envolvem a policy orientation, tais como políticas públicas, implementação, normatividade, multidisciplinaridade e a própria policy orientation. Uma vez de posse desses termos, rastreamos nos textos apresentados nos eventos acadêmicos referidos, em busca de sua presença ou ausência neles. O terceiro elemento da policy orientation, ânimo para resolução de problemas, essencial na literatura, por não encontrarmos possibilidade de operacionalização, não foi trabalhado nesta pesquisa e deverá ser tratado em outra oportunidade. Os três indicadores de ‘policy orientation’ foram inicialmente propostos por Harold Lasswell (1951) e mais tarde requalificados pelos estudiosos que retomaram a temática, entre os quais está Howlett e Ramesh (2003). Concluímos, através dos resultados encontrados, que a ‘orientação para política pública’ é encontrada em um percentual extremamente reduzido, dentre os trabalhos estudados.

    1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Pública da ESAG. 2 Professor do Centro ESAG-UDESC. Pesquisador/Participante da pesquisa. 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Administração Pública – ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

  • I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

    GOVERNANÇA CORPORATIVA: Análise da função de “compliance” do

    BADESC1

    Clerilei Aparecida Bier2, Jorge Henrique da Silva

    3, Giuliano Barbato Wolf

    4, Paloma

    Pereira de Oliveira5

    Palavras-chave: Governança corporativa, compliance, gerenciamento de risco

    Objetivando incentivar boas práticas de governança corporativa, com ênfase na função

    de compliance e relacionando a mesma com atividades de gerenciamento de riscos, foi

    realizado um aprofundamento na governança corporativa brasileira e na importância da

    compliance em uma organização.

    A pesquisa foi realizada na Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina S.A.

    (BADESC), onde foi analisado quais práticas supracitadas eram utilizadas e seu grau de

    importância na agência. Para tanto, foi necessário um levantamento de dados da

    organização, além de uma estruturação e aplicação de questionário aos principais

    diretores da mesma, visando à obtenção de maiores informações.

    A identificação, mensuração e análise de tais práticas de governança corporativa, a

    partir do enfoque de seu controle interno e gerenciamento de riscos através do reflexo

    da função de compliance, permitiu extrair conclusões a respeito da aplicação das

    mesmas com o intuito de servir de apoio para uma melhor estruturação dessas práticas.

    A instituição, apesar de admitir a incipiência das boas práticas de governança

    corporativa, procura demonstrar a prática da mesma em sua comunicação com a

    sociedade e o faz através da divulgação de relatórios informativos semestrais.

    A pesquisa teve como alvo a Agência de Fomento de Santa Catarina S.A. (BADESC)

    dada sua importância social para o desenvolvimento econômico e no fomento de

    atividades produtivas através de suas operações, da sua representatividade no estado e,

    ainda, pela acessibilidade de informação da organização.

    1 Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC.

    2 Orientadora, Professora do Departamento de Administração Empresarial – Centro de Ciências da

    Administração e Sócio-econômicas – Av. Madre Benvenuta, 2037 – CEP 88035-001 – Florianópolis –

    SC. 3 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica do

    PIBIC/CNPq. 4 Professor ESAG/UDESC.

    5 Acadêmica do Curso de Administração Empresarial – ESAG/UDESC.

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    ESTRATÉGIAS DE GESTÃO AMBIENTAL E ATUAÇÃO NO MERCADO

    EXTERNO: UMA PESQUISA QUALI-QUANTI1

    Graziela Dias Alperstedt2, Vinícius Machado3

    Palavras-chave: gestão ambiental, internacionalização de empresas, pesquisa quantitativa, pesquisa qualitativa. O objetivo geral desta pesquisa é analisar a influência do processo de internacionalização nas estratégias de gestão ambiental das empresas catarinenses. Para isso está sendo conduzido um estudo quantitativo seguido de uma pesquisa qualitativa com a utilização de um multi-caso em empresas cerâmicas de Santa Catarina. Na base teórica são discutidos fundamentos sobre a gestão ambiental empresarial e sobre a internacionalização de empresas. Esta pesquisa está sendo desenvolvida em duas etapas. Em primeiro lugar foi realizada uma pesquisa quantitativa, a partir de um survey, e, em um segundo momento, um estudo multi-caso, de natureza qualitativa. Apesar das controvérsias acerca dos estudos “quali-quanti”, entende-se a complementaridade entre os métodos quantitativos e qualitativos, contrariando a idéia de que são opostos, trazendo à tona a idéia de triangulação (VERGARA, 2005). Nesse sentido, Vergara argumenta que, tal como na estratégia militar, a triangulação auxilia na determinação exata da posição de um objeto a partir de diversos pontos de referência, contribuindo nas ciências sociais, para a validação dos resultados de uma pesquisa científica. De forma geral, até a atual etapa da pesquisa não é possível afirmar que a atuação internacional das empresas esteja relacionada com sua atuação no mercado externo. Com a prorrogação da pesquisa, outros dois casos do mesmo setor serão estudados, o que poderá ou não corroborar os dados já analisados até então. Espera-se que essa pesquisa possa fornecer importantes subsídios, não somente para as empresas estudadas, como também para o enriquecimento do debate acerca dos temas envolvidos nesse estudo. Da mesma forma, a pesquisa poderá contribuir para o estudo das políticas públicas na área ambiental, tendo em vista o importante papel que a regulamentação governamental exerce sobre a ação das empresas.

    1 Projeto de Pesquisa - ESAG-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial - ESAG-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Graduação em Administração Empresarial - ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

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    CAPITAL SOCIAL, APRENDIZAGEM EM COMUNIDADES DE PRÁTICA E

    DESENVOLVIMENTO SÓCIO-TERRITORIAL1

    Coprodução de Serviços públicos, Aprendizagem Sócio-prática e Desenvolvimento Sócio-territorial: interações conceituais e a experiência da gestão de resíduos sólidos em

    Balneário Camboriú

    Paula Chies Schommer2, Rogério Ubiratã Hamel Bueno3

    Palavras-chave: aprendizagem sócio-prática; coprodução de serviços públicos; gestão de resíduos sólidos Este trabalho integra a pesquisa Capital Social, Aprendizagem em Comunidades de Prática e Desenvolvimento Sócio-Territorial, cujo objetivo geral era explorar relações teórico-conceituais entre referenciais sobre capital social e aprendizagem em comunidades de prática e identificar sua pertinência para a compreensão de processos de desenvolvimento sócio-territorial em regiões de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada entre Agosto de 2009 e Julho de 2010. Na primeira fase, foram explorados os referenciais conceituais, bem como dados sobre a região catarinense do Vale do Itajaí e sobre o trabalho de seis organizações da região. Como resultados dessa fase, foram construídas hipóteses sobre a relação entre os conceitos de capital social, aprendizagem em comunidades de prática e desenvolvimento sócio-territorial e incorporado o conceito de coprodução de bens e serviços públicos, que se revelou pertinente para a compreensão do tema. Definiu-se, ainda, o campo de investigação empírica para a fase seguinte – a gestão de resíduos sólidos no município de Balneário Camboriú. A segunda fase contou com aprofundamento conceitual sobre coprodução de serviços públicos e gestão de resíduos sólidos, análise documental, visitas a associações de catadores de recicláveis, empresas de comercialização de recicláveis e de coleta de resíduos sólidos e órgãos do poder público, nos quais foram realizadas entrevistas e observação. Entre as conclusões, observa-se que há avanços na gestão de resíduos sólidos no município, porém os integrantes da rede não exercem plenamente seus potenciais papéis na coprodução do serviço e não participam plenamente das decisões e práticas relativas aos resíduos sólidos, limitando potenciais de aprendizagem. 1 Projeto de pesquisa cadastrado no Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 2 Orientadora. Professora do Departamento de Administração Pública da ESAG/UDESC. E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do curso de Administração Pública da ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. E-mail: [email protected]

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    CONSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS PÚBLICAS: ESPAÇOS DE ENCONTRO

    PARA A CO-PRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS1

    Luciana Francisco de Abreu Ronconi2, Emiliana Debetir3, Clenia de Mattia4

    Palavras Chave: conselhos gestores, políticas públicas, co-produção. A Constituição de 1988, ao criar espaços públicos de discussão e deliberação e ampliar a participação popular nas decisões públicas, abriu novas possibilidades para o exercício da democracia participativa. No campo de ação das políticas sociais, instituiu os Conselhos (compostos por representantes dos diferentes segmentos da sociedade) para colaborar na implementação e controle dessas políticas e reconheceu o nascimento de novos direitos, em estreita consonância com as transformações sociopolíticas que se processavam na sociedade brasileira. Os Conselhos criados a partir desse momento histórico têm sido um espaço, em construção, de encontro entre a sociedade e o Estado. Um espaço que, apesar de inúmeras limitações, envolve diferentes atores num processo de co-produção dos serviços públicos. Os processos de co-produção dentro dos Conselhos podem reafirmar os valores da democracia, da cidadania e do interesse público ao colocar ênfase na participação ativa, ação conjunta e inclusão dos cidadãos na comunidade política. Ao gerar espaços públicos de participação, debate e controle, em condições paritárias, os Conselhos tornam-se um espaço fértil para os processos de co-produção dos serviços públicos.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa PIC 2009-2010 “A Questão da Gestão em um Município de Pequeno Porte: Estudo de Caso em santa Rosa de Lima, SC”, desenvolvido no Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG -UDESC. 2 Professor do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, pesquisador da instituição. 3 Orientador, Professora do Departamento de Administração Pública - Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG -UDESC. E-mail: [email protected] 4 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração Pública - Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq.

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    CAPITAL SOCIAL, APRENDIZAGEM EM COMUNIDADES DE PRÁTICA E

    DESENVOLVIMENTO SÓCIO-TERRITORIAL1

    Capital Social, controle social e desenvolvimento sócio-territorial: interações conceituais e caminhos para análise de experiências na região de Itajaí

    Paula Chies Schommer2, Rubens Lima Moraes3

    Palavras-chave: capital social, controle social, desenvolvimento sócio-territorial. Este trabalho insere-se no âmbito da pesquisa Capital Social, Aprendizagem em Comunidades de Prática e Desenvolvimento Sócio-Territorial. Seu objetivo geral é explorar relações teórico-conceituais entre referenciais sobre capital social e aprendizagem em comunidades de prática e identificar sua pertinência para a compreensão de processos de desenvolvimento sócio-territorial em regiões de Santa Catarina. A pesquisa foi realizada entre Agosto de 2009 e Julho de 2010 e foi fundamentada em referenciais teórico-conceituais sobre capital social, aprendizagem em comunidades de prática e desenvolvimento sócio-territorial. Foram também explorados dados sobre a região catarinense do Vale do Itajaí, visitadas nove organizações e entrevistadas dez pessoas ligadas a essas organizações. As experiências foram exploradas em seu potencial de contribuição para o desenvolvimento sócio-territorial, por meio da coprodução de bens e serviços públicos, com base em capital social. Como resultados da primeira fase de investigação teórica e empírica, foram construídas hipóteses sobre a relação entre os conceitos de capital social, aprendizagem em comunidades de prática e desenvolvimento sócio-territorial e incorporados outros conceitos que se revelaram pertinentes para a compreensão do tema – coprodução de bens e serviços públicos, controle social e accountability. Foi também definido um campo empírico de investigação para etapa futura da pesquisa: observatórios sociais dedicados à cidadania fiscal, especialmente o Observatório Social de Itajaí.

    1 Projeto de pesquisa cadastrado no Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas – ESAG, da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC. 2 Orientadora. Professora do Departamento de Administração Pública da ESAG/UDESC. E-mail: [email protected]. 3 Acadêmico do curso de Administração Pública da ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. E-mail: [email protected].

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    SISTEMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE EXTERNO PARA PEQUENAS EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA 1

    Aplicação prática do Monitoramento2

    Éverton Luis Pellizzaro de Lorenzi Cancellier3, Eládio Luiz Isoppo4

    Mariana Matos de Carvalho5 Palavras-chave: monitoramento , aplicação, empresa A partir das etapas do modelo de monitoramento proposto, após mesclar as técnicas das variadas referências teóricas tomadas como base, analisamos o comportamento de uma empresa ao que tange as etapas presentes dentro do monitoramento. 1) pré-monitoramento, a empresa realiza essa etapa contemplando a matriz organizacional bem como identificando os agentes que se envolverão no processo como um todo. 2) estabelecimento de necessidades de informação, a empresa realiza essa etapa de forma natural, as necessidades são extraídas das atividades da empresa, o principal foco direciona-se em destacar o relacionamento da empresa com seus clientes e concorrentes. 3) determinação de fontes, nessa etapa a empresa direciona seus esforços no mapeamento das atividades de seus clientes em potencial, as principais fontes para obtenção das informações são via Internet em publicações própria do alvo em questão. 4) definição dos participantes, considerando o pequeno porte da empresa convencionou-se que a definição dos participantes ocorreria juntamente com a atribuição das tarefas referente ao processo de um modo geral. 5) atribuição das tarefas, nesse momento é direcionado quem será o responsável por cada atividade no monitoramento, essa divisão é importante para que não ocorra divergências futuras. 6) armazenamento e processamento da informação, a empresa faz um armazenamento da informação, o mesmo não é aprimorado por nenhuma ferramenta de banco de dados, contudo costuma-se armazená-las em local seguro para não implicar em perda de informação. 7) análise, é nesta etapa que as informações serão refinadas e será definido o que é realmente útil e o que não tem utilidade. 8) disseminação da informação, ao final a utilização da informação acontece nas tomadas de decisão . Por fim, existe uma pseudo-etapa chamada feedback, a qual apresenta notoriedade pois a retroalimentação é importante para a retomada das etapas caso seja necessário.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC. 2 Vinculado ao Projeto de Pesquisa ESAG/UDESC. 3 Orientador, Professor do Departamento de Ciências de Ciências da Administração e Socioeconômicas/ ESAG – [email protected] 4 Acadêmico do Curso de Administração Empresarial – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 5 Acadêmica do Curso de Administração Pública – ESAG/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC.

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    A QUESTÃO DA GESTÃO EM UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE: Estudo de Caso em Santa Rosa de Lima, SC.1

    Emiliana Debetir2, Maiara Laís Marcon3,Sulivan Desirée Fischer4, Valério Alécio Turnês5

    Luciana Ronconi6, Eduardo Janicsek Jara7

    Palavras Chave: administração municipal, co-produção, gestão pública. A maioria dos municípios de pequeno porte de Santa Catarina convive com problemas decorrentes da falta de informações sobre a organização da estrutura administrativa municipal, bem como sobre o perfil dos servidores públicos e a capacidade de articulação local. Situação esta que dificulta a adequada promoção da qualidade na prestação dos serviços públicos e o desenvolvimento municipal. Neste sentido, esta pesquisa visa empreender esforços para, a partir da realidade de um pequeno município, estabelecer diretrizes para o aprimoramento da gestão municipal. Parte-se dos pressupostos de que: o diagnóstico da estrutura administrativa e do perfil dos servidores pode subsidiar, com informações, o planejamento e a tomada de decisão do Executivo municipal, bem como, cooperar para o alcance dos objetivos institucionais e que a identificação das políticas públicas desenvolvidas a partir das parcerias estabelecidas entre Estado e sociedade poderão contribuir para a discussão sobre as ações de co-produção desenvolvidas. A abordagem de pesquisa é uma qualitativa e quantitativa. O nível de pesquisa exploratório-descritivo. Quanto aos instrumentos de coleta de dados, foram utilizados a entrevista semi-estruturada (gestores) e o questionário (servidores). A análise dos dados foi efetuada por meio da análise descritiva e da análise estatística. Como resultados da pesquisa têm-se: o perfil dos servidores municipais; o diagnóstico organizacional dos entes que compõem a administração direta; proposta de Projeto de Lei Complementar para a reestruturação administrativa; organogramas; um Manual Prático de Licitações; um folder sobre Noções Básicas sobre Licitações; uma Cartilha Noções Básicas sobre Conselhos Municipais.

    1 Vinculado ao Projeto de Pesquisa PIC 2009-2010 “A Questão da Gestão em um Município de Pequeno Porte: Estudo de Caso em santa Rosa de Lima, SC”, desenvolvido no Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG -UDESC. 2 Orientador, Professora do Departamento de Administração Pública - Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG -UDESC. E-mail: [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração Pública - Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Doutoranda do DINTER – Doutorado em Administração Pública – DINTER/UFBA/UDESC. 5 Professor do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, pesquisador da instituição. 6 Professor do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, pesquisador da instituição. 7 Professor do Centro de Ciências da Administração e Sócio-Econômicas ESAG - UDESC, pesquisador da instituição.

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    A PRODUÇÃO ACADÊMICA DE DISSERTAÇÕES E TESES SOBRE

    APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NO BRASIL: 1995 A 2008

    Nério Amboni1, Manuella Ribeiro Coelho2 , Rui Otávio Bernardes de Andrade3, Arnaldo José de

    Lima4, Isabela Fornari Muller5 Palavras-chave: aprendizagem organizacional, produção acadêmica, bibliometria. Os estudos bibliométricos no campo da administração e da aprendizagem organizacional estão ficando cada vez mais recorrentes no Brasil. O presente estudo tem como propósito analisar a produção acadêmica de dissertações e teses sobre aprendizagem organizacional no Brasil, do período de 1995 a 2008, quanto à: caracterização da produção, referenciais teóricos e referenciais metodológicos. O estudo se apóia em uma pesquisa descritiva, longitudinal com corte transversal. 385 registros de produção de dissertações e teses foram identificados junto à base de dados Mec/Capes. O tema aprendizagem organizacional está conquistando no âmbito dos estudos em organizações e das diferentes perspectivas e abordagens adotadas um espaço singular. A maior produção de dissertações e teses no período 1995 a 2008 está nas regiões Sudeste e Sul. Cinco instituições de ensino superior se destacam: UFSC, UFRGS, UNB, USP, UCB. Percebe-se uma influencia expressiva dos Programas de Mestrado e de Doutorado da área de Engenharia da Produção, Educação, Gestão do Conhecimento e Tecnologia da Informação e Psicologia. A diversidade de sub-temas relacionados com a aprendizagem organizacional revelam que a pesquisa nacional sobre o tema está sendo desenvolvida de forma articulada com um conjunto de outros conceitos correlatos, seguindo, de alguma forma, a tendência da pesquisa internacional. Os referenciais metodológicos indicam que o estudo de caso e os tipos de pesquisa exploratória e descritiva prevalecem na produção de dissertações e teses acompanhadas pela abordagem qualitatativa e pelo uso de técnicas de coleta de dados do tipo questionário, análise documental, entrevista semi-estruturada e entrevista.

    1 Orientador, Professor do Departamento de Administração Empresarial do Centro de Ciências da Administração – ESAG ([email protected]) 2 Acadêmica do Curso de Graduação em Administração Empresarial do Centro de Ciências da Administração – ESAG, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC ([email protected]). 3 Professor participante da Pesquisa do Programa de Mestrado em Administração da UNIGRANRIO Universidade do Grande Rio ([email protected]) da do Centro-UDESC/Pesquisador da Instituição. 4 Professor participante da pesquisa do Departamento de Administração Pública do Centro de Ciências da Administração – ESAG ([email protected]) 5 Professora participante da pesquisa do Departamento de Administração Empresarial do Centro de Ciências da Administração – ESAG ([email protected])

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    1 Projeto de Pesquisa - ESAG-UDESC 2 Orientador, Professora do Departamento de Administração Pública ESAG-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Administração Pública ESAG-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Administração Pública - ESAG-UDESC

    A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA EM SANTA CATARINA

    E A COPRODUÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS1

    Profª Maria Ester Menegasso, Larice Steffen Peters, Prof Mauricio Serafim

    Palavras-chave: Modelos de Coprodução dos Serviços Públicos, descentralização, Secretaria de Desenvolvimento Regional, Conselho de Desenvolvimento Regional.

    Este relatório mostra o resultado do estudo sobre A descentralização político-administrativa em Santa Catarina e a coprodução dos serviços públicos, apresentando, no aspecto conceitual, uma breve discussão sobre os modelos de coprodução dos serviços públicos, elaborado por Salm e Menegasso (2010), bem como as tipologias de descentralização. Relata, também, uma descrição dos municípios que compõem a região de Itajaí, para, em seguida, tratar da metodologia da pesquisa que combina a abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados levantados mostram o processo de descentralização administrativa na região de Itajaí, os instrumentos e espaços formais de tomada de decisão e de articulação da ação dos agentes públicos. Os instrumentos legais, a estrutura administrativa, a vontade política e os esforços institucionais realizados pelos gestores públicos, promoveram a descentralização política e administrativa nessa região. A Secretaria Regional e Conselho de Desenvolvimento Regional se constituem em espaço formal de proximidade e acesso do cidadão aos serviços públicos, bem como, espaço de diálogo, representatividade e participação política da comunidade regional. E, ainda, ocupam um espaço crescente na comunidade com a interlocução e relacionamento interorganizacional na coprodução dos serviços públicos. Para que esses serviços sejam coproduzidos, é necessário que as ações realizadas sejam articuladas e as pessoas envolvidas participem das decisões. Para tal, a liderança do processo caberia ao agente público e a secretaria regional. As conclusões mostram que foi possível levantar os impactos da descentralização na rede de coprodução dos serviços públicos, e, consequentemente na concepção de desenvolvimento local, sustentável e administração pública.