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PEDAGOGIA UERÊ-MELLO © 2012 :: Projeto UERÊ :: Rio de Janeiro, Brasil

Ensinando com o Cérebro em Mente PEDAGOGIA UERÊ-MELLO Dr. Yvonne Bezerra de Mello


POR QUE UMA CRIANÇA NÃO CONSEGUE APRENDER?

Dificuldades de aprendizado estão cada vez mais frequentes no mundo contemporâneo. Portanto é necessário identificar com precisão o problema de cada criança para, só então, desenvolver estratégias que tornem possível ajudar a criança a resolver seu problema.



Alguns dos maiores fatores que comprometem o aprendizado de uma criança são: :: bloqueios cognitivos :: falhas na alfabetização :: traumas constantes :: baixa velocidade cerebral :: saúde fraca :: problemas emocionais :: contexto social e familiar complicados



Crianças com problemas de aprendizado devido a causas externas, como traumas constantes, necessitam de métodos especiais para recuperar completamente a memória.


POR QUE A MEMÓRIA É IMPORTANTE?

A memória é a reprodução mental das experiências capturadas pelo corpo através de movimento e sentidos. O ideal para termos em sala de aula é a memória de curto prazo alimentando a memória de longo prazo.



Para que o cérebro funcione corretamente precisamos de ambos os lados trabalhando bem.

ESQUERDO DIREITO



Os lados direito e o esquerdo do cérebro não operam de forma isolada. Eles precisam trabalhar juntos para alcançar o máximo de eficiência: Pensar melhor, lembrar-se das coisas, recordar-se das coisas



Sendo assim, as duas principais atividades cerebrais no aprendizado são:

Imaginação + Associação = Memória Imaginação = Imagem e sentidos que mantenham a memória viva. Associação = Link com alguma coisa que já conhecemos;


VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM PLASTICIDADE CEREBRAL?

Ela é a capacidade que nosso cérebro tem de se remodelar em função das experiências que vivenciamos reformulando suas conexões em função das necessidades e dos fatores do ambiente que nos cerca.


A plasticidade cerebral quando desenvolvida e exercitada, permite aumentar as seguintes capacidades e também aumenta o funcionamento e a organização do pensamento.



É por meio de SÍMBOLOS LINGUÍSTICOS, ou seja, palavras, que construímos nosso próprio conceito de mundo e vamos gradualmente, atribuindo a essas palavras significados de nível subjetivo e consensual. Crianças com bloqueios cognitivos não detém na memória quantidade suficiente de verbetes na sua faixa etária.



Crianças com bloqueios não arquivam nem descartam as informações. Portanto, as informações não se transformam em estímulos para o cérebro e nem circulam pelo córtex cerebral antes de serem arquivadas ou descartadas.



OU SEJA, NÃO EXISTE O CONHECIMENTO PRÉVIO. TUDO PRECISA SER CONSTRUÍDO.



CONHECIMENTO PRÉVIO

A ausência de conhecimento prévio impede a imaginação, reflexão e todo o aprendizado de competências. Aprender a aprender não acontece sem um mínimo de conteúdo. A carência de conhecimentos gera inegalidades sociais.


CONHECIMENTO PRÉVIO

A memória de trabalho ou memória curta tem necessidade de se referir a ALGO CONHECIDO, ao que está armazenado na memória longa. Por isso, é necessário alimentar a memória longa sistematicamente, por meio de exercícios orais. Lembre-se que só guardamos na memória AQUILO SOBRE O QUE REFLETIMOS.


FUNCIONAMENTO CEREBRAL

O hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano. É considerado a principal sede da memória e desempenha papel fundamental na conversão da memória curta em memória longa.



Muitas vezes, o estresse se traduz em um quadro de ansiedade que pode ser confundido com hiperatividade. É muito importante trabalhar a neuroplasticidade em crianças com estresse pois, quanto mais o cérebro é estimulado corretamente em sala de aula, mais ele se desenvolve, mais conexões ele faz.



Do ponto de vista neurobiológico, o estresse contínuo provoca reações pós-traumáticas que podem ser reduzidas com uma intervenção precoce.



Caso isso não seja feito, a criança desenvolverá desordens psiquiátricas como depressões, síndrome do pânico, ansiedade, apatia, pouca compreensão levando a evasão escolar. Devido a isso, é absolutamente fundamental trabalhar a plasticidade cerebral e a velocidade da memória nas salas de aula.



Se uma criança foi exposta a ameaças ou traumas invasivos, seu sistema de estresse pode ficar sensibilizado. Essa criança terá dificuldade em responder a simples experiências cotidianas como fazer associações, distinguir entre direita e esquerda, exercícios de sequência e sua parte cognitiva ficará reduzida



Cada nova descoberta é transformada pelo cérebro em descarga elétrica e transmitida neurônio a neurônio até ser armazenada.



Exercícios orais e lúdicos incentivam o cérebro a fazer essas novas ligações chamadas sinapses entre as células nervosas. Os exercícios orais estimulam a criatividade e favorecem a memória, retardam o envelhecimento e contribuem para a inteligência.



Temos que ter em aula uma irrigação cerebral entre 60% e 70% para um bom aprendizado. A cada instante, nosso cérebro é exposto a uma carga excessiva de informações, que devem ser dosadas e divididas em sala de aula entre oralidade, interação e exercícios escritos.



VELOCIDADE DA TECNOLOGIA x ESCOLA Neurocientistas descobriram que o uso excessivo do computador também bloqueia a cognição, atingindo a memória longa. Isso tem se mostrado, na prática, em crianças que se concentram cada vez menos na leitura e não conseguem desenvolver raciocínio lógico quando escrevem um texto ou uma redação.



O passo mais difícil para fazer com que o cérebro aprenda é tentar captar atenção desse aluno. Nesse aspecto cabe ao professor tornar os conteúdos mais lúdicos, conceituais, sempre apresentando uma âncora antes de algo interessante e novo.



Biologicamente crianças e jovens no ensino fundamental tem até 15 minutos de concentração. O professor levando em conta isso vai inovar na sua gestão de sala de aula como veremos mais adiante quando falarmos da pedagogia.


TRAUMAS E BLOQUEIOS

A seguir veremos as reações traumáticas mais frequentes encontradas nas crianças e jovens do Projeto UERÊ.


TRAUMAS E BLOQUEIOS

REAÇÕES CORPORAIS // Baixa estatura; // Atraso do crescimento e desenvolvimento puberal; // Inapetência; // Insônia e dificuldades de dormir devido a pesadelos; // Cefaléias (dor de cabeça); // Convulsões e tremores; // Hiperatividade e déficit de atenção; // Bipolaridade; // Problemas imunológicos e reações alérgicas; // Problemas de fala e de audição e de visão; // Mudança de hemisfério cerebral.


TRAUMAS E BLOQUEIOS

REAÇÕES EMOCIONAIS // Estado de choque (com dissociação e com amnésia); // Medo intenso e síndrome do pânico; // Dissociações afetivas e da realidade; // Reações depressivas: culpa, ansiedade, desespero, apatia; // Choros frequentes. // Enurese e encoprese (vontade constante de fazer xixi e cocô); // Alexythimia (dificuldade de demonstrar afetividade); // Uso da chupeta até a adolescência; // Pensamentos intrusivos e suicidas; // Perda da autoestima.


TRAUMAS E BLOQUEIOS

REAÇÕES COGNITIVAS // Problemas escolares e fracasso na escola; // Dificuldades de memória; // Dislexia; disgrafia; disortografia; // Discalculia; // Desconexão entre componentes; // Desordens na representação mental do espaço; // Gagueira; // Ausência de foco no olhar.


TRAUMAS E BLOQUEIOS

REAÇÕES COMPORTAMENTAIS // Condutas inadequadas ou ditas anti-sociais // Condutas delituosas; // Comportamentos regressivos; // Repetição da agressão; // Agressividade dentro da escola formal; // Autoflagelo; // Abuso sexual.


DIFICULDADES DE APRENDIZADO

As dificuldades de aprendizado podem ser definidas como uma desordem em um ou mais dos processos psicológicos e emocionais básicos envolvidos no entendimento ou no uso da linguagem.



Os contatos de interação e interdependência são vivenciados no dia a dia, através da voz e da fala, do olhar, do toque, do abraço, do aperto de mão, do olfato, do paladar e do “calor” da comunicação entre pessoas.



A Universidade reserva a menor parcela do curso a lições de como ensinar. A Bibliografia sobre o assunto é desproporcional à demanda.



Uma pesquisa em 94 faculdades de letras (Letras e Pedagogia) pela fundação Carlos Chagas, concluiu que o “Como Ensinar” está longe de ser o foco dos cursos: Em Letras e Pedagogia, apenas 5,8% das aulas focavam em didática, métodos e práticas de ensino.



Com o afeto a criança se redescobre, se percebe, se valoriza, aprende a se amar transferindo este afeto em suas vivências e consequentemente na aprendizagem escolar.



Crianças tem dificuldades nas associações porque tiveram poucos estímulos fônicos. Como o som não chega corretamente ao seu sistema perceptivo, elas se tornam acostumadas aos sons CRUZADOS, e desacostumadas aos sons que vem DA FRENTE.



As crianças que não são bem sucedidas nas associações e passam anos na escola sem aprender e sem entender seu papel dentro dessa escola, podem utilizar seus talentos em comportamentos anti-sociais.


A IMPORTÂNCIA DO FOCO

Outro grande desafio para crianças com bloqueios cognitivos diz respeito ao FOCO.



Crianças que não conseguem manter o foco, não se concentram e terão ao longo de suas vidas sérios problemas de leitura e compreensão de texto.



Sem a atenção, o indivíduo tem dificuldades em realizar tarefas que requeiram desempenho mental contínuo, falhando na percepção e na capacidade de observar estímulos novos.



• Capacidade de fixação; • Capacidade de conservação; • Capacidade de evocação; • Capacidade de reconhecimento; • Capacidade de localização.


O QUE É A PEDAGOGIA UERÊ-MELLO?

É um método de ensino que foi pensado para alunos com transtornos de aprendizagem devido a violências constantes, tanto físicas como emocionais: familiar, comunitária e diversos tipos de abusos e vivendo em territórios ou países em conflitos. Hoje sabemos que tais transtornos existem em todas as classes sociais.



Foi elaborada com bases na neurociência e na compreensão às reações das crianças e jovens no seu processo de aprendizagem.



Pontos essenciais da pedagogia: • Construir o conhecimento (falta do pré conhecimento); • Atividades criativas e produtivas; • Manter vivo o interesse em sala de aula; • Aumentar a plasticidade cerebral; • Ter a comunicação e afetividade presentes em todo o

ensinamento; • Não decorar a informação e diminuir o tempo de cópia; • Desenvolver análise e síntese de raciocínio; • Flexibilizar a sala de aula.



Com a rotina diária em sala de aula a pedagogia consegue reprimir o processo dos acúmulos emocionais negativos, trazer a memória pouco a pouco de volta e colocar o corpo em um estado positivo de recepção.



Isso porque os sentimentos são cognitivos mas não intuitivos. Quando desordenados, impedem que o corpo e a mente reajam, transformando um mal emocional em doenças ou sintomas físicos.



Isso nos leva a necessidade de o professor ser capacitado nos seguintes pontos, como já vimos anteriormente mas que convém relembrar: • As causas mais comuns referentes a problemas de aprendizado; • Os processos cerebrais e disfunções no processo de

aprendizado; • Conhecimento das funções cognitivas; • Processos a serem usados na sala de aula; • Avaliação cognitiva; • Mecanismos básicos sobre memória e atenção; • Estratégias e ações.



A Pedagogia UERÊ-MELLO É um método que coloca a criança em situações que lhe permitam reagir, claramente, a estímulos determinados; A UERÊ-MELLO leva em conta o crescimento físico da criança e do adolescente;



Convém lembrar: As acelerações ou crises de crescimento físico se processam dos 6 aos 9 e dos 12 aos 13 anos e muitas vezes o comportamental em sala de aula muda.



A Pedagogia UERÊ-MELLO utiliza recursos lúdicos e orais no ambiente da escola; Seja qual for a atividade que se queira realizar na sala de aula, deve-se encontrar um meio de apresentá-la primeiro ludicamente e depois como um jogo. A medida que a criança cresce, a ideia do jogo vai sendo substituída pela de trabalho (seu complemento natural).



A UERÊ-MELLO dá importância à ação do meio familiar e social sobre o desenvolvimento psíquico e sobre a formação da personalidade humana, mas ele não é capital para o desenvolvimento escolar do aluno. A técnica educativa da UERÊ-MELLO consiste em corrigir, atenuar e equilibrar a parte cognitiva e a atividade cerebral.



O bloqueio cognitivo por violências constantes NÃO abala a inteligência que permanece intacta.



É necessário incluir no currículo escolar conteúdos que não estão nos livros. O professor deve pesquisar dentro da sua matéria quais são as informações importantes que devem ser repassadas. O professor corta as “gorduras” da matéria. Não esqueça de construir o pré-conhecimento!



Vários pesquisadores sustentam que o professor que não consegue explicar sua matéria em 10 ou 15 minutos, não vai conseguir passar sua informação.



A UERÊ-MELLO reduz o currículo obrigatório a conteúdos suficientes para a transmissão de um conhecimento que constitua uma espécie de conexão com o mundo atual, intercalando esse conhecimento com outras atividades em sala de aula dentro do mesmo tema.



Porque a UERÊ MELLO divide uma aula em três ou quatro tempos?



Toda a informação nova é primeiro armazenada na memória de curto prazo. Transferi-la para a memória de longo prazo requer treino e prática.



Em média é necessário repetir a ação de maneiras diferentes pelo menos três vezes antes que a informação seja guardada na memória de longo prazo.



Isso significa rever o que aprendemos usando uma ou mais técnicas de memorização de forma regular.



Em cada um destes momentos de recordação de até 15 minutos, o aluno não estará apenas revendo as informações que aprendeu, também as estará agregando ao conhecimento que já possui.



Eles facilitam e aprimoram a busca de informações na memória porque dão ao cérebro tempo suficiente de absorver o que está sendo aprendido.



Na Pedagogia UERÊ-MELLO assuntos como saúde e educação ambiental não são trabalhados transversalmente, eles são matérias como matemática, ciências, português, etc...

Aprenderparaviver

Viver

para

aprender

Aprenderparaviver

Viver

para

aprender

Saúde

Col eção SABER D O U ERÊ

2011

eu souUer ê

eu souUer ê

Aprenderparaviver

Viver

para

aprender

Aprenderparaviver

Viver

para

aprender

Ecologia

Col eção SABER D O U ERÊ

2011

eu souUer ê

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OS OBJETIVOS DA PEDAGOGIA UERÊ-MELLO

O objetivo maior da Pedagogia é reformular a GESTÃO DE SALA DE AULA. A gestão de sala de aula consiste num conjunto de regras e de disposições necessárias para criar um ambiente favorável a aprendizagem.


Organização de grupos, definição de regras, articulação e sequenciação das atividades;



Dividir o tempo de aula em períodos mais curtos nos conteúdos dos programas;



Preparação da matéria nesta técnica de gestão de sala de aula, que previne a inatenção e as perturbações devido a uma falta de velocidade quando se passar o conteúdo.



As aulas, com explicação de conteúdo menores, levam em conta que as crianças dos tempos atuais estão recebendo abundantes novas estimulações sensoriais e mentais, como por exemplo no computador. O excesso de informações pode também levar a um bloqueio.



A UERÊ-MELLO também modifica a maneira como se avalia o aluno e nas provas e testes. As provas como são feitas hoje, não são reflexivas, cobram apenas o conteúdo decorado.



A UERÊ-MELLO não utiliza questionários para avaliação. Todas as provas levam o aluno a refletir suas respostas. Alunos sem lógica terão dificuldade ao longo de suas vidas



Baseado nesses estudos a UERÊ-MELLO dividiu e flexibilizou o tempo de ensino em sala de aula: 12 momentos até o 5º ano • 20 a 40 minutos de oralidade antes de entrar nas matérias

curriculares; • Do 6º ao 9º ano a oralidade está em cada matéria; • Espaço para jogos sociais, brincadeiras e jogos espaciais.



A Pedagogia UERÊ-MELLO tem como objetivo: • Otimizar o tempo em que se pode prender a atenção do aluno; • Criar maior armazenamento de informação e retenção de

conteúdo específico; • Melhorar a qualidade do aprendizado, com melhores

resultados; • Aumentar a velocidade cerebral; • Elevar a auto-estima; • Dar ferramentas para alavancar a criatividade do professor em

relação à sua matéria visando obter melhores resultados dos alunos.



Qualidade significa aprender e reter informação. No caso de crianças em zonas de risco, isso é importantíssimo, para conseguirem realizar os deveres de casa sem a ajuda dos adultos, que na maioria das vezes não tem a escolaridade necessária para ajudar esse aluno.



O plano de aulas do UERÊ flexibiliza o tempo na sala de aula, como se divide o aprendizado do conteúdo, e como se potencializa a habilidade de cada aluno e do grupo. O plano de aulas deve ser simples com interação e dinâmicas antes de qualquer trabalho escrito.



Os exercícios orais diários são específicos para o desenvolvimento da parte de reabilitação cognitiva, emocional, corporal e comportamental.



Alguns requisitos são necessários para cumprir os objetivos, que poderiam facilmente ser implementados em qualquer situação ou escola.



Nenhuma explicação ultrapassa 15 ou 20 minutos dentro dos 50 a 60 minutos de aula;



Ajuda de tecnologia e material audio-visual para flexibilizar a explicação das matérias;



Trabalho em grupo, pesquisas e “Aluno

Professor”;



Os momentos de oralidade das matérias • Constroem o Pré-Conhecimento; • Diagnosticam os problemas de aprendizado; • Encontram soluções pedagógicas para os bloqueios cognitivos; • Trabalham a velocidade e ritmo do armazenamento da

informação; • Melhoram o treinamento do foco e memória; • Dividem os conteúdos em três tempos de aula de maneira

eficiente e ordenada.



Dentro das salas de aula do UERÊ uma das atividades importantes é o “Aluno Professor”. No começo do ano os alunos se pronunciam sobre qual matéria querem se dar em um dado momento, escolhido pelo professor. A troca de papéis é muito importante no entendimento do que é estar na frente de uma sala de aula.



• Coloca o aluno numa situação de liderança; • Faz o aluno pesquisar para dar sua aula; • Aumenta sua capacidade de interação com a

turma; • Trabalha tanto a timidez como a

hiperatividade; • O “se colocar” no papel do outro é muito

importante.



A sala de aula não é somente Professor-Aluno. Nas salas de aula da Pedagogia UERÊ-MELLO os alunos formam grupos de dança, coral, várias atividades onde é necessária a interação dos grupos em sala de aula. Isso é muito importante para a vida futura de cada uma dessas crianças.



Tenha sempre em mente estas questões que fazem parte da rotina da pedagogia: • Organização e aceleração da mente; • Monitoramento constante; • Organização do ambiente; • Divisão do estudo em momentos de curta duração; • Revisão dos conteúdos de maneira oral (evitar questionários

prontos, o que leva a “decoreba”; • Flexibilizar conteúdos: eliminar o supérfluo.



A rotina diária contempla uma variedade de exercícios de: • Habilidade oral através de conversação dirigida e aumento de

vocabulário; • Foco intencional; • Conscientização corporal; • Estimulação; • Plasticidade cerebral; • Treinamento da velocidade, do alerta e da vivacidade; • Memória: jogos específicos para aumento de memória.



Existem ao menos 10 tipos de Inteligência no ser humano.

OS 12 MOMENTOS :: A INTELIGÊNCIA


O importante é que elas sejam corretamente estimuladas desde a infância e durante a adolescência.



A estimulação correta de todas elas se faz na vida familiar, societária e na escola.



Quais são as inteligências que devem ser estimuladas em sala de aula? • Raciocínio lógico • Estimulação visual • Retórica • Oralidade • Escrita • Fazer cálculos • Manipulação de objetos • Expressão corporal • Velocidade cerebral • Links (Foco no pré-conhecimento)



Quais são os desafios da educação moderna? Instigar esses diferentes tipos de inteligência e oferecer possibilidades variadas para contemplar todas elas.



All intelligences will require from the teacher a new learning skill, which allied to technology will cover the necessary skills to good understanding from the students: • Concentration • Proper posture ability • Coordination • Balance • Building different synapses circuits • Curiosity awakening • Classroom strategies • Stimuli according to age groups



LEMBRE-SE de alguns fatores importantes: • Ambiência; • Organização; • Alinhamento de Equipe com as Normas pré-

estabelecidas por cada Escola; • Gestão Participativa.



Como a sua escola pode lidar em sala de aula com as inteligências para que o aprendizado seja melhor?



12 Momentos em sala de aula contemplando todas as atividades cognitivas necessárias ao bom aprendizado e irrigação cerebral.

OS 12 MOMENTOS


MOMENTOS DE 1 a 6: ORALIDADE • Momento 1: Acolhimento; • Momento 2: Conversação:

• I. Verbalização dos Sentimentos e Emoções; • II. Verbalização de Assuntos não Pessoais, Temas Diversos; • III. Fala do Professor.

• Momento 3: Conscientização do Corpo; • Momento 4: Exercícios orais com idiomas; • Momento 5: Planejamento do Dia; • Momento 6: Exercícios orais de plasticidade Cerebral.

OS 12 MOMENTOS


MOMENTOS DE 7 a 12: CONTEÚDO E OFICINAS • Momento 7: Oficinas (dependendo do horário da escola); • Momento 8: Novos Conteúdos (dividir em três tempos uma aula

regular); • Momento 9: Trabalho pedagógico em sala de aula (conteúdos e

professores mirins); • Momento 10: Jogos em sala de aula (interação social); • Momento 11: Arrumação da Sala (rotina com alunos monitores); • Momento 12: Almoço / Lanche.

OS 12 MOMENTOS


Os 6 primeiros momentos são fixos todos os dias; Os 6 últimos momentos são variáveis de acordo com a rotina da escola.

OS 12 MOMENTOS


1º ao 5º Ano - Rotina Fixa (até 60 minutos) • Entrada (5”) • Conversação (15”) • Conscientização corporal (5”) • Exercícios de estímulo (10”) • Planejamento do dia (10”) • Exercícios de plasticidade cerebral (15”)

OS 12 MOMENTOS


1º ao 5º Ano - Rotina Variável (de 2:30h a 3h) • Aulas extra-curriculares/recreio (20”) • Introdução de novos conteúdos (60”) • Deveres de aula, trabalho pedagógico escrito / leitura

(60”) • Jogos didáticos (30”) • Arrumação da sala (5”) • Saída para o almoço (5”)

OS 12 MOMENTOS


Momento 1 - Entrada na Sala de Aula Palavra amiga, abraço, momento positivo, sorriso OBJETIVO: Criar um momento positivo para o aprendizado Recepção acolhedora do professor, com sorriso bem largo, dar sensação de boas-vindas. O sorriso aumenta a oxigenação do corpo, regula o sistema circulatório e respiratório e transmite bem-estar. O sorriso estimula a serotonina, que, para uma criança que pode não ter tido um dia ou noite tranquilos, é fundamental para regular o humor, e atenuar o stress. A alegria inicial vai melhorar o estado de espírito para começar o dia.

OS 12 MOMENTOS


Momento 2 - Conversação I Fala dos alunos sobre o dia anterior. Primeira etapa do desbloqueio; verbalização dos sentimentos e emoções; estudo do foco no olhar; começo do trabalho cerebral.

OBJETIVO: Deixa a mente clara e vazia para o aprendizado, e limpa o cérebro antes de executar tarefas. Estímulo cerebral que puxa a memória longa e a lógica da fala. Estimula o cérebro; Aumenta a verbalidade (correção na fala e na seqüência de fatos); Melhora memória e lógica e Incentiva o companheirismo; Permite o conhecimento do aluno e suas dificuldades e Cria vínculo com professor; Alivia tensões e Equilibra a parte emocional.

OS 12 MOMENTOS


Momento 2 - Conversação II Temas diversos, fatos de jornais, fatos de notícias, conduzir a conversa de modo a ampliar o vocabulário e a maneira de se expressar, o que comeu no dia anterior, etc

OBJETIVO: Tirar o foco da criança de si mesma e colocá-la num plano mais geral, em um contexto mais amplo do conhecimento. Mais animação na sala de aula; Aumento da capacidade de expressão; Maior interação / Relatos mais longos; Estímulo da memória; Fixação de espaço-tempo, Menos tensão, Correção do português.

OS 12 MOMENTOS


Momento 2 - Conversação III Fala do professor sobre o seu dia. O professor também aproveita para repassar informações importantes. OBJETIVO: Descoberta diária que está ali para compartilhar além de ensinar. Consolidar confiança entre mestre e aluno; Ampliar o espaço da aprendizagem; Traz ao aluno a vida fora da comunidade; Amplia conhecimento.

OS 12 MOMENTOS


Momento 3 - Corpo Conscientização do corpo, exercícios com toda a musculatura, alongamento, relaxamento e respiração. OBJETIVO: Aliviar o stress, dores corporais, melhoria da ansiedade. Alunos mais felizes e relaxados; Melhoria na circulação sangüínea; Cérebro mais alerta; Alívio de sintomas emocionais; Dores no corpo não clínicas melhoram e desaparecem ao longo da manhã.

OS 12 MOMENTOS


Momento 4 - Idiomas Exercícios orais com idiomas: estímulo cerebral; ginástica cerebral com teatro. OBJETIVO: Exercitar o cérebro e suas conexões com sons diferentes e simultaneamente, melhorando a capacidade de associar conteúdos. Consolidar o primeiro estágio da retenção de informação e da velocidade de armazenamento de informação. Compreensão dos fonemas; Rapidez de raciocínio; Compreensão espacial; Melhora da fala e audição; Melhor circulação sangüínea do pré-córtex frontal.

OS 12 MOMENTOS


Momento 5 - Planejamento O professor planeja junto com o aluno o dia na escola: “O que nós vamos fazer hoje?” OBJETIVO: Planejamento cerebral e organização espacial e temporal. Maior interesse na sala de aula; Planejamento cerebral; Compreensão do espaço; Maior interação com o professor; Organização do pensamento.

OS 12 MOMENTOS


Momento 6 - Exercícios Orais de Plasticidade Português, matemática com diversos conteúdos (usar ajuda de mapas, vídeos, etc.) Nove níveis de memória: números e palavras OBJETIVO: Interação em grupo, conhecimento dos níveis de memória, treinamento da velocidade. Grande aumento no armazenamento de informações; Maior velocidade de compreensão e percepção; Melhoria na fala e Controle da velocidade; Melhoria na escrita e no ditado e Melhor auto-estima; Bom aproveitamento da linguagem.

OS 12 MOMENTOS


Momento 7 - Atividade & Recreação Aulas extra-curriculares: dança, música, informática, capoeira, artes plásticas e trabalhos manuais. OBJETIVO: Melhoria da coordenação e percepção e sociabilidade e trabalho em grupos, melhora da audição e foco através de atividades lúdicas, artísticas ou esportivas. Os professores também são treinados na relação cerebral com o corpo. Os professores das oficinas trabalham em estreita cooperação com os professores das matérias curriculares.

OS 12 MOMENTOS


Momento 8 - Novos Conteúdos Introdução de novos conteúdos OBJETIVO: Os matérias são explicadas de maneira interativa com conteúdo explicado e resumido. A aula é dividida em 3 momentos de até 20 minutos cada. A pedagogia Uerê-Mello ensina fazendo a matéria ser viva em sala de aula em 3 fases de ensino; Momento visual do conteúdo; Momento lúdico com interação da classe; Momento do uso do livro e dos questionários de respostas lógicas; Obs: Utilização de mecanismos audiovisuais, mapas, jornais e revistas.

OS 12 MOMENTOS


Momento 9 - Exercícios de Aula Deveres de aula, trabalho pedagógico escrito – leitura. Os ditados são diários e duas vezes por semana, redações. OBJETIVO: Exercitar os novos conteúdos, organização de tempo. Aumentar o raciocínio lógico. Trabalho espacial nas apresentações. Organização mental do trabalho. Na pedagogia Uerê-Mello os deveres de casa se resumem a pesquisa, leitura, e trabalhos para apresentação em classe. Não é aconselhada a cópia. A ênfase fica no trabalho em grupo, ou estudo individual dirigido em duplas ou grupos, exercitando 3 momentos de pensamento.

OS 12 MOMENTOS


Momento 10 - Jogos Didáticos A sala de aula é um espaço para brincadeira dirigida, biblioteca e brinquedoteca. OBJETIVO: Estimular a sociabilização e armazenamento de informações. Permite ao professor solucionar conflitos; Entender como se formam os grupos e o comportamento em torno de atividades dirigidas; Oportunidade para elaborar novos conteúdos de maneira alternativa; Exemplo: gincana, mímica, xadrez, jogos de computador.

OS 12 MOMENTOS


Momento 11 - Arrumação da Sala Dois monitores escolhidos todos os dias: organizar lápis, cadernos, etc. OBJETIVO: Conservação do patrimônio, estimular a ordem, responsabilidade individual e coletiva. Rotina; Organização cerebral; Companheirismo; Liderança.

OS 12 MOMENTOS


Momento 12 - Saída para o Almoço Saída para o almoço e monitoramento das refeições OBJETIVO: Organização e interação social. Maior organização no Refeitório; Bons hábitos de educação.

OS 12 MOMENTOS


RESULTADOS ESPERADOS 6 MESES A 1 ANO

RESULTADOS ESPERADOS


Melhora na parte emocional e desbloqueio;



Melhor sustentação da atenção;



Melhor controle dos impulsos e das emoções;



Melhora do aprendizado em geral;



Grande aumento no nível da memória curta;



Maior organização cerebral;



Melhor concentração e coordenação.



RESULTADOS ESPERADOS 1 A 2 ANOS



Resolução dos bloqueios na fala, escrita e leitura;



Melhora de comportamento em geral;



Conversação mais fluída e coerente: idéias mais organizadas sequencialmente;



Melhor organização das diversas tarefas escolares no Projeto UERÊ e nas tarefas do dia a dia em casa;



Melhor entendimento da comunidade;



Melhor adaptação societária.



O ensino de jovens nas escolas tem sido criticado devido a resultados bastante ruins.

O TRABALHO COM JOVENS


O ensino tradicional ainda adota um sistema pedagógico calcado em processos homogêneos, autoritários, unidirecionais, projetados para a era industrial. A escola dos estudantes do século 21 tem modelo do século 19.



Temos que pensar a ampliação de novas práticas educativas levando em conta os “múltiplos alfabetismos”. Assim sendo, temos que repensar a relação “Professor :: Aluno” Ensino :: Aprendizagem; Passividade :: Interatividade; Individual :: Cooperativo; Espaço :: Tempo.



No mundo contemporâneo, tão importante quanto a bagagem de conhecimento, é o saber procurar, saber fazer escolhas, analisar e criticar qualificadamente. Repensar a educação e sob a luz da cultura digital: • Os processos de ensinar e aprender; • Os espaços físicos; • Os tempos de aula; • Os currículos; • As turmas.



Desde o 6º ano as linhas de abordagem das disciplinas têm que se modernizar; Os professores das diversas matérias se identificam e se integram afastando-se de uma visão curricular dependente; A oralidade deve estar presente e ajuda o desenvolvimento do aluno.



Os 4 anos de ginásio servem para elaborar o perfil exigido do jovem ao fim do 9º ano em vista de um primeiro estágio: • Domínio da lecto-escritura; • Capacidade de fazer cálculos e resolver problemas; • Capacidade de compreender, analisar, interpretar e sintetizar

dados, fatos e situações; • Compreender o operar seu entorno social; • Acessar informações; • Trabalhar em grupo.



O que trabalhar no adolescente: • Confiança: sentir-se capaz de fazer; • Motivação: querer fazer; • Esforço: disposição de superar dificuldades; • Responsabilidade: fazer o que deve ser feito e correto.



Dados de 2010 93,4% das crianças matriculadas no ensino fundamental;

Habilidades de escrita, leitura e matemática Escrita: Brasil 53,3% // Sudeste 65,6% // Nordeste 30,3% Leitura: Brasil 56,1% // Sudeste 62,8% // Nordeste 42,5% Matemática: Brasil 42,8% // Sudeste 47,9% // Nordeste 32,4%


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