encontro pop de rua - egídia
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FORUM DE POPULAÇÃO DE RUA – BELO HORIZONTEObjetivo: apresentar informações gerais sobre a experiência do Fórum –BH.
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FÓRUM DE POPULAÇÃO DE RUABELO HORIZONTE
O QUE È ? Espaço de: • articulação entre as entidades diversas como população
de rua, ONGS, e poder público, • fala e escuta da população de rua ; • proposição para elaboração de políticas públicas; • discussão, debate, levantamento de demandas e temas
de interesse da população de rua; • referência da sociedade civil ONGS e poder público
na discussão de direitos do público com trajetória de rua; 2
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PARA QUE SERVE? • Articular com outros fóruns ; • Propor a elaboração de políticas públicas, universalizando conceitos e
valores referentes á população de rua; • Promover intercambio entre ONGs, Poder Público e população de rua; • Encaminhar propostas ao Poder Público; • Fortalecer relações de parcerias e mobilizar a sociedade; • Promover o planejamento de ações para o encaminhamento de
atendimento das demandas apresentadas no Fórum; • Dar visibilidade ás demandas das pessoas com trajetória de rua; • Promover formação e capacitação para técnicos, agentes e pessoas com
trajetória de rua; • Promover a garantia de direitos. 3
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QUEM PARTICIPA? • População de rua; • Poder público ( legislativo, executivo, judiciário, municipal, estadual,
federal) • ONGs e entidades diversas;
PAPEIS DOS PARTICIPANTES Ongs • Apoio técnico e operacionais ás ações do fórum ; • Organização, mobilização e capacitação da população; Poder Público • Informação sobre as políticas e apoios oferecidos á população; • Implementar ações sociais/políticas para solucionar as demandas da
população;4
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População Trazer reivindicações; União, organização e integração para conquistar e
integração para conquista e fortalecimento da população;
Garantir a participação efetiva da população de rua.
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BREVE HISTÓRICO
O Fórum de População de Rua iniciou suas atividades no ano de 1993 a partir de uma articulação entre entidades governamentais e não–governamentais
objetivo central: elaborar políticas públicas de atendimento à população de rua de BH assim como gestar uma metodologia sócio-educativa de intervenção e formular diretrizes básicas para atendimento a esta população
refletir, sistematizar e divulgar ações .6
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ALGUMAS AÇÕES DESENVOLVIDAS- período de 1993 a 1998: Implantação do Programa de População de Rua na Secretaria de
Desenvolvimento Social, denominada atualmente Secretaria Adjunta de Assistência Social;
Diagnóstico e Seminário dos Catadores de Material Reciclável; Implantação de projeto de Abordagem à População de Rua e
experiência piloto com as famílias moradoras do Complexo Lagoinha; Organização do II Seminário Nacional de População de Rua em
parceria com o Fórum Nacional de Estudos Sobre a População de Rua; Realização do Seminário sobre Políticas Públicas e População de Rua.
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Realização de Diagnóstico Participativo nos Viadutos da Contorno, Floresta e Silva Lobo.
Parceria com a população de rua para implantação dos Projetos: República Reviver, Ambulatório Carlos Chagas e Centro de Referência: Projeto Cidadania e conquistados por essa população no Orçamento Participativo de 1993, 1994 e 1995 respectivamente.
A implementação dos equipamentos, assim como a constituição da equipe de Abordagem representaram um marco significativo na proposição das políticas voltadas para essa população, seja pelo diferencial metodológico que desenvolvem como pelo avanço no modelo institucional apresentado. São considerados modelo para o país, recebendo visitação freqüente por órgãos de assistência de diversos municípios.
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A parceria com o projeto da ASMARE inovou com o modelo implantado de Coleta Seletiva que reconhece o protagonismo dos catadores de material reciclável garantindo trabalho e renda para 250 associados, e abre mercado de trabalho para os moradores de rua através das Oficinas de Reciclagem.
Após um período inativo, entre os anos 1999/2005, o Fórum foi rearticulado a partir de demandas apresentadas no Seminário “População de Rua e Políticas Públicas “ realizado em dezembro do ano de 2004. Em sua nova versão, o Fórum incluiu a participação da população que vive em situação de rua. Esta participação enriqueceu as discussões e a organização das ações do Fórum.
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Neste período desenvolveu as seguintes atividades: Realização do 2o Censo da População de Rua e Pesquisa
Qualitativa em Belo Horizonte, com participação ativa dos moradores de rua;
Publicação dos resultados e divulgação através da realização do Seminário: População de Rua e Políticas Públicas- Censo e Pesquisa Qualitativa de BH;
Mobilização e articulação para participação no Orçamento Participativo na Regional Centro Sul com conquista de equipamento específico – República, para moradores com múltiplas vulnerabilidades e no Orçamento Participativo Digital- Regional Noroeste para mudança de local do Albergue.
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O Fórum da População de Rua é reconhecido como espaço privilegiado de interlocução entre as entidades, serviços e pessoas que se interessam em construir e adequar políticas de atendimento à população de rua e de capacitação e formação em distintas áreas de interesse comum.
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