encontro do dia 21/07/2009

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Oficina TP6 Unidade 21

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Oficina TP6Unidade 21

•É pelo uso efetivo da língua, como ação tipicamente humana, social e intencional que Austin (1962) tenta estabelecer critérios para definir o caráter performativo da linguagem, ou seja, o poder que a linguagem tem de praticar ações por meio dos atos de fala. •A linguagem forma de ação dotada de intencionalidade.•A concepção de argumentação atividade subjacente a todo e qualquer uso da linguagem abarca, pois, o jogo de relações intersubjetivas travado entre interlocutores no uso da linguagem. (GUIMARÃES, apud MOSCA, 1997).

• “O ato de argumentar é visto como o ato de persuadir que procura atingir a vontade, envolvendo a subjetividade, os sentimentos, a temporalidade, buscando adesão e não criando certezas”.  KOCH (2002, p.10)

• “(...) o valor argumentativo de uma frase não é somente uma conseqüência das informações por ela trazidas, mas a frase pode comportar diversos morfemas, expressões ou termos que, além de seu conteúdo informativo, servem para dar uma orientação argumentativa ao enunciado, a conduzir o destinatário em tal ou qual direção” .(Ducrot, 1981, p.178)

•As marcas de argumentação nas produções escritas, conforme definidas por Golder & Coirier (1994), são: a) contra-argumentos: um argumento a favor de uma dada conclusão é apresentado como sendo mais forte que uma inicialmente apresentada a favor de uma conclusão oposta (conectivos concessivos e apositivos tais como mesmo se, contudo etc., são indicadores lingüísticos de contra-argumentação); b) formas prescritivas: que definem uma obrigação moral ou constitucional (não se deve, deve-se...) e formas axiológicas que expressem uma avaliação subjetiva de fatos ou um julgamento de valores (é bom, é estúpido); c) expressões de graus de certeza: aquele que fala indica o alcance de seu julgamento (talvez, certamente); d) endosso do locutor e expressão: o sujeito indica a fonte enunciativa de uma declaração e mantém alguma distância do próprio discurso ou está disposto a ser tido como responsável por ele (creio que, em minha opinião).

• Na propaganda, o texto não serve apenas para informar. A escolha das palavras (e de outros elementos) é feita em decorrência de sua força persuasiva, porque, mais do que argumentar, é necessário envolver o interlocutor no universo criado por ela, introduzi-lo em um mundo de sonhos, desejos e fantasias.

Tarefa para

• Leitura da unidade 21 do TP6

• Avançando na Prática da página 39

• AAA do aluno página 15 e 33 AAA do professor página 15 e 36

Boas Férias!Boas Férias!