empreendedorismo - anabb · para que cada associado possa ava-liar sua situação. cleo josé...

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ANO XXIX | N O 234 | SET-OUT/2015 EMPREENDEDORISMO Existe momento ideal para abrir um negócio? SUSTENTABILIDADE DA CASSI Negociações continuam ESPECIAL 1º PRÊMIO CIDADANIA VIVA CONHEÇA AS AÇÕES SOCIAIS PREMIADAS ELEIÇÕES ANABB 2015 ELEIÇÕES ANABB 2015

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ANO XXIX | NO 234 | set-Out/2015

empreendedorismoExiste momento ideal para abrir um negócio?

sUsTenTABiLidAde dA CAssi

Negociações continuam

especIAl 1º pRÊMIO cIdAdANIA VIVAcONHeÇA As AÇÕes sOcIAIs pReMIAdAs

ELEIÇÕES ANABB 2015

ELEIÇÕES ANABB 2015

2 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO

jornal AçãocARtAs À RedAÇÃO

Este espaço destina-se à opinião dos leitores. Por questão de estilo, as cartas podem ser editadas e

serão publicadas apenas as selecionadas pela ANABB. Envie comentários, sugestões e reclamações para

[email protected] ou para SHC SUL CR Quadra 507 Bloco A Loja 15 – Asa Sul – Brasília/DF – CEP: 70351-510.

cAsO seGuROsEm quem podemos confiar? No caso dos seguros da ANABB, conforme divulgado na edição especial do jor-nal Ação, ficamos mais indignados e revoltados com tanta safadeza pra-ticada por alguém que ficou à fren-te dos destinos da Associação por quase dez anos. Hoje somos dirigi-dos por outras pessoas, em quem, no presente momento, acreditamos. Mas quem pode nos garantir que em um futuro bem próximo não venha a ocorrer outros dissabores? O que sentimos é que o poder sobe à cabe-ça das pessoas e a ganância se so-brepõe ao profissionalismo. Pedindo desculpas pelo desabafo, apresen-tamos nossos protestos à Diretoria Executiva, rezando para que a “co-bra” da corrupção nunca a pique.Alcides Justino e Vanderlei Antonio Coelho Garça – SP

susteNtABIlIdAde dA cAssIEm novembro, faço 59 anos e, con-forme o jornal Ação n° 232, página 14, de acordo com minha faixa etá-ria, vou pagar R$ 1.596,42. Espe-ro a proporcionalidade pelo uso do plano e correção das faixas para pagamento do valor máximo a partir de 65 anos e/ou a criação de uma nova faixa. Sou sócio da Cassi des-de 1977, entretanto acho que isso já tem fim marcado. Vou cancelar o plano pela situação acima exposta, a menos que a Cassi acene com al-guma proposta. Luiz Alberto Callegaro (via e-mail)

elOGIOÉ por conta de pessoas como você, prestativas e atenciosas, que apre-cio e recomendo, cada vez mais, esta Associação. Agradeço, mais

uma vez, por seus serviços.Helcias P. de Carvalho, para a fun-cionária Zeli Fernandes, da VirefCampinas – SP

ORIeNtAÇÃO JuRÍdIcAAgradeço a ANABB pela orientação que me ajudou a esclarecer tudo so-bre minha consulta. Parabenizo os advogados pelos excelentes atendi-mentos aos associados da entidade. Continuem nos prestando esclare-cimentos sobre dúvidas e demais questões jurídicas, pois estão reali-zando um serviço nota dez. É disso que precisamos.Jorge E. ChamounRio de Janeiro – RJ

Agradeço a ANABB pela gratuita e importante orientação jurídica. Já fui beneficiado por duas ações patroci-nadas pela entidade e agora parabe-nizo essa Associação e seus advoga-dos por mais esse valioso serviço de orientação jurídica que disponibiliza a seus associados. Renovo meus vo-tos de estima e consideração.Romoaldo Rech Vacaria – RS

ApOseNtAdORIACom a mudança promovida pelo INSS na concessão de novos be-nefícios com base na nova fórmula 85/95, sugiro que seja feita uma matéria informativa sobre a desa-posentadoria. Como seria esse pro-cesso? Quais opções são possíveis? Como ficaria o complemento da Previ? Além disso, podem ser abor-dadas outras questões importantes para que cada associado possa ava-liar sua situação.Cleo José BerlesiSanta Maria – RS

dIRetORIA eXecutIVA

cONselHO delIBeRAtIVO

cONselHO FIscAl

dIRetORes ReGIONAIs

seRGIO RIedePresidenteReINAldO FuJIMOtOVice-Presidente Administrativo e FinanceirodOuGlAs scORteGAGNA Vice-Presidente de Comunicação(VAGO)Vice-Presidente de Relações FuncionaisFeRNANdO AMARAlVice-Presidente de Relações Institucionais

João Botelho (Presidente)Ana Lúcia LandinAugusto CarvalhoCecília Mendes Garcez SiqueiraCláudio José ZuccoDenise ViannaEmílio Santiago Ribas RodriguesGilberto Matos SantiagoGraça MachadoIlma Peres Causanilhas RodriguesIsa MusaJosé BranissoLuiz Antonio CareliLuiz Oswaldo Sant’Iago Moreira de SouzaMaria Goretti Fassina Barone FalquetoMário Tatsuo MiyashiroMércia PimentelNilton BrunelliPaula Regina GotoTereza GodoyWilliam Bento

Vera Lúcia de Melo (Presidente)João Antonio Maia Filho Maria do Céu Brito Anaya Martins de Carvalho (suplente) Antonio José de Carvalho (suplente) Marco Antonio Leite dos Santos (suplente)

Regional AC-01: Julia Maria Matias de OliveiraRegional AL-02: Ivan Pita de AraújoRegional AP-03 : Samuel Bastos MacedoRegional AM-04: Ângelo Raphael Celani PereiraRegional BA-05: José Easton Matos NetoRegional BA-06: Jonas Sacramento CoutoRegional BA-07: Paulo Vital LeãoRegional BA-08: Maruse Dantas XavierRegional CE-09: Maria José Faheina de OliveiraRegional CE-10: Erivanda de Lima MedeirosRegional DF-11: Hélio Gregório da SilvaRegional DF-12: Marcos Maia BarbosaRegional DF-13: Francisco Mariquito CruzRegional DF-14: Carlos Nascimento MonteiroRegional DF-15: Messias Lima AzevedoRegional ES-16: Sebastião CeschimRegional GO-17: Saulo Sartre UbaldinoRegional GO-18: José Carlos Teixeira de QueirozRegional MA-19: Camilo Gomes da Rocha FilhoRegional MT-20: Daniel Ambrosio FialkoskiRegional MS-21: Valdineir Ciro de SouzaRegional MG-22: Luiz Carlos FazzaRegional MG-23: Eustáquio GuglielmelliRegional MG-24: Matheus Fraiha de Souza CoelhoRegional MG-25: Amir Além de AquinoRegional MG-26: Aníbal Moreira BorgesRegional MG-27: Maria Rosário Fátima DurãesRegional PA-28: Fábio Gian Braga PantojaRegional PB-29: Maria Aurinete Alves de OliveiraRegional PR-30: Aníbal RumiattoRegional PR-31: Luiz Carlos KappRegional PR-32: Moacir FinardiRegional PR-33: Carlos Ferreira KraviczRegional PE-34: Sérgio Dias César LoureiroRegional PE-35: José Alexandre da SilvaRegional PI-36: Francisco Carvalho MatosRegional RJ-37: Antônio Roberto VieiraRegional RJ-38: Maurício Gomes de SouzaRegional RJ-39: Carlos Fernando S. OliveiraRegional RJ-40: Mário Magalhães de SouzaRegional RJ-41: Sérgio Werneck Isabel da CruzRegional RJ-42: Eduardo Leite GuimarãesRegional RN-43: Hermínio SobrinhoRegional RS-44: Celson José MatteRegional RS-45: Valmir CanabarroRegional RS-46: Edmundo Velho BrandãoRegional RS-47: Oraida Laroque MedeirosRegional RS-48: Enio Nelio Pfeifer FriedrichRegional RS-49: Saul Mário MatteiRegional RO-50: Sidnei Celso da SilvaRegional RR-51: José Antônio RibasRegional SC-52: Carlos Francisco PamplonaRegional SC-53: Moacir FogolariRegional SC-54: Alsione Gomes de Oliveira FilhoRegional SP-55: Rosângela Araújo Vieira SanchesRegional SP-56: Dirce Miuki MiyagakiRegional SP-57: Adelmo Vianna GomesRegional SP-58: Reginaldo Fonseca da CostaRegional SP-59: Adilson Antonio MeneguelaRegional SP-60: José Antônio da SilvaRegional SP-61: José Roberto LemeRegional SP-62: José Antonio Galvão RosaRegional SP-63: Jaime BortolotiRegional SP-64: Juvenal Ferreira AntunesRegional SE-65: Almir Souza VieiraRegional TO-66: Pedro Carvalho Martins

ANABB: SHC SUL CR Quadra 507, Bl. A, Lj. 15 – Asa Sul – Brasília/DF – CEP: 70351-510 | Atendimento: 0800 727 9669 Site: www.anabb.org.br | E-mail: [email protected] | coordenação: Fabiana Castro | Redação: Tatiane Lopes, Godofredo Couto, Josiane Borges, Marilei Ferreira e Elder Ferreira | colaboração: Elizabeth Pereira e Lúcia Silveira Anúncios: Luiz Sérgio Mendonça | Ilustração: Godofredo Couto | edição: Ana Cristina Padilha | Revisão: Cida Taboza editoração: Zipo Comunicação | tiragem: 94 mil | Banco de imagem: Shutterstock | Impressão e ctp: Gráfica Positiva Os textos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não refletindo necessariamente a opinião da ANABB.

A Gráfica e Editora Positiva é licenciada pelo IBRAM - Instituto de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do DF - sob o nº 072/2010.Todo o papel utilizado na impressão do Jornal Ação é oriunda de reflorestamento ecologicamente correto.

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cARtA dO pResIdeNte

Muita gente expressa-se em alta velocidade com mensagens de baixa importância. É como se gritássemos para ser observados. Uma pergunta interessante seria: alguém está, de fato, nos ouvindo? O cenário parece ser o de uma sociedade que vive sob o domínio do espetacular. Quem está fora da santa trindade “celular, televisão e computador”, conectado via redes sociais, para muita gente equiva-le a um morto. Mesmo que tenha saúde perfeita. Segundo Türcke, vivemos uma espécie de “penúria por abundância”. Inundamos a sociedade com coisas que ela não tem condições de absorver.

E o que isso tudo tem a ver com a ANABB e com a comunidade Banco do Brasil? Muita coisa. Quem frequenta os grupos de ban-cários, seja no WhatsApp, no Facebook, seja nos grupos de e-mail, sabe do que estou falando. O espaço é de quem tem uma opinião rá-pida sobre tudo. De preferência, uma opinião chamativa, que se des-taque da mesmice. Como algumas pessoas entendem rapidamente quais imagens chamam mais atenção, sobem o tom ao externar seus pontos de vista. Terceirizar a culpa é uma arte. Produzir frases agressivas pode destacar alguém na multidão. Coerência nem sem-pre é considerada indispensável. Apontar inimigos é fundamental.

Culpa da tecnologia? Claro que não. Ela é apenas um ins-trumento que trouxe melhor acesso a uma porção de coisas, que poderia quase sempre promover mais conhecimento, mais diálogo, mais interação. Mas, cá entre nós, não é o que predo-mina nas redes. Em vez de diálogos, parece que temos mesmo é uma sucessão de monólogos intercalados. Se alguém faz uma declaração bombástica e se destaca, automaticamente cria uma es-pécie de piso para os próximos que pretendem se destacar. E a roda--viva tende a girar. Notem quantas pessoas usaram a internet para apresentar propostas que entendem ser a solução para a situação da Cassi. E percebam quantas dessas propostas foram analisadas com profundidade e respeito pelos possíveis leitores.

Um lugar-comum é pregar que se troquem todos os gestores de todas as entidades de funcionários do Banco do Brasil. Para alguns, não há diferenciação de desempenho. Para outros, nem sequer há diferenciação de caráter.

No momento seguinte, aquele que pregou um cenário de repu-tações arrasadas poderá ser a vítima da vez. Ao constatar que as pessoas acreditaram em seu discurso de que ninguém presta, tal-vez fique indignado com o que entenda ser, em seu próprio caso, a ausência de um justo reconhecimento. E é bem possível que nesta hora, sentindo-se injustiçado, corra para o Facebook para postar uma colagem do pensamento de algum autor – o qual muitas vezes nega com veemência ser o legítimo pai daquela ideia –, lastimando a superficialidade de seus julgadores.

Com muita sorte, pode ser que alguém da sociedade excitada responda com um “kkkkkkk”. Ou com um “rsrsrs”. Ou com um elo-quente sinal de positivo.

Boa leitura a todos!

O filósofo Leandro Karnal é um dos palestrantes mais requisitados atualmente. Ele esteve recentemente no seminário A Relação dos Funcionários do BB com o Ban-co do Brasil, promovido pela ANABB, em que fez uma palestra que impactou os presentes. Karnal costuma contar histórias interessantes. Em uma delas, disponí-vel no Youtube, ele fala que estava em um restaurante tentando conversar com uma amiga, quando tocou o ce-lular dela. Devia ser algo grave, porque ela atendeu. Mal voltaram a conversar, o telefone tocou novamente. Devia ser algo gravíssimo, porque ela tornou a atender. Logo depois, o celular tocou outra vez: era o próprio Leandro Karnal perguntando se ela podia dar atenção a ele.

A cena narrada pelo filósofo encaixa-se perfeitamente na temática descrita no livro Sociedade excitada, do pensador alemão Cristoph Türcke. Este último afirma que o homem mo-derno vive em uma sociedade da sensação, contaminada por uma espécie de vício por estímulos visuais. Türcke alerta que a televisão, o cinema, a internet e o celular funcionam quase como narcóticos. Segundo ele, os constantes estímulos ima-géticos que recebemos trazem consequências semelhantes às do vício de um dependente químico, afastando as pessoas do exercício da sensibilidade. Talvez por isso seja tão comum vermos grupos de pessoas à mesa, em um restaurante, qua-se todos mexendo em seus celulares e interagindo muito pou-co entre si. Com as redes sociais, somos capazes de fazer 2 mil amigos em poucos meses. Amigos? De verdade?

Segundo Leandro Karnal, alguém que se sente compe-lido a postar no Facebook, no Instagram ou em uma dúzia de grupos de WhatsApp a foto daquilo que comeu, da pai-sagem que mal percebeu, da igreja ou do museu nos quais nem sequer entrou, talvez esteja muito ocupado para absor-ver o que seus milhares de amigos postaram do lado de lá.

Nessa toada, muita gente só tem tempo de ler manchetes nos sites de notícias, sem margem para mergulhar fundo em nenhuma delas. Mesmo assim, forma-se opinião muito rapi-damente sobre quase tudo. E, armados da sensação de que todos estão interessados em nosso posicionamento, saímos espalhando pelas redes nossa percepção apressada, muitas vezes superficial e não raro manipulada por outras pessoas.

Abreviamos a gramática, enviamos mensagens telegráfi-cas, nos expressamos de maneira tão econômica que nos dá a falsa impressão de que todos já nos entenderam. Na realidade, nossos interlocutores podem estar ocupados apenas em pos-tar suas verdades. Por isso, não é raro postarmos alguma coisa que julgamos bastante interessante e nossos amigos virtuais responderem apenas com um “kkkkkkk”, quando não com um emotion sorridente ou um lacônico sinal de positivo!

sOcIedAde eXcItAdA?Sergio Riede – Presidente da ANABB

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cApA

Comissão eleitoral já foi instaurada. eleições serão concluídas em novembroDesde 1º de setembro, os associados são os protagonis-

tas de mais um importante momento da ANABB. A entidade passará por processo eleitoral para escolha dos dirigentes da Associação, em que serão eleitos os membros para os Conselhos Deliberativo e Fiscal e as Diretorias Regionais e os representantes da ANABB em dependências. As eleições da ANABB ocorrem a cada quatro anos e são um ato de exercício da cidadania. Por isso, é essencial que os associa-dos coloquem em prática o voto consciente.

Uma das marcas do processo eleitoral da ANABB tem sido a transparência na condução do pleito. O primeiro passo para dar continuidade a essa tradição aconteceu em 13 de julho, com a posse dos integrantes da Co-missão Geral Eleitoral (CGE). O presidente do Conselho Deliberativo, João Botelho, nomeou os seguintes mem-bros, aprovados por unanimidade pelo Conselho Delibe-rativo: Eládio Ivens Lages de Mendonça, Laíze Helena de Araújo Coutinho, Luiz Carlos Romero Menon, Marcia Politi Gobato e Vicente de Paulo Barros Pegoraro.

A Comissão Geral Eleitoral é responsável, entre ou-tros temas, por disponibilizar a lista de associados que estão aptos a votar ou ser votados; emitir comunicados sobre o processo eleitoral; registrar e homologar as can-didaturas; preparar a divulgação institucional da eleição e dos candidatos; apurar os votos e divulgar o resultado das eleições. A CGE tem soberania, autoridade e inde-pendência na condução de todo o processo eleitoral. Para isso, a ANABB propiciou, como nas eleições pas-sadas, a mesma instalação em ambiente restrito à co-

missão, com telefones e computadores exclusivos. A publicação do edital de convocação, em 1º/9/15, é o início do pleito, que termina no dia 30 de novembro.

AssOcIAdOs VOtANtesA ANABB possui três categorias de sócios: efe-

tivo, contribuinte interno e contribuinte externo. Somente poderão votar nas eleições os sócios efetivos e os sócios contribuintes internos, com no mínimo 90 dias de filiação completados no dia imediatamente anterior ao início do período elei-toral, bem como em pleno gozo de seus direitos estatutários e regimentais. Os associados poderão votar pela internet ou por meio de cédula, que é enviada pelos Correios.

O corpo social é o poder máximo da ANABB, por isso, ele escolhe os dirigentes da Associação em âmbito nacional, regional e local para exercer um mandato de quatro anos. Em nível nacional, os associados votam para eleger os 21 membros que vão compor o Conse-lho Deliberativo, e os 3 membros do Conselho Fiscal, além dos suplentes, observada a ordem decrescente de votação. Em nível regional, o corpo social esco-lhe os diretores regionais em suas respectivas ju-risdições e, em nível local, os representantes em dependências.

A escolha do presidente do Conselho Deliberati-vo e dos membros da Diretoria Executiva é rea-lizada por eleições internas. O presidente des-

cOMeÇA O pROcessO eleItORAl dA ANABB

Em caso de dúvida ou dificuldade o associado

poderá entrar em contato com a CGE:

Telefone: (61) 3442-9671Fax: (61) 3442-9661

E-mail: [email protected]

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se conselho é eleito na primeira quinzena do mês de dezembro subsequente às eleições gerais. Já a Diretoria Executiva toma posse na primeira quinze-na do mês de janeiro.

AtuAlIzAÇÃO cAdAstRAl Ao longo do processo eleitoral, a comunicação entre os

associados e a Comissão Geral Eleitoral é intensa. O ob-jetivo é que o corpo social esteja plenamente informado sobre os assuntos do pleito. E, para que o diálogo acon-teça de forma eficiente, é necessário que os associados recebam os materiais enviados por via eletrônica e pelos Correios. Por isso, é muito importante manter os dados cadastrais atualizados junto à ANABB. Isso vale tanto para e-mail quanto para endereço residencial, pois o pro-cesso torna-se ainda mais democrático à medida que as pessoas estão informadas. Ao receber os importantes materiais divulgados pela Associação, os associados são os mais beneficiados. Assim, a comunicação assume seu papel social de gerar conhecimento.

cOMeÇA O pROcessO eleItORAl dA ANABB

seu cAdAstRO

estÁ AtuAlIzAdO

Se você mudou de endereço ou tro-

cou o e-mail, fale com a ANABB e

atualize seu cadastro. Só você ganha

mantendo seus dados atualizados.

Cadastro atualizado garante informa-

ção rápida. Entre no site da ANABB, na

seção Autoatendimento, ou ligue para

sAIBA queM pOde VOtARsócio efetivo :• Funcionário do Banco do Brasil de qualquer categoria.• Aposentado que recebe benefícios da Previ e/ou do Banco do Brasil.

São considerados aposentados os ex-empregados que se desligaram do Banco do Brasil para recebimen-to de complemento de aposentadoria, inclusive anteci-pada, pela Previ.

sócio contribuinte interno:• Ex-funcionário do Banco do Brasil, não enquadrado no inciso I do art. 4 do Estatuto da ANABB.• Pensionista que recebe pela Previ.

sAIBA queM pOde se cANdIdAtARDe acordo com o art. 9 do Estatuto da ANABB, os sócios efetivos podem votar e ser votados. As normas para candidatura estão previstas no Regulamento das Eleições, arts. 7º ao 10º, disponível no site da ANABB:Art. 7° – Para o cargo de conselheiro deliberativo, poderá candidatar-se o sócio efetivo que contar com 3 (três) anos de filiação à ANABB e 5 (cinco) anos de ser-viço efetivo no Banco do Brasil.Art. 8° – Para o cargo de conselheiro fiscal, poderá candidatar-se o sócio efetivo que contar com 1 (um) ano de filiação à ANABB e 3 (três) anos de serviço efetivo no Banco do Brasil.Art. 9° – Para o cargo de diretor regional, poderá can-didatar-se o sócio efetivo que contar com 1 (um) ano de filiação à ANABB e 3 (três) anos de serviço efetivo no Banco do Brasil.Art. 10 – Para o cargo de representante em depen-dência, poderá candidatar-se o sócio efetivo que contar com 3 (três) meses de filiação à ANABB e 1 (um) ano de serviço efetivo no Banco do Brasil.

?

0800 727 9669

6 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO

educAÇÃO FINANceIRA

Este mês, enquanto trabalhava na criação de um material sobre educação financeira para jovens, esco-lhi tomar como base o poema “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles. Seu tema são as escolhas, não ne-cessariamente relacionadas a dinheiro. A ideia com-binou com a abordagem da corrente humanista, com a qual me identifico como educador financeiro até as entranhas, sem relação direta com matemática, eco-nomia, finanças ou qualquer ação que dependa de fazer contas. Por vezes, nem de dinheiro falo. É uma escolha diferente de abordagem.

Muita gente confunde educação financeira com aprendizagem de métodos ou instrumentos para jun-tar dinheiro, fazer economia, controlar gastos, mapear despesas, otimizar investimentos ou assumir papel de pão-duro, precavido ou empreendedor em prol de um futuro financeiro mais próspero. Até pode ter alguma relação distante com isso tudo, mas a essência não é essa. Não mesmo! Não da educação financeira que defendo e estou ajudando a construir.

Um poema como “Ou isto ou aquilo” nos ensina mais a respeito do que o uso de um bloquinho para anotar despesas ou qualquer cursinho de homebroker ou de controle do orçamento doméstico. E proporcio-na melhores resultados.

Escolhas! Essa é uma das chaves do sucesso finan-

Ou IstO Ou AquIlO

ceiro. “Ou guardo dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.” Simples assim. O dinheiro jamais será suficiente para atender todos os nossos desejos de consumo, a não ser que saibamos controlá-los e fazer boas escolhas. Ou isto, ou aquilo.

Quem não resiste às tentações dos gastos fáceis e compra o que não precisa, ou gasta além de suas pos-sibilidades, está, na verdade, fazendo uma escolha. Uma má escolha. Escolhe o caminho mais fácil, geral-mente o mais caro. Então, quando surgem oportunida-des para comprar algo de que realmente precise, ou de que goste muito, pode estar sem dinheiro, porque gastou antes. Gastou com o que não era tão importan-te. Ficou sem condições para fazer o que queria mais. Escolheu aquilo, ficou sem isto.

Esta é a escolha sobre a qual você está convidado a refletir. Buscar um caminho que leve ao combate aos desperdícios e à conscientização sobre a importância da formação de poupança, da previdência, da pesqui-sa de preços, do equilíbrio entre presente e futuro, do consumo consciente, da sustentabilidade, do uso res-ponsável do crédito, ou assumir os riscos de viver en-dividado, sem perspectivas financeiras. Ou busca-se educação financeira, ou aceitam-se os riscos e os cus-tos de ter uma vida desequilibrada financeiramente.

Ou isto ou aquilo.

Por Álvaro Modernell, especialista em Educação Financeira e Previdenciária

“ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo em dois lugares!ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro!Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo.Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.”Cecília meireles

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cONVeRsA de BAstIdOR

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tOdOs eM BuscA de uMA sOluÇÃO pARA A cAssI

As entidades representativas dos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil continuam buscando so-luções para a situação financeira da Caixa de Assistência. Em 4 de setembro, voltaram a discutir com o BB propostas emergenciais com impacto no fechamento das contas da Cassi em 2015. O Banco apresentou dados sobre recur-sos que podem ser repassados à Caixa de Assistência, pro-venientes de acertos do Programa de Assistência Social (PAS), que são devidos pelo Banco à Cassi. O BB afirmou durante a reunião que há recursos provenientes de reco-lhimento de contribuições sobre benefícios do INSS que não estavam no convênio e outros recursos que estão sen-do apurados para cobrança pela Cassi. Segundo o Banco, tais medidas, juntamente com outras que já vêm sendo discutidas, reforçarão o caixa da entidade, de forma a não consumir a totalidade das reservas livres nos próximos quatro meses. Novas propostas foram apresentadas pelas entidades ao BB, entre elas está: as entidades cobraram que o Banco faça a antecipação das futuras contribuições sobre o saldo do BET dos funcionários da ativa para refor-çar um pouco o caixa da Cassi até o fim do ano, de forma a evitar falta de atendimento em alguns locais. Os represen-tantes dos funcionários também apresentaram uma lista de remunerações pagas pelo Banco que não vêm tendo contribuição para a Cassi, como os bônus dos executivos, o PDG e as indenizações do Paet. O Banco alegou que os valores seriam muito pequenos para a Cassi, afirmou que vê dificuldades na proposta, mas que vai analisá-la. Os representantes dos funcionários reafirmaram a propos-ta apresentada ao Banco do Brasil pelos representantes eleitos pelo corpo social da Cassi, referendada pela comis-são negociadora das entidades e pelos funcionários: fazer dois aportes, de R$ 300 milhões, sendo um em 2015 e outro em 2016, para cobertura dos déficits até início do projeto-piloto de ampliação da Estratégia Saúde da Fa-mília (ESF) e implantação das medidas estruturantes; e um aporte extraordinário de R$ 150 milhões para im-plantação do projeto-piloto. Para os dirigentes presentes na reunião de negociação, foi importante ter encontrado algumas alternativas para solução das emergências, em-bora as negativas e as dificuldades apresentadas pelo BB sejam grandes. O Banco insiste em condicionar os aportes para a Cassi à solução das questões relativas à Resolução 695 da CVM nº 695/2012. É preciso resolver as questões emergenciais para ter condições de debater e encontrar propostas para uma solução perene para a Cassi.

VOtAÇÃO dOs MelHORes deputAdOs FedeRAIs e seNAdORes dO BRAsIl

A população brasileira vai ter oportunidade de votar naqueles que considera ser os melhores representantes da sociedade no Congresso Nacional. O Prêmio Congresso em Foco 2015 foi desenvolvido para reconhecer os melhores parlamentares brasileiros e estimular a popu-lação a acompanhar ativamente seus repre-sentantes na Câmara e no Senado. O prêmio é uma iniciativa do site Congresso em Foco e conta com o copatrocínio da ANABB, entre outras instituições. A votação teve início em 20 de agosto e se encerra em 20 de setem-bro. Os interessados devem acessar o site www.premiocongressoemfoco.com.br e votar nos melhores deputados e senadores, con-forme as instruções disponíveis. As premia-ções serão dadas nas seguintes categorias: Melhores Senadores do Ano, Melhores Depu-tados do Ano, Parlamentares de Futuro (com menos de 45 anos), Defesa da Agropecuária, da Cidadania e da Justiça Social, Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e Profissio-nalização da Gestão Pública. Além disso, uma votação paralela para jornalistas que atuam no Congresso Nacional indicará os senado-res e os deputados mais bem avaliados por esses profissionais. Os vencedores receberão troféus em bronze e diplomas em cerimônia a ser realizada em 8 de outubro de 2015.

8 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO 8 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO

AtuAÇÃO dO cONselHO FIscAl NO cAsO seGuROs

O Conselho Fiscal (Cofis) da ANABB teve importante papel no anda-mento do “Caso Seguros”. Foi o colegiado que decidiu, por exemplo, pela contratação de Auditoria Independente Especial para identificar, evidenciar e mensurar, por meio de documentos e instrumentos dispo-níveis, em que medida as contratações de seguros pela ANABB atende-ram as necessidades dos associados e da Associação, e os aspectos de governança e de conformidade com as normas da ANABB; e tam-bém para conhecer as evidências de como foram efetivadas as nego-ciações e as contratações. Após as apurações, o Cofis apresentou um relatório,em 9 de junho de 2015, informando que, entre 2010 e 2011, os gestores que estavam na ANABB não priorizaram aspectos relevan-tes da gestão, como: controles internos, informação, decisão colegiada e transparência, exercício de alçadas, todas práticas primordiais que devem ser observadas por dirigentes e conselheiros. Foram constata-das ainda diversas fragilidades relativas ao processo Seguros ANABB que constituíram falhas graves de governança, de gestão, de controles internos, bem como de conflito de interesses. Para a presidente do Conselho Fiscal, Vera Melo, o relatório foi elaborado com muita aten-ção, pois “o relacionamento do Conselho Fiscal com os demais órgãos da ANABB pauta-se pelo respeito recíproco e pelo espírito cooperativo, sempre com o cuidado de evitar a invasão de esferas de competências próprias, bem como a sobreposição de tarefas”. Para acessar o rela-tório completo do Conselho Fiscal sobre o “Caso Seguros”, entre no site da ANABB (www.anabb.org.br), no link Autoatendimento, na aba Transparência–Ata nº 3 do Conselho Fiscal.

ANABB ApOIA pROJetO de leI de INIcIAtIVA pOpulAR cONtRA A cORRupÇÃO

A ANABB está apoiando o Ministério Público Federal (MPF) em uma campanha para criação de projeto de lei de iniciativa popular que combate a corrupção e a impunidade, divulgando-a e coletando assinaturas. Para apoiar o projeto de lei, entre no Portal de Combate à Corrupção do MPF (www.combateacorrupcao.mpf.mp.br) e cli-que na ficha de assinatura para impressão. As assinaturas são importantes como manifestação de apoio à aprovação no Congresso Nacional. Vale destacar que, pela lei, as assinaturas para projetos de lei de iniciativa popular devem ser encami-nhadas fisicamente, e não por meio digital. Por isso, após impressão e preenchimento, o formulário deve ser enviado para a Vice-Presidência de Comunicação da ANABB (VICOM), que fará o encaminhamento dos formulários.Endereço: SHC Sul CR Quadra 507 – Bloco A – Loja 15 – Asa Sul – Brasília/DF – CEP 70351-510.

Confira as dez medidas que constam no projeto de lei contra a corrupção e a impunidade:• Prevenção à corrupção, transparência e proteção à fonte de informação.• Criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos.• Aumento das penas e crime hediondo para corrupção de altos valores.• Aumento da eficiência e da justiça dos recursos no processo penal.• Celeridade nas ações de improbidade administrativa.• Reforma no sistema de prescrição penal.• Ajustes nas nulidades penais.• Responsabilização dos partidos políticos e criminalização do caixa 2.• Prisão preventiva para evitar a dissipação do dinheiro desviado.• Recuperação do lucro derivado do crime.

É importante saber também que a Constituição permite a apresentação de projetos de lei de iniciativa popular, mas exige que tenha a adesão mínima de 1% da população eleitoral nacional, mediante assinaturas, distribuídas por pelo menos cinco Unidades Federativas e, no mínimo, 0,3% dos eleitores em cada uma dessas unidades.

portal de combate à corrupção do MpF: www.combateacorrupcao.mpf.mp.br

FIque lIGAdO NOs BeNeFÍcIOs dO OdONtOANABB

Todo associado possui Plano Odon-tológico Integral, sem qualquer cus-to, apenas pelo fato de fazer parte da ANABB. Os benefícios dos asso-ciados podem ser estendidos pelo valor de R$ 12,12 mensais por de-pendente.

Jornal AÇÃO | Set-Out/2015 | 9 Jornal AÇÃO | Set-Out/2015 | 9

INstItutO VIVA cIdAdANIA cOMeMORA dOIs ANOs

Em 4 de setembro, o Instituto VIVA CIDADANIA comemorou dois anos de existência. Nesse período, milhares de pessoas já foram bene-ficiadas com os projetos apoiados. O trabalho do Instituto possibili-ta a realização de ações sociais em diversos municípios brasileiros nas áreas de erradicação do analfabetismo e de doenças, incentivo à educação regular e a cursos profissionalizantes, geração de renda e ressocialização de apenados e jovens em situação de risco. Além disso, o Instituto VIVA CIDADANIA investe na solidariedade, pois são os voluntários que fazem os projetos ganharem força e se tornarem realidade. O cidadão acaba se tornando parceiro das causas sociais e coloca a mão na massa para tentar suprir carências que o governo não consegue atender. Parabéns ao Instituto VIVA CIDADANIA e aos voluntários que transformam sonhos em realidade.

eRRAtA

Na publicação Produtos e Serviços, enviada para os associados com a edição nº 233 do jornal Ação, consta na página 13, no item Seguro Deces-so Automático, que a cobertura deste serviço é de R$ 3.750,00. No entanto, o valor correto dessa cobertura é de R$ 3.500,00. O valor de R$ 3.750,00 re-fere-se ao Prêmio Pontualidade. Na pá-gina 23, da mesma publicação, o e-mail correto para contato dos associados com o serviço de Orientação Jurídica da ANABB é [email protected].

10 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO

eMpReeNdedORIsMO

Se depender da vontade do brasileiro, em breve tere-mos mais pessoas donas do próprio negócio. O que re-vela isso é uma pesquisa do Instituto Data Popular. De acordo com o levantamento, 38,5 milhões de brasileiros, o que representa 28% da população, querem empreen-der. Isso significa um aumento de 22% em dois anos. Em 2013, o índice era de 23%.

A pesquisa mostra ainda que as pessoas estão se preparando para ser “patrões”. Das 78% das pesso-as com vontade de empreender e que já se preparam para abrir o próprio negócio, 38% pesquisam sobre a área em que desejam atuar, 28% guardam dinheiro para investir e 12% se aperfeiçoam, por meio de cur-sos e estudos. O levantamento foi realizado entre os dias 18 de abril e 9 maio com 2 mil pessoas, em 140 municípios de todo o Brasil.

No momento em que o país passa por ajustes na eco-nomia, algumas dúvidas podem surgir no caminho dos futuros empreendedores. Existe de fato um momento ideal para investir em algo novo? É aconselhável abrir um negócio em meio a uma crise? Para a empresária Renata Bassani, especialista em logística e proprietária de uma franquia de depilação, “não existe um momento ideal, mas existe o conhecimento do produto, do públi-co-alvo e da viabilidade econômica de seu negócio. Na crise, surgem inúmeras oportunidades, necessidades diferentes são criadas e precisamos ter o produto para atender. Acredito que, em meio a uma crise, somente as empresas realmente estruturadas sobrevivam”, avalia.

Ela complementa que “amar seu negócio é a chave do sucesso, pois é necessário muita dedicação, muita abdi-

eMpReeNdedOR eM FOcO

cação e muito trabalho. É precido respirar seu negócio, ou seja, tudo é oportunidade de negócio. Um exemplo disso é desenvolver uma parceria, um meio de divulga-ção ou algo que venha a acrescentar em seu produto. É preciso ter muita coragem, não se deixar abater pelos problemas, pois é uma luta de um leão por dia”.

Renata fala com propriedade de quem há 8 anos gera empregos e vem se destacando em seu ramo. “Tra-balhei durante 8 anos como empregada e hoje sou em-pregadora. Decidi comprar uma franquia especialista de um segmento com uma demanda muito reprimida. Hoje, estou muito feliz com minha empresa, que vem se destacando na área. Mas, para alcançar um lugar ao sol, não foi nada fácil, abdiquei de muitas coisas, traba-lhei e ainda trabalho muito”, finaliza.

O mesmo sucesso nos negócios que acompanha a empresária Renata também entrou na vida da assisten-te administrativa Sibele Andrade da Costa, de 42 anos, para não sair mais. Com muita coragem e determina-ção, a empreendedora colhe os frutos de uma ideia sur-gida em um sonho. “Há 15 meses, eu andava insatisfei-ta com minha única renda, que era o salário da empresa em que trabalho há 15 anos. Era o suficiente para viver, porém não dava para fazer economia. Então, um dia orei e pedi a Deus um direcionamento. Sonhei com uma ‘receita’ e, quando acordei, fui ao mercado comprar os ingredientes para fazer três bolos. Lembro inclusive que fiz as compras no cartão de crédito, porque não tinha dinheiro no dia. Fiz um anúncio no Facebook marcando um ponto de entrega e vendi os bolos em poucas horas. Assim que entreguei as primeiras encomendas e rece-

Diante da possibilidade de ganhar mais, crescer profissionalmente e não ter chefe, cada vez mais brasileiros estão direcionados a ter o próprio negócio. Mas, afinal, existe um momento ideal para investir em algo novo?Há alguma receita para ser um empreendedor bem-sucedido? Confira o depoimento de empreendedores que estão logrando êxito e as vantagens de ser um microempreendedor individual Por Elder Ferreira

Jornal AÇÃO | Set-Out/2015 | 11

eMpReeNdedOR eM FOcO

bi o dinheiro, investi tudo em material e produzi mais bolos e, desde então, não parei mais de vender, nas-cendo assim a Delícias da Si”, conta, entusiasmada.

Apesar de não dispor de grande logística para di-vulgação, Sibele consegue vender todos os bolos pre-parados no dia em pouco tempo, apenas com a divul-gação em grupos do Facebook. “Com o aumento da demanda, precisei arrumar duas pessoas para ajudar na produção e outras duas para fazer entregas em outros pontos. Cada uma só trabalha dois dias na se-mana, não gerando vínculo empregatício”, comenta.

Com o lucro da venda dos bolos, Sibele foi ad-quirindo equipamentos adequados para a produ-ção e, quando estava com a cozinha preparada, começou a economizar e a colher bons frutos da nova empreitada. “Posso dizer que já tenho uma boa quantia com a qual vou dar uma entrada em um imóvel nesse mês.”

Quando questionada sobre o segredo para ser uma empreendedora de sucesso, Sibele dá a receita. “O segredo é cautela em todas as áreas. É preciso ter controle financeiro, por exemplo. Ao fim de cada en-trega, já sei qual foi minha despesa semanal. Dessa forma, já reservo o dinheiro da semana trabalhada. É preciso também, em meu caso, ter constância nos dias de entrega, mesmo se não houver muitas enco-mendas, pois isso faz com que as pessoas saibam que aquele local e horário é meu ponto de entrega. É preciso ter comprometimento com a qualidade do produto, pois todo cuidado é pouco quando se trata de alimentação. E, por último, é preciso ter compro-metimento com o cliente, quando se trata de vendas em redes sociais. Avalio que qualquer reclamação, sendo ela devida ou indevida, deve ser respondida e resolvida o mais breve possível, a fim de que não afe-te a opinião de outros clientes.”

MIcROeMpReeNdedOR INdIVIduAl

O trabalhador informal que fatura até R$ 60 mil por ano ou R$ 5 mil por mês, não tem participação em outra em-presa como sócio ou titular e tem, no máximo, um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria já pode se tornar um Microempreendedor Individual (MEI).

Ao se tornar MEI, o trabalhador passa a ter um CNPJ, facilitando assim a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. O MEI também passa a ter direito aos benefícios previdenciários, como auxílio-doença, aposentadoria, entre outros.

O MEI será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL). Ele terá como despesas apenas o pagamento mensal de R$ 39,40 (INSS), acrescido de R$ 5,00 (para prestadores de serviço) ou R$ 1,00 (para comércio e indústria), por meio do Documento de Arrecadação Simplificada (DAS), uma guia de recolhimento emitida por meio do Portal do Empreendedor.Fonte: Portal do Sebrae.

12 | Set-Out/2015 | Jornal AÇÃO

OpINIÃO

www.anabb.org.br | @anabbevoce | [email protected] | facebook.com/anabbevoce

Mathias passou a conhecer muito também da vida do Duque. Em pouco tempo, ele foi reconhecido como membro da família, apesar de ele ter sua própria família.

Todos os dias, Mathias acordava em sua casa e ia para a casa do Duque. A mãe do Duque, todos os dias, preparava seu café da manhã para que ele fosse alimentado para a caminhada. Na volta, era obrigado a estudar, almoçava na residência oficial, ia para sua escola, voltava para nova caminhada com o Duque, estudava mais. Quando ganhou um presente em seu aniversário, Mathias também se sentiu membro da família e chorou muito.

O tempo passou. Mathias cresceu. Tem 1,80 m, é bonito, veste-se de forma elegante, como lhe en-sinou o pai do Duque, e estuda cada vez mais para ter uma formação que o permita ajudar outras pes-soas onde quer que elas estejam.

O Duque e o Mathias fizeram a diferença na residência oficial. Com o passar do tempo, todos foram contaminados pela harmonia e pela since-ridade daquela amizade e pelo exemplo diário de respeito, de lealdade, de humildade e de vontade que Mathias deixa por onde passa. Mas, como na vida, tudo passa. Aos poucos, cada um foi tomando seu caminho e a casa foi ficando vazia. Vazia de pessoas que saíram para conquistar o mundo, mas cheia de exemplos, cheia de marcas de carinho e de respeito que todos devem ter por todos.

Com um misto de fábula e realidade, conto essa história para marcar a última mensagem que faço como dirigente da ANABB nesta gestão. Espero es-tar deixando na Casa algum exemplo, muito cari-nho e respeito por todos os que comigo convive-ram dentro e fora da ANABB.

Até mais ver.

O Duque sempre foi muito bem protegido, cui-dado e adorado por todos da residência oficial. Du-rante o dia, em cada turno, manhã, tarde e noite, uma pessoa acompanhava o nobre em suas cami-nhadas. Como os afazeres se multiplicavam, como se multiplicam na vida das pessoas, chegou um momento em que foi necessário buscar um substi-tuto para um dos caminhantes. Foi aí que surgiu o Mathias na vida do Duque e dos demais habitantes da moradia oficial.

Mathias era baixinho, gordinho, andava bastante desleixado. Chinelos tortos, camisas surradas, shorts baixos mostrando ou a cueca ou o cofrinho. Mas o Duque se encantou com o tal Mathias. A princípio, as caminhadas com Mathias eram apenas pela manhã. Depois, passaram a ser pela manhã e pela tarde. O Duque e o Mathias ficaram muito amigos.

Os moradores da residência oficial, diante de tanta alegria e harmonia, também começaram a admirar o Sr. Mathias. Entretanto, descobriram que ele não estudava muito. Daí todos se mobiliza-ram para que ele pudesse ter ajuda para eventuais conversas do interesse do Duque. Tudo era muito difícil para Mathias, e ele dizia que sua dificuldade advinha da baixa qualidade de sua escola. Quando ele disse que estudava no colégio em que o avô do Duque havia estudado, quase levou uma surra. O velho exigiu que o Sr. Mathias, para continuar a acompanhar o Duque, passasse a estudar muito, sob a supervisão dos demais membros da residên-cia oficial. E assim foi.

Todos cobraram muito do Mathias. Mas, ao mesmo tempo em que cobravam, passaram a ad-mirar, cada vez mais, sua vontade de aprender, sua humildade para admitir o não saber e sua enorme vontade de conhecer o que os outros conheciam.

FernAndo AmArALVice-presidente de relações institucionais [email protected]

O duque e O MAtHIAs